BR112020021261A2 - dispositivo de proteção à prova de impactos apropriado para equipar uma garrafa e recipiente à prova de impactos - Google Patents

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BR112020021261A2
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Michel Robin
Laurent Rodrigues
Arnaud Steiner
Benoît Berny
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Virbac
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Abstract

“dispositivo de proteção à prova de impactos apropriado para equiparumagarrafae recipiente à prova de impactos”. a presente invenção refere-se a um dispositivo de proteção à prova de impactos para uma garrafa (1) de vidro que tem um corpo (11), um fundo (10) e uma porção distal que compreende, em série, a partir do corpo (11), um ombro (12), um pescoço (15) e um gargalo (16), sendo que o dito dispositivo compreende um primeiro copo (2) que encaixa no fundo (10) e um segundo copo (3) que encaixa no ombro (12), sendo que cada um dos copos (2, 3) tem uma porção de absorção de impacto que, seguindo um plano transversal (19), se projeta além de uma área de maior diâmetro da garrafa (1), caracterizado por a porção saliente de pelo menos um dentre o primeiro copo (2) e o segundo copo (3) incluir uma pluralidade de plataformas (4) de amortecimento afastadas umas das outras.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para “DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO À
PROVA DE IMPACTOS APROPRIADO PARA EQUIPAR UMA GARRAFA E RECIPIENTE À PROVA DE IMPACTOS” CAMPO DA TÉCNICA
[001] O presente pedido refere-se a um dispositivo de proteção à prova de impacto que pode ser utilizado em vasilhames do tipo garrafa, mais especificamente em garrafas de vidro.
[002] Uma aplicação preferencial envolve os produtos farmacêuticos e, de preferência, os de uso veterinário, e esses produtos estão vantajosamente sob a forma líquida.
ANTECEDENTES DA TÉCNICA
[003] Os produtos de uso veterinário, por exemplo os utilizados em criatórios de animais, são quase sempre guardados em vasilhames (frascos, flaconetes, garrafas, etc.) de vidro. Dadas as condições em que são utilizados, não é raro que os frascos escapem do controle do operador (do veterinário ou do produtor rural) e caiam inadvertidamente no solo durante a manipulação do produto ou durante os deslocamentos. Com isso, os frascos se quebram. Considerando o custo de alguns produtos, essa perda tem consequências práticas (atraso na administração do medicamento ao animal) e econômicas (substituição obrigatória do produto para tratar o animal).
[004] As proteções existentes para os produtos farmacêuticos disponíveis no mercado consistem em caixas de material plástico que circundam o frasco no qual o produto farmacêutico está contido. Essas caixas são caras e apresentam o inconveniente particular de não permitir o controle visual do nível do produto no interior do frasco, com o frasco sendo mantido oculto em grande medida pela caixa plástica. O usuário deve então remover o frasco da proteção, que assim perde a sua utilidade.
[005] O pedido internacional WO2014128179 A1 descreve um dispositivo de proteção à prova de impacto com um casco superior e um casco inferior, cada um deles incluindo um enrijecedor na forma de um volume circular que se projeta da face interna do copo, protegendo o frasco em caso de impacto.
[006] A publicação de patente US 3698586 A1 também revela um dispositivo de proteção para contentores de vidro, este dispositivo contendo dois elementos de cobertura, um a ser aplicado no fundo do contentor e o outro a ser aplicado no ombro do contentor. Por meio de um material termofixo que é retraído em torno do contentor, produz-se uma cooperação justa entre os elementos de cobertura e o contentor. Além disso, é possível ter acesso visual ao conteúdo na região do contentor situada em um nível intermediário entre os dois elementos de cobertura. No entanto, a capacidade de amortecimento do impacto conferida por essa solução técnica é bem pouco convincente, de modo que em condições práticas, em que a queda de um recipiente ocorre na esfera da manipulação humana, a probabilidade de que o contentor de vidro se quebre é bastante alta. Além disso, o uso de um material termofixo não é adequado para garrafas que contenham medicamentos termossensíveis.
[007] Um objetivo da presente técnica é aperfeiçoar as técnicas de proteção existentes. Um objetivo adicional da técnica é propor uma alternativa ergonômica, facilmente preênsil e que se encaixe bem na mão do operador.
RESUMO
[008] Um primeiro aspecto não limitante se refere a um dispositivo de proteção à prova de impacto apropriado para equipar uma garrafa, de preferência de vidro, apresentando um corpo de revolução cilíndrico terminado, em uma primeira extremidade, por um fundo e, em uma segunda extremidade oposta à primeira extremidade, por uma porção distal contendo sucessivamente a partir do corpo, acompanhando uma direção longitudinal da garrafa, um ombro, um pescoço e um gargalo, o dito dispositivo contendo um primeiro copo configurado para encaixar no fundo da garrafa e um segundo copo configurado para encaixar no ombro da garrafa, cada primeiro e segundo copo apresentando uma porção de amortecimento de impacto que se projeta, conforme um plano transversal que é perpendicular à direção longitudinal, além de uma região de diâmetro maior da garrafa.
[009] De maneira vantajosa, mas não limitante, de acordo com um aspecto separável, a porção saliente da porção de amortecimento de pelo menos um entre o primeiro e o segundo copo comporta uma pluralidade de almofadas de amortecimento afastadas entre si.
[010] Deste modo, as almofadas conferem ao copo em que estão contidas uma circunferência descontínua em torno da garrafa. As almofadas formam elementos que possuem um certo grau de liberdade de movimento uns em relação aos outros quando eles são solicitados no momento de um impacto. Essa liberdade confere uma melhor absorção da energia durante o impacto. De fato, a deformação das almofadas, de preferência elástica, é maior do que no caso de um amortecedor que percorre continuamente a circunferência da garrafa, e assim mais energia pode ser absorvida.
[011] De maneira vantajosa, mas não limitante, de acordo com um outro aspecto separável, a porção saliente da porção de amortecimento de pelo menos um entre o primeiro e o segundo copo é fabricada em elastômero, de preferência um silicone elastomérico ou um elastômero termoplástico à base de poliuretano (TPE-U ou TPU).
[012] Um outro aspecto não limitante está relacionado a um recipiente à prova de impacto contendo: uma garrafa, de preferência de vidro, apresentando um corpo de revolução cilíndrico terminado, em uma primeira extremidade, por um fundo e, em uma segunda extremidade oposta à primeira extremidade, por uma porção distal contendo sucessivamente a partir do corpo, acompanhando uma direção longitudinal da garrafa, um ombro, um pescoço e um gargalo, e um dispositivo conforme descrito anteriormente.
[013] Um outro aspecto não limitante está relacionado a um método de montagem de um dispositivo de proteção e de uma garrafa, compreendendo de preferência a instalação do primeiro copo e do segundo copo em torno da garrafa, mediante alargamento por deformação elástica do material dos copos ou mediante inserção forçada.
