BR112020020922A2 - esteira porta-cabos com detecção de desgaste - Google Patents

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Abstract

A invenção se refere a uma esteira porta-cabos (1) com pelo menos uma unidade de detecção (10, 20, 30, 40, 50, 120) para detectar desgaste em pelo menos um elo de esteira. A unidade de detecção (10, 20, 30, 40, 50, 120) de acordo com a invenção compreende um primeiro componente elétrico (11, 41, 51, 121) em um primeiro elo de esteira e um segundo componente elétrico(12, 42, 52, 122) previsto em um segundo elo de esteira conectado de forma articulada ao primeiro elo de esteira , em que os componentes interagem sem contato, em particular indutivamente, magneticamente ou capacitivamente, a fim de detectar uma mudança no acoplamento em caso de ocorrência relacionada ao desgaste de folga radial e / ou axial na conexão articulada entre os elos de esteira.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "ESTEI- RA PORTA-CABOS COM DETECÇÃO DE DESGASTE".
[001] A invenção se refere, em geral, a uma solução para detec- ção de desgaste em uma esteira porta-cabos, por exemplo, a fim de evitar uma falha da esteira porta-cabos e, portanto, da máquina ou ins- talação motorizada.
[002] Uma esteira porta-cabos de acordo com o gênero, é usada para guiar dinamicamente linhas, tais como um cabos, tubos flexíveis ou similares, de maneira protetora, entre a primeira e a segunda ex- tremidades de conexão, em que pelo menos uma extremidade de co- nexão é variável em posição, como por exemplo, deslocável horizon- talmente. A esteira porta-cabos consiste em uma série de elos de es- teira projetados de forma correspondente, em que cada elo de esteira apresenta pelo menos uma placa de ligação de esteira, geralmente duas placas de ligação laterais opostas. As placas de ligação de estei- ra de elos de esteira adjacentes são, cada uma delas, conectadas de forma articulada entre si na direção longitudinal por uma conexão arti- culada, que geralmente tem um eixo de articulação nominal. Em parti- cular, a conexão articulada pode ser formada por, respectivamente, um perno de articulação em uma área de extremidade de uma placa de ligação de esteira e um habitáculo de articulação correspondente em uma área de extremidade sobreposta de uma placa de ligação de esteira adjacente. Este tipo de conexão articulada tem um eixo de arti- culação de acordo com as especificações ou nominal sobre o qual os elos da esteira devem ser idealmente angulados ou articulados em re- lação um ao outro para formar uma curva de desvio.
[003] A invenção se refere, em particular, a tal esteira porta- cabos que é adicionalmente equipada com detecção de desgaste ele- trotécnico.
[004] Diferentes abordagens foram propostas no documento EP 1
521 015 A2, confira por exemplo figura. 2 ou figura 8, a fim de detectar eletronicamente o desgaste crítico nos lados estreitos das placas de ligação de esteira.
[005] Um desenvolvimento adicional foi proposto no documento WO 2017/129805 A1. Com isso, abrasão relacionada ao desgaste, por exemplo nos lados estreitos, pode ser detectada sem necessidade de cabos, usando módulos de rádio, que por exemplo podem ser conec- tados aos elos de esteira como sensores modulares de abrasão, como equipamento original ou como uma readaptação retroativa de uma es- teira porta-cabos.
[006] Os dois ensinamentos acima são baseados na detecção de desgaste que ocorre com uma longa vida útil devido ao atrito deslizan- te nos lados externos dos elos de esteira. No entanto, esta abordagem não é igualmente adequada para todas as esteiras porta-cabos.
[007] Em particular, as esteiras porta-cabos para longos cursos, que são equipadas com rolos para rolamento da parte superior na par- te inferior, ou seja, as chamadas esteiras de roletes normalmente apresentam pouco ou nenhum desgaste nos lados estreitos.
[008] Um objetivo da presente invenção é, portanto, propor uma solução alternativa para a detecção de desgaste, que é particularmen- te também opcionalmente adequada para esteiras porta-cabos com roletes orientáveis.
[009] Este objetivo é alcançado por uma esteira porta-cabos de acordo com a reivindicação 1 e, independentemente disso, por uma placa de ligação de esteira de acordo com a reivindicação 18, uma tra- vessa de acordo com a reivindicação 19 ou por uma peça interna de acordo com a reivindicação 20.
[0010] É proposto primeiramente equipar uma esteira porta-cabos genérica com pelo menos uma unidade de detecção para detectar o desgaste em pelo menos um elo de esteira.
[0011] De acordo com um aspecto, a invenção prevê que apelo menos uma unidade de detecção compreenda um primeiro componen- te elétrico que é fixado a um segundo elo de esteira conectado de for- ma articulada ao primeiro elo de esteira. De acordo com a invenção, os componentes interagem sem contato, em particular por meio de acoplamento de campo adequado, por exemplo, indutivo, magnético e / ou capacitivo. Os componentes elétricos podem, em particular, ser acoplados por acoplamento indutivo ou capacitivo, preferivelmente de uma maneira de transmissão de sinal. O acoplamento também pode ser feito principalmente magneticamente. Desta forma, uma mudança no acoplamento no caso de ocorrência relacionada ao desgaste de folga radial e / ou axial na conexão articulada entre o primeiro e o se- gundo elo de esteira, poderá ser detectada, em particular detectada por medição ou outro processamento de sinal.
[0012] Os componentes acoplados têm um alinhamento nominal- mente predeterminado um ao outro, em particular no que diz respeito ao seu acoplamento de campo. Com um alinhamento predeterminado em relação à conexão articulada, por exemplo, ser fixado ao eixo de articulação nominal no respectivo elo de esteira.
[0013] Uma ideia central da invenção baseia-se em detectar o desgaste nas conexões articuladas entre elos de esteira ou placas de ligação de esteira - e não como no estado da técnica, por exemplo o desgaste nos lados estreitos dos elos de esteira.
[0014] Na forma de concretização mais simples, apenas um par de elos de esteira conectados de forma articulada uns aos outros é equi- pado com uma unidade de detecção que compreende dois componen- tes elétricos acoplados sem contato. Componentes de circuito clássi- cos, em particular bobinas ou eletrodos de capacitor, aos quais um si- nal é aplicado, ou componentes puramente passivos fora de um circui- to, por exemplo, peças magneticamente ativas, como ímãs permanen-
tes ou similares, são considerados como componentes elétricos.
[0015] No caso presente, um componente elétrico pode ser qual- quer componente com efeito eletrotécnico, em particular no que diz respeito a um efeito no campo elétrico e / ou no campo magnético (es- tático ou dinâmico).
[0016] Para este fim, podem ser usados componentes para um acoplamento de campo principalmente indutivo ou magnético ou tam- bém um acoplamento de campo principalmente capacitivo. Um dos dois componentes está fixado a um dos dois elos de esteira, por exemplo, nas placas de ligação de esteira ou a um anexo sobre ou no elo de esteira , em um dado arranjo espacial e orientação, por exemplo fixo em relação ao respectivo elo de esteira. Em particular, um alinha- mento predefinido do respectivo efeito de campo deve ser alcançado.
[0017] O movimento relativo entre os elos de esteira, em particular na direção longitudinal da esteira porta-cabos, conduz assim a um mo- vimento relativo correspondente entre os componentes elétricos. O alinhamento espacial dos componentes pode ser selecionado, em par- ticular no que diz respeito ao eixo de articulação nominal da conexão articulada, de tal forma que em caso de folga radial e / ou axial inade- quada na conexão articulada entre os elos de esteira selecionados, uma mudança no acoplamento nominal (especialmente o acoplamento quando novo sem desgaste) pode ser determinada. Diferentes compo- nentes e orientações são possíveis. O acoplamento é feito sem conta- to, em particular através de um campo elétrico, por exemplo um campo eletromagnético ou eletrostático.
[0018] O acoplamento de campo pode ser feito em particular prin- cipalmente na área espacial da conexão articulada entre os elos da esteira selecionados.
[0019] Em uma forma de concretização, a unidade de detecção pode, por exemplo, ser projetada de acordo com o princípio de um sensor Hall. Um ímã, preferivelmente um ímã permanente, e um ele- mento Hall que interage com o ímã podem ser previstos como os prin- cipais componentes eletricamente cooperantes.
[0020] Em uma outra forma de concretização, a unidade de detec- ção pode ser principalmente orientada para o acoplamento indutivo e, para este propósito, compreender uma primeira bobina e uma segunda bobina como componentes. As bobinas podem, por exemplo, ser pro- jetadas como bobinas planas, o que permite um projeto compacto.
