BR112020003993A2

BR112020003993A2 - método de impressão por jato de tinta em couro natural

Info

Publication number: BR112020003993A2
Application number: BR112020003993-4A
Authority: BR
Inventors: Jurgen Van Dorpe; Hans Strijckers; Joris Van Garsse
Original assignee: Agfa Nv
Priority date: 2017-08-31
Filing date: 2018-08-28
Publication date: 2020-09-01
Also published as: EP3450574A1; AU2018322740A1; AU2018322740B2; CN111051540A; EP3450574B1; WO2019042952A1; US20200384778A1; ES2913106T3

Abstract

  Expõe-se um método de impressão por jato de tinta em couro natural por meio de uma impressora digital de couro que compreende as etapas de: proporcionar uma pele (402), com uma borda, em um suporte rígido (107) para se obter uma área de decoração plana da pele (402); prender a pele (402) ao suporte rígido (107) apertando-se a borda; e jateamento com uma unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607), voltado de frente para um lado da área de decoração plana, uma imagem decorativa na área de decoração plana da pele presa; e em que a borda é presa oposta ao lado da área de decoração plana.

Description

“MÉTODO DE IMPRESSÃO POR JATO DE TINTA EM COURO NATURAL” Campo Técnico

[0001] Refere-se a presente invenção e um método de impressão por jato de tinta em couro natural por meio de uma impressora de couro digital, especialmente em uma linha de fabricação de couro natural decorativo. Técnica Anterior

[0002] A fabricação de artigos de couro natural é amplamente conhecida e de um modo geral pode ser dividida em cinco fases, como mostra a Figura 4. A fase preparatória 1 (9101) de um modo geral ocorre em parte em um matadouro (601) e em parte em um curtume (611), enquanto as fases 2 a 4 (9201, 9301, 9401) ocorrem no curtume (611) e a fase 5 (9501) ocorre em um fabricante de artigos de couro. Em uma primeira fase, a fase preparatória (9101), a pele é removida do animal (esfolado) para ter um couro cru, que é então pré-tratado para a segunda fase do curtimento. O pré-tratamento pode envolver processos tais como imersão, calagem, remoção dos fios, divisão e decapagem (ajuste do pH para auxiliar a penetração dos agentes de curtimento). Na fase de curtimento (9201), a proteína do couro cru é convertida em um material estável que não apodrece. O cromo é usado com mais frequência como agente de curtimento, pelo que o produto curtido obtém uma cor azul pálida, portanto comumente chamada de "azul úmido". Na terceira fase da crosta (9301), o couro natural curtido é submetido a secagem e amaciado. A crosta geralmente inclui processos como decapagem (remoção de taninos superficialmente fixos), licor de gordura (gorduras, óleos e ceras são fixados às fibras do couro), tingimento, clareamento, amolecimento físico e polimento (abrasão da superfície do couro para reduzir defeitos de grãos) ) Nesta fase, o couro natural curtido torna-se couro natural com crosta. Na quarta fase, denominada fase de acabamento (9401), o couro, então denominado couro natural acabado, é preparado para venda aos fabricantes de artigos de couro (621).

[0003] As operações de acabamento podem incluir revestimento de laca, polimento e gravação em relevo. Na quinta fase (9205), é fabricado um artigo de couro, envolvendo processos, que podem incluir corte, perfuração, costura, embalagem de couro, decoração e gravação em relevo.

[0004] O couro natural, por si só, já é percebido como um produto de luxo, mas a personalização e a customização, por exemplo, por meio da decoração, podem melhorar ainda mais a sensação de luxo. O couro natural acabado foi decorado no passado por impressão por tela, também chamada serigrafia. Não obstante, a serigrafia exige muito trabalho e, para cada cor, é necessária uma tela individual. Isso é oneroso e demorado, principalmente quando se deseja personalização ou customização.

[0005] As tecnologias de impressão digital em couro natural acabado foram investigadas, mas muitas soluções em couro acabado continuam com qualidade inferior. As tecnologias de jato de tinta empregando papel de transferência por calor foram exploradas para impressão em couro. Verificou-se que um processo de jato de tinta onde se imprimem imagens de decoração à base de corante sobre uma folha de papel de transferência e, em seguida, transferem-se as imagens decorativas impressas para couro natural com crosta ou acabado por calor resultou em uma qualidade inaceitável para muitos produtos de couro de luxo. Exemplos desses processos de jato de tinta encontram- se expostos nos documentos WO 01/32434 A (GILHAM) e US 2016067984 A (CHUNG).

[0006] Recentemente, obteve-se o couro decorado de alta qualidade por meio de um método de impressão em couro natural curtido com tintas pigmentadas. O documento WO 2013/135828 A (CODUS) expõe um método de impressão em couro natural curtido, que compreende as etapas de a) aplicação de um agente de aceitação de tinta diretamente na superfície do couro natural curtido; b) aplicação de tinta diretamente no agente de aceitação por jato de tinta; c) aplicação de um aditivo na tinta; d) aquecimento de uma superfície de uma barreira que é substancialmente impermeável à tinta; e e) entrar em contato com a barreira aquecida com o agente de aceitação de tinta, aditivo e tinta na superfície do couro diretamente para amaciar o aditivo, agente de aceitação de tinta e tinta no couro, de modo que a tinta penetre no couro.

[0007] A impressão por jato de tinta é uma tecnologia de impressão sem impacto, em que uma unidade de marcação, tal como um cabeçote de impressão, não está em contato com o substrato impresso. Um contato físico da unidade de marcação com um substrato deve ser evitado, uma vez que isso pode prejudicar a tecnologia da unidade de marcação e danificar a unidade de marcação. Existe a possibilidade de aumentar a distância entre a unidade de marcação e a pele (402), mas isso resulta em má qualidade de impressão, como névoa de tinta na pele (402) ou formação prejudicial de gotículas na pele (402), devido a uma maior distância de pouso de uma gota jateada.

[0008] O couro natural é um produto natural disponível em uma imensa quantidade de variantes, por exemplo, em que a espessura varia entre as peles, mas também em que a espessura varia na própria pele (402). Outros exemplos são variações de tensão dentro de uma pele (402) causadas por grão (105), couro (125) e/ou espessura da junção entre grão e couro (115) do couro natural. Outras causas típicas são veias artificiais, hastes capilares (275), cabelos, epiderme (255) do couro natural e o restante de veias arteriais, hastes (275), cabelos, epiderme (255) do couro natural após o curtimento.

[0009] Por essa razão, é necessária uma solução para imprimir couro natural pela tecnologia de impressão sem impacto, tal como a tecnologia de jato de tinta, em que a distância entre os cabeçotes de impressão por jato de tinta, mais específicos os bicos da unidade de cabeçotes de impressão por jato de tinta (607), e o couro natural a ser impresso pode ser reduzida a um mínimo, ao mesmo tempo em que o contacto da unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607) com o couro natural a ser impresso pode ser evitado. Sumário da Invenção

[0010] A fim de superar os problemas descritos anteriormente no presente caso, as concretizações preferidas da presente invenção foram realizadas com uma impressora digital de couro, conforme definida na reivindicação 8, que em uma concretização preferida é construída em uma linha de fabricação de couro natural decorativo e/ou construída depois de uma linha de curtimento de couro natural; o que normalmente é realizado em um curtume (611). A presente invenção inclui também um método de impressão por jato de tinta em couro natural, tal como definido na reivindicação 1, que é preferencialmente realizado em uma linha de fabricação de couro natural decorativo e/ou em uma linha de curtimento de couro natural, que normalmente é realizada em um curtume (611).

[0011] Em poucas palavras, a presente invenção consiste em um método de impressão por jato de tinta em couro natural, de preferência realizado por uma impressora digital de couro, que compreende as etapas de posicionar em um suporte rígido (107) uma pele (402) para formar uma área capaz de ser impressa, também chamada área de decoração; e - prender uma borda, de preferência mais bordas, do couro natural abaixo da área capaz de ser impressa para fixar a pele (402) no suporte rígido (107); e - imprimir na área de decoração uma imagem decorativa, tal como padrão ou foto digital, por meio de um ou mais cabeçotes de impressão por jato de tinta. O couro natural é preferencialmente couro curtido e com maior preferência couro incrustado (136).

[0012] O plano em que os bicos da unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607) estão posicionados é preferencialmente paralelo ao solo, deste modo orientado horizontalmente. A área de decoração e o suporte rígido (107) são preferencialmente paralelos ao solo, portanto orientados horizontalmente. A área de decoração é revestida por uma unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607) ou um ou mais cabeçotes de impressão por jato de tinta.

[0013] A pele a ser impressa, tal como couro natural incrustado ou couro natural curtido, precisa ser pressionada contra o suporte rígido (107) para que a pele (402) fique estável e imóvel no suporte rígido (107) durante a impressão. Essa retenção é importante para evitar a impressão incorreta do registro devido ao movimento da pele (402) durante a impressão. A impressão incorreta do registro causa qualidade de impressão inferior. Qualquer contacto indesejado entre a pele a ser impressa e um cabeçote de impressão também pode ocasionar falhas nos bicos.

[0014] Devido à disponibilidade de peles grandes, tais como aquelas provenientes de vacas, o suporte deve ser rígido, pois precisa transportar peles pesadas. A presente invenção é especialmente vantajosa para couros de formas irregulares e mais vantajosa para couros de grandes dimensões porque menos desperdício de couro é gerado na linha de fabricação de couro natural decorativo. Este é um benefício ecológico e econômico. É sabido que o processo de curtimento tem um grande impacto ambiental decorrente dos vários agentes curtimento e processos de curtimento utilizados na produção de couro natural curtido.

[0015] Na presente invenção, a sujeição da pele (402) é realizada por meio de uma unidade prendedora que prende a borda da pele. A unidade prendedora prende a borda abaixo da área capaz de ser impressa para evitar que a unidade prendedora toque os cabeçotes de impressão ou para evitar que a distância entre os cabeçotes de impressão e a área capaz de ser impressa precise ser aumentada, causando qualidade de impressão inferior. Observa-se que quanto maior a distância entre os bicos de um cabeçote de impressão e uma área suscetível de ser impressa, menor será a qualidade da impressão na pele impressa por jato de tinta. Uma distância maior entre os bicos de um cabeçote de impressão e a área suscetível de ser impressa também pode causar névoa de tinta e formação de gotículas de má qualidade a partir de um bico no cabeçote de impressão, por exemplo, por um fluxo de ar maior entre o bico e a pele (402) enquanto a pele (402) e/ou a unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607) se movimenta durante a impressão por jato de tinta. Além disso, uma grande distância de arremesso de uma gota afeta prejudicialmente o direcionamento da trajetória da gota, dando origem a uma qualidade de impressão inferior.

[0016] A presente invenção de um método de impressão a jato de tinta é preferencialmente realizada por meio de uma impressora digital de couro, também referida a seguir como impressora de couro por jato de tinta. A impressão digital de couros proporciona uma enorme quantidade de novas possibilidades de decorar couros, tais como couro natural incrustado ou couro natural curtido, com imagens decorativas, o que não é possível por meio da tecnologia atual de serigrafia. As vantagens da impressão digital em couro são a impressão de curta duração sob um custo menor e a possibilidade de decoração personalizada de couros.

[0017] A presente invenção é, por essa razão,

um método de impressão por jato de tinta em couro natural, que compreende as etapas de: a) proporcionar uma pele (402), com uma borda, em um suporte rígido (107) para se obter uma área de decoração plana da pele (402); b) prender a pele (402) ao suporte rígido (107) por meio de sujeição da borda; e c) jateamento com uma unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607), de frente para um lado da área de decoração plana, de uma imagem decorativa na área de decoração plana da pele presa; e em que a borda é presa oposta ao lado da área de decoração plana e, portanto, fora da área de decoração plana. A área a ser impressa (área de decoração plana) da pele presa está voltada para a unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607). Uma pele (402), às vezes chamada de pele de animal, é: - um couro cru, que é uma pele de animal removida de um animal. A pele do animal não deve ser curtida; ou - uma pele curtida, que é um couro cru curtido em um curtume (611). Também é chamado de couro natural curtido ou couro brevemente curtido; ou - couro incrustado, que é couro curtido e incrustado. Também é chamado de couro natural incrustado ou couro brevemente incrustado (136).

[0018] A pele (402) também pode fazer parte de uma pele tal como traseiro (104), barriga (504), pescoço (304), perna (404), ombro (204) (Figura 3). A pele (402) também pode ser couro de grão integral, couro de grão superior ou couro raspado. Um dicionário de vocabulário específico para couro pode ser encontrado em www.leather- dictionary.com.

[0019] A imagem decorativa é jateada na área de decoração plana, jateando-se várias gotas a partir de um bico, compreendidas em uma unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607) em direção à área de decoração plana da pele presa, o que resulta em uma imagem decorativa impressa na pele 402). A presente invenção garante uma alta qualidade de imagem, que proporciona resultados foto realistas para a imagem decorativa porque a distância entre a unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607) e a área de decoração plana pode ser definida no mínimo, de preferência entre 50 μm e 5000 μm. A imagem decorativa não é jateada no lado carnoso da pele (402). O lado carnoso é a superfície interna da pele (402), que estava em contato com o corpo do animal.

[0020] A área de decoração plana é a área na pele (402), que deve ser decorada, como na presente invenção, jateando-se uma imagem decorativa, tal como uma foto ou padrão. A área de decoração está voltada para a unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607) ou um ou mais cabeçotes de impressão por jato de tinta.

[0021] A fixação na presente invenção é importante porque é possível que o jateamento de uma imagem decorativa faça com que a pele (402) se enrole nas bordas em direção à unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607) ou a pele (402) inche ou se enrugue em direção ao cabeçote de impressão por jato de tinta pela ação do líquido jateado.

[0022] Uma unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607) pode compreender um ou mais cabeçotes de impressão por jato de tinta. Uma unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607) ou cabeçote de impressão por jato de tinta compreende um ou mais bicos.

[0023] A fixação é realizada por uma unidade prendedora, que mantém as partes mecanicamente unidas entre si.

[0024] De acordo com uma concretização preferida, para impor a retenção e achatar a pele proporcionada (402) no suporte rígido (107), o suporte rígido (107) compreende uma área de vácuo em que a pele (402) é mantida presa por força de vácuo e/ou para garantir o nivelamento da pele posicionada (402) antes de imprimir e/ou transportar e/ou mover a unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607) sobre a pele posicionada (402), que fica ao lado da área de decoração plana.

[0025] Deste modo, o suporte rígido (107) pode compreender uma ou mais aberturas, também chamadas de orifícios de vácuo, que são conectados por meio de canais de ar a uma ou mais bombas de vácuo (vide Figura 17, Figura 28, Figura 34). Uma bomba de vácuo proporciona uma pressão de vácuo dentro de uma câmara de vácuo (317) e é conectada por um conector da bomba de vácuo, tal como um tubo, a uma entrada da bomba de vácuo, tal como uma abertura na câmara de vácuo (317). Entre o conector da bomba de vácuo, um controlador de vácuo, tal como uma válvula ou uma torneira, pode ser proporcionado para controlar o vácuo na câmara de vácuo (317) em que a abertura está posicionada.

[0026] Para evitar a contaminação, tal como por fibras ocultas, tinta, resíduos de tinta e/ou resíduos de tinta, tais como tinta curada, através do conjunto de canais de ar do suporte rígido (107) dos meios internos da bomba de vácuo, um filtro, como um filtro de ar e/ou filtro de coalescência, podem ser conectados ao conector da bomba de vácuo. De preferência, um filtro de coalescência como filtro está conectado ao conector da bomba de vácuo para separar o líquido e o ar da contaminação no conector da bomba de vácuo.

