BR112018017244B1

BR112018017244B1 - Pastilha do freio para um freio a disco, jogo de pastilhas do freio e seu emprego

Info

Publication number: BR112018017244B1
Application number: BR112018017244-8A
Authority: BR
Inventors: Dirk Dresen; Josef Schropp; Wolfgang Pahle
Original assignee: Knorr-Bremse Systeme für Nutzfahrzeuge GmbH
Priority date: 2016-02-26
Filing date: 2017-02-21
Publication date: 2022-05-31
Also published as: PL3420243T3; WO2017144441A2; DK3420243T3; DE102016103396B4; US20180363718A1; CN109073017A; HUE051447T2; US10927909B2; PT3420243T; BR112018017244A8; ES2803214T3; EP3420243A2; EP3420243B1; BR112018017244A2; CN109073017B; WO2017144441A3; DE102016103396A1

Abstract

A presente invenção refere-se a uma pastilha do freio (12a, 12b) para um freio a disco (1) para um veículo automotor, em particular, para um veículo utilitário, com uma placa do dorso da pastilha (6, 60), a qual apresenta um lado do revestimento (6a) com uma massa de atrito (5, 50) e um lado de aperto (6b) oposto ao lado do revestimento (6a), sendo que, o lado do revestimento (6a) está equipado com uma disposição estrutural (20) com uma pluralidade de recessos (21b, 21?b, 21"b) com elevações (22, 22?, 22") dispostas ali dentro, sendo que, a disposição estrutural (20) do lado do revestimento (6a) compreende elementos estruturais (21, 29 - 37) diferentes na forma e no tamanho.

Description

[001] A invenção em questão se refere a uma pastilha do freio para um freio a disco de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1. A invenção se refere também a um jogo de pastilhas do freio para um freio a disco.

[002] Pastilhas do freio desse tipo são empregadas em freios a disco. Os freios a disco são empregados, em particular, em veículos utilitários e frequentemente são providos de acionamento pneumático. Uma forma de execução do corpo do freio de freios a disco desse tipo é executada como corpo deslizante e é empregada, por exemplo, no caso de espaço de montagem estreito.

[003] Nos veículos existe uma constante exigência por economia de combustível. Nesse caso, existe uma possibilidade de reduzir o peso de um freio a disco, uma vez que, esse freio a disco existe em todas as rodas de um veículo.

[004] Para isso já foram feitas muitas sugestões. Alguns exemplos para a ilustração são mencionados a seguir. O documento de patente alemão DE 10 2011 118 127 B4 descreve uma pastilha do freio com um núcleo rígido à flexão. O documento de patente europeu EP 2 459 898 B1 se refere a uma pastilha do freio com uma placa de suporte da pastilha executada como peça fundida, a qual apresenta partes de fecho devido à forma levantadas, moldadas, envolvidas por uma massa de atrito para sua retenção. No documento da patente europeu EP 0 731 288 B1 está indicado um método para a fabricação de uma pastilha do freio através da formação de ressaltos. O documento de patente alemão DE 10 2008 003 529 B4 descreve uma pastilha do freio para um freio a disco com nervuras e meios de moldagem, os quais correspondem com a massa de atrito no sentido de um fecho devido à forma.

[005] O documento de patente universal WO 97/06370 A mostra diversas variantes de execução de um suporte do dorso da pastilha, no qual são executadas cavidades ou elevações no lado do revestimento na superfície da placa do dorso da pastilha. Nesse caso, parece problemática a ancoragem da massa de atrito na placa do dorso da pastilha. Desse modo, em muitas representações as barras são representadas com rebaixos ou elevações com rebaixos laterais. Em particular, o dimensionamento das barras parece muito fino, de tal modo que elas só podem trazer pouca resistência contra forças laterais e forças da gravidade.

[006] O documento de patente europeu EP 1 982 091 B1 divulga uma pastilha do freio com uma placa do dorso da pastilha com uma disposição estrutural, a qual é formada por uma cavidade, na qual está disposta uma pluralidade de elevações com a mesma forma e geometria. Essa pastilha do freio tem-se comprovado por si, embora a estabilidade e a resistência da ligação entre a placa do dorso da pastilha e a massa de atrito tenham que ser elevadas adicionalmente.

[007] Diante dos antecedentes dessas soluções existe, além disso, uma constante exigência por economia de combustível através da redução de peso com simultânea vida útil prolongada dos freios e componentes dos freios sem redução da resistência e da estabilidade.

[008] Por isso à invenção cabe basicamente a tarefa de indicar uma pastilha do freio aperfeiçoada para um freio a disco.

[009] Uma outra tarefa é disponibilizar um conjunto de pastilhas do freio aperfeiçoado para um freio a disco.

[0010] A invenção soluciona essa tarefa por meio do objeto das reivindicações 1 a 15.

[0011] Em consequência disso, uma pastilha do freio de um freio a disco para um veículo automotor, em particular, um veículo utilitário, compreende uma placa do dorso da pastilha, a qual apresenta um lado do revestimento com uma massa de atrito e um lado de aperto oposto ao lado do revestimento, sendo que, o lado do revestimento está equipado com uma disposição estrutural com uma pluralidade de recessos e elevações dispostas ali dentro. A disposição estrutural do lado do revestimento compreende elementos estruturais diferentes em forma e tamanho.

[0012] De preferência, os recessos e as elevações são parte dos elementos estruturais da disposição estrutural.

[0013] Tem se mostrado que, em comparação com o documento de patente universal WO 97/06370 A e o documento de patente europeu EP 1 982 091 B1, a estabilidade em relação às forças laterais e de cisalhamento diminuem quando se prevê uma pluralidade de cavidades com elevações dispostas ali dentro, sendo que, os elementos estruturais, em particular, as cavidades e/ou as elevações variam na forma e no tamanho.

[0014] Uma vez que, a massa de atrito é somente pouco variável em sua densidade, superfície e espessura, quando se quer almejar um efeito de frenagem e vida útil predeterminados, existe a vantagem de que uma redução de peso é tornada possível através dos elementos estruturais na placa do dorso da pastilha. Uma vez que esses elementos são fabricados não somente diferentes em forma e tamanho, mas também são posicionados em locais correspondentes em determinada disposição, a resistência e, por conseguinte, a vida útil podem ser mantidas. Além disso, resulta a vantagem de uma redução de custos através da economia de material.

[0015] Em uma execução, um primeiro grupo está disposto, ou todos os elementos estruturais, diferentes em forma e tamanho, estão dispostos em duas fileiras retas, as quais passam paralelas a uma direção longitudinal da placa do dorso da pastilha e em uma disposição que circula em torno dessas fileiras. A disposição e a forma e o tamanho se orientam de acordo com o decurso da força obtido na placa do dorso da pastilha.

[0016] Em uma outra forma de execução os elementos estruturais estão dispostos em duas fileiras retas e, na disposição que circula em torno dessas fileiras, estão dispostos em uma disposição simétrica a um eixo, o qual passa perpendicular à direção longitudinal da placa do dorso da pastilha. Com isso é possível tanto uma moldagem e disposição ótima quanto ao ruído, em relação ao comportamento de oscilação, ao decurso de força que surge, como também às frequências de excitação que surgem.

[0017] Em uma forma de execução preferida está previsto que uma fileira apresente três elementos estruturais de colmeia de forma hexagonal um ao lado do outro, sendo que, na fileira situada abaixo estão dispostos pelo menos dois outros elementos estruturais de colmeia, de tal modo que resulta uma espécie de estrutura de colmeia. Nesse caso, são formadas barras de ligação abaixo dos elementos estruturais de colmeia, os quais podem servir como nervuras de reforço.

[0018] Em uma forma de execução alternativa, a disposição estrutural apresenta um primeiro grupo de elementos estruturais dos elementos estruturais diferentes em forma e tamanho, os quais estão dispostos em torno de um elemento estrutural central, dos elementos estruturais diferentes em forma e tamanho. Com isso, as forças que surgem podem ser distribuídas de modo vantajoso, sendo que, ao mesmo tempo é possível uma redução do peso.

[0019] De modo alternativo ou adicional, os elementos estruturais diferentes em forma e tamanho podem estar dispostos em dois grupos no lado do revestimento da placa do dorso da pastilha, simetricamente em relação a um eixo, o qual passa perpendicular à direção longitudinal da placa do dorso da pastilha. Isso é vantajoso, uma vez que, desse modo, é possível uma distribuição de forças o mais simetricamente possível.

[0020] Em uma outra forma de execução, o primeiro grupo dos elementos estruturais está disposto de forma circular em torno do elemento estrutural central. Isso resulta em uma montagem simples, em uma boa distribuição de forças e pode reduzir um perigo de ruptura.

[0021] Nesse caso, o elemento estrutural central também pode ser executado de forma circular, a fim de manter a montagem simples.

[0022] Em uma outra forma de execução, o elemento estrutural central é envolvido por uma seção da barra anelar em forma de cubo, a qual com seções da barra do raio e uma outra seção da barra anelar forma uma disposição de roda do raio, na qual o primeiro grupo de elementos estruturais está situado nos espaços intermediários determinados pelas seções da barra do raio e seções da barra anelar. Por meio das seções da barra anelar resultam nervuras de reforço, as quais contribuem para a resistência.

[0023] Se, em uma forma de execução, uma largura das seções da barra do raio aumentar na direção radial, iniciando na seção da barra anelar até a respectiva extremidade de uma daquelas seções da barra do raio, então resulta a vantagem de uma boa distribuição das forças e de uma redução do perigo de ruptura.

[0024] Uma outra forma de execução prevê que as seções da borda dos elementos estruturais, situadas nas seções da barra anelar são executadas respectivamente em forma de arco e correspondem ao diâmetro da respectiva seção da barra anelar, razão pela qual o decurso da força pode ser distribuído.

[0025] Em mais uma outra forma de execução está previsto que outros elementos estruturais diferentes em forma e tamanho estão previstos nas áreas da borda, no centro e nas áreas de apoio da placa do dorso da pastilha. Com isso são reforçadas áreas, nas quais pode surgir um alto decurso de forças.

[0026] Em uma outra forma de execução, além disso, os elementos estruturais apresentam formas pentagonais, quadradas e/ou triangulares com cantos arredondados. Uma vez que não existem cantos vivos, podem ser evitados saltos no decurso de força com correspondentes picos de força.

[0027] Se as elevações forem executadas circulares, ovais ou/e poligonais, por exemplo, triangulares, e apresentarem cavidades, então pode ser aperfeiçoada tanto uma resistência, e intensificada uma ligação da massa de atrito.

