BR112019010889B1 - Produto de recipiente de plástico - Google Patents

Abstract

A presente invenção refere-se a um produto de recipiente de plástico, especialmente produzido por um processo de moldagem a sopro, enchimento e selagem, com um corpo de recipiente (10) apresentando um conteúdo de recipiente e uma parte de topo (12) seguinte àquele, que delimita uma região de retirada (14), que é fechada por uma membrana de topo (16), que apresenta uma costura de união (38), que atravessa um plano (20) formado pela membrana de topo (16) e separa entre si ao menos duas regiões penetráveis (22, 24) para uma operação de retirada do conteúdo do recipiente no lado frontal (26) livre da membrana de topo (16), caracterizado pelo fato de que a costura de união (38) prevista no lado frontal (26) livre da membrana de topo (16) apresenta um curso de costura (36) divergindo ao menos aproximadamente de um curso (32) linear fictício, que se estende dentro desse plano (20), que é mais longo do que o curso (32) linear e que compreende ao menos parcialmente as regiões (22, 24) penetráveis.

Description

[0001] A presente invenção refere-se a um produto de recipiente de plástico, especialmente produzido por um processo de moldagem a sopro, enchimento e selagem, com um corpo de recipiente apresentando um conteúdo de recipiente e uma parte de topo seguinte àquele, que delimita uma região de retirada, que é fechada por uma membrana de topo, que apresenta uma costura de união, que atravessa um plano formado pela membrana de topo e separa entre si regiões penetráveis para uma operação de retirada do conteúdo do recipiente no lado frontal livre da membrana de topo.

[0002] Recipientes de plástico, que são produzidos por um processo de moldagem a sopro, enchimento e selagem (processo BFS), estão descritos por exemplo na EP 2 269 558 A1 e se tornaram conhecidos no mundo técnico também sob o título bottelpack®-System, são empregados para alimentos e bebidas bem como na medicina, com grande vantagem pra embalagem de produtos farmacêuticos, diagnósticos, alimentação enteral e produtos medicinais, p.e. soluções de lavagem e diálise. Uma vantagem essencial de tais recipientes para fins de emprego para esse efeito reside em que o conteúdo tem exclusivamente contato com um polímero formando o material de recipiente, tipicamente um plástico como LDPE, HDPE ou PP. Com recipientes produzidos pelo processo BFS-20 e cheios em uma só peça se pode garantir a redução de germes/esterilidade do conteúdo para períodos mais longos. Recipiente, que são previstos para injeção, infusão, transfusão ou a alimentação enteral, apresentam para a formação de acessos ao conteúdo do recipiente, uma deformação especial da região de topo. A execução em uma só peça de recipiente e topo possibilidade uma segura esterilidade do material de enchimento com execução particularmente racional do processo de produção. Sobre o topo do recipiente são dispostas tampas com elementos de vedação de elastômero (DIN ISSO 15759) por soldagem ou injeção.

[0003] Com tais recipientes - como também com outros produtos de recipiente para fins medicinais, como por exemplo frascos de injeção, ampolas de cilindro ou recipientes de plástico para injeções (DIN EM ISSO 15747:2012-07) - podem p.ex. quando da perfuração com cânulas de injeção ou partes perfurantes, partículas de polímero ou elastômero podem se desprender do material de fecho. Essas partículas soltas podem permanecer na cânula, na seringa de injeção ou mesmo no recipiente. Isso pode, inclusive, levar a um entupimento das cânulas, o que torna impossível uma operação de retirada e/ou de injeção; partículas também podem chegar ao material de enchimento.

[0004] Quanto a esse problema, portanto, quando do emprego de frascos de injeção com fecho de elastômero na EM ISSO 8871-5:2014 já são dados valores limite, assim como na US Pharmakope capítulo 391. Para dominar essa problemática - chamada em linguagem técnica também de fragmentação - já foi proposto por Marinacci et al. no estado da técnica (US 5 868 721) geometrias de agulha especiais, o que, todavia, dispensa cânulas especiais trabalhosas e caras.

[0005] Do WO 81/02286 é conhecido um recipiente de plástico com posições de perfuração para uma cânula de parede fina, dispostas em uma região de encosto lateral definida do recipiente. A extensão suficiente é obtida aqui apenas por uma técnica de ferramenta muito trabalhosa com aceitação de regiões incluídas, que tornar muito difícil uma fácil limpeza. Além disso, um completo esvaziamento do recipiente por esses pontos finos não é possível, pois não se encontram na parte mais alta ou mais baixa do recipiente.

[0006] Na US 4 574 965 (Meierhoefer), pelo contrário, é conhecido um recipiente de recipiente produzido por um processo de moldagem a sopro, enchimento e selagem com uma geometria de cúpula dupla, especialmente concebida, sem adelgaçamento para o topo de recipiente, para garantir com perfuração com uma cânula para uma operação de retirada do recipiente uma segura vedação e nenhuma formação de partículas. Não é necessária então uma pequena espessura de parede na região de perfuração. A necessária geometria de cúpula dupla permite apenas um ponto de perfuração e se afila muito acentuadamente da geometria de topo comprovada, executada conforme DIN EM ISO 15759:2006-05, de recipientes de infusão de moldagem a sopro, enchimento e selagem como produtos de recipiente e torna necessários sistemas de tampa especiais, que não correspondem à ISO-Standard 15759:2006-05 comprovada, o que de novo é intensiva em custos e pode prejudicar a segurança funcional do sistema de recipiente total.

