BR112018007929B1 - Método de quantificação da capacidade de adesão de microesferas fluorescentes à superfície de sementes vegetais por meio de uma composição adesiva, e uso de uma composição adesiva - Google Patents

Método de quantificação da capacidade de adesão de microesferas fluorescentes à superfície de sementes vegetais por meio de uma composição adesiva, e uso de uma composição adesiva Download PDF

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Abstract

MÉTODO DE QUANTIFICAÇÃO DA CAPACIDADE DE ADESÃO DE MICROESFERAS FLUORESCENTES À SUPERFÍCIE DE SEMENTES VEGETAIS POR MEIO DE UMA COMPOSIÇÃO ADESIVA, E USO DE UMA COMPOSIÇÃO ADESIVA. A presente invenção refere-se a uma composição adesiva para unir esporos de fungo à superfície de sementes vegetais de uma maneira estável caracterizada pelo fato de que compreende uma solução aquosa de licor de maís fermentado e/ou hidrolisados de proteína de soja. A presente invenção também se refere a um método e ao uso do mesmo paraquantificar a capacidade de adesão por meio de uma medição indireta em que as microesferas fluorescentes unidas à superfície de sementes são quantificadas por meio da técnica de microscopia fluorescente. O método permite uma avaliação indireta da adesão de esporos de fungo à superfície de sementes de uma maneira simples e, consequentemente, permite que a qualidade da composição adesiva da presente invenção seja avaliada.

Description

DESCRIÇÃO OBJETIVO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção pertence à ramificação da ciência agrícola e, especificamente, se refere a uma composição adesiva para unir esporos de fungo à superfície de sementes vegetais de maneira estável bem como ao método para quantificar a capacidade de adesão por meio de uma medição indireta na qual microesferas fluorescentes unidas à superfície de semente são quantificadas por meio de tecnologia de microscopia fluorescente. Esse método permite uma avaliação indireta da adesão de esporos de fungo à superfície de semente de maneira simples e, consequentemente, permite que a qualidade da composição adesiva da presente invenção seja avaliada. Outro objetivo da presente invenção é o uso da composição adesiva da presente invenção para catalisar a adesão de esporos de fungo à superfície de sementes vegetais.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] A associação micorrízica é uma estratégia nutricional que muitas plantas e alguns fungos desenvolveram que assegura aos mesmos um benefício mútuo. As micorrizas são órgãos formados pela raiz de uma planta e pelo micélio de um fungo. As mesmas atuam como um sistema de absorção que se estende pelo solo, fornecendo, assim, uma relação simbiótica que é benéfica tanto para a planta como para o fungo. Em termos de planta, o seu crescimento é facilitado (visto que o fungo permite que a água e os minerais necessários sejam mais bem absorvidos, estimulando o crescimento da raiz), melhoria na absorção de fosfato e outros nutrientes, é mais bem protegida contra os efeitos tóxicos causados por altas concentrações de determinados minerais, resiste melhor à falta de água, é mais bem protegida contra o ataque de patógenos, o enraizamento e crescimento de mudas é estimulado, ajuda a superar situações de estresse ambiental. Além disso, o fungo recebe açúcares provenientes da fotossíntese da planta, essencialmente amido.
[003] Aproximadamente 90% de todas as espécies de plantas vivem em simbiose com uma grande quantidade de fungos no solo. Essa forma de viver em comunidade ou simbiose (que simboliza o benefício mútuo entre as espécies vegetais e os fungos) é denominada micorriza. Como é um fenômeno tão extenso, o termo “micorrizas” se tornou o nome com o qual os fungos envolvidos na formação dos mesmos foram designados, embora essa designação não seja muito ortodoxa. A extensão do termo e os hábitos coloquiais levaram à cunhagem de termos como “micorrizar”, ou seja, colocar os fungos micorrízicos em contato com as plantas, ou o termo “micorrização” para indicar o estabelecimento da simbiose.
[004] Para este fim, é conhecido do estado da técnica o uso de fungos micorrízicos para fornecer às plantas os benefícios mencionados anteriormente, bem como o uso de composições de pesticidas e a facilitação da atividade de micro-organismos.
