BR112019017231B1 - Uso de uma fibra de viscose, máscara cosmética transparente e seu método de fabricação - Google Patents

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Sebastian BASEL
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Abstract

A presente invenção refere-se ao uso de uma fibra de viscose para a produção de uma máscara cosmética transparente. O uso de acordo com a invenção é caracterizado pelo fato de que a fibra de viscose é uma fibra plana, a seção transversal da fibra de viscose tem uma relação de largura para espessura de 6:1 a 30:1 e o título da fibra de viscose é de 1,0 dtex a 4 dtex.

Description

[0001] A presente invenção se refere ao uso de uma fibra de viscose para a produção de uma máscara cosmética transparente.
Estado da Técnica
[0002] As máscaras cosméticas são conhecidas no estado da técnica e já são tradicionais desde pelo menos a antiguidade. As modernas máscaras cosméticas de tecido, no entanto, têm apenas pouco em comum com seus equivalentes antigos e na maioria das vezes são produtos high-tech fabricados a partir de não tecidos, que são produzidos em série e em grandes quantidades. O mercado mundial para máscaras cosméticas de tecido está em constante crescimento e é considerado um dos motores de crescimento no segmento dos produtos cosméticos.
[0003] Em princípio, inúmeras das mais diversas fibras podem ser usadas para a produção de máscaras cosméticas de tecido, sendo que as propriedades das fibras de partida são decisivas para o resultado obtido.
[0004] Por exemplo, as fibras de viscose padrão apresentam uma superfície de fibra crenulada, na qual a luz é dispersa e refletida. Por este motivo, papéis e não tecidos produzidos a partir de fibras de viscose padrão não são transparentes.
[0005] Fibras celulósicas, que foram produzidas de acordo com o processo Lyocell ou pelo processo Cupro, apresentam uma seção transversal quase redonda com uma superfície muito lisa. Por este motivo, os papéis e não tecidos produzidos a partir dessas mostram uma maior transparência. Não tecidos Spunlace produzidos a partir dessas fibras com uma gramatura na faixa de 30 - 65 g/m2 apresentam uma transparência satisfatória para a aplicação em máscaras cosméticas faciais.
[0006] Fibras de viscose convencionais, devido à sua baixa transparência, não são usadas ou são usadas apenas em pequena escala para a aplicação em máscaras faciais transparentes.
[0007] Fibras de liocel e fibras de cupro são inversamente limitadas em sua disponibilidade e não podem cobrir as necessidades do mercado. Além disso, o poder de retenção de água (WRV) de tais fibras é menor, motivo pelo qual a absorção e distribuição de loção é menor em comparação com a viscose.
[0008] Máscaras cosméticas de tecido devem ser transparentes na aplicação, para que o usuário veja, que o contato da máscara com a pele é completo e livre de bolhas, visto que apenas assim é garantida uma distribuição uniforme da loção na parte da pele coberta. Isso é importante, em particular, para substâncias contidas na máscara, que mudam a tonalidade da pele. Além disso, a partir da transparência também resultam vantagens estéticas e práticas, visto que a máscara pode ser usada, por exemplo, no escritório ou em meios de transporte público, visto que o rosto, apesar do uso de uma máscara, pode ser reconhecido.
[0009] Assim, a partir do documento US 2008/069845, é conhecida uma máscara cosmética, cuja camada voltada para a pele contém pelo menos 10% de uma fibra ultrafina com um título de no máximo 0,5 dtex, principalmente para melhorar a sensação da pele. A publicação mencionada, contudo, não contém quaisquer informações a respeito da permeabilidade da luz (transparência) da máscara cosmética. O mesmo se aplica para a máscara cosmética publicada no documento EP 1.813.167, que, do mesmo modo, contém fibras ultrafinas com um título de no máximo 0,5 dtex, a fim de melhorar a sensação da pele.
