BR112020014019A2 - máquina e método para fabricar lenço de papel - Google Patents

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Andrea FILIPPI
Denny Di Vita
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A. Celli Paper S.P.A.
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Abstract

Trata-se de máquina (10) que compreende um cilindro Yankee (35), que tem uma superfície lateral cilíndrico (35S), que gira ao redor de um eixo geométrico (35A) do mesmo, e um membro flexível contínuo (17) que compreende uma primeira superfície (17A) adequada para receber uma camada de polpa de celulose (S), que compreende fibras de celulose e água, e uma segunda superfície (17B), oposta à primeira superfície (17A). Um rolo-guia (31) também é fornecido, ao redor do qual o membro flexível contínuo (17) é acionado. A segunda superfície (17B) do membro flexível contínuo (17) está em contato com o primeiro rolo-guia (31). A máquina compreende adicionalmente um primeiro rolo de pressão (33) ao redor do qual o membro flexível contínuo (17) é acionado, disposto a jusante do rolo-guia (31) em relação a uma direção de alimentação da camada de polpa de celulose (S). O primeiro rolo de pressão (33) e o cilindro Yankee (35) definem um primeiro estreitamento de pressão (34), dentro do qual o membro flexível contínuo (17) é pressionado por meio do primeiro rolo de pressão (33) contra a superfície cilíndrica (35S) do cilindro Yankee (35) a fim de remover a água da camada de polpa de celulose (S) através do membro flexível contínuo (17).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÁQUI- NA E MÉTODO PARA FABRICAR LENÇO DE PAPEL".
DESCRIÇÃO CAMPO DA TÉCNICA
[001] Máquinas e métodos são revelados para fabricação úmida de lonas ou mantas de celulose, especialmente lenço de papel.
ESTADO DA TÉCNICA
[002] Papel é frequentemente fabricado com o uso de um pro- cesso de produção úmido. Por exemplo, para fabricar lenço de papel, do qual papéis-toalha, papel higiênico, guardanapos, lenços, e seme- lhantes são produzidos, uma polpa é formada compreendendo uma suspensão de água de fibras de celulose e outros componentes, se necessário, como resinas resistentes à umidade, e semelhantes. A polpa, que tem um baixo teor seco, por exemplo, aproximadamente 0,2 % em peso (0,2 % em peso de fibras, 99,8 % em peso de água) é distribuída, através de uma caixa de entrada, em um fio de formação, ou em um espaço entre um fio de formação, que forma um percurso fechado, e um membro flexível contínuo, por exemplo, um feltro. A polpa forma uma camada, da qual a água é gradualmente removida a fim de aumentar a porcentagem de teor de sólidos, de modo a ter uma manta de fibras de celulose e outros componentes com um teor de só- lidos de, por exemplo, aproximadamente 6% em peso
[003] Essa camada de polpa de celulose parcialmente desidrata- da é movida do membro flexível contínuo para um cilindro Yankee, que é internamente aquecido e ao redor do qual a manta de celulose é aci- onada a fim de ser seca. Os exaustores de fluxo de ar que circundam o cilindro Yankee fazem com que o ar quente circule fora do cilindro Yankee na área ao longo do qual a camada de polpa de celulose é acionada, a fim de acelerar o processo de secagem, isto é, o processo de desidratação. A manta seca é, então, destacada do cilindro Yankee por meio de uma lâmina de raspador, e enrolada em um carretel.
[004] O processo de produção requer muita energia. Tipicamen- te, aproximadamente 71 % da energia necessária é energia térmica necessária para aquecer o cilindro Yankee, normalmente aquecido por meio de vapor, e os exaustores de fluxo de ar. Normalmente, a energia necessária é obtida queimando-se um combustível, por exemplo, gás. Os 29 % restantes da energia necessária é eletricidade, necessária para mover os vários membros da usina de produção. É, portanto, muito importante reduzir o consumo de energia térmica necessário pa- ra a secagem.
[005] Para esse fim, os sistemas são usados de modo que remo- ver mecanicamente parte da água da polpa, espremer a camada de fibras de celulose antes que a mesma chegue ao cilindro Yankee. Es- ses sistemas incluem tipicamente prensas ou prensas com furos ino- perantes, em que um rolo, que tem uma estrutura adequada para de- sidratar a camada de fibras de celulose, forma um estreitamento de pressão com o cilindro Yankee. Em alguns casos, as prensas são usadas tendo rolos com uma superfície cilíndrica não perfurada. O membro flexível contínuo, que é tipicamente um feltro, ao qual a ca- mada de polpa de celulose adere, passa através do estreitamento de pressão. A pressão causa a desidratação da camada de celulose e a adesão da mesma à superfície do cilindro Yankee. A prensa aumenta o teor seco na polpa de celulose de aproximadamente 6 % a aproxi- madamente 40 %, antes de a camada de celulose ser movida para o cilindro Yankee.
[006] Um parâmetro crucial adicional na fabricação de papel e, em particular, na fabricação de lenço de papel, é a espessura de papel (a granel), que deve ser maximizada a fim de ter um produto final de melhor qualidade, maior capacidade de absorção e maior maciez. Au- mentar a espessura do papel também é útil a fim de otimizar o rendi-
mento de produção: dado o mesmo peso de fibra, quanto maior a es- pessura do papel, maior o rendimento de volume.
[007] A espessura da camada de celulose é afetada por dois pa- râmetros: a espessura efetiva do aglomerado de fibra que forma a manta de celulose; o grau de crepagem obtido através da lâmina de raspador que destaca a manta do cilindro Yankee. Dada a mesma es- pessura efetiva do aglomerado de fibra, é possível aumentar a espes- sura da manta aparente ao aumentar a crepagem.
[008] O uso de sistemas de pressionamento para desidratar a camada de polpa de celulose antes de mover a mesma para o cilindro Yankee permite economizar energia térmica, à medida que a porcen- tagem de água a ser evaporada através de calor, produzida pelo cilin- dro Yankee e pelos exaustores de fluxo de ar, é reduzida. No entanto, os sistemas de pressionamento afetam negativamente o processo de produção em relação à espessura final da manta de celulose: dadas as mesmas condições, quanto maior a pressão exercida, maior a quantidade de água mecanicamente removida e, portanto, menor a energia térmica necessária para secagem. No entanto, dadas as mesmas condições, quanto maior a pressão aplicada à camada de ce- lulose, menor a espessura final da mesma.
