BR112018001788B1 - Instalações com ondas artificiais dinâmicas para a prática do surf - Google Patents

Instalações com ondas artificiais dinâmicas para a prática do surf Download PDF

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Abstract

A INVENÇÃO REFERE-SE A INSTALAÇÕES COM ONDAS ARTIFICIAIS DINÂMICAS PARA A PRÁTICA DO SURF. A instalação inclui um gerador de ondas (12), um suporte (11) que inclui uma zona de borda (15), uma zona culminante (17), uma zona de evolução (16) inclinada para cima entre as zonas de borda e culminante, uma crista (30) entre a zona culminante e uma zona (31) em depressão em relação à crista, água situada acima das zonas de borda e de evolução, que faz parte de um ambiente aquático (23) que inclui as regiões superior (25) e profunda (26) contíguas horizontalmente e respectivamente mais alta e mais baixa que a zona de borda, e uma região interna (24) acima das zonas de borda e de evolução e contígua verticalmente à região superior; em que a instalação é configurada para que a água em fim de percurso das ondas transponha a crista e caia em um volume de coleta delimitado pela zona em depressão quando o gerador estiver em serviço; e uma comunicação fluídica (27) sob o suporte que liga a dita região profunda a uma abertura (33, 39) que desemboca no dito volume de coleta.

Description

[001] A invenção refere-se a instalações com ondas artificiais dinâmicas para a prática do surf.
[002] Sabe-se que as ondas artificiais dinâmicas reproduzem as ondas naturais que se propagam e não devem ser confundidas com as ondas artificiais estáticas que são formadas por uma camada de água de espessura uniforme, por exemplo, da ordem de 10 cm, projetada sobre uma parede inclinada.
[003] No presente documento, é entendido que as referências às ondas artificiais devem ser compreendidas como visando as ondas artificiais dinâmicas e não as ondas artificiais estáticas.
[004] Já é conhecida pela patente americana 3.913.332 uma instalação com ondas artificiais para a prática do surf que inclui, na forma de realização ilustrada nas Figuras 8 e 9: - um substrato que delimita um lago, cujo substrato apresenta uma superfície superior que inclui uma ilha ou zona elevada de forma geral circular, em que uma zona de fundo horizontal e uma zona inclinada se estendem entre a zona de fundo e a zona elevada; em que o substrato delimita igualmente a periferia externa do lago; - água situada no interior da periferia externa do lago acima da zona de fundo horizontal e da zona inclinada, cuja zona inclinada tem sua zona mais próxima da zona elevada que está emersa; - um gerador de ondas artificiais que inclui três elementos de acionamento de água, cada um móvel acima da zona de fundo horizontal seguindo um trajeto circular predeterminado situado ao longo da periferia externa do lago; em que o gerador de ondas e a superfície superior do substrato são configurados para que, quando o gerador de ondas estiver em serviço, os elementos móveis permaneçam angularmente equidistantes com cada elemento móvel que é seguido lateralmente por uma onda que se desloca na água em direção à zona inclinada, ao contato da qual a onda quebra em direção à ponta da porção inclinada.
[005] A invenção visa, sob um primeiro aspecto, fornecer uma instalação semelhante que seja eficaz em matéria de capacidades de utilização e de longevidade.
[006] A invenção propõe, para esse fim, uma instalação com ondas artificiais para a prática do surf, que inclui: - um suporte que apresenta uma superfície superior que inclui uma zona de borda, uma zona de evolução de ondas e uma zona culminante, em que a zona de evolução de ondas se estende, inclinada para cima, da zona de borda à zona culminante; - água situada acima da dita zona de borda e da dita zona de evolução de ondas; - um gerador de ondas artificiais que inclui pelo menos um elemento de acionamento de água móvel acima da zona de borda seguindo um trajeto predeterminado, em que o dito gerador de ondas e a dita superfície superior do suporte são configurados para que, quando o gerador de ondas estiver em repouso, a zona culminante esteja emersa e que, quando o gerador de ondas estiver em serviço, o elemento móvel seja seguido lateralmente por uma onda que se desloca na água em direção à zona de evolução de ondas ao contato da qual a onda gerada quebra em direção à zona culminante; caracterizada por: - a dita água situada acima da zona de borda e da zona de evolução de ondas faz parte de um ambiente aquático que inclui, exteriormente ao suporte ao longo da zona de borda, uma região, doravante denominada região aquática externa superior, situada mais alta que a zona de borda e uma região, doravante denominada região aquática externa profunda, situada mais baixa que a zona de borda, em que a região aquática externa superior e a região aquática externa profunda são contíguas horizontalmente; - a região aquática externa superior e a região do ambiente aquático situada acima da dita zona de borda e da dita zona de evolução de ondas, doravante denominada região aquática interna, serem contíguas verticalmente; - a superfície superior do suporte incluir adicionalmente uma crista e uma zona em depressão em relação à crista, cuja crista se encontra entre a zona culminante e a zona em depressão, em que a zona culminante e a zona em depressão são configuradas para que, quando o gerador de ondas estiver em serviço, a água em fim de percurso das ondas transponha a crista e caia em um volume delimitado pela zona em depressão, doravante denominado volume de coleta do suporte; e - uma comunicação fluídica situada sob a superfície superior do suporte ligar a dita região aquática externa profunda a uma abertura que desemboca no dito volume de coleta do suporte.
[007] Evita-se, assim, pelo menos na maior parte, que ocorra ressaca na região aquática interna, visto que a água em fim de percurso das ondas deixa a região aquática interna ao cair no volume de coleta do suporte de onde essa é evacuada sem passar pela região aquática interna visto que a comunicação fluídica está situada sob a superfície superior do suporte.
[008] A região aquática externa superior não é mais perturbada, ou então muito pouco, visto que essa é a região aquática externa profunda que está em comunicação com o volume de coleta do suporte.