[0010] Do mesmo modo, a partir do estado da técnica, tal como publicado no documento US 2014/0352031, é conhecida uma máscara cosmética, que consiste em uma camada de não tecido e em uma camada de nanofibras com um polímero hidrofílico. Uma tal máscara deve melhorar principalmente a sensação da pele e evitar uma separação prematura das camadas de máscara individuais (a chamada delaminação). A publicação mencionada, no entanto, não contém quaisquer informações a respeito da transparência da máscara.
[0011] A partir do documento US 2014/0364365 é conhecida uma máscara cosmética, que consiste em fibras naturais, que foram derivatizadas com um reagente hidrofílico, a fim de melhorar a absorção de produtos de tratamento da pele. Essa máscara é descrita como translúcida e gelatinosa.
[0012] Uma máscara em estado úmido descrita como transparente é publicada no documento WO 2013/187404 ou no documento EP 2.860.307 A1. A máscara consiste em um não tecido com uma gramatura entre 30 a 100 g/m2, que compreende pelo menos 30% (em peso) de uma fibra padrão transparente com um comprimento de fibra entre 20 e 70 mm. A fibra padrão transparente é, por exemplo, uma fibra “solvent-spun”, portanto, uma fibra de liocel. A mistura de fibras de viscose leva, de acordo com esse documento, a uma redução da transparência.
[0013] Uma máscara cosmética descrita, do mesmo modo, como transparente depois do contato com um agente umectante, é publicada no documento EP 2.384.734. Como possíveis tipos de fibras para produzir o não tecido, mencionam-se de modo muito geral tanto fibras naturais, quanto também sintéticas.
[0014] Um estado da técnica adicional para o tema da presente invenção é posto à disposição, por exemplo, nos documentos KR 10 614 126, KR 2008/0051314, KR 2009/0014693, WO 2015/5046301, assim como no documento US 2016/0002859.
[0015] O objetivo, como até agora, consiste em encontrar fibras, que sejam bem apropriadas para o uso na produção de máscaras cosméticas altamente transparentes.
[0016] Ao usar uma tal fibra deve resultar uma máscara, que pode ser ajustada livre de bolhas no contorno da parte da pele a ser tratada (por exemplo, rosto). Além disso, a máscara deve poder absorver loção e ser distribuída na pele.
[0017] Esse objetivo é resolvido pelo uso de acordo com a invenção de uma fibra de viscose para produzir uma máscara cosmética transparente, sendo que a fibra de viscose é uma fibra plana, sendo que a seção transversal da fibra de viscose tem uma relação de largura para espessura de 6:1 a 30:1 e o título da fibra de viscose é de 1,0 dtex a 4 dtex.
[0018] Formas de concretização preferidas da presente invenção são citadas nas reivindicações dependentes.
Breve descrição das Figuras
[0019] A Figura 1 mostra as seções transversais de fibras de acordo com o exemplo 1 no fotomicroscópio.
[0020] A Figura 2 mostra as seções transversais de fibras de acordo com o exemplo 2 no fotomicroscópio.
[0021] A Figura 3 mostra a transparência de papel Rapid-Koethen, que foi produzido a partir de 100% das fibras do exemplo 1.1.
[0022] A Figura 4 mostra seções transversais de fibras de acordo com o exemplo 3 no fotomicroscópio.
[0023] A Figura 5 mostra a transparência de papel Rapid-Koethen, que foi produzido a partir de 80% das fibras do exemplo 4 com 20% de pasta química.
Descrição detalhada da invenção
[0024] Verificou-se, que com o uso de fibras planas de viscose, cuja seção transversal tem uma relação de largura para espessura de 6:1 a 30:1 e cujo título é de 1,0 dtex a 4 dtex, podem ser obtidas máscaras cosméticas transparentes com excelentes propriedades.
[0025] Em comparação com as fibras padrão de viscose, obteve-se uma melhor transparência das máscaras obtidas. Em comparação com fibras de liocel e cupro, obtém-se uma transparência igualmente boa ou também melhor das máscaras obtidas. Além disso, a máscara está bem ajustada à área da pele a ser tratada (por exemplo, rosto) e apresenta, em comparação com as máscaras contendo fibras de liocel e cupro, um melhor gerenciamento da umidade (poder de retenção de água, absorção e distribuição de loção).