[0028] Além disso, também pode ser vantajoso o fato de que as elevações se sobressaiam até a altura de uma respectiva borda de um fundo de um respectivo recesso ou/e acima da respectiva borda. Isso resulta em uma ampla área de adaptação a diferentes áreas de emprego.

[0029] Em uma forma de execução, o lado de aperto da placa do dorso da pastilha apresenta seções de pressão que se sobressaem. Com isso é tornada possível uma condução de forças vantajosa através de um dispositivo de aperto, em particular, se as seções de pressão, que se sobressaem, não apresentarem nenhum canto vivo, mas passagens arredondadas.

[0030] Um outro aumento da resistência e vida útil pode resultar se as seções de pressão que se sobressaem do lado de aperto estiverem ligadas através de pelo menos uma seção da barra. O decurso das seções das barras pode ser adaptado de modo vantajoso a um decurso de forças determinado, por exemplo, em uma forma de execução, na qual, pelo menos uma seção da barra passa em linha reta e paralela a uma direção longitudinal da placa do dorso da pastilha. Assim, contudo desse modo também são possíveis decursos em forma de arco.

[0031] Se as seções de pressão forem executadas em forma de anel circular com um recesso, então pode ser economizado um outro peso.

[0032] Em uma outra forma de execução, as seções de pressão são divididas respectivamente em duas seções de pressão de segmento anelar de forma circular, em cujo centro está moldada respectivamente uma cavidade de forma circular, a qual se comunica em ambos lados respectivamente com uma cavidade em linha reta, entre as seções de pressão de segmento anelar correspondentes. Nesse caso, resulta uma outra redução de peso com manutenção simultânea da resistência.

[0033] Para um decurso de forças adaptado de forma vantajosa, as cavidades em linha reta podem passar por uma linha de ligação reta imaginária na direção longitudinal da placa do dorso da pastilha, através de pontos centrais das seções de pressão de segmento anelar.

[0034] Em mais uma outra forma de execução, o lado de aperto apresenta seções da régua de contato e seções da régua de suporte. Com isso, é possível reforçar essas áreas e ao mesmo tempo também aumentar as superfícies de contato e a superfície de suporte, isto é, aperfeiçoar uma transição de forças que surgem.

[0035] Para um outro reforço e distribuição de forças vantajosos, as seções da régua de contato podem estar ligadas com as seções de pressão ou com as seções de pressão de segmento anelar.

[0036] É vantajoso se a placa do dorso da pastilha for fabricada em uma só peça, a partir de uma peça fundida metálica, uma vez que com isso podem ser eliminadas partes adicionais, as quais precisam ser colocadas posteriormente.

[0037] Um jogo de pastilhas do freio para um freio a disco para um veículo, em particular, para um veículo utilitário compreende pelo menos uma pastilha do freio no lado de aperto e, pelo menos uma pastilha do freio no lado do dorso, sendo que, a pastilha do freio no lado de aperto é executada como a pastilha do freio descrita acima.

[0038] A seguir as barras da disposição estrutural serão caracterizadas em detalhes. De modo ideal, essas barras devem apresentar uma boa resistência em relação às forças laterais e, no entanto, ao mesmo tempo também apresentar uma boa possibilidade para a ancoragem da massa de atrito. Ao mesmo tempo, o dimensionamento deve contribuir para uma redução do peso da pastilha do freio. Além disso, deve ser impedido um cisalhamento da massa de atrito através de uma superfície a maior possível. Nesse contexto, as variantes de execução seguintes trazem individualmente ou em combinação otimizações adicionais.

[0039] É vantajoso se a relação x/y tiver o valor de pelo menos 0,25, de preferência, entre 0,3 e 0,6 sendo que, x é a profundidade de um recesso da disposição estrutural, de preferência, de todos os recessos da disposição estrutural, ou a altura com a qual as barras da disposição estrutural se sobressaem dos recessos e y é a espessura da placa do dorso da pastilha.

[0040] A espessura da disposição estrutural pode ser, de preferência, de 6 mm com uma altura das barras ou uma profundidade dos recessos de 2,5 mm.

[0041] Uma vez que, a placa do dorso da pastilha pode apresentar ressaltos, cavidades, elevações, recessos e similares, a espessura da disposição estrutural é definida através das superfícies no lado de aperto e do revestimento, as quais formam a maior parte da área no lado da borda fora da disposição estrutural.

[0042] A largura de pelo menos 50% de todas as barras da disposição estrutural, em particular, de pelo menos 50% de todas as barras com comprimento uniforme tem o valor de pelo menos 1,8 mm, de preferência, de 2 a 4 mm.

[0043] O comprimento de pelo menos 50% de todas as barras da disposição estrutural, em particular, de pelo menos 50% de todas as barras da disposição estrutural com largura uniforme, de modo vantajoso pode ter o valor de pelo menos 7 mm, de preferência, de 8 a 17 mm. Nesse caso, o comprimento de uma barra é obtido a partir dos pontos de cruzamento do eixo longitudinal da respectiva barra com os eixos longitudinais de outras barras.

[0044] Pelo menos 50% das barras, ao longo de uma seção de pelo menos 50% de sua direção de extensão principal podem apresentar uma largura, a qual tem o valor entre 150 a 300% da espessura da placa do dorso da pastilha e/ou entre 70 a 130% da profundidade do recesso.

[0045] O comprimento de pelo menos 50% de todas as barras, ao longo de sua direção de extensão principal tem o valor entre 120% a 300% da espessura da placa do dorso da pastilha, e/ou entre 250% e 700% da profundidade do recesso.

[0046] De modo vantajoso, pelo menos 50% de todas as barras apresentam um comprimento uniforme.

[0047] O número de elementos estruturais pode ter mais que 8 por 100 cm2, da superfície de atrito, de preferência, mais que 10.

[0048] Além disso, a seguir serão esclarecidas em detalhes, a forma dos recessos e a forma das elevações dispostas, de preferência, nos recessos.

[0049] Os elementos estruturais são executados como os recessos, sendo que, os recessos apresentam as elevações, as quais em uma vista de cima, perpendicular ao plano da superfície da placa do dorso da pastilha ocupam entre 15 até 50%, em particular, entre 20 a 30% da superfície do recesso.

[0050] O recesso pode apresentar, de modo vantajoso, uma profundidade t1 máxima, com a qual ele é abaixado em relação ao plano da superfície, sendo que, a máxima profundidade tem o valor entre 20 até 60%, em particular, de 30 a 50% da espessura do disco do dorso da pastilha.

[0051] De modo vantajoso, as elevações podem apresentar uma altura, com a qual elas se sobressaem da superfície do fundo do recesso, de preferência, perpendicularmente, sendo que, a altura tem o valor entre 80% até 180%, em particular, de 120% até 165% da profundidade.

[0052] A seguir será esclarecida em detalhes a forma de execução do lado de aperto.

[0053] Uma seção da barra no lado de aperto pode passar, como primeira seção da barra, entre as seções de pressão com uma largura da barra, a qual tem o valor entre 40% a 55% de um raio externo de uma das seções de pressão.

[0054] Além disso, uma segunda seção da barra pode passar, de forma vantajosa, entre as seções de pressão e estar disposta simetricamente em relação à primeira seção da barra em relação a um eixo central imaginário M. Desse modo pode ser obtida uma estabilidade mecânica maior.

[0055] De modo vantajoso, a segunda seção da barra pode apresentar uma largura de pelo menos 90%, de preferência, entre 95 até 105% da primeira seção da barra para o aumento da estabilidade.

[0056] De modo vantajoso, a superfície do lado do revestimento da placa do dorso da pastilha do freio pode formar a área da borda que circula em torno da disposição estrutural.

[0057] De modo vantajoso, a área da borda em todas as seções pode apresentar uma largura mínima de pelo menos 3 mm, de preferência, de 4 a 12 mm.

[0058] Pelo menos uma elevação, em particular, pelo menos 50% de todas as elevações da disposição estrutural podem apresentar respectivamente pelo menos uma cavidade, em particular, uma cavidade disposta centralmente na elevação. Deste modo é aperfeiçoada a ancoragem da massa de atrito.

[0059] De modo vantajoso, cada elevação pode apresentar a forma geométrica do respectivo recesso, no qual a elevação está disposta. De preferência, isso pode ocorrer, de tal modo que a elevação está distanciada com uma distância constante da borda do recesso.

[0060] Em cada um dos recessos estão dispostas no máximo duas elevações, no entanto, de preferência, está disposta no máximo uma elevação.

[0061] Diferentemente do documento de patente universal WO 97/06370 A, na qual ou são mostradas apenas muito poucas barras e recessos, ou, porém barras, que são executadas muito estreitas, de forma vantajosa, os recessos podem ocupar menos que 85%, de preferência, entre 55 a 80%, e de modo particularmente vantajoso, entre 70 a 78% da superfície da disposição estrutural, na vista de cima sobre o lado do revestimento. O resto da superfície não se aplica às barras, portanto, suas superfícies frontais. Desde que as superfícies da borda dos recessos sejam visíveis na vista de cima bidimensional, então elas são coordenadas a esses recessos. Na vista de cima são desprezadas superfícies adicionais, as quais resultam através das diferenças de altura e em virtude da montagem tridimensional da placa do dorso da pastilha, mas somente é considerada a superfície bidimensional do lado do revestimento, a qual representa a vista na direção do aperto.

[0062] Nesse caso, os recessos podem ocupar menos que 90%, de preferência, entre 70 a 88%, em particular, entre 80 a 85% da superfície da placa do dorso da pastilha na vista de cima sobre o lado do revestimento.

[0063] A disposição estrutural pode ocupar mais que 65%, de preferência, entre 68% a 75% da superfície da placa do dorso da pastilha na vista de cima sobre o lado do revestimento. O resto da superfície da placa do dorso da pastilha não se aplicada a uma área de borda, a qual de modo correspondente providencia uma estabilidade adicional da placa do dorso da pastilha.

[0064] Para o ajuste ótimo às forças transversais atuantes, de modo vantajoso as elevações podem apresentar duas formas geométricas diferentes e/ou dimensionamentos diferentes.

[0065] A simetria da forma geométrica de uma primeira elevação é diferente da simetria da forma geométrica de uma segunda elevação, sendo que, ambas as elevações são parte da disposição estrutural.

[0066] Desse modo, as elevações podem apresentar uma largura diferente, paralela ao plano das placas.

[0067] As elevações podem existir com simetria rotacional ou com simetria axial. No caso de elevações angulares, essas elevações são com simetria axial e, no caso de elevações cilíndricas, elas são elevações com simetria rotacional. De modo correspondente, também as cavidades previstas nas elevações podem apresentar, de modo vantajoso, dimensionamento diferente e/ou geometria.