[005] Entre os documentos que foram encontrados no estado mais próximo da técnica, há a patente no de série RU2113794C1, que descreve um método para preparar um pesticida microbiano com cobertura bipolar. O método descrito compreende misturar um biopolímero com água, aquecer a mistura de 80 a 121 °C até formação de gel ou pasta, resfriar até a temperatura do ponto de divisão até 60 °C. A mistura compreende uma das seguintes cepas de micro-organismos: Bacillus subtilis krietiensis ATCC 55078 ou 55079, Pseudomonas fluorescens ATCC 27663, Gliocladium virens ATCC 52045, Trichoderma reesei ATCC28217, Trichoderma harzianum ATCC 52445, Trichoderma hamatum ATCC 52198, Trichoderma viride ATCC 52440, Streptomyces cacaoi asoensis ATCC 19093, Bacillus thuringiensis ATCC 13367, Beauveria bassiana ATCC 26851, 48585 ou 48023, Hirsutella thomsonii ATCC 24874, Metarhizium flavoviride ATCC 32969, Verticillium lencanii ATCC 46578, Collectotrichum gloeosporioides f. sp. jussiaeas ATCC 52634. A mistura obtida é formada e seca e um pesticida é preparado. Antes de misturar o gel ou pasta resfriada (biopolímero) com os micro-organismos ou no processo de estabilização da mistura, os nutrientes são adicionados de forma conveniente. As seguintes substâncias podem ser usadas como biopolímeros (um componente), grãos, tubérculos, culturas de raiz, amido, cera e resinas naturais e derivados dos mesmos. Os agentes estabilizadores: glicerol, leite, leite.
[006] Além disso, o pedido de patente internacional no de série WO9107869A1 descreve um revestimento contínuo para sementes que compreende uma formulação líquida em combinação com um micro-organismo para controlar biologicamente patógenos de plantas e um material sólido na forma de partículas de carbono que inclui carvão mole, xisto, musgo, sujeira, carvão ativado ou misturas que protegem as sementes e a planta contra patógenos transportados pelo solo incluindo Pythium spp. As composições compreendem a cepa bioprotetora Trichoderma 22 (ATCC no 20847) que é particularmente eficaz na proteção de uma variedade de culturas como tomate, pepino, repolho, beterraba-sacarina, beterraba, campo de maís, milho doce, algodão, feijão, feijão verde e soja. A composição compreende um adesivo que está dentro do grupo composto por álcool polivinílico, óxido de polialquileno, acetato de polivinila, amido, ésteres de celulose como metilcelulose e hidroxipropil celulose, silicatos orgânicos, incluindo ésteres de silício orgânico, borrachas, alginato e similares.
[007] De modo a ter a interação correta entre os fungos e as plantas, em particular, de modo a conseguir o efeito positivo disso em estimular e germinar as sementes, é necessária uma adesão eficaz dos esporos à superfície das mesmas, o que pode variar dependendo nas espécies de plantas e fungos. Para este fim, é de grande importância desenvolver uma estratégia que permita obter a união de esporos às sementes de maneira eficaz e estável, bem como avaliar quantitativamente a eficácia da dita estratégia para executar o monitoramento de efeito antecipado.
[008] Entre os diferentes métodos conhecidos para executar o monitoramento de efeito antecipado, um dos métodos mais importantes é a quantificação de microscopia eletrônica usando marcadores moleculares fluorescentes que são facilmente rastreáveis.
[009] Portanto, vários métodos de quantificação microscópica por meio do uso de uma ampla gama de marcadores moleculares fluorescentes são conhecidos no estado da técnica. Por exemplo, DsRed e GFP (proteína verde fluorescente) têm sido usados para marcar Rhizophagus intraradices usando uma abordagem biolística.
[010] Outro exemplo é a transformação de Agrobacterium tumefaciens que foi recentemente proposta para o monitoramento “in vivo” de fungos micorrízicos arbusculares durante o desenvolvimento simbiótico (Helber e Requena, 2008, New Phytologist, 177: 537 a 548). No entanto, os autores desta publicação relataram que a expressão de fluorescência nos esporos transformados era transitória e desaparecia muito rapidamente. Além disso, a eficácia da transformação mediada por Agrobacterium dos esporos das espécies micorrízicas arbusculares foi muito baixa.
[011] Entretanto, até o momento, não foi descrita nenhuma composição adesiva que catalise a união dos esporos de fungo à superfície de sementes vegetais para alcançar uma união estável e eficaz que garanta o fenômeno da simbiose.