[0026] Uma máscara cosmética transparente, que é produzida usando as fibras planas de viscose especificadas de acordo com a invenção, pode apresentar, em particular, um índice de transparência de acordo com o método de medição mostrado abaixo de 1000 ou mais, preferivelmente 1200 ou mais.
[0027] Em uma forma de concretização particular, a fibra de viscose usada de acordo com a invenção é caracterizada pelo fato de que a seção transversal apresenta uma relação de largura para espessura de 10:1 a 30:1, preferivelmente de 13:1 a 20:1, ainda mais preferivelmente, de 15:1 a 19:1 e de modo particularmente preferido, de 17:1 a 18:1.
[0028] Em outra forma de realização preferida, o título da fibra usada é de 2,0 dtex a 4,2 dtex, preferivelmente de 2,2 e 3,8 dtex, de modo particularmente preferido, de 2,4 dtex a 3,0 dtex, em particular, de 2,4 a 2,5 dtex.
[0029] Em uma outra forma de realização preferida, a fibra de viscose usada de acordo com a invenção é essencialmente lisa e/ou transparente.
[0030] Por “essencialmente lisa” entende-se, que a fibra, apesar de suas áreas de borda não apresenta essencialmente quaisquer sulcos em direção longitudinal, que têm uma profundidade do sulco superior a 10%, em particular, superior a 5% da espessura da fibra. Como “sulcos” são entendidos, neste caso, pequenos entalhes na direção longitudinal típicos para fibras padrão de viscose, em relação à largura da fibra.
[0031] Fibras planas de viscose com as propriedades acima, assim como sua produção, são descritas no pedido de patente europeu EP 2.599.900 A1 e a seguir, são designadas como “fibra 1”. Essas fibras são propostas, entre outras, para a produção de papel transparente. No entanto, no caso de não tecidos, tais como são usados para a produção de máscaras cosméticas, as distâncias entre as fibras individuais são muito maiores do que no papel.
[0032] Em outra forma de concretização preferida, é usada uma fibra de viscose, cuja seção transversal apresenta uma relação de largura para espessura de 6:1 a 15:1, preferivelmente de 8:1 a 9:1 e de modo particularmente preferido, de 9:1.
[0033] O título dessa forma de concretização de fibras de viscose usadas de acordo com a invenção, pode ser preferivelmente de 1,0 dtex a 3,0 dtex, preferivelmente de 1,7 a 2,4, de modo particularmente preferido, de 1,8 dtex até menos de 2 dtex, em particular, 1,9 dtex.
[0034] Uma tal fibra de viscose com uma relação de largura para espessura um pouco menor em comparação com a “fibra 1”, assim como com um título um pouco mais baixo, é designada, a seguir, como “fibra 2”.
[0035] Para a produção de fibras da variante “fibra 2” com uma relação de largura para espessura inferior a 10:1, pode ser usado o processo descrito no documento EP 2.599.900 A1 usando um bocal entalhado com medidas correspondentemente modificadas, por exemplo, 140 μm x 25 μm.
[0036] Em outra forma de concretização preferida, a fibra de viscose é utilizada para a produção de uma máscara cosmética em forma de folha (não tecido) embebida em loção.
[0037] De modo alternativo, naturalmente, também é possível usar a fibra de viscose para a produção de uma máscara cosmética em forma de um não tecido seco, que é embebido com loção ou água apenas imediatamente antes da aplicação.
[0038] Em outra forma de concretização preferida, a fibra de viscose usada de acordo com a invenção, consiste em mais de 98% (em peso) de celulose. A fibra consiste, dessa maneira, essencialmente em celulose e não contém ou contém apenas frações não essenciais de outros materiais funcionais, tais como, por exemplo, polímeros absorvíveis.