[0007] US 4 574 965 partes 1 e 3) mostra - como também CN 85103261 A (itens 1, 2 e 3) - mostra além disso um decurso desvantajoso da linha de separação de forma na região de topo (partes 1 e 3: "seam" 18); com isso o ponto de perfuração se situa muito próximo da borda do topo do recipiente e apresenta o grande risco de se perfurar inadvertidamente com a cânula a região de pescoço do recipiente já com ângulo de perfuração ligeiramente divergente. Além disso, é desvantajosa a pequena rigidez central do topo do recipiente, o que é abordado na DE 10 2013 012809. Nesse documento, para enrijecimento da região de topo são propostas numerosas as mais distintas formas de topo semelhantes a cúpula com áreas de topo, que tornam igualmente necessárias construções de tampa igualmente detalhadamente adaptadas e reduzem consideravelmente a região de perfuração frente à área de topo conforme DIN EN ISO 15759:2006-05. Assim se reduz também a possível distância de ambos os pontos de perfuração entre si, o que por sua vez pode levar a desvantagens quando do emprego, por exemplo com a administração de uma infusão, quando um aparelho de infusão perfurado (EN ISO 8536-4:201 3) com a câmara de gotejamento corretamente descarregada para a cânula é bloqueado, com o qual durante a infusão deve ser injetado um outro medicamento.

[0008] A EP 0621027 A1 (Weiler) mostra na figura 4 um recipiente com uma linha divisória (42; "parting line"; coluna 8, linhas 26 e seguintes), que se estende em linha reta, em vista do lado frontal, pelo corpo do recipiente. Uma tal linha divisória resulta tipicamente quando da moldagem por sopro devido ao emprego de moldes bipartidos. A linha divisória resulta das divisões da ferramenta bipartida de moldagem. A correspondente costura de selagem ou união na região de topo apresenta um comprimento mínimo e segue em linha reta o curso da linha divisória.

[0009] Como também nesse exemplo em geral - não apenas com recipientes moldados a sopro - são executadas tão brevemente quanto possíveis costuras de selagem, para minimizar o risco de pontos fracos, pontos falhos ou até mesmo não estanqueidades, o que com recipientes cheios com material de enchimento estéril para fins medicinais pode ter consequências muito graves para a saúde do paciente.

[0010] Costuras de selagem em recipientes com estrutura de parede de várias camadas - por exemplo são descritas na EP 1616549 B1 e DE 10347908 A1 - especialmente não estanqueidades sensíveis e propensas de acontecer.

[0011] A DE 10 2013 012 809 A1 se refere a um produto de recipiente, em que em lugar de uma membrana de topo uniforme, que recobre com curvatura uniforme a extremidade da parte de topo do corpo de recipiente, estão formadas distintas áreas de topo, que formam distintos abaulamentos na extremidade da parte de topo, de modo que para a possível área de retirada total da membrana de topo é alcançada uma elevada resistência contra curvamento e uma mais fácil penetração, corte ou furação. Um amolecimento da membrana de topo quando de uma operação de retirada e o perigo de não estanqueidades são assim mantidos mínimos e a manipulação é possível de maneira seria mesmo com uso de mandris de perfuração menos afiados, cortes ou cânulas mais espessas.

[0012] A partir desse estado da técnica, a invenção tem por objetivo prover um produto de recipiente, que seja ainda mais aperfeiçoado em comparação com as soluções conhecidas, especialmente no que concerne à manipulação e ao comportamento de retirada para o conteúdo do recipiente.

[0013] Um objetivo nesse sentido é alcançado por um produto de recipiente com as características da reivindicação 1 em sua totalidade.

[0014] Devido ao fato de que, conforme a parte caracterizante da reivindicação 1, a costura de união prevista no lado frontal livre da membrana de topo apresenta um curso de costura divergindo ao menos aproximadamente de um curso linear fictício, que se estende dentro desse plano, que é mais longo do que o curso linear e que compreende ao menos parcialmente as regiões penetráveis, podem ser executadas regiões penetráveis, muito delgadas, que são de tal maneira sustentadas no plano da costura de união ou selagem situada na membrana de topo, que durante uma operação de retirada ou de alimentação do conteúdo do recipiente na respectiva região penetrável pode ocorrer não inadvertidamente uma curvatura para dentro da membrana de topo total com comportamento de retirada piorado, especialmente no que concerne à esterilidade. Como nessa medida estão excluídas operações falhas, a maneabilidade do produto de recipiente de plástico de acordo com a invenção é facilitada como um todo para os operados e garante, ademais, uma operação de alimentação e/ou retirada segura do recipiente de reserva em cada caso. A função de apoio e enrijecimento para a operação de alimentação ou retirada pela costura de união de acordo com a invenção também é garantida pelo fato de que esta, deixando o alinhamento retilíneo, compreende ao menos parcialmente as regiões penetráveis e assim é mais enrijecida no lado de borda. Pela costura de união de apoio e segurança da parte de topo é, portanto, possível reduzir as regiões penetráveis no lado frontal livre da membrana de topo a partir do diâmetro de parede com relação às demais partes de parede da membrana de topo, o que ajuda a facilitar ainda mais a operação de alimentação e/ou retirada em questão.

