BR112021009800B1 - Sistema e método - Google Patents

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Abstract

SISTEMA E MÉTODO. Um sistema inclui um computador que é programado para acionar para trocar de uma primeira ligação por satélite entre um terminal e um primeiro satélite para uma segunda ligação por satélite ao determinar que uma transmissão de dados do primeiro satélite em relação a uma primeira capacidade de transmissão por satélite excede um limiar.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA COM PEDIDOS RELACIONADOS
[001] Esse pedido de patente reivindica a prioridade a e todos os benefícios do pedido de patente norte-americano No 16/196.265, intitulado Balanceamento de Carga por Satélite, depositado em 20 de novembro de 2018, o qual é pelo presente incorporado por referência em sua totalidade.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] Utiliza-se a comunicação por satélite como uma tecnologia de comunicação sem fio, por exemplo, para acesso à Internet, conectividade intranet empresarial, serviços de transmissão por TV (televisão), etc. As áreas de cobertura de satélites na superfície terrestre podem se sobrepor. Por exemplo, conforme as tecnologias mais recentes de comunicação por satélite são introduzidas e novos satélites são lançados na órbita da Terra, os satélites anteriormente em operação podem ser mantidos em serviço e podem ter sobreposição substancial em áreas cobertas.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[003] A Figura 1 ilustra um exemplo de rede de satélite.
[004] A Figura 2 é um exemplo de rede de satélite conectada a uma rede pública por meio de portas.
[005] A Figura 3 é outro exemplo de rede de satélite conectada à rede pública por meio de uma rede de base e uma interface externa.
[006] A Figura 4 é um fluxograma de um processo exemplar para ligação por satélites para troca para controle central para balanceamento de carga entre os satélites.
[007] A Figura 5 é um fluxograma de um processo exemplar para um terminal controlado centralmente para trocar uma primeira ligação por satélite com uma segunda ligação por satélite.
[008] As Figuras 6A-6B são um fluxograma de um processo exemplar para um controle distribuído de troca de uma primeira ligação por satélite para uma segunda ligação por satélite.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO INTRODUÇÃO
[009] Revela-se aqui um sistema que inclui um computador programado para atuar para trocar de uma primeira ligação por satélite entre um terminal e um primeiro satélite para uma segunda ligação por satélite ao determinar que uma transmissão de dados do primeiro satélite em relação a uma primeira capacidade de transmissão por satélite excede um limiar.
[0010] A primeira ligação por satélite pode ser entre o terminal e o primeiro satélite e a segunda ligação por satélite pode ser entre o terminal e um segundo satélite.
[0011] O computador pode ser programado ainda para selecionar a segunda ligação por satélite com base, pelo menos, em um dentre uma área de cobertura, uma condição de ligação e um jitter da segunda ligação por satélite.
[0012] O computador pode ser programado para selecionar a segunda ligação por satélite com base ainda, em parte, em uma transmissão média de dados de satélites que estejam dentro de um campo de visão de uma antena de terminal.
[0013] O computador pode ser programado ainda para trocar com a segunda ligação por satélite apenas ao determinar que um quantificador de tipo de dados comunicado por meio da primeira ligação por satélite excede um limiar do quantificador de tipo de dados.
[0014] O sistema pode incluir ainda uma antena de sistema de fase avançada e o computador pode ser programado ainda para ativar a segunda ligação por satélite enquanto mantém uma comunicação por meio da primeira ligação por satélite ao determinar que uma transmissão de dados do primeiro satélite excede um limiar.
[0015] O sistema pode incluir ainda um computador remoto programado para selecionar a segunda ligação por satélite para o terminal e acionar o terminal para mudar para a segunda ligação por satélite.
[0016] O computador remoto pode ser programado ainda para receber uma localização e transmissão de dados do terminal para identificar os satélites com uma área de sobreposição, que inclui a localização do terminal, para determinar a transmissão de dados de cada um dos satélites identificados, para determinar uma transmissão média de dados dos satélites identificados e para determinar a segunda ligação por satélite com base, pelo menos em parte, na transmissão de dados de cada um dos satélites identificados, na transmissão média de dados dos satélites e na transmissão de dados do terminal.
[0017] O computador remoto pode ser programado ainda para transmitir um comando ao terminal para trocar com a segunda ligação por satélite, e o computador pode ser programado ainda para trocar com a segunda ligação por satélite ao receber o comando do computador remoto.
[0018] O sistema pode incluir ainda uma antena e o computador pode ser programado ainda para receber dados de difusão, que incluem uma transmissão média de dados dos satélites que estão dentro de um campo de visão da antena, para determinar a segunda ligação por satélite com base nos dados de difusão recebidos e na transmissão de dados do primeiro satélite e para acionar trocar para a segunda ligação por satélite.
[0019] A primeira e a segunda ligações por satélite podem ser para um mesmo satélite e diferirem em pelo menos um dentre um feixe pontual, polarização, uma taxa de símbolo e uma frequência.
[0020] Revela-se aqui ainda um método que inclui acionar um terminal para trocar de uma primeira ligação por satélite entre um terminal e um primeiro satélite para uma segunda ligação por satélite ao determinar que uma transmissão de dados do primeiro satélite em relação a uma primeira capacidade de transmissão por satélite excede um limiar.
[0021] A primeira ligação por satélite pode ser para um primeiro satélite e a segunda ligação por satélite pode ser para um segundo satélite.
[0022] O método pode incluir ainda a seleção da segunda ligação por satélite com base pelo menos em um dentre uma área de cobertura, uma condição de ligação e um jitter da segunda ligação por satélite.
[0023] O método pode incluir ainda a seleção da segunda ligação por satélite com base, em parte, em uma transmissão média de dados de satélites que esteja dentro de um campo de visão de uma antena.
[0024] O método pode incluir a troca para a segunda ligação por satélite apenas ao determinar que um quantificador de tipo de dados comunicados por meio da primeira ligação por satélite excede um limiar do quantificador de tipo de dados.
[0025] O método pode incluir ainda a ativação, em uma antena de sistema de fase avançada, da segunda ligação por satélite enquanto mantém uma comunicação por meio da primeira ligação por satélite ao determinar que uma transmissão de dados do primeiro satélite excede um limiar.
[0026] O método pode incluir ainda seleção, em um computador remoto, da segunda ligação por satélite para o terminal e acionamento do terminal para trocar para a segunda ligação por satélite.
[0027] O método pode incluir ainda recebimento, no computador remoto, uma localização e transmissão de dados do primeiro satélite, identificação de satélites com uma área de sobreposição, que inclui a localização do terminal, determinação da transmissão de dados de cada um dos satélites identificados, determinação de uma transmissão média de dados dos satélites identificados e determinação da segunda ligação por satélite com base, pelo menos em parte, na transmissão de dados de cada um dos satélites identificados da transmissão média de dados de satélites e na transmissão de dados do terminal.
[0028] O método pode incluir ainda o recebimento, de um computador remoto, dos dados de difusão, inclusive uma transmissão média de dados de satélites que esteja dentro de um campo de visão de uma antena do terminal, determinação no terminal da segunda ligação por satélite com base nos dados de difusão recebidos e na transmissão de dados do terminal, e acionamento para trocar para a segunda ligação por satélite.
[0029] Revela-se ainda um dispositivo de computação programado para executar quaisquer das etapas de método acima.
[0030] Revela-se ainda um programa de computador que compreende um meio de leitura por computador que armazena instruções executáveis por um processador de computador para executar quaisquer das etapas do método acima. ELEMENTOS EXEMPLARES DO SISTEMA
[0031] Como aqui revelado, em uma área de sobreposição de coberturas do satélite, os terminais podem se comunicar com pelo menos um dos múltiplos satélites. Revela- se um esquema dinâmico de balanceamento de carga de modo que a transmissão de dados seja balanceada entre diversos satélites. Isso pode prevenir, por exemplo, a congestão de dados em um primeiro satélite enquanto a largura de banda de um segundo satélite que cobre parte ou toda uma mesma área coberta pelo primeiro satélite é insuficientemente utilizada. No presente contexto, a transmissão de dados de um satélite é um volume de dados comunicados (transmitindo e recebendo) por um satélite com base no tempo, por exemplo, especificado em Gigabit por segundo (Gbit/s), Mega símbolos por segundo (Msps), ou qualquer outra unidade aplicável.
[0032] Para balancear os respectivos carregamentos de dados de dois ou mais satélites, um computador pode acionar um terminal para trocar de uma primeira ligação por satélite para uma segunda ligação por satélite ao determinar que a transmissão de dados do primeiro satélite em relação a uma primeira capacidade de transmissão por satélite excede um limiar. Em um exemplo, um computador central gerencia o balanceamento de carga de um sistema que inclui diversos satélites e diversos terminais. Em outro exemplo, cada terminal é uma rede de satélite pode determinar se trocar para outro satélite, por exemplo, com base em uma lógica e/ou estatística interna que descreve uma transmissão de dados atual de um ou mais satélites.
