BR112019027907A2 - processo para a purificação de etileno glicol - Google Patents

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Abstract

A presente invenção é direcionada a um processo para a purificação de etileno glicol a partir de uma corrente bruta do mesmo. O processo compreende passar a corrente de etileno glicol bruto a uma primeira coluna de destilação, em que compostos leves dentro da corrente bruta são separados em porção superior e uma corrente de etileno glicol bruto após remoção de compostos leves é removido a partir do ou próximo ao fundo da primeira coluna de destilação; passar a corrente de etileno glicol bruto após remoção de compostos leves removidos a partir do ou próximo ao fundo da primeira coluna de destilação a uma segunda coluna de destilação, em que o etileno glicol purificado é separado e recuperado a partir de compostos pesados presentes na corrente de etileno glicol após remoção de compostos leves; remover a corrente a partir do ou próximo ao fundo da segunda coluna de destilação, que compreende etileno glicol residual junto com dietileno glicol e compostos pesados, e passar a dita corrente a uma terceira coluna de destilação, em que os compostos pesados são separados a partir da corrente que compreende etileno glicol e dietileno glicol; e remover a corrente que compreende etileno glicol e dietileno glicol a partir da terceira coluna de destilação, e passar a dita corrente a uma quarta coluna de destilação, em que o etileno glicol é separado a partir do dietileno glicol.

Description

PROCESSO PARA A PURIFICAÇÃO DE ETILENO GLICOL
[001] A presente invenção se refere a um processo para a purificação de etileno glicol. Mais particularmente, a mesma se refere a um processo para a purificação de etileno glicol produzido a partir de ácido glicólico através de um éster de ácido glicólico. Ainda mais particularmente, a mesma se refere à purificação de etileno glicol a partir de ácido glicólico que foi formado a partir de formaldeído e gás de síntese.
[002] O etileno glicol tem dois usos principais, como um componente em composições anticongelamento e como um precursor na produção de poliésteres. Em particular, o mesmo é usado na produção de tereftalato de polietileno, o qual tem uma variedade de usos que inclui a produção de garrafas plásticas. Portanto, compreende-se que um volume significativo de etileno glicol é produzido todos os anos.
[003] Diversas rotas para a produção de etileno glicol foram propostas. Por exemplo, o mesmo pode ser produzido a partir de etileno através de óxido de etileno. Em uma proposta alternativa, o etileno glicol pode ser produzido pela esterificação e subsequente hidrogenação de ácido glicólico.
[004] O ácido glicólico usado na produção do etileno glicol pode ser produzido por diversas rotas. Por exemplo, o mesmo pode ser formado por processos de fermentação como aqueles descritos nos documentos número US 2012/0178136, US 2012/0315682 e WO 2007/141316 ou por processos eletroquímicos como aqueles descritos no documento número US 2014/027303. Entretanto, a maior parte do ácido glicólico produzido comercialmente é obtida pela hidrocarbonilação de formaldeído.
[005] A reação para formar ácido glicólico pela carbonilação de formaldeído com monóxido de carbono com o uso de catalisadores ácidos fortes é bem conhecida. O processo básico foi revelado pela primeira vez por DuPont no documento número US2152852. O processo é para a preparação de ácido glicólico na fase líquida reagindo-se formaldeído, água e monóxido de carbono na presença de um catalisador ácido homogêneo em temperaturas entre 50ºC e 350ºC e a uma pressão entre 5 e 1.500 atma. Ácido sulfúrico, ácido clorídrico, ácido fosfórico, fluoreto de boro, ácido fórmico e ácido glicólico são descritos como catalisadores adequados.
[006] DuPont prosseguiu na obtenção de patentes adicionais para a produção de ácido glicólico como o documento número US2285444, que revela um processo contínuo para a hidrogenação de ácido glicólico em etileno glicol, e o documento número US2443482, que revela um processo contínuo para a carbonilação de formaldeído.
[007] O processo para produzir etileno glicol foi comercializado e operado por DuPont até o final dos anos 1960, quando esta rota para o etileno glicol se tornou pouco competitiva. A planta foi então operada para a produção de ácido glicólico em que ácido sulfúrico foi usado como um catalisador em uma temperatura de 200ºC e a uma pressão de a partir de 40 até 70 bar.
[008] Os processos descritos nesses casos iniciais incipientes sofreram diversos problemas. Esses problemas incluíram aqueles relacionados à necessidade de trabalhar em pressões muito altas. Adicionalmente, a seletividade era baixa. Era também necessário lidar com uma mistura de reação altamente corrosiva e com a dificuldade de remover o catalisador ácido homogêneo como ácido sulfúrico do produto de reação.
[009] Diversas propostas foram feitas para abordar alguns ou todos esses problemas. Por exemplo, no documento número US3859349 apresenta- se uma proposta para abordar os problemas associados com a separação do catalisador de ácido sulfúrico, em que sugere-se usar resinas de troca de fons como uma alternativa para neutralização com carbonato de cálcio, o que constituía uma abordagem anterior. No entanto, as resinas de trocas de fons apresentam estabilidade térmica limitada em ambientes aquosos, o que leva à perda de grupos ácidos.
[0010] Outra proposta foi descrita no documento número US443 1486, em que a destilação azeotrópica de ácido glicólico bruto foi proposta como um meio de reduzir o teor de água no material de reciclagem para os reatores de carbonilação o que, portanto, minimiza a formação de subprodutos e aumenta o rendimento da alimentação de formaldeído.
[0011] Outra abordagem foi buscar meios de redução de pressão de operação de reator em sistemas de catalisador alternativos. Sugeriu-se fluoreto de hidrogênio como um catalisador adequado nos documentos números US3911003, US4016208, US4087470, US4136112 e US4188494. Processos que usam fluoreto de hidrogênio ao invés de ácido sulfúrico como catalisador são sugeridos para permitir pressões operacionais de 1 a 275 bar.
[0012] Um processo alternativo adicional é revelado no documento número US4052452 em que sais de Cu(l) ou Ag em ácido sulfúrico concentrado são sugeridos como um meio de aumentar a solubilidade do monóxido de carbono, e sugere-se que isso possibilite a redução da pressão operacional para entre 0,1 e 30 atma. Embora isso aborde os problemas de pressão operacional, tais sistemas são extremamente sensíveis a envenenamento por água, e a separação e a reciclagem do catalisador metálico são difíceis.