[0021] No que diz respeito ao alinhamento, independentemente deste, as bobinas podem em particular ser dispostas opostas uma à outra coaxialmente ao eixo de articulação nominal da conexão articu- lada (a seguir: eixo nominal). O eixo nominal corresponde, além da folga que é inevitável devido à produção, ao eixo de articulação de acordo com as especificações quando novo (sem abrasão / desgaste dos parceiros de articulação). No caso de um arranjo coaxial, a folga articulada relacionada ao desgaste tem o efeito de um desvio de nive- lamento subsequente detectável ou mensurável da posição coaxial nominal.
[0022] Para fortalecer o acoplamento magnético, é vantajoso que ambas as bobinas tenham um r núcleo magnético respectivamente associado, por exemplo uma metade plana do núcleo com formato de pote. As bobinas também podem compartilhar um núcleo comum. Se necessário, o núcleo magnético também pode ser disposto coaxial- mente ao eixo de articulação nominal da conexão articulada. Basica- mente, um núcleo magnético também melhora a suscetibilidade a si- nais de interferência e compatibilidade EMC.
[0023] Em uma outra forma de concretização, a primeira e a se- gunda bobinas são projetadas como bobinas de cilindro. Estas podem ser opcionalmente alinhadas coaxialmente ou perpendicularmente ao eixo nominal da conexão articulada. No caso de um alinhamento per-
pendicular, um núcleo magnético cilíndrico comum, por exemplo, um núcleo de ferrite, pode ser fixado coaxialmente ao eixo nominal no primeiro ou segundo elo de esteira, de modo que o núcleo magnético seja disposto entre as bobinas do cilindro na posição operacional. Na última concretização, a folga radial muda diretamente a folga de ar ne- cessária entre o núcleo magnético e as bobinas perpendiculares a ele.
[0024] Como alternativa ou, se necessário, em adição a um projeto para acoplamento indutivo, uma ou cada unidade de detecção pode compreender um primeiro eletrodo (ou eletrodo de capacitor) e um se- gundo eletrodo como componentes para formar um capacitor em que os eletrodos apresentam cada um eixo de simetria que fica disposto coaxialmente ao eixo nominal. Os eletrodos podem, em particular, ser projetados na forma de discos circulares, a fim de envolver o perno de articulação ou o habitáculo articulado. O uso de acoplamento capaciti- vo ou indutivo depende do caso de aplicação. Se um segmento longi- tudinal maior for monitorado, o acoplamento indutivo por conexão em cascata pode ser instalado com menos esforço.
[0025] Uma conexão em cascata ao longo de toda a esteira porta- cabos, a cada enésima conexão ou todas as conexões articuladas, permite não apenas a detecção de desgaste, mas , alternativamente, também a detecção de ruptura, ou seja monitoramento de uma ruptura de esteira. Também neste caso, o deslocamento axial geralmente mu- da drasticamente.
[0026] Em esteiras porta-cabos típicas, cada placa de ligação de esteira tem um perno em uma primeira área de extremidade e um ha- bitáculo correspondente ao perno para formar uma junta rotativa na forma de uma conexão de parafuso / orifício para formar a conexão articulada entre elos de esteira adjacentes. Em esteiras deste tipo, com pelo menos duas placas de ligação de esteira conectadas de for- ma articulada, o primeiro componente elétrico pode ser disposto no perno de uma placa de ligação de esteira e o segundo componente elétrico no habitáculo da outra placa de ligação de esteira. Desse mo- do, os componentes se encontram diretamente unidos ou possivel- mente na conexão articulada.
[0027] Em particular, com várias unidades de detecção de aco- plamento indutivo, pelo menos um segmento longitudinal crítico da es- teira porta-cabos ou todo o comprimento da esteira porta-cabos pode ser monitorado no que diz respeito ao desgaste da junta. Para este fim, em um segmento longitudinal, uma série de elos de esteira suces- sivos podem ter, cada um, um primeiro componente elétrico e um se- gundo componente elétrico, a fim de formar uma cascata serial a partir de uma série de unidades de detecção. Para este efeito, por exemplo, uma série de elos de esteira sucessivos podem ser previstos em um segmento longitudinal, cada um dos quais apresenta um primeiro componente elétrico no perno e um segundo componente elétrico no habitáculo. As placas de ligação de esteira podem ter condutores elé- tricos que conectam os dois componentes para formar um círculo. Desta forma, uma cascata pode ser formada a partir de uma série de unidades de detecção acopladas "em série". A conexão em cascata com várias unidades de detecção tem a vantagem de que o desgaste crescente das conexões articuladas individuais tenha um efeito aditivo no sinal de saída.
[0028] A fim de alcançar uma transmissão de sinal que seja o mais independente possível do número de unidades de detecção, os com- ponentes podem ser projetados como bobinas, em que as bobinas, por exemplo dentro de uma placa de ligação de esteira, apresentam um número desigual de espiras. Neste caso, uma razão de espiras pode ser selecionada de tal forma que as perdas de tensão ôhmica na cas- cata sejam pelo menos parcialmente compensadas.
[0029] A invenção não é apenas adequada, mas em particular, pa-
ra esteiras porta-cabos que são projetadas como correntes de roletes para longos cursos de deslocamento. Pelo menos algumas placas de ligação de esteira, em particular cada enésima placa de ligação de es- teira, apresentam roletes orientáveis para enrolar as partes de esteira umas sobre as outras.
[0030] As unidades de detecção ou seus componentes podem ser integrados em placas de ligação de esteira feitas de pelo menos um filamento de placa de ligação ou de ambos os filamentos de placa de ligação opostos. Para este propósito, pode ser previsto que pelo me- nos algumas placas de ligação de esteira tenham um primeiro recesso coaxialmente com o perno para o primeiro componente e um segundo recesso coaxialmente com o receptáculo para o segundo componente.
[0031] A readaptação retroativa das esteiras porta-cabos existen- tes pode ser alcançada mais facilmente se as unidades de detecção ou seus componentes, pelo menos parcialmente forem Integrados jun- to a ou em componentes adicionais que podem ser opcionalmente montados nos elos de esteira. O mesmo se aplica ao equipamento ori- ginal ou nova fabricação de esteiras porta-cabos.
[0032] Em uma concretização típica dos elos de esteira, nomea- damente a partir de placas de ligação de esteira opostas, que formam filamentos de placa de ligação e ali entre eles um compartimento de alojamento para cabos, os filamentos de placa de ligação pelo menos alguns, por exemplo, cada segundo elo de esteira, são mantidos para- lelos pelas travessas que conectam as placas de ligação de esteira.
[0033] As travessas podem ser usadas para adaptar unidades de detecção modulares, semelhantes a barras divisórias para dividir o es- paço interno. Para este propósito, pode ser previsto que no caso de pelo menos duas placas de ligação de esteira conectadas de forma articulada no compartimento de alojamento, uma peça interna seja fi- xada respectivamente na forma de uma barra divisória entre as traves-
sas.
[0034] Além disso, as unidades de detecção ou seus componentes também podem ser dispostos, pelo menos parcialmente, em barras transversais dos elos de esteira. Em uma forma de concretização, o primeiro componente da unidade de detecção pode ser fixado a uma das placas de ligação de esteira do primeiro elo de esteira, em particu- lar coaxialmente ao eixo de articulação nominal, e o segundo compo- nente de pelo menos uma unidade de detecção pode ser fixado a uma travessa do segundo elo de esteira, de modo que um alinhamento predeterminado seja alcançado entre os dois no estado novo. O pri- meiro componente pode, em particular, ser disposto no habitáculo da conexão articulada, o que reduz o esforço de fabricação e não prejudi- ca a estabilidade.
[0035] Uma travessa adequada tem, preferivelmente, um dispositi- vo de fixação para alojar e fixar o segundo componente da unidade de detecção. O dispositivo de fixação pode, em particular, compreender um braço de retenção que se estende transversalmente à travessa, em particular na direção longitudinal da esteira porta-cabos e na dire- ção da altura da placa de ligação (distância entre o lado estreito supe- rior e inferior de uma placa de ligação de esteira). O segundo compo- nente da unidade de detecção pode ser preso a uma área de extremi- dade do braço de retenção e inerentemente recebe o arranjo espacial predeterminado ou alinhamento através da geometria do braço de re- tenção. O braço de retenção pode, assim, servir para posicionar o se- gundo componente em uma orientação predeterminada em relação ao primeiro componente de modo que os dois componentes interajam sem contato para detectar a ocorrência de folga radial e / ou axial na conexão articulada devido ao desgaste.
[0036] Pelo menos um dos dois componentes pode ser disposto coaxialmente ao eixo de articulação nominal da conexão articulada.