[012] Como resultado, também não foi descrito um método no estado da técnica que permita que a união dos ditos esporos de fungos à superfície das sementes a ser sistematicamente quantificada e monitorada por meio de microscopia de fluorescência a fim de provar a eficácia da dita união. Portanto, é necessário fornecer um método simples e eficaz que permita a avaliação quantitativa da adesão dos esporos dos fungos às sementes a serem a avaliadas quantitativamente a fim de determinar a eficácia do método de adesão.
[013] A presente invenção refere-se, dessa forma, a uma composição adesiva para unir esporos de fungo à superfície de sementes vegetais de uma maneira estável que compreende uma solução aquosa de milhocina e/ou hidrolisados de proteína de soja.
[014] A presente invenção também se refere ao método para obter a dita composição adesiva bem como ao uso do objeto de composição da presente invenção para a adesão de esporos de fungo à superfície de sementes vegetais.
[015] A presente invenção também se refere a um método indireto que permite avaliar quantitativamente a eficácia da composição adesiva, caracterizado pelo uso de microesferas de sílica ou polietileno que são fluorescentes quando expostas a luz ultravioleta (UV) com características similares às dos esporos em termos da distribuição de tamanho, forma esférica, densidade, superfície específica e afinidade para água superficial, devido ao fato de que a eficácia de uma composição adesiva destinada a aderir esporos de fungos a sementes de vegetais pode ser determinada.
[016] Como resultado, a presente invenção fornece uma composição adesiva de esporos de fungos a sementes de vegetais para promover ou catalisar o fenômeno de simbiose e o método para verificar ou quantificar a dita adesão que permite avaliar a qualidade da composição adesiva.
[017] O método é muito vantajoso, uma vez que permite obter uma medição indireta do fenômeno de adesão de esporos de fungo, em particular arbuscular mycorrhizae a sementes vegetais que são preferencialmente sementes de cereais.
[018] Outra vantagem da presente invenção, além de evitar o uso de organismos, em particular organismos geneticamente modificados, é que as microesferas fluorescentes apresentam fluorescência no espectro ultravioleta (UV) que é uma fluorescência muito mais estável do que se fossem utilizados esporos de arbuscular mycorrhizal que expressam marcadores fluorescentes.
[019] A presente invenção tem uma aplicação prática importante, uma vez que fornece uma composição adesiva para unir esporos de fungos à superfície de sementes vegetais de uma maneira estável que compreende uma solução aquosa de milhocina e/ou hidrolisados de proteína de soja e fornece um método quantitativo simples e confiável para determinar a eficácia da dita composição adesiva na adesão de microesferas fluorescentes às sementes vegetais e, com base no resultado obtido, a eficácia da dita composição para a adesão de esporos de fungos, com características semelhantes às microesferas fluorescentes, pode ser inferida.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[020] A presente invenção refere-se a uma composição adesiva para unir esporos de fungo à superfície de sementes vegetais de uma maneira estável que compreende uma solução aquosa de milhocina e/ou hidrolisados de proteína de soja.
[021] Para o objetivo da presente invenção, “unir de maneira estável” é entendido como qualquer ação ou aplicação de um método que permita a união de um material (esporos de fungos) à superfície de um meio (sementes vegetais) selecionado do grupo formado por: método de adsorção, método de ligação covalente, método de reticulação e autoimobilização, método para unir por pontes de hidrogênio e método de colagem de forças de van der Waals.
[022] A presente invenção também se refere ao método para obter a dita composição adesiva bem como ao uso do objeto de composição da presente invenção para a adesão de esporos de fungo à superfície de sementes vegetais.
[023] A presente invenção também se refere a um método indireto que permite avaliar quantitativamente a eficácia ou capacidade de adesão da composição adesiva, caracterizado pelo uso de microesferas de sílica ou polietileno que são fluorescentes quando expostas a luz ultravioleta (UV) com características similares às dos esporos em termos da distribuição de tamanho, forma esférica, densidade, superfície específica e afinidade para água superficial, devido ao fato de que a eficácia de uma composição adesiva destinada a aderir esporos de fungos a sementes de vegetais pode ser determinada.
[024] Como resultado, a presente invenção fornece uma composição adesiva de esporos de fungos a sementes de vegetais para promover ou catalisar o fenômeno de simbiose e o método para verificar ou quantificar a dita adesão que permite avaliar a qualidade da composição adesiva.