[0027] A configuração de vácuo na câmara de vácuo (317) na presente invenção é preferencialmente selecionada entre -20 mbar e -80 mbar, com maior preferência -30 mbar e -60 mbar para ter uma impressora de couro digital suscetível de ser operada, em que a pele proporcionada é mantida pressionada e/ou achatada no sentido do suporte rígido (107).

[0028] A unidade de sujeição pode compreender um prendedor ou uma pluralidade de prendedores dos quais cada prendedor prende uma borda da pele. A pele (402) é de preferência fixada em torno da borda total da pele por uma pluralidade de unidades de sujeição. O número de unidades de sujeição da pluralidade de unidades de sujeição é preferencialmente superior a 2, com maior preferência superior a 3 e ainda com maior preferência superior a 5. A quantidade máxima de unidades de sujeição depende do tamanho e perímetro da pele (402), mas de preferência menor do que 200, com maior preferência menor do que 100, com maior preferência menor do que 50. Se a quantidade de prendedores for muito alta, o tempo gasto para montar a pele (402) no suporte rígido (107) é muito alto, o que economicamente não é interessante para uma linha de fabricação de couro natural decorativo.

[0029] A retenção da pele (402) e a sujeição oposta ao lado da área de decoração plana possibilitam que a distância entre a unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607), mais especificamente os bicos da unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607), seja reduzida ao mínimo, o que assegura uma melhor qualidade de impressão, tal como nitidez da imagem decorativa. A distância perpendicular entre um bico da unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607) e a área de decoração é preferencialmente de 100 μm a 10000 μm, com maior preferência de 300 μm a 5000 μm, com maior preferência de 700 μm a 3000 μm.

[0030] O método de impressão a jato de tinta pode ser realizado pela seguinte modalidade da presente invenção: - Impressora digital de couro, de preferência uma impressora a jato de tinta UV, caracterizada pelo fato de que compreende - um suporte rígido (107) para apoiar uma pele (402) e obter uma área de decoração da pele (402); e - uma unidade de aperto para fixar a pele (402) ao rígido, apertando uma borda da pele; e - uma unidade de cabeça de impressão a jato de tinta (607), de frente para um lado da área de decoração; e -em que a unidade prendedora está posicionada no lado oposto da área de decoração plana. A área de decoração plana está voltada para a unidade de cabeçote de impressão a jato de tinta (607), que pode compreender uma ou mais cabeças de impressão a jato de tinta.

[0031] A pele (402) pode ser de couro cru, mas de preferência é pele curtida e com maior preferência pele incrustada, também chamada couro incrustado (136) ou couro natural incrustado.

[0032] O couro natural curtido, couro ligeiramente curtido, pode ser obtido alcançado por meio de vários tipos de curtimento. Pode ser couro curtido por cromo, douro curtido por vegetais, couro curtido por aldeído, couro curtido cérebro, couro curtido rosa, couro curtido sintético, couro curtido por alúmen. De preferência, esses tipos de couro curtido são incrustados para se obter couro natural incrustado.

[0033] O couro natural decorado por meio do presente método de impressão por jato de tinta pode ser usado para fabricar uma ampla gama de artigos de couro para couro natural acabado. Os artigos de couro preferidos incluem calçados, móveis, estofados, bolsas e malas, luvas, cintos, carteiras, roupas, couro automotivo (por exemplo, assentos de trem, avião, barco e automóvel), interiores, livros e artigos de papelaria, embalagens, artigos eqüestres e outros assemelhados. . Descrição Breve dos Desenhos

[0034] A Figura 1 é uma ilustração de como uma pele (402) é pintada atualmente. O operador (62) proporciona fornece uma pele (402) em um sistema de correia transportadora (702). A pele (402) passa por uma câmara de pintura (302), que compreende um rolo de tinta (não visível) e uma câmara de secagem, que compreende um secador por infravermelho (não visível), para secar a pele pintada úmida. A pele pintada é colocada em um dispositivo de empilhamento (502) para processamento adicional da pele pintada (102).

[0035] A Figura 2 é uma ilustração de como uma pele (402) é tracionada em um curtume (611) para secagem, após a aplicação de agentes de curtimento. A pele (402) é proporcionada em uma armação (203), orientada verticalmente e presa por uma pluralidade de prendedores de couro (103) que estão apertando as bordas da pele (402). O estiramento é assegurado por um gancho que pode ser enroscado / desenroscado no prendedor de couro (103) para reduzir ao mínimo a distância da borda e da armação (203) (203).

[0036] A Figura 3 ilustra partes de uma pele (402): coxa (104); espádua (204); pescoço (304); perna (404) e barriga (504).

[0037] A Figura 4 ilustra o processo de fabricação de pele de animal em artigos de couro, tais como sapatos. A pele de um animal é removida em um matadouro (601). A pele do animal removida é fabricada em um curtume (611) por uma fase 1: preparação (9101); para uma fase 2: curtimento (9201); para uma fase 3: incrustação (9301); para uma fase 4: acabamento (9401). O fabricante de artigos de couro (621) produz na fase 5: fabricação de artigos de couro (9501), que é um produto final em couro natural para os consumidores; tais como sapatos.

[0038] A Figura 5 ilustra uma seção transversal de uma pele (402) com os nomes comuns na indústria de couro: grão (104); junção de grãos e corium (115); cério (125); carne (135); couro rachado (145); gordura (205); veia (215); artéria (225); glândulas sudoríparas (235); músculo eretor pili (245), epiderme (255); glândula sebácea (265); haste de pelo (275); raiz do pelo (285).

[0039] A Figura 6 ilustra uma seção transversal de couro impresso por jato de tinta (146) que compreende couro incrustado (136); camada de base (126); imagem decorativa impressa por jato de tinta (116) e revestimento protetor (106). O couro impresso por jato de tinta (146) é fabricado por uma impressora digital de couro, como ilustrada nas Figuras 40, 41, 43, 44 e/ou realizada por meio de uma das concretizações preferidas expostas.

[0040] A Figura 7 ilustra uma seção transversal de uma peça de um suporte rígido preferido (107), como exposto para as concretizações preferidas com base no método de sujeição 3. A unidade de aperto (1280) fixada em uma placa de base (207) pode suportar uma pele (402) entre uma viga de articulação horizontal (1080) ou a unidade prendedora (1282) presa na placa de base (207) pode prender a pele (402) entre uma viga de articulação (1080) e a viga estacionária (1180). Ao girar (1285) uma viga de articulação (1080) conectada à viga estacionária (1180), a pele (402) pode ser suportada ou presa.

[0041] A Figura 8 ilustra uma seção transversal de uma peça a partir de um suporte rígido preferido (107) semelhante à figura 7. A pele (402) também é suportada por uma mesa de suporte (307).

[0042] A Figura 9 ilustra uma seção transversal de uma peça de um suporte rígido preferido (107), tal como exposto para as concretizações preferidas com base no método de aperto 3. A unidade de aperto (1280) fixada em uma placa de base (207) pode suportar uma pele (402) em uma viga de articulação horizontal (1080) ou a unidade prendedora (1282) fixada na placa de base (207) pode fixar a pele (402) entre uma viga de articulação (1080) e a viga estacionária (1180). Ao girar (1285) uma viga de articulação (1080) conectada a outra viga estacionária (1180), a pele (402) pode ser suportada ou presa.

[0043] A Figura 10 ilustra uma seção transversal de uma peça de um suporte rígido preferido (107), tal como exposto para as concretizações preferidas com base no método de aperto 3. A unidade de aperto como suporte (1280) pode ser movida para cima em um pino usado (1410). O pino usado (1410) é fixado na placa de base (207), por exemplo, inserida em um furo (não visível), proporcionado na placa de base (207). As unidades de fixação (1280) com viga de articulação (1080) e vigas estacionárias (1180) são ilustradas na forma de um vaso. Ao mover-se uma unidade de aperto como suporte (1280) para cima, a tensão na pele (402) pode ser manipulada localmente.

[0044] A Figura 11 ilustra uma seção transversal, semelhante à figura 10, em que alguns pinos (1510) não são utilizados e alguns pinos (1410) são usados para vasos como unidades de fixação. Dependendo da forma da pele (402), as unidades de fixação podem ser (re) colocadas para seguir as bordas da pele (402).

[0045] A Figura 12 ilustra uma seção transversal de uma peça de um suporte rígido preferido

(107), tal como exposto para as concretizações preferidas com base no método de fixação 2, que compreende uma pluralidade de hastes (1010) nas quais cada um prendedor de couro (103) é anexado. A borda da pele é presa por esse prendedor de couro (103) oposto ao lado da área de decoração plana. As hastes (1010) são fixadas a uma placa de base (207).

[0046] A Figura 13 ilustra uma seção transversal, semelhante à figura 12, em que cada haste (1010) compreende uma cabeça (1110); que forma de cogumelo para evitar arranhões na pele (402). Os prendedores de couro (103) podem ser movidos para cima (1415), ao longo da haste (1010), por exemplo, através de um trilho (não visível) para tracionar e/ou esticar a pele suportada (402) através do prendedor de couro (103).

[0047] A Figura 14 e a Figura 19 ilustram uma seção transversal, semelhante à Figure 13, mas uma parte do suporte rígido preferido (107) compreende uma mesa de suporte (307) para apoiar o centro da pele (402) e a pluralidade de hastes (1010) para suportar as bordas da pele (402). O prendedor de couro (103) é preso à haste (1010) por uma alça, como unidade de estiramento (1310), para esticar (1315) a pele (402).

[0048] A Figura 15 ilustra uma seção transversal, semelhante à Figura 14, em que uma haste (1010) compreende um gancho para conectar facilmente um prendedor de fita, tal como a unidade de alongamento (1310), a uma haste (1010). Por meio do aperto da pré- cinta, a pele deverá ser esticada (1315).

[0049] A Figura 16 ilustra uma seção transversal, semelhante à Figura 13, mas uma parte do suporte rígido preferido (107) compreende uma mesa de suporte (307) para apoiar o centro da pele (402) e a pluralidade de hastes (1010) para suportar as bordas do couro (402). O prendedor de couro (103) é preso à haste (1010) por meio de uma tira, como unidade de tensão (1210) para esticar a pele (402).

[0050] A Figura 17 ilustra uma seção transversal, semelhante à Figura 16, em que a mesa de suporte (307) e uma haste (1010) compreendem um canal de vácuo (807) para fixar a pele (402) por sucção de ar (817) a uma cabeça (1110) da haste (1010) e a mesa de suporte (307). Os canais de vácuo (807) estão conectados a uma câmara de vácuo (317).

[0051] A Figura 18 ilustra uma seção transversal, semelhante à Figura 13, mas o cabeçote (1110) de cada haste (1010) tem o formato de bloco com bordas arredondadas para evitar arranhões na pele (402). O prendedor de couro (103) é preso a uma haste (1010) por meio de uma unidade de estiramento (1310).

[0052] A Figura 20 e a Figura 21 ilustram uma seção transversal de uma peça de um suporte rígido preferido (107), tal como exposta para as concretizações preferidas com base no método de fixação 2, que compreende uma pluralidade de hastes (1010). As hastes (1010) são (des)acopláveis em relação aos pinos (1510, 1410) que estão conectados à placa de base (207), por exemplo, inseridos em um furo (não visível) proporcionado na placa de base (207). Dependendo da forma da pele (402), as hastes (1010) podem ser (re)posicionadas de modo a acompanhar as bordas da pele

(402). Na Figura 21, movendo-se uma haste (1010) para cima (1415), a tensão na pele (402) pode ser manipulada localmente. Na Figura 20 está ilustrado o prendedor de couro (103) preso a uma unidade de estiramento (1310) que está conectada à placa de base (207).

[0053] A Figura 22 ilustra quatro etapas preferidas do método de fixação exposto 4. Um anel de prismas (308) é formado em uma primeira etapa (I) anexando uma pluralidade de prismas a uma cadeia de prismas rotativos (108) para se obter uma estrutura (203, visualizada como um retângulo para simplificação) no qual pode ser proporcionada a pele (402). Por exemplo, a Figura 24 e a figura 25 ilustram cada anel de prismas em forma (308) para se obter uma moldura na qual a pele (402) pode ser disposta. Na segunda etapa (II) e na terceira etapa (III) a pele (402) fica disposta em uma superfície plana do anel de prismas (308). Para se prender a pele no anel de prismas (308), as bordas da pele (402) são presas por meio de prendedores de couro (não visíveis) opostos ao lado da área de decoração plana. A pele (402) é esticada sobre a armação (203). A Figura 27 e a Figura 28 ilustram como na forma de seção transversal como uma borda de uma pele (402) é presa por meio de um prendedor de couro (103) que é fixado a um prisma do anel de prismas. Na Figura 28 está ilustrado o prendedor de couro conectado com uma alça, como unidade de estiramento (1310), para esticar a pele sobre a borda do prisma. A Figura 28 ilustra também canais de ar (807) que estão conectados a uma câmara de vácuo (317) para fixar a pele (402) por meio de sucção de ar (817) ao prisma. O prisma na Figura 28 e na Figura 29 também possui um entalhe em sua face inclinada (208) para conectar outro prisma ao prisma, que é dotado de uma projeção proporcionada para uma de suas faces inclinadas.

[0054] A Figura 23 ilustra quatro etapas preferidas do método de fixação 4 exposto, semelhante à Figura 22, mas em que os prismas são prismas isósceles rotativos e paralelepípedos.

[0055] A Figura 26 ilustra como uma forma em uma cadeia de prismas rotativos (108) pode ser convertida em outra forma fazendo-se girar um ou mais prismas na cadeia. A Figura 24 e a Figura 25 mostram outras formas que acompanham as bordas de uma pele (402). Essas formas formam um anel de prismas (308).

[0056] A Figura 29 ilustra quatro etapas preferidas (I, II, III, IV) do método de fixação exposto 1, em que as bordas de uma pele são presas entre uma estrutura interna (32) e uma estrutura externa (31) em que a estrutura interna (32) e a estrutura externa (31) correspondem uma à outra.

[0057] A Figura 30 ilustra quatro etapas preferidas (I, II, III, IV) do método de fixação exposto 1, em que as bordas de uma pele são presas em um suporte rígido (107) entre uma mesa formada por uma mesa de suporte (307) e 2 quadros correspondentes ( 321, 322) e uma estrutura externa (31). A pele (402) é posicionada sobre a mesa e a estrutura externa (31) é colocada em torno da mesa correspondente para prender a pele (402). Ao formar-se a mesa com a mesa de suporte e apenas uma estrutura correspondente (322), é alcançada uma área de decoração plana menor ou podem ser fixadas peles menores entre a estrutura correspondente (321), que se torna, assim, uma estrutura externa, e a nova mesa formada.

[0058] A Figura 31 ilustra três etapas preferidas (I, II, III) em que uma pele (402) é posicionada em uma mesa de suporte (307) e enrolada nas bordas da mesa de suporte (307), onde as bordas são presas por meio de prendedores de couro (não visíveis ) oposto ao lado da área de decoração plana. A Figura 33, a Figura 34 e a Figura 35 são exemplos de como uma borda da pele (402) é presa por meio de um prendedor de couro preso a uma face da mesa de suporte (307).

[0059] A Figura 32 também ilustra três etapas preferidas (I, II, III), em que uma pele (402) é posicionada em uma mesa de suporte (307) e enrolada nas bordas do quadro (203), como mesa de suporte, onde as bordas são presas por meio de prendedores de couro (não visíveis) opostos ao lado da área de decoração plana. A Figura 33, a Figura 34 e a Figura 35 são exemplos de como uma borda da pele (402) é presa por meio de um prendedor de couro preso a uma face da mesa de suporte (307).

[0060] A Figura 34 ilustra uma parte da mesa de suporte (307), tal como é ilustrada na Figuras 31 e 32, em que a pele (402) é presa por meio de um prendedor de couro (307) e é esticada por meio de uma cinta, conectada a partir do prendedor de couro (307) a uma face da mesa de suporte (307). A mesa de suporte (307) compreende canais de ar (807) e uma câmara de vácuo (317) para fixar o couro por meio de sucção de ar (817) contra a mesa de suporte.

