BR112019015410A2 - Conjuntos de compressão de tecido com interligações biodegradáveis - Google Patents

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B. Van Stolk Nicolas
S. Ortiz Mark
Burke John
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Abstract

trata-se de dispositivos que são utilizados para modificar a rota metabólica de um sistema digestivo mediante a criação de uma rota no interior do trato intestinal através de uma anastomose entre um local proximal e um local distal no trato intestinal. um dispositivo de compressão de anastomose magnético inclui um primeiro braço, um segundo braço, um membro resiliente e um par de magnetos. o dispositivo de compressão de anastomose magnético inclui adicionalmente um elemento de retenção degradável. o elemento de retenção mantém temporariamente o primeiro braço e o segundo braço em uma configuração ampla em oposição à inclinação exercida pelo membro resiliente. mediante a degradação do elemento de retenção, o membro resiliente faz com que o primeiro braço e o segundo braço façam a transição para uma configuração restrita. o dispositivo de compressão de anastomose magnético é configurado para se acoplar magneticamente a um outro dispositivo de compressão de anastomose magnético posicionado em um local diferente no trato intestinal.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para ’’CONJUNTOS DE COMPRESSÃO DE TECIDO COM INTERLIGAÇÕES BIODEGRADÁVEIS.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[001] Em alguns casos, pode ser desejável fornecer uma anastomose latero-lateral entre dois lumens de ocorrência natural no interior do corpo de um paciente. Somente a título de exemplo, pode ser desejável fornecer uma anastomose entre duas porções do trato gastrointestinal de um paciente, como entre o duodeno e o íleo do paciente. Em alguns pacientes, isso pode melhorar o controle da gllcemía, servir como um tratamento para diabetes tipo 2 e/ou fornecer outros resultados quando o jejuno é desviado por uma anastomose. Em tal procedimento, uma primeira enterotomia pode ser formada na parede lateral do duodeno, enquanto uma segunda enterotomia é formada na parede lateral do íleo. As paredes laterais podem, então, ser posicionadas adjacentes uma à outra para formar uma anastomose entre as porções do duodeno e do íleo nas quais as enterotomias são formadas, conforme descrito em maiores detalhes abaixo. A anastomose estabelece comunicação fluida direta entre as porções adjacentes do duodeno e do íleo, possibilitando que ao menos algum qulmo rico em nutrientes passe através da anastomose a fim de se deslocar a partir do duodeno diretamente ao íleo sem passar pelo jejuno. Em outras variações nas quais a anastomose é posicionada em outros locais dentro do trato gastrointestinal, algum quimo pode passar através de uma porção encurtada do jejuno. Em qualquer dos casos, a anastomose possibilita a passagem acelerada de quimo rico em nutrientes através do trato gastrointestinal.
[002] Um ou mais dispositivos podem ser posicionados no interior da primeira e da segunda enterotomia para manter as paredes laterais do duodeno e do íleo juntas, mantendo, assim, a primeira e a segunda
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2/49 abertura em alinhamento uma com a outra e mantendo a patência através das aberturas. O dispositivo ou os dispositivos podem comprimir o tecido, o que pode, por fim, resultar em uma adesão sero-serosa que prende a parede lateral do duodeno à parede lateral do íleo. Além disso, o tecido capturado no dispositivo ou nos dispositivos pode eventualmente necrosar, de modo que o dispositivo ou os dispositivos sejam eventualmente liberados no trato gastrointestinal e subsequentemente deslocados através dos intestinos. Exemplos tradicionais de dispositivos para anastomose incluem os anéis de Denan e o botão de Murphy. Exemplos de procedimentos de anastomose e dispositivos associados são ensinados no pedido provisório de Patente US n° 61/697.845, intitulado Magnetic Compression Anastomosis Device, depositado em 7 de setembro de 2012, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; na Patente US n°9.364.238, intitulada Method and Apparatus for Joining Hollow Organ Sections in Anastomosis, concedida em 14 de junho de 2016, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; e no pedido de Patente US n° 15/298.816, intitulado Method for Partial Diversion of the Intestinal Tract, depositado em 20 de outubro de 2016, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.
[003] Embora vários dispositivos e métodos para anastomose tenham sido criados e utilizados, acredita-se que ninguém antes do inventor ou inventores tenha criado ou utilizado uma invenção conforme descrito aqui.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[004] Embora o relatório descritivo conclua com reivindicações que especificamente indicam e distintamente reivindicam a invenção, acredita-se que a presente invenção será melhor compreendida a partir da descrição a seguir de certos exemplos, tomada em conjunto com os desenhos em anexo, nos quais números de referência iguais identificam
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3/49 elementos iguais, e nos quais:
[005] a Figura 1 mostra uma vista diagramática de uma porção do sistema digestivo de um paciente, mostrando uma anastomose no intestino delgado para desviar o quimo do jejuno do paciente:
[006] a Figura 2 mostra uma vista em perspectiva parcial de uma outra anastomose exemplificadora para desviar o quimo do jejuno do paciente:
[007] a Figura 3A mostra uma vista em perspectiva de um dispositivo de compressão de anastomose magnético exemplificador em uma configuração ampla;
[008] a Figura 3B mostra uma vista em perspectiva do dispositivo de compressão de anastomose da Figura 3A em uma configuração restrita;
[009] a Figura 4A mostra uma vista em seção transversal de um par dos dispositivos de compressão de anastomose da Figura 3A posicionados de maneira oposta em diferentes regiões do intestino delgado de um paciente, em que o tecido vivo está posicionado entre as superfícies opostas dos dispositivos de compressão de anastomose;
[0010] a Figura 4B mostra uma vista em seção transversal de um par dos dispositivos de compressão de anastomose da Figura 4A, aproximados magneticamente um do outro no intestino delgado de um paciente, em que o tecido está posicionado entre as superfícies opostas dos dispositivos de compressão de anastomose magnéticos em um estado de necrose;
[0011] a Figura 4C mostra uma vista em seção transversal de um par dos dispositivos de compressão de anastomose da Figura 4A, com os dispositivos de compressão magnéticos magneticamente fixados um ao outro, com os elementos de inclinação dos dispositivos de compressão de anastomose degradados, com cada um dentre os dispositivos de compressão de anastomose em uma configuração
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4/49 restrita, com os dispositivos de compressão de anastomose começando a sair da anastomose e passar pelo intestino delgado do paciente, deixando para trás uma anastomose segura;
[0012] a Figura 5A mostra uma vista em perspectiva de um dispositivo de compressão de anastomose alternativo exemplificador em uma configuração ampla;
[0013] a Figura 5B mostra uma vista em perspectiva do dispositivo de compressão de anastomose da Figura 5A em uma configuração restrita;
[0014] a Figura 6 mostra uma vista em perspectiva de uma variação exemplificadora dos dispositivos de compressão de anastomose das Figuras 4A e 5A, com recursos de preensão de tecido sobre a superfície do dispositivo, e com o dispositivo de compressão de anastomose em uma configuração ampla;
[0015] a Figura 7 mostra uma vista em seção transversal do dispositivo de compressão de anastomose da Figura 6 com o dispositivo de compressão de anastomose em uma configuração restrita e com um alargamento dos recursos de preensão de tecido;
[0016] a Figura 8 mostra uma vista em perspectiva de um outro dispositivo de compressão de anastomose alternativo exemplificador em uma configuração ampla;
[0017] a Figura 9 mostra uma vista parcial ampliada do dispositivo de compressão de anastomose da Figura 8 com um membro de aba fixo firmemente a uma catraca que faz com que o dispositivo mantenha uma configuração ampla;
[0018] a Figura 10 mostra uma vista em perspectiva de um outro dispositivo de compressão de anastomose alternativo exemplificador, em uma configuração restrita, com um cabo desacoplado de uma extremidade oposta do dispositivo de compressão de anastomose;
[0019] a Figura 11 mostra uma vista em planta de fundo do
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5/49 dispositivo de compressão de anastomose da Figura 10 com o cabo desacoplado da extremidade oposta do dispositivo de compressão de anastomose;
[0020] a Figura 12A mostra uma vista em planta de topo do dispositivo de compressão de anastomose da Figura 10 com o cabo acoplado à extremidade oposta do dispositivo de compressão de anastomose, com o dispositivo de compressão de anastomose em uma configuração ampla; e
[0021] a Figura 12B mostra uma vista em planta de topo do dispositivo de compressão de anastomose da Figura 10, com o cabo acoplado à extremidade oposta do dispositivo de compressão de anastomose e em um estado degradado, com o dispositivo de compressão de anastomose em uma configuração restrita.
[0022] De modo algum, os desenhos destinam-se a ser limitantes e contempla~se que várias modalidades da invenção possam ser executadas em uma variedade de outras maneiras, incluindo aquelas não necessariamente representadas nos desenhos. Os desenhos em anexo incorporados e que constituem uma parte do relatório descritivo ilustram vários aspectos da presente Invenção e, juntamente com a descrição, servem para explicar os princípios da invenção; entendendose, entretanto, que esta invenção não se limita especificamente às disposições mostradas.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0023] A descrição a seguir de exemplos específicos da invenção nâo deve ser usada para limitar o escopo da presente invenção. Outros exemplos, características, aspectos, modalidades e vantagens da invenção ficarão evidentes aos versados na técnica a partir da descrição a seguir, que é, a título de ilustração, um dos melhores modos contemplados para executara invenção. Conforme será compreendido, a invenção pode ter outros aspectos diferentes e óbvios, todos sem que
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6/49 se afaste da invenção. Consequentemente, os desenhos e as descrições devem ser considerados como de natureza ilustrativa e não restritiva.
i. Anastomose intestinal exemplificadora
[0024] Conforme mostrado acima, pode ser desejável fornecer uma anastomose entre dois lumens de ocorrência natural no corpo de um paciente, por exemplo, no trato gastrointestinal do paciente. A Figura 1 mostra um exemplo de uma anastomose 2 formada entre uma porção proximal do jejuno de um paciente 4 e o íleo do paciente 6. A anastomose 2 está situada em posição imediatamente distai à flexura duodenojejunal 8. A anastomose 2 fornece uma trajetória para comunicação fluida a partir da porção proximal do jejuno de um paciente 4 diretamente para o íleo 6, fornecendo, assim, um desvio da maior parte do jejuno 4. Em particular, o quimo que sai do estômago 10 pode fluir diretamente através do duodeno 12 e, então, através apenas da porção proximal do jejuno 4 e diretamente para o íleo 6 através da anastomose 2, sem passar pela maior parte do jejuno 4. Em alguns casos, uma porção do quimo que sai do estômago 10 flui diretamente da porção proximal do jejuno 4 para o íleo 6 através da anastomose 2; enquanto uma outra porção passa pela anastomose 2 e flui através do restante do jejuno 4. Dessa forma, a anastomose 2 pode formar um desvio completo do quimo ou um desvio parcial do quimo.
[0025] Deve-se compreende que pode ser necessária a criação de ao menos duas enterotomias para fornecer uma anastomose 2 - uma abertura para a região a montante do lúmen e uma outra abertura para a região a jusante do lúmen. O tecido que circunda as duas enterotomias pode ser preso juntamente com as enterotomias em alinhamento a fim de fornecer a anastomose 2. Quando essas aberturas são alinhadas no sítio da anastomose 2, um dispositivo pode ser utilizado para comprimir e reter o tecido para manter o alinhamento das
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7/49 enterotomias que formam a anastomose 2. A retenção do tecido pode promover a adesão sero-serosa, de modo que a serosa oposta na anastomose 2 eventualmente se ligue e mantenha a integridade estruturai da anastomose 2 sem a necessidade de assistência de um dispositivo cirurgicamente introduzido. Em alguns casos, pode ser necessária a criação de uma ou mais enterotomias no trato gastrointestinal para introduzir cirurgicamente um dispositivo que comprime o tecido para manter o alinhamento das aberturas que formam anastomose 2. Essas enterotomias adicionais podem precisar ser fechadas (por exemplo, com o uso de sutura, etc.) depois que o dispositivo de compressão de anastomose tiver sido introduzido no sítio da anastomose 2. A criação e o fechamento subsequente dessas enterotomias de acesso adicionais podem impor um tempo, um custo e/ou um risco adicionais ao procedimento cirúrgico.
