BR112020007968A2 - composições pesticidas agrícolas - Google Patents

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Abstract

A presente invenção refere-se a uma composição aquosa compreendendo pelo menos um herbicida de auxina e um agente de controle de deriva. A mesma se refere mais particularmente a uma combinação concentrada de pelo menos um sal solúvel em água de um herbicida de auxina e de um agente de controle de deriva.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "COMPO- SIÇÕES PESTICIDAS AGRÍCOLAS".
[0001] Este pedido reivindica prioridade ao Pedido Provisório dos EUA Nº 62/583812 depositado em 9 de novembro de 2017, o conteúdo total deste pedido sendo incorporado aqui a título de referência para todos os propósitos.
[0002] A presente invenção refere-se a uma composição aquosa compreendendo pelo menos um herbicida de auxina e um agente de controle de deriva.
[0003] A mesma se refere mais particularmente a uma combina- ção concentrada de pelo menos um sal solúvel em água de um herbi- cida de auxina e de um agente de controle de deriva.
[0004] Herbicidas de auxina são uma classe bem conhecida de herbicidas usados para matar ervas daninhas induzindo-se efeitos hormonais sobre as plantas pulverizadas. Eles são assim comumente usados para controlar o crescimento da planta suscetível a auxina. Os representantes típicos de herbicidas de auxina incluem 2,4-D (ácido 2 4-diclorofenoxiacético) e dicamba (ácido 3,6-dicloro-2-metoxiben- zoico).
[0005] Deriva de pulverização é um problema frequentemente en- frentado quando do uso desta classe de herbicidas.
[0006] Deriva de pulverização é definida pela Agência de Proteção Ambiental como o movimento das poeiras ou gotículas de pesticida através do ar no momento da aplicação ou logo depois, a qualquer sí- tio exceto a área intencionada.
[0007] Dano à planta não alvo associado com a deriva de pulveri- zação de herbicida de auxina é uma maior preocupação para os pro- dutores de safras atualmente. De fato, a aplicação não intencional de herbicidas de auxina a uma planta sensível geralmente causa dano severo, perda de rendimento, e ainda morte das plantas não alvos.
[0008] Esta é a razão pela qual existe hoje uma demanda crescen- te por composições de herbicida de auxina com propriedades de con- trole de deriva de pulverização melhoradas.
[0009] Vários agentes de controle de deriva já são conhecidos na técnica. Agentes de controle de deriva podem ser definidos como agentes químicos que realçam o controle de deriva da composição pesticida aplicada por pulverização e/ou fornece propriedades “anti- ricochete" à composição pesticida aplicada por pulverização, isto é, reduz o ricochete do pesticida aplicado por pulverização a partir de um substrato alvo, tal como por exemplo, a folhagem de uma planta alvo.
[0010] Exemplos típicos de agentes de controle de deriva incluem, por exemplo, polímeros de polissacarídeo, polímeros de poliacrilamida e compostos graxos emulsionados.
[0011] Por via de regra, o agente de controle de deriva pode ser adicionado ao tanque de pulverização (assim chamado adjuvantes de mistura em tanque) ou pode ser incorporado diretamente na composi- ção de herbicida concentrada (assim chamada adjuvantes incorpora- dos).
[0012] Misturas em tanque são combinações de produtos agríco- las (formulação pesticida e composições adjuvantes de mistura em tanque) que um agricultor verteria em um tanque (no qual a mistura em tanque é preparada), com água e talvez outros aditivos, misturaria (opcionalmente por agitação) e depois aplicaria no campo lodo depois, visto que estas misturas são tipicamente não estáveis por períodos de tempo prolongados. Entretanto, misturas em tanque enfrentam uma variedade de problemas tal como o uso de ingredientes incorretos, er- ro humano em medir as quantidades relativas de componentes, e eta- pas de mistura impróprias. Isto pode resultar em efetividade reduzida da formulação de pulverização, precipitação ou gelificação no tanque, bocais de pulverização entupido ou telas entupidas, resíduo ou esco-
amento excessivo, ou fitotoxicidade da planta.
[0013] O uso de agentes de controle de deriva conhecidos para preparar uma composição de mistura em tanque de um herbicida de auxina já foi relatado no passado.
[0014] Dadas as desvantagens associadas com misturas em tan- que, permanece hoje uma necessidade de composições concentradas estáveis de um sal solúvel em água de um herbicida de auxina que contêm uma quantidade suficiente de um agente de controle de deriva em um conceito de embalagem única (incorporado), isto é, de compo- sição de um sal solúvel em água de um herbicida de auxina que com- preende uma concentração relativamente alta de um herbicida de au- xina, em particular uma concentração alta de um sal solúvel em água de um herbicida de auxina, e de um agente de controle de deriva, e que seja intencionada a ser fortemente diluída no ponto de uso para fornecer uma composição de herbicida de auxina para aplicação a pragas alvos que exibem um controle de deriva melhorado.
[0015] Em particular, permanece uma necessidade hoje de com- posições concentradas estáveis de pelo menos um sal solúvel em água de um herbicida de auxina que contém uma quantidade relativa- mente alta de um sal solúvel em água (se um sal solúvel em água do dito herbicida de auxina sozinho ou uma combinação de um sal solúvel em água do dito herbicida de auxina com um sal solúvel em água de um herbicida adicional e/ou com sal solúvel em água adicionado) e uma quantidade suficiente de um agente de controle de deriva e que não requer o uso de um adjuvante de mistura em tanque separado pe- lo usuário final para realizar o potencial biológico total da dose de her- bicida aplicado por área de safra unitária e/ou para obter controle de deriva aceitável.
[0016] Permanece mais particularmente uma necessidade hoje de composições concentradas estáveis de pelo menos um sal solúvel em água de um herbicida de auxina que exibe ao mesmo tempo estabili- dade em armazenamento aceitável, miscibilidade e estabilidade de diluição e propriedades de controle de deriva de pulverização aceitá- veis quando a referida composição concentrada é diluída em água em um tanque de pulverização para aplicação foliar ou no solo.
[0017] Um dos maiores desafios para resolver os problemas técni- cos mencionados acima é incorporar quantidades significativas de agentes de controle de deriva conhecidos, tais como, por exemplo, po- límeros de polissacarídeo, polímeros de poliacrilamida e compostos graxos emulsionados, em composições concentradas de pelo menos um sal solúvel em água de um herbicida de auxina contendo uma quantidade relativamente alta de um sal solúvel em água (se um sal solúvel em água do dito herbicida de auxina sozinho ou uma combina- ção de um sal solúvel em água do dito herbicida de auxina com um sal solúvel em água de um herbicida adicional e/ou com sal solúvel em água adicionado), enquanto melhorando pelo menos um dos atributos alvos da dita composição concentrada, em particular estabilidade em armazenamento, miscibilidade e estabilidade de diluição e proprieda- des de controle de deriva de pulverização aceitáveis quando a referida composição concentrada é diluída em água em um tanque de pulveri- zação para aplicação foliar ou no solo.
