BR112018077172B1 - Módulo de cabine de aeronave - Google Patents
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Abstract
A presente invenção refere-se a um módulo de cabine para uma aeronave comercial, que compreende um conjunto de divisórias definindo um quadrante, com uma parede interna e duas paredes laterais convergentes. O módulo é subdividido por uma divisória removível, que divide o módulo em dois compartimentos de passageiro. A forma de quadrante do módulo permite que ele se sobreponha a uma área de assento adjacente, desse modo, usando o espaço entre as áreas de assento, que é de outro modo subutilizada. Em uma forma particular, os módulos definem um único corredor central, que muda de um par de corredores paralelos na parte de trás por meio de uma região de transição em forma de Y.
Description
[0001] A presente invenção refere-se a disposições para acomodações de passageiros na fuselagem de uma aeronave de passageiros. A invenção é particularmente, embora não exclusivamente, relevante para um módulo e o leiaute de cabine de acomodação em uma aeronave de passageiros.
[0002] Várias entidades regulatórias, por exemplo, a Autoridade de Aviação Federal nos EUA, estipulam critérios para segurança de voo. Para uma aeronave de passageiros, esses incluem coisas tais como uma largura mínima de corredor na área de acomodação de passageiros, e um "espaço de assistência de tripulação" após uma porta de saída, no qual a equipe da linha aérea pode ficar em pé e auxiliar os passageiros de uma aeronave em uma evacuação de emergência. O espaço de assistência é especificado para ser um mínimo de 50,8 centímetros por 30,5 centímetros (20 polegadas por 12 polegadas) em uma área seguinte a uma rota de fuga de largura mínima de 91,4 centímetros (36 polegadas) para a porta. Há também uma "regra dos 90 segundos", que estipula que uma aeronave deve ser capaz de ser evacuada de todos os passageiros em 90 segundos. Todos esses requisitos precisam ser estabelecidos em qualquer novo leiaute de espaço de acomodação da aeronave.
[0003] Em deslocamento aéreo comercial de longa duração, muitas linhas aéreas têm instalado assentos de passageiros na primeira classe e nas classes comerciais, que podem ser reconfigurados como leitos. A experiência de "ficar estendido" é muito popular com os passageiros. No entanto, as considerações básicas no desenvolvimento de uma aeronave de passageiros, após a segurança, são o custo e o peso. Esses são frequentemente conflitantes com a criação e a implementação de uma experiência de voo de luxo, adequada para a primeira classe e a classe econômica. Do mesmo modo que com o desenvolvimento de acomodação de aeronave, a disposição de leitos de posição estendida tem que seguir as regulações relevantes, enquanto sendo, ao mesmo tempo, justificável em termos de custo e peso. A densidade dos assentos unitários determina o valor do custo: quanto mais passageiros que podem ser colocados em um determinado espaço, maior a receita potencial. O requisito de densidade é amenizado na medida em que o grau de acomodação aumenta. Isso é compensado pelos preços de prêmio pagos pelos passageiros em acomodação de grau diferenciado.
[0004] Um modo eficiente de dispor assentos de posição estendida é a denominada disposição de espinha de peixe, mostrada na Figura 1. Essa é a cabine de aeronave de corredor duplo típica, com quatro assentos dianteiros e traseiros de primeira classe, em uma região frontal, e doze assentos de classe econômica, em uma disposição de espinha de peixe para trás. A disposição segue as regulações, tendo, por exemplo, as larguras de corredor e os espaços de auxílio na cabine necessários. Como sendo também eficiente em espaço, a disposição em espinha de peixe também se beneficia de permitir acesso direto dos passageiros a um corredor. Nenhum passageiro precisa pular ou contornar qualquer outro passageiro, quando de acesso ao ou saída do seu assento.
[0005] Outro uso eficiente de espaço para assentos de posição estendida para a classe econômica é o leiaute de assentos escalonado na Figura 2. Esse propicia níveis similares de espaço e privacidade comoo de espinha de peixe.