[009] A fim de obter uma opção melhor entre os dois requisitos conflitantes mencionados acima, as denominadas prensas de sapata que agem em conjunto com o cilindro Yankee foram realizadas. As prensas de sapata compreendem uma luva cilíndrica produzida a partir de um material flexível à prova de água. A luva cilíndrica gira ao redor de um eixo geométrico de rotação e é pressionada contra o cilindro Yankee por meio de um coxim hidrostático que tem uma superfície côncava. Desse modo, uma área de pressão é fornecida entre a luva cilíndrica e o cilindro Yankee, cuja extensão na direção da circunferên- cia do cilindro Yankee é maior do que aquela da área de pressão for-
necida nas prensas tradicionais com rolos de sucção ou rolos com fu- ros inoperantes. A camada de fibras de celulose é, então, submetida à pressão por um tempo mais longo. Desse modo, a desidratação eficaz é possível com pressões específicas relativamente baixas, em compa- ração com aquelas usadas em prensas tradicionais com rolos de suc- ção. Como resultado, a água é eficientemente removida com uma compressão menor da camada de fibras de celulose.
[0010] Desse modo, uma opção melhor é obtida entre os dois re- quisitos conflitantes: pressionar a camada de fibras de celulose tão pouco quanto possível e remover mecanicamente tanta água quanto possível antes de começar a aquecer a manta de celulose.
[0011] No entanto, as prensas de sapata, embora eficientes em relação ao consumo de energia e qualidade final da manta de celulo- se, têm desvantagens significativas, dentre as quais a seguinte.
[0012] A estrutura de uma prensa de sapata é muito complexa e requer um investimento inicial muito maior em comparação com aque- la de outros sistemas para pressionar a manta de celulose. De fato, a prensa de sapata requer um eixo de suporte central, em que o coxim hidrostático (sapata) é montado, assim como um sistema para mover a sapata hidrostática e um sistema para fornecer óleo pressurizado para a sapata hidrostática, incluindo uma unidade de controle hidráulico.
[0013] A luva cilíndrica é submetida a tensões e deformações cí- clicas e, em particular, à flexão repetida devido ao formato côncavo que a mesma tem na área de contato com a sapata. Por essa razão, a luva deve ser frequentemente substituída, com tempos de espera con- sequentes. A substituição das luvas cilíndricas requer força de trabalho especializada.
[0014] Existe, portanto uma necessidade de fornecer uma máqui- na e um método para fabricação úmida de papel, que obtém melhores resultados em termos de consumo de energia e qualidade do produto final.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0015] De acordo com um primeiro aspecto, uma máquina para fabricação úmida de lenço de papel é revelada, compreendendo um cilindro Yankee que tem uma superfície cilíndrica e que gira ao redor de um eixo geométrico de rotação. Os membros de destacamento pa- ra destacar uma manta de celulose, como lâminas de raspagem ou lâminas de raspador, podem agir em conjunto com a superfície cilín- drica externa do cilindro Yankee. Os exaustores de fluxo de ar podem ser fornecidos ao redor do cilindro Yankee. A máquina compreende adicionalmente um membro flexível contínuo, tipicamente um feltro, que compreende uma primeira superfície adequada para receber uma camada de polpa de celulose, que contém fibras de celulose e água. Um rolo-guia também é fornecido, ao redor do qual o membro flexível contínuo é acionado, com uma segunda superfície do mesmo em con- tato com o primeiro rolo-guia. A posição do rolo-guia em relação ao cilindro Yankee é tal que a primeira superfície do membro flexível con- tínuo é espaçada do cilindro Yankee de modo que, na área de contato com o rolo-guia, uma camada de polpa de celulose que adere à pri- meira superfície do membro flexível contínuo é espaçada do cilindro Yankee, isto é, não está em contato com a mesma.
[0016] O rolo-guia é adequado para desidratar a camada de polpa de celulose através do membro flexível contínuo. O rolo-guia pode ser configurado, por exemplo, como um rolo de sucção.
[0017] A máquina compreende adicionalmente um primeiro rolo de pressão ao redor do qual o membro flexível contínuo é acionado, dis- posto a jusante do rolo-guia em relação a uma direção de alimentação da camada de polpa de celulose. O rolo de pressão está em contato com a segunda superfície do membro flexível contínuo, isto é, a super- fície oposta àquela em que a camada de polpa de celulose é aplicada.
O primeiro rolo de pressão e o cilindro Yankee definem um primeiro estreitamento de pressão, dentro do qual o membro flexível contínuo é pressionado por meio do primeiro rolo de pressão contra a superfície cilíndrica do cilindro Yankee, sendo que a camada de polpa de celulo- se é posicionada entre a superfície cilíndrica do cilindro Yankee e o membro flexível contínuo.
[0018] O primeiro rolo de pressão é adaptado para desidratar a camada de polpa de celulose através do membro flexível contínuo. Por exemplo, o primeiro rolo de pressão pode configurar, juntamente com a superfície cilíndrica do cilindro Yankee, uma denominada prensa com furos inoperantes.
[0019] Em geral, o rolo-guia e o primeiro rolo de pressão têm su- perfícies cilíndricas externas adaptadas para absorver água da cama- da de polpa de celulose através do membro flexível contínuo.
[0020] Portanto, ao contrário das luvas cilíndricas das prensas de sapata da técnica anterior, o rolo de pressão da máquina revelada no presente documento absorve água dentro da saia cilíndrica.
[0021] Ao contrário do que ocorre com as prensas de sapata, a estrutura do rolo de pressão é particularmente simples e requer baixa manutenção.
[0022] Na prática, a máquina configurada desse modo permite a desidratação eficiente por meio de sistemas mecânicos antes da ca- mada de polpa de celulose ser aquecida e seca através da energia térmica fornecida pelo cilindro Yankee e pelos exaustores de fluxo de ar. A desidratação é feita com meios simples e econômicos, fáceis de manter e controlar, ao contrário do que ocorre com as prensas de sa- pata da técnica anterior. Ademais, a remoção preliminar de água atra- vés do rolo-guia, em que a camada de polpa de celulose não é pressi- onada, permite ter uma camada de papel de espessura maior em rela- ção àquela obtida com as máquinas da técnica anterior, dada a mes-
ma economia na energia de secagem.
[0023] De fato, o rolo-guia remove parte da água de uma maneira mecânica e/ou hidráulica e/ou pneumática, sem pressionamento, fa- zendo, desse modo, a remoção subsequente através de pressiona- mento mais eficiente, de modo que a camada de polpa de celulose possa ter teor seco maior do que aquele obtido com as máquinas tra- dicionais, dada a mesma espessura.