[0026] A descrição a seguir inclui exemplos de dispositivos de compressão de anastomose que podem ser utilizados para comprimir e prender o tecido a fim de manter o alinhamento e a patência das aberturas que formam a anastomose 2. Deve-se compreender que cada um desses dispositivos pode ser introduzido nos lumens do jejuno e do íleo através das mesmas enterotomias que irão eventualmente formar a anastomose 2. Em outras palavras, não é necessária a criação (e o fechamento subsequentemente) de quaisquer enterotomias adicionais a fim de posicionar os dispositivos descritos abaixo no sítio da anastomose 2. Deve-se compreender também que os dispositivos descritos a seguir são configurados para manter suas posições na anastomose 2 sem que seja necessário que os dispositivos sejam suturados no lugar. Os dispositivos incluem uma porção do dispositivo que é colocada em uma parte do trato gastrointestinal e uma outra porção do dispositivo que é colocada em uma outra parte do trato gastrointestinal. Essas porções do dispositivo são inclinadas uma em
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8/49 direção à outra (por exemplo, por um membro resiliente, por forças magnéticas, etc.) e, assim, comprimem o tecido entre as superfícies opostas das porções do dispositivo. A compressão fornece uma vedação à prova de fluidos na anastomose 2, impedindo que o quimo, etc. vaze na anastomose 2. As bordas das superfícies opostas do dispositivo que entram em contato com tecido são arredondadas ou chanfradas para impedir que o dispositivo corte o tecido do trato gastrointestinal. O tecido comprimido eventualmente necrosa devido à isquemia, de modo que as porções do dispositivo e o tecido necrosado eventualmente deixam a anastomose 2 e passam peto trato gastrointestinal.
[0027] Embora a Figura 1 mostre a anastomose 2 posicionada em posição imediatamente distai à flexura duodenojejunal 8 (por exemplo, aproximadamente 100 cm distai à flexura duodenojejunal 8) e o acoplamento da porção proximal do jejuno 4 ao íleo 6, deve-se compreender que uma anastomose 2 pode ser posicionada em vários outros locais adequados no trato gastrointestinal. Por exemplo, uma anastomose 2 pode estar situada próxima à flexura duodenojejunal 8, dessa forma, acoplando diretamente o duodeno 12 ao íleo 6 de modo que o quimo possa desviar de todo o comprimento do jejuno 4 conforme mostrado na Figura 2. Em um outro exemplo, uma anastomose 2 pode estar situada cerca de 100 centímetros distai à flexura duodenojejunal 8 e/ou ao ligamento de Treitz 19. Como outro exemplo meramente ilustrativo, uma anastomose 2 pode fornecer um acoplamento direto entre o estômago 10 e o jejuno 4, de modo que o quimo pode se desviar do duodeno 12; ou entre o esôfago e o estômago 10 para reconectar o trato após a remoção de uma porção do esôfago; ou entre o cólon e o reto após a remoção de uma porção do cólon devido a uma lesão, etc. Em alguns exemplos, a anastomose 2 pode ter uma orientação laterolateral para conectar porções adjacentes de um lúmen como o intestino
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9/49 delgado. Outros locais adequados para uma anastomose 2 no trato gastrointestinal serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. Deve-se compreender também que uma anastomose 2 pode estar situada em outro local no corpo de um paciente; e que uma anastomose não precisa necessariamente estar localizada no trato gastrointestinal do paciente. Contempla-se que os dispositivos de compressão de anastomose exemplificadores descritos abaixo (e variações dos mesmos) podem ser utilizados em vários locais ao longo do corpo de um paciente e não apenas no trato gastrointestinal.
[0028] Ainda a título de exemplo, e não de limitação, em um exemplo, uma rota metabólica do sistema digestivo 3 é modificada mediante a criação de uma rota 5 no trato intestinal 9 estabelecendo-se uma conexão entre um local proximal no intestino delgado 11 e um local distal no trato intestinal 9. No presente exemplo, a conexão é formada por meio de uma anastomose 2. Em alguns exemplos, a conexão é formada por meio de uma anastomose latero-lateral. Também no presente exemplo, o local proximal no intestino delgado 11 é distai à papila duodenal 17. Dessa maneira, a rota 5 serve como um atalho adicionado à rota existente definida pelo trato intestinal 9 do sistema digestivo 3, de modo que a rota existente do trato intestinal 9 permaneça intacta. Consequentemente, os procedimentos envolvidos na criação da rota 5 não fazer a transeção, removem nem vedam qualquer porção do sistema digestivo 3. Além disso, o procedimento é, dessa forma, totalmente reversível e todo o sistema digestivo 3 pode retomar totalmente ao seu estado original.
[0029] Ao se modificar a rota metabólica do sistema digestivo 3 para criar a rota 5, o próprio intestino delgado 11 define um primeiro comprimento inicial. A rota 5 criada define um segundo comprimento. Esse segundo comprimento é representado como a região desviada ou
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10/49 porção de desvio do trato intestinal 9 que é criada devido à anastomose
2. Dessa maneira, a região desviada é o comprimento do trato intestinal 9 através do qual o quimo que passa pelo trato intestinal 9 não se desloca quando, em vez disso, o quimo segue a rota de atalho criada pela anastomose 2. Dessa forma, o segundo comprimento pode também ser definido como o comprimento que começa na anastomose 2 no local proximal no trato intestinal 9 e termina na anastomose 2 no local distal no trato intestinal 9. No presente exemplo, o segundo comprimento pode estar entre cerca de 10% e 70% do primeiro comprimento inicial do intestino delgado 11. Em um caso do presente exemplo, o segundo comprimento é menor que cerca de 60% do comprimento total inicial do intestino delgado 11.
[0030] Durante a execução do método para a criação da rota 5 no trato intestinal 9, a cirurgia endoscópica translumenal de orifício natural (também chamada de NOTES) pode ser utilizada, em que o procedimento envolve um ou mais endoscópios flexíveis que são inseridos em um paciente através de um orifício natural do paciente. Esses orifícios naturais podem incluir a boca ou a cavidade bucal para procedimentos transgástricos; o ânus para procedimentos transcolônicos e/ou a vagina para procedimentos transvaginais. Esses orifícios naturais não são limitados apenas àqueles acima mencionados, mas podem, em vez disso, incluir qualquer orifício natural de um paciente. Em alguns casos, um local com uma cicatriz anterior pode ser utilizado para inserir um ou mais endoscópios flexíveis, como através do umbigo ou cicatriz umbilical. Em vista dos ensinamentos da presente invenção, o versado na técnica observará que os métodos para enteroscopia, como a enteroscopia de balão duplo ou enteroscopia em espiral, com uso de um sistema como o Endo-Ease Discovery® SB disponível junto à Spirus Medical, LLC, podem facilitar a identificação de ambos os locais proximal e distai por meio de endoscopia flexível.
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Além disso, alguns procedimentos para a criação da rota 5 podem ser executados de forma completamente endoscópica, completamente laparoscópíca, em um procedimento completamente aberto ou em uma mistura de qualquer um desses tipos de procedimento e/ou em combinação com o orifício natural. Em vista dos ensinamentos da presente invenção, os vários tipos de procedimentos e níveis de invasividade que podem ser utilizados com os métodos de criação de rotas no trato intestinal 9 aqui descritos serão evidentes aos versados na técnica.
[0031] No presente exemplo, o local proximal, além de ser distai à papila duodenal 17, pode estar no duodeno 12, no jejuno 4 ou no íleo 6. O local distai pode estar no jejuno 4, no íleo 6 ou no cólon 15. Em um caso do presente exemplo, o local proximal está no duodeno 12, enquanto o local distai está no jejuno 4. Em um outro caso, o local proximal está no duodeno 12, enquanto o local distai está no íleo 6. Em um outro caso, o local proximal está no jejuno 4, enquanto o local distai também está no jejuno 4. Em um outro caso, o local proximal está no jejuno 4, enquanto o local distai está no íleo 6. Em um outro caso, o local proximal está no jejuno 4, enquanto o local distai está no cólon 15. Em um outro caso, o local proximal está no íleo 6, enquanto o local distai está também no íleo. Em um outro caso, o local proximal está no íleo 6, enquanto o local distai está no cólon 15. Em vista dos ensinamentos da presente invenção, outros locais para o local proximal e o local distai para a rota 5 criada serão evidentes àqueles versados na técnica.
[0032] No exemplo em que o local proximal para a conexão está no jejuno 4 e o local distai está no cólon 15, em um caso, o local proximal está ao menos cerca de 200 centímetros distai em relação ao ligamento de Treitz 19. No exemplo em que o local proximal para a conexão está no jejuno 4, em um caso, o local proximal está entre cerca de 10 centímetros e cerca de 200 centímetros distai em relação ao ligamento
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12/49 de Treitz 19 e, em um outro caso, 100 centímetros distal em relação ao ligamento de Treitz 19. Conforme mencionado acima, em procedimentos em que o local proximal para a conexão está no jejuno 4, um ou mais endoscopies flexíveis podem ser inseridos em um paciente através da cavidade bucal e/ou do cólon 15.
[0033] No exemplo em que o local distal para a conexão está no íleo 6, em um caso, o local distai está entre cerca de 10 centímetros e 300 centímetros em posição proximal em relação à junção ileocecal 21 e, em um outro caso, 250 centímetros proximal em relação à junção ileocecal 21. No exemplo em que o local distal para a conexão está no cólon 15, ele pode estar em qualquer porção ascendente do cólon, na porção transversa do cólon ou na porção descendente do cólon. Em um outro exemplo, o local distai está cerca de 250 centímetros proximal em relação à junção ileocecal 21, enquanto o local proximal está cerca de 100 centímetros em relação ao ligamento de Treitz 19.
[0034] Em um exemplo em que a conexão é uma anastomose latero-lateral 2, o procedimento inclui formar a anastomose 2 por compressão através de um dispositivo de compressão de anastomose magnético exemplificador 100. Em tais procedimentos, um primeiro dispositivo de compressão de anastomose magnético 100 é introduzido em uma primeira região de conexão no local proximal e um segundo dispositivo de compressão de anastomose magnético 100 é introduzido em uma segunda região de conexão no local distai. Além disso, o primeiro dispositivo de compressão de anastomose magnético 100 inclui uma superfície de contato 130 que se encaixa ou é configurada para ser orientada em posição adjacente a uma superfície de contato 130 correspondente no segundo dispositivo de compressão de anastomose magnético 100. O procedimento inclui adicionalmente comprimir uma primeira parede do lúmen na primeira região de fixação e uma segunda parede do lúmen na segunda região de fixação entre o
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13/49 primeiro dispositivo de compressão de anastomose magnético 100 e um segundo dispositivo de compressão de anastomose magnético 100. Mais recursos e funcionalidades exemplificadores que podem ser incorporados ao dispositivo de compressão de anastomose magnético 100 serão descritos com mais detalhes abaixo; enquanto outros recursos se tornarão evidentes aos versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. Deve-se compreender, entretanto, que os dispositivos de compressão de anastomose não precisam necessariamente ser utilizados em todas as versões dos procedimentos aqui descritos.
[0035] Em outro exemplo em que a conexão é uma anastomose latero-lateral 2, somente a titulo de exemplo e não de limitação, o procedimento inclui a formação da anastomose 2 por fixação mecânica. A esse respeito, o procedimento envolve a criação de uma primeira enterotomia no local proximal, a criação de uma segunda enterotomia no local distal e a fixação mecânica da primeira e da segunda enterotomia (não mostrado).