[0018] A incorporação de quantidades significativas de agentes de controle de deriva é crítica em composições concentradas visto que, como mencionado previamente, as referidas composições concentra- das depois são intencionadas a serem fortemente diluídas no ponto de uso e a composição diluída deve incluir uma quantidade mínima do dito agente de controle de deriva para obter controle de deriva aceitá- vel.
[0019] E amplamente conhecido que agentes de controle de deriva poliméricos típicos, em particular polímeros solúveis em água tais co-
mo polímeros de polissacarídeo (por exemplo, guars) ou polímeros de poliacrilamida, precisam ser adicionados em tais formulações em uma forma em suspensão (por exemplo em uma forma incompletamente hidratada) para evitar um aumento significativo e prejudicial na visco- sidade. De fato, mesmo uma quantidade baixa de polímero solúvel em água, quando em um estado hidratado, pode produzir uma formulação que não seja mais vertível, por exemplo, como um gel.
[0020] Quando o agente de controle de deriva está na forma de um composto graxo emulsionado, é comum usar um agente de sus- pensão para favorecer a estabilidade a longo prazo da emulsão de modo a evitar a separação de fase que também seria prejudicial à es- tabilidade da formulação e/ou às propriedades de controle de deriva.
[0021] A principal dificuldade encontra-se no fato de que os de- sempenhos de agentes de suspensão tradicionais, tais como, por exemplo goma xantana, ou sílica usados na técnica anterior, são redu- zidos na presença de uma quantidade relativamente alta de um sal solúvel em água, que pode impactar especialmente alguns atributos alvos, tais como por exemplo estabilidade em armazenamento com o passar do tempo. De fato, a presença de uma quantidade relativamen- te alta de um sal solúvel em água (e, assim, um nível eletrolítico alto) na composição concentrada pode impedir potencialmente a hidratação completa de tais agentes de suspensão tradicionais, desse modo im- pactando negativamente seus desempenhos.
[0022] Isto pode resultar, por exemplo, em propriedades de sus- pensão deterioradas ou em um impacto negativo sobre a estabilidade a longo prazo ou na presença de partículas residuais de gel, ou ainda na hidratação de polímeros de controle de deriva solúveis em água, levando a aumento progressivo da viscosidade da composição ou à rápida separação de fase.
[0023] Permanece assim uma necessidade de novos agentes de controle de deriva tornando possível preparar composições concentra- das estáveis de pelo menos um sal solúvel em água de um herbicida de auxina, especialmente na presença de uma quantidade relativa- mente alta de um sal solúvel em água, sem uma necessidade de um agente de suspensão.
[0024] Em particular é desejável fornecer uma composição con- centrada estável de pelo menos um sal solúvel em água de um herbi- cida de auxina e de pelo menos um agente de controle de deriva que exibam propriedades melhoradas especialmente em termos de estabi- lidade em armazenamento, miscibilidade e estabilidade de diluição e/ou propriedades de controle de deriva de pulverização aceitáveis quando a referida composição concentrada é diluída em água em um tanque de pulverização para aplicação foliar ou no solo.
[0025] Foi descoberto agora, inesperadamente, que o uso de um agente de controle de deriva específico torna possível obter este obje- tivo.
[0026] Em particular, foi descoberto que o agente de controle de deriva específico da invenção como descrito abaixo foi solúvel na composição concentrada da invenção (isto é, em formulações concen- tradas contendo uma quantidade relativamente alta de um sal solúvel em água como descrito previamente) e, portanto, tornou possível van- tajosamente evitar a necessidade de um agente de suspensão.
[0027] A presente invenção se refere, em um aspecto, a uma composição pesticida compreendendo, por peso total da composição: - um pesticida compreendendo pelo menos um sal solúvel em água de um herbicida de auxina; e - maior do que cerca de 0,5 % em peso de um agente de controle de deriva compreendendo (a) pelo menos um agente de con- trole de deposição graxa que compreende um ou mais ácidos graxos, e (b) pelo menos um tensoativo.
[0028] Vantajosamente, o agente de controle de deriva está pre- sente em uma forma solúvel na composição pesticida da invenção.
[0029] O agente de controle de deriva da invenção é, assim, dife- rente, por exemplo, de agente de controle de deriva graxo formulado como uma emulsão, que requer a presença de um agente de suspen- são adequado para permanecer em suspensão na composição.
[0030] Se a divulgação de quaisquer patentes, pedidos de patente, e publicações que são incorporados aqui a título de referência conflitar com a descrição do presente pedido na medida em que este possa tornar um termo incerto, a presente descrição deve prevalecer.
HERBICIDA DE AUXINA
[0031] O termo “herbicida de auxina” se refere a um herbicida que funciona como um mimético de um hormônio de crescimento da plan- ta, auxina, afetando desse modo a regulação crescimento da planta. Exemplos de herbicidas de auxina que são adequados para o uso nas composições herbicidas da presente invenção incluem, sem limitação, herbicidas de ácido benzoico, herbicidas de fenóxi, herbicidas de ácido piridino carboxílico, herbicidas de piridino óxi, herbicidas de pirimidino carbóxi, herbicidas de ácido quinolino carboxílico, e herbicidas de ben- zotiazol.
[0032] De acordo com qualquer uma das modalidades da inven- ção, o herbicida de auxina é selecionado do grupo consistindo em 2,4- D (ácido 2, ,4-diclorofenoxiacético), 2,4-DB (ácido 4-(2,4-diclorofenóxi) butanoico), dicloroprop (ácido 2-(2,4-diclorofenóxi)propanoico), MCPA (ácido (4-cloro-2-metilfenóxi)acético), MCPB (ácido 4-(4-cloro-2-metil- fenóxi)butanoico), aminopiralide (ácido 4-amino-3,6-dicloro-2-piridino- carboxílico), clopiralide (ácido 3,6-dicloro-2-piridinocarboxílico), fluoro- xipir (ácido [(4-amino-3,5-dicloro-6-fluoro-2-piridinil)óxilacético), triclopir (ácido [(3,5,6-tricloro-2-piridinil)óxilacético), diclopir, mecoprop (ácido 2-(4-cloro-2-metilfenóxi)propanoico) e mecoprop-P, dicamba (ácido
3,6-dicloro-2-metoxibenzoico), picloram (ácido 4-amino-3,5,6-tricloro-2- piridinocarboxílico), quinclorac (ácido 3,7-dicloro-8-quinolinocarboxíli- co), aminociclopiraclor (ácido 6-amino-S5-cloro-2-ciclopropil-4-pirimi- dinocarboxílico), sais agricolamente aceitáveis de qualquer um destes herbicidas, misturas racêmicas e isômeros resolvidos destes, e mistu- ras destes.