[0024] Em algumas modalidades, o rolo-guia compreende uma saia cilíndrica externa dotada de uma pluralidade de furos atravessan- tes que conectam uma superfície externa do rolo-guia e uma câmara de sucção interna do rolo-guia. A câmara de sucção pode se estender, por exemplo, para uma porção da extensão circunferencial do rolete de sucção e está em uma posição estacionária em relação ao eixo ge- ométrico do rolo-guia, de modo a gerar uma área de sucção através dos furos atravessantes da saia cilíndrica. A área de sucção é fixa em relação ao percurso do membro flexível contínuo e é fornecida ao lon- go do arco de contato entre a saia cilíndrica e o membro flexível contí- nuo. Desse modo, a câmara de sucção retira a água da camada de polpa de celulose através do membro flexível contínuo (feltro) e a água acumula nos furos da saia cilíndrica. Devido à força centrífuga, a água é, então, ejetada dos furos que, devido à rotação contínua da saia ci- líndrica, se move para longe da área de sucção.
[0025] Também o primeiro rolo de pressão pode ser um rolo de sucção semelhante ao rolo-guia. No entanto, a fim de simplificar a es- trutura geral da máquina e também para reduzir o consumo de ener- gia, em algumas modalidades, o primeiro rolo de pressão pode ser um rolo de pressão com furos inoperantes. Os rolos de pressão com furo inoperante podem ter uma saia cilíndrica revestida com um material que se deforma elasticamente, por exemplo, uma camada de borra- cha, poliuretano ou semelhante. A camada de revestimento pode ser dotada de furos inoperantes, isto é, furos não atravessantes, que co- nectam a mesma à superfície externa do rolo de pressão. Devido à pressão entre o rolo de pressão e o cilindro Yankee, entre os quais o feltro - ou outro membro flexível contínuo ao qual a camada de polpa de celulose se adere - passa, a água é transferida da camada de polpa de celulose para os furos inoperantes que passam através do feltro ou outro membro flexível contínuo. Devido à força centrífuga, a água é, então, ejetada dos furos inoperantes a jusante do ponto em que o membro flexível contínuo (feltro) se move para longe do rolo de pres- são.
[0026] Em algumas modalidades, a máquina também pode com- preender um segundo rolo de pressão, fornecido ao longo do percurso do membro flexível contínuo (feltro) e a jusante do primeiro rolo de pressão. O membro flexível contínuo é acionado ao redor do segundo rolo de pressão e é pressionado, desse modo, contra a superfície ci- líndrica do cilindro Yankee, definindo um segundo estreitamento de pressão.
[0027] Em algumas modalidades, o segundo rolo de pressão tem a mesma estrutura que o primeiro rolo de pressão. Por exemplo, tanto o primeiro rolo de pressão quanto o segundo rolo de pressão podem ter furos inoperantes. Em outras modalidades, o primeiro rolo de pressão e o segundo rolo de pressão têm diferentes configurações. Por exem- plo, o primeiro rolo de pressão é um rolo de sucção, semelhante ao rolo-guia, e o segundo rolo de pressão é um rolo com furos inoperan- tes.
[0028] Em algumas modalidades, a máquina compreende um dis- positivo de aquecimento adaptado para agir no membro flexível contí- nuo para aumentar a temperatura da camada de polpa de celulose e, então, reduzir a viscosidade de água contida na polpa de celulose. Is- so permite o aumento da eficiência da etapa de pressionar a polpa de celulose entre o rolo de pressão e o cilindro Yankee e, consequente- mente, aumentar o teor seco após o estreitamento de pressão definido entre o rolo de pressão e o cilindro Yankee. Em particular, o dispositivo de aquecimento é disposto entre o rolo-guia e o primeiro rolo de pres- são.
[0029] A posição específica do dispositivo de aquecimento, em combinação com o rolo-guia e o primeiro rolo de pressão é particular- mente vantajosa para a melhor secagem da polpa de celulose. De fa- to, a presença do rolo-guia permite remover uma determinada quanti- dade de água contida na polpa de celulose, impedindo que a mesma seja absorvida pelo feltro. O aquecimento a jusante do rolo-guia permi- te um aquecimento maior da polpa de celulose em comparação com as máquinas da técnica anterior, ou seja, como o feltro, através do ro- lo-guia, foi privado de uma determinada porcentagem de água. Além do mais, à medida que a parte do feltro contido entre o rolo-guia e o primeiro rolo de pressão contém menos água, o dispositivo de aque- cimento é capaz de transmitir mais energia da camada de polpa de celulose.
[0030] Convenientemente, o dispositivo de aquecimento pode ser voltado para a primeira superfície do membro flexível contínuo que porta a camada de polpa de celulose.
[0031] Convenientemente, o dispositivo de aquecimento é um dis- positivo de aquecimento a vapor e/ou um dispositivo de aquecimento elétrico e/ou um dispositivo de aquecimento por infravermelho e/ou um dispositivo de aquecimento por micro-ondas, ou qualquer outro dispo- sitivo de aquecimento.
[0032] Convenientemente, o dispositivo de aquecimento compre- ende uma caixa a vapor adaptada para soprar vapor diretamente para o membro flexível contínuo que porta a camada de polpa de celulose. Alternativamente, o dispositivo de aquecimento pode compreender uma placa de radiação térmica voltada para o membro flexível contí- nuo que porta a camada de polpa de celulose.
[0033] Convenientemente, o dispositivo de aquecimento compre- ende um módulo de sucção de ar disposto, de preferência, no lado oposto do membro flexível contínuo e voltado para o mesmo, útil para remover ar úmido nas redondezas do dispositivo de aquecimento.
[0034] A máquina também pode compreender um dispositivo de aquecimento adicional, semelhante ao dispositivo de aquecimento descrito acima e disposto diretamente a montante do rolo-guia, a fim de aumentar a temperatura da camada de polpa de celulose.
[0035] A máquina também pode compreender um fio de formação, adequado para receber a camada de polpa de celulose de uma caixa de entrada, e adaptada para transferir, direta ou indiretamente, a ca- mada de polpa de celulose para o membro flexível contínuo. O rolo- guia e o dispositivo de aquecimento são dispostos a jusante da área de separação do fio de formação do membro flexível contínuo.