[0039] Em outra forma de concretização, a fibra de viscose contém um polímero absorvível em uma fração de 2% a 20%, preferivelmente 3% a 10%, de modo particularmente preferido, 4% a 7% (respectivamente em peso). O polímero absorvível, neste caso, pode estar presente na superfície da fibra e/ou ser incorporado na fibra. Na segunda alternativa, o polímero absorvível é misturado à solução de fiação da fibra antes da fiação.
[0040] Preferivelmente, nessa forma de concretização, o polímero absorvível é selecionado a partir do grupo de carboximetilcelulose (CMC), amido modificado e misturas desses.
[0041] A fibra de viscose usada de acordo com a invenção, apresenta preferivelmente um comprimento de fibra de 2 mm a 80 mm.
[0042] Preferivelmente, o uso de acordo com a invenção de fibras de viscose para a produção de uma máscara cosmética, ocorre em forma de rosto, olhos, dedos, mão ou em forma de pé.
[0043] Para a produção da máscara cosmética, pode ser usada uma mistura da fibra plana de viscose usada de acordo com a invenção, com outros materiais, em particular, outros materiais fibrosos. Em tais misturas, a fibra plana de viscose usada de acordo com a invenção, pode ser usada em uma fração de 50% em peso ou mais, preferivelmente 80% em peso ou mais, com base no peso da máscara.
[0044] São possíveis vários métodos de produção para velos a partir das fibras de viscose usadas de acordo com a invenção:
[0045] Preferivelmente, os velos ou não tecidos são produzidos de acordo com o processo Spunlace clássico. Para esse fim, são adequados, em particular, comprimentos de fibra de, por exemplo, 34 a 40 mm.
[0046] Do mesmo modo, é possível uma produção através do processo Wetlaid com subsequente fixação com jato de água. Para esse fim, são bem adequadas fibras com comprimento de corte curto (até 12 mm).
[0047] Com um processo de cardagem com corrente de ar (processo airlaid), para o que são necessárias fibras com 20-25 mm de comprimento, obtêm-se mesmo modo, bons resultados.
[0048] Em uma variante, as fibras secas com comprimento de corte curto (até 12 mm) também podem ser usadas no processo airlaid com subsequente fixação com jato de água.
[0049] Resumindo, as fibras usadas de acordo com a invenção podem ter, portanto, um comprimento de 2 mm a 80 mm e ser processadas pelo processo spunlace, wetlaid, airlaid e de cardagem, respectivamente com ou sem fixação com jato de água.
[0050] Para a produção da máscara cosmética, produz-se inicialmente o velo, por exemplo, em forma de um material em rolo de não tecido (com uma gramatura de, por exemplo, 15 - 100 g/m2).
[0051] Em seguida, opcionalmente várias outras camadas de materiais podem ser sobrepostas, por exemplo, um velo protetor de poliéster ou polipropileno (PP), um filme protetor e assim por diante. A seguir, o molde da parte da pele a ser coberta (por exemplo, um molde de rosto ou também moldes de olhos, dedos ou mão) pode ser estampado. A seguir, o molde estampado é dobrado e embalado individualmente.
[0052] Ou antes de puncionar ou depois de puncionar, é aplicada uma loção. Também é possível vender as máscaras secas, nas quais a loção é aplicada apenas imediatamente antes da aplicação.
Exemplos: Produção das fibras e respectiva amostra de velo Exemplo 1:
[0053] No caso desse exemplo trata-se de uma “fibra 1”, que foi produzida de acordo com o estudo do documento EP 2.599.900 A1.
[0054] A viscose foi fiada através de uma fieira com aberturas em forma de fenda, com um comprimento de 400 μm e uma largura de 25 μm, tal como segue e tratada ulteriormente:
[0055] saída: 50 m/min, isso corresponde a um retardo do bocal de 2,7
[0056] estiramento (depois de sair do banho de fiação): 25%
[0057] viscose: viscose de fiação padrão, contendo 4% em peso, de polietilenoglicol (PEG) com base na celulose.
[0058] Composição do banho de fiação: 130 g/l de H2SO4; componentes restantes na faixa indicada no documento EP 2.599.900 A1.
[0059] Pós-tratamento: suspensão, lavagem, pós-tratamento, corte para 40 mm
[0060] O título da fibra era de 2,5 dtex.