[0033] De acordo com qualquer uma das modalidades da inven- ção, o herbicida de auxina é dicamba, ou um sal agricolamente aceitá- vel ou éster deste, por exemplo sal de sódio de dicamba, sal de potás- sio de dicamba, sal de monoetanolamina de dicamba, sal de dietano- lamina de dicamba, sal de isopropilamina de dicamba, sal de diglico- lamina de dicamba, sal de N,N-bis-(3-aminopropil)metilamina de di- camba ou sal de dimetilamina de dicamba. Em uma modalidade, o sal de dicamba é (i) uma alquilamina secundária, terciária ou quaternária ou (ii) um sal de alcanolamina, alquilalcanolamina ou alcoxialcanola- mina primária, secundária, terciária ou quaternária, em que os grupos alquila e alcanol são saturados e contêm átomos de carbono de C1 a CA.
[0034] De acordo com qualquer uma das modalidades da inven- ção, o pesticida compreende um sal de dicamba, em que o sal é N.N- bis(3-aminopropil)metilamina, dietanolamina, monoetanolamina, dime- tilamina, isopropilamina, dimetiletanolamina, diglicolamina, potássio, colina, ou sódio.
[0035] De acordo com qualquer uma das modalidades da inven- ção, o pesticida compreende sal de diglicolamina (DGA) de dicamba ou sal de N, N-bis(3-aminopropil)metilamina (BAPMA) de dicamba.
[0036] Outros sais de dicamba que podem ser usados de acordo com a presente invenção, especialmente sais de poliamina de dicam- ba, são relatados, por exemplo, no documento WO2013/189773 que é aqui incorporado a título de referência em sua totalidade.
[0037] De acordo com outras modalidades da invenção, a compo- sição de herbicida compreende pelo menos 2,4-D, ou um sal agricola- mente aceitável ou éster deste.
[0038] Por exemplo, uma composição de herbicida da invenção pode compreender um sal de 2,4-D selecionado do grupo consistindo em: sais de colina, dimetilamina, e isopropilamina, e combinações des- tes.
[0039] Por exemplo, uma composição de herbicida da invenção pode compreender um éster de 2,4-D selecionado do grupo consistin- do em: ésteres metílicos, etílicos, propílicos, butílicos (2,4-DB), e isoo- ctílicos, e combinações destes.
[0040] De acordo com qualquer uma das modalidades da inven- ção, a composição concentrada da invenção contém pelo menos um sal solúvel em água de um herbicida de auxina como descrito previa- mente, em particular pelo menos um sal agricolamente aceitável solú- vel em água de dicamba, por exemplo sal de sódio de dicamba, sal de potássio de dicamba, sal de monoetanolamina de dicamba, sal de die- tanolamina de dicamba, sal de isopropilamina de dicamba, sal de digli- colamina de dicamba, sal de N,N-bis-(3-aminopropil)metilamina de di- camba ou sal de dimetilamina de dicamba, e combinações destes.
[0041] De acordo com qualquer uma das modalidades da inven- ção, a composição concentrada da invenção contém pelo menos um sal solúvel em água de um herbicida de auxina como descrito previa- mente, em particular pelo menos um sal agricolamente aceitável solú- vel em água de 2,4-D, por exemplo sal de colina de 2,4-D, sal de dime- tilamina de 2,4-D, ou sal de isopropilamina de 2,4-D, e combinações destes.
[0042] Uma composição concentrada da invenção usualmente contém pelo menos 300 g/l, mais preferivelmente pelo menos 400 g/l, e em particular pelo menos 450 g/l de equivalentes ácidos (a.e.) de herbicida de auxina, em particular dicamba.
[0043] De acordo com qualquer uma das modalidades da inven- ção, a composição concentrada da invenção pode compreender pelo menos 300 g/L de equivalentes ácidos (a.e.) de pelo menos um sal solúvel em água de um herbicida de auxina, em particular dicamba.
[0044] Uma composição concentrada da invenção contém usual- mente até 800 g/l, preferivelmente até 700 g/l, mais preferivelmente até 650 g/l, e em particular até 600 g/| de equivalentes ácidos (a.e.) de herbicida de auxina, em particular dicamba.
MEIO LÍQUIDO AQUOSO
[0045] Uma composição da invenção compreende um meio líquido aquoso.
[0046] Como usado aqui, a terminologia “meio aquoso” significa um meio líquido de fase única que contém mais do que uma quantida- de traço de água, tipicamente, com base em 100 pbw do meio aquoso, mais do que 0,1 pbw de água. Meios aquosos adequados mais tipica- mente compreendem, com base em 100 pbw do meio aquoso, mais do que cerca de 5 pbw água, ainda mais tipicamente mais do que 10 pbw de água. Em uma modalidade, o meio aquoso compreende, com base em 100 pbw do meio aquoso, mais do que 40 pbw de água, mais tipi- camente, mais do que 50 pbw de água. O meio aquoso pode, opcio- nalmente, compreender ainda componentes solúveis em água ou mis- cíveis em água dissolvidos no meio aquoso. A terminologia “miscível em água” como usado aqui significa miscível em todas as proporções com água. Líquidos orgânicos miscíveis em água adequados incluem, por exemplo, álcoois (C1-C3), tais como metanol, etanol, e propanol, e polióis (C1-C3), tais como glicerol, etileno glicol, e propileno glicol.
[0047] De acordo com qualquer uma das modalidades da inven- ção, uma composição da invenção compreende mais do que cerca de % em peso de um meio líquido aquoso, por exemplo mais do que cerca de 10 % em peso, por exemplo de cerca de 10 % em peso a cerca de 80 % em peso, por exemplo de cerca de 15 % em peso a cerca de 75 % em peso de um meio líquido aquoso em relação ao pe- so total da composição.
