BR112020014749B1 - Método para a produção de tábuas de fibra de madeira - Google Patents

Método para a produção de tábuas de fibra de madeira Download PDF

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Abstract

A invenção refere-se a um método para a produção de tábuas de fibra de madeira, tais como tábuas de MDF.

Description

[001] A invenção refere-se a um método para produzir tábuas de fibra de madeira, tais como tábuas de MDF.
[002] O mercado de tábuas de fibra de média densidade (MDF) e de alta densidade (HDF) vem crescendo há anos. As tábuas de MDF e HDF podem ser processadas como tábuas de partículas convencionais. Devido à sua estrutura uniforme, contudo, eles também são adequados para a produção de peças perfiladas e seu uso está se tornando cada vez mais difundido na construção de móveis.
[003] Para a produção de tábuas de fibras, a madeira é desfibrada em partículas de madeira, colada e prensada em tábuas. A madeira de vários tipos é usada neste processo, em que as madeiras de coníferas, como abeto e pinheiro, são principalmente utilizadas. Outros tipos de madeira, como faia ou eucalipto, também podem ser usados.
[004] A madeira para produção de fibra é descascada e triturada em lascas de madeira. Depois disso, as lascas de madeira são desfibradas em partículas de madeira em um aparelho de moagem, o chamado refinador.
[005] O refinador pode consistir em dois discos de metal providos com um alívio radial que são diretamente adjacentes um ao outro. Um desses discos pode se mover ou ambos podem girar em direções opostas. Os refinadores operam normalmente sob pressão positiva. As lascas de madeira são desfibradas entre esses dois discos, em que a finura das fibras depende da folga de moagem entre os discos.
[006] A desfibragem das lascas de madeira consome energia. O consumo de energia no refinador é de até 400 KW/h por tonelada de madeira. Os custos de energia da desfibragem podem ser responsáveis por até 20% dos custos de produção de uma tábua de MDF. Para reduzir o consumo de energia, as lascas de madeira podem ser submetidas a pré-tratamento hidrotérmico. Para este fim, as lascas de madeira são normalmente pré- tratadas em uma caldeira em temperaturas de 100 a 180°C e a uma pressão de 1 MPa (10 bar). Este tratamento amolece a lamela média e facilita a desfibragem no refinador.
[007] Na próxima etapa, um aglutinante como resina de ureia- formaldeído (resina UF), uma resina mista composta de ureia e melamina (resina MUF), resina de fenol formaldeído (resina PF) ou adesivo de di- isocianato é adicionado à polpa de fibra de madeira. O aglutinante é normalmente adicionado às fibras ainda úmidas, mas também pode ser adicionado após a secagem. A adição das fibras úmidas é normalmente realizada na chamada “linha de sopragem”. As ceras também podem ser adicionadas juntamente com o aglutinante.
[008] Depois disso, as fibras são secas em um secador com um teor de umidade residual de aproximadamente 7% a 15%. Nas etapas a seguir, as fibras aglutinadas são espalhadas para formar esteiras e pré-compactadas (pré- prensadas). Depois disso, as esteiras pré-compactadas são prensadas na forma tábuas em prensas aquecidas a temperaturas de 170 a 240°C.
[009] Normalmente, as tábuas devem ser retificadas e polidas para se obter uma superfície lisa, que possa ser laqueada ou provida de uma camada decorativa. A etapa de retificação é necessária porque as tábuas geralmente exibem ligações de fibra insuficientes e áreas ásperas em sua superfície, resultantes de distribuição desigual.
[0010] Um objetivo da invenção é, portanto, prover um método para a produção de tábuas de fibra de madeira que alivia ou evita completamente as desvantagens mencionadas acima. Em particular, o objetivo é prover um método para a produção de tábuas de fibra de madeira em que a complexidade da retificação é reduzida e/ou em que uma melhor ligação interna da fibra e/ou uma superfície mais lisa da tábua de fibra de madeira produzida seja/sejam alcançadas e/ou as tábuas de fibra de madeira produzidas apresentem melhor estabilidade. Um outro objetivo é reduzir a penetração da água na tábua de fibras.
