BR112019017025B1 - Laje de sinalização luminosa monobloco e sistema compreendendo uma zona transitável dotada de uma camada de suporte - Google Patents

Laje de sinalização luminosa monobloco e sistema compreendendo uma zona transitável dotada de uma camada de suporte Download PDF

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BR112019017025B1
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Rémi De Bettignies
Franck Barruel
Stéphane Guillerez
Eric COQUELLE
Valérian SOULIMA
Nicolas Chaintreuil
Jean Therme
Original Assignee
Colas
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Abstract

A invenção se refere a uma laje de sinalização luminosa (2) monobloco compreendendo uma estrutura com várias camadas sobrepostas e fixadas entre si, a referida estrutura compreendendo: - uma primeira camada (200) transparente ou translúcida formando uma face dianteira da referida laje; - um conjunto luminoso (201) compreendendo uma pluralidade de díodos eletroluminescentes (Ds) ligados eletricamente entre si; - um conjunto de encapsulamento (202a, 202b) da referida pluralidade de díodos luminescentes; - uma segunda camada (203) formando uma face traseira da referida laje e composta por um material compósito de polímero/fibras de vidro; - o referido conjunto de encapsulamento sendo posicionado entre a referida primeira camada (200) e a segunda referida camada (203).

Description

Domínio técnico da invenção
[001] A presente invenção se refere a uma laje de sinalização luminosa.
[002] A invenção pode ser implementada para numerosas aplicações, que exigem nomeadamente elementos finos, flexíveis e/ou particularmente robustos para suportar choques, cargas mecânicas grandes ou para resistir ao vandalismo.
[003] Encontra assim uma aplicação privilegiada, mas não limitativa, em zonas que recebem pedestres, bicicletas ou todos os tipos de veículos, por exemplo estradas, calçadas, plataformas de gare entre outras.
[004] A invenção se refere também a um sistema que pode utilizar uma laje luminosa.
[005] O sistema poderá ser um sistema de faixa de pedestres. Esse sistema compreende nomeadamente zonas fotovoltaicas e zonas de sinalização equipadas com meios de iluminação fornecidos pela energia elétrica recuperada através das zonas fotovoltaicas. De modo não limitativo, as zonas de sinalização poderão ser implementadas usando uma ou várias das referidas lajes de sinalização luminosa.
Estado da técnica
[006] Há muitas soluções de iluminação propondo caixas luminosas para encastrar em um alojamento efetuado em um muro ou em uma estrada. É por exemplo o caso da solução descrita no pedido de patente CN201382393U ou no pedido de patente EP2803911A1.
[007] O pedido de patente WO2016/016484A1 propõe por sua vez uma solução integrada para a estrada que vem prolongar as fitas brancas de uma faixa de pedestres, para assim reforçar a sinalização em torno da zona pedestre.
[008] Muitas outras soluções foram propostas para indicar ou avisar utilizando blocos luminosos integrados na rodovia.
[009] No entanto, a maior parte das soluções conhecidas propõem blocos luminosos de forte espessura. Certamente, essa forte espessura pode tornar o bloco mais robusto e mais resistente às tensões mecânicas, mas sua instalação pode se revelar mais difícil, exigindo muitas vezes trabalhos de infraestrutura.
[010] Além disso, pelo seu tamanho e suas características, esses blocos luminosos estão limitados a um uso pontual e não têm nem as características mecânicas, nem as características de aderência exigidas para um uso no tráfego, nem a capacidade para resistir ao vandalismo.
[011] Quando uma zona de sinalização luminosa está integrada diretamente na rodovia para alertar a presença de uma zona de perigo, a arquitetura de sinalização luminosa deve, todavia, ter uma fiabilidade a toda a prova. Essa arquitetura deve ter qualidades de:
[012] - Fiabilidade para funcionar sejam quais forem as tensões mecânicas ou climáticas;
[013] - Resistência mecânica para resistir ao tráfego pedestre, ciclista ou automóvel de todos os tipos;
[014] - Flexibilidade para ser facilmente posicionado em uma camada plana ou não;
[015] - Aderência para recriar as características de rugosidade de uma zona transitável convencional como uma estrada:
[016] - Finura para nomeadamente permitir sua flexibilidade, limitar o volume em altura, ser facilmente posicionável em uma estrada existente sem modificação nem trabalhos consequentes;
[017] - Visibilidade para garantir sempre uma sinalização, sejam quais forem as condições atmosféricas, especialmente no caso de nevoeiro ou de chuva.
[018] Um objeto da invenção é, portanto, propor uma laje de sinalização luminosa formando, pelo menos, parcialmente uma zona transitável e com as qualidades descritas acima.
Exposição da invenção
[019] Esse objetivo é alcançado por uma laje de sinalização luminosa monobloco compreendendo uma estrutura com várias camadas sobrepostas e fixadas entre si, a referida estrutura compreendendo:
[020] - Uma primeira camada transparente ou translúcida formando uma face dianteira da referida laje;
[021] - Um conjunto luminoso compreendendo uma pluralidade de díodos eletroluminescentes ligados entre si;
[022] - Um conjunto de encapsulamento da referida pluralidade de díodos eletroluminescentes;
[023] - Uma segunda camada formando uma face traseira da referida laje composta por um material compósito polímero/fibras de vidro;
[024] - O referido conjunto de encapsulamento sendo posicionado entre a referida primeira camada e a referida segunda camada.
[025] De acordo com uma particularidade, cada placa da primeira camada é posicionada defronte de, pelo menos, um díodo eletroluminescente.
[026] De acordo com uma outra particularidade, a primeira camada é efetuada em um material de tipo polímero escolhido entre o policarbonato, o polimetacrilato de metila, o etileno tetrafluoretileno e o polifluoreto de vinilideno.
[027] De acordo com uma outra particularidade, a primeira camada tem uma espessura superior a 100 μm, vantajosamente compreendida entre 200 μm e 3200 μm e de preferência entre 400 μm e 750 μm.
[028] De acordo com uma outra particularidade, a segunda camada tem uma rigidez definida por um módulo de Young à temperatura ambiente superior a 1 GPa.
[029] De acordo com uma outra particularidade, a referida segunda camada compreende uma espessura incluída entre 0,3 mm e 3 mm.
[030] De acordo com uma outra particularidade, os díodos eletroluminescentes são organizados em fita depositada na segunda camada ou em um suporte, ou são conectados em uma placa de circuito impresso.
[031] De acordo com uma outra particularidade, a referida segunda camada é efetuada na forma de uma placa de circuito impresso em que são conectados diretamente os referidos díodos eletroluminescentes.
[032] De acordo com uma outra particularidade, o conjunto de encapsulamento é efetuada em um material com um módulo de Young à temperatura ambiente superior a 50 MPa.
[033] De acordo com uma outra particularidade, o referido conjunto de encapsulamento tem uma espessura compreendida entre 100 μm e 4 mm e vantajosamente compreendida entre 250 μm e 1 mm.
[034] De acordo com uma outra particularidade, a estrutura multicamadas compreende, pelo menos, uma camada intermédia disposta entre a referida primeira camada e o conjunto de encapsulamento e configurada para realizar a montagem por colagem da referida primeira camada no conjunto de encapsulamento.
[035] De acordo com uma outra particularidade, a referida camada intermédia é efetuada em um ou vários materiais escolhidos entre uma poliolefina, polímeros de tipo borracha, elastômero ou epóxi.
[036] De acordo com uma outra particularidade, a camada intermédia é configurada para ter um módulo de Young à temperatura ambiente inferior ou igual a 100 MPa.
[037] De acordo com uma outra particularidade, a referida camada intermédia compreende uma espessura incluída entre 200 μm e 1600 μm.
[038] De acordo com uma outra particularidade, a referida estrutura compreende uma camada adesiva situada na face traseira, em contato com a segunda camada.
[039] De acordo com uma outra particularidade, a referida estrutura compreende uma camada de rolamento aplicada na referida primeira camada, a referida camada de rolamento sendo não opaca e tendo uma superfície texturizada e irregular.
[040] A invenção se refere também a um sistema compreendendo uma zona transitável equipada com uma camada de suporte, o referido sistema compreendendo uma ou várias lajes de sinalização luminosa tais com definidas acima, fixadas na referida camada de suporte, cada laje sendo posicionada de modo a formar uma marcação na referida zona transitável quando seu conjunto luminoso está aceso.
[041] Como representado na figura 6, uma tal marcação pode formar uma faixa de pedestres. Uma faixa de pedestres é composta por várias fitas brancas paralelas pintadas na estrada e dispostas em intervalos regulares em toda a largura da estrada para atravessar.
[042] Essas faixas de pedestres devem ser regularmente mantidas para permanecerem visíveis para os condutores de veículos. Com o tempo, pode, no entanto, se revelar que as fitas brancas da faixa de pedestres se estragam e se tornam cada vez menos contrastantes com o resto da estrada, as tornando menos visíveis para os condutores com pouca ou muita luz exterior.
[043] Em algumas zonas, nomeadamente nas imediações das escolas, em zonas comerciais ou durante manifestações, a multiplicação do número de veículos em circulação pode exigir um reforço da segurança para permitir aos pedestres a travessia de uma rodovia de forma segura. Nas imediações das escolas, se trata por exemplo de usar pessoal dedicado para ajudar as crianças a atravessar. No entanto, não é possível prever pessoal todo o dia e nomeadamente de noite.
