BR112019026283A2

BR112019026283A2 - sistema de janela para scanner intraoral

Info

Publication number: BR112019026283A2
Application number: BR112019026283-0A
Authority: BR
Inventors: Hong-keun Kim; Martin Wohanka; Konrad Klein
Original assignee: Sirona Dental Systems Gmbh
Priority date: 2017-06-14
Filing date: 2018-06-14
Publication date: 2020-06-30
Also published as: EP3638093A1; WO2018229225A1; JP2020523145A; CA3067156A1; US20200163533A1; DE102017209999B3; AU2018283989A1; CN110769732A; KR20200045989A

Abstract

A presente invenção refere-se a um sistema de janela para um scanner intraoral. O referido sistema de janela compreende um elemento óptico (20) com uma condutividade térmica superior a 1 W m-1 K-1. Uma janela (30), que compreende um painel (31) feito, por exemplo, de um plástico, vidro ou corindo, é disposta de forma destacável no elemento óptico (20) a uma distância média inferior a 1 mm. Pelo me-nos uma fonte de calor (40) também está conectada ao elemento óptico (20). A invenção se refere ainda a um scanner intraoral. O referido scanner intraoral compreende o sistema de janela. O elemento óptico (20) e pelo menos uma fonte de calor (40) são conectados ao scanner intraoral. A janela (30) é disposta em uma cobertura. A referida cobertura pode ser disposta no scanner intraoral de modo que a janela (30) tenha uma distância média de menos de 1 mm do elemento óptico (20).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "SISTE- MA DE JANELA PARA SCANNER INTRAORAL".

CAMPO TÉCNICO

[0001] A presente invenção refere-se a um sistema de janela para um scanner intraoral. A invenção refere-se ainda a um scanner intra- oral compreendendo o sistema de janela.

ESTADO TÉCNICO

[0002] No caso de dispositivos médicos usados intraoralmente ou intracorporalmente, o uso de um alojamento cria uma separação entre a unidade funcional e o paciente. Entre outras coisas, isso evita sujeira ou contaminação de componentes dentro do compartimento. No en- tanto, o compartimento também serve para proteger o usuário e o pa- ciente de riscos mecânicos, elétricos, biológicos e químicos. O com- partimento não deve interferir na função médica. Portanto, em disposi- tivos de diagnóstico óptico e instrumentos ópticos usados na terapia, o caminho do feixe pertinente à função é assegurado por aberturas de janelas transparentes ou janelas translúcidas.

[0003] O compartimento e suas partes têm de satisfazer requisitos rigorosos em termos de função e higiene para uso único ou múltiplo, enquanto ao mesmo tempo são econômicos e adequados para uso diário. Para usabilidade de higiene repetida, a área de contato entre o paciente e o dispositivo deve ser capaz de ser limpa e desinfetada ou, se necessário, esterilizada.

[0004] No caso de scanners 3D usados intraoralmente que podem medir a topologia do dente, o contato com o hálito exalado do paciente Ou o ar na cavidade oral provoca embaçamento se a temperatura da superfície de uma janela transparente.

[0005] A formação do condensado altera o caminho da luz. No ca- so de uma medição tridimensional, por exemplo, por meio de uma pro- jeção frágil, triangulação ou medição confocal, isso pode levar a dados errôneos significativos e/ou a uma densidade de dados muito baixa.

[0006] O embaçamento de uma janela transparente pode ser pre- venido por um suprimento de ar frio ou quente. Em pacientes sensí- veis, no entanto, o fluxo de ar pode causar desconforto. A geração de um fluxo de ar também leva ao aumento do consumo de energia e emissões de ruído. Além disso, o bocal necessário para esta finalidade ocupa espaço no scanner intraoral.

[0007] Um dispositivo de diagnóstico dental, que compreende meios de aquisição de imagem e tem uma janela que está localizada na trajetória do feixe dos meios para aquisição de imagem, é conheci- do a partir de DE 10 2009 013 615 A1. A janela é feita de vidro de quartzo, safira ou plástico. Um aquecedor de resistência é fornecido para aquecer a janela.

[0008] Descreve um scanner 3D usado intraoralmente, cuja janela é conectada a um aquecedor. O aquecedor compreende uma fonte de calor eletromagnética.

