BR112017024949B1 - Pneu para veículo pesado com dispositivo indicador de desgaste - Google Patents

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Abstract

pneu para veículo pesado com dispositivo indicador de desgaste. pneu que compreende uma banda de rodagem (1) que tem uma superfície de rodagem (10) provida de um desenho de escultura que compreende pelo menos uma ranhura ondulante (2) na espessura da banda, essa ranhura ondulante (2) sendo formada por uma pluralidade de partes visíveis (21) no estado novo e por uma pluralidade de partes escondidas (22) destinadas a só se abrirem para o exterior depois de um desgaste parcial predeterminado da banda, as partes escondidas (22) tendo um fundo (220), as partes escondidas (22) e as partes abertas (21) sendo dispostas em alternância, cada parte escondida (22) sendo ligada a duas partes abertas (21) por partes intermediárias (231, 232) que asseguram a continuidade entre as ditas partes, esse pneu sendo tal que no fundo (220) de pelo menos uma parte escondida (22) e na proximidade de uma parte intermediária (231), é moldada pelo menos uma plataforma (3) que tem uma altura p e um comprimento l medido entre duas extremidades (31, 32),para servir como indicador do limite de desgaste. por outro lado, a parte intermediária (231) mais próxima do indicador do limite de desgaste tem uma geometria apropriada para permitir do exterior e no estado novo uma visão pelo menos parcial da plataforma (3) de acordo com um ângulo de visão no máximo igual a 45 graus, esse ângulo sendo medido em relação a uma direção perpendicular à superfície de rodagem (10) no estado novo. além disso, essa parte intermediária (231) tem um volume diferente do volume da parte intermediária (232) mais afastada do indicador.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção se refere aos pneus e notadamente àqueles para veículos pesados que compreendem em sua banda de rodagem um desenho de escultura formado por uma pluralidade de ranhuras, pelo menos uma das ditas ranhuras tendo partes que não se abrem diretamente na superfície de rodagem no estado novo. Essa invenção se refere mais especialmente a um dispositivo destinado a permitir o acompanhamento do desgaste do pneu em rodagem.
ESTADO DA TÉCNICA
[002] Os veículos de tipo veículo pesado são equipados com pneus dos auaís as bandas de rodagem são providas em sua superfície de rodagem com cortes (ranhuras, incisões) que permitem, por tempo de chuva, uma eliminação rápida da água na região de contato da banda de rodagem de cada pneu com a pavimentação a fim de assegurar um bom contato entre essa banda de rodagem e a pavimentação. A água que não é empurrada na frente do pneu é armazenada temporariamente e pode escoar dentro dos cortes.
Definições:
[003] Um vazio designa de maneira genérica ou uma ranhura ou uma incisão e corresponde ao espaço delimitado por paredes de matéria confrontantes e distantes uma da outra de uma distância ou largura não nula.
[004] Por ranhura, é entendido aqui um vazio que se abre em uma superfície de rodagem da banda de rodagem destinada a estar em contato com a pavimentação, esse vazio tendo uma largura média apropriada para que as paredes de matéria que o delimitam não estejam nunca em contato uma sobre a outra nas condições normais de utilização do pneu. As ranhuras podem ter qualquer forma vista em seção transversal e em traço sobre a superfície de rodagem e ser orientadas de acordo com uma direção qualquer. Por traço de uma ranhura sobre a superfície de rodagem, e entendida aqui a linha média geométrica seguida pelas arestas formadas pela dita ranhura sobre essa superfície de rodagem.
[005] Por incisão, é entendida uma fenda fina que tem uma largura média pequena e tal que, sob condições de utilização do pneu, as paredes de matéria que a delimitam possam entrar, pelo menos parcialmente, em contato uma sobre a outra por ocasião da passagem na região de contato com a estrada.
[006] Na presente descrição, são utilizados os termos radial ou radialmente para indicar uma direção que, quando ela é tomada no pneu, é uma direção perpendicular ao eixo de rotação do pneu enquanto que, quando ela é tomada em uma banda de rodagem sozinha, essa direção corresponde à direção de acordo com a espessura da dita banda.