[0006] O foco mencionado acima é nas questões de implementação de leitos de posição estendida em um espaço de cabine aberto para ambas as classes de viagem. Cada assento tem o seu próprio espaço em uma região aberta. Há ainda outras considerações, que devem ser levadas em conta na primeira classe, na qual a experiência do usuário tem que ser ainda maior em termos de espaço, privacidade e geralmente um sentido de ser muito bem cuidado. As disposições típicas nas Figuras 1 e 2, no que se refere à primeira classe, apresentam outros problemas adicionais. A abordagem de dois corredores significa necessariamente que há uma desigualdade inerente de oferta de produto. Os dois assentos internos não são janelas adjacentes. Tendo pagado uma taxa de prêmio para uma passagem aérea de primeira classe, corre o risco de desapontamento para um passageiro interno de não ter uma vista de uma janela. Além disso, os assentos internos são lado a lado. Um passageiro de primeira classe espera uma melhor sensação de privacidade em que a adjacência dos assentos na cabine aberta não proporciona naturalmente.
[0007] Outro problema com a disposição de dois corredores, em uma aeronave de viagens longas típica, tal como Boeing 777 ou Airbus A350, é que a largura do assento é limitada a um máximo de 101,6 centímetros (40 polegadas). Cada vez mais, os passageiros de primeira classe esperam assentos extralargos, de modo que possam convidar um passageiro amigo a se sentar com eles durante o voo. Em vista dessas limitações nesse caso, não há qualquer oportunidade para aumentar a largura do assento, porque a disposição de corredor duplo toma uma quantidade de espaço considerável.
[0008] Outra questão com a cabine de primeira classe com corredor duplo é que o par de assentos, disposto no lado a estibordo, precisa ter frequentemente acesso por meio de uma área de cozinha, localizada imediatamente atrás da cabine. A aeronave de passageiros comercial comum tem uma porta dianteira para os passageiros no lado a bombordo, que é usada costumeiramente para embarque e desembarque de passageiros. O passageiro não tem, desse modo, nenhuma opção a não ser andar pela área da cozinha para alcançar esses as sentos a estibordo. Isso representa uma "descontinuidade" da experiência de passageiros do tipo prêmio ao passar por uma área de trabalho para atingir os assentos de primeira classe no lado a estibordo.
[0009] A solução é substituir a disposição de dois corredores por um corredor central único para os assentos da primeira classe. Um exemplo disso é mostrado na Figura 3. Um corredor em conformidade com as regulações relevantes tem que ter um mínimo de 50,8 centímetros (20 polegadas) de largura. O fato de ser ter um único corredor, reduz-se a largura total do corredor, desse modo, permitindo que a largura dos assentos seja aumentada por 12,7 centímetros (5 polegadas) para cada assento. Também evita bastante que os passageiros tenham que passar pela área de cozinha para alcançar os assentos pois a cozinha pode ser evitada. Também significa que nenhum assento é prejudicado por estar na parte interna de um corredor - todos os assentos são adjacentes a uma janela. Isso, no entanto, apresenta os seus próprios problemas. Não é possível justificar uma disposição de corredor único na classe econômica. Sem exceção, as diferentes classes de cabine, em uma aeronave de passageiros comercial, são bem definidas por pelo menos uma divisão lateral. Em vista da combinação de dois corredores na classe econômica e de um único corredor central na primeira classe, há uma descontinuidade do caminho dos corredores na interface, resultando em uma virada de desvio abrupta de cada um dos dois corredores para o único corredor central. Para fins de uma evacuação eficiente, isso significa que a seção transversal do corredor, levando de cada um dos dois corredores para o corredor central, tem que ser suficientemente larga, para evitar o risco de um engarrafamento em uma emergência. Isso significa que os assentos da classe econômica precisam ser removidos ainda mais para trás, o que usa um espaço sem geração de receita.
[0010] O passageiro de avião de primeira classe típico é um via jante solitário. Ele paga o prêmio para privacidade. No entanto, não há qualquer oportunidade em uma cabine de primeira classe típica de prover companhias de viagem a se associarem durante o voo do que um passageiro convidando outro passageiro a se sentar no seu espaço como um convidado. Para uma privacidade extrema, cubículos fechados para cada passageiro foram propostos. De novo, a única opção para as empresas de viagem é que para que seja possível trabalhar ou tomar parte em atividades sociais conjuntamente é que um convide o outro como um convidado.