[0036] Ainda a titulo de exemplo e não de limitação, em um exemplo, a rota 5 é criada no trato intestinal 9 mediante a formação de uma primeira abertura não mostrado em um primeiro órgão oco 11, e a formação de uma segunda abertura (não mostrado) em um segundo órgão oco 11. Deve-se compreender que o primeiro órgão oco e o segundo órgão oco podem ser órgãos separados ou porções diferentes do mesmo órgão. A titulo de exemplo e não de limitação, o primeiro e o segundo órgão oco podem ser porções diferentes do intestino delgado. Em outros exemplos, o primeiro e o segundo órgão oco podem ser o intestino delgado e o cólon respectivamente. Em vista dos ensinamentos da presente invenção, outros exemplos para o primeiro e o segundo órgão oco serão evidentes àqueles versados na técnica.
[0037] Com as aberturas criadas, um primeiro dispositivo de
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14/49 compressão de anastomose magnético 100 é inserido em uma delas, e um segundo dispositivo de compressão de anastomose magnético 100 é inserido na outra. Para criar adicionalmente a rota 5, o primeiro e o segundo órgão oco 11 são movidos um em direção ao outro para alinhar o primeiro dispositivo de compressão de anastomose magnético 100 e o segundo dispositivo de compressão de anastomose magnético 100 entre si. Com o primeiro e o segundo dispositivo de compressão de anastomose magnético 100 alinhados, suas posições são presas uma em relação à outra, e uma camada de tecido proveniente de cada um dentre o primeiro órgão oco 11 e o segundo órgão oco 11 é comprimida em justaposição entre o primeiro e o segundo dispositivo de compressão de anastomose magnético 100.
[0038] Em um caso do exemplo anterior para a criação da rota 5 no trato intestinal 9, a primeira abertura (não mostrado) é formada no intestino delgado 11 em um local distai à papila duodenal 17, e a segunda abertura (não mostrado) é proximal à junção Ileocecal 21. Em um outro exemplo, a primeira abertura é formada no intestino delgado 11 em um local distai à papila duodenal 17 e a segunda abertura é distai à junção ileocecal 21. Em ainda outro exemplo, a primeira abertura é formada no jejuno 4 em um local cerca de 100 centímetros (ou cerca de um terço do comprimento do jejuno) distai em relação ao ligamento de Treitz 19, e a segunda abertura é formada no jejuno 4 em um local cerca de 250 centímetros em posição proximal à junção ileocecal 21. Em um outro exemplo, a primeira abertura é formada em uma porção proximal do jejuno 4 e a segunda abertura é formada distai à primeira abertura 70 a uma distância entre cerca de 10% e cerca de 70% do comprimento do intestino delgado 11.
[0039] Os exemplos e os procedimentos acima são meramente exemplificadores e várias modificações nos locais utilizados ou nas etapas executadas na criação de uma ou mais rotas no interior do
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15/49 sistema digestivo de um paciente serão evidentes àqueles versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[0040] Os procedimentos descritos acima e em outros locais na presente Invenção podem ser feitos com o uso de qualquer um dentre os vários dispositivos descritos abaixo. Além disso, ou alternativamente, os procedimentos descritos acima e em outros locais na presente invenção podem ser feitos com o uso de qualquer um dentre os dispositivos descritos na PPatente US n° 8.828.031, intitulada Apparatus for Forming an Anastomosis, concedida em 9 de setembro de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; na Patente US n° 8.828.032, intitulada Methods and Apparatus for Magnet-Induced Compression Anastomosis Between Adjacent Organs, concedida em 9 de setembro de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; na Patente US n°7.445.622, intitulada Anastomotic Ring Applier with Double Motion Actuation, concedida em 4 de novembro de 2008, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; na Patente US n° 8.142.454, intitulada Apparatus and Method for Magnetic Alteration of Anatomical Features, concedida em 27 de março de 2012, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; na Patente US n° 6.171.320, intitulada Surgical Clip, concedida em 9 de janeiro de 2001, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; na Patente US n°8.870.899, intitulada Self-Assembling Magnetic Anastomosis Device Having an Exoskeleton, concedida em 28 de outubro de 2014, cuja descrição está aqui Incorporada a título de referência; na Patente US n° 7.780.686, intitulada Anastomotic Device, concedida em 24 de agosto de 2010, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; na Patente US n° 7.637.919, intitulada Anastomosis System for Performing Anastomosis in Body, concedida em 29 de dezembro de 2009, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; na Patente US n°
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8.197.498, intitulada Gastric Bypass Devices and Procedures, concedida em 12 de junho de 2012, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; na Patente US n°9.381.041, intitulada Methods and Devices for Access Across Adjacent Tissue Layers, concedida em 5 de julho de 2016, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; na Patente US n°8.864.781, intitulada Intestinal Bypass Using Magnets, concedida em 21 de outubro de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; na Patente US n° 8.684.995, intitulada Treatment Method, concedida em 1 de abril de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; na Patente US n°9.456.820, intitulada Incisionless G astric Bypass Method and Devices, concedida em 4 de outubro de 2016, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; na publicação US n° 2011/0137394, intitulada Methods and Systems for Penetrating Adjacent Tissue Layers, publicada em 9 de junho de 2011, cuja descrição está incorporada a título de referência; na publicação US n° 2007/0142850, intitulada Compression Anastomosis Device, publicada em 21 de junho de 2007, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; na publicação US n° 2006/00 36267, intitulada Methods and Apparatus for Performing Malabsorptive Bypass Procedures within a Patient’s Gastro-Intestinal Lumen, publicada em 16 de fevereiro de 2006, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; no pedido de patente provisório US n°6 1/697.845, intitulado Magnetic Compression Anastomosis Device, depositado em 7 de setembro de 2012, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; na Patente US n° 9.364.238, intitulada Method and Apparatus for Joining Hollow Organ Sections in Anastomosis,” concedida em 14 de junho de 2016, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; no pedido de Patente US n° 15/298.816, intitulado Method for Partial Diversion of the Intestinal
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Tract, depositado em 20 de outubro de 2016, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; no artigo de jornal intitulado Endoscopic Intestinal Bypass Creation by Using Self-Assembling Magnets in a Porcine Model,, do dr. Marvin Ryou et al., na Gastrointestinal Endoscopy, Vol. 83, n°4, páginas 821 a 825, 2016; e/ou no artigo de jornal intitulado Minimally Invasive Entero-Enteral DualPath Bypass Using Self-Assembling Magnets, do dr. Marvin Ryou et al., na Gastrointestinal Endoscopy, publicado online por Springer em 19 de fevereiro de 2016. Outros dispositivos que podem ser utilizados para a execução dos procedimentos da presente invenção se tornarão evidentes aos versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
IL Dispositivo de compressão magnético exemplificador com recurso de retenção degradável
[0041 ] Em alguns casos, pode ser benéfico para um dispositivo de anastomose ser capaz de ser instalado em um estado expandido amplo; então eventualmente fazer a transição para um estado contraído restrito. O estado expandido amplo pode ser benéfico mediante a instalação do dispositivo de anastomose no paciente, visto que o estado expandido amplo pode maximizar a patência através de uma anastomose que é assegurada pelo dispositivo de anastomose. No entanto, após a anastomose estar completamente formada e o dispositivo de anastomose ser liberado do sítio da anastomose, pode ser benéfico que o dispositivo de anastomose seja retraído para um estado contraído restrito, a fim de promover a passagem do sítio da anastomose pelo restante do trato digestivo do paciente.
[0042] A descrição a seguir fornece vários exemplos de dispositivos de anastomose que são configurados para fazer a transição de um estado expandido amplo para um estado contraído restrito após os dispositivos de anastomose terem sido instalados em um paciente. Em
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18/49 particular, os exemplos a seguir incluem um recurso resiliente que é configurado para inclinar resilientemente o dispositivo de anastomose em direção a um estado contraído restrito; e um recurso degradável que é configurado para manter temporariamente o dispositivo de anastomose em um estado expandido amplo. Deve-se compreender que os dispositivos de anastomose descritos a seguir podem ser utilizados em qualquer um dentre os vários procedimentos de anastomose descritos acima e em qualquer um dos vários procedimentos de anastomose descritos nas várias referências aqui descritas. Outras formas adequadas nas quais os dispositivos de anastomose abaixo descritos podem ser utilizados serão evidentes para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos da presente invenção.
A. Dispositivo de compressão magnético exemplificador com faixa resiliente degradável
[0043] A Figura 3A mostra um exemplo de dispositivo de compressão de anastomose magnético 100 que compreende um primeiro braço retrátil 112 e um segundo braço retrátil 114. O primeiro braço retrátil 112 e o segundo braço retrátil 114 são conectados de modo pivotante em uma primeira articulação 116 e em uma segunda articulação 117. O primeiro braço retrátil 112 e o segundo braço retrátil 114 são configurados para fazer a transição entre um estado expandido amplo (veja a Figura 3A) e um estado retraído restrito (veja a Figura 3B) ao redor das articulações 116, 117. A primeira articulação 116 compreende adicionalmente um magneto 118 que é dimensionado e formatado para ter uma configuração côncava e rebaixada na primeira articulação 116. De modo similar, a segunda articulação 117 compreende adicionalmente um magneto 119 que é dimensionado e formatado para ter uma configuração convexa que se projeta a partir da segunda articulação 117. O formato protuberante do magneto 119 é
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19/49 configurado para corresponder ao formato rebaixado correspondente do magneto 118. Os magnetos 118, 119 são orientados de modo que o magneto côncavo 118 apresente um primeiro polo magnético (por exemplo, norte) e o magneto convexo 119 apresente um segundo polo magnético (por exemplo, sul).
[0044] O dispositivo de compressão de anastomose magnético 100 compreende adicionalmente uma articulação intermediária 113 posicionada ao longo do primeiro braço retrátil 112 entre a primeira articulação 116 e a segunda articulação 117, de modo que a articulação intermediária 113 forneça uma conexão pivotante entre os segmentos do primeiro braço retrátil 112. O segundo braço retrátil 114 compreende uma junta viva 115 posicionada entre a primeira articulação 116 e a segunda articulação 117, de modo que a junta viva 115 forneça uma conexão pivotante entre os segmentos do segundo braço retrátil 114. A articulação intermediária 113 do primeiro braço retrátil 112 e a junta viva 115 do segundo braço retrátil 114 são configuradas para possibilitar o movimento de retração do primeiro braço retrátil 112 e do segundo braço retrátil 114 quando altera de modo flexível as configurações ao redor das articulações 116, 117 de uma configuração ampla veja a Figura 3A para uma configuração restrita conforme visto na Figura 3B. Embora não mostrado, deve-se compreender que a articulação intermediária 113 pode ser posicionada ao longo do segundo braço retrátil 114. De modo similar, a junta viva 115 pode ser posicionada no primeiro braço retrátil 112. Conforme será evidente àqueles versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção, o dispositivo de compressão de anastomose magnético 100 pode incluir múltiplas articulações intermediárias 113 ou juntas vivas 115.
[0045] O dispositivo de compressão de anastomose magnético 100 compreende adicionalmente uma faixa resiliente degradável 120 em posição adjacente à articulação intermediária 113 do primeiro braço
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20/49 retrátH 112. A faixa resiliente 120 se fixa a cada segmento do primeiro braço retrátil 112 em uma fenda alongada 122. A fenda alongada 122 é posicionada ao longo do comprimento longitudinal do primeiro braço retrátil 112 e é dimensionada para receber a faixa resiliente 120. A faixa resiliente 120 fornece um dispositivo de compressão impulsor de inclinação resiliente 100 em direção à configuração expandida ampla mostrada na Figura 3A. Embora não mostrado, deve-se compreender que várias faixas resilientes 120 podem estar incluídas na fenda alongada 122 do primeiro braço retrátil 112. Conforme será evidente àqueles versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção, a faixa resiliente 120 e a fenda alongada 122 podem ser posicionadas ao longo do segundo braço retrátil 114 do dispositivo de compressão de anastomose magnético 100.