[0061] As Figuras 33 e 35 ilustram outras maneiras de se prender uma pele por meio de um prendedor de couro, que é conectado à mesa de suporte (307).

[0062] A Figura 36, Figura 37, Figura 38 e Figura 39 ilustram um prendedor de couro preferido. A Figura 36 ilustra em duas etapas (I, II) de que forma uma pele (402) é presa pela inserção (ilustrada na forma de uma seta) um corpo afilado (129) em um caminho estreito interno de um corpo em forma de tubo (119) formando um estreitamento em cooperação com uma superfície de preensão (109). Enquanto se insere o corpo afilado (129), uma pele é suportada na superfície de suporte do corpo afilado (129). A Figura 37 é uma seção transversal de um prendedor de couro preferido. A Figura 38 e a Figura 39 ilustram uma vista frontal de um prendedor de couro preferido, em que o corpo afilado (129) e o caminho estreito interno do corpo em forma de tubo (119) são inseridos (ilustrados na forma de uma seta). A seção transversal do corpo afilado (129) na Figura 38 está representada na forma de um círculo e na Figura 39 na forma de um retângulo arredondado.

[0063] A Figura 40 ilustra uma seção transversal de uma impressora digital de couro que compreende uma correia de vácuo (407) que é enrolada em torno de duas polias (427) que transportam suportes rígidos (107) em uma direção de transporte (417) enquanto é aspirada por meio de ar contra a correia de vácuo. A câmara de vácuo ou as bombas de vácuo não são visíveis. Uma pele (402) é posicionada e presa em cada suporte rígido por um dos métodos de fixação, que estão expostos no presente relatório. O couro é revestido por uma camada de base (126) com uma unidade de revestimento (507). O revestimento base é pressionado, também chamado de estampado, na pele por meio de uma unidade de prensagem (8075). Uma imagem decorativa (116) é impressa por meio de uma unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607) e submetida a secagem por meio de uma unidade de secagem (707). No topo (por cima) da imagem decorativa seca, é aplicada uma camada protetora (106) por meio de uma unidade de revestimento (507). A camada superior protetora (106) é submetida a secagem por meio de outra unidade de secagem (707).

[0064] A Figura 41 ilustra uma seção transversal de uma impressora digital de couro, semelhante à Figura 40, em que o revestimento de base é prensado a quente na pele por meio de uma unidade de prensagem a quente (87) e os suportes rígidos (107) são transportados por meio de uma correia transportadora (702).

[0065] A Figura 42 ilustra uma seção transversal de uma impressora digital de couro, semelhante à Figura 41, mas em que o suporte rígido (107) é transportado (417) por meio de uma correia transportadora (702) durante o revestimento e em que o suporte rígido é posicionado em uma mesa de vácuo ( 327) e fixado por sucção a ar enquanto efetua o jateamento e secagem de uma imagem decorativa com uma unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta para a frente e para trás (607) e uma unidade de secagem (707). A mesa de vácuo está conectada a uma câmara de vácuo (317). A bomba de vácuo não está representada.

[0066] A Figura 43 ilustra uma seção transversal de uma impressora digital de couro, semelhante à Figura 41, em que a imagem decorativa é jateada, revestida com proteção superior e submetida a secagem com uma unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607), unidade de revestimento (507) e unidade de secagem (707). A imagem decorativa é impressa com um método de impressão por jato de tinta de passagem única.

[0067] A Figura 44 ilustra uma seção transversal de uma impressora digital de couro, semelhante à Figura 43, em que o revestimento de base (402) é submetido a secagem por meio da unidade de secagem (707). Descrição das Concretizações Método de revestimento de base

[0068] De acordo com uma concretização preferida, o método de impressão por jato de tinta em couro natural compreende uma etapa adicional antes de se jatear uma imagem decorativa e, de preferência, após a fixação: - aplicar com uma unidade de revestimento (507) uma camada de base (126) na área de decoração plana da pele presa; e em que a imagem decorativa é impressa no revestimento de base (126). Esta etapa adicional também é chamada de método de revestimento de base. A área de decoração plana revestida é denominada área de decoração plana revestida com base. O revestimento de base (126) pode ser um líquido, um gel ou um pó. A unidade de revestimento (507) de preferência fica voltada de frente para a área de decoração plana.

[0069] O revestimento de base (126) inclui preferencialmente um polímero ou copolímero à base de poliuretano, com maior preferência um líquido que inclui um polímero ou copolímero à base de poliuretano. Verifica-se que esse líquido aperfeiçoa a flexibilidade da pele (402), adaptando-se deste modo mais facilmente ao suporte rígido

(107). O revestimento de base (126) inclui ainda de preferência um polímero ou copolímero de poliamida, tal como poliamida. Verificou-se que aperfeiçoa a compatibilidade com couro incrustado (136) e a resistência do revestimento de base (126). O revestimento de base (126) é preferencialmente de cor inalterável, de modo que uma cor na imagem decorativa impressa não desbota ou descora pelo uso da pele impressa em ambientes externos (ao ar livre).

[0070] A forma de fixação na presente invenção é importante porque é possível que a aplicação do líquido esteja fazendo com que a pele (402) se enrole nas bordas em direção à unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607) ou a pele (402) inche ou amasse no sentido de uma unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607).

[0071] De forma semelhante à unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607), esta concretização preferida torna possível que a distância entre a unidade de revestimento (507) e a área de decoração plana seja pequena, de modo que uma camada de base mais uniforme (126) possa ser aplicada no plano área de decoração, especialmente quando a unidade de revestimento (507) compreende uma tecnologia de impressão sem impacto, tal como uma ou mais unidades de cabeçote de impressão por jato de tinta (607), para aplicar o revestimento de base (126). A possibilidade de que essa unidade de revestimento (507) toque ou entre em contacto com a pele (402) se tornará menor ou inexistente devido à sujeição da pele (402) no sentido oposto ao lado da área de decoração plana. Os um ou mais cabeçotes de impressão por jato de tinta podem estar compreendidos na unidade de cabeçotes de impressão por jato de tinta (607) da presente invenção.

[0072] O revestimento de base (126) também pode ser submetido a secagem ou semi-secagem por meio de uma unidade de secagem (707) onde, pelas mesmas razões expostas anteriormente, é vantajoso que a distância entre a unidade seca (707) e a pele revestida seja pequena pelo que poderá ser realizada uma secagem mais uniforme e menos energia é necessária para a (semi)secagem ou menor tempo de secagem é necessário para a (semi)secagem. A possibilidade de a pele revestida tocar (entrar em contacto com) a unidade de secagem (707) deve se tornar menor ou inexistente devido ao aperto da pele (402) no sentido oposto ao lado da área de decoração plana.

[0073] A semi-secagem é parcialmente a secagem em que a camada de base (126) ainda está pegajosa ou moderadamente seca após a secagem.

[0074] De acordo com uma concretização preferida, o líquido aplicado é submetido a secagem ou semi-secagem na área de decoração por radiação actínica, com maior preferência por radiação infravermelha (IR) e ainda com maior preferência por radiação ultravioleta. De acordo com uma concretização preferida, a radiação actínica está próxima do infravermelho (NIR) ou o infravermelho de comprimento de onda curto (SWIR). O dispositivo de cura, tal como um conjunto de lâmpadas IR, lâmpadas NIR, SWIR, feixe E, lâmpada UV ou lâmpadas UV LED, pode movimentar-se com a unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607) ou unidade de revestimento (507) e/ou ser fixado como uma fonte de radiação alongada.

[0075] A camada de base (126) pode conter um pigmento para proporcionar uma cor cromática ou uma cor acromática, de preferência diferente do preto. A cor cromática ou cor acromática, de preferência diferente do preto, do revestimento base (126) e a imagem decorativa impressa a jato de tinta são usadas em combinação para proporcionar uma imagem decorativa para decorar a pele (402). A imagem decorativa é preferencialmente selecionada previamente a partir de um armazenamento de imagens decorativas.

[0076] Uma cor cromática é qualquer cor na qual predomina um determinado comprimento de onda ou matiz. Por exemplo, azul e verde são cores cromáticas, enquanto branco, cinza e preto são cores acromáticas, uma vez que não possuem matiz dominante, o que significa que todos os comprimentos de onda estão presentes em quantidades aproximadamente iguais dentro dessas cores.

[0077] Uma camada de base branca é preferida porque não apenas oculta as inconsistências de cores e alguns defeitos de superfície na superfície da pele (402), tal como couro natural incrustado ou couro natural curtido, mas também aumenta a gama de cores. A gama de cores representa o número de cores diferentes que podem ser produzidas com um determinado conjunto de tinta para jato de tinta. Uma gama de cores aumentada aprimora o efeito de luxo do couro, pois é possível obter uma qualidade da imagem fotográfica e também traz benefícios econômicos pelo fato de poder usar impressoras por jato de tinta menos complexas que estão imprimindo com um conjunto de tinta por jato de tinta que contém menor número de tintas para jato de tinta.

[0078] De acordo com uma concretização preferida, um método de tensão ou estiramento da pele (402), enquanto presa, é aplicado durante a aplicação do método de revestimento de base. O método de tensão ou alongamento não pode ser utilizado enquanto se procede ao jateamento da imagem decorativa e/ou ao aplicar-se uma camada de proteção de topo (106).

[0079] A espessura de uma camada de base seca (126) na pele (402) está de é preferência entre 1 µm e 70 µm, com maior preferência entre 10 µm e 50 µm. Uma camada de base seca muito espessa afeta o comportamento da pele decorada à flexão, por isso, não é de utilidade para o acabamento do couro decorado. Método de revestimento de proteção de topo

[0080] De acordo com uma concretização preferida o método de impressão por jato de tinta em couro natural compreende uma etapa adicional depois da impressão: - aplicar com uma unidade de revestimento (507) um revestimento de proteção de topo (106) na área de decoração plana da pele presa. Esta etapa adicional também é chamada um método de revestimento de proteção de topo. A unidade de revestimento (507) pode ser a mesma usada para a aplicação de um revestimento de base (126), mas ela também pode ser compreendida por outra unidade de revestimento (507). O método de revestimento também pode ser diferente do método de revestimento para aplicar o revestimento de base (126). Esta etapa adicional também é chamada de um método de revestimento de proteção de topo. O revestimento de proteção de topo (106) pode ser um líquido, gel ou um pó. A unidade de revestimento (507) para a aplicação do revestimento de proteção de topo (106) de preferência fica voltada para a área de decoração plana.

[0081] O revestimento de proteção de topo (106) pode ter a mesma composição ou uma composição semelhante à do revestimento de base (126). De um modo geral, o revestimento de proteção do topo (106) é um pouco otimizado de acordo com a aplicação do couro. Por exemplo, a flexibilidade não desempenha um papel importante para uma capa de livro de couro, ao contrário de sapatos de couro. Portanto, o revestimento de proteção de topo (106) para uma capa de livro pode ser aperfeiçoada para resistência a arranhões.

[0082] O revestimento de proteção de topo (106) inclui de preferência um polímero ou copolímero com base em poliuretano. Descobriu-se que um revestimento de proteção de topo (106) na forma de líquido aperfeiçoa a flexibilidade da pele (402) de modo que ela adapta-se mais facilmente ao suporte rígido (107). O revestimento de proteção de topo (106) inclui ainda de preferência um polímero de poliamida ou copolímero, como poliamida. Descobriu-e que isso aperfeiçoa a compatibilidade com o couro incrustado (136) e a resistência do revestimento de proteção de topo (106). A fixação na presente invenção é importante porque é possível que a aplicação do líquido esteja fazendo com que a pele (402) se enrole nas bordas em direção à unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607) ou a pele (402) inche ou amasse em direção a um cabeçote de impressão por jato de tinta da unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607).

[0083] De forma semelhante à unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607), esta concretização preferida torna possível que a distância entre a unidade de revestimento (507) e a área de decoração plana possa ser pequena, para que um revestimento de proteção de topo (106) mais uniforme possa ser aplicado na área de decoração plana, especialmente quando uma unidade de revestimento (507) compreende uma tecnologia de impressão sem impacto, como uma ou mais unidades de cabeçote de impressão por jato de tinta (607), para aplicar o revestimento de proteção de topo (106). A possibilidade de esta unidade de revestimento (507) tocar ou ficar em contacto com a pele (402) se tornará menor ou inexistente devido ao aperto da pele (402) no sentido oposto ao lado da área de decoração plana.

[0084] Para aumentar a resistência a arranhões, um revestimento de proteção de topo (106) pode ser aplicado sobre a imagem decorativa impressa e o revestimento de proteção de topo (106). A camada superior inclui preferencialmente um agente de reticulação e um polímero ou copolímero à base de poliuretano e/ou poliamida.

[0085] O revestimento de proteção do topo (106) inclui preferencialmente um polímero ou copolímero à base de poliuretano, uma vez que isso é benéfico para a flexibilidade do couro impresso. Um polímero de poliamida, que é dotado de alta compatibilidade com um aglutinante de poliuretano, é preferencialmente incluído se houver necessidade em aperfeiçoar a resistência a arranhões.

[0086] Poliuretanos que são adequados incluem

UrepalTM PU147 e PU181 a partir da CHEMIPAL S.p.A.; MelioTM Promul 61 a partir da STAHL; AstacinTM Finish PS a partir da BASF; EcrothanTM 4075, 4078 e 4084 a partir da

TM MICHELMAN; Incorez CS8073 e CS065-195 a partir da INCOREZ.

[0087] As poliamidas que são adequadas incluem os tipos de emulsão PA ED310 e 161148 CX a partir da MICHELMAN.

[0088] Muito embora poliuretanos e/ou poliamidas sejam os preferidos como polímeros para o revestimento de base, outros polímeros podem ser utilizados preferencialmente em combinação com os poliuretanos e/ou poliamidas. Tais polímeros são dotados preferencialmente de um alongamento à ruptura de mais de 200%, com maior preferência 300%. O alongamento na ruptura é medido de acordo com a ISO527-2, por exemplo, com um aparelho de teste MTS ExceedTM da MTS Sustems Corporation.

[0089] Uma emulsão de acrilato polimérico adequada é compreendida por BioflexTM KGA a partir da LMF Biokimica.

[0090] Um agente de reticulação pode ser incluído no revestimento de proteção de topo (106) para aperfeiçoar a resistência a arranhões. Os agentes de reticulação preferidos incluem aqueles mencionados anteriormente para o revestimento de base (126).

[0091] Se uma superfície superior fosca for desejada para o couro impresso por jato de tinta (146), um agente fosco pode ser incluído. Poderá ser usado qualquer agente de fosqueamento adequado. O agente de fosqueamento preferido inclui sílica. Um exemplo preferido comercialmente disponível de uma dispersão de sílica é compreendido pelo EudermTM SN2 a partir da LANXESS.

[0092] O revestimento de proteção de topo (106) pode ser aplicado por meio de pulverização ou por meio de qualquer técnica de revestimento conhecida, tal como revestimento por faca, revestimento por extrusão, revestimento por demão e revestimento por cortina.

[0093] O revestimento de proteção do topo (106) também pode ser submetido a secagem por meio de uma unidade de secagem (707) em que, pelas mesmas razões expostas anteriormente, é vantajoso que a distância entre a unidade de secagem (707) e a pele com revestimento de proteção de topo possa ser pequena, para que seja possível uma secagem mais uniforme e menos energia seja necessária para a secagem. A possibilidade de a pele revestida ser tocada pela unidade de secagem (707) deve se tornar menor ou inexistente devido ao estiramento da pele (402) no sentido oposta ao lado da área de decoração plana. De acordo com uma concretização preferida, o líquido aplicado é curado na área de decoração por meio de radiação actínica, com maior preferência por radiação infravermelha (IR) e ainda com maior preferência por radiação ultravioleta. De acordo com uma concretização preferida, a radiação actínica é o infravermelho próximo (NIR) ou o infravermelho de comprimento de onda curto (SWIR). O dispositivo de cura, como um conjunto de lâmpadas IR, lâmpadas NIR, SWIR, feixe E, lâmpada UV ou lâmpadas LED UV, pode deslocar-se em conjunto com a unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607) ou unidade de revestimento (507) e/ou ser preso de forma estacionária como uma fonte de radiação alongada.