[0011] Outra questão é a interface entre as classes de acomodação. A disposição aberta dos assentos, na classe econômica, é eficiente. No entanto, os assentos dianteiros criam uma área vazia ao lado de cada um deles. Isso é indicado por "S" nas Figuras 1 a 3. Até agora, isso é apenas usado para armazenamento de itens auxiliares, tais como garrafas de água, jornais e assemelhados. Essencialmente, esse é um espaço perdido de um ponto de vista comercial.
[0012] As concretizações descritas no presente relatório descritivo pretendem abordar uma ou mais das deficiências associadas com as disposições de assentos da técnica anterior com uma aeronave de passageiros comercial.
[0013] As concretizações descritas são posteriormente definidas nas reivindicações independentes anexadas. Alguns aspectos preferidos são indicados nas reivindicações dependentes de cada uma das reivindicações independentes.
[0014] Um módulo de acomodação para uma aeronave de passageiros comercial pode compreender duas áreas de cabine, que pode ser configurada como uma única suíte por remoção ou retração de um elemento móvel, de modo que o espaço do piso, entre as cabines separadas prévias, seja feito substancialmente contíguo. Desse modo, o operador da aeronave tem a opção de proporcionar as duas cabines privadas ou uma única suíte por movimentação do elemento móvel. Isso é contra o entendimento comumente aceito na técnica que o próprio ambiente da cabine não é reconfigurável, mas o assento é, na melhor das hipóteses sendo disponível para permitir que um assento seja reconfigurado como um leito, ou de modo que um passageiro possa convidar outro viajante como um convidado. De acordo com as concretizações descritas, o módulo de cabine como um todo é reconfigurável para criar quaisquer áreas de passageiros separadas de toda uma suíte de áreas de passageiros adjacentes.
[0015] De preferência, os assentos são dispostos longe do elemento removível, de modo que área de piso, que permite que as duas cabines funcionem como uma suíte, é aberta para permitir a circulação entre as cabines.
[0016] De preferência, as primeira e segunda divisórias fixas definem uma superfície contígua (de preferência, curva). Por exemplo, as primeira e segunda divisórias fixas definem conjuntamente um quadrante, tendo partes de divisória se estendendo radialmente para cada extremidade e uma divisória comum central com uma parte removível, com o que os assentos podem ser dispostos adjacentes às partes de divisórias se estendendo radialmente.
[0017] Como uma disposição em uma aeronave, um par desses módulos pode definir um único corredor central. O corredor central permite que ambos os conjuntos de cabines sejam janelas adjacentes da aeronave. Quando a disposição é próxima de uma porta de passageiros, as cabines dos módulos podem ser alcançadas diretamente da porta pelo corredor central.
[0018] Os módulos se estendem preferivelmente para uma região adjacente da disposição de assentos, de modo que os assentos adjacentes aos módulos se sobreponham longitudinalmente com o módulo e se estendam para outros espaços vazios ao lado dos módulos. A abordagem consistente para a demarcação de classes de viagem em uma aeronave é criar um espaço bem definido para cada classe. Por disposição do serviço de grau diferenciado dentro dos módulos, a sobreposição entre eles e os assentos de segunda fileira abertos, em uma área aberta comum, não indetermina a experiência de grau diferenciado. Para melhorar o sentido de privacidade, os módulos compreendem divisórias que se estendem do piso substancialmente ao teto e fecham, efetivamente, o espaço do módulo. Os requisitos regu- latórios podem estipular um pequeno vão entre o perfil interno da fuselagem da aeronave (que compreende o piso) e as divisórias do módulo, para permitir a passagem de ar durante uma rápida descompressão da cabine na altitude.
[0019] As concretizações descritas também incluem módulos de um tipo de disposição de assentos, definido por divisórias e assentos unitários de um segundo tipo de disposição de assentos, que sobrepõem os módulos longitudinalmente dentro da aeronave.