[0013] No documento número US6376723 propõe-se que a reação deve ser conduzida com um catalisador ácido que tem um valor de pKa inferior a -1 na presença de uma sulfona como um meio de moderação das condições de reação. Sugere-se também que catalisadores heterogêneos devem ser usados.
[0014] O documento número US4140866 aborda problemas associados com a remoção do catalisador de ácido sulfúrico a partir de ácido glicólico produzido por carbonilação de formaldeído. A solução proposta é, primeiro, tratar a mistura de reação com um hidróxido de metal alcalino para formar o sal de sulfato dissolvido e isso é, então, precipitado na esterificação do ácido glicólico com dióxido de etileno e remoção de água.
[0015] Uma estratégia amplamente adotada para superar os problemas associados à separação de catalisadores homogêneos a partir de misturas de reação é substituir os catalisadores homogêneos a partir de catalisadores heterogêneos que podem ser facilmente separados mecanicamente. Vários materiais ácidos sólidos foram sugeridos como catalisadores adequados para uso em reações de carbonilação de formaldeído. Isso inclui resinas de trocas de fons de ácido sulfônico, zeólitos de aluminossilicato, sais de polioxometalato e polissiloxanos de ácido sulfônico de alquila.
[0016] O uso de catalisadores ácidos particulados insolúveis sólidos que têm uma capacidade de troca de fon de hidrogênio superior a O,1 miliequivalentes por grama foram descritos pela primeira vez no documento número GB 1499245. Resinas de troca de íon com base em ácido sulfônico, argilas ácidas e zeólitos são listados como catalisadores adequados para carbonilação de formaldeído. Isso inclui resinas de trocas de fons de ácido sulfônico, zeólitos de aluminossilicato, sais de polioxometalato e polissiloxanos de ácido sulfônico de alquila.
[0017] Um processo alternativo para a preparação de ácido glicólico ou ésteres do mesmo é revelada no documento número DE3133353C2. Nesse processo, o formaldeído é reagido com monóxido de carbono e água ou um álcool em um diluente inerte em duas etapas de reação. Na primeira etapa, formaldeído é reagido com monóxido de carbono usando-se um catalisador ácido sólido insolúvel de distribuição fina em uma razão entre a capacidade de troca de fon de hidrogênio do catalisador e a quantidade molar do formaldeído de 1:1 a 5:1, uma temperatura de 30ºC a 200ºC e uma pressão de a 325 bar. Na segunda etapa, água ou um álcool que tem de 1 a 20 átomos de carbono é adicionada a uma temperatura de 20ºC a 200ºC e uma pressão de 1 a 325 bar. O catalisador é subsequentemente separado mecanicamente a partir do meio de reação.
[0018] O documento número KR19950013078B1 se refere a um processo para produzir ácido glicólico em que formaldeído e monóxido de carbono são reagidos na presença de água ou da mistura água-metanol usando-se um catalisador sólido heterogêneo, que é um catalisador ácido forte polimérico com troca de fons de 5 a 40% em peso com metal monovalente de Grupo IB em um solvente inerte solúvel em água. O dioxano é usado como um solvente inerte solúvel em água.
[0019] Um processo similar é descrito no documento número KR19950013079B1 em que formaldeído e monóxido de carbono são reagidos na presença de água ou mistura água-metanol usando-se um catalisador ácido forte polimérico em um solvente inerte solúvel em água.
[0020] Um processo para fabricar continuamente metil glicolato a partir de formaldeído, óxido de carbono e metanol é descrito no documento número KR19950009480B1, em que um reator de fluxo preenchido com um catalisador ácido forte polimérico é usado. Uma mistura reagente de formaldeído, água e solvente inerte e monóxido de carbono é suprida à parte superior do reator, e metanol é suprido à parte inferior. Na parte superior do reator, ácido glicólico é produzido através de catálise ácida. Na parte inferior do reator, metil glicolato é preparado a partir de metanol e forma ácido glicólico. A pressão de monóxido de carbono é de 3.447,38 a 41368.54 kPa (500 a 6.000 psig) e a temperatura é de 80 a 200ºC. A seletividade sugerida para esse procedimento de uma única etapa é relativamente alta.
[0021] O documento número KR0124821B1 refere-se à separação de metilglicolato a partir de uma solução ácida. Nesse caso, a solução de reação formada por uma reação de carbonilação e uma reação de esterificação contém metil glicolato, dioxano, água, metanol e fon hidrogênio. Essa reação de solução é enviada a um reator de neutralização e é neutralizada pela adição de álcali para gerar um sal. A solução de reação contendo sal é destilada para separar metanol, água e dioxano a partir de metil glicolato, sal e dioxano. O metanol separado a partir de dioxano é recirculado ao reator de carbonilação. A solução separada a partir da parte inferior da torre de destilação contém metil glicolato, sal e dioxano. A mesma é enviada a um separador sólido- líquido para separar o metil glicolato a partir do solvente.
[0022] Um processo adicional para a produção de metil glicolato é descrito no documento número KRI9950011114B1I. Nesse processo, formaldeído é reagido com monóxido de carbono para gerar um ácido glicólico. O ácido glicólico é então reagido com metanol para gerar um metil glicolato. O formaldeído residual é então reagido com metanol para gerar metilal. O metil glicolato e metilal são então separados por destilação. O metilal é reagido com um catalisador Fe-Mo para retornar o mesmo a formaldeído que é então recuperado e concentrado antes de ser reciclado.
[0023] Um catalisador ácido heterogêneo alternativo para a reação de carbonilação de formaldeído é descrito no documento número US6376723. Resinas de troca de fons com base em ácido sulfônico como Amberlyst 38W e Nafion SACI3 são mencionadas como catalisadores adequados comercialmente disponíveis. Deloxan ASP 1/9, um polissiloxano de ácido sulfônico de alquila, é também listado como um catalisador adequado. Esse material é formado pela copolicondensação de propilfácido 3- sulfônico)siloxano e SiO,.
[0024] O documento He et al., Catalysis Today, 51 (1999), páginas 127 a 134, revela o uso de heteropoliácidos como catalisadores homogêneos para a condensação de formaldeído e metil formato.
[0025] Um processo adicional é revelado no documento número JP2503178. Nesse processo, ácido glicólico é formado por hidrólise de poliglicolida feita a partir de formaldeído e monóxido de carbono na presença de um ácido heteropoli sólido.