[0011] Isso é conseguido de acordo com a invenção pelo uso de tensoativos.
[0012] Embora a EP 2168738 descreva a utilização de tensoativos na produção de tábuas de fibra de madeira, o objetivo dos tensoativos neste caso é facilitar a penetração de um fluido impregnado nas tábuas de fibra de madeira bruta. Desta maneira, uma umidade final predeterminada deve ser alcançada. O tipo de tensoativo usado não é mais especificado.
[0013] O documento EP 2619016 B1 descreve um método para a produção de tábuas de madeira, em que, em uma modalidade, é adicionado um aditivo antes da prensagem do bolo de material de madeira. O aditivo pode conter um tensoativo, mas o tensoativo não é mais especificado.
[0014] “Advantages of Alkylpolyglycoside Surfactants in Mechanical Pulping”, IPCOM000230969D, descreve o uso de alquil poliglicosídeos na produção de polpa de madeira para fabricação de papel.
[0015] No entanto, as publicações acima mencionadas não contribuem para alcançar o objetivo acima mencionado.
[0016] No entanto, o objetivo acima mencionado é alcançado pelo método de acordo com a invenção para a produção de tábuas de fibra de madeira compreendendo as seguintes etapas: a) triturar madeira em lascas de madeira, b) pré-tratamento hidrotérmico das lascas de madeira com vapor em um compartimento de pré-vaporização em uma temperatura de 100 a 180°C e uma pressão de 0,1 a 1 MPa (1 a 10 bar), c) moer as lascas de madeira pré-tratadas em finas partículas de madeira em um refinador na presença de vapor em uma temperatura de 150°C a 200°C e uma pressão de 0,45 a 1,6 MPa (4,5 a 16 bar), d) colar e secar as finas partículas de madeira, em que a secagem das partículas de madeira também pode ser realizada antes da colagem, e) formar esteiras a partir das fibras aglutinadas e pré- compactar as esteiras, f) pressionar as partículas de madeira coladas e secas em uma temperatura de 170 a 240°C em tábuas de fibra de madeira, em que a moagem c) das lascas de madeira pré-tratadas em partículas finas de madeira e/ou a colagem (como uma regra na chamada linha de sopragem (d)) e/ou formar e pré-compactar as fibras (e) é realizado na presença de um ou de uma pluralidade de tensoativos.
[0017] O objetivo é adicionalmente alcançado por meio de um método para produzir finas partículas de madeira compreendendo as etapas a seguir: a) triturar madeira em lascas de madeira, b) pré-tratamento hidrotérmico das lascas de madeira com vapor em um compartimento de pré-vaporização em uma temperatura de 100 a 180°C e uma pressão de 0,1 a 1 MPa (1 a 10 bar), c) moer as lascas de madeira pré-tratadas em finas partículas de madeira em um refinador na presença de vapor em uma temperatura de 150°C a 200°C e uma pressão de 0,45 a 1,6 MPa (4,5 a 16 bar), d) colar e secar as finas partículas de madeira, em que a secagem das partículas de madeira também pode ser realizada antes da colagem, e em que opcionalmente um ou uma pluralidade de tensoativos são injetados com cola na linha de sopragem, e) formar esteiras a partir das fibras aglutinadas e pré- compactar as esteiras, em que opcionalmente um ou uma pluralidade de tensoativos é/são pulverizados em ou sob a esteira pré-comprimida, e opcionalmente f) pressionar as partículas de madeira coladas e secas em uma temperatura de 170 a 240°C em tábuas de fibra de madeira, A adição de tensoativos pode ser realizada em todas as etapas do processo, ou apenas em uma ou mais etapas do processo. Por exemplo, pelo menos um tensoativo pode ser adicionado na etapa d) e/ou na etapa e).