[025] O método é muito vantajoso, uma vez que permite obter uma medição indireta do fenômeno de adesão de esporos de fungo, em particular arbuscular mycorrhizae a sementes vegetais que são preferencialmente sementes de cereais.
[026] A presente invenção tem uma aplicação prática importante, uma vez que fornece uma composição adesiva para unir esporos de fungos à superfície de sementes vegetais de uma maneira estável que compreende uma solução aquosa de milhocina e/ou hidrolisados de proteína de soja e fornece um método quantitativo simples e confiável para determinar a eficácia da dita composição adesiva na adesão de microesferas fluorescentes às sementes vegetais e, com base no resultado obtido, a eficácia da dita composição para a adesão de esporos de fungos, com características semelhantes às microesferas fluorescentes, pode ser inferida.
[027] A presente invenção também propõe um novo método para quantificar indiretamente a capacidade de adesão de esporos de fungos à superfície de sementes, particularmente sementes de arbuscular mycorrhizal e é baseado no uso de uma composição adesiva que compreende carboidratos proteicos e/ou hidrolisados proteicos aos quais microesferas fluorescentes são adicionados.
[028] A peculiaridade das microesferas fluorescentes que são usadas na presente invenção é que as mesmas são produzidas a partir de sílica, sendo transparentes quando expostas à luz do dia, enquanto emitem fluorescência com uma cor amarelo-esverdeada quando são expostas à luz ultravioleta (UV) correspondendo a um comprimento de onda de 365 nm. As ditas esferas fluorescentes não são objeto da presente invenção, mas são obtidas no mercado e são consideradas conhecidas por um versado na técnica.
[029] O método baseia-se no fato de que as microesferas que são fluorescentes à luz ultravioleta possuem características similares aos esporos das micorrizas, em termos de distribuição de tamanho, forma esférica, densidade, superfície específica e sua afinidade com a água superficial. Especificamente, as microesferas usadas na presente invenção têm uma densidade de 0,98 g/cm3 e um intervalo de tamanho de partícula de 1 a 120 mícrons.
[030] As micorrizas são, de preferência, arbuscular micorrizas Rhizophagus intraradices e Funneliformis mosseae.
[031] A composição adesiva compreende entre 1 e 10 g de milhocina e/ou 3 a 30 ml de hidrolisado de proteína de soja em um volume entre 50 e 100 ml de água.
[032] A composição adesiva é preferencialmente uma composição líquida que é preparada por meio de um método de mistura simples e agitação contínua de 1 e 10 g de milhocina e/ou 3 a 30 ml de hidrolisado de proteína de soja em um volume entre 50 e 100 ml de água para dissolução.
[033] Em um modo preferencial, mas não limitando a invenção, o método para preparar a composição adesiva compreende as seguintes etapas:
[034] a. -) tomar entre 1 e 10 g de milhocina e/ou 5 a 30 ml de hidrolisado de proteína de soja,
[035] b. -) misturar com um volume de 50 ml de água,
[036] c. -) agitar até homogeneização completa, e
[037] d. -) adicionar água estéril enquanto se agita até um volume final de 100 ml de composição adesiva final, obtendo-se a composição adesiva objeto da presente invenção.
[038] O método para quantificar indiretamente a capacidade de adesão de esporos de fungos à superfície de sementes vegetais por meio de uma composição adesiva e microesferas fluorescentes da presente invenção compreende as seguintes etapas:
[039] a. -) tomar a composição adesiva da presente invenção,
[040] b. -) misturar a composição adesiva da etapa a) com microesferas fluorescentes de sílica ou polietileno com um tamanho de partícula entre 1 a 120 mícrons e continuar a agitação,
[041] c. -) colocar as sementes vegetais em contato com a mistura da etapa b),
[042] d. -) secar as sementes à temperatura ambiente,
[043] e. -) obter imagens das microesferas fluorescentes aderidas às sementes por microscópio fluorescente, expor as mesmas à luz ultravioleta (UV) correspondente a um comprimento de onda de 365 nm e
[044] f. -) contar as microesferas fluorescentes aderidas às sementes com base nas imagens obtidas na etapa e).
[045] De acordo com um aspecto preferencial, etapa c) é implantada submergindo-se as sementes vegetais na mistura da etapa b) em um receptáculo em uma razão volumétrica (sementes:volume final) de 1:3, continuando-se a agitar a mistura por pelo menos 1 minuto entre 50 e 100 rpm, concluindo-se com decantação e removendo-se o líquido em excesso das sementes.