[0068] Diferentemente das barras, as elevações não possuem nenhuma ligação com a borda do recesso. Por isso, cada elevação apresenta uma distância mínima de uma borda que limita o recesso.

[0069] De preferência, essa distância mínima pode ter o valor de pelo menos 50%, de modo particularmente preferido, de 80 a 400% da profundidade do recesso.

[0070] As variantes a seguir de uma pastilha do freio devem, em particular, ser realçadas no contexto da invenção em questão:

[0071] uma primeira pastilha do freio de acordo com a invenção de um freio a disco para um veículo automotor, em particular, para um veículo utilitário, de acordo com a reivindicação 1, apresenta uma placa do dorso da pastilha, a qual apresenta um lado do revestimento com uma massa de atrito, e um lado de aperto oposto ao lado do revestimento, sendo que, o lado do revestimento está equipado com uma disposição estrutural com recessos e elevações, para a ligação com fecho devido à forma com o material de atrito.

[0072] Nesse caso, a primeira pastilha do freio de acordo com a invenção está projetada para freios a disco com um momento de frenagem de no máximo 30 kNm, sendo que, a pastilha do freio apresenta uma superfície de atrito de mais que 180 cm2, em particular, 189 cm2, e um peso da placa do dorso da pastilha de menos que 1100 g, em particular, de 1050 g.

[0073] A segunda pastilha do freio de acordo com a invenção está projetada para freios a disco com um momento de frenagem de no máximo 24 kNm, sendo que, a pastilha do freio apresenta uma superfície de atrito de mais que 160 cm2, em particular, 164 cm2, e um peso da placa do dorso da pastilha de menos que 1050 g, em particular, de 1000 g.

[0074] A terceira pastilha do freio de acordo com a invenção está projetada para freios a disco com um momento de frenagem de no máximo 20 kNm. A superfície de atrito da pastilha do freio é de mais que 155 cm2, em particular, 161 cm2, e o peso da placa do dorso da pastilha é de menos que 1050 g, em particular, de 1000 g.

[0075] A quarta pastilha do freio de acordo com a invenção está projetada para freios a disco com um momento de frenagem de no máximo 19 kNm e apresenta uma superfície de atrito da pastilha do freio de mais que 150 cm2, em particular, 154 a 161 cm2, e um peso da placa do dorso da pastilha de menos que 1050 g, em particular, de 1000 g.

[0076] A quarta pastilha do freio de acordo com a invenção está projetada para freios a disco com um momento de frenagem de no máximo 19 kNm e apresenta uma superfície de atrito da pastilha do freio de mais que 140 cm2, em particular, 142,5 cm2, e um peso da placa do dorso da pastilha de menos que 1000 g, em particular, de 950 g.

[0077] A quinta pastilha do freio de acordo com a invenção está projetada para freios a disco com um momento de frenagem de no máximo 13 kNm, e apresenta uma superfície de atrito da pastilha do freio de mais que 110 cm2, em particular, 115 cm2, e um peso da placa do dorso da pastilha de menos que 950 g, em particular, de 900 g.

[0078] A sexta pastilha do freio está projetada para freios a disco com um momento de frenagem de no máximo 30 kNm, e apresenta uma superfície de atrito da pastilha do freio de mais que 185 cm2, em particular, 200,7 cm2, e um peso da placa do dorso da pastilha de menos que 1250 g, em particular, de 1200 g.

[0079] A superfície de atrito, mencionada acima, nas pastilhas do freio de acordo com a invenção se refere a uma superfície com desgaste médio, portanto quando a pastilha está gasta pela metade.

[0080] Todas as pastilhas do freio mencionadas acima se baseiam na ideia uniforme da invenção de criar uma pastilha do freio com peso reduzido através da previsão de uma disposição estrutural. De acordo com os momentos de frenagem e superfícies de atrito exigidos podem ser realizados outros pesos no âmbito da invenção em questão.

[0081] Nos desenhos estão representados exemplos de execução de uma pastilha do freio de acordo com a invenção, e de um jogo de pastilhas do freio de acordo com a invenção, e serão descritos em detalhes a seguir, sendo que, também serão esclarecidas em detalhes outras vantagens de formas de execução de acordo com a invenção. São mostrados:

[0082] na figura 1, uma vista esquemática em corte parcial de um freio a disco;

[0083] na figura 2, uma vista esquemática de cima sobre um lado de aperto de um exemplo de execução de uma placa do dorso da pastilha de uma pastilha do freio;

[0084] nas figuras 3a, 3b, duas vistas em perspectiva da placa do dorso da pastilha da figura 2;

[0085] nas figuras 3c-e, outras vistas e vistas em corte das placas do dorso da pastilha da figura 2;

[0086] na figura 4, uma vista esquemática de um lado do revestimento de uma primeira variante da placa do dorso da pastilha de acordo com a figura 2;

[0087] na figura 5, uma vista lateral esquemática de uma superfície de contato da placa do dorso da pastilha a partir da direção IV de acordo com a figura 3;

[0088] na figura 6, uma vista esquemática em corte ao longo da linha V - V da placa do dorso da pastilha da figura 3;

[0089] na figura 7a, uma vista esquemática em perspectiva da placa do dorso da pastilha da figura 4;

[0090] na figura 7b, uma vista esquemática em perspectiva de uma variação da placa do dorso da pastilha da figura 7a;

[0091] nas figuras 8a - 8e, várias vistas esquemáticas e vistas em corte do lado do revestimento de uma segunda variante da placa do dorso da pastilha de acordo com a figura 3; e

[0092] nas figuras 9 - 13, vistas esquemáticas do lado de aperto de outras variantes da placa do dorso da pastilha de acordo com a figura 2.

[0093] Os termos "em cima", "embaixo", "à direita", "à esquerda", e assim por diante se referem aos alinhamentos e disposições nas figuras.

[0094] A figura 1 mostra uma vista esquemática em corte parcial de um freio a disco 1, por exemplo, um freio a disco 1 pneumático.

[0095] O freio a disco 1 é, por exemplo, componente do sistema de freio de um veículo, em particular, de um veículo utilitário, e compreende o disco do freio 2 com um eixo de rotação do disco do freio 2a, um suporte do freio 3, um corpo do freio 4 e um jogo de pastilhas do freio 12 com duas pastilhas do freio 12a e 12b, as quais estão dispostas nos dois lados do disco do freio 2.

[0096] Durante um processo de frenagem, as pastilhas do freio 12a, 12b são admitidas com uma força de aperto por meio de um dispositivo de aperto 11, o qual está disposto em uma seção do corpo do freio 4 (na figura 1 no lado direito), razão pela qual elas são pressionadas no disco do freio 2. Em uma ou várias outras seções, de preferência, no lado da borda do dispositivo de aperto 11, podem ser dispostos um ou vários mancais 55 para a capacidade de deslocamento axial do corpo do freio em relação ao disco do freio.

[0097] Neste caso, o dispositivo de aperto 11 compreende dois punções do freio 8, 8’, os quais estão aparafusados em uma travessa 9, e uma alavanca de giro do freio 10, a qual atua em conjunto com a travessa 9 para superar o curso de trabalho. Em virtude dos dois punções do freio 8, 8’, no caso do freio a disco 1 se trata de um freio a disco 1 de dois punções. Os punções do freio 8, 8’ atuam em conjunto com a pastilha do freio 12a, a qual também é denominada como pastilha do freio 12a no lado de aperto. O respectivo punção do freio 8, 8’ pode ser executado como unidade de fuso ajustável com respectivamente, pelo menos, um fuso de reajuste. A outra pastilha do freio 12b é denominada pastilha do freio no lado do dorso. Tendo em vista a montagem e forma de funcionamento de um freio a disco 1 acionado com ar comprimido, é remetido ao documento de patente europeu EP 0 566 008 A1.

[0098] A pastilha do freio 12a no lado de aperto apresenta uma massa de atrito 5 e uma placa do dorso da pastilha 6. A massa de atrito 5 é aplicada em um lado do revestimento 6a da placa do dorso da pastilha 6, e está voltada para o disco do freio 2. O outro lado da placa do dorso da pastilha 6 é designado aqui como lado de aperto 6b e está voltado para o dispositivo de aperto 11. O dispositivo de aperto 11 está em contato respectivamente com um punção do freio 8, 8’, através de respectivamente uma peça de pressão 7, 7’, com o lado de aperto 6b da placa do dorso da pastilha 6 da pastilha do freio 12a no lado de aperto.

[0099] Durante os processos de frenagem, a pastilha do freio 12a no lado de aperto é admitida pelo dispositivo de aperto 11 com uma força de aperto na direção do eixo de rotação do disco do freio 2a. A pastilha do freio 12b no lado do dorso é recebida em uma seção do dorso do corpo do freio 4, não desenhada em detalhes, e apresenta uma massa de atrito 50 e uma placa do dorso da pastilha 60.

[00100] As pastilhas do freio 12a, 12b são recebidas no suporte do freio 5 respectivamente em um poço da pastilha, respectivamente entre dois chifres do suporte do freio, e são retidas no suporte do freio 5. Isso será descrito em detalhes a seguir, para a pastilha do freio 12a no lado de aperto. Nesse caso, a pastilha do freio 12a no lado de aperto com sua placa do dorso da pastilha 6 é mantida deslocável no suporte do freio 3 entre dois chifres do suporte do freio 3a e 3’a na direção do eixo de rotação do disco do freio 2a. Os chifres do suporte do freio 3a, 3’a se sobressaem do suporte do freio 3 perpendicularmente para cima do plano do desenho da figura 1. A placa do dorso da pastilha 6 contata os lados internos dos chifres do suporte do freio 3a, 3’a respectivamente com uma superfície de contato 6c, 6’c lateral.

[00101] A pastilha do freio 12a no lado de aperto está em contato com superfícies de suporte 6d, 6’d (ver figura 2), com correspondentes suportes coordenados, em seu poço da pastilha. Um arco de retenção da pastilha não mostrado serve para a retenção das pastilhas do freio 12a, 12b.

[00102] Nesse caso, para a melhor orientação é assumido que, na viagem para frente do veículo coordenado, no plano do desenho na figura 1, o freio a disco 1 se movimenta de baixo para cima. Nesse caso, o disco do freio 2 gira em torno de seu eixo de rotação do disco do freio 2a em uma direção de rotação principal. Com isso o lado do corpo do freio 4 situado embaixo na figura 1 é designado como lado de entrada e o lado do corpo do freio 4 situado em cima é designado como lado de saída. De modo correspondente, o chifre do suporte do freio 3a é denominado como chifre do suporte do freio 3a no lado de entrada, e o outro chifre do poço da pastilha, da pastilha do freio 12a no lado de aperto é denominado como chifre do suporte do freio 3’a no lado de saída. Se não for indicado de outro modo, os componentes e grupos de construção a seguir, os quais são coordenados ao lado de saída, são caracterizados com um apóstrofo no respectivo número de referência.