AGENTE DE CONTROLE DE DERIVA
[0048] Como usado aqui, o termo “deriva” se refere ao movimento fora do alvo de gotículas de uma composição pesticida que é aplicada a uma praga alvo ou ambiente para a praga. Composições aplicadas por pulverização tipicamente exibem tendência decrescente à deriva com quantidade relativa decrescente, tipicamente expressada como uma porcentagem em volume de volume de gotícula total aplicado por pulverização, de gotículas de pulverização de tamanho pequeno, isto é, gotículas de pulverização tendo um tamanho de gotícula abaixo de um valor dado, tipicamente, um tamanho de gotícula de menos do que 150 micrômetros (“um”). A deriva de pulverização de pesticidas pode ter consequências indesejáveis, tais como, por exemplo, contato não intencionado de pesticidas fitotóxicos com plantas que não de praga, tais como safras ou plantas ornamentais, com dano a tais plantas que não de praga.
[0049] Em uma modalidade, a deriva de pulverização pode ser medida como segue: as composições pesticidas aquosas como des- crito aqui são pulverizadas através de um bocal sob certas condições, por exemplo, um bocal de jato plano XR11002 estacionário, único (Te- ejet) com uma saída de 0,64 litro in” em uma pressão de 30 psi (- 2 bar) em uma tampa com controle de fluxo (velocidade -1,6 MPH), e uma distribuição de tamanho de gotícula foi medida perpendicular ao plano do padrão de pulverização e abaixo da ponta do bocal, por exemplo, 35 cm. Um analisador tal como um analisador de tamanho de partícula HELOS VARIO (Sympatec) pode ser usado para medir as gotículas de pulverização usando uma lente R7. O diâmetro médio vo-
lumétrico (“VMD”) das gotículas de pulverização, expressado em mi- crômetros (“um”), e a quantidade relativa, expressada como porcenta- gem em volume do volume de pulverização total (“% em vol”), de gotí- culas abaixo de 150 um podem ser determinados. É desejável que as composições de pulverização exibam uma quantidade menor de gotí- culas de pulverização de tamanho pequeno que sejam muito suscetí- veis à deriva de pulverização, isto é, gotículas abaixo de 150 um em tamanho, comparadas às respectivas composições análogas ou com- posições sem um agente de controle de deriva.
[0050] O agente de controle de deriva da invenção compreende um auxiliar de deposição de pelo menos um agente de controle de de- posição graxa e pelo menos um tensoativo.
[0051] Em uma modalidade particular, o agente de controle de de- riva compreende: (a) pelo menos um agente de controle de deposição graxa que compreende um ou mais ácidos graxos, e (b) pelo menos um tensoativo.
[0052] Em uma modalidade, o ácido graxo usado como o agente de controle de deposição graxa é ácido oleico, ácido linoleico, ácido erúcico, ácido docosenoico, ácido docosaexenoico, ácido graxo de re- sina líquida, uma combinação destes, bem como sais destes e mistu- ras de tais ácidos e/ou sais.
[0053] Em uma outra modalidade, o ácido graxo usado como o agente de controle de deposição graxa é ácido oleico, ácido linoleico, ácido erúcico, ácido graxo de resina líquida, uma combinação destes, sais destes e/ou misturas de tais ácidos e/ou sais.
[0054] Ainda em uma outra modalidade, o ácido graxo usado co- mo o agente de controle de deposição graxa é ácido graxo de resina líquida e/ou sais deste.
[0055] O tensoativo pode ser qualquer tensoativo adequado co- nhecido na técnica.
[0056] Por exemplo, tensoativos adequados incluem mas não são limitados a triglicerídeos polialcoxilados, tensoativos de éster glicólico de ácido graxo, ou uma combinação destes.
[0057] Em uma outra modalidade, o agente de controle de deriva compreende (a) pelo menos um agente de controle de deposição gra- xa compreendendo um ou mais ácidos graxos como descrito previa- mente, e (b) pelo menos um tensoativo compreendendo um triglicerí- deo polialcoxilado.
[0058] Em uma modalidade particular, uma composição concen- trada da invenção pode compreender um agente de controle de deriva como descrito previamente em uma quantidade maior do que 1 % em peso de composição, por exemplo em uma quantidade variando de 1 % em peso a 50 % em peso, em particular de 5 % em peso a 30 % em peso, por exemplo de 10 % em peso a 25 % em peso, em relação ao peso total da composição.
[0059] Em uma modalidade, a composição da presente invenção exibe uma viscosidade de menos do que 10 Pa.s, mais tipicamente de cerca de 0,1 a menos do que 10 Pa.s, em uma taxa de cisalhamento maior do que ou igual a 10 s*. Em uma modalidade, a composição da presente invenção exibe uma viscosidade de menos do que 7 Pa.s, mais tipicamente de cerca de 0,1 a menos do que 7 Pa.s, em uma taxa de cisalhamento maior do que ou igual a 10 s. Em uma modalidade, a composição da presente invenção exibe uma viscosidade de menos do que 5 Pa.s, mais tipicamente de cerca de 0,1 a menos do que 5 Pa.s, em uma taxa de cisalhamento maior do que ou igual a 10 s.
[0060] Em uma modalidade, um tal perfil de viscosidade equivale à composição sendo fluida, isto é, capaz de ser bombeada. Esta carac- terística é uma vantagem visto que aplicações de uso final a partir de um recipiente de armazenamento tipicamente preferem bombear com- ponentes no tanque de aplicação final para aplicação à safra. Por exemplo, tipicamente agricultores adicionarão componentes para uma mistura em tanque final em tanques separados, tal como um tanque para água, um tanque para uma composição de adjuvante, um tanque para um condicionador de água, e terão estes componentes bombea- dos em um tanque de aplicação de uso final.
[0061] Em uma modalidade, a composição da presente invenção é preparada em uma base conforme necessária e é suficientemente es- tável, isto é, uma amostra quiescente da composição não apresenta nenhuma evidência, por inspeção visual, de separação conduzida pela gravidade, tal como, separação em camadas e/ou precipitação de componentes, tal como, por exemplo, separação de polímero solúvel em água incompletamente hidratado do meio líquido, dentro do perío- do de tempo antecipado.
