BR112018006253B1 - Método e aparelho para controlar a alimentação de produtos semiacabados em um processo de construção de pneu - Google Patents

Método e aparelho para controlar a alimentação de produtos semiacabados em um processo de construção de pneu Download PDF

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Abstract

MÉTODO E APARELHO PARA CONTROLAR A ALIMENTAÇÃO DE PRODUTOS SEMIACABADOS EM UM PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE PNEU. Método para controlar a alimentação de produtos semiacabados em um processo de construção de pneu, o dito método compreendendo: alimentar um produto semiacabado (10) em uma estação de construção (30) adaptada para construir, por meio do dito produto semiacabado (10), um componente estrutural de um pneu; realizar, em uma zona de aquisição (AZ), uma verificação para verificar a presença de pelo menos um defeito do dito produto semiacabado (10); gerar um sinal de notificação (NS) como uma função da dita verificação; ativar, como uma função do dito sinal de notificação (NS), um dispositivo de descarte (60), configurado para descartar pelo menos uma porção do dito produto semiacabado (10) compreendendo o dito pelo menos um defeito.

Description

[001] A presente invenção se refere a um método para controlar a alimentação de produtos semiacabados em um processo de construção de pneu.
[002] A presente invenção também se refere a um aparelho para controlar a alimentação de produtos semiacabados em um processo de construção de pneu.
[003] Um pneu para rodas de veículo geralmente compreende uma estrutura de carcaça compreendendo pelo menos uma lona da carcaça tendo abas da extremidade respectivamente opostas engatadas com respectivas estruturas de ancoramento anelares, geralmente chamadas “núcleos de talão”, identificadas nas zonas normalmente indicadas com o nome “talões”, tendo um diâmetro interno que corresponde substancialmente a um assim chamado “diâmetro de encaixe” do pneu para encaixá-lo em um respectivo aro de montagem. O pneu também compreende uma estrutura de coroa compreendendo uma estrutura de correia tendo pelo menos uma tira da correia arranjada em uma posição radialmente externa com relação à lona/lonas da carcaça e uma banda de rolamento que é radialmente externa com relação à(s) tira(s) da correia. Entre a banda de rolamento e a(s) tira(s) da correia é possível interpor uma assim chamada “camada inferior” feita de material elastomérico tendo propriedades adequadas para garantir uma união estável da(s) tira(s) da correia com a banda de rolamento em si. Nas superfícies laterais da estrutura de carcaça, cada uma que se estende de uma das bordas laterais da banda de rolamento até a respectiva estrutura de ancoramento anelar para os rebordos, respectivas paredes laterais de material elastomérico também são aplicadas. Em pneus “sem câmera de ar”, a lona da carcaça é internamente revestida com uma camada de material elastomérico preferivelmente com base na butila, normalmente chamada “revestimento” tendo características ideais de estancamento ao ar e que se estende de um rebordo para o outro.
[004] O termo “produto semiacabado” deve indicar um elemento alongado contínuo, feito de material elastomérico. Preferivelmente, o dito elemento alongado contínuo compreende dois ou mais cabos de reforço, preferivelmente têxtil ou metálico, arranjado em paralelo um com o outro na direção longitudinal do elemento alongado em si.
[005] O termo “produto semiacabado elementar” deve indicar um pedaço do corte do produto semiacabado mencionado anteriormente no tamanho; daqui em diante o produto semiacabado elementar mencionado anteriormente é referido como “elemento tipo tira”.
[006] O termo “componente estrutural” deve indicar qualquer componente do pneu montado ou construído na forma de tira tendo um ou mais cabos de reforço (lona/lonas da carcaça, tira(s) da correia, etc.).
[007] O termo “defeito” preferivelmente deve indicar pelo menos um de: uma falta de material elastomérico no dito produto semiacabado e/ou no dito produto semiacabado elementar, de maneira tal a tornar um ou mais dos ditos cabos de reforço visíveis; um corpo estranho presente dentro do dito produto semiacabado e/ou no dito produto semiacabado elementar; um corpo estranho presente na superfície externa do dito produto semiacabado e/ou do dito produto semiacabado elementar.
[008] O termo “zona de aquisição” deve indicar a porção de produto semiacabado da qual parâmetros característicos são adquiridos, por meio de um dispositivo de aquisição, em um dado momento de tempo. O dispositivo de aquisição é considerado substancialmente imóvel com o tempo, e sempre operando na mesma região do espaço; o produto semiacabado é considerado em movimento na frente do dispositivo de aquisição de maneira tal que, em diferentes momentos de tempo, a zona de aquisição compreende diferentes porções de produto semiacabado. Se o dispositivo de aquisição for um dispositivo de aquisição de imagem, a zona de aquisição é a porção de produto semiacabado enquadrado, em um dado momento de tempo, pelo dito dispositivo de aquisição de imagem, e os ditos parâmetros característicos definem uma imagem que apresenta a porção de produto semiacabado enquadrado.
[009] O termo “comprimento da zona de aquisição” deve indicar o comprimento, medido ao longo de sua extensão longitudinal, da parte do produto semiacabado incluído, em um dado momento, na zona de aquisição.
[0010] O termo “extremidade proximal” da zona de aquisição deve indicar a extremidade da zona de aquisição mais próxima à estação de deposição na qual o produto semiacabado é cortado e depositado em um tambor de formação.
[0011] O termo “comprimento principal” deve indicar o comprimento da parte do produto semiacabado compreendido entre a extremidade proximal da zona de aquisição e o ponto no qual o dito produto semiacabado é cortado na estação de deposição, o dito comprimento sendo medido ao longo da extensão longitudinal da dita parte do produto semiacabado.
[0012] O termo “comprimento” de um elemento tipo tira deve indicar o comprimento de um pedaço de produto semiacabado cortado no tamanho, o dito comprimento sendo medido ao longo da extensão longitudinal do dito pedaço do produto semiacabado cortado no tamanho.
[0013] O termo “valor de luminosidade mínima” deve indicar, em uma detecção em preto e branco, o valor de luminosidade que, em uma detecção digital, é atribuído ao pixel de uma imagem digital quando substancialmente nenhum fóton atinge o pixel correspondente do dispositivo de detecção usado.
[0014] Em uma detecção de cor, um valor de luminosidade mínima como este corresponde ao valor de luminosidade atribuído ao sensor ou aos sensores (por exemplo, um conjunto de três sensores) associados com o mesmo pixel, quando substancialmente nenhum fóton atinge o sensor ou cada um dos ditos sensores. No caso de muitos sensores associados ao mesmo pixel, cada um pode, por exemplo, ser dedicado à detecção de um respectivo componente cromático fundamental da luz que atinge um pixel como este.
[0015] O termo “valor de luminosidade máxima” deve indicar, em uma detecção em preto e branco, o valor de luminosidade que, em uma detecção digital, é atribuído ao pixel de uma imagem digital quando o número máximo de fótons, de maneira tal que um pixel correspondente do dispositivo de detecção usado, isto é, o número de fótons capaz de saturar a capacidade do sensor em si associado com um pixel como este e que forma parte do dito dispositivo de detecção, atinja um pixel correspondente como este. Se um maior número de fótons for recebido, o valor de luminosidade atribuído permanece igual ao dito valor de luminosidade máxima.
[0016] Em uma detecção de cor, um valor de luminosidade máxima como este corresponde ao valor de luminosidade atribuído ao sensor ou aos sensores (por exemplo, um conjunto de três sensores) associado ao mesmo pixel, quando o número máximo de fótons que o dito sensor ou cada dos ditos sensores é capaz de receber atinge o mesmo. No caso de muitos sensores associados com o mesmo pixel, cada um pode, por exemplo, ser dedicado à detecção de um respectivo componente cromático fundamental da luz que atinge um pixel como este.
[0017] Os elementos tipo tira, adequadamente reunidos ou parcialmente sobrepostos um ao outro, funcionam para formar várias partes de um pneu, por meio de sua deposição em um tambor de formação preferivelmente tendo um formato substancialmente toroidal ou substancialmente cilíndrico.