[00103] Na figura 2 está representada uma vista esquemática de um lado de aperto 6b de um exemplo de execução da placa do dorso da pastilha 6 da pastilha do freio 12a no lado de aperto. A figura 3 mostra o lado de aperto da figura 2 em uma vista em perspectiva, de tal modo que as elevações e cavidades se destacam com mais clareza. A figura 4 mostra uma vista esquemática do lado do revestimento 6a da placa do dorso da pastilha 6 de acordo com a figura 2. Na figura 5 é mostrada uma vista lateral esquemática de uma superfície de contato da placa do dorso da pastilha 6 a partir da direção IV de acordo com a figura 3. A figura 6 mostra uma vista esquemática em corte ao longo da linha V - V da placa do dorso da pastilha 6 da figura 2.

[00104] A placa do dorso da pastilha 6 é executada como um componente em uma só peça, em particular, monolítico, de preferência, um componente fundido de aço e com redução de peso. O lado superior apresenta superfícies laterais 6i parcialmente arredondadas, chanfros 6g (figura 4) e ressaltos, não desenhados em detalhes, para uma mola de retenção da pastilha.

[00105] A placa do dorso da pastilha 6 se estende em uma direção longitudinal L, a qual é formada através de uma superfície 26 do lado do revestimento 6a da placa do dorso da pastilha 6, e a qual no estado montado no freio a disco 1 (figura 1) se estende na direção tangencial para o disco do freio 2. Na figura 4 o plano A passa no plano do desenho, e é formado através dos vetores x e y. Uma dilatação da placa do dorso da pastilha 6 na direção longitudinal L é de preferência 1,75 vezes até 2,4 vezes a extensão do eixo S, o qual está disposto perpendicular à direção longitudinal L e sobre o plano A da superfície 26. Uma espessura 40 da placa do dorso da pastilha 6 é mostrada na vista em corte ao longo do eixo S de acordo com a figura 6, e no estado montado da pastilha do freio 12a passa na direção do eixo de rotação do disco do freio 2a. Nesse caso, a espessura 40 da placa do dorso da pastilha é limitada pelas superfícies 18 e 26.

[00106] Nos dois lados da placa do dorso da pastilha 6, as quais se estendem paralelas ao eixo S, são formadas as superfícies de contato 6c e 6’c, e em uma forma de execução podem ser processadas mecanicamente. As superfícies de contato 6c, 6’c estão respectivamente em contato com um lado interno de um chifre do suporte do freio 3a, 3’a.

[00107] O lado inferior da placa do dorso da pastilha 6 apresenta um recesso 6h em forma de arco (figura 4), o qual se estende convexamente desde o lado inferior até o centro da placa do dorso da pastilha 6 e é simétrica em relação ao eixo S. Em cada extremidade do recesso 6h em forma de arco, em cada lado se conecta uma seção reta do lado inferior. Essas seções também são simétricas em relação ao eixo S. Cada uma dessas seções apresenta para o lado inferior respectivamente a superfície de suporte 6d, 6’d já mencionada acima. As superfícies de suporte 6d, 6’d passam em um plano comum do lado inferior perpendicularmente às superfícies de contato 6c, 6’c e na direção longitudinal da placa do dorso da pastilha 6. Entre as superfícies de contato 6c, 6’c e a respectiva superfície de suporte 6d, 6’d está disposto respectivamente um chanfro.

[00108] Na área do eixo S o lado superior da placa do dorso da pastilha 6 está provido de uma outra superfície de suporte 6e para o suporte do arco de retenção da pastilha mencionado acima. A superfície de suporte 6e pode ser reprocessada.

[00109] Além disso, a placa do dorso da pastilha 6 pode apresentar um recesso não mostrado, para o emprego de um sensor de desgaste da pastilha. Esse recesso também pode ser reprocessado.

[00110] A massa de atrito 5 é colocada no lado do revestimento 6a. O lado de aperto 6b está em contato com o dispositivo de aperto 11. Primeiramente o lado de aperto 6b é tratado mais no contexto com a figura 2.

[00111] As áreas do lado de aperto 6b da placa do dorso da pastilha 6, com as quais o dispositivo de aperto 11 está em contato através das peças de pressão 7, 7’, estão dispostas no lado de aperto 6b, de preferência, na mesma formação, simetricamente em relação ao eixo S. Nesse exemplo de execução, as seções de pressão 13, 13’ são executadas em forma de anel circular. No lado de aperto 6b, cada seção de pressão 13, 13’ se sobressai em torno de uma determinada medida de uma superfície 18 do lado de aperto 6b e forma assim uma respectiva elevação com uma altura 41 (ver figura 5). A superfície 18 forma um plano de extensão principal da placa do dorso da pastilha 6. Em uma forma de execução, a altura 41 pode ser de, por exemplo, pelo menos 1 mm, de preferência, 2 mm, de modo particularmente preferido 3 mm.

[00112] No estado montado da pastilha do freio 12a no freio a disco 1 (figura 1), os pontos centrais ou as linhas centrais, situadas perpendicularmente ao desenho da figura 2, das seções de pressão 13, 13’ em forma de anel circular passam nas linhas centrais do respectivo punção do freio 8, 8’.

[00113] Cada seção de pressão 13, 13’ em forma de anel circular está provida de um recesso 13a, 13’a, por exemplo, com seção transversal de forma circular, razão pela qual é determinada uma certa largura do anel 13b, 13’b de cada seção de pressão 13, 13’ em forma de anel circular. Em uma forma de execução, a largura do anel 13b, 13’b pode ter, por exemplo, o valor de 1 a 2 cm. Os recessos 13a, 13’a servem para a redução de peso da placa do dorso da pastilha 6.

[00114] Nesse exemplo de execução, em sua terceira parte superior, as seções de pressão 13, 13’ estão ligadas com uma seção da barra 14. Nesse caso, a seção da barra 14 passa entre as seções de pressão 13, 13’ de forma reta na direção longitudinal da placa do dorso da pastilha 6 e apresenta uma largura da barra 14a, a qual tem aproximadamente a metade do raio externo de uma seção de pressão 13, 13’. Uma linha central M imaginária da seção da barra 14 passa em relação a uma linha de ligação V imaginária dos pontos centrais T1 e T2 das seções de pressão 13, 13’ em uma distância, a qual neste caso corresponde aproximadamente a meio raio de uma seção de pressão 13, 13’.

[00115] A seção da barra 14 forma um tipo de nervura de reforço. Experiências tem mostrado que nessa forma de execução da placa do dorso da pastilha 6 pode ser obtido um momento de frenagem do freio a disco 1 de cerca de 24 kNm. Quando uma segunda seção da barra estiver disposta adicionalmente na área inferior entre as seções de pressão 13, 13’, o momento de frenagem pode ser aumentado para, por exemplo, para 27 ou 30 kNm. Isso está representado na figura 7b, a qual, de outro modo, é idêntica à figura 7a. Nesse caso, a segunda seção da barra 114 pode apresentar, do mesmo modo, de preferência, a largura da barra preferida mencionada anteriormente, e a posição preferida em relação à linha central M imaginária.

[00116] Nesse caso, a largura da barra 14a da seção da barra 14 pode ter o valor de, por exemplo, pelo menos 1 cm.

[00117] A largura da barra 14a se sobressai de uma seção da superfície 18a, a qual está no mesmo plano que a seção da superfície 18, em torno de uma determinada medida. Essa medida pode ser igual à altura 41 das seções de pressão 13, 13’, menor ou maior que elas. Em uma forma de execução a altura 41 da seção da barra 14 pode ter o valor de, pelo menos, 1 mm.

[00118] Em outra forma de execução, em seu respectivo lado, o qual está voltado ao lado correspondente da placa do dorso da pastilha 6 com a superfície de contato 6c, 6’c, cada seção de pressão 13, 13’ está ligada respectivamente com uma seção da régua de contato 16, 16’, através de uma curta seção de reforço 15, 15’.

[00119] A curta seção de reforço 15, 15’ se estende na linha de ligação imaginária dos pontos centrais das seções de pressão 13, 13’ radialmente a partir da seção de pressão 13, 13’ em forma de anel circular, até a seção da régua de contato 16, 16’ correspondente, a qual passa perpendicular à ligação. A seção de reforço 15, 15’ apresenta, neste caso, uma largura, a qual corresponde aproximadamente à largura da barra 14a da seção da barra 14.

[00120] Cada seção da régua de contato 16, 16’ forma um espessa- mento e, por conseguinte, um reforço em cada lado com a respectiva superfície de contato 6c, 6’c na direção da espessura 40 da placa do dorso da pastilha 6. Nesse caso, cada seção da régua de contato 16, 16’ se estende ao longo de todo o comprimento do lado correspondente paralelamente ao eixo S em sua direção. Nesse caso, uma extensão de cada seção da régua de contato 16, 16’ na direção longitudinal da placa do dorso da pastilha 6 pode ter o valor aproximado de uma meia largura da seção da barra 14a. Nesse caso, a medida dessa extensão pode ter, por exemplo, o valor de pelo menos 8 mm, de preferência, 8,4 ...8,5 mm, de modo particularmente preferido, 9 mm. Uma tolerância dessa medida pode estar, por exemplo, na faixa de ± 0,4 mm.

[00121] As curtas seções de reforço 15, 15’ e as seções da régua de contato 16, 16’ ligadas com elas são simétricas em relação ao eixo S e se sobressaem da superfície 18 em torno de uma determinada medida. Essa medida pode corresponder, por exemplo, à altura 41 das seções de pressão 13, 13’.

[00122] Na área das superfícies de suporte 6d, 6’d, na seção correspondente da superfície 18, está prevista respectivamente uma seção da régua de suporte 17, 17’, a qual se estende na direção longitudinal da placa do dorso da pastilha 6 a partir da respectiva extremidade que fica externa no chanfro para o centro ao longo de aproximadamente três quartos do comprimento da superfície de suporte 6d, 6’d.

[00123] Nesse caso, uma extensão de cada seção da régua de suporte 17, 17’ na direção do eixo S pode ter o valor de aproximadamente meia largura da seção da barra 14a. Nesse caso, a medida dessa extensão pode ter, por exemplo, o valor de no mínimo 8 mm, de preferência, 8,4 ...8,5 mm, de modo particularmente preferido, 9 mm. Uma tolerância dessa medida pode estar, por exemplo, na faixa de ± 0,4 mm.