[0020] As concretizações vão ser a seguir descritas por meio exemplificativo com referência aos desenhos em anexo, em que: a Figura 1 é uma vista em planta de uma parte de um espaço de acomodação de aeronave da técnica anterior; a Figura 2 é uma vista em planta de um espaço de acomodação de aeronave da técnica anterior alternativo; a Figura 3 é uma vista em planta de outro espaço de acomodação de aeronave da técnica anterior alternativo; a Figura 4 é uma vista em planta de uma seção de fuselagem de aeronave contendo uma primeira concretização descrita; a Figura 5 é uma vista em perspectiva de parte da seção da Figura 4; a Figura 6 é uma vista em planta de uma seção de fuselagem de aeronave contendo uma segunda concretização descrita; as Figuras 7a) - d) são vistas de uma disposição interna de um módulo de cabine de acordo com as concretizações descritas; e a Figura 8 ilustra uma aeronave e ilustra o posicionamento das seções relevantes nela.
[0021] Com referência à Figura 4 dos desenhos, uma parte de uma fuselagem 10 de uma aeronave de passageiros comercial é mostrada. A parte 10 inclui uma região de classe econômica traseira 12 e uma região de primeira classe dianteira 14. À frente da região da primeira classe 14 fica uma área de vestíbulo 16. A parte da aeronave ilustrada tem também as portas de passageiros a bombordo e a estibordo 18 e 20. À frente da área de vestíbulo 16 fica uma cozinha 22 e um espaço de serviço fechado 24. Tipicamente, o espaço 24 é usado como um banheiro.
[0022] A região da classe econômica 12 é aberta e tem assentos instalados nele em uma disposição de espinha de peixe conhecida. Os assentos compreendem assentos externos individuais 26 e pares de assentos internos 28. Em uma maneira conhecida, os assentos externos 26 são dispostos voltados geralmente para a frente, mas a um ângulo com o eixo da fuselagem 10, de modo que se sobreponham longitudinalmente, o espaço para os pés de um assento externo traseiro 26 se estendendo para fora e para a frente do assento em frente. Igualmente, os sistemas para transporte de passageiros internos 28 são dispostos a um mesmo ângulo se estendendo para dentro e se sobrepondo em relação aos assentos externos 26. Os vãos, entre os assentos internos 28 e os seus assentos externos adjacentes, definem corredores duplos 30/32 se estendendo geralmente em paralelo com o eixo da fuselagem 10.
[0023] À frente da região da classe econômica, a região da primeira classe compreende um par de módulos de cabine 36/37, ambas definidas por divisórias fixas do piso ao teto 38, que fecham substancial mente os espaços dos módulos, e uma divisória central comum 40. Os módulos definem quadrantes dispostos em qualquer um dos lados de um único corredor central 42, que se une com os corredores duplos 30/32 por meio de regiões de transição 43. Cada região de transição 43 é definida entre uma divisória central 47, que aloja os espaços para os pés dos assentos internos mais à frente 28 em cada lado, e uma parte das divisórias 38. As divisórias e outros tipos de divisão na aeronave são feitas de materiais eficientes em peso típicos usados na indústria de aeronaves e são conhecidos daqueles versados na técnica. Como mencionado acima, a natureza do piso ao teto dos anteparos pode ser comprometida por requisitos regulatórios em algumas circunstâncias. Desse modo, por "do piso ao teto", quer-se mencionar divisórias que fecham substancialmente o espaço do módulo, mas que incluem um ou mais vãos. A finalidade da divisória é criar um sentido de privacidade, se for ligada do piso ao teto, ou proporciona um vão por razões regulatórias.
[0024] Os módulos 36/37 da região da primeira classe 14 se estendem para trás da, e se sobrepõem com a, região da classe econômica aberta 12. Cada módulo compreende pares de cabines 43-46 em qualquer um dos lados do corredor central 42. Os corredores duplos 30/32 se unem com o único corredor central 42 pelas regiões de transição do corredor 43, que são definidas, respectivamente, em um lado interno geralmente por uma divisória 47 com o lado da região de apoio dos pés de um interno frontal dos assentos da classe econômica, que se estende diagonalmente e para dentro na direção do corredor central 42. O lado externo de cada uma das regiões de transição do corredor 43 é definido por parte da divisória 38 de uma respectiva cabine traseira 44/46. Os corredores definem essencialmente uma progressão ge-ralmente em forma de Y ao longo da fuselagem. O ângulo de aproximação dos dois corredores da classe econômica com o corredor cen- trai, na primeira classe, pode ser variado por ajuste do ângulo dos assentos da classe econômica e da extensão da sobreposição. O requisito essencial é que o grupo de passageiros progredindo ao longo dos corredores não seja significativamente inibido por uma transição que seja muito abrupta. A transição em forma de Y é capaz de atingir isso.
