BR112018003968B1 - Máquina de distribuição com pelo menos dois discos distribuidores com velocidade variável - Google Patents

Abstract

máquina de distribuição com pelo menos dois discos distribuidores com velocidade variável. é proposta uma máquina de distribuição com dois discos distribuidores (1, 2) que são acionados em rotação por um grupo motopropulsor (4, 7-13) conectável a um eixo de tomada de força de uma máquina de tração ou de um trator. o grupo motopropulsor compreende um eixo de entrada (7) central, que aciona através de uma engrenagem central (8) um eixo transversal que serve para acionar um respectivo disco distribuidor (11), sendo que um dos discos distribuidores é girável por meio de uma engrenagem de apoio disposta a jusante da engrenagem central (100) com número de rotações de saída variável com um número de rotações diferente em relação a um outro disco distribuidor. a engrenagem de apoio apresenta para a alteração de seu número de rotações de saída um elemento atuador (200, 400). a invenção prevê que a engrenagem de apoio seja projetada como engrenagem coaxial mecânica cujo eixo de entrada (101) é conectado ao eixo transversal e cujo eixo de saída (102) fica disposto coaxialmente ao eixo transversal, sendo que a razão de redução da engrenagem coaxial é alterável por meio do elemento atuador entre uma posição normal, na qual o número inicial de rotações do eixo de entrada corresponde ao número de rotações de saída do eixo de saída e pelo menos uma posição de redução, na qual o número inicial de rotações do eixo de entrada é diferente do número de rotações de saída do eixo de saída.

Description

[0001] A presente invenção refere-se a uma máquina de distribuição com pelo menos dois discos distribuidores, que são acionados em rotação por um grupo motopropulsor conectável a um eixo de tomada de força de uma máquina de tração ou de um trator, sendo que o grupo motopropulsor compreende um eixo de entrada central, que aciona através de uma engrenagem central pelo menos um eixo transversal que serve para acionar um respectivo disco distribuidor, sendo que pelo menos um dos discos distribuidores pode ser girado por meio de uma engrenagem de apoio disposta a jusante da engrenagem central com número de rotações de saída variável com um número de rotações diferente em relação a um outro dos discos distribuidores, sendo que a engrenagem de apoio apresenta para a alteração de seu número de rotações de saída um elemento atuador.

[0002] Máquinas de distribuição do tipo acima referido são amplamente empregadas especialmente na forma dos assim chamados difusores centrífugos ou difusores de dois disco na agricultura para a distribuição de fertilizantes em grãos. Outras áreas de aplicação representam o serviço de inverno e a construção de estradas para a distribuiçao de lasca, sal de estrada ou outros materiais de propagação em forma de pó ou de grânulos. Embora aos discos distribuidores possa ser atribuído a princípio um acionamento próprio, por exemplo hidráulico ou elétrico, eles são fixados com relação a uma estrutura simples e barata da máquina de distribuição muitas vezes a um eixo sustentador de um grupo motopropulsor desenergizado sendo que o grupo motopropulsor pode ser conectado através de um eixo de entrada central, disposto junto a sua extremidade afastada do eixo sustentador dos discos distribuidores, ao eixo de tomada de força de uma máquina de tração ou de um trator a fim de colocar os discos distribuidores em rotação normalmente em sentido anti-horário. O grupo motopropulsor compreende para este fim geralmente uma engenagem central, por exemplo engrenagem de canto ou angular com rodas de engrenagem através da qual o eixo central de entrada fica em conexão rotatia com o eixo transversal. O eixo transversal por sua vez fica em conexão rotativa através de uma engrenagem de canto ou angular com um eixo sustentador respectivo de um respectivo disco distribuidor.

[0003] Tais engrenagens mecânicas dos discos distribuidores através do eixo de tomada de força da máquina de tração ou do trator tem sido bem sucedidas na prática a décadas e se destacam em relação a engrenagens hidráulicas ou elétricas mais caras em termos de projeto, ainda que mais confortáveis, por custos primários menores assim como por uma robustez muito elevada sem necessidade de muita manutenção. A desvantagem de máquinas de distribuição desse tipo, mesmo desenergizadas e acionadas meramente por via mecânica por meio do eixo de tomada de força reside provavelmente na falta de capacidade de adptação ou capacidade de adaptação inadequada em diferentes condições operacionais, como por exemplo a cobertura de grandes amplitudes de trabalho, a capacidade de ajuste a diferentes amplitudes de trabalho menores assim como a adaptação inadequada e diferentes tipos de material de dispersão e tipos de distribuição, como uma dispersão normal, marginal ou delimitada ou também para controle de seção da largura da peça, tais como cunhas de campo e similares. Uma tal adaptação é possível meramente através de discos distribuidores substituíveis, pás substituíveis, ou alteráveis em coprimento e/ou posição ou também através de inclinação de todo o agregado de dispersão. As medidas referidas porém representam para o operador um elevado esforço de trabalho e exigem um cuidado correspondente. Neste caso, a exigência está sempre em primeiro plano para assegurar uma densidade de dispersão uniforme para cada ajuste.

[0004] Na dispersão normal obtém-se na agricultura uma densidade de dispersão uniforme pela sobreposição dos padrões de dispersão durante a passagem de corredores de marcha adjacentes. Neste caso, padrões de dispersão em flancos planos, que são fornecidos especialmente nas amplitudes grandes de trabalho desejadas, são especialmente adequados para obtenção de uma densidade de dispersão uniforme por sobreposição. Eles porém nos limites de campo onde é feita dispersão apenas unilateralmente e consequentemente não ocorre uma sobreposição, acarretam uma redução , se apenas for dispersado até os limites de campo ou porém acarretam uma dispersão excessiva dos limites de campo para além das margens de campo, e portanto, perdas de fertilizantes. Em muitos casos a dispersão excessiva pode ser evitada se por exemplo a semente ou fruto no campo vizinho nâo precisar de fornecimento de nutrientes ou um outro fornecimeto de nutriente ou passa porém ao longo do limite uma extensão de água ou uma rua.

[0005] Para garantir durante a dispersão de limite uma densidade de dispersão uniforme e evitar uma dispersão excessiva dos limites, deve-se providenciar no lado de limite do difusor de dois discos um padrão de dispersão de flanco íngreme, enquanto para o centro de campo deve ser mantido o padrão de dispersão normal. Para solucionar essa tarefa de dispersão limite ou discos de dispersão limite especiais são inseridos ou porém aber as pás são trocadas ou ajustadas ao disco distribuidor voltado para os limites.No caso de várias áreas de amplitude de trabalho para a dispersão de limite até mesmo vários discos de dispersão de limite precisam ser disponibilizados ou as pás precisam ser diferentemente ajustadas. Além disso, o ponto da tarefa pode ser alterado, como é conhecido a partir do documento de patente EP 0 410 312 A1. Essas soluções apresentam na sua totalidade a desvantagem de que é nécessária uma interrupção da operação de dispersão e o agricultor precisa deixar o trator para realizar o ajuste correspondente. Em muitos casos esse ajuste não é feito devido ao gasto de tempo e de trabalho com o resultado da redução da faixa de limite ou da dispersão excessiva.

[0006] Por essa razão não faltaram testes para configurar o ajuste para a dispersão de limite pela máquina de tração ou pelo trator por controle remoto. Isso ocorre por exemplo através de alteração apenas unilateral do ponto de trabalho e/ou por inclinação do agregado de dispersão no receptáculo de três pontas do trator. Esses motores porém são incrivelmente imprecisos e especialmente não variáveis de forma suficiente.

[0007] Além disso é especialmente conhecido, prever engrenagens reguláveis em número de rotaçõesno grupo motopropulsor dos discos distribuidores de modo que estes últimos possam ser acinados com diferentes números de rotações. Desse modo deve ser possível não apenas uma variação da amplitude de trabalho, mas também uma alteração unilateral da amplitude de dispersão como por exemplo para a dispersão de limite. Engrenagens alteráveis em número de rotações conhecidas para esse propósito são porém caras e complexas e por isso praticament se igualam com relação a custos primários de engrenagens individuais hidráulicas (EP 0 330 839 A1), com cuja ajuda na verdade a tarefa de dispersão de limite pode ser solucionada melhor, mas para muitas operações agrícolas são muito caras e em geral de funcionamento vulnerável.

[0008] O documento de patente DE 36 17 302 A1 descreve uma máquina de distribuição projetada de acordo com o tipo de um dispersor com vários discos distribuidores, para cada um deles é prevista uma engrenagem própria, alterável com relação ao número de rotações. O documento mostra configurações com no total quatro, respectivamente dois discos distribuidores dispostos em ambos os lados do eixo de entrada. Os discos distribuidores externos podem ser neste caso acionados através de uma engrenagem própria, tal como uma engrenagem de correia de ventoinha, pelos eixos dos discos centrífugos internos e colocados em rotação de modo que eles possam apresentar em relação a esses um número de rotações alterado. Mas isto também é trabalhoso e caro, especialmente se são previstas engrenagens aos pares.