Também é possível que ambos os componentes da unidade de detec- ção sejam alinhados coaxialmente com o eixo de articulação nominal da conexão articulada.
[0037] Em particular, quando se utiliza um acoplamento sem con- tato de acordo com o princípio de Hall, um componente também pode ser disposto coaxialmente e o outro componente com uma distância radial ou deslocamento excêntrico em relação ao eixo de articulação nominal. A unidade de detecção pode compreender um sensor Hall (sensor de efeito Hall) ou ser projetada na forma de um sensor Hall. Um dos dois componentes da unidade de detecção ou do sensor Hall pode incluir um ímã, em particular um ímã permanente, ou ser um ímã. O outro componente da unidade de detecção ou do sensor Hall pode compreender um elemento Hall. Neste caso, uma corrente operacional do elemento Hall pode ser alimentada, em particular, por um circuito eletrônico que está eletricamente conectado ao elemento Hall e que é preferivelmente mantido no dispositivo de fixação na travessa.
[0038] No estado operacional nominal, o elemento Hall pode ser disposto em relação ao ímã de tal forma que ele fique localizado no campo magnético do ímã para fins de acoplamento sem contato ou circule através dele. O campo magnético causa uma tensão Hall no elemento Hall, que muda quando a posição relativa do ímã em relação ao elemento Hall muda. Esta alteração na tensão Hall pode ser moni- torada ou registrada pelo circuito eletrônico do sensor Hall e, por exemplo, repassada a uma unidade de análise para avaliação do sinal. O ímã tem, preferivelmente, um eixo de simetria em relação ao seu campo nominal, que é disposto coaxialmente ao eixo de articulação nominal da conexão articulada, de modo que a tensão Hall muda men- suravelmente quando a posição do eixo varia.
[0039] O íman pode, em particular, ser fixado a uma das placas de ligação de esteira da primeira das duas placas de ligação de esteira interligadas de forma articulada, preferivelmente no habitáculo de arti- culação. O elemento Hall e o circuito eletrônico do sensor Hall podem, preferivelmente, ser fixados à travessa do segundo elo de esteira. O circuito eletrônico e / ou o elemento Hall podem ser fixados à travessa por um dispositivo de fixação adequado que compreende um braço de retenção que se estende na direção longitudinal da esteira porta-cabos e na direção da altura da placa de ligação de esteira. O braço de su- porte pode ser conectado à travessa em uma extremidade longitudinal da travessa e ter uma extremidade livre. O elemento Hall pode ser co- locado na extremidade livre do braço de retenção, preferivelmente com a sua superfície ativa ou lado largo essencialmente paralelo à placa de ligação de esteira na qual o ímã está disposto. O braço de retenção pode se estender com um componente direcional na direção longitudi- nal da esteira porta-cabos e perpendicularmente à extensão longitudi- nal da travessa e com um segundo componente direcional perpendicu- larmente à direção longitudinal da esteira porta-cabos e perpendicu- larmente à extensão longitudinal da travessa ou na direção da altura da placa de ligação. O elemento Hall pode ser disposto com sua su- perfície ativa, em particular perpendicularmente ao eixo de articulação nominal da conexão articulada, preferivelmente de modo que haja uma distância radial ou deslocamento entre o eixo articulado nominal e um centroide da superfície ativa do elemento Hall. Além disso, o dispositi- vo de fixação pode conter o circuito eletrônico do sensor Hall na tra- vessa e fornecer uma guia de proteção para as linhas do elemento Hall e do circuito eletrônico. Uma linha de conexão entre o circuito e uma unidade de análise pode, assim, ser transportada ao longo da es- teira porta-cabos.
[0040] A invenção também se refere a uma travessa como tal, par- ticularmente adequada para equipamento original ou readaptação re- troativa. A travessa de acordo com a invenção tem um dispositivo de fixação, que pode ser usado pelo menos para fixar um componente de uma unidade de detecção para detecção de desgaste, em particular com um circuito eletrônico, por exemplo para um elemento Hall. O dis- positivo de fixação pode ter um braço de retenção que se estende, preferivelmente, a partir de uma extremidade longitudinal da travessa, perpendicularmente à extensão longitudinal da travessa, para prender o componente da unidade de detecção, por exemplo, um elemento Hall, com uma posição espacial predeterminada no compartimento de alojamento da esteira porta-cabos. Em particular, o braço de retenção pode ser usado para prender um dos dois componentes da unidade de detecção em uma posição predeterminada em relação ao eixo de arti- culação nominal da conexão articulada adjacente, de modo que ele possa operar com o outro componente da unidade de detecção para detectar desgaste na conexão articulada. O braço de retenção é prefe- rivelmente usado para prender o componente da unidade de detecção com uma distância radial ou deslocamento do eixo de articulação no- minal da conexão articulada adjacente, que conecta as placas de liga- ção de esteira umas às outras, de um filamento de placas de ligação . A travessa pode ser projetada em múltiplas peças com um dispositivo de fixação do tipo adaptador modular que se ajusta à travessa e à sua fixação.
[0041] A invenção também se refere, em particular a equipamento original ou readaptação retroativa, a uma peça interna modular como um componente adicional. Esta tem duas áreas de extremidade conju- gadas dispostas na direção longitudinal, cada uma das quais fica axi- almente oposta, em relação ao eixo de articulação nominal da conexão articulada de elos de esteira interconectados, a uma área de extremi- dade correspondente de uma outra peça interna estruturalmente idên- tica. Cada área de extremidade apresenta um dos dois componentes elétricos para o acoplamento de campo desejado, de modo que o pri-
meiro componente seja fixado à área de extremidade de uma peça in- terna e o segundo componente cooperante seja fixado à área de ex- tremidade oposta da outra peça interna. O arranjo é escolhido de mo- do que cada um possa ser capacitivamente ou indutivamente acoplado a componentes correspondentes de uma peça interna idêntica. Além disso, de uma maneira conhecida per se, a peça interna tem duas áreas de fixação acima e abaixo para a fixação às travessas. As áreas de extremidade opostas das peças internas podem, se necessário, formar uma outra conexão articulada coaxialmente ao eixo de articula- ção nominal, mas isso não se faz necessário.
[0042] É também proposto um sistema de detecção, em particular para a detecção precoce de desgastes críticos nas conexões articula- das, com uma esteira porta-cabos que, de acordo com uma das for- mas de concretização anteriores, está equipada com pelo menos uma unidade de detecção. Uma unidade de análise para avaliação de sinal é conectada a pelo menos uma unidade de detecção, em particular uma cascata de unidades de detecção.
[0043] Esta pode ser conectada ou, por exemplo, através de um módulo sem fio. A unidade de análise pode determinar uma mudança de acoplamento entre o primeiro e o segundo componente(s) por meio de uma avaliação de sinal e, assim, permitir que uma declaração quantitativa seja feita sobre o estado de desgaste da(s) conexão(ões) articuladas em questão. No lado da entrada, a unidade de análise po- de prover a(s) unidade(s) de identificação com uma tensão de referên- cia, em particular a tensão alternada.
[0044] No lado da saída, a unidade de análise pode captar um si- nal de saída. Ela pode apresentar para avaliação, por exemplo, uma memória com uma faixa de valor nominal armazenado para a opera- ção nominal e comparar um sinal elétrico recebido ou derivado pela unidade de detecção ou pelas unidades de detecção em cascata, pre-
ferivelmente, após a filtragem de sinal, com a faixa de valor nominal. Se este se desviar excessivamente após levar em consideração as tolerâncias inevitáveis, isso será uma indicação de desgaste excessi- vo.
[0045] A própria unidade de detecção pode, por exemplo, ao usar um elemento Hall, além dos componentes principais acoplados, com- preender um circuito eletrônico ao qual pelo menos um dos componen- tes está conectado.
[0046] Finalmente, a invenção também se refere a uma placa de ligação de esteira individual com detecção de desgaste. No caso de uma placa de ligação de esteira com um perno e um habitáculo cor- respondente para formar conexões articuladas com um eixo de articu- lação nominal entre elos de esteira sucessivos, a invenção prevê que pelo menos um componente elétrico seja previsto na área de uma co- nexão articulada, que pode ser acoplado sem contato com um outro componente elétrico adequado. Para este efeito, um primeiro compo- nente elétrico pode ser fixado na área do perno com um alinhamento predeterminado ao eixo de articulação nominal, em particular coaxial- mente ao perno, e um segundo componente elétrico pode ser fixado na área do habitáculo om um alinhamento predeterminado ao eixo de articulação nominal, em particular coaxialmente ao habitáculo.