[0026] Os documentos número WO2009/140787, WO2009/140788 e
WO2009/140850 se referem a processos usando-se compostos de polioxometalato insolúveis. Esses compostos têm propriedades ácidas específicas ou são encapsulados em gaiolas de zeólitos, como catalisadores ácidos sólidos, para produzir ácido glicólico a partir de monóxido de carbono e formaldeído. Entretanto, os sais de metal apresentam tendência à captura do componente de metal, o que reduzirá a quantidade de locais ácidos ativos. No caso do zeólito impregnado com sais de polioxometalato, a captura de ácido irá impactar tanto o substrato de zeólito quanto os próprios sais.
[0027] Há também diversos casos relacionados a vários compostos organopolissiloxanos substituídos e os usos dos mesmos. Esses casos podem ser agrupados em cinco famílias que cobrem diferentes classes de compostos de polissiloxano. Os cinco agrupamentos podem ser tipificados por: EP1360222, —EPI786850, WO2Z006/013080, WO2007/090676 e US2010/0290962, que revelam várias famílias de compostos. Esses documentos sugerem que os compostos podem ser úteis para reações de carbonilação, mas não há instruções detalhadas a respeito de como esses compostos podem ser usados em reações de carbonilação em geral ou na carbonilação de formaldeído.
[0028] Sugeriu-se que o uso de catalisadores heterogêneos reduz a corrosão do sistema de reação. Nenhum dos catalisadores heterogêneos propostos na técnica anterior foi adotado comercialmente.
[0029] Embora haja diversas patentes e publicações relacionadas à produção de etileno glicol a partir de ácido glicólico que é formado por carbonilação de formaldeído, permanece uma necessidade de um processo melhorado que compita economicamente com a rota de produção industrial estabelecida.
[0030] As várias abordagens que tentam resolver os problemas associados à reação podem ser sumarizadas em duas categorias. A primeira se refere à investigação de sistemas de catalisador homogêneo que operam em pressão e concentração de ácido inferior do que havia sido possível anteriormente.
[0031] A segunda se refere à investigação de catalisadores ácidos sólidos heterogêneos, tendo em vista que os mesmos se beneficiam de separação mais fácil do catalisador e corrosão de reator reduzida. Entretanto, provou-se que os catalisadores sólidos propostos até o momento apresentam diversas limitações e não foram comercialmente adotados. Esses catalisadores geralmente não apresentam a estabilidade térmica e química necessária para suportar as condições severas de reação.
[0032] Por exemplo, zeólitos de aluminossilicato são instáveis sob condições altamente ácidas, tendo em vista que o alumínio é capturado a partir da estrutura, o que causa o colapso da mesma. Isso resulta na perda de atividade e, eventualmente, na desintegração completa do catalisador (Pan et al., 1994, Studies in Surface Science and Catalysis). Buscando-se resolver esse problema, propõe-se no documento número EPO01 14657 que a reação seja operada de forma que a quantidade de ácido formado seja limitada, mas isso reduz a eficiência do reator e exacerba problemas de separação.
[0033] É bastante conhecido que resinas de trocas de fons com base no ácido sulfônico apresentam estabilidade térmica limitada em ambientes aquosos, o que leva a uma perda de grupos ácidos. Ademais, constatou-se que o formaldeído ataca os anéis aromáticos dentro de resinas com base em benzeno de estireno/divinila, o que causa inchaço e perda adicional de grupos de ácido.
[0034] Demonstrou-se que compostos de organopolissiloxano substituído, como Deloxan ASP 1/9, Quadrasil — SA e Silicycle (SCX-2), e polissiloxanos de ácido sulfônico de alquila, podem ser usados, mas constatou-se que os mesmos perdem desempenho catalítico rapidamente em condições de processo eficazes. Este fato foi atribuído à perda dos grupos de ácido orgânico aglutinados devido à hidrólise.
[0035] Portanto, buscam-se processos para a produção de etileno glicol através da carbonilação de formaldeído a ácido glicólico economicamente viáveis.
[0036] Testou-se uma grande quantidade de materiais ao investigar-se o problema da estabilidade de catalisador ácido sólido em ambientes de carbonilação de formaldeído. Durante os testes, observou-se que a atividade inicial de um material de sílica catalítica funcionalizada reduz-se com o tempo. “Funcionalizado” significa que o material de sílica apresenta grupos ácidos, por exemplo, grupos de ácido sulfônico de alquila, aglutinados à sustentação de sílica. Constatou-se que a redução da atividade é uma função de remoção dos grupos funcionalizados aglutinados.
[0037] Um catalisador e um processo alternativo para a carbonilação de um aldeído para formar um ácido carboxílico ou derivado do mesmo é descrito no documento número WO2016/162663. O catalisador revelado no mesmo compreende um componente de catalisador ácido homogêneo e um componente de sólido poroso.
[0038] Um processo melhorado alternativo para a produção de ácido glicólico é descrito no documento número WO2016/162662. Esse processo se refere à constatação de que quando a reação é executada na presença de uma pequena quantidade de um ácido sulfônico de silila de alquila homogêneo, a redução da atividade do material de sílica pode ser recuperada ou evitada. Em algumas situações, uma atividade acentuada pode ser obtida. Portanto, o pedido de número WO2016/162662 se refere a um processo para a produção de ácido glicólico ou derivados do mesmo a partir de formaldeído que compreende reagir formaldeído com monóxido de carbono e água na presença de um catalisador de sílica, em que a partir de cerca de 200 a cerca de 1.000 ppm de um ácido sulfônico de silila de alquila são supridos à reação.
[0039] Um outro processo adicional é descrito no pedido de número GB 1615762.0. Esse processo é para a produção de um ácido glicólico purificado, em que o ácido glicólico produzido reagindo-se formaldeído com monóxido de carbono e água na presença de um catalisador de enxofre é esterificado usando-se o catalisador da reação de carbonilação para catalisar a reação de esterificação, o catalisador de enxofre é então removido a partir da esterificação por destilação de alquilglicolato e o alquilglicolato é então convertido no ácido glicólico.
[0040] Independentemente do processo usado para a produção de ácido glicólico, o mesmo pode então ser convertido em etileno glicol. Isso pode ser alcançado por qualquer meio adequado. Entretanto, isso geralmente é alcançado esterificando-se o ácido glicólico com um alcanol, como metanol, e subsequentemente hidrogenando-se ao etileno glicol.