[0015] Para um técnico é surpreendente que pela costura de união essencialmente prolongada em comparação com um curso alinhado ademais linearmente, com emprego do processo conhecido de moldagem por sopro, enchimento e selagem (BFS) de maneira segura em produção rotineira podem ser desde logo produzidos pontos delgados como regiões penetráveis de 0,10 mm a 0,25 mm, sem que então ocorram não estanqueidades na costura de união, em linguagem técnica é também chamada de costura de selagem de topo ou costura de solda de topo, e sem que resultem solicitações de pressão interna ocorrendo, para rompimento nos pontos delgados, na faixa de temperatura acima de 110°C; faixas de temperatura, como resultam por exemplo quando da esterilização do produto de recipiente cheio no âmbito do necessário processo de autoclave. Aqui, de um lado, pelo movimento de cisalhamento em sentido contrário do polímero ainda quente quando da terceira etapa de produção do processo BFS, portanto, quando da selagem da parte de topo do recipiente, parece ocorrer um alinhamento claramente favorável das cadeias de polímero e/ou de um estado de tensão vantajoso no sistema membrana de topo/costura de união/regiões penetráveis. De outro lado, como já mencionado, também o efeito de sustentação da costura de união chegando perto das áreas de penetração finas tem um significado particular.

[0016] Em uma forma de execução especialmente vantajosa do produto de recipiente de acordo com a invenção, o curso de costura da costura de união é executado à maneira de costura de selagem ou de solda, que resulta quando da produção da parte de topo no âmbito do processo de moldagem por sopro, enchimento e selagem (BFS), que se estende adiante em lados contrapostos da parte de topo ao longo da mesma e passa para a linha divisória de forma, que resulta em sua produção com ferramentas de moldagem, em várias partes, no âmbito do processo BFS. Quando da produção da costura de selagem para esse efeito para a parte de topo resultam também no âmbito do processo de produção mencionado na membrana de topo as mencionadas regiões penetráveis com espessura de parede reduzidas em comparação com a espessura de parede média da membrana de topo. A costura de selagem ou soldagem engata de maneira vedada completamente a membrana de topo.

[0017] Como ainda particularmente vantajoso se comprovou que o curso de costura na membrana de topo em dois pontos contrapostos apresente transição para a correspondente linha divisória/curso de costura na demais parte de topo, que formam entre si uma reta de união fictícia, sobre a qual se situam os meios das regiões penetráveis da membrana de topo e/ou externamente, e que com uma forma de execução a reta fictícia limita ao menos uma região penetrável à maneira de uma tangente ou essa região assume uma distância predeterminável da reta fictícia. Dessa maneira, podem ser dispostas, seguras em operação, para uma pluralidade de casos de aplicação, as regiões penetráveis de maneira sustentada na membrana de topo do produto de recipiente.

[0018] Nesse particular se comprovou ainda como particularmente vantajoso executar a costura de união à semelhança ou exatamente como o curso de uma onda sinusoidal sobre a membrana de topo, cuja concavidade da onda e/ou crista da onda aloja respectivamente uma região penetrável da membrana de topo e dessa maneira a envolve ao menos parcialmente.

[0019] Em uma outra forma de execução particularmente preferida do produto de recipiente de acordo com a invenção está previsto que o corpo de recipiente por sua parte de topo e/ou por um colar entre a parte de topo e o corpo de recipiente esteja de preferência fixamente unido com uma parte de tampa, que apresenta partes de perfuração liberáveis ou liberadas por fora, que estão dispostas coincidindo com as regiões penetráveis, associáveis, da membrana de topo. Como as regiões penetráveis em questão podem estar dispostas fora do centro na membrana de topo e a parte de tampa deve recobrir com tais partes de penetração as regiões penetráveis para uma operação de retirada, segundo a invenção é possível e vantajosamente previsto dispor as partes de tampa sobre o recipiente giratórias correspondentemente em forno de um ângulo de deslocamento predeterminável.

[0020] Outras formas de execução vantajosas do produto de recipiente de acordo com a invenção são objeto das demais reivindicações.

[0021] No total com a solução de acordo com a invenção é provido um produto de recipiente, - que pode ser produzido de modo seguro e passível de reprodução pelo processo de moldagem por sopro, enchimento e selagem com pequeno risco de vazamento, - cuja geometria de topo de recipiente corresponde essencialmente à DIN ISO 15759: 2006-05, - que apresenta de preferência duas regiões espacialmente separadas entre si, de igual valor penetrável, com espessura de parede controladamente pequena, em cuja penetração com uma cânula-padrão (DIN EN ISO 7864) - quando existente - mesmo sem tampa, apenas muito poucas partículas são conjuntamente perfuradas, - que possibilita pequenas forças de perfuração quando da perfuração com parte de perfuração de um aparelho de infusão conforme EN ISO 8536-4:2013 e - que possibilita aplicar partes de tampa com dois pontos de perfuração também em posições se estendendo inclinadas no corpo de recipiente.