[0009] É conhecido a partir do documeto de patente EP 1 782 670 A1 uma outra engrenagem prevista para equipamento agrícola, especialmente dispersão de fertilizantes que fica disposta entre o eixo transversal previsto para o acinamento dos discos distribuidores e o eixo de entrada central e portanto substitui ali a então engrenagem de canto ou angular comum. Para colocar em rotação os discos distribuidores seja com o mesmo número de rotações ou com número diferente de rotações, a engrenagem é configurada como a assim chamada engrenagem de câmbio sob carga, na qual no caso de uma alteração de número de rotações quando da comutação entre diferentes razões de transmissão o torque de engrenagem intervém continuamente sobre o eixo de saída. O eixo de entrada central fica em conexão rotativa para esse propósito através de diferentes rodas dentadas com um eixo de transmissão disposto paralelamente ao eixo transversal direito e esquerdo, que podem ser engatados por meio de rodas frontais ali assentadas opcionalmente com um de tres rodas frontais que repousam sobre um eixo de comutação, que fica coaxialmente aos dois eixos transversais e apoiado entre estes. Para acionar o eixo transversal com os mesmos números de rotações ou números de rotações diferentes, uma das rodas frontais do eixo de transmissão é engatada com uma das rodas forntais do eixo de comutação sendo que resultam de acordo com a combinação de roda dentada diferentes razões de transmissão. Para garantia contra sobrecarga entre o eixo de comutação e os dois eixos transversais podem ser previstos tambem pacotes de lamelas em união por pressão entre si. Além do fato de a estrutura da engrenagem conhecida ser muito trabalhosa e portanto cara, não é possível uma alteração automática de número de rotaçõe pelo menos de um dos dois discos distribuidores e a engrenagem precisa de muito espaço em termos de projeto tal como está disponível em máquina de distribuição de acordo com o conceito geral apenas sob certas condições.

[0010] O documento de patente DE 199 28 356 C2 descreve uma máquina de distribuição de acordo com o conceito geral na forma de um difusor de dois discos, na qual um dos dois discos distribuidores é girável por meio de uma engrenagem de apoio disposta a jusante da engrenagem central - portanto no lado afastado do eixo de entrada central da mesma - com número de rotações de saída variável com um número de rotações diferente em relação ao outro dos dois discos distribuidores. As soluções propostas neste documento não foram inseridas até então no processo de produção devido a problemas técnicos. Desse modo, por um lado especialmente as engrenagens providas de motores hidráulicos se mostraram suscetíveis em termos de funcionamento e manutenção. Por outro lado as engrenagens mecânicas também se mostraram menos adequadas na prática, sendo que as correias de transmissão aqui empregadas são suscetíveis ao desgaste e além disso possuem uma grande necessidade de espaço que exige uma reestruturação de todo o grupo motopropulsor dos discos distribuidores. Na medida em que a engrenagem de canto ou angular que conecta o eixo sustentador do disco distribuidor com o eixo transversal é formada por uma engrenagem de rodas de fricação, na qual as rodas por fricção adjacentes entre si podem ser deslocadas entre si por atuadores para diferentes posições radiais, a alteração de número de rotações aqui produzida se mostra relativamente pequena e também se observa um grande desgaste com uma susceptibilidade à manutenção sob certas condições.

[0011] A partir disso, é tarefa da invenção por essa razão, aperfeiçoar uma máquina de distribuição do tipo inicialmente referido de modo simples e favorável em termos de custos de forma que os discos distribuidores de modo remotamente controlado, possam ser acionados continuamente e com segurança com número de rotações variável de forma que também seja possível especialmente uma dispersão de limite e marginal assim como preferivelmente também uma dispersão em formato de cunha, sendo que especialmente deve ser garantida uma alteração automática do número de rotações de pelo menos um dos discos distribuidores.

[0012] De acordo com a invenção essa tarefa é solucionada no caso de uma máquina de distribuição de acordo com o conceito geral pelo fato de a engrenagem de apoio ser projetada como engrenagem coaxial mecânica, cujo eixo de entrada é conectado ao eixo transversal e cujo eixo de saída fica disposto coaxialmente em relação ao eixo transversal sendo que a razão de redução da engrenagem coaxial por meio do elemento atuador entre uma posição normal, na qual o número inicial de rotações do eixo de entrada corresponde basicamente ao Número de rotações de saída do eixo de saída, e pelo menos é alterável para uma posição de redução, na qual o número inicial de rotações do eixo de entrada é diferente do número de rotações de saída do eixo de saída.

[0013] A configuração de acordo com a invenção oferece com base na transferência de força meramente mecânica do torque do eixo de entrada conectado fixamente ao eixo transversal, da engrenagem coaxial com seu eixo de saída, uma elevada robustez e segurança de funcionamento clom um gasto de manutenção extemamente pequeno. Devido ao arranjo coaxial do eixo de entrada da engrenagem coaxial com o eixo de saída é necessário além disso apenas um espaço de instalação pequeno de modo que a engrenagem coaxial de acordo com a invenção possa ser instalada facilmente na construção estrutural convencional de máquina de distribuição de acordo com o conceito geral, sem precisar alterar a configuração de todo o grupo motopropulsor dos discos distribuidores.

[0014] Se a engrenagem coaxial mecânica se encontrar em sua posição normal, na qual o número inicial de rotações do eixo transversal ou do eixo de entrada ali conectado fixamente da engrenagem coaxial corresponder basicamente ao número de rotações de saída do eixo de saída, ambos os discos distribuidores serão acionados com o mesmo número de rotações de modo que a amplitude de dispersão de ambos os discos seja a mesma e a amplitude de trabalho desejada para a dispersão normal seja concretizada. Neste caso, a máquina de distribuição pode ser ajustada naturalmente também de acordo com um ou mais métodos convencionais acima descritos a diferentes amplitudes de trabalho de modo que em conexão com uma quantidade de dispersão ajustável normalmente por meio de elementos dosadores adequados, que fornecem o material de dispersão aos discos distribuidores em um fluxo em massa regulável e/ou pré-ajustável, todos os parâmetros necessários para a operação de dispersão normal possam ser variados. Através da transferência da engrenagem coaxial de uma tal posição normal para pelo menos uma ou preferivelmente várias posições de redução o número de rotações de saída da engrenagem coaxial, é alterado especialmente na direção de um número de rotações de saída menor em relação ao número inicial de rotações de modo que o disco distribuidor em conexão rotativa com o eixo de saída possa ser deslocado com um outro número de rotações especialmente mais baixo. Consequentemente, pode ser feita por exemplo uma dispersão de limite ou marginal em que através do número de rotações reduzido possa ser reduzido não apenas a amplitude de dispersão do disco distribuidor presente nesse lado mas ao mesmo tempo seus compartimentos de dispersão sejam deslocado até o limite e desse modo seja possível obter um padrão de dispersão de flanco mais íngreme. Por último pode ocorrer por meio de um dispositivo conhecido como tal a partir do estado da técnica para o ajuste do ponto de tarefa do material de dispersão sobre os discos distribuidores - seja em sentido radial e/ou seja especialmente na direção circunferencial do disco distribuidor (vide por exemplo os documentos de patente DE 10 2005 030 781 A1 ou DE 10 2007 053 550 A1).

[0015] Nesse ponto, chama-se a atenção ao fato de que para muitos casos de aplicação é suficiente se o número de rotações de um dos discos distribuidores for alterável por meio da engrenagem coaxial de acordo com a invenção enquanto o número de rotações do(s) outro(s) disco (s) distribuidor(es) é pré-estabelecido pelo número de rotações do eixo de tomada de força do trator ou da máquina de tração (para a dispersão limite ou marginal deve-se percorrer por exemplo naquela direção na qual o disco distribuidor alterável em número de rotaçõe está voltado para a borda de campo). Ao invés disso, é naturalmente também possível que ambos - ou no caso de um dispersor centrífugo com mais de dois discos distribuidores também todos - discos distribuidores são alteráveis em número de rotações por meio de uma respectiva engrenagem coaxial se, por exemplo, também for desejada uma dispersão em formato de cunha de campos pontiagudos ou um controle de seção da largura da peça no caso de qualquer direção de marcha da máquina de distribuição.

[0016] Por meio do elemento atuador que serve para alterar a razão de redução da engrenagem coaxial de acordo com a invenção, o ajuste do número de rotações de saída desejado ou do número de rotações do respectivo disco distribuidor desejado pode ser realizado facilmente pelo trator ou pela máquina de tração através de um dispositivo de ajuste manual, elétrico ou hidráulico, conforme ele será mais adiante esclarecido detalhadamente na forma de um cilindro de ajuste previsto preferivelmente e - se desejado - a respectiva razão de redução também poderá ser vsualizada na cabine do motorista de modo que o operador não precise deixar durante o trabalho de dispersão a cabine de operador e não precise realizar especialmente nenhuma conversão.