[044] Há painéis, nomeadamente luminosos, que permitem avisar os veículos da proximidade de uma faixa de pedestres. Todavia, seu posicionamento a montante da proximidade das faixas de pedestres não avisa forçosamente o veículo de que é necessário abrandar. Além disso, esses painéis necessitam muitas vezes de ser fornecidos com eletricidade.
[045] Por outro lado, o pedido de patente US2005/270175A1, o pedido de patente FR3020645A1 e o pedido de patente FR2790069A1 descrevem diferentes soluções de sinalização utilizadas no quadro de sistemas de faixa de pedestres. No entanto, essas soluções são muitas vezes simples dispositivos que vêm se acrescentar às faixas de pedestres convencionais. Não estão, portanto, completamente integradas na infraestrutura rodoviária e vêm assim sobrecarregar a zona formada pela faixa de pedestres, arriscando perturbar os condutores na proximidade da zona de perigo.
[046] Há, portanto, igualmente uma necessidade de um sistema de faixa de pedestres que:
[047] - Permaneça visível a longo prazo, nomeadamente no caso de pouca ou muita luz, e mesmo na ausência de uma manutenção regular;
[048] - Permita avisar os condutores de modo visível de que um pedestre está se preparando para atravessar na faixa de pedestres;
[049] - Seja fácil de instalar e pouco volumoso;
[050] - Não sobrecarregue a infraestrutura, para não perturbar os condutores na proximidade da zona;
[051] - Possa facilmente se adaptar a diferentes tipos de tensões, nomeadamente de lugar, de luminosidade ou ao público destinado a atravessar, ...
[052] Essa necessidade pode ser preenchida por um sistema de faixa de pedestres, compreendendo uma zona transitável para ser posicionada em uma estrada para formar uma faixa de pedestres que tem várias fitas de sinalização, o referido sistema tendo as particularidades seguintes:
[053] - A zona transitável compreende várias zonas fotovoltaicas que têm células fotovoltaicas destinadas a captar uma energia luminosa para a converter em uma energia elétrica;
[054] - A zona transitável compreende várias zonas de sinalização, de superfícies diferentes de zero, pelo menos duas de entre elas sendo separadas por uma zona fotovoltaica de modo a formar as referidas várias fitas de sinalização da faixa de pedestres, cada zona de sinalização integrando meios elétricos de iluminação;
[055] - Um sistema de comando dos referidos meios elétricos de iluminação;
[056] - Pelo menos uma unidade de armazenamento da energia elétrica gerada por cada zona fotovoltaica e conectada aos referidos meios elétricos de iluminação para os fornecer com energia elétrica;
[057] - Meios de detecção de presença;
[058] - Uma unidade de processamento e de comando compreendendo, pelo menos, uma entrada conectada aos referidos meios de detecção de presença e, pelo menos, uma saída conectada ao referido sistema de comando.
[059] De acordo com uma particularidade desse sistema:
[060] - Cada zona fotovoltaica é composta por, pelo menos, uma laje;
[061] - Cada zona de sinalização é composta por pelo menos uma laje;
[062] - As lajes formando as zonas fotovoltaicas e as zonas de sinalização são posicionadas de modo adjacente e unido para formar uma camada funcional em toda a referida zona transitável.
[063] De modo não limitativo, o sistema de faixa de pedestres poderá nomeadamente usar, para cada uma de suas zonas de sinalização, uma ou várias lajes de sinalização luminosa com a configuração particular definida acima e que são objeto da invenção.
[064] De acordo com uma outra particularidade, a referida pelo menos uma laje formando cada zona fotovoltaica e a referida, pelo menos, uma laje formando cada zona de sinalização têm espessuras idênticas.
[065] De acordo com uma outra particularidade, os meios elétricos de iluminação de uma zona de sinalização compreendem díodos eletroluminescentes.
[066] De acordo com uma outra particularidade, os díodos eletroluminescentes são dispostos para delimitar a superfície da fita à qual pertencem.
[067] De acordo com uma outra particularidade, os díodos eletroluminescentes são repartidos de modo regular para iluminar toda a zona de sinalização.
[068] De acordo com uma outra particularidade, a zona de sinalização compreende uma estrutura multicamadas.
[069] De acordo com uma outra particularidade, a referida estrutura multicamadas compreende, pelo menos, uma camada transparente para deixar passar um fluxo luminoso e uma caixa onde são encapsulados os referidos díodos eletroluminescentes.
[070] De acordo com uma outra particularidade, cada zona fotovoltaica compreende uma estrutura multicamadas.
[071] De acordo com uma outra particularidade, a referida estrutura multicamadas compreende, pelo menos, uma camada transparente para deixar passar um fluxo luminoso e um conjunto de encapsulamento onde são encapsuladas as referidas células fotovoltaicas.
[072] De acordo com uma variante possível de realização, os meios de detecção de presença compreendem uma câmera de tipo infravermelho.
[073] De acordo com uma outra variante possível de realização, os meios de detecção de presença compreendem, pelo menos, uma célula fotoelétrica.
[074] De acordo com uma outra variante possível de realização, os meios de detecção de presença compreendem pelo menos um sensor de tipo indutivo.
[075] De acordo com uma outra variante possível de realização, os meios de detecção de presença compreendem, pelo menos, um sensor piezoelétrico posicionado sob pelo menos uma zona de sinalização ou integrado na referida zona de sinalização.
[076] Algumas das variantes de realização dos meios de detecção poderão vantajosamente ser combinadas entre si para melhorar a eficácia do sistema.
[077] De acordo com uma particularidade, o sistema compreende um órgão de comando manual conectado em uma entrada da unidade de processamento e de comando.
[078] De modo vantajoso, o sistema compreende meios de detecção da chegada de um veículo próximo da zona transitável conectados em, pelo menos, uma entrada da unidade de processamento e de comando.
[079] De modo vantajoso, o sistema compreende um sensor de luminosidade conectado em uma entrada da unidade de processamento e de comando e pelo fato de a unidade de processamento e de comando compreender um módulo de determinação da intensidade de iluminação de cada zona de sinalização em função de dados recebidos do sensor de luminosidade.
[080] De acordo com uma outra particularidade, o sistema compreende uma sequência de comando executada pela unidade de processamento e de comando em função de dados recebidos em cada entrada e disposta para determinar sinais de comando com destino ao sistema de comando.
[081] A sequência de comando pode ser implementada de acordo com várias variantes distintas, utilizadas sozinhas ou em combinação:
[082] - a sequência de comando é disposta para controlar a ignição das zonas de sinalização de modo simultâneo;
[083] - a sequência de comando é disposta para controlar a ignição das zonas de sinalização de modo sequencial, uma zona de sinalização depois a outra;
[084] - a sequência de comando é disposta para controlar a ignição das zonas de sinalização de modo sequencial, uma zona de sinalização depois a outra, após detecção de uma presença pelos referidos meios de detecção;
[085] - a sequência de comando é disposta para controlar a ignição de cada zona de sinalização de modo instantâneo ou progressivo;
[086] - a sequência de comando é disposta para controlar uma ignição das zonas de sinalização de modo progressivo em uma ou em várias cores tendo em conta uma informação ligada ao sentido de chegada de um veículo e/ou à velocidade de um veículo.
Breve descrição das figuras
[087] Outras características e vantagens vão aparecer na descrição detalhada que se segue feita em relação aos desenhos anexos em que:
[088] -A figura 1 representa, vista em perspectiva, uma laje de sinalização luminosa de acordo com a invenção;
[089] - As figuras 2A e 2B ilustram, por uma vista em corte, a estrutura multicamadas da laje de sinalização luminosa da invenção, de acordo com duas variantes possíveis de realização;
[090] - As figuras 3A e 3B representam duas realizações possíveis da laje de sinalização luminosa da invenção;
[091] - A figura 4 ilustra, por uma vista em corte, um exemplo de disposição de lajes de sinalização luminosa na estrada;
[092] - As figuras 5A e 5B representam dois exemplos de implementação das lajes de sinalização luminosa de acordo com a invenção;
[093] - A figura 6 representa, em vista de cima, uma faixa de pedestres convencional;
[094] - A figura 7 representa de modo esquemático um sistema de faixa de pedestres melhorado;
[095] - A figura 8 representa de modo esquemático as zonas fotovoltaicas do sistema de faixa de pedestres otimizado da figura 7 e a arquitetura elétrica usada para armazenar a energia elétrica gerada;
[096] -A figura 9 representa de modo esquemático as zonas de sinalização do sistema de faixa de pedestres melhorado da figura 7 e a arquitetura de comando usada;
[097] - A figura 10 representa de modo esquemático um exemplo de estrutura multicamadas de uma zona fotovoltaica usada no sistema de faixa de pedestres melhorado da figura 7;
[098] - A figura 11 ilustra um exemplo de dimensionamento possível de um sistema da faixa de pedestres tal como o da figura 7;
[099] - As figuras de 12A a 12C ilustram diferentes sequências de comando implementadas no sistema da faixa de pedestres melhorado da figura 7.
[100] Descrição detalhada de, pelo menos, uma modalidade de realização
[101] No seguimento da descrição, de modo não limitativo, por “zona transitável”, se entende qualquer zona prevista para a circulação de pedestres e/ou de bicicletas e/ou de veículos, como por exemplo uma estrada de tipo rodovia ou autoestrada, uma ciclovia, uma calçada, um cais ou um estacionamento.
