BR112020024342A2 - coletor de colheitadeira de milho - Google Patents

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BR112020024342A2
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Franco Alex Mezzano
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Maizco S.A.I. Y C.
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Abstract

A presente invenção refere-se a um coletor de colheitadeira de milho, compreendendo: múltiplas unidades de colheita colocadas adjacentes entre si, em que cada uma das unidades de colheita tem um rasgo central, no qual a planta de milho é processada para extrair as espigas dos restolhos; múltiplos divisores de colheita, cada um deles colocado entre duas unidades de colheita adjacentes; e múltiplos dispositivos frontais, cada um deles colocado em frente de e entre duas unidades de colheita adjacentes; em que cada um dos ditos múltiplos dispositivos frontais compreende: um par de elementos de guia, em que o elemento guiado é selecionado do grupo de: corrente ou correia; duas ou mais rodas; e suporte; em que: o elemento de guia é colocado em torno das ditas duas ou mais rodas; onde uma da uma ou mais rodas aciona o giro dos elementos de guia, em que a velocidade tangencial do elemento de guia é configurada de acordo com a distância entre as plantas na colheita; e onde uma abertura, maior que o rasgo de colheita, é criada.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "COLETOR DE COLHEITADEIRA DE MILHO".
ANTECEDENTES
[0001] O coletor de colheitadeira de milho tem vários mecanismos, que levantam as plantas caídas e separam os restolhos do milho, extraem a maior parte de material diferente de grãos e levam o milho ao alimentador de grãos na máquina colheitadeira. Entre as partes componentes estão o chassi, a unidade de coleta, a correia transportadora e os divisores de colheita.
[0002] Na medida em que a colheitadeira se movimenta no campo, os divisores de colheita entram nas linhas de milho e todas as plantas são tiradas pelos rolos despojadores, cujas superfícies têm caneluras parecendo um par de rodas dentadas engrenadas. Portanto, todos os restolhos, que entram nos ditos rolos, são arrastados, separando a espiga (com diâmetro maior do que aquele dos restolhos) do resto da planta por passagem por duas chapas metálicas lisas, colocadas com suas bordas retas paralelas entre si, chamadas chapas de cobertura. Essas constroem um canal largo o suficiente para passagem de restolho por ele, mas muito estreita para passagem das espigas, e depois são extraídas.
[0003] Uma vez que a espiga seja extraída, é tirada por duas correntes coletoras que carregam as espigas, as palhas e alguns restolhos soltos para o alimentador transportador. Para que essa ação seja feita, um sincronismo de velocidades relativas entre a velocidade de avanço e a tangencial dos rolos e correntes deve ser atingido.
[0004] O propósito dos divisores de colheita é guiar ou canalizar as plantas para as correntes coletoras e os rolos despojadores (colheitas caídas, colheitas desalinhadas, etc.). Devem ser capazes de "penetrar" abaixo das plantas caídas, e liberá-las individualmente e levantá-las para os rolos. Devem ter um ângulo de penetração reduzido e uma boa altura na parte posterior.
[0005] Entretanto, as correntes coletoras transportam as espigas para o transportado, para o que têm acessórios, que, nas colheitas caídas, colaboram com os divisores para transportar as plantas na direção dos rolos. A distância entre um acessório e o seguinte deve permitir que uma espiga passe por eles longitudinalmente à corrente, de modo que possa ser conduzida com êxito na direção do transportador. O canal de entrada deve ser largo entre os divisores, de modo que as correntes possam ficar descobertas e agarrarem a planta.
[0006] Dois rolos despojadores por linha são girados concentricamente puxando a planta para baixo para que impedir que ela (ou partes dela) entre ao longo da espiga na colheitadeira. Os rolos despojadores são conhecidos por terem uma zona frontal na forma de uma espiral, que favorece a entrada ordenada da planta. São seguidos por uma zona de extração com caneluras, aletas ou pás lineares, que abaixam intensamente o restolho entre as chapas de cobertura (com separação ajustável), desse modo, possibilitando que as espigas fiquem livres dos restolhos.
[0007] A Figura 1 mostra duas correntes coletoras (26) com acessórios (19), colocados de modo a definir um rasgo (canal de processamento) (5), em que a zona de separação de espigas (13) é também mostrada.
