BR112019018025B1 - Método para atribuição dinâmica de feixe em uma rede de comunicações de satélite geoestacionário, sistema para atribuição dinâmica de feixe em uma rede de comunicações de satélite geoestacionário, processador para atribuição dinâmica de feixe em uma rede de comunicações de satélite geoestacionário, e nó de processamento terrestre da rede de comunicações de satélite geoestacionário - Google Patents
Método para atribuição dinâmica de feixe em uma rede de comunicações de satélite geoestacionário, sistema para atribuição dinâmica de feixe em uma rede de comunicações de satélite geoestacionário, processador para atribuição dinâmica de feixe em uma rede de comunicações de satélite geoestacionário, e nó de processamento terrestre da rede de comunicações de satélite geoestacionário Download PDFInfo
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Abstract
trata-se de modalidades que fornecem técnicas para atribuição dinâmica de feixe direcionado em uma rede de comunicações de satélite geoestacionário. por exemplo, um nó de processamento terrestre na rede de satélite geoestacionário pode monitorar a localização de área de cobertura de feixe direcionado e pode detectar um gatilho de desvio de feixe que indica o presente desvio de uma ou mais áreas de cobertura. os terminais terrestres podem ser identificados como servidos por feixes direcionados associados à área (ou áreas) de cobertura de desvio e como experimentando um impacto de qualidade de sinal a partir do desvio. o nó de terminal terrestre pode computar uma atualização de um mapa de atribuição de feixe que tem uma reatribuição dos terminais de usuário identificados de seus feixes direcionados presentemente em serviço para outro dentre os feixes direcionados de uma maneira que busca solucionar pelo menos parte do impacto de qualidade de sinal identificado como associado ao desvio. algumas modalidades representam, ainda, compensação de carga e/ou outros fatores, e/ou podem manter comunicação estável entre os terminais de usuário reatribuído e o satélite geoestacionário.
Description
[001] Modalidades referem-se, de modo geral, a sistemas de comunicações de satélite geoestacionário e, mais particularmente, a atribuição dinâmica de terminais terrestres a feixes direcionados fixados de satélite.
[002] Em sistemas de comunicações de satélite geoestacionário, dados podem ser comunicados entre terminais terrestres (por exemplo, nós de acesso de satélite e terminais de usuário) por meio de um satélite. Para fornecer serviços de comunicações para diversos terminais terrestres espalhados sobre uma grande área geográfica, a área pode ser tipicamente segmentada em menores áreas de cobertura. Por exemplo, uma área geográfica pode ser segmentada em uma matriz hexagonal, e alguns ou todos os hexágonos podem ser iluminados por respectivos feixes direcionados para servir os terminais terrestres naquelas regiões hexagonais. Embora cada feixe direcionado possa estar apontado para iluminar uma área de cobertura específica, as áreas de cobertura dos feixes direcionados podem desviar de suas posições nominais ao longo do tempo devido aos desvios de refletores de satélite, alterações em altitude de satélite e/ou outros fatores do mundo real.
[003] Conforme as áreas de cobertura de feixe direcionado se encolhem (por exemplo, para satélites de alto rendimento), tal desvio pode ter um maior impacto sobre disponibilização confiável de serviços de comunicações de satélite. Uma razão é que feixes direcionados menores são produzidos, tipicamente, com o uso de aberturas de satélite maiores (por exemplo, refletores maiores), e aqueles recursos físicos maiores do satélite podem ser mais suscetíveis a desvio. Outra razão é que, com menores áreas de cobertura de feixe direcionado, mais terminais terrestres tenderão a estar próximos da borda de uma área de cobertura (na direção oposta ao centro do feixe), de modo que o desvio da área de cobertura possa tender a impactar a qualidade de serviço em mais terminais terrestres. Algumas abordagens convencionais tentam fornecer apontamento de satélite mais preciso (por exemplo, com o uso de controle de altitude ativo a bordo, autoapontamento de auxílio terrestre, e semelhantes). No entanto, tais abordagens podem tender a consumir uma quantidade de combustível considerável e podem não contar para o desvio de refletores e outras preocupações relacionadas. Outras abordagens convencionais usam condução de feixe mecânica, formação de feixe digital e/ou outras técnicas para manter o apontamento de feixe desejado. No entanto, tais abordagens podem tender a aumentar os custos, a complexidade e o peso do satélite.
[004] Dentre outros objetos, sistemas e métodos são descritos para fornecer atribuição de feixe direcionado dinâmico em uma rede de comunicações de satélite geoestacionária. Por exemplo, um nó de processamento terrestre em comunicação com terminais terrestres pode monitorar a localização de área de cobertura de feixe direcionado e pode detectar um gatilho de desvio de feixe que indica o a presente desvio de uma ou mais áreas de cobertura. Um conjunto de terminais terrestres pode ser identificado (por exemplo, de acordo com um mapa de atribuição de feixe) como servidos por feixes direcionados associados à área (ou áreas) de cobertura de desvio e como experimentando um impacto de qualidade de sinal a partir do desvio. O nó de terminal terrestre pode computar uma atualização de um mapa de atribuição de feixe que tem uma reatribuição dos terminais terrestres identificados de seus feixes direcionados presentemente em serviço para outro dentre os feixes direcionados. A computação do mapa de atribuição de feixe atualizado pode buscar solucionar pelo menos algum impacto de qualidade de sinal identificado como associado ao desvio. Em algumas modalidades, a computação do mapa de atribuição de feixe atualizado pode contar para a compensação de carga e/ou outros fatores. Mensagens podem ser comunicadas do nó de processamento terrestre para os terminais terrestres identificados (por exemplo, por meio do satélite e um ou mais terminais de porta de comunicação), que direcionam os terminais terrestres para ajuste de acordo com o mapa de atribuição de feixe atualizado. A atribuição dinâmica de feixe pode ser realizada de uma maneira que mantém comunicações estáveis entre os terminais terrestres reatribuídos e o satélite.
[005] A presente revelação é descrita em conjunto com as Figuras anexas:
[006] A Figura 1 mostra um sistema de comunicações de satélite geoestacionário ilustrativo, como um contexto para várias modalidades;
[007] A Figura 2 mostra uma área geográfica ilustrativa servida por múltiplas áreas de cobertura de feixe direcionado sobrepostas;
[008] A Figura 3 mostra outra área geográfica ilustrativa servida por múltiplas áreas de cobertura de feixe direcionado sobrepostas;
[009] As Figuras 4A a 4C mostram outra área geográfica ilustrativa servida por múltiplas áreas de cobertura de feixe direcionado sobrepostas;
[010] A Figura 5 mostra um diagrama de blocos para um sistema de atribuição dinâmica de feixe ilustrativo em uma rede de comunicações de satélite geoestacionária, de acordo com várias modalidades; e
[011] A Figura 6 mostra um fluxograma de um método ilustrativo de atribuição dinâmica de feixe em uma rede de comunicações de satélite geoestacionária, de acordo com várias modalidades.
[012] Nas Figuras anexas, componentes e/ou recursos similares podem ter a mesma identificação de referência. Ademais, vários componentes do mesmo tipo podem ser distinguidos seguindo-se a identificação de referência por uma segunda identificação que os distingue dentre os componentes similares. Se apenas a primeira identificação de referência for usada no relatório descritivo, a descrição é aplicável em qualquer um dos componentes similares que têm a mesma primeira identificação de referência independentemente da segunda identificação de referência.
[013] Na seguinte descrição, diversos detalhes específicos são apresentados para fornecer um entendimento completo da presente invenção. No entanto, uma pessoa de habilidade comum na técnica deve reconhecer que a invenção pode ser praticada sem esses detalhes específicos. Em alguns casos, circuitos, estruturas e técnicas não foram mostrados em detalhes para evitar ofuscar a presente invenção.
[014] A Figura 1 mostra um sistema de comunicações de satélite geoestacionário ilustrativo 100, como um contexto para várias modalidades. Conforme ilustrado, um satélite geoestacionário 105 está em comunicação com diversos terminais terrestres 110. Os terminais terrestres 110 podem incluir terminais de usuário e terminais de porta de comunicação. Em algumas modalidades, os terminais terrestres 110 são estacionários. Em algumas modalidades, o satélite 105 é um satélite de cano dobrado. Em algumas modalidades, o satélite 105 e os terminais terrestres 110 podem implantar uma arquitetura de comunicações radiais, em que terminais de usuário se comunicam entre si e com outras redes de comunicações através de terminais de porta de comunicação. Por exemplo, comunicações de avanço são dos terminais de porta de comunicação para terminais de usuário por meio do satélite 105, e comunicações de retorno são dos terminais de usuário para terminais de porta de comunicação por meio do satélite 105; e terminais de usuário não se comunicam diretamente com outros terminais de usuário por meio do satélite 105. Em outras modalidades, o sistema de comunicações de satélite 100 pode ser arquitetado como uma rede em malha, uma rede de ponto a ponto, ou de acordo com qualquer outra arquitetura adequada.
[015] O satélite 105 pode se comunicar com os terminais terrestres 110 iluminando-se áreas de cobertura de feixe 120 com feixes direcionados 130. Por exemplo, para fornecer serviços de comunicações para diversos terminais terrestres 110 espalhados sobre uma grande área geográfica, a área geográfica pode ser tipicamente segmentada em menores áreas de cobertura 120, e aquelas áreas de cobertura 120 podem ser servidas por feixes direcionados 130. Um feixe direcionado 130 é um feixe de satélite focado em uma região geográfica limitada da Terra. Alimentações de satélite podem ser usadas para produzir os feixes direcionados 130, e terminais terrestres 110 dispostos dentro da região geográfica iluminada pelo feixe direcionado 130 podem se comunicar com o satélite 105 por meio daquelas alimentações. Conforme usado no presente documento, uma área de cobertura 120 para um feixe direcionado específico 130 se refere, de modo geral, a uma região geográfica limitada da Terra, em que um terminal terrestre pode ser fornecido pelo menos em um nível mínimo predeterminado de qualidade de sinal por meio do feixe direcionado 130. Por exemplo, uma área de cobertura 120 para um feixe direcionado 130 pode ser definida de acordo com um corte transversal de 3dB (ou outro valor adequado) do padrão de antena do feixe direcionado 130, de modo que se espera que terminais terrestres dentro daquela área de cobertura 120 vejam uma força de sinal que está dentro de 3 dB da força de sinal de pico sobre o feixe direcionado 130. Como outro exemplo, uma área de cobertura 120 para um feixe direcionado 130 pode ser definida de acordo com uma razão de portadora para interferência (C/I) que é uma quantidade predeterminada abaixo do pico dentro da área de cobertura 120 (por exemplo, uma C/I máxima no centro do feixe direcionado 130).