[009] A região aquática interna, e ademais a região aquática externa superior, não sendo assim perturbadas pela ressaca, ou no mínimo muito pouco perturbadas, é possível haver um atraso muito curto entre duas ondas sucessivas.
[0010] A instalação de acordo com a invenção apresenta, assim, boas capacidades de utilização.
[0011] Além disso, o suporte é relativamente pouco solicitado mecanicamente pelas ondas visto que a água é guiada em direção ao volume de coleta, a partir do qual a mesma se junta naturalmente à região aquática externa profunda, simplesmente devido à comunicação fluídica.
[0012] A instalação de acordo com a invenção apresenta, assim, bons desempenhos em matéria de longevidade.
[0013] Será notado que, assim como na instalação da forma de realização ilustrada nas Figuras 8 e 9 da patente americana 3.913.332, na instalação de acordo com a invenção, as ondas quebram apenas de um único lado do gerador de ondas.
[0014] De fato, na instalação de acordo com a invenção, as ondas quebram unicamente do lado do suporte. Nenhuma onda pode quebrar do outro lado, que é ocupado unicamente pela região aquática externa profunda e pela região aquática externa superior, que são contíguas horizontalmente.
[0015] Será notado, além disso, que é evidente que a subdivisão do ambiente aquático em diferentes regiões aquáticas é unicamente baseada na localização das regiões em questão em relação ao suporte, isto é, que as regiões aquáticas designam locais onde se encontra água e não volumes de água isolados.
[0016] Em particular, não há paredes vedadas aos líquidos que isolam as diferentes regiões aquáticas umas das outras. Em contrapartida, a água do ambiente aquático circula entre as diferentes regiões aquáticas. Assim, quando o gerador de ondas está em repouso, o conjunto do ambiente aquático tem o mesmo nível de superfície. Por exemplo, quando o gerador de ondas está em repouso, o nível da superfície da região aquática interna é idêntico ao nível da superfície da região aquática externa superior.
[0017] De acordo com características vantajosas, o dito suporte ser uma plataforma; o dito ambiente aquático incluir, abaixo da plataforma, uma região, doravante denominada região aquática subjacente, em que a região aquática externa profunda e a região aquática subjacente são contíguas verticalmente; e a dita abertura que desemboca no volume de coleta do suporte desembocar na região aquática subjacente, em que a dita comunicação fluídica situada sob a superfície superior do suporte é implantada pela região aquática subjacente.
[0018] Portanto, é acima da plataforma que a água está em movimento quando o gerador de ondas está em serviço, e não acima do fundo do ambiente aquático como é o caso na instalação descrita pela patente americana 3.913.332.
[0019] Evita-se, assim, colocar em suspensão em suspensão, aluviões e análogos geralmente presentes no fundo de um ambiente aquático.
[0020] Mais geralmente, as perturbações levadas pela instalação à região aquática subjacente são mínimas visto que se trata simplesmente de uma circulação de água para manter constante o nível do volume de coleta da plataforma, que se efetua de modo natural seguindo o princípio dos vasos comunicantes.
[0021] A invenção visa, sob um segundo aspecto, fornecer uma instalação que minimiza as perturbações levadas ao ambiente aquático.
[0022] A invenção propõe, para esse fim, uma instalação com ondas artificiais para a prática do surf, que inclui: - um suporte que apresenta uma superfície superior que inclui uma zona de borda, uma zona de evolução de ondas e uma zona culminante, em que a zona de evolução de ondas se estende, inclinada para cima, da zona de borda à zona culminante; - água situada acima da dita zona de borda e da dita zona de evolução de ondas; - um gerador de ondas artificiais que inclui pelo menos um elemento de acionamento de água móvel acima da zona de borda seguindo um trajeto predeterminado, em que o dito gerador de ondas e a dita superfície superior do suporte são configurados para que, quando o gerador de ondas estiver em repouso, a zona culminante esteja emersa e que, quando o gerador de ondas estiver em serviço, o elemento móvel seja seguido lateralmente por uma onda que se desloca na água em direção à zona de evolução de ondas ao contato da qual a onda gerada quebra em direção à zona culminante; caracterizada por: - a dita água situada acima da zona de borda e da zona de evolução de ondas fazer parte de um ambiente aquático que inclui, exteriormente ao suporte ao longo da zona de borda, uma região, doravante denominada região aquática externa superior, situada mais alta que a zona de borda e uma região, doravante denominada região aquática externa profunda, situada mais baixa que a zona de borda, em que a região aquática externa superior e a região aquática externa profunda são contíguas horizontalmente; - a região aquática externa superior e a região do ambiente aquático situada acima da dita zona de borda e da dita zona de evolução de ondas, doravante denominada região aquática interna, serem contíguas verticalmente; - o dito suporte ser uma plataforma; e - o dito ambiente aquático incluir, abaixo da plataforma, uma região, doravante denominada região aquática subjacente, em que a região aquática externa profunda e a região aquática subjacente são contíguas verticalmente.
[0023] Portanto, é acima da plataforma que a água está em movimento quando o gerador de ondas está em serviço, e não acima do fundo do ambiente aquático como é o caso na instalação descrita pela patente americana 3.913.332.
[0024] Evita-se, assim, colocar em suspensão em suspensão, aluviões e análogos geralmente presentes no fundo de um ambiente aquático.
[0025] De acordo com características vantajosas de implantação: - a dita plataforma é flutuante; e, opcionalmente, - a dita plataforma inclui uma abertura na qual é disposta uma estaca fixada no fundo da região aquática subjacente, em que a plataforma e a estaca são configuradas para que a plataforma deslize em relação à estaca por ocasião de mudanças de nível da superfície do ambiente aquático.
[0026] Alternativamente, o dito suporte é um substrato no qual é proporcionado pelo menos um conduto para implantar a dita comunicação fluídica situada sob a superfície superior do suporte.
[0027] Essa forma de realização convém particularmente bem quando o ambiente aquático é água tratada, por exemplo água de piscina.