[0018] Em particular, os elementos tipo tira podem ser usados para preparar um ou mais componentes estruturais como, por exemplo, uma ou mais dobras da carcaça da estrutura de carcaça e/ou uma ou mais camadas ou tiras da correia a estrutura de correia do pneu.
[0019] O documento WO2015/092659, do mesmo Requerente, descreve um método e um aparelho para controlar a produção e alimentação de produtos semiacabados em um processo de construção de pneu.
[0020] O documento US 4.895.029 descreve um método e um aparelho para detectar imperfeições na porção de união de elementos elásticos.
[0021] O Requerente observou que, durante o curso do desbobinamento dos produtos semiacabados das bobinas nas quais eles são enrolados juntos com o então chamado “tecido de trabalho” (película de material plástico, preferivelmente poliéster ou polietileno), pode ser que porções de tecido de trabalho permaneçam associadas com o produto semiacabado, também seguindo a separação do produto semiacabado em si do tecido de trabalho, principalmente devido às propriedades adesivas do composto com o qual o produto semiacabado é feito.
[0022] O Requerente também observou que a presença de resíduos de tecido de trabalho e/ou de fita adesiva no produto semiacabado pode ter consequências extremamente negativas na estrutura, desempenho e integridade do pneu, uma vez que tais resíduos podem prevenir a correta adesão entre os elementos tipo tira de um componente e/ou entre diferentes componentes do pneu.
[0023] Além do exposto anteriormente, o Requerente verificou que algumas porções do produto semiacabado podem ser deficientes de material elastomérico, tal como tornar os cabos de reforço visíveis. Tais deficiências de material podem ter um impacto muito negativo nas características estruturais e/ou no desempenho do pneu que é possivelmente feito com tais porções defectivas.
[0024] O Requerente observa que a técnica de controle descrita em WO2015/092659 exige que o defeito seja eliminado manualmente por um operador, depois que a fábrica foi interrompida. Isto tem um impacto negativo no ciclo de tempo de construção e causa uma redução na produtividade da fábrica.
[0025] O Requerente também verificou que, quando um defeito é detectado, a interrupção da fábrica não é imediata. Isto significa que o produto semiacabado continua a correr ao longo do seu caminho pelo menos para um aparte curta de maneira tal que, algumas vezes, a porção defeituosa atinja um par de rolos usados para transmitir/retransmitir/tencionar o produto semiacabado em si; a porção defeituosa pode, assim, ser escondida do operador, que pode não ser capaz de eliminar o defeito rapidamente, perdendo tempo para procurar por ele.
[0026] O Requerente também observa que as técnicas de controle descritas em U.S. 4.895.029 são dedicadas à detecção e análise das juntas possivelmente presentes no produto semiacabado e, assim, não são adequados para detectar defeitos como aqueles definidos anteriormente.
[0027] O Requerente assim percebeu que, de maneira a evitar os problemas salientados anteriormente, foi necessário combinar um dispositivo de descarte automático com aparelhos de controle dos elementos tipo tira (por exemplo, do tipo descrito em WO2015/092659) próximos aos dispositivos de construção do pneu.
[0028] Para o Requerente, o dito dispositivo de descarte também deveria estar em linha com os dispositivos de construção para permitir funcionalidade automática dos mesmos, tal como não permitir o comprometimento da operação normal dos dispositivos de construção mencionados anteriormente, na ausência dos defeitos detectados nos elementos tipo tira em si.
[0029] Mais precisamente, o Requerente verificou que uma estação de detecção, configurada para identificar possíveis defeitos no produto semiacabado pode ser vantajosamente provida, à montante de uma estação de construção adaptada para deposição do produto semiacabado ou dos elementos tipo tira formados dele, de maneira a enviar um sinal de comando para um dispositivo de descarte sempre que pelo menos um defeito for detectado, descartando a porção defeituosa de produto semiacabado.
[0030] De acordo com um primeiro aspecto, a invenção se refere a um método para controlar a alimentação de produtos semiacabados em um processo de construção de pneu.
[0031] Preferivelmente, é previsto alimentar um produto semiacabado em uma estação de construção adaptada para construir um componente estrutural de um pneu, por meio do dito produto semiacabado.
[0032] Preferivelmente, é previsto realizar, em uma zona de aquisição, uma aquisição para detectar parâmetros característicos, representativos do dito produto semiacabado.
[0033] Preferivelmente, é previsto verificar a presença de pelo menos um defeito do dito produto semiacabado, como uma função dos ditos parâmetros característicos.
[0034] Preferivelmente, é previsto gerar um sinal de notificação como uma função da dita verificação na presença do dito pelo menos um defeito.
[0035] Preferivelmente, é previsto ativar um dispositivo de descarte.
[0036] Preferivelmente, o dito dispositivo de descarte é ativado como uma função do dito sinal de notificação.
[0037] Preferivelmente, o dito dispositivo de descarte é configurado para descartar pelo menos uma porção do dito produto semiacabado compreendendo o dito pelo menos um defeito.
[0038] O Requerente considera que, desta maneira, é possível evitar um aumento no tempo de ciclo no caso de defeitos do produto semiacabado, e também é possível garantir qualidade superior do produto acabado obtido.
[0039] De outra forma, a eliminação das porções defeituosas seria realizada pelo operador que, além de precisar que a fábrica seja interrompida para continuar, poderia levar um tempo particularmente longo, por exemplo, no caso em que o defeito é escondido entre pares de rolos de transmissão/retransmissão/tencionamento.
[0040] De acordo com um segundo aspecto, o objetivo da invenção é um aparelho para controlar a alimentação de produtos semiacabados em um processo de construção de pneu.
[0041] Preferivelmente, um produto semiacabado é alimentado em uma estação de construção adaptada para construir um componente estrutural de um pneu, por meio do dito produto semiacabado.
[0042] Preferivelmente, uma estação de detecção é provida, configurada para receber um produto semiacabado.
[0043] Preferivelmente, a dita estação de detecção é configurada para adquirir, em uma zona de aquisição, parâmetros característicos, representativos do dito produto semiacabado.
[0044] Preferivelmente, uma unidade de processamento é provida.
[0045] Preferivelmente, a dita unidade de processamento é adaptada para detectar a presença de pelo menos um defeito do dito produto semiacabado, como uma função dos ditos parâmetros característicos.
[0046] Preferivelmente, a dita unidade de processamento é adaptada para gerar um sinal de notificação como uma função da detecção do dito pelo menos um defeito.
[0047] Preferivelmente, a dita unidade de processamento é adaptada para ativar um dispositivo de descarte.
[0048] Preferivelmente, a dita unidade de processamento é adaptada para ativar o dito dispositivo de descarte como uma função do dito sinal de notificação.
[0049] Preferivelmente, o dito dispositivo de descarte é configurado para descartar pelo menos uma porção do dito produto semiacabado compreendendo o dito pelo menos um defeito.
[0050] A presente invenção, em pelo menos um dos aspectos mencionados anteriormente, pode ter uma ou mais das características preferidas descritas daqui em diante.
[0051] Preferivelmente, a dita estação de construção é configurada par cortar o dito produto semiacabado em um dado ponto.
[0052] Preferivelmente, a porção do dito produto semiacabado a ser descartado é determinada como uma função de um comprimento principal do dito produto semiacabado.
[0053] Preferivelmente, a dita estação de construção é configurada para cortar o tamanho do dito produto semiacabado.
[0054] Preferivelmente, cortando o tamanho do dito produto semiacabado, elementos tipo tira correspondentes do comprimento determinado são obtidos.
[0055] Preferivelmente, a porção do dito produto semiacabado a ser descartado compreende um ou mais elementos tipo tira identificados como uma função do dito comprimento principal.
[0056] Preferivelmente, a porção do dito produto semiacabado a ser descartada compreende um ou mais elementos tipo tira identificados como uma função do dito comprimento determinado.