[0041] Realizaram-se várias propostas para executar a esterificação de ácido glicólico. Quando processos a montante incluem enxofre como um catalisador, a primeira etapa é geralmente a remoção do catalisador de enxofre. Um exemplo de um processo para produzir o éster é descrito no documento número US4140866. Nesse caso, o ácido glicólico preparado pela carbonilação catalisada de ácido sulfúrico de formaldeído é separado a partir do ácido sulfúrico, através do contato com um hidróxido de metal alcalino ou carbonato, antes da esterificação com um alcanol como metanol.
[0042] Quando o processo para produzir o ácido glicólico é aquele descrito no pedido número GB 1615762.0 de modo que uma etapa de esterificação é executada na presença do catalisador de carbonilação, o produto de esterificação pode ser hidrogenado para formar etileno glicol ao invés da conversão a ácido glicólico ou, alternativamente, o ácido glicólico produzido pelo processo do pedido número GB 1615762.0 pode ser subsequentemente hidrogenado para formar o etileno glicol. De qualquer forma, o catalisador levado à esterificação pode ser removido antes que a purificação a jusante comece.
[0043] Geralmente, uma vez que o éster é formado, o mesmo será hidrogenado para formar o etileno glicol. Novamente, propuseram-se diversas alternativas quanto a este estágio da reação. A maior parte dessas propostas tem relação com a seleção do catalisador para a hidrogenação. Em uma disposição, um catalisador heterogêneo pode ser usado. Catalisadores heterogêneos sugeridos incluem óxidos mistos de cobre e um ou mais dentre magnésio, manganês, níquel, ferro, cobalto, cromo, cálcio, bário estrôncio, potássio, césio, zinco, cádmio e prata, e aqueles descritos nos documentos números — US4283581, US4366333, US7709689, WOZ2012/024253, US7538060 e WO2008/100389.
[0044] A hidrogenação pode também ser executada na presença de um catalisador homogêneo. Um exemplo de um sistema de hidrogenação homogêneo é descrito no documento número US7709689 que é incorporado no presente documento a título de referência. Nesse processo, o catalisador compreende rutênio, ródio, ferro, ósmio ou paládio, e uma fosfina orgânica. Nesse processo, pelo menos 1% em peso de água pode estar presente durante a hidrogenação.
[0045] Um processo adicional em que um catalisador homogêneo é usado para a hidrogenação de ácido glicólico e derivados de ácido glicólico é descrito no documento número US7615671, em que um catalisador de rutênio, um composto fosforoso trivalente e um promotor são usados.
[0046] Alternativamente, o etileno glicol pode ser produzido diretamente a partir do ácido glicólico por hidrogenação. A hidrogenação pode ser uma hidrogenação em fase de vapor, hidrogenação em fase líquida que pode ser de leito fixo ou de pasta semifluida, ou pode ser hidrogenação homogênea.
[0047] Embora os vários processos possibilitem a produção de etileno glicol, o produto formado, embora aceitável para alguns usos finais, não atinge a especificação de alta pureza necessária para outros usos como para a produção de tereftalato de polietileno.
[0048] A especificação Chinese National Standard (Padrão Nacional Chinês) GB/T 4649/2008 Super-grade (Nível super) e a especificação ASTM E2470-09 são detalhadas na Tabela 1. Tabela 1 Acidez “(como —ácidoppm em peso 10 máx O máx acético) or (Pt-Co) antes do máx máx aquecimento Após aquecimento co: PO máx (CI |Densidade (a 25ºC) Mew [sais 1,1129 a 1,1134 Fe Aldeído (comojppm em peso I8 máx Iformaldeído: Aldeído (comolppm em peso 10 máx pcetaldeído) Transmitância del |Ultravioleta por psom Bs Rh som Ph
[0049] O requisito de transmitância de UV detalhado na Tabela 1 é particularmente problemático e processos da técnica anterior não fornecem produtos que satisfação a esse requisito. Sem desejo de limitação a nenhuma teoria, acredita-se que a medição da transmitância de UV é sensível à contaminação vestigial do produto de etileno glicol com ésteres de glicolato.
[0050] Outras impurezas-chave em etileno glicol são 1,2-propileno glicol e 1,2-butileno glicol. Essas impurezas são geradas em quantidades de baixos níveis durante o processo de hidrogenação. Infelizmente, não é possível separar prontamente as mesmas a partir de etileno glicol por destilação. Tendo em vista que as técnicas analíticas, usada nos padrões descritos acima, não têm capacidade de quantificar esses componentes presentes, os mesmos não são separadamente identificados e, portanto, serão incluídos na quantidade de etileno glicol identificada como presente. Entretanto, a presença dos mesmos reduz a qualidade do produto alcançado em processos a jusante.
[0051] Independentemente do método usado para produzir o etileno glicol, pode-se encontrar problemas associados com a purificação do produto. Por exemplo, quando o éster não hidrogenado é encaminhado na corrente de etileno glicol, isso pode levar a um tempo de residência excessivo ou concentrações excessivas na coluna de separação, o que, por sua vez, pode levar à formação de compostos que servem como inibidores de UV, portanto, impossibilitando alcançar a especificação necessária de UV para alguns usos finais, como para o uso na formação de garrafas plásticas claras e similares. Adicionalmente, compostos que são inibidores de UV podem estar presentes na corrente recuperada a partir da reação de hidrogenação e pode ser difícil separá-los a partir do etileno glicol desejado.
[0052] Um problema adicional se refere à presença de dietileno glicol na corrente de produto removido a partir da reação de hidrogenação. Também pode ser difícil separar este a partir do etileno glicol. Ainda mais problemática é a separação de compostos que têm uma volatilidade entre aquela do etileno glicol e aquela do dietileno glicol. Um composto desse tipo é o etileno glicol éster de ácido alcóxiacético como o ácido metoxiacético. Tendo em vista a quantidade de reações em potencial que podem ser executadas na hidrogenação ou durante a própria separação, é provável que outros componentes de difícil separação sejam formados. Embora os mesmos possam somente estar presentes em pequenas quantidades, a presença dos mesmos reduz a qualidade do produto e, portanto, é desejável que sejam separados.
[0053] Adicionalmente ao fato de a remoção do éster do ácido alcoxiacético ser problemática, a presença de ácido alcoxiacético, como ácido metoxiacético, é problemática devido ao fato de que é difícil separar o mesmo a partir do etileno glicol, tendo em vista que ambos apresentam pontos de ebulição próximos e podem formar um azeótropo. Ademais, como detalhado acima, o mesmo pode esterificar com o etileno glicol.