[0008] Uma condição desses tipos de coletores de colheitadeiras em linha é que a separação entre as colheitas em linha semeadas e a separação entre as unidades de colheita devem ser coincidentes para uma colheita bem-sucedida. No entanto, é muito frequente encontrar linhas de colheita que não coincidem com os rasgos das unidades de colheita, como se pode ver na Figura 2. Isso pode acontecer por diferentes razões: quando o número de linhas no equipamento de semeadeira é diferente daquele no coletor de colheitadeira, as espigas são perdidas porque nas vezes em que o equipamento de semeadeira passa pelo terreno ele apresenta um desvio em relação ao anterior, gerando erros nas distâncias entre as linhas plantadas; também, quando a distância entre as filas plantadas não combina com a distância no coletor; ou quando o plantio é feito no promontório, onde a colheita é estendendo-se por plantas plantadas desuniformemente.
[0009] O problema se refere a plantas que apresentam um grande deslocamento ou desalinhamento, em que, quando o coletor está se deslocando pela colheita, essas plantas são geralmente desviadas pelos divisores, que vão ser forçadas a entrar na unidade de colheita, desse modo, provocando uma inclinação excessiva da planta. Quando entrando com essa inclinação, a planta pode se romper e cair no solo, ou não ser admitida pela colheitadeira, e, desse modo, uma grande parte da colheita não é colhida pela unidade, uma consequência do projeto usual do conjunto de divisores e colheitadeira (Figura 2). Isso provoca uma redução considerável no rendimento nesses casos, nos quais a colheita é feita sob condições de grande deslocamento ou desalinhamento.
[0010] A Figura 2 mostra um detalhe em vista frontal de um coletor (27), com suas unidades de colheita (25) colocadas a uma distância Dc, entre os centros de duas unidades de colheitadeira adjacentes, colhendo uma safra (4) semeada a uma distância Ds entre linhas consecutivas em um campo de colheita. Uma inclinação da planta (4), produzida por um divisor (1) usual, pode ser vista quando as distâncias Dc e Ds são diferentes.
[0011] O projeto usual dos divisores (1) da técnica anterior, mostrado nas Figuras 2 e 6a, tem um perfil de fundo mais próximo do solo (7), as suas bordas laterais (3) entram em contato com a planta (4), quando esta está desalinhada, tentando levá-la na direção do centro da unidade de colheita (5). Esse tipo de divisor (1) tenta levar o material do nível "H1", próximo do solo (7), quando a planta (4) não absorve e não admite um grande movimento, uma vez que essa não é a parte mais resistente. Ao se desviar a planta (4) dessa altura "H1", gera-se uma maior inclinação, com o risco de a planta cair e sem possiblidades de coleta dela.
[0012] Há documentos relacionados que tentam solucionar esses problemas, um documento de patente relacionado com o ponto de divisor publicado como US2015068179A1. Nela, é revelado que é um divisor contendo cortes nas suas partes laterais, é um divisor usual modificado trabalhando conjuntamente com uma unidade de colheita revelada no documento de patente AR074937A1. Neste, um par de correntes coletoras é mencionado, cada uma delas montada em cada um dos braços da estrutura da unidade (técnica conhecida), em que cada corrente coletora se abre na sua extremidade frontal para criar um maior alimentador para capturar as plantas desalinhadas.
[0013] O documento EP2862433A1 descreve um divisor de colheita com partes laterais não verticais, que se estreitam nas suas partes de fundo. Podem ser: planos, côncavos ou convexos, com a finalidade de reduzir o encurvamento na planta. No entanto, essa invenção apenas se refere a aperfeiçoamentos no divisor e não aperfeiçoa a transição de plantas desalinhadas do divisor às correntes coletoras. Na sua parte posterior, na frente das correntes, o divisor tem uma forma bulbosa; essa superfície pode produzir impacto com as plantas retardando a alimentação e reduzindo a sua eficiência. Também, essa forma acarreta uma maior complexidade de construção.