[0018] Surpreendentemente, várias vantagens técnicas são alcançadas por meio do método de acordo com a invenção.
[0019] A superfície das tábuas de fibra de madeira surpreendentemente se torna mais hidrofóbica devido à adição de tensoativos de acordo com a invenção. A superfície dos tábuas de fibra de madeira também se torna mais lisa e a retificação pode ser reduzida ou mesmo totalmente dispensada. O processo de revestimento subsequente também é funcionalmente aprimorado.
[0020] Finalmente, na utilização do método de acordo com a invenção, as tábuas de fibra de madeira também apresentam uma aparência mais atraente opticamente e maior estabilidade.
[0021] Em uso na etapa do refinador, os tensoativos podem ser adicionados às lascas de madeira no compartimento de pré-vaporização ou no parafuso de alimentação a montante do refinador. Em uso na etapa de colagem, os tensoativos podem ser injetados na linha de sopragem como uma solução aquosa. Soluções aquosas dos tensoativos também são usadas para pulverizar sobre ou sob o tapete pré-compacto.
[0022] As quantidades dos tensoativos utilizados são normalmente de 0,05% em peso a 5% em peso, preferencialmente 0,1% em peso a 3% em peso, com base em madeira completamente seca (bd, do inglês bone-dry).
[0023] Os tensoativos utilizados podem ser aniônicos ou não-iônicos. Também podem ser usadas combinações de uma pluralidade de tensoativos diferentes.
[0024] As combinações que contêm tensoativos não iônicos, ou tensoativos não iônicos por si sós, são preferencialmente utilizados(as).
[0025] Os tensoativos aniônicos podem ser sulfatos, sulfonatos ou fosfatos de álcoois graxos ramificados ou não ramificados ou oxo álcoois, oxilatos de álcool graxo ramificado ou não ramificado ou oxilatos de oxo álcool. Também são possíveis sulfatos, sulfonatos ou fosfatos de álcool de naftila ou álcool de naftila etoxilada, álcoois de arilalquila ou etoxilatos de arilalquila.
[0026] Os tensoativos aniônicos adequados são sulfatos de éter de álcool graxo com cadeias alquila C8-C20 ramificadas ou não ramificadas e 2 a 50 unidades de óxido de etileno (OE). São particularmente preferidos os sulfatos de éter de álcool graxo com uma cadeia de alquila C8-C14 e 2 a 12 unidades de óxido de etileno.
[0027] Também adequados são os sulfatos de éter de álcool graxo com uma cadeia de alquila C8-C14 e 2 a 12 unidades de óxido de etileno.
[0028] Os tensoativos não iônicos podem ser alcoxilatos de álcool de alquila com uma cadeia de alquila primária ou secundária, não ramificada ou ramificada, ou alcoxilatos de arila. São preferidos alcoxilatos de alquila ou arila de fórmula (I)
Figure img0001
Ri = alquilfenila ou naftila C4-C24 primária ou secundária linear ou ramificada, R2 = C1-C16 alquila linear ou ramificada, R3 = H, benzila, alquila Ci -C18 linear ou ramificada, n = 1-200, m = 0-80, em que as unidades de óxido de alquileno podem ser arranjadas no sentido do bloco ou estatisticamente em qualquer ordem desejada.
[0029] Outros tensoativos não iônicos utilizáveis são etoxilatos de alquila C8 a C15 ramificados ou não ramificados com 3 a 20 unidades de óxido de etileno.
[0030] Outros tensoativos não iônicos utilizáveis são etoxilatos de alquila C8 a C15 ramificados ou não ramificados com 3 a 20 unidades de óxido de etileno.
[0031] Os tensoativos não iônicos podem ser copolímeros em bloco PO/EO.