[0094] De acordo com uma concretização preferida, um método de estiramento ou alongamento é aplicado enquanto se efetua a aplicação do método de revestimento de proteção de topo, ao mesmo tempo em que a pele (402) é presa, mesmo que não seja aplicado nenhum método de estiramento ou alongamento durante a impressão e/ou execução de um método de revestimento de base.

[0095] A espessura de um revestimento de proteção de topo seco (106) na pele (402) situa-se de preferência entre 1 µm e 200 µm, com maior preferência entre 5 µm e 100 µm. Um revestimento de proteção de topo seco (106) muito espesso afeta muito o comportamento à flexão do couro decorado (402), por essa razão, não é realmente de utilidade para o acabamento do couro decorado. Método de estiramento

[0096] Para aperfeiçoar o nivelamento da pele a ser impressa ou a ser revestida ou a ser coberta por revestimento, o método de impressão por jato de tinta em couro natural na presente invenção pode compreender uma etapa adicional de esticar a pele ( 402), de preferência em direção à borda, enquanto a borda é presa oposta ao lado da área de decoração plana. O método de estiramento é realizado de preferência durante a aplicação do revestimento base e/ou impressão da imagem decorativa. A fixação fica assim fora da área de decoração plana. Especialmente quando há uma pluralidade de prendedores ou unidades de aperto, que estão prendendo a borda total da pele, a pele (402) pode ser estirada a partir do centro da pele (402) até a borda total da pele. O estiramento garante uma melhor condição plana da pele (402) e um melhor distribuição uniforme na pele (402) pela camada de base (126), camada de proteção de topo (106) e/ou pela tinta para a imagem ou padrão decorativo.

[0097] O estiramento da pele (402) em direção à borda pode ser realizado por meio de uma unidade de tensão (1210), a qual é fixada de preferência à unidade prendedora.

[0098] O suporte rígido (107) pode compreender um ou mais elementos de suporte, que são móveis em direção à unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607), de forma mais específica a seus bicos, para aperfeiçoar o estiramento da pele (402) localmente quando a pele (402) é apertada. Sabe-se que certas áreas em uma pele (402) podem ter outras tensões internas. Isso pode influenciar a uniformidade do revestimento base (126); camada superior protetora (106) e / ou a imagem decorativa impressa na pele (402). O elemento de suporte, tal como uma haste (1010), compreende uma cabeça (1110) na qual é suportada uma parte da pele (402). Ao mover-se o elemento de suporte, que suporta uma parte da pele (402), em direção à unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607) enquanto a pele (402) está presa, a tensão em torno da parte da pele (402) é aumentada, o que influencia a tensão interna nessa parte do couro (402). Com mais de um elemento de suporte móvel, é possível esticar a pele (402) em algumas áreas selecionadas. A direção de movimento do elemento de suporte pode ser inclinada para o plano em que os bicos do cabeçote de impressão por jato de tinta estão posicionados, mas de preferência perpendicular ao plano em que os bicos do cabeçote de impressão por jato de tinta estão posicionados.

[0099] A cabeça (1110), também chamada de área de suporte, de tais elementos de suporte é preferencialmente plana, mas também pode ser uma cabeça arredondada e lisa, tal como a cabeça em forma de cogumelo para evitar que as bordas da cabeça (1110) danifiquem o lado suportado da pele 402) Quanto maior a área de suporte da cabeça (1110), menos elementos de suporte são necessários.

[00100] Os elementos de suporte móveis também podem ser usados para posicionar a pele (402), especialmente a pele rígida, paralela ao plano em que os bicos da unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607) estão posicionados.

[00101] A tensão pode ser medida por meio um manômetro ou medidor de tensão. Método de alongamento

[00102] Para aperfeiçoar o nivelamento da pele a ser impressa ou da pele a ser revestida ou da pele a ser revestida de topo (402), o método de impressão por jato de tinta em couro natural na presente invenção pode compreender uma etapa adicional de alongamento da pele (402), de preferência em direção à borda, enquanto a borda é presa oposta ao lado da área de decoração plana. O método de estiramento é realizado de preferência durante a aplicação do revestimento de base e/ou impressão da imagem decorativa. Este método de estiramento proporciona uma tensão mais alta na pele (402), em que a superfície da pele é aumentada. A fixação fica assim fora da área de decoração plana. Especialmente quando há uma pluralidade de prendedores ou unidades de aperto, que estão prendendo a borda total da pele, a pele (402) pode ser esticada a partir do centro da pele (402) até a borda total da pele. O estiramento assegura uma melhor impregnação da pele (402) e/ou espalhamento uniforme na pele (402) pelo líquido para a camada de base (126), camada de proteção (106) e/ou pela tinta para a imagem decorativa ou padrão, provavelmente porque a epiderme (255) da pele (402) é esticada e/ou a haste do pelo (275) é alargada. Quando uma pele (402) é esticada, a área da pele (402) é aumentada.

[00103] O estiramento da pele (402) em direção à borda pode ser realizado por meio de uma unidade de alongamento (1310), que é de preferência presa à unidade prendedora.

[00104] O suporte rígido (107) pode compreender um ou mais elementos de suporte, que são móveis em direção à unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607), mais especificamente em relação a seus bicos, para aperfeiçoar a tensão da pele (402) localmente quando a pele (402) é presa. Sabe-se que determinadas áreas em uma pele (402) podem ter outras tensões internas. Isso pode influenciar a uniformidade do revestimento de base (126); da camada superior protetora (106) e/ou da imagem decorativa impressa na pele (402). O elemento de suporte, tal como uma haste (1010), compreende uma cabeça (1110) na qual uma parte da pele (402) é suportada. Pela movimentação do elemento de suporte, que suporta uma parte da pele (402), em direção à unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607) enquanto a pele (402) está presa, a tensão em torno da parte da pele (402) é esticada, o que influencia o tensão interna nessa parte do couro (402). Com mais de um elemento de suporte móvel, é possível esticar a pele (402) em algumas áreas selecionadas. A direção de movimento do elemento de suporte pode ser angulada em relação ao plano em que os bicos do cabeçote de impressão por jato de tinta estão posicionados, mas de preferência perpendicular ao plano em que os bicos do cabeçote de impressão por jato de tinta estão posicionados.

[00105] A cabeça (1110), também chamada de suporte, de tais elementos de suporte, é preferencialmente plana, mas também pode ser uma cabeça arredondada e lisa, tal como a cabeça em forma de cogumelo, para evitar que as bordas da cabeça (1110) danifiquem o lado suportado da pele (402). Quanto maior for a área de apoio da cabeça (1110), menos elementos de apoio são necessários.

[00106] Os elementos de suporte móveis também podem ser utilizados para posicionar a pele (402), especialmente a pele rígida (402), paralela ao plano em que os bicos da unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607) estão posicionados. Método de fixação 1

[00107] O método de impressão por jato de tinta prende, de preferência, a borda entre um lado externo do suporte rígido (107) e uma armação externa (31) que corresponde ao lado externo do suporte rígido (107). A forma da armação externa (31) e a face externa correspondente do suporte rígido (107) podem ser triangulares, retangulares, pentagonais, hexagonais, heptagonais ou octogonais ou ter uma forma média das peles,

também chamados de forma da pele ou silhueta da pele. As modalidades preferidas deste método de fixação estão ilustradas nas Figuras de 29 a 30.

[00108] A pele (402) é posicionada no suporte rígido (107) e, para fixar a borda da pele, a estrutura externa (31) é posicionada no topo da pele (402) e pressionada em direção à pele posicionada (402), deste modo distante em relação aos bicos da unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607), de modo que a estrutura externa (31) corresponda ao lado externo do suporte rígido (107). A aresta fica presa entre a estrutura externa (31), mais especificamente o lado interno da estrutura externa (31) e o lado externo do suporte rígido (107). Esse lado externo do suporte rígido (107) e/ou esse lado interno da estrutura externa (31) pode ser ranhurado para uma melhor fixação da pele (402) entre o suporte rígido (107) e a estrutura externa (31).

[00109] Os métodos de alongamento ou estiramento, como nas modalidades preferidas expostas anteriormente, podem ser realizados pressionando-se a estrutura externa (31) mais afastada dos bicos da unidade de cabeça de impressão por jato de tinta (607), ao lado do lado externo do suporte rígido (107) ou por mover o suporte rígido (107) em direção aos bicos da unidade de cabeça de impressão a jato de tinta (607) ao longo do lado interno da estrutura externa (31). Se o suporte rígido (107) for compreendido por uma mesa de suporte (307), o movimento desse suporte rígido (107) ao longo do lado interno da estrutura externa (31) e em direção ao bico da unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607), a pele (402)

posicionado no suporte rígido (107) é esticada ou mesmo estirada sobre a área de suporte a partir da mesa de suporte (307), de preferência uma mesa de vácuo (327). A área de suporte de uma mesa de suporte (307) é o lado em que a pele (402) é suportada no suporte rígido (107).

[00110] A estrutura externa (31) pode ser expansível para acomodar as espessuras variáveis das peles e permanece substancialmente na sua forma para coincidir com o lado externo do suporte rígido (107). A estrutura externa (31) pode compreender uma unidade de expansão para alterar o seu perímetro, de modo que a estrutura externa (31) seja capaz de expandir-se e de contrair-se.

[00111] O suporte rígido (107) também pode ser compreendido por uma estrutura (203), que pode ser chamada de estrutura interna (32, 321, 322) a qual corresponde à estrutura externa (31) ou pode ser uma combinação de uma estrutura interna (32) , 321, 322) e uma mesa de suporte (307), de preferência uma mesa de vácuo (327), em que a estrutura interna (32, 321, 322) e a estrutura externa (31) servem para prender a borda e a mesa de suporte (307) para apoiar a pele (402). A estrutura interna (32, 321, 322) também pode compreender orifícios de vácuo, que são conectados por meio de canais de ar a uma câmara de vácuo (317). Por meio de uma força de vácuo através desses orifícios de vácuo, são aumentados a retenção, o achatamento e a fixação da pele suportada (402).

[00112] A estrutura externa (31) e/ou a estrutura interna podem ser fixadas à impressora digital de couro ou ao suporte rígido (107) para fixar melhor a estrutura externa (31) à impressora digital de couro. Pode ser fixado, por exemplo, por meio de parafusos, cavilhas ou qualquer outro meio de fixação adequado, em que, de preferência, a estrutura externa (31) também possa ser desconectada da impressora digital de couro quando outra pele (402) tiver que ser montada no suporte rígido (107). Esses meios de fixação são compreendidos, por exemplo, por um prendedor tipo solta rápido. Um prendedor do tipo solta rápido pode ser compreendido por um prendedor de quarto de volta, trava de tensão, fixador de painel LivelockTM; pino de liberação rápida. Um fabricante conhecido desses prendedores é a Protex Fasteners Ltd (www.protex.com). A estrutura externa (31) e/ou a estrutura interna podem ser conectadas à impressora digital de couro ou ao suporte rígido (107) para fixar melhor a estrutura externa (31) à impressora digital de couro por meio de energia a vácuo, por exemplo, as estruturas são de ar sugado contra uma mesa de vácuo (327), que está incluída na impressora digital de couro.

[00113] O suporte rígido (107) e a estrutura externa (31) são preferencialmente posicionados paralelamente um ao outro quando a pele (402) é presa pela correspondência entre a estrutura externa (31) e o suporte rígido (107). A distância perpendicular entre o suporte rígido (107), onde a pele (402) é suportada e a unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607), mais especificamente o bico da unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607), é de preferência igual e com maior preferência menor do que a distância perpendicular entre a estrutura externa (31) e a unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607), mais especificamente os bicos da unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607).

[00114] O espaço entre a estrutura externa (31) e o suporte rígido (107) quando ambos são combinados sem a pele (402) está situado entre 100 μm e 10000 μm. O espaço depende da espessura das peles utilizadas na linha de fabricação de couro natural decorativo. A distância pode ser aumentada e reduzida com uma unidade de expansão.

[00115] A estrutura externa (31) e/ou suporte rígido (107) compreende de preferência uma resina de polímero termoplástico ou é feita de polímero termoplástico. Constitui uma vantagem se a estrutura externa (31) possuir alta resistência química, alta resistência a UV (ultravioleta), alta resistência a choques térmicos, alta resistência mecânica, for facilmente usinável (para fresar / moer), for dotada de baixa absorvência de líquidos, alta capacidade elétrica e/ou propriedades resistentes a alto impacto que são alcançáveis quando a estrutura externa (31) compreende um polímero termoplástico, tais como composições de plástico manipulado e em uma concretização preferida tereftalato de polietileno (PET), poliamida (PA), polietileno de alta densidade (HDPE), politetrafluoretileno (PTFE), polioximetileno (POM) e/ou poliarlléter cetona (PAEK), do qual o tereftalato de polietileno (PET) é o de maior preferência, devido à sua resistência ao desgaste úmido ou seco, resistência química e faixa de custo médio. O PET também permanece mais rígido sob temperaturas mais altas do que as estruturas externas (31) que compreendem outras resinas de polímeros termoplásticos. As propriedades de alta resistência para uma estrutura externa (31) são uma vantagem porque a estrutura externa (31) é compatível com derramamento de tinta, peso dos receptores de tinta (300, 305), mudança de temperatura e/ou luz de UV. A estrutura externa (31) também pode compreender poliamidas alifáticas, poliamida 11 (PA 11), poliamida 12 (PA 12), UHM-HDPE, HM-HDPE, polipropileno (PP), cloreto de polivinila (PVC), polissulfona (PS), Poli (óxido de p-fenileno) (PPOTM), tereftalato de polibutileno (PBT), policarbonato (PC), sulfeto de polifenileno (402) (PPS).

[00116] Uma estrutura externa (31) feita de composições de plástico manipulado é fácil e ergonomicamente removível da impressora digital de couro devido ao seu baixo peso.

[00117] A estrutura externa (31) e/ou o suporte rígido (107) podem ser feitos de alumínio para diminuir o peso da estrutura externa (31) e/ou do suporte rígido (107), de modo que seja fácil e ergonomicamente removível a partir da impressora digital de couro.

[00118] Dependendo do tamanho da pele (402), pode ser necessária uma estrutura externa de tamanho diferente (31) e um suporte rígido correspondente (107) para aperfeiçoar o tamanho da área de decoração (vide Figura 30).

[00119] As armações deste primeiro método de fixação são preferencialmente arredondadas nas bordas para evitar arranhões na pele ou amaciadas por meio de uma placa de borracha. Método de fixação 2

[00120] O suporte rígido (107) em um método preferido de impressão por jato de tinta e a impressora digital de couro pode compreender uma pluralidade de hastes (1010) como pontos de suporte para a pele posicionada (402) e em que a borda da pele é presa a uma haste (1010) da pluralidade de hastes (1010) por uma unidade de aperto. As formas de realização preferidas deste método de fixação estão ilustradas nas Figuras de 12 a 21. A área de suporte deste suporte rígido (107) é formada pela pluralidade de pontos de suporte nos quais a pele (402) é transportada. As hastes (1010) são alongadas e orientadas em direção à unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607) e, de preferência, orientadas perpendicularmente à área de suporte. Uma haste (1010) é compreendida por uma barra reta. Uma vantagem é que também a unidade prendedora fica do lado oposto da área de decoração plana, para que não seja suja com tinta do jato de tinta, como tinta por jato de tinta pigmentada curável por UV. As peças mecânicas dessa unidade prendedora podem ficar presas devido à tinta para jato de tinta que seca ou devido à corrosão por parte de líquidos.