[0009] Um objetivo da presente invenção é fornecer um sistema de janela para um scanner intraoral, bem como um scanner intraoral for- necido com o referido sistema de janela, que é protegido contra o em- baçamento, mesmo sem gerar um fluxo de ar e, em caso de uso repe- tido, satisfaz os requisitos de higiene rigorosos.

APRESENTAÇÃO DA INVENÇÃO

[0010] Um elemento óptico tem uma condutividade térmica de mais de 1 W m” K1, preferencialmente mais de 40 W m K'. Uma ja- nela compreende um painel feito de plástico, vidro ou corindo. É dis- posto de forma destacável no elemento óptico de tal forma que uma transferência de calor por meio de radiação térmica, convecção ou condução térmica seja possível, cujo resultado é um efeito de redução de névoa. O espaço intermediário entre o elemento óptico e a janela pode ser vazio de ar (vácuo), preenchido com um gás (ar), ou preen-

chido com um líquido ou sólido pegajoso ou não pegajoso, desde que não afete significativamente o caminho da luz. Particularmente, prefe- rencialmente, o elemento óptico está conectado à janela. Neste con- texto, conectado significa que uma superfície do elemento óptico que é fornecida como um caminho de luz está em contato com uma superfí- cie da janela que é fornecida da mesma forma como um caminho de luz. No caso de superfícies perfeitamente planas, o contato no nível microscópico é completo através de toda a superfície. No estado atual da arte, no entanto, o nivelamento das superfícies é limitado e há con- tato apenas em algumas áreas ou locais. O sistema de janela compre- ende ainda pelo menos uma fonte de calor que está conectada ao elemento óptico.

[0011] O elemento óptico é, em particular, uma janela ou um pris- ma. Tal prisma tem uma maior capacidade térmica do que uma janela e causa adicionalmente uma mudança no caminho do feixe óptico. Por exemplo, uma deflexão do caminho do feixe óptico em 90º pode ocor- rer como resultado da reflexão interna total dentro do prisma.

[0012] O sistema de janela pode ser anexado ao scanner intraoral de modo que o elemento óptico esteja voltado para uma fonte de luz e/ou um sensor do scanner intraoral. A janela então fica voltada para a cavidade oral de um paciente. Somente a janela é exposta à contami- nação da cavidade oral do paciente.

[0013] O material da janela é preferencialmente selecionado do grupo consistindo em um policarbonato (PC), um copolímero de cicloo- lefina (COC, COP), um metacrilato de polimetilmetil (PMMA), um vidro plano, um vidro mineral ou misturas desses materiais. Esses são ma- teriais que são altamente transparentes e satisfazem os requisitos de higiene para dispositivos médicos usados por via intraoral, enquanto, ao mesmo tempo, são tão baratos que são adequados para uso único. Uma vez que a janela é conectada de forma destacável ao elemento óptico, ela pode ser substituída por uma nova janela após o uso do scanner intraoral ou tratada de forma higiênica. A janela pode ser pro- jetada para ser rígida ou como uma película flexível.

[0014] Alternativamente, o material da janela é um corindo, em particular vidro de safira. Nesta modalidade, a janela é destinada para uso múltiplo.

[0015] Qualquer embaçamento do sistema de janela ocorreria na janela voltada para a cavidade oral do paciente. A invenção prevê o aquecimento da janela para impedir que a temperatura da superfície caia abaixo do ponto de orvalho. A fim de garantir a intercambialidade da janela, no entanto, a janela em si não é equipada com uma fonte de calor. Em vez disso, pelo menos uma fonte de calor é disposta no elemento óptico. Para este propósito, o elemento óptico preferencial- mente consiste em um corindo. Como um material do elemento óptico, o corindo não só tem uma alta qualidade óptica, mas também uma alta condutividade térmica. Consequentemente, ele pode absorver o calor emitido por pelo menos uma fonte de calor e transferi-lo para a janela sobre toda a sua superfície. Isso permite que o aquecimento necessá- rio da janela seja realizado. Considerando que um corindo, tal como vidro de safira em particular, seria muito caro para uso único, o fato de que o elemento óptico não entra em contato com a cavidade oral do paciente, mas é separado da mesma pela janela, torna possível usar este material no sistema de janela de acordo com a invenção.