[102] A invenção se refere a uma laje de sinalização luminosa, podendo também ser chamada laje de iluminação 2. Se destina por exemplo a formar no todo ou em parte uma zona transitável. A zona transitável formada poderá compreender uma ou várias lajes de sinalização luminosa posicionadas de modo adaptado para definir, pelo menos, uma marcação luminosa na zona transitável quando seu conjunto luminoso é ativado. As lajes 2 poderão ser posicionadas juntas ou isoladas umas das outras, de acordo com a marcação ou com o elemento de iluminação para realizar.
[103] No seguimento da descrição, os termos “dianteiro”, “traseiro”, “superior”, “inferior”, “alto”, “baixo” ou outros termos equivalentes são de considerar tendo em conta um eixo (A) que será definido como perpendicular ao plano formado por uma laje (eixo vertical no plano da folha nas figuras anexas).
[104] A laje de sinalização luminosa 2 pode ser posicionada para cobrir, pelo menos, em parte a superfície de uma camada de suporte 1, essa camada de suporte 1 podendo ser por exemplo a estrada existente ou uma camada inferior dessa, após remoção da camada de rolamento. Essa camada de suporte 1 é por exemplo composta por uma mistura. Evidentemente, essa camada de suporte não fazendo parte da laje de sinalização luminosa, qualquer outra estrutura monocamada ou multicamadas poderá ser considerada. Essa camada de suporte 1 pode fazer parte da infraestrutura global que será descrita abaixo.
[105] A invenção visa nomeadamente realizar uma camada funcional de sinalização luminosa ou de iluminação por meio de uma ou de várias lajes de sinalização luminosa posicionadas de modo adequado para cobrir, pelo menos, parcialmente a face superior 10 da camada de suporte 1.
[106] Com referência à figura 1, uma laje de sinalização luminosa 2 da invenção compreende as características descritas abaixo.
[107] A laje 2 da invenção tem a forma de um elemento monobloco, isto é apenas formando uma única peça. Tem vantajosamente uma primeira face, chamada face superior F1, destinada a formar sua face externa e uma face inferior F2 oposta e preferencialmente paralela à face superior. Entre suas duas faces, a laje compreende várias camadas. A laje 2 pode ter um contorno de todas as formas possíveis de acordo com sua aplicação. A laje pode nomeadamente ser retangular ou quadrada, por exemplo de dimensões iguais a 20 cm x 20 cm. Evidentemente, de acordo com o tipo de sinalização a ser efetuado, pode ter outras dimensões. A título de exemplo e de modo não limitativo, pode ser de 0,1 m x 1,5 m ou 0,1 m x 3 m em uma aplicação de tipo linha descontínua em uma estrada, 0,5 m x 1,2 m ou 0,5 m x 2,4 m no caso de uma aplicação de tipo faixa de pedestres.
[108] Com referência às figuras 2A e 2B, da dianteira para a traseira cada laje de sinalização luminosa 2 pode compreender uma estrutura multicamadas como descrita abaixo. Algumas camadas descritas abaixo podem ser opcionais.
[109] Primeira camada “dianteira”
[110] A primeira camada 200 compreende uma ou várias placas ou películas transparentes justapostas. A realização em várias placas ou películas justapostas permite gerar as tensões de dilatação térmica durante a utilização da laje no exterior. A dilatação sendo proporcional às dimensões dessa primeira camada, utilizar placas de dimensões adequadas permite se adaptar às tensões térmicas e evitar o aparecimento de fenômenos de tipo delaminação ou deformação.
[111] A primeira camada 200 é efetuada em um material transparente ou translúcido para deixar passar um fluxo luminoso.
[112] Pelo termo “transparente”, se entende que o material formando a primeira camada é, pelo menos, parcialmente transparente para a luz visível, deixando passar por exemplo, pelo menos, 80% da luz visível.
[113] Pelo termo ”translúcido”, se entende que o material formando a primeira camada permite a transmissão da luz visível de modo difuso.
[114] Por outro lado, a primeira camada pode ser pintada em toda a cor, de acordo com a aplicação visada.
[115] A primeira camada 200 pode ser efetuada em um material de tipo polímero escolhido entre o policarbonato (PC), o polimetacrilato de metila (PMMA), o etileno tetrafluoretileno (ETFE) e o polifluoreto de vinilideno (PVDF). Vantajosamente, se tratará de um material de tipo policarbonato.
[116] A primeira camada 200 pode ter uma espessura superior a 100 μm e vantajosamente compreendida entre 200 μm e 3200 μm e de preferência entre 400 μm e 750 μm.
[117] De modo não limitativo, a primeira camada 200 é composta por uma película de policarbonato polida, tratada contra os raios ultravioletas e com uma espessura de 450 μm.
[118] Cada placa da primeira camada 200 pode ser posicionada em frente de um ou vários díodos eletroluminescentes Ds do conjunto luminosos descrito abaixo.
[119] Conjunto luminoso
[120] O conjunto luminoso 201 é composto por vários díodos eletroluminescentes Ds conectados em série ou paralelamente.
[121] Os díodos eletroluminescentes Ds podem transmitir em diferentes cores.
[122] Podem ser usados meios de conversão para transmitir em uma tinta desejada.
[123] Uma mesma laje de sinalização luminosa 2 pode transmitir sinais luminosos de várias cores (ou usando díodos eletroluminescentes com as cores desejadas ou meios de conversão adaptados).
[124] De acordo com a densidade luminosa desejada, os díodos eletroluminescentes Ds podem ser espaçados de uma distância que vai de 0,5 cm a 30 cm e de preferência de uma distância compreendida entre 0,6 e 15 cm.
[125] Os díodos eletroluminescentes Ds podem ser montados em fitas depositadas em um suporte ou conectados em um suporte (circuito impresso) para fornecer os díodos e que compreende por exemplo fitas de condutores epóxi ou kapton em que se conectam os díodos eletroluminescentes Ds.
[126] Em uma mesma fita, os díodos Ds podem ser espaçados de um passo compreendido entre 0,5 cm a 10 cm e de preferência compreendido entre 1 cm e 3 cm. A distância entre fitas pode estar compreendida entre 1 cm e 30 cm e de preferência compreendida entre 2 cm e 15 cm.
[127] Esse suporte dos díodos eletroluminescentes pode completar a segunda camada “traseira” 203 descrita mais adiante, ou substituir essa camada.
[128] O suporte pode ter uma espessura compreendida entre 0,1 mm e 5 mm, vantajosamente compreendida entre 0,1 mm e 2 mm, idealmente compreendida entre 0,15 mm e 1,5 mm.
[129] Meios de comando da iluminação dos díodos Ds localizados na laje e/ou centralizados em uma caixa externa, são evidentemente previstos para controlar o conjunto luminoso 201 de modo adaptado para a sinalização a ser efetuada. Esses meios de comando podem compreender um autômato programável compreendendo entradas/saídas. O autômato pode receber informações provenientes de diferentes sensores em suas entradas e controla de modo adequado as lajes de sinalização luminosa conectadas em suas saídas.
[130] Vantajosamente, o espaçamento entre duas placas próximas da primeira camada 200 é inferior ou igual ao espaçamento entre dois díodos eletroluminescentes Ds próximos. Assim, pelo menos cada placa da primeira camada 200 é colocada em frente de pelo menos um díodo eletroluminescente Ds.
[131] Conjunto de encapsulamento
[132] A estrutura compreende um conjunto de encapsulamento ou caixa onde é encapsulado o conjunto luminoso que compreende os díodos eletroluminescentes Ds.
[133] Pelo termo “encapsulação” ou “encapsulado” usado, é preciso compreender que os díodos eletroluminescentes Ds estão alojados em um volume, preferencialmente hermético.
[134] Permite preencher o espaçamento presente entre os díodos eletroluminescente Ds do conjunto luminosos 201.
[135] O conjunto de encapsulamento pode compreender uma parte superior 202a e eventualmente uma parte inferior 202b.
[136] A parte superior 202a é posicionada entre a primeira camada 200 e o conjunto luminoso 201.
[137] A parte superior 202a apresenta uma proteção mecânica como uma concha no conjunto luminoso.
[138] A parte superior 202a pode compreender um nível de rigidez expresso por um módulo de Young à temperatura ambiente superior a 50 MPa.
[139] Vantajosamente, a parte superior 202a do conjunto de encapsulamento é efetuada em um material de tipo ionômero com um módulo de Young superior a 300 MPa.
[140] Em uma modalidade particular de realização, a parte inferior 202b do conjunto de encapsulamento está situada entre o conjunto luminoso 201 e a segunda camada 203 descrita abaixo.
[141] A parte inferior 202b forma uma proteção mecânica e uma barreira de água ou umidade capaz de subir por baixo da laje.
[142] A parte inferior 202b pode compreender um nível de rigidez expresso por um módulo de Young à temperatura ambiente a 50 MPa.
[143] Vantajosamente, a parte inferior 202b do conjunto de encapsulamento é efetuada em um material de tipo ionômero com um módulo de Young superior a 300 MPa.
[144] Cada elemento realizado na forma de uma película destinada a formar a parte superior e eventualmente a parte inferior do conjunto de encapsulamento pode ter uma espessura compreendida entre 0,1 mm e 2 mm, idealmente compreendida entre 0,3 mm e 1,5 mm.
[145] Na sua totalidade (uma ou duas camadas), o referido conjunto de encapsulamento pode ter uma espessura compreendida entre 100 μm e 4 mm e vantajosamente compreendida entre 250 μm e 1 mm.
[146] Segunda camada “traseira”
[147] A segunda camada 203 constitui a camada inferior da estrutura e constitui o suporte da laje de sinalização luminosa 2.