[00124] As seções da régua de suporte 17, 17’ estão dispostas simétricas em relação ao eixo S, e de modo similar ou igual às seções da régua de contato 16, 16’ se sobressaem da superfície 18 em torno de uma mesma medida ou de outra medida.

[00125] Com seus lados externos, as seções da régua de contato 16, 16’ formam respectivamente uma ampliação das superfícies de contato 6c, 6’c laterais. As seções da régua de suporte 17, 17’ formam com seus lados inferiores respectivamente uma ampliação das superfícies de suporte 6d, 6’d. As seções de reforço 15, 15’, as seções da régua de contato 16, 16’ e as seções da régua de suporte 17, 17’ formam, além disso, um reforço da placa do dorso da pastilha 6.

[00126] O dimensionamento e a moldagem da seção da barra 14, das áreas de ligação entre ela e as seções de pressão 13, 13’, das seções de reforço 15, 15’, das seções da régua de contato 16, 16’ e das seções da régua de suporte 17, 17’ são moldados com otimização de carga e/ou de ruído correspondente às forças que surgem. Para isso podem ser usados resultados de medição, a partir dos quais podem ser determinados decursos de forças e/ou frequências de excitação.

[00127] As seções de pressão 13, 13’, a seção da barra 14, as seções de reforço 15, 15’, as seções da régua de contato 16, 16' e as seções da régua de suporte 17, 17’ são dotadas respectivamente de um chanfro ou de uma passagem arredondada para a superfície 18, 18a da placa do dorso da pastilha 6. Essas passagens arredondadas podem apresentar um raio, por exemplo, em uma faixa de 3...8 mm. Em seus lados externos respectivamente, as seções da régua de contato 16, 16’ e as seção da régua de suporte 17, 17’ são processadas respectivamente de modo correspondente para a ampliação das respectivas superfícies de contato 6c, 6’c ou superfícies de suporte 6d, 6’d.

[00128] Por meio dessa montagem do lado de aperto 6b da placa do dorso da pastilha 6 da pastilha do freio 12a no lado de aperto pode ser obtida uma redução de peso do peso total da pastilha do freio 12a do lado de aperto. O material da placa do dorso da pastilha 6b, que de outro modo iria se encontrar entre as seções de elevação 13, 13’; 14; 15, 15’; 16, 16’; 17, 17’ descritas acima, é desgastado até a superfície 18, 18a. A estrutura das seções de elevação 13, 13’; 14; 15, 15’; 16, 16’; 17, 17’, sua disposição, em particular, nas áreas de decursos de força com altas cotas de força, e a ligação entre elas torna possível, apesar da economia de material, uma rigidez e resistência suficientes para o emprego da pastilha do freio 12a no lado de aperto em diferentes execuções de freio.

[00129] Uma outra possibilidade para a redução do peso com simultânea preservação da resistência e estabilidade da pastilha do freio 12a no lado de aperto consiste em configurar o lado do revestimento 6a da placa do dorso da pastilha 6. Isso será descrito agora em detalhes no contexto com a figura 4.

[00130] O lado do revestimento 6a apresenta uma superfície 26, na qual está moldada uma disposição estrutural 20.

[00131] A superfície 26 forma uma área da borda 66, de preferência, plana que circula em torno da disposição estrutural. Na maior parte da área da borda circundante 66, em particular, fora das seções de contato 16, 16’, 17, 17’, a placa do dorso da pastilha 6 apresenta uma espessura de placa uniforme com a espessura 40. Contudo também existem seções da borda menores, as quais apresentam uma espessura de material de até 8,5 cm.

[00132] A disposição estrutural 20 apresenta um número de diferentes elementos estruturais 21, 21’, 29’, 30, 30’. Entre os elementos estruturais 21, 21’, 29’, 30, 30’ estão dispostas seções de larguras diferentes e ramificadas, as quais formam seções de reforço 27, 27’, seções de reforço da barra 27a-27d, 27’a-27’d e barras 28, 28’.

[00133] O elemento estrutural 21 apresenta uma borda 21a e um recesso 21b com uma profundidade 43 (figura 6). O recesso 21b apresenta uma superfície do fundo 21c, a qual passa, de preferência, paralela à superfície 26. A borda 21a envolve, circundando, o recesso 21b e está dotada de um chanfro e/ou arredondamento 65. Essa montagem vale como substituta para todos os elementos estruturais 21, 21’, 29’, 30, 30’.

[00134] Nesse exemplo de execução a maioria dos elementos estruturais 21, 21’, 29’, 30, 30’ apresenta uma elevação 22, 22’ em forma de domo. As elevações 22, 22’ podem ser redondas, ovais, triangulares ou poligonais com núcleo cheio e/ou em virtude das cavidades 22a, 22’a podem ser internamente ocas. As cavidades 22a, 22’a são abertas voltadas na direção da massa de atrito 5 (figura 1). Nesse exemplo de execução, as elevações 22, 22’ se sobressaem, por exemplo, até a altura da respectiva borda 21a da superfície do fundo 21c do respectivo recesso 21b. Em uma variante, as elevações 22, 22’ também podem se sobressair acima da respectiva borda 21a para fora da superfície 26 em torno de uma determinada medida. Essa medida pode estar, por exemplo, em uma faixa, de preferência, de 1 a 2 mm.

[00135] Em uma vista de cima perpendicular ao plano da superfície 26 as elevações 22, 22’, na figura 4, podem ocupar entre 15 a 50%, em particular, de 20 a 30% da superfície do recesso 21b. Nesse caso, a superfície do recesso é a superfície, a qual ocupa o recesso sobre o plano da superfície 26. As superfícies, por exemplo, a superfície da borda, as quais passam perpendiculares à superfície 26, nesse caso, não são consideradas e no caso de superfícies, que passam inclinadas ou em forma de curva em relação ao plano da superfície 26, por exemplo, em arredondamentos 65, somente é considerada a parte vetorial, a qual passa paralela ao plano da superfície 26.

[00136] O recesso 21b apresenta a profundidade 43, com a qual ele é abaixado em relação ao plano da superfície 26. De preferência, essa máxima profundidade pode ter o valor entre 20 a 60% da espessura da placa 40.

[00137] Como pode ser reconhecido, as elevações 22, 22’ apresentam também uma largura diferente 71 e 72.

[00138] Uma distância mínima 95 é definida através do ponto mais estreito ou da distância mais curta entre a elevação 22 e a borda 21a do recesso 21b. Ele pode ter, de preferência, o valor de pelo menos 50%, de modo particularmente preferido, de 80 a 400% da profundidade do recesso.

[00139] As elevações 22, 22’ apresentam uma altura 70, com a qual eles se sobressaem da superfície do fundo 21c. De preferência, a altura 70 pode ter o valor entre 120% até 165% da máxima profundidade 43.

[00140] De preferência, as barras 28, 28’ apresentam, ao longo de uma seção de pelo menos 50% de sua direção de extensão principal, de preferência, uma largura 80. De preferência, essa largura 80 tem o valor entre 80 a 130 % da profundidade 43 do recesso 21b.

[00141] De preferência, os lados frontais das barras 28, 28’ estão situados em conjunto com a superfície 26 em um plano A.

[00142] O comprimento 90 de pelo menos 50% de todas as barras 28, 28’, em particular, de pelo menos 50% de todas as barras 28, 28’ com largura uniforme, ao longo de sua direção de expansão principal, pode ter, de preferência, o valor entre 2,5 a 7 vezes a profundidade 43 do recesso 21b.

[00143] De preferência, pelo menos 50% de todas as barras apresentam um comprimento uniforme 90. Nesse caso, "uniforme" significa que o comprimento das respectivas barras desvia em torno de menos que 10% uma da outra. O mesmo vale para a largura.

[00144] De preferência, a largura 80 de pelo menos 50% de todas as barras da disposição estrutural, em particular, de pelo menos 50% de todas as barras com um comprimento 90 uniforme pode ter o valor de pelo menos 1,8 mm, de preferência, de 2 a 4 mm.

[00145] De preferência, o comprimento 90 de, pelo menos 50% de todas as barras da disposição estrutural, em particular, de pelo menos 50% de todas as barras da disposição estrutural com uma largura 80 uniforme pode ter o valor de pelo menos 3 mm, de preferência, de 4 a 6 mm.

[00146] Todos os elementos estruturais 21, 21’, 30, 30’ são executados poligonais, sendo que, todos os cantos são arredondados.

[00147] A forma dos elementos estruturais e suas formas de execução ao longo da superfície 26, do mesmo modo como a forma das elevações dentro do recesso 21b, podem ser reconhecidas de novo mais claramente em perspectiva na figura 7.

[00148] A disposição estrutural 20 dos elementos estruturais 21, 21’, 29’, 30, 30’ apresenta duas fileiras centrais R1, R2, as quais passam na direção longitudinal da placa do dorso da pastilha 6. Nesse caso, a fileira central R1 superior apresenta três elementos estruturais de colmeia 30, 30’ de forma hexagonal um ao lado do outro. Na fileira R2 situada abaixo estão dispostos mais dois elementos estruturais de colmeia 30, de tal modo que resulta um tipo de estrutura de colmeia, a qual passa simétrica em relação ao eixo S. Nesse caso, o eixo S passa através do elemento estrutural de colmeia 30 central da fileira R1 superior, e abaixo através de uma seção da barra, a qual separa os dois elementos estruturais de colmeia 30 da fileira R2 inferior.

[00149] À direita de um dos dois elementos estruturais de colmeia 30 da fileira R2 inferior está disposto um elemento estrutural pentagonal, cuja metade esquerda forma uma metade de elemento estrutural de colmeia, sendo que, o ponto de canto superior da metade direita está situado mais acima. Mais à esquerda ao lado desse elemento estrutural pentagonal está disposto um elemento estrutural pentagonal simétrico a esse elemento, em cujo lado direito está situado um elemento estrutural quadrado irregular. Essa disposição se encontra simétrica a em relação ao eixo S no lado esquerdo do elemento estrutural de colmeia 30 esquerdo na fileira R2 inferior.

[00150] Todos os elementos estruturais da fileira superior e inferior R1, R2 apresentam elevações 22, 22’ e cavidades 22a, 22’a, sendo que, a linha imaginária das duas fileiras R1, R2 passam respectivamente através dos pontos centrais das elevações 22, 22’. As elevações 22, 22’ dos elementos estruturais quadrados irregulares situados externamente são circulares, sendo que, as outras elevações 22, 22’ apresentam uma execução de forma triangular. As elevações 22, 22’ não servem somente para o reforço, mas também para o aperfeiçoamento de uma fixação da massa de atrito 5 no lado do revestimento 6a.

