BR112017025557B1 - Banda de rodagem aperfeiçoada para pneu - Google Patents

Banda de rodagem aperfeiçoada para pneu Download PDF

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Abstract

banda de rodagem (10) de pneu que compreende uma superfície de rodagem (100) e que tem uma espessura total e e que compreende pelo menos uma ranhura principal (1) que se abre no estado novo na superfície de rodagem (100) da banda, e na proximidade dessa ranhura principal, pelo menos uma ranhura secundária descontínua (2) que apresenta uma pluralidade de partes escondidas (22) e uma pluralidade de partes abertas (21). essas partes (21) sendo abertas na superfície de rodagem no estado novo, a ranhura principal e a ranhura secundária descontínua tendo direções principais globalmente idênticas, essa banda de rodagem sendo tal que a distância média l1, distância medida ao nível das partes abertas (21) entre a superfície média da ranhura principal (1) e a superfície média da ranhura secundária descontínua (2), é inferior à distância média l2 medida entre a superfície média da ranhura principal (1) e a superfície média da ranhura descontínua (2) nas regiões desprovidas de partes abertas da ranhura descontínua.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A invenção se refere às bandas de rodagem para pneus e mais especialmente aos desenhos de escultura dessas bandas assim como aos pneus providos de tais bandas dos quais os desempenhos em drenagem da água presente por tempo de chuva sobre a pavimentação são tornadas mais perenes, essas bandas de rodagem tendo por outro lado desempenhos melhorados em velocidade de desgaste.
ESTADO DA TÉCNICA
[002] De modo conhecido, a utilização de pneus em condições de rodagem por tempo de chuva exige uma eliminação rápida da água presente na região de contato do pneu com a pavimentação a fim de assegurar um contato do material que constitui a banda de rodagem com essa pavimentação. A água que não é empurrada na frente do pneu escoa ou é captada em parte nas ranhuras formadas na banda de rodagem do pneu.
[003] Essas ranhuras formam uma rede de escoamento que é obrigada a ser perene quer dizer ser eficaz durante todo o tempo de uso de um pneu entre seu estado novo e sua retirada por causa de desgaste que atinge o limite fixado pela regulamentação.
[004] Para os pneus destinados aos eixos diretor ou livre de um veículo pesado, é usual formar, na banda de rodagem desses pneus, ranhuras circunferenciais (ou longitudinais) das quais a profundidade é igual à espessura total da banda de rodagem (essa espessura total não levando em consideração a espessura eventualmente prevista para permitir uma renovação parcial das ranhuras por uma operação dita de reescultura - “regrooving” em inglês). Assim, é possível obter uma banda de rodagem que tem um desempenho em drenagem da água que está sempre acima de um desempenho mínimo dito desempenho de segurança e isso qualquer que seja o nível de desgaste dessa banda.
[005] Para os pneus do estado da técnica, o volume total de vazios é em regra geral pelo menos igual a 10 % e no máximo igual a 25 % do volume total da banda de rodagem destinado a ser gasto no decorrer da rodagem (o volume total correspondendo ao volume de matéria ao qual é acrescentado o dito volume total de vazios). É constatado que esses pneus têm um volume de vazios disponível na área de contato que é relativamente grande no estado novo (colume de vazios disponível significando que esse volume é potencialmente suscetível de ser preenchido em parte ou em totalidade pela água presente sobre a pavimentação). O volume de vazios que se abrem na superfície de rodagem no contato é avaliado quando o pneu é submetido a condições usuais de inflação e de esmagamento em modo estático tais como definidas notadamente pelo padrão E.T.R.T.O. para a Europa.
[006] Se ranhuras ou mais geralmente cavidades são indispensáveis para a drenagem da água na região de contato com uma pavimentação, a diminuição de matéria que resulta disso na banda pode afetar substancialmente o desempenho em desgaste dessa banda e em consequência disso reduzir o tempo de utilização do pneu que resulta de um aumento da velocidade de desgaste da dita banda. Outros desempenhos do pneu podem também ser afetados e notadamente os desempenhos em comportamento, em ruído emitido em rodagem, em resistência à rodagem. É também observado que essas ranhuras, formadas para ter uma profundidade útil igual à altura de banda a gastar, podem ser a causa de problemas de resistência. Em certas condições de rodagem, objetos estranhos como seixos podem ser capturados dentro dessas ranhuras e vir ferir o fundo dessas ranhuras e gerar o aparecimento de quebras na borracha.
