BR112018005124B1

BR112018005124B1 - Montagem de bolsa que tem um tampão

Info

Publication number: BR112018005124B1
Application number: BR112018005124-1A
Authority: BR
Inventors: Pieter Jeroen Fieren; Chad Mueller; Christopher Murray; David Bellmore
Original assignee: Scholle Ipn Corporation
Priority date: 2015-09-21
Filing date: 2016-09-19
Publication date: 2022-11-29
Also published as: AU2016328308B2; EP3353080A1; US10370165B2; WO2017053228A8; CN108349628A; EP3353080A4; US20170081086A1; EP3353080B1; AU2016328308A1; US20170334627A1; US9751677B2; BR112018005124A2; ES2901135T3; WO2017053228A1; CN108349628B

Abstract

Trata-se de um tampão para uma montagem de bolsa. O tampão inclui uma parede de topo, uma saia axial interna e uma saia axial externa. A saia axial interna pende da parede de topo em uma direção oposta à parede de topo. A saia axial interna inclui uma superfície interna, uma superfície externa, uma extremidade superior e uma extremidade inferior. A saia axial externa inclui uma superfície interna e uma superfície externa, uma extremidade superior próximo à parede de topo e uma extremidade inferior separada da mesma. Uma microesfera de vedação é posicionada sobre a superfície interna da saia axial externa separada da extremidade superior. A microesfera de vedação se estende para dentro em direção à saia axial interna. O tampão é fixável ao bico da bolsa. A microesfera de vedação é configurada estruturalmente para vedar hermeticamente o bico, enquanto impossibilita o engate vedado entre a saia axial interna e o bico.

Description

Campo da Invenção

[001] A presente invenção se refere, em geral, a uma bolsa para material fluxível e, mais particularmente, a uma montagem de bolsa que tem um tampão.

[002] O preenchimento de embalagem flexível e bolsas é conhecido na técnica. Em geral, tal preenchimento ocorre em um ambiente em que a embalagem é manuseada, aberta, preenchida e, então, tampada novamente. À medida que os requisitos se tornam mais exigentes, a expectativa de preenchimento asséptico de material fluxível, a saber, produtos alimentícios, tem se tornado significativamente mais importante.

[003] O preenchimento asséptico é o preenchimento de um produto, por exemplo, um produto alimentício, em um recipiente estéril. Com o produto também sendo estéril, o produto alimentício pode ser mantido por períodos de tempo estendidos sem o uso de conservantes. Tipicamente, tais produtos são contidos em sacos flexíveis (como parte de saco em embalagem de caixa) ou em recipientes de embalagem rígida como garrafas de polímero soprado, ou caixas feitas a partir de laminações de papelão.

[004] De forma problemática, tem sido difícil utilizar bolsas verticais com aplicadores no processo de preenchimento asséptico. Em particular, as bolsas tendem a ser difíceis de esterilizar e tem sido dispendioso aplicar fechamentos rosqueados a tal embalagem. Na realidade, uma solução econômica para preenchimento asséptico de bolsas verticais que tem aplicadores tem sido um desafio. Tem sido desafiador fornecer uma montagem de bolsa vertical que inclui um acessório para preenchimento asséptico que tenha versatilidade e que possa ser bem adequado para modificação.

Descrição Resumida da Invenção

[005] A presente invenção é direcionada a um tampão para uma montagem de bolsa. O tampão é fixável a um bico de uma bolsa. O bico fornece acesso a uma cavidade definida pela bolsa. O tampão compreende uma parede de topo, uma saia axial interna e uma saia axial externa. A parede de topo inclui uma superfície externa e um aro externo. A saia axial interna pende da parede de topo em uma direção oposta à parede de topo. A saia axial interna inclui uma superfície interna, uma superfície externa, uma extremidade superior e uma extremidade inferior. A superfície interna define uma cavidade interna. A saia axial externa é axialmente separada da saia axial interna. A saia axial externa inclui uma superfície interna e uma superfície externa, uma extremidade superior próxima à parede de topo e uma extremidade inferior separada da mesma. Uma microesfera de vedação é posicionada sobre a superfície interna da saia axial externa separada da extremidade superior. A microesfera de vedação se estende para dentro em direção à saia axial interna. O tampão é fixável ao bico da bolsa. A microesfera de vedação é configurada estruturalmente para vedar hermeticamente o bico, enquanto a saia axial interna se estende para o interior do bico sem engate vedante do mesmo para fornecer uma vedação entre a saia axial interna e o bico.

[006] Em algumas configurações, a superfície interna da saia axial interna define uma cavidade configurada estruturalmente para receber uma haste ou outro componente de uma carga.

[007] Em algumas configurações, a saia axial interna e a saia axial externa são membros cilíndricos substancialmente concêntricos.

[008] Em algumas configurações, a saia axial interna inclui adicionalmente uma pluralidade de nervuras de espaçamento que se estendem para fora a partir da superfície externa da saia axial interna. A pluralidade de nervuras de espaçamento é configurada estruturalmente para se estender para o bico da bolsa, para, por sua vez, fornecer caminhos entre as nervuras axiais, com a finalidade de manter a comunicação fluida entre a microesfera de vedação e a cavidade.

[009] Em algumas configurações, a pluralidade de nervuras de espaçamento compreende oito nervuras substancialmente espaçadas de maneira igual em torno da superfície externa da saia axial interna.

[010] Em algumas configurações, um canal anelar é disposto abaixo da parede de topo.

[011] Em algumas configurações, o canal anelar inclui uma parede superior e uma parede inferior. As paredes superior e inferior são separadas uma da outra, com uma parede interna transpondo entre as mesmas.