[0016] Em uma modalidade preferencial do sistema de janela, a fonte de calor é uma camada ITO (óxido de estanho de índio) disposta no elemento óptico. Em uma modalidade, a referida camada está loca- lizada no lado do elemento óptico voltado para a janela, de modo que O calor possa ser transferido não apenas para o elemento óptico, mas também diretamente para a janela. Em outra modalidade, a camada está localizada na lateral do elemento óptico voltada para longe da ja-

nela por razões de segurança elétrica. Uma camada ITO é eletrica- mente condutora e transparente. Se for contatada eletricamente, pode- rá gerar calor através de um fluxo de corrente.

[0017] A fim de mitigar uma redução na transmitância do sistema de janela pela presença da camada ITO, é particularmente preferencial que a camada ITO seja ajustada ao índice de refração do elemento óptico. Tal camada ITO é referida como IMITO (óxido de estanho de índio equiparado por indexação).

[0018] Mesmo uma camada de IMITO disposta sobre toda a su- perfície do elemento óptico ainda causa uma ligeira redução na trans- mitância do sistema de janela em comparação com um sistema de ja- nela que não tem tal camada. Portanto, é preferível que a camada ITO seja disposta apenas em uma região periférica do elemento óptico. À região periférica refere-se, em particular, a uma região do elemento óptico cuja largura corresponde a no máximo 25 por cento da largura do elemento óptico e cujo comprimento corresponde a no máximo 25 por cento do comprimento do elemento óptico. Devido à boa condutivi- dade térmica do elemento óptico, é suficiente aquecer o referido ele- mento óptico por meio da camada ITO na região periférica, de modo que o calor seja distribuído uniformemente sobre todo o elemento ópti- co e transferido do elemento óptico para toda a superfície da janela. Neste design da camada ITO, a parte intermediária do elemento óptico que funciona como o caminho de luz não é fornecida com uma cama- da ITO, de modo que a transmitância do sistema de janela não é pre- judicada. Uma transmitância de mais de 99 por cento pode, portanto, ser realizada.

[0019] Em outra modalidade preferencial do sistema de janela, a fonte de calor é configurada para transferir o calor residual do scanner intraoral para uma região periférica do elemento óptico. Portanto, a própria fonte de calor não produz nenhum calor. Para este efeito, a fonte de calor pode, em particular, ser disposta em uma borda externa do elemento óptico. Assim como quando se usa uma camada ITO em uma região periférica do elemento óptico, o sistema de janela nesta modalidade é projetado de modo que nenhuma parte da fonte de calor esteja no caminho de luz do sistema de janela. Nesta modalidade também, a boa condutividade térmica do elemento óptico permite que o calor emitido pela fonte de calor seja primeiramente transferido da borda do elemento óptico sobre toda a superfície do elemento óptico e, em seguida, para toda a superfície da janela. Em comparação com um sistema de janela que compreende uma camada ITO, o sistema de janela de acordo com esta modalidade tem a vantagem adicional de que pode ser fabricado de uma maneira simples. Não há necessidade de contato elétrico e fornecimento da corrente ou bobinas de indução necessárias para aquecer a camada ITO. Isolamento galvânico e evi- tar risco ao paciente decorrente da presença de linhas elétricas adicio- nais não são necessários. Em vez disso, é suficiente perceber a fonte de calor como um componente feito de um material que conduz calor bem, em particular um metal, que é conectado a componentes produ- tores de calor em outra área do scanner intraoral.

[0020] No entanto, a fonte de calor para o elemento óptico não es- tá limitada aos métodos descritos acima. Qualquer método convencio- nal de geração de calor, como um aquecedor de indução, um fio de aquecimento ou uma película colada, pode ser usado.

[0021] A fim de garantir uma alta qualidade dos dados registrados por meio do scanner intraoral, é preferível que o elemento óptico tenha um revestimento antirreflexivo em ambos os lados do seu caminho de luz; no caso de um design como uma janela, em ambos os lados de seu painel. É preferível ainda que a janela tenha um revestimento an- tirreflexivo em ambos os lados do seu painel também. Normalmente, o uso de tais revestimentos antirreflexivos em dispositivos médicos usa-

dos intraoralmente apresenta problemas, porque eles são atacados, sujos ou embaçados durante a autoclavagem, como resultado da qual a qualidade óptica do revestimento é reduzida. Os revestimentos no elemento óptico no sistema de janela são protegidos pela janela, no entanto, e portanto, não precisam ser autoclavados para esterilização. O elemento óptico é, além disso, protegido dos arranhões, que tam- bém podem causar um prejuízo da medição 3D e/ou uma deterioração da qualidade dos dados.