[0022] A seguir, a solução segundo a invenção será mais detalhadamente explicada com base em exemplos de execução de um produto de recipiente. Mostram então em princípio e não em representação em escala:

[0023] Figura 1 uma vista em perspectiva, reduzida em comparação com uma forma de execução realizável na prática, de um produto de recipiente de plástico em forma de um recipiente de infusão com uma parte de topo segundo o estado atual da técnica conforme DIN ISO 15759;

[0024] Figura 2 uma representação ampliada da parte de topo do produto de recipiente segundo a Figura 1;

[0025] Figura 3 uma representação, correspondente à Figura 2, de uma parte de topo modificada para um produto de recipiente de acordo com a invenção;

[0026] Figura 4 uma vista do alto do lado frontal de uma membrana de topo, como é empregada para uma parte de topo segundo a Figura 3;

[0027] Figuras 5 a 8 uma representação de uma membrana de topo respectivamente correspondente à Figura 4, mas com cursos de costura de união respectivamente diferentes e outra disposição de regiões penetráveis;

[0028] Figura 9 uma representação em corte por uma parte de topo de uma outra forma de execução de um produto de recipiente de acordo com a invenção com uma execução de membrana de topo possível de acordo com uma das Figuras 3 a 8 com uma parte de tampa aplicada, sendo que para a execução de uma operação de retirada do conteúdo do recipiente está representado o estado durante o movimento de perfuração com uma parte de perfuração; e

[0029] Figura 10 uma representação em perspectiva da parte de tampa segundo a Figura 9 com partes de perfuração cobertas do lado da tampa, sendo que a parte de tampa está disposta se estendendo inclinada como um todo a partir de sua posição com relação ao alinhamento longitudinal do produto de reservatório apenas parcialmente representado.

[0030] A Figura 1 mostra um recipiente de plástico detectável no estado atual da técnica (DE 10 2013 012 809 A1), que é produzido pelo processo de moldagem por sopro, enchimento e selagem (BFS) com um corpo de recipiente 10 apresentando um conteúdo de recipiente de tipo usual (não representado) e uma parte de topo 12 a ele conectado, que limita uma região de retirada 14, que é fechada por uma membrana de topo 16, que apresenta uma costura de união 18, que engata por um aplano 20 formado pela membrana de topo e para uma operação de retirada do conteúdo do recipiente segundo a representação da Figura 2 mais detalhada separa entre si duas regiões 22, 24 penetráveis no lado frontal livre 26 da membrana de topo 16, que são representadas idealizadamente em forma de círculo com seus meios M1, M2. Componentes da parte de topo 12 são ainda uma parte de pescoço bem como uma parte de colar 30.

[0031] O produto de recipiente representado na Figura 1 é um frasco de infusão produzido em uma só peça pelo processo BFS, consistindo em um material de plástico, especialmente um material de poliolefina. A parte de topo 12, formada no exemplo mostrado segundo o estado atual da técnica em correspondência à DIN ISO 15759:200605, pode ser unida com partes de tampa 31 conforme ISO 15759-BFS- A ou ISO 15759-BFS-B por soldagem ou injeção na parte de colar 30, como representado por exemplo nas Figuras 9 e 10. Na extremidade livre, do lado frontal, da parte de topo 12 se encontra para as operações de retirada e/ou alimentação a membrana de topo 16 se estendendo continuamente bem como uniformemente curvada convexa, que pode ser perfurada por exemplo por meio de uma cânula (DIN EN ISO 7864) ou de uma parte de perfuração 34 (EN ISO 8536), como por exemplo representada na Figura 9, na direção de seta indicada. Olhando de cima, em uma direção do alto vertical, para o lado frontal 26 da membrana de topo 16, a costura de união 18 abaulada em si projetada, ali mostrada, segue um curso 32 linear fictício, que está reproduzido linear na Figura 2. Esse curso 32 linear fictício representa a mais curta união entre dois pontos E1 e E2, em que a costura de união 18 conhecida tem uma transição contínua para a linha divisória de forma 19 seguinte na parte de topo 12. A costura de união 18 se estendendo nessa medida em forma de arco ou de corda entre os pontos E1 e E2 punctiformes acompanha o abaulamento da membrana de topo 16 e se projeta executada de preferência como um tipo de nervura de reforço em torno de uma saliência predeterminável pelo lado frontal 26 livre da membrana de topo 16. Ademais, as linhas divisórias de forma 19 apresentam transição para uma linha divisória de forma 21 do corpo de recipiente 10, que no processo BFS é formada tipicamente com auxílio de uma ferramenta de moldagem em duas partes.

[0032] Na direção de vista para a Figura 2, então em ambos os lados da costura de união 18 abaulada se encontram as duas regiões 22, 24 penetráveis contrapostas, que estão representadas, para representação mais fácil, como círculos fechados com seus pontos centrais M1 e M2. As regiões 22, 24 podem, contudo, em função da produção, ter também outras geometrias periféricas, por exemplo elípticas, em forma de foice ou mais outras semelhantes. Essas regiões 22, 24 penetráveis ou perfuráveis apresenta, como se depreende indicativamente da Figura 9, espessuras de parede reduzidas, que resultam menores do que a demais espessura de parede da membrana de topo 16.

[0033] As espessuras de parede reduzidas para as regiões 22, 24 penetráveis, que, como já exposto, na realidade podem ter uma forma um pouco diferente de uma forma cilíndrica, resultam por operações de fluxo do material 10 durante a operações de produção por meio do processo BFS; mas também pode ser desejável manter por uma correspondente conformação por ferramentas apropriadas na membrana de topo 16. Para esclarecer cabe mencionar que conforme ISO 15759 o diâmetro da membrana de topo 16 pode importar tipicamente em 30 mm.