[0014] A invenção, revelada nessas apresentações, estabelece aperfeiçoamentos em relação ao que é conhecido. A colocação de um dispositivo, com elementos móveis e fixos, para orientar a safra desalinhada na parte frontal de uma unidade de colheita. Isso tem a vantagem, em comparação com a corrente coletora, de liberar a função da orientação de restolhos com o resto do procedimento, configurando ótimas velocidades de alimentação dos acessórios necessários para todos os estágios, o uso do mesmo elemento coletor para as duas funções (orientar os restolhos e transportar as espigas, como é descrito no documento AR074937A1) pode apresentar deficiências no estágio de orientação dos restolhos, porque a distância, entre os acessórios (passagem), é ligada ao tamanho ou a uma espiga de milho, em que o dito estágio seria mais vantajoso se tivesse um menor vão entre os acessórios. Também, outra vantagem é trabalhar com os elementos de guia a uma maior altura do que nas correntes coletoras, desse modo, gerando um menor encurvamento na planta.
[0015] Além disso, esse dispositivo frontal pode ser colocado em uma unidade, que funciona sem correntes coletoras ou com apenas uma corrente, acionando os elementos (correntes ou correias de guia) com motores elétricos, hidráulicos ou de outro tipo, ou colocá-los diretamente na unidade usando outro conceito em processamento de plantas.
[0016] A colocação de uma correia dentada, como o elemento de guia, tem as seguintes vantagens, em comparação com o uso de uma corrente: menos peso, menos vibração e maior eficiência mecânica (menor consumo de energia).
[0017] Por outro lado, para trabalhar conjuntamente com esse sistema, não é necessário usar um divisor em linha com cortes ou peças fundidas, simplesmente movimentar a borda de contato para cima, para colocar o dispositivo frontal para baixo, desse modo, com obtenção dos benefícios relativos ao encurvamento produzido na planta. Também, a sua geometria é de fácil de promover, sendo um divisor usual conhecido sem cortes ou peças fundidas nas suas partes laterais.
BREVE DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[0018] Para enfrentar os problemas de colheita em linhas, o objeto desta invenção é incorporar um dispositivo móvel frontal em uma unidade de colheita de milho usual, que contém elementos projetados para guiar os restolhos desalinhados e levá-los eficientemente na direção do centro de um rasgo. Esse dispositivo frontal tem dois elementos de guia (do tipo de corrente ou do tipo de correia transportadora), colocados de modo que, quando os dois dispositivos são colocados adjacentes entre si, um em cada lado do centro de um rasgo, esses elementos de guia conseguem criar uma abertura maior do que o rasgo de colheita. Desse modo, os restolhos desviados são capturados e centralizados ao serem guiados na direção do canal de processamento (Figuras 3, 5 e 9).
[0019] O dispositivo frontal, além de ser composto por correntes ou correias móveis, tem defletores, que orientam o material na direção delas e dos defletores, que orientam as plantas na direção dos rolos despojadores (Figuras 3, 4 e 5). Ambos os defletores são superfícies deslizantes favoráveis (de baixo atrito) para alimentação, desse modo, impedindo retenções, interferências e emaranhamento nas colheitas. Essas superfícies defletoras, trabalhando conjuntamente com os elementos de guia (correntes ou correias), produzem uma transição mais eficiente das plantas desalinhadas na direção da unidade.
[0020] Para trabalhar com esse sistema não é necessário usar um divisor de linhas com modificações, tais como cortes nas partes laterais ou partes laterais côncavas, etc. O divisor de colheita é apenas desacoplado (deslocado) da linha inferior da cobertura por uma determinada distância "F" (Figura 6b); e o lugar, gerado por essa elevação do divisor, protege o dispositivo frontal para as colheitas desalinhadas. Uma seção transversal frontal (Figura 4) mostra a forma do defletor frontal correspondente às correntes, o dito defletor é cônico, estreitando-se para a seção de fundo, e essa forma segue a inclinação dos restolhos desalinhados, orientando-os na direção das correntes coletoras.
[0021] Uma vista pelo topo (Figura 5) mostra como o dispositivo frontal guia os restolhos desalinhados na direção do canal de processamento. O defletor central impede que as plantas, entrando desalinhadas, tenham um impacto frontal no elemento móvel frontal, desse modo, evitando o contato direto com os acessórios, enquanto giram transversalmente ao avanço da colheitadeira. Desse modo, o sacudimento provocado pelas plantas, quando de entrada na unidade de colheita, é reduzido consideravelmente, isso se traduzindo em uma menor separação das espigas fora do coletor e, portanto, aperfeiçoando a eficiência da colheita. Em resumo, o defletor frontal guia os restolhos para liberá-los tangencialmente aos elementos de guia, e os ditos elementos os guiam para liberá-los tangencialmente às correntes coletoras, desse modo, evitando todos os tipos de solavancos, sacudimentos ou choques repentinos nas plantas, que podem se separar das espigas fora do coletor.