[0046] Adicionalmente, o dispositivo de compressão de anastomose magnético 100 compreende um membro de mola 140 posicionado entre o primeiro braço retrátil 112 e o segundo braço retrátil
114. O membro de mola 140 se fixa ao primeiro braço retrátil 112 em um ponto de junção 142 e a um segundo braço retrátil 114 em um ponto de junção 144. O membro de mola 140 é configurado para inclinar de modo resiliente o primeiro braço retrátil 112 e o segundo braço retrátil 114 para dentro, um em direção ao outro. Em outras palavras, o membro de mola 140 é inclinado de modo resiliente para impulsionar 100 o dispositivo de compressão 100 em direção à configuração retraída restrita mostrada na Figura 3B.
[0047] No presente exemplo, a força de inclinação exercida pela faixa resiliente 120 é maior que a força de inclinação exercida pelo membro de mola 140, de modo que o dispositivo de compressão de anastomose magnético 100 permaneça em uma configuração ampla até que a inclinação da faixa resiliente 120 seja removida.
[0048] No presente exemplo, a faixa resiliente 120 é formada por
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21/49 um material degradável. Vários materiais adequados que podem ser utilizados para formar a faixa resiliente 120 serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. Em particular, a faixa resiliente 120 é configurada para se degradar após uma quantidade predeterminada de exposição ao trato gastrointestinal do corpo de um paciente. Cada um dentre o primeiro braço retrátil 112, o segundo braço retrátil 114 e o membro de mola 140 é formado a partir de um material não degradável. Embora a faixa resiliente 120 esteja completamente intacta, o dispositivo de compressão magnético 100 permanece em uma configuração ampla, conforme pode ser visto na Figura 3A. Mediante a degradação da faixa resiliente 120, a força de inclinação fornecida pela faixa resiliente 120 é removida e a força de inclinação exercida pelo membro de mola 140 toma o lugar da mesma. Nesse ponto, o membro de mola 140 faz com que o primeiro braço retrátil 112 e o segundo braço retrátil 114 se retraiam para dentro, um em direção ao outro, fazendo com que o dispositivo de compressão de anastomose magnético 100 faça a transição para a configuração restrita, conforme visto na Figura 3B.
[0049] Alternativamente, embora não seja mostrado, deve-se compreender que o membro de mola 140 pode compreender uma composição degradável. Conforme será evidente àqueles versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção, o membro de mola 140 pode ser configurado para inclinar o primeiro braço retrátil 112 e o segundo braço retrátil 114 para fora um em relação ao outro. Nessa versão alternativa, o dispositivo de compressão de anastomose magnético 100 não inclui uma faixa resiliente 120 ao longo do primeiro braço retrátil 112. Em vez disso, mediante a degradação do membro de mola 140, a força de alteração para fora exercida pelo membro de mola 140 é removida, possibilitando, assim, que o primeiro braço retrátil 112 e o segundo braço retrátil 114 se movam livremente sobre as
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22/49 articulações 116, 117 entre uma configuração ampla veja a Figura 3A e uma configuração restrita, conforme visto na Figura 3B. Dessa forma, as paredes internas do trato gastrointestinal do paciente podem fazer com que essas versões do dispositivo de compressão 100 façam a transição para o estado retraído restrito.
[0050] As Figuras 4A a 4C mostram um procedimento exemplificador no qual um par de dispositivos de compressão 100 é utilizado. Em particular, em uma anastomose latero-lateral 2, o procedimento inclui a formação de uma anastomose 2 por compressão através do uso de dois dispositivos de compressão 100. Deve-se compreender que no começo do estágio mostrado na Figura 4A, cada um dentre os dispositivos de compressão 100 está na configuração expandida ampla da Figura 3A. Deve-se compreender também que embora cada um dentre os dispositivos de compressão 100 esteja a caminho do sítio da anastomose, cada dispositivo de compressão 100 pode ser mantido na configuração contraída restrita mostrada na Figura 3B. Isso pode facilitar o transporte de dispositivos de compressão 100 em um instrumento de implantação, através de uma porta de posicionamento e/ou através de uma enterotomia. Uma vez que cada dispositivo de compressão 100 atinge sua respectiva posição no sítio de anastomose, ou perto do mesmo, cada dispositivo de compressão 100 pode se expandir para a configuração expandida ampla da Figura 3A (por exemplo, como inclinado pela faixa resiliente 120).
[0051] Com referência à Figura 4A, em tais procedimentos, um primeiro dispositivo de compressão de anastomose magnético 100 é introduzido em uma primeira região do trato gastrointestinal de um paciente (para propósitos exempiificadores, um íleo 6) através de uma enterotomia (não mostrado). Simultaneamente, um segundo dispositivo de compressão de anastomose magnético 100 é introduzido em uma outra região do trato gastrointestinal de um paciente (para propósitos
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23/49 exempHficadores, um duodeno 12) através de uma enterotomia separada (não mostrado). Ambos os dispositivos de compressão de anastomose magnéticos 100 incluem uma superfície de contato 130 que se encaixa com a superfície de contato 130 correspondente, ou é configurada para ser orientada contra a mesma, do outro dispositivo de compressão de anastomose magnético 100.
[0052] O procedimento inclui adicionalmente mover os dois dispositivos de compressão de anastomose magnéticos 100 um em direção ao outro. Quando alinhados entre si, um operador pode pressionar um primeiro dispositivo dentre os dispositivos de compressão 100 contra uma parede do iúmen 13 na primeira região de fixação em que o primeiro dispositivo dentre os dispositivos de compressão magnéticos 100 é posicionado; e pressionar um segundo dispositivo dentre os dispositivos de compressão 100 contra uma parede do Iúmen 14 na segunda região de fixação em que o segundo dispositivo de compressão magnético 100 está situado.
[0053] Conforme se pode observar melhor na Figura 4B, entre as superfícies de contato 130 dos dispositivos de compressão magnéticos exempHficadores 100 há uma camada de tecido 30 a partir de cada uma dentre a primeira parede do Iúmen 13 e a segunda parede do Iúmen 14. Deve-se compreender que, nesse estágio, um magneto côncavo 118 do primeiro dispositivo de compressão 100 seria alinhado com um magneto convexo 119 do segundo dispositivo de compressão 100; e um magneto convexo 119 do primeiro dispositivo de compressão 100 seria alinhado com um magneto côncavo 118 do segundo dispositivo de compressão 100. As configurações de aninhamento complementares dos magnetos 118, 119 podem promover o alinhamento do primeiro dispositivo de compressão 100 com o segundo dispositivo de compressão 100. Além disso, ou alternativamente, as configurações de aninhamento complementares dos magnetos 118, 119 podem proporcionar algum
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24/49 grau de deformação no tecido 30 das paredes 13, 14, o que pode adicionalmente prender o posicionamento de dispositivos de compressão 100 ao longo das paredes 13, 14. Deve-se compreender também que os campos magnéticos dos magnetos 118, 119 podem passar através das paredes 13, 14, de modo que os polos magnéticos opostos fornecidos pelos magnetos 118, 119 possam fornecer atração magnética entre os dois dispositivos de compressão 100. Essa atração magnética pode adicionalmente prender o posicionamento dos dispositivos de compressão 100 e fornecer compressão melhorada do tecido 30 justaposto entre os dispositivos de compressão 100.
[0054] À medida que os magnetos 118, 119 são aproximados por sua carga magnética, o tecido 30 das paredes do lúmen 13, 14 é mais comprimido entre as respectivas superfícies de contato 130 dos dispositivos de compressão magnéticos 100 conforme visto na Figura 4B. Nesse ponto, a faixa resiliente 120 continua a manter a sua estrutura e composição enquanto permanece totalmente intacta apesar da sua exposição inicial ao trato gastrointestinal do corpo do paciente.
[0055] Ao longo do tempo, a isquemia causada pela compressão de dispositivos de compressão de anastomose magnéticos 100 contra o tecido 30 eventualmente resulta em necrose do tecido 30, conforme mostrado na Figura 4C. Essa necrose eventualmente atinge um ponto em que as paredes do lúmen 13, 14 não podem mais sustentar estruturalmente os dispositivos de compressão de anastomose magnéticos 100, de modo que os dispositivos de compressão 100 se libertem do sítio da anastomose 2. Os dispositivos de compressão magnéticos 100 permanecem juntos através do engate dos magnetos 118, 119 de cada respectivo dispositivo de compressão magnético 100, de modo que as superfícies de contato 130 sejam firmemente pressionadas uma contra a outra.
[0056] Visto que os dispositivos de compressão de anastomose
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25/49 magnéticos 100 foram agora expostos ao trato gastrointestinal do corpo do paciente durante uma quantidade de tempo que excede a quantidade predeterminada tolerável pelas faixas resilientes 120, as faixas resilientes 120 de cada dispositivo de compressão de anastomose magnético 100 se degradaram e já não estão mais fixadas em suas posições originais ao longo do primeiro braço retrátil 112. Por causa disso, os dispositivos de compressão de anastomose magnéticos 100 não estão mais restritos às suas configurações amplas (veja a Figura 3A), possibilitando, assim, que os membros de mola 140 forcem os primeiros braços 112 e os segundos braços 114 dos dispositivos de compressão de anastomose magnéticos 100 a se retraírem um em direção ao outro em uma configuração restrita, conforme visto na Figura 4C. Deve-se compreender que as faixas resilientes 120 podem se degradar, até o ponto em que as faixas resilientes 120 já não neutralizam mais os membros de mola 140, em qualquer momento adequado entre o estágio mostrado na Figura 4B e o estágio mostrado na Figura 4C. No entanto, no presente exemplo, ambas as faixas resilientes 120 se degradaram até o ponto em que as faixas resilientes 120 já não neutralizam mais os membros de mola 140 quando o processo alcança o estágio mostrado na Figura 4C.
[0057] Conforme visto na Figura 4C, os dispositivos de compressão magnéticos 100 permanecem juntos devido ao engate dos magnetos 118, 119. Agora em suas configurações restritas, os dispositivos de compressão de anastomose magnéticos 100 passam para o íleo 6 e eventualmente passam para os intestinos e saem do corpo do paciente junto com as fezes. Quando os dispositivos de compressão de anastomose magnéticos 100 deixam o sítio da anastomose 2, a integridade estrutural da anastomose 2 permanece segura devido às adesões de tecido natural. Em particular, o exterior do duodeno 12 e do íleo 6 pode ter uma adesão sero-serosa substancial nesse ponto, devido
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26/49 ao contato contínuo entre o duodeno 12 e o íleo 6. Além disso, a mucosa no interior do duodeno 12 e do íleo 6 pode ter remodelado a si mesma para fornecer uma transição de mucosa 90 suave entre o duodeno 12 e o íleo 6 no sítio da anastomose 2, conforme mostrado na Figura 40. Quando a anastomose 2 estiver completa, o quimo pode passar livremente do duodeno 12 para o íleo 6 por meio da anastomose 2 sem precisar passar pelo jejuno 4.