[0033] Além disso, um terminal pode trocar de uma primeira para uma segunda ligação por satélite em uma variedade de formas. Em um exemplo, um terminal pode trocar de uma primeira ligação por satélite para uma segunda ligação por satélite ao desativar a primeira ligação por satélite e ativar a segunda ligação por satélite. Em outro exemplo, um terminal pode ativar a comunicação por meio de uma segunda ligação por satélite enquanto mantém a comunicação por meio da primeira ligação por satélite. Ademais, revelam-se os exemplos de troca de uma primeira ligação por satélite para uma segunda ligação por satélite, nos quais a primeira e a segunda ligações por satélite proveem comunicação por meio de diferentes feixes (ou feixes pontuais) de um mesmo satélite.
[0034] Conforme ilustrado na Figura 1, uma rede de satélite 100 (ou rede de comunicação 100) inclui um ou mais dispositivos de computação, como podem ser incluídos nos satélites 110A, 110B, terminal(is) 120, parabólica(s) 130, antena(s) 135, porta(s) (não mostrada) e/ou um computador remoto 175. Embora a rede de satélite 100 exemplar da Figura 1 mostra dois satélites 110A, 110B, a rede de satélite 100 pode incluir qualquer número de satélites 110, por exemplo, 3 ou mais. Por exemplo, cada um dos satélites 110A, 110B pode incluir um computador 115; cada terminal 120 pode ter um computador 170. Um computador, de acordo com o termo aqui utilizado, refere-se a uma máquina que inclui um processador e memória. Uma memória de computador pode ser implementada por meio de circuitos, chips ou outros componentes eletrônicos e pode incluir um ou mais dentre memória somente de leitura (ROM), memória de acesso randômico (RAM), memória flash, memória eletricamente programável (EPROM), memória eletricamente programável e apagável (EEPROM), cartão multimídia incorporado (eMMC), um disco rígido ou qualquer mídia volátil ou não volátil, etc. A memória pode armazenar as instruções executáveis pelo processador e demais dados. O processador é implementado por meio circuitos, chips ou outro componente eletrônico e pode incluir um ou mais microcontroladores, uma ou mais matrizes de porta programável em campo (FPGAs), um ou mais circuitos integrados específicos à aplicação (ASICs), um ou mais processadores de sinal digital (DSPs), um ou mais circuitos integrados específicos ao cliente, etc. Os processadores nos computadores 115, 170 podem ser programados para executar instruções armazenadas na memória para realizar as ações dos satélites 110A, 110B, terminais 120 e portas, como aqui discutido.
[0035] Os satélites 110A, 110B forma coletivamente uma constelação (ou seja, um grupo) de nós de rede cuja posição pode alterar um em relação ao outro, ao solo ou ambos. Os satélites 110A, 110B incluem diversos circuitos, chips ou outros componentes eletrônicos. Os satélites 110A, 110B podem estar órbita terrestre baixa (LEO) em múltiplos planos e órbitas um relação ao outro. Os exemplos de órbitas podem incluir uma órbita polar, uma órbita geossíncrona ou uma órbita inclinada. Como os satélites 110A, 110B estão se movendo em relação ao solo, os feixes de downlink e uplink atendidos por cada respectivo satélite 110A, 110B mudam ao longo do tempo. Além disso, como os satélites 110A, 110B podem se mover um em relação ao outro, os satélites vizinhos 110A, 110B também podem mudar ao longo do tempo. Portanto, os demais satélites 110A, 110B disponíveis para comunicação direta podem alterar conforme um ou mais dos satélites 110A, 110B se movem.
[0036] Os terminais 120, por exemplo, terminais de abertura muito pequena (VSAT), são dispositivos de comunicação baseados em computador implementados por circuitos, chips, antenas ou outros componentes eletrônicos que podem se comunicar com os satélites 110A, 110B que estejam dentro da faixa de comunicação do terminal 120. Em alguns casos, os terminais 120 são fixos em relação a uma localização na Terra. Em outros casos, os terminais 120 são móveis, o que significa que os terminais 120 se movem em relação a uma localização na Terra. Em alguns casos, o terminal 120 pode prover uma interface entre um satélite 110A, 110B e outros dispositivos de comunicação baseados no solo. Por exemplo, o terminal 120 pode receber comunicações de um satélite 110A, 110B e transmitir essas comunicações por canais de comunicação de base terrestre. Da mesma forma, os terminais 120 podem receber comunicações por um canal de comunicação de base terrestre e transmitir a comunicação para um satélite 110A, 110B.
[0037] O terminal 120 pode incluir um modulador 152 e um demodulador 155 para facilitar as comunicações com os satélites 110A, 110B. Além disso, cada terminal 120 pode ter codificador 160 para codificar os dados de saída e/ou um decodificador 165 para decodificar os dados recebidos. Cada terminal 120 pode incluir ou ser conectado comunicativamente a uma ou mais parabólica(s) 130 e antena(s) 135, que permitem a um terminal 120 se comunicar com um ou mais satélites 110A, 110B de cada vez.
[0038] A antena 135 pode incluir um conversor descendente de bloco de baixo ruído (LNB) montado em uma parabólica 130, que pode coletar ondas de rádio da parabólica 130 e converter as ondas de rádio coletadas em um sinal, que é enviado através da conexão por fio, por exemplo, um cabo, ao terminal 120. A antena 135 pode ser uma combinação de amplificador de baixo ruído, misturador de frequência, oscilador local e amplificador de frequência intermediária (IF). A antena 135 serve como um front end de radiofrequência (RF) de um terminal 120, que recebe um sinal de micro-onda de um satélite 110A, 110B coletado pela parabólica 130, amplifica o sinal recebido e converte o bloco de frequências a um bloco inferior de frequências intermediárias (IF). Essa conversão de RF para um bloco inferior de IF permite que o sinal seja transportado, por exemplo, por meio de uma conexão por fio, para um terminal 120. Uma antena 135 normalmente inclui uma antena emissora configurada para enviar as ondas de rádio para um satélite 110A, 110B, e/ou uma antena receptora configurada para receber ondas de rádio de um satélite 110A, 110B.
[0039] Cada satélite 110A, 110B possui uma área de cobertura 140A, 140B. No presente contexto, uma área de cobertura 140A, 140B de um satélite 110A, 110B é uma área geográfica na superfície da Terra, na qual um terminal 120A pode se comunicar com o respectivo satélite 110A, 110B. além de uma localização de um terminal 120, outros parâmetros como condições climáticas, objetos como edifícios, árvores, etc., podem prejudicar parcial ou totalmente a comunicação de um terminal 120 com um satélite 110A, 110B dentro de uma respectiva área de cobertura 140A, 140B. O formato, dimensões, etc., de uma área de cobertura 140A, 140B podem depender de diversos parâmetros, como uma distância do satélite 110A, 110B a partir da Terra, a largura de um feixe eletromagnético do satélite, etc. Por exemplo, um feixe amplo de um satélite 110A, 110B pode produzir uma área de cobertura 140A, 140B que inclui uma área ampla, por exemplo, um país, ao passo que um feixe estreito pode produzir uma área de cobertura 140A, 140B que inclui uma área metropolitana.
[0040] Com base no formato, dimensões, etc., das áreas de cobertura 140A, 140B, as áreas de coberturas 140A, 140B podem se sobrepor, resultando em uma área de sobreposição 150, como mostrado na Figura 1. Alternativamente, uma área de cobertura 140 de qualquer número, por exemplo, 3 ou mais, de satélites 110 pode se sobrepor em uma área de sobreposição 150. Cada satélite 110A, 110B pode ter qualquer número (um ou mais) de feixes que cobrem diferentes áreas de cobertura 140 e/ou ter uma ou mais áreas de sobreposição 150. Uma antena 135 do terminal 120 pode ser capaz de se comunicar com diversos satélites 110A, 110B, por exemplo, um de cada vez ou simultaneamente, quando a antena 135 está localizada dentro de uma área de sobreposição 150. No presente contexto, a área de sobreposição 150, denominada algumas vezes como sobreposição 150, pode ser resultado das áreas de sobreposição 140A, 140B de feixes de um único satélite 110A, 110B. Por exemplo, dois ou mais feixes com diferente polarização, frequência e/ou taxa de símbolo de um mesmo satélite 110A, 110B podem se sobrepor. No presente contexto, a taxa de símbolo (também taxa de transferência ou taxa de modulação) é um número de alterações de símbolo, alterações de forma de onda ou eventos de sinalização entre um meio de transmissão por unidade de tempo usando um sinal digitalmente modulado ou um código de linha.
[0041] Em referência à Figura 1, um computador 170 do terminal 120 e/ou um computador remoto 175 pode ser programado para acionar, por exemplo, uma antena 135 do terminal 120 para trocar de uma primeira ligação por satélite 145A para uma segunda ligação por satélite 145B ao determinar que a transmissão de dados do primeiro satélite 110A em relação a uma primeira capacidade de transmissão por satélite excede um limiar. No presente contexto, a transmissão de dados de um satélite 110A, 110B em relação à capacidade produtiva de um satélite 110A, 110B também pode ser denominada como uma transmissão de dados normalizada di, por exemplo, especificada como um valor numérico sem unidade, como uma porcentagem. Uma capacidade produtiva de satélite 110A, 110B pode ser especificada em uma unidade, como Gbit/s.