[0054] Outro componente que pode estar presente quando houver uma esterificação a montante e que pode formar um azeótropo com etileno glicol, tornando sua separação problemática, é dimetil diglicolato. Problemas similares podem ser observados com outros dialquil diglicolatos. Quanto a isso, compreender-se-á que um dialquil diglicolato é o dialquil éster de ácido diglicólico. De maneira similar, dimetil diglicolato é o dimetil éster de ácido diglicólico.
[0055] Portanto, é desejável prover um processo para a purificação de etileno glicol, independentemente do modo de formação do mesmo, que reduza e preferencialmente resolva um ou mais dos problemas associados com processos da técnica anterior. É particularmente desejável prover um processo que possibilite obter um produto de etileno glicol que atenda e, preferencialmente, exceda os padrões de produto necessários.
[0056] Portanto, de acordo com um primeiro aspecto da presente invenção, provê-se um processo para a purificação de etileno glicol a partir de uma corrente bruta do mesmo, o processo compreendendo: (a) passar a corrente de etileno glicol bruto para uma primeira coluna de destilação em que compostos leves dentro da corrente bruta são separados na porção superior e uma corrente de etileno glicol bruto após remoção de compostos leves é removido a partir do ou próximo ao fundo da primeira coluna de destilação; (b) passar a corrente de etileno glicol bruto após remoção de compostos leves removido a partir do ou próximo ao fundo da primeira coluna de destilação para uma segunda coluna de destilação em que etileno glicol purificado é separado e recuperado a partir de componentes pesados presentes na corrente de etileno glicol bruto após remoção de compostos leves; (c) remover uma corrente a partir do ou próximo ao fundo da segunda coluna de destilação que compreende etileno glicol residual junto com dietileno glicol e compostos pesados e passar a dita corrente a uma terceira coluna de destilação em que os compostos pesados são separados a partir da corrente que compreende etileno glicol e dietileno glicol; (d) remover a corrente que compreende etileno glicol e dietileno glicol a partir da terceira coluna de destilação e passar a dita corrente a uma quarta coluna de destilação em que o etileno glicol é separado do dietileno glicol.
[0057] Quando o etileno glicol foi formado por esterificação de ácido glicólico e subsequente hidrogenação, a corrente de etileno glicol bruto será geralmente primeiro tratado em uma coluna de destilação de alcanol em que água e alcanol serão removidos antes da corrente bruta ser passada à primeira coluna de destilação na etapa (a).
[0058] Pelo processo da presente invenção, pelo menos alguns dos problemas associados com o processo da técnica anterior são mitigados e, preferencialmente, superados.
[0059] A coluna de destilação de alcanol pode ser de qualquer configuração adequada. Em geral, a mesma pode ser uma coluna de leito recheado. A mesma pode ser operada em quaisquer condições adequadas, conquanto que água e alcanol sejam separados a partir da corrente de etileno glicol. Em geral, a mesma será operada a uma pressão abaixo da pressão atmosférica. Em uma disposição, a mesma pode ser operada a uma pressão no topo de coluna de cerca de 20 kPa a cerca de 40 kPa ou a cerca de 30 kPa. À coluna de destilação de alcanol pode ser operada em quaisquer pressões adequadas, essas pressões adequadas incluindo aquelas de cerca de 155ºC a cerca de 175ºC ou cerca de 165ºC.
[0060] A água e o alcanol separados a partir do etileno glicol podem ser reciclados para reações a montante. Quando reações a montante incluem esterificação, a reciclagem pode ser para o reator de esterificação. A água pode ser separada a partir do alcanol antes de o alcanol ser retornado ao reator de esterificação. Quando a esterificação for executada com metanol, a mesma é metanol, ou metanol e água, que serão reciclados ao reator de esterificação.
[0061] Qualquer 2-aIcoxietanolI presente na corrente passado à coluna de destilação de alcanol é removido a partir da corrente de etileno glicol com o alcanol coma corrente de metanol e/ou água e é, portanto, separado a partir de qualquer alquil glicolato presente na corrente de etileno glicol bruto. Esta é uma vantagem particular da presente invenção. O alquil glicolato é passado na corrente de etileno glicol à primeira coluna de destilação. Quando a esterificação é executada com metanol, água/2-metóxi etanol é separado a partir de qualquer metil glicolato que esteja presente na corrente de etileno glicol bruto e a água/2-metóxi etanol é passado nesse fluxo à primeira coluna de destilação.
[0062] A primeira coluna de destilação pode ser de qualquer configuração adequada. Em geral, a mesma pode ser uma coluna de leito recheado. A mesma pode ser operada em quaisquer condições adequadas conquanto que possibilite que componentes leves presentes na corrente sejam separados a partir da corrente que compreenda corrente de etileno glicol. Quanto a isso, compreender-se-á que componentes “leves” são aqueles que têm um ponto de ebulição inferior ao do etileno glicol e, portanto, serão separados a partir da corrente de etileno glicol e removidos a partir do topo, ou de próximo ao mesmo, da coluna.
[0063] Em geral, a primeira coluna de destilação pode ser operada a uma pressão abaixo da pressão atmosférica. Em uma disposição, a mesma pode ser operada a uma pressão no topo de coluna de a partir de cerca de 10 kPa a cerca de 20 kPa ou a cerca de 15 kPa. A temperatura no fundo da coluna pode ser a partir de cerca de 140ºC a cerca de 160ºC, ou cerca de 145ºC a cerca de 150ºC ou cerca de 147ºC.
[0064] Nessa primeira coluna de destilação, compostos leves serão separados a partir do etileno glicol. Quando o etileno glicol for formado por esterificação seguida por hidrogenação, os compostos leves podem compreender um ou ambos dentre o alquil glicolato e o 2-hidroxiaIquil-1,3- dioxolano. Quando metanol for usado no processo de esterificação, os compostos leves podem compreender um ou ambos dentre metil glicolato e 2- hidroximetil-1,3-dioxoIano. Os compostos leves podem também incluir, por exemplo, 1,2-propileno glicol e/ou 1,2-butileno glicol. Esses intermediários leves serão removidos a partir do topo, ou de próximo ao mesmo, da coluna. Uma vantagem particular do processo é a capacidade de remover os compostos leves como o dioxolano à baixa pressão. Quando a espécie alquila usada para formar o alquil glicolato é suficientemente grande, o alquil glicolato não será parte da corrente removida de compostos leves.