[012] Em algumas configurações, o canal anelar define um plano que é substancialmente perpendicular à saia axial interna e à saia axial externa.

[013] Em algumas configurações, o canal anelar é disposto entre a superfície de topo e o canal definido pelas saias axiais interna e externa.

[014] Em algumas configurações, o aro externo da parede de topo é um dentre chanfrado, inclinado e redondo em direção à e encontra a parede superior do canal anelar.

[015] Em algumas configurações, a superfície de topo inclui uma porção de superfície côncava que é espaçada para dentro a partir do aro externo.

[016] Em algumas configurações, a superfície de topo inclui adicionalmente uma superfície de anel externo substancialmente plana entre o aro externo e a porção de superfície côncava.

[017] Em algumas configurações, a saia axial interna se estende além da microesfera de vedação hermética posicionada sobre a superfície interna da saia axial externa.

[018] Em um outro aspecto da revelação, a revelação é direcionada a uma montagem de bolsa que compreende uma bolsa, um bico e uma tampa. A bolsa define uma cavidade. O bico inclui um flange de fixação, um tubo de saída e uma rosca. O flange de fixação é engatado com vedação em um corpo de bolsa, fornecendo acesso a uma cavidade definida por meio disso. O tubo de saída tem uma primeira extremidade que coopera com a cavidade, e uma segunda extremidade separada da mesma, e uma superfície externa, com uma superfície de travamento de tampão definida na superfície externa. A rosca se estende em torno da superfície externa do tubo de saída.

[019] O tampão inclui uma parede de topo, uma saia axial interna e uma saia axial externa. A parede de topo tem um aro externo. A saia axial interna pende da parede de topo em uma direção oposta à parede de topo. A saia axial interna inclui uma superfície interna, uma superfície externa, uma extremidade superior e uma extremidade inferior. A superfície interna define uma cavidade interna. A saia axial externa é axialmente separada da saia axial interna. A saia axial externa inclui uma superfície interna e uma superfície externa, uma extremidade superior próxima à parede de topo e uma extremidade inferior separada da mesma. Uma microesfera de vedação é posicionada sobre a superfície interna da saia axial externa separada da extremidade superior. A microesfera de vedação se estende para dentro em direção à saia axial interna.

[020] A saia axial interna é extensível de modo liberável no tubo de saída com a microesfera de vedação hermética formando uma vedação hermética na superfície de travamento de tampão do tubo de saída. Uma porção da saia axial interna é separada do tubo de saída de modo que uma vedação não seja formada entre os mesmos.

[021] Em algumas configurações, a saia axial interna inclui adicionalmente pelo menos uma nervura que se estende para fora a partir da superfície externa da saia axial interna. A pelo menos uma nervura mantém a separação da superfície externa da saia axial interna e da superfície interna do tubo de saída do bico.

[022] Em algumas configurações, o tampão inclui adicionalmente um canal anelar disposto abaixo da parede de topo. O canal anelar inclui uma parede superior que encontra com o aro externo da parede de topo.

[023] Em algumas configurações, o canal anelar define um plano substancialmente perpendicular a cada uma dentre a saia axial interna e a saia axial externa.

[024] Em algumas configurações, o canal anelar inclui adicionalmente uma parede inferior que é substancialmente paralela à parede superior e separada da mesma por uma parede interna.

[025] Em algumas configurações, a saia interna se estende além da microesfera de vedação hermética da saia axial externa.

[026] Em algumas configurações, a montagem de bolsa compreende adicionalmente uma tampa. A tampa inclui um corpo central configurado para se estender sobre o tubo de saída do bico. O corpo central tem uma saliência transversal. A saliência transversal se estende para o interior do canal anelar do tampão, para, por sua vez, acoplar axialmente o tampão à tampa. A remoção da tampa da bolsa remove o tampão junto com a tampa.

[027] Em algumas configurações, o corpo central da tampa inclui uma pluralidade de roscas que, mediante o engate da tampa e do bico, engatam de modo rosqueável as roscas do bico.

Breve Descrição das Figuras

[028] A presente invenção será agora descrita em referência aos desenhos que ilustram um exemplo de realização da invenção, nos quais: - A Figura 1 dos desenhos é uma vista em perspectiva da montagem de bolsa da presente invenção; - A Figura 2 dos desenhos é uma vista em perspectiva do bico e da tampa da montagem de bolsa da presente invenção; - A Figura 3 dos desenhos é uma vista em seção transversal do bico, do tampão e da tampa da montagem de bolsa da presente invenção, tomada em geral em torno das linhas 3-3 da Figura 2; - A Figura 4 dos desenhos é uma vista em seção transversal do bico, do tampão e da tampa da montagem de bolsa da presente invenção, tomada em geral em torno das linhas 4-4 da Figura 2; - A Figura 5 dos desenhos é uma vista em seção transversal do bico e da tampa da montagem de bolsa da presente invenção, tomada em geral em torno das linhas 5-5 da Figura 2; - A Figura 6 dos desenhos é uma vista em perspectiva do bico da montagem de bolsa da presente invenção; - A Figura 7 dos desenhos é uma vista em planta de topo do bico da montagem de bolsa da presente invenção; - A Figura 8 dos desenhos é uma vista em elevação lateral do bico da montagem de bolsa da presente invenção; - A Figura 9 dos desenhos é uma vista em perspectiva do tampão da montagem de bolsa da presente invenção; - A Figura 10 dos desenhos é uma vista em elevação lateral do tampão da montagem de bolsa da presente invenção; - A Figura 11 dos desenhos é uma vista em seção transversal do tampão da montagem de bolsa da presente invenção, tomada em geral em torno das linhas 11 da Figura 10; - A Figura 12 dos desenhos é uma vista em planta de fundo do tampão da montagem de bolsa da presente invenção; - A Figura 13 dos desenhos é uma vista em perspectiva da tampa da montagem de bolsa da presente invenção; - A Figura 14 dos desenhos é uma vista em planta de topo da tampa da montagem de bolsa da presente invenção; - A Figura 15 dos desenhos é uma vista em seção transversal da tampa da montagem de bolsa da presente invenção, tomada em geral em torno das linhas 15-15 da Figura 14; e - A Figura 16 dos desenhos é uma vista em seção transversal da tampa da montagem de bolsa da presente invenção, tomada em geral em torno das linhas 16-16 da Figura 14.