[007] Por outro lado, é utilizado o termo circunferencial para indicar uma direção que corresponde a uma direção tangente a qualquer círculo centrado no eixo de rotação do pneu. Essa mesma direção corresponde à direção longitudinal da banda de rodagem, essa última sendo formada na maneira de uma tira plana antes de incorporação na fabricação de um pneu. Plano equatorial mediano: plano perpendicular ao eixo de rotação e que passa pelos pontos do pneu que estão axialmente mais no exterior, esse plano equatorial dividindo virtualmente o pneu em duas metades substancialmente iguais.
[008] Por direção transversal ou axial, é entendida uma direção paralela ao eixo de rotação do pneu.
[009] A espessura total E de uma banda de rodagem é medida, no plano equatorial do pneu provido com essa banda, entre a superfície de rodagem no estado novo e a parte que está radialmente mais no exterior da armadura de topo do pneu.
[0010] Uma banda de rodagem tem por outro lado uma espessura máxima a gastar em rodagem, essa espessura máxima sendo em geral inferior à espessura total E da banda de rodagem a fim de manter um volume vazado apropriado.
[0011] A realização de uma pluralidade de ranhuras em uma banda de rodagem nova tem, no entanto, como inconveniente gerar uma diminuição das rigidezes de compressão e de cisalhamento da banda de rodagem visto que essas ranhuras delimitam porções de matéria mais sensíveis à deformação comparativamente com as porções delimitadas por incisões. De fato, no caso de incisões as paredes de matéria que delimitam essas incisões podem entrar em contato umas sobre as outras pelo menos na passagem na região de contato com a pavimentação limitando assim as deformações.
[0012] Essa diminuição de rigidez, no caso da presença de ranhuras, induz um aumento das deformações e gera uma diminuição do desempenho em desgaste da banda: é observado um desgaste maior para uma distância percorrida fixada (isso corresponde a um aumento da velocidade de desgaste da banda). Por outro lado, é constatado um aumento da resistência à rodagem e, portanto, do consumo dos veículos equipados com tais pneus, que resulta de um aumento das perdas histeréticas ligadas aos ciclos de deformações da matéria que compõe a banda de rodagem.
[0013] Qualquer que seja a categoria de pneu (quer dizer seja um pneu que equipa um veículo de turismo ou um veículo destinado a carregar cargas pesadas de tipo caminhão), a banda de rodagem deve apresentar um desempenho em drenagem da água presente sobre a estrada que está sempre acima de um desempenho mínimo ou desempenho de segurança. Em consequência disso e considerando o desgaste progressivo da banda de rodagem que vê se reduzir progressivamente os volumes das ranhuras, é habitual realizar ranhuras que se abrem na superfície de rodagem no estado novo e que se prolongam na espessura da banda até um nível que corresponde a um limite que impõe a retirada do pneu e sua substituição. Isso tem como inconveniente - como foi lembrado previamente - o de diminuir bastante substancialmente as rigidezes, ao mesmo tempo a rigidez de compressão e as rigidezes de cisalhamento, da banda.
[0014] Para trazer uma solução a esse problema foi proposto no documento publicado sob o número WO 2011/039194 formar em uma banda de rodagem ranhuras que têm a particularidade de se abrir de maneira descontínua na superfície de rodagem da banda no estado novo. Cada ranhura desse tipo, dita ranhura ondulante, pode ser considerada como tendo uma geometria que ondula pelo menos na direção da espessura da banda se abrindo assim de modo descontínuo na superfície de rodagem da banda no estado novo.
[0015] É possível descrever uma ranhura ondulante como uma ranhura contínua que compreende uma sucessão de partes abertas na superfície de rodagem no estado novo, essas partes abertas formando arestas na superfície de rodagem e partes escondidas formadas sob a superfície de rodagem quer dizer que não se abrem diretamente nessa superfície de rodagem no estado novo. Por outro lado, as partes abertas e as partes escondidas no estado novo são ligadas entre si de modo a assegurar uma continuidade do escoamento dentro da ranhura ondulante. Em geral, a parte escondida é ligada a uma parte aberta graças a uma parte intermediária. Em certas variantes as partes intermediárias formam um canal inclinado obliquamente na espessura da banda e que liga as partes abertas com as partes escondidas, essas últimas tendo uma geometria substancialmente paralela à superfície de rodagem no estado novo.