[00121] Em uma concretização preferida é um prendedor de couro (103) fixado de forma móvel a uma haste e ao longo da haste, por exemplo, por um trilho. Movendo-se o grampo de couro (103) ao longo da haste, é possível tracionar ou esticar a pele que fica presa na borda presa.

[00122] O peso da pele (402) é distribuído entre a pluralidade de hastes (1010), que são orientadas para cima até a pele posicionada (402). A base da haste (1010) é fixada a uma placa de base (207) e a cabeça (1110) da haste (1010) é que define o ponto de suporte. A pluralidade de hastes (1010) é disposta e fixada à placa de base (207) em um padrão de treliça ou padrão pseudo- aleatório. Um padrão de treliça pode ser treliça rômbica, treliça retangular, treliça quadrada, treliça hexagonal, treliça de paralelogramo, treliça triangular eqüilateral ou treliça em favo de mel. Um padrão com a disposição pseudo- aleatória pode ser um padrão disposto de forma pseudo- aleatória mente com ruído azul. A área na qual as hastes (1010) estão fixadas à placa de base (207) pode ter qualquer formato, tal como retangular, triangular, pentagonal, hexagonal, heptagonal, octogonal ou ter uma forma média de peles, também chamadas de forma de pele ou silhueta da pele.

[00123] A placa de base (207) do suporte rígido (107) pode compreender uma pluralidade de orifícios verticais, nos quais é fixada ou inserida uma de cada haste (1010) da pluralidade de hastes (1010). Uma haste (1010) pode ser retida nos orifícios de uma forma capaz de ser solta. Por exemplo, arruelas dão encaixe por fricção a uma haste (1010) em tal furo vertical. De acordo com uma concretização preferida, as hastes (1010) podem ser alteradas em posição removendo-as da placa de base (207) e conectando-as novamente em outro local da placa de base (207) (Figura 20). Isto constitui uma vantagem quando peles de diversas origens podem precisar ser impressas, tais como a pele (402) de uma cobra, que tem um tamanho alongado e a pele (402) de vaca, que é de ampla dimensão. Esse recurso de alteração é uma vantagem para a versatilidade da impressora digital em couro.

[00124] O comprimento de uma haste (1010) varia de preferência entre 3 mm e 100 mm, com maior preferência entre 10 mm e 50 mm. A densidade das hastes conectadas à placa de base (207) é preferencialmente de 4 hastes por 10000 cm2 a 4 hastes por 1 cm2.

[00125] Uma haste (1010) pode compreender nesta concretização preferida um ponto cônico como ponto de suporte para transportar a pele (402) ou a haste (1010) pode compreender uma cabeça (1110) (Figura 13, Figura 14, Figura 15, Figura 16, Figura 17, Figura 18 e Figura 19), como ponto de suporte, em que a pele (402) é suportada. A cabeça (1110) fica de preferência paralela à área de suporte. De preferência, as cabeças (1110) não estão em contato, portanto sem contato, com as outras cabeças (1110) dos outros pontos de apoio da pluralidade de pontos de apoio. A cabeça (1110) é preferencialmente pequena e/ou plana, mas também pode ser uma cabeça lisa e arredondada (1110), tal como uma cabeça em forma de cogumelo (1110) (Figura 13) para impedir que as bordas da cabeça (1110) danifiquem o lado suportado do couro (402). Quanto maior a área de suporte da cabeça (1110), menos hastes (1010), como elementos de suporte, são necessárias.

[00126] O espaço livre entre as hastes (1010) e de preferência o espaço entre as cabeças (1110) é usado para facilitar a fixação da borda ao suporte rígido (107) ou uma haste (1010) por parte da unidade prendedora.

[00127] A unidade prendedora, depois de fixar a borda, é preferencialmente fixada à haste (1010) oposta ao lado da área plana de decoração, entre a cabeça (1110) e a base da haste (1010) por um dispositivo de acoplamento, de modo que a unidade prendedora está posicionada em frente ao lado da área de decoração plana. Assim, a unidade prendedora não pode tocar na unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607). A unidade prendedora também pode ser fixada à placa de base (207) do suporte rígido (107) (Figura 20).

[00128] Uma cabeça (1110) de uma haste (1010) pode compreender uma abertura, também chamada de orifício de vácuo para segurar a parte suportada da pele (402). O orifício de vácuo é conectado a uma bomba de vácuo através de um canal de ar, que fica disposto dentro da haste (1010). (Figura 17).

[00129] A unidade prendedora agarra apenas alguns centímetros da margem da pele (402) e a unidade prendedora compreende um dispositivo de acoplamento para acoplar a unidade prendedora e a haste (1010). A unidade prendedora não é de preferência prejudicial para a pele (402) e pode ser utilizada para peles com espessura variável.

[00130] A unidade prendedora compreende, em uma concretização preferida, uma unidade de tensão e/ou estiramento (1310), em que a borda presa da pele é mais estreita para a haste (1010), na qual a unidade prendedora é fixada pelo dispositivo de acoplamento, também chamado de acoplador ou uma união ou estreitada na placa de base (207) na qual a unidade prendedora é fixada pelo dispositivo de acoplamento. As vantagens de submeter a tensão e esticar estão expostas anteriormente (Figura 14, Figura 15, Figura 16, Figura 17, Figura 18, Figura 19 e Figura 20).

[00131] O dispositivo de acoplamento pode ser uma abertura de orifício na unidade prendedora, em que uma banda, tal como um cordão ou uma tira, conecta a abertura do orifício e a placa de base (207) ou a haste (1010), por exemplo, por um gancho na haste (1010), para prender a borda da pele. A banda, tal como um cordão ou uma cinta, pode ser puxada ou amarrada, de modo que a distância entre a unidade prendedora, deste modo assim a borda presa da pele, e a placa base (207) ou a haste (1010) se torne mais estreita à tensão e/ou estique a pele (402), posicionada no suporte rígido (107), em direção à borda. As vantagens do alongamento encontram-se expostas anteriormente no presente caso. O gancho na haste (1010) também pode ser uma abertura de orifício ou até mesmo um pequeno grampo preso à haste (1010), mas se for um gancho, o gancho é preferencialmente orientado para longe da área plana de decoração para facilitar a conexão por meio de uma banda, tal como um cordão ou uma tira (Figura 15).

[00132] O dispositivo de acoplamento deve, de preferência, ser construído de modo a ser reutilizável após desacoplar a unidade prendedora em relação à haste (1010).

[00133] De acordo com uma concretização preferida a unidade prendedora compreende um corpo em forma de tubo (119) com um caminho estreito interno com uma seção transversal que se afila na direção de uma extremidade do corpo e uma superfície de apreensão (109) que se projeta a partir da extremidade oposta do corpo e um corpo cônico ( 129) com uma seção capaz de ser afilada que pode ser inserida no caminho estreito interno, através de sua abertura ampla, formando um estreitamento em cooperação com a superfície de apreensão (109) (109). As concretizações preferidas deste prendedor de couro (103) são ilustradas nas Figuras de 36 a 39. A pele (402) é inserida no estreitamento entre o corpo em forma de tubo (119) e o corpo cônico (129). De preferência, o caminho estreito interno tem uma seção transversal retangular. A superfície de preensão (109) pode formar uma extensão de um dos lados do caminho estreito interno, de preferência o caminho estreito interno retangular. A superfície de apreensão (109) é preferencialmente ranhurada. Tanto o corpo em forma de tubo (119) como o corpo cônico (129) podem ser fabricados a partir de um material plástico. A extremidade pontiaguda do corpo cônico (129) pode ser proporcionada com um dispositivo de acoplamento para fixar a unidade prendedora na placa de base (207) ou na haste (1010) entre sua cabeça (1110) e a base.

[00134] Esta unidade prendedora preferida constitui outra concretização da presente invenção, a saber, uma concretização para uma unidade de fixação de couro, que pode ser usada nas várias etapas da fabricação de artigos de couro natural, na etapa de curtição ou na etapa de couro incrustado natural, por exemplo, em aplicação de tensão, estiramento ou secagem de couros. A unidade prendedora de couro apresentada assegura ser inofensiva para a pele (402) e pode ser usada e reutilizada para várias espessuras na pele (402) e entre as peles. Uma pele (402) é com essa unidade prendedora de couro presa com segurança em uma borda da pele enquanto seca e/ou submete a tensão e/ou estica e/ou decora a pele (402) pela apreensão de dois lados opostos da pele (402). De acordo com uma concretização preferida, uma borda da pele é agarrada na dita beliscadura, com maior preferência agarrada entre a superfície de apreensão (109) e o corpo cônico (129). O corpo cônico (129) e/ou a superfície de apreensão (109) poderá ser sulcada para uma melhor apreensão da pele (402). O corpo cônico (129) pode ser dotado de uma superfície de apreensão côncava (109).

[00135] O corpo cônico (129) pode ser provido de uma abertura para conectar um dispositivo de acoplamento, tal como um cordão, de modo que o corpo cônico (129) seja submetido a uma força de tração substancialmente contínua quando uma borda de uma pele é inserida na beliscadura. A força de tração é direcionada para longe da borda na direção do cordão.

[00136] A haste (1010), prendedor de couro (103) e/ou placa de base (207) compreendem de preferência uma resina de polímero termoplástico ou é feita de polímero termoplástico. Constitui uma vantagem se a haste (1010) e/ou a placa de base (207) tiver alta resistência química, alta resistência a UV (ultravioleta), alta resistência a choques térmicos, alta resistência mecânica, for fácil mente usinável (para fresar / polir), baixa absorvência de líquido, altas propriedades elétricas e/ou resistente a alto impacto que são possíveis quando a haste (1010) compreende um polímero termoplástico, tais como composições de plástico modificado em uma concretização preferida tereftalato de polietileno (PET), poliamida (PA), polietileno de alta densidade (HDPE), politetrafluoretileno (PTFE), polioximetileno (POM) e/ou poliaril éter cetona (PAEK), em que o tereftalato de polietileno (PET) é o preferido, devido à sua resistência ao desgaste, resistência química úmida ou seca, e faixa de custo médio. O PET também permanece mais rígido sob temperaturas mais altas do que as hastes (1010) que compreendem outras resinas de polímeros termoplásticos. As propriedades de alta resistência são uma vantagem, porque a camada de suporte pode suportar vazamento de tinta, peso dos receptores de tinta, mudança de temperatura e/ou luz de UV. A haste (1010) também pode compreender poliamidas alifáticas, poliamida 11 (PA 11), poliamida 12 (PA 12), UHM-HDPE, HM-HDPE, polipropileno (PP), cloreto de polivinil (PVC), polissulfona (PS), poli (óxido de p-fenileno) (PPOTM), tereftalato de polibutileno (PBT), policarbonato (PC), sulfeto de polifenileno (402) (PPS).

[00137] A haste (1010), prendedor de couro (103) e/ou placa de base (207) podem ser feitos de alumínio ou uma liga capaz de diminuir o peso da haste (1010) e/ou placa de base (207), de modo que seja fácil e ergonomicamente removível a partir da impressora digital para couro. O alumínio é notável pela baixa densidade do metal e sua capacidade de resistir à corrosão, o que é um benefício para a força do suporte rígido (107) e, especialmente, para a resistência da haste (1010).

[00138] Uma ou mais hastes (1010) da pluralidade de hastes (1010) podem ser um elemento de suporte móvel, por exemplo, aparafusando-se a haste (1010) na direção da unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607), mais específica para seus bicos, para melhorar a tensão da pele (402) localmente e tracionar / esticar a pele (402) localmente quando a pele (402) é presa (Figura 21). Pelo movimento de uma haste (1010), na qual uma parte da pele (402) é apoiada em sua cabeça (1110), em direção à unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607)

enquanto a pele (402) está presa, a tensão em torno da parte da pele (402) é alongada e/ou esticada, o que influencia a tensão interna nessa parte. Com os elementos de suporte móveis, é possível submeter a tensão e/ou esticar a pele (402) em algumas áreas selecionadas. A vantagem de submeter a tensão e esticar uma pele (402) encontra-se exposta anteriormente no presente caso.

[00139] Os elementos de suporte móveis também podem ser utilizados para posicionar a pele (402), especialmente a pele rígida (402), paralela ao plano em que os bicos da unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607) estão posicionados. Método de fixação 3

[00140] O suporte rígido (107) pode compreender uma pluralidade de unidades prendedoras (1280, 1282), nas quais cada unidade prendedora está conectada com uma viga articulada (1080) e uma viga estacionária (1180) (1180). O suporte rígido (107) compreende uma placa de base (207) na qual estão fixadas as vigas estacionárias (1180) da pluralidade de unidades prendedoras, de preferência na vertical. As concretizações preferidas deste método de fixação estão ilustradas nas Figuras 7 a 11. A unidade prendedora está posicionada oposta ao lado da área de decoração plana. A viga de articulação (1080) é articulada (1285) na horizontal ou paralela à unidade da cabeçote de impressão por jato de tinta, mais especificamente aos bicos da unidade da cabeçote de impressão por jato de tinta, para apoiar a pele (402). A unidade prendedora agora é dotada de uma função de suporte (1280). A viga articulada (1080) é articulada (1285) em sentido oposto ao lado da área de decoração plana, assim fora da área de decoração plana, para prender a borda da pele em que a borda é presa entre a viga articulada (1080) e a viga estacionária ( 1180) ou outra viga fixa (1180); que também está presa à placa de base (207). A unidade prendedora agora tem uma função de fixação (1282).

[00141] A unidade prendedora (1282, 1280) é comutável do suporte para o prendedor e do prendedor para o suporte. Uma fixação rápida de uma pele (402) é facilmente alcançável com essas unidades prendedoras e o operador pode alternar facilmente entre diferentes formas de peles.

[00142] De acordo com uma concretização preferida, a unidade prendedoras com a viga articulada (1080) está na forma de um vaso ou recipiente que compreende uma tampa articulada como viga articulada (1080) e em que a viga estacionária (1180) é uma parede do vaso (Figura 10 e Figura 11). O fundo do vaso pode ser formado pela placa de base (207). VASO FECHADO: A tampa articulada é articulada paralelamente à unidade do cabeçote de impressão por jato de tinta, mais especificamente aos bicos da unidade da cabeçote de impressão por jato de tinta, para apoiar a pele (402). VASO ABERTO: A tampa articulada é levada a girar oposta ao lado da área de decoração plana, assim fora da área de decoração plana, para prender a borda da pele à área rígida em que a borda é presa entre a tampa articulada e a parede do vaso. De acordo com uma concretização preferida a articulação da viga articulada (1080) é realizada por meio de um motor para automatizar a fixação da pele. Depois do posicionamento da pele, uma câmera pode reconhecer a forma. Na dependência da forma reconhecida, o vaso pode ser fechado para apoiar ou aberto para fixação.

[00143] A unidade prendedora com viga articulada (1080) em que a viga articulada (1080) fica paralela à unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607), mais especificamente aos bicos da unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607), é então um elemento de suporte (1280). Conforme observado nas concretizações preferidas anteriores, o elemento de suporte pode ser móvel em direção à unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607), mais especificamente aos bicos do cabeçote de impressão por jato de tinta para submeter a tensão ou esticar a pele (402) na posição em que o elemento de suporte está suportando a pele (402) (Figura 10).

[00144] A unidade prendedora com viga articulada (1080) pode ser destacável a partir de uma placa de base do suporte rígido (107) e fixada em outra posição da placa de base (Figura 11). A forma de uma pele (402) e o total de uma área de uma pele (402) tem tantas variantes devido à origem e tamanho do animal que uma unidade prendedora removível com viga articulada (1080) é uma grande vantagem para a versatilidade da impressora de couro digital.