[0032] Em uma modalidade preferida, os tensoativos não-iônicos podem ser poliglicosídeos de alquila à base de açúcares C5 ou açúcares C6 ou misturas dos mesmos, preferivelmente da fórmula geral (IIa) ou (IIb) R1O(R2O)b(Z)a (IIa) R1O(Z)a(R2O)bH (IIb) onde R1 = C4-C30 alquila linear ou ramificada, R2 = alquileno C2-C4 , Z = independentemente um do outro, um radical açúcar, preferivelmente glicose ou xilose, b = 0-12, a = 1-15, números fracionais também são possíveis.
[0033] Nos poliglicosídeos de alquila preferidos, R1 é um radical alquila C8 a C16 linear ou ramificado, b = 0 e a = 1,1-4.
[0034] No contexto da presente invenção, “partículas de madeira”, “lascas de madeira”, “partículas finas de madeira”, “fibras” são entendidas como se referindo a partículas contendo celulose finamente particulada. Isso inclui, por exemplo, fibras e lascas de madeira e outros materiais que contêm celulose. Todos os materiais fibrosos que podem ser obtidos das plantas podem ser usados como material base para as partículas de madeira e as tábuas de fibra de madeira. Por exemplo, a madeira é normalmente usada como matéria-prima, mas partículas adequadas contendo celulose também podem ser obtidas de palmeiras e plantas anuais, como bagaço ou palha. Os resíduos agrícolas são uma fonte adicional. Os materiais de base preferidos são os tipos de madeira leve, em particular abeto ou pinho, mas também podem ser utilizados tipos de madeira mais escura, como faia ou eucalipto.
[0035] Os materiais de madeira (matérias-primas contendo celulose) são triturados e opcionalmente lavados na etapa a) do método de acordo com a invenção. Isto é seguido pelo pré-tratamento hidrotérmico das lascas de madeira com vapor.
[0036] Na etapa b) do método de acordo com a invenção, os materiais de madeira triturados são pré-tratados com vapor em um compartimento de pré-vaporização (caldeira). Isto é preferencialmente realizado a uma pressão de 0,1 a 1 MPa (1 a 10 bar) e a uma temperatura de 100 a 180°C. As temperaturas e pressões exatas dependem das respectivas matérias-primas utilizadas. Para o esmagamento de plantas anuais, temperaturas mais baixas do que as necessárias para triturar plantas perenes, como madeira, são normalmente suficientes.
[0037] Na etapa c), o material de madeira triturada pré-tratado hidrotermicamente é transferido para o chamado refinador, onde é triturado em finas partículas particuladas. Um refinador é normalmente um aparelho de moagem com lâminas ou discos rotativos e opcionalmente estacionários para moer materiais de fibra e, de preferência, compreende dois discos de metal equipados com alívio radial que estão intimamente adjacentes um ao outro. Desses dois discos, um pode se mover e o outro pode ser estacionário, mas os dois discos também podem girar em direções opostas. O refinador é normalmente operado sob pressão positiva.
[0038] A moagem dos materiais de madeira triturada pré-tratados também pode ser realizada em outros aparelhos adequados para esse fim.
[0039] A produção de fibras de madeira para tábuas de MDF no refinador geralmente ocorre a temperaturas de 150 a 180°C, e preferencialmente a aproximadamente 170°C.
[0040] Os tensoativos podem ser adicionados de acordo com a invenção em vários pontos do processo. A primeira possibilidade de dosagem é o refinador ou o compartimento de pré-vaporização a montante do refinador. A quantidade de tensoativos utilizados é de 0,05% em peso a 5% em peso, de preferência 0,1% em peso a 3% em peso, com base em madeira completamente seca (bd).
[0041] No passo d) do método de acordo com a invenção, as partículas finas de madeira são coladas e secas, em que a secagem das partículas de madeira também pode ser realizada antes da colagem. Em uma modalidade da invenção, tensoativos podem ser adicionados neste momento.