[0062] Em uma modalidade, a composição da presente invenção exibe boa estabilidade em armazenamento e uma amostra quiescente da composição não apresenta nenhuma evidência, por inspeção visu- al, de separação conduzida pela gravidade dentro de um tempo dado, tal como, por exemplo, uma semana, mais tipicamente, um mês, ainda mais tipicamente 3 meses, sob condições de armazenamento dadas, tal como, por exemplo, na temperatura ambiente. Em uma outra moda- lidade, a composição da presente invenção exibe boa estabilidade em armazenamento e uma amostra quiescente da composição não apre- senta nenhuma evidência, por inspeção visual, de separação conduzi- da pela gravidade dentro de um tempo dado, que em uma modalidade é uma semana, mais tipicamente, um mês, ainda mais tipicamente 3 meses, sob condições de armazenamento em temperatura alta, por exemplo, maior do que 50ºC. Em uma modalidade, a composição da presente invenção é estável em prateleira (isto é, exibe pelo menos parte da boa estabilidade em armazenamento como detalhado acima) em uma temperatura maior do que 50ºC por pelo menos 24 horas, ou
48 horas, ou ainda em uma outra modalidade, 72 horas.
[0063] Em uma modalidade, a composição da presente invenção exibe boa estabilidade em armazenamento e uma amostra quiescente da composição não apresenta nenhuma evidência, por inspeção visu- al, de separação conduzida pela gravidade dentro de um tempo dado, tal como, por exemplo, 24 horas, mais tipicamente, quatro dias, ainda mais tipicamente, uma semana, sob condições de envelhecimento aceleradas em uma temperatura de armazenamento elevada de até, por exemplo, 54ºC, mais tipicamente, 45ºC.
[0064] Em uma modalidade, uma composição concentrada da in- venção exibe uma viscosidade Brookfield a 25ºC e em 20 rpm de me- nos do que ou igual a cerca de 5.000 centiPoise (“cP”), mais tipica- mente de menos do que ou igual a 2.500 cP, por exemplo de cerca de a cerca de 1.500, especialmente de cerca de 10 a cerca de 1.000 cP.
[0065] Uma composição concentrada da invenção exibe boa esta- bilidade em armazenamento. Os critérios para avaliar a estabilidade em armazenamento são que a formulação permanece substancial- mente homogênea em aparência visual durante o armazenamento e não separa em camadas de fases líquidas mutuamente insolúveis e não forma nenhum sólido precipitado após o repouso quiescente.
[0066] Em uma modalidade, a composição concentrada da invenção permanece estável durante o armazenamento em temperaturas de -5ºC a 54ºC por mais do que ou igual a 7 dias, mais tipicamente por mais do que ou igual a 14 dias (adaptação do teste de CIPAC MT46.3).
[0067] A composição concentrada da invenção permanece estável durante o armazenamento na temperatura ambiente por mais do que ou igual a 7 dias, mais tipicamente por mais do que ou igual a 14 dias e ainda mais tipicamente por mais do que ou igual a 30 dias.
[0068] Uma composição concentrada da invenção também exibe boa estabilidade de diluição e/ou fornece uma dispersão adequada.
[0069] O termo “dispersão adequada” é intencionado a denotar uma dispersão depois da diluição em água (padrão CIPAC waters À ou D) que não exibe substancialmente nenhuma separação de fase ou pouca separação de fase (sedimentação, formação de creme, etc)) com o passar do tempo, em particular quando ela for armazenada por minutos em um banho de água termostatizado a 30ºC, preferivel- mente por 2 horas em um banho de água termostatizado a 30ºC e ide- almente por 24 horas em um banho de água termostatizado a 30ºC (adaptação do teste CIPAC MT41 e MT184).
[0070] A composição concentrada da invenção pode compreender pesticidas adicionais além do herbicida de auxina.
[0071] Pesticidas adicionais adequados são pesticidas como defi- nido abaixo. Pesticidas adicionais preferidos são herbicidas, tais como - derivados de aminoácido: bilanafos, glifosato (por exem- plo, ácido livre de glifosato, sal de amônio de glifosato, sal de isopropi- lamônio de glifosato, sal de trimetilsulfônio de glifosato, sal de potássio de glifosato, sal de dimetilamina de glifosato), glufosinato (por exem- plo, sal de amônio de glufosinato), sulfosato; - imidazolinonas: imazametabenz, imazamox, imazapic, imazapir, imazaquin, imazetapir; - ácidos fenóxi acéticos: clomeprop, ácido 2,4-diclorofenoxi- acético (2,4-D), 2,4-DB, diclor- prop, MCPA, MCPA-tioetil, MCPB, Me- coprop.
[0072] Pesticidas adicionais mais preferidos são glifosato e glufo- sinato.
[0073] De acordo com qualquer uma das modalidades da inven- ção, uma composição concentrada da invenção pode compreender, além do referido sal solúvel em água de um herbicida de auxina, pelo menos um sal solúvel em água de pelo menos um herbicida adicional.
[0074] Por exemplo, uma composição concentrada da invenção pode compreender ainda pelo menos um sal solúvel em água de glifo- sato e/ou pelo menos um sal solúvel em água de glufosinato.
[0075] De acordo com qualquer uma das modalidades da inven- ção, a quantidade total de sais solúveis em água (se um sal solúvel em água do dito herbicida de auxina sozinho ou uma combinação de um sal solúvel em água do dito herbicida de auxina com um sal solúvel em água de um herbicida adicional e/ou com sal solúvel em água adicio- nado) pode ser de pelo menos 300 g/L.
[0076] De acordo com qualquer uma das modalidades da inven- ção, uma composição concentrada da invenção também pode com- preender, além do referido sal solúvel em água de um herbicida de au- xina, pelo menos um herbicida adicional que é insolúvel na referida composição concentrada, por exemplo presente em uma forma disper- sa.
[0077] De acordo com outras modalidades da invenção, uma com- posição concentrada da invenção também pode compreender, além do referido sal solúvel em água de um herbicida de auxina, pelo menos um herbicida adicional presente em uma forma solúvel em um meio líquido diferente da fase contínua aquosa e que é não miscível na refe- rida fase aquosa, com o referido meio líquido estando presente em uma forma emulsionada na referida composição concentrada. Suspo- emulsões são exemplos típicos de tais composições.
[0078] A composição concentrada da invenção pode compreender auxiliares, tais como aditivos de redução de volatilização, solventes, portadores líquidos, tensoativos, dispersantes, emulsionantes, umede- cedores, adjuvantes, solubilizadores, realçadores de penetração, co- loides protetivos, agentes de adesão, espessantes, umectantes, repe- lentes, atraentes, estimulantes alimentares, compatibilizadores, bacte- ricidas, agentes anticongelamento, agentes antiespumantes, corantes.