[148] Essa segunda camada 203 é efetuada em um material destinado a garantir uma proteção mecânica contra a perfuração traseira dos circuitos eletrônicos do conjunto luminoso 201 quando a laje de sinalização luminosa 2 é submetida a uma carga mecânica grande.
[149] A segunda camada 203 pode estar equipada com uma rigidez expressa por um módulo de Young à temperatura ambiente superior a 1 GPa, vantajosamente superior ou igual a 3 GPa, idealmente superior a 10 GPa.
[150] A segunda camada 203 é, no entanto, suficientemente maleável para se adaptar às deformações da camada de suporte 1 da estrada.
[151] A segunda camada é suficientemente maleável para se conformar com as deformações da estrada (saliência ou buraco de 1 cm a cada 20 cm, vantajosamente saliência ou buraco de 0,5 cm a cada 20 cm, idealmente saliência ou buraco de 0,2 cm a cada 20 cm).
[152] A segunda camada 203 pode ser efetuada em um material transparente ou opaco, e eventualmente pintado, por exemplo na massa ou na superfície nomeadamente para definir um motivo.
[153] A segunda camada 203 pode ter uma espessura compreendida entre 0,1 mm e 10 mm, vantajosamente compreendida entre 0,4 mm e 5 mm, vantajosamente compreendida entre 1 mm e 3 mm.
[154] A segunda camada 203 pode ser efetuada em um material de polímero, em um material compósito, por exemplo de tipo polímero/fibras de vidro ou em um material da família dos polímeros termoendurecíveis, como as resinas de tipo fenol- formaldeído.
[155] De modo não limitativo a segunda camada 203 pode ser composta por exemplo por um material compósito de tipo polímero/fibras de vidro tal como um tecido à base de politereftalato de etileno, de polipropileno ou de poliepóxido e de fibras de vidro com uma taxa de fibras de vidro, por exemplo compreendida entre 20% e 70% em massa.
[156] Essa segunda camada 203 pode ter um coeficiente de dilatação térmica inferior ou igual a 20 ppm, de preferência inferior ou igual a 10 ppm.
[157] De acordo com uma variante de realização, essa segunda camada 203 pode ser realizada na forma de uma placa de circuito impresso em que são conectados diretamente os díodos eletroluminescentes Ds. Essa camada traseira atua como suporte dos díodos eletroluminescentes e os protege do lado traseiro. Apenas a camada superior do conjunto de encapsulamento poderá então ser necessária. A figura 2B ilustra uma tal arquitetura onde a camada traseira 203 atua diretamente como suporte dos díodos eletroluminescentes. A camada 203 pode então ser uma placa de circuito impresso. A camada de proteção 202a está presente para proteger os díodos eletroluminescentes do lado dianteiro e a camada traseira 203 os protege do lado traseiro. As outras camadas da estrutura são por exemplo idênticas.
[158] Camadas de compatibilidade e de proteção
[159] A estrutura pode compreender uma ou várias camadas de compatibilidade e de proteção chamadas camadas intermédias.
[160] Em uma modalidade de realização, a estrutura pode compreender uma primeira camada intermédia 204 posicionada entre a primeira camada 200 e a parte superior 202a do conjunto de encapsulamento.
[161] A estrutura pode também compreender uma segunda camada intermédia (não representada) posicionada entre a segunda camada 203 e a parte inferior 202b do conjunto de encapsulamento.
[162] Cada uma dessas camadas intermédias pode ser necessária no caso de incompatibilidade química entre a primeira camada e a segunda camada e o material de encapsulamento.
[163] Cada camada intermédia pode ser efetuada em um material de encapsulamento standard escolhido por exemplo entre um polímero de tipo borracha ou elastômero como o etileno acetato de vinil (EVA), uma poliolefina, o silicone, um poliuretano termoplástico e o polivinil de butiral. Pode também ser realizada a partir de uma resina líquida de tipo acrílico, silicone ou poliuretano (monocomponente ou bi-componente) reticulável a quente ou a frio.
[164] De modo não limitativo, a título de exemplo:
[165] - Para a primeira camada intermédia, pode se tratar da associação de um ou de várias películas de EVA com uma espessura total compreendida entre 200 μm e 1600 μm;
[166] -Para a segunda camada intermédia, pode se tratar de uma ou de várias películas de TPU) com uma espessura total compreendida entre 200 μm e 1500 μm;
[167] A primeira camada intermédia 204 pode ter propriedades de deformabilidade para conferir à laje um certo nível de amortecimento. Nesse caso, essa camada terá uma dupla função de compatibilidade e de amortecimento. Permitirá também preencher o vazio entre os díodos eletroluminescentes Ds.
[168] Cada camada intermédia pode ter uma rigidez definida por um módulo de Young à temperatura ambiente inferior ou igual a 100 MPa.
[169] Cada camada intermédia pode ter uma espessura compreendida entre 0,01 mm e 1 mm.
[170] Camada adesiva da laje
[171] A estrutura pode compreender uma camada adesiva 205 situada na face traseira da laje e em contato com a segunda camada 203 e para colar a laje na superfície 10 da camada de suporte 1. Essa camada adesiva pode ser formada por uma cola ou por um material de polímero adesivo, por exemplo de tipo dupla face.
[172] Essa cola pode ser uma cola para fazer aderir a laje à camada de suporte 1. Essa cola pode ser à base de resina MMA (Metacrilato de Metila), eventualmente aditivado de cargas ou de tipo betuminoso, aplicada em dosagens que vão de 0,5 a 10 kg/m2.
[173] A utilização de uma cola associada à segunda camada 203 feita em material compósito pode permitir reforçar a face traseira da laje e evitar os riscos de perfuração dos díodos eletroluminescentes Ds quando são submetidos a cargas mecânicas grandes.
[174] Camada de rolamento
[175] A camada de rolamento pode cobrir uma ou várias lajes de sinalização luminosa. Para uma única laje, pode cobrir todas as placas da primeira camada de modo contínuo ou cobrir cada placa de modo independente formando descontinuidades na laje 2.
[176] Para cada laje, a camada de rolamento 206 vem cobrir a primeira camada 200 para conferir à laje 2 uma determinada rugosidade e características de aderência.
[177] A camada de rolamento 206 pode ser composta por uma resina transparente ou translúcida e por elementos texturantes irregulares para conferir à laje uma determinada aderência, mesmo em condições úmidas.
[178] A resina pode ser de tipo acrílico, epóxi ou poliuretano. A resina pode ser depositada com uma dosagem compreendida entre 10 e 1000g/m2, vantajosamente compreendida entre 30 e 700 g/m2, vantajosamente compreendida entre 150 e 600 g/m2.
[179] A camada de rolamento é eventualmente aditivada com uma substância colorida (por exemplo uma tinta rodoviária branca ou amarela, ou ainda pigmentos de TiO2, ou uma tinta amarela), à qual se adicionam elementos texturantes transparentes ou coloridos, por exemplo grãos de vidro, de um tamanho compreendido entre 0,01 e 4 mm, melhor compreendido entre 0,1 e 2 mm, idealmente compreendido entre 0,2 e 1,8 mm. A dosagem desses grãos de vidro está compreendida entre 10 e 800 g/m2, melhor 30 e 500 g/m2, idealmente 50 e 400 g/m2. A colorimetria pode ser medida de acordo com as normas NF EN 1871 ou NF EN 1436 e ser inscrita no perímetro cromático de uma marcação, por exemplo a norma NF EN 1436+A1 para uma marcação rodoviária branca. As resinas usadas devem ser transparentes ou translúcidas e aderirem bem ao mesmo tempo à primeira camada das lajes assim como aos elementos de texturização.
[180] A camada de revestimento pode ter uma taxa de transparência para fazer passar, pelo menos, 10% do fluxo luminoso gerado pelo conjunto luminoso 201, vantajosamente 50% a 95% do fluxo luminoso gerado pelo conjunto luminoso 201.
[181] Tendo em conta diferentes camadas descritas acima, de modo vantajoso, uma laje de sinalização luminosa 2 pode compreender a estrutura multicamadas seguinte indo da dianteira para a traseira da laje:
[182] - Uma primeira camada 200 formada por uma película de 450 μm de espessura feita de policarbonato polido e tratada com anti-UV;
[183] - Uma camada amortecedora 204 formada por uma ou várias películas de EVA com uma espessura escolhida entre 200 e 1600 μm e por uma ou várias películas termoplásticas de TPU com uma espessura compreendida entre 200 μm e 1500 μm;
[184] - Uma camada superior 202a de encapsulamento formada por um ionômero com uma rigidez definida pelo módulo de Young superior a 300 MPa e escolhida em uma espessura compreendida entre 100 μm e 500 μm;
[185] - Um conjunto luminoso 201 composto por díodos eletroluminescentes Ds montados em fitas ou em um circuito impresso, com um espaçamento entre díodos podendo ir de 0,5 a 30 cm;
[186] - Uma segunda camada 203 formada na traseira e composta por um polímero compósito de tipo tecido à base de politereftalato de etileno, de polipropileno ou de poliepóxido e de fibras de vidro com uma taxa de fibras de vidro, por exemplo compreendida entre 20% e 70% em massa e de preferência entre 50% e 70% em massa, com uma espessura de 1,5 mm e um módulo de Young igual a 12 GPa. Como já assinalado acima, essa segunda camada 203 pode ser realizada na forma de um circuito impresso e atuar diretamente como suporte para os díodos eletroluminescentes Ds.