[0042] Normalmente, as partículas de madeira são descarregadas do refinador pela pressão positiva predominante no refinador através de uma linha de sopragem. As partículas de madeira podem então ser diretamente, isto é, ainda úmidas, coladas na linha de sopragem. A segunda possibilidade de dosagem dos tensoativos de acordo com a invenção é a linha de sopragem. Os tensoativos podem ser adicionados como uma solução aquosa por injeção na linha de sopragem. A quantidade de tensoativos utilizados é de 0,05% em peso a 5% em peso, de preferência 0,1% em peso a 3% em peso, com base em madeira completamente seca (bd). Depois disso, elas passam por um secador, onde são secas até um teor de umidade residual de 8 a 15%.
[0043] Em uma outra modalidade, as partículas de madeira são primeiro secas e depois coladas no estado seco e posteriormente processadas.
[0044] Os materiais de madeira produzidos de acordo com a invenção podem ser MDF, HDF, tábua de aglomerado de partículas ou tábuas OSB. São preferidas as tábuas de MDF e HDF, e particularmente preferidas são as tábuas de MDF.
[0045] MDF, HDF, OSB e tábuas de aglomerado de partículas também são chamados de tábuas de material de madeira. São produzidos despejando fibras ou lascas aglutinadas nas esteiras, opcionalmente pré- compactando a frio e pressionando-as no formato de tábuas em prensas aquecidas a temperaturas de 170 a 240°C. Neste ponto do método, em uma modalidade da presente invenção, os tensoativos também podem ser adicionados, preferencialmente por pulverização dos tensoativos como uma solução aquosa sobre ou sob a esteira pré-compactada.
[0046] Os aglutinantes usados como cola são normalmente resinas de ureia-formaldeído que são parcialmente reforçadas com melamina, resinas de ureia-melamina-formaldeído, resinas de melamina-formaldeído, resinas de fenol-melamina e resinas de fenol-formaldeído. Os isocianatos são usados como um aglutinante adicional, normalmente à base de di-isocianato de polimetileno.
[0047] As partículas de madeira podem ser coladas diretamente, isto é, enquanto ainda úmidas, na linha de sopragem. No entanto, partículas de madeira pré-secas também podem ser coladas em misturadores, de preferência em operação contínua. A colagem em misturadores é particularmente preferida na produção de tábuas de partículas e OSB, e a colagem é preferencialmente realizada na linha de sopragem na produção de tábuas de HDF e MDF. Um outro método possível de colagem é a chamada colagem seca, na qual as partículas de madeira secas são pulverizadas com cola.
[0048] Se as partículas de madeira forem coladas na linha de sopragem, elas passam por um secador, no qual são secas com um teor de umidade residual de 8 a 15% em peso.
[0049] No passo e) do método de acordo com a invenção, as partículas de madeira coladas e secas são então vertidas em esteiras, opcionalmente pré-compactadas a frio e prensadas no formato de tábuas em prensas aquecidas a temperaturas de 170 a 240°C.
[0050] Uma outra maneira possível de dosar os tensoativos de acordo com a invenção é a de pré-compactação das esteiras de fibra a montante da prensa aquecida. Os tensoativos podem ser pulverizados como uma solução aquosa sobre ou sob a esteira de fibras. A quantidade de tensoativos utilizados é de 0,05% em peso a 5% em peso, de preferência 0,1% em peso a 3% em peso, com base na madeira completamente seca (bd).
[0051] A presente invenção será agora explicada em mais detalhes por meio dos exemplos ilustrativos a seguir.
[0052] Para todos os testes, as lascas de madeira de abeto foram desfibradas no refinador e coladas na linha de sopragem usando a formulação de cola mostrada na Tabela 1.
[0053] As lascas de madeira foram desfibradas em um refinador a uma temperatura de aproximadamente 180°C, pressão de aproximadamente 0,9 MPa (9 bar) e com uma folga de fresagem de 0,12 mm. O tempo de permanência na caldeira a montante do refinador foi de 3 a 4 minutos. A energia necessária foi medida durante o processo de moagem.