[016] Os terminais terrestres 110 podem incluir equipamento que permite comunicação com o satélite 105 por meio dos vários feixes direcionados 130, e podem estar localizados dentro da área de cobertura 120 de pelo menos um feixe direcionado 130. Cada terminal terrestre 110 pode ser atribuído a um feixe direcionado específico 130 e incluir o equipamento (por exemplo, uma antena, transceptor, etc.) que pode ser configurado para comunicação por meio daquele feixe direcionado atribuído 130. O equipamento de cada terminal terrestre 110 pode, em resposta a uma mensagem de reatribuição, também ser automaticamente reconfigurado para comunicação com um feixe direcionado recentemente atribuído 130 que pode ter diferentes características de feixe (por exemplo, frequência portadora, polarização, etc.) do feixe direcionado anteriormente atribuído 130. Configurar e reconfigurar o equipamento do terminal terrestre 110 pode incluir atualizar uma ou mais definições de comunicações do equipamento de modo a transmitir e receber dados modulados por meio do feixe direcionado atribuído 130. As definições de comunicação podem, por exemplo, ser uma ou mais dentre: uma frequência portadora específica, uma orientação de polarização específica, informações de pacote específica (por exemplo, implantadas como um preâmbulo, postâmbulo, meio, ou de qualquer outra maneira adequada), modulação específica e/ou esquemas de codificação, etc. Tipicamente, o satélite 105 pode iluminar uma região geográfica ampla da Terra com o uso de um grande número de feixes direcionados 130, e o satélite 105 pode manter uma posição consistente (por exemplo, fenda orbital) em relação à Terra mantendo-se uma órbita geoestacionária. Mesmo que a posição do satélite 105 possa ser rigorosamente mantida, erros de apontamento de feixe direcionado 130 podem resultar de variações ainda menores em fatores, tais como altitude de satélite, desvio de refletor, gradientes térmicos, disparos de propulsor e outra manobra de satélite.
[017] Antenas de satélite com aberturas maiores e direcionalmente superiores podem ser usadas para produzir feixes direcionados mais estreitos 130 que iluminam respectivas áreas de cobertura menores 120. Feixes direcionados mais estreitos 130 podem fornecer ganhos superiores por feixe direcionado 130, que pode produzir menor razão de sinal-ruído (SNR) nos terminais de usuário e pode permitir taxas superiores de transferência de dados entre o satélite 105 e os terminais terrestres 110. Além disso, feixes direcionados mais estreitos 130 podem permitir maior reuso de frequência, que pode fornecer aumentos ainda maiores em rendimento de dados de um sistema de comunicações de satélite 100. No entanto, as áreas de cobertura 120 dos feixes direcionados 130 podem desviar de seu local nominal ao longo do tempo, e o desvio pode ter um impacto de serviço maior no contexto de feixes direcionados mais estreitos 130.
[018] Por exemplo, conforme ilustrado, o satélite 105 pode incluir vários recursos físicos usados para produzir feixes direcionados 130, tais como estruturas de alimentação 140 e estruturas refletoras 150. Movimento do satélite 105 e/ou desses recursos mesmo dentro de alguns milésimos de grau (por exemplo, devido a desvios dos refletores 150, alterações em altitude de satélite 105, etc.) pode provocar um desvio considerável na área geográfica coberta pelos feixes direcionados 130. Um único refletor de satélite 150 é frequentemente usado para produzir um grande número de feixes direcionados 130, de modo que o leve desvio daquele único refletor 150 possa fazer com que diversas áreas de cobertura 120 desviem simultaneamente. Ademais, os satélites 105 que têm múltiplos refletores 150 podem experimentar diferente desvio para cada refletor 150, o que faz com que, potencialmente, mesmo áreas de cobertura adjacentes 120 no solo desviem em diferentes direções e/ou em diferentes quantidades. Feixes direcionados mais estreitos 130 são tipicamente produzidos com o uso de refletores maiores 150, e os refletores maiores 150 tendem a ser mais suscetíveis ao desvio. Ademais, com áreas de cobertura de feixe direcionado menores 120, mais terminais terrestres 110 tendem a estar mais próximos das bordas de áreas de cobertura 120 (na direção oposta ao centro do feixe direcionado 130), de modo que a área de cobertura 120 que desvia possa ser mais propensa a degradar o serviço para mais terminais terrestres 110.
[019] Algumas abordagens convencionais tentam fornecer apontamento de satélite 105 mais preciso. No entanto, tais abordagens podem tender a consumir quantidades consideráveis de combustível e podem não contar para desvio dos refletores 150, e semelhantes. Outras abordagens convencionais usam condução de feixe mecânica, formação de feixe digital e/ou outras técnicas para manter o apontamento de feixe direcionado 130 desejado. No entanto, tais abordagens podem tender a aumentar os custos, a complexidade e o peso do satélite 105.
[020] Modalidades descritas no presente documento incluem uma abordagem inovadora para manter a qualidade do serviço em terminais terrestres no contexto do desvio de área de cobertura 120 detectando-se a degradação da qualidade de sinal que resulta de tal desvio e reatribuir dinamicamente terminais terrestres para feixes direcionados 130 de uma maneira que neutraliza a degradação. O sistema de comunicações de satélite geoestacionário 100 pode incluir um ou mais nós de processamento terrestre (não mostrado na Figura 1). Em algumas modalidades, o nó (nós) de processamento terrestre pode estar dentro de uma rede terrestre em comunicação com alguns dos terminais terrestres 110 (por exemplo, terminais de porta de comunicação), tal como colocalizado ou integrado em um ou mais nós nucleares, centros de operações de rede (NOCs), etc. Em algumas modalidades, o nó (nós) de processamento terrestre pode estar colocalizado ou integrado em um ou mais terminais de porta de comunicação. Conforme descrito em mais detalhes abaixo, o nó (nós) de processamento terrestre pode usar dados de medição de enlace que indicam a qualidade de sinal (por exemplo, força de sinal, razão de sinal-ruído, razão de portadora para interferência, razão de portadora para interferência mais ruído, erro de pacote e/ou dados de perda, etc.) em locais dentro das áreas de cobertura 120 iluminadas pelos feixes direcionados 130 para detectar um gatilho de desvio de feixe que indica um presente desvio de uma ou mais áreas de cobertura 120 de um ou mais feixes direcionados 130. Conforme usado no presente documento, dados de medição de enlace se referem, de modo geral, a uma coleta de dados medidos de um ou mais sinais comunicados por meio dos feixes direcionados entre o satélite e os terminais terrestres que indicam qualidade de sinal nos locais daqueles terminais terrestres. Um conjunto de terminais terrestres pode ser identificado como presentemente atribuído ao feixe (ou feixes) direcionado de desvio e que experimenta uma degradação de qualidade de sinal a partir do presente desvio. O nó (nós) de processamento terrestre pode computar, em resposta ao gatilho de desvio de feixe, um mapa de atribuição de feixe atualizado que neutraliza pelo menos parcialmente a degradação de qualidade de sinal reatribuindo-se cada um dentre o conjunto de terminais terrestres de seus respectivos feixes direcionados presentemente atribuídos 130 para outros dentre os feixes direcionados 130. Em modalidades nas quais os terminais terrestres incluem terminais de usuário, mensagens de reatribuição podem ser comunicadas por meio do satélite 105 (por exemplo, do nó (nós) de processamento terrestre por meio dos terminais de porta de comunicação) para os terminais de usuário afetados que indicam atribuições de feixe direcionado 130 atualizadas de acordo com o mapa de atribuição de feixe computado. Os terminais de usuário podem atualizar suas definições de comunicações (por exemplo, frequência portadora, orientação de polarização, prazos de comunicação, modulação e/ou esquema de codificação, identificador de feixe e/ou outras definições) de seu equipamento para efetuar comunicações com o feixe direcionado recentemente atribuído 130 de acordo com o mapa de atribuição de feixe atualizado. Em modalidades nas quais os terminais terrestres incluem terminais de porta de comunicação, mensagens de reatribuição podem ser comunicadas aos terminais de porta de comunicação afetados por meio da rede terrestre e/ou por meio do satélite 105. Os terminais de porta de comunicação afetados podem, então, atualizar suas definições de comunicação de seu equipamento para efetuar comunicações com o feixe direcionado recentemente atribuído 130. Conforme descrito no presente documento, modalidades podem efetuar a reatribuição de feixe de uma maneira que mantenha comunicações estáveis entre os terminais terrestres reatribuídos e o satélite. Por exemplo, atribuição de feixe convencional pode envolver atribuir um novo endereço de protocolo da internet (IP), derrubar e restabelecer conexões de soquete, etc. Conforme descrito no presente documento, a reatribuição de feixe pode ser implantada de uma tal maneira que as seções de navegação atuais, transmissão contínua de mídia e/ou outras transações de rede não sejam interrompidas (por exemplo, com o uso de protocolos como IP móvel, servidores proxy e técnicas similares).
[021] A Figura 2 mostra uma área geográfica ilustrativa 200 servida por múltiplas áreas de cobertura de feixe direcionado sobrepostas. Para fins de clareza, apenas três áreas de cobertura e dois terminais terrestres 110 são mostradas. Na seguinte discussão, os dois terminais terrestres 110 da Figura 2 são terminais de usuário. As linhas sólidas são usadas para mostrar locais iniciais 210 das áreas de cobertura em um primeiro momento, e linhas tracejadas são usadas para mostrar locais desviados 220 das áreas de cobertura em um segundo momento. Por exemplo, o desvio de um refletor de satélite usado para produzir os feixes direcionados associados às áreas de cobertura faz com que uma primeira área de cobertura de um primeiro feixe direcionado desvie de seu local inicial 210a para um respectivo local desviado 220a. A direção e quantidade de desvio são ilustradas pela seta 215.