[0028] De acordo com características vantajosas da instalação de acordo com a invenção, o dito trajeto do dito elemento móvel é anular, a dita zona de borda está situada na periferia do suporte e a dita zona culminante está situada em direção ao centro do suporte.
[0029] O suporte forma, assim, uma ilha no seio do ambiente aquático.
[0030] O caráter anular do trajeto do elemento móvel permite um funcionamento contínuo do gerador de ondas.
[0031] Esse caráter anular permite também à instalação ser particularmente compacta.
[0032] De acordo com outras características vantajosas, a instalação inclui adicionalmente um esporão submetido ao dito suporte, em que o dito esporão se projeta para cima desde a zona de evolução de ondas ao se estender através da região aquática interna desde a zona culminante em direção à zona de borda.
[0033] O esporão interrompe as eventuais correntes de água que giram em torno da zona culminante, suscetíveis de serem formadas quando o gerador de ondas está em serviço.
[0034] A invenção visa, sob um terceiro aspecto, fornecer uma instalação compacta e eficaz em matéria de capacidades de utilização.
[0035] A invenção propõe, para esse fim, uma instalação com ondas artificiais para a prática do surf, que inclui: - um suporte que apresenta uma superfície superior que inclui uma zona de borda, uma zona de evolução de ondas e uma zona culminante, em que a zona de evolução de ondas se estende, inclinada para cima, da zona de borda à zona culminante; - água situada acima da dita zona de borda e da dita zona de evolução de ondas; - um gerador de ondas artificiais que inclui pelo menos um elemento de acionamento de água móvel acima da zona de borda seguindo um trajeto predeterminado, em que o dito gerador de ondas e a dita superfície superior do suporte são configurados para que, quando o gerador de ondas estiver em repouso, a zona culminante esteja emersa e que, quando o gerador de ondas estiver em serviço, o elemento móvel seja seguido lateralmente por uma onda que se desloca na água em direção à zona de evolução de ondas ao contato da qual a onda gerada quebra em direção à zona culminante; em que o dito trajeto do dito elemento móvel é anular, a dita zona de borda está situada na periferia do suporte e a dita zona culminante está situada em direção ao centro do suporte; caracterizada por a dita instalação incluir adicionalmente um esporão submetido ao dito suporte, em que o dito esporão se projeta para cima desde a zona de evolução de ondas ao se estender através da região situada acima da dita zona de borda e da dita zona de evolução de ondas desde a zona culminante em direção à zona de borda.
[0036] O suporte forma, assim, uma ilha no seio do ambiente aquático.
[0037] O caráter anular do trajeto do elemento móvel permite um funcionamento contínuo do gerador de ondas.
[0038] Esse caráter anular permite também à instalação ser particularmente compacta.
[0039] O esporão interrompe as eventuais correntes de água que giram em torno da zona culminante, suscetíveis de serem formadas quando o gerador de ondas está em serviço.
[0040] É possível haver um atraso muito curto entre duas ondas sucessivas.
[0041] A instalação de acordo com a invenção apresenta, assim, boas capacidades de utilização.
[0042] De acordo com características vantajosas de implantação: - o dito esporão apresenta uma superfície superior que inclui uma primeira zona lateral, em que uma segunda zona lateral situada do lado oposto à primeira zona lateral e uma zona intermediária se estendem da primeira zona lateral à segunda zona lateral, em que a dita zona intermediária inclui pelo menos uma crista emersa quando o gerador de ondas está em repouso; - a dita zona intermediária inclui uma primeira crista e uma segunda crista, cada uma emersa quando o gerador de ondas está em repouso, e inclui uma zona em depressão em relação à primeira crista e à segunda crista, em que a primeira crista se encontra entre a primeira zona lateral e a zona em depressão, em que a segunda crista se encontra entre a segunda zona lateral e a zona em depressão; em que a primeira crista, a segunda crista e a zona em depressão são configuradas para que, quando o gerador de ondas estiver em serviço, a água em fim de percurso das ondas transponha a primeira crista ou a segunda crista e caia em um volume delimitado pela zona em depressão, doravante denominado volume de coleta do esporão; a dita água situada acima da zona de borda e da zona de evolução de ondas faz parte de um ambiente aquático que inclui, exteriormente ao suporte ao longo da zona de borda, uma região, doravante denominada região aquática externa superior, situada mais alta que a zona de borda e uma região, doravante denominada região aquática externa profunda, situada mais baixa que a zona de borda, em que a região aquática externa superior e a região aquática externa profunda são contíguas horizontalmente; uma comunicação fluídica que liga o dito volume de coleta do esporão à dita região aquática externa superior e/ou à dita região aquática externa profunda; e/ou - a dita superfície superior do suporte inclui adicionalmente uma crista e uma zona em depressão em relação à crista, cuja crista se encontra entre a zona culminante e a zona em depressão, em que a zona culminante e a zona em depressão são configuradas para que, quando o gerador de ondas estiver em serviço, a água em fim de percurso das ondas transponha a crista e caia em um volume delimitado pela zona em depressão, doravante denominado volume de coleta do suporte; e o dito volume de coleta do suporte e o dito volume de coleta do esporão se juntam verticalmente.
[0043] A apresentação da invenção será agora continuada pela descrição detalhada de exemplos de realização, dada a seguir a título ilustrativo e não limitante, em referência aos desenhos anexos. Nesses:
[0044] - a Figura 1 é uma vista superior de uma instalação de acordo com a invenção cujo gerador de ondas artificiais está em repouso;
[0045] - as Figuras 2 e 3 são as vistas em corte identificadas por II-II e III-III na Figura 1;
[0046] - a Figura 4 é uma vista semelhante à Figura 1, mas com o gerador de ondas artificiais em serviço;
[0047] - a Figura 5 é a vista em corte identificada por VV na Figura 4; e
[0048] - a Figura 6 é uma vista semelhante à Figura 2 para uma variante da instalação de acordo com a invenção.
[0049] A instalação 10 ilustrada nas Figuras 1 a 5 inclui uma plataforma flutuante 11, aqui com contorno externo circular, e um gerador de ondas artificiais 12 instalado na plataforma 11.