B. Dispositivo de compressão magnético exempliflcador com sutura resiliente deqradável
[0058] A Figura 5A mostra um dispositivo de compressão de anastomose magnético alternativo exempliflcador 200. O dispositivo de compressão de anastomose magnético 200, similar ao dispositivo de compressão magnético 100, compreende um primeiro braço retrátil 212 e um segundo braço retrátil 214. Os braços retráteis 212, 214 são conectados de modo pivotante em uma primeira articulação 216 e em uma segunda articulação 217. O primeiro braço retrátil 212 e o segundo braço retrátil 214 sâo configurados para fazer a transição entre um estado expandido amplo (veja a Figura 5A) e um estado retraído restrito (veja a Figura 5B) ao redor das articulações 216, 217. A primeira articulação 216 compreende adicionalmente um magneto 218 que é dimensionado e formatado para ter uma configuração côncava, rebaixada dentro da primeira articulação 216. De modo similar, a segunda articulação 217 compreende adicionalmente um magneto 219 que é dimensionado e formatado para ter uma configuração convexa que se projeta a partir da segunda articulação 217. O formato protuberante do magneto 219 é configurado para se encaixar com o formato rebaixado correspondente do magneto 218. Os magnetos 218, 219 são orientados de modo que o magneto côncavo 218 apresente um primeiro polo magnético (por exemplo, norte) e o magneto convexo 219 apresente um segundo polo magnético (por exemplo, sul).
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[0059] O dispositivo de compressão de anastomose magnético 200 compreende adicionalmente uma articulação intermediária 213 posicionada ao longo do primeiro braço retrátil 212 e entre a primeira articulação 216 e a segunda articulação 217, de modo que a articulação intermediária 213 forneça uma conexão pivotante entre os segmentos do primeiro braço retrátil 212. O segundo braço retrátil 214 compreende uma junta viva 215 posicionada entre a primeira articulação 216 e a segunda articulação 217, de modo que a junta viva 215 forneça uma conexão pivotante entre os segmentos do segundo braço retrátil 214. A articulação intermediária 213 do primeiro braço retrátil 212 e a junta viva 215 do segundo braço retrátil 214 são configuradas para possibilitar o movimento de retração do primeiro braço retrátil 212 e do segundo braço retrátil 214 quando altera de modo flexível as configurações ao redor das articulações 216, 217 de uma configuração ampla (veja a Figura 5A) para uma configuração restrita conforme visto na Figura 5B. Embora não mostrado, deve-se compreender que a articulação intermediária 213 pode ser posicionada ao longo do segundo braço retrátil 214. De modo similar, a junta viva 215 pode ser posicionada no primeiro braço retrátil 212. Conforme será evidente àqueles versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção, o dispositivo de compressão de anastomose magnético 200 pode incluir múltiplas articulações intermediárias 213 ou juntas vivas 215.
[0060] No presente exemplo, o dispositivo de compressão de anastomose magnético 200 compreende adicionalmente uma sutura resiliente degradável 220 posicionada entre a primeira articulação 216 e a segunda articulação 217. A sutura resiliente 220 é formada a partir de um material resiliente e degradável no presente exemplo. Vários tipos adequados de materiais que podem ser utilizados para formar a sutura resiliente 220 serão evidentes aos versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. A sutura resiliente 220 fixa as
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28/49 articulações 216, 217 por meio de amarração ao redor dos anéis 211, embora quaisquer outros componentes e técnicas adequados possam ser utilizados para prender a sutura resiliente 220 às articulações 216, 217.
[0061] No presente exemplo, a sutura resiliente 220 produz uma inclinação resiliente que impulsiona o dispositivo de compressão 200 em direção à configuração expandida ampla mostrada na Figura 5A. Em algumas outras versões, a sutura 220 não é resiliente e simplesmente fornece tensão para reter o dispositivo de compressão 200 na configuração expandida ampla mostrada na Figura 5A até que a sutura 220 se degrade conforme descrito abaixo. Embora não mostrado, devese compreender que as múltiplas suturas resilientes 220 e os anéis 211 podem estar incluídos entre o primeiro braço retrátil 212 e o segundo braço retrátil 214. Conforme será evidente àqueles versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção, a sutura resiliente 220 pode ser configurada ao longo das diferentes posições no dispositivo de compressão de anastomose magnético 200.
[0062] Adicionalmente, o dispositivo de compressão magnético 200 compreende um membro de mola 240 posicionado entre o primeiro braço retrátil 212 e o segundo braço retrátil 214. O membro de mola 240 se fixa ao primeiro braço retrátil 212 em um ponto de junção 242 e a um segundo braço retrátil 214 em um ponto de junção 244. O membro de mola 240 é configurado para inclinar de modo resiliente o primeiro braço retrátil 212 e o segundo braço retrátil 214 para dentro, um em direção ao outro. Em outras palavras, o membro de mola 240 é inclinado de modo resiliente para impulsionar 200 o dispositivo de compressão 100 em direção à configuração retraída restrita mostrada na Figura 5B.
[0063] No presente exemplo, a força de inclinação exercida pela sutura resiliente 220 é maior que a força de inclinação exercida pelo membro de mola 240, de modo que o dispositivo de compressão de
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29/49 anastomose magnético 200 permaneça em uma configuração ampla até que a inclinação da sutura resiliente 220 seja removida.
[0064] Conforme observado acima, a sutura resiliente 220 do presente exemplo é formada a partir de um material degradável, de modo que a sutura resiliente 220 seja configurada para se degradar após uma quantidade predeterminada de exposição ao trato gastrointestinal do corpo de um paciente. Cada um dentre o primeiro braço retrátil 212, o segundo braço retrátil 214 e o membro de mola 240 é formado a partir de um material não degradável. Embora a sutura resiliente 220 esteja completamente intacta, o dispositivo de compressão magnético 200 permanece em uma configuração ampla, conforme pode ser visto na Figura 5A. Mediante a degradação da sutura resiliente 220, a força de inclinação criada pela sutura resiliente 220 é removida e a força de inclinação exercida pelo membro de mola 240 toma o lugar da mesma. A força de inclinação exercida pelo membro de mola 240 faz, assim, com que o primeiro braço retrátil 212 e o segundo braço retrátil 214 se retraiam para dentro um em direção ao outro, o que faz com que o dispositivo de compressão magnético 200 faça a transição para a configuração restrita, conforme visto na Figura 5B.
[0065] O procedimento de formação de uma anastomose 2 pela compressão de dois dispositivos de compressão de anastomose magnéticos 200 é idêntico ao procedimento mostrado nas Figuras 4A a 4C para o dispositivo de compressão de anastomose magnético 100. Deve-se compreender também que embora cada um dos dispositivos de compressão 200 esteja a caminho do sítio da anastomose, cada dispositivo de compressão 200 pode ser mantido na configuração contraída restrita mostrada na Figura 5B. isso pode facilitar o transporte de dispositivos de compressão 200 em um instrumento de implantação, através de uma porta de posicionamento e/ou através de uma enterotomia. Uma vez que cada dispositivo de compressão 200 atinge
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30/49 sua respectiva posição no sítio de anastomose, ou perto do mesmo, cada dispositivo de compressão 200 pode se expandir para a configuração expandida ampla da Figura 5A (por exemplo, como inclinado pela faixa resiliente 220). Em variações nas quais a sutura 220 não é resiliente, o operador pode segurar o dispositivo de compressão 200 na configuração expandida da Figura 5A, puxar a sutura 220 para proporcionar tensão na sutura 220 e, então, prender (por exemplo, por nó, clipe, etc.) a sutura 220 a fim de manter a tensão na sutura 220 até que a sutura 220 se degrade.
[0066] Após os dispositivos de compressão 200 serem colocados no trato gastrointestinal do paciente, a sutura resiliente 220, similar à faixa resiliente 120 do dispositivo de compressão magnético 100, em última análise experimenta degradação em resposta a condições de fluido e/ou de temperatura dentro do trato gastrointestinal do corpo do paciente durante uma quantidade de tempo que excede a quantidade predeterminada tolerável pela sutura resiliente 220. A degradação das suturas resilientes 220 de cada dispositivo de compressão magnético 200 faz com que a porção de sutura resiliente 220 amarrada ao redor dos anéis 211 seja revelada. Nesse ponto, a força de inclinação exercida pela sutura resiliente 220 contra a força de inclinação oposta do membro de mola 240 é removida. Por causa disso, os dispositivos de compressão de anastomose magnéticos 200 não estão mais restritos às suas configurações amplas (veja a Figura 5A), possibilitando, assim, que a força de inclinação dos membros de mola 240 forcem os primeiros braços retráteis 212 e os segundos braços retráteis 214 de ambos os dispositivos de compressão de anastomose magnéticos 200 a se retraírem um em direção ao outro em uma configuração restrita, conforme visto na Figura 5B. Conforme observado acima em relação aos dispositivos de compressão magnéticos 100, os dispositivos de compressão magnéticos 200 podem, assim, passar mais facilmente
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31/49 pelo restante do trato gastrointestinal do paciente após a remoção do sítio de anastomose.
[0067] Embora o exemplo anteriormente mencionado descreva a sutura 220 como sendo degradável, deve-se compreender que, em algumas versões, apenas uma porção da sutura 220 é degradável. Por exemplo, a sutura 220 pode incluir uma ou mais regiões degradáveis adjacentes a uma ou mais regiões não degradáveis. Como uma outra variação meramente ilustrativa, a sutura 220 pode ser formada a partir de um material não degradável; enquanto um componente degradável prende temporariamente a tensão na sutura 220. Por exemplo, uma sutura não degradável 220 pode ser colocada sob tensão por exemplo, encurtando-se o comprimento eficaz da sutura 220, enquanto o dispositivo de compressão 200 é mantido na configuração expandida ampla da Figura 5A, e um clipe degradável pode ser aplicado à sutura 220 a fim de manter a tensão até que o clipe se degrade.
[0068] As Figuras 6 e 7 mostram uma variação exemplificadora dos dispositivos de compressão 100, 200. Em particular, essa variação de dispositivos de compressão 100, 200 compreende superfícies de contato 132, 232 que têm recursos de preensão de tecido 134, 234 ao longo do primeiro braço retrátil 112, 212 e do segundo braço retrátil 114,
214. Embora as Figuras 6 e 7 mostrem apenas um lado dessa variação de dispositivos de compressão 100, 200, deve-se compreender que o outro lado dessa variação de dispositivos de compressão 100, 200 teria, também, superfícies de contato 132, 232 com recursos de preensão de tecido 134, 234. Conforme representado na Figura 7, os recursos de preensão de tecido 134, 234 do presente exemplo estão sob a forma de saliências ou alças elevadas estendendo-se da superfície de contato 132, 232 para reduzir o deslizamento do dispositivo de compressão magnético 100, 200 contra o tecido no sítio de anastomose.
C. Dispositivo de compressão magnético exemplificador com aba
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32/49 d eg rad á ve I
[0069] A Figura 8 mostra um outro dispositivo de compressão de anastomose magnético 300 alternativo exemplificador. O dispositivo de compressão de anastomose magnético 300, similar aos dispositivos de compressão magnéticos 100, 200, compreende um primeiro braço retrátil 312 e um segundo braço retrátil 314. Os braços retráteis 312, 314 são conectados de modo pivotante em uma primeira articulação 316 e em uma segunda articulação 317. O primeiro braço retrátil 312 e o segundo braço retrátil 314 são configurados para fazer a transição entre um estado expandido amplo (veja a Figura 8) e um estado retraído restrito (similar ao que é mostrado nas Figuras 3B e 5B) ao redor das articulações 316, 317. A primeira articulação 316 compreende adicionalmente um magneto 318 que é dimensionado e formatado para ter uma configuração côncava, rebaixada dentro da primeira articulação 316. De modo similar, a segunda articulação 317 compreende adicionalmente um magneto 319 que é dimensionado e formatado para ter uma configuração convexa que se projeta a partir da segunda articulação 317. O formato protuberante do magneto 319 é configurado para se encaixar com o formato rebaixado correspondente do magneto 318. Os magnetos 318, 319 são orientados de modo que o magneto côncavo 318 apresente um primeiro polo magnético (por exemplo, norte) e o magneto convexo 319 apresente um segundo polo magnético (por exemplo, sul).