[0034] A costura de união 18, que em termos técnicos também pode ser chamada de selagem de topo, se estende portanto de um ponto E1 da parte de topo 12 para o ponto E2 contraposto da mesma parte de topo e proporciona como dispositivo de reforço em forma de uma nervura saliente ao menos parcialmente uma contrarretenção contra compressão indesejada de toda a membrana de topo 16 quando da aplicação de um dispositivo de retirada, como uma cânula ou uma parte de penetração 34 para um operação subsequente de retirada ou alimentação concernente ao conteúdo do recipiente. Sem um tal dispositivo de reforço do tipo nervura, com uma aplicação da ferramenta de inserção 34 conforme a representação segundo a Figura 9 não pode ocorrer essencialmente uma operação de penetração pela membrana de topo 16, mas sim, antes pelo contrário, esta com execução de parede fina seria abaulada para dentro, e com isso impedida a eficaz inserção ou penetração.

[0035] Formando-se então, o que parece óbvio, a membrana de topo 16 por sua espessura de parede correspondentemente espessa, a membrana de topo 16 então forma ela própria uma contrarretenção também sem costura de união 18 reforçada à maneira de rebordo; apenas então é necessário um maior dispêndio de força para a operação de penetração por meio da ferramenta de penetração por meio da ferramenta de penetração 34 e especialmente ocorre então a já mencionada fragmentação, em que partículas de plástico soltas das regiões de parede espessas chegam em maior quantidade no canal de retirada (não representado) da ferramenta de penetração 34, o que em todo caso deve ser evitado.

[0036] De fato, a costura de reforço 18 do tipo nervura segundo as representações no estado atual da técnica conforme as Figuras 1 e 2 já pode ajudar a sanar esse problema; não obstante, na prática se verificou que essa solução conhecida para um recipiente de infusão deixa ainda a desejar quanto à solução de acordo com a invenção conforme as representações segundo a Figura 3 e seguintes. Para completar cabe mencionar ainda nesse ponto que para a operação de retirada por meio de uma ferramenta de penetração do conteúdo do recipiente ao mesmo pode ser previsto, antecedendo a operação de alimentação, ao menos um meio, por exemplo em forma de uma alimentação de medicamento no recipiente já cheio com o líquido de recipiente, como um líquido de infusão. A ferramenta de penetração 34 representada apenas em princípio na Figura 9 pode ser uma agulha de injeção usual de uma seringa.

[0037] Na solução de acordo com a invenção segundo as Figuras 3 e 4, a respectiva costura de união 38 de acordo com a invenção, prevista no lado frontal 26 livre da membrana de topo 16 apresenta um curso de costura 36 divergente do curso 32 linear fictício, que se estende dentro do plano 20 respectivamente dentro da membrana de topo 16 pré- abaulada como área, é mais longa do que o curso 32 linear e compreende ao menos parcialmente as regiões 22, 24 penetráveis. O curso 36 não linear da costura de união 38 de acordo com a invenção fornece a um operador uma base sobre a posição da região 22, 24 respectivamente penetrável sobre a membrana de topo 16, pois a costura de união 38 compreende aproximadamente a metade da respectiva região 22, 24 penetrável.

[0038] Como resulta ainda das Figuras 3 e 4, a costura de união 38 se estendendo dentro do plano 20 da membrana de topo 16 tem um curso alternado, de preferência em forma de curva, que forma uma onda 40 senoidal, cujo vale de onda 42 bem como o correspondente cume de onda 44 aloja respectivamente uma região 22 ou 24 penetrável da membrana de topo e de tal maneira compreende ao menos parcialmente pela metade. O curso de costura 36 da membrana de topo 16 apresenta também aqui de novo em dois pontos E1, E2 contrapostos no demais curso de costura na parte de topo 12 uma transição, sendo que ambos os pontos E1 e E2 contrapostos formam entre si a reta de união 32 fictícia, que corresponde ao curso de costura 32 linear fictício segundo a Figura 2. Sobre essas retas de união fictícias 32 se situam os meios M1, M2 das regiões 22, 24 penetráveis da membrana de topo 16.

[0039] A membrana de topo 16 tem uma periferia externa redonda circular e define a reta de união 32 fictícia mencionada com uma outra reta de união 48 fictícia, que é perpendicular à reta 32, um ponto central Z fictício, pelo qual passa a onda 40 conforme a representação segundo a Figura 4 da costura de união 38 segundo a invenção no ponto da transição da concavidade da onda 42 para a crista da onda 44.

[0040] Aplicando-se então ainda, conforme a representação segundo a Figura 4, uma tangente à concavidade da onda 42 e à crista da onda 44 pelo ponto de centro Z, essa tangente T forma com as retas e união 32 fictícias um ângulo α de cerca de 50°. Outras medidas angulares α na faixa de cerca de 40o (Figura 8) a 75° (Figura 5) são aqui possíveis dependendo da forma de execução da costura de união 38. Na forma de execução segundo a Figura 7 a transição de concavidade de onda 52 para a crista de onda 44 se estende fora do ponto central Z do meio fictício pelo outro ponto de centro Z + 1, pelo qual então em correspondência à Figura 4 a tangente deveria ser aplicada. Mas nos dados de ângulo α não se alterna nesse particular.