[0050] A plataforma 11 apresenta uma superfície superior 14 que inclui uma zona de borda 15, uma zona de evolução de ondas 16 e uma zona culminante 17.
[0051] O gerador 12 de ondas artificiais inclui quatro elementos 20 de acionamento de água, cada um móvel seguindo um trajeto predeterminado 21, que é aqui circular.
[0052] Cada elemento móvel 20 se desloca acima da zona de borda 15.
[0053] A instalação 10 está situada em um corpo de água calmo, sem ou com muito poucas perturbações tais como ondas naturais. A costa do corpo de água está distante da instalação 10, que forma, portanto, uma ilha.
[0054] Quando o gerador de ondas 12 está em repouso, isto é, quando os elementos móveis 20 são fixos, a zona culminante 17 está emersa.
[0055] Nas Figuras 1 e 4, o limite entre as zonas emersas e imersas quando o gerador de ondas está em repouso é representado por uma linha 18 em traço e ponto.
[0056] Quando o gerador de ondas 12 está em serviço, cada elemento móvel 20 é seguido lateralmente, assim como é bem visto na Figura 4, por uma onda 22 que se desloca em direção à zona de evolução de ondas 16, ao contato da qual a onda 22 gerada quebra em direção à zona culminante 17.
[0057] A plataforma 11 tem, por exemplo, um diâmetro de 60 a 80 m ou mais e as ondas 22 uma altura da ordem de 2 m para a prática do surf tradicional (surfista de pé em uma prancha); ao passo que, para a prática do surf deitado em uma prancha adequada (bodyboard), a instalação tem, por exemplo, um diâmetro de 18 a 22 m ou mais e as ondas 22 têm uma altura da ordem de 50 a 60 cm.
[0058] Aqui, o corpo de água é formado por uma enseada ou uma baía marítima abrigada.
[0059] Alternativamente, a enseada ou baía marítima é substituída por um outro corpo de água em ambiente natural, por exemplo um lago ou um rio, se não houver corrente demais, ou em ambiente artificial, por exemplo um tanque em alvenaria.
[0060] O ambiente aquático 23 (aqui, o mar) com o qual cooperam a plataforma 11 e o gerador de ondas 12 inclui uma região 24, denominada região aquática interna, situada acima da zona de borda 15 e da zona de evolução de ondas 16.
[0061] Além da região aquática interna 24, o ambiente aquático 23 inclui, no exterior da plataforma 11 ao longo da zona de borda 15, uma região 25, denominada região aquática externa superior, situada mais alta que a zona de borda 15 e uma região 26, denominada região aquática externa profunda, situada mais baixa que a zona de borda 15.
[0062] O ambiente aquático 23 inclui enfim, abaixo da plataforma 11, uma região 27, denominada região aquática subjacente.
[0063] A região aquática externa profunda 26 e a região aquática externa superior 25 são contíguas horizontalmente.
[0064] A região aquática interna 24 e a região aquática externa superior 25 são contíguas verticalmente.
[0065] Do mesmo modo, a região aquática subjacente 27 e a região aquática externa profunda 26 são contíguas verticalmente.
[0066] É evidente que a subdivisão do ambiente aquático 23 em regiões aquáticas 24 a 27 é unicamente baseada na localização das regiões em questão em relação à plataforma 11, isto é, que as regiões 24 a 27 designam locais onde se encontra água e não volumes de água isolados.
[0067] Será notado, a esse respeito, que não há paredes vedadas aos líquidos que isolam as diferentes regiões aquáticas 24 a 27 umas das outras.
[0068] Em contrapartida, a água do ambiente aquático 23 (aqui, água de mar) circula entre as diferentes regiões aquáticas 24 a 27.
[0069] Assim, quando o gerador de ondas 12 está em repouso, o conjunto do ambiente aquático 23 tem o mesmo nível de superfície.
[0070] Em particular, como é bem visto nas Figuras 1 a 3, o nível da superfície da região aquática interna 24 é idêntico ao nível da superfície da região aquática externa superior 25.
[0071] Para proteger os surfistas contra eventuais predadores marinhos, pode ser prevista uma grade ou uma rede 28 (mostrada esquematicamente nas próprias Figuras 2, 3 e 5) entre a região aquática interna 24 e a região aquática externa superior 25. Do mesmo modo, uma grade ou uma rede (não representada) pode ser prevista em torno do trajeto 21 para evitar qualquer contato entre os elementos móveis 20 e os surfistas.
[0072] A superfície superior 14 da plataforma 11 inclui, além da zona de borda 15, da zona de evolução de ondas 16 e da zona culminante 17, uma crista 30 e uma zona 31 em depressão em relação à crista 30.
[0073] A crista 30 se encontra entre a zona culminante 17 e a zona em depressão 31. Mais precisamente, a crista 30 se encontra entre a ponta da zona culminante 17 e a ponta da zona em depressão 31.
[0074] Como é bem visto nas Figuras 4 e 5, a zona culminante 17 e a zona em depressão 31 são configuradas para que, quando o gerador de ondas 12 estiver em serviço, a água em fim de percurso das ondas 22 transponha a crista 30 e caia em um volume 32 delimitado pela zona em depressão 31, em que esse volume é denominado volume de coleta.
[0075] As aberturas 33 ou 39 proporcionadas através da plataforma 11 desembocam respectivamente no volume de coleta 32 e na região aquática subjacente 27.
[0076] A região aquática subjacente 27 fornece uma comunicação fluídica que liga a região aquática externa profunda 26 às aberturas 33 ou 39, e, portanto, ao volume de coleta 32.
[0077] Daí resulta, como é bem visto nas Figuras 2 e 3, que o nível da superfície do volume de coleta 32 permanece o mesmo que para o conjunto do ambiente aquático 23 quando o gerador de ondas 12 está em repouso ou, como é bem visto na Figura 5, o mesmo que para o ambiente aquático 23 fora da região aquática interna 24 quando o gerador de ondas 12 está em serviço.