[0065] A fim de garantir a separação completa dos componente leves, pode--se possibilitar a passagem do etileno glicol na porção superior. À corrente de componente leves removido pode ser reciclado a processos a montante. Em uma disposição, pode ser reciclado à reação de hidrogenação. Tendo em vista que a corrente de compostos leves removido é reciclado, nenhum etileno glicol removido na corrente é perdido a partir do processo geral e, portanto, o aspecto econômico do sistema não é comprometido.
[0066] A corrente de etileno glicol bruto que tem uma concentração maior de etileno glicol do que a corrente alimentada à primeira coluna de destilação que é recuperado a partir do ou próximo ao fundo da primeira coluna de destilação, é passado à segunda coluna de destilação.
[0067] A segunda coluna de destilação pode ser de qualquer configuração adequada. Em geral, a mesma pode ser uma coluna de leito recheado. A mesma pode ser operada em quaisquer condições adequadas conquanto que possibilite que o etileno glicol seja separado a partir de componente pesados incluindo dietileno glicol e etileno glicol glicolato. Compreender-se-á que componente “pesados” são aqueles que têm um ponto de ebulição mais alto do que aquele do etileno glicol.
[0068] Em geral, a segunda coluna de destilação pode ser operada a uma pressão abaixo da pressão atmosférica. Em uma disposição, a mesma pode ser operada a uma pressão de a partir de cerca de 6 kPa a cerca de 10 kPa ou a cerca de 8 kPa no topo de coluna. A temperatura no fundo da coluna pode ser a partir de cerca de 140ºC a cerca de 160ºC, ou cerca de 145ºC a cerca de 150ºC. A pressão no fundo das colunas pode ser a partir de cerca de 8 kPa a cerca de 11 kPa ou cerca de 9 kPa a cerca de 10 kPa.
[0069] O etileno glicol geralmente será recuperado como uma saída lateral. A saída lateral será captada a partir de qualquer ponto adequado mas, em geral, será removida em um ponto acima do ponto em que a corrente a partir da primeira coluna de destilação foi alimentado à segunda coluna de destilação.
[0070] Para facilitar uma separação limpa de etileno glicol a partir dos componente pesados sem prejudicar a operabilidade da segunda coluna de destilação, possibilita-se que uma porção minoritária do etileno glicol seja transferida à corrente recuperada a partir do ou próximo ao fundo da segunda coluna de destilação que compreende o dietileno glicol e compostos éster.
[0071] Pode-se possibilitar que qualquer quantidade adequada de etileno glicol seja transferida à corrente recuperada a partir do ou próximo ao fundo da segunda coluna de destilação que compreende o dietileno glicol e compostos éster, conquanto que a quantidade seja minoritária.
[0072] A corrente de fundo a partir da segunda coluna de destilação que compreende uma certa quantidade de etileno glicol, dietileno glicol e compostos éster é passado à terceira coluna de destilação. Em uma disposição, pode-se possibilitar que cerca de 2% a cerca de 5%, ou cerca de 3% a cerca de 4%, do monoetileno glicol seja transferido ao fundo de coluna.
[0073] A terceira coluna de destilação pode ser de qualquer configuração adequada. Em geral, a mesma pode ser uma coluna de leito recheado. A mesma pode ser operada em quaisquer condições adequado, conquanto que possibilite que os compostos de éster pesado de etileno glicol sejam separados a partir do dietileno glicol e do etileno glicol remanescente.
[0074] Em geral, a terceira coluna de destilação pode ser operada a uma pressão abaixo da pressão atmosférica. Em uma disposição, a mesma pode ser operada a a partir de cerca de 2 kPa a cerca de 8 kPa ou a cerca de 3 kPa a cerca de 6 kPa, ou cerca de 4 kPa no topo de coluna.
[0075] Os compostos de éster pesados serão removidos a partir do ou próximo ao fundo da terceira coluna de destilação. Os compostos de éster removidos nesse fluxo podem ser um ou mais dentre etileno glicol glicolato, o produto de esterificação de alquil glicolato, normalmente monoetileno glicolato, e ácido glicólico. Em uma disposição preferencial, a terceira coluna de destilação será operada de modo que a corrente removida a partir do topo, ou de próximo ao mesmo, da coluna, que compreende o etileno glicol e dietileno glicol, seja essencialmente livre de compostos de éster.
[0076] A corrente recuperada a partir do ou próximo ao fundo da terceira coluna de destilação, que inclui os componentes de éster e quaisquer outros subprodutos pesados, pode ser reciclada ao reator de hidrogenação a montante aonde etileno glicol adicional pode ser formado e, portanto, a remoção dos produtos pesados não representa uma perda de produto ao sistema. Entretanto, uma purga em geral será captada a partir da corrente de reciclagem para impedir acúmulo de compostos pesados no sistema.
[0077] A corrente que compreende etileno glicol e dietileno glicol é passado à quarta coluna de destilação. A quarta coluna de destilação pode ser de qualquer configuração adequada. A mesma será geralmente uma coluna de leito recheado. A mesma pode ser operada em quaisquer condições adequadas conquanto que possibilite que o etileno glicol seja separado a partir do dietileno glicol.
[0078] Em geral, a quarta coluna de destilação pode ser operada a uma pressão abaixo da pressão atmosférica. Em uma disposição, a mesma pode ser operada a partir de cerca de 2 kPa a cerca de 4 kPa ou a cerca de 3 kPa no topo de coluna. Temperaturas de fundo de cerca de 150ºC a cerca de 175ºC podem ser apropriadas.
[0079] O dietileno glicol, por si só um produto útil, é removido a partir do ou próximo ao fundo da quarta coluna de destilação. O etileno glicol cuja transferência a partir da segunda coluna de destilação foi possibilitada é removido a partir da quarta coluna de destilação a partir de uma corrente recuperada a partir do topo, ou de próximo ao mesmo, da mesma. O mesmo pode ser recuperado ou pode ser retornado à segunda coluna de separação.
[0080] Através do uso do trem de colunas de destilação da presente invenção, particularmente quando operada em vácuo, possibilita a execução da separação desejada e uma alta pureza do etileno glicol a ser produzido. O mesmo também possibilita a separação de dietileno glicol, um subproduto útil. O processo possibilita a superação do risco da ocorrência de reações de transesterificação durante a separação, o que era um problema com processos da técnica anterior.