[0017] Em uma configuração vantajosa é possível devido ao modo construtivo compacto e que exige pouco espaço da engrenagem coaxial mecânica que a engrenagem coaxial seja disposta em uma carcaça que aloja o eixo transversal ou seja integrada em tal carcaça sendo que o elemento atuador atravessa a carcaça especialmente basicamente em sentido radial. A engrenagem coaxial é consequentemente protegido contra interferências externas tal como especialmente sujeira e umidade e um risco de corrosão é assim minimizado. O ajuste da engrenagem coaxial entre sua posição normal e uma ou várias posições de reduçãoe ocorre pelo lado de fora da carcaça por meio do eelmento de atuaçao que atravessa a mesma. Entende-se por „integrada no carcaça que aloja o eixo transversal“ especialmente uma forma de concretização preferida na qual a carcaça de engrenagem da engrenagem coaxial forma propriamente uma parte da carcaça do eixo transversal.

[0018] Conforme já sugerido, a engrenagem coaxial pode apresentar preferivelmente uma pluralidade de posições de redução com diferentes números de rotações de saída, sendo que por meio do elemento atuador pode-se realizar o ajuste especialmente basicamente de modo automático entre as várias posições de redução a fim de poder ajustar o número de rotações de saída desejao ou o número de rotações do disco distribuidor conectado ao eixo de saída, por exemplo através de uma engrenagem de canto ou angular mecânica convencional para um valor praticamente aleatório.

[0019] Na medida em que a engrenagem coaxial apresenta uma pluralidade de posições de redução com diferentes números de rotações de saída, na configuração vantajosa pode ser previsto que - no lado de saida da engrenagem coaxial, especialmente em seu eixo de saída (ou por exemplo também em um eixo conectado a esse fixamente incluindo o eixo sustentador que porta o respectivo disco distribuidor), e se necessário - no lado de entrada da engrenagem de apoio, especialmente em seu eixo de entrada (ou por exemplo também no eixo transversal conectado fixamente ao eixo de entrada ou no eixo de entrada central do grupo motopropulsor), fica disposto um sensor de número de rotações, sendo que o ou os sensores de número de rotações especialmente fica ou ficam em conexão com um dispositivo de controle e/ou de regulação, por meio dos quais o número de rotações de saída de acordo com um valor nominal é controlável e/ou regulável. Enquanto o sensor de número de rotações no lado de saída pode servir basicamente para a visualização do número de rotações real do disco distribuidor na cabine do operador de modo que seja exibido ao operador se a engrenagem coaxial se encontra na posição normal ou em uma posição de redução determinada, subsequentemente a posição desejada pode mudar pelo acionamento do elemento atuador, o ou os sensores de número de rotações pode ou podem ficar em conexão operativa especialmente com um dispositivo de controle e/ou de regulação, que servem também para o controle ou regulação de outros parâmetros de dispersão, tal como da quantidade de dispersão desejada por meio dos elementos dosadores, do ponto de tarefa desejado por meio do dispositivo para o ajuste do ponto de tarefa do material de dispersão aos discos distribuidores etc., de modo que o número de rotações de saída inserível por exemplo em um dispositivo de entrada do dispositivo de controle e/ou de regulação possa ser controlável e/ou regulável de acordo com um valor nominal desejado.

[0020] Enquanto a engrenagem coaxial de acordo com a invenção pode ser configurada basicamente conforme o tipo construtivo aleatório de engrenagens de apoio conhecidas, nas quais uma transmissão de torque meramente mecânica de seu eixo de entrada para seu eixo de saída sob garantia de uma alteração do número de rotações no lado de saída pode ser feita por meio de um elemento atuador (meramente a título de exemplo é citada nesse contexto engrenagens mecânicas, equipadas com corpos rolantes, por exemplo de acordo com o tipo de um de uma assim chamada engrenagem NuVinci, que pode reproduzir a cinemática de uma engrenagem planetária e possibilita especialmente uma alteração automática do número de rotações), especialmente uma engrenagem coaxial projetada como engrenagem de acoplamento por fricção mostrou- sebastante vantajosa com base em sua elevada robustez em conexão com seu modo construtivo bastante compacto.

[0021] No caso de uma engrenagem de acoplamento por fricção desse tipo, pode ser previsto pelos motivos acima referidos assim como em relação a uma transmissão de torque segura em configuração vantajosa que tanto o eixo de entrada da engrenagem de acoplamento por fricção como também seu eixo de saída apresenta respectivamente pelo menos uma lamela, especialmente uma pluralidade de lamelas, que se estendem convenientemente em um plano disposto quase perpendicularmente ao Eixo de rotação do eixo de entrada e do eixo de saída, portanto em um plano radial respectivo e podem ser colocados na istalação por união por pressão ou união por atrito. No caso de várias lamelas essas podem ser configuradas especialmente na forma de pacotes de lamelas, sendo que as lamelas do pacote de lamelas do eixo de entrada e as lamelas do pacote de lamelas do eixo de saída ficam dispostas em sentido axial alternadamente de modo que as lamelas de um pacote de lamelas do eixo de entrada engatem entre as lamelas do outro pacote de lamelas do eixo de saída e vice-versa.

[0022] Para poder alterar o número de rotações de saída, especialmente basicamente automaticamente, com relação ao número inicial de rotações, as lamelas do eixo de entrada e do eixo de saída preferivelmente, especialmente podem sofre carga por meio de um anel de pressão apoiável em sentido axial, com pressão variável a fim de alterar o deslize que ocorre entre pelo menos uma lamela do eixo de entrada e de pelo menos uma lamela do eixo de saída durante a operação e consequentemente o número de rotações de saída. Se as lamelas forem submetidas a carga entre si consequentemente com máxima pressão ou se a " compressão" das lamelas ou do pacote de lamelas for máxima então o deslize entre as lamelas do eixo de entrada e aquelas do eixo de saída será minimo e especialmente praticamente nulo, de modo que o número de rotações do eixo de saída corresponda aquele do eixo de entrada. Se as lamelas em contrapartida foram submetidas a carga com mínima pressão ou até mesmo nenhuma pressão entre si ou se a " compressão" das lamelas ou do pacote de lamelas for mínima, então o deslize entre as lamelas do eixo de entrada e aquelas do eixo de saída será máximo, eventualmente até uma colocação totalmente fora de contato das lamelas entre si de modo que o número de rotações do eixo de saída seja menor, eventualmente até zero do que aquela do eixo de entrada. Nesse contexto, chama-se a atenção ao fato de que as lamelas são confeccionadas até mesmo preferivelmente de materiais basicamente rígidos tal como feitas de ligas de metais(ligas de metais, e durante a operação no caso de pressão alterada não sofrerem entre si portanto nenhuma alteração de volume.

[0023] O elemento atuador da engrenagem de acoplamento por fricção, que serve para alterar a razão de redução do eixo de saída em relação ao eixo de entrada, pode compreender preferivelmente um elemento atuador que apresenta especialmente uma unidade de pistão/de cilindro hidráulica, pneumática ou hidropneumática. Consequentemente o pistão é deslocável em relação ao cilindro da unidade de pistão/cilindro do elemento atuador para a alteração do número de rotações do eixo de saída da engrenagem de acoplamento por fricção em relação ao seu eixo de entrada, sendo que uma respectiva posição relativa do pistão é representativa com relação ao cilindro para uma determinada razão de redução.

[0024] Nesse contexto uma forma de concretização de construção simples e de funcionamento seguro prevê vantajosamemte que o cilindro da unidade de pistão/cilindro do elemento atuador fique em conexão com um compartimento anular disposto em uma carcaça da engrenagem de acoplamento por fricção, que se conecta em sentido axial - seja diretamente seja indiretamente através de um outro elemento de pressão axialmente deslocável, juntamente com o anel de pressão - ao anel de pressão axialmente deslocável e serve para o deslocamento axial do mesmo em função da pressão (de fluido) dominante no compartimento anular. Desse modo, as lamelas do eixo de entrada e do eixo de saída se sobrecarregam entre si (assim liberam a carga entre si), em que o anel de pressão por meio da pressão de fluido gerada pela unidade de pistão/cilindro é deslocado no compartimento anular axialmente em direção das lamelas, essas são submetidas a carga entre si consequentemente com redução até evitar completamente um deslize (o número de rotações de saída se eleva), ou o anel de pressão é deslocado por meio da pressão de fluido diferente gerada pela unidade de pistão/cilindrono compartimento anular, axialmente pelas lamelas em diante de modo que essas consequentemente sejam aliviadas com aumento de um deslize (o número de rotações de saída diminui).