[0016] Uma ranhura ondulante pode ser formada em uma banda de rodagem para se estender na direção circunferencial o em qualquer outra direção. Como está descrito no documento WO 2011/039194, uma ranhura ondulante é contínua no estado inicial (que corresponde ao estado novo da banda antes de moldagem), o que permite assegurar, em rodagem sobre pavimentação revestida de água, uma captura da água por ocasião da passagem no contato com a pavimentação, a água assim captada podendo circular dentro da ranhura ondulante sob a superfície de rodagem. Essa circulação no interior da banda favorece por outro lado uma ventilação térmica da banda quando essa última tem uma grande espessura como é o caso para os pneus de veículos pesados. Esse mesmo documento descreve a possibilidade, à imagem dos desenhos de escultura do estado da técnica, de realizar conexões entre pelo menos duas ranhuras ondulantes a fim de formar uma rede. Uma vantagem desse tipo de desenho de escultura e a de assegurar uma drenagem satisfatória qualquer que seja o nível de desgaste sem por essa razão degradar as rigidezes da banda seja no estado novo ou então em qualquer outro estado de desgaste.
[0017] Complementarmente, para realizar uma drenagem suficiente qualquer que seja o nível de desgaste parcial de uma banda de rodagem que compreende pelo menos uma ranhura ondulante, é sugerido formar no interior da banda no estado novo pelo menos um canal destinado a formar uma nova ranhura aberta na superfície de rodagem depois de um nível de desgaste parcial predeterminado.
[0018] Esse tipo de desenho de escultura de banda de rodagem que compreende pelo menos uma ranhura ondulante apresenta, no entanto, um problema de acompanhamento e de controle do desgaste da banda, problema que a presente invenção se propõe a resolver. De fato, é bem conhecido para os desenhos de escultura que têm ranhuras que se abrem no exterior formar por moldagem no fundo das ranhuras indicadores de desgaste visíveis pelos usuários qualquer que seja o estado do desgaste da banda de rodagem; esse meio visual permite muito facilmente que o usuário se assegure que seus pneus não atingiram o limite de desgaste fixado por cada regulamentação nacional.
[0019] Para pneus que compreendem uma banda de rodagem provida de pelo menos uma ranhura ondulante como aquela descrita na publicação WO 2011/039194, pode ser muito difícil para o usuário ver o dispositivo de controle do nível de desgaste quando o pneu é novo e assim obter a informação no que diz respeito à espessura de matéria que resta gastar antes de dever retirar o pneu para ou renovar sua banda de rodagem ou substituir o mesmo por um pneu novo.
BREVE EXPOSIÇÃO DA INVENÇÃO
[0020] A presente invenção procura resolver o problema de acompanhamento e controle do desgaste de uma banda de rodagem da qual o desenho de escultura compreende pelo menos uma ranhura de geometria ondulante na espessura da banda. Com esse objetivo, a invenção propõe um pneu que compreende uma banda de rodagem que tem uma espessura máxima de matéria a gastar da qual uma superfície - dita superfície de rodagem - é destinada a entrar em contato com uma pavimentação por ocasião de uma rodagem, essa banda de rodagem sendo provida de um desenho de escultura que compreende pelo menos uma ranhura ondulante na espessura da banda, essa ranhura ondulante sendo formada por uma pluralidade de partes visíveis e abertas na superfície de rodagem no estado novo e por uma pluralidade de partes escondidas destinadas a só se abrirem no exterior depois de um desgaste parcial predeterminado da banda, as partes escondidas tendo um fundo situado a uma profundidade igual à espessura máxima de matéria a gastar.
[0021] Por outro lado, cada parte escondida e cada parte aberta compreendem duas extremidades, as partes escondidas e as partes abertas sendo dispostas em alternância para formar a ranhura e cada parte escondida é ligada a uma parte aberta por uma parte intermediária que assegura uma continuidade entre essas partes abertas e escondidas.