BREVE INTRODUÇÃO DOS DESENHOS
[014] Outras características, objetivos e vantagens serão evidenciados após a leitura da descrição detalhada abaixo e em apreciação aos desenhos em anexo, que são oferecidos como exemplos não limitantes e nos quais: - a Figura 1 é uma vista em corte de uma primeira modalidade de realização aplicada a uma garrafa; - a Figura 2 é uma representação em perspectiva do dispositivo de acordo com uma primeira modalidade de realização; - a Figura 3 é uma representação em perspectiva do dispositivo de acordo com uma segunda modalidade de realização; - as Figuras 4 a 6 apresentam três alternativas possíveis de constituição das almofadas comas formas sólidas, vazias e ocas, respectivamente.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[015] No presente pedido, quando o termo “cerca de” é empregado significa que o valor pode variar para mais ou para menos em 10%.
[016] Eventualmente podem-se incorporar as características opcionais abaixo e utilizá-las em associação ou em alternativa: - pelo menos um entre o primeiro 2 e o segundo copos 3 comporta uma base 20, 30 que tem uma porção interna de seção circular oca ao longo do plano transversal 19, a porção interna sendo apropriada para encaixar por contato com a superfície circunferencial da garrafa 1, a pluralidade de almofadas 4 de amortecimento sendo sustentada por uma porção externa da base 20, 30; pelo menos uma parte da pluralidade de almofadas 4 é distribuída regularmente sobre a base 20 ao longo do plano transversal 19; - pelo menos uma parte da pluralidade de almofadas 4 é disposta em forma de anel ao longo do plano transversal 19; - cada uma das almofadas 4 da pluralidade de almofadas 4 comporta um topo 41, e a área somada dos topos 41 é inferior a 75% da área da porção externa da base 20, 30, e de preferência inferior a 65%; - pelo menos uma almofada entre a pluralidade de almofadas 4 é sólida e produzida em um material com uma dureza Shore A compreendida entre 20 e 95, vantajosamente entre 20 e 85, e de preferência entre 50 e 85;
- pelo menos uma almofada entre a pluralidade de almofadas 4 apresenta uma cavidade interna. - a cavidade interna se abre na porção interna da base 20, 30; - pelo menos uma almofada entre a pluralidade de almofadas 4 apresentando uma cavidade interna é produzida em um material com uma dureza Shore A acima de 80, vantajosamente acima de 90, e de preferência acima de 95; essas faixas podem ser eventualmente ampliadas de maneira a incluir uma margem de tolerância de mais ou menos 10%; - a pluralidade de almofadas 4 compreende pelo menos uma almofada 4 com uma forma escolhida entre: um poliedro tal como uma pirâmide truncada, um pino de seção circular ou quadrada, um cogumelo, uma meia-esfera, uma meia-elipse, um cone ou um tronco de cone; - pelo menos um entre o primeiro 2 e o segundo copo 3 é fabricado em um material não termofixo; - a pluralidade de almofadas 4 é fabricada em elastômero; - o dispositivo de proteção consiste apenas no primeiro 2 e no segundo copos 3; - o primeiro copo 2 comporta uma porção de recobrimento do fundo 20 da garrafa 1, a dita porção contendo uma ventosa; - pelo menos um entre o primeiro 2 e o segundo copo 3 compreende uma região de ruptura preferencial, de preferência na direção longitudinal da garrafa; especialmente, em uma modalidade de realização, o primeiro copo 3 comporta uma região de fragilidade ou região de ruptura preferencial na direção longitudinal da garrafa, facilitando o desacoplamento do primeiro copo 3 e da garrafa; especialmente, em uma modalidade de realização, o segundo copo 2 comporta uma região de fragilidade ou região de ruptura preferencial na direção longitudinal da garrafa e/ou na porção de recobrimento do fundo 20 da garrafa 1, facilitando o desacoplamento do primeiro copo 2 e da garrafa; - o primeiro copo 2 e o segundo copo 3 são constituídos de um material compatível com as operações de reciclagem do material que constitui a garrafa 1; - o primeiro copo 2 e/ou o segundo copo 3 apresenta um meio de controlar visualmente o nível do produto no interior do frasco, vantajosamente sob a forma de um recesso ou de uma pluralidade de recessos no primeiro copo 2 e/ou no segundo copo 3, dispostos na direção longitudinal da garrafa; - o primeiro copo 2 e/ou o segundo copo 3 é constituído totalmente ou parcialmente de um material transparente ou translúcido, em particular para permitir o controle visual do nível do produto no interior do frasco, o primeiro copo 2 e o segundo copo 3 são constituídos de um material biodegradável ou reciclável; - o primeiro copo 2 e/ou o segundo copo 3 podem apresentar um meio para prender a garrafa a um suporte.
[017] De maneira geral, o dispositivo é projetado para uso em garrafas, em particular garrafas que são conhecidas pela facilidade com que se quebram devido à fragilidade intrínseca do material que as compõe, por exemplo vidro ou até mesmo materiais plásticos duros. Ele também pode ser usado em recipientes com conteúdo friável ou desgastável, tais como comprimidos farmacêuticos. A depositante constatou que a degradação física dos comprimidos contidos em uma caixa de pílulas poderia ser vantajosamente diminuída se a intensidade dos impactos devidos à queda do contentor fosse minimizada.
[018] De acordo com o presente pedido, entende-se por garrafa qualquer contentor apropriado para receber um produto a ser armazenado. Os termos “frasco”, “flaconete” ou outros são englobados pela expressão “garrafa”. O produto para armazenamento pode estar em forma sólida tais como os comprimidos, em especial os comprimidos farmacêuticos, ou em forma líquida. De preferência, é um produto em forma líquida. A garrafa inclui um fundo que forma a parte inferior e que geralmente é configurado para permitir que a garrafa se mantenha em posição vertical quando posicionada sobre um plano de suporte.
[019] O fundo está situado em uma primeira extremidade, extremidade inferior, de um corpo ou barril. Este último é uma porção cilíndrica oca de seção circular cuja diretriz se estende no sentido da direção longitudinal da garrafa. Em uma segunda extremidade, extremidade superior oposta à extremidade inferior, o corpo continua como uma porção distal dotada de um ombro que constitui uma região de transição entre o diâmetro do corpo e o diâmetro da parte superior da garrafa, o seu pescoço.
[020] Portanto, o ombro também apresenta uma seção circular, porém que diminui em direção à extremidade distal da garrafa. O pescoço sustenta a boca da garrafa, no nível do seu gargalo. O pescoço pode ter uma seção circular fixa.
[021] A Figura 1 fornece um exemplo meramente indicativo desse tipo de garrafa
1. Uma direção longitudinal 18 é definida. Acompanhando essa direção 18, a garrafa 1 se estende a partir do fundo 10 e inclui um corpo 11 que forma aqui a maior parte da altura da garrafa 1. O fundo 10 e o corpo 11 são ligados por um filete do fundo 10, de forma convexa. Em sua segunda extremidade, o corpo 11 encontra uma porção de transição, ainda chamada de ombro 12, em uma primeira porção de conexão 13 de forma convexa. Nesse ponto, o diâmetro da garrafa começa a diminuir. No caso ilustrado, o ombro 12 termina em uma segunda porção de conexão 14 do tipo côncava que é seguida pelo pescoço 15 da garrafa 1. A extremidade distal desta última é formada pelo gargalo 16 que sustenta a boca 17, permitindo a inserção e a expulsão do produto contido na garrafa 1. Obviamente, um dispositivo de fechamento, tipicamente uma rolha, pode equipar a garrafa 1. Deve-se observar que o gargalo 16 pode ser filetado para encaixar nessa rolha. Quando o produto contido na garrafa tiver que ser coletado com uma seringa, a boca pode ser munida de um septo ou de uma rolha de transferência, por exemplo, uma rolha de transferência do tipo Adapta cap (comercializada pela companhia Baxter), uma rolha de transferência tal como a descrita no pedido internacional WO 2016/166197, em particular uma rolha de transferência tal como a descrita no pedido internacional WO2018109215. Vantajosamente, a rolha é separada do dispositivo de proteção; de preferência ela não é envolvida pelos copos 2, 3. De preferência, o segundo copo 3 cobre uma região do recipiente que está estritamente abaixo do pescoço para não interagir com a rolha.