[0042] Como mostrado na rede de comunicação 100 exemplar da Figura 1, a primeira ligação por satélite 145A pode ser para um primeiro satélite 110A e a segunda ligação por satélite 145B pode ser para um segundo satélite 110B. Em outro exemplo (não mostrado), a primeira e a segunda ligações por satélite 145A, 145B podem ser do terminal 120 para um mesmo satélite, por exemplo, o satélite 110A. Assim, as ligações por satélite 145A, 145B podem diferir em uma frequência de comunicação, taxa de símbolo, polarização, etc.
[0043] No presente contexto, uma ligação por satélite 145A, 145B é uma comunicação sem fio entre uma antena 135 do terminal 120 e uma antena do satélite 110A, 110B. Normalmente estabelece-se uma ligação por satélite 145A, 145B ao ajustar (ou configurar) um modulador 152 do terminal 120, demodulador 155, codificador 160 e/ou decodificador 165 de um terminal para se comunicar com um satélite 110A, 110B.
[0044] No presente contexto, uma ligação por satélite 145A, 145B pode incluir um uplink, inclusive comunicação do terminal 120 para um satélite 110A, porta, etc., e um downlink, que inclui comunicação do satélite 110A, 110B para o terminal 120. A direção de transmissão de dados de um terminal 120 por um uplink para o satélite é denominada no presente contexto como “em rota”, ao passo que a direção de transmissão de dados de uma porta, satélite 110A, 110B, etc., para um terminal 120 por um downlink é aqui denominada como “fora de rota”. No presente contexto, a ligação por satélite 145A, 145B pode incluir uma ou mais direção em rota e/ou fora de rotas, com a transmissão de dados e avaliação limiar (como aqui discutido) aplicável a uma única direção fora de rota ou múltiplas direções fora de rota.
[0045] No presente contexto, para “acionar a troca de uma primeira ligação por satélite 145A para uma segunda ligação por satélite 145B” significa (i) desativar a primeira ligação por satélite 145A e ativar a segunda ligação por satélite 145 ou (ii) ativar a segunda ligação por satélite 145B enquanto mantém a primeira ligação por satélite 145A. No presente contexto, “ativação” ou “desativação” de uma ligação por satélite 145A, 145B pode incluir a configuração de um ou mais componentes do terminal 120, como antena 135, um modulador 152, demodulador 155, codificador 160 e/ou decodificador 165 para se comunicar ou desabilitar uma comunicação existente por meio da respectiva ligação por satélite 145A, 145B, por exemplo, comunicando-se com base em uma frequência especificada, polarização, taxa de símbolo específicas à ligação por satélite 145A, 145B. Assim, no presente contexto, a troca de uma primeira ligação por satélite 145A para uma segunda ligação por satélite 145B é realizada eletronicamente, isto é, sem nenhuma alteração física para uma orientação da parabólica 130 e/ou antena 135 (por exemplo, ao acionar uma antena de sistema em fase 135, como discutido abaixo).
[0046] Um terminal 120 pode ter uma capacidade limitada de troca entre diferentes ligações por satélite 145A, 145B. Em relação às configurações de terminais 120 para a troca entre diferentes ligações por satélite 145A, 145B, um terminal 120 pode ser (i) não diverso, (ii) semidiverso ou totalmente diversos.
[0047] Um terminal totalmente diverso 120 em uma sobreposição 150 é capaz de trocar entre os satélites 110A, 110B que abrangem a sobreposição 150. Um terminal semidiverso 120 é limitado à troca entre os satélites 110A, 110B específicos, em vez de cada satélite 110A, 110B que abrange a sobreposição 150. Um terminal não diverso 120 não é capaz de trocar entre os satélites 110A, 110B e/ou ligações por satélite 145A, 145B de um mesmo satélite 110A, 110B. Assim, um terminal não diverso 120 comunica-se sempre por meio de um mesmo satélite 110A, 110B, para o qual é configurado no momento da instalação.
[0048] Um computador 170 do terminal 120 e/ou computador central 175 pode ser programado para trocar um terminal semidiverso ou totalmente diverso 120 de uma primeira ligação por satélite 145A para uma segunda ligação por satélite 145B. Por exemplo, o computador 170, 175 pode ser programado para trocar um terminal semidiverso 120 de uma primeira ligação por satélite 145A para uma segunda ligação por satélite 145B apenas ao determinar que o terminal semidiverso 120 pode se comunicar por meio da segunda ligação por satélite 145B (isto é, a segunda ligação por satélite 145B é uma ligação com um satélite 110A, 110B a partir dos satélites 110A, 110B que são acessíveis para o terminal semidiverso 120.
[0049] Nessa revelação, a determinação para trocar a ligação por satélites 145A, 145B de um terminal 120 feita no computador central 175 é denominada como “centralmente controlada”; a determinação feita no(s) computador(es) 170 do(s) terminal(is) 120 é denominada como “controle distribuído”.
[0050] Para trocar entre a ligação por satélites 145A, 145B, normalmente um satélite 110A, 110B encontra-se dentro de uma visão operacional da antena 135 (ou campo de visão). Uma visão operacional de uma antena 135, no presente contexto, significa uma porção do céu que esteja visível para a antena 135 com base no padrão radiomagnético da antena 135 e/ou desenho de uma parabólica 130, por exemplo, formato, dimensões, etc. A antena 135, por exemplo, uma antena de Sistema em fase 135, pode ser configurada para receber um feixe de u satélite 110A, 110B em uma localização dentro da visão operacional da antena 135, e/ou para transmitir um feixe para um satélite 110A, 110B em uma localização na visão operacional da antena 135.
[0051] Como discutido acima, a troca para uma segunda ligação por satélite 145A pode incluir a manutenção da primeira ligação por satélite 145A. Em um exemplo, uma antena de sistema de fase 135 pode ser configurada para ativar uma segunda ligação por satélite 145B, enquanto mantém uma primeira ligação por satélite 145A. No presente contexto, uma antena de sistema de fase simples 135 significa uma antena de sistema em fase 135 que pode se comunicar por meio de uma ligação por satélite 145A, 145B de cada vez, ao passo que uma antena de sistema de fase avançada 135 significa uma antena de sistema em fase 135 configurada para receber feixes de diversos satélites 110A, 110B ao mesmo tempo (ou simultaneamente) e/ou transmitir feixes a pelo menos um satélite 110A, 110B ao mesmo tempo.
[0052] Para trocar de uma primeira ligação por satélite 145A para uma segunda ligação por satélite 145B, como discutido abaixo, o computador 170, 175 pode ser programado para determinar (i) se troca para uma segunda ligação por satélite 145B, (ii) a qual ligação por satélite 145B trocar e/ou (iii) se manter a primeira ligação por satélite 145A (isto é, no caso de uma antena de sistema de fase avançada 135).
[0053] O computador 170, 175 pode ser programado para trocar de uma primeira ligação por satélite 145A para uma segunda ligação por satélite 145B com base em um limiar de transmissão de dados. Em referência à equação (1) fornecida abaixo, o computador 170, 175 pode ser programado para trocar da primeira ligação por satélite 145A do satélite 110A para uma segunda ligação por satélite 145B do satélite 110B ao determinar que uma diferença da transmissão de dados normalizada da do satélite 110A (por exemplo, transmissão de dados como uma porcentagem da capacidade produtiva do satélite 110A, 110B) em relação a uma transmissão média de dados davg dos satélites 110A, 110B que abrangem a sobreposição 150 excede um limiar de transmissão de dados dt, por exemplo, 1 Gigabit por segundo (Gbit/s) . Assim, uma transmissão média de dados davg pode ser traduzida para uma quantidade diferente de transmissão de dados, por exemplo, em Gbit/s, para cada satélite 110A, 110B, dependendo de uma capacidade produtiva do respectivo satélite 110A, 110B.
[0054] Adicional ou alternativamente, a transmissão de dados normalizada da de um satélite 110A pode ser determinada com base em uma transmissão de dados atual, média, prevista e/ou uma combinação de transmissão de dados atual e prevista. Por exemplo, ao determinar a transmissão de dados normalizada da com base em uma combinação de valor atual, médio (por exemplo, ao longo de um período especificado como uma hora) e/ou previsto, pode-se prevenir um efeito transitório de troca em curto prazo da ligação por satélites 145A, 145B. uma transmissão de dados normalizada da prevista pode ser determinada com base em registros históricos de transmissão de dados, horário do dia, etc.