[0025] Em uma configuração também vantajosa pode ser previsto que as lamelas do eixo de entrada e do eixo de saída sejam previamnte submetidas a carga entre si mecanicamente, especialmente por força de mola, a fim de colocá-las em contato entre si por união por pressão; ou - serem submetidas previamente a carga separando-se entre si, a fim de colocá-las fora de contato entre si, sendo que as lamelas do eixo de entrada e do eixo de saída por meio do elemento atuador contra a carga pre'via mecânica - são submetidas a carga separando-se entre si, a fim de ampliar o deslize; ou - são submetidas a carga prévia voltando-se entre si , a fim de reduzir o deslize.

[0026] A carga prévia mecânica das lamelas confrontando-se entre si ou distanciando-se entre si pode neste caso ser feita especialmente por meio de molas, por exemplo molas roscadas, que atuam em sentido axial sobre o anel de pressão, sendo que para fins de uma carga previa mecânica uniforme das lamelas ou do anel de pressão em torno de todo o perímetro do eixo de entrada e do eixo de saída podem ser convenientemente previstas várias molas, por exemplo três ou mais dispostas em torno do perímetro de forma distribuida. Se o elemento atuador, neste caso, compreender uma unidade de pistão/cilindro hidráulica, pneumática ou hidropneumática do tipo acima referido, poderá ser previsto consequentemente conforme o arranjo do compartimento anular com relação ao anel de pressão, que

[0027] - as lamelas submetidas a carga prévia mecanicamente aproximando-se entre si sejam liberadas da carga mediante aumento da pressão fluídica aplicada à unidade de pistão/cilindro (a pressão no compartimento anular aumenta de modo que o anel de pressão é deslocado axialmente da lamelas; o deslize entre as lamelas consequentemente aumenta de modo que o número de rotações de saída diminui); ou

[0028] - as lamelas submetida a carga prévia mecanicamente distanciando-se entre si sejam mantidas sob carga mediante aumento do da pressão fluídica aplicada à unidade de pistão/cilindro (a pressão no compartimento anular aumenta de modo que o anel de pressão é axialmente deslocado para as lamelas; o deslize entre as lamelas consequentemente diminui de modo que o número de rotações de saída aumenta).

[0029] Conforme já sugerido, durante a operação normal especialmente um contato livre de deslize do eixo de entrada da engrenagem de acoplamento por fricção com seu eixo de saída pode ser formado de modo que o número inicial de rotações corresponda ao número de rotações de saída. Desse modo, a dispersão normal é feita com o mesmo número de rotações dos discos distribuidores, tal como ele representa a porcentagem de longe a mais prevalente do trabalho de dispersão, no caso de uma conexão livre de deslize e consequentemente não associada a quaisquer perdas por atrito do eixo de entrada da engrenagem coaxial projetada como engrenagem de acoplamento por fricção com seu eixo de saída. Além disso, uma tal conexão livre de deslize durante a operação normal não exige qualquer controle ou regulação do número de rotações de saída com relação ao número inicial de rotações.

[0030] Conforme mais acima tratado, o número desejado de rotações de saída ou o número de rotações desejado do respectivo disco distribuidor deve ser ajustado convenientemente de forma remota tal como pela cabine de um trator ou por meio de um módulo de comando portátil etc. Embora para esse propósito, são considerados a príncípio dispostivos de ajuste manuais, elétricos ou hidráulicos, aleatórios, que são adequados para o acionamento do elemento atuador da engrenagem coaxial, pode ser previsto neste caso em configuração vantajosa que o elemento atuador compreenda - um cilindro de ajuste especialmente hidráulico, elétrico ou eletrogmanético ou um motor piezoelétrico, que fica em conexão mecânica com o pistão da unidade de pistão/cilindro hidráulica, pneumática ou hidropneumática a fim de acionar seu pistão e assim alterar a pressão fluídica produzida desse modo; ou

[0031] - compreenda uma bomba controçável e/ou regulável, que fica em conexão fluídica com o cilindro da unidade de pistão/cilindro hidráulica, pneumática ou hidropneumática a fim de acionar seu pistão e assim alterar a pressão fluídica produzida desse modo.

[0032] No caso primeiramente citado o cilindro de ajuste por exemplo pode ser um cilindro de ajuste hidráulico, que é alimentado por exemplo pelo sistema hidráulico da máquina de tração ou do trator e compreende preferivelmente uma válvula de controle de pressão regulável ou pode se tratar especialmente de um cilindro de ajuste elétrico ou eletromagnético, que é energizado por exemplo pelo sistema elétrico no painel da máquina de tração ou do trator. Além disso, são possíveis acionamento piezoelétricos, preferivelmente lineares da unidade de pistão/cilindro. Neste caso por último citado a bomba controlável e/ou regulável também pode ser energizada pelo sistema elétrico no painel de uma máquina de tração ou de um trator; o mesmo se aplica a eventuais sensores de pressão.

[0033] De acordo com um aperfeiçoamento vantajoso da engrenagem coaxial configurada como engrenagem de acoplamento por fricção da máquina de distribuição de acordo com a invenção que a engrenagem de acoplamento por fricção apresente também uma bomba, especialmente na forma de uma bomba de distribuição rotativa ou bomba centrífuga, cuja conexão no lado de pressão ficam ligada a um canal de fluido que desemboca nas lamelas conectáveis por união por pressão entre si do eixo de entrada e do eixo de saída. Desse modo, as lamelas que podem ser submetidas à carga aproximando-as umas das outras sob compressão variável do eixo de entrada e do eixo de saída não somente lubrificam por meio de lubrificantes adequados, como óleo e similares a fim de minimizar especialmente em uma posição de redução, na qual entre as lamelas ocorre um determinado deslize, um eventual desgaste mas também é assegurado especialmente um resfriamento das lamelas na ou nas posições de redução a fim de dissipar a potência no caso de dissipação de energia ocorrida durante um deslize em consequência de atrito na forma de calor. As lamelas, neste caso, por meio da bomba especialmente permanente, ou seja também quando a engrenagem de acoplamento por fricção se encontra em sua posição livre de deslize, podem receber ou serem “lavadas“ com lubrificante.

[0034] A bomba que serve para a lubrificação e/ou resfriamento das lamelas pode ser projetada vantajosamente sem acinamento sendo que uma roda de bomba da bomba fica conectada especialmente à prova de torção com o eixo de entrada, enquanto a carcaça de bomba pode ser fixamente conectada em rotação com um carcaça de engrenagem ou eventualmente também comuma carcaça que circunda o eixo transversal do grupo motopropulsor dos discos distribuidores. Um acionamento próprios da bomba torna-se desse modo dispensável pois ele é realizado exclusivamente através do grupo motopropulsor dos discos distribuidores - ou mais precisamente: através do eixo de entrada -, que é colocado em rotação por meio do eixo de tomada de força da máquina de tração ou do trator.

[0035] Uma configuração conveniente quanto ao aspecto construtivo de uma tal bomba, como por exemplo na forma de uma bomba de distribuição rotativa coaxial, pode se destacar pelo fato de a bomba ser colocável em um lado frontal da engrenagem de acoplamento por fricção, especialmente em seu lado frontal na entrada. Neste caso, por exemplo, a carcaça de bomba pode ser encaixável, engatável ou roscável no lado frontal de uma carcaça de engrenagem de modo que a roda de bomba engate em um perfil para tanto previsto do eixo de entrada da engrenagem de acoplamento por fricção, a prova de torção.

[0036] Outras características e vantagens da invenção constam da descrição a seguir de um exemplo de concretização sob referência aos desenhos onde:

[0037] A figura 1 mostra uma vista lateral do segmento terminal de um grupo motopropulsor de uma máquina de distribuição projetada na forma de um dispersor de dois discos incluindo seus discos distribuidores vistos de trás em uma ilustração esquemática;

[0038] A figura 2 mostra uma vista detalhada esquemática de uma forma de concretização da engrenagem de apoio com número de rotações de saída variável do disco distribuidor direito na figura 1, que é configurada como engrenagem coaxial mecânica na forma de uma engrenagem de acoplamento por fricção e possui um elemento de comando de atuação com uma unidade de pistão/cilindro hidráulica;

[0039] A figura 3 mostra uma vista em corte esquemática da engrenagem de acoplamento por fricção de acordo com a figura 2 ao longo do plano em corte III-III, sendo que a engrenagem de acoplamento por fricção se encontra em uma posição de deslize máximo, na qual seu número de rotações de saída é (bem) menor do que seu número de rotações de saída;

[0040] A figura 4 mostra uma vista em corte correspondente à figura 3 da engrenagem de acoplamento por fricção, sendo que ela se encontra em sua posição de deslize mínimo, na qual seu número de rotações de saída corresponde ao número inicial de rotações;

[0041] A figura 5 mostra uma vista em corte esquemática da engrenagem de acoplamento por fricção de acordo com as figuras 2 a 4 ao longo do plano em corte IV-IV da figura 2;

[0042] A figura 6 mostra uma vista em corte esquemática da engrenagem de acoplamento por fricção de acordo com as figuras 2 a 5 ao longo do plano em corte V-V da figura 2;

[0043] A figura 7 mostra uma vista em corte esquemática da engrenagem de acoplamento por fricção de acordo com as figuras 2 a 6 ao longo de um plano em corte girado em relação ao plano em corte III-III da figura 2 em 90° em torno do eixo central e em uma posição correspondente a uma da figura 3; e

[0044] A figura 8 mostra um esquema de comutação simplificado de um elemento atuador afastado em relação à forma de concretização de acordo com as figuras 2 a 7 da engrenagem de acoplamento por fricção.