[022] Para evitar que uma garrafa se quebre em caso de queda, uma solução trivial consiste em cobrir toda a superfície externa da garrafa com um elemento de reforço, por exemplo, um revestimento em forma de filme ou de envelope fabricado em um polímero termorretrátil. Vantajosamente, o dispositivo de proteção não possui tais revestimentos e, ao contrário, a invenção propõe um dispositivo de proteção formada apenas por elementos separados e distantes, espaçados na direção longitudinal da garrafa. De preferência, o dispositivo contém apenas dois elementos, posteriormente chamados de primeiro copo e de segundo copo.
[023] Cada um dos copos tem uma superfície de contato com a parede externa de uma garrafa 1, de maneira que possa ser posicionado, de preferência de modo fixo, na dita garrafa 1. Entende-se por “de modo fixo” que, quando o copo está em posição adequada na garrafa 1, ele é integrado à garrafa nas condições normais de uso, à parte de um esforço específico do usuário para tentar removê-lo. De preferência, essa superfície de contato é definida por uma base do copo. Essa base tem uma porção interna cuja superfície é concebida de maneira complementar à superfície da porção de parede de garrafa à qual ela deve ser aplicada.
[024] Nas modalidades de realização ilustradas, um primeiro copo 2 é projetado para encaixar com o fundo 10 da garrafa 1. Embora não seja absolutamente necessário, é vantajoso que o copo 2 inclua uma porção 22 para a cobertura do fundo 10 da garrafa 1 e uma porção 21 para a cobertura parcial do corpo 11. Nesta configuração, este primeiro copo 2 define uma cavidade cega e que pode ser engatada pelo fundo 10 da garrafa.
[025] Quando o primeiro copo 2 não inclui a porção 22 para cobertura do fundo 10 da garrafa 1, a fixação do copo 2 é feita essencialmente pela sua porção 21 que cobre o corpo. Vantajosamente, esta porção 21 é consequentemente um cilindro de seção circular, com um diâmetro configurado para permitir o engate do primeiro copo 2 ao redor do corpo 11 da garrafa 1. O comprimento do engate, na direção longitudinal 18 da garrafa 1, poderá variar em função da altura do corpo 11, da resistência ao desacoplamento desejada ou ainda da altura da região não coberta desejada para a garrafa 1.
[026] De acordo com uma primeira possibilidade, o material do primeiro copo 2 é rígido, por exemplo, sob a forma de um polímero termoplástico, e o seu diâmetro mostra um ajuste justo em relação ao diâmetro do corpo 11 da garrafa 1.
[027] De acordo com outra possibilidade, o material do primeiro copo 2 é um elastômero tal como a borracha natural, um elastômero termoplástico (TPE) ou um silicone elastomérico. No sentido do presente pedido, entende-se por “elastômero” qualquer polímero que, quando deformado à temperatura ambiente, retorna rapidamente ao seu tamanho e à sua forma original quando o esforço causador da deformação é suprimido.
[028] Elastômeros que possuem as características convenientes para o dispositivo de acordo com o presente pedido estão disponíveis comercialmente. Exemplos genéricos são a borracha natural; elastômeros termoplásticos tais como os elastômeros termoplásticos à base de olefinas (TPE-O), os elastômeros termoplásticos à base de estireno (TPE-S), os elastômeros termoplásticos vulcanizados à base de polipropileno (TPE-V), os elastômeros termoplásticos à base de copoliésteres (TPE-E), os elastômeros termoplásticos à base de poliuretanos (TPE-U ou TPU), e os elastômeros termoplásticos à base de poliamidas (TPE-A ou TPA); e os silicones elastoméricos. De preferência, são elastômeros termoplásticos à base de poliuretanos (TPE-U ou TPU) e silicones elastoméricos. Pode-se, então, tirar proveito do coeficiente de atrito bastante alto deste tipo de material para a retenção na garrafa, ou ainda aplicar o primeiro copo mediante deformação. Nesse caso, é possível esticar elasticamente o material do primeiro copo para que seja acomodado ao redor da garrafa e depois soltar.
[029] Uma outra opção consiste em usar um elemento de montagem entre o copo 2 e a garrafa 1; este elemento pode ser uma cola ou qualquer outro meio de união.
[030] Visando reduzir o impacto ecológico, os copos são constituídos preferencialmente de materiais recicláveis ou biodegradáveis. Deste modo, uma vez que a garrafa tenha sido esvaziada do seu conteúdo, os copos podem ser destacados da garrafa e enviados a um circuito de reprocessamento específico ou reutilizados na confecção de novos produtos.
[031] O termo “biodegradável” se aplica a materiais que podem sofrer decomposição em um ambiente favorável (em termos de temperatura, umidade, luz, oxigênio, etc.) e/ou sob a ação de micro-organismos (bactérias, cogumelos, algas) sem efeitos nefasto para o meio ambiente emitindo, por exemplo, água, dióxido de carbono (CO2) e/ou metano (CH4). Os materiais biodegradáveis podem ser compostáveis, por exemplo.
[032] O termo “reciclável” se aplica a materiais que depois de utilizados nos copos podem ser coletados e reutilizados para confeccionar um produto igual ou diferente. Por exemplo, 50% dos silicones elastoméricos são atualmente reutilizados em asfaltos elásticos para a pavimentação de estradas ou pisos para equipamentos esportivos.
[033] De acordo com uma possibilidade, a base 21 do copo 2 é fabricada em um primeiro material, em particular os elencados acima, e pelo menos uma outra parte do copo 2 é fabricada em um segundo material, diferente do primeiro. Opcionalmente, o segundo material apresenta uma dureza inferior à do primeiro. O seu módulo de elasticidade, módulo de Young, pode ser menor. Assim, é possível ter partes do copo mais maleáveis ou mais moles. A utilidade disso seria regular a absorção do impacto, em particular quando o segundo material é empregado para uma porção de amortecimento descrita mais abaixo.
[034] Esta porção pode ser fabricada, por exemplo, em um elastômero, ao passo que a base do copo pode ser fabricada em um polímero não elastomérico, por exemplo termofixo.
[035] De preferência, será utilizado um material que responda aos esforços acima e que não necessite ser removido da garrafa 1 durante as etapas de reciclagem do vidro. Em especial, o material empregado pode ser compatível com o tratamento de reciclagem da garrafa; pode ser uma calcinação durante a fusão do vidro, por exemplo.