[187] - Uma camada de rolamento 206 como descrita acima;
[188] De acordo como um aspeto particular da invenção, cada laje 2 pode de acordo com seu estado, ter uma cor distinta. Assim de modo não limitativo, com referência às figuras 3A e 3B, tem as configurações seguintes:
[189] - Quando seu conjunto luminoso 201 está apagado, sua cor pode ser escura, de cor próxima da do resto da estrada. Nesse caso, a segunda camada traseira 203 e/ou o suporte do conjunto luminoso pode ser colorido nessa cor escura (pode nomeadamente se tratar diretamente da placa de circuito impresso em que são conectados os díodos eletroluminescentes). Quando a laje está apagada, nada a distingue do resto da estrada (figura 3A). Se tratará assim de colorir a segunda camada “traseira” 203 com uma cor adequada. Será possível aí depositar tinta (por exemplo uma tinta Griffon preta de espessura compreendida entre 0,001 e 1 mm), ou intercalando uma película de polímero colorido (por exemplo uma EVA preta), ou pigmentando, por exemplo com preto de carbono, ou totalmente em sua massa, ou unicamente nas partes elevadas. Essa última realização está particularmente adaptada para as camadas “traseira” em várias dobras: apenas as dobras superiores são pigmentadas para terem um pequeno impacto no custo ou nas propriedades mecânicas.
[190] Quando seu conjunto luminoso 201 está apagado, sua cor pode ser clara por exemplo branca ou amarela. A ignição de seu conjunto luminoso para então a tornar ainda mais visível. Nesse caso, a segunda camada traseira 203 e/ou o suporte do conjunto luminosos pode ser colorido nessa cor branca ou amarela (por exemplo uma tinta Griffon ou à base de PU branca de espessura compreendida entre 0,001 e 1 mm). Quando a laje está apagada, a marcação permanece visível. Essa solução permite guardar a marcação visível, no caso de avaria da laje (figura 3B). Também é possível intercalar uma película translúcida ou um tecido de PET branco por cima do conjunto luminoso 201 e/ou adicionar pigmentos (por exemplo TiO2) ou tinta dentro da resina constituinte da camada de rolamento (por exemplo adição a uma resina acrílica tipo Verniroc entre 0,5 e 50% de tinta branca Griffon, melhor entre 1 e 30%, idealmente entre 1 e 20%).
[191] Evidentemente, de acordo com as aplicações visadas, qualquer outra cor pode ser considerada seja no estado ativo ou inativo da laje de sinalização luminosa.
[192] De acordo com um outro aspeto da invenção, os díodos eletroluminescentes podem iluminar em várias cores distintas para realizar exibições dinâmicas em uma estrada. De modo não limitativo, pode se tratar de indicações de limite de velocidade (por exemplo modificadas de acordo com as condições climáticas), de indicações de vagas de estacionamento por entrega (vermelho em uma determinada faixa horária e verde o resto do tempo), de indicações de tipo zebra ou ziguezague para parada de ônibus (mudando de cor de acordo com o tempo de espera a ser previsto) ou de qualquer outra marcação.
[193] De acordo com um aspeto da invenção, como representado na figura 4, uma ou várias lajes de sinalização luminosa 2 como descritas acima podem ser posicionadas na superfície 10 de uma camada de suporte 1 para formar uma zona transitável. As referidas lajes podem formar todos os tipos de marcação ou de mensagem habitualmente presentes em uma zona transitável, nomeadamente:
[194] - Marcação formando uma linha contínua ou descontínua em uma estrada;
[195] - Faixa de pedestres;
[196] - Zona delimitando uma zona de parada, por exemplo para táxi ou ônibus;
[197] - Marcação de margem indicando uma zona perigosa;
[198] - Sinalização de velocidade na estrada;
[199] - Marcação para indicar uma zona de abrandamento, um perigo;
[200] - Marcação de guia;
[201] - Indicações exatas de tipo horários de passagem do ônibus seguinte ou tempo de espera a ser previsto;
[202] - Indicações de caráter informativo, cultural, publicitário.
[203] As figuras 5A e 5B ilustram alguns exemplos de marcação que é possível realizar por meio de uma ou de várias lajes de sinalização luminosa de acordo com a invenção. Na figura 5A, a marcação luminosa 30 consiste em uma sinalização de velocidade para respeitar, indicando que se pode circular nessa via à velocidade indicada. Na figura 5B, a marcação luminosa 31 consiste na sinalização de um perigo.
[204] Uma ou várias lajes de sinalização luminosa poderão ser controladas de modo sequencial para criar efeitos de tipo rastos ou com uma intensidade variável.
[205] A laje de sinalização luminosa 2 tem assim um determinado número de vantagens entre as quais:
[206] - Uma espessura muito baixa, podendo ser inferior a 10 mm;
[207] - Uma resistência mecânica grande para suportar qualquer carga mecânica, nomeadamente a passagem de carros ou caminhões;
[208] - Um grande grau de flexibilidade, para se adaptar aos defeitos de superfície de sua camada de suporte 1;
[209] - Um alto nível de iluminação, para garantir uma sinalização importante em todas as situações;
[210] - Uma resistência às intempéries aumentadas através de um encapsulamento adequado dos circuitos eletrônicos;
[211] - Através de sua baixa espessura, uma instalação facilitada em uma estrada existente.
[212] A laje de sinalização luminosa foi descrita acima para um sistema compreendendo uma zona transitável equipada com uma camada de suporte 1. No entanto, a invenção pode ser implementada para numerosas outras aplicações, nomeadamente qualquer aplicação que exige elementos finos, flexíveis e/ou robustos em relação a choques ou cargas mecânicas ou ainda para resistir ao vandalismo.
[213] De modo não limitativo, um sistema de faixa de pedestres pode usar uma ou várias das referidas lajes de sinalização luminosa descritas acima.
[214] A figura 6 representa uma faixa de pedestres PP’ convencionais. Compreende tipicamente várias fitas brancas 10’ idênticas com dimensões regulamentadas e espaçadas entre si por uma distância determinada. São dispostas paralelamente entre si e orientadas em seu sentido longitudinal, seguindo a direção de circulação dos veículos na estrada 12’. São repartidas em toda a largura da estrada de uma calçada T1 para a outra T2 (se evidentemente estão presentes calçadas). Uma linha branca 11’ (a pontilhado na figura 6) permite delimitar as duas vias na estrada e os dois sentidos de circulação.
[215] Um sistema de faixa de pedestres melhorado, representado nas figuras anexas, compreende nomeadamente dois aspetos principais. Dispõe de meios de iluminação, lhe permitindo ficar visível, mesmo no caso de pouca ou muita luz e é autônomo em energia elétrica, isto é não é útil ligar seus meios de iluminação à rede elétrica visto que é autoalimentado. De modo vantajoso, qualquer excedente de eletricidade produzido poderá ser reenviado na rede elétrica R. O sistema compreende então meios específicos para garantir uma transferência de energia elétrica produzida para a rede elétrica R, por exemplo, mas não unicamente quando a unidade de armazenamento própria do sistema está cheia. Se tratará por exemplo de poder usar também as zonas fotovoltaicas ZP para enviar a energia elétrica na rede R quando esta faz um pedido, quer a unidade de armazenamento elétrico esteja ou não cheia.
[216] Um tal sistema 1 de faixa de pedestres compreende nomeadamente uma zona transitável delimitada em que os veículos podem circular e os pedestres podem atravessar. Essa zona transitável é composta por uma camada funcional efetuada vantajosamente em várias partes, que é depositada em uma camada inferior, tipicamente uma mistura ou diretamente na superfície de rolamento (um betume) da estrada. No primeiro caso, um corte nas dimensões da zona transitável poderá se revelar necessário. No segundo caso, a camada funcional sendo de uma espessura muito baixa, por exemplo inferior a 10 mm essa não gera nenhuma tensão para a circulação dos veículos ou dos pedestres.
[217] A camada funcional se distingue de uma camada standard de rolamento depositada na mistura por permitir funcionalizar a estrada e lhe trazer meios de interação, nomeadamente visuais, controlados a partir de informações recebidas por meios de detecção determinados, explicitados mais adiante.
[218] De acordo com um aspeto da invenção, a zona transitável do sistema de faixa de pedestres é vantajosamente constituída unicamente por:
[219] - Zona fotovoltaica ZP;
[220] - Zona de sinalização ZS.
[221] Com referência à figura 7, as zonas fotovoltaicas ZP e as zonas de sinalização ZS são vantajosamente dispostas umas ao lado das outras para formar toda a zona transitável e para formar uma faixa de pedestres com o mesmo aspeto visual de uma faixa de pedestres convencional (como representada na figura 6). As zonas de sinalização ZS são, portanto, realizadas preferencialmente na forma de fitas retangulares com dimensões regulamentadas (largura de 0,50 m, comprimento L compreendido entre 2,5 m e 6 metros) espaçadas entre si por fitas retangulares mais escuras com uma distância normalizada (compreendida entre 0,50 m e 0,80 m), formando as zonas fotovoltaicas ZP. As dimensões evocadas acima são dadas a título de exemplo e são evidentemente capazes de evoluir de acordo com as leis em vigor.
[222] A zona transitável assim formada é posicionada na continuidade da estrada convencional, sem nenhuma transição. Sua espessura particularmente baixa lhe permite em todos os casos estar em um nível semelhante ao da superfície de rolamento da estrada situada a montante e a jusante. Evidentemente, determinadas faixas de pedestres sendo elevadas, será possível a levantar de modo adequado em relação ao nível da superfície de rolamento da estrada situada a montante e a jusante.