Descrição Detalhada da Invenção

[029] Embora a presente invenção seja suscetível de modalidade em muitas formas diferentes, é mostrada nos desenhos e aqui descrita em detalhes uma modalidade específica com o entendimento de que a presente descrição deve ser considerada como uma exemplificação e não pretende ser limitada à modalidade ilustrada.

[030] Será entendido que elementos e/ou componentes similares ou análogos, referenciados no presente documento, podem ser identificados através dos desenhos por caracteres de referência similares. Além disso, será entendido que os desenhos são meramente representações esquemáticas da invenção, e alguns dos componentes podem ter sido distorcidos da escala real para propósitos de clareza ilustrativa.

[031] Em referência agora aos desenhos e, em particular, à Figura 1, a montagem de bolsa que tem um tampão é mostrada em geral por 10. Tal bolsa é configurada para preenchimento, de preferência, em uma montagem de preenchimento de bolsa asséptica. Tais montagens de preenchimento são configuradas para preencher bolsas em um ambiente asséptico e no interior de uma zona asséptica. Será entendido que uma zona asséptica compreende uma zone que está sob um fluxo positivo de gás esterilizado (tipicamente ar esterilizado), e que foi limpa em padrões assépticos como aqueles revelados no Título 21 do Code of Federal Regulations pertinentes a alimentos com baixo teor ácido termicamente processados embalados em recipientes hermeticamente vedados supervisionados pela FDA dos EUA, bem como 3-A Sanitary Standards, Inc. e European Hygienic Engineering and Design Group (EHEDG) Standards.

[032] A montagem de bolsa é mostrada em maiores detalhes na Figura 1 como compreendendo corpo (12), bico (14), tampão (16) (Figura 3) e tampa (18). O corpo (12) inclui primeiro painel lateral (20), segundo painel lateral (22), estrutura de nesga inferior (24). O primeiro painel lateral, o segundo painel lateral e a estrutura de nesga inferior são acoplados através de vedações (26) para formar a cavidade (27) configurada para reter um material fluxível, como um produto alimentício ou similares. Em muitas configurações, a estrutura de nesga (26) fornece uma superfície base a partir da qual a bolsa pode estar em uma configuração vertical. Obviamente, em outras configurações, a bolsa pode ser formada a partir de uma pluralidade de painéis maiores que dois painéis ou a partir de um único painel junto com uma pluralidade de dobras, em que os painéis cooperam para formar a nesga na extremidade inferior da mesma. Adicionalmente, as estruturas ou nesgas adicionais (como nesgas laterais) ou construções sem nesga são semelhantemente contempladas). Tipicamente, a cavidade está na ordem de 60 ml a 500 ml em tamanho. Com mais preferência, a cavidade está na ordem de 60 ml e 180 ml em tamanho, e com mais preferência, a cavidade está na ordem de 90 ml a 120 ml. Obviamente, variações são contempladas, e os volumes de cavidade supracitados são apenas exemplificativas, e não devem ser consideradas como limitantes. Antes da introdução na montagem de preenchimento de cartucho, as bolsas foram esterilizadas através de esterilização gama ou similares. Como tal, as cavidades são livres de patógenos e são um ambiente estéril. O tampão tem uma vedação hermética impossibilitando por meio disso a passagem de material para o interior (ou exterior) do bico. Em geral, tais bolsas são formadas a partir de uma estrutura polimérica de múltiplas camadas que pode incluir metal ou camadas metalizadas, e que pode ser coextrusada e/ou laminada. Como será entendido, a bolsa (em uma configuração tampada) é pré- esterilizada antes da introdução em equipamento de carga através, por exemplo, de gama, raios x, feixe de elétrons ou outro processo de esterilização, de modo que a cavidade interna da bolsa seja livre de patógenos e um ambiente estéril.

[033] O bico (14) é mostrado em maiores detalhes nas Figuras 6 a 8 como compreendendo flange de fixação (30), tubo de saída (32), montagem de pega de carga (34) e montagem de preensão de tampa (36). Tipicamente, o bico compreende um membro moldado que compreende um polímero como um polietileno ou similares. O material particular a partir do qual o bico é formado é revelado para propósitos exemplificativos e não pretende ser limitante. Em geral, tal bico é muitas vezes chamado de um bico de vedação de aleta. O bico na configuração com a tampa e o tampão é mostrado em maiores detalhes nas Figuras 2 a 5.

[034] O flange de fixação (muitas vezes chamado de lacre de vedação) inclui primeira parede lateral (40) e segunda parede lateral (42) oposta à primeira parede lateral. As duas paredes laterais são em geral imagens em espelho uma da outra e definem cooperativamente o primeiro afunilamento lateral (46) e o segundo afunilamento lateral (48) da região central (44). A região central (44) corresponde ao tubo de saída (32), e os afunilamentos se estendem em cada direção. Na configuração mostrada, as primeira e segunda paredes laterais são em geral paralelas entre si e são centralizadas em torno de um plano que se estende entre as mesmas e que se estende através do centro do tubo de saída (32) com a finalidade de serem substancialmente simétricas. Cada uma dentre as primeira e segunda paredes laterais inclui uma pluralidade de nervuras de vedação que são configuradas para engatar na vedação (26) e nos primeiro e segundo painéis laterais do corpo com a finalidade de serem engatadas com vedação nos mesmos.