[036] Qualquer tratamento adequado para eliminar (por exemplo, transformando-
o em um material equivalente ao da reciclagem do vasilhame) o material do dispositivo durante a reciclagem do material da garrafa é considerado como compatível.
[037] Em complemento ou em alternativa, pelo menos um dos copos pode conter uma região de ruptura preferencial que permite que o copo seja removido da garrafa
1. Esta região pode ser uma região de fragilidade; pode ser uma região onde as tensões mecânicas estão concentradas em razão de uma redução da seção do copo naquele local, devido ao uso de um material menos resistente naquele local, devido a um ponto de ruptura (por um entalhe ou pré-cortes) naquele local; por exemplo, uma porção do copo pode ser mais fina ou pode ser ainda uma região de pré-corte, tais como as encontradas em latas, facilitando assim a ruptura dos copos.
[038] O primeiro copo 2 e/ou o segundo copo 3 pode incluir um elemento para fixar a garrafa a um suporte, para evitar a necessidade de segurá-lo nas mãos. A presença deste meio de fixação também reduz o risco de queda da garrafa, a garrafa sendo retida pelo dito elemento para fixação a um suporte.
[039] O elemento para fixação da garrafa pode ser instalado no copo 2, no copo 3 ou nos dois copos, conforme o uso que é feito da garrafa.
[040] Este elemento pode ser, por exemplo, uma região pré-cortada arranjada na porção 22 para cobertura do fundo 10 da garrafa 1 que pode ser separada da cobertura do fundo 10 e dotada de um orifício através do qual um gancho de fixação pode passar. Ele também pode ser um gancho ou um mosquetão, por exemplo, moldado no material que forma o copo ou de metal, vantajosamente preso ao corpo moldado do copo.
[041] O elemento de fixação pode ser centralizado na porção 22 de forma a equilibrar o recipiente quando ele é suspenso. Quando um efeito de ventosa é produzido pela porção 22 no fundo, ele serve para reforçar a retenção do copo 2 à garrafa, mesmo quando uma tração é aplicada ao meio de fixação.
[042] Esse tipo de meio de fixação é vantajoso, por exemplo, quando o produto contido na garrafa tiver que ser administrado por perfusão. Neste caso, o meio de fixação está situado no copo 2, de preferência na cobertura do fundo 10, o que permite manter a garrafa suspensa em um pedestal de perfusão.
[043] O meio de fixação também pode ser utilizado para prender a garrafa a um cordão ao redor do pescoço ou na cintura do usuário. O meio de fixação permite então que o usuário transporte o produto enquanto suas mãos se mantém livres para outras operações. O meio de fixação é particularmente vantajoso para veterinários ou criadores que necessitem administrar um produto por injeção a um grande número de animais de maneira repetitiva, por exemplo, em um estábulo, pois permite que o profissional se valha das duas mãos uma vez que a quantidade tenha sido retirada da garrafa.
[044] O dispositivo também compreende um segundo copo 3 afastado do primeiro copo 2 na direção longitudinal 18. De preferência, ele pode estar posicionado no nível do ombro 12 da garrafa 1. No caso ilustrado, o segundo copo 3 tem uma base 30 que encaixa com a parede da garrafa 1, em particular com o ombro 12. Considerando a transição de diâmetro desta porção da garrafa, o segundo copo 3 tem vantajosamente um perfil equivalente, ou seja, com uma redução progressiva do seu diâmetro interno. No caso, o mais habitual, de um ombro 12 com um perfil de conexão convexo a partir do corpo 11 e depois côncavo em direção ao pescoço 15, o segundo copo 3 pode acompanhar, por exemplo, a mesma forma que a parte convexa do ombro
12. De preferência, pelo menos um dos copos cobre a ou as porções do recipiente que exibem a maior dimensão transversal (ou seja, geralmente o maior diâmetro para um recipiente de seção circular); este pode ser em particular o caso do ombro 12.
[045] Uma porção do segundo copo 3 também é vantajosamente aplicada a uma porção da extremidade superior do corpo 11. Deste modo, assim como no caso do primeiro copo 2, o segundo copo 3 tem uma porção 31 interna cilíndrica que pode ser aplicada ao corpo 11 e, eventualmente, uma porção suplementar, que aqui pode ser aplicada no nível do ombro 12 e eventualmente no nível do pescoço 15. Neste contexto, o segundo copo 3 emoldura, portanto, o ombro, o que é vantajoso, já que esta é uma região de alargamento de seção que se beneficia dessa cobertura por ser uma região de impacto preferencial; além do mais, essa pode ser uma região em que as tensões mecânicas devido à variação da seção estariam concentradas.
[046] A descrição fornecida anteriormente a respeito dos materiais e dos modos de fixação do primeiro copo 2 se aplica ao segundo copo 3. Não é imprescindível, apenas preferível, que os materiais e os modos de fixação sejam idênticos nos dois copos 2 e 3.
[047] De preferência, as bases 20, 30 dos copos 2 e 3 cobrem continuamente as porções da superfície da garrafa às quais são aplicadas.
[048] Vantajosamente, a altura somada das porções cilíndricas 21, 31 do primeiro e do segundo copo 2 e 3 em contato com o corpo 11 da garrafa 1 representa menos da metade, de preferência menos de um terço, da altura do corpo 11. Tem-se, assim, um bom acesso visual ao conteúdo da garrafa 1 quando o corpo 11 é transparente ou ao menos translúcido.
[049] De acordo com uma variante, o acesso visual ao conteúdo da garrafa é facilitado pela presença no primeiro copo 2 e/ou no segundo copo 3 de um órgão para controlar visualmente o nível do produto no interior do frasco.
[050] Esse controle do nível do produto é especialmente vantajoso porque ele permite avaliar o número de doses restantes quando o produto é administrado, por exemplo, com uma seringa ou, no caso de uma perfusão, saber em que momento a garrafa deve ser trocada.
[051] O órgão de controle do nível do produto no interior do frasco pode ser instalado no primeiro copo 2, quando a garrafa é projetada para uso de cabeça para baixo, ou no segundo copo 3 quando a garrafa é projetada para uso de cabeça para cima ou nos dois copos.
[052] Esse meio de controle visual do nível do produto no interior do frasco pode assumir diferentes formas. Pode ser um recesso ou uma pluralidade de recessos dispostos na direção longitudinal da garrafa. Por “recesso” entende-se uma região do copo não apresentando um material que permita o acesso visual ao conteúdo da garrafa.
[053] Em alternativa, o órgão para o controle visual do nível do produto no interior do frasco pode resultar do uso de um material transparente ou suficientemente translúcido para fabricar o copo e assim proporcionar um acesso visual ao conteúdo da garrafa. O material transparente pode formar todo o copo ou apenas uma parte, de preferência sob a forma de uma linha arranjada na direção longitudinal da garrafa.
[054] O meio para o controle visual do produto também pode conter uma graduação, por exemplo uma indicação do volume restante ou do número de doses restantes.