[0036] De acordo com um aspecto adicional, um método é revela- do para remover água de uma camada de polpa de celulose que con- tém água e fibras de celulose. Em modalidades descritas no presente documento, o método compreende as seguintes etapas: formar uma camada de polpa de celulose que compreende água e fibras de celulose em uma primeira superfície de um membro flexível contínuo; acionar o membro flexível contínuo ao redor de um rolo- guia, sendo que o membro flexível contínuo tem uma segunda superfí- cie em contato com o rolo-guia, e remover a água da camada de polpa de celulose através do membro flexível contínuo por meio do rolo-guia; a jusante do rolo-guia, alimentar a camada de polpa de ce- lulose em um primeiro estreitamento de pressão definido pelo cilindro Yankee e por um primeiro rolo de pressão, ao redor do qual o membro flexível contínuo é acionado com a segunda superfície em contato com o primeiro rolo de pressão, e remover água da camada de polpa de celulose através do membro flexível contínuo por meio do primeiro rolo de pressão.
[0037] O método pode compreender uma etapa adicional de ali- mentar a camada de polpa de celulose em um segundo estreitamento de pressão definido pelo cilindro Yankee e por um segundo rolo de pressão, ao redor do qual o membro flexível contínuo é acionado com a segunda superfície em contato com o segundo rolo de pressão, e remover a água da camada de polpa de celulose através do membro flexível contínuo por meio do primeiro rolo de pressão.
[0038] O método pode compreender adicionalmente uma etapa de secagem através do aquecimento da camada de polpa de celulose en- tre o guia do membro flexível contínuo ao redor de um rolo-guia e do primeiro estreitamento de pressão. De preferência, a etapa de seca- gem através de aquecimento ocorre através do aquecimento gerado por meio de vapor emitido na dita camada de polpa de celulose, ou através de radiação térmica.
[0039] O método também pode compreender uma etapa de seca- gem adicional através do aquecimento da camada de polpa de celulo- se a montante do rolo-guia.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0040] A invenção será melhor compreendida pela descrição a se- guir os pelos desenhos anexos, que mostram um exemplo não limitan- te da modalidade da invenção. Mais em particular, nos desenhos: Figura 1 é um diagrama de uma primeira modalidade de uma máquina de acordo com a invenção; Figura 2 é um alargamento esquemático da área de ação do rolo-guia de sucção; Figura 3 é um alargamento esquemático do primeiro estrei-
tamento de pressão da máquina da Figura 1; Figura 4 é um diagrama de uma modalidade adicional de uma máquina de acordo com a invenção; Figura 5 é um diagrama de uma porção da máquina de acordo com a invenção, diferente dos casos das Figuras 1 e 4, em que a diferença consiste em um dispositivo de aquecimento inserido entre o rolo-guia e o primeiro rolo de pressão.
DESCRIÇÃO DETALHADA DE UMA MODALIDADE
[0041] A descrição detalhada de modalidades exemplificativas é feita com referência aos desenhos anexos. As mesmas referências numéricas em diferentes Figuras identificam elementos iguais ou se- melhantes. Além do mais, os desenhos não estão necessariamente em escala. A descrição detalhada abaixo não limita a invenção. O es- copo protetor da presente invenção é definido pelas reivindicações anexas.
[0042] Na descrição, a referência a "uma modalidade", "a modali- dade" ou "algumas modalidades" significa que um recurso específico, estrutura ou elemento descrito com referência a uma modalidade é compreendida em pelo menos uma modalidade do objeto descrito. As sentenças "em uma modalidade" ou "na modalidade" ou "em algumas modalidades" na descrição não se referem, necessariamente, portan- to, à mesma modalidade ou às mesmas modalidades. Os recursos, estruturas ou elementos específicos podem ser adicionalmente combi- nados em qualquer modo específico em uma ou mais modalidades.
[0043] Com referência inicial à Figura 1, em uma modalidade, a máquina para fabricação úmida de lenço de papel, indicada como um todo com o número 10, compreende uma caixa de entrada 11 disposta em frente a uma área de formação definida entre um fio de formação 15 e um membro flexível contínuo 17, por exemplo, um feltro. O mem- bro flexível contínuo 17, no presente documento, simplesmente cha-
mado de "feltro", é acionado ao redor de um rolo de formação 19, ao redor do qual o fio de formação 15 é acionado.
[0044] O fio de formação 15 segue um percurso fechado definido por meio de rolos-guias 21, 22, 23, 24, assim como por meio do rolo de formação 19. O feltro 17 segue um percurso fechado definido por meio de rolos-guias 25, 26, 27, 28, do rolo de formação 19, de um rolo- guia 31 e um primeiro rolo de pressão 33, descrito abaixo em mais de- talhes.
[0045] A máquina 10 compreende adicionalmente um cilindro Yan- kee 35, ao redor do qual os exaustores de fluxo de ar 37 são dispos- tos. O cilindro Yankee 35 gira ao redor de um eixo geométrico de rota- ção 35A do mesmo, e tem uma superfície cilíndrica externa 35S. O percurso do feltro 17 passa através de um estreitamento de pressão 34 definido entre a superfície cilíndrica externa 35S do cilindro Yankee 35 e o rolo de pressão 33, que é pressionado contra a superfície cilín- drica 35S.
[0046] Com o cilindro Yankee 35 uma lâmina de raspagem ou lâ- mina de raspador 38 age em conjunto, o que detecta uma lona de len- ço de papel V na saída do cilindro Yankee 35, depois de a mesma ter sido seca.
[0047] A caixa de entrada 11 alimenta com uma polpa ou suspen- são de água de fibras de celulose o estreitamento ou espaço de for- mação entre o feltro 17 e o fio 15. A suspensão de celulose ou polpa compreende, por exemplo, aproximadamente 99,8 % de água e 0,2 % de matéria sólida, em particular, fibras de celulose. Parte da água é removida, isto é, drenada, através do fio de formação 15, de modo que na saída da área na qual o fio de formação 15 e o feltro 17 estão em contato mútuo, isto é, na área do rolo-guia 24, no feltro 17 haja uma camada de polpa de celulose que tem aproximadamente 6 % de teor de sólidos. Essa camada de fibras de celulose permanece em aderên-
cia com a superfície externa 17A do feltro 17 e é conduzida pelo feltro 17 para o cilindro Yankee 35.
[0048] A camada de polpa de celulose, indicada pela letra S, é transportada pelo feltro 17 ao longo do percurso definido pelo mesmo, acionada ao redor do rolo-guia 31 e do rolo de pressão 33, com a qual o feltro 17 está em contato por meio da superfície interna 17B do mesmo, oposta à superfície externa 17A, à qual a camada de polpa de celulose S adere. Conforme será descrito abaixo, o rolo-guia 31 e o rolo de pressão 33 são configurados para remover água da camada de polpa de celulose S antes de ser transferida do feltro 17 para a super- fície cilíndrica externa 35S do cilindro Yankee 35.