[0061] A Figura 1 mostra uma imagem microscópica da seção transversal da fibra das fibras obtidas. As seções transversais da fibra são muito planas e finas. As duas superfícies que definem o lado largo da fibra decorrem praticamente paralelas umas às outras ao longo de toda a largura da fibra. Apenas no canto da fibra há pequenas protuberâncias.
[0062] A largura B da fibra era de cerca de 55 μm, sua espessura D, 3 μm. Disto resulta uma relação de B:D de cerca de 18:1.
[0063] A fibra de acordo com o exemplo 1 mostra maior planura e lisura de superfície e, comparada com as fibras padrão de viscose, maior transparência.
[0064] Essas fibras foram processadas para spunlace (cardagem e fixação com jato de água) com uma gramatura de 60 g/m2 (a seguir, designadas como amostra 1).
Exemplo 1.1:
[0065] Fibras de viscose foram fiadas em condições semelhantes ao exemplo 1, no entanto, a fibra foi cortada em corte curto de 4 mm. Uma amostra de papel 1.1 (folha Rapid-Kothen com 80 g/m2 a partir de 100% de fibra), que foi produzida sem usar substâncias aditivas, já mostra uma boa transparência (Figura 3, comparação da intensidade do têxtil com e sem cobertura pela amostra de papel).
Exemplo 2:
[0066] Aqui trata-se de uma fibra do tipo “fibra 2”. Essa foi produzida também de acordo com as condições do documento EP 2.599.900, desde que isso não tenha sido indicado, a seguir, de outro modo:
[0067] A viscose foi fiada através de uma fieira com aberturas em forma de fenda com um comprimento (L) de 140 μm e com uma largura (B) de 25 μm (L:B = 5,6:1), tal como segue e ulteriormente tratada:
[0068] saída: 55 m/min, isso corresponde a um retardo do bocal de 2,2
[0069] estiramento (depois de sair do banho de fiação): 20%
[0070] viscose: viscose de fiação padrão, contendo 3,8% em peso, de polietilenoglicol (PEG) com base na celulose.
[0071] Composição do banho de fiação: 120 g/l de H2SO4; componentes restantes na faixa de acordo com o documento EP 2.599.900.
[0072] Pós-tratamento: suspensão, lavagem, pós-tratamento, corte para 40 mm.
[0073] O título da fibra era de 1,9 dtex.
[0074] As seções transversais das fibras assim obtidas são mostradas na Figura 2 e, em relação ao exemplo 1, mostram uma relação menor de largura B para espessura D. Com uma largura B da fibra de 32 μm e espessura D de 4 μm, resulta uma relação B:D de 8:1. A superfície da fibra apresenta uma superfície amplamente lisa.
[0075] A fibra é essencialmente mais lisa do que a fibra Viloft® regular conhecida no estado da técnica (uma fibra plana de viscose produzida de forma convencional) com as mesmas dimensões, mas não tão lisa quanto a “fibra 1”.
[0076] Essas fibras foram processadas para formar velos por meio do processo spunlace (cardagem e fixação com jato de água) com uma gramatura de cerca de 60 g/m2 (a seguir, designadas como amostra 2).
Exemplo 3 (exemplo 1 com CMC):
[0077] As fibras de viscose foram fiadas em condições semelhantes ao exemplo 1, no entanto, a viscose de fiação padrão continha, além de 3,8% em peso, de polietilenoglicol (PEG) com base na celulose, ainda 17% em peso, de carboximetilcelulose.
[0078] As seções transversais da fibra são muito planas e finas (vide a Figura 4). As duas superfícies que definem o lado largo da fibra decorrem praticamente paralelas umas às outras ao longo de toda a largura da fibra. Apenas no canto da fibra há pequenas protuberâncias. A superfície é menos lisa do que a fibra do exemplo 1. A transparência, contudo, é comparável no estado úmido devido à maior absorção de água através de CMC. A largura B da fibra era de 52 μm, sua espessura D, 3 μm. Disto resulta uma relação de B:D de 17:1.