[007] A realização de uma pluralidade de ranhuras em uma banda de rodagem tem portanto como inconveniente reduzir a quantidade de matéria de banda para uma largura dada de banda e consequentemente reduzir o tempo de utilização do pneu por causa de uma velocidade de desgaste muito grande.
[008] Por outro lado, as ranhuras geram um abaixamento das rigidezes de compressão e de cisalhamento visto que essas ranhuras delimitam porções de matéria sensíveis à deformação comparativamente com as porções delimitadas por incisões. De fato, no caso de uma incisão, as paredes de matéria que delimitam essa incisão podem entrar em contato uma sobre a outra pelo menos em parte por ocasião da passagem na região de contato com a pavimentação. Essa diminuição de rigidez, no caso da presença de ranhuras, induz um aumento das deformações e gera uma diminuição do desempenho em desgaste da banda: é observado um desgaste maior para uma distância percorrida fixada (isso corresponde a um aumento da velocidade de desgaste da banda). Por outro lado, é constatado um aumento da resistência à rodagem e, portanto, do consumo dos veículos equipados com tais pneus, que resulta de um aumento das perdas histeréticas ligadas aos ciclos de deformações da matéria que compõe a banda de rodagem.
[009] Para limitar o abaixamento de rigidez ligado à presença das ranhuras pela necessidade de assegurar a drenagem da água, foi proposta uma solução descrita na publicação de patente WO 2011/039194. De acordo com essa solução, foi proposta uma banda de rodagem para pneu que tem uma espessura E, essa banda sendo provida de uma pluralidade de ranhuras descontínuas na superfície de rodagem e que têm uma geometria que ondula na espessura da banda. Cada ranhura ondulante é descontínua na superfície, mas contínua no estado novo no interior da banda a fim de permitir um escoamento de fluido. Essa ranhura ondulante é formada na banda de rodagem por uma sucessão de cavidades externas que se abrem na superfície de rodagem no estado novo e uma pluralidade de cavidades internas, essas últimas sendo posicionadas radialmente e em totalidade no interior da superfície de rodagem no estado novo entre as cavidades internas. As cavidades internas podem ser previstas para estar a profundidades diferentes no interior da banda.
[0010] Por outro lado, a continuidade do escoamento de água dentro de cada ranhura ondulante no estado novo é assegurada pela presença de cavidades de ligação, cada cavidade de ligação ligando uma cavidade externa a uma cavidade interna. Cada cavidade de ligação tem duas extremidades, uma dessas extremidades sendo conectada a uma cavidade interna por um lado e a outra cavidade sendo conectada a uma cavidade externa por outro lado. Cada cavidade de ligação apresenta seções transversais (em um plano de corte perpendicularmente à direção média da ranhura) das quais as áreas são diferentes de zero e são iguais respectivamente aas áreas de seções transversais das cavidades interna e externa ligadas por essa cavidade de ligação.
[0011] Graças à presença dessas cavidades de ligação, é possível assegurar uma circulação da água de uma cavidade externa para uma cavidade interna e assim obter uma melhor drenagem da água reduzindo assim as perdas de caras hidrodinâmicas.
[0012] Além disso graças a essa estrutura de banda de rodagem, é obtido um volume de vazios apropriado e reduzido em relação àquele das ranhuras usuais ao mesmo tempo em que se realiza uma drenagem satisfatória no estado novo. Esse tipo de ranhura permite limitar a diminuição de rigidez da banda de rodagem no estado novo, essa diminuição sendo ligada à presença de cavidades ou vazios na banda.
[0013] No presente documento, a terminologia “cavidade ondulante” ou “ranhura ondulante” na profundidade de uma banda de rodagem designa qualquer cavidade ou ranhura que tem uma geometria variável na profundidade da banda e que se abre de modo descontínuo na superfície de rodagem da banda seja no estado novo seja depois de um desgaste parcial. Essa ranhura ondulante uma vez que ela está aberta pelo menos em parte em uma superfície de rodagem por partes externas forma uma ranhura que permite uma circulação de líquido e pelo menos uma captação temporária de líquido, as partes externas sendo ligadas às partes internas. Uma ranhura ondulante pode se estender em mais de dois níveis sucessivos na espessura da banda de rodagem. Uma ranhura ondulante pode seguir uma geometria globalmente longitudinal (quer dizer orientada de acordo com a direção circunferencial no pneu) ou qualquer outra direção oblíqua em relação a essa direção longitudinal.