[0045] O segmento terminal ou no lado de saída reproduzido na figura 1 do grupo motopropulsor dos discos distribuidores 1, 2 de uma máquina de distribuição ilustrada aliás não detalhadamente na forma de um difusor de dois discos apresenta os dois discos distribuidores 1,2 dispostos com distãncia lateral entre si, que são equipados respectivamente com pás 3. Os discos distribuidores 1, 2 são neste caso acionados com direção de rotação contrária sendo que eles circulam no presente caso respectivamente contra a direção de marcha de dentro para fora. Cada disco distribuidor 1, 2 fica assentado à prova de torção e especialmente de forma intercambiável sobr eum eixo sustentador 4 aproximadamente vertical, que fica apoiado em uma carcaça 5. Para a fixação dos discos volantes 4 é previsto um encaixe 6 disposto na extremidade livre de cada eixo sustentador 4.

[0046] Os discos distribuidores 1, 2 se encontram sob respectivamente uma saída (não mostrada) de um elemento dosador também não mostrado, que fica disposto por sua vez abaixo de um orifício de fluxo de saída de um recipiente de material de dispersão (também não ilustrado) que é sustentado conjuntamente com a carcaça 5 por uma estrutura. Este último apresenta um dispositivo de acoplamento usual (não motrado), por meio do qual ele por sua vez pode ser alojado pela barra de fixação de três pontos de um trator. Através das saídas dos elementos dosadores controláveis e/ou reguláveis o material de dispersão armazenado no recipiente de material de dispersão é conduzido aos discos distribuidores 1, 2 em quantidades ajustáveis. No recipiente de material de dispersão circula um mecanismo de agitação (também não mostrado) que apresenta cada um um ou mais elementos de agitação dispostos acima de cada orifício de fluxo de saída do recipiente de material de dispersão.

[0047] O acionamento dos discos distribuidores 1, 2 é feito normalmente pelo eixo de tomada de força do trator não mostrado, que é conectado ao grupo motopropulsor dos discos distribuidores 1, 2 da máquina de distribuição. Esta última compreeende por exemplo um eixo articulável (não mostrado) provido em sua extremidade livre de um dispositivo de acoplamento adequado, ao qual se conecta sob conexão à prova de torção, um eixo de entrada 7 central. O eixo de entrada 7 central desemboca em sua extremidade afastada do eixo articulável em uma engrenagem central 8 alojada na carcaça 5 na forma de uma de engrenagem de canto ou angular, cuja roda(cônica) 9 se apoia sobre o eixo de entrada 7 e cuja outra roda (cônica) 10 se apoia sobre um eixo transversal 11, que fica apoiado na carcaça 5. Na extremidade esquerda na figura 1 do eixo transversal 11 fica disposta por sua vez uma engrenagem de canto ou angular 12, através da qual é acionado o eixo sustentador 4 apoiado tambem na carcaça 5 do disco distribuidor 1 esquerdo na figura 1.

[0048] O eixo sustentador 4 do disco distribuidor 2 direito na figura 1 fica também apoiado na carcaça 5 e fica em conexão rotativa através de uma outra engrenagem de canto ou angular 13 correspondente, por exemplo à engrenagem de canto ou angular 12 com uma peça de eixo 11a apoiada também na carcaça 5 que fica disposta coaxialmente em relaçao ao eixo transversal 11. Na prática o número de rotações de saída do eixo de tomada de força de tratores situa-se normalmente na faixa de 540 U/min. A engrenagem central 8 e/ou a engrenagem de canto ou angular 12 esquerda na figura 1 possibillitam por exemplo uma transferência para a direção de um número de rotações mais elevado de por exemplo até 2:1.

[0049] Enquanto o disco distribuidor 1 esquerdo na figura 1 é portanto acionado através da engrenagem central 8 e da engrenagem de canto ou angular 12 em uma razão de transferência sempre igual com relação ao eixo de entrada 7, o número de rotações do disco distribuidor 2 direito na figura 1 pode se alterar de modo variável, sendo que ele no presente caso pode ser girado entre um número de rotações, que corresponde ao disco distribuidor 1 esquero na figura 1 e um número de rotações reduzível em relação a ele de modo variável a fim de possibilitar por exemplo uma dispersão limite, marginal ou também uma dispersão em formato de cunha. Para tanto, na carcaça 5, na qual o eixo transversal 11 fica apoiado e que também aloja tanto a engrenagem central 8 como também as duas engrenagens de canto ou angular 12, 13, é prevista uma engrenagem de apoio 100 disposta a jusante da engrenagem central 8 -ou mais precisamente: entre o segmento colocado a jusante da engrenagem central 8 do eixo transversal 11 e a peça de eixo 11a que se estende ali coaxialmente, que desemboca na engrenagem de canto ou angular 13 do disco distribuidor 2 direito na figura 1 2 com número de rotações de saída variável. Conforme a seguir esclarecido sob a referência às figuras 2 a 7 detalhadamente, trata-se no caso da engrenagem de apoio 100 de uma engrenagem coaxial com transmissão de torque meramente mecãnica, cujo número de rotações de saída por meio de um elemento atuador 200, 400 é alterável praticamente automaticamente entre uma posição normal, na qual o número inicial de rotações do eixo transversal 11 corresponde ao número de rotações de saída da peça de eixo 11a, e uma posição de redução aleatória mais ou menos na qual o número inicial de rotações do eixo transversal 11 é diferente - neste caso: maior - do que o número de rotações de saída da peça de eixo 11a. A engrenagem de apoio 100 projetada como engrenagem coaxial mecânica neste caso fica alojada protegida contra sujeira e umidade dentro da carcaça 5 ou também pode ser nesta integrada.

[0050] Conforme pode-se ver especialmente nas figuras 3, 4 e 7 na qual se trata de segmentos longitudinais através da engrenagem de apoio 100 ilustrada na figura 2 ao longo de dois planos em corte dispostos sob um ângulo de 90°, a engrenagem de apo io 100 projetada como engrenagem coaxial mecânica compreende um eixo de entrada 101, que fica conectado à extremidade afastada da engrenagem 8 central, direita na figura 1 do eixo transversal 11 e um eixo de saída 102 neste caso disposto coaxialmente, que é conectado à extremidade esquerda na figura 1, afastada da engrenagem de canto ou angular 13, da peça de eixo 11a. Junto ao eixo de saída 102 (ou também junto à peça de eixo 11a ou ao eixo sustentador 4 do disco distribuidor 2 direito na figura 11) assim como preferivelmente também junto ao eixo de entrada 101 (ou também no eixo transversal 11 ou no eixo sustentador 4 do disco distribuidor 2 esquerdo na figura 1) pode ou podem ser previstos sensores de número de rotações não ilustrados a fim de visualizar o número de rotações alterável por meio da engrenagem de apoio 100 do disco distribuidor 2 direito na figura 1 assim como preferivelmente também o número de rotações predeterminado pelo eixo de tomada de força do trator do disco distribuidor 1 esquerdo na figura 1 no dispositivo de exibição adequado sendo que o ou os sensores de de número de rotações pode ou podem ficar operativamente conectados especialmente a um dispositivo de controle e/ou de regulação, por meio do qual o número de rotações (de saída) alterável do disco distribuidor 2 direito na figura 1 pode ser controlado e/ou regulado de acordo com um valor nominal desejado em que o dispositivo de controle e/ou de regulação também fica operativamente conectado a elemento atuador 200 da engrenagem de apoio 100, a fim de controlar ou regular sua razão de redução de modo correspondente.