[0079] Essas fibras foram processadas para formar spunlace (cardagem e fixação com jato de água) com uma gramatura de 60 g/m2.
Exemplo 4: (Exemplo 2 com CMC):
[0080] A produção dessa fibra corresponde àquela do exemplo 2, com a diferença, de que nessa fibra ainda foram incorporados, ainda, 5% em peso, de carboximetilcelulose:
[0081] A viscose foi fiada através de uma fieira com aberturas em forma de fenda, com um comprimento de 140 μm e uma largura de 25 μm, tal como segue e tratada ulteriormente:
[0082] saída: 55 m/min, isso corresponde a um retardo do bocal de 2,2
[0083] estiramento (depois de deixar o banho de fiação): 20%
[0084] viscose: viscose de fiação padrão, contendo 3,8% em peso, de polietilenoglicol (PEG) e ainda 5% em peso, de carboximetilcelulose com base na celulose.
[0085] Composição do banho de fiação: 120 g/l de H2SO4; componentes restantes na faixa de acordo com o documento EP 2.599.900.
[0086] Pós-tratamento: suspensão, lavagem, pós-tratamento, corte para 40 mm.
[0087] O título da fibra era de 1,9 dtex.
[0088] As seções transversais das fibras assim obtidas mostram uma relação menor de largura B para espessura D. Com uma largura B da fibra de 32 μm e espessura D de 5 μm, resulta uma relação de B:D de 6,3:1.
[0089] Para a análise, as fibras foram cortadas em um corte curto de 4 mm e processadas para formar um papel Rapid-Keothen juntamente com 20% de pasta química. A transparência deste papel é mostrada na Figura 5.
Exemplo 5 (Exemplo 2 com maior uso de PEG):
[0090] Com parâmetros de ensaio ademais iguais, foi produzida uma fibra de acordo com as condições do exemplo 2, uma fibra 2 (“fibra 2”), com a exceção de que o teor de polietilenoglicol usado (PEG) era de 9,5% em peso, com base na celulose.
[0091] A transparência das fibras assim obtidas, assim como os velos produzidos a partir das mesmas era maior do que nas fibras de acordo com o exemplo 2, mas inferior do que nas “fibras 1”.
Teste da amostra em forma de velo e como papel:
[0092] Aqui pode-se dizer, que uma avaliação das fibras no papel é meramente usada como método rápido ou previsão. Aqui, as fibras são essencialmente voltadas de forma coplanar em relação ao plano do papel. No caso do não tecido, as fibras também são parcialmente retorcidas ou estão em posição vertical ou diagonal em relação ao plano do papel. Uma medição no não tecido, por conseguinte, deve ser preferida. Uma medição no papel, contudo, é possível mais rapidamente e permite uma primeira avaliação da transparência da fibra.
[0093] A medição ocorreu no Datacolor®SF600. Inicialmente, o equipamento foi calibrado para o padrão preto e branco (padrão preto: Datacolor; padrão branco: Datacolor white Calibration Standard; Serial Nr 6060). A transparência foi medida indiretamente através da intensidade da cor (claridade, grau de brancura) de um fundo preto atrás de uma das amostras. Realizou-se respectivamente uma determinação quíntupla. A amostra foi medida em estado úmido. Para isso, as amostras de velo são recortadas para a medida DIN A4 e colocadas em um invólucro transparente aberto (Leitz® tipo 4744 Overhead). Em seguida, as folhas são umedecidas até a saturação e deixadas para gotejar durante 60 segundos. O invólucro transparente é fechado e a medição da intensidade da cor (“diferença de intensidade da cor” no protocolo de medição) é realizada com um painel de medição com um diâmetro de 30 mm. Mediu-se a gramatura dos não tecidos. Tabela 1: Índice de transparência de várias amostras de velo *Índice de transparência = intensidade da cor* gramatura (FG)/1000
[0094] O índice de transparência mostra, que por meio de fibras de viscose planas, podem ser produzidos não tecidos com uma maior transparência do que a partir do padrão de mercado liocel. Em comparação com a viscose padrão, a transparência pode ser aumentada acima do duplo. Tabela 2: Índice de transparência de várias amostras de papel.