[0049] De uma maneira conhecida, durante o contato com o cilin- dro Yankee 35, a camada de polpa de celulose S é seca graças ao calor fornecido pelo cilindro Yankee 35 através da parede cilíndrica da mesma, e ao ar quente fornecido pelos exaustores de fluxo de ar 37. Consequentemente, a camada de polpa de celulose S, que chega ao cilindro Yankee 35 com uma porcentagem de água de mais de 50 %, é seca formando a lona ou manta V; sendo que a manta V, depois de ser destacada do cilindro Yankee 35 através de uma lâmina de raspa- gem ou uma lâmina de raspador 38, é fornecida para uma bobinadora, não mostrada, para formar um carretel.
[0050] O rolo-guia 31 pode ter uma estrutura adaptada para remo- ver uma fração da água contida na camada de polpa de celulose S que adere ao feltro 17, acionada ao redor do rolo-guia 31 e em contato com o dito rolo através da superfície interna 17B.
[0051] Uma modalidade do rolo-guia 31 é esquematicamente ilus- trada na ampliação da Figura 2. Nessa modalidade, o rolo-guia 31 compreende uma saia cilíndrica externa giratória 39 e um núcleo inter- no estacionário 41. Um volume anular 43 é definido entre a saia cilín- drica 39, que gira ao redor de um eixo geométrico de rotação 31A e o núcleo estacionário 41. O volume anular 43 pode ser subdividido em duas porções 43.1 e 43.2. As duas porções 43.1 e 43.2 podem ser de- finidas por paredes separadoras estacionárias 45, montadas no núcleo interno 41. A porção 43.2 pode ser conectada a uma linha de sucção, esquematicamente indicada com o número 49. O duto de sucção pode ser disposto em qualquer uma ou ambas as extremidades do rolo-guia
31. Desse modo, uma câmara de sucção é definida entre as paredes separadoras 45.
[0052] A saia cilíndrica 39 pode ser dotada de uma pluralidade de furos atravessantes 51, que pode ser uniformemente distribuída em toda a extensão da saia cilíndrica 39. Desse modo, os furos atraves- santes 51 conectam a superfície cilíndrica externa do rolo-guia 31 à câmara de sucção 43.2 na área compreendida entre as paredes 45. Um efeito de sucção é, então, gerado nessa área através dos furos atravessantes 51 e através do feltro 17. Devido à sucção, a água con- tida na camada de polpa de celulose S é sugada dentro dos furos atravessantes 51. Quando, seguindo a rotação do rolo-guia 31, os fu- ros atravessantes 51 passam além da área de sucção definida entre as paredes 45, não há sucção e, portanto, a força centrífuga causa a remoção da água acumulada nos furos atravessantes 51. As paredes separadoras 45 são posicionadas em relação ao percurso do feltro 17 de modo que o efeito de sucção termine no ponto, ou a jusante do ponto, em que o feltro 17 se move para longe da superfície cilíndrica externa do rolo-guia 31, de modo que a água nos furos atravessantes 51 seja removida do rolo 31 devido à força centrífuga, e não retorne no feltro 17.
[0053] Por meio desse mecanismo, uma parte da água contida na camada de polpa de celulose S é removida ant4s de a camada chegar ao estreitamento de pressão 34 definido entre o rolo de pressão 33 e o cilindro Yankee 35.
[0054] No estreitamento 34, a camada de polpa de celulose S é pressionada entre a superfície externa 35S do cilindro Yankee 35 e o feltro 17 devido à pressão exercida pelo rolo de pressão 33 contra o cilindro Yankee 35. A estrutura do rolo de pressão 33 pode ser a mesma que a estrutura do rolo-guia 31, de modo que a água contida na camada de polpa de celulose S seja coletada nos furos atravessan- tes da saia cilíndrica giratória e, então, removida devido ao efeito cen- trífugo.
[0055] Em outras modalidades preferenciais, o rolo de pressão 33 pode ter a estrutura mostrada em mais detalhes na ampliação da Figu- ra 3. Essa estrutura é típica de uma denominada prensa com furo ce- go. A mesma consiste em um rolo com cabeças, saia cilíndrica e pinos de suporte (não mostrado). Na saia cilíndrica 33.1, uma camada de um material elástico 33.2 é aplicada, por exemplo, borracha ou poliureta- no. A camada de material elástico 33.2 é dotada de uma pluralidade de furos inoperantes 57. Na área em que a superfície interna 17B do feltro 17 está em contato com a superfície cilíndrica externa do rolo de pressão 33, a camada de polpa de celulose S e o feltro 17 são pressi- onados de modo que uma parte da água contida na camada de polpa de celulose S passe através do feltro 17 e penetre, através de pres- são, nos furos inoperantes 57. Na área a jusante de onde o feltro 17 é destacado da superfície cilíndrica do rolo de pressão 33, a água cole- tada nos furos inoperantes 57 é removida através de força centrífuga. Desse modo, uma parte da água é removida da camada de polpa de celulose S.
[0056] Em algumas modalidades, o efeito combinado do rolo-guia de sucção 31 e do rolo de pressão 33 diminui o teor úmido na camada de polpa de celulose S para cerca de 42 a 43 %, aplicando pressões lineares no estreitamento de pressão 34 na ordem de 90 a 100 kN/m. A espessura da manta de celulose V que pode ser obtida está na or-
dem de 95 a 100 pm para dez folhas, de acordo com o padrão TAPPI - T 580 de Espessura (calibre) de toalha, tecido, guardanapo e produtos faciais. Deve-se compreender que os valores numéricos das pressões lineares e das espessuras são dados apenas por meio de exemplo não limitante. Isso se aplica, em geral, a todos os valores numéricos mencionados na presente descrição, a menos que seja especificado o contrário.
[0057] Graças à combinação do rolo de pressão 33 e do rolo-guia de sucção 31, em que a água é removida sem compressão e sem pressionamento da camada de polpa de celulose S, uma desidratação eficaz é obtida, isto é, uma redução substancial de umidade na cama- da de polpa de celulose S antes de começar a secagem por meio de efeito térmico ao redor do cilindro Yankee 35. A desidratação ocorre sem redução excessiva na espessura da camada resultante de fibras de celulose, graças ao fato de que parte da água é removida sem compressão e sem pressionamento da camada de polpa de celulose S.
[0058] A Figura 4 mostra uma segunda modalidade de uma má- quina de acordo com a invenção. Os mesmos números indicam partes iguais ou equivalentes àquelas da Figura 1, que não será descrita no- vamente. A principal diferença entre a modalidade da Figura 1 e aque- la da Figura 4 é que a última tem um segundo rolo de pressão 61 a jusante do rolo de pressão 33. O feltro 17 é acionado ao redor de um rolo intermediário 64 fornecido ao longo do percurso fechado definido pelo feltro 17, entre o primeiro rolo de pressão 33 e o segundo rolo de pressão 61. O segundo rolo de pressão 61 define um segundo estrei- tamento de pressão 63 entre o rolo de pressão 61 e a superfície cilín- drica externa 35S do cilindro Yankee 35.