[0022] Uma vez que a janela pode ser projetada como um produto descartável, as camadas antirreflexivas aplicadas a ele podem ser descartadas juntamente com a janela.

[0023] A fim de poder conectar de forma destacável a janela ao elemento óptico e também garantir que nenhuma saliva, sangue ou outro fluido da cavidade oral de um paciente possa passar pela janela e atingir o elemento óptico, é preferível que a janela seja disposta em uma cobertura para o scanner intraoral. Em uma modalidade preferen- cial, esta cobertura, que também pode ser referida como uma luva, é projetada como um produto descartável, assim como a janela. Nesta modalidade, ela está permanentemente conectada à janela e pode ser descartada juntamente com a referida janela. Para esta finalidade, ela é projetada como uma cobertura consistindo em um silicone, látex, eu uma película plástica ou um plástico sólido, tal como, em particular, um copolímero de acrilato de estireno acrilonitril (ASA) ou um copolímero de estireno acrilonitril butadieno (ABS). Pode ser projetada para ser dura ou elástica. A cobertura compreende uma região de janela na qual a janela é disposta. A fim de garantir uma conexão hermética, em particular, pode ser conectada à cobertura de plástico por meio de so- bremoldagem ou ligação adesiva.

[0024] Mesmo com uma conexão à prova de líquidos entre a jane- la e a cobertura, é possível obter um efeito protetor aumentado contra contaminação cruzada com o uso, a limpeza e a desinfecção apropria- dos ao processo.

[0025] Em outra modalidade preferencial, a cobertura é reutilizá- vel. Para este efeito, ela é autoclavável, de modo que possa ser esteri- lizada antes da reutilização. Materiais adequados para uma cobertura autoclavável podem ser metais ou plásticos, por meio do qual plásticos rígidos e elásticos podem ser usados. A janela é projetada para desli- zar em uma região de janela da cobertura, de modo que ela possa ser removida e descartada após o uso da cobertura. Após a autoclava- gem, a cobertura pode ser equipada com uma nova janela. Esta cober- tura pode, no entanto, também ser equipada com uma janela feita de corindo destinada para múltiplos usos.

[0026] Um scanner intraoral que compreende um sistema de jane- la, em que a janela é disposta em uma cobertura para o scanner intra- oral, é projetado de modo que o elemento óptico e pelo menos uma fonte de calor estão conectados ao scanner intraoral. A cobertura é disposta no scanner intraoral de modo que a janela possa ser disposta a uma distância média de menos de 1 mm do elemento óptico.

BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS

[0027] Exemplos de design da invenção são mostrados nos dese- nhos e explicados em mais detalhes na seguinte descrição.

[0028] A Fig. 1 mostra uma ilustração isométrica de um scanner intraoral de acordo com um exemplo de design da invenção.

[0029] A Fig. 2 mostra uma vista ampliada de um sistema de jane- la de acordo com um exemplo de design da invenção.

[0030] A Fig. 3 mostra uma vista em um sistema de janela de acordo com outro exemplo de design da invenção.

[0031] A Fig. 4 mostra uma vista ampliada de um sistema de jane- la de acordo com ainda outro exemplo de design da invenção. Exemplos de Design

[0032] Em um exemplo de design da invenção, um scanner intra- oral 10 compreende uma região de janela 11, na qual um sistema de janela é disposto. O sistema de janela serve como um caminho de luz para um feixe de luz emitido por uma fonte de luz disposta no scanner intraoral 10 e como um caminho de luz para um feixe de luz refletido por um dente na cavidade oral de um paciente, que é refletido de volta sobre um sensor dentro do scanner intraoral 10. Na região na qual ele é inserido na cavidade oral de um paciente, o scanner intraoral 10 compreende uma cobertura 12. Uma janela do sistema de janela é uma parte da cobertura 12, enquanto outro elemento óptico do sistema de janela é parte do scanner intraoral 10.

[0033] Em um primeiro exemplo de design da cobertura, a referida cobertura é feita de um silicone elástico, com o qual uma janela do sis- tema de janela na região da janela 11 é sobremoldado.