[035] O tubo de saída (32) inclui primeira extremidade (50) e segunda extremidade (52). O tubo de saída se estende através do flange de fixação com a finalidade de fornecer acesso à cavidade (27) do corpo da montagem de bolsa. O tubo de saída inclui superfície interna (54) e superfície externa (56). A superfície interna (54) define uma configuração de seção transversal em geral circular. A superfície interna inclui uma região inferior, uma região central e uma região superior. A região inferior tem um diâmetro que é maior que a região superior, e a região central compreende uma região de conexão frustocônica que transpõe entre a região superior e a região inferior.

[036] A superfície externa inclui primeiro lado achatado (57) e segundo lado achatado (58). Esses lados achatados opostos são simétricos com o flange de fixação e estão em lados opostos do tubo de saída. Tal configuração fornece drenagem de líquido da estação de limpeza para drenagem e de modo que o mesmo não seja aprisionado no interior das roscas quando a tampa está pronta para acoplamento. Uma superfície de vedação de tampão (51) é definida ao longo da superfície externa de preferência separada da segunda extremidade da superfície externa. A superfície de vedação de tampão e a extremidade superior do tubo de saída têm uma espessura.

[037] A montagem de pega de carga (34) inclui flange inferior (60), flange superior (62), membros de guia de carga (64) e membro de obstrução de sobreposição (66). A montagem de pega de carga fornece uma estrutura através da qual a montagem de bolsa pode ser segurada, retida, sustentada, guiada e/ou movida no interior de vários equipamentos de classificação, preenchimento, limpeza e/ou tamponamento. O flange inferior (60) inclui lados de dimensão maior (70a, 70b), lados de dimensão menor (72a, 72b), superfície de topo (74) e superfície de fundo (76). Os lados de dimensão maior (70a, 70b) em geral são simétricos em torno do tubo de saída e do flange de fixação (30), e são em geral imagens em espelho entre si tomadas em torno de um plano que coincide com o plano definido em relação à simetria do flange de fixação com primeira e segunda paredes laterais (40, 42), embora variações sejam contempladas. Os lados de dimensão menor se juntam aos lados de dimensão maior. O flange inferior é substancialmente plano com as superfícies de topo e fundo (74, 76) sendo substancialmente paralelas entre si, e substancialmente perpendiculares ao tubo de saída.

[038] Na configuração mostrada, os lados de dimensão maior (70a, 70b) compreendem membros curvados convexos voltados para fora, na configuração mostrada, uma configuração convexa voltada para fora continuamente curvada. Em tal configuração, duas bolsas de contato adjacentes entrarão em contato entre si por meio dos lados de dimensão maior do flange inferior (e/ou do flange superior, como será revelado abaixo), em que em geral um único ponto de contato é mantido entre as mesmas em cada uma ao longo dos lados de dimensão maior. O único ponto de contato pode se mover ao longo dos lados de dimensão maior pendendo da relação angular entre as bolsas adjacentes, entretanto, será entendido que o contato é limitado a uma porção em geral pequena dos respectivos lados. Na configuração particular mostrada, os lados de dimensão maior compreendem uma configuração arqueada que tem um raio.

[039] O flange superior (62) inclui lados de dimensão maior (78a, 78b), lados de dimensão menor (80a, 80b), superfície de topo (82) e superfície de fundo (84). O flange superior, na configuração mostrada, é substancialmente idêntico em dimensão externa ao flange inferior (60). Os dois flanges são separados entre si por uma distância predeterminada, e são em geral paralelos entre si. Como tal, os lados de dimensão maior (78a, 78b) em geral são simétricos em torno do tubo de saída e do flange de fixação (30), e são em geral imagens em espelho entre si tomadas em torno de um plano que coincide com o plano definido em relação à simetria do flange de fixação com primeira e segunda paredes laterais (40, 42), embora variações sejam contempladas. Os lados de dimensão menor se juntam aos lados de dimensão maior. O flange inferior é substancialmente plano com as superfícies de topo e fundo (82, 84) sendo substancialmente paralelas entre si, e substancialmente perpendiculares ao tubo de saída. Como os flanges superior e inferior são substancialmente idênticos, como cada um ou ambos dentre os flanges superior e inferior é (são) posicionado(s) próximo a outras bolsas, os dois flanges superior e inferior adjacentes de contato em um único ponto de contato ao longo dos lados de dimensão maior. Dessa forma, o contato é limitado entre os bicos de bolsas adjacentes. Adicionalmente, conforme uma bolsa é movida em relação a uma bolsa adjacente, rotacional ou lateralmente, o ponto de contato se move ao longo dos lados de dimensão maior de ambos dentre os flanges superior e inferior (onde são de diferentes dimensões, o ponto de contato pode ser com apenas um dentre os flanges superior e inferior, ou pode alternar entre os flanges superior e inferior).