[0055] Adicional ou alternativamente, um satélite 110A, 110B pode ter diversos feixes, por exemplo, com diferentes polarizações, frequências, etc., que abrangem a área de sobreposição 150, e uma transmissão de dados normalizada da de um satélite 110A, 110B pode ser determinada para cada um dos feixes de um satélite 110A, 110B. Assim, o computador 170, 175 pode trocar de uma primeira ligação 145A em um primeiro feixe do satélite 110A para uma segunda ligação por satélite 145B em um segundo feixe do mesmo satélite 110A para balancear a carga entre diferentes feixes do satélite 110A que abrange uma localização do terminal 120. Por exemplo, o computador 170 pode ser programado para determinar uma primeira transmissão de dados dai para um primeiro feixe do primeiro satélite 110A e uma segunda transmissão de dados da2 para um segundo feixe do primeiro satélite 110A, e acionar o terminal 120 para trocar da primeira ligação 145A no primeiro feixe para uma segunda ligação 145B no segundo feixe ao determinar que (i) uma diferença da primeira transmissão de dados dai em relação à transmissão média de dados davg excede o limiar dt e/ou (ii) a diferença da segunda transmissão de dados da2 em relação à transmissão média de dados davg é inferior ao limiar dt.
Figure img0001
[0056] Portanto, ao trocar da primeira ligação por satélite 145A para a segunda ligação por satélite 145B, pode-se reduzir uma transmissão de dados normalizada da do satélite 110A que apresenta uma transmissão de dados maior que a transmissão média de dados davg. Em um exemplo, uma transmissão média de dados davg pode ser determinada com base na equação (2) abaixo. Por exemplo, o computador 170, 175 pode ser programado para identificar a transmissão de dados di de n satélites 110A, 110B que abrangem a sobreposição 150, e determinar a transmissão média de dados davg de satélites 110A, 110B com base na (2).
Figure img0002
[0057] Adicional ou alternativamente, uma transmissão média de dados davg pode ser determinada para cada satélite 110A, 110B com base das respectivas transmissões de dados normalizadas di do satélite 110A, 110B, isto é, com base em parte na capacidade produtiva de satélites 110A, 110B, por exemplo, 5 Gbit/s. Diferentes satélites 110A, 110B podem apresentar diferentes capacidades produtivas. Assim, uma quantidade produtiva pode esgotar 10% de capacidade de um satélite 110A, mas 90% de capacidade de um segundo satélite 110B. Em um exemplo, com referência à equação (2), cada transmissão de dados di pode ser determinada como uma porcentagem de uma capacidade de transmissão de dados do respectivo satélite 110A, 110B que é atualmente utilizado.
[0058] O computador 170, 175 pode ser programado para trocar da primeira ligação por satélite 145A para uma segunda ligação por satélite 145B ao determinar que uma condição de ligação lcb da segunda ligação por satélite 145B em relação à condição de ligação lca da primeira ligação por satélite 145A excede um limiar de condição de ligação lcth. No presente contexto, uma “condição de ligação” é um parâmetro que quantifica uma medida ou uma combinação de uma ou mais medições de qualidade de ligação 145A, 145B, que inclui normalmente uma ou mais perda de pacote, latência, congestão e/ou jitter. Por exemplo, uma condição de ligação pode ser especificada em uma faixa de 1 (condição ruim) a 10 (condição excelente). O computador 170, 175 pode ser programado, com base na equação (3), para trocar para uma segunda ligação por satélite 145B ao determinar que a melhora de condição de ligação (isto é, uma diferença lcb - lca) excede um limiar de condição de ligação lcth, por exemplo, 2.
Figure img0003
[0059] Em outro exemplo, o computador 170, 175 pode ser programado para determinar uma condição de ligação lca,lcb baseada ainda em condições ambientais, como (i) objetos, por exemplo, árvores, que podem bloquear a visão do terminal 120, (ii) uma condição climática, por exemplo, sistema de clima inclemente que prejudica uma segunda ligação por satélite, etc.
[0060] A troca de uma primeira ligação por satélite 145A para uma segunda ligação por satélite 145B pode causar uma interrupção temporária (ou suspensão) da comunicação de dados, por exemplo, uma perda de diversos pacotes de dados, um jitter, um atraso na transmissão de dados agendada para transmitir no momento de troca dos links 145A, 145B, etc. Os tipos de dados específicos, como voz sobre IP (VOIP), podem ser sensíveis a tal interrupção resultante da troca de ligação por satélites 145A, 145B. O computador 170, 175 pode ser programado para detector um tipo de dados comunicados por meio da ligação por satélite 145A, por exemplo, usando inspeção profunda de pacote, classificação de cabeçalho de pacote ou outras técnicas de classificação de tráfego, e determinar se trocar ainda para uma segunda ligação por satélite 145B com base no tipo detectado de dados. A Tabela 1 mostra tipos exemplares de dados que podem ser identificados com base nessas técnicas de classificação. O computador 170, 175 pode ser programado para determinar um quantificador de tipo de dados DTQ com base no tipo de dados. Em um exemplo, o computador 170, 175 pode ser programado para permitir uma troca para uma segunda ligação por satélite 145B ao determinar que um quantificador de tipo de dados DTQ comunicados por meio da primeira ligação por satélite 145A está além de um limiar do quantificador de tipo de dados, por exemplo, 0 (zero). Em referência à Tabela 1, no presente contexto, “além” significa maior. No entanto, dependendo da definição do DTQ, “além” de um limiar poderia significar “inferior ao” limiar.
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Tabela 1
[0061] Em um exemplo, em relação à Tabela 1 e à equação (3), a troca do quantificador Q pode ser reduzida ao detectar uma comunicação de VOIP por meio da ligação por satélite 145A devido a um valor negativo (-1) de DTQ; assim, a troca para uma segunda ligação por satélite 145B se torna menos provável. Adicional ou alternativamente, o quantificador de tipo de dados DTQ pode ser especificado com base em outras faixas, tabelas, fórmulas, etc., dependendo dos resultados de classificação de tráfego. Adicionalmente, o quantificador de tipo de dados DTQ pode ser especificado com base nos múltiplos fluxos de dados comunicados por meio de uma ligação por satélite 145A simultaneamente. Em um exemplo, o computador 170, 175 pode ser programado para determinar um quantificador de tipo de dados DTQ para cada um dos fluxos de dados, e para determinar o quantificador de tipo de dados DTQ para a ligação por satélite 145A com base em uma prioridade máxima dos quantificadores de tipo de dados DTQ determinados dos fluxos de dados. Em outro exemplo, o computador 170, 175 pode ser programado para determinar os quantificadores de tipo de dados DTQ da ligação por satélite 145A para ser uma média (mediana) dos quantificadores de tipo de dados DTQ determinados dos fluxos de dados da respectiva ligação por satélite 145A.
[0062] Um computador 170, 175 pode ser programado para trocar de uma primeira ligação por satélite 145A para uma segunda ligação por satélite 145B com base em uma combinação de transmissão de dados, condição de ligação e/ou tipo de dados. Por exemplo, o computador 170, 175 pode ser programado, com base na equação (4), para trocar para uma segunda ligação por satélite 145B ao determinar que um quantificador de troca Q, que é baseado nos fatores que incluem desvio de produtividade, diferença de condição de ligação, tipo de dados, etc., excede um Qth limiar. Os pesos wi, W2, W3 podem ser ajustados com base em uma significância de cada uma das entradas. Em um exemplo, os pesos wi, W2, W3 podem ser 0,3, 0,6, 0,2. Assim, uma determinação para trocar para uma segunda ligação por satélite 145B pode ser baseada mais na transmissão de dados que na condição de ligação ou tipo de dados. Alternativamente, os pesos wi, W2, W3 podem ser iguais.
Figure img0005
[0063] Como discutido acima, a troca de ligação por satélites 145A, 145B pode ser centralmente controlada, por exemplo, pelo computador remoto 175, ou controlada distribuída, por exemplo, por um computador 170 do terminal 120. Em uma rede de comunicação centralmente controlada 100, o computador remoto 175 pode ser programado para determinar uma segunda ligação por satélite 145B para um terminal 120 e trocar o terminal 120 para a segunda ligação por satélite 145B. Em um exemplo, o computador 175 pode desativar a primeira ligação por satélite 145B e ativar a segunda ligação por satélite 145B. Em outro exemplo, o computador 175 pode determinar que o terminal 120 inclui uma antena de sistema de fase avançada 135 e pode acionar o terminal 120 para ativar uma segunda ligação por satélite 145B enquanto mantém a primeira ligação por satélite 145A, minimizando assim a interrupção de tráfego resultante da troca de ligação por satélites 145A, 145B.
[0064] Em uma rede de comunicação controlada centralmente 100, o computador remoto 175 pode determinar a transmissão de dados di de cada um dos satélites 110A, 110B, as transmissões de dados da, db de cada ligação por satélites 145A, 145B, e, por exemplo, com base na equação (4), acionam um terminal 120 para trocar de uma primeira ligação por satélite 145A para uma segunda ligação por satélite 145B. O computador 175 pode ser programado para identificar a segunda ligação por satélite 145B para um segundo satélite 110B pelo menos com base em uma localização do terminal 120 sobre a Terra, uma área de cobertura 140B do segundo satélite 110B, transmissão de dados di do segundo satélite 110B, etc. Em um exemplo, o computador 175 pode selecionar uma segunda ligação por satélite 145B para um satélite 110B com base em uma transmissão de dados di (em relação à transmissão de dados em rota e/ou fora de rota) do segundo satélite 110B. Por exemplo, o computador 175 pode identificar um segundo satélite 110B entre os satélites 110A, 110B no campo de visão da parabólica 130 do terminal 120 que apresenta uma transmissão de dados mínima di. Portanto, o computador 175 pode transferir carga do terminal 120 para o satélite 110B com a menor transmissão de dados di. Adicional ou alternativamente, o computador 175 pode implementar outras técnicas para balancear a carga dos terminais 120 entre os satélites 110A, 110B. No presente contexto, “balanceamento” ou “balancear” significa a distribuição da carga (em rota e/ou fora de rota) dos terminais 120 o mais uniformemente possível entre os satélites 110A, 110B em relação às capacidade dos respectivos satélites 110A, 110B.