[022] Conforme ilustrado, no primeiro momento, um primeiro terminal de usuário 110a está localizado no limite de um primeiro local inicial de área de cobertura 210a do primeiro feixe direcionado e dentro de um segundo local inicial de área de cobertura 210b de um segundo feixe direcionado. Consequentemente, o primeiro terminal de usuário 110a pode ser presentemente atribuído ao segundo feixe direcionado que ilumina o segundo local inicial de área de cobertura 210b. Após algum tempo, a primeira área de cobertura do primeiro feixe direcionado desvia para seu local desviado 220a, e a segunda área de cobertura do segundo feixe direcionado desvia para seu local desviado 220b. Após o desvio, o primeiro terminal de usuário 110a está localizado no limite da segunda área de cobertura desviada 220b e dentro da primeira área de cobertura desviada 220a. Consequentemente, o primeiro terminal de usuário 110a pode experimentar serviço degradado por meio do segundo feixe direcionado para o qual é presentemente atribuído. Modalidades podem detectar o desvio (por exemplo, e/ou a degradação de serviço), podem determinar que a reatribuição do primeiro terminal de usuário 110a para o primeiro feixe direcionado que ilumina a primeira área de cobertura desviada 220a forneceria serviço melhorado para o terminal de usuário 110a, e pode instruir o primeiro terminal de usuário 110a a ajustar suas definições de comunicações para iniciar comunicação por meio do primeiro feixe direcionado ao qual foi reatribuído.
[023] A Figura 3 mostra outra área geográfica ilustrativa 300 servida por múltiplas áreas de cobertura de feixe direcionado sobrepostas. Conforme descrito acima, um satélite pode incluir um ou mais refletores. É possível assumir que, na Figura 2, as áreas de cobertura ilustradas são todas iluminadas por feixes direcionados produzidos com o uso do mesmo refletor, e o desvio é mostrado como relativamente consistente entre as diferentes áreas de cobertura. Na Figura 3, cada uma das áreas de cobertura ilustradas é iluminada por um feixe direcionado produzido com o uso de um diferente refletor (isto é, o satélite inclui pelo menos três refletores). Desvio de cada refletor faz com que suas áreas de cobertura de feixe direcionado associadas desviem, e o respectivo desvio de cada área de cobertura pode ser independente de, e diferente do desvio das outras áreas de cobertura, conforme indicado pelas setas 215. Por exemplo, algumas modalidades podem usar diferentes refletores para produzir feixes direcionados adjacentes de diferente orientação de polarização, cor, etc., o que pode fornecer mitigação de interferência. Dessa forma, áreas de cobertura adjacentes podem desviar de forma diferente. Ademais, em algumas modalidades, cada refletor de um satélite de múltiplos refletores pode iluminar um grande grupo de feixes direcionados espalhados sobre uma grande área geográfica, e as áreas de cobertura de cada grupo de feixes direcionados podem desviar de uma maneira que seja consistente entre os feixes direcionados dentro do grupo, mesmo que seja diferente do desvio de outras áreas de cobertura de outros grupos de feixe direcionado. Em tais casos, determinadas abordagens convencionais podem ser ineficazes. Por exemplo, ajustar o azimute e/ou a elevação do satélite pode ajudar a corrigir o desvio em algumas áreas de cobertura, enquanto acentua o desvio em outras áreas de cobertura. Algumas modalidades descritas no presente documento podem abordar e/ou explorar esses e outros recursos de produção de feixe direcionado, por exemplo, computando-se atribuições de feixe globalmente através de diversos feixes direcionados.
[024] Conforme descrito acima, modalidades detectam um gatilho de desvio de feixe que indica presente desvio de uma ou mais áreas de cobertura de feixe direcionado. Algumas modalidades podem medir o desvio com base nos dados de medição de enlace em locais de um subconjunto de terminais terrestres e podem prever, de acordo com o desvio, quais terminais terrestres adicionais estão propensos a experimentar uma degradação em qualidade de sinal devido ao desvio. Outras modalidades podem medir o desvio com base nos dados de medição de enlace em locais de cada um dentre um conjunto de terminais terrestres e identificar diretamente quais terminais de usuário dentro daquele conjunto experimentam degradação em qualidade de sinal. A maneira na qual a qualidade de sinal é medida nos locais de terminais terrestres pode variar de modalidade para modalidade. Por exemplo, de acordo com uma modalidade, terminais terrestres podem receber mensagens de enlace descendente (por exemplo, mensagens de gerenciamento) do satélite e podem rastrear a força dessas mensagens e/ou outras informações contidas nessas mensagens para monitorar sua qualidade de sinal ao longo do tempo. Os terminais terrestres podem comunicar informações que indicam sua qualidade de sinal de volta para um ou mais nós de processamento terrestre (por exemplo, por meio do satélite), e as informações podem ser coletadas para gerar os dados de medição de enlace usados para monitorar o desvio. De acordo com outro exemplo, o satélite pode iluminar feixes direcionados mais estreitos e um ou mais feixes de área ampla. Terminais terrestres podem medir a força de sinal de sinais de enlace descendente recebidos por meio dos feixes direcionados em comparação com a força de sinal de sinais de enlace descendente recebidos por meio dos feixes de área ampla para monitorar sua qualidade de sinal a partir dos feixes direcionados.
[025] As Figuras 4A a 4C mostram outra área geográfica ilustrativa 400 servida por múltiplas áreas de cobertura de feixe direcionado sobrepostas. Na seguinte discussão, os terminais terrestres 410 das Figuras 4A a 4C são terminais de usuário. Um grupo de terminais de usuário 410 é mostrado localizado em um local inicial 210a de uma primeira área de cobertura de um primeiro feixe direcionado atribuído. Para fins de clareza, apenas os terminais de usuário 410 inicialmente atribuídos ao primeiro feixe direcionado são mostrados. Terminais de usuário 410 mostrados como círculos pretos preenchidos indicam terminais de usuário 410 localizados bem dentro da área de cobertura e que tem boa qualidade de serviço. Terminais de usuário 410 mostrados como círculos padrão preenchidos indicam terminais de usuário 410 localizados na borda da área de cobertura e que têm qualidade de sinal que é atualmente boa, porém, suscetível à degradação com desvio de feixe. Terminais de usuário 410 mostrados como círculos brancos preenchidos (na Figura 4B) indicam terminais de usuário 410 localizados fora da área de cobertura de suas áreas de cobertura atribuídas 210 e que têm, atualmente, qualidade de sinal inaceitável.
[026] Conforme ilustrado na Figura 4A, em um tempo inicial, duas áreas de cobertura adjacentes estão em seus locais iniciais (210a, 210b); o terminal de usuário 410c está bastante dentro da primeira área de cobertura; e terminais de usuário 410a e 410b estão na borda da primeira área de cobertura. Conforme ilustrado na Figura 4B, em um segundo tempo, as duas áreas de cobertura adjacentes desviaram para os respectivos locais desviados, 220a e 220b. Agora, o terminal de usuário 410b está bastante dentro da primeira área de cobertura; o terminal de usuário 410c está na borda da primeira área de cobertura; e o terminal de usuário 410a (assim como outros terminais de usuário, tal como 410d, 410e, e 410f) está completamente fora da primeira área de cobertura. Conforme ilustrado na Figura 4C, em resposta ao desvio das áreas de cobertura, em um terceiro tempo, os terminais de usuário afetados 410 podem ser reatribuídos a um segundo feixe direcionado associado à segunda área de cobertura. Para fins de clareza, apenas determinados terminais de usuário afetados (410a, 410d, 410e e 410f) são mostrados para ilustrar a reatribuição daqueles terminais de usuário 410 à segunda área de cobertura do segundo feixe direcionado. Agora, o terminal de usuário 410a está bastante dentro da segunda área de cobertura à qual foi reatribuído; e os terminais de usuário 410d, 410e e 410f estão na borda da segunda área de cobertura à qual foram reatribuídos.
[027] Em tais abordagens, a qualidade de sinal nos locais de alguns ou todos os terminais terrestres pode participar na detecção de desvio de feixe. Em algumas modalidades, um presente mapa de atribuição de feixe pode ser usado para identificar um subconjunto de amostra de terminais terrestres através de uma ou mais áreas de cobertura estatisticamente propensos a fornecer dados de medição de enlace suficientes para indicar desvio de feixe. Em outras modalidades, os terminais terrestres podem ser selecionados para participar com base em dados de geolocalização para os terminais terrestres com relação aos locais de área de cobertura. Por exemplo, dados de satélite de posicionamento global (GPS), informações de conta (por exemplo, dados de código postal, dados de banco de dados de endereço, etc.), e/ou quaisquer outros dados adequados podem ser usados para determinar o local geográfico de terminais terrestres. Determinados terminais terrestres podem, então, ser selecionados, por exemplo, conforme localizados dentro de uma determinada distância da borda de uma área de cobertura, com base em uma determinada distância do centro de uma área de cobertura, etc.
[028] A Figura 5 mostra um diagrama de blocos para um sistema de atribuição dinâmica de feixe ilustrativo 500 em uma rede de comunicações de satélite geoestacionária, de acordo com várias modalidades. Múltiplos terminais de porta de comunicação 560 podem se comunicar com múltiplos terminais de usuário 570 por meio de satélite 105. Por exemplo, os terminais de usuário 570 estão localizados em áreas de cobertura de terminal de usuário iluminadas por feixes direcionados do satélite 105, e cada terminal de usuário 570 pode ser atribuído em qualquer momento específico para se comunicar com o satélite 105 por meio de um feixe específico dentre os feixes direcionados. Em algumas modalidades, o satélite 105 é um satélite geoestacionário 105, e os feixes direcionados são feixes direcionados fixados. Conforme usado no presente documento, um feixe direcionado fixado tem uma área de cobertura que ilumina um local geográfico nominalmente fixado, de modo que qualquer alteração no local geográfico fixado seja provocada pelo desvio de feixe. Por exemplo, qualquer tal alteração no local geográfico fixado da área de cobertura do feixe direcionado fixado não ocorre devido à reconfiguração do satélite, das alimentações e/ou do refletor (por exemplo, o feixe direcionado fixado não é mecânica ou digitalmente orientável). Os terminais de porta de comunicação 560 estão em comunicação com um ou mais nós de processamento terrestre por meio de uma rede terrestre 550. Por exemplo, a rede terrestre 550 pode ser qualquer rede adequada, tal como uma rede que inclui infraestrutura de rede de backbone de Internet.