[040] Os membros de guia de carga (64) são mostrados como compreendendo primeiro guia lateral interno (86) e segundo guia lateral interno (88). Os guias se estendem, cada um, a partir da superfície de topo (74) do flange inferior (60) para a superfície de fundo (84) do flange superior (62). Os guias, na configuração mostrada, são perpendiculares a cada um dentre os flanges superior e inferior, e são posicionados em cada lado do tubo de saída (32). Na configuração mostrada, os mesmos perpendiculares de modo semelhante aos lados achatados (57, 58) da superfície externa do tubo de saída (32). Em muitos casos, como, por exemplo, no interior de uma carga ou similares, os guias engatam e retêm a bolsa ao se estenderem para a área definida pela superfície de topo do flange inferior, pela superfície de fundo do flange superior e pelos membros de guia de carga. Esse espaço define uma estrutura dimensionalmente estável através da qual a montagem de bolsa pode ser segurada e retida. Além disso, os guias de carga auxiliam na posição dos lados de dimensão maior na orientação apropriada no interior de equipamento de preenchimento e similares com a finalidade de fornecer a relação apropriada com as montagens de bico adjacentes.

[041] Um membro de obstrução de sobreposição (66a, 66b) é fornecido em cada lado do tubo de saída como se estendendo a partir da superfície de topo (82) do flange superior (62). O membro de obstrução de sobreposição se estende substancialmente perpendicular à superfície de topo (82) e se apoia a partir da superfície externa do flange superior em geral próximo ao centro dos lados de dimensão maior. O membro de obstrução de sobreposição impede o posicionamento enganchado ou sobreposto de montagens de bolsa adjacentes. Ou seja, o membro de obstrução de sobreposição para um flange superior de uma bolsa para sobrepor a superfície de topo de um flange superior adjacente.

[042] A montagem de preensão de tampa (36) compreende roscas (90) e acoplamento de travamento de tira de indicação de violação (92). As roscas incluem primeira rosca lateral (96) e segundas roscas laterais (98). A primeira rosca lateral (96) e a segunda rosca lateral (98) são separadas pelos lados achatados (57, 58) e, de outro modo, seriam substancialmente contínuas. Na configuração mostrada, as roscas compreendem roscas envoltas duplas, no entanto, contempla-se que roscas envoltas simples ou outros tipos de roscas sejam contemplados de modo semelhante.

[043] Os acoplamentos de tira de indicação de violação (92) incluem primeiro acoplamento de tira de indicação de violação lateral (93) e segundo acoplamento de tira de indicação de violação lateral (94). Os dois acoplamentos engatam uma porção de uma tira de indicação de violação ou similares em que a tira de indicação de violação é capturada pelo acoplamento quando a tampa é rosqueada sobre o bico. Uma vez capturadas, a intensidade da captura excede a intensidade da porção frágil da tira de indicação de violação e, por sua vez, quando um usuário remove a tampa, a frágil porção é quebrada, a tampa é removida e a tira de indicação de violação permanece com o bico, novamente, capturada pelos acoplamentos de tira de indicação de violação.

[044] O tampão (16) é mostrado nas Figuras 9 a 12 como compreendendo parede de topo (102), saia axial interna (104), saia axial externa (106) e canal anelar (108). A parede de topo (102) é mostrada como compreendendo superfície externa (110), superfície interna (112) e perímetro externo (119). A topografia da superfície externa (110) inclui superfície côncava interna (118) circundada por uma superfície de anel externa (116) e um aro externo (119). O aro externo (119) é substancialmente redondo e termina em uma superfície substancialmente vertical próximo à parede superior (144) do canal anelar (108) (contempla-se que pode ser de modo semelhante inclinado, chanfrado ou outro). O aro externo (119) define um diâmetro da parede de topo. A parede de topo é substancialmente circular em configuração. O tampão é mostrado no ambiente do bico e tampa nas Figuras 2 a 5.

[045] A saia axial interna (104) inclui superfície interna (120), superfície externa (122), extremidade superior (124), extremidade inferior (126) e nervuras de espaçamento (128). A saia axial interna (104) em geral compreende um membro cilíndrico que tem o mesmo centro que a parede de topo. A extremidade superior (124) em geral se estende a partir da parede de topo de uma maneira pendente que é em geral perpendicular à superfície de topo (e, em particular, à superfície de anel externa). A extremidade inferior (126) inclui superfícies interna e externa chanfradas com a finalidade de facilitar o acoplamento a ambos os equipamentos na carga, e também acoplamento ao bico. A superfície interna (120) define em geral uma cavidade central cilíndrica substancialmente uniforme que corresponde em tamanho a uma estrutura em uma carga para receber o tampão mediante a remoção do bico. Tal estrutura é revelada no pedido copendente intitulado “Rotatory Filling Device For Aseptic Filling Of Pouches”, cujo relatório descritivo integral é incorporado através do presente documento em sua totalidade a título de referência.

[046] Uma pluralidade de nervuras de espaçamento (128) é posicionada com a finalidade de se estender axialmente para fora a partir da superfície externa da saia axial interna em uma configuração separada. Na configuração mostrada, as nervuras de espaçamento se estendem a partir da extremidade superior (142) do canal (107) ao longo da superfície externa para uma posição que é curta em relação à microesfera de vedação hermética (138) da saia axial externa. As nervuras têm uma configuração de seção transversal em geral quadrada ou retangular. As nervuras têm adicionalmente uma superfície chanfrada ou inclinada próximo a uma extremidade de fundo das mesmas para facilitar o guiamento do bico além disso. Um total de oito nervuras é mostrado como sendo separado em geral simetricamente. Como será explicado, as nervuras fornecem um caminho direto a partir da cavidade (27) da bolsa para o canal (107), terminando na microesfera de vedação hermética (138).