[0025] Os módulos da cabine 36/37 são geralmente ligados pelas divisórias do piso ao teto 38 acoplando o piso e conformados à curvatura da fuselagem, cada um deles definindo um quadrante arqueado no plano. O arco contínuo pode ser executado como uma sequência de divisórias planas para um efeito similar. Uma extremidade traseira de cada quadrante termina em uma parede se estendendo radialmente 50, que se sobrepõe a um lado interno de um espaço para os pés dos assentos da classe econômica externos, dianteiros 26 na área da classe econômica 12. A borda frontal de cada quadrante termina em uma divisória se estendendo radialmente 52, adjacente a uma porta de passageiros dianteira 18/20 em cada lado da fuselagem 10. As divisórias se estendendo radialmente 50/52 têm divisórias se estendendo transversalmente, que unem todos os módulos da cabine 44/46 com a fuselagem 10 para fechar os espaços.
[0026] Uma área de banheiro central 54, tendo uma instalação sanitária 56, é disposta na parte dianteira do corredor central 42. Uma divisória 62 da área 54 continua pelo corredor central 42 para a porta, juntamente com a divisória 38 do módulo da cabine da porta 43. A área 54 pode ser incorporada dentro do módulo no lado a estibordo por reconfiguração da divisória 38 pode disposição de uma divisória 80 e controle de acesso para a área pela cozinha por uma porta 82. Por conveniência em algumas concretizações, a divisória pode ser substituída por uma cortina. A área de banheiro central pode ser deixada fora da disposição, se sua presença for considerada como sendo um obstáculo em uma evacuação de emergência. Igualmente, a extensão interna vai ser determinada pelo requisito para o único corredor central, para que tenha uma largura para suportar a reunião dos passageiros em evacuação dos dois corredores traseiros.
[0027] Cada módulo de cabine da primeira classe 36/37 é subdividido pela divisória interna comum 40, criando as duas cabines privadas em cada módulo. As cabines 43 - 46 ilustram várias disposições de acomodação, em que cada uma delas pode ser obtida por configuração das várias peças de mobiliário localizadas dentro dela. As divisórias fixas são também formadas com portas para acesso às cabines individualmente. A localização da porta para cada cabine de cada módulo é uma questão de escolha, com base em considerações de segurança e estéticas.
[0028] A divisória comum 40, quando inteiramente disposta, cria duas cabines separadas do módulo. Por remoção da parte da divisória 78, os espaços dos pisos dos dois espaços da cabine ficam contíguos. A divisória 78 pode ser removida por deslizamento dela, removendo-a para armazenamento em outro lugar ou de outro modo, provocando a criação de um vão a ser criado entre a parte remanescente da divisória comum 40 e a divisória fixa 38. Com a parte 78 da divisória removida, o módulo fica então útil como uma suíte, na qual um ou mais passageiros viajando juntos podem definir uma parte para uso durante o dia (por exemplo) compreendendo a disposição dos assentos, e a outra parte para uso noturno, em que os assentos lado a lado são dispostos como um leito duplo.
[0029] A cabine a bombordo traseira 44 ilustra um primeiro assento voltado para fora, disposto diagonalmente 70 configurado como um leito, e um assento paralelo 72, disposto como um assento com uma parte frontal de otomana dele. Há vários modos conhecidos para configurar um leito de posição estendida de um assento ajustável. Nessa concretização, o assento reclina e desliza para a frente e coopera com a otomana para criar a superfície para dormir. Os assentos são motorizados de uma maneira conhecida para obter as várias reconfigurações. Outros modos de configurar um assento em um leito são bem conhecidos daqueles versados na técnica.
[0030] Comparativamente, a cabine a estibordo traseira 46 tem um primeiro e um segundo assentos 72, ambos configurados como assentos voltados diagonalmente e para a frente. Na cabine a estibordo, dianteira 45, o par de assentos é disposto como leitos para criar um berço duplo 75. A cabine a bombordo dianteira 43 é disposta de forma similar acima do berço duplo 75. Isso é descrito em mais detalhes abaixo.