[0065] Ao determinar a segunda ligação por satélite 145B, o computador remoto 175 pode ser programado para transmitir um comando (ou “dados de comando”) ao terminal 120, inclusive (i) um identificador do terminal 120, (ii) um identificador do satélite 110B, (iii) um identificador de feixe para a segunda ligação por satélite 145B e/ou um identificador fora de rota e/ou em rota para a segunda ligação por satélite 145B. Um satélite 110A, 110B pode irradiar diversos feixes e cada feixe pode ser identificado por um identificador. O computador 170 do terminal 120 pode receber os dados de comando e, ao determinar que os dados de comando recebidos incluem o identificador do terminal 120, pode acionar um ou mais componentes do terminal 120 para trocar para a segunda ligação por satélite 145B com base nos dados recebidos nos dados de comando, por exemplo, o identificador do segundo satélite 110B, identificador de feixe, etc.
[0066] Como discutido acima, um terminal 120 pode ser semidiverso, não diverso ou totalmente diverso. O computador 175 pode ser programado para determinar o comando para trocar um terminal 120 ao determinar que o terminal 120 é um terminal 120 semidiverso ou totalmente diverso. Um terminal 120 não diverso não pode trocar para uma segunda ligação por satélite 145B. Portanto, o computador 175 pode excluir os terminais 120 não diversos de transmitir comandos para trocar para uma segunda ligação por satélite 145B.
[0067] Como discutido acima, a rede de comunicação 100 pode incluir controle distribuído de terminais de comutação 120 para a segunda ligação por satélite 145B. Por exemplo, um computador 170 de cada terminal 120 pode determinar se deve trocar para uma segunda ligação por satélite 145B, identificar a segunda ligação por satélite 145B e acionar o terminal 120 para trocar para a segunda ligação por satélite 145B. No entanto, o terminal 120 pode carecer de dados que especificam a transmissão de dados di de outros satélites 110A, 110B, transmissão média de dados davg, condição de ligação lca, lcb e/ou outros dados necessários para realizar uma determinação sobre dever trocar e/ou para qual ligação por satélite 145B.
[0068] Em um exemplo, um terminal 120 pode receber difusão de dados do sistema por, por exemplo, um computador central 175, incluindo transmissões médias de dados davg, transmissão de dados di de cada satélite 110A, 110B, condições de ligação lca, lcb de cada satélite 110A, 110B, etc. Em um exemplo, o computador 170 do terminal 120 pode ser programado para determinar, com base nos dados de difusão recebidos, uma segunda ligação por satélite 145B para um satélite 110B dentro do campo de visão da parabólica do terminal 120 com uma transmissão de dados mínima di, e trocar o terminal 120 para a segunda ligação por satélite 145B identificada. Adicional ou alternativamente, como discutido em referência às equações (1) a (4), o computador 170 pode ser programado para identificar a segunda ligação por satélite 145B com base em uma combinação de condição de ligação lca, lcb, transmissão de dados davg, etc. Portanto, um terminal 120, por exemplo, que inclui um antena de sistema de fase simples 135, pode monitorar a carga (transmissão de dados) do(s) outro(s) satélite(s) 110A, 110B sem pular entre satélites 110A, 110B e perder as comunicações com sua ligação por satélite 145A atual.
[0069] Pode surgir um problema em uma rede de comunicação de controle distribuído 100 na qual um computador 170 do terminal 120 troca para uma segunda ligação por satélite 145B com base nos dados de difusão. Diversos terminais 120 podem trocar para uma mesma segunda ligação por satélite 145B com base nos dados de difusão recebidos quando implementam uma mesma lógica e recebem dados de difusão iguais. A instabilidade pode resultar na rede de comunicação 100 a partir da troca de diversos terminais 120 para um mesmo segundo satélite 110B. Em uma solução exemplar, o computador 170 pode ser programado para implementar um filtro para trocar para uma segunda ligação por satélite 145B, por exemplo, ao permitir alguns critérios de seleção aleatória e/ou histerese nos limiares para troca da ligação por satélites 145A, 145B.
[0070] Em outro exemplo, o terminal 120 pode não receber dados de difusão e pode trocar para uma segunda ligação por satélite 145B em um esquema de tentativa e erro. No presente contexto, “troca usando um esquema de tentativa e erro” significa que o computador 170 troca para uma segunda ligação por satélite 145B de um mesmo satélite 110A da primeira ligação por satélite 145A ou uma segunda ligação por satélite 145B de um segundo satélite 110B sem prever se a segunda ligação por satélite 145B provê uma melhoria para, por exemplo, a condição de ligação, o balanceamento de carga, etc. Portanto, ao trocar para a segunda ligação por satélite 145B, o computador 170 pode determinar trocar de volta para a primeira ligação por satélite 145A, para uma terceira ligação por satélite, etc. Portanto, a troca para a segunda ligação por satélite 145B sem receber dados de difusão pode resultar em condições instáveis que incluem a alternância entre a ligação por satélites 145A, 145B. Como discutido abaixo, uma antena de sistema de fase avançada 135 pode ajudar a impedir tais condições transitórias e/ou instáveis.
[0071] Como discutido acima, uma antena de sistema de fase avançada 135 pode manter ligação por satélites 145A, 145B de recepção múltipla (ou fora de rota) simultaneamente. Portanto, o computador 170 do terminal 120 pode ser programado para, enquanto mantém a primeira ligação por satélite 145A, ativar uma segunda ligação por satélite 145B e determinar a transmissão de dados di do satélite 110B da segunda ligação por satélite 145B, a condição de ligação, etc. Assim, o computador 170 pode determinar a condição de ligação, capacidade da ligação por satélite 145B, etc., sem perder a primeira ligação por satélite 145A e, assim, evitar a perda de dados, queda de pacote, etc., devido à troca alternada de ligação por satélite.
[0072] A Figura 2 mostra um sistema 200 exemplar para prover acesso à Internet aos dispositivos 210, por exemplo, um dispositivo móvel, computador, TV, etc. Um processador de dispositivo 210 pode ser programado para estabelecer uma conexão com um computador remoto acessível por meio de uma rede 230 como a Internet pública 230. Os dispositivos 210 podem se comunicar com o terminal 120 por meio de uma interface de comunicação por fio e/ou sem fio, por exemplo, WiFi®. O terminal 120 pode trocar entre a ligação por satélites 145A, 145B, 145C para múltiplos satélites 110A, 110B, 110C. Os satélites 110A, 110B, 110C proveem acesso à rede pública 230 por meio de portas 220. A porta 220 pode ser usada para facilitar múltiplos protocolos de comunicação ao longo de uma via de comunicação. Uma porta 220 normalmente inclui um ou mais processadores programados para estabelecer e manter uma sessão de tráfego de dados entre um computador na rede de satélite, por exemplo, um dispositivo móvel 210, e um computador fora da rede de satélite, por exemplo, um computador servidor na rede pública 230.
[0073] As portas 220A, 220B, 220C podem ser pontos de acesso entre a rede 230 e a rede terrestre dos satélites 110A, 110B, 110C. Assim, será compreendido que as portas 220A, 220B, 220C podem incluir programação para aceleração e compressão de TCP (protocolo de controle de transmissão). Após a troca de uma ligação por satélite 145A, 145B, 145C, um terminal 120 precisa ser conectado a uma nova porta 220A, 220B, 220C. Um terminal 120 pode então operar com diferentes endereços IPv4 e/ou IPv6; nesse cenário, podem-se perder as sessões ativas de um momento anterior à troca das ligações 145A, 145B, 145C. Portanto, pode demorar para a convergência de rota usando protocolos, como BGP (protocolo de porta limítrofe) estabelecer uma nova sessão de tráfego de dados entre o dispositivo 210 e a rede 230 através da porta 220B.
[0074] A Figura 3 ilustra um sistema 300 exemplar que aborda uma perda de sessão(ões) de tráfego de dados ao trocar a ligação por satélites 145A, 145B, 145C. Em contraste com o sistema 200 exemplar da Figura 2, o sistema 300 exemplar da Figura 3 inclui uma interface externa 240 e uma rede de base 250. As portas 220A, 220B, 220C podem se comunicar com a rede pública 230 por meio da rede de base 250 e a interface externa 240. Assim, os fluxos de tráfego de dados da ligação por satélites 145A, 145B, 145C podem ser roteados através da interface externa 240 para processamento e para retransmissão para e a partir da rede pública 230 ou intranets empresariais. No presente contexto, a interface externa 240 é uma porta centralizada com um processamento de IP comum, cabeçalho de pacote comum e/ou compressão de carga útil, que mantém as sessões de tráfego de dados existentes intactas ao trocar a ligação por satélites 145A, 145B, 145C. Nesse cenário, os fluxos de tráfego de dados de diversos satélites 110A, 110B, 110C são roteados através da interface externa 240 para processamento e retransmissão para e a partir da Internet pública 230 ou intranets empresariais. No presente contexto, a rede de base 250 inclui computadores e/ou redes de comunicação (com fio e/ou sem fio) que conectam as portas 220A, 220B, 220C à interface externa 240.