[0059] Em algumas modalidades, o segundo rolo de pressão pode ser fornecido com a estrutura de sucção conforme descrito com refe-
rência ao rolo-guia 31. Em modalidades preferenciais, o segundo rolo de pressão 61 tem uma estrutura com furos inoperantes, como a estru- tura do primeiro rolo de pressão 33 descrita acima (Figura 3).
[0060] Na modalidade da Figura 4, o teor de água da camada de polpa de celulose S é reduzido em três etapas subsequentes: devido à sucção através do rolo-guia 31, devido ao pressionamento no primeiro estreitamento de pressão 34 através do primeiro rolo de pressão 33, e devido ao pressionamento no segundo estreitamento de pressão 63 através do segundo rolo de pressão 61.
[0061] Com a configuração da Figura 4 é possível ter, antes da etapa de secagem no cilindro Yankee, um teor úmido dentro da cama- da de polpa de celulose S menor que o teor que pode ser obtido na modalidade da Figura 1, mesmo se com um pressionamento ligeira- mente maior da camada de polpa de celulose S e, portanto, com uma ligeira redução na espessura final da mesma. Por exemplo, com pres- sões lineares na ordem de 90 a 100 kN/m nos estreitamentos de pres- são 34 e 63, é possível obter um teor de sólidos na ordem de 44 a 45 % na camada de polpa de celulose S na saída do segundo estreita- mento de pressão 63, e uma espessura de papel na ordem de 93 a 95 pm para dez folhas, de acordo com o padrão TAPPI - T 580 de Espes- sura (calibre) de toalha, tecido, guardanapo e produtos faciais. Con- forme indicado acima, os valores numéricos são dados apenas a título de exemplo não limitante.
[0062] Convenientemente, na Figura 5, uma máquina adicional de acordo com a invenção é mostrada, que é uma variante dos exemplos das Figuras 1 e 4 e compreende um dispositivo de aquecimento 40 adaptado para agir no membro flexível contínuo 17 (o feltro) a fim de aumentar a temperatura da camada de polpa de celulose e, conse- quentemente, para reduzir a viscosidade da água contida na polpa de celulose. Isso permite o aumento da eficiência da etapa de pressionar a polpa de celulose entre o rolo de pressão e o cilindro Yankee e, con- sequentemente, aumentar o teor seco após o estreitamento de pres- são definido entre o rolo de pressão e o cilindro Yankee.
[0063] Em particular, o dispositivo de aquecimento 40 é dispositivo entre o rolo-guia 31 e o primeiro rolo de pressão 33, e é voltado para a primeira superfície 17A do feltro 17, isto é, a superfície que carrega a camada de polpa de celulose S.
[0064] De um ponto de vista operativo, é importante que o disposi- tivo de aquecimento 40 não está tão próximo (e nunca sobreposto) do rolo-guia 31 ou do primeiro rolo de pressão 33, isto é, que não está disposto na circunferência desses rolos. De fato, a rotação dos dois rolos 31 e 33 causa a dispersão no ar de fragmentos de uma polpa de celulose. Se o dispositivo de aquecimento 40 sobrepuser um dos dois rolos 31 ou 33, ou for disposto na circunferência dos mesmos, os fra- gmentos de polpa de celulose tendem a ficar depositados no dispositi- vo de aquecimento, formando, nos mesmos, uma camada de polpa que reduziria a capacidade de aquecimento da mesma.
[0065] De acordo com uma modalidade preferencial, o dispositivo 40 aquece através de vapor. Nesse exemplo, o dispositivo é uma caixa de vapor conhecida, que emite vapor saturado, de preferência, seco ou superaquecido na polpa de celulose S presente no feltro 17 contri- buindo, então, para a secagem do mesmo.
[0066] O vapor usado para abastecer a caixa de vapor pode che- gar, através de um duto 40A, de uma unidade de recuperação de calor (não mostrada nas Figuras) gerando vapor, com o uso, por exemplo, de fumos no exaustor 37. Na prática, essa unidade de recuperação gera vapor de alta pressão para abastecer o cilindro Yankee, e, com uma redução na pressão, fornece a caixa de vapor do dispositivo 40 através do duto 40A. Em uma outra modalidade, a unidade de recupe- ração de calor pode gerar vapor de baixa pressão apenas para a caixa de vapor.
[0067] De acordo com outras modalidades, o dispositivo de aque- cimento 40 pode ser do tipo que explora a eletricidade (efeito em jou- le), por exemplo, uma resistência elétrica ou uma placa de indução, ou que gera raios infravermelhos, como lâmpadas ou painéis infraverme- lhos, ou do tipo de micro-ondas.
[0068] Nesse exemplo, o dispositivo de aquecimento 40 também compreende um módulo de sucção 40B, disposto oposto à caixa de vapor em relação ao feltro 17 e perto dessa última, de modo a sugar o ar úmido na área. O ar sugado é removido através de um duto, não mostrado nas Figuras.
[0069] Fica claramente evidente que o uso do dispositivo de aque- cimento 40, entre o rolo-guia 31 e o primeiro rolo de pressão 33, é par- ticularmente eficaz para aumentar a secagem da polpa de celulose. O rolo-guia 33 permite remover a água contida na polpa de celulose, que não é absorvida pelo feltro. Consequentemente, o dispositivo de aque- cimento 40 é capaz de transmitir mais energia à camada de polpa de celulose e, portanto, de realizar uma secagem ideal.
[0070] Graças ao efeito combinado do rolo de sucção 31 e do pri- meiro rolo de pressão 33, graças ao dispositivo de aquecimento 40, o teor seco na polpa de celulose S é aumentado em um valor compre- endido em pelo menos entre 2,8 % e 3,5 % em comparação com as modalidades descritas acima.
[0071] A fim de aumentar ainda mais a temperatura da camada de polpa de celulose S, nesse exemplo, um dispositivo de aquecimento 40’ adicional é fornecido, semelhante ao dispositivo de aquecimento 40 descrito acima e disposto imediatamente a montante do rolo-guia. Nesse caso novamente, o mesmo pode ser do tipo de vapor ou do tipo que explora eletricidade, como uma resistência elétrica ou uma placa de indução, ou que gera raios infravermelhos, como lâmpadas ou pai-
néis infravermelhos, ou do tipo de micro-ondas. O mesmo também po- de compreender um módulo de sucção 40’ adicional. Nesse caso no- vamente, é importante que o dispositivo de aquecimento 40’ adicional não esteja muito próximo (e nunca sobreposto) do rolo-guia 31, isto é, que não esteja disposto na circunferência do rolo.