[0051] Conforme também pode-se observar especialmente nas figuras 2 a 7, trata-se no caso da engrenagem de apoio 100 projetada como engrenagem coaxial mecânica, no caso do exemplo de concretização reproduzido de uma engrenagem de acoplamento por fricção, na qual o segmento voltado ao eixo de entrada 101 do eixo de saída 102 é projetado como eixo oco e circunda o perímetro do segmento voltado ao eixo de saída 102 do eixo de entrada 101 em distãncia radial pelo mesmo no lado circunferencial. No perímetro externo do segmento voltado ao eixo de saída 102 do eixo de entrada 101 ficam dispostas várias lamelas 103 e formato anular de um pacote de lamelas interno que se estendem desde o eixo de entrada 101 radialmente para fora. De modo semelhante no perimetro interno do segmento oco voltado para o eixo de entrada 101 do eixo de saída 102 ficam dispostas várias lamelas de formato anular também 104 de um pacote de lamelas externo que se estendem desde o eixo de saída 102 radialmente para dentro sendo que as lamelas 103 do eixo de entrada 101 engatam entre as lamelas 104 do eixo de saída 102 (e vice versa) de modo que as lamelas 103 do eixo de entrada 101 - considerado em sentido axial - alternadamente com as lamelas 104 do eixo de saída 102. Conforme a seguir mais detalhadamente esclarecido, as lamelas 103 do eixo de entrada 101 neste caso são colocadas em contato por união por pressão e união por atrito ao longo de suas áreas dispostas paralelamente com as lamelas 104 do eixo de saída 102 e que se estendem na direção radial com estas últimas em união por pressão de modo que as lamelas 104 do eixo de saída 102 são arrastadas seja integralmente pelas lamelas 103 do eixo de entrada 101 (posição normal da engrenagem de apoio 100; o número de rotações de saída corresponde ao número inicial de rotações) , seja que após pressão axial das lamelas 103, 104 entre si ocorra um deslize alterável (diferentes posições de redução da engrenagem de apoio 100; o número de rotações de saída é menor do que o número inicial de rotações).

[0052] Para gerar essa pressão axial variável a fim de submeter as lamelas 103 do eixo de entrada 101 à carga contra as lamelas 104 do eixo de saída 102 o eixo de entrada 101, que no presente exemplo de concretização fica apoiado por meio de rolamentos adequados 105, 106, como por exemplo rolamento esférico, por um lado em uma carcaça de engrenagem 107 estacionária, por outro lado no interior do segmento projetado como eixo oco, voltado a ela do eixo de saída 102, de modo rotativo mas fixo axialmente, na área de sua extremidade livre, voltada ao eixo de saída 102 com um disco de pressão 108 que assenta axialmente fixamente sobre eixo de entrada 101 e se estende na direção radial do mesmo para fora (vide especialmente as figuras 3, 4 e 7). Em distância axial do disco de pressão 108 é também previsto um anel de pressão 109 deslocável com relação ao eixo de entrada 101 axialmente que circunda o perímetro externo do eixo de entrada 101 e sob uma distância maior de sua extremidade livre voltada para o eixo de saída 102 fica disposto como disco de pressão 108. As lamelas 103 do eixo de entrada e as lamelas 104 colocáveis em contato neste caso por união por pressão ou união por atrito do eixo de saída 102 neste caso ficam dispostas - por sua vez visto em sentido axial - entre o disco de pressão (axialmente fixo) 108 e o anel de pressão 109 (axialmente deslocável). O anel de pressão 109 no presente exemplo de concretização, é submetido a carga prévia por exemplo por meio de um elemento de pressão em formato anular 110, que fica em contato de apoio axial por meio de um rolamento de pressão 111 com o anel de pressão 109, em sentido axial mecanicamente contra o disco de pressão 108 de modo que as lamelas 103, 104 que se encontram - em sentido axial - entre o disco de pressão 108 e o anel de pressão 109, 104 são submetidas a carga prévia confrontando-se entre si a fim de submetê-las a prévia carga confrontando-se entre si na direção da posição normal da engrenagem de apoio,na qual cujo número inicial de rotações corresponde ao número de rotações de saída em que elas são colocadas em contato entre si por união por pressão ou por união por atrito. A carga previa mecânica no sentido da posição normal ocorre no presente por meio de força de mola sendo que por exemplo pode ser prevista uma pluralidade de molas roscadas - por exemplo cinco - molas roscadas 112 que são reproduzidas em desenho exclusivamente nos segmentos longitudinais das figuras 3 e 4 e se apoiam por um lado em furos cegos axiais no interior da carcaça de engrenagem 107, por outro lado no lado defronte ao anel de pressão 109 do elemento de pressão 110. Os furos cegos axiais providos das molas roscadas 112 ficam distribuidamente dispostos convenientemente equidistantes em torno do perímetro do eixo de entrada 101 a fim possibililtar uma carga prévia axial uniforme do elemento de pressão 110, e portanto, do anel de pressão 109 contra as lamelas 103, 104 que são pressionadas contra o disco de pressão 108 ou comprimidas entre o anel de pressão 109 e o disco de pressão 108.

[0053] Conforme consta nas figuras 3 a 6 o elemento atuador 200 da engrenagem coaxial 100 mecânica projetada como engrenagem de acoplamento por fricção no caso do presente exemplo de concretização, compreende uma unidade de pistão/cilindro, cujo cilindro 201 fica alojado em uma carcaça de elemento atuador 202 fixada na carcaça de engrenagem 107 e que pode ser preenchida por meio de uma entrada fechável 203 (vide figuras 5 e 6) com um fluido de pressão adequado, como por exemplo óleo hidráulico. O pistão 204 conduzido no cilindro 201 axialmente deslocável no presente caso no presente caso, é submetido a carga previa por exemplo por meio de uma mola roscada 205 atuante entre um ressalto - circunferencial, disposto no interior do cilindro 201 do pistão 204 e um ressalto circunferencial interno do cilindro 201, em sua posição estendida a partir do cilindro 201 de acordo com as figuras 2 e 4 na qual no interior do cilindro 201 consequentemente predomina uma pressão hidráulica mínima. Em seu lado frontal oposto à mola roscada 205 - disposto fora do cilindro 201 e em cima nas figuras 3 a 6, o pistão 204 da unidade de pistão/cilindro do elemento atuador 200 fica em conxeão com um cilindro de juste não ilustrado, por exemplo hidráulico, elétrico ou eletromagnético, por meio do qual o pistão 204 pode ser deslizar contra a força de mola de modo controlável ou regulável, para dentro do cilindro 201 (figura 3), a fim de aumentar a pressão hidráulica no interior do cilindro 201 ou reduzir - se o pistão 204 for deslizado por meio do cilindro de ajuste, para fora do cilindro 201 (figura 4) .

[0054] O cilindro 201 da unidade de pistão/cilindro do elemento atuador 200 desemboca em sua extremidade afastada da haste do pistão 204, na qual o cilindro de ajuste (não ilustrado) engata em uma compartimento anular 113 formado no interior da carcaça de engrenagem 107. Esta última encontra-se - visto em sentido axial - entre o elemento de pressão 110 do anel de pressão 109 e a carcaça de engrenagem 107 que aloja o mesmo e serve para o deslocamento axial do elemento de pressão 110 juntamente com o anel de pressão 109 em função da pressão predominante no compartimento anular 113, que para este fim é vedado tanto em relação ao elemento de pressão 110 como também em relação à carcaça de engrenagem 107 por meio de vedações de anel de deslize adequadas, a prova de pressão.

[0055] Se consequentemente a pressão hidráulica for aumentada no compartimento anular 113 projetado como câmara de pressão (o pistão 204 da unidade de pistão/cilindro do elemento atuador é transferido por meio do cilindro de ajuste não ilustrado da sua posição estendida de acordo com a figura 4 para sua posição retraida no 101 de acordo com a figura 3), o elemento de pressão 110 e o anel de pressão 109 serão deslocados contra a carga pre'via mecânica produzida pelas molas roscadas 112 das lamelas 103, 104 do eixo de entrada 101 e do eixo de saída 102 ou seja, para fora da posição a direita na figura 4, para a esquerda correspondentemente à figura 3, após o que um deslize dependente da respectiva posição axial do anel de pressão 109 ocorre entre as lamelas 103, 104 e o número de rotações de saída é reduzido em relação ao número inicial de rotações. No caso da situação mostrada na figura 3 o elemento de pressão colide com a parede interna provida das molas 112, da carcaça de engrenagem 107, a partir do que resulta um alívio de pressão máximo das lamelas 103, 104, consequentemente um deslize máximo entre as mesmas e portanto uma redução máxima da engrenagem 100.