[055] De acordo com uma variante preferencial, o primeiro e o segundo copo 2 e 3, cada um deles, apresenta uma região de fragilidade ou região de ruptura preferencial na direção longitudinal 18 da garrafa. Esta região de ruptura preferencial permite ao operador, se os materiais que constituem a garrafa e os copos não puderem ser eliminados no mesmo circuito de reprocessamento de resíduos, por exemplo se os materiais que constituem os copos são biodegradáveis ou recicláveis, permitir e/ou facilitar o desacoplamento dos copos 2 e 3 e da garrafa 1 e eliminar, como resíduo, a garrafa 1 e os copos 2 e 3, cada um nos seus respectivos circuitos de reprocessamento de resíduos. Essa é uma vantagem clara sob o aspecto de proteção do meio ambiente, o que é especialmente importante no campo farmacêutico.
[056] De acordo com outra variante ainda, o primeiro copo 2 e o segundo copo 3 são constituídos de um material compatível com as operações de reciclagem do material que constitui a garrafa 1.
[057] Na descrição a seguir, define-se por plano transversal 19 (que é perpendicular à direção longitudinal do corpo cilíndrico da garrafa) uma orientação radial ao longo da qual a seção do corpo 11 é circular. A orientação deste plano 19 está especialmente representada na Figura 3.
[058] Entende-se que, para poder proteger eficazmente a garrafa 1, o dispositivo deve geralmente entrar em contato com uma superfície sobre a qual a garrafa 1 pode se partir antes da parede externa da garrafa.
[059] Partindo do princípio de que essa superfície geralmente é o chão e/ou uma superfície substancialmente plana, é conveniente que os copos apresentem porções que se estendam, acompanhando o plano transversal, além das dimensões maiores da garrafa acompanhando esta direção, ou seja, além do diâmetro do corpo. Assim, em caso de queda, é fato que um e/ou o outro dos copos entrará em contato com a superfície na qual a garrafa poderia se partir. Neste contexto, os copos 2 e 3 compreendem uma porção de amortecimento em que pelo menos uma parte se estende, radialmente, além do corpo de modo a formar uma saliência no plano transversal da garrafa. A dimensão desta extensão não é limitante, mas, de preferência, a espessura de uma porção de amortecimento pode representar uma saliência de pelo menos 5% do diâmetro do corpo.
[060] A porção de amortecimento compreende uma pluralidade de almofadas 4.
[061] Entende-se por almofada, qualquer elemento que tenha uma forma protuberante na superfície do copo considerado 2 ou 3 sem cobrir por si só toda a circunferência do copo. A porção de amortecimento não é, portanto, um abaulamento contínuo que circunda a garrafa 1. Estas almofadas 4 formam elementos de amortecimento realizados lado a lado em pelo menos um dos copos 2, 3 projetando- se radialmente da porção do copo em contato com a garrafa 1. Entende-se por “radialmente” que as almofadas têm um componente direcionado para o exterior no plano transversal; para tanto, as almofadas podem ter um outro componente, por exemplo na direção longitudinal, de modo a apresentar uma inclinação em relação ao plano transversal; no plano transversal, as almofadas 4 também não têm obrigatoriamente uma direção direcionada conforme o raio do corpo da garrafa.
[062] Nenhuma suposição foi feita quanto às formas e às dimensões das almofadas 4. Adicionalmente, almofadas 4 com formas e/ou dimensões distintas podem coexistir em um mesmo copo.
[063] Os ditos elementos de amortecimento em forma de almofada podem assumir qualquer forma geométrica: cônica, triangular, piramidal, cilíndrica, poliédrica, elipsoidal.
[064] Vantajosamente, eles são de forma poliédrica, de preferência em forma de paralelepípedo ou cubo. Eles podem exibir uma simetria axial ao longo da sua direção de extensão para o exterior do copo.
[065] De preferência, todos os elementos de amortecimento de um copo têm a mesma forma que é, de preferência, a forma de um paralelepípedo ou cubo ou pirâmide truncada.
[066] De acordo com uma modalidade de realização, pelo menos uma parte das almofadas 4 está regularmente espaçada de modo a circundar de tempos em tempos o conjunto da circunferência da garrafa 1. Neste contexto, no plano transversal 19, o afastamento entre duas almofadas adjacentes quaisquer é constante. Em alternativa ou em complemento, as almofadas 4 podem estar regularmente espaçadas ao longo da direção longitudinal 18, em diversos estágios. De preferência, várias fileiras de almofadas (ao longo do plano transversal 19) estão dispostas e essas almofadas 4 podem formar colunas ao longo da direção longitudinal 18. Uma distribuição em quincôncio também é viável, com as almofadas 4 de duas fileiras sobrepostas sendo então deslocadas lateralmente. O número adequado de almofadas 4 depende particularmente da forma e da altura das almofadas, bem como da sua posição relativa e da sua distribuição na superfície do copo. Esse número também depende do peso e das dimensões da garrafa, em particular da altura da garrafa. Vantajosamente, as almofadas 4 são distribuídas em uma ou mais fileiras, de maneira mais específica em 1 a 10 fileiras, por exemplo, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10. O número adequado de fileiras das almofadas, a dimensão das almofadas e a disposição das almofadas podem ser determinadas para cada garrafa através de testes, tais como os descritos nos exemplos.
[067] O exemplo da Figura 2 ilustra estas possibilidades. Em particular, o primeiro copo 2 inclui almofadas 4 organizadas em duas fileiras. As almofadas 4 das fileiras são rigorosamente sobrepostas, de maneira que permanecem alinhadas ao longo da direção longitudinal 18. O segundo copo 3 possui três fileiras de almofadas 4. Além disso, essas fileiras não têm o mesmo espaçamento entre as almofadas 4 e, portanto, as últimas não estão alinhadas ao longo da direção longitudinal 18. Deve-se observar que a densidade das almofadas 4 é maior na fileira intermediária que é projetada para ser aplicada à porção convexa do ombro 12.
[068] A Figura 3 mostra uma constituição alternativa dos copos 2 e 3. A base 20 e 30 dos copos 2 e 3 tem a mesma forma do caso da Figura 2. Esta parte constitui nos dois casos o envelope cuja porção interna é aplicada à parede externa da garrafa. Em contrapartida, as almofadas 4 apresentam formas distintas. De uma maneira geral, as almofadas 4 têm uma extremidade proximal 40 no nível da sua conexão com a base do copo considerado, um tronco 42 que se projeta da extremidade proximal 40 na direção de um topo 41. De preferência, o topo das almofadas é pontiagudo, ou plano (ou de perfil retilíneo em pelo menos uma direção do espaço) ou ainda de forma convexa. Portanto, ele não forma uma cratera apical.
[069] No caso da Figura 2, as almofadas 4 são formas elipsoidais, em particular meias-elipses, por exemplo, sólidas. A sua extremidade proximal 40 forma portanto uma elipse na junção com a base do copo, e o topo 41 é a extremidade distal de um perfil convexo. No caso ilustrado, o maior eixo de forma elíptica é direcionado no plano transversal 19, mas ele também poderia estar direcionado em sentido longitudinal 18 ou obedecendo a outras orientações. Outras formas abauladas também são possíveis.