[0041] Como resulta ainda das Figuras 3 e 4, o início P1 de concavidade de onda 42 e o início ou o encerramento P2 da crista de onda 44 de uma onda 40 da costura de união 38 apresenta transição para respectivamente um segmento 50, que por sua vez em vista do alto, vista no lado frontal 26 da membrana de topo 16, se estende ao longo da linha de união 32 fictícia, sendo que o respectivo segmento 50 termina no lado de borda nos pontos E1, E2 contrapostos na parte de topo 12. Em lugar de segmentos 50 selecionados em linha reta, os mesmos podem também apresentar um curso em forma de arco em continuação da onda senoidal 40 ou em sentido contrário a esse curso de onda. De preferência, o comprimento da costura de união 38 em forma de onda é selecionada ao menos 30% maior do que o diâmetro da membrana de topo 16 configurada redonda circular.

[0042] As regiões 22, 24 penetráveis ou perfuráveis sobre a membrana de topo 16 são, no exemplo de execução segundo as Figuras 3 e 4, essencialmente do mesmo tamanho. Como resulta ainda da Figura 9, as duas regiões 22, 23 penetráveis na membrana de topo 16 apresentam espessuras de parede, que são menores do que a demais espessura de parede média da demais membrana de topo 16, e a espessura de parede média de uma região 22, 24 penetrável se situa de preferência entre 0,15 mm e 0,35 mm. As espessuras de parede para cada região 22, 23 penetrável pode, contudo, ser também selecionadas distintas, de modo que, por exemplo, é particularmente apropriada uma região penetrável, para se dispor uma cânula de penetração ou uma outra região penetrável possibilita um bom acesso para a introdução de uma agulha de seringa. Ademais, as duas áreas das regiões 22, 24 penetráveis podem ser selecionadas de tamanho distinto, como representado, a título de exemplo, na Figura 7, para uma membrana de topo 16 nessa medida alterada, sendo que com uma forma de execução de uma membrana de topo 16 segundo a Figura 8 também a sequência de concavidade de onda 42 para crista de onda 44 é de tal maneira trocada que, em direção de vista da Figura 8, inicialmente incide um lado esquerdo da crista de eixo 44 antes da concavidade de eixo 42.

[0043] A costura de união 38 na respectiva membrana de topo 16 pode à maneira de uma nervura de reforço se projetar ao menos parcialmente para fora para envolvimento e/ou em direção do interior do corpo de recipiente 10, sendo que uma projeção para fora para a solução conhecida segundo a Figura 2 é ali mostrada. Para representação mais simples se dispensou a configuração da nervura na representação nas Figuras 3 e seguintes. A membrana de topo 16 representada nas Figuras está mostrada respectivamente como área curvada em forma do plano 20, que se projeta convexamente para fora do envolvimento. Mas também há a possibilidade de executar a membrana de topo 16 como plano, isto é, plano não curvado (não representado). Como material de plástico para o corpo de recipiente 10 bem ao caso via de regra um polietileno, um polímero de ciclo-olefina, um polipropileno, bem como um copolímero de ciclo-olefina, um copolímero de polipropileno ou uma mistura de polipropileno. Além disso, a parede de recipiente do recipiente de acordo com a invenção pode apresentar uma estrutura de várias camadas (não representada) de ao menos dois materiais.

[0044] Para a obtenção da costura de união 38 em forma de onda é necessário em um correspondente dispositivo de moldagem executar as ferramentas de moldagem de tal maneira que as mesmas apresentem em seus lados frontais mutuamente contrapostos os necessários recessos de moldagem bem como saliências, para se obter a forma de onda para a parte de topo 12. Um dispositivo de moldagem em questão para movimentação de ferramentas de moldagem visando à produção de geometrias de tipo correspondentes com recipientes de plástico com controle de corrediça é mostrado a título de exemplo na DE 103 17 712 A1. A forma de onda para a costura de união 38 mostrada nas Figuras tem se comprovado como particularmente vantajosa em termos de técnica de produção. Mas também podem ser selecionadas outras formas de onda, por exemplo à maneira de um arco em forma de S com distinto curso de curva. Além disso, podem ser implementados cursos de costura em forma de meandro ou cursos de costura em forma de ziguezague em caso de necessidade.

[0045] Importante é que o curso de costura da costura de união 38 seja de tal maneira selecionado que as regiões 22, 23 respectivamente penetráveis estejam ao menos parcialmente compreendidas, para serem suficientemente estabilizadas durante a penetração. Além disso, no total, devido ao curso de costura 36 prolongado, é obtido um melhor reforço da membrana de topo de plástico ademais resiliente. Há ainda a possibilidade de dispor também mais de duas regiões penetráveis na membrana de topo 16 (não representado).

[0046] As outras formas de execução da membrana de topo 16 para um produto de recipiente de acordo com a invenção segundo as representadas das Figuras 5 a 8 serão ainda explicadas apenas na medida em que se distingam essencialmente dos exemplos de execução precedentes e, portanto, não foram já suficientemente explicadas.

[0047] Na forma de execução segundo a Figura 5 de uma membrana de topo 16 a região 22 penetrável é tangenciada em seu lado superior pelas retas de união 32 fictícias e a outra região 24 penetrável apresenta uma distância axial, predeterminável, dessas retas de união 32. Na forma de execução segundo a Figura 6, a tangente T aplicada à concavidade de onda 42 e à crista de onda 44, que passa pelo ponto de centro Z, é mais inclinada do que na forma de execução segundo a Figura 4. Além disso, como outra tangente, a reta de união 32 em direção de visão para a Figura 6 se situa acima na região 22 penetrável ou abaixo na outra região 24 penetrável, sendo ambas executadas aproximadamente em plano de igual tamanho.