[047] A saia axial externa (106) inclui superfície interna (130), superfície externa (132), extremidade superior (134), extremidade inferior (136) e microesfera de vedação hermética (138). A saia axial externa é separada axialmente da saia axial interna para definir o canal (107) entre as mesmas. O espaçamento entre as mesmas também define a extremidade superior (142) do canal entre a superfície interna (130) da saia axial externa e a superfície externa (122) da saia axial interna. A saia anelar externa e a saia anelar interna são substancialmente coaxiais, de modo que o canal seja substancialmente uniforme em configuração, e de modo que as duas saias sejam uniformemente separadas, e com as nervuras sendo substancialmente uniformes em configuração. A saia axial externa se estende, na configuração mostrada, além do aro externo (119) da parede de topo, por meio disso definindo o diâmetro mais externo do tampão. Na configuração mostrada, a saia anelar externa para perto da saia anelar interna de modo que a vedação hermética sobreponha a saia axial interna separada da extremidade inferior da mesma.

[048] O canal anelar (108) é mostrado como compreendendo parede superior (144), parede inferior (146) e parede interna (148). A parede superior termina no aro externo (119) e em geral forma um canto (que pode ser um canto agudo de 90°, ou que pode ser menor que 90°, ou que pode ter um leve chanfro). Será entendido que é preferencial que a parede superior do canal anelar não tenha a configuração redonda do aro externo (119). O canal anelar é substancialmente uniforme e define um plano que é em geral paralelo à superfície de anel externa (116) e em geral perpendicular às saias axiais interna e externa. As paredes superior e inferior do canal anelar são, de preferência, substancialmente paralelas entre si, com a parede interna sendo substancialmente perpendicular a ambas. Conforme será explicado abaixo, o canal anelar é configurado para o recebimento de equipamentos para remover o tampão do bico, e também configurado para receber uma porção da tampa para acoplamento a isso em um engate substancialmente travado.

[049] A tampa (18) é mostrada nas Figuras 13 a 16 como compreendendo corpo central (150), flange axial inferior (152), saia pendente inferior (154) e montagem de indicação de violação (156). O corpo central (150) inclui superfície externa (160) e painel de topo (162) em que a superfície externa em geral pende do painel de topo. O painel de topo e a superfície externa cooperam para definir o furo central (164). O furo central e/ou o painel de topo em cooperação com o mesmo define estrutura de acoplamento de tampão (166) que compreende, na modalidade mostrada, saliência transversal (167) e aberturas correspondentes (169a, 169b). Como será explicado, a saliência transversal (167) se estende para o canal anelar (108) do tampão (16) para travar as estruturas juntas pelo menos axialmente (enquanto a rotação relativa pode ser permitida). Adicionalmente, as roscas se engatam nas primeira e segunda roscas laterais (96, 98). O aperto da tampa a direciona ao flange superior (62) do bico ao longo das roscas. Em geral, o corpo central tem uma configuração correspondente de formato em relação ao bico, e em particular, ao tubo de saída do bico. Como tal, o formato é levemente cônico ou frustocônico. Na configuração mostrada, uma porção ornamental se estende a partir do corpo central para fora. Na modalidade mostrada, a porção ornamental compreende um elemento plano que se estende em torno do corpo central como um membro plano de espessura substancialmente uniforme que é gofrado com logos em cada lado do mesmo. Tal recurso ornamental pode auxiliar de modo semelhante no fornecimento de alavancagem para abrir a tampa e também para impossibilitar que a tampa seja engolida por crianças e bebês.

[050] O corpo central em geral termina próximo a ou no flange axial inferior (152). O flange axial inferior (152) inclui extremidade interna (170) e extremidade externa (172). A extremidade interna se estende a partir da superfície externa do corpo central para fora de uma maneira em geral paralela ao painel de topo e em uma configuração substancialmente plana. A saia pendente inferior (154) pende na direção oposta ao corpo central em uma configuração em geral cilíndrica a partir da extremidade externa (172) do flange axial inferior.

[051] A montagem de indicação de violação (156) é configurada para fazer interface com os acoplamentos de tira de indicação de violação (92). Em particular, a montagem de indicação de violação (156) inclui duas estruturas que estão em lados opostos entre si com a finalidade de corresponderem ao primeiro acoplamento de tira de indicação de violação lateral e ao segundo acoplamento de tira de indicação de violação lateral. Como tal, uma das montagens de indicação de violação será descrita com o entendimento de que a outra é uma imagem em espelho substancial da mesma.

[052] Em particular, a montagem de indicação de violação (156) inclui asa flexível (180), conexão frágil (182), abertura de janela (184) e batente (186). A asa flexível (180) se estende a partir da saia pendente inferior para dentro e axialmente a partir da extremidade proximal (186) para a extremidade distal (188). Na extremidade distal, a asa flexível é posicionada para dentro da saia pendente inferior. A conexão frágil (182) se estende a partir da extremidade distal (188) da asa flexível para a saia pendente inferior. O batente compreende uma parede axial que se estende através do flange axial a partir da saia pendente inferior em direção ao corpo central e uma parede anelar que se estende a partir do flange axial inferior entre o corpo central e a saia pendente inferior.

[053] Em referência às Figuras 13 a 16 e também à Figura 5, conforme a tampa é inicialmente apertada, os acoplamentos de tira de indicação de violação são posicionados no interior da cavidade (189) criada pelo flange axial inferior (152) e pela saia pendente inferior (154), e, subsequentemente direcionados em direção à extremidade proximal (186) da asa flexível. A rotação adicional direciona os acoplamentos de tira de indicação de violação para direcionar a asa flexível para fora em direção à saia pendente inferior até que o acoplamento de tira de indicação de violação esteja além da extremidade distal da asa flexível, em cujo momento a asa flexível retorna para a configuração original. Será adicionalmente entendido que, quando a tampa é girada na direção oposta, devido à posição interna da extremidade distal 188 da asa flexível, o acoplamento de tira de indicação de violação é direcionado para dentro, e, eventualmente, a conexão frágil (182) é quebrada pelo movimento contínuo da tampa em relação ao acoplamento de tira de indicação de violação. Será entendido que a tampa não pode ser adicionalmente girada e removida até que a conexão frágil seja quebrada, dessa forma, indicando que a tampa foi removida ou pelo menos foi realizada uma tentativa de remoção.