[070] No caso da Figura 4, duas fileiras de almofadas 4 alinhadas ao longo da direção longitudinal 18 são formadas em cada um dos copos 2 e 3. Neste exemplo, as almofadas 4 são pirâmides truncadas: a sua extremidade proximal 40 forma um contorno fechado retangular ou quadrado na junção com a base do copo, o tronco 42 é formado por quatro lados organizados como as fases de uma pirâmide, e o topo 41 corresponde a um plano de corte desta pirâmide geométrica. Este exemplo pode ser generalizado para outras formas de tronco 42 formadas com base em um poliedro. A Figura 4 mostra adicionalmente que as almofadas 4 podem ser contíguas na base, como no caso do segundo copo 3 desta Figura. Por outro lado, as almofadas 4 do primeiro copo 2 têm extremidades proximais 40 distantes para afastar completamente as almofadas 4, não apenas no nível dos troncos 42 e topos 41, como também no nível dos seus fundos.
[071] É vantajoso que as almofadas sejam arranjadas de maneira equidistante para distribuir a superfície de contato com o chão e, portanto, distribuir os efeitos mecânicos do impacto em uma pluralidade de almofadas.
[072] Uma garrafa pode ser equipada, por exemplo, com um corpo que tem um diâmetro compreendido entre 64,8 e 67,2 mm. Neste contexto, pelo menos duas fileiras, até mesmo pelo menos três fileiras, de almofadas podem ser formadas por copo. Cada fileira de almofadas conta com uma portadora anular que se estende preferencialmente ao longo do plano transversal. Uma fileira pode compreender pelo menos cinco almofadas e possivelmente pelo menos dez almofadas.
[073] A saliência que representa uma almofada tem vantajosamente pelo menos 5 mm, de preferência pelo menos 7 mm; ela pode ser menor que 10 mm.
[074] As almofadas 4 ou algumas delas podem ser vazias, ocas ou sólidas: - por vazia, entende-se que a almofada 4 de amortecimento tem uma cavidade interna que forma um bolsão circundado pelo material que constitui a almofada 4, por exemplo, um elastômero, e confinando o ar. Esse bolsão, no entanto, não é sistematicamente hermético ao ar, na medida em que o material pode ser poroso ou pelo menos uma das paredes do bolsão pode apresentar respiros. No entanto, de uma maneira geral, o bolsão estabelece um volume fechado, cercado por uma parede globalmente contínua. Desta maneira é definida uma célula ou um alvéolo cheio de ar, e a compressão do ar participa do amortecimento. A Figura 5 fornece um exemplo de configuração de almofadas 4 com uma cavidade interna 43 fechada formando um bolsão de ar, de preferência hermético, a cavidade interna 43 e a parede externa da garrafa sendo separadas pela base 20 do copo (aqui se trata não limitantemente do primeiro copo 2). - por oca, entende-se que a almofada 4 de amortecimento não é delimitada por um fundo em contato com a garrafa 1. A cavidade interna da almofada 4 abre-se na parede externa da garrafa 1; nesta configuração, o contato entre a base 20, 30 do copo 2, 3 e a parede externa da garrafa 1 é descontínuo já que é interrompido perpendicularmente às bocas das cavidades internas das almofadas 4; por consequência, a flexibilidade das almofadas 4 pode ser acentuada. A Figura 6 mostra essa solução oca, com a cavidade interna 43 das almofadas 4 se abrindo na parede externa da garrafa 1. - por sólida, entende-se que a almofada 4 de amortecimento forma um elemento maciço, repleto de material. A Figura 4 mostra uma configuração em que as almofadas 4 estão completamente repletas de material. As almofadas 4 estão então na continuidade física do material da base 20,30 do copo considerado, aqui o primeiro copo 2. A extremidade proximal 40 das almofadas 4 é ainda representada como o ponto de junção com a base 20.
[075] Quando o elemento de amortecimento é sólido, de preferência utiliza-se um elastômero, por exemplo, termoplástico, com uma dureza Shore menor do que para um amortecedor vazio ou oco. Um elastômero com uma dureza Shore A na faixa de 20 a 95 pode ser conveniente. Vantajosamente, a dureza Shore A varia de 20 a 85, de preferência de 50 a 85, de maneira ainda mais preferencial de 75 a 85, por exemplo, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, ou 85. Neste caso, a energia decorrente do impacto é absorvida pela deformação do material. De acordo com uma variante preferencial, é utilizado um silicone elastomérico com uma dureza Shore A na faixa vantajosamente de 50 a 85, de maneira preferencial de 75 a 85, por exemplo, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, ou 85, em particular com uma dureza Shore A de cerca de 80. De acordo com outra variante preferencial, é utilizado um elastômero termoplástico à base de poliuretano (TPE-U ou TPU) com uma dureza Shore A vantajosamente de 50 a 85, de maneira preferencial de 75 a 85, por exemplo, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, ou 85, em particular com uma dureza Shore A de cerca de 85.
[076] Quando o elemento de amortecimento é vazio ou oco, pode-se usar um elastômero, por exemplo, termoplástico, com uma dureza Shore A de pelo menos 80, vantajosamente de pelo menos 85, de modo mais vantajoso de pelo menos 90, e de preferência de pelo menos 95 ou igual a 95.
[077] No presente pedido, a dureza Shore A do elastômero é determinada nos termos da norma ATSM-2240 (Standard Test Method for Rubber Property — Durometer Hardness).
[078] Observa-se que é possível equipar as almofadas 4 com a porção 22 de recobrimento do fundo 10 da garrafa 1, mesmo se esta representação não estiver presente. De uma maneira geral, as almofadas 4 podem ser implantadas em qualquer ponto útil de um e/ou de outro dos copos 2 e 3. De acordo com outra possibilidade, a porção 22 é equipada com uma ventosa disposta na parede externa da porção 22 de maneira a favorecer a aderência por efeito de vácuo em uma superfície.
[079] O dispositivo de proteção de garrafas pode ser executado de maneira proveitosa e utilizado para evitar a queda da garrafa propiciando uma melhor preensão da garrafa pelos consumidores/operadores, para proteger a garrafa contra uma eventual quebra em caso de queda, bem como para proteger o conteúdo da garrafa de uma degradação consecutiva ao impacto resultante de uma queda da garrafa. O dispositivo é particularmente adaptado para proteger as garrafas e o seu conteúdo na área farmacêutica ou cosmética, bem como para proteger garrafas nas áreas agroalimentar ou de consumo corrente (óleos, vinagres, vinhos, produtos perigosos, etc.).
[080] Os copos podem ser formados por injeção, de preferência por injeção com um único material, por sobremoldagem, por bi-injeção, por impressão 3D, por termoformagem, por termocompressão, ou ainda moldagem por injeção.
[081] A impressão 3D pode ser vantajosamente empregada para a fabricação de copos com almofadas de amortecimento vazias e/ou com uma janela de leitura na forma de um recesso ou de uma pluralidade de recessos dispostos, por exemplo, na direção longitudinal da garrafa. Além disso, a impressão 3D pode também ser utilizada para a fabricação de copos constituídos de um material transparente ou translúcido (usando materiais da tecnologia da impressão 3D com propriedades adaptadas para formar uma superfície transparente).
[082] A termocompressão e a moldagem por injeção são vantajosamente empregadas para a fabricação de copos com almofadas sólidas ou ocas. Quando o material utilizado é um silicone elastomérico, os copos são de preferência fabricados por termocompressão, por exemplo em uma prensa de vulcanização.