[0047] As características descritas acima como preferidas, em par- ticular para a concepção das unidades de detecção ou arranjo dos componentes, podem ser utilizadas tanto na placa de ligação de estei- ra, na travessa como também na peça interna.
[0048] Mais detalhes, características e vantagens da invenção constam sem limitação da seguinte descrição detalhada de exemplos de concretização preferidos com referência às figuras anexas, onde: figura 1 mostra uma vista lateral de uma esteira porta- cabos;
figuras 2A-2B mostram vistas de uma placa de ligação de esteira (figura 2A) em vista de cima e de um segmento parcial de um filamento de placas de ligação feito de várias dessas placas de ligação de esteira (figura 2B) formando uma estrutura de projeto conhecida per se de uma esteira porta-cabos de acordo com o documento WO 2007/121713 A1; figura 3 mostra um primeiro exemplo de concretização da invenção com detecção indutiva como um diagrama esquemático em vista de cima de um segmento longitudinal de um filamento de placa de ligação de uma esteira porta-cabos; figura 4 mostra um segundo exemplo de concretização da invenção com detecção indutiva como um diagrama esquemático em vista de cima; figura 5 mostra um terceiro exemplo de concretização da invenção com detecção indutiva como um diagrama esquemático em vista de cima; figura 6 mostra um quart exemplo de concretização da in- venção com detecção capacitiva como um diagrama esquemático em vista de cima; figura 7 mostra uma cascata em série de várias unidades de detecção de acordo com um dos exemplos de concretização de acordo com a invenção de acordo com as figuras 3-5 como um es- quema de comutação; figura 8 mostra uma unidade de detecção com um núcleo em forma de vaso de acordo com a figura 4 em uma vista em perspec- tiva esquemática; figura 9 mostra uma vista lateral esquemática de um siste- ma com uma esteira porta-cabos com unidades de detecção e uma unidade de análise conectada a elas; figura 10 mostra um quinto exemplo de concretização da invenção com detecção indutiva, em que unidades de detecção são previstas em peças internas que podem ser dispostas na forma de bar- ras divisórias no compartimento de alojamento da esteira porta-cabos; figura 11 mostra uma vista em perspectiva de um elo de es- teira composto por duas placas de ligação de esteira e duas travessas para uma esteira porta-cabos da construção de acordo com as figuras 2A-2B; figuras 12A-12C mostram um exemplo de concretização em que um componente da unidade de detecção é fixado a uma placa de ligação de esteira e o segundo componente é fixado a uma travessa da placa de ligação de esteira adjacente, em perspectiva (figura 12A), em vista de cima (figura 12B) e em vista lateral (figura12C); figura 12D mostra uma variante das figuras12A-12C (em vista de cima); figura 12E mostra um exemplo de concretização da inven- ção, com uma unidade de detecção na forma de um sensor Hall (em uma vista lateral interna).
[0049] Como mostra a figura 1, uma esteira porta-cabos 1 forma uma parte superior 2, uma parte inferior 3 e um arco de desvio 4 co- nectando de forma variável ambas as partes 2, 3 durante o processo. A parte superior 2 está no lado de extremidade de um ponto móvel M, por exemplo uma máquina que se move horizontalmente. A parte infe- rior 3 é fixada no ponto fixo F no lado de extremidade. A esteira porta- cabos 1 orienta e protege as linhas de alimentação não mostradas em detalhe, por exemplo cabo para linhas elétricas e /ou sinais do ponto fixo F para o ponto móvel M. A esteira porta-cabos 1 mostrada na figu- ra 1 é projetada para cursos longos, em que a parte superior 2 é capaz de deslizar ou rolar para fora da parte inferior 3.
[0050] Uma esteira porta-cabos 1 projetada para cursos longos, aqui especificamente para rolar para frente a parte superior 2 na parte inferior 3, é, por exemplo, conhecida a partir do documento WO 2007/121713 A1 e ilustrada apenas a título de exemplo nas figuras 2A e 2B. Nesta esteira corta-cabos 1, cada elo de esteira (ver figura 11) apresenta duas placas de ligação laterais em simetria de espelho ou placas de ligação de esteira 5 com uma construção em formato curva- do em vista de cima (ver figura 2A). Cada placa de ligação 5 apresenta um perno cilíndrico 6A em uma área de extremidade. Na área de ex- tremidade oposta, é previsto um habitáculo cilíndrico 6B, dimensiona- do para a montagem rotativa do perno 6A, no corpo da placa de liga- ção 5. Um par cooperante de um perno 6A e um habitáculo 6B, forma respectivamente uma junta rotativo com o eixo nominal de articulação, referido aqui como o eixo nominal A. O eixo nominal A corresponde em nova condição (sem desgaste do perno 6A ou habitáculo 6B), até a dimensão de distância tecnicamente necessária, aos eixos centrais de um par de formação de junta de perno 6A e habitáculo 6B, ou em nova condição, seu eixo de articulação. A rotação ou o ângulo de articula- ção em torno do eixo nominal A é limitado por batentes de ângulo (ver figura 2B) nas placas de ligação 5. Os elos de esteira individuais são constituídos por placas de ligação de esteira 5 e travessas 7 que as conectam perpendicularmente à direção longitudinal L (ver figura 11) e podem formar um arco de desvio 4 (figura 1) com um raio predetermi- nado .
[0051] No que diz respeito ao modo construtivo dos elos de estei- ra, o ensinamento do documento WO 2007/121713 A1 está incluído aqui. Pelo menos algumas placas de ligação de esteira 5 têm rolos 8 que se projetam sobre os lados estreitos das placas de ligação de es- teira 5 para rolar sobre uma superfície de rolamento 9 na parte oposta 2 ou 3 com o propósito de reduzir o atrito. As figuras 2A-2B mostram apenas a título de exemplo, uma forma construtiva possível de uma corrente de roletes. A figura 2B mostra apenas um segmento longitu-
dinal de um filamento de placas de ligação. Em cada lado da esteira porta-cabos 1, é previsto um filamento de placas de ligação composto de placas de ligação articuladas 5. Placas de ligação opostas de estei- ra 5 de ambos os filamentos ficam tipicamente em simetria de espelho (ver figura 11).
[0052] A presente invenção é basicamente adequada para quais- quer esteiras porta-cabos 1, incluindo correntes de elos com placas de ligação internas e externas (não dobradas), aquelas com conectores articulados flexíveis (ver documento WO 02 / 086349 A1) ou guias de cabo espacialmente articuláveis, por exemplo, de acordo com o docu- mento EP 1 616 376 Bl. A invenção também é aplicável a qualquer ar- ranjo espacial, por exemplo também adequado para partes suspensas verticalmente. Ela é particularmente adequada para esteiras porta- cabos de baixo desgaste 1 com roletes orientáveis 8.
[0053] A figura 3 mostra um primeiro exemplo de concretização como um diagrama básico em vista de cima. Pelo menos um filamento de placas de ligação 5 apresenta várias unidades de detecção eletro- técnicas 10. As unidades de detecção 10 são, respectivamente, es- sencialmente compostas por um primeiro componente elétrico, na figu- ra 3, uma primeira bobina 11, e um segundo componente elétrico, na figura 3, uma segunda bobina 12. A primeira bobina 11 está aqui, por exemplo, na área de extremidade externa e a segunda bobina 12 na área de extremidade interna oposta de duas placas de ligação curva- das conectadas de forma articulada 5. Uma série de unidades de de- tecção 10 são previstas, como se observa na figura 9. O segmento longitudinal que, de acordo com a experiência, é mais suscetível ao desgaste da conexão articulada que compreende o perno 6A e o habi- táculo 6B é preferido, por exemplo, dentro do primeiro terço a partir do ponto móvel M. As bobinas 11, 12 apresentam um alinhamento prede- terminado ao eixo nominal A ou ao eixo de articulação pretendido en-
tre duas placas de ligação 5 conectadas. De acordo com a figura 3, as bobinas 11, 12 estão alinhadas com espiras coaxialmente ao eixo no- minal A. As bobinas 11, 12 são respectivamente fixadas permanente- mente de uma maneira adequada na área de extremidade correspon- dente da placa de ligação 5 na área do perno 6A ou do habitáculo 6B na respectiva placa de ligação 5, por exemplo em união positiva e /ou não união por aderência ou por colagem ou fundição. Em vez de com- ponentes discretos feitos de espiras de fio, também é possível colocar bobinas. As bobinas 11, 12 mostradas aqui apenas esquematicamente podem, por exemplo, ser projetadas como bobinas planas e, como componentes discretos, integradas em um recesso (não mostrado em mais detalhes) que circundam o perno 6A ou habitáculo 6B, nas placas de ligação 5.