[054] A estrutura cooperativa do bico, do tampão e da tampa é mostrada nas Figuras 2 a 5. Será entendido que, vantajosamente, a bolsa é fornecida em uma configuração de preenchimento e em uma configuração completa. Na configuração de preenchimento, a bolsa tem o tampão instalado. O tampão tem uma vedação hermética entre a microesfera de vedação (138) e a superfície de travamento de tampão (51). Como tal, o bico pode ser esterilizado através de radiação gama ou similares com o tampão impossibilitando o ingresso no interior da cavidade da bolsa. Além disso, o tampão pode ser facilmente removido e substituído no interior da carga para preencher a bolsa (isto é, no interior de um ambiente asséptico). Uma vez preenchida, a bolsa pode ser removida da carga asséptica e inúmeras configurações de tampa diferentes podem ser acopladas ao bico e ao tampão. Tal tampa é acoplada de modo liberável ao bico, e substancialmente acoplado de maneira fixa ao tampão. Como tal, uma vez montados no bico e no tampão, a tampa e o tampão são removidos em conjunto do bico, e substituídos em conjunto.

[055] Como tal, a montagem de bolsa primeiramente será descrita na configuração fornecida para irradiação e preenchimento. Em tal configuração, a montagem de bolsa é fornecida com o bico e o tampão acoplados na mesma. Em tal configuração, a saia axial interna (104) é posicionada no interior do tubo de saída (32) do bico. As nervuras de espaçamento (128) entram em contato com a superfície interna (54) do tubo de saída e fornecem o espaçamento entre a saia axial interna (104) e a superfície interna do tubo de saída.

[056] Na configuração mostrada nos desenhos, a segunda extremidade (52) do tubo de saída (32) termina próximo à extremidade superior (142) do canal (107). De modo similar, devido à configuração da superfície de travamento de tampão (51) da superfície externa do tubo de saída, a microesfera de vedação hermética (138) da saia axial externa veda hermeticamente a superfície de travamento de tampão, enquanto a superfície externa da saia anelar interna permanece separada do tubo de saída. Como um resultado, a vedação é efetuada na superfície externa do tubo de saída pela vedação hermética e não pela saia axial interna.

[057] O tampão pode ser removido ao estender um membro de remoção (isto é, um braço de pega, chave de pega, flange de pega ou similares) para o interior do canal anelar e segurar o mesmo. Uma vez segurado, o tampão pode ser movido em relação ao bico para superar a vedação hermética com a finalidade de desacoplar o tampão do bico.

[058] Para substituir o tampão no bico, o usuário pode posicionar o tampão em uma posição em que o tampão sobrepõe o bico. Uma vez posicionado, o usuário pode direcionar o tampão sobre o bico, direcionando por meio disso a saia axial interna (104) para o interior do tubo de saída, com a saia axial externa se estendendo em torno do mesmo. A microesfera de vedação hermética engata na superfície de travamento de tampão conforme as nervuras de espaçamento engatam na superfície interna do tubo de saída.

[059] Para instalar a tampa, o usuário direciona a tampa (18) sobre o bico (14), que coloca as roscas (90) do bico em engate rosqueado com as roscas (168) da tampa. A rotação de engate contínua direciona eventualmente a parede de topo (102) do tampão (16) para o contato com a saliência transversal (167). Com a configuração inclinada da alavanca e o aro externo redondo, a rotação contínua da tampa direciona eventualmente o aro externo da parede de topo além da alavanca para uma posição assentada, travando por meio disso axialmente as duas estruturas juntas.

[060] Ao mesmo tempo, a montagem de indicação de violação (156) engata os acoplamentos de tira de indicação de violação do bico (14) e é eventualmente situada na configuração completamente travada e montada. Além disso, o usuário pode observar o engate de tampa através das aberturas (169a, 169b) na tampa próximo à alavanca (167).

[061] Quando um usuário deseja remover a tampa e ter acesso à cavidade, o usuário primeiro gira a tampa na direção oposta da direção de montagem. Conforme o usuário gira a tampa, os acoplamentos de tira de indicação de violação rasgam a conexão frágil (182) da montagem de indicação de violação (156) da tampa, indicando que a tampa foi girada em direção à configuração aberta. Ao mesmo tempo, a rotação da tampa direciona axialmente a tampa para cima na direção oposta ao bico. Conforme a parede de topo é capturada pela saliência transversal devido à configuração da alavanca de transferência que se estende no canal anelar, e devido à configuração da parede superior do canal anelar, o tampão é axialmente travado na tampa. Dessa forma, a remoção adicional da tampa ao longo das roscas puxa o tampão até que a microesfera de vedação hermética (138) deslize para cima o bico e além da segunda extremidade do tubo de saída. E, ao mesmo tempo, as roscas alcançam a extremidade de engate rosqueado, e a combinação tampa/tampão pode ser removida do bico com o usuário tendo acesso à cavidade.

[062] Vantajosamente, os lados achatados opostos fornecem a drenagem de fluidos de limpeza e similares antes da aplicação da tampa. Adicionalmente, se o usuário desejar tampar novamente a bolsa, o tampão é reacoplado ao bico para fornecer uma vedação eficaz. Em certas configurações, a porção ornamental da tampa pode servir para fornecer alavancagem adicional para remover a tampa e o tampão (especialmente onde for requerida força adicional devido aos recursos de indicação de violação ou devido ao engate da vedação hermética e do tubo de saída).