[0034] Em um segundo exemplo de design da cobertura 12, a refe- rida cobertura é feita de aço. Na região da janela 11, a cobertura com- preende um quadro deslizante no qual uma janela do sistema de jane- la é inserida.

[0035] Em um terceiro exemplo de design da cobertura 12, a refe- rida cobertura é feita de ASA, na qual a janela é inserida.

[0036] A Fig. 2 mostra uma primeira janela 20 como um elemento óptico e uma segunda janela 30 de um sistema de janela de acordo com um primeiro exemplo de design do sistema de janela. A primeira janela 20 é uma parte do scanner intraoral 10, enquanto a segunda janela 30 é parte da cobertura 12. A primeira janela 20 compreende um painel 21 feito de um vidro de safira com condutividade térmica de 41,9 W m" K. É fornecido em ambos os lados com um revestimento antirreflexivo 22, 23 que cobre toda a superfície. Em uma região perifé- rica 24, que na Fig. 2 é separada do resto da primeira janela 20 por uma linha pontilhada, em seu lado voltado para a segunda janela 30,

ela compreende uma fonte de calor 40 na forma de uma camada ITO. Ele é posto em contato eletricamente de modo que possa ser aquecido por um fluxo de corrente elétrica ou por indução. No presente exemplo de design, a segunda janela 30 compreende um painel 31 feito de po- licarbonato, que é revestido em ambos os lados com um revestimento antirreflexivo 32, 33 que cobre toda a superfície. Quando a cobertura 12 é puxada sobre o scanner intraoral 10, a segunda janela 30 repou- sa com uma de suas camadas antirreflexivas 33 na primeira janela 20 de modo que, na região periférica 24, está em contato com a fonte de calor 40 e, no meio da primeira janela 20, estará em contato com uma das camadas antirreflexivas 22 dos mesmos. A região periférica 24 não faz parte do caminho de luz, de modo que a fonte de calor 40 não impede a transmissão do caminho de luz. Quando o scanner intraoral está em operação, a fonte de calor 40 é ligada e aquece a primeira janela 20 e a segunda janela 30 em suas respectivas regiões periféri- cas. Embora o calor não possa inicialmente ser distribuído uniforme- mente na segunda janela 30 devido à fraca condutividade térmica de policarbonato, a boa condutividade térmica do vidro de safira traz um aquecimento uniforme da primeira janela 20. A primeira janela transfe- re o calor sobre sua superfície inteira para a segunda janela 30, de modo que, após um curto período de tempo, a segunda janela tem uma distribuição de temperatura uniforme também.

[0037] Em um segundo exemplo de design do sistema de janela de acordo com a invenção, que não é retratado, a fonte de calor 40 não está disposta no lado voltado para a segunda janela 30, mas sim na lateral voltada para longe da segunda janela 30.

[0038] Um terceiro exemplo de design do sistema de janela de acordo com a invenção é mostrado na Fig. 3. Isso difere do sistema de janela de acordo com o primeiro exemplo de design, em que o elemen- to óptico é projetado como prisma 26. Ele compreende um elemento prisma 25, que é fornecido em ambos os lados de sua trajetória de luz com um revestimento antirreflexivo 22, 23 que cobre toda a superfície. Em seu lado voltado para a segunda janela 30, ele tem uma fonte de calor 40 na forma de uma camada ITO. A distância média d entre o prisma 26 e a segunda janela 30 é de 0,2 mm.

[0039] Um quarto exemplo de design do sistema de janela de acordo com a invenção é mostrado na Fig. 4. Isso difere do sistema de janela de acordo com o primeiro exemplo de design, em que não com- preende uma camada ITO como uma fonte de calor 40. Em vez disso, uma fonte de calor 50 é disposta respectivamente nas bordas da pri- meira janela 20 e é conectada aos componentes gerados por calor do scanner intraoral 10 de tal modo que o calor residual do mesmo é con- duzido à borda da primeira janela 20. Mesmo que, para facilidade de ilustração, a fonte de calor 50 na Fig. 4 seja mostrada de modo a en- trar em contato apenas com uma porção de uma borda da primeira janela 40, de fato ela é concebida como um quadro que envolve com- pletamente todas as quatro bordas da primeira janela 20. Durante a operação do scanner intraoral 10, uma variedade de seus componen- tes, tal como sua fonte de luz, aquecem e conduzem uma porção de seu calor residual para as bordas da primeira janela 20 através da fon- te de calor 50. Devido a sua boa condutividade térmica, o calor é dis- tribuído uniformemente sobre a primeira janela 20 e é então transferido de lá para toda a superfície da segunda janela 30.