[0048] Na forma de execução segundo a Figura 7, a região 24 penetrável é selecionada, a partir do diâmetro, menor do que a região 22 penetrável. Além disso, como já exposto, o curso da onda fica disposto fora do centro deslocado do ponto de centro Z passando pelo outro ponto de centro Z + 1. Nas formas de execução segundo a Figura 8 as duas regiões 22, 23 penetráveis, que são aproximadamente do mesmo tamanho, são tangenciadas pelas retas de união 32 e, como já exposto, o curso da concavidade de onda 42 é aplicado trocado para com a crista de onda 44 segundo os exemplos de execução conforme as Figuras 3 a 7.

[0049] No exemplo de execução segundo as Figuras 8 e 10, sobre a parte de topo 12 é assentada a parte de tampa 31 de maneira em si conhecida. A parte de tampa 31 é produzida, de preferência, de um material de plástico rígido, que no todo possui a forma de uma cuba circular redonda com fundo 52 e apresenta talas 54, 56 soltáveis, das quais, segundo a representação conforme a Figura 9, a tala 56 direita está removida para uma operação de retirada por meio da ferramenta de penetração 34. A parte de tampa 31 está fixada em sua borda inferior de modo coeso a uma parte de flange 58, que se estende na parte de topo 12 entre a parte de colar 30 e a parte de pescoço 28. Para efeito de representação simplificada não foi representado na Figura 9 o corpo de recipiente 1, que ademais, segundo a representação pela Figura 10, pode também ter uma outra forma que não a do corpo de recipiente 10 segundo a Figura 1. Na parte de tampa 31 se encontram duas partes de perfuração 60, 62, que recobrem de maneira correspondente as respectivas regiões 22, 24 penetráveis 22, 24) ver 25 Figura 9). As partes de penetração 60, 62 formam respectivamente uma espécie de parte de vedação e são formadas, de preferência, de um material elastômero, que possui pouca rigidez e pouca dureza. De preferência são empregados elastômeros termoplástico para as partes de penetração 60, 62, que por exemplo por soldagem podem ser unidas de modo coeso.

[0050] Como resulta da representação segundo a Figura 10, para simplificar foi deixada de lado a transição em forma da parte de pescoço 28 entre a demais parte de topo 12 e o lado superior do corpo de recipiente 10. Além disso, com a solução com uma parte de tampa 31 segundo as Figuras 9 e 10 se consegue de modo particularmente simples que só depois da retirada da respectiva tala 54 e/ou 56 as regiões 22 ou 24 penetráveis sejam liberadas para uma operação de retirada ou de alimentação, sendo que então a ferramenta de penetração 34 só deve penetrar ainda a respectiva parte de penetração 60, 62 de elastômero.

[0051] Além disso, com a solução de acordo com a invenção para esse efeito é possível, como mostra especialmente a Figura 10, aplicar a parte de tampa 31 sobre a parte de topo 12, deslocada, associada às regiões 22, 24 penetráveis. Assim, ambas as regiões 22 e 24 penetráveis podem assentar sobre (Figura 4) ou fora (Figuras 5-8) da reta de união 32 fictícia, de modo que nessa medida o eixo longitudinal 64 traçado pelas duas talas 54, 56 forma com as retas 32 fictícias um ângulo de defasagem β, que conforme o exemplo de execução segundo a Figura 10 pode se situar aproximadamente a 45°; mas desde logo também pode apresentar valores entre 0° (Figura 4) a cerca de 30° e além disso. Há assim a possibilidade de, dependendo da finalidade de emprego, alinhar a tampa da parte de tampa 31 para um frasco BFS com suas duas entradas 60, 62 paralelamente ao eixo 32 do recipiente 10; mas também é possível executar com outros alinhamentos de tampa, de preferência entre 0° a 50°, para com o eixo mais transversal mais longo ou retas de união 32 do frasco de recipiente 10, conforme a representação segundo a Figura 10.

Claims (20)

1. Produto de recipiente de plástico, especialmente produzido por um processo de moldagem a sopro, enchimento e selagem, com um corpo de recipiente (10) apresentando um conteúdo de recipiente e uma parte de topo (12) seguinte àquele, que delimita uma região de retirada (14), que é fechada por uma membrana de topo (16), que apresenta uma costura de união (38), que atravessa um plano (20) formado pela membrana de topo (16) e separa entre si ao menos duas regiões penetráveis (22, 24) para uma operação de retirada do conteúdo do recipiente no lado frontal (26) livre da membrana de topo (16), caracterizado pelo fato de que a costura de união (38) prevista no lado frontal (26) livre da membrana de topo (16) apresenta um curso de costura (36) divergindo ao menos aproximadamente de um curso (32) linear fictício, o dito curso de costura (36)se estendendo dentro desse plano (20), sendo mais longo do que o curso (32) linear e que engloba menos parcialmente as regiões (22, 24) penetráveis.

2. Produto de recipiente de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a costura de união (38) se estende de um ponto (E1) da parte de topo (12) para um ponto (E2) contraposto da mesma e proporciona como dispositivo de reforço uma contrarretenção ao menos parcial contra compressão inadvertida da membrana de topo (16).

3. Produto de recipiente de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o curso da costura de união (38), respectivamente o dispositivo de reforço, fornece ao operador uma base sobre a posição da região (22, 24) respectivamente penetrável sobre a membrana de topo (16).