[0078] Assim, quando o gerador de ondas 12 está em serviço, a água em fim de percurso das ondas 22 deixa a região aquática interna 24 ao cair no volume de coleta 32 de onde essa é evacuada sem passar pela região aquática interna 24 visto que a comunicação fluídica está situada sob a plataforma 11.
[0079] A região aquática externa superior 25 não é mais perturbada, ou então muito pouco, visto que essa é a região aquática externa profunda 26 que está em comunicação com o volume de coleta 32.
[0080] A região aquática interna 24, e ademais a região aquática externa superior 25, não sendo assim perturbadas pela ressaca, ou no mínimo muito pouco perturbadas, é possível haver um atraso muito curto entre duas ondas 22 sucessivas.
[0081] Além disso, a plataforma 11 é relativamente pouco solicitada mecanicamente pelas ondas 22 visto que a água é guiada em direção ao volume de coleta 32, a partir do qual a mesma se junta naturalmente à região aquática subjacente 27 que se comunica com a região aquática externa profunda 26.
[0082] Será agora explicado como a plataforma 11, que é flutuante assim como indicado acima, é mantida no lugar no ambiente aquático 23.
[0083] De um modo geral, a flutuabilidade da plataforma 11 é prevista para que a zona de borda 15 esteja a uma distância predeterminada sob o nível de superfície do ambiente aquático 23.
[0084] Essa distância predeterminada é aquela que convém para o bom funcionamento do gerador de ondas 12.
[0085] Para manter a plataforma 11 de frente para o fundo 35 do ambiente aquático 23, ligações 36 tais como cadeias são previstas entre a plataforma 11 e dormentes 37 colocados no fundo 35.
[0086] É igualmente previsto uma estaca 38 fixada ao fundo 35, engatada em uma abertura central 39 da plataforma 11.
[0087] Por ocasião das mudanças de nível de superfície da plataforma devido à maré, a plataforma 11 desliza frente à estaca 38 e as ligações 36 retêm a plataforma 11, em particular para evitar que essa gire em torno da estaca 38.
[0088] Alternativamente, a plataforma 11 é mantida diferentemente de frente para o fundo 35, por exemplo unicamente com ligações tais como 36 ou unicamente com estacas tais como 38.
[0089] Aqui, a plataforma 11 é fabricada em materiais compósitos como uma parede de casco de navio.
[0090] Alternativamente, os materiais compósitos são substituídos por outras matérias utilizadas para a fabricação dos cascos de navios, por exemplo o alumínio ou a madeira.
[0091] Para ajustar a flutuabilidade da plataforma 11, são previstos compartimentos (não representados) que podem ser mais ou menos preenchidos de água.
[0092] Em utilização normal, os compartimentos são preenchidos para ajustar a flutuabilidade como acabou de ser indicado, isto é, para que a zona de borda 15 esteja à distância predeterminada pretendida sob o nível de superfície do ambiente aquático.
[0093] Se for desejado que a plataforma 11 fique mais emersa, por exemplo para operações de manutenção, os compartimentos são esvaziados.
[0094] Se for desejado que a plataforma 11 afunde mais, por exemplo para repousar no fundo 35 em caso de tempestade, os compartimentos são preenchidos.
[0095] Alternativamente, a plataforma 11 não é flutuante, mas por exemplo sustentada por torres fixadas no fundo 35.
[0096] Além da plataforma 11 e do gerador de ondas 12, a instalação 10 inclui um esporão 40 submetido à plataforma 11.
[0097] O esporão 40 se projeta para cima desde a zona de evolução de ondas 16 ao se estender através da região aquática interna 24 desde a zona culminante 17 em direção à zona de borda 15.
[0098] O esporão 40 apresenta uma superfície superior 41 que inclui uma primeira zona lateral 42, em que uma segunda zona lateral 43 situada do lado oposto à primeira zona lateral 42 e uma zona intermediária 44 se estendem da primeira zona lateral 42 à segunda zona lateral 43.
[0099] Aqui, a zona intermediária 44 inclui uma primeira crista 45 e uma segunda crista 46, cada uma emersa quando o gerador de ondas 2 está em repouso.
[00100] A zona intermediária 44 inclui igualmente uma zona 47 em depressão em relação à primeira crista 45 e à segunda crista 46, em que a primeira crista 45 se encontra entre a primeira zona lateral 42 e a zona em depressão 47, a segunda crista 46 se encontra entre a segunda zona lateral 43 e a zona em depressão 47.
[00101] Mais precisamente, a primeira crista 45 se encontra entre a ponta da primeira zona lateral 42 e uma das duas pontas da zona em depressão 47; e a segunda crista 46 se encontra entre a ponta da segunda zona lateral 43 e a outra ponta da zona em depressão 47.
[00102] A primeira crista 45, a segunda crista 46 e a zona em depressão 47 são configuradas para que, quando o gerador de ondas 12 estiver em serviço, a água em fim de percurso das ondas 22 transponha a primeira crista 45 ou a segunda crista 46 e caia em um volume 48 delimitado pela zona em depressão 47, doravante denominado volume de coleta.
[00103] Aqui, o volume de coleta 48 do esporão 40 e o volume de coleta 32 da plataforma 11 são contíguos verticalmente.
[00104] Mais precisamente, aqui, como é bem visto nas Figuras 1 a 3, a zona em depressão 47 que delimita o volume de coleta 48 tem um perfil em U e a zona em depressão 31 que delimita o volume de coleta 32 é de forma geral troncônica com uma interrupção reta em relação ao esporão 40. As zonas em depressão 31 e 47 se conectam no nível da interrupção.
[00105] A crista 30 da plataforma 1 se conecta em uma extremidade à primeira crista 45 do esporão 40 e se conecta na outra extremidade à segunda crista 46 do esporão 40.