[029] Pelo menos um dos nós de processamento terrestre pode incluir a estrutura de nó de processamento terrestre ilustrada 540. Modalidades da estrutura de nó de processamento terrestre 540 podem incluir um armazenamento de dados 505 que tem um mapa de atribuição de feixe 525 armazenado no mesmo. O armazenamento de dados 505 pode ser implantado como um ou mais dispositivos de armazenamento físicos localizados dentro, ou em comunicação com outros componentes da estrutura de nó de processamento terrestre 540. O mapa de atribuição de feixe 525 pode indicar uma atribuição de feixe para cada (por exemplo, de alguns ou todos) terminal de usuário 570 e terminal de porta de comunicação 560. No mapa de atribuição de feixe 525, os terminais de usuário 570 e terminais de porta de comunicação 560 podem ser identificados de qualquer maneira adequada e podem incluir quaisquer informações adequadas sobre os terminais de usuário 570 e terminais de porta de comunicação 560, respectivamente. Por exemplo, os terminais de usuário 570 e terminais de porta de comunicação 560 podem ser associados aos identificadores únicos (por exemplo, um número de série, um número de índice, um endereço de controle de acesso de mídia (MAC), etc.), informações de local (por exemplo, coordenadas de satélite de posicionamento global (GPS), um endereço de rua, etc.), etc. O mapa de atribuição de feixe 525 também pode incluir quaisquer informações adequadas com relação à atribuição de feixes aos terminais de usuário 570 e terminais de porta de comunicação. Por exemplo, o mapa de atribuição de feixe 525 pode incluir informações sobre uma presente atribuição de feixe (por exemplo, um identificador de feixe para o feixe presentemente atribuído, um grupo de feixes associado ao feixe presentemente atribuído, etc.), definições de comunicações (por exemplo, uma presente frequência portadora, orientação de polarização, modulação e esquema de codificação, informações de protocolo, etc.), informações para auxiliar nas determinações de reatribuição (por exemplo, feixes adjacentes ao feixe presentemente atribuído, tempo transcorrido desde uma última reatribuição para aquele terminal de usuário 570 ou terminal de porta de comunicação 560, etc.), etc. Algumas modalidades do armazenamento de dados 505 (por exemplo, o mapa de atribuição de feixe 525 e/ou outras informações armazenadas) podem incluir informações adicionais com relação às atribuições de feixe dinâmico. Por exemplo, modalidades podem armazenar informações com relação aos limiares (por exemplo, uma medição de força de sinal mínima programável que dispara uma reatribuição de feixe, etc.), dados de posição de feixe (por exemplo, um presente mapa de áreas de cobertura), informações de carregamento de feixe (por exemplo, presente capacidade disponível de feixes, demanda presente e/ou prevista para recursos de feixe, etc.), agrupamento de feixe e/ou informações de dependência (por exemplo, mapeamentos entre refletores do satélite 105 e os feixes iluminados por aqueles refletores, feixes agrupados por tipo ou categoria de terminal de usuário 110, feixes agrupados por modulação e esquema de codificação, feixes agrupados por região geográfica, etc.), etc.
[030] Modalidades da estrutura de nó de processamento terrestre 540 podem incluir uma estrutura de rastreio de feixe 530, uma estrutura de atribuição de terminal 520 e uma estrutura de interface de comunicações 510. A estrutura de interface de comunicações 510 pode incluir uma entrada de dados de rede e uma saída de dados de rede que podem ser comunicativamente acopladas ao satélite 105 por meio da rede terrestre 550 e dos terminais de porta de comunicação 560. Por exemplo, a estrutura de interface de comunicações 510 pode incluir qualquer hardware e/ou software adequado para fornecer uma interface entre a rede terrestre 550 e outros componentes da estrutura de nó de processamento terrestre 540. A estrutura de rastreio de feixe 530 pode incluir uma entrada de dados de medição de enlace, que pode ser acoplada à estrutura de interface de comunicações 510, para receber os dados de medição de enlace descritos no presente documento. A estrutura de rastreio de feixe 530 também pode incluir uma saída de sinal de gatilho que inclui (por exemplo, indica) um gatilho de desvio de feixe 535 quando a entrada de dados de medição de enlace indica um presente desvio de uma área de cobertura iluminada por pelo menos um dos feixes direcionados do satélite 105.
[031] Modalidades incluem várias técnicas para determinar quando os dados de medição de enlace recebidos por meio da entrada de dados de medição de enlace indicam um presente desvio de uma área de cobertura iluminada por pelo menos um dos feixes direcionados do satélite 105. Algumas modalidades determinam o desvio de uma única área de cobertura de feixe, grupos de áreas de cobertura de feixe, todas as áreas de cobertura de feixe associadas a um refletor específico, todas as áreas de cobertura de feixe associadas ao satélite 105, etc. Por exemplo, gatilhos de desvio de feixe separados 535 podem ser gerados em associação com diferentes refletores, em que múltiplos refletores no satélite 105 podem experimentar desvio independente e/ou podem, de outra forma, fazer com quer diferentes grupos de áreas de cobertura desviem de forma diferente.
[032] Em algumas modalidades, a saída de sinal de gatilho gera o gatilho de desvio de feixe 535 quando uma diferença entre um primeiro local da área de cobertura computado de acordo com a entrada de dados de medição de enlace em um primeiro tempo e um segundo local da área de cobertura computado de acordo com a entrada de dados de medição de enlace em um segundo tempo indica pelo menos uma quantidade limiar de desvio (por exemplo, uma distância limiar de desvio, uma alteração percentual limiar na posição durante um período de tempo específico, um número limiar de amostras que indicam uma posição fora da nominal, etc.) entre o primeiro local e o segundo local. Em algumas modalidades, a estrutura de rastreio de feixe 530 emite o gatilho de desvio de feixe 535 apenas quando outros critérios também são cumpridos. Por exemplo, as modalidades da estrutura de rastreio de feixe 530 podem monitorar os perfis padrão de desvio de feixe, tal como flutuações periódicas, e podem determinar não gerar o gatilho de desvio de feixe 535 quando tais perfis padrão de desvio são detectados.
[033] Em uma modalidade, indicações de qualidade de sinal são comunicadas por alguns ou todos os terminais de usuário 570 presentemente atribuídos a um feixe específico, e a estrutura de rastreio de feixe 530 recebe os dados como dados de medição de enlace 515. Por exemplo, os dados de medição de enlace 515 podem incluir um conjunto de pontos de dados, em que cada um tem um local associado que indica o local (por exemplo, um local bidimensional ou tridimensional em coordenadas de mapa ou qualquer outras coordenadas adequadas) do terminal de usuário 570 a partir do qual dados foram recebidos, e tem um valor de qualidade de sinal associado que indica uma presente qualidade de sinal para aquele terminal de usuário 570 (por exemplo, medido como um valor instantâneo, como uma média estatística durante um período de tempo, ou de qualquer outra maneira adequada). Em outras modalidades, os dados de medição de enlace 515 também podem ser recebidos ou podem ser, alternativamente, produzidos de acordo com medições feitas em alguns ou todos os terminais de porta de comunicação 560, em um ou mais controladores terrestres, e/ou de qualquer outra maneira adequada. Ademais, as medições usadas para dados de medição de enlace 515 podem incluir medições de qualidade de sinal de enlace ascendente e/ou enlace descendente, medições de qualidade de sinal de enlace de avanço e/ou enlace de retorno, e/ou quaisquer outras medições adequadas.
[034] A estrutura de rastreio de feixe 530 pode usar os dados de medição de enlace 515 para estimar uma presente área de cobertura para aquele feixe, por exemplo, encaixando-se um formato oval ou outro formato adequado àqueles do conjunto de pontos de dados que correspondem aos terminais terrestres (por exemplo, terminais de usuário 570 e/ou terminais de porta de comunicação 560) que experimentam pelo menos alguma magnitude limiar de qualidade de sinal. A presente área de cobertura estimada pode ser comparada com uma área de cobertura nominal armazenada para aquele feixe direcionado (por exemplo, para determinar um presente desvio da nominal), em comparação com uma última área de cobertura gravada para aquele feixe direcionado (por exemplo, para determinar uma alteração desde a última medição), em comparação com uma última série de áreas de cobertura gravadas para aquele feixe direcionado (por exemplo, para determinar uma tendência de desvio), etc. Em vez de estimar uma presente área de cobertura encaixando-se um formato, algumas modalidades podem rastrear alterações diferenciais em conjuntos de terminais terrestres para detectar disparo de perfis de desvio. Por exemplo, se um terminal de usuário específico 570 (por exemplo, ou grupo de terminais de usuário 570) localizado próximo a um limite direita de uma área de cobertura começa a experimentar degradação de qualidade de sinal, e outro terminal de usuário específico 570 (por exemplo, ou grupo de terminais de usuário 110) localizado muito próximo a um limite esquerdo da mesma área de cobertura começa simultaneamente a experimentar qualidade de sinal melhorada, a estrutura de rastreio de feixe 530 pode determinar isso como uma indicação de que a área de cobertura (e o feixe direcionado associado) desvia em direção à esquerda. Em outra modalidade, a estrutura de rastreio de feixe 530 pode usar dados de medição de enlace 515 provenientes de múltiplas áreas de cobertura para desenvolver uma base geograficamente mais ampla para estimar o desvio de feixe. Por exemplo, alterações em qualidade de sinal através de uma amostragem estatística de locais de terminal de usuário 570 e/ou locais de terminal de porta de comunicação 560 distribuídos sobre as área de cobertura de satélite 105 inteiras podem manifestar determinados padrões que indicam desvio de um ou mais refletores, alterações em altitude de satélite 105 geral (por exemplo, azimute e/ou elevação, etc.), e/ou outras alterações; que podem ser usadas pela estrutura de rastreio de feixe 530 para estimar o desvio de feixe.