[0040] Após usar o scanner intraoral 10, a cobertura 12 é removida dela. Se a segunda janela 30 estiver permanentemente ligada à cober- tura 12, ela é disposta junto com a referida cobertura. Caso contrário, ela é removida do quadro da cobertura 12, a cobertura 12 é autoclava- da e então fornecida com uma nova segunda janela 30. Isso garante que, na próxima vez que o scanner intraoral 10 for usado, toda a área que entra em contato com a cavidade oral de um paciente esteja limpa e estéril.

[0041] Se a segunda janela não estiver conectada à cobertura de forma hermética, o uso no paciente pode exigir um procedimento de limpeza e desinfecção e/ou esterilização para a cobertura 12 a fim de reduzir a possibilidade de contaminação cruzada. Nesse caso, a co- bertura 12 é removida do scanner intraoral 10 após o uso e a segunda janela 30 é descartada.

[0042] Se a segunda janela 30 estiver conectada à cobertura 12 permanentemente, mas não de uma forma hermética, ela é disposta junto com a cobertura e o scanner intraoral pode exigir limpeza e/ou desinfecção adicional e/ou esterilização. Isso pode ser realizado com uma desinfecção por limpeza, por exemplo. Para o próximo paciente, uma nova cobertura limpa 12 tem de ser puxada para a câmera intra- oral 10.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Sistema de janela para um scanner intraoral (10), carac- terizado pelo fato de que compreende um elemento óptico (20, 26) com condutividade térmica de mais de 1 W mº K”, uma janela (30), que inclui um painel (31) feito de um plás- tico, vidro ou corindo, e que tem uma distância média (d) inferior a 1 mm do elemento óptico (20, 26), e pelo menos uma fonte de calor (40, 50) conectada ao ele- mento óptico (20, 26)

2. Sistema de janela, de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizado pelo fato de que o elemento óptico (20, 26) tem uma con- dutividade térmica superior a 40 W m" K'.

3. Sistema de janela, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o elemento óptico (20, 26) é feito de corindo.

4. Sistema de janela, de acordo com qualquer uma das rei- vindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a distância média (d) entre o elemento óptico (20, 26) e a janela é inferior a 0,5 mm.

5. Sistema de janela, de acordo com qualquer uma das rei- vindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a fonte de calor (40) é uma camada ITO disposta no elemento óptico (20, 26).

6. Sistema de janela, de acordo com a reivindicação 5, ca- racterizado pelo fato de que a camada ITO é uma camada IMITO ajustada ao índice de refração do elemento óptico (20, 26).

7. Sistema de janela, de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizado pelo fato de que a camada ITO é disposta apenas em uma região periférica (24) do elemento óptico (20, 26).

8. Sistema de janela, de acordo com qualquer uma das rei- vindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a fonte de calor (50)

é projetada como um sistema de transferência de calor a fim de trans- ferir o calor residual do scanner intraoral (10) para uma região periféri- ca do elemento óptico (20, 26).

9. Sistema de janela, de acordo com qualquer uma das rei- vindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o material da janela (30) é selecionado do grupo consistindo em um policarbonato, um co- polímero de cicloolefina, um poliacrilmetacrilato, um vidro plano, um vidro mineral, um corindo, ou misturas dos mesmos.

10. Sistema de janela, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que a janela (30) é feita de corindo.

11. Sistema de janela, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que o elemento ópti- co (20, 26) tem um revestimento antirreflexivo (22, 23) em ambos os lados do seu caminho de luz.

12. Sistema de janela, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que a janela (30) tem um revestimento antirreflexivo (32, 33) em ambos os lados de seu painel (31).

13. Sistema de janela, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que a janela (30) é disposta em uma cobertura (12) para o scanner intraoral (10).

14. Scanner intraoral (10), caracterizado pelo fato de que compreende um sistema de janela, como definido na reivindicação 13, em que o elemento óptico (20) e pelo menos uma fonte de calor (40, 50) estão conectados ao scanner intraoral (10) e a cobertura (12) pode ser disposta no scanner intraoral (10) de modo que a janela (30) possa ser disposta sobre o elemento óptico (20) a uma distância média infe- rior a 1 mm.