[0057] Preferivelmente, a ativação do dito dispositivo de descarte compreende calcular o número inteiro definido pela parte inteira do resultado da divisão entre o dito comprimento principal e o dito comprimento determinado.
[0058] Preferivelmente, a ativação do dito dispositivo de descarte compreende esperar, de quando o dito sinal de notificação é gerado, pela dita estação de construção depositar um número N de elementos tipo tira igual ao dito número inteiro.
[0059] Preferivelmente, a ativação do dito dispositivo de descarte compreende enviar um sinal de comando para o dito dispositivo de descarte para descartar pelo menos um elemento tipo tira seguindo os ditos N elementos tipo tira.
[0060] Preferivelmente, o dito sinal de comando é configurado para fazer com que pelo menos o elemento tipo tira imediatamente siga os ditos N elementos tipo tira a ser descartados por meio do dito dispositivo de descarte.
[0061] Preferivelmente, o dito sinal de comando é configurado para fazer com que os dois elementos tipo tira imediatamente sigam os ditos N elementos tipo tira a ser descartados por meio do dito dispositivo de descarte.
[0062] Preferivelmente, a dita zona de aquisição é interposta entre uma estação de acúmulo, adaptada para acumular o dito produto semiacabado, e a dita estação de construção.
[0063] Preferivelmente, o dito produto semiacabado é alimentado a partir da dita estação de acúmulo.
[0064] Preferivelmente, a aquisição dos ditos parâmetros característicos compreende detectar uma pluralidade de imagens representativas do dito produto semiacabado.
[0065] Preferivelmente, a detecção da presença do dito pelo menos um defeito compreende fazer uma comparação entre as ditas imagens e um ou mais parâmetros de referência.
[0066] Preferivelmente, a detecção da presença do dito pelo menos um defeito compreende gerar o dito sinal de notificação como uma função da dita comparação.
[0067] Preferivelmente, a dita primeira imagem é constituída de uma pluralidade de primeiras porções.
[0068] Preferivelmente, cada primeira porção é associada com um respectivo valor de luminosidade.
[0069] Preferivelmente, realizar a dita detecção compreende definir um primeiro limiar para os ditos valores de luminosidade.
[0070] Preferivelmente, realizar a dita detecção compreende fazer uma primeira comparação entre os valores de luminosidade das ditas primeiras porções e dito primeiro limiar.
[0071] Preferivelmente, realizar a dita detecção compreende determinar, como uma função da dita primeira comparação, um primeiro parâmetro operacional.
[0072] Preferivelmente, o dito primeiro parâmetro operacional é representativo de uma área total ocupada na dita primeira imagem pelas primeiras porções associadas com um valor de luminosidade menor ou maior que o dito primeiro limiar.
[0073] Preferivelmente, realizar a dita detecção compreende fazer uma segunda comparação entre o dito primeiro parâmetro operacional e um segundo limiar.
[0074] Preferivelmente, realizar a dita detecção compreende gerar o dito sinal de notificação como uma função da dita segunda comparação.
[0075] Preferivelmente, realizar a dita detecção compreende dividir a dita pelo menos uma primeira imagem em uma pluralidade de primeiras subpartes.
[0076] Preferivelmente, cada das ditas primeiras subpartes é constituída de uma pluralidade de primeiras porções.
[0077] Preferivelmente, cada primeira porção é associada com um respectivo valor de luminosidade.
[0078] Preferivelmente, realizar a dita detecção compreende definir um primeiro limiar para os ditos valores de luminosidade.
[0079] Preferivelmente, realizar a dita detecção compreende fazer uma primeira comparação entre os valores de luminosidade das ditas primeiras porções e o dito primeiro limiar.
[0080] Preferivelmente, realizar a dita detecção compreende determinar, como uma função da dita primeira comparação, para cada das ditas primeiras subpartes, um primeiro parâmetro operacional.
[0081] Preferivelmente, o dito primeiro parâmetro operacional é representativo de uma área total ocupada em cada primeira subparte pelas primeiras porções associadas com um valor de luminosidade menor ou maior que o dito primeiro limiar.
[0082] Preferivelmente, realizar a dita detecção compreende fazer uma segunda comparação entre cada dos ditos primeiros parâmetros operacionais e um segundo limiar.
[0083] Preferivelmente, realizar a dita detecção compreende gerar o dito sinal de notificação como uma função da dita segunda comparação.
[0084] Preferivelmente, a dita estação de detecção é posicionada à montante da dita estação de construção.
[0085] Características e vantagens adicionais ficarão mais evidentes a partir da descrição detalhada de uma modalidade preferida, mas não exclusiva da invenção. Uma descrição como esta é provida daqui em diante com referência às figuras em anexo, também puramente para propósitos de exemplos e, desta forma, não limitantes, em que: a figura 1 esquematicamente mostra uma parte de uma fábrica de construção de pneu em que um aparelho de acordo com a presente invenção é inserido; as figuras 2a-2b, 3a-3b e 4a-4b esquematicamente mostram imagens de exemplo que podem ser usados no aparelho e no método de acordo com a invenção; as figuras 5a-5b esquematicamente mostram alguns elementos da parte da fábrica da figura 1, em diferentes condições operacionais; a figura 6 mostra um diagrama de bloco do aparelho da figura 1; as figuras 7a, 7b mostram alguns parâmetros que podem ser usados no aparelho e no método de acordo com a invenção; as figuras 8a-8b esquematicamente mostram diferentes condições operacionais de alguns elementos da fábrica da figura 1.
[0086] Com referência às figuras anexadas, numeral de referência 1 completamente indica um aparelho para controlar a alimentação de produtos semiacabados em um processo de construção de pneu.
[0087] Conforme esquematicamente mostrado na figura 1, o aparelho 1 é usado para controlar um produto semiacabado 10, que é desbobinado de uma bobina 20.
[0088] Na bobina 20, o produto semiacabado 10 é inicialmente enrolado junto com um tecido de trabalho 3; durante o desbobinamento da bobina 20, o produto semiacabado 10 e o tecido de trabalho 3 são separados, de uma maneira conhecida PER SE.
[0089] O tecido de trabalho 3 é preferivelmente enrolado em uma bobina auxiliar 4.
[0090] O produto semiacabado 10, por outro lado, é adequadamente movimentado em direção a uma subsequente estação de construção 30, em que um ou mais componentes estruturais de um pneu são construídos a partir do dito produto semiacabado 10.
[0091] Preferivelmente, a estação de construção 30 é configurada para cortar o produto semiacabado 10 em um dado ponto, para construir os ditos um ou mais componentes estruturais.
[0092] Preferivelmente, a operação de corte é repetida com o tempo, em diferentes partes do produto semiacabado 10. Na prática, o produto semiacabado 10 é provido com continuidade substancial para a estação de construção 30, que cuida de cortar uma porção do mesmo em um tempo, realizando a operação de corte no dito dado ponto. O dado ponto preferivelmente sempre ocupa a mesma posição no espaço; por outro lado, uma vez que o produto semiacabado está em movimento com relação à estação de construção 30, a operação de corte é realizada, com o tempo, em diferentes partes do produto semiacabado 10.
[0093] Preferivelmente, a estação de construção 30 é configurada para cortar o tamanho do produto semiacabado 10, obtendo elementos tipo tira correspondentes do comprimento determinado DL.
[0094] Tais elementos tipo tira são, então, associados um com o outro (por exemplo, reunidos e/ou pelo menos parcialmente sobrepostos) em um tambor de formação 11 para obter os ditos um ou mais componentes estruturais.
[0095] De maneira a cortar o produto semiacabado 10, a estação de construção 30 é preferivelmente provida com um membro de preensão 23 e um membro de corte 22.
[0096] O membro de corte 22 é adequado para cortar o produto semiacabado 10 perpendicularmente ou de acordo com uma inclinação predeterminada com relação à extensão longitudinal do produto semiacabado 10 em si, para obter os elementos tipo tira simples.