[0022] O defletor frontal tem também a vantagem de promover a transição entre o divisor e os elementos de guia (correntes ou correias), o que mantém a parte frontal da unidade de colheita sempre coberta, independentemente da altura na qual o divisor está regulado. Em outras palavras, o defletor é fixado na unidade, e há movimentos relativos entre as partes quando um ajuste de altura é feito entre o defletor e o divisor, funcionando com interferência.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0023] A Figura 1 mostra uma unidade de colheita usual conhecida na técnica.
[0024] A Figura 2 mostra uma vista frontal detalhada de um coletor de colheitadeira conhecido na técnica.
[0025] A Figura 3 mostra duas unidades de colheita de acordo com uma concretização desta invenção.
[0026] A Figura 4 é uma seção transversal frontal mostrando o dispositivo frontal de acordo com uma concretização desta invenção.
[0027] A Figura 5 mostra o dispositivo frontal de acordo com uma concretização desta invenção.
[0028] A Figura 6 mostra uma comparação entre os dois divisores, um conhecido na técnica e o outro de acordo com uma concretização desta invenção.
[0029] A Figura 7 mostra um dispositivo frontal detalhada de acordo com uma concretização desta invenção.
[0030] A Figura 8 mostra uma unidade de colheita de acordo com uma concretização preferida desta invenção.
[0031] A Figura 9 mostra duas unidades de colheita de acordo com uma concretização desta invenção.
[0032] A Figura 10 mostra uma configuração preferida de acordo com uma concretização desta invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0033] A Figura 3 mostra duas unidades de colheita (15) e (12) adjacentes, como uma cobertura (28) e um divisor (10) como um exemplo. Nas ditas unidades de colheita, o dispositivo frontal (24) é colocado, mostrado na vista detalhada. O dito dispositivo frontal (24), consistindo do defletor frontal (30), dos elementos de guia (14) e dos defletores traseiros (29). O elemento de guia (14) é uma correia ou uma corrente transportadora, que circula entre duas rodas, e uma das ditas rodas é uma que aciona o movimento do elemento de guia (14).
[0034] A finalidade de uma concretização desta invenção é proporcionar um coletor de colheitadeira de milho (36), que compreende múltiplas unidades de colheita (37), colocadas adjacentemente entre si a uma determinada distância "Dc" (Figura 7). As ditas unidades (15) (Figuras 3, 5 e 9) têm um rasgo (11), para processar as plantas de milho entrando no coletor (36), colhendo as espigas e separando-as dos restolhos. Além disso, múltiplos dispositivos frontais (24) são colocados em frente das, e entre as, duas unidades de colheita adjacentes entre si, desse modo, estando em um e no outro dos lados da fenda (11) da unidade de colheita (15). Essa disposição favorece, conjuntamente com o divisor de linhas (10), a entrada de plantas, que são colocadas a uma determinada distância "Ds" entre elas, e "Ds" é diferente de "Dc" (Figura 9). Cada dispositivo frontal (24) tem dois elementos de guia (do tipo de corrente ou do tipo de correia transportadora) (14), colocados de modo que, quando dois dispositivos frontais (24) são colocados adjacentes entre si, um em cada lado de um rasgo central (11), esses elementos de guia (14) conseguem criar uma abertura maior do que a fenda de colheita (11). Desse modo, os restolhos desviados são capturados e centralizados ao serem guiados na direção do canal de processamento (11).
[0035] A finalidade de uma concretização desta invenção é proporcionar um divisor de linhas (10), deslocado para acima do ponto de articulação (23), a uma determinada distância "F" (Figura 6b) já mencionada, isso permitindo que se tenha uma borda de contato com a colheita (6) desalinhada a uma maior altura "H2" de espaço do solo (8). Portanto, a planta desalinhada (9) é colocada em uma maior altura, desse modo, sendo orientada na direção da fenda (11) da sua parte mais flexível. Isso propicia maiores movimentos sem danificar a planta. Também, quanto maior a altura, menor é o ângulo de inclinação gerado, de modo que a planta (9) chega na unidade de colheita (15) com uma menor inclinação (aproximadamente vertical, Figura 7).