[223] De acordo com um aspeto particular do sistema, cada zona fotovoltaica ZP será por exemplo formada por uma ou várias lajes de dimensões idênticas e posicionadas de modo adjacente e unido para cobrir toda a zona fotovoltaica. Do mesmo modo, cada zona de sinalização ZS poderá ser formada por uma ou várias lajes de dimensões idênticas posicionadas de modo adjacente e unido para cobrir toda a zona de sinalização.
[224] As lajes das zonas de sinalização e as lajes das zonas fotovoltaicas são vantajosamente posicionadas de modo adjacente e unido para formar toda a superfície da camada funcional do sistema da invenção.
[225] As lajes de tipo fotovoltaico e as lajes luminosas das zonas de sinalização são vantajosamente de uma espessura idêntica para permitir uma instalação fácil da zona transitável.
[226] De acordo com um aspeto particular do sistema, as fitas escuras que separam as zonas de sinalização são, portanto, formadas vantajosamente pelas zonas fotovoltaicas ZP. Essas fitas escuras são vantajosamente de um comprimento L idêntico ao utilizado para as fitas das zonas de sinalização e têm uma largura que é por exemplo superior às das fitas das zonas de sinalização, indo por exemplo de 0,70 a 1m. Evidentemente, as zonas fotovoltaicas ZP poderiam ser posicionadas em outras partes da estrada. No entanto, é particularmente vantajoso reagrupar ao mesmo tempo as zonas fotovoltaicas e as zonas de sinalização em um perímetro delimitado, para criar uma única camada funcional nesse perímetro. A título de exemplo, cada zona fotovoltaica com dimensões de 2,8M X 0,7 m tem uma potência de 240 Watts de pico.
[227] Com referência à figura 7, tem, portanto, uma alternância entre as zonas fotovoltaicas ZP e as zonas de sinalização ZS. De acordo com a largura da rodovia (entre as duas calçadas T1 e T2), terá assim várias zonas de sinalização ZS e várias zonas fotovoltaicas ZP dispostas em alternância, vantajosamente em toda a largura da rodovia. Vantajosamente, cada zona fotovoltaica ZP ou as lajes que a formam e cada zona de sinalização ou as lajes que a formam, são realizadas na forma de elementos monoblocos que é possível colocar diretamente na mistura. Somente as conexões elétricas são então feitas para as diferentes unidades do sistema.
[228] De acordo com um aspeto particularmente vantajoso do sistema, as zonas fotovoltaicas são dimensionadas de modo adequado para fornecer todas as zonas de sinalização. Se terá, por exemplo, uma zona fotovoltaica dimensionada para garantir o fornecimento de pelo menos uma zona de sinalização. Desse modo, seja qual for a largura da estrada, estamos certos de que todas as zonas de sinalização poderão ser fornecidas com energia elétrica. Um exemplo de dimensionamento será nomeadamente descrito mais adiante em ligação com a figura 12.
[229] De acordo com um outro aspeto vantajoso do sistema, a cablagem elétrica será também facilitada pois as zonas fotovoltaicas e as zonas de sinalização poderão ser dispostas para partilhar as mesmas passagens de cabos.
[230] De modo mais exato, as zonas fotovoltaicas ZP compreendem cada uma das células fotovoltaicas destinadas a converter uma energia luminosa em uma energia elétrica. As células fotovoltaicas Cp são conectadas entre si de acordo com uma topologia convencional como a que se encontra em um módulo fotovoltaico. A título de exemplo e de modo não limitativo, com referência à figura 8, a arquitetura fotovoltaica que inclui as zonas fotovoltaicas tem as particularidades seguintes:
[231] - Cada zona fotovoltaica ZP compreende várias filas de células fotovoltaicas Cp, conectadas em série ou paralelamente;
[232] Um conversor 12 (aqui DC/DC) é vantajosamente conectado ao conjunto das zonas fotovoltaicas ZP para garantir uma conversão elétrica para uma unidade de armazenamento de energia elétrica 14 através de um carregador 13 de bateria;
[233] - Meios de comando, integrados ou não ao conversor, estão aptos para comandar o conversor para efetuar a conversão de tensão;
[234] - Cada zona fotovoltaica compreende vantajosamente díodos de derivação (chamados “by-pass”, não representados) para cada um contornar uma da fila de células distintas de uma zona se uma célula dessa zona estava em falta.
[235] O conversor 12 poderá estar alojado em uma cavidade efetuada na estrada e fechada por um alçapão ou em um armário elétrico posicionado perto da camada funcional realizada.
[236] De acordo com um aspeto particular, o sistema de faixa de pedestres compreende também uma unidade de armazenamento de energia elétrica 14, destinado a armazenar a energia elétrica gerada pelas células fotovoltaicas das zonas fotovoltaicas. Essa unidade de armazenamento de energia elétrica 14 compreende por exemplo uma ou várias baterias. O carregador 13 de baterias e o conversor 12 descritos acima são controlados para garantir a carga da unidade de armazenamento de energia elétrica 14 pela energia elétrica gerada pelas zonas fotovoltaicas ZP. A energia elétrica armazenada nessa unidade de armazenamento de energia elétrica 14 será usada para fornecer:
[237] - Os meios de iluminação das zonas de sinalização ZS, isto é, os díodos eletroluminescentes;
[238] - Uma unidade de processamento e de comando 15, através de um módulo de alimentação ALIM;
[239] - Diferentes meios de detecção evocados a seguir, exceto aqueles que são autoalimentados;
[240] - Eventualmente, a unidade de comando do conversor 12 se está presente;
[241] - Qualquer outro sensor ou solução de detecção que exige um fornecimento elétrico.
[242] De modo vantajoso, por exemplo quando a unidade de armazenamento 14 está cheia, qualquer excedente de eletricidade gerado pelas zonas fotovoltaicas ZP poderá ser transferido para a rede elétrica R, essa se tornando então uma extensão da unidade de armazenamento 14. No entanto, a transferência de eletricidade para a rede R poderá ser realizada em qualquer momento, nomeadamente no caso de pedido de energia elétrica por parte da rede elétrica. As zonas fotovoltaicas ZP poderão então ser também usadas com esse objetivo. Do mesmo modo, em caso de pedido da rede R, poderá se tratar de descarregar a unidade de armazenamento de energia elétrica do sistema. O sistema será, portanto, capaz de funcionar em uma instalação de tipo “Smart Grid”.
[243] De modo não limitativo, cada zona fotovoltaica ZP compreende uma estrutura tal como a descrita nos dois pedidos de patente n° WO2016/16165A1 e WO2016/16170A1 e representada na figura 9. Essa estrutura da zona fotovoltaica será vantajosamente semirrígida, isto é, com um grau de deformabilidade na flexão podendo ir até 30% em relação à forma inicial.
[244] Sem entrar nos detalhes, essa estrutura compreende uma primeira camada 400 transparente em toda sua espessura para deixar passar um fluxo luminoso. Pelo termo “transparente” se entende que a matéria que forma a primeira camada é pelo menos parcialmente transparente para a luz visível.
[245] A primeira camada 400 será por exemplo efetuada na forma de uma única placa ou de várias placas justapostas. Será por exemplo efetuada em um material de polímero transparente, com por exemplo polimetacrilato de Metila (PMMA) ou policarbonato.
[246] A estrutura da zona fotovoltaica compreende um conjunto de encapsulamento onde são encapsuladas as células fotovoltaicas. Esse conjunto de encapsulamento é preferencialmente constituído por duas camadas 402a, 402b de material de encapsulamento, entre as quais as células fotovoltaicas são encapsuladas. Uma operação de laminagem é implementada para fundir as duas camadas 402, 302b de encapsulamento em uma só camada onde são embutidas as células fotovoltaicas Cp. O processo de fabricação é detalhado nos dois pedidos de patente citados acima. Este não sendo parte da invenção, não é exatamente descrito no presente pedido.
[247] Pelo termo “encapsulamento” ou “encapsulado” usado, é preciso compreender que as células fotovoltaicas Cp estão alojadas em um volume, preferencialmente térmico, formado pela montagem das duas camadas do conjunto.
[248] A estrutura da zona fotovoltaica compreende uma segunda camada 403 formando sua face traseira. O conjunto de encapsulamento é posicionado entre a primeira camada 200 e essa segunda camada 403. Essa segunda camada 403 será por exemplo efetuada em um material de tipo compósito, por exemplo de tipo polímero/fibras de vidro.
[249] A estrutura da zona fotovoltaica compreende vantajosamente uma camada intermédia 404 de “amortecimento” situada entre a primeira camada 400 e a camada superior 402a do conjunto de encapsulamento (402a, 402b) e permitindo a montagem nomeadamente por colagem, da primeira camada 400 no conjunto de encapsulamento.
[250] A estrutura da zona fotovoltaica compreende vantajosamente uma camada adesiva (não representada) situada entre o conjunto de encapsulamento e a segunda camada 403. Essa camada será usada para a montagem, nomeadamente por colagem, da segunda camada 403 no conjunto de encapsulamento.
[251] A primeira camada será vantajosamente formada ou coberta por uma camada de modo a ter uma superfície externa equipada com propriedades de aderência suficientes e adaptadas ao mesmo tempo para a faixa de pedestres e para a circulação dos veículos. Se tratará por exemplo de equipar a superfície externa com um determinado grau de rugosidade.
[252] As células fotovoltaicas Cp serão vantajosamente posicionadas em uma camada de cor escura (preto ou azul por exemplo) para fornecer um contraste suficiente através da camada transparente 400, em relação às zonas de sinalização.