[0054] As bobinas 11, 12 de uma unidade de detecção 10 são dis- postas de modo que um acoplamento indutivo desejado ou pretendido (indução mútua) seja alcançado. As bobinas 11, 12 são indutivamente acopladas umas às outras de tal forma que um fator de acoplamento relativamente alto (k) esteja presente, por exemplo, com um valor ab- soluto de acordo com a quantidade ABS (k) A0.5, em particular por meio de uma geometria de bobina adequada e devido ao alinhamento fixamente predeterminado com o eixo nominal A, aqui coaxialmente alinhado com o eixo nominal A. O fator de acoplamento (k) depende, em particular, de uma posição relativa axialmente alinhada das bobi- nas 11, 12. Cada unidade de detecção 10 permite detectar por medi- ção uma mudança no fator de acoplamento (k) ou da qualidade da transmissão do sinal indutiva em comparação com um fator de aco- plamento nominal (k) ou transmissão do sinal nominal.
[0055] Os valores de referência, neste caso, podem, por exemplo, ser medidos ou aprendidos na nova condição ou, se necessário, alte- rados pela adaptação de parâmetros predefinidos (por exemplo, na forma de um gráfico, escala, parâmetros funcionais ou similares).
[0056] De acordo com a invenção, a qualidade do acoplamento sem contato da unidade de detecção 10 em questão se altera no caso de ocorrência relacionada ao desgaste de folga radial e / ou axial na respectiva conexão articulada que consiste em pernos 6A ou habitácu- los 6B entre duas placas de ligação conectadas 5 (e, portanto, os elos de esteira), na figura 3 o acoplamento indutivo ou o fator de acopla- mento (k) entre duas bobinas acopladas 11, 12.
[0057] A folga radial surge e aumenta, por exemplo, com desgaste ou abrasão progressiva das superfícies deslizantes cooperantes do perno 6A e habitáculo 6B. Isso geralmente resulta em desalinhamen- tos crescentes na junta rotativa e, portanto, entre as duas bobinas 11, 12 de uma unidade de detecção 10, que são, respectivamente estaci- onárias em uma das duas placas de ligação conectadas. Tais desvios da posição nominal, no estado novo, alteram o fator de acoplamento (k). Desse modo, em função do desgaste da junta, há uma mudança no acoplamento, que pode ser detectada por medição como uma mu- dança em um sinal de saída em comparação a uma faixa de sinal no- minal. Ao deslocar a esteira porta-cabos 1 para frente e para trás, também ocorrem mudanças abruptas nos desvios de alinhamento que são mais pronunciados com o aumento do desgaste, dependendo se a força de empurrar ou puxar for exercida, que pode ser reconhecida com segurança com um filtro eletrônico adequado, por exemplo, usan- do DSP em relação ao sinal nominal e as flutuações do sinal (por exemplo, devido às tolerâncias de fabricação de novas conexões arti- culadas).
[0058] Um aumento indesejado na distância axial entre as bobinas 11, 12 também pode ser facilmente determinado, uma vez que a di- mensão da folga axial também influencia o fator de acoplamento (k). A folga axial indesejada pode, por exemplo, em caso de dano às placas de ligação de esteira 5 ou força excessiva nos filamentos de placas de ligação (por exemplo, devido a um objeto interferente no curso na es- teira porta-cabos 1 ou influência externa em uma calha guia e assim por diante). Uma unidade de detecção atribuída 10 também pode de- tectar a separação indesejada da junta composta do perno 6A e do habitáculo 6B.
[0059] As unidades de detecção 10 com bobinas acopladas induti- vamente 11, 12 de acordo com a figura 3 podem ser conectadas em série ou em cascata através de uma pluralidade de placas de ligação de esteira 5, a fim de transmitir um sinal de entrada da entrada (ver IN na figura 7) para a saída (ver OUT na figura 7). Para este propósito, a primeira bobina 11 e a segunda bobina 12 na mesma placa de ligação de esteira 5, como mostra a figura 3, são conectadas para formar um círculo por meio de condutores elétricos 13 integrados na placa de li- gação de esteira 5. Uma vantagem da cascata indutiva de várias uni- dades de detecção 10 é que os desvios radiais relacionados ao des- gaste do eixo nominal A de vários pares de bobinas 11, 12 cooperan- tes têm um efeito aditivo no sinal de saída. Isso simplifica a detecção. A experiência mostra que o desgaste da junta ao longo de várias pla- cas de ligação de esteira sucessivas 5 - pelo menos no segmento lon- gitudinal com a maior carga de tração / empuxo - raramente ocorre de forma isolada em juntas individuais 6A, 6B, mas principalmente em uma extensão semelhante ao longo de várias juntas 6A, 6B. Uma úni- ca conexão articulada 6A, 6B, portanto, muitas vezes não é importan- te, ou seja, que a mudança no fator de acoplamento (k) entre as bobi- nas acopladas 11, 12 no caso de folga radial e / ou axial excessiva de- vido ao desgaste através de múltiplas juntas também pode ser avalia- da de forma mais confiável com uma cascata de unidades de detecção
10. Ambas as bobinas 11, 12 de uma unidade de detecção 10 (ou das placas de ligação de esteira 5) podem ser bobinas com núcleo de ar enroladas em sentido horário ou anti-horário (ver figura 7) e formar um transmissor de ar.
[0060] A figura 4 mostra um outro exemplo de concretização de uma unidade de detecção 20 com respectivas metades de núcleo em formato de copo magnético projetado plano associado 14A, 14B para cada uma das bobinas 11, 12, como sugerido esquematicamente na figura 4. Cada metade do núcleo em formato de vaso 14A, 14B tem um habitáculo cilíndrico (não mostrado) para a bobina associada 11, 12 e é feito de material magnético macio. As metades do núcleo em formato de vaso magnético 14A, 14B têm um eixo central e também estão fixadas às placas de ligação 5 em relação ao eixo nominal A. As metades do núcleo em formato de vaso 14A, 14B estão localizadas coaxialmente opostas uma à outra com um espaço de ar tecnicamente mínimo, em que o espaço de ar corresponde à folga entre as áreas de extremidade sobrepostas das placas de ligação de esteira 5 necessá- rias para girar. Uma ilustração ampliada de uma unidade de detecção 20 com bobinas 11, 12 nas respectivas metades de núcleo em formato de vaso 14A, 14B é mostrada esquematicamente na figura 8. Com nú- cleos magnéticos, o fluxo magnético e o fator de acoplamento nominal podem ser aumentados para que pequenos desvios sejam mais fáceis de detectar (ver erro de medição relativo). Além disso, as dimensões das bobinas 11, 12 podem ser reduzidas. Unidades de detecção com- pactas 20 com pequenas metades de núcleo em formato de vaso 14A, 14B podem ser integradas, por exemplo, nos lados de extremidade opostos dos pernos 6A ou ressaltos de centragem no lado de fundo dos habitáculos 6B (ver figura 2B).
[0061] Na outra forma de concretização das unidades de detecção 30 de acordo com a figura 5, apenas um núcleo magnético cilíndrico 15 é coaxial com o eixo nominal A, por exemplo, fixado no centro que se projeta no habitáculo 6B. As bobinas 51, 52 de uma unidade de de-
tecção 30 de acordo com a figura 5 são dispostas aqui com o eixo da bobina radial ao eixo nominal A e espacialmente o mais próximo pos- sível do núcleo 15. Este arranjo torna possível identificar o aumento da folga radial na conexão articulada composta do perno 6A e do habitá- culo 6B devido à mudança associada no espaço de ar radial entre pelo menos uma das bobinas 51, 52 e o núcleo 15. Com este arranjo, tam- bém, uma cascata de várias unidades de detecção 30 é preferivelmen- te prevista. Visto no plano da vista lateral da placa de ligação de estei- ra 5, os eixos das bobinas 51, 52 são, preferivelmente, aproximada- mente paralelos na posição estendida ou de modo que nenhum aco- plamento magnético visivelmente mais forte ocorra no arco de desvio
4.
[0062] Como outra variante análoga à figura 5, um ímã permanen- te compacto 15 pode ser disposto coaxialmente ao eixo nominal no perno 6A de uma placa de ligação de esteira 5, em que sua posição é monitorada por meio de um sensor Hall (não mostrado) no ou em torno do habitáculo 6B da outra placa de ligação de esteira 5 é a fim de de- terminar as mudanças de posição.