[00151] Essa disposição das fileiras centrais R1, R2 está envolvida de modo circundante com os elementos estruturais 21, 21’ em uma disposição simétrica em relação ao eixo S. Somente um elemento estrutural 29’ na área esquerda superior está disponível como um elemento individual. Exceto três "semi" elementos estruturais de colmeia no centro abaixo da fileira R2 inferior e exceto o elemento estrutural 29’, todos os outros elementos estruturais 21, 21’ da disposição circundante estão dotados respectivamente de uma elevação 22, 22’.

[00152] Nas áreas da borda laterais estão dispostos respectivamente um sobre o outro, três elementos estruturais 21, 21’ da disposição circundante, sendo que, respectivamente o elemento estrutural 21, 21’ superior, com dois outros elementos estruturais 21, 21’, está disposto em um arco, o qual passa respectivamente da borda para o eixo S.

[00153] Além do respectivo elemento estrutural da área da borda inferior 21, 21’, respectivamente três elementos estruturais 21, 21’ se encontram em um arco concêntrico em relação à superfície lateral em forma de arco 6h, à esquerda e à direita de um elemento estrutural 21 central de forma triangular.

[00154] Os elementos estruturais 21, 21’ da disposição circundante apresentam respectivamente uma área da borda de sua respectiva borda 21a, 21’a, a qual passa, em essência, como a seção da borda que fica respectivamente adjacente da placa do dorso da pastilha 6. Desse modo, por exemplo, as seções da borda 25 externas dos elementos estruturais 21, 21’ inferiores, dispostos sobrepostos passam nas áreas da borda respectivamente paralelas aos chanfros com as superfícies laterais 6f. Os elementos estruturais 21, 21’ centrais dos elementos estruturais 21, 21’ dispostos sobrepostos apresentam seções da borda 25a nas áreas da borda, as quais passam paralelas às bordas com as superfícies de contato 6c, 6’c laterais.

[00155] Entre o elemento estrutural de colmeia final 30, 30’ esquerdo e direito da fileira R1 superior e os elementos estruturais 21, 21’ da disposição circundante estão formadas seções de reforço 27, 27’ de superfícies relativamente grandes, as quais estão ligadas com outras seções de reforço da barra 27a, 27’a e 27b, 27’b e estão situadas nas áreas das seções de pressão 13, 13’ do lado de aperto 6b da placa do dorso da pastilha 6, em particular, na área do diâmetro externo das seções de pressão 13, 13’, na qual os punções do freio 8, 8’ do dispositivo de aperto 11 atuam durante os processos de frenagem e de modo correspondente podem surgir altas forças. Dessa forma é formado um reforço, que está na condição de distribuir de modo eficaz na placa do dorso da pastilha 6 as forças que surgem, de tal modo que pode ser obtida uma redução de sobrepeso e o período de ruptura, bem como um aumento de uma vida útil.

[00156] Para esse fim também estão previstas outras seções de reforço da barra 27c, 27’c e 27d, 27’d relativamente largas entre os elementos estruturais finais 21, 21’ da fileira R2 inferior e os elementos estruturais da borda 21, 21’ dispostos sobrepostos lateralmente da disposição circundante.

[00157] Uma barra ou várias barras 28, 28’ para o reforço também estão previstas entre as seções da borda 24 dos elementos estruturais 21, 21’ 30, 30’ das duas fileiras R1, R2 entre elas, bem como, entre essas seções e os elementos estruturais 21, 21’ da seção inferior em forma de arco da disposição circundante e, por sua vez, suas seções da borda 23 entre elas.

[00158] As figuras de 8a a 8e representam uma vista esquemática do lado do revestimento 6a de uma segunda variante da placa do dorso da pastilha 6.

[00159] Na variante de acordo com as figuras 4 e 7, a disposição estrutural 20 está disposta no lado do revestimento 6a da placa do dorso da pastilha 6 simetricamente em relação ao eixo S. Nesse caso, a disposição estrutural 20 apresenta elementos estruturais 29, 29’, 29a, 29’a, 31, 31’, 31a, 31’a, 32, 32’, 32a, 32’a, 33, 33’, 34, 34’, 35, 35’, 36, 36’, 37 e 37’ de diferente forma e tamanho. Conforme descrito acima, esses elementos estruturais podem ser executados com cavidades e bordas circundantes e com ou sem elevações internas. Nesse caso, as elevações podem apresentar, por exemplo, formas trapezoidais ou também outras formas.

[00160] Para a melhor visibilidade, nas figuras de 8b a 8e foram feitas algumas simplificações no contexto dos números de referência:

[00161] para a simplificação as bordas dos recessos dos elementos estruturais 29, 29’, 29a, 29’a, 31, 31’, 31a, 31’a, 32, 32’, 32a, 32’a, 33, 33’, 34, 34’, 35, 35’, 36, 36’, 37 e 37’ são designados uniformemente com 21"a.

[00162] Para a simplificação os recessos dos elementos estruturais 29, 29’, 29a, 29’a, 31, 31’, 31a, 31’a, 32, 32’, 32a, 32’a, 33, 33’, 34, 34’, 35, 35’, 36, 36’, 37 e 37’ são designados uniformemente com 21"b.

[00163] Para a simplificação as elevações nos recessos 21"b dos elementos estruturais 29, 29’, 29a, 29’a, 31, 31’, 31a, 31’a, 32, 32’, 32a, 32’a, 33, 33’, 34, 34’, 35, 35’, 36, 36’, 37 e 37’ são designados uniformemente com 22".

[00164] As superfícies do fundo dos recessos 21"b são designadas com 21"c.

[00165] Para a simplificação as cavidades nas elevações 22" são designadas de maneira uniforme com 22"a.

[00166] Cada elevação 22" apresenta uma distância mínima de uma borda 21"a que limita o recesso.

[00167] Essa distância mínima pode ter, de preferência, o valor de pelo menos 50%, de modo particularmente preferido, de 80 a 400% da profundidade do recesso.

[00168] É compreensível que a geometria e a dimensão das cavidades 21", das superfícies do fundo 21"c e das elevações 22" e/ou das cavidades 22"a que se encontram ali dentro podem se diferenciar uma da outra na geometria e no dimensionamento.

[00169] Nessa variante, na metade direita do lado do revestimento 6a estão dispostos sete elementos estruturais 31, 31a, 32, 32a, 33, 34 e 34a de forma circular em torno de um elemento estrutural 35 circular. Um ponto central do elemento estrutural 35 interno está situado no eixo através do ponto central da seção de pressão 13 situada no lado de aperto 6b e, com isso, no eixo do respectivo punção do freio 8. A disposição que se encontra na linha circular está na área do anel circular da seção de pressão 13.

[00170] O elemento estrutural 35 circular disposto centralmente dessa forma está envolvido por uma seção da barra anelar 28a em forma de cubo. A seção da barra anelar 28a está ligada em forma de raio com sete seções da barra do raio 28b, as quais se estendem radialmente partindo da seção da barra anelar 28a, e estão dispostas, em essência, em distâncias angulares iguais entre si. Nesse caso, as seções da barra do raio 28b passam respectivamente entre os elementos estruturais 31, 31a, 32, 32a, 33, 34 e 34a dispostos de forma circular, e em sua extremidade externa imaginária estão ligadas com uma outra seção da barra anelar 28c. Uma largura das seções da barra do raio 28b se amplia para fora com a distância do da seção da barra anelar 28a interior na direção para fora.

[00171] A outra seção da barra anelar 28c envolve os elementos estruturais 31, 31a, 32, 32a, 33, 34 e 34a dispostos de forma circular. Dessa forma é formado um tipo de disposição de roda do raio, sendo que, os elementos estruturais 31, 31a, 32, 32a, 33, 34 e 34a estão situados nos espaços intermediários das seções da barra do raio e seções da barra anelar 28a, 28c.

[00172] A forma de cada um dos elementos estruturais 31, 31a, 32, 32a, 33, 34 e 34a dispostos de forma circular é, em essência, semelhante ao trapézio, sendo que, as seções da borda nas seções da barra anelar 28a e 28c respectivamente em forma de arco correspondem ao diâmetro da respectiva seção da barra anelar 28a, 28c.

[00173] A disposição de forma circular dos elementos estruturais 31, 31a, 32, 32a, 33, 34 e 34a é descrita com relação a uma seção da barra do raio de referência 28b1 situada em cima, cujo eixo longitudinal imaginário em prolongamento passa inclinado para baixo através do ponto central do elemento estrutural 35 central de forma circular, e assim forma um ângulo de aproximadamente 30° com o eixo S.

[00174] À esquerda e à direita dessa seção da barra do raio de referência 28b1 os elementos estruturais 31, 31a estão dispostos simétricos em relação a essa seção, e são executados de forma trapezoidal. Diametralmente oposto passa o eixo longitudinal imaginário da seção da barra do raio de referência 28b1 em prolongamento através do elemento estrutural 33 executado, do mesmo modo, de forma trapezoidal, cuja seção da borda inferior está voltada para o recesso 6h em forma de arco.

[00175] Os dois elementos estruturais 32, 32a, do mesmo modo, simétricos em relação a uma seção da barra do raio 28b são, além disso, simétricos em relação ao eixo longitudinal imaginário da seção da barra do raio de referência 28b1 em relação aos dois elementos estruturais 34, 34a opostos.

[00176] Na área lateral da superfície de contato 6c está previsto o elemento estrutural 36. Uma seção da borda reta do elemento estrutural 36 passa na direção do eixo S paralela à superfície de contato 6c. A seção da borda oposta é concêntrica ao raio externo do elemento estrutural 32 situado adjacente à via circular, e é separada desse elemento através da seção da barra anelar 28c situada entre eles.

[00177] Nessa variante a placa do dorso da pastilha 6 não apresenta quaisquer chanfros, mas entalhes não designados em detalhes nos cantos inferiores entre as superfícies de contato 6c, 6’c e as superfícies de suporte 6d, 6’d.

[00178] Nesse caso, acima da superfície de suporte 6d está disposto um elemento estrutural 37 de forma triangular, cuja seção da borda inferior passa paralela à superfície de suporte 6d. Uma seção da borda voltada para o elemento estrutural 32a é, como a correspondente seção da borda do elemento estrutural 36, concêntrica ao raio externo do elemento estrutural 32a, situado ao lado sobre a via circular, e é separada desse elemento, através da seção da barra anelar 28c situada entre eles.

[00179] Entre os elementos estruturais 34 e 34a e o eixo S está disposto respectivamente um elemento estrutural 29, 29a de superfície relativamente grande, e separada do respectivo elemento estrutural 34, 34a através da seção da barra anelar 28c. As seções da borda dos elementos estruturais 29, 29a voltadas para os elementos estruturais 34, 34a são moldadas concêntricas em relação a essa seção correspondente à seção da barra anelar 28c.