[046] De acordo com outro aspecto preferencial, etapa c) é executada aspergindo-se a mistura da etapa b) nas sementes vegetais de uma maneira homogênea com o uso de uma proporção de 1 l de mistura por 100 kg de semente.
[047] A composição adesiva da presente invenção é, de preferência, sem limitação, uma solução aquosa que compreende hidrolisado de proteína de soja e/ou milhocina.
[048] As quantidades dos componentes da presente composição adesiva de acordo com a modalidade preferencial são as seguintes: hidrolisado de proteína de soja entre 5 a 30 ml e água para completar um volume final de 100 ml; milhocina entre 1 a 10 g e água para completar um volume final de 100 ml ou hidrolisado de proteína de soja entre 3 a 30 ml, milhocina entre 1 a 10 g e água para completar um volume final de 100 ml.
[049] A composição adesiva para unir esporos de fungo à superfície de sementes vegetais é um objeto da invenção que compreende uma solução aquosa de milhocina e/ou hidrolisados de proteína de soja.
[050] De acordo com um aspecto significativo, a composição adesiva compreende de 3 a 30 ml de hidrolisado de proteína de soja e/ou 1 a 10 g de milhocina em água para completar um volume final de 100 ml.
[051] Outro objetivo da presente invenção é um método para preparar a composição adesiva anteriormente citada que compreende as seguintes etapas:
[052] a. -) tomar entre 1 e 10 g de milhocina e/ou 3 a 30 ml de hidrolisado de proteína de soja,
[053] b. -) misturar com um volume de 50 ml de água,
[054] c. -) agitar até homogeneização completa, e
[055] d. -) adicionar água estéril enquanto agita até um volume final de 100 ml de composição adesiva final.
[056] Outro objetivo da presente invenção é um método para quantificar a capacidade de adesão à superfície de sementes vegetais de microesferas fluorescentes por meio da composição adesiva da invenção, em que as microesferas representam os esporos de fungos que compreendem as seguintes etapas:
[057] a. -) tomar a composição adesiva da presente invenção,
[058] b. -) misturar a composição adesiva da etapa a) com microesferas fluorescentes de sílica ou polietileno com um tamanho de partícula entre 1 a 120 mícrons e continuar a agitação,
[059] c. -) colocar as sementes vegetais em contato com a mistura da etapa b),
[060] d. -) secar as sementes à temperature ambiente,
[061] e. -) obter imagens das microesferas fluorescentes aderidas às sementes por microscópio fluorescente, expor as mesmas à luz ultravioleta (UV) correspondente a um comprimento de onda de 365 nm e
[062] f. -) contar as microesferas fluorescentes aderidas às sementes com base nas imagens obtidas na etapa e).
[063] De acordo com um aspecto preferencial, etapa c) é implantada submergindo-se as sementes vegetais na mistura da etapa b) em um receptáculo em uma razão volumétrica (sementes:volume final) de 1:3, continuando-se a agitar a mistura por pelo menos 1 minuto entre 50 e 100 rpm, concluindo-se com decantação e removendo-se o líquido em excesso das sementes.
[064] De acordo com outro aspecto preferencial, etapa c) é executada aspergindo-se a mistura da etapa b) nas sementes vegetais de uma maneira homogênea com o uso de uma proporção de 1 l de mistura por 100 kg de semente.
[065] De acordo com um aspecto preferencial, as microesferas têm uma densidade de 0,98 g/cm3 e uma faixa de tamanho de partícula de 1 a 120 mícrons.
[066] De acordo com um aspecto preferencial, o método de quantificação é adequado para sementes de cereais.
[067] De acordo com um aspecto preferencial, o método de quantificação é adequado para esporos micorrízicos arbusculares dos gêneros Rhizophagus intraradices e funneliformis mosseae.
[068] Outro objetivo da presente invenção é o uso da composição adesiva da presente invenção para catalisar a adesão de esporos de fungo à superfície de sementes vegetais.
[069] Outro objetivo da presente invenção é o uso da composição adesiva da presente invenção para catalisar a adesão de esporos micorrízicos arbusculares dos gêneros Rhizophagus intraradices e Funneliformis mosseae.
MODALIDADES EXEMPLIFICADORAS
[070] Os exemplos seguintes são modalidade da presente invenção, mas não são limitativos da mesma.