[00106] Do lado oposto àquele em que essa se conecta ao volume de coleta 32, o volume de coleta 48 desemboca aqui no nível da junção entre a zona de evolução de ondas 16 e a zona de borda 15.
[00107] O volume de coleta 48 está, assim, em comunicação fluídica com a região aquática externa superior 25 através da parte da região aquática interna 24 que está situada acima da zona de borda 15.
[00108] As aberturas 49, semelhantes às aberturas 33, são proporcionadas através da parte mais baixa da parede que forma a zona em depressão 47. As aberturas 49 desembocam respectivamente no volume de coleta 48 e na região aquática subjacente 27.
[00109] O volume de coleta 48 está, assim, em comunicação fluídica, através da região aquática subjacente 27, com a região aquática externa profunda 26.
[00110] A água em fim de percurso das ondas que caiu no volume de coleta 48 é assim evacuada em direção à região aquática externa profunda 26 e/ou a região aquática externa superior 25.
[00111] O volume de coleta 48, devido ao fato de que o mesmo junta o volume de coleta 32, pode participar da evacuação da água que caiu no volume de coleta 32.
[00112] O submetimento entre a plataforma 11 e o esporão 40 é aqui realizado devido ao fato de que a plataforma 11 e o esporão 40 são uma peça única, em que a plataforma 11 e o esporão 40 são fabricados em conjunto em materiais compósitos como uma parede de casco de navio.
[00113] Alternativamente, os materiais compósitos são substituídos por outras matérias utilizadas para a fabricação dos cascos de navios, por exemplo o alumínio ou a madeira.
[00114] Alternativamente, o esporão 40 é uma peça aplicada na plataforma 11.
[00115] O gerador de ondas 12 inclui, assim como indicado acima, quatro elementos 20 de acionamento de água, cada um móvel seguindo o trajeto predeterminado 21, que é aqui circular.
[00116] Cada elemento móvel 20 se desloca acima da zona de borda 15, no sentido mostrado pelas setas na Figura 4, levando água em direção à zona de evolução de ondas 16.
[00117] Mais precisamente, cada elemento móvel 20 é seguido lateralmente por uma onda 22 que se desloca em direção à zona de evolução de ondas 16. Ao contato da zona de evolução de ondas 16, a onda 22 quebra em direção à zona culminante 17.
[00118] Os elementos móveis 20 são dispostos no trajeto 21 sendo equidistantes angularmente.
[00119] Sendo os geradores de ondas artificiais bem conhecidos, o gerador 12 não será descrito adicionalmente aqui.
[00120] Para maiores detalhes, pode-se referir nomeadamente à patente americana 3.913.332.
[00121] Será notado que é possível conformar os elementos móveis 20 para que esses possam igualmente gerar ondas deslocando-se no sentido inverso àquele ilustrado na Figura 4.
[00122] A instalação de acordo com a invenção oferece assim aos surfistas a possibilidade de evoluir nas ondas à direita ou nas ondas à esquerda, seguindo o sentido de deslocamento dos elementos móveis 20.
[00123] A superfície superior 14 da plataforma 11 inclui aqui, entre a zona de borda 15, que é horizontal, e a zona de evolução de ondas 16, que é inclinada, uma zona de ombro 50 que é vertical ou substancialmente vertical.
[00124] A zona de ombro 50 cria um obstáculo à propagação da água movimentada pelo elemento móvel 20, o que é favorável à qualidade, para a prática do surf, da onda gerada antes que essa quebre na zona de evolução de ondas 16.
[00125] O esporão 40, que é disposto transversal à região aquática interna 24, permite interromper uma eventual corrente de água que gira em torno da zona culminante 17.
[00126] Será particularmente notado que as ondas 22 são paradas pelo esporão 40; e que, após o elemento móvel 20 ter ultrapassado o esporão 40, uma nova onda 22 se inicia em uma água calma ou em todo caso que não foi perturbada pela onda 22 anterior.
[00127] A presença da região aquática externa superior 25 é igualmente favorável à limitação das correntes na região aquática interna 24.
[00128] Alternativamente, o esporão é implantado em uma instalação em que não há região aquática externa.
[00129] Para evitar a ressaca tanto quanto for possível, a primeira zona lateral 42 do esporão 40, que é aquela que é a mais solicitada pelas ondas 22 visto que os elementos móveis 20 giram no sentido em que se aproximam dessa zona lateral, é dotado de flechas 51.
[00130] Assim como explicado acima, o esporão 40 serve igualmente para a evacuação da água em fim de percurso das ondas.
[00131] Para evitar que os elementos móveis 20 façam entrar água no volume de coleta 48, implanta-se medidas adequadas, por exemplo um postigo que fecha a saída em direção ao exterior do volume de coleta 48 quando o elemento móvel 20 passa em frente, ou o trajeto 21 é configurado para que os elementos móveis 20 passem acima da superfície da água nesse local.
[00132] Alternativamente, o esporão 40 não inclui volume de coleta 48, por exemplo tendo a zona intermediária 44 de sua superfície superior 41 que é substituída por uma simples crista.
[00133] Em uma outra variante não representada, a instalação 10 não inclui esporão tal como o esporão 40.
[00134] Será agora descrito, com o apoio da Figura 6, uma variante da instalação 10.
[00135] Por conveniência, preservou-se para os elementos semelhantes as mesmas referências numéricas que para a instalação 10 ilustrada nas Figuras 1 a 5.
[00136] De um modo geral, a instalação 10 ilustrada na Figura 6 é semelhante à instalação 10 ilustrada nas Figuras 1 a 5, exceto pelo fato de que o suporte que fornece a superfície superior 14 não é uma plataforma situada acima de uma região aquática subjacente, mas um substrato 55 que faz parte do solo e circundado por um tanque anular 56 cuja superfície de fundo 54 é bem mais baixa que a zona de borda 15; e que a água do ambiente aquático 23 é água tratada, nesse caso água de piscina.