4. Produto de recipiente de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a costura de união (38) se estendendo dentro do plano (20) da membrana de topo (16) tem um curso alternado, de preferência em forma de curva.

5. Produto de recipiente de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o curso em forma de curva se assemelha a uma onda (40) essencialmente única, de preferência em forma sinusoidal, cuja concavidade da onda (42) e/ou crista da onda (44) aloja respectivamente uma região (22 - 24) penetrável da membrana de topo (16) e dessa maneira a envolve ao menos parcialmente.

6. Produto de recipiente de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o curso de costura (36) da costura de união (38) é executado à maneira de linha divisória, que resulta quando da produção da parte de topo no âmbito do processo de moldagem por sopro, enchimento e selagem, que se estende adiante em latos contrapostos da parte de topo (12) ao longo da mesma e apresenta transição para uma linha divisória de forma (21) do corpo de recipiente (10), que quando de sua produção resulta de uma ferramenta de moldagem em várias partes no âmbito do mesmo processo.

7. Produto de recipiente de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o curso de costura (36) na membrana de topo (16) em dois pontos (E1, E2) contrapostos apresenta transição para o curso de costura (19) na parte de topo (12), que formam entre si uma reta de união (32) fictícia, sobre a qual se situam os meios (M1, M2) das regiões (22, 24) penetráveis da membrana de topo (16) e/ou externamente, e que com uma forma de execução a reta (32) fictícia limita ao menos uma região (22, 24) penetrável à maneira de uma tangente ou essa região assume uma distância predeterminável da reta (32) fictícia.

8. Produto de recipiente de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 7, caracterizado pelo fato de que a membrana de topo (16) tem uma periferia externa redonda circular e define a reta de união (32) fictícia com uma outra reta de união (48) fictícia, e perpendicular a ela no ponto de seu cruzamento definem um ponto de centro (Z) fictício, pelo qual passa a onda (40) da costura de união (38) no ponto da transição da concavidade da onda (42) para a crista da onda (44).

9. Produto de recipiente de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que uma tangente (T) está aplicada à concavidade de onda (42) e/ou à crista de onda (44), que passa pelo ponto de centro (Z) fictício ou um outro ponto de centro (Z + 1), um ângulo α com as retas de união (32) fictícias de 10 a 90 graus, de preferência de 30 a 70 graus, especialmente de preferência de 40 a 60 graus.

10. Produto de recipiente de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 9, caracterizado pelo fato de que a sequência de concavidade de onda (42) para crista de onda (44) é trocada.

11. Produto de recipiente de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 10, caracterizado pelo fato de que o início (P1, P2) de concavidade de onda (42) e/ou da crista de onda (44) de uma onda (40) da costura de união (38) apresenta transição para um segmento (50), que em vista do alto, vista no lado frontal (26) da membrana de topo (16), se estende ao longo da linha de união (32) fictícia e termina respectivamente no nos pontos (E1, E2) contrapostos na parte de topo (12).

12. Produto de recipiente de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o comprimento da costura de união (38) é selecionado ao menos 20%, de preferência ao menos 30%, maior do que o diâmetro da membrana de topo (16) configurada de preferência redonda circular em sua vista frontal.

13. Produto de recipiente de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de as regiões (22, 24) penetráveis apresentam na membrana de topo (16) espessuras de parede, que são menores do que a demais espessura de parede média da membrana de topo (16), especialmente na região da costura de união (39), e a espessura de parede média de uma região (22, 24) penetrável se situa entre 0,10 mm a 0,40 mm, de preferência entre 0,15 mm e 0,35 mm.

14. Produto de recipiente de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que as espessuras de parede e/ou as áreas de ambas as regiões (22, 24) penetráveis sobre a membrana de topo (16) são de tamanho distinto.

15. Produto de recipiente de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a costura de união (38) sobre a membrana de topo (16) se projeta à maneira de uma nervura de reforço ao menos parcialmente para fora para envolvimento e/ou em direção do interior do corpo de recipiente (10).

16. Produto de recipiente de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o corpo de recipiente (10) por sua parte de topo (12) e/ou por um colar (30) entre a parte de topo (12) e o corpo de recipiente (10) está de preferência fixamente unido com uma parte de tampa (31), que apresenta partes de perfuração (60, 62) liberáveis ou liberadas por fora, que estão dispostas coincidindo com as regiões penetráveis (22, 24), associáveis, da membrana de topo (16).

17. Produto de recipiente de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que em função da posição das regiões (22, 24) penetráveis na membrana de topo (16) a direção de assento da parte de tampa (31) com suas respectivas partes de perfuração (60, 62), frente às retas de união (32) fictícias na parte de topo (12) está disposta com um ângulo de defasagem β de menos de 70°, de preferência menos de 50°, particularmente de preferência menos de 30°.

18. Produto de recipiente de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 ou 17, caracterizado pelo fato de que a parte de tampa (31) está fixada em uma nervura de reforço no lado frontal (26) livre da membrana de topo (16), que é formada de preferência da costura de união (38).

19. Produto de recipiente de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a membrana de topo (16) apresenta um plano (20) não curvado, plano ou curvado, que se projeta convexamente para fora para o ambiente.

20. Produto de recipiente de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que como material de plástico são empregados um polietileno, um polipropileno, um copolímero de polipropileno ou uma mistura de polipropileno como material de recipiente e/ou que a parede de recipiente do corpo de recipiente (10) apresenta uma estrutura de várias camadas de ao menos dois materiais.

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