Exemplo 1. Obter a composição adesiva da presente invenção
[071] Para o seguinte exemplo, três lotes de 3 composições adesivas foram feitos:
[072] - Amostra 1: 15 ml de hidrolisado de proteína de soja e água para completar um volume final de 100 ml de composição.
[073] - Amostra 2: 4 gramas de milhocina e água para completar um volume final de 100 ml.
[074] - Amostra 3: Amostra de controle (A) consistindo em água estéril.
[075] Todas as amostras foram obtidas pelo seguinte método
[076] a. -) tomar uma quantidade adequada de milhocina e/ou
[077] hidroli b. sado de proteína de soja, -) misturar com um volume de 50 ml de água,
[078] c. -) agitar até homogeneização completa, e
[079] d. -) adicionar água estéril enquanto agita até um volume final de 100 ml de composição adesiva final.
Exemplo 2. Método para quantificar microesferas fluorescentes aderidas à superfície das sementes por meio de uma composição adesiva à base de hidrolisado de proteína de soj a.
[080] O exemplo seguinte representa uma prova de conceito para a eficácia da composição adesiva correspondente à Amostra 1 do exemplo 1.
[081] As etapas executadas para quantificar por fluorescência foram as seguintes:
[082] a. -) tomar a Amostra 1,
[083] b. -) adicionar 36 mg de microesferas fluorescentes e agitar até homogeneização completa,
[084] c. -) submergir as sementes a serem tratadas na mistura da etapa anterior, em uma garrafa com uma tampa em uma proporção volumétrica de 1:3 (volume de sementes:volume final), continuar a agitar por pelo menos 1 minuto entre 50 e 100 rpm e decantar o líquido e remover o excesso e manter as sementes,
[085] d. -) secar as sementes à temperature ambiente,
[086] e. -) obter de imagens por microscopia fluorescente, expondo as sementes secas à luz UV, e
[087] f. -) contar as microesferas aderidas às sementes com base nas imagens obtidas na etapa anterior.
[088] Neste ponto, a fim de ter a capacidade de avaliar a capacidade de adesão, as sementes são colocadas em um recipiente com uma tampa com capacidade de 300 ml e continuam a ser agitadas por 15 minutos entre 50 e 100 rpm, com o objetivo de avaliar a força de adesão das microesferas sobre a superfície da semente. Então, as sementes são removidas do recipiente, são secas à temperatura ambiente e as imagens são novamente obtidas por microscopia de fluorescência, expondo as sementes à luz UV para contar as microesferas aderidas às sementes com base nas imagens obtidas na etapa anterior e, assim, poder calcular a porcentagem de microesferas unidas à semente após a agitação por meio da seguinte fórmula matemática:
Figure img0001
[089] Assim, o valor percentual das microesferas aderidas à superfície das sementes é obtido após um processo de agitação agressivo.
Exemplo 3. Método para quantificar microesferas fluorescentes aderidas à superfície das sementes por meio de uma composição adesiva à base de milhocina.
[090] O exemplo seguinte representa uma prova de conceito da eficácia da composição adesiva correspondente à Amostra 2 do exemplo 1.
[091] a. -) tomar a Amostra 2,
[092] b. -) adicionar 36 mg de microesferas fluorescentes e agitar até homogeneização completa,
[093] c. -) aspergir, por meio do método de aspersão a mistura da etapa b) nas sementes vegetais de uma maneira homogênea com o uso de uma proporção de 1 l de mistura por 100 kg de semente,
[094] d. -) secar as sementes à temperature ambiente,
[095] e. -) obter de imagens por microscopia fluorescente, expondo as sementes secas à luz UV, e
[096] f. -) contar as microesferas aderidas às sementes com base nas imagens obtidas na etapa anterior.
[097] Neste ponto, a fim de ter a capacidade de avaliar a capacidade de adesão, as sementes são colocadas em um recipiente com uma tampa com capacidade de 300 ml e continuam a ser agitadas por 15 minutos entre 50 e 100 rpm, com o objetivo de avaliar a força de adesão das microesferas sobre a superfície da semente. Então, as sementes são removidas do recipiente e as imagens são novamente obtidas por microscopia de fluorescência, expondo as sementes à luz UV para contar as microesferas aderidas às sementes com base nas imagens obtidas na etapa anterior e, assim, poder calcular a porcentagem de microesferas unidas à semente após a agitação por meio da seguinte fórmula matemática:
Figure img0002
[098] Assim, o valor percentual das microesferas aderidas à superfície das sementes é obtido após um processo de agitação agressivo.