[0036] Após as plantas desalinhadas (17) serem guiadas pelo divisor de linhas (10), na direção da fenda (11) na unidade (Figura 9), é necessário que as correntes coletoras (12) peguem-nas, de modo que possam entrar na zona de separação de espigas (13). Para favorecer a dita alimentação, como já foi mencionado, um par de elementos de guia
(14) (correias ou correntes) é adicionado em frente da unidade (15), um em cada lado da fenda (11), criando um maior alimentador para capturar e direcionar o material liberado pelos divisores (10).
[0037] De acordo com esta invenção, esse sistema tem a vantagem de ser capaz de modificar a velocidade tangencial dos elementos de guia (14) em relação à velocidade da corrente coletora (12), consequentemente, otimizando separadamente todas as funções. De acordo com uma concretização desta invenção, o sistema compreende uma roda frontal dupla (16), acionada pela rotação da dita corrente coletora (12), a dita roda dupla (16) sendo ligada a uma roda dentada acima dela, essa roda proporcionando movimento ao dito elemento frontal (14) independente, que trabalha em um plano mais alto do que aquele da coleta (Figura 8). Portanto, a velocidade do elemento de guia (14) pode ser aumentada por aumento do diâmetro da roda dentada superior, em relação do diâmetro da roda dentada inferior, ambas as rodas girando relativamente ao diâmetro da roda dentada inferior, ambas as rodas girando nas mesmas revoluções por minuto, unindo-se mecanicamente produzindo uma roda dupla (16). Ao contrário, a velocidade do elemento de guia (14) pode ser reduzida por diminuição do diâmetro da roda superior em relação ao diâmetro da roda inferior.
[0038] A Figura 9 mostra que a distância "B" entre os acessórios (19) é limitada pelo tamanho médio de uma espiga de milho (18). Essa distância precisa ser suficiente para que uma espiga (18) penetre entre os acessórios (19) e seja transportada. Uma das vantagens do sistema desta invenção é que ele propicia aumentar o número de acessórios (20) (uma menor distância "C") dos elementos de guia (14) de restolhos (17). Aumentando-se o número de acessórios (20 nos elementos de guia (14), é gerada uma melhor alimentação, mais rápida e contínua, em consequência do aumento da frequência com a qual os acessórios (20) entram em contato com as plantas (17). A distância "C" pode ser relacionada diretamente à distância entre as chapas consecutivas em uma mesma linha de colheita (21), portanto, uma sincronização é criada entre os acessórios (20) e as plantas (17) de entrada, desse modo, evitando os retardos na entrada (11) da unidade (15).
[0039] A colocação desses elementos de guia (14) em frente da corrente coletora (12) tem a vantagem de serem independentes da dita corrente para otimizar a função de guia das plantas (17) desalinhadas, sem modificar as características de coleta do material colhido. Em outras palavras, os dois mecanismos, com diferentes funções, são separados, um guia os restolhos (17) e o outro transporta as espigas (18) (Figura 9).
[0040] De acordo com outra concretização desta invenção, é possível colocar diferentes tipos de transporte nos elementos de guia (14), que podem ser uma corrente similar à corrente coletora (12), ou um elemento de transporte flexível com ou sem acessórios (20), sem qualquer detrimento com a função de transporte de espigas (18).
[0041] Outra vantagem desta invenção é a possibilidade de se ter uma maior abertura dos elementos de guia (14), em comparação com o que se observa na técnica anterior, desse modo, capturando plantas com maior desalinhamento. Como mostra a Figura 9, o tamanho da abertura frontal "E" do ângulo estabelecido entre os elementos de guia (14) é limitado pela unidade de colheita (22) adjacente, no exemplo desta concretização o tamanho do acessório (20), usado por cima dos elementos de guia (14), pode ser menor do que aquele usado nas correntes coletoras (12) para o transporte de espigas (18), ou pode ser feita diretamente sem quaisquer acessórios (20), isso permitindo alargar a abertura frontal "E" dos elementos de guia (14), mantendo uma distância "D" reduzida entre as unidades de colheita (15) e (22).