[0097] O membro de preensão 23 é móvel entre uma primeira posição de trabalho (figura 5a) em que ele é adequado para envolver uma extremidade do produto semiacabado 10 próxima ao membro de corte 22, e uma segunda posição de trabalho (figura 5b) em que ela é afastada do membro de corte 22 em si.
[0098] Depois da conversão da primeira para a segunda posição de trabalho, o membro de preensão 23 puxa o produto semiacabado 10, de maneira tal a expô-lo além do membro de corte 22 e preferivelmente em uma posição radialmente adjacente com relação ao tambor de formação 11, de acordo com uma parte de comprimento determinado, isto é, correspondente ao comprimento do elemento tipo tira para ser obtido depois do subsequente acionamento do membro de corte 22.
[0099] Nas figuras 5a-5b, numeral de referência 24 indica um par de rolos-guia que operam no produto semiacabado 10 em uma zona imediatamente à montante do membro de corte 22.
[00100] Preferivelmente, a estação de construção 30 também compreende uma unidade de deposição 18, montada no tambor de formação 11.
[00101] A unidade de deposição 18 é adaptada para aplicar os elementos tipo tira no tambor de formação 11 durante a rotação do último.
[00102] Em particular, o tambor de formação 11 é feito para girar em etapas e, depois de cada etapa de rotação, a unidade de deposição 18 aplica um elemento tipo tira.
[00103] Preferivelmente, a unidade de deposição 18 é móvel entre uma posição fora do tambor 11, correspondente à primeira posição de trabalho do membro de preensão 23, e uma posição próxima ao tambor 11, correspondente à segunda posição de trabalho do membro de preensão 23. Quando ela está na posição próxima ao tambor 11, a unidade de deposição 18 opera no elemento tipo tira assim que ele é cortado para depositá-lo no tambor 11.
[00104] Preferivelmente, a estação de construção 30 também compreende um dispositivo de descarte 60 adequado para descartar uma ou mais porções do produto semiacabado 10 em certas situações que serão mais bem descritas daqui em diante.
[00105] Como um exemplo, o dispositivo de descarte 60 (figura 5b) pode ser feito como um elemento de preensão (por exemplo, uma pinça) adequado para pegar uma dada porção de produto semiacabado 10 e movê-la em uma região de descarte, depois que ela foi separada do resto do produto semiacabado 10 através do membro de corte 22.
[00106] Preferivelmente, o dispositivo de descarte 60 pode ser dependente de um sensor 61 adequado para detectar a presença de juntas no produto semiacabado 10.
[00107] Um sensor como este 61, em particular, pode, de uma maneira conhecida PER SE, detectar a lona do produto semiacabado 10, em uma direção substancialmente perpendicular à extensão planar do produto semiacabado 10 em si, e preferivelmente de acordo com um plano substancialmente perpendicular à extensão longitudinal do produto semiacabado 10. Se a lona do produto semiacabado 10 for maior que um certo limiar, significa que o produto semiacabado em si é unido e o descarte da porção de produto semiacabado ou elemento tipo tira compreendendo a junta, através do dispositivo de descarte 60, é assim comandado.
[00108] Antes de ser abastecido na estação de construção 30, o produto semiacabado 10 é acumulado em uma estação de acúmulo adequada 50, vantajosamente usada para gerenciar o tempo de processamento da fábrica e a sincronização entre as várias estações.
[00109] O desbobinamento do produto semiacabado 10 da bobina 20 e o movimento do mesmo no sentido da estação de construção 30 acontece por meio de um ou mais acionadores adequados 40, preferivelmente do tipo eletromecânico, por exemplo, associados com um ou mais rolos, que contribuem para definir a trajetória seguida pelo produto semiacabado 10.
[00110] Conforme esquematicamente mostrado na figura 1, o produto semiacabado 10 segue um caminho P da bobina 20 para a estação de construção 30.
[00111] O aparelho 1 de acordo com a invenção compreende uma estação de detecção 200.
[00112] A estação de detecção 200 é configurada para receber o produto semiacabado 10. Preferivelmente, o produto semiacabado 10 é recebido pela estação de acúmulo 50.
[00113] Preferivelmente, a estação de detecção é posicionada à montante da estação de construção 30, de acordo com a direção de avanço do produto semiacabado 10.
[00114] A estação de detecção 200 é, assim, preferivelmente interposta entre a estação de acúmulo 50 e a estação de construção 30.
[00115] Vantajosamente, a zona de aquisição AZ, em que a estação de detecção 200 opera, é interposta entre a estação de acúmulo 50 e a estação de construção 30.
[00116] A estação de detecção 200 é configurada para adquirir parâmetros característicos H, representativos do produto semiacabado 10, em particular da porção de produto semiacabado enquadrado na zona de aquisição AZ.
[00117] O aparelho 1 vantajosamente compreende uma unidade de processamento 160, adequada para detectar a presença de pelo menos um defeito do produto semiacabado 10 como uma função dos parâmetros característicos H.
[00118] Como uma função da detecção da presença de um defeito como este, a unidade de processamento 160 cuida de gerar um sinal de notificação NS correspondente.
[00119] De maneira a detectar o defeito, a unidade de processamento 160 pode usar qualquer método adequado.
[00120] Preferivelmente, a aquisição dos parâmetros característicos H compreende detectar uma pluralidade de imagens representativas do produto semiacabado 10.
[00121] De maneira a detectar o defeito do produto semiacabado 10, é feita uma comparação entre as ditas imagens e um ou mais parâmetros de referência.
[00122] O sinal de notificação NS é, então, gerado como uma função de uma comparação como esta.
[00123] Preferivelmente, a estrutura de detecção 200 compreende um primeiro dispositivo de detecção 110 para detectar pelo menos uma primeira imagem A representativa do produto semiacabado 10.
[00124] Preferivelmente, a dita primeira imagem A é uma imagem monocromática.
[00125] O primeiro dispositivo de detecção 110 pode compreender um sensor ou elemento fotossensível, capaz de converter o recebimento de radiação luminosa em um sinal elétrico, e o circuito necessário para tornar um sinal elétrico capaz de ser usado por outros dispositivos/aparelhos, que serão mais bem descritos daqui em diante.
[00126] Como um exemplo, o sensor pode ser do tipo CMOS.
[00127] Entretanto, é previsto que outros tipos de sensores podem ser usados, contudo tendo características funcionais adequadas.
[00128] Em uma modalidade, o primeiro dispositivo de detecção 110 pode compreender ou ser associado com um filtro de polarização.
[00129] A unidade de processamento 160 é vantajosamente associada pelo menos com o primeiro dispositivo de detecção 110 e com uma primeira memória 150 (figuras 1, 6).
[00130] Em uma primeira modalidade, a primeira imagem A é constituída de uma pluralidade de primeiras porções A1, A2, cada associada com um respectivo valor de luminosidade (figura 3a).
[00131] Em uma segunda modalidade, a unidade de processamento 160 é configurada para dividir a primeira imagem A em uma pluralidade de primeiras subpartes ZA1-ZAn (fig. 2a).
[00132] Preferivelmente, as primeiras subpartes ZA1-ZAn cada tem a mesma área.
[00133] Como um exemplo, a primeira imagem A pode ter um perímetro substancialmente retangular; as primeiras subpartes ZA1-ZAn podem, por exemplo, ser retangulares ou quadradas.
[00134] Como um exemplo, a primeira imagem A pode ser dividida em nove ou dezesseis subpartes. Figura 2a mostra uma modalidade em que a primeira imagem A é dividida em dezesseis primeiras subpartes ZA1-ZAn.
[00135] Cada primeira subparte ZA1-ZAn é constituída de uma pluralidade de primeiras porções A1, A2, cada associada com um respectivo valor de luminosidade (figura 3a).
[00136] Claramente, figura 3a representa, totalmente como um exemplo esquemático, qualquer primeira subparte ZA1-ZAn: cada das primeiras subpartes ZA1-ZAn pode ter porções/pixels tendo diferentes luminosidades com relação às outras primeiras subpartes.