[00137] Para implantar a comunicação fluídica situada sob a superfície superior 14 do suporte que forma o substrato 55, condutos 57 são proporcionados no substrato 55. Cada conduto 57 desemboca, em uma extremidade, por uma abertura 58, no volume de coleta 32 do substrato 55 e, na outra extremidade, por uma abertura 59, na região aquática profunda 26.
[00138] Aqui, o substrato 55 e o tanque anular 56 são formados por uma obra em alvenaria.
[00139] Nas variantes não representadas: - o número de elementos móveis tais como 20 do gerador de ondas tal como 12 é diferente de quatro, por exemplo um único, dois, três ou mais que quatro; - uma ilhota emersa é prevista no centro do volume de coleta tal como 32 do suporte tal como a plataforma 11 ou o substrato 55, por exemplo uma ilhota na qual são dispostas construções; - o trajeto tal como 21 do ou dos elementos móveis tais como 20, e, portanto, o contorno do suporte tal como a plataforma 11 ou o substrato 55 é anular sem ser circular, por exemplo oval, oblongo e/ou com ondulações; ou ainda esse trajeto não é anular, por exemplo retilíneo ou curvado.
[00140] Inúmeras outras variantes são possíveis em função das circunstâncias, e reitera-se a esse respeito que a invenção não se limita aos exemplos descritos e representados.

Claims (12)

1. Instalação com ondas artificiais para a prática do surf que inclui: - um suporte (11; 55) que apresenta uma superfície superior (14) que inclui uma zona de borda (15), uma zona de evolução de ondas (16) e uma zona culminante (17), em que a zona de evolução de ondas (16) se estende, inclinada para cima, da zona de borda (15) à zona culminante (17); - água situada acima da dita zona de borda (15) e da dita zona de evolução de ondas (16); - um gerador de ondas artificiais (12) que inclui pelo menos um elemento (20) de acionamento de água móvel acima da zona de borda (15) seguindo um trajeto predeterminado (21), em que o dito gerador de ondas (12) e a dita superfície superior (14) do suporte (11; 55) são configurados para que, quando o gerador de ondas (12) estiver em repouso, a zona culminante (17) esteja emersa e que, quando o gerador de ondas (12) estiver em serviço, o elemento móvel (20) seja seguido lateralmente por uma onda (22) que se desloca na água em direção à zona de evolução de ondas (16) ao contato da qual a onda (22) gerada quebra em direção à zona culminante (17); caracterizada por: - a dita água situada acima da zona de borda (15) e da zona de evolução de ondas (16) fazer parte de um ambiente aquático (23) que inclui, exteriormente ao suporte (11; 55) ao longo da zona de borda (15), uma região (25), doravante denominada região aquática externa superior, situada mais alta que a zona de borda (15) e uma região (26), doravante denominada região aquática externa profunda, situada mais baixa que a zona de borda (15), em que a região aquática externa superior (25) e a região aquática externa profunda (26) são contíguas horizontalmente; - a região aquática externa superior (25) e a região (24) do ambiente aquático (23) situada acima da dita zona de borda (15) e da dita zona de evolução de ondas (16), doravante denominada região aquática interna, serem contíguas verticalmente; - a superfície superior (14) do suporte (11; 55) incluir adicionalmente uma crista (30) e uma zona (31) em depressão em relação à crista (30), cuja crista (30) se encontra entre a zona culminante (17) e a zona em depressão (31), em que a zona culminante (17) e a zona em depressão (31) são configuradas para que, quando o gerador de ondas (12) estiver em serviço, a água em fim de percurso das ondas (22) transponha a crista (30) e caia em um volume (32) delimitado pela zona em depressão (31), doravante denominado volume de coleta do suporte; e - uma comunicação fluídica (27; 57) situada sob a superfície superior (14) do suporte (11; 55) ligar a dita região aquática externa profunda (26) a uma abertura (33, 39; 58) que desemboca no dito volume de coleta do suporte (32).
2. Instalação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o dito suporte ser uma plataforma (11); o dito ambiente aquático (23) incluir, abaixo da plataforma (11), uma região (27), doravante denominada região aquática subjacente, em que a região aquática externa profunda (26) e a região aquática subjacente (27) são contíguas verticalmente; e a dita abertura (33, 39) que desemboca no volume de coleta do suporte (32) desembocar na região aquática subjacente (27), a dita comunicação fluídica situada sob a superfície superior (14) do suporte (11) é implantada pela região aquática subjacente (27).
3. Instalação com ondas artificiais para a prática do surf que inclui: - um suporte (11; 55) que apresenta uma superfície superior (14) que inclui uma zona de borda (15), uma zona de evolução de ondas (16) e uma zona culminante (17), em que a zona de evolução de ondas (16) se estende, inclinada para cima, da zona de borda (15) à zona culminante (17); - água situada acima da dita zona de borda (15) e da dita zona de evolução de ondas (16); - um gerador de ondas artificiais (12) que inclui pelo menos um elemento (20) de acionamento de água móvel acima da zona de borda (15) seguindo um trajeto predeterminado (21), em que o dito gerador de ondas (12) e a dita superfície superior (14) do suporte (11; 55) são configurados para que, quando o gerador de ondas (12) estiver em repouso, a zona culminante (17) esteja emersa e que, quando o gerador de ondas (12) estiver em serviço, o elemento móvel (20) seja seguido lateralmente por uma onda (22) que se desloca na água em direção à zona de evolução de ondas (16) ao contato da qual a onda (22) gerada quebra em direção à zona culminante (17); caracterizada por: - a dita água situada acima da zona de borda (15) e da zona de evolução de ondas (16) fazer parte de um ambiente aquático (23) que inclui, exteriormente ao suporte (11; 55) ao longo da zona de borda (15), uma região (25), doravante denominada região aquática externa superior, situada mais alta que a zona de borda (15) e uma região (26), doravante denominada região aquática externa profunda, situada mais baixa que a zona de borda (15), em que a região aquática externa superior (25) e a região aquática externa profunda (26) são contíguas horizontalmente; - a região aquática externa superior (25) e a região (24) do ambiente aquático (23) situada acima da dita zona de borda (15) e da dita zona de evolução de ondas (16), doravante denominada região aquática interna, serem contíguas verticalmente; - o dito suporte ser uma plataforma (11); e - o dito ambiente aquático (23) incluir, abaixo da plataforma (11), uma região (27), doravante denominada região aquática subjacente, em que a região aquática externa profunda (26) e a região aquática subjacente (27) são contíguas verticalmente.
4. Instalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 ou 3, caracterizada por a dita plataforma (11) ser flutuante.
5. Instalação, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por a dita plataforma (11) incluir uma abertura (39) na qual é disposta uma estaca (38) fixada no fundo (35) da região aquática subjacente (27), em que a plataforma (11) e a estaca (38) são configuradas para que a plataforma (11) deslize em relação à estaca (38) por ocasião de mudanças de nível da superfície do ambiente aquático (23).
6. Instalação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o dito suporte ser um substrato (55) no qual é proporcionado pelo menos um conduto (57) para implantar a dita comunicação fluídica situada sob a superfície superior (14) do suporte.
7. Instalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada por o dito trajeto (21) do dito elemento móvel (20) ser anular, a dita zona de borda (15) estar situada na periferia do suporte (11; 55) e a dita zona culminante (17) estar situada em direção ao centro do suporte (11; 55).
8. Instalação, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por incluir adicionalmente um esporão (40) submetido ao dito suporte (11), em que o dito esporão (40) se projeta para cima desde a zona de evolução de ondas (16) ao se estender através da região aquática interna (24) desde a zona culminante (17) em direção à zona de borda (15).
9. Instalação com ondas artificiais para a prática do surf que inclui: - um suporte (11; 55) que apresenta uma superfície superior (14) que inclui uma zona de borda (15), uma zona de evolução de ondas (16) e uma zona culminante (17), em que a zona de evolução de ondas (16) se estende, inclinada para cima, da zona de borda (15) à zona culminante (17); - água situada acima da dita zona de borda (15) e da dita zona de evolução de ondas (16); - um gerador de ondas artificiais (12) que inclui pelo menos um elemento (20) de acionamento de água móvel acima da zona de borda (15) seguindo um trajeto predeterminado (21), em que o dito gerador de ondas (12) e a dita superfície superior (14) do suporte (11; 55) são configurados para que, quando o gerador de ondas (12) estiver em repouso, a zona culminante (17) esteja emersa e que, quando o gerador de ondas (12) estiver em serviço, o elemento móvel (20) seja seguido lateralmente por uma onda (22) que se desloca na água em direção à zona de evolução de ondas (16) ao contato da qual a onda (22) gerada quebra em direção à zona culminante (17); em que o dito trajeto (21) do dito elemento móvel (20) é anular, a dita zona de borda (15) está situada na periferia do suporte (11; 55) e a dita zona culminante (17) está situada em direção ao centro do suporte (11; 55); caracterizada por a dita instalação incluir adicionalmente um esporão (40) submetido ao dito suporte (11), em que o dito esporão (40) se projeta para cima desde a zona de evolução de ondas (16) ao se estender através da região (24) situada acima da dita zona de borda (15) e da dita zona de evolução de ondas (16) desde a zona culminante (17) em direção à zona de borda (15).
10. Instalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 ou 9, caracterizada por o dito esporão (40) apresentar uma superfície superior (41) que inclui uma primeira zona lateral (42), em que uma segunda zona lateral (43) situada do lado oposto à primeira zona lateral (42) e uma zona intermediária (44) se estendem da primeira zona lateral (42) à segunda zona lateral (43), em que a dita zona intermediária (44) inclui pelo menos uma crista (45, 46) emersa quando o gerador de ondas (12) está em repouso.
11. Instalação, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada por a dita zona intermediária (44) incluir uma primeira crista (45) e uma segunda crista (46), cada uma emersa quando o gerador de ondas (12) está em repouso, e incluir uma zona (47) em depressão em relação à primeira crista (45) e à segunda crista (46), em que a primeira crista (45) se encontra entre a primeira zona lateral (42) e a zona em depressão (47), a segunda crista (46) se encontra entre a segunda zona lateral (43) e a zona em depressão (47); em que a primeira crista (45), a segunda crista (46) e a zona em depressão (47) são configuradas para que, quando o gerador de ondas (12) estiver em serviço, a água em fim de percurso das ondas (22) transponha a primeira crista (45) ou a segunda crista (46) e caia em um volume (48) delimitado pela zona em depressão (47), doravante denominado volume de coleta do esporão; - a dita água situada acima da zona de borda (15) e da zona de evolução de ondas (16) faz parte de um ambiente aquático (23) que inclui, exteriormente ao suporte (11; 55) ao longo da zona de borda (15), uma região (25), doravante denominada região aquática externa superior, situada mais alta que a zona de borda (15) e uma região (26), doravante denominada região aquática externa profunda, situada mais baixa que a zona de borda (15), em que a região aquática externa superior (25) e a região aquática externa profunda (26) são contíguas horizontalmente; - uma comunicação fluídica (24, 49) que liga o dito volume de coleta do esporão (48) à dita região aquática externa superior (25) e/ou à dita região aquática externa profunda (26).
12. Instalação, de acordo com a reivindicação 11, caracterizada por a superfície superior (14) do suporte (11; 55) incluir adicionalmente uma crista (30) e uma zona (31) em depressão em relação à crista (30), cuja crista (30) se encontra entre a zona culminante (17) e a zona em depressão (31), em que a zona culminante (17) e a zona em depressão (31) são configuradas para que, quando o gerador de ondas (12) estiver em serviço, a água em fim de percurso das ondas (22) transponha a crista (30) e caia em um volume (32) delimitado pela zona em depressão (31), doravante denominado volume de coleta do suporte; e o dito volume de coleta do suporte (32) e o dito volume de coleta do esporão (48) se juntam verticalmente.
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