[035] Modalidades da estrutura de atribuição de terminal 520 podem incluir uma entrada de sinal de gatilho acoplada com a saída de gatilho de feixe. A estrutura de atribuição de terminal 520 também pode incluir uma saída de sinal de atribuição que inclui mensagens de alteração de atribuição de feixe que indicam uma reatribuição de feixe de cada um dentre um conjunto identificado de terminais terrestres a partir de um respectivo feixe direcionado presentemente atribuído para um respectivo feixe direcionado reatribuído. As mensagens de alteração de atribuição de feixe podem indicar uma ou mais atualizações no mapa de atribuição de feixe 525 computadas (por exemplo, em resposta à detecção do gatilho de desvio de feixe 535 na entrada de sinal de gatilho) para neutralizar pelo menos parcialmente a degradação de qualidade de sinal do conjunto identificado de terminais terrestres que resultam do presente desvio. Por exemplo, a reatribuição pode ser determinada para fornecer força de sinal melhorada, razão de sinal-ruído, razão de portadora para interferência, razão de portadora para interferência mais ruído, erro de pacote e/ou dados de perda, eficiência espectral, bits por Hertz superiores e/ou qualquer outro critério adequado para melhoramento de qualidade de sinal. A estrutura de atribuição de terminal 520 pode identificar o conjunto de terminais terrestres para reatribuição de várias maneiras. A identificação pode ser com base no conjunto de terminais terrestres determinado pela estrutura de rastreio de feixe 530, de acordo com os dados de medição de enlace 515, de modo a experimentar presentemente pelo menos uma quantidade limiar de degradação em qualidade de sinal (um “conjunto presentemente degradado” de terminais terrestres). Por exemplo, os dados de medição de enlace 515 podem ser recebidos a partir de todos os terminais terrestres, de modo que um presente nível de qualidade de sinal para cada terminal terrestre possa ser diretamente medido ou, de outra forma, diretamente determinado. Alternativamente, os dados de posição de feixe 515 podem ser recebidos apenas a partir de um subconjunto designado de terminais terrestres (por exemplo, uma amostragem estatística predeterminada, ou semelhantes), e presente qualidade de sinal de outros terminais terrestres pode ser estimada de acordo com sua proximidade (e/ou qualquer outra similaridade adequada) àqueles do subconjunto designado.
[036] Em algumas modalidades, todos dentre o conjunto de terminais terrestres presentemente degradados são identificados como terminais terrestres candidatos à reatribuição 110. Por exemplo, para cada um dos terminais terrestres candidatos à reatribuição, a estrutura de atribuição de terminal 520 pode identificar um ou mais feixes candidatos à reatribuição (diferente daquele feixe presentemente atribuído do terminal terrestre) e pode computar uma alteração prevista em qualidade de sinal se o terminal terrestre candidato à reatribuição for reatribuído àquele feixe candidato à reatribuição. Cada terminal terrestre candidato à reatribuição pode ser reatribuído se um dos feixes candidatos à reatribuição for previsto para fornecer qualidade de sinal melhorada (por exemplo, ou apenas se for previsto para fornecer pelo menos um nível limiar predeterminado de melhoramento de qualidade de sinal). Se a estrutura de atribuição de terminal 520 determina que múltiplos feixes candidatos à reatribuição forneceriam melhoramentos de serviço, um feixe pode ser selecionado de qualquer maneira adequada. Por exemplo, aquele que fornece o melhoramento máximo pode ser selecionado para reatribuição, um feixe pode ser selecionado com base em uma tendência de desvio de feixe (por exemplo, se for determinado que feixes se desviam para a direita, um feixe candidato à reatribuição para a direita do feixe presentemente atribuído pode ser ponderado de maneira mais pesada para seleção), um feixe pode ser selecionado de acordo com agrupamentos de feixe (por exemplo, um conjunto de terminais terrestres geograficamente próximos, ou de outra forma similares, podem ser analisados como um grupo para determinar qual feixe candidato à reatribuição forneceria um melhoramento máximo em qualidade de sinal ao conjunto inteiro), um feixe pode ser selecionado de acordo com o presente carregamento de feixe (por exemplo, pode ser dada preferência aos feixes candidatos à reatribuição que têm presentemente mais capacidade inutilizada), etc.
[037] Em outras modalidades, apenas uma porção do conjunto de terminais terrestres presentemente degradados é identificada como terminais terrestres candidatos à reatribuição. Por exemplo, todos dentre o conjunto de terminais terrestres presentemente degradados podem ser inicialmente identificados as como terminais terrestres candidatos à reatribuição, e aquele conjunto inicial identificado pode ser eliminado com base em um ou mais fatores; ou a identificação inicial de terminais terrestres candidatos à reatribuição pode contar para um ou mais fatores. Como um fator, pode ser determinado para um terminal terrestre candidato à reatribuição específico que a reatribuição para um novo feixe não forneceria melhoramento suficiente, ou mesmo algum melhoramento, em qualidade de sinal. Em tal caso, algumas modalidades podem ainda reatribuir o terminal terrestre a um novo feixe (por exemplo, para simplicidade algorítmica, com o propósito de manter um agrupamento de feixe com o terminal terrestre e outros terminais terrestres que podem ser reatribuídos, ou por qualquer outra razão adequada), enquanto outras modalidades podem determinar não reatribuir o terminal terrestre. Como outro tal fator, um fator de aderência pode ser aplicado para limitar a frequência em que um terminal terrestre específico pode ser reatribuído. Por exemplo, mediante reatribuição de um terminal terrestre, um temporizador pode ser disparado, e qualquer reatribuição subsequente daquele terminal terrestre pode ser evitada até que uma quantidade predeterminada de tempo tenha transcorrido (por exemplo, ou, em alguns casos, se um nível limiar superior de degradação de serviço for determinado para aquele terminal terrestre em relação ao limiar típico usado para reatribuição). Ainda como outro tal fator, alguns terminais terrestres (por exemplo, terminais mais antigos) podem ter capacidade apenas para se comunicar com uma orientação de polarização fixada, de modo que determinados tipos de reatribuição não possam ser permitidos (por exemplo, para um feixe que opera em uma diferente polarização). Como outro fator, as computações de reatribuição podem contar para esquemas de comunicações de nível superior do sistema de comunicações de satélite. Por exemplo, a reatribuição de terminais terrestres pode impactar esquemas de comutação de feixe, protocolos de múltiplos acessos de divisão de tempo comutada por satélite (SS-TDMA), ou semelhantes; e a estrutura de atribuição de terminal 520 pode contar para tais esquemas em reatribuições de computação. Como outro fator, reatribuições podem considerar o uso atual de recursos de feixe por terminais terrestres. Por exemplo, a reatribuição pode contar para a possibilidade de um terminal de usuário 110 estar no meio da mídia de transmissão contínua, interagir com conteúdo de taxa de bits adaptativa, usar protocolos de aplicação em tempo real (por exemplo, protocolo de internet sobre voz (VoIP), jogos online, etc.), etc. E outro fator, a reatribuição pode contar para considerações de controle de potência. Por exemplo, computações de reatribuição podem buscar melhorar a eficiência espectral maximizando-se os bits por hertz de uma maneira que otimiza os níveis de potência através de feixes (por exemplo, mantém controle de potência em um nível não máximo desejado).
[038] Em algumas modalidades, os terminais terrestres candidatos à reatribuição são identificados de acordo com o conjunto de terminais terrestres presentemente degradados 110, porém, podem incluir alguns, todos ou mesmo terminais terrestres adicionais. Por exemplo, o conjunto de terminais terrestres presentemente degradados pode ser usado para gerar o gatilho de desvio de feixe 535, que pode disparar computações pela estrutura de atribuição de terminal 520 de reatribuições de feixe. As computações podem envolver vários tipos de otimizações direcionadas para maximizar e/ou minimizar características de rede específicas em qualquer nível adequado (por exemplo, sobre o satélite inteiro 105, sobre um sistema de comunicação inteiro que inclui o satélite 105, sobre um ou mais feixes específicos, sobre um ou mais grupos de terminais terrestres, etc.). Por exemplo, uma computação de otimização pode buscar maximizar a qualidade de sinal média através da rede inteira de terminais terrestres enquanto minimiza o número de terminais terrestres que são reatribuídos. Alternativamente, uma computação de otimização pode buscar maximizar a satisfação do consumidor, por exemplo, reatribuindo-se preferencialmente aqueles terminais terrestres que são consomem atualmente os recursos de infraestrutura (por exemplo, os terminais de usuário 110 de usuários de transmissão contínua de mídia, arquivos de transferência por download, etc.).
[039] Algumas modalidades da estrutura de atribuição de terminal 520 incluem um monitor de carregamento de feixe 522 que tem um esquema de compensação de carga de feixe armazenado e mantém um presente carregamento de um conjunto (por exemplo, alguns ou todos) dos feixes direcionados com relação ao esquema de compensação de carga de feixe. Por exemplo, em qualquer momento específico, cada feixe está alocado em uma determinada quantidade de recursos de infraestrutura (por exemplo, largura de banda), e uma determinada porcentagem daqueles recursos alocados é consumida para servir terminais de usuário 110 na área de cobertura daquele feixe. A quantidade de recursos de feixe que são usados para servir terminais de usuário 110 (por exemplo, o carregamento de um feixe) pode ser impactada pelo número de terminais de usuário 110 que são servidos pelo feixe, pela quantidade de demanda atual e futura para recursos de feixe daqueles terminais de usuário 110, pelos esquemas de comunicações que são usados por aqueles terminais de usuário (por exemplo, diferentes protocolos de comunicações, esquemas de modulação e/ou codificação, e/ou semelhantes podem impactar o consumo de largura de banda), etc. Reatribuição de terminais de usuário 110 a partir de feixes presentemente atribuídos para feixes reatribuídos pode impactar no carregamento de ambos os feixes presentemente atribuídos e reatribuídos. Consequentemente, algumas modalidades da estrutura de atribuição de terminal 520 computam o mapa de atribuição de feixe 525 em conformidade com o esquema de compensação de carga de feixe de acordo com o presente carregamento, conforme indicado pelo monitor de carregamento de feixe 522. Em algumas modalidades, após identificar terminais de usuário candidatos à reatribuição 110 e determinar feixes candidatos à reatribuição, a estrutura de atribuição de terminal 520 pode computar uma reatribuição de feixe otimizada que busca melhorar (por exemplo, maximizar) a qualidade de sinal para pelo menos alguns dentre o conjunto de terminais de usuário presentemente degradados 110, enquanto mantém, ou mesmo melhora, o carregamento de feixes presentemente atribuídos e candidatos à reatribuição. Em algumas tais modalidades, alguns terminais de usuário 110 não identificados como parte do conjunto presentemente degradado podem ainda ser reatribuídos com o propósito de melhorar a compensação de carga no contexto da reatribuição de outros terminais de usuário que são parte do conjunto presentemente degradado.