[00180] Entre os elementos estruturais 29, 29a passa uma seção da barra do raio 28b se alargando mais até o eixo S, a qual está ligada com uma barra central 28 que passa no eixo S. As seções da borda externas dos elementos estruturais 29, 29a passam de acordo com os contornos da borda da placa do dorso da pastilha 6 que se encontram em sua proximidade.

[00181] Um canto esquerdo superior do elemento estrutural 19 voltado para o eixo S é rebaixado em virtude de uma abertura na placa do dorso da pastilha 6.

[00182] Os elementos estruturais 29’, 29’a, 31’, 31’a, 32’, 32’a, 33’, 34’, 34’a, 35’, 36’ e 37’ na metade esquerda do lado do revestimento 6a estão dispostos e montados simétricos em relação ao eixo S dos elementos estruturais 29, 29a, 31, 31a, 32, 32a, 33, 34, 34a, 35, 36 e 37 da metade direita. Por conseguinte, a descrição acima também vale para a metade esquerda.

[00183] Nas figuras de 7 a 11, exceto a figura 8a, estão representadas vistas esquemáticas do lado de aperto 6b de outras variantes na montagem do lado de aperto 6b da placa do dorso da pastilha 6 de acordo com a figura 2. As descrições feitas acima da forma de execução de acordo com a figura 2 valem aqui também e não serão mencionadas de novo, somente se necessário. Aqui serão descritas somente as diferenças.

[00184] A figura 9 mostra uma primeira variante, na qual a seção da barra 14 entre as seções de pressão 13, 13’ apresenta uma forma Levemente curvada. As passagens da seção da barra 14 para a respectiva seção de pressão 13, 13’ são providas de raios maiores do que no primeiro exemplo de execução de acordo com a figura 2. Esse também é o caso das passagens entre as seções de pressão 13, 13’ e as seções de reforço 15, 15’.

[00185] Uma segunda variante na montagem do lado de aperto 6b está representada na figura 10. Nesse caso, as seções de pressão 13, 13’, em forma de anel circular, do primeiro exemplo de execução de acordo com a figura 2 são divididas respectivamente em duas seções de pressão de segmento anelar 38, 38a e 38’, 38’a em forma de semicírculo. Em seu centro está moldada respectivamente uma cavidade 38b, 38’b de forma circular, a qual em ambos os lados se comunica respectivamente com uma cavidade 38c, 38’c em linha reta entre as correspondentes seções de pressão de segmento anelar 38, 38a e 38’, 38’a. As cavidades 38c, 38’c em linha reta passam em uma linha de ligação reta imaginária na direção longitudinal da placa do dorso da pastilha 6 através dos pontos centrais das seções de pressão de segmento anelar 38, 38a e 38’, 38’a.

[00186] As seções de pressão de segmento anelar 38, 38’ superiores estão ligadas através de uma seção da barra 39, 39’ curvada respectivamente em seu lado externo. No centro, na área do eixo S, em torno de uma área inferior de uma abertura na placa do dorso da pastilha 6 não desenhada em detalhes, a seção da barra 39, 39’ é executada dobrada com uma seção da barra 39b e passa próxima ao arco da borda superior da placa do dorso da pastilha 6, contudo com um raio do arco menor.

[00187] As extremidades esquerda e direita da seção da barra 39, 39’ estão ligada respectivamente em um quarto superior da respectiva seção da régua de contato 16, 16’.

[00188] Uma outra seção da barra 39a, 39’a inferior liga as seções de pressão de segmento anelar 38a, 38’a inferiores aos seus lados externos inferiores e passa concêntrica em relação ao recesso 6h convexo, na borda inferior da placa do dorso da pastilha 6 em uma distância, a qual é aproximadamente tão grande quanto a largura da seção da barra 39a, 39’a.

[00189] Os pontos de ligação da seção da barra 39a, 39’a inferior com as seções de pressão de segmento anelar 38a, 38’a inferiores estão situadas respectivamente diametrais aos pontos de ligação da seção da barra 39, 39’ superior, com as seções de pressão de segmento anelar 38, 38’ superiores. Uma respectiva linha imaginária através dessas ligações forma respectivamente com o eixo S um ângulo de aproximadamente 20°.

[00190] A extremidade esquerda e direita da seção da barra 39a, 39’a inferior na área das superfícies de suporte 6d, 6’d está respectivamente ligada com a respectiva seção da régua de suporte 17, 17’ e na área dos chanfros passa respectivamente mais longe do que uma ligação entre a respectiva seção da régua de suporte 17, 17’ e a respectiva extremidade inferior da correspondente seção da régua de contato 16, 16’.

[00191] Uma largura das seções da barra 39, 39’, 39a, 39’a corresponde aqui a aproximadamente um terço da largura das seções de pressão de segmento anelar 38, 38’, 38a, 38’a.

[00192] Nessa variante não existem seções de reforço 15, 15’.

[00193] A terceira variante de acordo com a figura 11 apresenta, como a variante de acordo com a figura 9, seções de pressão de segmento anelar 38, 38’, 38a, 38’a superiores e inferiores, as quais estão ligadas entre si através de duas seções da barra 14, 14b. Diferentemente disso, as duas seções da barra, no entanto, são mais largas, aproximadamente quase tão largas quanto a largura das seções de pressão de segmento anelar 38, 38’, 38a, 38’a.

[00194] Nesse caso, a seção da barra 14 superior passa entre as duas seções de pressão de segmento anelar 38, 38’ superiores, em essência, concêntricas ao arco da borda da placa do dorso da pastilha 6 abaixo da abertura da placa do dorso da pastilha 6 não designada em detalhes.

[00195] Cada extremidade da seção da barra 38, 38’ superior penetra na respectiva seção de pressão de segmento anelar 38, 38’ superior e deixa essa seção no lado extremidade, a fim de ligar respectivamente, como uma seção de reforço 15, 15’ a respectiva seção de pressão de segmento anelar 38, 38’ superior com a correspondente seção da régua de contato 16, 16’ em seu centro.

[00196] A seção da barra 14b inferior é dobrada, do mesmo modo, e concêntrica ao recesso convexo no lado inferior da placa do dorso da pastilha 6. A seção da barra 14b inferior passa entre as seções de pressão de segmento anelar 38a, 38’a, inferiores, liga essas seções, penetra nelas e se sobressai de novo com sua respectiva extremidade na continuação do decurso de seu arco como uma respectiva seção da barra 14c, 14’c, a qual liga a respectiva seção de segmento anelar 38a, 38’a inferior com a seção da régua de suporte 17, 17’ correspondente.

[00197] A figura 12 representa uma quarta variante, a qual corresponde à terceira variante de acordo com a figura 9, exceto as seções de reforço 15, 15' e seções da barra 14c, 14’c que faltam.

[00198] Na figura 13 está representada uma quinta variante, a qual corresponde à quarta variante de acordo com a figura 10 exceto as seções da barra 14, 14b que faltam.

[00199] O dimensionamento e a moldagem das seções da barra 14, 14’..., 39, 39’, 39a, 39’a das áreas de ligação entre essas seções e as seções de pressão 13, 13’, ou as seções de pressão de segmento anelar 31 a 37, das seções de reforço 15, 15’, das seções da régua de contato 16, 16’ e das seções da régua de suporte 17, 17’ são moldadas com otimização de carga e/ou de ruído de modo correspondente às forças que surgem. Para isso podem ser usados resultados de medição, dos quais podem ser determinados decursos de forças e/ou frequências de excitação.

[00200] Com a placa do dorso da pastilha 6 descrita acima é possível obter uma pastilha do freio 12a com peso reduzido no lado de aperto, a qual pode ser empregada em diferentes freios, como mostra a tabela a seguir. Tabela 1: peso e emprego da placa do dorso da pastilha.

[00201] O termo "superfície completa" no contexto da presente invenção define uma superfície no estado de desgaste. No estado de desgaste a massa de atrito apresenta somente uma espessura de revestimento de 2 mm.

[00202] A "superfície" apresentada na tabela se refere a uma superfície com desgaste médio, portanto quando a pastilha gastou até a metade.

[00203] A invenção não está restrita através dos exemplos de execução descritos acima, mas ela pode ser modificada no contexto das reivindicações anexadas.

[00204] Desse modo, por exemplo, pode ser imaginado que as seções da régua de suporte 17, 17’ também estão ligadas com as seções de pressão 13, 13’ através da barra ou nervuras de reforço correspondentes.

[00205] A partir do contexto da invenção em questão entende-se que a placa do dorso da pastilha 60 pode ser executada com a massa de atrito 50 da pastilha do freio 12b, de preferência, de modo análogo à placa do dorso da pastilha 6 com a massa de atrito 5 da pastilha do freio 12a, de modo que, em particular, as vantagens de peso da pastilha do freio 12a, causadas através da disposição estrutural também sejam produzidas para a pastilha do freio 12b. Lista dos números de referência 1 freio a disco 2 disco do freio 2a eixo de rotação do disco do freio 3 suporte do freio 3a, 3’a chifre do suporte do freio 4 corpo do freio 5, 50 massa de atrito 6, 60 placa do dorso da pastilha 6a lado do revestimento 6b lado de aperto 6c, 6’c superfície de contato 6d, 6’d superfície de suporte 6e superfície de suporte 6f - 6i superfície lateral 7, 7’ peça de pressão 8, 8’ punção do freio 9 travessa 10 alavanca de giro do freio 11 dispositivo de aperto 12 jogo de pastilhas do freio 12a, 12b pastilha do freio 13, 13’ seção de pressão 13a, 13’a recesso 13b, 13’b largura do anel 14, 14b, 14c, 14’c seção da barra 14a largura da barra 15, 15’ seção de reforço 16, 16’ seção da régua de contato 17, 17’ seção da régua de suporte 18 superfície 18a, 18b seção da superfície 19, 19’ seção de contato 19a, 19’a seção de suporte 20 disposição estrutural 21, 21’ elemento estrutural 21a, 21’a borda 21b, 21’b recesso 21c superfície do fundo do recesso 22, 22' elevação 22a, 22’a cavidade 23, 24, 25, 25a seção da borda 26 superfície 27, 27’ seção de reforço 27a - 27d, 27’a - 27’d seção de reforço da barra 28, 28’ barra 28a, 28c seção da barra anelar 28b, 28b1 seção da barra do raio 29, 29a, 29’, 29’a elemento estrutural 30 elemento estrutural de colmeia 31, 31’, 31a, 31’a 32, 32’, 32a, 32’a elemento estrutural de segmento anelar 33, 33’ 34, 34’, 34a, 34’a 35, 35’ elemento estrutural anelar 36, 36’, 37, 37’ elemento estrutural 38, 38’, 38a, 38’a seção de pressão de segmento anelar 38b, 38’b, 38c, 38’c cavidade 39, 39’, 39a, 39’a seção da barra 40 espessura 41 altura 42 projeção 43 profundidade 50 massa de atrito 55 mancal 60 placa de dorso da pastilha 65 arredondamento 66 área da borda 70 altura 80 largura de uma barra 90 comprimento de uma barra 114 seção da barra R1, R2 fileira S eixo A plano da superfície M linha central