[0079] Solventes e portadores líquidos adequados são solventes orgânicos, tais como frações de óleo mineral de ponto de ebulição médio a alto, por exemplo, querosene, óleo diesel; óleos de origem vegetal ou animal; hidrocarbonetos alifáticos, cíclicos e aromáticos, por exemplo, tolueno, parafina, tetraidronaftaleno, naftalenos alquilados; álcoois, por exemplo, etanol, propanol, butanol, álcool benzílico, ciclo- exanol; glicóis; DMSO; cetonas, por exemplo, cicloexanona; ésteres, por exemplo, lactatos, carbonatos, ésteres de ácido graxo, gama- butirolactona; ácidos graxos; fosfonatos; aminas; amidas, por exemplo, N-metilpirrolidona, dimetilamidas de ácido graxo; e misturas destes.
[0080] Tensoativos adequados são compostos ativos de superfí- cie, tais como tensoativos aniônicos, catiônicos, não iônicos e anfóte- ros, polímeros de bloco, polieletrólitos, e misturas destes. Tais tensoa- tivos podem ser usados como emulsionante, dispersante, solubiliza- dor, umedecedor, realçador de penetração, coloide protetivo, ou adju- vante. Exemplos de tensoativos são listados em McCutcheon's, Vol.1: Emulsifiers & Detergents, McCutcheon's Directories, Glen Rock, USA, 2008 (International Ed. or North American Ed.).
[0081] Tensoativos aniônicos adequados são sais alcalinos, alcali- nos terrosos ou de amônio de sulfonatos, sulfatos, fosfatos, carboxila- tos, e misturas destes. Exemplos de sulfonatos são alquilarilsulfonatos, difenilsulfonatos, sulfonatos de alfa-olefina, sulfonatos de lignina, sul- fonatos de ácidos graxos e óleos, sulfonatos de alquilfenóis etoxilados, sulfonatos de arilfenóis alcoxilados, sulfonatos de naftalenos condensa- dos, sulfonatos de dodecil- e tridecilbenzenos, sulfonatos de naftalenos e alquilnaftalenos, sulfossuccinatos ou sulfosuccinamatos. Exemplos de sulfatos são sulfatos de ácidos graxos e óleos, de alquilfenóis etoxilados, de álcoois, de álcoois etoxilados, ou de ésteres de ácido graxo. Exem- plos de fosfatos são ésteres de fosfato. Exemplos de carboxilatos são carboxilatos de alquila, e álcool carboxilado ou etoxilatos de alquilfenol.
[0082] Tensoativos não iônicos adequados são alcoxilatos, Amidas de ácido graxo N-substituídas, óxidos de amina, ésteres, tensoativos com base em açúcar, tensoativos poliméricos, e misturas destes. Exemplos de alcoxilatos são compostos tais como álcoois, alquilfenóis, aminas, amidas, arilfenóis, ácidos graxos ou ésteres de ácido graxo que foram alcoxilados com 1 a 50 equivalentes. Óxido de etileno e/ou óxido de propileno podem ser utilizados para a alcoxilação, preferivelmente óxido de etileno. Exemplos de amidas de ácido graxo N-substituídas são glucamidas de ácido graxo ou alcanolamidas de ácido graxo. Exemplos de ésteres são ésteres de ácido graxo, ésteres de glicerol ou monoglicerídeos. Exemplos de tensoativos com base em açúcar são sorbitanos, sorbitanos etoxilados, ésteres de sacarose e glicose ou alquilpoliglicosídeos. Exemplos de tensoativos poliméricos são ho- mo- ou copolímeros de vinilpirrolidona, álcoois vinílicos, ou vinilaceta- to. O alcoxilato da fórmula (1) não é um tensoativo não iônico dentro do significado desta invenção. Tensoativos catiônicos adequados são tensoativos quaternários, por exemplo compostos de amônio quaterná- rio com um ou dois grupos hidrofóbicos, ou sais de aminas primárias de cadeia longa. Tensoativos anfóteros adequados são alquilbetaínas e imidazolinas. Polímeros de bloco adequados são polímeros de bloco do tipo A-B ou A-B-A compreendendo blocos de óxido de polietileno e óxido de polipropileno, ou do tipo A-B-C compreendendo alcanol, óxido de polietileno e óxido de polipropileno. Polieletrólitos adequados são poliácidos ou polibases. Exemplos de poliácidos são sais alcalinos de ácido poliacrílico ou polímeros em pente de poliácido. Exemplos de polibases são polivinilaminas ou polietilenoaminas.
[0083] Adjuvantes adequados são compostos, que têm uma ativi- dade pesticida insignificante ou ainda nenhuma atividade pesticida propriamente dita, e que melhoram o desempenho biológico do com- posto | no alvo. Exemplos são tensoativos, óleos minerais ou vegetais,
e outros auxiliares. Outros exemplos são listados por Knowles, Adju- vants and additives, Agrow Reports DS256, T&F Informa UK, 2006, capítulo 5.
[0084] Espessantes adequados são, por exemplo, polissacarídeos (por exemplo, goma xantana, carboximetilcelulose), argilas anorgâni- cas (organicamente modificadas ou não modificadas), policarboxilatos, e silicatos.
[0085] Bactericidas adequados são derivados de bronopo!l e isoti- azolinona tais como alquilisotiazolinonas, alquilcloroisotiazolinonas e benzisotiazolinonas.
[0086] Agentes anticongelamento adequados são etileno glicol, propileno glicol, ureia e glicerina. Agentes antiespumantes adequados são siliconas, álcoois de cadeia longa, e sais de ácidos graxos.
[0087] Corantes adequados (por exemplo, em vermelho, azul ou verde) são pigmentos de baixa solubilidade em água e tintas solúveis em água. Exemplos são corantes inorgânicos (por exemplo, óxido de ferro, óxido de titan, hexacianoferrato de ferro) e corantes orgânicos (por exemplo, corantes de alizarin-, azo- e ftalocianina).
[0088] Vantajosamente, uma composição concentrada da inven- ção não compreende nenhum agente de suspensão e/ou espessante. Em particular, uma composição concentrada da invenção pode com- preender menos do que 2 % em peso de agentes de suspensão e/ou de espessantes em relação ao seu peso total, por exemplo menos do que 1 % em peso, por exemplo menos do que 0,5 % em peso, por exemplo menos do que 0,1 % em peso.
[0089] Agentes de suspensão e/ou espessantes típicos incluem, por exemplo, polissacarídeos (por exemplo, goma xantana, carboxime- tilcelulose), argilas anorgânicas (organicamente modificadas ou não modificadas), policarboxilatos, e silicatos.