[00137] Em ambas as modalidades, as primeiras porções A1, A2 podem consistir em pixels únicos, ou grupos de pixels.
[00138] No caso em que cada primeira porção A1, A2 consiste em um respectivo pixel único, o valor de luminosidade atribuído a uma porção como esta será o valor de luminosidade do respectivo pixel.
[00139] No caso em que cada porção A1, A2 compreende dois ou mais pixels, o valor de luminosidade associado com a porção A1, A2 será determinado como uma função dos valores de luminosidade dos vários pixels dos quais a porção é constituída.
[00140] O Requerente observa que o valor de luminosidade de um pixel de uma imagem é determinado com base no número de fótons que atinge o pixel correspondente do sensor que forma parte do primeiro dispositivo de detecção 110.
[00141] Em particular, quanto maior o número de fótons que atinge um pixel do sensor, maior será o valor de luminosidade atribuído ao pixel correspondente na imagem.
[00142] Deve-se notar que cada pixel do sensor é capaz de receber um número limitado de fótons; este limite é estabelecido pela assim chamada capacidade do sensor.
[00143] Se um pixel como este receber um número de fótons igual ou maior que o dito número limitado, o valor de luminosidade associado com um pixel como este será um valor máximo, e não pode aumentar mesmo na medida em que o número de fótons que atinge aumenta.
[00144] Na figura 3a, marcas de referência A1, A2 identificam os pixels tendo valores de luminosidade que são diferentes um do outro.
[00145] Preferivelmente, o aparelho 1 também compreende uma primeira memória 150 em que um primeiro limiar TH1 para os ditos valores de luminosidade é armazenado.
[00146] O primeiro limiar TH1 é definido dentro de uma primeira escala linear dos valores de luminosidade (figura 7a).
[00147] A primeira escala é compreendida entre um primeiro valor V1 e um segundo valor V2.
[00148] O primeiro valor V1 corresponde a um valor de luminosidade zero; preferivelmente o primeiro valor V1 coincide com o dito valor de luminosidade zero.
[00149] O segundo valor V2 corresponde a um valor de luminosidade máxima; preferivelmente o segundo valor V2 coincide com o dito valor de luminosidade máxima.
[00150] O valor absoluto da diferença entre o primeiro valor V1 e o segundo valor V2 define o tamanho da primeira escala.
[00151] O valor absoluto da diferença entre o primeiro limiar TH1 e o primeiro valor V1 é compreendido entre cerca de 5% e cerca de 20% do tamanho da primeira escala.
[00152] Figura 7a esquematicamente mostra uma primeira escala de valores de luminosidade, em que o primeiro valor V1 é igual a zero, o segundo valor V2 é igual a 255 e o primeiro limiar TH1 é estabelecido, por exemplo, igual a 20.
[00153] Na figura 3a, a marca de referência A1 identifica os pixels tendo valores de luminosidade menores que o primeiro limiar TH1, enquanto que a marca de referência A2 identifica os pixels tendo valores de luminosidade maiores que o primeiro limiar TH1.
[00154] Deve-se notar que, na figura 3a, a marca de referência A1 foi associada somente com alguns pixels por questões de simplicidade; marca de referência A1 deve identificar todos os pixels ou grupos de pixels associados com valores de luminosidade menores que o primeiro limiar TH1.
[00155] Em particular, é possível prover uma primeira imagem de referência ARef (figura 4a), representativa pelo menos de uma porção de produto semiacabado 10 substancialmente sem resíduos ou corpos estranhos.
[00156] A primeira imagem de referência ARef pode ser criada artificialmente, por exemplo, por meio de programas gráficos de software que processam programas de software, ou pode ser detectada por meio do primeiro dispositivo de detecção 110. Neste segundo caso, uma porção de produto semiacabado que é totalmente livre de resíduos ou corpos estranhos é precisamente selecionada.
[00157] A primeira imagem de referência ARef compreende uma pluralidade das primeiras porções de referência ARef1.
[00158] Preferivelmente, cada primeira porção de referência ARef1 tem a mesma área.
[00159] Cada primeira porção de referência ARef1 é associada com um respectivo valor de luminosidade.
[00160] Vantajosamente, o valor de luminosidade de cada das primeiras porções de referência ARef1 é comparado com o primeiro limiar TH1.
[00161] Por meio de uma comparação como esta, um primeiro parâmetro de referência PRef1, representativo da área total ocupada, é determinado na primeira imagem de referência ARef, a partir das primeiras porções de referência ARef1 associadas com um valor de luminosidade menor que o primeiro limiar TH1.
[00162] Com base no primeiro parâmetro de referência PRef1, o segundo limiar TH2 pode, assim, ser determinado.
[00163] Em termos práticos, o primeiro parâmetro de referência PRef1 representa qual deve ser a dimensão da área ocupada pelos pixels escuros, no caso de uma porção de produto semiacabado ideal ou em qualquer caso ideal.
[00164] Calculando a razão entre uma área como esta e a área total da primeira imagem de referência ARef, é assim possível determinar a porcentagem ideal de pixels escuros na primeira imagem A. Como uma função de uma porcentagem como esta é finalmente possível determinar o segundo limiar TH2, levando-se em consideração as dimensões mínimas dos defeitos que devem ser detectados.
[00165] Como um exemplo, o segundo limiar TH2 pode ser de certo ponto menor que a porcentagem ideal identificada com base no primeiro parâmetro de referência PRef1, de maneira a prevenir possíveis circunstâncias não ideais e imperfeições do sistema, ou zonas simplesmente pequenas com luminosidade maior que a média, em qualquer caso não influenciando a qualidade do produto semiacabado, sendo capaz de distorcer os resultados das análises realizadas pelo aparelho 1.
[00166] Deve-se notar que, preferivelmente, a primeira imagem de referência ARef e a primeira imagem A têm as mesmas dimensões, e o produto semiacabado 10 é representado nas duas imagens com as mesmas proporções, por exemplo, de acordo com a mesma escala de redução ou ampliada.
[00167] Como um exemplo, no caso em que a primeira imagem de referência ARef é detectada por meio do primeiro dispositivo de detecção 110, a última é posicionada uma distância do produto semiacabado igual à distância na qual ele é localizado quando o mesmo primeiro dispositivo de detecção 110 detecta a primeira imagem A. A óptica do primeiro dispositivo de detecção 110 é preferivelmente configurada identicamente nos dois casos, de maneira a não introduzir desomogeneidade em termos de aumento/redução do produto semiacabado representado.
[00168] Na primeira modalidade, a unidade de processamento 160 é configurada para fazer uma primeira comparação entre os valores de luminosidade associados com as porções A1, A2 da primeira imagem A e o primeiro limiar TH1.
[00169] Como uma função de uma primeira comparação como esta, a unidade de processamento 160 é configurada para determinar um primeiro parâmetro operacional P1 representativo de uma área total ocupada na primeira imagem A pelas primeiras porções A1 associadas com um valor de luminosidade menor ou maior que o primeiro limiar TH1, preferivelmente menor que o primeiro limiar TH1 mencionado anteriormente.
[00170] Em termos práticos, o primeiro parâmetro operacional P1 expressa até que ponto as zonas escuras estão presentes na primeira imagem A.
[00171] A unidade de processamento 160 é configurada para comparar o primeiro parâmetro operacional P1 com um segundo limiar TH2.
[00172] Preferivelmente, o segundo limiar TH2 é representativo da área total ocupada aceitável mínima pelas porções de primeira imagem A tendo luminosidade menor que o primeiro limiar TH1.
[00173] Como um exemplo, o segundo limiar TH2 pode ser definido em termos de razão de porcentagem entre a área ocupada pelos pixels suficientemente escuros (isto é, tendo luminosidade menor que o primeiro limiar TH1) e a área total da primeira imagem A.
[00174] O segundo limiar TH2 é adequadamente estabelecido como uma função das dimensões da primeira imagem A e da parte da primeira imagem A ocupada pela representação do produto semiacabado 10.