[0063] A figura 6 mostra a título de exemplo uma solução compa- rável às figuras 3-5 no que diz respeito ao arranjo. Na figura 6, apenas duas unidades de detecção de operação capacitiva 40 são previstas, cada uma das quais tem dois, por exemplo, eletrodos de acoplamento em forma de disco circular 41, 42. O primeiro eletrodo 41 está, neste caso, também fixado a uma placa de ligação de esteira 5 coaxialmente ao eixo nominal A. O segundo eletrodo 42 é fixado à placa de ligação de esteira 5 adjacente, também coaxialmente ao eixo nominal A. Os eletrodos 41, 42 são capacitivamente acoplados, neste caso, para transmissão de sinal. Uma mudança no acoplamento capacitivo tam- bém é provocada nas unidades de detecção 40 por folga radial relaci- onada ao desgaste ou também por folga axial na conexão articulada composta de perno 6A e habitáculo 6B. As unidades de detecção 40 com acoplamento capacitivo entram em consideração quando uma cascata através de um grande número de elos de esteira ou placas de ligação de esteira 5 é indesejável ou não necessária. Por exemplo, dois primeiros eletrodos 41 conectados condutivamente em conjunto com dois segundos eletrodos 42 conectados condutivamente podem formar um capacitor, cuja capacitância é medida. As unidades de de- tecção 40 operando no princípio capacitivo são mais leves em termos de projeto e geralmente requerem menos volume. A aplicação em um processo aditivo ou por sobreimpressão também seria mais fácil.
[0064] Também um arranjo com apenas uma unidade de detecção indutiva 10; 20; 30 ou respectivamente, apenas uma unidade de de- tecção capacitiva 40 em elos de esteira mutuamente distantes selecio- nados ou apenas um elo de esteira da esteira porta-cabos 1 está den- tro do escopo da invenção.
[0065] A figura 7 ilustra para os exemplos nas figuras 3-5 e figura 10 diferentes números de espiras n, n + x para a primeira bobina 11 ou 51 e a segunda bobina 12 ou 52. A relação de espiras n + x / n entre as bobinas 11, 12; 51, 52 pode ser selecionada de modo que as per- das de tensão ôhmica na cascata sejam pelo menos parcialmente compensadas, de modo que uma conexão em cascata de dispositivos de detecção 10; 20; 30; 50 seja possível. Além disso, a figura 7 ilustra a entrada IN do arranjo de circuito que compreende dispositivos de detecção em cascata 10; 20; 30; 50 na qual uma tensão alternada predeterminada, por exemplo, uma tensão senoidal é aplicada como um sinal de referência. Como resultado da transmissão indutiva ou acoplamento magnético entre as bobinas 11, 12 ou 51, 52, um sinal de saída pode ser derivado na saída OUT. A amplitude da tensão na saí- da OUT depende em particular dos respectivos fatores de acoplamen- to k (n) do número n de dispositivos de detecção concatenados ou em cascata 10; 20; 30; 50 e, portanto, também de folga indesejada nas conexões articuladas constituídas pelos pernos 6A e 6B devido ao desgaste. O sinal de saída é processado com uma unidade de análise 90, veja figura 9, opcionalmente filtrado e comparado com uma faixa nominal predeterminada, por exemplo aprendida por exemplo durante a colocação em operação de maneira adequada. O desgaste crescen- te das conexões articuladas 6A-6B pode, assim, ser medido eletrotéc- nicamente para a unidade de análise 90, em particular como uma re- dução na amplitude de tensão do sinal de saída na saída OUT.
[0066] A figura 9 ilustra como um diagrama de blocos uma cone- xão cabeada da unidade de análise 90 através de uma linha de sinal 93 com uma cascata de um número n unidades de detecção 10 em elos de esteira selecionados 5 no primeiro terço da esteira porta-cabos 1 no ponto móvel M. A linha de sinal 93 é transportada na esteira por- ta-cabos 1. Uma conexão sem fio, por exemplo é possível através de um módulo de rádio adequado.
[0067] A figura 10 mostra uma forma de concretização para um dispositivo de detecção 50 que permite a adaptação de esteiras porta- cabos a existentes 1 ou não requer quaisquer mudanças nas placas de ligação de esteira 5. Neste caso, peças internas especiais 123 são previstas, as quais têm áreas de extremidade opostas 124, 125, com um habitáculo para cada bobina associada 11, 12 de acordo com o princípio da figura 3 ou figura 4. As peças internas 123 são ligeiramen- te curvadas em vista de cima de modo que as áreas de extremidade 124, 125 se juntem umas às outras com uma distância axial mínima no eixo nominal A, a fim de atingir um alto grau de acoplamento ou fator de acoplamento (k) das bobinas 11, 12. Além disso, as peças internas 123 são projetadas de uma maneira semelhante às travessas conhe- cidas per se para a divisão horizontal do espaço interno ou comparti- mento de alojamento nos elos de esteira (ver figura II) em particular com áreas de fixação opostas 126, cada uma no topo e na base das partes internas 123, que permitem um travamento estável e fixo entre as travessas 7 (ver figura II). Este projeto permite a adaptação em um grande número de esteiras porta-cabos existentes 1 sem ter que alte- rar o projeto dos componentes existentes.
[0068] A figura 11 mostra, apenas a título de exemplo, um único elo de esteira composto por duas placas de ligação laterais em sime- tria de espelho 5A, 5B, que estão firmemente conectadas uma à outra por meio de duas travessas paralelas 7. A invenção também pode ser aplicada a outros tipos de guias de cabo, por exemplo, com apenas um único filamento de placas de ligação (ver o documento EP1340299B1) .
[0069] As figuras 12A-D mostram um conceito para fixação de uma unidade de detecção 120 aos elos de esteira ou placas de ligação laterais usando uma travessa. O conceito é mostrado nas figuras 12A- D especificamente para a unidade de detecção 120 de acordo com a figura 12E, mas também adequado de forma análoga para uma unida- de de detecção 10; 20; 30; 40; 50 de acordo com a figura 1-9.
[0070] As figuras 12A-12C mostram uma travessa especial 127 que pode ser usada para fixação e alinhamento predeterminado de um dos dois componentes de sensores elétricos essenciais da unidade de detecção 120. Em uma extremidade longitudinal, a travessa 127 apre- senta um dispositivo de fixação 129 que aloja os componentes da uni- dade de detecção 120. O dispositivo de fixação 129 compreende um braço de retenção 131 para um componente 121 (ver figura 12E) e um habitáculo 132 para um circuito eletrônico 133 ao qual o componente 121 está conectado. O braço de retenção 131 se estende perpendicu- larmente à extensão longitudinal da travessa 127 e apresenta uma ex- tremidade livre à qual o componente 121 é fixado. A travessa 127 tem recessos de engate 139 em suas duas extremidades longitudinais para fixação às linguetas de engate convencionais 141 das placas de liga- ção de esteira 5A, 5B (ver figura II) .
[0071] O dispositivo de fixação 129 pode ser produzido em peça única com a travessa 127, como mostrado nas figuras 12A-12C. Alter- nativamente, o dispositivo de fixação 129 também pode ser projetado como um componente separado para equipar ou readaptar retroativa- mente travessas convencionais 7 (ver figura 11), para ser fixado à tra- vessa 7, em particular no lado interno do compartimento de alojamento para linhas, por exemplo, colocado em união positiva e / ou em união por aderência (não mostrado).
[0072] A figura 12D mostra como uma variante um exemplo de um dispositivo de fixação 129 D para travessas existentes 7. O dispositivo de fixação 129D apresenta em uma extremidade longitudinal uma lin- gueta de engate 141D estruturalmente idêntica à lingueta de engate convencional 141 de uma placa de ligação de lingueta lateral 5. A lin- gueta de engate 141D permite a fixação de uma travessa convencional 7 com um recesso correspondente 139. Na outra extremidade longitu- dinal do dispositivo de fixação 129D, um recesso de engate 139D é previsto com um mesmo projeto do recesso de engate convencional 139 na travessa 7. Assim, o dispositivo de fixação 129D pode ser usa- do como um "adaptador" ou peça intermediária para conectar uma tra- vessa 7 à lingueta de engate 141 da placa de ligação de esteira 5. As dimensões do dispositivo de fixação 129 na direção longitudinal da tra- vessa podem corresponder à dimensão modular das travessas con- vencionais 7 (diferença de comprimento entre os tamanhos sucessivos da travessa), de modo que uma travessa mais curta 7 com o dispositi- vo de fixação 129D corresponda a um comprimento padrão da próxima travessa maior e oposta.