[0090] Em uma modalidade, a composição da invenção é livre ou substancialmente livre de agente condicionante de água contendo amônio, em particular sulfato de amônio.
[0091] Em uma modalidade, a composição é a combinação con- centrada de um pelo menos um herbicida de auxina ou sal deste, um agente de controle de deriva como definido previamente, composição esta que é estável, tem uma viscosidade baixa, é facilmente transpor- tável, é vertível e bombeável sob condições de campo, e é diluível com água sob condições de campo para formar uma composição pesticida diluída para aplicação por pulverização a pragas alvos.
[0092] Em uma modalidade, a composição pesticida concentrada da presente invenção é diluída com água, tipicamente em uma razão de 1:10 a 1:1.000 partes em peso de composição pesticida concentra- da: partes em peso de água, por exemplo em uma razão de 1:10 a 1:100 partes em peso de composição pesticida concentrada: partes em peso de água para formar uma composição pesticida diluída para aplicação por pulverização a plantas alvos.
[0093] Opcionalmente, outros componentes, tais como pesticida, polímero, tensoativos, fertilizante, e/ou outros adjuvantes adicionais, podem ser adicionados à composição pesticida diluída.
[0094] Em uma modalidade, a composição pesticida da presente invenção é aplicada, na forma diluída, à folhagem de uma planta alvo em uma taxa de cerca de 0,25 quartilho, mais tipicamente cerca de 0,5 quartilho, a cerca de 5 quartilhos, ainda mais tipicamente de cerca de 1 quartilho a cerca de 4 quartilhos, como expressado em termos da modalidade de concentrado de pesticida descrita acima da composi- ção pesticida da presente invenção (isto é, compreendendo, com base em 100 pbw de tal composição, até cerca de 70 pbw, mais tipicamente de cerca de 10 a cerca de 60 pbw, mais tipicamente de cerca de 25 a cerca de 55 pbw, de pesticida) por acre.
[0095] Em uma modalidade, a composição pesticida é aplicada por pulverização em forma diluída por intermédio de aparelho de pulveri- zação convencional à folhagem de uma ou mais plantas alvos presen- tes em uma área de solo em uma taxa de cerca de 1 galão a cerca de galões, mais tipicamente cerca de 3 galões a 20 galões, da compo- sição pesticida diluída descrita acima por acre de solo.
[0096] As composições pesticidas da invenção também podem ser vantajosamente úteis para reduzir a volatilidade do dito herbicida de auxina e o movimento fora do sítio do dito herbicida de auxina.
[0097] A volatilização ocorre quando resíduos na superfície do pesticida mudam de um sólido ou líquido para um gás ou vapor depois que uma aplicação de um pesticida ocorreu. Uma vez aerotransportados, pesticidas voláteis podem mover distâncias longas fora do sítio (e em particular distâncias mais longas comparadas à deriva de pulverização).
[0098] Um outro objetivo da presente invenção é fornecer compo- sições de herbicida de auxina tendo volatilidade reduzida em relação a composições correntemente disponíveis, e preferivelmente composi- ções de volatilidade reduzida que não exibem nenhuma redução signi- ficativa na efetividade do herbicida em relação a composições corren- temente disponíveis.
[0099] Vantajosamente, acredita-se que as composições da pre- sente invenção forneçam proteção realçada de dano à safra fora do alvo enquanto mantendo a eficácia do herbicida comparável em plan- tas suscetíveis à auxina localizadas na área alvo.
[00100] O impacto sobre a volatilidade do herbicida de auxina pode ser medido por meios convencionais conhecidos àqueles técnicos no assunto.
[00101] Por exemplo, a volatilização de um herbicida de auxina po- de ser avaliada como segue: uma composição de herbicida de auxina é aquecida, fazendo com que o herbicida de auxina volatilize da referi- da composição na fase gasosa. O peso da composição de herbicida de auxina residual é registrado contra o tempo (através de análises termogravimétricas), permitindo a medição indireta da volatilização do herbicida de auxina.
[00102] Alguns detalhes ou vantagens da invenção aparecerão nos exemplos não limitantes abaixo.
EXEMPLOS
[00103] A composição do Exemplo 1 foi uma composição de herbi- cida aquosa que continha um pesticida sal de (N,N-bis(3-aminopropil) metilamina de Dicamba) e um agente de controle de deriva graxo A. À composição do Exemplo Comparativo 1 foi análoga àquela do Exem- plo 1, mas com um outro agente de controle de deriva graxo.
[00104] A composição do agente de controle de deriva graxo A foi preparado como segue. Agente de controle de deposição de ácido graxo foi fabricado combinando-se 90 % em peso de agente de contro- le de deposição graxa (Ácido graxo de resina líquida, ForChem) e 10 % em peso de tensoativo (um tensoativo de óleo de mamona etoxilado Alkamuls BR, Solvay).
[00105] A composição do agente de controle de deriva graxo B foi preparado como segue. O agente de controle de deposição de ácido graxo foi fabricado combinando-se 85 % em peso de agente de controle de deposição graxa (Óleo de soja) e 15 % em peso de tensoativo (um éster glicólico etoxilado de ácido graxo, Alkamuls VO/2003, Solvay).
[00106] As composições foram preparadas como segue. Durante toda a preparação, o meio foi agitado usando uma lâmina defloculado- ra em aço inoxidável (diâmetro de 35 mm) em uma velocidade de 800 rpm. 84,99 % em peso de Engenia'Y (sal de N,N-bis(3-aminopropil) metilamina de Dicamba, 600 g/L a.e. da BASF) foram introduzidos em um béquer plástico. Depois 15,01 % em peso de agente de controle de deriva graxo A foram lentamente introduzidos. A formulação depois foi deixada por 1,5 horas sob agitação (800 rpm).
[00107] A estabilidade de cada uma das composições foi avaliada permitindo-se que uma amostra da composição permanecesse inalte- rada em um frasco de vidro de 100 mililitros (mL) sob condições quen- tes (54ºC, forno) e observando-se visualmente a composição para de- tectar o aumento da viscosidade e/ou a separação dos componentes da composição devido à gravidade. A separação dos componentes da composição e aumento significativo da viscosidade foram tomados como evidência de instabilidade. As composições que não exibiram separação dentro de um período de tempo dado foram caracterizadas como sendo estáveis por este período de tempo. As composições que são facilmente vertíveis foram caracterizadas como sendo estáveis por este período de tempo. O Exemplo Comparativo C1 não foi estável visto que a camada de topo apareceu depois de 2 semanas a 54ºC. O Exemplo 1 foi estável e não apresentou nenhuma evidência de aumen- to de viscosidade e precipitação ou separação em camadas por 2 se- manas a 54ºC e 2 meses na temperatura ambiente.