[0070] O dispositivo de compressão magnético 300 compreende adicionalmente uma articulação intermediária 313 posicionada ao longo do primeiro braço retrátil 312 e entre a primeira articulação 316 e a segunda articulação 317, de modo que a articulação intermediária 313 forneça uma conexão pivotante entre os segmentos do primeiro braço retrátil 312. O segundo braço retrátil 314 compreende uma junta viva 315 posicionada entre a primeira articulação 316 e a segunda
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33/49 articulação 317, de modo que a junta viva 315 forneça uma conexão pivotante entre os segmentos do segundo braço retrátil 314. A articulação intermediária 313 do primeiro braço retrátil 312 e a junta viva 315 do segundo braço retrátil 314 são configuradas para possibilitar o movimento de retração do primeiro braço retrátil 312 e do segundo braço retrátil 314 quando altera de modo flexível as configurações ao redor das articulações 316, 317 de uma configuração ampla (veja a Figura 8) para uma configuração restrita (similar ao que é mostrado nas Figuras 3A e 5B). Embora não mostrado, deve-se compreender que a articulação intermediária 313 pode ser posicionada ao longo do segundo braço retrátil 314. De modo similar, a junta viva 315 pode ser posicionada no primeiro braço retrátil 312. Conforme será evidente àqueles versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção, o dispositivo de compressão de anastomose magnético 300 pode incluir múltiplas articulações intermediárias 313 ou juntas vivas 315.
[0071] Conforme visto na Figura 8, o dispositivo de compressão magnético 300 do presente exemplo compreende adicionalmente uma aba degradável 320 posicionada ao longo do primeiro braço retrátil 312 em posição adjacente à articulação intermediária 313. A aba 320 é formada a partir de um material degradável no presente exemplo. Conforme melhor visto na Figura 9, a aba 320 se projeta do primeiro braço retrátil 312 ao longo de um plano lateral 310 e se engata a um recurso de catraca 311.0 recurso de catraca 311 está incluído ao longo da articulação intermediária 313 do primeiro braço retrátil 312. Embora não mostrado, deve-se compreender que o recurso de catraca 311 pode ser incluído em outros locais no dispositivo de compressão magnético 300 conforme será evidente àqueles versados na técnica tendo em vista os ensinamentos da presente invenção incluindo, mas não se limitando à primeira articulação 316 ou à segunda articulação 317.
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34/49
[0072] A aba 320 é configurada para atuar como uma lingueta que se engata aos dentes do recurso de catraca 311, de modo que a aba 320 e o recurso de catraca 311 sejam configurados para formar um conjunto de catraca. Esse conjunto de catraca é configurado de modo que o dispositivo de compressão 300 possa fazer a transição de forma substancialmente livre de um estado retraído restrito para um estado expandido amplo; entretanto, o dispositivo de compressão 300 não pode fazer a transição livremente do estado expandido amplo de volta para o estado retraído restrito até que a aba 320 se degrade conforme descrito abaixo. A aba 320 e o recurso de catraca 311 cooperam, dessa forma, para resistir temporariamente a uma inclinação resiliente imposta por um membro de mola 340 conforme descrito abaixo.
[0073] Conforme visto na Figura 8, dispositivo de compressão magnético 300 compreende adicionalmente um membro de mola 340 posicionado entre o primeiro braço retrátil 312 e um segundo braço retrátil 314. O membro de mola 340 se fixa ao primeiro braço retrátil 312 em um ponto de junção 342 e a um segundo braço retrátil 314 em um ponto de junção 344. O membro de mola 340 é configurado para inclinar de modo resiliente o primeiro braço retrátil 312 e o segundo braço retrátil 314 para dentro, um em direção ao outro. O engate entre a aba 320 e os dentes do recurso de catraca 311 resiste à força de inclinação para dentro exercida pelo membro de mola 340, de modo que o dispositivo de compressão de anastomose magnético 300 permaneça em uma configuração ampla até que a resistência proveniente da aba 320 seja removida.
[0074] A aba 320 do presente exemplo é formada a partir de um material degradável, de modo que a aba 320 seja configurada para se degradar após uma quantidade predeterminada de exposição ao trato gastrointestinal do corpo do paciente. Vários materiais adequados que podem ser utilizados para formar a aba 320 serão evidentes aos
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35/49 versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. O primeiro braço retrátil 312, o segundo braço retrátil 314 e o membro de mola 340 são formados a partir de um material não degradável. Embora a aba 320 esteja completamente intacta, o dispositivo de compressão magnético 300 permanece em uma configuração ampla conforme visto na Figura 8. Após a degradação da aba 320, o conjunto de catraca formado pela aba 320 e o recurso de catraca 311 é destruído efícazmente, de modo que o conjunto de catraca não forneça mais qualquer resistência contra a inclinação do membro de mola 340. A força de inclinação exercida pelo membro de mola 340, dessa forma, faz com que o primeiro braço retrátil 312 e o segundo braço retrátil 314 se retraiam para dentro um em direção ao outro, dessa forma fazendo com que o dispositivo de compressão magnético 300 faça a transição para a configuração restrita (similar ao que é mostrado nas Figuras 3B e5B.).
[0075] O procedimento de formação de uma anastomose 2 pela compressão de dois dispositivos de compressão de anastomose magnéticos 300 é idêntico ao procedimento mostrado nas Figuras 4A a 4C para o dispositivo de compressão de anastomose magnético 100. Deve-se compreender também que, embora cada um dos dispositivos de compressão 300 esteja a caminho do sítio da anastomose, cada dispositivo de compressão 300 pode ser mantido na configuração contraída restrita. Isso pode facilitar o transporte de dispositivos de compressão 300 em um instrumento de implantação, através de uma porta de posicionamento e/ou através de uma enterotomia. Quando cada dispositivo de compressão 300 atinge sua respectiva posição no sítio de anastomose, ou próximo ao mesmo, cada dispositivo de compressão 300 pode fazer a transição manualmente para a configuração expandida da Figura 8 (por exemplo, impulsionando-se as articulações 316, 317 uma em direção à outra). À medida que o
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36/49 dispositivo de compressão 300 faz a transição manualmente para a configuração expandida da Figura 8, a aba 320 se engata ao longo dos dentes do recurso de catraca 311, de modo que, quando o operador libera o dispositivo de compressão 300, a aba 320 e o recurso de catraca 311 cooperam para manter o dispositivo de compressão 300 na configuração expandida.
[0076] Após os dispositivos de compressão 300 serem colocados no trato gastrointestinal do paciente, a aba 320, de modo similar à faixa resiliente 120 do dispositivo de compressão magnético 100, em última análise experimenta degradação após uma quantidade predeterminada de exposição ao trato gastrointestinal do corpo do paciente que excede sua quantidade tolerável. A degradação da aba 320 de cada dispositivo de compressão magnético 300 faz com que a aba 320 se dissolva e libere, assim, a força de resistência exercida pelo conjunto de catraca contra a força de inclinação oposta do membro de mola 340. Por causa disso, o dispositivo de compressão de anastomose magnético 300 não está mais limitado à sua configuração ampla conforme visto na Figura
8. O membro de mola 340 do dispositivo de compressão de anastomose magnético 300 exerce, assim, sua força para dentro sobre os primeiros braços retráteis 312 e os segundos braços retráteis 314 resultando em sua retração um em direção ao outro para uma configuração restrita (similar ao que é mostrado nas Figuras 3B e 5B). Conforme observado acima em relação aos dispositivos de compressão magnéticos 100, os dispositivos de compressão magnéticos 300 podem, assim, passar mais facilmente pelo restante do trato gastrointestinal do paciente após a remoção do sítio de anastomose.
D, Dispositivo de compressão magnética exemplificador com cabo degradável
[0077] A Figura 10 mostra um outro dispositivo de compressão de anastomose magnético 400 alternativo exemplificador. O dispositivo de
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37/49 compressão de anastomose magnético 400 compreende um primeiro braço 412 e um segundo braço 414 que são conectados a uma primeira articulação 416 e a uma segunda articulação 417. O primeiro braço 412 e o segundo braço 414 têm, cada um, um formato curvo e são formados a partir de um material resiliente que fornece um movimento elástico dos braços 412, 414 de uma configuração expandida ampla (ver a Figura 12A) para uma configuração contraída restrita (ver a Figura 12B). A resiliência dos braços 412, 414 inclina o dispositivo de compressão 400 em direção à configuração contraída restrita. A primeira articulação 416 compreende adicionalmente um magneto 418 que se estende além de uma superfície 430. A segunda articulação 417 compreende adicionalmente um magneto 419 que se estende além de uma superfície 430. Os magnetos 418, 419 são orientados de modo que o magneto 418 apresente um primeiro polo magnético (por exemplo, norte) e o magneto 419 apresente um segundo polo magnético (por exemplo, sul).
[0078] No presente exemplo, o dispositivo de compressão magnético 400 compreende um cabo 440 posicionado entre o primeiro braço 412 e o segundo braço 414. O cabo 440 é integralmente fixado à primeira articulação 416 em uma extremidade proximal 422. O cabo 440 compreende adicionalmente um eixo de acionamento 442 estendendose distalmente a partir da extremidade proximal 422 e inclui um receptor 444 em uma extremidade distai 424. O receptor 444 é formatado e dimensionado para se prender ao magneto 419 ao longo da porção que se estende além da superfície 430 da segunda articulação 417. Conforme será evidente àqueles versados na técnica, o cabo 440 pode incluir um reservatório 444 na extremidade proximal 422 e ser integralmente fixado à segunda articulação 417. Conforme se pode visto melhor na Figura 11, o receptor 444 compreende recursos de preensão 446 e espaços de flexão 448 ao longo de uma superfície de fundo 445 do receptor 444. Os recursos de preensão 446 possibilitam que o
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38/49 receptor 444 prenda firmemente o magneto 419 quando o cabo 440 é preso à segunda articulação 417. Os espaços flexíveis 448 fornecem ao receptor 444 área de alternância adicional para se prender ao magneto 419 e possibilitam que o receptor 444 adapte seu tamanho e seu formato em conformidade. No presente exemplo, o cabo 440 é não extensível.
[0079] Conforme visto na Figura 12A, ao se prender sobre o magneto 419 na segunda articulação 417, o cabo 440 fornece tensão e, assim, retém o primeiro braço 412 e o segundo braço 414 em uma configuração arqueada para fora, contra a inclinação resiliente dos braços 412, 414 a fim de manter a configuração mostrada na Figura 12B. O dispositivo de compressão 400, dessa forma, permanece em uma configuração ampla até que a resistência proveniente do cabo 440 seja removida.
[0080] O cabo 440 do presente exemplo é formado a partir de um material degradável de modo que o cabo 440 seja configurado para se degradar após uma quantidade predeterminada de exposição ao trato gastrointestinal do corpo do paciente. Vários materiais adequados que podem ser utilizados para formar o cabo 440 serão evidentes aos versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. O primeiro braço 414 e o segundo braço 412 são formados a partir de um material não degradável. Embora o receptor 444 do cabo 440 seja firmemente fixado à segunda articulação 417 e permaneça totalmente intacto, o dispositivo de compressão magnético 400 é mantido em uma configuração ampla, conforme visto na Figura 12A. Após a degradação do cabo 440 ao longo do eixo de acionamento 442, o cabo 440 não fornece mais tensão para resistir à inclinação resiliente dos braços 412, 414. A inclinação resiliente dos braços 412, 414, dessa forma, faz com que o dispositivo de compressão 400 faça a transição para a configuração restrita.