[0081] Em uma disposição alternativa, a terceira coluna de destilação pode ser configurada para separar monoalquilenoglicolato e outros componente que são mais leves do que o dietileno glicol na porção superior.
Nessa disposição, a corrente recuperada pode ser reciclada à segunda coluna de destilação de modo que o monoetilenoglicol possa ser recuperado.
[0082] Componentes que têm uma volatilidade entre aquela de monoetileno glicol e dietileno glicol podem acumular-se no ciclo entre a segunda e a terceira colunas e, portanto, uma purga pode ser efetuada. Esses componentes podem ser ácido metoxiacético e etileno glicol-metoxiacetato. À purga pode ser retornada à hidrogenação.
[0083] Nessa disposição, a quarta coluna irá separar o dietileno glicol em uma saída lateral acima da alimentação de ésteres pesados no fundo da coluna. Nessa disposição, fluxo de fundo pode ser reciclado à hidrogenação com uma purga realizada para controlar acumulação de quaisquer compostos pesados não hidrogenados. A corrente de topo a partir da quarta coluna conterá dietileno glicol e quaisquer compostos leves como monoetilenoglicol e água que são formados a partir de reações nessa coluna. A corrente de topo é reciclada à segunda coluna para recuperar monoetileno glicol, com uma purga à hidrogenação para controlar a potencial acumulação de componentes nesse ciclo de reciclagem.
[0084] Com o processo da presente invenção, pode-se obter monoetileno glicol de alta pureza. Purezas nas proximidades de 99,9% ou acima podem ser obtidas.
[0085] O processo será agora descrito a título de exemplo com referência ao desenho anexo, em que: A Figura | é uma representação esquemática de uma disposição da presente invenção.
[0086] Será observado pelos versados na técnica que os desenhos são diagramáticos e que itens adicionais de equipamento, como tambores de refluxo, bombas, bombas de vácuo, compressores, compressores de reciclagem de gás, sensores de temperatura, sensores de pressão, válvulas de alívio de pressão, válvulas de controle, controladores de fluxo, controladores de nível e similares podem ser necessários em uma planta comercial. A provisão de tais itens auxiliares de equipamento não forma parte da presente invenção e está de acordo com a prática convencional de engenharia química.
[0087] O processo será discutido em conexão com um processo em que o etileno glicol foi formado por esterificação de ácido glicólico com metanol com subsequente hidrogenação. No entanto, será compreendido que o mesmo pode ser igualmente apropriado para a purificação de etileno glicol formado por processos alternativos.
[0088] Quando tiver ocorrido esterificação e hidrogenação, a corrente de etileno glicol bruto será passada na linha 1 à coluna de destilação de alcanol 2 onde alcanol como metanol e água é removido na linha 3 a partir do topo, ou de próximo ao mesmo, da coluna de destilação de alcanol. Portanto, o mesmo pode ser reciclado a processos a montante.
[0089] A corrente de etileno glicol bruto remanescente é removido a partir do ou próximo ao fundo da coluna de destilação de alcanol, e passado na linha 4 à primeira coluna de destilação 5. Quando não houver o requisito da coluna de destilação de alcanol, como no caso em que o etileno glicol tenha sido provido por um processo que não requer esterificação seguida por hidrogenação, o etileno glicol será passado diretamente à primeira coluna de destilação 5.
[0090] Compostos leves separados a partir do etileno glicol serão removidos a partir do topo, ou de próximo ao mesmo, da primeira coluna de destilação 5 na linha 6. Pode-se permitir que parte do etileno glicol insira-se nesse fluxo para assegurar separação completa.
[0091] A corrente de etileno glicol com redução de compostos leves é removida a partir do ou próximo ao fundo de coluna de destilação 5 e passada na linha 7 à segunda coluna de destilação 8 em que o etileno glicol é separado a partir dos componente pesados. O etileno glicol purificado é recuperado a partir da segunda coluna de destilação 8. Isso geralmente será tomado como uma saída lateral na linha 9. Uma corrente de topo pode ser removida. O mesmo pode conter monoetileno glicol e pequenas quantidades de água e outros compostos leves que serão formados a partir das reações na coluna.
[0092] Esse fluxo de porção superior, quando presente, pode ser passado a uma coluna de separação de alcanol para separar a água para que o monoetileno glicol possa ser recuperado.
[0093] Uma corrente 10 será recuperada a partir do ou próximo ao fundo da segunda coluna de destilação 8 que compreende etileno glicol residual junto com dietileno glicol, e compostos pesados serão passados à terceira coluna de destilação 11. Na terceira coluna de destilação 11, os compostos pesados, como ésteres, serão separados e removidos a partir do ou próximo ao fundo da coluna na linha 12. O etileno glicol e o dietileno glicol são removidos a partir do topo, ou de próximo ao mesmo, da terceira coluna de destilação 11 na linha 13 e passado à quarta coluna de destilação 14 em que o etileno glicol e o dietileno glicol são separados. O etileno glicol é recuperado a partir do topo, ou de próximo ao mesmo, da quarta coluna de destilação 14 na linha 15. O mesmo pode ser recuperado diretamente ou pode ser reciclado à segunda coluna de destilação 8. O dietileno glicol será recuperado na linha 16 a partir do ou próximo ao fundo da quarta coluna de destilação 14.
[0094] A presente invenção será agora descrita com referência aos seguintes exemplos. Exemplo 1
[0095] O processo da presente invenção foi investigado usando-se uma série de três colunas-piloto de 2,54 cm (1 polegada) de diâmetro conectadas em série. Uma corrente de monoetileno glicol bruto é formada por uma série de reações que compreendem hidrocarbonilação de formaldeído, esterificação do produto de ácido glicólico com metanol, e a hidrogenação homogênea do éster de ácido glicólico.
[0096] Esse fluxo bruto é alimentado a uma coluna de ebulição baixa, com fluxos de topo e de fundo sendo recuperados. A corrente de fundo é então passada a uma coluna de monoetileno glicol bruto com fluxos de topo e de fundo sendo recuperados. A corrente de fundo é então passada a uma coluna de produto de monoetileno a partir da qual o monoetileno glicol é recuperado como uma saída lateral.