[00145] A viga articulada (1080) e/ou a viga estacionária (1180) e/ou a placa de base (207) compreende de preferência uma resina de polímero termoplástico ou é feita de polímero termoplástico. É uma vantagem se a viga articulada (1080) e/ou a viga estacionária (1180) e/ou a placa de base (207) apresentarem alta resistência química, alta resistência a UV (ultravioleta), alta resistência a choque térmico, alta resistência mecânica , for fácil de usinar (para fresar / polir), baixa absorvência de líquido, altas propriedades elétricas e/ou de alto impacto, que são possíveis quando a viga articulada (1080) e/ou a viga estacionária (1180) compreendem um polímero termoplástico, tal como composições de plástico modificado e de acordo com uma concretização preferida polietileno tereftalato (PET), poliamida (PA), polietileno de alta densidade (HDPE), politetrafluoretileno (PTFE), polioximetileno (POM) e/ou poliarll éter cetona (PAEK), dos quais o tereftalato de polietileno (PET) é o de maior preferência, devido à sua resistência ao desgaste, resistência química a úmido ou seco, e faixa de custo médio. O PET também permanece mais rígido sob temperaturas mais altas do que a viga articulada (1080) e/ou a viga estacionária (1180) que compreendem outras resinas de polímeros termoplásticos. As propriedades de alta resistência são uma vantagem, porque a camada de suporte pode suportar derramamento de tinta, peso dos receptores de tinta, mudança de temperatura e / ou luz UV. A viga articulada (1080) e/ou a viga estacionária (1180) também pode compreender poliamidas alifáticas, poliamida 11 (PA 11), poliamida 12 (PA 12), UHM-HDPE, HM-HDPE, Polipropileno (PP), cloreto de polivinila ( PVC), Polissulfona (PS), Poli (óxido de p-fenileno) (PPOTM), Tereftalato de polibutileno (PBT), Policarbonato (PC), Sulfeto de polifenileno (402) (PPS).

[00146] A viga articulada (1080) e/ou a viga estacionária (1180) são preferencialmente arredondadas nas bordas para evitar arranhões na pele.

[00147] A viga articulada (1080) e/ou a viga estacionária (1180) e/ou a placa de base (207) podem ser feitas de alumínio ou de uma liga para diminuir o peso da viga articulada (10801) e/ou da viga estacionária (1180 ) e/ou da placa de base (207) para que possa ser fácil e ergonomicamente removível da impressora digital de couro. O alumínio é notável pela baixa densidade do metal e por sua capacidade de resistir à corrosão, o que é um benefício para a resistência do suporte rígido (107) e especialmente para a resistência da viga articulada (10808) e/ou da viga estacionária (1180). Método de fixação 4

[00148] A forma de cada pele (402) é diferente para cada peça, pois depende do tamanho do animal e do corte durante o processo de curtimento. Isso é diferente na impressão digital atual, na qual os substratos são, na maioria dos casos, retangulares ou têm a mesma forma e tamanho. É por isso que os suportes para esses substratos também são retangulares na atual impressão digital de decoração. A forma retangular desses substratos facilita o fornecimento, o suporte e o transporte desses substratos, como papel em um dispositivo de impressão digital.

[00149] Na concretização preferida, o suporte rígido (107) é compreendido por uma pluralidade de prismas, que são conectados um ao outro para formar um anel de prismas (308). As concretizações preferidas deste método de fixação são ilustradas nas Figuras de 22 a 28. Cada prisma no anel de prismas (308) compreende uma primeira e uma segunda faces inclinadas, de preferência inclinadas em um ângulo igual. Os prismas, de preferência prismas isósceles, adjacentes um ao outro com uma primeira face inclinada de um prisma são montados em encosto com a segunda face inclinada do prisma adjacente para formar um anel de prismas (308), preferencialmente um anel de prismas isósceles. O anel é formado para ter uma superfície plana para suportar a pele. O conjunto é de preferência possibilitado por uma projeção proporcionada na primeira face inclinada e entalhe ou recesso (218) proporcionado na segunda face inclinada em posições correspondentes às posições da projeção. Uma projeção de um prisma destina-se à montagem conectada ao entalhe (218) de outro prisma. O anel é uma cadeia de prismas (308) que é formada em um anel ao conectar o prisma na primeira extremidade da cadeia com a segunda extremidade da cadeia com uma primeira face inclinada do prisma na primeira extremidade da cadeia com a segunda face do prisma na segunda extremidade da corrente. Isso é chamado de cadeia fechada da pluralidade de prismas. O comprimento da cadeia pode ser aumentado aplicando-se outros prismas, de modo que os prismas na cadeia aumentada adjacentes um ao outro com uma primeira face inclinada de um prisma sejam montados de forma encostada com a segunda face inclinada do prisma adjacente. Essa ampliação pode ser necessária quando uma nova pele a ser suportada precisar de ser montada no suporte rígido (107), mas que seja maior que a pele atualmente suportada.

[00150] Um prisma pode ser um prisma triangular, prisma trapezoidal isósceles ou paralelepípedo e, de preferência, o prisma é um prisma isósceles. A pluralidade de prismas nesta concretização preferida pode ser uma combinação de prismas triangulares, prismas trapezoidais ou paralelepípedos ou apenas prismas triangulares ou prismas trapezoidais ou prismas paralelepípedos ou em forma de L ou prismas em forma de arco. Os prismas são preferencialmente arredondados nas bordas para evitar arranhões na pele.

[00151] Os prismas adjacentes um ao outro podem ser conectados de forma rotativa nas faces inclinadas, de modo que os prismas isósceles sejam rotativos durante um ângulo de 360º.

[00152] Ao girar vários prismas, outra forma pode ser formada para se tornar um suporte rígido e plano (107), no qual uma pele (402) pode ser suportada em uma pluralidade de faces de prismas. É com este anel de prismas (308) que a forma da pele (402) pode ser seguida e é com esse anel que outra forma pode ser facilmente formada para acompanhar a forma de outra pele (402).

[00153] A unidade prendedora; que prende uma ponta de uma pele; é anexada a uma face livre de um prisma, de modo que a borda fique presa oposta ao lado da área de decoração plana, portanto fora da área de decoração plana. A unidade prendedora preferida é a unidade prendedora exposta com o corpo em forma de tubo (119) tal como se descreveu anteriormente (vide, também, Figura 36, Figura 37, Figura 38 e Figura 39).

[00154] Outra face do prisma pode ser fixada a uma placa de base para uma melhor fixação do anel de prismas (308) à impressora digital de couro. Pode ser fixado, por exemplo, por parafusos, cavilhas ou qualquer outro meio de fixação adequado, em que, de preferência, o anel de prismas (308) também possa ser desassociado da impressora digital de couro quando outra pele (402) tiver que ser montada no suporte rígido (107). Tais meios de fixação são preferencialmente um fixador de liberação rápida. O anel de prismas (308) também pode ser aspirado por ar contra uma mesa de vácuo (327), que é composta no suporte rígido (107).

[00155] A unidade prendedora de preferência não é prejudicial para a pele (402) quando a unidade de fixação agarra apenas alguns centímetros da margem da pele (402), portanto, uma borda da pele. A unidade prendedora compreende um acoplador para acoplar a unidade de fixação à face livre do prisma, de modo que a borda seja presa no lado oposto ao lado da decoração plana. A unidade prendedora também pode compreender um elementos de estiramento em que a borda presa da pele é mais estreita para a face livre do prisma. As vantagens de submeter à tensão e de esticar são expostas anteriormente neste contexto.

[00156] O suporte rígido (107) pode compreender uma mesa de suporte (307), de preferência uma mesa de vácuo (327), em que o anel de prismas (308) é posicionado em torno do suporte rígido (107). A pele (402) em cima da mesa de vácuo (327) é mantida pressionada pelo diferencial de pressão entre a câmara de vácuo (317); que está conectada à mesa de vácuo (327) e ao ar externo. A retenção é preferencialmente durante a aplicação de uma camada base (126), impressão e/ou aplicação de uma camada superior. A mesa de vácuo (327) pode compreender um segmento plano, tal como um elemento para suportar a pele (402), em que o segmento plano é movível paralelo ao plano em que os bicos da unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607) estão posicionados. Este elemento de suporte móvel pode ser usado para posicionar a pele (402), especialmente uma pele rígida (402) ou para influenciar a tensão interna de uma parte da pele (402), que está em contato com o elemento de suporte móvel.

[00157] O prisma compreende preferencialmente uma resina de polímero termoplástico ou é feito de polímero termoplástico. Constitui uma vantagem se o prisma tiver alta resistência química, alta resistência a UV (ultravioleta), alta resistência a choques térmicos, alta resistência mecânica, de fácil usinagem (para fresar / polir), baixa absorvência de líquidos, alta energia elétrica e/ou altas propriedades resistentes ao impacto que são alcançáveis quando o prisma compreende um polímero termoplástico, tais como composições de plástico modificado em uma modalidade preferida tereftalato de polietileno (PET), poliamida (PA), polietileno de alta densidade (HDPE), politetrafluoretileno (PTFE), polioximetileno ( POM) e/ou Poliaril éter cetona (PAEK), do qual o tereftalato de polietileno (PET) é de maior preferência, devido à sua resistência ao desgaste, resistência química úmida ou seca, e faixa de custo médio. O PET também permanece mais rígido sob temperaturas mais altas do que os prismas que compreendem outras resinas de polímeros termoplásticos. As propriedades de alta resistência são uma vantagem porque a camada de suporte pode suportar vazamentos de tinta, peso dos receptores de tinta, mudança de temperatura e/ou luz de UV. O prisma também pode compreender poliamidas alifáticas, poliamida 11 (PA 11), poliamida 12 (PA 12), UHM-HDPE, HM-HDPE, polipropileno (PP), cloreto de polivinil (PVC), polissulfona (PS), poli (p- óxido de fenileno) (PPOTM), tereftalato de polibutileno (PBT), policarbonato (PC), sulfeto de polifenileno (402) (PPS).

[00158] O prisma pode ser feito de alumínio ou uma liga dele para diminuir o peso do prisma e/ou da placa de base (207), para que seja fácil e ergonomicamente removível da impressora digital de couro. O alumínio é notável pela baixa densidade do metal e por sua capacidade de resistir à corrosão, o que é um benefício para a resistência do suporte rígido (107) e especialmente para a resistência do prisma.

[00159] Um prisma de um anel de prismas (308) pode compreender um orifício de vácuo ou mais orifícios de vácuo, que são conectados a uma ou mais câmaras de vácuo (317) e uma ou mais bombas de vácuo. A pele (402) no topo deste prisma é retida pelo diferencial de pressão entre uma câmara de vácuo (317) e o ar externo (Figura 28). Revestimentos de base

[00160] O revestimento de base (126) aplicado à pele (402), tal como couro incrustado (136), é necessário para proporcionar um nível de qualidade de imagem proporcional ao aspecto de luxo do couro, uma vez que a baixa viscosidade das tintas por jato de tinta permite penetrar rapidamente na couro, resultando em baixa qualidade de imagem.

[00161] O revestimento de base (126) inclui, de preferência, um polímero ou copolímero à base de poliuretano, uma vez que se descobriu que melhora a flexibilidade do couro impresso. O revestimento de base (126) inclui ainda de preferência um polímero ou copolímero de poliamida, uma vez que se descobriu que a poliamida melhora a compatibilidade com o couro incrustado e aperfeiçoa a resistência do revestimento de base (126).

[00162] Os poliuretanos adequados incluem UrepalTM PU147 e PU181 da CHEMIPAL S.p.A .; MelioTM Promul 61 da STAHL; AstacinTM Finish PS da BASF; EcrothanTM 4075, 4078 e 4084 de MICHELMAN; IncorezTM CS8073 e CS065-195 da INCOREZ.

[00163] As poliamidas que são adequadas incluem os tipos de emulsão PA ED310 e 161148 CX a partir da MICHELMAN.

[00164] Muito embora poliuretanos e/ou poliamidas sejam os preferidos como polímeros para o revestimento de base, outros polímeros podem ser utilizados preferencialmente em combinação com os poliuretanos e/ou poliamidas. Tais polímeros têm preferencialmente um alongamento à ruptura de mais de 200%, com maior preferência 300%. O alongamento na ruptura é medido de acordo com a ISO527-2, por exemplo, com um aparelho de teste MTS ExceedTM da MTS Systems Corporation.

[00165] Uma emulsão de acrilato polimérico adequada é compreendida pelo BioflexTM KGA a partir da LMF Biokimica.

[00166] Um agente de reticulação pode ser incluído no revestimento de base (126) para aperfeiçoar a resistência do revestimento de base (126) e a aderência ao couro incrustado. Agentes de reticulação preferidos incluem os agentes de reticulação à base de aldeído, tais como formaldeído, derivados de melamina formaldeído, resinas de ureia formaldeído, glioxal e gluraraldeído, epóxidos, oxazolinas, carbodiimidas e isocianatos, sendo particularmente preferidos os isocianatos.

[00167] O revestimento de base (126) pode ser aplicado por meio de pulverização ou por meio de qualquer técnica de revestimento conhecida, tal como revestimento por faca, revestimento por extrusão, revestimento por tremonha deslizante e revestimento por cortina.

[00168] Os pigmentos são incluídos com a finalidade de proporcionar uma cor cromática ou acromática ao revestimento de base (126). Podem ser utilizados pigmentos orgânicos e inorgânicos, muito embora os pigmentos inorgânicos sejam preferidos devido à sua resistência à luz.

[00169] Como cores acromáticas, podem ser usadas a cor branca ou cinza. Uma cor branca é obtida incluindo-se um pigmento branco, tal como dióxido de titânio, óxido de zinco, carbonato de cálcio. O pigmento branco é preferencialmente um pigmento com um índice de refração maior do que 1,60, preferencialmente maior do que 2,00, com maior preferência maior que 2,50 e ainda com maior preferência maior do que 2,60. Os pigmentos brancos podem ser utilizados isoladamente ou em combinação. De preferência, o dióxido de titânio é utilizado para o pigmento com um índice de refração superior a 1,60. O dióxido de titânio ocorre nas formas cristalinas do tipo anatásio, tipo rutilo e tipo broquita. O tipo de anatásio tem uma densidade relativamente baixa e é facilmente triturado na forma de partículas finas, enquanto o tipo de rutilo tem um índice de refração relativamente alto, exibindo um alto poder de cobertura. Qualquer um deles é utilizável nesta invenção.

[00170] O diâmetro médio numérico das partículas do dióxido de titânio é de preferência de pelo menos 200 nm e de preferência não superior a 1 µm. Não é possível obter-se um poder de cobertura suficiente quando o diâmetro médio é inferior a 200 nm e um diâmetro médio superior a 1 µm tende a alterar o toque e a sensação do couro.

[00171] De preferência, uma quantidade menor do que 2 g/m , com maior preferência menor do que 4 g/m2 e com 2 maior preferência menor do que 6 g/m2 de pigmento branco, preferencialmente dióxido de titânio, é usada para ocultar inconsistências de cor e defeitos de superfície no couro incrustado.

[00172] É possível obter-se uma cor cinza adicionando-se um pigmento preto ao pigmento branco já presente no revestimento de base (126). Exemplos de pigmentos pretos são os negros de carbono, tais como o preto do canal conhecido como Exelsior vendido pela Columbian Carbon ou Superba ou outros pretos de canal ou forno, por exemplo, Carbonos da Colômbia Raven 11, Raven l5 e Raven 30 ou o Tampblack da Monsanto 01. O termo "cor cinza", tal como usado na presente invenção, refere-se a uma luminosidade L* que está entre 50 a 100%, enquanto o termo "cor preta" refere-se a uma luminosidade L* situada entre 0 e 10%. A luminosidade é um atributo das cores do objeto pelo qual o objeto parece refletir ou transmitir mais ou menos da luz incidente. A pessoa versada na impressão por jato de tinta está muito familiarizado com o conceito de luminosidade e o CIELAB1976 é usado para se determinar o valor da luminosidade L*.