[083] Em outra variante, a presente técnica refere-se a um dispositivo de proteção à prova de impacto apropriado para equipar uma garrafa 1, apresentando um corpo 11 de revolução cilíndrico terminado, em uma primeira extremidade, por um fundo 10 e, em uma segunda extremidade oposta à primeira extremidade, por uma porção distal contendo sucessivamente a partir do corpo 11, acompanhando uma direção longitudinal da garrafa 1, um ombro 12, um pescoço 15 e um gargalo 16, o dito dispositivo contendo um primeiro copo 2 configurado para encaixar de modo fixo com o fundo 10 da garrafa 1 e um segundo copo 3 configurado para encaixar de modo fixo com o ombro 12 da garrafa 1, cada primeiro e segundo copo 2, 3 apresentando uma porção de amortecimento contra impacto apropriada para se projetar, ao longo de um plano transversal 19 que é perpendicular à direção longitudinal 18, além de uma região de diâmetro maior da garrafa 1, caracterizado pelo fato de que a porção saliente da porção de amortecimento de pelo menos um entre o primeiro 2 e o segundo copo 3 é fabricada em um elastômero, de preferência um silicone elastomérico ou um elastômero termoplástico à base de poliuretano (TPE-U ou TPU). Este aspecto constitui um aspecto separável do presente pedido, podendo ser executado separadamente das modalidades de realização antes contempladas, em especial em referência aos casos ilustrados.
[084] O pedido internacional WO2014128179 A1 anteriormente citado descreve um dispositivo de proteção à prova de impacto com um casco superior e um casco inferior, cada um deles incluindo um enrijecedor sob a forma de um volume circular que se projeta da face interna do copo e protege o frasco em caso de impacto. O dito enrijecedor também pode ser orientado em sentido longitudinal ao frasco. Os copos têm formas que definem junto com a parede do frasco volumes anulares cheios de ar que participam da absorção do impacto. Os copos são constituídos de uma resina injetável. O polímero empregado para a fabricação dos copos descrito naquele pedido é o polietileno de baixa densidade. A dureza desse material em geral é medida na escala Shore D e é da ordem de 60.
[085] Os inventores do presente pedido demonstraram que um dispositivo de acordo com essa variante permite, de mesma configuração geométrica, mas constituído de um elastômero, melhorar significativamente a resistência de uma garrafa em caso de queda. O dispositivo também dispensa uma luva termorretrátil, resultando assim em economia de material e evitando expor o produto contido na garrafa ao calor.
[086] De acordo com esta variante, a porção de amortecimento pode vantajosamente ser uma pluralidade de almofadas tais como descritas acima ou um volume anular sólido, vazio ou oco. De preferência, o volume anular é vazio. De preferência, o volume anular se estende por toda a circunferência da garrafa e forma vantajosamente uma protuberância de espessura constante, sob a forma de um toro por exemplo, ou outra forma de abaulamento.
[087] As características relativas às formas dos copos, às almofadas, aos materiais bem como todas as características vantajosas são igualmente válidas para esta variante, desde que não sejam tecnicamente incompatíveis.
[088] Deste modo, de maneira vantajosa, quando o elemento de amortecimento é vazio ou oco, pode-se usar um elastômero com uma dureza Shore A de pelo menos 80, vantajosamente de pelo menos 85, mais vantajosamente de pelo menos 90, e de preferência igual a ou pelo menos 95. Quando o elemento de amortecimento é sólido, utiliza-se vantajosamente um elastômero com uma dureza Shore A na faixa de 20 a
95. Mais vantajosamente, a dureza Shore A varia de 20 a 85, vantajosamente de 50 a 85, de maneira preferencial de 75 a 85, por exemplo, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, ou 85. De acordo com uma variante preferencial, é utilizado um silicone elastomérico com uma dureza Shore A vantajosamente na faixa de 50 a 85, de maneira preferencial de 75 a 85, por exemplo, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, ou 85, em particular com uma dureza Shore A de cerca de 80. De acordo com outra variante preferencial, é utilizado um elastômero termoplástico à base de poliuretano
(TPE-U ou TPU) com uma dureza Shore A na faixa vantajosamente de 50 a 85, de maneira preferencial de 75 a 85, por exemplo, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, ou 85, em particular com uma dureza Shore A de cerca de 85. Neste caso, a energia devida ao impacto é absorvida pela deformação do material.
[089] Um protocolo empregado para testar a eficácia dos diferentes dispositivos de proteção é descrito abaixo:
[090] Um frasco de 250 ml cheio de água é equipado com o dispositivo constituído de um elastômero termoplástico à base de poliuretano (TPE-U ou TPU) (Dureza Shore 85A). O copo inferior envolve cerca de 30% da parte inferior do frasco (inclusive o fundo) e o copo superior também envolve cerca de 30% da superfície externa do frasco. A espessura global da parte saliente e da base é de 7 mm e o frasco tem um diâmetro de 66 mm.
[091] O frasco é largado sobre um bloco de concreto a fim de simular um piso de concreto, que pode ser considerado um caso extremo, de diferentes alturas (80 cm ou 120 cm) e numa situação em que o frasco está deitado.
[092] Quando o frasco resiste; ele é largado uma segunda vez. Se o frasco resistir novamente, ele é largado nas mesmas condições uma terceira vez.
[093] Cada dispositivo de proteção à prova de impacto é testado dez vezes.
[094] Os resultados são expressos em número percentual de frascos intactos da seguinte maneira: - 1º lançamento: 8 entre 10 frascos resistem = 80% - 2º lançamento: 4 dentre os 10 frascos iniciais resistem = 40% - 3º lançamento: 2 dentre os 10 frascos iniciais resistem = 20%
[095] Os resultados foram os seguintes:
Configuraçã Frasco com Configuraçã o Frasco com dois copos o corresponde dois copos de corresponde nte à Figura de polietileno elastômero nte à Figura 3, as de baixa do tipo 3, as almofadas densidade poliuretano almofadas sendo Ensaio Frasco nu (dureza termoplástic sendo vazias sólidas, com Shore D 60), o (dureza com dois dois copos cada um Shore A 85), copos de de deles com cada um poliuretano poliuretano um volume com um termoplástic termoplástic anular vazio volume o (dureza o (dureza anular vazio Shore A 95) Shore A 85) Frasco deitado (altura de queda 80 cm) Queda 0% 60% 80% 100% 100% 1/3 Queda 0% 40% 40% 100% 100% 2/3 Queda 0% 20% 40% 100% 90% 3/3
[096] Quando os amortecedores são de forma equivalente (volume de amortecimento vazio), a resistência ao impacto é acentuada muito claramente com um dispositivo constituído de um material elastômero (dureza Shore A 85) em lugar de um polietileno de baixa densidade.
[097] Deve-se observar que em um material equivalente, a presença de almofadas formando uma superfície de amortecimento descontínua melhora muito nitidamente a resistência ao impacto em relação a uma superfície de amortecimento contínua.
[098] Foi constatado que a preensão de uma garrafa equipada com o dispositivo é especialmente satisfatória (melhor que a de uma garrafa desprovida do dispositivo e melhor que a de uma garrafa equipada e de dois copos, cada um incluindo um abaulamento anular vazio). As almofadas distribuídas nos copos participam ativamente da ergonomia melhorada, e a visibilidade do nível de água contido na garrafa é excelente.