[0072] Embora as modalidades especificas da invenção descritas acima tenham sido mostradas nos desenhos e descritas integralmente na descrição acima com recursos e características que se referem a diferentes modalidades exemplificativas, aqueles que são versados na técnica compreenderão que as modificações, alterações e omissões são possíveis sem, no entanto, se separar do aprendizado inovador, dos princípios e conceitos descritos acima e das vantagens do objeto descrito nas reivindicações anexas.
[0073] Por exemplo, pelo menos um ou ambos os rolos 33, 61 po- dem estar sem perfurações ou podem ter uma superfície cilíndrica lisa.
[0074] Portanto, o escopo dos aprimoramentos descritos deve ser determinado apenas com base na mais ampla interpretação das rei- vindicações anexas, de modo a incluir todas as modificações, altera- ções e omissões. Ademais, a ordem ou a sequência de qualquer etapa de método ou processo pode ser alterada de acordo com as modali- dades alternativas.

Claims (25)

REIVINDICAÇÕES
1. Máquina (10) para fabricação úmida de lenço de papel caracterizada pelo fato de que compreende, em combinação: um cilindro Yankee (35) que compreende uma superfície lateral cilíndrico (35S), gira ao redor de um eixo geométrico (35A) do mesmo; um membro flexível contínuo (17) que compreende uma primeira superfície (17A) adequada para receber uma camada de pol- pa de celulose (S), que compreende fibras de celulose e água, e uma segunda superfície (17B), oposta à primeira superfície (17A); um rolo-guia (31), ao redor do qual o membro flexível contí- nuo (17) é acionado; em que a segunda superfície (17B) do membro flexível contínuo (17) está em contato com o primeiro rolo-guia (31); em que, na área guiada ao redor do rolo-guia (31), a primeira superfí- cie (17A) do membro flexível contínuo (17) é espaçada do cilindro Yankee (35); e em que o rolo-guia (31) é adequado para remover água da camada de polpa de celulose (S) através do membro flexível contí- nuo (17); um primeiro rolo de pressão (33) ao redor do qual o mem- bro flexível contínuo (17) é acionado, disposto a jusante do rolo-guia (31) em relação a uma direção de alimentação da camada de polpa de celulose (S); em que o primeiro rolo de pressão (33) e o cilindro Yan- kee (35) definem um primeiro estreitamento de pressão (34), dentro do qual o membro flexível contínuo (17) é pressionado por meio do pri- meiro rolo de pressão (33) contra a superfície cilíndrica (35S) do cilin- dro Yankee (35); e em que o primeiro rolo de pressão (33) é adequado para remover água da camada de polpa de celulose (S) através do membro flexível contínuo (17).
2. Máquina (10), de acordo com a reivindicação 1, caracte- rizada pelo fato de que o rolo-guia (31) é um rolo de sucção.
3. Máquina (10), de acordo com a reivindicação 2, caracte- rizada pelo fato de que o rolo-guia (31) compreende uma saia cilíndri- ca externa (39) dotada de uma pluralidade de furos atravessantes (51) que conectam uma superfície externa do rolo-guia e uma câmara de sucção interna (43.2) do rolo-guia (31).
4. Máquina (10), de acordo com a reivindicação 3, caracte- rizada pelo fato de que a câmara de sucção (43.2) se estende para uma porção da extensão circunferencial do rolo de sucção (31) e é disposta em uma posição estacionária em relação ao eixo geométrico de rotação (31 A) do rolo-guia (31), de modo a gerar uma área de suc- ção através dos furos atravessantes (51) da saia cilíndrica (39), sendo que a área de sucção é fixada em relação ao percurso do membro fle- xível contínuo.
5. Máquina (10), de acordo com a reivindicação 4, caracte- rizada pelo fato de que a câmara de sucção (43.2) é disposta em uma área do rolo-guia (31) que está em contato com o membro flexível con- tínuo (17), de modo a gerar sucção de água contida na camada de polpa de celulose (S), através do membro flexível (17) nos furos atra- vessantes.
6. Máquina (10), de acordo com a reivindicação 5, caracte- rizada pelo fato de que dentro da saia cilíndrica (39) um volume anular (43) é disposto, fluidamente conectado aos furos atravessantes (51), sendo que o volume anular (43) é subdividido na dita câmara de suc- ção (43.2) e uma área de não sucção (43.1), de modo que a água seja temporariamente sugada nos furos atravessantes (51) quando a mes- ma passa em frente à câmara de sucção (43.2) e é removida dos furos atravessantes (51) devido ao efeito centrífugo quando os furos atra- vessantes passam ao longo da área de não sucção (43.1) do volume anular (43).
7. Máquina (10), de acordo com qualquer uma ou mais das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o primeiro rolo de pressão (33) é um rolo de pressão com furos inoperantes (57).
8. Máquina (10), de acordo com uma ou mais das reivindi- cações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que o primeiro rolo de pressão compreende uma saia cilíndrica externa dotada de uma pluralidade de furos atravessantes que conectam uma superfície externa do primeiro rolo de pressão e uma câmara de sucção interna do primeiro rolo de pressão; em que, de preferência, a câmara de sucção se estende para uma porção da extensão circunferencial do primeiro rolo de pressão e é disposta na posição estacionária em relação ao eixo geométrico do primeiro rolo de pressão, de modo a gerar uma área de sucção através dos furos atravessantes da saia cilíndrica, sendo que a área de sucção é fixada em relação ao percurso do membro flexível contínuo (17); e em que, de preferência, a câmara de sucção é disposta em uma área do primeiro rolo de pressão que está em contato com o membro flexí- vel contínuo (17), de modo a gerar sucção de água contida na camada de polpa de celulose (S), através do membro flexível (17) nos furos atravessantes; e em que, de preferência, dentro da saia cilíndrica um volume anular é disposto, fluidamente conectado aos furos atraves- santes, sendo que o volume anular é subdividido na dita câmara de sucção e uma área de não sucção, de modo que a água seja tempora- riamente sugada nos furos atravessantes quando a mesma passa em frente à câmara de sucção e é removida dos furos atravessantes devi- do ao centrífugo quando os furos atravessantes passam ao longo da área de não sucção do volume anular.