[253] Com referência à figura 9, as zonas de sinalização ZS compreendem cada uma uns meios de iluminação, constituídos, pelo menos, em parte por díodos eletroluminescentes Ds presentes em cada laje de sinalização luminosa.
[254] Os díodos eletroluminescentes Ds poderão vantajosamente transmitir em diferentes cores. Meios de conversão poderão ser vantajosamente usados para transmitir em uma cor próxima do branco, correspondente à cor das fitas das faixas de pedestres. Uma mesma zona de sinalização ZS poderá, no entanto, transmitir sinais luminosos de várias cores (ou usando díodos eletroluminescentes com as cores desejadas ou meios de conversão adaptados). A título de exemplo, os meios de iluminação das zonas de sinalização ZS permitirão alcançar um coeficiente de luminância com um valor mínimo de 130 mcd/m2/lx.
[255] De modo não limitativo e com referência à figura 11, cada zona de sinalização ZS compreende uma estrutura semelhante à de uma zona fotovoltaica, os díodos eletroluminescentes Ds substituindo as células fotovoltaicas.
[256] De modo não limitativo e mais exato, cada zona de sinalização ZS é vantajosamente realizada a partir de uma ou de várias lajes de sinalização luminosa como descritas em ligação com as figuras e 1 a 4. Tais lajes de sinalização luminosa podem assim ser posicionadas adjacentes e unidas para formar a superfície externa da zona de sinalização ZS e formar assim cada fita de sinalização da faixa de pedestres. Todas as características técnicas das lajes de sinalização luminosa descritas acima em ligação com as figuras de 1 a 4 são transponíveis, sem modificação para uma utilização no sistema de faixa de pedestres descrito em ligação com as figuras de 7 a 9.
[257] Os díodos eletroluminescentes Ds usados serão vantajosamente montados em um suporte na forma de uma fita (301 - figura 8) ou de um circuito impresso otimizado. De modo não limitativo, cada fita 301 tem por exemplo a forma de uma placa de circuito impresso feita de material maleável ou rígido.
[258] Na zona de sinalização ZS, os díodos eletroluminescentes Ds são dispostos para trazer uma iluminação suficiente permitindo sempre visualizar a zona seja qual for a luminosidade ambiente. De modo não limitativo, várias variantes de disposição, podem ser propostas:
[259] - Uma primeira variante consiste em dispor os díodos eletroluminescentes no contorno da zona para o delimitar. Se tratará então por exemplo de dispor fitas 301 de díodo seguindo os dois comprimentos e as duas larguras da zona. O interior da zona, delimitado pelos díodos eletroluminescentes, permanecerá em uma cor branca e sem díodo.
[260] - Uma segunda variante consiste em cobrir a maior parte da zona de sinalização ZS. Se tratará por exemplo de dispor várias fitas em paralelo (como na figura 9), cada fita 301 sendo da largura ou do comprimento da fita formada pela zona de sinalização, de modo a cobrir toda a zona de sinalização ZS;
[261] - Uma terceira variante consiste por exemplo em dispor os díodos eletroluminescentes de modo a poder exibir uma mensagem particular quando estão iluminados. Se tratará então de formar letras ou um símbolo particular acendendo os díodos das fitas 301;
[262] - Uma quarta variante está adaptada para a faixa de pedestres elevada. Nessa configuração, fitas de díodos eletroluminescentes são por exemplo posicionadas no contorno das zonas de sinalização e nomeadamente nas partes laterais inclinadas para permitir o levantamento.
[263] O sistema de faixa de pedestres compreende também uma unidade de processamento e de comando 15. Essa unidade de processamento e de comando 15 é por exemplo formada por um autômato programável compreendendo um módulo de unidade central UC e vários módulos de entradas/saídas, mais adiante designadas entradas e saídas (referências IN e OUT na figura 7) da unidade de processamento e de comando 15. O módulo de unidade central UC compreende vantajosamente um microprocessador e meios de memorização. Essa unidade de processamento e de comando 15 compreende também um módulo de alimentação ALIM que recebe um fornecimento elétrico da unidade de armazenamento de energia elétrica. A unidade de processamento e de comando 15 poderá também compreender um módulo de comunicação COM para o autônomo se conectar em uma rede de comunicação (com fios ou sem fios) para recuperar todos os tipos de informações, tais como atualizações, estatísticas .... Poderá se tratar também de conectar vários sistemas entre si, por exemplo dentro de uma mesma cidade, através de uma rede de comunicação, para partilhar informações.
[264] Com referência à figura 9, o sistema compreende também um sistema de comando dos meios de iluminação das zonas de sinalização. Esse sistema de comando é composto vantajosamente por várias unidades de pilotagem (16 -“driver”) cada uma associada a um ou a vários díodos eletroluminescentes, preferencialmente, pelo menos a uma fita de díodos eletroluminescentes ou a todas as fitas de uma mesma zona de sinalização, para os controlar na ignição, na extinção e/ou em intensidade . As unidades de pilotagem 16 do sistema de comando são vantajosamente integradas nas zonas de sinalização ZS, o mais perto possível dos díodos eletroluminescentes controlados. São conectadas em uma ou em várias saídas (OUT) da unidade de processamento e de comando 15 para receber sinais de comando (por exemplo de tipo MLI - Modulação de Largura de Impulsos) adaptados à sequência de comando executada pela unidade de processamento e de comando.
[265] O sistema compreende também meios de detecção de presença conectados em uma ou em várias entradas da unidade de processamento e de comando. Esses meios de detecção de presença se destinam a detectar a presença de um ou de vários pedestres prestes a iniciar a travessia na faixa de pedestres.
[266] Com referência à figura 7, esses meios de detecção de presença podem ser implementados de acordo com várias variantes (indicadas a pontilhado na figura 7), tomadas sozinhas ou em combinação:
[267] - Uma câmera 17 de tipo infravermelho, por exemplo posicionada no topo do de um mastro apontando na direção da faixa de pedestres para detectar uma presença. Essa solução tem a vantagem de funcionar mesmo com pouca luz. Uma câmera será por exemplo disposta em cada calçada T1 e T2 nas imediações da estrada.
[268] Uma solução para célula fotoelétrica ou para várias células fotoelétricas, por exemplo dispostas na forma de uma barreira luminosa 18 gerando um feixe de luz (a pontilhado na figura 7) entre um emissor e um receptor. Essa solução será idealmente colocada na beira da estrada, precisamente a montante da faixa de pedestres. Essa solução será vantajosamente integrada na propriedade urbana, por exemplo nos contatos habitualmente posicionados nas duas calçadas T1, T2 opostas.
[269] - Uma solução de tipo piezoelétrico compreendendo um ou vários sensores piezoelétricos 22 posicionados sob as zonas de sinalização e/ou sob as zonas fotovoltaicas. Poderão também ser integrados nas zonas de sinalização, nas lajes podotáteis por vezes posicionadas nas imediações das faixas de pedestres, ou nas zonas fotovoltaicas, por exemplo alojadas nos conjuntos de encapsulamento das células fotovoltaicas ou dos díodos eletroluminescentes.
[270] Na figura 7, evidentemente, é preciso compreender que certos meios de detecção são opcionais e que não serão forçosamente todos usados em um mesmo sistema.
[271] Por outro lado, de modo opcional, o sistema poderá também compreender, pelo menos, um órgão manual de comando 19 (preferencialmente dois, situados nas duas calçadas T1, T2 opostas) conectado em uma entrada da unidade de processamento e de comando e destinado a acionar manualmente o sistema, isto é, a ativar as zonas de sinalização ZS de acordo com uma sequência de comando determinada (ver mais adiante).
[272] De modo opcional, o sistema poderá também compreender meios de detecção da chegada de um veículo perto da zona transitável, conectados em pelo menos uma entrada da unidade de processamento e de comando. Esses meios de detecção compreendem por exemplo um circuito de medição indutivo 20 formado em cada via da estrada, a montante da faixa de pedestres, para assim indicar em que direção chega o veículo. Qualquer outro meio de detecção desse tipo poderia ser considerado, por exemplo uma medição laser, para em complemento determinar a velocidade do veículo. Cada circuito deverá ser posicionado suficientemente a montante da faixa de pedestres para permitir a um pedestre que se comprometa a receber a informação. Se tratará nomeadamente de ter em conta o limite de velocidade aplicado em torno da faixa de pedestres (para um limite de velocidade de 30 km/h e para garantir um prazo de aviso de 5s entre o momento onde o carro é detectado e o momento onde deve estar ao nível da faixa de pedestres, os meios de detecção deverão ser posicionados a uma distância D de 41,50 metros em relação à faixa de pedestres).
[273] De modo opcional, o sistema pode também compreender um sensor de luminosidade 21, destinado a determinar o nível de luminosidade nas imediações da faixa de pedestres. De modo limitativo, esse sensor será por exemplo integrado na zona transitável da faixa de pedestres, posicionado no armário elétrico que integra os aparelhos elétricos de gestão do sistema ou ao nível do mastro que tem a câmera infravermelha.
[274] Essas diferentes opções são vantajosamente fornecidas pela energia elétrica armazenada na unidade de armazenamento de energia elétrica 14. Mas, é preciso compreender também que todos os sensores evocados acima poderão ser também autoalimentados, integrando por exemplo gerador de energia de todos os tipos (piezoelétrico, fotovoltaico, eletromagnético, térmico ...). Por outro lado, alguns dos sensores serão vantajosamente sem fios. A ligação com a unidade de processamento e de comando 15 será então realizada através de uma rede de comunicação sem fios, por exemplo de tipo Zigbee para limitar o consumo de energia do sensor.