[0054] A unidade de energia de desfibragem é kWh/t bd. Bd significa “madeira completamente seca”. Tabela 1
Figure img0002
Exemplo 1
[0055] As fibras aglutinadas são então secas em um secador até um teor de umidade de aproximadamente 8% em peso, despejadas para formar uma esteira, pré-comprimidas e prensadas a 220°C em uma tábua de aproximadamente 4 mm de espessura.
[0056] As tábuas de MDF têm uma superfície áspera com áreas escuras.
[0057] Para testar a hidrofobicidade das superfícies, uma gota de água é pingada na superfície e o tempo necessário para que a gota seja completamente absorvida na tábua é medido.
[0058] Em um segundo teste, a resistência à tração transversal da tábua é medida (de acordo com a EN 319); os resultados são mostrados na tabela 2. Tabela 2
Figure img0003
Exemplo 2
[0059] No exemplo 2, lascas de madeira de abeto são desfibradas na presença de alquil poliglicosídeo C8-C10. O tensoativo é dosado diretamente no refinador como uma solução aquosa a 25% contendo 1% de tensoativo ativo com base na quantidade de madeira.
[0060] As fibras aglutinadas são então secas em um secador até um teor de umidade de aproximadamente 8% em peso, despejadas em uma esteira, pré-compactadas e prensadas a 220°C em uma tábua de aproximadamente 4 mm de espessura.
[0061] As tábuas têm uma superfície lisa, brilhante e homogênea (ver também a Tabela 3). Tabela 3
Figure img0004
Exemplo 3
[0062] No exemplo 3, lascas de madeira de abeto são desfibradas em um refinador e coladas na linha de sopragem. Ao mesmo tempo, uma solução de 20% de um alquil poliglicosídeo C8-C14 contendo 0,5% de tensoativo ativo com base na quantidade de madeira é injetada na linha de sopragem.
[0063] As fibras aglutinadas são então secas em um secador até um teor de umidade de aproximadamente 8% em peso, despejadas em uma esteira, pré-compactadas e prensadas a 220°C em uma tábua de aproximadamente 4 mm de espessura.
[0064] As tábuas têm uma superfície lisa, brilhante e homogênea (ver também a Tabela 4). Tabela 4
Figure img0005
Exemplo 4
[0065] No exemplo 4, lascas de madeira de abeto são desfibradas em um refinador e coladas na linha de sopragem. Ao mesmo tempo, uma solução de 20% de um etoxilato de C13 oxo álcool + 12 unidades de EO contendo 0,5% de tensoativo ativo com base na quantidade de madeira é injetada na linha de sopragem.
[0066] As fibras aglutinadas são então secas em um secador até um teor de umidade de aproximadamente 8% em peso, despejadas em uma esteira, pré-compactadas e prensadas a 220°C em uma tábua de aproximadamente 4 mm de espessura.
[0067] As tábuas têm uma superfície lisa, brilhante e homogênea (ver também a Tabela 5). Tabela 5
Figure img0006
Exemplo 5
[0068] No exemplo 5, lascas de madeira de abeto são desfibradas em um refinador e coladas na linha de sopragem.
[0069] As fibras aglutinadas são então secas num secador até um teor de umidade de aproximadamente 8% em peso, despejadas em uma esteira e pré-compactadas. Uma solução a 20% de um alquil poliglicosídeo C8-C14 é pulverizada sobre as esteiras pré-compactadas, em que 0,4% de tensoativo ativo é usado com base na quantidade de madeira. Depois disso, a esteira é pressionada a 220°C em uma tábua de aproximadamente 4 mm de espessura.