[063] A descrição acima explica e ilustra simplesmente a invenção, sem, no entanto, limitá-la, exceto pelo fato de que as reivindicações anexas não sejam também limitadas, tendo em vista que as pessoas versadas na técnica que tiverem acesso à descrição serão capazes de realizar modificações sem que se afaste do escopo da invenção.

Claims

1. MONTAGEM DE BOLSA QUE TEM UM TAMPÃO, compreendendo: - um corpo (12) definindo uma cavidade (27); - um bico (14) que fornece acesso à cavidade (27) definida pelo corpo, o bico compreendendo: - um flange de fixação (30) engatado de maneira vedada no corpo (12), proporcionando acesso à cavidade assim definida; - um tubo de saída (32) tendo uma primeira extremidade (50) cooperando com a cavidade (27) e um segunda extremidade (52) afastada da mesma e uma superfície externa (56), com uma trava de encaixe superfície (51) definida na superfície externa; - um tampão (16) que pode ser acoplado ao bico (14) e compreendendo: - uma parede de topo (102) incluindo uma superfície externa (110) e um aro externo (119); - uma saia axial interna (104) dependendo da parede superior em uma direção oposta à parede superior, a saia axial interna incluindo uma superfície interna (120), uma superfície externa (122), uma extremidade superior (124) e uma extremidade inferior (126), a superfície interna definindo uma cavidade interna, de modo que a saia axial interna é amovível no tubo de saída (32) do bico; - uma saia axial externa (106) espaçada e coaxial com a saia axial interna (104), a saia axial externa incluindo uma superfície interna (130) e uma superfície externa (132), uma extremidade superior (134) próxima a parede superior (102) e uma extremidade inferior (136) afastada da mesma; a saia axial externa compreendendo ainda uma vedação hermética (138) posicionada na superfície interna da saia axial externa afastada da extremidade superior, a vedação hermética estendendo-se para dentro em direção a saia axial interna, onde a vedação hermética é configurada estruturalmente para hermeticamente vedar contra o bico formando uma vedação hermética contra o bloqueio do tampão na superfície do tubo de saída; caracterizada por compreender: - roscas (90) que se estende em torno da superfície externa do tubo de saída; - uma parte da saia axial interna (104) e afastada do tubo de saída (32) impedindo assim engate selado da saia axial interna com o bico (14) da bolsa.

2. MONTAGEM DE BOLSA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a superfície interna da saia axial interna (104) define uma cavidade configurada estruturalmente para receber uma haste ou outro componente de uma carga.

3. MONTAGEM DE BOLSA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a saia axial interna e a saia axial externa são membros cilíndricos concêntricos.

4. MONTAGEM DE BOLSA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a saia axial interna inclui adicionalmente uma pluralidade de nervuras de espaçamento (128) que se estende para fora a partir da superfície externa da saia axial interna, em que a pluralidade de nervuras de espaçamento é configurada estruturalmente para se estender para o bico da bolsa, para, por sua vez, fornecer caminhos entre as nervuras axiais, mantendo a comunicação fluida entre a microesfera de vedação e a cavidade.

5. MONTAGEM DE BOLSA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender adicionalmente um canal anelar (108) disposto abaixo da parede de topo (102).

6. MONTAGEM DE BOLSA, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que o canal anelar (108) inclui uma parede superior (144) e uma parede inferior (146), em que as paredes superior e inferior são separadas uma da outra, com uma parede interna transpondo entre as mesmas, o canal anelar definindo um plano que é perpendicular à saia axial interna e à saia axial externa.

7. MONTAGEM DE BOLSA, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que o canal anelar (108) é disposto entre a superfície de topo (102) e o canal definido pelas saias axiais interna e externa, sendo a borda externa da parede superior chanfrada, inclinada e arredondada em direção a, e encontra a parede superior do canal anular, e a parte superior superfície incluindo uma porção de superfície côncava (118) espaçada para dentro a partir da borda externa.

8. MONTAGEM DE BOLSA, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que a superfície de topo inclui adicionalmente uma superfície de anel externo (116) plana entre o aro externo (119) e a porção de superfície côncava (118), onde a saia axial interna (104) se estende além da microesfera de vedação hermética (138) posicionada sobre a superfície interna da saia axial externa.

9. MONTAGEM DE BOLSA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a saia axial interna inclui adicionalmente pelo menos uma nervura que se estende para fora a partir da superfície externa da saia axial interna, em que a pelo menos uma nervura mantém a separação da superfície externa da saia axial interna e da superfície interna do tubo de saída do bico.

10. MONTAGEM DE BOLSA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o tampão inclui adicionalmente um canal anelar disposto abaixo da parede de topo, em que o canal anelar inclui uma parede superior que se encontra com o aro externo da parede de topo.

11. MONTAGEM DE BOLSA, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que o canal anelar define um plano que é perpendicular a cada uma dentre a saia axial interna e a saia axial externa, onde o canal anelar inclui adicionalmente uma parede inferior (146) que é paralela à parede superior e separada da mesma por uma parede interna, e onde a saia interna se estende além da microesfera de vedação hermética da saia axial externa.

12. MONTAGEM DE BOLSA, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada por compreender adicionalmente uma tampa (18) incluindo: - um corpo central (150) configurado para se estender sobre o tubo de saída do bico, em que o corpo central tem uma saliência transversal (167); - em que a saliência transversal se estende para o interior do canal anelar (108) do tampão (16) para, por sua vez, acoplar axialmente o tampão à tampa, mediante o qual a remoção da tampa da bolsa remove o tampão junto com a tampa, onde o corpo central da tampa inclui uma pluralidade de roscas que, mediante o engate da tampa e do bico, engatam de modo rosqueável as roscas (96, 98) do bico.