[0014] Esse mesmo documento WO 2011/039194 descreve uma banda que compreende uma primeira pluralidade de ranhuras ondulantes entre uma primeira camada de desgaste e uma segunda camada de desgaste de acordo com uma primeira direção e uma segunda pluralidade de ranhuras ondulantes nas mesmas camadas de desgaste e dirigidas em uma segunda direção que cruza a primeira direção para formar uma rede de ranhuras cruzadas. Essas primeira e segunda pluralidades de ranhuras são dispostas de maneira que as cavidades internas dessas primeira e segunda pluralidades de ranhuras sejam conectadas entre si a fim de reforçar o efeito de rede.
[0015] Os documentos EP 0335694-A2 e WO 2010/030276 A1 mostram pneus dos quais as bandas de rodagem de rodagem são providas de ranhuras abertas na superfície de rodagem da banda no estado novo e de incisões que compreendem partes alargadas formando assim pequenas ranhuras cilíndricas de orientação radial abertas na superfície de rodagem no estado novo. Essas incisões seguem um traçado em ziguezague formando pontas, cada ponta compreendendo uma pequena ranhura cilíndrica.
[0016] A fim de otimizar o funcionamento de uma banda provida de pelo menos uma ranhura ondulante na espessura, foi previsto formar pelo menos uma ranhura não ondulante na espessura, essa ranhura se abrindo na superfície de rodagem da banda de rodagem desde o estado novo e em todo seu comprimento.
[0017] Foi constatado que a combinação de uma ranhura ondulante com uma ranhura aberta em todo seu comprimento na superfície de rodagem de uma banda no estado novo pode levar a desgastes irregulares, quer dizer desgastes que não se distribuem de modo homogêneo na superfície de rodagem. Esses desgastes irregulares podem levar à substituição prematura do pneu.
[0018] Na arte anterior, foi por outro lado proposta uma ranhura descontínua, descrita notadamente no documento EP 1341679 B1, de açodo com a qual as partes abertas na superfície de rodagem no estado novo não são ligadas a partes escondidas presentes sob a superfície de rodagem por partes de ligação, mas sim unicamente por incisões. Nessa configuração, não há, ou há muito pouca circulação de líquido de uma parte aberta para uma parte escondida.
[0019] Foi também constatado que a combinação de uma ranhura descontínua desse tipo com uma ranhura principal aberta em todo seu comprimento na superfície de rodagem de uma banda no estado novo pode levar a desgastes irregulares, quer dizer a desgastes que não se distribuem de modo homogêneo na superfície de rodagem.
Definições:
[0020] Plano mediano equatorial: é um plano perpendicular ao eixo de rotação e que passa pelos pontos do pneu que são radialmente os mais afastados do dito eixo.
[0021] Por direção radial, é entendida no presente documento uma direção que é perpendicular ao eixo de rotação do pneu (essa direção corresponde à direção da espessura da banda de rodagem).
[0022] Por direção transversal ou axial, é entendida uma direção paralela ao eixo de rotação do pneu.
[0023] Por direção circunferencial, é entendida uma direção que é tangente a qualquer círculo centrado no eixo de rotação. Essa direção é perpendicular ao mesmo tempo à direção axial e a uma direção radial.
[0024] A espessura total e de uma banda de rodagem é medida, no plano equatorial do pneu provido com essa banda, entre a superfície de rodagem e a parte que está radialmente mais no exterior da armadura de topo no estado novo.
[0025] Uma banda de rodagem tem uma espessura máxima de matéria a gastar em rodagem, essa espessura máxima de matéria a gastar sendo inferior à espessura total E.
[0026] As condições usuais de rodagem de um pneu ou condições de utilização são aquelas que são definidas pela norma E.T.R.T.O. para as rodagens europeias; essas condições de utilização precisam a pressão de inflação de referência que corresponde à capacidade de carga do pneu indicada por seu índice de carga e seu código de velocidade. Essas condições de utilização podem também ser ditas “condições nominais” ou “condições de uso”.