[040] Em algumas modalidades, a saída de dados de rede da estrutura de interface de comunicações 510 inclui (por exemplo, indica) a saída de sinal de atribuição em resposta à, ou de outra forma em associação com a entrada de dados de rede que comunica dados de medição de enlace (por exemplo, dados de posição de feixe 515) com a entrada de dados de medição de enlace da estrutura de rastreio de feixe 530. Por exemplo, a estrutura de interface de comunicações 510 pode receber dados de posição de feixe 515. A estrutura de rastreio de feixe 530 pode comunicar o gatilho de desvio de feixe 535 em resposta à detecção de determinadas alterações nos dados de posição de feixe recebidos 515. A estrutura de atribuição de terminal 520 pode computar e comunicar mensagens de reatribuição de feixe em resposta à detecção do gatilho de desvio de feixe 535. A estrutura de interface de comunicações 510 pode emitir as mensagens de reatribuição de feixe às portas de comunicação 560 por meio da rede terrestre 550, e/ou aos terminais de usuário 110 por meio das portas de comunicação 560 e do satélite 105. Além disso, cada terminal terrestre afetado pode ajustar suas definições de comunicações para se comunicar por meio de seu feixe direcionado recentemente atribuído em resposta às mensagens de alteração de atribuição de feixe. Algumas modalidades podem usar várias técnicas para aumentar a eficiência de reatribuição para novos feixes. Por exemplo, reatribuir um terminal de usuário 110, que é parte de um grupo de difusão seletiva, pode provocar, potencialmente, uma interrupção no serviço, atraso na reatribuição, ou ter outros impactos. Em tal caso, algumas modalidades podem pré- alocar recursos de grupo de difusão seletiva (por exemplo, definir identificadores portadores, identificadores de fluxo de difusão seletiva, endereços de canal de controle, endereços de canal de dados, etc.) para o feixe reatribuído antecipadamente ao direcionamento do terminal de usuário 110 para alterar suas definições de comunicação, desse modo, se permite uma reatribuição mais suave. Outras modalidades abordam preocupações similares mantendo-se conectividade estável entre os terminais de usuário 110 e o satélite 105.
[041] Em algumas modalidades, a estrutura de interface de comunicações 510 inclui, ou está em comunicação com um ou mais servidores de rede 512. Algumas modalidades do servidor (ou servidores) de rede 512 operam para manter um identificador de rede agnóstica ao feixe associado a cada um dentre o conjunto de terminais de usuário 110, de modo a preservar a conectividade estável entre cada um dentre o conjunto de terminais de usuário 110 e o satélite 105 ao implantar a reatribuição de feixe, de acordo com as mensagens de alteração de atribuição de feixe. Por exemplo, uma modalidade usa um endereço de protocolo de internet (IP) independente de local (por exemplo, um endereço de “IP móvel”, ou semelhantes) para rotear datagramas sobre a rede, de modo que cada terminal de usuário 110 seja identificado na rede por um endereço privado independentemente de uma atribuição de feixe atual. Tal modalidade pode incluir atribuir a cada terminal de usuário 110 tanto um endereço privado quanto um endereço “aos cuidados de”, que podem manter de maneira eficaz a conectividade estável (por exemplo, manter conexões de protocolo de controle de transmissão (TCP)) entre cada terminal de usuário 110 e a rede por meio de um agente de proxy, ou outro intermediário de rede. Outro tipo de modalidade pode usar um agente de rede, tal como um proxy de aprimoramento de desempenho (PEP) de TCP dividido. A divisão de TCP pode quebrar conexões de ponta a ponta entre usuário e terminais 110 e a rede em múltiplas subconexões, e cada subconexão pode ser configurada separadamente por características de transferência de dados desejadas (por exemplo, para abordar preocupações quanto ao tamanho de janela de TCP no contexto de longos tempos de viagem completa de satélite). Em tais modalidades, algumas das subconexões podem ser personalizadas para manter conectividade estável.
[042] A Figura 6 mostra um fluxograma de um método ilustrativo 600 para atribuição dinâmica de feixe em uma rede de comunicações de satélite geoestacionária, de acordo com várias modalidades. Modalidades do método 600 podem ser realizadas com o uso dos sistemas descritos com referência às Figuras 1 a 5, ou outros sistemas adequados. Modalidades do método 600 começam no estágio 604 recebendo-se dados de medição de enlace que indicam a qualidade de sinal em múltiplas localizações dentro de múltiplas áreas de cobertura de múltiplos feixes direcionados de um satélite geoestacionário. Conforme descrito acima, os dados de medição de enlace podem ser recebidos de alguns ou todos os terminais de usuário, de múltiplos terminais de porta de comunicação ou outros nós de acesso, de múltiplos controladores terrestres, etc.
[043] No estágio 608, as modalidades podem detectar um gatilho de desvio de feixe de acordo com os dados de medição de enlace. O gatilho de desvio de feixe pode indicar um presente desvio de uma área de cobertura iluminada por um feixe direcionado do satélite. Por exemplo, o gatilho de desvio de feixe pode indicar que um ou mais feixes desviaram em pelo menos uma distância limiar, que o presente desvio de um ou mais feixes é previsto para exceder uma quantidade limiar dentro de algum período de tempo de futuro próximo, que o desvio de um ou mais feixes aumentou em uma determinada quantidade durante um período de tempo (por exemplo, com base na integração de dados históricos recentes, etc.), etc. Ademais, o gatilho de desvio de feixe pode ser detectado independentemente para cada um dos múltiplos refletores, quando a arquitetura de satélite físico permite o desvio independente de refletores, ou semelhantes. Em algumas modalidades, a recepção no estágio 604 inclui receber primeiros dados de medição de enlace em um primeiro tempo e receber segundos dados de medição de enlace em um segundo tempo subsequente ao primeiro tempo; e a detecção no estágio 608 inclui computar um primeiro local da área de cobertura no primeiro tempo de acordo com os primeiros dados de medição de enlace, computar um segundo local da área de cobertura no segundo tempo de acordo com os segundos dados de medição de enlace e computar pelo menos uma quantidade limiar de desvio entre o primeiro local e o segundo local.
[044] No estágio 612, as modalidades podem identificar um conjunto de terminais terrestres que experimentam uma degradação de qualidade de sinal a partir do presente desvio. Conforme descrito acima, o conjunto de terminais terrestres identificado pode ter alguns ou todos os terminais terrestres que experimentam tal degradação. Por exemplo, em algumas modalidades, a recepção no estágio 604 inclui receber primeiros dados de medição de enlace em um primeiro tempo a partir de múltiplos terminais terrestres geograficamente distribuídos através pelo menos da área de cobertura, e receber segundos dados de medição de enlace a partir dos múltiplos terminais terrestres em um segundo tempo subsequente ao primeiro tempo; a detecção no estágio 608 inclui modelar o desvio da área de cobertura comparando-se os segundos dados de medição de enlace com os primeiros dados de medição de enlace para determinar uma magnitude de alteração em qualidade de sinal para pelo menos alguns dos múltiplos terminais terrestres; e a identificação no estágio 612 inclui identificar o conjunto de terminais terrestres para compreender o subconjunto dos múltiplos terminais terrestres para os quais a magnitude determinada de alteração em qualidade de sinal de serviço indica pelo menos uma degradação limiar predeterminada em qualidade de sinal. Em algumas modalidades, a identificação no estágio 612 pode incluir, adicionalmente, identificar características dos terminais terrestres, tal como identificar dados de local (por exemplo, dados de geolocalização, etc.), magnitude de degradação de serviço (por exemplo, ou presente qualidade de sinal, etc.), e/ou quaisquer outras características adequadas. Em algumas modalidades, o conjunto de terminais terrestres é identificado adicionalmente de acordo com características iguais ou diferentes. Por exemplo, o conjunto de terminais terrestres pode ser identificado como aqueles que experimentam uma quantidade limiar de degradação de serviço e também estão localizados dentro de uma região geográfica específica e também consomem presentemente largura de banda.
[045] No estágio 616, modalidades podem computar, no nó de processamento terrestre, em resposta a detectar o gatilho de desvio de feixe no estágio 608, uma atualização de um mapa de atribuição de feixe que neutraliza pelo menos parcialmente a degradação de qualidade de sinal reatribuindo cada um dentre o conjunto de terminais terrestres de um respectivo feixe direcionado presentemente atribuído para um respectivo feixe direcionado reatribuído dentre os múltiplos feixes direcionados do satélite. Conforme descrito acima, em alguns casos, o conjunto de terminais terrestres reatribuídos inclui alguns ou todos os terminais terrestres identificados que experimentam uma degradação de serviço a partir do presente desvio, e o conjunto de terminais terrestres reatribuídos também pode incluir outros terminais terrestres identificados para reatribuição com base em outros fatores (por exemplo, manutenção de um perfil de carregamento de feixe desejado, etc.). Em algumas modalidades, o conjunto de terminais terrestres é identificado, adicionalmente, no estágio 612 como aqueles presentemente atribuídos ao pelo menos um feixe direcionado, de acordo com o mapa de atribuição de feixe. Em algumas modalidades, a computação no estágio 616 inclui, para cada um dentre o conjunto de terminais terrestres, atribuir o terminal terrestre ao respectivo feixe reatribuído, de modo que o respectivo feixe direcionado reatribuído seja determinado para fornecer uma qualidade de sinal mais alta que o respectivo feixe direcionado presentemente atribuído de acordo com os dados de medição de enlace recebidos. Em outras modalidades, a computação inclui determinar um presente carregamento de um conjunto dos feixes direcionados com relação a um esquema de compensação de carga de feixe, e atualizar o mapa de atribuição de feixe adicionalmente em conformidade com o esquema de compensação de carga de feixe, de acordo com o presente carregamento.