[0075] A troca de ligação por satélites 145A, 145B, 145C no sistema 300 pode ser denominada como “sem acerto”. No presente contexto, “sem acerto” significa (i) para a comunicação de TCP, quaisquer pacotes perdidos podem ser recuperados por protocolos TCP de ponta a ponta ou protocolos de aceleração de TCP, (ii) para comunicação de UDP (protocolo de datagrama de usuários) um fluxo de tráfego suspenso (por exemplo, fila de pacotes de entrada) antes da troca de ligação por satélites 145A, 145B, 145C pode ser retomado após a conclusão da troca das ligações 145A, 145B, 145C.
[0076] O tempo de tráfego de dados pode ser ajustados ao trocar um terminal 120 de, por exemplo, uma primeira ligação por satélite 145A para uma segunda ligação por satélite 145B. Caso a transmissão para diversos satélites 110A, 11B, 110C seja sincronizada em tempo e quadro, então os terminais 120 após uma troca podem precisar de menos tempo para sincronização, isto é, devem ser capazes de iniciar o tráfego durante o ajuste fino, em vez de atrasar o tráfego para aquisição de tempo bruta e sincronização. Adicional ou alternativamente, para acelerar o processo de sincronização, cada satélite 110A, 110B, 110C pode transmitir para os terminais 120 a localização dos demais satélites de sobreposição 110A, 110B, 110C e seus tempos de propagação às portas aplicáveis 220A, 220B, 220C (caso haja localização de portas múltiplas, então cada porta precisa ser anunciada), de modo que o terminal 120 possa calcular seu próprio tempo de propagação para cada um dos demais satélites 110A, 110B, 110C para a sincronização de tempo. Em um exemplo, cada terminal 120 pode determinar ciclicamente o atraso de propagação para cada um dos demais satélites 110A, 110B, 110C, de modo a estar pronto quando for necessário trocar de ligações 145A, 145B, 145C. De outro modo, ao trocar uma ligação por satélite 145A, 145B, 145C, um terminal 120 pode passar por um processo de sincronização usando a técnica ALOHA (área havaiana online de ligações aditivas) convencional.
[0077] A potência dos sinais magnéticos de rádio transmitidos de um terminal 120 pode precisar ser ajustada ao trocar de uma primeira ligação por satélite 145A para uma segunda ligação por satélite 145B, por exemplo, devido às diferentes distâncias com os satélites 110A, 110B, diferentes tipos de satélites 110A, 110B, etc. Em um exemplo, no momento de instalação de um terminal 120, um fator de ajuste de potência para cada um dos satélites 110, 110B, 110C ao quais o terminal 120 pode se comunicar pode ser armazenado na memória de um terminal 120. Assim, ao trocar o terminal 120 de uma primeira ligação por satélite 145A para uma segunda ligação por satélite 145B, o computador 170 pode ser programado para ajustar a potência de saída do terminal 120 com base, pelo menos em parte, no fator de ajuste de potência armazenada. Adicionalmente, o computador 170 pode ser programado para ajustar a potência de saída com base nos demais parâmetros, como uma condição climática, etc.
[0078] A Figura 4 mostra um processo 400 exemplar para o controle central do terminal 120 que troca entre a ligação por satélites 145A, 145B. Um computador remoto 175 pode ser programado para executar blocos do processo 400.
[0079] O processo 400 inicia-se em um bloco 410, no qual o computador 175 recebe: (i) dados de satélite(s) 110A, 110B que incluem o(s) respectivo(s) identificador(es) de satélite 110, transmissão de dados di, área de cobertura 140A, 140B sobre a Terra, dados das ligações 145A, 145B como frequência, polarização, taxa de símbolo, etc., e/ou condições de ligação lca, lcb, e (ii) dados do terminal 120 que incluem um identificador, coordenadas de localização, direção da parabólica 130 do terminal 120, tipo do terminal 120 (por exemplo, semidiverso, totalmente diverso, não diverso), transmissão de dados da, db, tipo de antena 135 (por exemplo, sistema de fase simples ou sistema de fase avançada), etc.
[0080] Em seguida, em um bloco 420, o computador 175 determina uma transmissão média de dados davg dos satélites 110A, 110B. Em um exemplo, o computador 175 pode ser programado, por exemplo, com base em uma equação (2), para determinar uma transmissão média de dados davg dos satélites 110A, 110B.
[0081] Depois, em um bloco de decisão 430, o computador 175 determina se a troca de uma ligação por satélite 145A, 145B de um terminal 120 é necessária. O computador 175 pode ser programado, por exemplo, com base na equação (4), para identificar um terminal 120 para trocar a ligação por satélite 145A, 145B, ao determinar que o quantificador de troca Q excede um limiar Qth. Caso o computador 175 identifique uma ligação por satélite 145A de um terminal 120 para trocar para uma segunda ligação por satélite 145B, então o processo 400 procede para um bloco 440; de outro modo, o processo 400 encerra-se ou, alternativamente, retorna para o bloco 410, embora não mostrado na Figura 4.
[0082] A Figura 5 mostra um processo 500 exemplar para os terminais 120 que são controlados centralmente para trocar entre a ligação por satélites 145A, 145B. Um computador 170 do terminal 120 pode ser programado para executar blocos do processo 500.
[0083] O processo 500 inicia-se em um bloco 510, no qual o computador 170 se comunica por meio de uma primeira ligação por satélite 145A com um satélite 110A. Por exemplo, o computador 170 pode ser programado para iniciar a comunicação por meio da primeira ligação por satélite 145A ao ativar o terminal 120, por exemplo, com base na configuração padrão armazenada na memória de um terminal 120. O computador 170 pode ser programado para enviar e/ou receber dados por meio da ligação por satélite 145A, por exemplo, para prover acesso à internet para um dispositivo móvel 210 conectado por uma rede com fio e/ou sem fio, por exemplo, WiFi®, ao terminal 120.
[0084] Em seguida, em um bloco de decisão 520, o computador 170 determina se é recebido um comando para trocar a primeira ligação por satélite 145A para uma segunda ligação por satélite 145B. O computador 170 pode ser programado para determinar que o comando para trocar para a ligação por satélite 145A é recebido ao identificar o identificador de terminal 120 nos dados de comando recebido. Caso o computador 170 determine que o comando para trocar a ligação por satélite 145A seja recebido, então o processo 500 procede para um bloco 530; caso contrário, o processo 500 retorna para o bloco 510.
[0085] No bloco 530, o computador 170 troca a primeira ligação por satélite 145A para a segunda ligação por satélite 145B com base no comando recebido. O computador 170 pode ser programado para trocar para a segunda ligação por satélite 145B com base nos dados da segunda ligação por satélite 145B incluídos no comando recebido, por exemplo, frequência, polarização, identificador de satélite, etc.
[0086] Em seguida, em um bloco 540, o computador 170 retoma a comunicação por meio da segunda ligação por satélite 145B. Por exemplo, o computador 170 pode ser programado para ajustar o momento da comunicação, atualizar os endereços IP para a sessão de tráfego de dados, etc., como discutido em relação às Figuras 2 e 3. Seguindo-se o bloco 540, o processo 500 se encerra ou, alternativamente, retorna ao bloco 510, embora não mostrado na Figura 5.
[0087] As Figuras 6A-6B mostram um processo 600 exemplar para um terminal controlado distribuído que troca entre a ligação por satélites 145A, 145B. Por exemplo, um computador 170 do terminal 120 pode ser programado para executar blocos do processo 600.
[0088] Em referência à Figura 6A, o processo 600 se inicia em um bloco 610, no qual o computador 170 se comunica por meio de uma primeira ligação por satélite 145A, por exemplo, com base nos dados armazenados na memória de um terminal 120 que inclui uma configuração padrão do terminal 120.
[0089] Em seguida, em um bloco de decisão 615, o computador 170 determina se a troca para uma segunda ligação por satélite 145B é tecnicamente possível com base em um tipo de terminal 120, por exemplo, semidiverso, totalmente diverso ou não diverso. Caso o computador 17 0 determine que a troca da ligação por satélite 145A é possível, então o processo 600 procede para um bloco 620; caso contrário, o processo 600 retorna ao bloco 610.
[0090] No bloco 620, o computador 170 determina uma transmissão de dados da, satélite transmissão de dados di, etc. O computador 170 pode ser programado para determinar a transmissão de dados di de satélite com base nos dados recebidos do satélite 110A que está se comunicação com o terminal 120 por meio da ligação por satélite 145A. O computador 170 pode ser programado para determinar o terminal 120 a transmissão de dados da normalizada com base no volume de envio e/ou recebimento de dados por meio da ligação por satélite 145A.