[0027] Uma corte designa de maneira genérica ou uma ranhura ou uma incisão e corresponde ao espaço delimitado por paredes de matéria que são confrontantes e distantes uma da outra de uma distância não nula (dita “largura do recorte”). O que diferencia uma incisão de uma ranhura é precisamente essa distância; no caso de uma incisão, essa distância é apropriada para permitir a colocação em contato pelo menos parcial das paredes opostas que delimitam a dita incisão pelo menos por ocasião da passagem no contato com a pavimentação. No caso de uma ranhura, as paredes dessa ranhura não podem entrar em contato uma contra a outra nas condições usuais de rodagem tais como definidas por exemplo pela E.T.R.T.O.
[0028] Uma ranhura é dita contínua uma vez que ela é aberta na superfície de rodagem no estado novo e isso em toda sua extensão.
[0029] Uma ranhura é dita descontínua uma vez que ela é formada por uma sucessão de partes abertas na superfície de rodagem no estado novo, essas partes sendo separadas umas das outras na direção principal dessa ranhura (quer dizer sua extensão).
[0030] A superfície média de uma ranhura contínua ou descontínua é definida como uma superfície virtual que divide essa ranhura, na direção principal, em duas partes iguais ou substancialmente iguais.
[0031] A direção principal de uma ranhura corresponde à direção de um escoamento de água dentro da ranhura por ocasião de uma rodagem sobre uma pavimentação revestida de água.
BREVE EXPOSIÇÃO DA INVENÇÃO
[0032] A presente invenção visa obter um bom desempenho de rodagem por tempo de chuva ao mesmo tempo em que propõe um desenho de escultura de banda de rodagem melhorado em desgaste e mais especialmente que reduz os riscos de desgaste irregular.
[0033] Com essa finalidade, a invenção tem como objeto uma banda de rodagem de pneu que compreende uma superfície de rodagem destinada a entrar em contato com uma pavimentação, essa banda de rodagem tendo uma espessura total E e compreendendo: - pelo menos uma ranhura principal que se abre em todo seu comprimento no estado novo na superfície de rodagem da banda. Essa ranhura tendo uma profundidade total P no máximo igual à espessura total E, uma superfície média dividindo a ranhura em duas metades iguais, e na proximidade dessa ranhura principal, - pelo menos uma ranhura secundária descontínua que se estende na espessura da banda até uma profundidade igual ou próxima da profundidade P da ranhura principal, essa ranhura secundária descontínua apresentando uma pluralidade de partes escondidas sob a superfície de rodagem no estado novo e uma pluralidade de partes abertas (21) abertas na superfície de rodagem no estado novo, essas partes abertas sendo separadas umas das outras na superfície de rodagem no estado novo, essa ranhura secundária descontínua (2) tendo uma superfície média que divide a dita ranhura em duas metades iguais, - a ranhura principal e a ranhura secundária descontínua tendo direções principais globalmente idênticas.
[0034] Essa banda de rodagem é tal que todas as partes abertas da ranhura secundária descontínua estão a uma distância média L1 da ranhura principal, essa distância L1 sendo medida ao nível das partes abertas entre a superfície média da ranhura principal e a superfície média da ranhura secundária descontínua, essa distância L1 sendo inferior à distância média L2 medida entre a superfície média da ranhura principal e a superfície média da ranhura descontínua nas regiões desprovidas de partes abertas da ranhura secundária descontínua.
[0035] As partes escondidas da ranhura secundária descontínua na superfície são destinadas a formar novas ranhuras abertas na superfície de rodagem.
[0036] Desse modo, é gerada uma variação regular da distância entre a superfície média da ranhura principal contínua e aquela da ranhura secundária descontínua de maneira a reduzir o volume de matéria situado entre essa ranhura principal e cada parte aberta da ranhura secundária descontínua.
[0037] Preferencialmente, a diferença entre as distâncias L2 e L1 é pelo menos igual a 20 % da largura média das partes abertas da ranhura secundária descontínua e ainda mais preferencialmente pelo menos igual a 30 %.
[0038] Se forem anotados R a distância média entre as partes abertas no estado novo de uma ranhura secundária descontínua e L o comprimento médio de cada parte aberta de uma ranhura secundária descontínua, então o comprimento L é pelo menos igual à metade da distância R.
[0039] Ainda mais preferencialmente, o comprimento L é igual a ou próximo da distância R.