[0056] Se em contrapartida a pressão hidráulica for reduzida no compartimento anular projetado como câmara de pressão 113 (o pistão 204 da unidade de pistão/cilindro do elemento atuador é transferido por meio do cilindro de ajuste não ilustrado de sua posição retraída de acordo com a figura 3 para uma posição estendida a partir do cilindro 102 de acordo com a figura 4), então o elemento de pressão 110 e o anel de pressão 109 serão deslocados com base na carga prévia mecânica produzida pelas molas roscadas 112 sobre as lamelas 103, 104 do eixo de entrada 101 ou do eixo de saída 102, ou seja da posição (de esbarro) esquerda na figura 3 para a direita até a posição normal mostrada na figura 4 da engrengem 100, depois do que o deslize dependente da respectiva posição axial do anel de pressão s 109 entre as lamelas 103, 104 é reduzido e o número de rotações de saída é elevado. Na posição normal reproduzida na figura 4 da engrenagem de apoio 100, o compartimento anular 113 possui um volume mínimo, que pode ser aliás também praticamente igual a zero de modo que o elemento de pressão 110 colie à direta contra a carcaça de elemento atuador 202 (não mostrada). Em consequência da carga prévia axial das lamelas 103, 104 confrontando-se entre si não é mais possível ocorrer deslize de modo que o número de rotações de saída corresponda ao número inicial de rotações. Na medida em que a unidade de pistão/cilindro 201, 204 do elemento atuador 200 é também despressurizada, a engrenagem de apoio 100 encontra-se na posição normal, sem que seja necessária uma fonte de energia. Naturalmente entre as posições finais representadas nas figuras 3 e 4 por um lado do pistão 204 da unidade de pistão/cilindro do elemento atuador 200, por outro lado da unidade formada por elemento de pressão 110 e anel de pressão 109 são possíveis posições intermediárias aleatórias, que conduzem respectivamente a um deslize diferente das lamelas 103, 104 e consequentemente a diferentes razões de redução da engrenagem de apoio 100.

[0057] Também é possivel que os sensores de número de rotações interajam com um sensor de posição (não ilustrado) disposto em um respectivo eixo transversal 11, 11a ou em um respectivo eixo sustentador 4 que porta um respectivo disco distribuidor 1, 2 de modo que por exemplo se os sensores de número de rotações tiverem detectados uma posição relativa desfavorável de um disco distribuidor comrelação a outro disco distribuidor 1, 2 (por exemplo se em consequência de um determinado arranjo relativo das pás 3 dos discos distribuidores 1, 2 ocorrerem colisões de fertilizantes dos compartimentos de dispersão escartados pelos discos distribuidores 1, 2 respectivamente), a pressão hidráulica será alterada no compartimento anular 113 projetado como câmara de pressão em curto prazo, ou seja será aumentada ou reduzida, e desse modo ocorrerá uma alteração de número de rotações a curto prazo de um disco distribuidor 2 e consequentemente uma outra posição relativa de suas palhetas 3 com relação àquele outro disco distribuidor 1.

[0058] Para possibilitar uma operação com pouco atrito e consequentemente resistente ao desgaste da engrenagem de apoio 100 assim como uma dissipação de energia perfeita da dissipação de energia que ocorre normalmente como calor no caso da posição de redução (aleatória), na qual entre as lamelas 203, 204 do eixo de entrada 101 e do eixo de saída 102 ocorre um deslize, a engrenagem coaxial de apoio 100 configurada como engrenagem de acoplamento por fricção é também equipada com uma bomba 300 que pode ser projetada, no presente caso como bomba centrífuga ou especialmente como bomba de distribuição rotativa e apresenta uma roda de bomba 301 que gira coaxialmente com o eixo de entrada 101 e o eixo de saída 102 (vide figura 2 assim como especialmente figuras 3, 4 e 7). A roda de bomba 301 fica apoiada em uma carcaça de bomba 302 de forma girável a qual é fixada no lado frontal de entrada das carcaça de engrenagem 107 e fecha esta última no lado de entrada. A carcaça de bomba 302 por sua vez é fechada em seu lado (esquerdo nas figuras 3, 4 e 7) afastado da carcaça de engrenagem 107 por meio de uma tampa de carcaça 303, que é roscada por exemplo à carcaça de bomba 302. A roda de bomba 301 neste caso é projetada sem acionamento e é arrastada meramente pelo eixo de entrada 101 que para este fim possui por exemplo um perfil externo (não ilustrado) que fica em engate com um perfil interno(também não ilustrado) da roda de bomba 301 resistente à torção, mas deslocável axialmente a fim de poder retirar a bomba 300 facilmente da carcaça de engrenagem 107. Alternativamente são possíveis naturalmente também outras conexões aleatórias à prova de torção entre a roda de bomba 301 e o eixo de entrada 101 tal como conexões de eixo/de encaixe, conexões de mola de ajuste ou similares conhecidas no estado da técnica.

[0059] Conforme pode-se observar especialmente na figura 7, uma conexão 304 no lado de pressão disposto na área do perimetro externo voltado à carcaça de engrenagem 107, da roda de bomba 301, da bomba 300 com um canal de fluido que desemboca nas lamelas 103,104 colocáveis em contato entre si por união por pressão do eixo de entrada 101 e do eixo de saída 102. O canal de fluido compreende no presente exemplo de concretização uma peça conectora 305 encaixável por um lado na conexão no lado de pressão 304 da carcaça de bomba 302, por outro lado em uma conexão fluídica 114 da carcaça de engrenagem 107 que se estende em sentido axial do eixo de entrada 101, mas excentricamente ali e consequentemente pode ser disposta ao assentar a carcaça de bomba 302 sobre a carcaça de engrenagem 107 facilmente entre as conexões 304, 114. A conexão fluídica 114 da carcaça de engrenagem 107 desemboca em um canal de conexão 115 que passa pela carcaça de engrenagem 107 radialmente que fica em conexão através de um giro 116 com um canal de punção radial 117 do eixo de entrada 101. O canal de punção radial 117 do eixo de entrada 101, por sua vez, desemboca em um canal 118 axial que se estende preferivelmente coaxialmente em relação ao eixo de rotação do eixo de entrada 101 que fica em conexão em sua extremidade voltada às lamelas 104, com um ou preferivelmente com vários, por exemplo quatro canais radiais 119. Os canais radiais 119 desembocam em sua extremidade (externa) afastada do canal axial 118 no perimetro externo provido das lamelas 103 do eixo de entrada 101, sendo que elas se ramificam preferivelmente em várias saídas 120 adjacentes axialmente entre si a fim de distribuir o fluido transportado por meio da bomba 300, em relação ao qual pode se tratar por exemplo de óleo, diretamente nos compartimentos intermediários entre respectivamente lamelas adjacentes 103 do eixo de entrada 101, nos quais as lamelas 104 do eixo de saída 102 engatam pelo lado de fora. O fluido bombeado desse modo entre as lamelas 103, 104 do eixo de entrada 101 e o eixo de saída 102 pode novamente deixar o pacote de lamelas por exemplo por meio de uma fenda anular formada entre a carcaça de engrenagem 107 e a extremidade oca, voltada ao eixo de entrada 101 do eixo de saída 102 depois do que por exemplo através de uma conexão no lado de sução 306 da bomba 300 (vide figuras 3, 4 e 7) pode-se realizar novamente a sucação, que passa no presente exemplo de concretização pela tampa 303 da carcaça de bomba 302 axialmente e conduz para o lado de sucção da roda de bomba 301. Conforme pode-se ver na figura 2, pode ser conectado na conexão no lado de sucção 306 da bomba 300 convenientemente um cotovelo para tubos 307 que conduz para baixo e para fora a fim de sugar da pasta de óleo no lado de fundo com segurança óleo e através do canal de fluido 305, 115, 116, 117, 118, 119, 120 conduzir novamente o pacote de lamelas. Isso resulta de forma segura uma lubrificação constante do pacote de lamelas durante a operação sendo que especialmente é possível dissipar calor gerado no caso de deslize por atrito de forma segura.

[0060] Na figura 8 é reproduzida uma forma de concretização alternativa em relação ao elemento atuador 200 da engrenagem de acoplamento por fricção 100 de acordo com a figura 2 a 7 de um elemento atuador 400 na forma de um diagrama de circuito esquemático. O elemento atuador 400 apresenta por sua vez uma unidade de pistão/cilindro, por exemplo hidráulica cujo cilindro 401 aloja um fluido hidráulico e através de um conduto de pressão 402 fica em conexão fluídica com o compartimento anular 113 (vide figuras 3 a 7) da engrenagem de acoplamento por fricção 100a fim de alterar sua razão de redução sugerida pela seta 403 de modo correspondente tal como é o caso na forma de concretização de acordo com as figuras 2 a 7 acima esclarecida. Diferentemente disso o pistão 404 da unidade de pistão/cilindro é acinável não por meio de um cilindro de ajustes (elétrico) mas sim por meio de uma bomba controçável e/ou regulável 405, que fica em conexão fluídica com o cilindro 401 da unidade de pistão/cilindro, na verdade no lado oposto ao conduto de pressão 402 do pistão 404, a fim de deslocar o pistão 404 com relação ao cilindro 401 e neste caso alterar através do conduto de pressão 402 a pressão no compartimento anular 113 da engrenagem de acoplamento por fricção 100 (vide figuras 2 a 7) de modo que as lamelas 103, 104 sejam comprimidas ou descomprimidas em consequencia de deslocamento axial de anel de pressão 109 e elemento de pressão 110 e a razão de redução é variada com base em deslize diferente das lamelas 103, 104. A bomba 405 é neste caso alimentada por exemplo sob arranjo intermediário de um filtro 106 por um reservatório de fluido 107. Além disso no presente caso é previsto um sensor de pressão configurada por exemplo de acordo com o tipo de uma válvula de diafragma ou de um orifício de medição 108 que fica operativamente conectado tal como a bomba 405 com um dispositivo de controle e/ou de regulação 500 a fim de controlar e/ou regular a razão de redução da engrenagem 100 de acordo com um valor nominal desejado. O dispositivo de controle e/ou de regulação 500 além disso pode ser conectado conforme acima referido, a um ou vários sensores de número de rotações (não ilustrados) para a detecção do número de rotações de saída da engrenagem 100 e aliás também servir para o controle e/ou regulação dos demais parâmetros de ajuste da máquina de distribuição, tais como ponto de tarefa, quantidade dosada e similares.