[00175] Posicionando o primeiro dispositivo de detecção 110 a uma distância compreendida entre cerca de 100 mm e cerca de 300 mm do produto semiacabado 10, o segundo limiar TH2 pode, por exemplo, ser compreendido entre cerca de 85% e cerca de 95%.
[00176] Em uma modalidade, o segundo limiar TH2 pode ser determinado de uma maneira pelo menos parcialmente automatizada.
[00177] Conforme estabelecido, a unidade de processamento 160 é configurada para comparar o primeiro parâmetro operacional P1 com o segundo limiar TH2.
[00178] Como uma função da dita comparação, a unidade de processamento 160 cuida de gerar a geração de um sinal de notificação NS.
[00179] Preferivelmente, a unidade de processamento 160 cuida de gerar a geração de um sinal de notificação NS se o primeiro parâmetro operacional P1 for menor que o segundo limiar TH2.
[00180] Na prática, o fato que a primeira imagem A não tem uma área escura geral que é suficientemente grande é atribuída à presença de um defeito, e o sinal de notificação NS é consequentemente gerado.
[00181] Na segunda modalidade, a unidade de processamento 160 é configurada para fazer uma primeira comparação entre os valores de luminosidade associados com as porções A1, A2 de cada das primeiras subpartes ZA1-ZAn e o primeiro limiar TH1.
[00182] Nesta segunda modalidade, a unidade de processamento 160 apresenta as mesmas operações realizadas em toda a primeira imagem A na primeira modalidade em cada das primeiras subpartes ZA1-ZAn.
[00183] Em particular, como uma função de uma primeira comparação como esta, para cada primeira subparte ZA1-ZAn, a unidade de processamento 160 é configurada para determinar um primeiro parâmetro operacional PA1-PAn representativo de uma área total ocupada em cada primeira subparte ZA1-ZAn pelas primeiras porções A1 associadas com um valor de luminosidade menor ou maior que o primeiro limiar TH1, preferivelmente menor que o primeiro limiar TH1 mencionado anteriormente.
[00184] Os primeiros parâmetros PA1-Pan, assim, passam por um processamento análogo ao primeiro parâmetro operacional P1 mencionado anteriormente, de maneira a identificar se, em uma ou mais das primeiras subpartes ZA1-ZAn, há um defeito.
[00185] Preferivelmente, a estação de detecção 200 também compreende pelo menos um primeiro dispositivo emissor 170, posicionado no mesmo lado que o produto semiacabado 10 com relação ao primeiro dispositivo de detecção 110.
[00186] Conforme esquematicamente mostrado na figura 1, o primeiro dispositivo de detecção 110 e o primeiro dispositivo emissor 170 se opõe a uma primeira superfície 10a do produto semiacabado 10.
[00187] O primeiro dispositivo emissor 170 é configurado para enviar radiação eletromagnética pelo menos no produto semiacabado 10 para permitir ou promover a detecção realizada pelo primeiro dispositivo de detecção 110.
[00188] Preferivelmente, a radiação emitida pelo primeiro dispositivo emissor 170 é radiação luminosa no espectro visível, por exemplo, obtida por meio de um ou mais emissores adequadamente configurados e alimentados.
[00189] Preferivelmente, de maneira a maximizar a qualidade da detecção realizada pelo primeiro dispositivo de detecção 110, a estação de detecção 200 compreende pelo menos uma primeira parede traseira 120 posicionada no lado oposto do produto semiacabado 10 com relação ao primeiro dispositivo de detecção 110. Em outras palavras, o produto semiacabado 10 é interposto entre o primeiro dispositivo de detecção 110 e a primeira parede traseira 120.
[00190] Na primeira modalidade, a primeira parede traseira 120 tem a tarefa de facilitar a detecção da primeira imagem A; em particular, a primeira parede traseira 120 é tal que as porções AX da primeira imagem A que reproduzem a primeira parede traseira 120 em si sejam associadas com valores de luminosidade maiores que o primeiro limiar TH1. Desta maneira, a primeira parede traseira 120 provê um contraste determinado para a identificação das primeiras porções A1.
[00191] Na segunda modalidade, a primeira parede traseira 120 tem a tarefa de fazer a detecção da primeira imagem A e o subsequente processamento destinado a identificar possíveis defeitos mais confiáveis; em particular, a primeira parede traseira 120 é tal que as porções AX da primeira imagem A que reproduzem a primeira parede traseira 120 em si são associadas com valores de luminosidade menores que o primeiro limiar TH1. Desta maneira, é possível corretamente detectar até resíduos de tecido de trabalho que têm somente uma pequena parte em contato com o produto semiacabado, e que se projeta lateralmente dele. Graças ao contraste provido pela cor escura da primeira parede traseira 120, tais resíduos podem ser adequadamente identificados.
[00192] Além do mais, o fato de a primeira parede traseira 120 ser de cor escura previne pequenas variações na largura do produto semiacabado 10 capaz de interferir com um cálculo correto do tamanho das porções de “luz” nas imagens detectadas.
[00193] Em termos práticos, o primeiro dispositivo emissor 170 ilumina a porção de produto semiacabado 10 que deve ser detectada pelo primeiro dispositivo de detecção 110, e possivelmente a primeira parede traseira 120 (se presente). O primeiro dispositivo de detecção 110 assim detecta a radiação refletida correspondente, de maneira a definir a primeira imagem A.
[00194] O método de detecção descrito até agora, nas duas modalidades, preferivelmente opera somente em um lado do produto semiacabado 10, isto é, na primeira superfície 10a.
[00195] Preferivelmente, o método é aplicado de uma maneira análoga também na segunda superfície 10b, de maneira a detectar possíveis defeitos presentes na segunda superfície 10b em si.
[00196] Para este propósito, a estação de detecção 200 pode compreender um segundo dispositivo de detecção 130, e um segundo dispositivo emissor 190.
[00197] Uma segunda parede traseira 140 também pode ser provida, posicionada no lado oposto do produto semiacabado 10 com relação ao segundo dispositivo emissor 190.
[00198] O segundo dispositivo de detecção 130 detecta uma ou mais segundas imagens B (figuras 2b, 3b).
[00199] As segundas imagens B podem ser divididas em uma pluralidade de segundas subpartes ZB1-ZBn.
[00200] As segundas imagens B, e/ou as respectivas segundas subpartes ZB1-ZBn, são formadas por uma pluralidade de segundas porções B1, B2.
[00201] Cada segunda porção B1, B2 é associada com um respectivo valor de luminosidade.
[00202] Um valor de luminosidade como este é comparado com um terceiro limiar TH3 (fig. 7b), totalmente análogo ao primeiro limiar TH1 mencionado anteriormente.
[00203] Uma vez, em cada segunda imagem B e/ou em cada segunda subparte ZB1-ZBn, a área ocupada pelas porções que são muito claras ou muito escuras foram identificadas, uma área como esta é comparada com um quarto limiar TH4, análogo ao segundo limiar TH2 mencionado anteriormente.
[00204] Como uma função desta comparação, o sinal de notificação NS pode ser gerado.
[00205] O quarto limiar TH4 pode ser determinado com base em uma segunda imagem de referência BRef (figura 4b), formada de uma pluralidade de porções de referência BRef1, e em um segundo parâmetro de referência PRef2, obtido comparando uma imagem como esta com o terceiro limiar TH3.
[00206] Conforme estabelecido, a unidade de processamento 160 é configurada para gerar o sinal de notificação NS, representativo do fato que um defeito do produto semiacabado 10 foi identificado.
[00207] Na luz do que foi descrito anteriormente, é possível que dois sinais de notificação NS mutuamente independentes sejam gerados, um com relação à primeira superfície 10a do produto semiacabado 10 e um com relação à segunda superfície 10b do produto semiacabado 10 em si.
[00208] De acordo com a invenção, a unidade de processamento 160 também é adequada para ativar, como uma função do sinal de notificação NS, o dispositivo de descarte 60, de maneira tal que o último descarte pelo menos uma porção do produto semiacabado 10 compreendendo o dito defeito.