[00173] Não há limitação no pigmento colorido para produzir uma cor cromática do revestimento de base (126). Por exemplo, pigmentos castanhos podem ser usados como Mapico Brown 422 de carbono colombiano ou combinações de óxido de ferro vermelho R 8098 e óxido de ferro amarelo LO 1888B, ambos disponíveis a partir da CK Williams & Co. Outros pigmentos adequados são DuPonts Phthalocyanine Blue HT 284D, Verde ftalocianina GT 674D, Vermelho monastral RT 790D, Cloreto branco R 900, Monastral Scarlet RT 787D, Harmon Bon Maroon MB 13 e Interchemical Vat Amarelo 212896.

[00174] Também não há limitação na quantidade de pigmento de cor na camada de base (126) para produzir uma cor cromática, uma vez que isso é determinado pela imagem decorativa. Dispositivos de impressão

[00175] A uma ou mais tintas de jato de tinta pigmentadas, de preferência tinta de jato de tinta pigmentada com capaz de ser durada por UV, é jateada por meio de um ou mais cabeçotes de impressão que ejetam pequenas gotículas de maneira controlada através de bicos no couro natural que se movimenta em relação aos cabeçotes de impressão. A impressora digital de couro (Figura 40, Figura 41, Figura 42, Figura 43, Figura 44) é preferencialmente configurada de maneira a: a) posicionar uma pele em um suporte rígido b) fixar a pele posicionada por meio de um método de fixação d) jatear uma imagem decorativa na pele presa e opcional c) aplicar uma camada de base (126), de preferência com uma tecnologia de impressão sem impacto e opcional e) aplicar uma camada de proteção de topo (106), de preferência com uma tecnologia de impressão sem impacto. A camada de base (126) é preferencialmente pressionada na pele presa e com maior preferência pressionada a quente na pele presa e/ou seca por meio de uma unidade de secagem (507). A camada de proteção de topo (106) é preferencialmente submetida a secagem por meio de uma unidade de secagem (507).

[00176] O suporte rígido é de preferência (des) acoplável em relação à impressora digital de couro. De preferência, a fixação do suporte rígido é realizada por meio de parafusos, cavilhas ou qualquer outro meio de fixação adequado, tais como fixadores de soltura rápida. O suporte rígido também pode ser fixado por meio de sucção a ar em uma correia de vácuo (407) ou mesa de vácuo (327). A pele pode ser submetida a tensão no suporte rígido ou esticada no suporte rígido.

[00177] O suporte rígido pode ser uma armação ou uma mesa na qual uma pele (402) é posicionada e enrolada nas bordas do suporte rígido, onde as bordas são presas por meio de prendedores de couro opostos ao lado da área de decoração plana (vide Figura 31, Figura 32, Figura 33, Figura 34, Figura 35).

[00178] O suporte rígido pode compreender uma etiqueta RFID. A identificação por radiofreqüência (RFID) usa campos eletromagnéticos para identificar e rastrear automaticamente as etiquetas anexadas aos objetos. As etiquetas contêm informações armazenadas eletronicamente, que são legíveis e adaptáveis. O suporte rígido pode compreender um código óptico capaz de ser lido por máquina que também contém informações.

[00179] As informações podem ser usadas para autenticar a pele proporcionada no suporte rígido. As etapas na fabricação de couro natural podem ser controladas pela leitura das informações da etiqueta RFID ou do código óptico capaz de ser lido por máquina e interpretando as informações. As informações podem ser usadas para rastrear e seguir as peles nos suportes rígidos na manufatura de processos naturais ou no curtume.

[00180] Uma unidade de secagem típica, sucintamente um secador, compreende uma fonte de luz ultravioleta (UV) e/ou fonte de infravermelho (IR). A secagem pode ser realizada por meio de por meio de radiação (UV e/ou IR e/ou NIR e/ou SWIR). A fonte de infravermelho é compreendida de preferência por uma fonte de NIR (=Fonte de infravermelho de onda próxima), tal como uma lâmpada de NIR ou um SWIR (= fonte de infravermelho de onda curta), tal como uma lâmpada SWIR. A fonte de infravermelho pode compreender emissores de infravermelho de carbono com um tempo de resposta muito curto. Uma fonte de IR também é chamada fonte de radiação infravermelha. A fonte de infravermelho pode compreender um ventilador de ar para soprar ar quente aquecido pela fonte de IR.

[00181] A prensagem a quente é realizada por meio de uma unidade de prensagem a quente (por exemplo, uma SecaboTM TPD12, que é prensa de transferência pneumática) sob uma temperatura entre 110º e 190ºC e uma pressão situada entre 2 e 6 bar e durante entre 15 e 60 segundos.

[00182] Um cabeçote de impressão preferido para o sistema de impressão por jato de tinta é um cabeçote piezo elétrico. A impressão piezo elétrica por jato de tinta é baseada no movimento de um transdutor piezo elétrico de cerâmica quando uma tensão (voltagem) é aplicada ao mesmo. A aplicação de uma tensão altera a forma do transdutor piezo elétrico de cerâmica no cabeçote de impressão, criando um vazio, que é preenchido com tinta ou líquido para jato de tinta. Quando a tensão é removida novamente, a cerâmica se expande para sua forma original, ejetando uma gota de tinta do cabeçote de impressão.

[00183] Um cabeçote de impressão piezo-elétrico preferido é o chamado cabeçote de impressão piezo elétrico de queda sob demanda. Ao usar cabeçotes de impressão de fluxo contínuo, a confiabilidade é aperfeiçoada e, deste modo, é obtido um método mais eficiente e econômico de fabricar artigos de couro natural decorado de alta qualidade. Esse cabeçote de impressão está, por exemplo, disponível a partir na TOSHIBA TEC como cabeçote de impressão CF1.

[00184] A presente invenção permite imprimir a imagem decorativa na área de decoração; com ou sem revestimento de base, com alta resolução acima de 300 dpi, mesmo acima de 1800 dpi e para pele impressa usando-se a mesma resolução. "Dpi" é uma abreviatura de "pontos por polegada" é uma medida de impressão espacial, em particular o número de pontos individuais que podem ser colocados em uma linha dentro do intervalo de 2,54 cm (1 polegada). A presente invenção é direcionada a proporcionar um método para a impressão de peles, tais como couro natural incrustado, que permite a impressão personalizada, tendo assim a capacidade de produção em lotes de pequena quantidade.

[00185] Não obstante, o método de impressão por jato de tinta de acordo com a presente invenção não está restrito à impressão por jato de tinta piezo elétrica. Outros cabeçotes de impressão por jato de tinta podem ser usados e incluem vários tipos, tais como um cabeçote de impressão de tipo contínuo.

[00186] O cabeçote de impressão por jato de tinta normalmente digitaliza para a frente e para trás em uma direção transversal pela superfície móvel do couro, conhecido como modo de impressão de várias passagens. Por vezes, o cabeçote de impressão por jato de tinta não imprime no percurso de volta. Não obstante, a impressão bidirecional é preferida para se obter um alto rendimento de área.

[00187] Outro método de impressão preferido é o de um “processo de impressão com uma única passagem”, que pode ser realizado usando-se os chamados cabeçotes de impressão por jato de tinta de largura de página ou vários cabeçotes de impressão escalonados que cobrem toda a largura da superfície do couro. Em um processo de impressão de passagem única, a unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta geralmente permanece estacionária e a pele

(402), tal como couro incrustado (136), é transportada sob a unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607). Uma vantagem do uso da modalidade de impressão com várias passagens é que a tinta do jato de tinta curável por UV é curada em passagens consecutivas, em vez de em uma única passagem, o que exigiria um dispositivo de cura com uma alta saída de UV.

[00188] A vida útil dos cabeçotes de impressão também é maior para a impressão com várias passagens. Enquanto na impressão de passagem única, um disparador lateral é suficiente para substituir todo o cabeçote de impressão, nos disparadores laterais de impressão de várias passagens e até falhas podem ser toleradas até um determinado nível. Além disso, o custo de uma impressora multipasses é geralmente muito menor, especialmente para peles de grande formato. Resumindo, pode-se afirmar que a alta qualidade da imagem pode ser obtida de maneira mais confiável e econômica pela impressão por jato de tinta com várias passagens do que pela impressão com uma única passagem.

[00189] Mais informações sobre os dispositivos de impressão por jato de tinta encontram-se expostas em STEPHEN F. POND. Tecnologia de jato de tinta e estratégias de desenvolvimento de produtos. Estados Unidos da América: Torrey Pines Research, 2000. ISBN 0970086008. Dispositivos de cura

[00190] As tintas de jato de tinta pigmentadas à base de cura por UV são curadas por meio de radiação ultravioleta. UV é a abreviatura de ultravioleta. O dispositivo de cura por UV pode ser disposto em combinação com o cabeçote de impressão da impressora por jato de tinta, movimentando-se com o mesmo de modo que a tinta curável por UV seja exposta à radiação de cura logo após o jato. Esse método de cura é chamado de "fixação por UV" e ajuda a proporcionar uma alta qualidade de imagem, tal como alta nitidez. A fixação por UV é frequentemente seguida por uma segunda etapa geral de cura por UV, quando a dose de UV na fixação por UV é insuficiente para se obter a cura plena.

[00191] Qualquer fonte de luz ultravioleta, desde que parte da luz emitida possa ser absorvida pelo foto-iniciador ou pelo sistema foto-iniciador, pode ser empregada como fonte de radiação, tal como uma lâmpada de mercúrio de alta ou baixa pressão, um tubo de cátodo frio , uma luz negra, um LED ultravioleta, um laser ultravioleta e uma luz de flash. Destes, a fonte preferida é aquela que exibe uma contribuição de UV relativamente comprida, tendo um comprimento de onda dominante de 300-400 nm. Especificamente, uma fonte de luz de UV-A é preferida devido à dispersão de luz reduzida, resultando em uma cura interior mais eficiente.

[00192] A radiação de UV é de um modo geral classificada como UV-A, UV-B, e UV-C da seguinte maneira: UV-A: 400 nm a 320 nm UV-B: 320 nm a 290 nm UV-C: 290 nm a 100 nm.

[00193] A cura por UV e principalmente a fixação por UV são preferencialmente realizadas usando-se LEDs de UV. De acordo com uma concretização particularmente preferida, a cura por UV é realizada usando-se LEDs de UV com um comprimento de onda de emissão superior a 370 nm.

[00194] Os LEDs de UV têm uma vida útil longa e uma dose de UV quase constante até o final da vida útil, ao contrário de, por exemplo, lâmpadas de mercúrio. Portanto, o uso de LEDs de UV no processo de impressão por jato de tinta aumenta a confiabilidade do método de fabricação de couro decorado.

[00195] Para facilitar a cura, a impressora por jato de tinta pode incluir uma ou mais unidades de depleção de oxigênio. As unidades de depleção de oxigênio colocam uma manta de nitrogênio ou outro gás relativamente inerte (por exemplo, CO2), com posição ajustável e concentração ajustável de gás inerte, a fim de reduzir a concentração de oxigênio no ambiente de cura. Os níveis residuais de oxigênio podem ser mantidos tão baixos quanto 200 ppm, mas geralmente estão na faixa de 200 ppm a 1200 ppm. Tintas de Jato de Tinta Pigmentadas (Curáveis por UV)

[00196] As uma ou mais tintas pigmentadas para jato de tinta contêm preferencialmente pigmentos de cores orgânicas, uma vez que permitem obter uma alta gama de cores em couro natural. O negro de carbono e o dióxido de titânio são pigmentos inorgânicos, que podem ser utilizados com vantagem na presente invenção para a composição de tintas pretas para jato de tinta pigmentadas, respectivamente em preto e branco.

[00197] Um pigmento colorido pode ser escolhido entre aqueles expostos por HERBST, Willy, et al. Pigmentos orgânicos industriais, produção, propriedades, aplicações. 3ª edição. Wiley - VCH, 2004. ISBN 3527305769. Os pigmentos coloridos adequados estão expostos nos parágrafos [0128] a

[0138] do documento WO 2008/074548 (AGFA GRAPHICS).

[00198] Em uma concretização preferida, as uma ou mais tintas para jato de tinta pigmentadas formam um conjunto de tintas para jato de tinta CMYK (W) ou CRYK (W); em que C significa ciano, M significa magenta, Y significa amarelo; K significa preto; W significa branco e R significa vermelho.

[00199] As partículas de pigmento nas tintas de jato de tinta devem ser suficientemente pequenas para permitir o fluxo livre da tinta através do dispositivo de impressão por jato de tinta, especialmente nos bicos de ejeção. Também é desejável usar pequenas partículas para obter a força máxima da cor e desacelerar a sedimentação.

[00200] A dimensão média de partícula numérica de um pigmento orgânico e de um pigmento preto inorgânico situa-se de preferência entre 0,050 e 1 µm, com maior preferência entre 0,070 e 0,300 µm e ainda com maior preferência entre 0,080 e 0,200 µm. Uma determinação do diâmetro médio da escala é mais bem realizada por meio de espectroscopia de correlação de distâncias de comprimento de onda de 633 nm com um laser HeNe de 4 mW em uma amostra diluída de tinta pigmentada para jato de tinta. Um analisador de dimensão de partícula adequado usado foi o MalvernTM nano-S disponível a partir da Goffin-Meyvis. Uma amostra pode, por exemplo, ser preparada por adição de uma gota de tinta a uma cubeta, contendo 1,5 mL de acetato de etil e misturando-se até se obter uma amostra homogênea. A dimensão da partícula medida é o valor médio de 3 medições consecutivas que consistem em 6 execuções de 20 segundos.

[00201] Um pigmento branco tem de preferência uma dimensão média numérica de partícula de pigmento maior que 180 nm, a fim de ter uma forte capacidade de opacificação. Os pigmentos brancos adequados são dados pela Tabela 2 do documento WO 0/0454548 (AGFA GRAPHICS). O pigmento branco é preferencialmente um pigmento com um índice de refração superior a 1,60. Os pigmentos brancos podem ser utilizados isoladamente ou em combinação. De preferência, o dióxido de titânio é usado como pigmento com um índice de refração superior a 1,60. Os pigmentos adequados de dióxido de titânio encontram-se expostos no documento WO11 / 074548 (AGFA GRAPHICS).

[00202] Quando se usam tintas pigmentadas curáveis por UV, compostos polimerizáveis e um ou mais fotoiniciadores estão presentes na tinta de jato de tinta.

[00203] Pode ser empregado qualquer composto polimerizável vulgarmente conhecido na técnica. O composto polimerizável pode ser qualquer monômero ou oligômero encontrado no Polymer Handbook Vol 1 + 2, 4ª edição, editado por J. BRANDRUP et al., Wiley-Interscience, 1999. Um oligômero na presente invenção deve conter de 2 a 8 unidades monoméricas repetidas. Monômeros e oligômeros preferidos são aqueles listados em [0106] a [0115] do documento EP 1911814 A (AGFA).

[00204] De preferência, um monômero ou oligômero capaz de polimerização por radicais livres é usado como composto polimerizável. Uma combinação de monômeros, oligômeros e/ou pré-polímeros também pode ser usada. Os monômeros, oligômeros e/ou pré-polímeros podem ser dotados de diferentes graus de funcionalidade, e poderá ser usada uma mistura que inclui combinações de monômeros,

oligômeros e/ou pré-polímeros de funcionalidade mono-, di, tri e superior. Não obstante, de preferência, é usada uma quantidade de pelo menos 60 a 100%, em peso, de compostos polimerizáveis mono funcionais na tinta de jato de tinta pigmentada curável por UV com % de peso baseada no peso total da tinta de jato de tinta. A viscosidade das tintas para jato de tinta curáveis por radiação pode ser ajustada por meio da variação da quantidade de monômeros e oligômeros específicos.