[0040] Em uma variante especialmente interessante, a ranhura secundária descontínua é uma ranhura ondulante formada por uma pluralidade de partes abertas no estado novo na superfície de rodagem da banda e uma pluralidade de partes escondidas, essas partes escondidas sendo ligadas às partes abertas por partes de ligação para permitir o estabelecimento de um fluxo de fluido dentro da ranhura secundária descontínua por tempo de chuva, essa ranhura ondulante se estendendo na profundidade até uma profundidade igual ou próxima da profundidade da ranhura principal. Esse tipo de ranhura ondulante define vários níveis de desgaste caracterizados cada um deles por uma distribuição própria de vazios na superfície de rodagem.
[0041] Graças a essa disposição vantajosa, é possível obter um melhor controle dos movimentos de matéria por ocasião da moldagem da banda de rodagem entre a ranhura ondulante e a ranhura principal e graças a isso se torna possível limitar o desgaste irregular gerado por quantidades de matéria não uniformemente distribuídas notadamente na direção da espessura da banda de rodagem.
[0042] De acordo com uma outra variante da invenção, é combinada em uma banda de rodagem a presença de uma ranhura principal e de duas ranhuras descontínuas ondulantes, essas três ranhuras tendo uma mesma direção principal, a ranhura principal sendo formada entre as duas ranhuras descontínuas ondulantes, essas duas ranhuras descontínuas ondulantes sendo defasadas uma em relação à outra a fim de que suas partes abertas na superfície de rodagem sejam decaladas umas em relação às outras na direção principal dessas ranhuras descontínuas ondulantes.
[0043] Outras características e vantagens da invenção se destacam da descrição feita abaixo em referência aos desenhos anexos que mostram, a título de exemplos não limitativos, formas de realização do objeto da invenção.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0044] A figura 1 representa uma vista de superfície de uma primeira variante de banda de rodagem de acordo com a invenção;
[0045] A figura 2 mostra uma vista em corte da banda mostrada na figura 1 de acordo com um plano de corte do qual o traço é referenciado pela linha II-II;
[0046] A figura 3 mostra uma vista em corte da banda mostrada na figura 1 de acordo com um plano de corte do qual o traço é referenciado pela linha III-III;
[0047] A figura 4 mostra uma vista de superfície de uma segunda variante de banda de rodagem de acordo com a invenção;
[0048] A figura 5 mostra uma vista de superfície parcial de uma terceira variante da invenção;
[0049] A figura 6 mostra um corte de acordo com um plano VI-VI referenciado por seu traço na figura 5.
DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0050] Para facilitar a leitura das figuras, sinais de referência idênticos são empregados para a descrição de variantes da invenção uma vez que esses sinais de referência enviam a elementos de mesma natureza seja ela estrutural ou então funcional.
[0051] A figura 1 representa uma vista parcial de uma primeira variante de banda de rodagem 10 de pneu para veículo pesado de acordo com a invenção. A banda tem uma espessura total E, essa espessura sendo superior à altura máxima de matéria a gastar em rodagem antes de ter que trocar de pneu.
[0052] De acordo com essa variante, uma primeira ranhura principal 1 contínua se abre em todo seu comprimento na superfície de rodagem 100 da banda de rodagem 10 no estado novo. Essa primeira ranhura 1 tem uma largura média e uma profundidade P apropriada para estar presente na banda de rodagem até atingir o limite de desgaste dessa banda. A profundidade P dessa ranhura é no máximo igual à espessura E da banda 10. De um modo global, essa ranhura 1 se estende na direção circunferencial sobre o pneu.
[0053] Na proximidade dessa ranhura principal contínua 1, é formada uma ranhura secundária descontínua 2 ondulante na espessura da banda. Essa ranhura descontínua 2 se estende na espessura da banda até uma profundidade máxima igual ou próxima da profundidade P da ranhura principal como é mostrado com as figuras 2 e 3. Essa ranhura descontínua 2 é descontínua na superfície de rodagem 100 pelo fato de que ela apresenta uma pluralidade de partes abertas 21 de comprimento médio L separadas umas das outras na direção circunferencial por uma distância R. Por outro lado, essas partes abertas 21 são conectadas duas a duas entre si por uma pluralidade de partes escondidas 22 formadas sob a superfície de rodagem no estado novo 100.
[0054] Essa ranhura secundária descontínua 2 compreende uma superfície média que divide a dita ranhura em duas metades iguais, essa superfície média cortando o plano da figura 1 de acordo com uma linha indicada pela referência YY’. Do mesmo modo a ranhura principal contínua 1 compreende uma superfície média que divide a dita ranhura em duas metades iguais, essa superfície média cortando o plano da figura 1 de acordo com uma linha indicada pela referência XX’.