Exemplo 4. Exemplo comparativo para avaliar a capacidade de adesão da composição adesiva em sementes de cereal
[099] Nos experimentos dos exemplos 2 e 3, um total de 300 sementes de trigo, milho e soja foram usadas em cada experimento e foram distribuídas em grupos de 100 sementes por cada classe. Adicionalmente, foi executado uma experiência de controle seguindo as mesmas etapas dos exemplos 2 e 3, mas substituindo a composição adesiva por água estéril como uma maneira de controle, ou seja, usando a Amostra 3 como amostra de controle. Cada experimento foi executado três vezes.
[0100] A Tabela 1 mostra o número de microesferas fluorescentes aderidas à superfície das sementes (desvios médio e padrão) antes e após a lavagem das sementes com agitação agressiva. As porcentagens de microesferas unidas à superfície das sementes após agitação agressiva em relação ao número de microesferas unidas à superfície das sementes após agitação normal são mostradas entre parêntesis; isto é, as porcentagens para retenção de microesferas fluorescentes após agitação agressiva são mostradas entre parênteses.Tabela 1
Figure img0003
[0101] Após a execução deste experimento, observou-se que a capacidade de adesão da composição adesiva fez com que a porcentagem de sementes mantendo as microesferas fluorescentes aderidas após o processo de agitação agressiva fosse significativamente maior do que nas amostras de controle.

Claims (10)

1. MÉTODO DE QUANTIFICAÇÃO DA CAPACIDADE DE ADESÃO DE MICROESFERAS FLUORESCENTES À SUPERFÍCIE DE SEMENTES VEGETAIS POR MEIO DE UMA COMPOSIÇÃO ADESIVA, caracterizado por compreender as seguintes etapas: a) fornecer uma composição adesiva que compreende uma solução aquosa de milhocina e/ou hidrolisados de proteína de soja, b) misturar a composição adesiva da etapa a) com microesferas fluorescentes de polietileno ou sílica com um tamanho de partícula entre 1 a 120 mícrons e continuar a agitação, c) colocar as sementes vegetais em contato com a mistura da etapa b), d) secar as sementes à temperatura ambiente, e) obter imagens das microesferas fluorescentes aderidas às sementes por microscópio fluorescente, expor as mesmas à luz ultravioleta (UV) correspondente a um comprimento de onda de 365 nm, e f) contar as microesferas fluorescentes aderidas às sementes com base nas imagens obtidas na etapa e).
2. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela composição adesiva compreender de 3 a 30 ml de hidrolisado de proteína de soja e/ou 1 a 10 g de milhocina em água para completar um volume final de 100 ml.
3. MÉTODO, de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pela etapa c) ser implantada submergindo- se as sementes vegetais na mistura da etapa b) em um receptáculo em uma razão volumétrica (sementes:volume final) de 1:3, continuando-se a agitar a mistura por pelo menos 1 minuto entre 50 e 100 rpm, concluindo-se com decantação e removendo-se o líquido em excesso das sementes.
4. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pela etapa c) ser executada aspergindo-se a mistura da etapa b) nas sementes vegetais de uma maneira homogênea com o uso de uma proporção de 1 l de mistura por 100 kg de semente.
5. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelas microesferas terem uma densidade de 0,98 g/cm3 e uma faixa de tamanho de partícula de 1 a 120 mícrons.
6. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelas ditas sementes vegetais serem sementes de cereais.
7. USO DE UMA COMPOSIÇÃO ADESIVA, caracterizado por compreender uma solução aquosa de milhocina e/ou hidrolisados de proteína de soja para catalisar a adesão de esporos de fungo à superfície de semente vegetais.
8. USO, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pela dita composição adesiva compreender de 3 a 30 ml de hidrolisado de proteína de soja e/ou 1 a 10 g de milhocina em água para completar um volume final de 100 ml.
9. USO, de acordo com uma das reivindicações 7 ou 8, caracterizado pelos ditos esporos de fungo serem esporos de micorriza arbuscular.
10. USO, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelos ditos esporos de micorriza arbuscular serem dos gêneros Rhizophagus intraradices e Funneliformis mosseae.
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