[0042] Em uma concretização desta invenção, os elementos de guia (corrente ou correia) (14), bem como o divisor de colheitas (10), com uma maior borda, são colocados em um plano superior àquele da corrente coletora (12). Isso tem a vantagem de que o contato com a planta (9) para guiar acontece a uma maior altura, portanto, a inclinação é inferior e, como foi explicado previamente, a planta é tirada pela parte mais flexível, o que significa menos ruptura ou plantas caídas.
[0043] Outra vantagem desta invenção é do ponto de vista construtivo. Por meio da concretização desta invenção, é possível elevar a borda de contato (6) do divisor (10), sem a necessidade de projetos complexos com cortes ou peças fundidas nos pontos do divisor de colheita (1). Com o atingimento desse efeito sem necessitar de um divisor (10) com muita sofisticação construtiva, ao contrário, um divisor (1), conhecido na técnica, é usado onde o ponto de união (23) é elevado. Isso reduz os tempos de produção, os custos do uso de máquinas e os materiais. Essa elevação (23) também permite a colocação do dispositivo frontal (24) descrito previamente.
[0044] A Figura 4 é uma seção transversal frontal, que mostra o dispositivo frontal (24) isolado do resto dos componentes, mostrado apenas com os rolos despojadores (31) e o divisor (10). Essa figura também mostra a forma do defletor (30), que se estreita conicamente na direção do seu fundo, com sua forma seguindo a inclinação dos restolhos (32) desalinhados, orientando-nos na direção das correntes coletoras.
[0045] A Figura 5 mostra como o dispositivo frontal (24) guia os restolhos desalinhados na direção do canal de processamento (11). Quando o defletor frontal (30) impede que as plantas, que entram desalinhadas (33), promovam um impacto frontal no elemento móvel frontal (35), como o restolho mostrado na linha pontilhada (34) vai impactar, desse movo, evita-se o contato com os acessórios (20), enquanto giram transversalmente ao avanço (V).
[0046] A Figura 6 mostra a comparação entre dois divisores. A
Figura 6a mostra um divisor usual (1) tendo uma borda de contato (3), que guia a planta a uma altura "H1" relativa ao solo (7). A Figura 6b mostra um divisor (1) com seu ponto de união (23) deslocado a uma determinada distância "F"; esse deslocamento pode guiar a planta a uma altura "H2", que é consideravelmente maior do que "H1".
[0047] A Figura 7 mostra um detalhe de vista frontal de um coletor (36), com suas unidades de colheita (37) colocadas a uma distância Dc, colhendo em uma colheita (9) semeada a uma distância Ds entre as linhas. Quando Dc é diferente de 2 Ds, essa colheita é uma colheita desalinhada. Nesse caso, pode-se notar que a inclinação da planta (9), provocada pela colocação do divisor (10), é significativamente menor de acordo com esta invenção.
[0048] A Figura 8 mostra uma unidade de colheita (15) com os elementos de guia (14) montados nela. Nesse caso, um configuração montada preferida é mostrada de acordo com uma concretização desta invenção, com uma roda dupla (16), uma roda frontal (38) e um suporte (39), com o uso da rotação da corrente coletora (21) como o acionamento para o elemento de guia (14).
[0049] A Figura 9 mostra duas unidades de colheita (15) e (22) adjacentes, colocadas a uma distância "Dc" entre elas, trabalhando em uma colheita (17) com uma separação "Ds" entre as linhas. O desalinhamento da colheita (17) em relação ao centro da fenda (11) é representado como a distância "E", em que se pode notar que o elemento de guia (14) é aquele que impede o impacto dos restolhos (17) na área frontal da roda (16), o efeito indesejado mencionado previamente. Mostra também na corrente coletora (12) os acessórios (19) separados por uma distância "B" para o transporte das espigas (18); por outro lado, há os elementos desviadores (14), e os acessórios (20), separados por uma distância "C" para transportar os restolhos (17).
[0050] A Figura 10 mostra uma configuração preferida de como o defletor frontal (30) e o divisor de linhas (10) podem ser montados na cobertura (28). Ambos os elementos são unidos na extremidade frontal da dita cobertura (28), e o divisor (10), como já mencionado, deslocado para cima e unido ao ponto de união superior (42), em que, normalmente de acordo com a técnica conhecida, a montagem do divisor (10) é feita a partir do ponto de união inferior (41). Essa configuração permite montar o defletor (30) a partir do dispositivo frontal (24) abaixo do divisor (10).