[0031] Não apenas os assentos são reconfiguráveis, mas as cabines, definidas dentro dos módulos, são também configuráveis por uso de divisórias removíveis. O módulo a estibordo 37 é mostrado como uma suíte, com um dormitório e uma sala para o dia. Isso é obtido por remoção de uma parte interna 78 da divisória interna comum se estendendo lateralmente 40, de modo que o módulo defina uma única suíte de intercomunicação dentro do módulo. Desse modo, a cabine dianteira é configurada como o dormitório com o berço duplo 75, enquanto que a cabine traseira é configurada como a sala para o dia com os assentos 72. Alternativamente, a cabine dianteira pode ser a sala para o dia e a cabine traseira, o dormitório. As disposições são para escolha dos passageiros. No módulo da porta 36, a divisória 40 é disposta inteiramente para criar dois espaços separados, nos quais as cabines separadas são dispostas de acordo com as respectivas necessidades dos usuários. Adicionalmente, a cabine a estibordo dianteira pode ser combinada com a área de instalação sanitária 54 por adição de divisórias / cortinas removíveis 80 e 82. Desse modo, o ocupante do módulo a estibordo pode propiciar um conjunto completo de comodidades em completa privacidade. As divisórias / cortinas remo- viveis 80/82 enfatizam a rota do corredor central 42 para a porta de passageiros a bombordo 18. Devido à orientação proporcionada pelo único corredor curvo, nenhum dos passageiros obtendo acesso pela porta de passageiros a bombordo precisa passar pela cozinha, para ter acesso aos seus assentos.
[0032] Vai-se considerar que os módulos proporcionam espaços fechados usando pelo menos divisórias fixas do piso ao teto e uma divisória móvel 78, que pode ser removida para criar uma única suite fechada. Isso é ilustrado na vista em perspectiva da Figura 5, que ilustra o módulo a estibordo da Figura 4 por meio exemplificativo. Os assentos em cada cabine são dispostos em pares lado a lado voltados para fora da superficie curva das divisórias fixas, geralmente em paralelo com a divisória se estendendo radialmente. As duas cabines são, efetivamente, imagens espelhadas entre si, com os assentos localizados distantes da divisória comum central, para criar um espaço livre na parte intermediária do módulo.
[0033] Várias vantagens significativas resultam da disposição do módulo com as cabines configuráveis descritas acima. Primeiramente, as cabines podem ser dispostas separadas das unidades em cada lado para passagens que pagam tarifas diferentes. No entanto, podem ser dispostas conjuntamente como uma suite por remoção da divisória, desse modo, propiciando acesso livre a ambos os espaços para os usuários. O corredor central, melhorado pela rota à porta, proporcionado entre o módulo a bombordo e o banheiro 54, permite que os passageiros entrem e saiam do avião pela porta de passageiros dianteira a bombordo, para evitar que tenham que percorrer após a área de cozinha, o que por outro lado diminuiria a experiência de ponta de entrar nas regiões de primeira classe e classe econômica.
[0034] A união dos dois corredores em um único corredor central propicia um melhor uso do espaço do que apenas corredores duplos, pois os próprios corredores ocupam a largura da fuselagem, que é mais bem usada para acomodação na cabine. A eficiência da forma essencialmente em Y dos corredores é facilitada pela região da classe econômica sendo sobreposta longitudinalmente pela região da primeira classe. O requisito para um delineamento claro entre as classes de cabines ditou o uso de divisões laterais identificáveis entre as regiões de assentos evitando qualquer sobreposição. A transição do corredor em forma de Y é também mais compatível com os requisitos de certificação por mérito aéreos. A transição de desvio abruta (90o) típica entre corredores duplos e um único corredor central dificulta mais a eva-cuação de emergência, devido à desconexão da transição, necessitando de mais espaço para compensar a transição. Comparativamente, o fluxo uniforme entre os corredores duplos e o único corredor central, em virtude da disposição em forma de Y, reduz o risco de um engarrafamento e permite que os passageiros desembarquem mais facilmente, sem que se tenha que aumentar a largura do corredor e, desse modo, perder espaço para acomodação. A transição entre os corredores duplos e o único corredor central é auxiliada ainda mais pela forma aguda do corredor, definida pelas divisórias do módulo e pelas superfícies opostas das divisórias centrais 47 nas regiões de transição dos corredores 43. Sem a sobreposição, a mesma transição em forma de Y pode ser obtida, mas em detrimento de se ter que remover a região da classe econômica ainda mais para trás, desse modo, desperdiçando mais espaço.