[0097] As condições de operação e os resultados são explicitados na Tabela 1. Tabela 1 Coluna de Baixo PontoColuna de Compostos|!Coluna —de ProdutoSumário Ide Ebulição ves de MEG Brutos [MEG Taxa — dell00 g/h Taxa delb3gh [Taxa Alimenhogh [Total lalimentação lalimentação de — tação [Recuperação de 90,2%)| Ide monocetilenoglicol emperatura BO C 'emperatura BO C emperatura BO C — Pureza de 99,96% eml de e de peso de alimentação alimentação alimentação Mmonoetilenoglicol Divisão —de63% Divisão debs% Divisão deB% fundo tundo fundo axa dell40 g/h [Taxa deplOg/h [Taxa defoo g/h Refluxo Refluxo Refluxo Temperatura B3 C — fTemperatura [125C Temperatura B2 C de Refluxo de Refluxo de Refluxo Pressão [29,99 KPabPressão 115,06 kPaPressão D,06 kPa (225 113 68 omHeg) mmHg) hMmmHg)
[0098] As concentrações típicas encontradas nos fluxos das três colunas são definidas na Tabela 2. Tabela 2 Alimentação IPorções Fundos [Saída lateral superiores a O DO OIE SS Monoetileno glicol 59,7 D4,5 Não presente |%º de concentração de fluxo em| peso om ECO Monoetileno glicol P4,5 B8,7 p4,7 Não presente |I% de concentração de fluxo em| peso estas OO IMonoetileno glicol P4,7 P8,6 51,3 P9,9 [9 de concentração de fluxo em

Claims (17)

REIVINDICAÇÕES
1. Processo para a purificação de etileno glicol a partir de uma corrente bruta do mesmo, o processo caracterizado pelo fato de que compreende (a) passar a corrente de etileno glicol bruto para uma primeira coluna de destilação em que compostos leves dentro da corrente bruta são separados na porção superior e uma corrente de etileno glicol bruto após remoção de compostos leves é removido a partir do ou próximo ao fundo da primeira coluna de destilação; (b) passar a corrente de etileno glicol bruto após remoção de compostos leves removido a partir do ou próximo ao fundo da primeira coluna de destilação para uma segunda coluna de destilação em que etileno glicol purificado é separado e recuperado a partir de componentes pesados presentes na corrente de etileno glicol bruto após remoção de compostos leves; (c) remover uma corrente a partir do ou próximo ao fundo da segunda coluna de destilação que compreende etileno glicol residual junto com dietileno glicol e compostos pesados e passar a dita corrente a uma terceira coluna de destilação em que os compostos pesados são separados a partir da corrente que compreende etileno glicol e dietileno glicol; (d) remover a corrente que compreende etileno glicol e dietileno glicol a partir da terceira coluna de destilação e passar a dita corrente a uma quarta coluna de destilação em que o etileno glicol é separado do dietileno glicol.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a corrente de etileno glicol bruto é primeiro tratado em uma coluna de destilação de alcanol em que água e alcanol serão removidos antes da corrente bruta ser passada à primeira coluna de destilação na etapa (a).
3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que cada coluna de destilação é operada a uma pressão abaixo da pressão atmosférica.
4. Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a coluna de destilação de alcanol é operada a uma pressão no topo de coluna de cerca de 20 kPa a cerca de 40 kPa ou a cerca de 30 kPa
5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a primeira coluna de destilação é operada a uma pressão no topo de coluna de a partir de cerca de 10 kPa a cerca de 20 kPa ou a cerca de 15 kPa.
6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que a segunda coluna de destilação é operada a uma pressão de a partir de cerca de 6 kPa a cerca de 10 kPa ou a cerca de 8 kPa no topo de coluna.
7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a terceira coluna de destilação é operada a uma pressão de a partir de cerca de 4 kPa a cerca de 8 kPa ou cerca de 6 kPa no topo de coluna.
8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que a quarta coluna de destilação é operada em a partir de cerca de 2 kPa a cerca de 4 kPa ou a cerca de 3 kPa no topo de coluna.
9. Processo para a purificação de etileno glicol a partir de uma corrente bruta do mesmo, o processo caracterizado pelo fato de que compreende: (a) passar a corrente de etileno glicol bruto para uma primeira coluna de destilação em que compostos leves dentro da corrente bruta são separados na porção superior e uma corrente de etileno glicol bruto após remoção de compostos leves é removido a partir do ou próximo ao fundo da primeira coluna de destilação; (b) passar a corrente de etileno glicol bruto após remoção de compostos leves removido a partir do ou próximo ao fundo da primeira coluna de destilação para uma segunda coluna de destilação em que etileno glicol purificado é separado e recuperado a partir de componentes pesados presentes na corrente de etileno glicol bruto após remoção de compostos leves; (c) remover uma corrente a partir do ou próximo ao fundo da segunda coluna de destilação que compreende etileno glicol residual junto com dietileno glicol e compostos pesados e passar a dita corrente a uma terceira coluna de destilação em que componentes são mais leves do que o dietileno glicol são separados na corrente de topo; (d) remover uma corrente compreendendo dietileno glicol da terceira coluna e passar dita corrente como uma alimentação à quarta coluna de destilação em que uma corrente de dietileno glicol é separada em uma saída lateral.
10. Processo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a corrente de topo da terceira coluna de destilação é reciclada à segunda coluna de destilação.
11. Processo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que uma purga é captada a partir da corrente de topo reciclada da terceira coluna de destilação.
12. Processo de acordo com a reinvindicação 11, caracterizado pelo fato de que a purga é retornada a uma hidrogenação a montante para produzir etileno glicol.
13. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 12, caracterizado pelo fato de que uma corrente de fundo é reciclada a partir da quarta coluna de destilação a uma hidrogenação a montante.
14. Processo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que uma purga é captada a partir da corrente de fundo para controlar acúmulo de quaisquer compostos pesados que não são hidrogenados.
15. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 14, caracterizado pelo fato de que uma corrente de topo é retirada a partir da quarta coluna de destilação contendo dietileno glicol e quaisquer compostos leves, como monoetilenoglicol e água, que são formados a partir de reações na quarta coluna de destilação.
16. Processo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que a corrente de topo a partir da quarta coluna de destilação é reciclada à segunda coluna de destilação.
17. Processo de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que uma purga a uma hidrogenação a montante é captada a partir da corrente de topo a partir da quarta coluna de destilação.
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