[0055] A invenção consiste em adaptar a geometria da ranhura 1 aberta em todo seu comprimento de tal modo que a distância entre as superfícies médias da ranhura aberta e da ranhura descontínua e ondulante seja variável e função das partes abertas.
[0056] A primeira ranhura 1 aberta em todo seu comprimento na superfície de rodagem 100 é disposta na proximidade da ranhura ondulante 2 de maneira que a distância média L1, distância medida perpendicularmente às partes abertas 21 entre a superfície média XX’ da ranhura principal contínua 1 e a superfície média YY’ da ranhura descontínua 2, é inferior à distância média L2 medida entre a superfície média XX’ da ranhura principal 1 e a superfície média YY’ da ranhura descontínua 2 nas regiões desprovidas de partes abertas 21 da ranhura descontínua 2.
[0057] Na figura 2 foi representado um corte da banda de rodagem mostrada com a figura 1 de acordo com um plano do qual o traço segue a linha II-II nessa figura 1.
[0058] É visto que a ranhura contínua 1 tem a mesma profundidade que a ranhura descontínua 2 da qual foi representada a parte próxima da superfície de rodagem sob a forma de uma cavidade aberta 21, essa cavidade aberta 2 sendo prolongada no interior por uma incisão 210 que se termina a uma mesma profundidade que a ranhura contínua 1. Por outro lado, a distância entre as superfícies médias XX’ e YY’ é L1 nesse corte.
[0059] Na figura 3, foi representado um corte da banda de rodagem mostrada com a figura 1 de acordo com um plano que qual o traço segue a linha III-III nessa figura 1.
[0060] É visto que a ranhura descontínua 2 compreende nesse corte uma incisão 221 que é prolongada por um vazio escondido 22 destinado a formar uma nova ranhura depois de desgaste parcial. Por outro lado, a distância entre as superfícies médias é L2 nesse corte; essa distância L2 é superior à distância L1.
[0061] A variante que acaba de ser descrita para a dimensão de pneu 295/80R22.5 apresenta as características seguintes: L = 60 mm R = 60 mm P = 13 mm Largura das ranhuras = 10 mm Diferença das distâncias (L2-L1) = 3 mm
[0062] É preferível que a diferença de distância entre as superfícies médias seja pelo menos igual a 20 % da largura média das ranhuras.
[0063] Na figura 4, um outro modo de realização de uma banda de rodagem de acordo com a invenção foi representado. Nesse modo, há uma ranhura contínua 1 e duas ranhuras descontínuas ondulantes 2, 2’. A ranhura contínua 1 é formada de maneira a ter uma geometria em ziguezague na superfície de rodagem no estado novo 100. As ranhuras descontínuas 2, 2’ são posicionadas de maneira a respeitar a regra sobre as distâncias entre as superfícies médias tal como expressa na invenção, a saber que as partes abertas 21, 21’, respectivamente, na superfície de rodagem no estado novo estão mais próximas da ranhura contínua 1 do que as partes escondidas 22, 22’, respectivamente, da mesma ranhura contínua 1. O que se traduz pelas relações seguintes: L1 < L2 e L1’ < L2’.
[0064] A figura 5 mostra uma terceira variante de uma banda de rodagem de acordo com a invenção. Nessa variante, uma ranhura contínua 1 é retilínea e é próxima de uma ranhura descontínua ondulante 2 na profundidade da banda 10. Essa ranhura descontínua 2 compreende partes abertas 21 na superfície de rodagem 100 e partes escondidas 22, essas partes escondidas sendo decaladas lateralmente em relação ao plano médio da ranhura contínua 1. Assim, os volumes de matéria entre as duas ranhuras são reduzidos ao nível das partes abertas na superfície de rodagem no estado novo comparativamente com os volumes ao nível das partes escondidas.
[0065] A figura 6 mostra um corte de acordo com um plano do qual o traço é marcado pela linha VI-VI na figura 5. É visto que a distância L1 que separa uma parte aberta 21 é inferior à distância L2 que separa a parte escondida 22.
[0066] A invenção também se refere a um pneu provido de uma banda de rodagem tal como descrita e ainda mais especialmente a um pneu destinado a equipar o eixo diretor de um veículo pesado.