[00108] A viscosidade de cada uma das composições foi medida na temperatura ambiente usando um viscosímetro Brookfield LV equipado com um eixo SP2 em 20 revoluções por minuto (“rpm”).
[00109] Os materiais e suas quantidades relativas usados para fa- bricar as composições dos Exemplos 1 e C1 são apresentados na Ta- bela | abaixo e os resultados da estabilidade para o Exemplo 1 e Exemplo Comparativo C1 são apresentados na Tabela |-A abaixo. TABELA |. Composições de herbicida de BAPMA de Dicamba aquosas concentradas Materiais EX 1 ICEX1 | mina de Dicamba (Engenia”“) fome de comia de dera grama BIS E f
TABELA |-A zenamento (Brookfield LV, | fluir (< 700 cP) Muito fácil de fluir (< SP62 QRT) 700 cP) Depois do arma-|Aspecto 14 dias a 54ºC: estável | 14 dias 54ºC: 10 % de zenamento 2 meses em RT: está-|sinérese de topo vel 14 dias em RT: 5 % de RT = Temperatura Ambiente Medições de deriva
[00110] As composições de pulverização aquosas do Exemplo 1 e Engenia'Y foram fabricadas diluindo-se as composições do Exemplo 1 e Engenia"M (BASF) em 342 ppm de água de dureza CIPAC para for- necer misturas aquosas diluídas contendo a quantidade relativa das respectivas composições do Exemplo 1 e Engenia"M como porcenta- gem em peso da composição diluída na Tabela |l abaixo.
[00111] As composições aquosas diluídas assim obtidas foram pul- verizadas através de um único bocal de jato plano Al11003-VS em uma pressão de 40 psi em uma tampa com controle de fluxo (veloci- dade de 1,6 mph) e a distribuição de tamanho de gotícula foi medida perpendicular ao plano de padrão de pulverização e 12 polegadas abaixo da ponta do bocal. Uma faixa múltipla de Sympatec Laser HE- LOS-VARIO/KR (Sympatec GmbH, Germany) foi usada para medir as gotículas de pulverização usando uma lente R7.
[00112] Dois parâmetros V<150 (% de volume de gotículas de pul- verização de menos do que 150 mícron (isto é, representativo de finos capazes de deriva)) e VMD (Diâmetro Mediano Volumétrico (definido como o tamanho de gotícula abaixo do qual 50 % em volume de pulve- rização são contidos)) são relatados na Tabela |l.
[00113] As composições de pulverização do Exemplo 1 exibiram uma quantidade menor de gotículas de pulverização de tamanho pe- queno que são muito suscetíveis à deriva de pulverização, isto é, abai- xo de 150 um em tamanho, comparadas às respectivas composições análogas de Engenia'". TABELA || g/L a.e. de dicamba | %º de agente de | Vol, <150|VMD em composição | controle de deriva | um (%) (um) diluída graxo 1,7 % em peso | 10,20 o 9,79 436,12 Engenia'“ 2 % em peso 10,20 0,30 7,81 439,12 Exemplo 1

Claims (14)

REIVINDICAÇÕES
1. Composição pesticida, caracterizada pelo fato de que compreende, por peso total da composição: - um pesticida compreendendo pelo menos um sal solúvel em água de um herbicida de auxina; - mais do que cerca de 0,5 % em peso de um agente de controle de deriva compreendendo (a) pelo menos um agente de con- trole de deposição graxa que compreende um ou mais ácidos graxos, e (b) pelo menos um tensoativo.
2. Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zada pelo fato de que o ácido graxo usado como o agente de controle de deposição graxa é ácido oleico, ácido linoleico, ácido erúcico, ácido docosenoico, ácido docosaexenoico, ácido graxo de resina líquida, uma combinação destes, bem como sais destes e misturas de tais áci- dos e/ou sais.
3. Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zada pelo fato de que o ácido graxo usado como o agente de controle de deposição graxa é ácido oleico, ácido linoleico, ácido erúcico, ácido graxo de resina líquida, uma combinação destes, sais destes e/ou mis- turas de tais ácidos e/ou sais.
4, Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zada pelo fato de que o ácido graxo usado como o agente de controle de deposição graxa é ácido graxo de resina líquida e/ou sais deste.
5. Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zada pelo fato de que a composição compreende o referido agente de controle de deriva em uma quantidade maior do que 1 % em peso da composição, por exemplo em uma quantidade variando de 1 % em pe- so a 50 % em peso, em particular de 5% em peso a 30 % em peso, por exemplo de 10 % em peso a 25 % em peso, em relação ao peso total da composição.
6. Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zada pelo fato de que a composição compreende mais do que cerca de 5 % em peso de um meio líquido aquoso, por exemplo mais do que cerca de 10 % em peso, por exemplo de cerca de 10 % em peso a cerca de 80 % em peso, por exemplo de cerca de 15 % em peso a cerca de 75 % em peso de um meio líquido aquoso em relação ao pe- so total da composição.
7. Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zada pelo fato de que compreende ainda a presença de pelo menos 300 g/L de sais solúveis em água.
8. Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zada pelo fato de que a composição compreende pelo menos 300 g/L a.e. de pelo menos um sal solúvel em água de um herbicida de auxina.
9. Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zada pelo fato de que o pesticida compreende um sal de dicamba, em que o sal é N N-bis(3-aminopropil)metilamina, dietanolamina, monoe- tanolamina, dimetilamina, isopropilamina, dimetiletanolamina, diglico- lamina, potássio, colina, ou sódio.
10. Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracte- rizada pelo fato de que o pesticida compreende sal de diglicolamina de dicamba ou sal de N,N-bis(3-aminopropil)metilamina de dicamba.
11. Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracte- rizada pelo fato de que compreende ainda um ou mais tensoativos.
12. Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracte- rizada pelo fato de que a composição exibe uma viscosidade de me- nos do que 10 Pa.s em uma taxa de cisalhamento de mais do que ou igual a 10 Ss.
13. Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracte- rizada pelo fato de que a composição exibe: (a) uma viscosidade de mais do que ou igual a 5 Pa.s em uma taxa de cisalhamento de menos do que 0,01 s, e (b) uma viscosidade de menos do que 5 Pa.s em uma taxa de cisalhamento de mais do que 10 s.
14. Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracte- rizada pelo fato de que a composição é livre ou substancialmente livre de agente condicionante de água contendo amônio, em particular sul- fato de amônio.
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