[0051] Em uma concretização desta invenção (Figura 4), o defletor traseiro (29) é dotado com um cursos (40) de um material tratado ou endurecido (antidesgaste), esse defletor sendo um que passa as plantas do elemento de guia móveis (14) na direção dos rolos (31), entrando em contato com o restolho na sua parte mais forte. O atrito da planta nessa superfície é alto, sem o cursor endurecido (40) mencionado, podendo gerar um efeito abrasivo considerável no elemento (29), e a consequência pode ser o desgaste precoce do elemento. Esse efeito em um coletor convencional é razoavelmente não importantes, mas em um coletor, que vai trabalhar com plantas desalinhadas com uma frequência superior à tradicional, começa a ter muito mais importância.
[0052] Em uma concretização desta invenção (Figura 8), os elementos de guia (14) podem ser acionados por um atuador elétrico, acoplado à roda dentada (16). Ou o dito acionamento pode ser acoplado à roda dentada frontal (38). Desse modo, a independência da rotação dos elementos de guia (14) da corrente coletora (12) é mantida.
[0053] Embora a invenção tenha sido descrita em detalhes com relação a determinadas concretizações preferidas, há variações e modificações dentro do âmbito e do espírito de um ou mais aspectos independentes da invenção, como é descrita.

Claims (8)

REIVINDICAÇÕES
1. Coletor de colheitadeira de milho, caracterizado pelo fato de que compreende: múltiplas unidades de colheita colocadas adjacentes entre si, em que cada uma das unidades de colheita tem um rasgo central, no qual a planta de milho é processada para extrair as espigas dos restolhos; múltiplos divisores de colheita, cada um deles colocado entre duas unidades de colheita adjacentes; e múltiplos dispositivos frontais, cada um deles sendo colocado em frente de e entre duas unidades de colheita adjacentes, em que cada um dos ditos múltiplos dispositivos frontais compreende: um par de elementos de guia, em que o elemento guiado é selecionado do grupo de: corrente ou correia; duas ou mais rodas; e suporte; onde o elemento de guia é colocado em torno das ditas duas ou mais rodas; onde uma da uma ou mais rodas aciona o giro dos elementos de guia, em que a velocidade tangencial do elemento de guia é configurada de acordo com a distância entre as plantas no campo; e onde uma abertura é criada, maior que a largura do rasgo de colheita.
2. Coletor de colheitadeira de milho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as múltiplas unidades de colheita compreendem: um par de correntes coletoras em cada lado do rasgo central, que compreendem múltiplos acessórios, em que os ditos acessórios são separados entre si, a uma distância suficiente o bastante para introduzir uma espiga longitudinalmente na corrente; e duas ou mais rodas dentadas para as correntes coletoras; onde os dispositivos frontais são localizados em um plano mais alto do que as correntes coletoras; e onde a roda dentada, na extremidade frontal das correntes coletoras, é dupla e também funciona como uma roda, que aciona a rotação dos elementos de guia dos dispositivos frontais.
3. Coletor de colheitadeira de milho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a roda, que aciona o elemento de guia do defletor frontal, compreende um atuador elétrico.
4. Coletor de colheitadeira de milho, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que: os elementos de guia dos dispositivos frontais compreendem múltiplos acessórios; onde a distância entre os acessórios nas correntes coletoras é diferente da distância entre os acessórios nos elementos de guia dos dispositivos frontais.
5. Coletor de colheitadeira de milho, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que os elementos de guia, nos dispositivos frontais, compreendem uma corrente ou uma correia sem acessórios.
6. Coletor de colheitadeira de milho, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que os elementos de guia compreendem também um defletor frontal e um defletor traseiro.
7. Coletor de colheitadeira de milho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que também compreende: uma cobertura colocada entre duas unidades de colheita adjacentes, que cobre uma corrente coletora em cada unidade de colheita; e onde o divisor de linhas é montado na extremidade frontal da dita cobertura, em um ponto de união elevado a uma distância F, mais alta do que o plano da cobertura, que proporciona uma borda de contato elevada do divisor de linhas com a colheita.
8. Coletor de colheitadeira de milho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que o defletor traseiro é dotado com um cursor, feito de material tratado ou endurecido (antidesgaste).
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