[0067] Evidentemente, a invenção não está limitada aos exemplos descritos e representados e diversas modificações podem ser trazidas a ela sem sair do âmbito tal como definido pelas reivindicações. Notadamente, o que foi descrito com uma primeira ranhura e uma segunda ranhura poderia facilmente se conceber com mais de duas ranhuras formadas de um lado e de outro de uma ranhura ondulante na espessura de uma banda de rodagem.

Claims (8)

1. Banda de rodagem (10) de pneu que compreende uma superfície de rodagem (100) destinada a entrar em contato com uma pavimentação, essa banda de rodagem (10) tendo uma espessura total E e compreendendo: - pelo menos uma ranhura principal (1) que se abre em todo seu comprimento no estado novo na superfície de rodagem (100) da banda, essa ranhura tendo uma profundidade total P no máximo igual à espessura total E da banda, e na proximidade dessa ranhura principal, - pelo menos uma ranhura secundária descontínua (2) que se estende na espessura da banda até uma profundidade igual ou próxima da profundidade P da ranhura principal (1), essa ranhura secundária descontínua (2) apresentando uma pluralidade de partes escondidas (22) sob a superfície de rodagem no estado novo e uma pluralidade de partes abertas (21) abertas na superfície de rodagem no estado novo, essas partes abertas sendo separadas umas das outras na superfície de rodagem no estado novo, - a ranhura principal (1) e a ranhura secundária descontínua (2) tendo, respectivamente cada, uma superfície média definida como uma superfície virtual dividindo essa ranhura, na direção principal dessa ranhura, em duas partes iguais, - a ranhura principal (1) e a ranhura secundária descontínua (2) tendo direções principais globalmente idênticas, essa banda de rodagem sendo caracterizada pelo fato de que todas as partes abertas (21) da ranhura secundária descontínua (2) estão a uma distância média L1 da ranhura principal (1), essa distância L1 sendo medida ao nível das partes abertas (21) entre a superfície média da ranhura principal (1) e a superfície média da ranhura secundária descontínua (2), essa distância L1 sendo inferior à distância média L2 medida entre a superfície média da ranhura principal (1) e a superfície média da ranhura descontínua (2) nas regiões desprovidas de partes abertas da ranhura secundária descontínua (2).
2. Banda de rodagem de pneu de acordo com a reivindicação 1 caracterizada pelo fato de que a diferença entre as distâncias L2 e L1 é pelo menos igual a 20 % da largura média das partes abertas (21) da ranhura secundária descontínua (2) e ainda mais preferencialmente pelo menos igual a 30 %.
3. Banda de rodagem de pneu de acordo com a reivindicação 1 ou a reivindicação 2 caracterizada pelo fato de que se forem anotados R a distância entre as partes abertas (21) no estado novo de uma ranhura secundária descontínua (2), e L o comprimento médio de cada parte aberta (21) de uma ranhura secundária descontínua (2), então o comprimento L é pelo menos igual à metade da distância R.
4. Banda de rodagem de pneu de acordo com a reivindicação 3 caracterizada pelo fato de que o comprimento L é igual a ou próximo da distância R.
5. Banda de rodagem de pneu de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4 caracterizada pelo fato de que a ranhura secundária descontínua (2) é uma ranhura ondulante formada por uma pluralidade de partes abertas (21) no estado novo na superfície de rodagem (100) da banda e uma pluralidade de partes escondidas (22), essas partes escondidas (22) sendo ligadas às partes abertas (21) por partes de ligação para permitir o estabelecimento de um fluxo de fluido dentro da ranhura secundária descontínua (2) por tempo de chuva.
6. Banda de rodagem de pneu de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5 caracterizada pelo fato de que a banda de rodagem combina a presença de uma ranhura principal (1) e de duas ranhuras secundárias descontínuas (2, 2’), essas três ranhuras tendo uma mesma direção principal, a ranhura principal (1) sendo formada entre as duas ranhuras secundárias descontínuas, essas duas ranhuras secundárias descontínuas (2, 2’) sendo defasadas uma em relação à outra a fim de que suas partes abertas (21, 21’) na superfície de rodagem sejam decaladas umas em relação às outras na direção principal dessas ranhuras secundárias descontínuas (2, 2’).
7. Pneu para veículo pesado caracterizado pelo fato de que ele é provido de uma banda de rodagem (10) conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 6.
8. Pneu de acordo com a reivindicação 7 caracterizado pelo fato de que ele é destinado a equipar um eixo diretor de um veículo pesado.
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