[275] Desde a recepção de um sinal em uma ou várias dessas entradas, a unidade de processamento e de comando 15 ativa a iluminação das zonas de sinalização do sistema enviando sinais de comando adaptados ao sistema de comando dos díodos eletroluminescentes Ds.
[276] De acordo com um aspeto particular do sistema, a unidade de processamento e de comando 15 implementa uma sequência de comando das zonas de sinalização.
[277] Em função da presença ou não das diferentes soluções de detecção acima descritas, diferentes sequências de comando poderão ser consideradas. É de notar que a unidade de processamento e de comando 15 poderá vantajosamente armazenar em seus meios de memorização várias sequências distintas, a escolha da sequência a executar dependendo dos dados disponibilizados em suas entradas, e/ou das diferentes informações recebidas em suas entradas provenientes dos diferentes sensores.
[278] As figuras de 12A a 12C representam algumas sequências de comando possíveis. Nessas figuras, a cor cinzenta indica que as zonas de sinalização estão apagadas e a cor branca indica que essas zonas estão acesas. A sequência de comando executada pela unidade de processamento e de comando poderá assim controlar a iluminação das zonas de sinalização ZS de acordo com as diferentes modalidades seguintes, tomadas sozinhas ou em combinação:
[279] - Controlando a ignição de cada zona de sinalização de modo instantâneo - Sequência S1, figura 12A;
[280] - Controlando uma ignição progressiva de cada zona de sinalização;
[281] - Controlando uma ignição de todas as zonas de sinalização ao mesmo tempo - Sequência S1, figura 12A;
[282] - Controlando uma ignição de uma zona depois a outra, por exemplo tendo em conta o avanço do pedestre (ou de acordo com uma temporização pré-registrada em função da velocidade média do pedestre, ou tendo em conta informações recebidas dos sensores piezoelétricos posicionados ao nível das zonas ou tendo em conta qualquer outra informação obtida por qualquer outro meio) - Sequência S2, figura 12B;
[283] - Controlando uma ignição variável das zonas de sinalização ao longo de um dia para cada faixa, para ter em conta variações de luminosidade;
[284] - Controlando uma ignição variável das zonas de sinalização, ativando alguns díodos eletroluminescentes de uma zona de sinalização ou de várias zonas de sinalização. Se tratará por exemplo de manter um nível de iluminação mínimo quando a luz é pouca e aumentar progressivamente o número de díodos eletroluminescentes ativado para ter em conta o aumento da luz a fim de manter sempre as zonas de sinalização bem visíveis;
[285] - Controlando uma ignição dos díodos de modo a exibir uma mensagem particular, por exemplo ligada à chegada iminente de um veículo;
[286] - Controlando uma ignição dos díodos de modo direcionado, por exemplo progressivo seguindo o sentido de chegada de um veículo na faixa de pedestres detectado através dos sensores 20. Em caso de perigo, se tratará por exemplo de controlar uma iluminação vermelho - Sequência S3, figura 12C.
[287] Exemplo de realização e dimensionamento:
[288] De modo não limitativo com referência à figura 11, o sistema da invenção compreendendo uma alternância de zonas fotovoltaicas e de zonas de sinalização tem por exemplo as características seguintes:
[289] • Cinco zonas de sinalização ZS e seis zonas fotovoltaicas ZP;
[290] • Densidade de iluminação sem difusor na face dianteira:
[291] Uma zona de sinalização ZS: largura l1 0,4 m x Comprimento L 2,8 m;
[292] Fitas 301 de díodos eletroluminescentes alinhados, cortados no comprimento pretendido (densidade de trinta díodos eletroluminescentes Ds por metro de fita) e dispostos no sentido do comprimento da zona, as fitas sendo espaçadas em um passo constante de 3,3 cm no sentido da largura da zona;
[293] Treze fitas 301 de 2,5 m de comprimento por zona de sinalização ZS;
[294] Potência de iluminação:
[295] Dado construtor: 2,4 W/m
[296] Potência de uma zona de sinalização max: 2,4 x 2,6 x 13 = 81 W/zona
[297] Ou uma potência total de: 5 x 81 = 405 W para o conjunto das cinco zonas de sinalização:
[298] • Potência fotovoltaica disponível:
[299] Seis zonas fotovoltaicas de largura l2 0,7 m x Comprimento L 2,8 m
[300] Potência fotovoltaica: 240 Wc/zona "^ Potência Total: 1440 Wc
[301] • Dimensionamento de bateria (unidade de armazenamento de energia elétrica 14):
[302] 1h/dia a 100% ^ 500 Wh/dia
[303] Autonomia desejada sem sol: 3 dias "^ 1500 Wh sob 12V ^ 125 Ah
[304] Baterias instaladas: 2 vezes 90 Ah ou 180 Ah ou um pouco mais de quatro dias de autonomia.
[305] Se compreende do acima exposto que esse sistema de faixa de pedestres tem um determinado número de vantagens, entre as quais:
[306] - Uma facilidade de instalação, as zonas fotovoltaicas e as zonas de sinalização têm vantajosamente a forma de lajes para justapor.
[307] - Uma autonomia de energia elétrica, permitida pelo uso das zonas fotovoltaicas;
[308] - Diferentes soluções de movimentações das zonas de sinalização, que permitem ter em conta diferentes condições de funcionamento e diferentes situações;
[309] - Um ganho de volume considerável, as zonas de sinalização e as zonas fotovoltaicas destinadas ao seu fornecimento sendo realizadas diretamente na zona transitável.

Claims (17)

1. LAJE DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA (2) MONOBLOCO, que compreende uma estrutura com várias camadas sobrepostas e fixadas entre si, a referida estrutura caracterizada por compreender: - uma primeira camada (200) transparente ou translúcida formando uma face dianteira da referida laje; - um conjunto luminoso (201) compreendendo uma pluralidade de díodos eletroluminescentes (Ds) ligados eletricamente entre si; - um conjunto de encapsulamento (202a, 202b) da referida pluralidade de díodos eletroluminescentes; - uma segunda camada (203) formando uma face traseira da referida laje e composta por um material de polímero ou compósito de tipo polímero/fibras de vidro; - o referido conjunto sendo posicionado entre a referida primeira camada (200) e a referida segunda camada (203).
2. LAJE DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por cada placa da primeira camada (200) ser posicionada em frente de, pelo menos, um díodo eletroluminescente (Ds).
3. LAJE DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada pela primeira camada (200) ser feita de um material do tipo polímero escolhido entre o policarbonato, o polimetacrilato de metila, o etileno tetrafluoretileno e o polifluoreto de vinilideno.
4. LAJE DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pela primeira camada (200) ter uma espessura superior a 100 μm, vantajosamente compreendida entre 200 μm e 3200 μm e de preferência entre 400 μm e 750 μm.
5. LAJE DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pela segunda camada (203) ter uma rigidez definida por um módulo de Young à temperatura ambiente superior a 1 GPa.
6. LAJE DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pela referida segunda camada (203) ter uma espessura compreendida entre 0,3 mm e 3 mm.
7. LAJE DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelos díodos eletroluminescentes (Ds) estarem organizados em fita depositada na segunda camada (203) ou em um suporte, ou serem conectados em uma placa de circuito impresso.
8. LAJE DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pela referida segunda camada ser feita na forma de uma placa de circuito impresso em que são conectados diretamente os referidos díodos eletroluminescentes.
9. LAJE DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo conjunto de encapsulamento (202a, 202b) ser feito de um material tendo um módulo de Young à temperatura ambiente superior a 50 MPa.
10. LAJE DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo referido conjunto de encapsulamento ter uma espessura compreendida entre 100 μm e 4 mm e vantajosamente compreendida entre 250 μm e 1 mm.
11. LAJE DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pela estrutura multicamadas compreender, pelo menos, uma camada intermédia (204), disposta entre a referida primeira camada e o conjunto de encapsulamento e configurada para efetuar a montagem por colagem da referida primeira camada no conjunto de encapsulamento.
12. LAJE DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA, de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pela referida camada intermédia (204) ser feita de um ou vários materiais escolhidos entre uma poliolefina, polímeros de tipo borracha, elastômero ou epóxi.
13. LAJE DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA, de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pela camada intermédia (204) ser configurada para ter um módulo de Young a uma temperatura ambiente inferior ou igual a 100 MPa.
14. LAJE DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 ou 13, caracterizada pela referida camada intermédia (204) ter uma espessura compreendida entre 200 μm e 1600 μm.
15. LAJE DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizada pela referida estrutura compreender uma camada adesiva (205) localizada na face traseira, em contato com a segunda camada.
16. LAJE DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizada pela referida estrutura compreender uma camada de rolamento (206) aplicada na referida primeira camada (200), a referida camada de rolamento sendo não opaca e tendo uma superfície texturizada e irregular.
17. SISTEMA COMPREENDENDO UMA ZONA TRANSITÁVEL DOTADA DE UMA CAMADA DE SUPORTE (1), caracterizada por compreender uma ou várias lajes de sinalização luminosa (2), conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 16, fixadas na referida camada de suporte (1), cada laje de sinalização luminosa sendo posicionada de modo a formar uma marcação na referida zona transitável quando seu conjunto luminoso está aceso.
BR112019017025-1A 2017-02-17 2018-02-15 Laje de sinalização luminosa monobloco e sistema compreendendo uma zona transitável dotada de uma camada de suporte BR112019017025B1 (pt)

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