[00209] Em uma modalidade preferida, o dispositivo de descarte 60 pode assim ser ativado substancialmente em duas circunstâncias: detecção de uma junta pelo sensor 61 e detecção de um defeito pela estação de detecção 200.
[00210] Em ambos os casos, o dispositivo de descarte 60 intervém no produto semiacabado 10 para eliminar uma porção do mesmo e prevenir que ele seja capaz de ser usado para construir o pneu.
[00211] Deve-se notar que, em uma modalidade, é previsto que dois membros de descarte diferentes podem ser usados, um dependente para o sensor 61 e um dependente para a estação de detecção 200.
[00212] O Requerente, entretanto, considera vantajoso usar um único membro de descarte, de maneira a tornar a estrutura da fábrica mais simples e de custo mais efetivo.
[00213] Em uma modalidade adicional, é previsto para o sensor 61 não estar presente ou não ser usado; neste caso, o dispositivo de descarte 60 é dependente somente para a estação de detecção 200.
[00214] Preferivelmente, a porção de produto semiacabado 10 que deve ser descartada, no caso de detecção de um defeito pela estação de detecção 200, é determinada como uma função de um comprimento principal ML do produto semiacabado 10.
[00215] Preferivelmente, a porção de produto semiacabado 10 a ser descartada compreende um ou mais elementos tipo tira.
[00216] Neste caso, os ditos um ou mais elementos tipo tira a ser descartados são preferivelmente identificados como uma função do comprimento principal ML e o comprimento dos elementos tipo tira em si, isto é, o comprimento determinado DL mencionado anteriormente.
[00217] Preferivelmente, a unidade de processamento 160 é configurada para calcular o número inteiro N1 definido pela parte inteira do resultado da divisão entre o comprimento principal ML e o comprimento determinado DL.
[00218] Desta maneira, é substancialmente calculado como muitos elementos tipo tira devem ser cortados e depositados antes do(s) elemento(s) tipo tira presente(s) na zona de aquisição AZ é/são cortado(s), isto é, o(s) elemento(s) tipo tira no(s) qual(is) é possível que haja o defeito detectado.
[00219] Desta forma, a partir de quando o sinal de notificação NS é gerado, isto é, do momento quando o defeito do produto semiacabado 10 é detectado, há uma espera para a estação de construção 30 fixar um número N de elementos tipo tira igual ao dito número inteiro N1.
[00220] Os N elementos tipo tira cortados e fixados são formados da parte do produto semiacabado 10 no qual o comprimento principal ML é definido, isto é, pela parte do produto semiacabado 10 compreendida entre o ponto de corte CP e a zona de aquisição AZ (em particular a extremidade proximal PE da última). Dado que, em uma parte como esta, defeitos não foram previamente detectados, os elementos tipo tira formados a partir dele são regularmente fixados.
[00221] Depois que o N-o elemento tipo tira foi fixado, um sinal de comando CS é enviado para o dispositivo de descarte 60, de maneira tal que ele descarte pelo menos um elemento tipo tira depois dos ditos N elementos tipo tira.
[00222] Preferivelmente, o sinal de comando CS é configurado para gerar a eliminação do elemento tipo tira imediatamente depois dos ditos N elementos tipo tira.
[00223] Preferivelmente, o sinal de comando CS é configurado para c gerar a eliminação dos dois elementos tipo tira imediatamente depois dos ditos N elementos tipo tira. Neste caso, o comando CS é preferivelmente repetido, de maneira a acionar o dispositivo de descarte 60 duas vezes - uma vez para cada elemento tipo tira a ser descartado.
[00224] O Requerente considera que, desta maneira, mesmo quase certamente de descarte um elemento tipo tira que pode ser livre de defeitos, contudo, há certeza razoável da eliminação do elemento tipo tira que tem o defeito detectado.
[00225] Com relação a isto, deixe-nos considerar o exemplo esquematizado na figura 8a.
[00226] B0 indica o elemento tipo tira que está para ser cortado, ou acabou de ser cortado, na estação de construção 30.
[00227] B1-B5 são os elementos tipo tira totais que podem ser formados da parte do produto semiacabado 10 compreendido entre o ponto de corte CP e a extremidade proximal PE da zona de aquisição AZ. Assim, neste exemplo, o valor de N1 é igual a 5.
[00228] Se a presença de um defeito do produto semiacabado 10 for identificada na zona de aquisição AZ, um defeito como este pode (na representação pontual esquematizada na figura 8a) estar em uma das posições a-d.
[00229] Se o defeito estiver na posição a, o elemento tipo tira a ser descartado seria o (N+1)-o, isto é, neste exemplo, o sexto.
[00230] Se o defeito estiver em uma das posições b-d, o elemento tipo tira a ser descartado seria o (N+2)-o, isto é, neste exemplo, o sétimo.
[00231] Preferivelmente, a estrutura de detecção 200 e a unidade de processamento 160 não geram a informação detalhada com relação à posição do defeito dentro da zona de aquisição AZ; ela é, assim, adequada para descartar todos os elementos tipo tira potencialmente defeituosos, isto é, o (N+1)-o elemento tipo tira e o (N+2)-o elemento tipo tira.
[00232] Em termos mais gerais, o número X de elementos tipo tira a ser descartado pode depender do comprimento AZL da zona de aquisição AZ.
[00233] Se o comprimento AZL for substancialmente igual ao comprimento determinado DL, então a situação esquematicamente representada na figura 8a é verificada. Em termos práticos, a zona de aquisição AZ, em cada momento, enquadra no máximo dois elementos tipo tira. Desta forma, existem dois elementos tipo tira que são descartados mediante detecção de um defeito.
[00234] Por outro lado, se o comprimento AZL da zona de aquisição AZ for substancialmente maior que o comprimento determinado DL, então na zona de aquisição AZ até três elementos tipo tira potenciais poderiam ser enquadrados.
[00235] Esta situação é esquematicamente representada na figura 8b. Com relação à figura 8a, o comprimento AZL da zona de aquisição AZ é aumentado. Conforme pode ser notado, existem três elementos tipo tira que potencialmente têm um defeito detectado na zona de aquisição AZ: o (N+1)-o elemento tipo tira, no caso em que o defeito está na posição a; o (N+2)-o elemento tipo tira, no caso em que o defeito está em uma das posições b-e; o (N+3)-o elemento tipo tira, no caso em que o defeito está na posição f.
[00236] A unidade de processamento 160 é, assim, preferivelmente configurada para determinar o número X dos elementos tipo tira a ser descartados como uma função do comprimento AZL da zona de aquisição AZ e do comprimento determinado DL dos elementos tipo tira, de maneira a gerar sinal de comando CS adequado.
[00237] Conforme estabelecido, a aquisição e análise para a detecção de possíveis defeitos são realizadas tanto na primeira quanto na segunda superfície 10a, 10b do produto semiacabado 10; assim é possível que dois sinais de notificação NS mutuamente identificados sejam gerados, cada um com relação a uma respectiva superfície 10a, 10b.
[00238] A unidade de processamento 160 é vantajosamente configurada para gerenciar esta situação de maneira a adequadamente descartar os elementos tipo tira potencialmente defeituosos.
[00239] Em particular, uma vez que a zona de aquisição da primeira superfície 10a está preferivelmente a uma distância diferente da estação de construção 30 com relação à zona de aquisição da segunda superfície 10b, a unidade de processamento 160 vantajosamente levará em consideração diferentes comprimentos principais, adequadamente pré-armazenados.
[00240] O sinal de comando CS finalmente será gerado sempre que um ou mais elementos tipo tira forem descartados, como uma função da aquisição e processamento realizados com referência à primeira superfície 10a e/ou à segunda superfície 10b do produto semiacabado 10.
[00241] Em outras palavras, será suficiente que somente uma das superfícies 10a, 10b do produto semiacabado 10 tenha um defeito de maneira tal que o sinal de comando CS seja gerado.