[00205] Em uma concretização particularmente preferida do método de manufatura para decorar couro, a uma ou mais tintas de jato de tinta curáveis por UV pigmentadas contêm de 1 a 20%, em peso, de monômeros e oligômeros polifuncionais com base no peso total da tinta curável por jato de tinta pigmentada por UV. Um limite superior de 20% em peso, proporciona boa resistência a arranhões com flexibilidade prejudicial.

[00206] A tinta jato de tinta curável por UV contém um ou mais fotoiniciadores, preferencialmente um ou mais fotoiniciadores de radicais livres. Um fotoiniciador de radicais livres é um composto químico que inicia a polimerização de monômeros e oligômeros quando expostos à radiação actínica pela formação de um radical livre.

[00207] Foto iniciadores que são adequados encontram-se expostos no documento de CRIVELLO, J.V., et al. VOLUME III: Photoinitiators for Free Radical Cationic. 2nd edition. Edited by BRADLEY, G.. London,UK: John Wiley and Sons Ltd, 1998. p.287-294.

[00208] Em uma concretização particularmente preferida, o um ou mais fotoiniciadores incluem um fotoiniciador de óxido de acilfosfina e um fotoiniciador de tioxantona. Essa combinação permite uma rápida cura por UV com LEDS de UV emitindo acima de 370 nm. Os LEDs de UV são mais econômicos na operação do processo de impressão por jato de tinta do que as lâmpadas de mercúrio.

[00209] Para aumentar ainda mais a foto sensibilidade, a tinta jato de tinta curável por UV pode conter adicionalmente co-iniciadores. Exemplos adequados de co-iniciadores podem ser categorizados em três grupos: (1) aminas alifáticas terciárias, tais como metildietanolamina e N-metilmorfolina; (2) aminas aromáticas tais como 2- (dimetilamino) etilbenzoato; e (3) aminas (met) acriladas, tais como (met) acrilatos de dialquilamino alquila e N- morfolinoalquil- (met) acrilatos. Os co-iniciadores preferidos são compreendidos por amino benzoatos.

[00210] Uma quantidade preferida de fotoiniciador e co-iniciador é compreendida por de 0,1 a 30%, em peso, e com maior preferência, de 5 a 15%, em peso, do peso total da tinta de jato de tinta curável por UV.

[00211] As uma ou mais tintas pigmentadas para jato de tinta podem conter outros aditivos, tais como agentes tensioativos, inibidores de polimerização e agentes de dispersão para os pigmentos coloridos.

[00212] A preparação de tintas pigmentadas por jato de tinta curáveis por UV é amplamente conhecida da pessoa versada na técnica. Os métodos preferidos de preparação encontram-se expostos nos parágrafos [0076] a

[0085] do documento WO 2011/069943 (AGFA). Imagem decorativa

[00213] Uma imagem decorativa é obtida por hardware disponível comercialmente, tal como digitalização de uma fotografia ou tirar uma imagem com uma câmera digital, e software comercialmente disponível, tal como o Adobe PhotoshopTM, para manipular e criar imagens decorativas ou pode ser projetado por software disponível comercialmente, tal como Adobe IllustratorTM.

[00214] Uma imagem decorativa é preferível de forma retangular, mas também pode ser triangular, quadrática, retangular, heptagonal, pentagonal, octogonal, elíptica ou oculta. Uma imagem decorativa pode ter um lado com 1 ou mais partes curvas. A vantagem da imagem decorativa de forma retangular é a facilidade de cortar um couro natural acabado, o que pode ser uma etapa da concretização. Imagens decorativas de forma retangular ou não retangular podem ser cortadas plotadoras de corte. O uso de plotadoras de corte consome mais tempo, mas as imagens decorativas de formato não retangular expandem a quantidade de criações de montagem de couro natural acabado, como calçados, móveis, estofados, bolsas e malas, luvas, cintos, carteiras, roupas, couro automotivo (por exemplo, assentos de trem, avião, barco e automóvel), interiores, livros, artigos de papelaria, embalagens, artigos eqüestres e outros assemelhados.

[00215] É preferível definir o conteúdo de uma imagem decorativa em formato gráfico de varredura, como Portable Network Graphics (PNG), Tagged Image File Format (TIFF) com ou sem a proposta BigTIFF File Format de Joris Van Damme (www.awaresystems.be), Adobe Documento do Photoshop (PSD) ou Joint Photographic Experts Group (JPEG) ou bitmap (BMP), mas com maior preferência no formato de gráficos vetoriais. Os formatos de gráficos vetoriais preferidos são SVG (Scale Vector Graphics) e AutoCad Drawing Exchange Format (DXF) e, com maior preferência, a imagem decorativa é incluída em uma linguagem de descrição de página (PDL), como Postscript (PS) ou Portable Document Format (PDF).

[00216] Uma imagem decorativa pode ser armazenada e/ou carregada como um ou mais arquivos na memória de um computador. A concretização pode compreender um método para carregar uma imagem decorativa na memória de um computador, por exemplo, para proporcionar linhas de mapa de bits da imagem decorativa para o gerador de fluxo de dados.

[00217] Uma imagem decorativa pode ser uma imagem de tom contínuo (CT) ou uma imagem rasterizada. Uma imagem de tom contínuo é uma imagem em que cada posição, também chamada pixel, pode ter um número muito grande de valores para representar um tom e/ou cor, tal como uma imagem digital captada por uma câmera digital. Uma imagem raster é o resultado de um método de meio-tom em uma imagem de tom contínuo para torná-la imprimível em um sistema industrial de jato de tinta, para que a imagem raster tenha a mesma resolução espacial e tonal que o sistema industrial de jato de tinta. Cada posição em uma imagem rasterizada tem um número limitado de valores para representar um tom e/ou cor.

[00218] Em uma concretização preferida da imagem decorativa, cada pixel para cada canal de corante tem um valor de tom de 0 a (2N-1), em que N é preferencialmente oito ou com maior preferência dezesseis.

[00219] O espaço colorido de uma imagem decorativa é preferencialmente um espaço RGB, tal como o espaço de cores RGB padrão sRGB criado em cooperação pela HP e Microsoft em 1996 para uso em monitores, impressoras e Internet. Para converter a imagem decorativa no espaço de corante de uma impressora digital de couro, uma concretização preferida da presente invenção pode compreender um método para converter imagens decorativas de um primeiro espaço de corante em um segundo espaço de corante por um sistema de gerenciamento de cores e em uma concretização de maior preferência a conversão de imagem entre esses dois espaços de cores é obtida por meio de um conjunto de perfis ICC, que é um conjunto de dados que caracteriza um dispositivo de entrada e/ou saída de cores e/ou um espaço de cores, de acordo com os padrões promulgados pelo International Color Consortium (ICC).

[00220] De acordo com uma concretização preferida da presente invenção, a imagem decorativa é meio- tom com uma imagem rasterizada por um sistema de gerenciamento de meio-tom com um método de pontilhação, tal como um método de meio-tom modulado em amplitude (AM) e um método de meio-tom modulado em frequência (FM) ou com difusão de erro (ED) meio-tom. Um método de meio-tom preferido é o meio-tom da imagem decorativa com um método de meio-tom modulado em cruz (XM) que obtém imagens rasterizadas automáticas, livres de artefatos e de alta resolução. O XM aplica as etapas de triagem FM nos realces e/ou sombras para captar detalhes finos e as etapas de triagem AM nos meios-tons para obter gradações suaves. Um método de triagem modulado cruzado (XM) é um exemplo de uma etapa de triagem híbrida AM.

[00221] O método de meio-tom em um sistema de gerenciamento de meio-tom e/ou a conversão de cores em um sistema de gerenciamento de cores pode ser realizado por uma ou mais unidades de processamento gráfico (GPU's), que de preferência devem estar compreendidas na impressora digital de couro da presente invenção. O uso das GPUs aprimora a força de cálculo para preparar linhas rápidas de mapa de bits para transmitir a uma unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607) da impressora digital de couro. Outras concretizações preferidas

[00222] O método de impressão por jato de tinta da presente invenção e as presentes concretizações preferidas podem compreender etapas adicionais: - digitalização da área de decoração plana para detecção de defeitos - selecionar uma zona de qualidade na área de decoração plana com uma determinada classe de couro; e em que a impressão da imagem decorativa e/ou aplicação do revestimento base (126) e/ou aplicação do revestimento de topo está na zona de qualidade selecionada. Uma classe de couro é uma classe em um ranking da qualidade do couro.

[00223] O método de impressão por jato de tinta da presente invenção e as presentes concretizações preferidas podem compreender etapas adicionais: - cortar e/ou gravar em relevo a área de decoração impressa para estofos em couro impresso por jato de tinta (146); e/ou

- aplicar um revestimento de proteção de topo (106) por meio de um líquido do padrão impresso; e/ou - prensar a quente a área de decoração impressa por meio de uma unidade de prensagem a quente (87).

Lista de sinais de referência 31 armação externa 317 câmara de vácuo 32 armação interna 321 armação interna 102 pele pintada 322 armação interna 103 prendedor de couro 327 mesa de vácuo 104 traseiro 402 Pele 404 perna 105 grão 417 direção de transporte 106 revestimento de 427 polia proteção de topo 107 suporte rígido 502 empilhadeira 108 cadeia de prismas 504 barriga rotativos 109 superfície de apreensão 507 unidade de revestimento 115 junção de grãos e 601 matadouro corium 116 imagem decorativa 62 operador impressa por jato de tinta 118 formação 11 curtume 119 corpo em forma de tubo 621 fabricante de artigo de couro 125 corium 607 unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta 126 revestimento de base de 702 correia transportadora jato de tinta 129 corpo cônico 707 unidade de secagem 135 carne (carnosidade) 87 unidade de prensagem a quente 136 couro incrustado 807 câmara de vácuo 145 couro rachado 817 sucção de ar 146 couro impressor por 1010 haste jato de tinta 202 câmara de secagem 1080 viga articulada

203 armação 1110 cabeça (de uma haste) 204 ombro 1180 viga estacionária 205 gordura 1210 unidade de estiramento 207 placa de base 1280 unidade prendedora como suporte 208 face inclinada de um 1282 unidade de sujeição prisma como prendedor 215 veia 1285 articulação 218 entalhe 1310 unidade de estiramento 225 artéria 1315 estiramento 235 glândulas sudoríparas 1410 pino usado 245 músculo pretor pili 1415 movimento para cima 255 epiderme 1510 pino não usado 265 glândula sebácea 8075 unidade de prensa 275 haste do pelo 9101 fase 1: preparação 285 raiz do pelo 9201 fase 2: curtição 302 câmara de pintura 9301 fase 3: incrustação 304 pescoço 9401 fase 4: acabamento 307 mesa de suporte 9501 fase 5: manuf. artigo de couro 308 anel de prismas 407 correia de vácuo

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Método de impressão por jato de tinta em couro natural que compreende as etapas de: a) proporcionar uma pele (402), que é dotada de uma borda, em um suporte rígido (107) para a obtenção de uma área de decoração plana da pele (402); b) prender a pele (402) ao suporte rígido (107) por sujeição da borda; e c) jatear com uma unidade de cabeçote de impressão (607), voltada para um lado da área de decoração plana, uma imagem decorativa na área de decoração plana da pele presa; e em que a borda é presa oposta ao lado da área de decoração plana.

2. Método de impressão por jato de tinta em couro natural de acordo com a reivindicação 1, que compreende uma etapa adicional entre a etapa a) e c) de aplicar com uma unidade de revestimento (507) um revestimento de base (126) na área de decoração plana da pele achatada; em que a imagem decorativa é jateada no revestimento de base (126).

3. Método de impressão por jato de tinta em couro natural de acordo com a reivindicação 2, em que a etapa adicional de aplicação de uma camada de base (126) é realizada entre a etapa b) e c).

4. Método de impressão por jato de tinta em couro natural de acordo com a reivindicação 2, em que o revestimento de base (126) inclui um polímero ou copolímero à base de poliuretano.

5. Método de impressão por jato de tinta em couro natural de acordo com a reivindicação 1, que compreende uma etapa adicional de submeter a tensão ou esticar a pele (402) no sentido da borda enquanto a borda é presa oposta ao lado da área de decoração plana e durante a aplicação do revestimento base (126) e/ou jateamento da imagem decorativa.

6. Método de impressão por jato de tinta de acordo com a reivindicação 1, em que - a borda é presa entre um lado externo do suporte rígido (107) e uma estrutura externa (31) que corresponde ao lado externo do suporte rígido (107); ou - o suporte rígido (107) compreende uma pluralidade de hastes (1010) como pontos de suporte para a pele posicionada (402) e em que a borda da pele é presa a uma haste (1010) a partir da pluralidade de hastes (1010) por meio de uma unidade de aperto; ou - o suporte rígido (107) pode compreender uma pluralidade de unidades prendedoras, nas quais cada unidade prendedora está conectada a uma viga articulada (1080) e a uma viga estacionária (1180) e em que a viga articulada (1080) é articulada paralelamente à unidade da cabeçote de impressão por jato de tinta (607) para suportar a pele (402) ou a viga articulada (1080) é levada a girar oposta ao lado da área de decoração plana para prender a borda da pele entre a viga articulada (10801) e a viga estacionária (1180); ou o suporte rígido (107) compreende: - uma pluralidade de prismas que são conectados uns aos outros para formarem um anel de prismas (308).

7. Método de impressão por jato de tinta de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, em que a pele (402) é compreendida por couro incrustado (136).

8. Impressora de couro digital que compreende - um suporte rígido (107) para suportar uma pele (402) e obter uma área de decoração da pele (402); e - uma unidade prendedora para fixar a pele (402) ao suporte rígido (107), pela sujeição de uma borda da pele; e - uma unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607), voltada para um lado da área de decoração; em que a unidade prendedora está posicionada no lado oposto da área de decoração plana, de frente para a unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607).

9. Impressora de couro digital de acordo com a reivindicação 8, que compreende uma unidade de revestimento (507), um revestimento de base (126) na área de decoração plana da pele presa.

10. Impressora de couro digital de acordo com a reivindicação 9, que compreende: - uma unidade de estiramento (1310) para estirar a pele (402) e/ou - uma unidade de tensão (1210) para achatar a pele (402).

11. Impressora de couro digital de acordo com a reivindicação 8, em que a unidade prendedora compreende uma estrutura externa (31), que corresponde a um lado externo do suporte rígido (107) para prender a borda entre o lado externo do suporte rígido (107) e uma estrutura externa (31).

12. Impressora de couro digital de acordo com a reivindicação 8, em que o suporte rígido (107) compreende uma pluralidade de hastes (1010) como pontos de suporte para suportar a pele (402) e em que a unidade de aperto prende a borda a uma haste (1010) a partir da pluralidade de hastes (1010).

13. Impressora de couro digital de acordo com a reivindicação 8, em que o suporte rígido (107) compreende uma pluralidade de unidades prendedoras, nas quais cada unidade prendedora está conectada a uma viga articulada (1080) e a uma viga estacionária (1180) e em que a viga articulada (1080) é articulada paralela à unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta (607) para suportar a pele (402) ou a viga articulada (1080) é levada a girar oposta ao lado da área plana de decoração para prender a borda da pele entre a viga articulada (10801) e a viga estacionária (1180).

14. Impressora de couro digital de acordo com a reivindicação 8, em que o suporte rígido (107) compreende: - uma pluralidade de prismas que são conectados uns aos outros para formarem um anel de prismas (308).

15. Método de uso de uma unidade prendedora para se obter uma área decorativa plana de uma pele (402) em um suporte rígido (107) de uma impressora por jato de tinta pela sujeição de uma borda da pele oposta ao lado da área de decoração plana voltada para uma unidade de cabeçote de impressão por jato de tinta.