[0070] O lado tratado da tábua é liso, brilhante e homogêneo. O lado não tratado é áspero e manchado (ver também a Tabela 6). Tabela 6
Figure img0007
Exemplo 6
[0071] No exemplo 6, lascas de madeira de abeto são desfibradas em um refinador e coladas na linha de sopragem. Ao mesmo tempo, uma solução a 20% do sal de sódio de um sulfato de éter de álcool graxo com 12 unidades de OE contendo 0,7% de tensoativo ativo com base na quantidade de madeira é injetada na linha de sopragem.
[0072] As fibras aglutinadas são então secas em um secador até um teor de umidade de aproximadamente 8% em peso, despejadas em uma esteira, pré-compactadas e prensadas a 220°C em uma tábua de aproximadamente 4 mm de espessura.
[0073] As tábuas têm uma superfície lisa, brilhante e homogênea (veja também a Tabela 7). Tabela 7
Figure img0008

Claims (12)

1. Método para a produção de tábuas de fibra de madeira, que compreende as seguintes etapas: a) triturar madeira em lascas de madeira, b) pré-tratamento hidrotérmico das lascas de madeira com vapor em um compartimento de pré-vaporização em uma temperatura de 100 a 180°C e uma pressão de 0,1 a 1 MPa (1 a 10 bar), c) moer as lascas de madeira pré-tratadas em finas partículas de madeira em um refinador na presença de vapor em uma temperatura de 150 a 200°C e uma pressão de 0,45 a 1,6 MPa (4,5 a 16 bar), d) colar e secar as finas partículas de madeira, em que a secagem das partículas de madeira também pode ser realizada antes da colagem, e) formar esteiras a partir das fibras aglutinadas e pré- compactar as esteiras, f) pressionar as partículas de madeira coladas e secas em uma temperatura de 170 a 240°C em tábuas de fibra de madeira, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma das etapas d) a e) é realizada na presença de um ou de uma pluralidade de tensoativos adicionada na etapa d) e/ou na etapa e).
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a etapa d) é realizada na presença de um ou de uma pluralidade de tensoativos adicionada na etapa d).
3. Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a etapa e) é realizada na presença de um ou de uma pluralidade de tensoativos adicionada na etapa e).
4. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizado pelo fato de que os tensoativos são tensoativos aniônicos ou não iônicos.
5. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a quantidade de tensoativos na etapa c) é de 0,05 a 5% em peso com base na madeira completamente seca.
6. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que as partículas finas de madeira são redutivamente branqueadas.
7. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que as tábuas de fibra de madeira são tábuas de fibra de média densidade.
8. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que os tensoativos são selecionados a partir de sulfatos de éter de álcool graxo com cadeias de alquila C8 a C20 ramificadas e/ou não ramificadas e de 2 a 50 unidades de óxido de etileno.
9. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que os tensoativos são selecionados a partir de alcoxilatos de alquila e/ou arila da fórmula geral (I)
Figure img0009
onde Ri = alquilfenila ou naftila C4-C24 primária ou secundária linear ou ramificada, R2 = C1-C16 alquila linear ou ramificada, R3= H, benzila, alquila Ci -C18 linear ou ramificada, n = 1-200, m = 0-80, em que as unidades de óxido de alquileno podem ser arranjadas no sentido do bloco ou estatisticamente em qualquer ordem desejada.
10. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que os tensoativos são selecionados a partir de etoxilatos de alquila C8-C15 com de 3 a 20 unidades de óxido de etileno.
11. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que os tensoativos são selecionados a partir de poliglicosídeos de alquila da fórmula geral (IIa) ou (IIb) R1O(R2O)b(Z)a (IIa) R1O(Z)a(R2O)bH (IIb) onde Ri = C6-C30 alquila linear ou ramificada, R2 = alquileno C2-C4 , Z = independentemente, um radical açúcar, cada um com 5 ou 6 átomos de carbono, b = 0-12, a = 1-10.
12. Método de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que R1 é uma cadeia de alquila C8-C16, b = 0 e a = 1-4.
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