[00242] Deve-se notar que a unidade de processamento 160 descrita até agora pode ser feita como um único dispositivo eletrônico, ou pode compreender diferentes dispositivos que são separados um do outro: por exemplo, um primeiro dispositivo pode ser associado com a estação de detecção 200 para gerar o sinal de notificação NS, e um segundo dispositivo, fisicamente separado do primeiro e formando parte, por exemplo, de um PLC que gerencia toda a fábrica, pode ser responsável por gerar o sinal de comando CS destinado ao dispositivo de descarte 60.
[00243] Também se deve notar que a unidade de processamento 160 é vantajosamente em conexão de dados com a estação de construção 30; em particular, informação com relação ao corte e à deposição dos elementos tipo tira preferivelmente se tornam disponíveis para a unidade de processamento 160, de maneira tal a ser capaz de gerar o sinal de comando CS no momento adequado. Conforme estabelecido, pelo menos uma parte da unidade de processamento 160 pode ser integrada no PLC, que gerencia todo o processo; desta maneira, a informação referente à estação de construção 30 pode ser recuperada de uma maneira muito simples.
[00244] Com referência aos dados usados pela unidade de processamento 160 para gerar o sinal de comando CS, uma interface adequada (não ilustrada) é provido por meio do qual o comprimento principal ML, o comprimento determinado DL e preferivelmente o comprimento AZL da zona de aquisição AZ são inseridos. Tal inserção pode acontecer manualmente, por um trabalhador e/ou de uma maneira pelo menos parcialmente automatizada, transferindo os dados em questão de um aparelho fora da unidade de processamento 160 através da dita interface.

Claims (15)

1. Método para controlar a alimentação de produtos semiacabados em um processo de construção de pneu, caracterizado pelo fato de que o dito método compreende: avançar um produto semiacabado (10) a partir de uma bobina (20) ao longo do caminho (P) em uma estação de construção (30) adaptada para construir, por meio do dito produto semiacabado (10), um componente estrutural de um pneu; realizar uma aquisição, em uma zona de aquisição (AZ) localizada no dito caminho (P), de maneira a adquirir parâmetros característicos (H) representativos do dito produto semiacabado (10); verificar a presença de pelo menos um defeito no dito produto semiacabado (10) como uma função dos ditos parâmetros característicos (H); gerar um sinal de notificação (NS) como uma função da dita verificação, na presença do dito pelo menos um defeito; ativar, como uma função do dito sinal de notificação (NS), um dispositivo de descarte (60) configurado para descartar pelo menos uma porção do dito produto semiacabado (10) compreendendo o dito pelo menos um defeito.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita estação de construção (30) é configurada para cortar o dito produto semiacabado (10) em um dado ponto, a porção do dito produto semiacabado (10) a ser descartada sendo determinada como uma função de um comprimento principal (ML) do dito produto semiacabado (10), em que a dita estação de construção (30) é configurada para cortar o tamanho do dito produto semiacabado (10), obtendo assim elementos tipo tira correspondentes de um comprimento determinado (DL), em que a porção do dito produto semiacabado (10) a ser descartada compreende um ou mais elementos tipo tira definidos como uma função do dito comprimento principal (ML) e do dito comprimento determinado (DL).
3. Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a ativação do dito dispositivo de descarte (60) compreende: calcular o número inteiro (N1) definido pela parte inteira do resultado da divisão entre o dito comprimento principal (ML) e o dito comprimento determinado (DL); iniciar do momento quando o dito sinal de notificação (NS) é gerado, esperando até que a dita estação de construção (30) tenha fixado um número N de elementos tipo tira igual ao dito número inteiro (N1); enviar um sinal de comando (CS) ao dito dispositivo de descarte (60) para descartar pelo menos um elemento tipo tira depois dos ditos N elementos tipo tira.
4. Método de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o dito sinal de comando (CS) é configurado para fazer com que pelo menos o elemento tipo tira imediatamente depois das ditas N bandas seja descartado por meio do dito dispositivo de descarte (60).
5. Método de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que o dito sinal de comando (CS) é configurado para fazer com que os dois elementos tipo tira imediatamente depois das ditas N bandas sejam descartados por meio do dito dispositivo de descarte (60).
6. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 5, caracterizado pelo fato de que a dita zona de aquisição (AZ) é interposta entre uma zona de acúmulo (50), adaptada para acumular o dito produto semiacabado (10), e a dita estação de construção (30), em que a alimentação do dito produto semiacabado (10) compreende alimentar o dito produto semiacabado (10) a partir da dita estação de acúmulo (50).
7. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a aquisição dos ditos parâmetros característicos (H) compreende tomar uma pluralidade de imagens (A, B) representativas do dito produto semiacabado (10), em que a detecção da presença do dito pelo menos um defeito compreende: fazer uma comparação entre as ditas imagens (A, B) e um ou mais parâmetros de referência; gerar o dito sinal de notificação (NS) como uma função da dita comparação.
8. Aparelho para controlar a alimentação de produtos semiacabados em um processo de construção de pneu, em um método como definido na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que um produto semiacabado (10) é avançado a partir de uma bobina (30), ao logo de um caminho (P), em uma estação de construção (30) adaptada para construir, por meio do dito produto semiacabado (10), um componente estrutural de um pneu, o dito aparelho (1) compreendendo: uma estação de detecção (200) configurada para: receber um produto semiacabado (10); adquirir, em uma zona de aquisição (AZ) localizada em dito caminho (P), parâmetros característicos (H) representativos do dito produto semiacabado (10); uma unidade de processamento (160) configurada para: detectar a presença de pelo menos um defeito no dito produto semiacabado (10) como uma função dos ditos parâmetros característicos (H); gerar um sinal de notificação (NS) como uma função da detecção do dito pelo menos um defeito; ativar, como uma função do dito sinal de notificação (NS), um dispositivo de descarte (60) configurado para descartar pelo menos uma porção do dito produto semiacabado (10) compreendendo o dito pelo menos um defeito.
9. Aparelho de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a dita estação de detecção (200) é posicionada à montante da dita estação de construção (30), em que a dita estação de construção (30) é configurada para cortar o dito produto semiacabado (10) em um dado ponto, a porção do dito produto semiacabado (10) a ser descartada sendo determinada como uma função de um comprimento principal (ML) do dito produto semiacabado (10).
10. Aparelho de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a dita estação de construção (30) é configurada para cortar o tamanho do dito produto semiacabado (10), obtendo assim elementos tipo tira correspondentes de um comprimento determinado (DL), em que a porção do dito produto semiacabado (10) a ser descartada compreende um ou mais elementos tipo tira definidos como uma função do dito comprimento principal (ML) e do dito comprimento determinado (DL).
11. Aparelho de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a dita unidade de processamento (160) é configurada para: calcular o número inteiro (N1) definido pela parte inteira do resultado da divisão entre o dito comprimento principal (ML) e o dito comprimento determinado (DL); iniciar a partir do momento quando o dito sinal de notificação (NS) é gerado, esperando até que a dita estação de construção (30) fixe um número N de elementos tipo tira igual ao dito número inteiro (N1); enviar um sinal de comando (CS) para o dito dispositivo de descarte (60) para descartar pelo menos um elemento tipo tira depois das ditas N bandas.
12. Aparelho de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o dito sinal de comando (CS) é configurado para fazer com que pelo menos o elemento tipo tira imediatamente depois dos ditos N elementos tipo tira seja descartado do dito dispositivo de rejeição (60).
13. Aparelho de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizado pelo fato de que o dito sinal de comando (CS) é configurado para fazer com que os dois elementos tipo tira imediatamente depois dos ditos N elementos tipo tira sejam descartados por meio do dito dispositivo de descarte (60).
14. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 13, caracterizado pelo fato de que a dita zona de detecção (200) é interposta entre uma zona de acúmulo (50), adaptada para acumular o dito produto semiacabado (10), e a dita estação de construção (30).
15. Aparelho de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a dita estação de detecção (200) recebe o dito produto semiacabado (10) da dita estação de acúmulo (50).
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