[0035] A disposição em "imagem espelhada" das duas cabines em cada quadrante de módulo permite o "andar em volta", com o que os corredores duplos na classe econômica podem se unir com o único corredor central e, então, à frente dele, divergir de novo na direção das portas de passageiros a bombordo e a estibordo. Em cada porta de passageiros, é um requisito que haja o "espaço de ajuda" em um lado, no qual um elemento da tripulação fica parado para auxiliar na evacuação de passageiros, durante uma emergência. A forma de quadrante de cada módulo propicia esse espaço por ser terminado nas paredes lineares estendidas radialmente para a frente. O quadrante produz espaço atrás em um modo similar ao que é usualmente ocupado pelo apoio de pés dianteiro dos respectivos assentos da classe econômica externos sobrepostos. A natureza de sobreposição das regiões de primeira classe e classe econômica não é evidente.
[0036] Os módulos da primeira classe do tipo de quadrante de sobreposição, descritos acima em conjunto com os assentos da classe econômica em espinha de peixe, são igualmente aplicáveis à disposição escalonada de assentos "da parte da frente para a parte de trás", como mostrado na Figura 6. Nesse caso, os mesmos números usados acima são usados para indicar partes similares. Os assentos da classe econômica 90 são dispostos em torno dos corredores duplos 92 como antes. Todos os assentos seguem o eixo da fuselagem. Externamente, há três assentos alternadamente nos lados das janelas e dos corredores. Internamente, há dois lotes de três assentos em uma disposição interna / externa se alternando similarmente.
[0037] O assento na janela externo dianteiro 90 utiliza de novo o espaço entre o quadrante e a fuselagem por ter o seu apoio para pés se estendendo diferentemente para o espaço vazio, de modo que as regiões de primeira classe e econômica se sobreponham. O assento interno dianteiro serve para definir um lado do corredor de transição do corredor de transição geralmente em forma de Y 94, entre os corredores duplos 92 da classe econômica e do único corredor central 96 da primeira classe.
[0038] Com referência às Figuras 7a) - d), ilustra-se a disposição de leito do tipo beliche distribuível ilustrado na Figura 4. O leito 100 é articulado paralelo à fuselagem e é abaixado e preso no lugar, quando necessário, acima da disposição dupla de assento e leito na cabine. Uma escada 102 é dobrada no leito, que é desdobrada para ser disposta quando o leito é abaixado para uso. Isso, em conjunto com o módulo sendo utilizado como uma única suíte, pode criar um módulo para uso exclusivo de uma família viajando junta.
[0039] A Figura 8 ilustra uma posição da seção da fuselagem mostrada na Figura 4 em uma aeronave.
Claims (2)
1. Módulo de cabine de aeronave para uma fuselagem de aeronave, o módulo de cabine de aeronave caracterizado pelo fato de compreender um par de módulos de cabine (36, 37), cada módulo de cabine (36, 37) definido por divisórias do piso ao teto (38, 50, 52), e um arranjo de assentos (26, 28; 90) em uma região de assento aberto (12), os módulos se estendendo longitudinalmente dentro da região de assento ocupada pelos assentos, cada um dos pares de módulos de cabine (36, 37) sendo configurados para serem dispostos em ambos os lados da fuselagem para definir um corredor central (42) que se estende longitudinalmente entre eles, os assentos (26, 28; 90) na região do assento (12) definindo um par de corredores laterais que se esten-dem longitudinalmente (30, 32) entre os assentos e os corredores de transição na diagonal (43) que são respectivamente definidos por uma parte da respectiva divisória (38) e por uma divisória (47) no lado interno, os corredores de transição conectando cada um dos corredores laterais ao corredor central.
2. Módulo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os módulos (36, 37) são substancialmente simétricos em relação a uma linha de centro transversal.
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