[099] Seguindo o mesmo protocolo acima, realizam-se testes com os seguintes copos: a) Configuração correspondente à Figura 3, as almofadas sendo sólidas, com dois copos de elastômero termoplástico à base de poliuretano (dureza Shore A 85) obtidos por impressão 3D: Posição do frasco Deitado (80 cm) Deitado (120 cm) Em pé (120 cm) (altura da queda) Queda 1 90% 90% 60% Queda 2 90% 90% 60% Queda 3 90% 90% 60% b) Configuração correspondente à Figura 3, as almofadas sendo sólidas, com dois copos de elastômero termoplástico à base de SEBS (poliestireno-b- poli(etileno-butileno)-b-poliestireno) com uma dureza Shore A de 60, obtidos por injeção:
Posição do frasco Deitado (80 cm) Deitado (120 cm) Em pé (120 cm) (altura de queda) Queda 1 100% 80% 10% Queda 2 100% 60% 0% Queda 3 100% 40% 0% c) Configuração correspondente à Figura 3, as almofadas sendo sólidas, com dois copos de silicone elastomérico (dureza Shore 80A, Cenusil® R comercializado pela companhia Wacker Chemie), obtidos por termocompressão: Posição do frasco Deitado (80 cm) Deitado (120 cm) Em pé (120 cm) (altura da queda) Queda 1 90% 90% 90% Queda 2 90% 90% 90% Queda 3 90% 90% 40%
REFERÊNCIAS
[0100] 1. Garrafa
[0101] 10. Fundo
[0102] 11. Corpo
[0103] 12. Ombro
[0104] 13. Primeira conexão
[0105] 14. Segunda conexão
[0106] 15. Pescoço
[0107] 16. Gargalo
[0108] 17. Boca
[0109] 18. Direção longitudinal
[0110] 19. Plano transversal
[0111] 2. Primeiro copo
[0112] 20. Base
[0113] 21. Porção cilíndrica
[0114] 22. Porção de recobrimento do fundo
[0115] 3. Segundo copo
[0116] 30. Base
[0117] 31. Porção cilíndrica
[0118] 32. Porção de recobrimento do ombro
[0119] 4. Almofadas
[0120] 40. Extremidade proximal
[0121] 41. Topo
[0122] 42. Tronco
[0123] 43. Cavidade interna

Claims (17)

REIVINDICAÇÕES
1. Dispositivo de proteção à prova de impacto apropriado para equipar uma garrafa (1), apresentando um corpo (11) de revolução cilíndrico terminado, em uma primeira extremidade, por um fundo (10) e, em uma segunda extremidade oposta à primeira extremidade, por uma porção distal que contém sucessivamente a partir do corpo (11), acompanhando uma direção longitudinal da garrafa (1), um ombro (12), um pescoço (15) e um gargalo (16), o dito dispositivo contendo um primeiro copo (2) configurado para encaixar no fundo (10) da garrafa (1) e um segundo copo (3) configurado para encaixar no ombro (12) da garrafa (1), cada primeiro e segundo copo (2, 3) apresentando uma porção de amortecimento de impacto apropriada para se projetar, de acordo com um plano transversal (19) que é perpendicular à direção longitudinal (18), além de uma região de maior diâmetro da garrafa (1), caracterizado por a porção saliente da porção de amortecimento de pelo menos um dentre o primeiro (2) e o segundo copo (3) comportar uma pluralidade de plataformas (4) de amortecimento afastadas umas das outras, a pluralidade de plataformas (4) sendo distribuída regularmente ao longo do plano transversal (19), em que a pluralidade de plataformas (4) é fabricada em elastômero.
2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o primeiro (2) e o segundo copo (3) comportarem uma pluralidade de plataformas (4) e pelo menos uma parte da pluralidade de plataformas (4) estar disposta como um anel ao longo do plano transversal (19).
3. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado por pelo menos um dentre o primeiro (2) e o segundo copos (3) comportar uma base (20, 30) que tem uma porção interna de seção circular oca ao longo do plano transversal (19), a porção interna sendo apropriada para encaixar por contato na superfície circunferencial da garrafa (1), a pluralidade de plataformas (4) de amortecimento sendo portada por uma porção externa da base (20, 30).
4. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por cada uma das plataformas (4) da pluralidade de plataformas (4) comportar um topo (41), a área somada dos topos (41) sendo inferior a 75% daquela da porção externa da base (20, 30), e de preferência inferior a 65%.
5. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por o elastômero ser escolhido entre a borracha natural, os elastômeros termoplásticos (TPE) e os silicones elastoméricos.
6. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por pelo menos uma plataforma entre a pluralidade de plataformas (4) ser sólida e produzida em um material com uma dureza Shore A compreendida entre 20 e 95, vantajosamente entre 20 e 85, e de preferência entre 50 e 85.
7. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por o material ser um silicone elastomérico com uma dureza Shore A variando de cerca de 75 a cerca de 85, de preferência de cerca de 80, ou um poliuretano elastomérico (TPE-U ou TPU) com uma dureza Shore A variando de cerca de 75 a cerca de 85, de preferência de cerca de 85.
8. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por pelo menos uma plataforma entre a pluralidade de plataformas (4) apresentar uma cavidade interna (43).
9. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por a cavidade interna (43) se abrir no nível da porção interna da base (20, 30).
10. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 ou 9, caracterizado por pelo menos uma plataforma entre a pluralidade de plataformas (4) apresentando uma cavidade interna (43) ser produzida em um material com uma dureza Shore A acima de 80, vantajosamente acima de 90, e de preferência acima de
95.
11. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado por a pluralidade de plataformas (4) compreender pelo menos uma plataforma (4) com uma forma escolhida entre: um poliedro tal como uma pirâmide truncada, um pino de seção circular ou quadrada, um cogumelo, uma meia-esfera, um cone ou um tronco de cone, uma meia-elipse.
12. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado por pelo menos um dentre o primeiro (2) e o segundo copo (3) ser fabricado em um material não termofixo.
13. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado por pelo menos um dentre o primeiro (2) e o segundo copo (3) compreender uma região de ruptura preferencial, de preferência na direção longitudinal da garrafa.
14. Recipiente à prova de impactos caracterizado por compreender: - uma garrafa (1), de preferência de vidro, apresentando um corpo (11) de revolução cilíndrico terminado, em uma primeira extremidade, por um fundo (10) e, em uma segunda extremidade oposta à primeira extremidade, por uma porção distal que contém sucessivamente a partir do corpo (11), acompanhando uma direção longitudinal (18) da garrafa (1), um ombro (12), um pescoço (15) e um gargalo 16), e - um dispositivo em conformidade com qualquer uma das reivindicações 1 a 14.
15. Recipiente, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por a garrafa (1) conter um produto farmacêutico, de preferência de uso veterinário.
16. Recipiente, de acordo com as reivindicações 14 ou 15, caracterizado por o primeiro copo (2) e o segundo copo (3) estarem separados e afastados ao longo da direção longitudinal (18).
17. Recipiente, de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 16, caracterizado por o segundo copo (3) envolver o ombro (12).
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