Claims

1. Pastilha do freio (12a, 12b) para um freio a disco (1) para um veículo automotor, em particular, para um veículo utilitário, com uma placa do dorso da pastilha (6, 60), a qual apresenta um lado do revestimento (6a) com uma massa de atrito (5, 50) e um lado de aperto (6b) oposto ao lado do revestimento (6a), em que, o lado do revestimento (6a) está equipado com uma disposição estrutural (20) com uma pluralidade de recessos (21b, 21’b, 21’’b) com elevações (22, 22’, 22") dispostas ali dentro, em que a disposição estrutural (20) do lado do revestimento (6a) compreende elementos estruturais (21, 29 - 37) diferentes em forma e tamanho, caracterizada pelo fato de que um primeiro grupo de elementos estruturais (21, 29 - 30) dos elementos estruturais (21, 29 - 37) diferentes em forma e tamanho, da disposição estrutural (20) está disposto em duas fileiras (R1, R2) retas, as quais passam paralelas a uma direção longitudinal da placa do dorso da pastilha (6) e em uma disposição que circula em torno dessas fileiras (R1, R2), em que uma fileira (R1) apresenta três elementos estruturais de colmeia (30, 30’) de forma hexagonal um ao lado do outro, em que, na fileira (R2) situada abaixo estão dispostos pelo menos dois outros elementos estruturais de colmeia (30, 30’), de tal modo que resulta uma espécie de estrutura de colmeia.

2. Pastilha do freio (12a, 12b), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os elementos estruturais (21, 29 - 30), nas duas fileiras (R1, R2) retas e na disposição que circula em torno dessas fileiras (R1, R2), estão dispostos em uma disposição simétrica em relação a um eixo (S), o qual passa perpendicular à direção longitudinal da placa do dorso da pastilha (6).

3. Pastilha do freio (12a, 12b), de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que os elementos estruturais (31 - 34; 31’ - 34’) estão dispostos em dois grupos que estão dispostos no lado do revestimento (6a) da placa do dorso da pastilha (6), simetricamente em relação a um eixo (S), o qual passa perpendicular à direção longitudinal da placa do dorso da pastilha (6).

4. Pastilha do freio (12a, 12b), de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que, adicionalmente ao primeiro grupo, estão previstos outros grupos ou elementos estruturais (29, 29’, 29a, 29’a, 36, 36’, 37, 37’) individuais dos elementos estruturais (21, 29 - 37), diferentes em forma e tamanho, da disposição estrutural (20) nas áreas da borda, no centro e nas áreas de apoio da placa do dorso da pastilha (6, 60).

5. Pastilha do freio (12a, 12b), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que, além disso, a disposição estrutural (20) apresenta elementos estruturais (21, 29 - 30) dos elementos estruturais (21, 29 - 37), diferentes em forma e tamanho, com formas pentagonais, retangulares e/ou triangulares com cantos arredondados, em que o número de elementos estruturais, de preferência, é de mais de 8 por 100 cm2 da superfície de atrito, de preferência, mais de 10.

6. Pastilha do freio (12a, 12b), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que as elevações (22, 22’, 22’’) são executadas circulares, ovais ou/e poligonais, por exemplo, triangulares e, de preferência, apresentam cavidades (22a, 22’a), em que as elevações (22, 22’) se projetam a partir de um base de um recesso (21b), de preferência, até a altura de uma respectiva borda (21a) e/ou além da respectiva borda (21a).

7. Pastilha do freio (12a, 12b), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o lado de aperto (6b) da placa do dorso da pastilha (6) apresenta seções de pressão (13, 13’) salientes, em que as seções de pressão (13, 13’) salientes do lado de aperto (6b) estão ligadas através de pelo menos uma seção da barra (14, 14b) e em que a pelo menos uma seção da barra (14, 14b) passa em linha reta e paralela a uma direção longitudinal da placa do dorso da pastilha (6) e em que as seções de pressão (13, 13’) são executadas sobretudo, de preferência, em forma de anel circular com um recesso (13a, 13’a).

8. Pastilha do freio (12a, 12b), de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que as seções de pressão (13, 13’) são divididas respectivamente em duas seções de pressão de segmento anelar (38, 38a; 38’, 38’a), em forma de semicírculo, em cujos centros está moldada respectivamente uma cavidade (38b, 38’b) de forma circular, a qual se comunica em ambos lados respectivamente com uma cavidade (38c, 38’c) em linha reta entre as duas seções de pressão de segmento anelar (38, 38a; 38’, 38’a) correspondentes, em que as cavidades (38c, 38’c) em linha reta passam, especialmente de preferência, por uma linha de ligação reta imaginária na direção longitudinal da placa do dorso da pastilha (6) através de pontos centrais das seções de pressão de segmento anelar (38, 38a; 38’, 38’a).

9. Pastilha do freio (12a, 12b), de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizada pelo fato de que o lado de aperto (6b) apresenta seções da régua de contato (16, 16’) e seções da régua de suporte (17, 17’), em que as seções da régua de contato (16, 16’) estão ligadas, especialmente de preferência, com as seções de pressão (13, 13’) ou com as seções de pressão de segmento anelar (38, 38a; 38’, 38’a).

10. Pastilha do freio (12a, 12b), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a placa do dorso da pastilha (6) é fabricada em uma só peça, em particular, monolítica, a partir de uma peça fundida metálica.

11. Pastilha do freio (12a, 12b), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que “x” é a profundidade (70) de um recesso (21b, 21’b, 21’’b) da disposição estrutural (20), de preferência, de todos recessos (21b, 21’b, 21’’b) da disposição estrutural (20) e “y” é a espessura (40) da placa do dorso da pastilha, em que, a relação “x/y” tem o valor de pelo menos 0,25, de preferência, entre 0,3 e 0,6.

12. Pastilha do freio (12a, 12b), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a disposição estrutural apresente barras, em que a largura (80) de pelo menos 50% de todas as barras da disposição estrutural, em particular, tem o valor de pelo menos 50% de todas as barras com comprimento (90) uniforme de pelo menos 1,8 mm, de preferência, de 2 a 4 mm e/ou que o comprimento (90) de pelo menos 50% de todas as barras (28, 28’) da disposição estrutural, em particular, tem o valor de pelo menos 50% de todas as barras da disposição estrutural com largura (80) uniforme de pelo menos 7 mm, de preferência, de 8 a 17 mm.

13. Pastilha do freio (12a, 12b) para um freio a disco (1) para um veículo automotor, em particular, para um veículo utilitário, como definida na reivindicação 1, que apresenta uma placa do dorso da pastilha (6, 60), a qual apresenta um lado do revestimento (6a) com uma massa de atrito (5, 50) e um lado de aperto (6b) oposto ao lado do revestimento (6a), em que o lado do revestimento (6a) está equipado com uma disposição estrutural (20) com recessos (21b, 21’b) e elevações (22, 22’) para a ligação com fecho devido à forma com o material de atrito, caracterizada pelo fato de que a pastilha do freio (12a, 12b) está projetada para freios a disco com um momento de frenagem de no máximo 30 kNm, e com uma superfície de atrito da pastilha do freio de mais que 180 cm2, em particular, 189 cm2, e um peso da placa do dorso da pastilha (6, 60) de menos que 1100 g, em particular, de 1050 g; ou em que a pastilha do freio (12a, 12b) está projetada para freios a disco com um momento de frenagem de no máximo 24 kNm, e com uma superfície de atrito da pastilha do freio de mais que 160 cm2, em particular, 164 cm2, e um peso da placa do dorso da pastilha (6, 60) de menos que 1050 g, em particular, de 1000 g; ou em que a pastilha do freio (12a, 12b) está projetada para freios a disco com um momento de frenagem de no máximo 20 kNm, e com uma superfície de atrito da pastilha do freio de mais que 155 cm2, em particular, 161 cm2, e um peso da placa do dorso da pastilha (6, 60) de menos que 1050 g, em particular, de 1000 g; ou em que a pastilha do freio (12a, 12b) está projetada para freios a disco com um momento de frenagem de no máximo 19 kNm, e com uma superfície de atrito da pastilha do freio de mais que 150 cm2, em particular, 154 a 161 cm2, e um peso da placa do dorso da pastilha (6, 60) de menos que 1050 g, em particular, de 1000 g; ou em que a pastilha do freio (12a, 12b) está projetada para freios a disco com um momento de frenagem de no máximo 19 kNm, e com uma superfície de atrito da pastilha do freio de mais que 140 cm2, em particular, 142,5 cm2, e um peso da placa do dorso da pastilha (6, 60) de menos que 1000 g, em particular, de 950 g; ou em que a pastilha do freio (12a, 12b) está projetada para freios a disco com um momento de frenagem de no máximo 13 kNm, e com uma superfície de atrito da pastilha do freio de mais de 110 cm2, em particular, 115 cm2, e um peso da placa do dorso da pastilha (6, 60) de menos que 950 g, em particular, de 900 g; ou em que a pastilha do freio (12a, 12b) está projetada para freios a disco com um momento de frenagem de no máximo 30 kNm, e com uma superfície de atrito da pastilha do freio de mais que 185 cm2, em particular, 200,7 cm2, e um peso da placa do dorso da pastilha (6, 60) de menos que 1250 g, em particular, de 1200 g.

14. Jogo de pastilhas do freio (12) para um freio a disco (1) para um veículo, em particular, para um veículo utilitário, caracterizado pelo fato de que o jogo de pastilhas do freio (12) compreende pelo menos uma pastilha do freio (12a) no lado de aperto e, pelo menos uma pastilha do freio (12b) no lado do dorso, em que, a pastilha do freio (12a) no lado de aperto é executada como definida em qualquer uma das reivindicações anteriores.

15. Emprego da pastilha do freio como definida em qualquer uma das reivindicações anteriores e/ou de um jogo de pastilhas do freio como definido em qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que é empregado em um veículo utilitário, em particular, um caminhão, em um veículo utilitário para transporte de passageiros, em um veículo utilitário para serviços de emergência, em empilhadeiras, em caminhões basculantes e/ou em um trator.