[0061] Além disso, é possível também a princípio por exemplo que a bomba 405 se comunique atrabés do conduto de pressão 402 diretamente com o compartimento anular 113 da engrenagem de acoplamento por fricção 100 (vide figuras 2 a 7) de modo que a unidade de pistão/cilindro 401, 404 seja dispensável. Além disso, são possíveis naturalmente outros elementos atuadores para a engrenagem de acoplamento por fricção 100.

Claims (15)

1. MÁQUINA DE DISTRIBUIÇÃO com pelo menos dois discos distribuidores (1, 2) acionados em rotação por um grupo motopropulsor (4, 7, 8, 9, 10, 11, 11a, 12, 13) conectável a um eixo de tomada de força de uma máquina de tração ou de um trator, sendo que o grupo motopropulsor (4, 7, 8, 9, 10, 11, 11a, 12, 13) compreende um eixo de entrada (7) central, que aciona através de uma engrenagem central (8) pelo menos um eixo transversal (11) que serve para o acionamento de um disco distribuidor (1, 2) respectivo, na qual uma engrenagem de apoio (100) disposta a jusante da engrenagem central (8) com número de rotações de saída variável com um número de rotações diferente em relação a um outro (1) dos discos distribuidores (1, 2), sendo que a engrenagem de apoio (100)compreende um elemento atuador (200, 400) para alterar sua velocidade de saída e é projetada como engrenagem coaxial mecânica, cujo eixo de entrada (101) é conectado ao eixo transversal (11) e cujo eixo de saída (102) fica disposto coaxialmente em relação ao eixo transversal (11), caracterizado pela engrenagem coaxial (100) compreender uma engrenagem de acoplamento por fricção, na qual a razão de redução de velocidade da engrenagem de acoplamento por fricção é alterável entre uma posição normal, na qual o número inicial de rotações do eixo de entrada (101) corresponde basicamente ao número de rotações de saída do eixo de saída (102) e pelo menos uma posição de redução, na qual o número inicial de rotações do eixo de entrada (101) é diferente do número de rotações de saída do eixo de saída (102).

2. MÁQUINA DE DISTRIBUIÇÃO de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a engrenagem de acoplamento por fricção ficar disposta em uma carcaça (5) que aloja o eixo transversal (11) ou é integrada em tal, sendo que o elemento atuador (200, 400) atravessa a carcaça (5) basicamente em sentido radial.

3. MÁQUINA DE DISTRIBUIÇÃO de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a engrenagem de acoplamento por fricção apresenta uma pluralidade de posições de redução com diferentes números de rotações de saída, e é ajustável por meio do elemento atuador (200, 400) entre uma pluralidade de posições de redução de velocidade essencialmente contínua.

4. MÁQUINA DE DISTRIBUIÇÃO de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo sensor de número de rotações ser disposto- no lado de saída da engrenagem de acoplamento por fricção, especialmente no eixo de saída (102), e opcionalmente- no lado de entrada da engrenagem de acoplamento por fricção, especialmente no eixo de entrada (101) , na qual o sensor de número de rotações fica ou ficam em conexão com um dispositivo de controle e/ou de regulação por meio do qual o número de rotações de saída é controlável ou regulável de acordo com um valor nominal.

5. MÁQUINA DE DISTRIBUIÇÃO de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que tanto o eixo de entrada (101) da engrenagem de acoplamento por fricção como também seu eixo de saída (102) apresenta respectivamente pelo menos uma lamela (103, 104), especialmente uma pluralidade de lamelas (103, 104), que podem ser colocadas em contato por união por pressão entre si.

6. MÁQUINA DE DISTRIBUIÇÃO de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que as lamelas (103, 104) do eixo de entrada (101) e do eixo de saída (102), podem ser submetidas à carga, especialmente por meio de um anel de pressão (109) disposto em uma direção axial, com pressão variável a fim de alterar o deslize que ocorre entre pelo menos uma lamela (103) do eixo de entrada (101) e pelo menos uma lamela (104) do eixo de saída (102) durante a operação e consequentemente o número de rotações de saída.

7. MÁQUINA DE DISTRIBUIÇÃO de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 7, caracterizada pelo fato de que o elemento atuador (200, 400) da engrenagem de acoplamento por fricção compreende um elemento atuador.

8. MÁQUINA DE DISTRIBUIÇÃO de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que o elemento atuador (200, 400) da engrenagem de acoplamento por fricção apresenta uma unidade de pistão/cilindro hidráulica, pneumática ou hidropneumática (201, 204; 401; 404).

9. MÁQUINA DE DISTRIBUIÇÃO de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 8, caracterizada pelo fato de que o cilindro (201; 401) da unidade de pistão/cilindro do elemento atuador (200; 400) fica em conexão com umcompartimento anular (113) disposto em uma carcaça (107) da engrenagem de acoplamento por fricção que se conecta em sentido axial ao anel de pressão (109) e serve para o deslocamento axial do mesmo dependendo da pressão predominante no compartimento anular (113).

10. MÁQUINA DE DISTRIBUIÇÃO de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 9, caracterizada pelo fato de que as lamelas (103, 104) do eixo de entrada (101) e do eixo de saída (102)- são submetidas mecanicamente à carga prévia, especialmente por meio da força de uma mola, a fim de coloca-las em contato entre si por força de pressão; ou - são submetidas mecanicamente à carga prévia, especialmente por meio da força de uma mola, ficando afastadas entre si a fim de coloca-las fora de contato entre si,sendo que as lamelas (103, 104) do eixo de entrada (101) e do eixo de saída (102)- podem ser colocadas sob carga, por meio do elemento atuador (200, 400), ficando afastadas entre si a fim de ampliar o deslize; ou- podem ser colocadas sob carga prévia, por meio do elemento atuador (200, 400), ficando defrontes entre si a fim de diminuir o deslize.

11. MÁQUINA DE DISTRIBUIÇÃO de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo fato de que durante a operação normal é formado um contato livre de deslize do eixo de entrada (101) da engrenagem de acoplamento por fricção com seu eixo de saída (102) de modo que o número inicial de rotações corresponda ao número de rotações de saída.

12. MÁQUINA DE DISTRIBUIÇÃO de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 ou 9, caracterizada pelo fato de que o elemento atuador (200; 400) também compreende- um cilindro de ajuste hidráulico, elétrico ou eletromagnético ou um motor piezoelétrico que fica em conexão mecânica com um pistão (204) da unidade pistão /cilindro hidráulica, pneumática ou hidropneumática (201, 401) a fim de acionar seu pistão (204); ou- uma bomba controlável e/ou regulável (405) que fica em conexão fluídica com um cilindro (401) da unidade de pistão/cilindro hidráulica, pneumática ou hidropneumática (401, 404) a fim de acionar seu pistão (404).

13. MÁQUINA DE DISTRIBUIÇÃO de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo fato de que a engrenagem de acoplamento por fricção apresenta além disso uma bomba (300), especialmente na forma de uma bomba de distribuição rotativa ou bomba centrífuga, cuja conexão no lado de pressão (304) fica em conexão com um canal de fluido (305, 115, 116, 117, 118, 119, 120) que desemboca nas lamelas (103, 104) colocáveis em contato por união de pressão entre si do eixo de entrada (101) e do eixo de saída (102).

14. MÁQUINA DE DISTRIBUIÇÃO de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que uma roda de bomba (301) da bomba (300) é conectada a prova de torção com o eixo de entrada (101), na qual uma carcaça de bomba (302) é conectada a prova de torção em uma carcaça de engrenagem (107) ou na carcaça (5) que envolve o eixo transversal (11, 11a) do grupo motopropulsor (4, 7, 8, 9, 10, 11, 11a, 12, 13) dos discos distribuidores (1,2), um acionamento próprio da bobam (300) torna-se desnecessário.

15. MÁQUINA DE DISTRIBUIÇÃO de acordo com qualquer uma das reivindicações 13 ou 14, caracterizada pelo fato de que a bomba (300) pode ser colocada em um lado frontal da engrenagem de acoplamento por fricção.

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