[0095] O índice de transparência mostra, que por meio de fibras de viscose planas podem ser produzidas superfícies com uma maior transparência do que com a viscose padrão.
[0096] Neste caso, verifica-se qualitativamente uma coordenação bastante boa entre os resultados dos não tecidos (tabela 1) e do papel (tabela 2).

Claims (15)

1. Uso de uma fibra de viscose, caracterizado pelo fato de que é para produção de uma máscara cosmética transparente, sendo que: - a fibra de viscose é uma fibra plana; - a seção transversal da fibra de viscose apresenta uma relação de largura para espessura de 6:1 a 30:1; e - o título da fibra de viscose é de 1,0 dtex a 4 dtex.
2. Uso de uma fibra de viscose, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a seção transversal apresenta uma relação de largura para espessura de 10:1 a 30:1, preferivelmente de 13:1 a 20:1, ainda mais preferivelmente de 15:1 a 19:1 e de modo particularmente preferido, de 17:1 a 18:1.
3. Uso de uma fibra de viscose, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o título da(s) fibra(s) é de 2,0 dtex a 4,2 dtex, preferivelmente de 2,2 a 3,8 dtex, de modo particularmente preferido, de 2,4 dtex a 3,0 dtex, em particular, de 2,4 a 2,5 dtex.
4. Uso de uma fibra de viscose, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que é essencialmente lisa.
5. Uso de uma fibra de viscose, de acordo com a reivindicação 2 a 4, caracterizado pelo fato de que é essencialmente transparente.
6. Uso de uma fibra de viscose, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a seção transversal apresenta uma relação de largura para espessura de 6:1 a 15:1, preferivelmente de 8:1 a 10:1, e, de modo particularmente preferido, de 8:1 a 9:1.
7. Uso de uma fibra de viscose, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o título da(s) fibra(s) é de 1,0 dtex a 3,0 dtex, preferivelmente de 1,7 a 2,4, de modo particularmente preferido, de 1,8 dtex até menos de 2,0 dtex, em particular, de 1,8 a 1,9 dtex.
8. Uso de uma fibra de viscose, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que é para produção de uma máscara cosmética em forma de (velo) em folha embebida em loção.
9. Uso de uma fibra de viscose, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que consiste em mais de 98% (em peso) em celulose.
10. Uso de uma fibra de viscose, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que consiste em um polímero absorvível em uma fração de 2% a 20% (em peso), preferivelmente 3% a 10% (em peso), de modo particularmente preferido, 4% a 7% (em peso).
11. Uso, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o polímero absorvível é um polímero selecionado a partir do grupo, que consiste em carboximetilcelulose (CMC), amidos modificados e misturas desses.
12. Uso de uma fibra de viscose, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que apresenta um comprimento de fibra de 2 mm a 80 mm.
13. Uso de uma fibra de viscose, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que é para produção de uma máscara cosmética em forma de rosto, olhos, dedo, mão ou pé.
14. Método para fabricação de uma máscara cosmética transparente, caracterizado pelo fato de que compreende a formação de fibras de viscose em uma máscara cosmética, sendo que:as fibras de viscose são fibras planas, a seção transversal das fibras de viscose apresentam uma proporção largura-espessura de 6:1 a 30:1, e o título das fibras de viscose varia de 1,0 dtex a 4 dtex.
15. Máscara cosmética transparente, caracterizada pelo fato de que compreende fibras de viscose formadas na forma da máscara cosmética, sendo que as fibras de viscose são fibras planas, a seção transversal das fibras de viscose tem uma proporção largura-espessura de 6:1 a 30:1, e o título das fibras de viscose varia de 1,0 dtex a 4 dtex.
BR112019017231-9A 2017-03-03 2018-03-02 Uso de uma fibra de viscose, máscara cosmética transparente e seu método de fabricação BR112019017231B1 (pt)

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