[0091] Depois, em um bloco de decisão 625, o computador 170 determina se os dados de difusão são recebidos, por exemplo, a partir do satélite 110A, inclusive identificador, área de cobertura 140A, 140B, identificador de feixe, transmissão de dados di, transmissão média de dados davg, etc. Caso o computador 170 receba dados de difusão, então o processo 600 procede para um bloco de decisão 630; caso contrário, o processo 600 procede para um bloco de decisão 642 (vide Figura 6B).
[0092] No bloco de decisão 630, o computador 170 determina se é necessária uma troca para uma segunda ligação por satélite 145B. O computador 170 pode ser programado, com base na equação (3), para determinar, com base nos dados de difusão recebidos, por exemplo, as áreas de cobertura 140A, 140B dos satélites 110A, 110B, sobreposição 150, etc., a transmissão normalizada de dados da do terminal 120 e/ou a localização do terminal 120 em relação à sobreposição 150, etc., se trocar para uma segunda ligação por satélite 145B. Caso o computador 170 determine que a troca do terminal 120 para uma segunda ligação por satélite 145B é necessária, então o processo 600 procede para um bloco 635; caso contrário, o processo 600 retorna para o bloco 610.
[0093] No bloco 635, o computador 170 troca da primeira ligação por satélite 145A para uma segunda ligação por satélite 145B. Ao determinar que o terminal 120 inclui uma antena de sistema de fase avançada 135, o computador 170 pode ser programado para trocar para a segunda ligação por satélite 145B ao ativar a segunda ligação por satélite 145B enquanto mantém a primeira ligação por satélite 145A. Ao determinar que o terminal 120 não pode manter a ligação por satélites 145A, 145B simultânea, por exemplo, apresenta apenas uma antena de sistema de fase simples 135, o computador 170 desativa a primeira ligação por satélite 145A e ativa a segunda ligação por satélite 145B.
[0094] Em seguida, em um bloco 640, o computador 170 retoma a comunicação após trocar a ligação por satélite 145A, 145B. Esse bloco 640 pode ser omitido em caso de adição da segunda ligação por satélite 145B, devido à sessão de tráfego de dados não poder ser interrompida ao manter a primeira ligação por satélite 145A durante a adição da segunda ligação por satélite 145B. Seguindo-se o bloco 635, o processo 600 se encerra ou, alternativamente, retorna ao bloco 610.
[0095] Voltando à Figura 6B, no bloco de decisão 642, o computador 170 determina se é necessária uma troca para uma segunda ligação por satélite 145B. O computador 170 pode ser programado para determinar que a troca para uma segunda ligação por satélite 145B é garantida ao determinar que uma transmissão de dados di do satélite 110A excede um limiar, por exemplo, 80%. O computador 170 pode ser programado para receber a transmissão de dados di a partir do computador 115 do satélite 110A. Se o computador 170 determina que a troca para uma segunda ligação por satélite 145B é necessária, então o processo 600 procede para um bloco de decisão 645; caso contrário, o processo 600 encerra ou, alternativamente, retorna ao bloco 610, embora não mostrado nas Figuras 6A-6B.
[0096] No bloco de decisão 645, o computador 170 determina se a antena do 135 do terminal 120 pode se comunicar simultaneamente por meio da ligação múltipla por satélites 145A, 145B. Por exemplo, o computador 170 pode ser programado para determinar que o terminal 120 pode se comunicar por meio de diversas ligações 145A, 145B ao determinar que o terminal 120 inclui uma antena de sistema de fase avançada 135. Caso o computador 17 0 determine que o terminal 120 pode se comunicar simultaneamente por meio de diversas ligações 145A, 145B, então o processo 600 procede para um bloco 650; caso contrário, o processo 600 procede para um bloco 655.
[0097] No bloco 650, o computador 170 ativa a segunda ligação por satélite 145B durante a comunicação por meio da primeira ligação por satélite 145A. Assim, a comunicação pode não ser interrompida. Adicionalmente, o computador 170 pode ser programado para desativar a primeira ligação por satélite 145A ao estabelecer a comunicação por meio da segunda ligação por satélite 145B ou, alternativamente, pode continuar a se comunicar por meio da ligação múltipla por satélites 145A, 145B. Seguindo o bloco 650, o processo 600 encerra-se ou, alternativamente, retorna ao bloco 610, embora não mostrado nas Figuras 6A-6B.
[0098] No bloco 655, o computador 170 troca para a segunda ligação por satélite 145B e desativa a primeira ligação por satélite 145A.
[0099] Em seguida, em um bloco 660, o computador 170 retoma a comunicação por meio da ligação por satélite 145B. O computador 170 pode ser programado para ajustar o horário, atualizar os endereços IP, etc., como discutido em referência às Figuras 2 e 3, retomar a comunicação que pode ter sido interrompida devido à troca da primeira ligação por satélite 145A para a segunda ligação por satélite 145B.
[00100] Seguindo o bloco 660, o processo 600 se encerra ou, alternativamente, retorna ao bloco 610, embora não mostrado nas Figuras 6A-6B.
[00101] No geral, os sistemas de computação e/ou dispositivos descritos podem empregar qualquer um dos diversos sistemas de operação por computador, inclusive, entre outros, versões e/ou variedades do Sistema operacional Microsoft Windows®, o sistema operacional Unix (por exemplo, o sistema operacional Solaris® distribuído por Oracle Corporation de Redwood Shores, Califórnia), o sistema operacional AIX UNIX distribuído pela International Business Machines de Armonk, Nova Iorque, o sistema operacional Linux, os sistemas operacionais Mac OSX e iOS distribuídos pela Apple Inc. de Cupertino, Califórnia, o sistema operacional BlackBerry distribuído pela Blackberry, Ltd. De Waterloo, Canadá, e o Sistema operacional Android desenvolvido pela Google, Inc. e Open Handset Alliance. Os exemplos de dispositivos de computação incluem, entre outros, dispositivos de rede como uma porta ou terminal, uma estação de trabalho para computador, um servidor, um desktop, notebook, laptop ou computador de bolso, ou algum outro sistema e/ou dispositivo de computação.
[00102] Os dispositivos de computação geralmente incluem instruções executáveis por computador, em que as instruções podem ser executáveis por um ou mais dispositivos de computação, como aqueles listados acima. As instruções executáveis por computador podem ser compiladas ou interpretadas a partir de programas de computador criados usando uma variedade de linguagens e/ou tecnologias de programação, inclusive, entre outros, tanto isoladamente quanto em combinação, Java™, C, C++, Visual Basic, Java Script, Perl, etc. Alguns dessas aplicações podem ser compiladas e executadas por uma máquina virtual, como a máquina virtual Java, a máquina virtual Dalvik, ou similares. No geral, um processador (por exemplo, um microprocessador) recebe instruções, por exemplo, de uma memória, uma mídia de leitura por computador, etc., e executa essas instruções, realizando assim um ou mais processos, inclusive um ou mais dos processos aqui descritos. Essas instruções e demais dados podem ser armazenados e transmitidos usando uma variedade de mídias de leitura por computador.
[00103] Uma mídia de leitura por computador (também denominada como uma mídia de leitura por processador) inclui qualquer mídia não transitória (por exemplo, tangível) que participa da provisão de dados (por exemplo, instruções) que pode ser lida por um computador (por exemplo, por um processador de um computador). Essa mídia pode assumir muitas formas, inclusive, entre outras, mídias não voláteis e mídias voláteis. As mídias não voláteis podem incluir, por exemplo, discos ópticos ou magnéticos e outra memória persistente. As mídias voláteis podem incluir, por exemplo, memória de acesso randômico dinâmico (DRAM), que normalmente constitui uma memória principal. Essas instruções podem ser transmitidas por uma ou mais mídias de transmissão, inclusive cabos coaxiais, fios de cobre e fibras ópticas, inclusive fios que compreendem um barramento de sistema acoplado a um processador de um computador. As formas comuns de mídias de leitura por computador incluem, por exemplo, um disquete, um disco flexível, disco rígido, fita magnética, qualquer outro meio magnético, um CD-ROM, DVD, qualquer outro meio óptico, cartões perfurados, fita de papel, qualquer outro meio físico com padrões de orifícios, um RAM, um PROM, um EPROM, um FLASH-EEPROM, qualquer outro chip ou cartucho de memória, ou qualquer outro meio a partir do qual o computador pode realizar a leitura.
[00104] As bases de dados, repositórios de dados ou demais dados armazenados aqui descritos podem incluir diversos tipos de mecanismos para armazenamento, acesso e recuperação de diversos tipos de dados, inclusive uma base de dados hierárquica, um conjunto de arquivos em um sistema de arquivos, uma base de dados de aplicativo em um formato próprio, um sistema de gerenciamento de base de dados relacional (RDBMS), etc. Cada dado armazenado geralmente é incluído em um dispositivo de computação que emprega um sistema operacional de computador como um daqueles mencionados acima e são acessados por meio de uma rede em qualquer uma ou mais de uma variedade de formas. Um sistema de arquivo pode ser acessível a partir de um sistema operacional de computador, e pode incluir arquivos armazenados em diversos formatos. Um RDBMS geralmente emprega a linguagem de questionamento estruturado (SQL) em adição a uma linguagem para criação, armazenamento, edição e execução de procedimentos armazenados, como a linguagem PL/SQL mencionada acima.