9. Máquina (10), de acordo com qualquer uma ou mais das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um segundo rolo de pressão (61), ao redor do qual o membro flexível contínuo (17) é acionado, disposto a jusante do pri- meiro rolo de pressão (33) em relação à direção de alimentação da camada de polpa de celulose (S); em que o segundo rolo de pressão (61) e o cilindro Yankee (35) definem um segundo estreitamento de pressão (63), dentro do qual o membro flexível contínuo (17) é pressi- onado por meio do segundo rolo de pressão (61) contra a superfície cilíndrica (35S) do cilindro Yankee (35); e em que o segundo rolo de pressão (61) é disposto para remover água da camada de polpa de celulose (S) através do membro flexível contínuo (17).
10. Máquina (10), de acordo com a reivindicação 9, caracte- rizada pelo fato de que o segundo rolo de pressão (61) tem a mesma estrutura que o primeiro rolo de pressão.
11. Máquina (10), de acordo com a reivindicação 9, caracte- rizada pelo fato de que o segundo rolo de pressão tem uma estrutura diferente do primeiro rolo de pressão e, em particular, um dos dois ro- los de pressão tem uma configuração de furos inoperantes enquanto o outro dos dois rolos de pressão tem uma configuração de furos atra- vessantes.
12. Máquina (10), de acordo com qualquer uma ou mais das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que compre- ende um dispositivo de aquecimento adaptado para agir no dito mem- bro flexível contínuo (17) e disposto entre o dito rolo-guia (31) e o dito primeiro rolo de pressão (33).
13. Máquina (10), de acordo com a reivindicação 12, carac- terizada pelo fato de que o dito dispositivo de aquecimento está volta- do para a dita primeira superfície (17A) que porta a camada de polpa de celulose (S).
14. Máquina (10), de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizada pelo fato de que o dito dispositivo de aquecimento é um dispositivo de aquecimento a vapor e/ou um dispositivo de aquecimen- to por infravermelho e/ou um dispositivo de aquecimento por micro- ondas e/ou dispositivo de aquecimento elétrico, por exemplo, um dis-
positivo para aquecer através de resistência e/ou indução elétrica.
15. Máquina (10), de acordo com qualquer uma ou mais das reivindicações 12 a 14, caracterizada pelo fato de que o dito dis- positivo de aquecimento compreende uma caixa a vapor adaptada pa- ra jogar vapor diretamente no dito membro flexível contínuo (17) que porta a camada de polpa de celulose (S).
16. Máquina (10), de acordo com qualquer uma ou mais das reivindicações 12 a 15, caracterizada pelo fato de que o dito dis- positivo de aquecimento compreende uma placa de radiação térmica voltada para o dito membro flexível contínuo (17) que porta a camada de polpa de celulose (S).
17. Máquina (10), de acordo com qualquer uma ou mais das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que compre- ende adicionalmente um fio de formação (15), adaptado para receber a camada de polpa de celulose (S) de uma caixa de entrada (11), e configurada para transferir, direta ou indiretamente, a camada de polpa de celulose (S) para o membro flexível contínuo (17).
18. Máquina (10), de acordo com uma ou mais das reivindi- cações 1 a 11, caracterizada pelo fato de que compreende um fio de formação (15), acionado ao redor de um tambor de formação (19), ao redor do qual também o dito membro flexível contínuo (17) é acionado, para formar, entre o membro flexível contínuo (17) e o fio de formação (15), um volume para receber polpa de celulose de uma caixa de en- trada.
19. Máquina (10), de acordo com qualquer uma ou mais das reivindicações 12 a 15 e qualquer uma das reivindicações 16 e 17, caracterizada pelo fato de que o dito rolo-guia (31) e o dito dispositivo de aquecimento são dispostos a jusante da área em que o dito fio de formação (15) é separado do dito membro flexível contínuo (17).
20. Máquina (10), de acordo com qualquer uma ou mais das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o dito dispositivo de aquecimento compreende um módulo de sucção de ar disposto, de preferência, no lado oposto do membro flexível contínuo e voltado para o mesmo.
21. Máquina (10), de acordo com qualquer uma ou mais das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que compre- ende um dispositivo de aquecimento adicional disposto imediatamente a montante do rolo-guia.
22. Método para remover água de uma camada de polpa de celulose (S) que compreende água e fibras de celulose, caracterizado pelo fato de que compreende as seguintes etapas: formar uma camada de polpa de celulose (S) que compre- ende água e fibras de celulose em uma primeira superfície (17A) de um membro flexível contínuo (17); alimentar a camada de polpa de celulose (S) em um cilindro Yankee (35); acionar o membro flexível contínuo (17) ao redor de um ro- lo-guia (31), sendo que o membro flexível contínuo (17) tem uma se- gunda superfície (17B) em contato com o rolo-guia (31), e remover a água da camada de polpa de celulose (S) através do membro flexível contínuo (17) por meio do rolo-guia (31), sem contato entre a camada de polpa de celulose (S) e o cilindro Yankee (35); a jusante do rolo-guia (31), alimentar a camada de polpa de celulose (S) em um primeiro estreitamento de pressão (34) definido pelo cilindro Yankee (35) e por um primeiro rolo de pressão (33), ao redor do qual o membro flexível contínuo (17) é acionado com a se- gunda superfície (17B) em contato com o primeiro rolo de pressão (33), e remover água da camada de polpa de celulose (S) através do membro flexível contínuo (17) por meio do primeiro rolo de pressão (33).
23. Método, de acordo com a reivindicação 22, caracteriza- do pelo fato de que compreende adicionalmente as seguintes etapas: a jusante do primeiro rolo de pressão (33), alimentar a camada de pol- pa de celulose (S) em um segundo estreitamento de pressão (63) defi- nido pelo cilindro Yankee (35) e por um segundo rolo de pressão (61), ao redor do qual o membro flexível contínuo (17) é acionado com a segunda superfície (17B) em contato com o segundo rolo de pressão (61), e remover água da camada de polpa de celulose (S) através do membro flexível contínuo (17) por meio do segundo rolo de pressão (61).
24. Método, de acordo com a reivindicação 22 ou 23, carac- terizado pelo fato de que compreende adicionalmente uma etapa de secagem através de aquecimento da dita camada de polpa de celulose (S) entre os mesmos em que o membro flexível contínuo (17) é acio- nado ao redor do rolo-guia (31) e do dito primeiro estreitamento de pressão (34).
25. Método, de acordo com a reivindicação 24, caracteriza- do pelo fato de que a dita etapa de secagem ocorre através de aque- cimento gerado por meio de vapor emitido na dita camada de polpa de celulose (S), ou através de radiação térmica.
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