[046] Algumas modalidades do método 600 incluem, adicionalmente, comunicar uma ou mais mensagens de reatribuição por meio do satélite no estágio 620. Em algumas modalidades, a mensagem (ou mensagens) de reatribuição instrui o conjunto de terminais terrestres a atualizar suas configurações de comunicação de acordo com o mapa de atribuição de feixe atualizado enquanto mantém conectividade estável com o satélite. A comunicação no estágio 620 pode incluir difusão seletiva da mensagem de reatribuição pelo menos para o conjunto de terminais terrestres. A mensagem de reatribuição pode indicar quaisquer informações adequadas para reatribuição dos terminais terrestres, tais como, para cada um dentre o conjunto de terminais terrestres, indicar uma respectiva atualização para pelo menos uma dentre a frequência portadora, a orientação de polarização, o identificador de grupo de feixe que é usado pelo terminal de usuário para se comunicar com o satélite, etc.
[047] Os métodos revelados no presente documento incluem uma ou mais ações para obter o método descrito. O método e/ou ações podem ser trocados uns com os outros sem que se afaste do escopo das reivindicações. Em outras palavras, a menos que uma ordem específica de ações seja especificada, a ordem e/ou uso de ações específicas pode ser modificada sem que se afaste do escopo das reivindicações.
[048] As funções descritas podem ser implantadas em hardware, software, firmware ou qualquer combinação dos mesmos. Caso implantadas em software, as funções podem ser armazenadas como uma ou mais instruções em uma mídia legível por computador não transitória. Uma mídia de armazenamento pode ser qualquer mídia tangível disponível que possa ser acessada por um computador. A título de exemplo, e sem limitação, tal mídia legível por computador pode incluir RAM, ROM, EEPROM, CD-ROM, ou outro armazenamento de disco óptico, armazenamento de disco magnético ou outros dispositivos de armazenamento magnéticos, ou qualquer outra mídia tangível que possa ser usada para carregar ou armazenar o código de programa desejado na forma de instruções ou estruturas de dados e que possa ser acessada por um computador. O disco magnético e o disco óptico, conforme usados no presente documento, incluem disco compacto (CD), disco laser, disco ótico, disco versátil digital (DVD), disquete, e disco Blu-ray® em que os discos magnéticos, em geral, reproduzem os dados de modo magnético, enquanto os discos ópticos reproduzem os dados de modo óptico com lasers.
[049] Um produto de programa de computador pode realizar determinadas operações apresentadas no presente documento. Por exemplo, tal produto de programa de computador pode ser uma mídia tangível legível por computador que tem instruções armazenadas de maneira tangíveis (e/ou codificadas) na mesma, em que as instruções são executáveis por um ou mais processadores para realizar as operações descritas no presente documento. O produto de programa de computador pode incluir material de empacotamento. Software ou instruções também podem ser transmitidas sobre uma mídia de transmissão. Por exemplo, software pode ser transmitido a partir de um site da web, servidor, ou outra fonte remota que usa uma mídia de transmissão, tal como um cabo coaxial, cabo de fibra óptica, par trançado, linha de assinante digital (DSL), ou tecnologia sem fio, tal como infravermelho, rádio ou micro-ondas.
[050] Ademais, módulos e/ou outros meios apropriados para realizar os métodos e técnicas descritos no presente documento podem ser transferidos por download e/ou obtidos de outra forma por terminais adequados e/ou acoplados aos servidores, ou semelhantes, para facilitar a transferência de meios para realizar os métodos descritos no presente documento. Alternativamente, vários métodos descritos no presente documento podem ser fornecidos por meio de meios de armazenamento (por exemplo, RAM, ROM, uma mídia de armazenamento física, tal como um CD ou disquete, etc.), de modo que um terminal de usuário e/ou estação-base possa obter os vários métodos mediante acoplamento ou fornecimento dos meios de armazenamento ao dispositivo. Além disso, qualquer outra técnica adequada para fornecer os métodos e técnicas descritas no presente documento a um dispositivo podem ser utilizadas. Recursos que implantam funções também podem estar fisicamente localizadas em várias posições, que incluem distribuídas de modo que porções de funções sejam implantadas em diferentes locais físicos.
[051] Na descrição da presente invenção, a seguinte terminologia será usada: As formas singulares “um”, “uma”, “o” e “a” incluem referências plurais, a menos que o contexto determine claramente o contrário. Assim, por exemplo, a referência "um item" inclui referência a um ou mais itens. O termo “uns” se refere a um, dois ou mais, e se aplica, de modo geral, à seleção de alguns ou todos dentre uma quantidade. O termo “pluralidade” se refere a dois ou mais de um item. O termo “cerca de” significa que quantidades, dimensões, tamanhos, formulações, parâmetros, formatos e outras características não precisam ser exatas, porém, podem ser aproximadas e/ou maiores ou menores, conforme desejado, o que reflete tolerâncias aceitáveis, fatores de conversão, arredondamento, erro de medição e semelhantes, e outros fatores conhecidos por aqueles versados na técnica. O termo “substancialmente” significa que a característica, parâmetro ou valor citado não precisa ser alcançado exatamente, porém, que os desvios ou variações que incluem, por exemplo, tolerâncias, erros de medição, limitações de precisão de medição e outros fatores conhecidos por aqueles versados na técnica, podem ocorrer em quantidades que não impedem o efeito que a característica foi destinada a fornecer. Dados numéricos podem ser expressos ou apresentados no presente documento em um formato de faixa. Deve ser entendido que tal formato de faixa é usado meramente por conveniência e brevidade, e assim deve ser interpretado de maneira flexível para incluir não só os valores numéricos explicitamente citados como os limites da faixa, mas também interpretados para incluir todos os valores numéricos individuais ou subfaixas englobadas naquela faixa, como se cada valor numérico e subfaixa estivesse explicitamente citado. Como uma ilustração, uma faixa numérica de “cerca de 1 a 5” deve ser interpretada para incluir não apenas os valores explicitamente citados de cerca de 1 a cerca de 5, mas também incluir valores individuais e subfaixas dentro da faixa indicada. Assim, estão incluídos nessa faixa numérica valores individuais, tais como 2, 3 e 4 e subfaixas, tais como 1 a 3, 2 a 4 e 3 a 5, etc. Esse mesmo princípio se aplica às faixas que citam apenas um valor numérico (por exemplo, “maior que cerca de 1”) e deve se aplicar independentemente da amplitude da faixa ou das características que são descritas. Uma pluralidade de itens pode ser apresentada em uma lista comum para conveniência. No entanto, essas listas devem ser interpretadas como se cada membro da lista fosse individualmente identificado como um membro único e separado. Assim, nenhum membro individual de tal lista deve ser interpretado como um equivalente de fato de qualquer outro membro da mesma lista apenas com base em sua apresentação em um grupo comum sem indicações do contrário. Adicionalmente, quando os termos “e” e “ou” são usados em conjunto com uma lista de itens, os mesmos devem ser interpretados de maneira ampla, em que qualquer um ou mais dentre os itens listados pode ser usado sozinho ou em combinação com outros itens listados. O termo “alternativamente” se refere à seleção de uma dentre duas ou mais alternativas, e não deve limitar a seleção à apenas aquelas alternativas listadas ou a apenas uma das alternativas listadas em um momento, a menos que o contexto claramente indique de outra forma. O termo “acoplado”, conforme usado no presente documento não necessita que os componentes estejam diretamente conectados uns aos outros. Em vez disso, o termo deve também incluir configurações com conexões indiretas, em que um ou mais outros componentes podem ser incluídos entre componentes acoplados. Por exemplo, tais outros componentes podem incluir amplificadores, atenuadores, isolantes, acopladores direcionais, comutadores de redundância e semelhantes. Além disso, conforme usado no presente documento, incluindo nas reivindicações, “ou” conforme usado em uma lista de itens prefaciado por “pelo menos um dentre” indica uma lista disjuntiva, de modo que, por exemplo, uma lista de “pelo menos um dentre A, B ou C” signifique A ou B ou C ou AB ou AC ou BC ou ABC (isto é, A e B e C). Ademais, o termo “exemplificativo” não significa que o exemplo descrito seja preferencial ou melhor que outros exemplos. Conforme usado no presente documento, um "conjunto" de elementos deve significar "um ou mais" dentre aqueles elementos, exceto quando o conjunto deve explicitamente ter mais de um ou é permitido, explicitamente, ser um conjunto nulo.
[052] Várias mudanças, substituições e alterações nas técnicas descritas no presente documento podem ser feitas sem que se afaste da tecnologia dos ensinamentos conforme definidos pelas reivindicações anexas. Além disso, o escopo da revelação e das reivindicações não é limitado aos aspectos específicos do processo, da máquina, da fabricação, da composição de matéria, meios, métodos e ações, descritos acima. Processos, máquinas, fabricação, composições de matéria, meios, métodos ou ações, que existem atualmente ou que serão posteriormente desenvolvidas, que realizam substancialmente a mesma função ou obtém substancialmente o mesmo resultado que os aspectos correspondentes descritos no presente documento podem ser utilizados. Consequentemente, as reivindicações anexas incluem em seu escopo, tais processos, máquinas, fabricação, composições de matéria, meios, métodos ou ações.
Claims (27)
1. MÉTODO (600) PARA ATRIBUIÇÃO DINÂMICA DE FEIXE EM UMA REDE DE COMUNICAÇÕES DE SATÉLITE GEOESTACIONÁRIO (100, 500), em que o método é caracterizado por compreender: Receber (604) dados de medição de enlace (515) que indicam a qualidade de sinal em uma pluralidade de localizações dentro de uma pluralidade de áreas de cobertura (120) iluminadas por uma pluralidade de feixes direcionados (130) de um satélite geoestacionário (105); Detectar (608) um gatilho de desvio de feixe (535) de acordo com os dados de medição de enlace, em que o gatilho de desvio de feixe indica um desvio presente de uma área de cobertura da pluralidade de áreas de cobertura iluminadas por um feixe direcionado da pluralidade de feixes direcionados do satélite geoestacionário; Identificar (612) um conjunto de terminais terrestres (140) que experimentam uma degradação de qualidade de sinal a partir do presente desvio; e Computar (616), em um nó de processamento terrestre (540), em resposta à detecção do gatilho de desvio de feixe, uma atualização de um mapa de atribuição de feixe (525) que neutraliza pelo menos parcialmente a degradação de qualidade de sinal reatribuindo cada um dentre o conjunto de terminais terrestres de um respectivo feixe direcionado presentemente atribuído para um respectivo feixe direcionado reatribuído dentre a pluralidade de feixes direcionados.
2. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela identificação compreender, ainda, identificar o conjunto de terminais terrestres conforme presentemente atribuídos ao feixe direcionado da pluralidade de feixes direcionados de acordo com o mapa de atribuição de feixe.
3. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela identificação compreender ainda, identificar o conjunto de terminais terrestres de acordo com os dados de geolocalização associados a cada um dentre o conjunto de terminais terrestres.
4. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por: o recebimento compreender receber os primeiros dados de medição de enlace em um primeiro tempo e receber os segundos dados de medição de enlace em um segundo tempo subsequente ao primeiro tempo; e a detecção compreender computar uma primeira localização da área de cobertura no primeiro tempo de acordo com os primeiros dados de medição de enlace, computar uma segunda localização da área de cobertura no segundo tempo de acordo com os segundos dados de medição de enlace e computar pelo menos uma quantidade limite de desvio entre a primeira localização e a segunda localização.
5. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por: o recebimento compreender: receber os primeiros dados de medição de enlace em um primeiro tempo a partir de uma pluralidade de terminais terrestres distribuídos geograficamente através pelo menos da área de cobertura; e receber os segundos dados de medição de enlace a partir da pluralidade de terminais terrestres em um segundo tempo subsequente ao primeiro tempo; a detecção compreende modelar o desvio da área de cobertura comparando os segundos dados de medição de enlace com os primeiros dados de medição de enlace para determinar uma magnitude de alteração em qualidade de serviço para pelo menos alguns dentre a pluralidade de terminais terrestres; e a identificação compreende identificar o conjunto de terminais terrestres para compreender pelo menos parte da pluralidade de terminais terrestres para os quais a magnitude determinada de alteração em qualidade de serviço indica pelo menos uma degradação limitada predeterminada em qualidade de serviço.
6. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por: a computação compreender, para cada um dentre o conjunto de terminais terrestres, atribuir o terminal terrestre ao respectivo feixe direcionado reatribuído, de modo que o respectivo feixe direcionado reatribuído seja determinado para fornecer uma eficiência espectral mais alta que o respectivo feixe direcionado presentemente atribuído de acordo com os dados de medição de enlace recebidos.
7. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por: a computação compreender determinar um carregamento presente de um conjunto dos feixes direcionados em relação a um esquema de compensação de carga de feixe; e a computação atualizar o mapa de atribuição de feixe adicionalmente em conformidade com o esquema de compensação de carga de feixe de acordo com o carregamento presente.
8. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por compreender, ainda: Comunicar (620), por meio do satélite geoestacionário, uma mensagem de reatribuição que instrui o conjunto de terminais terrestres a atualizar suas configurações de comunicações de acordo com o mapa de atribuição de feixe atualizado.
9. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por comunicar a mensagem de reatribuição compreende a difusão seletiva da mensagem de reatribuição pelo menos ao conjunto de terminais terrestres, em que a mensagem de reatribuição indica, para cada um dentre o conjunto de terminais terrestres, uma respectiva atualização de pelo menos um dentre uma frequência de portadora, orientação de polarização ou identificador de grupo de feixes que são usados pelo terminal terrestre para comunicação com o satélite geoestacionário.
10. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pela mensagem de reatribuição instruir o conjunto de terminais terrestres a atualizar suas configurações de comunicações de acordo com o mapa de atribuição de feixe atualizado enquanto mantém conectividade estável com o satélite geoestacionário.
11. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por cada um dentre o conjunto de terminais terrestres estar associado a um identificador de rede que é agnóstico ao feixe, de modo que manter a conectividade estável com o satélite geoestacionário compreenda manter a associação de cada um dentre o conjunto de terminais terrestres com seu identificador de rede quando suas configurações de comunicações são atualizadas.
12. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por: o gatilho de desvio de feixe indicar o presente desvio em associação a um dentre uma pluralidade de refletores (150) do satélite geoestacionário, em que cada um dentre a pluralidade de refletores foca em uma respectiva porção da pluralidade de feixes direcionados do satélite geoestacionário.
13. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo conjunto de terminais terrestres incluir pelo menos um terminal de usuário.
14. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo conjunto de terminais terrestres incluir pelo menos um terminal de porta de comunicação.
15. SISTEMA (100, 500) PARA ATRIBUIÇÃO DINÂMICA DE FEIXE EM UMA REDE DE COMUNICAÇÕES DE SATÉLITE GEOESTACIONÁRIO, em que o sistema é caracterizado por compreender: um armazenamento de dados (505) que tem um mapa de atribuição de feixe (525) armazenado no mesmo; uma estrutura de rastreamento de feixe (530) que tem: uma entrada de dados de medição de enlace (515); e uma saída de sinal de gatilho que compreende um gatilho de desvio de feixe (535) quando a entrada de dados de medição de enlace indica um desvio presente de uma área de cobertura iluminada por um feixe direcionado dentre uma pluralidade de feixes direcionados (130) de um satélite geoestacionário (105); e uma estrutura de atribuição de terminal (520) que tem: uma entrada de sinal de gatilho acoplada à saída de sinal de gatilho; e uma saída de sinal de atribuição que compreende uma pluralidade de mensagens de alteração de atribuição de feixe de acordo com uma atualização do mapa de atribuição de feixe computado, em resposta à entrada de sinal de gatilho, para neutralizar pelo menos parcialmente a degradação de qualidade de sinal de um conjunto identificado de terminais terrestres que resulta do presente desvio, em que as mensagens de alteração de atribuição de feixe indicam uma reatribuição de feixe de cada um dentre o conjunto de terminais terrestres de um respectivo feixe direcionado presentemente atribuído para um respectivo feixe direcionado reatribuído da pluralidade de feixes direcionados.
16. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por compreender, ainda: uma estrutura de interface de comunicações (510) acoplada à estrutura de rastreamento de feixe e à estrutura de atribuição de terminal e que tem uma entrada de dados de rede e uma saída de dados de rede acopladas comunicativamente ao satélite geoestacionário por meio de uma rede terrestre, em que a saída de dados de rede compreende a saída de sinal de atribuição em resposta à entrada de dados de rede que comunica os dados de medição de enlace à entrada de dados de medição de enlace.
17. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pela estrutura de interface de comunicações compreender: um servidor de rede (512) que opera para manter o identificador de rede agnóstica ao feixe associado a cada um dentre o conjunto de terminais terrestres, de modo a preservar a conectividade estável entre cada um dentre o conjunto de terminais terrestres e o satélite geoestacionário durante a implantação da reatribuição de feixe de acordo com as mensagens de alteração de atribuição de feixe.
18. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pela estrutura de atribuição de terminal compreender, ainda: um monitor de carregamento de feixe (522) que compreende um esquema de compensação de carga de feixe armazenado e que mantém um presente carregamento de um conjunto dos feixes direcionados em relação ao esquema de compensação de carga de feixe, em que o mapa de atribuição de feixe é computado adicionalmente em conformidade com o esquema de compensação de carga de feixe de acordo com o presente carregamento.
19. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 18, caracterizado por: a saída de sinal de gatilho compreender o gatilho de desvio de feixe quando uma diferença entre uma primeira localização da área de cobertura computada de acordo com a entrada de dados de medição de enlace em um primeiro tempo e uma segunda localização da área de cobertura computada de acordo com a entrada de dados de medição de enlace em um segundo tempo indica pelo menos uma quantidade limite de desvio entre a primeira localização e a segunda localização.
20. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 18, caracterizado por compreender, ainda: um armazenamento de dados de terminal terrestre que tem, armazenados no mesmo, dados de geolocalização para cada um dentre pelo menos o conjunto de terminais terrestres.
21. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 18, caracterizado por compreender, ainda: o satélite geoestacionário.
22. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por compreender, ainda: uma pluralidade de terminais terrestres de acesso de satélite (110) em comunicação com o satélite geoestacionário; e uma estrutura de nó de processamento terrestre (540) acoplada à pluralidade de terminais terrestres de acesso de satélite por meio de uma rede terrestre, em que a estrutura de nó de processamento terrestre compreende uma estrutura de rastreamento de feixe e a estrutura de atribuição de terminal.
23. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por: o satélite geoestacionário compreender uma pluralidade de refletores (150), em que cada um foca em uma respectiva porção da pluralidade de feixes direcionados do satélite geoestacionário, a saída de sinal de gatilho ser gerada de acordo com o rastreamento de localização independente de cada um dentre a pluralidade de refletores.
24. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 18, caracterizado pelo conjunto de terminais terrestres incluir pelo menos um terminal de usuário.
25. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 18, caracterizado pelo conjunto de terminais terrestres incluir pelo menos um terminal de porta de comunicação.
26. PROCESSADOR PARA ATRIBUIÇÃO DINÂMICA DE FEIXE EM UMA REDE DE COMUNICAÇÕES DE SATÉLITE GEOESTACIONÁRIO, em que o processador é acoplado a uma memória (505) que tem um mapa de atribuição de feixe (525) armazenado na mesma, em que o processador é caracterizado por compreender: instruções para receber dados de medição de enlace (515) que caracterizam a intensidade de sinal em uma pluralidade de localizações em relação a uma pluralidade de feixes direcionados (130) de um satélite geoestacionário; instruções para detectar um gatilho de desvio de feixe (535) de acordo com os dados de medição de enlace, em que o gatilho de desvio de feixe indica um presente desvio de uma área de cobertura iluminada por pelo menos um feixe direcionado da pluralidade de feixes direcionados; instruções para identificar um conjunto de terminais terrestres (110) que experimentam uma degradação de qualidade de sinal a partir do presente desvio; e instruções para computar, em resposta à detecção do gatilho de desvio de feixe, uma atualização do mapa de atribuição de feixe que neutraliza pelo menos parcialmente a degradação de qualidade de sinal reatribuindo cada um dentre o conjunto de terminais terrestres de um respectivo feixe direcionado presentemente atribuído para um respectivo feixe direcionado reatribuído dentre a pluralidade de feixes direcionados.
27. NÓ DE PROCESSAMENTO TERRESTRE (540) DA REDE DE COMUNICAÇÕES DE SATÉLITE GEOESTACIONÁRIO, caracterizado por possuir o processador, conforme definido na reivindicação 26, disposto no mesmo.
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