[00105] Em alguns exemplos, os elementos do sistema podem ser implementados como instruções de leitura por computador (por exemplo, software) em um ou mais dispositivos de computação (por exemplo, servidores, computadores pessoais, etc.), armazenados nas mídias de leitura por computador associadas neles (por exemplo, discos, memórias, etc.). um produto de programa de computador pode compreender essas instruções armazenadas em mídias de leitura por computador para a realização das funções aqui descritas.
[00106] Em relação aos processos, sistemas, métodos, heurísticas, etc., aqui descritos, deve-se compreender que, embora as etapas desses processos, etc., tenham sido descritas ocorrendo em conformidade com uma determinada sequência ordenada, esses processos poderiam ser praticados com as etapas descritas realizadas em uma ordem diferente da ordem aqui descrita. Deve-se compreender que determinadas etapas poderiam ser realizadas simultaneamente, que outras etapas poderiam ser adicionadas, ou que determinadas etapas aqui descritas poderiam ser omitidas. Em outras palavras, as descrições de processos aqui são providas para a finalidade de ilustração de determinadas realizações e não devem, de forma alguma, ser interpretadas como limitantes das reivindicações.
[00107] Consequentemente, deve-se compreender que a descrição acima destina-se a ser ilustrativa e não restritiva. Muitas realizações e aplicações diferentes dos exemplos providos ficariam evidentes a partir da leitura da descrição acima. O escopo deve ser determinado não em referência à descrição acima, mas, ao contrário, deve ser determinado em referência às reivindicações anexas, junto ao escopo completo de equivalentes ao qual essas reivindicações são denominadas. Antecipa-se e pretende-se que os desenvolvimentos futuros ocorrerão nas tecnologias aqui discutidas e que os sistemas e métodos revelados serão incorporados nessas realizações futuras. Em suma, deve-se compreender que a aplicação é capaz de modificação e variação.
[00108] Todos os termos usados nas reivindicações são destinados a receber seus significados comuns, conforme compreendido pelos técnicos nas tecnologias aqui descritas, exceto uma indicação explícita em contrário seja realizada pelo presente. Em particular, o uso dos artigos singulares como “um(a)”, “o(a)”, “dito(a)”, etc., devem ser lidos por mencionar um ou mais dos elementos indicados, exceto uma reivindicação mencione uma limitação explícita em contrário.
[00109] O Resumo é provido para permitir ao leitor verificar rapidamente a natureza da revelação técnica. É apresentado com o entendimento que não será usado para interpretar ou limitar o escopo ou significado das reivindicações. Além disso, na Descrição Detalhada anterior pode-se observar que diversos recursos são agrupados em diversas realizações para a finalidade de agilizar a revelação. Esse método de revelação não deve ser interpretado como refletindo uma intenção de que as realizações reivindicadas exigem mais recursos dos que os expressamente mencionados em cada reivindicação. Ao contrário, como as reivindicações a seguir refletem, a matéria inventiva depende de menos de todos os recursos de uma única realização revelada única. Assim, as reivindicações a seguir são pelo presente incorporadas na Descrição Detalhada, com cada reivindicação sendo por si só uma matéria reivindicada separadamente.

Claims (18)

1. SISTEMA, caracterizado por compreender: um computador programado para: receber dados de difusão incluindo uma transmissão média de dados que é uma média da transmissão de dados de uma pluralidade de satélites que estão dentro de um campo de visão de uma antena, a pluralidade de satélites incluindo um primeiro satélite e um segundo satélite, em que existe uma primeira ligação entre um terminal e o primeiro satélite; determinar uma segunda ligação por satélite entre o terminal e um da pluralidade de satélites com base nos dados de difusão recebidos e uma transmissão de dados do primeiro satélite; e atuar para para trocar da primeira ligação por satélite entre o terminal e o primeiro satélite para a segunda ligação por satélite ao determinar que uma diferença entre a transmissão de dados do primeiro satélite e uma capacidade de transmissão de um primeiro satélite excede um limiar de transmissão de dados.
2. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela segunda ligação por satélite estar entre o terminal e um segundo satélite.
3. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo computador ser programado ainda para determinar a segunda ligação por satélite com base pelo menos em um dentre uma área de cobertura, uma condição da ligação e um jitter da segunda ligação por satélite.
4. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo computador ser programado ainda para determinar a segunda ligação por satélite com base ainda em parte na média da transmissão de dados da pluralidade de satélites.
5. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela transmissão de dados do primeiro satélite incluir um quantificador de tipo de dados e o limiar de transmissão de dados incluir um limiar de quantificador de tipo de dados, e o computador ser programado ainda para trocar para a segunda ligação por satélite apenas após determinar que dados comunicados do quantificador de tipo de dados por meio da primeira ligação por satélite excede um limiar do quantificador de tipo de dados.
6. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo sistema incluir ainda um sistema de antena de fase avançada e o computador ser programado ainda para ativar a segunda ligação por satélite enquanto mantém uma comunicação por meio da primeira ligação por satélite ao determinar que a transmissão de dados do primeiro satélite excede um limiar.
7. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender ainda um computador remoto, programado para selecionar a segunda ligação por satélite para o terminal e acionar o terminal para trocar para a segunda ligação por satélite.
8. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo computador remoto ser programado ainda para: receber uma localização e uma transmissão de dados do terminal; identificar satélites de sobreposição na pluralidade de satélites com uma área de sobreposição incluindo a localização do terminal; determinar a respectiva transmissão de dados de cada um dos satélites de sobreposição; determinar uma média das respectivas transmissões de dados dos satélites de sobreposição; e determinar a segunda ligação por satélite com base, pelo menos em parte, na transmissão de dados de cada um dos satélites de sobreposição, na transmissão média de dados dos satélites de sobreposição e na transmissão de dados do terminal.
9. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo computador remoto ser programado ainda para transmitir um comando ao terminal para trocar para a segunda ligação por satélite, e o computador ser programado ainda para trocar para a segunda ligação por satélite ao receber o comando do computador remoto.
10. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela primeira e segunda ligações por satélite serem para um mesmo satélite e diferirem em pelo menos um dentre um feixe pontual, uma polarização, uma taxa de símbolo e uma frequência.
11. MÉTODO, caracterizado por compreender: recebimento, de um computador remoto, de dados de difusão incluindo uma transmissão média de dados que é uma média de transmissões de dados de uma pluralidade de satélites que estão dentro de um campo de visão de uma antena, a pluralidade de satélites incluindo um primeiro satélite e um segundo satélite, em que existe uma primeira ligação entre um terminal e o primeiro satélite; determinar uma segunda ligação por satélite entre o terminal e um da pluralidade de satélites com base nos dados de difusão recebidos e uma transmissão de dados do primeiro satélite; e atuar para trocar da primeira ligação por satélite entre o terminal e o primeiro satélite para a segunda ligação por satélite ao determinar que uma diferença entre a transmissão de dados do primeiro satélite em relação a uma capacidade de transmissão do primeiro satélite excede um limiar de transmissão de dados.
12. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pela segunda ligação por satélite ser entre o terminal e um segundo satélite.
13. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por compreender ainda determinar a segunda ligação por satélite com base ainda em parte na transmissão média de dados da pluralidade de satélites.
14. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por compreender ainda determinar a segunda ligação por satélite com base em parte na transmissão média de dados da pluralidade de satélites.
15. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por compreender ainda troca para a segunda ligação por satélite ao determinar que dados de um quantificador de tipo de dados comunicados por meio da primeira ligação por satélite está além de um limiar do quantificador de tipo de dados, em que a transmissão de dados do primeiro satélite inclui o quantificador de tipo de dados e o limiar de transmissão de dados inclui o limiar do quantificador de tipo de dados.
16. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por compreender ainda ativação, em uma antena de sistema de fase avançada, da segunda ligação por satélite enquanto mantém uma comunicação por meio da primeira ligação por satélite ao determinar que a transmissão de dados do primeiro satélite excede um limiar.
17. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por compreender ainda seleção, em um computador remoto, da segunda ligação por satélite para o terminal e acionamento do terminal para trocar para a segunda ligação por satélite.
18. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por compreender ainda: recebimento de uma localização e uma transmissão de dados do terminal; identificação de satélites de sobreposição na pluralidade de satélites com uma área de sobreposição que inclui a localização do terminal; determinação da transmissão de dados respectiva de cada um dos satélites de sobreposição identificados; determinação de uma média das respectivas transmissões de dados dos satélites de sobreposição; e determinação da segunda ligação por satélite com base, pelo menos em parte, na transmissão de dados de cada um dos satélites de sobreposição, na transmissão média de dados dos satélites de sobreposição e na transmissão de dados do terminal.
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