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[0081] O procedimento de formação de uma anastomose 2 pela compressão de dois dispositivos de compressão de anastomose magnéticos 400 é idêntico ao procedimento mostrado nas Figuras 4A a 4C para o dispositivo de compressão de anastomose magnético 100. Deve-se compreender também que, embora cada um dos dispositivos de compressão 400 esteja a caminho do sítio da anastomose, cada dispositivo de compressão 400 pode ser mantido na configuração contraída restrita. Isso pode facilitar o transporte de dispositivos de compressão 400 em um instrumento de implantação, através de uma porta de posicionamento e/ou através de uma enterotomia. Quando cada dispositivo de compressão 400 atinge sua respectiva posição no sítio de anastomose, ou próximo ao mesmo, cada dispositivo de compressão 400 pode fazer a transição manualmente para a configuração expandida da Figura 12 (por exemplo, impulsionando-se as articulações 416, 417 uma em direção à outra). Visto que o dispositivo de compressão 400 é mantido na configuração expandida da Figura 12A, o operador pode segurar o receptor 444 e prender o receptor 444 ao magneto 419, prendendo, assim, a tensão no cabo 440 para reter o dispositivo de compressão 400 na configuração expandida contra a inclinação resiliente dos braços 412, 414.
[0082] Após os dispositivos de compressão 400 serem colocados no trato gastrointestinal do paciente, o cabo 440, similar à faixa resiliente 120 do dispositivo de compressão magnético 100, em última análise experimenta a degradação em resposta a condições de fluidos e/ou de temperatura no Interior do trato gastrointestinal do corpo do paciente. A degradação do cabo 440 de cada dispositivo de compressão magnético 400 faz com que o receptor 444 na extremidade distai 424, que é firmemente fixada à segunda articulação 417, se desprenda da extremidade proximal 422 que está integralmente fixada à primeira articulação 416. A degradação do cabo 440, dessa forma, remove a
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40/49 resistência contra a força de inclinação oposta do primeiro braço 412 e do segundo braço 414. Por causa disso, o dispositivo de compressão de anastomose magnético 400 não está mais limitado ao estado de configuração ampla conforme visto na Figura 12A. Como resultado, o primeiro braço 412 e o segundo braço 414 do dispositivo de compressão de anastomose magnético 400 se retraem um em direção ao outro conforme mostrado na Figura 12B. Conforme observado acima em relação aos dispositivos de compressão magnéticos 100, os dispositivos de compressão magnéticos 400 podem, assim, passar mais facilmente pelo restante do trato gastrointestinal do paciente após a remoção do sítio de anastomose.
III. Combinações exemplificadoras
[0083] Os exemplos a seguir se referem a várias formas não exaustivas nas quais os ensinamentos da presente invenção podem ser combinados ou aplicados. Deve-se compreender que os exemplos a seguir não se destinam a restringir a cobertura de quaisquer reivindicações que possam ser apresentadas a qualquer momento neste pedido ou em depósitos subsequentes deste pedido. Não se pretende fazer nenhuma renúncia de direitos. Os exemplos a seguir são fornecidos apenas para propósitos meramente ilustrativos. Contemplase que os vários ensinamentos da presente invenção possam ser dispostos e aplicados de várias outras formas. Contempla-se também que algumas variações possam omitir certos recursos mencionados nos exemplos abaixo. Portanto, nenhum dos aspectos ou recursos mencionados abaixo devem ser considerados como de importância crítica, exceto onde explicitamente indicado em contrário como tal em uma data posterior, petos inventores ou por um sucessor no interesse dos inventores. Se quaisquer reivindicações forem apresentadas no presente pedido ou em depósitos subsequentes relacionados a este pedido que incluam recursos adicionais além dos mencionados abaixo,
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41/49 não se presume que esses recursos adicionais tenham sido adicionados por qualquer motivo relacionado à patenteabilidade.
Exemplo 1
[0084] Conjunto de compressão de anastomose magnético que compreende: (a) um primeiro dispositivo de compressão que compreende: (i) um primeiro braço, (ii) um segundo braço, em que o primeiro braço e o segundo braço do primeiro dispositivo de compressão são fixados de modo pivotante um ao outro em um par de articulações, em que cada articulação dentre o par de articulações do primeiro dispositivo de compressão inclui um magneto, e (iii) um membro resiliente, em que o membro resiliente do primeiro dispositivo de compressão é fixado ao primeiro braço e ao segundo braço do primeiro dispositivo de compressão, em que o membro resiliente do primeiro dispositivo de compressão é configurado para inclinar o primeiro braço e o segundo braço do primeiro dispositivo de compressão em direção a uma configuração retraída; e (b) um segundo dispositivo de compressão que compreende: (i) um primeiro braço, (ii) um segundo braço, em que o primeiro braço e o segundo braço do segundo dispositivo de compressão são fixados de modo pivotante um ao outro em um par de articulações, em que cada articulação dentre o par de articulações do segundo dispositivo de compressão inclui um magneto, e (iii) um membro resiliente, em que o membro resiliente do segundo dispositivo de compressão é fixado ao primeiro braço e ao segundo braço do segundo dispositivo de compressão, em que o membro resiliente do segundo dispositivo de compressão é configurado para inclinar o primeiro braço e o segundo braço em direção a uma configuração retraída; em que o primeiro dispositivo de compressão e o segundo dispositivo de compressão são configurados para serem magneticamente acoplados por meio dos magnetos.
Exemplo 2
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[0085] Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com o Exemplo 1, em que um dos magnetos de cada par de articulações compreende um formato convexo, em que o outro magneto do par de articulações correspondente compreende um formato côncavo. Exemplo 3
[0086] Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com os Exemplos 1 e 2, em que o primeiro e o segundo braço de cada dispositivo de compressão, o par de articulações de cada dispositivo de compressão e o membro resiliente de cada dispositivo de compressão são formados a partir de material não degradável.
Exemplo 4
[0087] Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com os Exemplos 1 a 3, em que o primeiro braço de cada dispositivo de compressão inclui adicionalmente um elemento de retenção, em que cada elemento de retenção é configurado para fornecer uma força oposta à inclinação do membro resiliente correspondente, em que a força do elemento de retenção é maior que a força oposta do membro resiliente correspondente.
Exemplo 5
[0088] Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com o Exemplo 4, em que o elemento de retenção de cada dispositivo de compressão é formado a partir de material degradável.
Exemplo 6
[0089] Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com o Exemplo 5, em que o elemento de retenção de cada dispositivo de compressão compreende uma faixa resiliente, em que a faixa resiliente é recebida em uma fenda alongada posicionada em um primeiro braço correspondente do dispositivo de compressão correspondente. Exemplo 7
[0090] Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com o
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Exemplo 5, em que o elemento de retenção de cada dispositivo de compressão compreende uma sutura, em que a sutura é firmemente fixada ao par correspondente de articulações do dispositivo de compressão correspondente.
Exemplo 8
[0091] Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com o Exemplo 5, em que o elemento de retenção de cada dispositivo de compressão compreende uma aba, em que a aba é incluída em um dentre os braços do dispositivo de compressão correspondentes em posição adjacente a uma articulação correspondente dentre o par de articulações do dispositivo de compressão correspondente, em que cada articulação adjacente à aba correspondente inclui adicionalmente um recurso de catraca correspondente configurado para receber a aba correspondente.
Exemplo 9
[0092] Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com os Exemplos 1 a 3, em que cada dispositivo de compressão inclui adicionalmente um cabo não extensível, em que cada cabo é configurado para manter o dispositivo de compressão correspondente em uma configuração expandida contra a inclinação do membro resiliente correspondente.
Exemplo 10
[0093] Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com o Exemplo 9, em que cada cabo inclui um eixo de acionamento com uma extremidade proximal e uma extremidade distai, em que cada eixo de acionamento é integralmente fixado a uma articulação dentre o par de articulações correspondente na extremidade proximal, em que cada eixo de acionamento inclui um receptor na extremidade distai, em que o receptor é configurado para ser preso à articulação oposta correspondente.
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Exemplo 11
[0094] Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com o Exemplo 10, em que cada cabo compreende um material degradável. Exemplo 12
[0095] Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com os Exemplos 9 a 11, em que cada primeiro braço define uma configuração em arco entre o par correspondente de articulações, em que cada segundo braço define uma configuração em arco entre o par correspondente de articulações.
Exemplo 13
[0096] Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com os Exemplos 1 a 12, em que cada um dentre o primeiro e o segundo dispositivo de compressão inclui uma superfície que inclui recursos de preensão de tecido.
Exemplo 14
[0097] Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com os Exemplos 1 a 13, em que o primeiro braço de cada dispositivo de compressão inclui adicionalmente uma articulação intermediária, em que cada articulação intermediária separa o primeiro braço correspondente em uma primeira porção e uma segunda porção, em que cada primeira porção e a segunda porção correspondente são conectadas de modo pivotante pela articulação intermediária correspondente.
Exemplo 15
[0098] Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com os Exemplos 1 a 14, em que cada segundo braço inclui adicionalmente uma junta viva, em que cada junta viva separa o segundo braço correspondente em uma primeira porção e uma segunda porção, em que cada primeira porção e a segunda porção correspondente são conectadas pela junta viva correspondente.
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Exemplo 16
[0099] Dispositivo de compressão de anastomose que compreende: (a) uma primeira perna retrátil, em que a primeira perna retrátil inclui uma primeira extremidade e uma segunda extremidade; (b) uma segunda perna retrátil, em que a segunda perna retrátil inclui uma primeira extremidade e uma segunda extremidade; (c) uma primeira articulação que acopla de modo pivotante a primeira extremidade da primeira perna retrátil à primeira extremidade da segunda perna retrátil;
(d) uma segunda articulação que acopla de modo pivotante a segunda extremidade da primeira perna retrátil à segunda extremidade da segunda perna retrátil, em que a primeira e a segunda perna retrátil são configuradas para pivotar na primeira e na segunda articulação para, assim, fazer a transição entre uma configuração expandida e uma configuração contraída; (e) um membro resiliente configurado para inclinar a primeira e a segunda pema retrátil em direção à configuração contraída; e (f) um membro degradável configurado para manter a primeira e a segunda perna retrátil na configuração expandida, contra a inclinação do membro resiliente.
Exemplo 17
[00100] Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com o Exemplo 16, em que o membro degradável é configurado para inclinar de modo resiliente a primeira e a segunda perna retrátil em direção à configuração expandida.
Exemplo 18
[00101] Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com o Exemplo 16, que compreende adicionalmente um conjunto de catraca, em que o conjunto de catraca inclui um conjunto de dentes, em que o membro degradável compreende uma lingueta, em que a lingueta é configurada para se engrenar com os dentes do conjunto de catraca.
Exemplo 19
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[00102] Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com o Exemplo 16, em que o membro degradável compreende um cabo que se estende entre a primeira articulação e a segunda articulação. Exemplo 20
[00103] Dispositivo de compressão de anastomose que compreende: (a) uma primeira perna retrátil, em que a primeira perna retrátil inclui: (i) um primeiro segmento e (ii) um segundo segmento, em que o primeiro e o segundo segmento são acoplados um ao outro de modo pivotante; (b) uma segunda perna retrátil, em que a primeira e a segunda perna retrátil são configuradas para fazer a transição entre uma configuração expandida e uma configuração contraída, em que a segunda perna retrátil inclui: (i) um terceiro segmento e (ii) quarto segmento, em que o terceiro e o quarto segmento são acoplados um ao outro de modo pivotante; (c) uma primeira articulação que acopla de modo pivotante o primeiro segmento e o segundo segmento; (d) uma segunda articulação que acopla de modo pivotante o segundo segmento e o quarto segmento; (e) um membro resiliente preso ao segundo segmento e ao quarto segmento, em que o membro resiliente é configurado para inclinar a primeira e a segunda perna retrátil em direção à configuração contraída; e (f) um membro degradável configurado para manter a primeira e a segunda perna retrátil na configuração expandida, contra a inclinação do membro resiliente, em que o membro degradável é preso a um dentre: (i) o primeiro segmento e o segundo segmento, ou (ii) a primeira articulação e a segunda articulação.