[0073] Dispositivos de fixação 129; 129D de acordo com o princí- pio das figuras 12A-12D podem ser usados para todas as unidades de detecção 10; 20; 30; 40; 50; 120. A figura 12E mostra o dispositivo de fixação 129 ou 129D preso a uma das duas placas de ligação articula- da 5 em uma vista lateral interna (elementos ocultos tracejados). O braço de retenção 131 se estende com dois componentes direcionais perpendiculares à extensão longitudinal da travessa 127 e para dentro na área de altura central entre os lados estreitos 56 da placa de liga- ção, isto é, aproximadamente paralela ao lado largo 54 da placa de ligação de esteira. A área de extremidade livre do braço de retenção 131 é aqui disposta ou alinhada com uma ligeira distância radial ou deslocamento excêntrico em relação ao eixo nominal A, com o eixo nominal A perpendicular aos lados largos 54 das placas de ligação de esteira 5 (e aproximadamente ao plano do desenho na figura 12E) .
[0074] A figura 12E também ilustra uma unidade de detecção 120 que é projetada no princípio de um sensor Hall. Este compreende um elemento Hall 121 como um dos dois componentes principais do sen- sor Hall e um íman permanente 122 como o segundo componente principal do sensor Hall 120. O íman permanente 122 é, por exemplo, em forma de disco circular, com eixo de simetria do campo magnético (através de ambos os pólos magnéticos) . O ímã permanente 122 é fixado aqui em um habitáculo 6B de uma placa de ligação de esteira 5 (à esquerda na figura 12E), por exemplo, em união positiva e/ou em união por aderência ou por colagem ou fundição, e alinhado de modo que seu campo magnético seja alinhado coaxialmente e simetricamen- te ao eixo nominal A da conexão articulada.
[0075] O elemento Hall 121 que interage com o ímã permanente 122 é fixado ao segundo elo de esteira, ou seja, à extremidade livre do braço de retenção 131. O arranjo e alinhamento ocorrem de tal forma que o elemento Hall 121 fique alinhado com sua superfície ativa de uma maneira adequada ao campo magnético do ímã permanente 122, pelo menos para uma posição nominal da esteira porta-cabos 1 em estado novo. A superfície ativa do elemento Hall 121 pode, por exem- plo, ser orientada perpendicularmente ao eixo de simetria do campo magnético. Além disso, o arranjo é selecionado de modo que o eixo nominal A da conexão articulada passe com um ligeiro deslocamento ou distância radial de um centroide da superfície ativa do elemento Hall 121. O circuito eletrônico 133 do sensor Hall é fixado no habitácu- lo 132 do dispositivo de fixação 129 da travessa 127. O dispositivo de fixação 129 também tem uma guia 135 para a linha de conexão do cir- cuito eletrônico 133 para a unidade de análise 90. A linha de conexão para o elemento Hall é conduzida no braço de retenção 131. Durante a operação, uma corrente operacional flui através do elemento Hall 121, em que o fluxo de corrente, pelo menos na posição nominal, passa por exemplo, perpendicularmente às linhas de campo do ímã 122. A ten- são Hall causada pelo campo magnético no elemento Hall 121 é medi- da e avaliada pelo circuito eletrônico 133 do sensor Hall ou, por exem- plo, repassado para a unidade de análise 90. Conforme as superfícies deslizantes do perno 6A ou do habitáculo 6B se tornam cada vez mais desgastadas, ocorre cada vez mais um erro de alinhamento na junta rotativa, conforme descrito acima, de modo que a posição do eixo no- minal A ou a posição do ímã 122 em relação ao elemento Hall 121 se desvia da posição nominal no novo estado, por exemplo, alterando a distância axial e / ou radial do elemento Hall para o ímã e / ou o ali- nhamento do elemento Hall em relação ao campo magnético. Isso causa uma mudança na voltagem Hall no elemento Hall 121, que é determinada pelo circuito eletrônico 133 ou é encaminhada para a uni- dade de análise 90.
[0076] A outra concepção das placas de ligação de esteira 5 pode corresponder aos ensinamentos do documento EP2010800B1, à qual é feita referência a este respeito. Neste caso, a (s) unidade (s) de de- tecção 120 são, preferivelmente, previstas nas placas de ligação de esteira 5 sem roletes orientáveis.
[0077] Várias conexões articuladas de uma esteira porta-cabos 1 podem ser equipadas com um sensor Hall como uma unidade de de- tecção 120, em que os sensores Hall de diferentes elos de esteira são conectados a uma unidade de análise 90 para melhor discriminação de sinal ou detecção de desgaste. Lista de Sinal de Referência 1 esteira porta-cabos 2 parte superior 3 parte inferior 4 arco de desvio 5 placa de ligação de esteira 5A, 5B placas de ligação laterais (elo de esteira) 54 lados largos das placas de ligação de esteira 56 lados estreitos das placas de ligação de esteira 6A perno 6B habitáculo 7, 127 travessa 8 rolete orientável 9 superfície de rolamento 10; 20; 30; 40; 50; 120 unidade de detecção 11, 51 primeira bobina 12, 52 segunda bobina 13 condutor 14A, 14B metades com núcleo em formato de vaso 15 núcleos magnéticos 41 primeiro eletrodo de acoplamento 42 segundo eletrodo de acoplamento 90 unidade de análise 93 linha de sinal
121 Elemento Hall 122 imã 123 peça interna 124, 125 área de extremidade 126 área de fixação 129; 129D dispositivo de fixação 131 braço de retenção 132 habitáculo 133 circuito eletrônico 135 guia 137 marcação de posição 139 recesso de engate 141 lingueta de engate A eixo nominal F ponto fixo IN entrada de sinal OUT saída de sinal M ponto móvel (máquina) L direção longitudinal

Claims (21)

REIVINDICAÇÕES
1. Esteira porta-cabos (1) com detecção de desgaste, com- preendendo uma série de elos de esteira, que são projetados para a guia protegida de linhas, tais como cabos, mangueiras ou similares, entre uma primeira extremidade de conexão (F) e uma segunda ex- tremidade de conexão (M) que é relativamente móvel à mesma, em que cada elo de esteira apresenta pelo menos uma placa de ligação de esteira (5) e placas de ligação de esteira (5) de elos de esteira ad- jacentes na direção longitudinal (L) são respectivamente conectadas umas às outras por uma conexão articulada, em particular com um ei- xo de articulação nominal (A), que em particular compreende, respec- tivamente, um perno (6A) e um habitáculo correspondente (6B), e pelo menos uma unidade de detecção (10, 20, 30, 40, 50, 120) para detec- tar desgaste em pelo menos um elo de esteira, caracterizada pelo fato de que pelo menos uma unidade de detecção (10, 20, 30, 40, 50, 120) compreende um primeiro componente elétrico (11, 41, 51, 121) que é fixado a um primeiro elo de esteira com um alinhamento prede- terminado, e um segundo componente elétrico (12, 42, 52, 122) que é fixado com um alinhamento predeterminado a um segundo elo de es- teira adjacente conectado de forma articulada ao primeiro elo de estei- ra, em que os componentes são acoplados juntos sem contato, em particular indutivamente, magneticamente ou capacitivamente, a fim de detectar uma mudança no acoplamento no caso de ocorrência relacio- nada ao desgaste de folga radial e / ou axial na conexão articulada en- tre o primeiro e o segundo elos de esteira.
2. Esteira porta-cabos (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que pelo menos uma unidade de detecção (120) compreende como componentes um ímã (122) e um elemento Hall (121) que interage com o ímã (122).
3. Esteira porta-cabos (1) de acordo com a reivindicação 1,
caracterizada pelo fato de que pelo menos uma unidade de detecção (10, 20, 30, 50) compreende uma primeira bobina (11, 51) como um primeiro componente e uma segunda bobina (12, 52) como um segun- do componente.
4. Esteira porta-cabos (1) de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que a primeira (11, 51) e a segunda bobi- na (12, 52), preferivelmente concebidas como bobinas planas, estão dispostas coaxialmente opostas ao eixo de articulação nominal (A) da conexão articulada; ou a primeira (11, 51) e a segunda bobina (12, 52) são projetadas como bobinas de cilindro que são alinhadas perpendi- cularmente a um eixo de articulação nominal (A) da conexão articula- da.
5. Esteira porta-cabos (1) de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizada pelo fato de que ambas as bobinas (11, 51, 12, 52) apresentam pelo menos um núcleo magnético associado (15) que é preferivelmente fixado coaxialmente ao eixo de articulação nominal (A) no primeiro ou no segundo elo de esteira.
6. Esteira porta-cabos (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que pelo menos uma unidade de detecção (40) compreende um primeiro eletrodo (41) como um primeiro compo- nente e um segundo eletrodo (42) como um segundo componente, em que os eletrodos (41, 42) apresentam respectivamente eixo de sime- tria, que é disposto coaxialmente a um eixo de articulação nominal (A) da conexão articulada.