IV. Diversos
[00104] Deve-se compreender que qualquer um ou mais dos ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos, etc. aqui descritos podem ser combinados com qualquer um ou mais dos outros ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos, etc. que são
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47/49 descritos na presente invenção. Os ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos, etc. descritos acima não devem, portanto, ser vistos isolados uns dos outros. Várias maneiras adequadas, pelas quais os ensinamentos da presente invenção podem ser combinados, se tornarão prontamente evidentes aos versados na técnica tendo em vista dos ensinamentos da presente invenção. Essas modificações e variações se destinam a estar incluídas no escopo das reivindicações anexas.
[00105] Deve-se compreender que qualquer patente, publicação ou outro material de descrição que, no todo ou em parte, seja tido como estando aqui incorporado a título de referência, está aqui incorporado apenas até o ponto em que o material incorporado não entre em conflito com as definições, declarações ou outros materiais de descrição apresentados nesta descrição. Desse modo, e na medida em que for necessário, a descrição como explicitamente aqui apresentada substitui qualquer material conflitante incorporado à presente invenção a título de referência. Qualquer material, ou porção do mesmo, tido como aqui incorporado a título de referência, mas que entre em conflito com as definições, declarações, ou outros materiais de descrição existentes aqui apresentados estará aqui incorporado apenas na medida em que não haja conflito entre o material incorporado e o material de descrição existente.
[00106] Versões dos dispositivos descritos acima podem ter aplicação em tratamentos médicos convencionais e procedimentos conduzidos por um profissional médico, bem como aplicação em tratamentos e procedimentos médicos assistidos por robótica. Somente a título de exemplo, vários ensinamentos da presente invenção podem ser prontamente incorporados a um sistema cirúrgico robótico como o sistema DAVINCI™ pelo Intuitive Surgical, Inc., de Sunnyvale, Califórnia, EUA.
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48/49
[00107] As versões descritas acima podem ser projetadas para serem descartadas após um único uso ou podem ser projetadas para serem usadas múltiplas vezes. As versões podem, em qualquer um ou em ambos os casos, ser recondicionadas para reutilização após ao menos uma utilização. O recondicionamento pode incluir qualquer combinação das etapas de desmontagem do dispositivo, seguida de limpeza ou substituição de peças específicas e a subsequente remontagem. Especificamente, algumas versões do dispositivo podem ser desmontadas em qualquer número de peças particulares ou partes do dispositivo podem ser seletivamente substituídas ou removidas em qualquer combinação. Com a limpeza e/ou a substituição de peças específicas, algumas versões do dispositivo podem ser remontadas para uso subsequente em uma instalação de recondicionamento ou por um usuário imediatamente antes de um procedimento cirúrgico. Os versados na técnica compreenderão que o recondicionamento de um dispositivo pode usar uma variedade de técnicas de desmontagem, limpeza/substituição e remontagem. O uso dessas técnicas, bem como o dispositivo recondicionado resultante, estão todos dentro do escopo do presente pedido.
[00108] Apenas a título de exemplo, as versões aqui descritas podem ser esterilizadas antes e/ou depois de um procedimento. Em uma técnica de esterilização, o dispositivo é colocado em um recipiente fechado e vedado, como um saco plástico ou de TYVEK. O recipiente e o dispositivo podem então ser colocados em um campo de radiação, como radiação gama, raios X ou elétrons de alta energia, que pode penetrar no recipiente. A radiação pode exterminar bactérias no dispositivo e no recipiente. O dispositivo esterilizado pode, então, ser guardado em um recipiente estéril para uso posterior. O dispositivo pode também ser esterilizado com o uso de qualquer outra técnica conhecida, incluindo, mas não se limitando a, radiação beta ou gama, óxido de
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49/49 etlleno ou vapor d'água.
[00109] Tendo mostrado e descrito várias modalidades da presente invenção, outras adaptações dos métodos e sistemas descritos na presente invenção podem ser realizadas por meio de modificações adequadas por uma pessoa versada na técnica sem se afastar do escopo da presente invenção. Várias dessas possíveis modificações foram mencionadas, e outras ficarão evidentes aos versados na técnica. Por exemplo, os exemplos, modalidades, geometria, materiais, dimensões, proporções, etapas e similares discutidos acima são ilustrativos e não são obrigatórios. Consequentemente, o escopo da presente invenção precisa ser considerado de acordo com os termos das reivindicações a seguir, e entende-se que o mesmo não está limitado aos detalhes de estrutura e funcionamento mostrados e descritos no relatório descritivo e nos desenhos.

Claims (20)

1. Conjunto de compressão de anastomose magnético caracterizado pelo fato de que compreende:
(a) um primeiro dispositivo de compressão que compreende:
(i) um primeiro braço, (ii) um segundo braço, em que o primeiro braço e o segundo braço do primeiro dispositivo de compressão são fixados um ao outro de modo pivotante em um par de articulações, em que cada articulação dentre o par de articulações do primeiro dispositivo de compressão inclui um magneto, e (iii) um membro resiliente, em que o membro resiliente do primeiro dispositivo de compressão é fixado ao primeiro braço e o segundo braço do primeiro dispositivo de compressão, em que o membro resiliente do primeiro dispositivo de compressão é configurado para inclinar o primeiro braço e o segundo braço do primeiro dispositivo de compressão em direção a uma configuração retraída; e (b) um segundo dispositivo de compressão que compreende:
(i) um primeiro braço, (ii) um segundo braço, em que o primeiro braço e o segundo braço do segundo dispositivo de compressão são fixados um ao outro de modo pivotante em um par de articulações, em que cada articulação dentre o par de articulações do segundo dispositivo de compressão inclui um magneto, e (iii) um membro resiliente, em que o membro resiliente do segundo dispositivo de compressão é fixado ao primeiro braço e o segundo braço do segundo dispositivo de compressão, em que o membro resiliente do segundo dispositivo de compressão é configurado para inclinar o primeiro braço e o segundo braço em direção a uma configuração retraída;
em que o primeiro dispositivo de compressão e o segundo
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2/6 dispositivo de compressão são configurados para serem magneticamente acoplados através dos magnetos.
2. Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado peio fato de que um dentre os magnetos de cada par de articulações compreende um formato convexo, em que o outro magneto do par correspondente de articulações compreende um formato côncavo.
3. Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o primeiro e o segundo braço de cada dispositivo de compressão, o par de articulações de cada dispositivo de compressão e o membro resiliente de cada dispositivo de compressão são formados a partir de material não degradável.
4. Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o primeiro braço de cada dispositivo de compressão inclui adicionalmente um elemento de retenção, em que cada elemento de retenção é configurado para proporcionar uma força oposta à inclinação do membro resiliente correspondente, em que a força do elemento de retenção é maior que a força oposta do membro resiliente correspondente.
5. Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o elemento de retenção de cada dispositivo de compressão é formado a partir de material degradável.
6. Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o elemento de retenção de cada dispositivo de compressão compreende uma faixa resiliente, em que a faixa resiliente é recebida em uma fenda alongada posicionada em um primeiro braço correspondente do dispositivo de compressão correspondente.
7. Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com
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3/6 a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o elemento de retenção de cada dispositivo de compressão compreende uma sutura, em que a sutura é firmemente fixada ao par correspondente de articulações do dispositivo de compressão correspondente.
8. Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o elemento de retenção de cada dispositivo de compressão compreende uma aba, em que a aba é incluída em um dentre os braços do dispositivo de compressão correspondente de forma adjacente a uma articulação correspondente dentre o par de articulações do dispositivo de compressão correspondente, em que cada articulação em posição adjacente à aba correspondente inclui adicionalmente um recurso de catraca correspondente configurado para receber a aba correspondente.
9. Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que cada dispositivo de compressão inclui adicionalmente um cabo não extensível, em que cada cabo é configurado para manter o dispositivo de compressão correspondente em uma configuração expandida contra a inclinação do membro resiliente correspondente.
10. Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que cada cabo inclui um eixo de acionamento com uma extremidade proximal e uma extremidade distai, em que cada eixo de acionamento é integralmente fixado a uma articulação do par correspondente de articulações na extremidade proximal, em que o receptor é configurado para ser preso à articulação oposta correspondente, em que cada cabo compreende um material degradável.
11. Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que cada articulação do par de articulações compreende um magneto.
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4/6
12. Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que cada primeiro braço define uma configuração em arco entre o par correspondente de articulações, em que cada segundo braço define uma configuração em arco entre o par correspondente de articulações.
13. Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que cada um dentre o primeiro e o segundo dispositivo de compressão inclui uma superfície que inclui recursos de preensão de tecido.
14. Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o primeiro braço de cada dispositivo de compressão inclui adicionalmente uma articulação intermediária, em que cada articulação intermediária separa o primeiro braço correspondente em uma primeira porção e uma segunda porção, em que cada primeira porção e a segunda porção correspondente são conectadas de modo pivotante pela articulação intermediária correspondente.
15. Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que cada segundo braço inclui adicionalmente uma junta viva, em que cada junta viva separa o segundo braço correspondente em uma primeira porção e uma segunda porção, em que cada primeira porção e a segunda porção correspondente são conectadas pela junta viva correspondente.
16. Dispositivo de compressão de anastomose caracterizado pelo fato de que compreende:
(a) uma primeira perna retrátil, em que a primeira perna retrátil inclui uma primeira extremidade e uma segunda extremidade;
(b) uma segunda perna retrátil, em que a segunda perna retrátil inclui uma primeira extremidade e uma segunda extremidade;
(c) uma primeira articulação que acopla de modo pivotante a
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5/6 primeira extremidade da primeira perna retrátil à primeira extremidade da segunda perna retrátil;
(d) uma segunda articulação que acopla de modo pivotante a segunda extremidade da primeira perna retrátil à segunda extremidade da segunda perna retrátil, em que a primeira e a segunda perna retrátil são configuradas para pivotar na primeira e na segunda articulação para, assim, fazer a transição entre uma configuração expandida e uma configuração contraída;
(e) um membro resiliente configurado para inclinara primeira e a segunda perna retrátil em direção à configuração contraída; e (f) um membro degradável configurado para manter a primeira e a segunda perna retrátil na configuração expandida, contra a inclinação do membro resiliente.
17. Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o membro degradável é configurado para inclinar de modo resiliente a primeira e a segunda perna retrátil em direção à configuração expandida.
18. Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um conjunto de catraca, em que o conjunto de catraca inclui um conjunto de dentes, em que o membro degradável compreende uma lingueta, em que a lingueta é configurada para se engrenar com os dentes do conjunto de catraca.
19. Conjunto de compressão de anastomose, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o membro degradável compreende um cabo que se estende entre a primeira articulação e a segunda articulação.
20. Dispositivo de compressão de anastomose caracterizado pelo fato de que compreende:
(a) uma primeira perna retrátil, em que a primeira perna
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6/6 retrátH inclui:
(i) um primeiro segmento, e (ii) um segundo segmento, em que o primeiro e o segundo segmento são acoplados um ao outro de modo pivotante;
(b) uma segunda perna retrátil, em que a primeira e a segunda perna retrátil são configuradas para fazer a transição entre uma configuração expandida e uma configuração contraída, em que a segunda perna retrátil inclui:
(i) um terceiro segmento, e (ii) um quarto segmento, em que o terceiro e o quarto segmento são acoplados um ao outro de modo pivotante;
(c) uma primeira articulação que acopla de modo pivotante o primeiro segmento e o segundo segmento;
(d) uma segunda articulação que acopla de modo pivotante o segundo segmento e o quarto segmento;
(e) um membro resiliente preso ao segundo segmento e ao quarto segmento, em que o membro resiliente é configurado para inclinar a primeira e a segunda pema retrátil em direção à configuração contraída; e (f) um membro degradável configurado para manter a primeira e a segunda perna retrátil na configuração expandida, contra a inclinação do membro resiliente, em que o membro degradável é preso a um dentre:
(i) o primeiro segmento e o segundo segmento, ou (ii) a primeira articulação e a segunda articulação.
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