7. Esteira porta-cabos (1) de acordo com uma das reivindi- cações 1 a 6, em que cada placa de ligação de esteira (5) apresenta um perno (6A) em uma primeira área de extremidade e um habitáculo correspondente (6B) em uma segunda área de extremidade para for- mar a conexão articulada entre elos de esteira adjacentes, caracteri- zada pelo fato de que, com pelo menos duas placas de ligação de esteira conectadas de forma articulada (5), o primeiro componente elé- trico fica disposto no perno (6A) de uma placa de ligação de esteira (5); e / ou o segundo componente elétrico fica disposto no habitáculo (6B) da outra placa de ligação de esteira (5).
8. Esteira porta-cabos (1) de acordo com uma das reivindi- cações 1 a 6, em particular de acordo com a reivindicação 2, em que cada elo de esteira compreende duas placas de ligação de esteira opostas (5A, 5B) que delimitam um compartimento de alojamento para cabos e pelo menos algumas das placas de ligação de esteira opostas (5A, 5B) são conectadas por travessas ( 7), caracterizada pelo fato de que o primeiro componente de pelo menos uma unidade de detec- ção (120) é fixado em uma das placas de ligação (5) do primeiro elo de esteira e o segundo componente de pelo menos uma unidade de de- tecção (120) é fixado em uma travessa (127) do segundo elo de estei- ra conectado de forma articulada ao primeiro elo de esteira.
9. Esteira porta-cabos (1) de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que a travessa (127) apresenta um dispo- sitivo de fixação (129) com um braço de retenção (131) ao qual o se- gundo componente da unidade de detecção (120) é fixado, em que o braço de retenção (131) se estende transversalmente à travessa (127) a fim de posicionar o segundo componente em relação ao primeiro componente de tal forma que os dois componentes possam interagir para detectar folga radial e / ou axial relacionada ao desgaste na co- nexão articulada.
10. Esteira porta-cabos (1), em particular esteira de roletes para cursos longos, de acordo com uma das reivindicações 1 a 9, em que as placas de ligação de esteira (5) são concebidas como placas de ligação curvadas com pernos (6A) e respectivos habitáculos (6B), caracterizada pelo fato de que pelo menos algumas placas de liga- ção (5) possuem roletes orientáveis (8) para rolar para frente a esteira porta-cabos (1); e / ou pelo menos algumas placas de ligação (5) apresentam um primeiro recesso coaxial com o perno (6A) para o pri- meiro componente.
11. Esteira porta-cabos (1) de acordo com uma das reivin- dicações 1 a 6, em que cada elo de esteira compreende duas placas de ligação de esteira (5A, 5B), em que as placas de ligação (5A, 5B) formam filamentos de placas de ligação opostos, que definem um compartimento de alojamento e os filamentos de placas de ligação são mantidos em paralelo em pelo menos cada segundo elo de esteira apor travessas (7), que conectam as placas de ligação (5A, 5B), ca- racterizada pelo fato de que no caso de pelo menos duas placas de ligação conectadas de forma articulada (5) no compartimento de alo- jamento, uma peça interna (123) é fixada entre travessas (7), em que as peças internas (123) apresentam duas áreas de extremidade axial- mente opostas (124, 125) no eixo de articulação nominal (A) da cone- xão articulada das placas de ligação (5) e o primeiro componente é fixado à área de extremidade (124, 125) de uma peça interna (123) e o segundo componente é fixado à área de extremidade (124, 125) da outra peça interna (123).
12. Esteira porta-cabos (1) de acordo com uma das reivin- dicações anteriores 1 a 11, caracterizada pelo fato de que vários elos de esteira sucessivos, apresentam respectivamente um primeiro componente elétrico e um segundo componente elétrico em um seg- mento longitudinal, em que em particular é prevista uma cascata em série de várias unidades de detecção (10; 20 ; 30; 40; 50; 120).
13. Esteira porta-cabos (1) de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de que os componentes são concebidos como bobinas (11, 12), e as bobinas de uma placa de ligação de estei- ra (5) apresentam um número de espiras desigual, em particular com uma razão de espiras que compensa pelo menos parcialmente as per-
das de tensão na cascata.
14. Esteira porta-cabos (1) de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que a unidade de detecção (120) apre- senta um circuito eletrônico (133) e o ímã (122) produz uma tensão Hall no elemento Hall (121) que é gerada pelo circuito eletrônico ( 133) que pode ser medida pelo circuito eletrônico (133) a fim de detectar uma mudança relacionada ao desgaste na posição relativa do ímã (122) em relação ao elemento Hall (121) pelo circuito eletrônico (133), em que o ímã (122) preferivelmente presenta um eixo de simetria que está disposto coaxialmente ao eixo de articulação nominal (A) da co- nexão articulada e o elemento Hall (121) está disposto excentricamen- te a este eixo de simetria.
15. Esteira porta-cabos (1) de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo fato de que o ímã (122) é fixado em uma das placas de ligação (5) do primeiro elo de esteira, em particular em um habitáculo (6B) da conexão articulada, e o elemento Hall (121) é fixado em uma travessa ( 127) do segundo elo de esteira, em particular a um braço de retenção (131) da travessa (127) que se estende transver- salmente à travessa.
16. Sistema de detecção com uma esteira porta-cabos, co- mo definida em uma das reivindicações anteriores, caracterizado pe- lo fato de que uma unidade de análise (90) para análise de sinal está conectada a pelo menos uma unidade de detecção (10; 20; 30; 40; 50; 120), em particular a cada unidade de detecção (10; 20; 30 ; 40; 50; 120).
17. Sistema de detecção, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que a unidade de análise (90) fornece à (s) unidade (s) de detecção (10; 20; 30; 40; 50) uma tensão de refe- rência, em particular tensão alternada, do lado de entrada, para captar um sinal de saída no lado de saída, e /ou apresenta uma memória com uma faixa de valor nominal armazenada para operação nominal e compara um sinal elétrico captado pela unidade de detecção identifi- cação, em particular a partir de várias unidades de identificação em cascata, preferivelmente após a filtragem, com a faixa de valor nomi- nal.
18. Elo de esteira (5, 5A, 5B) para uma esteira porta-cabos (1) com detecção de desgaste, com um perno (6A) e um habitáculo correspondente (6B) para a formação de conexões articuladas, cada uma com um eixo de articulação nominal (A) entre elos de esteira su- cessivos, caracterizado pelo fato de que um primeiro componente elétrico é fixado na área do perno (6A) com um alinhamento predeter- minado ao eixo de articulação nominal (A), em particular coaxialmente ao perno (6A), e um segundo componente elétrico é fixado na área do habitáculo (6B) com um alinhamento predeterminado ao eixo de articu- lação nominal (A), em particular coaxialmente ao habitáculo (6B).
19. Travessa (127) para uma esteira porta-cabos (1) com detecção de desgaste, caracterizada pelo fato de que a travessa (127) possui um dispositivo de fixação (129) para uma unidade de de- tecção (120) compreendendo um circuito eletrônico para detecção de desgaste, em que o dispositivo de fixação (129) compreende um braço de retenção (131) que se estende perpendicularmente à extensão lon- gitudinal da travessa (127) e que apresenta no lado de extremidade um componente elétrico (11, 41, 51, 121), em particular um elemento Hall (121), da unidade de detecção (120), para a fixação do compo- nente da unidade de detecção com uma posição espacial especificada no compartimento de alojamento da esteira porta-cabos.
20. Arranjo para esteira porta-cabos (1) com detecção de desgaste, caracterizado pelo fato de que ele compreende um par de elos de esteira de uma esteira porta-cabos (1) conectados um ao outro por uma conexão articulada, cada um com duas placas de ligação que são mantidos em paralelo por travessas que conectam as placas de ligação, e com respectivamente uma peça interna (123) fixada entre as travessas (7) em cada um dos dois elos de esteira do par em que as duas peças internas (123) apresentam áreas de extremidade conjuga- das cooperantes (124, 125) que são dispostas axialmente em sentido oposto em relação a um eixo de articulação da conexão articulada dos dois elos de esteira conectados um ao outro, em que é fixado em uma área de extremidade (124, 125) de uma peça interna (123) um primeiro componente e um segundo componente é fixado à área de extremida- de (124, 125) da outra peça interna (123), em que os componentes são capacitivamente ou indutivamente acoplados a fim de serem ca- pazes de determinar uma mudança no acoplamento no caso de ocor- rência relacionada ao desgaste de folga radial e / ou axial na conexão articulada entre os dois elos de esteira.
21. Arranjo de acordo com a reivindicação 20, caracteriza- do pelo fato de que uma e /ou a outra peça interna apresentam res- pectivamente duas áreas de fixação, para a fixação no lado superior e no lado inferior às travessas.
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