[0022] Esse pneu é tal que no fundo de pelo menos uma parte escondida e na proximidade de uma parte intermediária, é moldada pelo menos uma plataforma para servir de indicador do limite de desgaste, essa plataforma tendo uma altura P e um comprimento L medido entre duas extremidades na direção principal da parte escondida, esse comprimento L sendo no máximo igual à metade do comprimento da parte escondida.
[0023] Por outro lado, esse pneu é tal que a parte intermediária mais próxima do indicador de desgaste tem uma geometria apropriada para permitir do exterior e no estado novo uma visão pelo menos parcial da plataforma de acordo com um ângulo de visão no máximo igual a 45 graus, esse ângulo sendo medido em relação a uma direção perpendicular à superfície de rodagem no estado novo.
[0024] Esse pneu é tal que o volume da parte intermediária situada na proximidade de um indicador de limite de desgaste moldado na parte escondida é diferente do volume da outra parte intermediária ligada à mesma parte escondida.
[0025] A direção principal de uma parte escondida de uma ranhura ondulante corresponde à direção da ranhura e corresponde à direção de maior dimensão da dita parte escondida. Esta direção pode ser circunferencial sobre o pneu ou transversal ou oblíqua.
[0026] Vantajosamente, o volume da parte intermediária situada na proximidade de um indicador de limite de desgaste moldado na parte escondida é maior do que o volume da outra parte intermediária ligada à mesma parte escondida.
[0027] Graças a essa invenção, é possível reduzir as perturbações induzidas na rodagem que podem ser geradas pela presença de indicadores de desgaste adaptando para isso, da melhor maneira possível, os volumes das partes intermediárias que permitem ver esses indicadores.
[0028] Vantajosamente, a diferença entre esses volumes das partes intermediárias é pelo menos igual a 5 % do maior volume. Para limitar os efeitos, é preferível que esse volume seja no máximo igual a 30 %. Um valor interessante para essa diferença é 20 %.
[0029] Assim cada indicador de desgaste está visível no pneu novo o que permite que o usuário se assegure que o pneu é provido de um meio que permite que ele verifique em permanência o nível de desgaste e isso desde o estado novo sem penalização dos desempenhos notadamente de uniformidade. A diferença de volumes das partes intermediárias assegura também uma ventilação eficaz compensando para isso o volume ocupado pelo indicador na parte escondida.
[0030] Em uma variante preferencial, o pneu de acordo com a invenção é tal que o ângulo de visão da plataforma que forma o indicador é no máximo igual a 30 graus.
[0031] Em uma outra variante, o pneu é tal que a visão da plataforma é completa, quer dizer que, do exterior, é possível ver a mesma em todo seu comprimento e que por consequência os ângulos de visão de suas duas extremidades são ambos no máximo iguais a 45 graus.
[0032] Ainda mais preferencialmente, o ângulo de visão da totalidade de um indicador de desgaste é no máximo igual a 5 graus.
[0033] Para completar vantajosamente a invenção, é judicioso formar pelo menos um poço de medição de profundidade, esse poço se estendendo entre a superfície de rodagem no estado novo e uma parte escondida que compreende um indicador de desgaste de acordo com a invenção de maneira a permitir a medição da distância entre a superfície de rodagem no estado novo e o nível de desgaste máximo. Essa distância corresponde à espessura de matéria a gastar antes de ter que trocar o pneu em um veículo.
[0034] Outras características e vantagens da invenção se destacam da descrição feita abaixo em referência aos desenhos anexos que mostram, a título de exemplos não limitativos, formas de realização do objeto da invenção.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0035] A figura 1 representa uma vista parcial de uma banda de rodagem de acordo com uma primeira variante da invenção;
[0036] A figura 2 representa uma vista em corte de acordo com um plano que corta a figura 1 de acordo com a linha II-II;
[0037] A figura 3 mostra uma vista em corte de acordo com um plano que corta a figura 1 de acordo com a linha III-III;
[0038] A figura 4 mostra uma vista em corte de uma segunda variante de acordo com a invenção;
[0039] A figura 5 mostra uma vista em corte de uma terceira variante de acordo com a invenção.
DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0040] Para facilitar a leitura das figuras, mesmos sinais de referência são empregados para a descrição de diferentes variantes da invenção uma vez que esses sinais de referência enviam a elementos de mesma natureza seja ela estrutural ou então funcional.
[0041] A figura 1 representa uma vista parcial da superfície de rodagem de uma banda de rodagem de um pneu para veículo pesado de acordo com a invenção.
[0042] Essa banda 1 compreende uma superfície de rodagem 10 destinada a entrar em contato com um solo por ocasião da rodagem.
[0043] Nessa primeira variante da invenção, a banda de rodagem 1 tem uma escultura que reveste ao mesmo tempo sua superfície de rodagem 10 no estado novo e sua espessura. Por escultura, é entendida a combinação dos elementos de matéria (blocos, nervuras) formados pelos diferentes vazios. No caso presente, a banda 1 só compreende nervuras orientadas circunferencialmente separadas por ranhuras.
[0044] Essa banda 1 compreende notadamente uma ranhura ondulante 2 de orientação geral circunferencial. Essa ranhura ondulante 2 dá a volta completa no pneu e segue um perfil ondulante na direção radial quer dizer na espessura da banda de modo a criar uma pluralidade de partes abertas 21 na superfície de rodagem 10 no estado novo e uma pluralidade de partes escondidas de ranhura 22 sob essa mesma superfície de rodagem, as partes abertas e escondidas sendo dispostas em alternância umas com as outras. Cada parte aberta e ligada a uma parte escondida por uma parte intermediária visível na figura 3. A fim de ter uma eficácia de drenagem nessa ranhura ondulante é judicioso que as partes intermediárias que ligam as partes abertas às partes escondidas sejam inclinadas com um ângulo médio maior do que zero grau.
[0045] Essa banda compreende além disso duas ranhuras circunferenciais 4, 5 abertas em todo o comprimento das mesmas na superfície de rodagem no estado novo, essas duas ranhuras 4, 5 sendo formadas de um lado e de outro da ranhura ondulante 2. Essas ranhuras 4, 5 abertas em todo o comprimento das mesmas na superfície de rodagem no estado novo têm uma mesma profundidade igual à altura de matéria que pode ser gasta antes de ter que renovar a banda de rodagem.
[0046] Na figura 2 que mostra um corte transversal de acordo com um plano que corta a figura 1 de acordo com a linha II-II, é visto que as ranhuras circunferenciais 4, 5 têm uma mesma profundidade igual à profundidade máxima da ranhura ondulante 2.
[0047] Como é visto por outro lado na figura 3 que mostra, em corte de acordo com um plano que corta a figura 1 de acordo com a linha III-III, uma vista parcial da banda de rodagem, a ranhura ondulante 2 compreende nessa vista parcial duas partes abertas 21 na superfície de rodagem 10 no estado novo e entre essas duas partes abertas uma parte escondida 22 ligadas às duas outras partes abertas por partes intermediárias 231, 232.
[0048] Cada parte escondida 22 é destinada a se abrir na superfície de rodagem depois de um desgaste parcial inferior à profundidade do fundo das partes abertas de maneira a que haja sempre um volume de vazios aberto na superfície de rodagem e isso qualquer que seja o desgaste.
[0049] Por outro lado, cada parte escondida 22 compreende uma parte de fundo 220 substancialmente paralela à superfície de rodagem no estado novo, esse fundo estando à distância máxima H2 da superfície de rodagem 10 no estado novo.
[0050] Cada parte escondida 22 compreende duas extremidades 221, 222 ligadas cada uma delas a uma parte aberta 21 na superfície de rodagem pelas partes intermediárias 23 (respectivamente 231, 232), assegurando assim a continuidade das seções entre essas partes a fim de permitir uma circulação de água em caso de rodagem sobre pavimentação revestida de água.
[0051] Cada parte aberta 21 no estado novo compreende um fundo 210 situado a uma distância H1 da superfície de rodagem no estado novo, essa distância H1 sendo ligeiramente superior à profundidade a partir da qual a parte escondida 22 se abre na superfície de rodagem depois de desgaste parcial.
[0052] É constatado que o fundo da ranhura ondulante passa por vários níveis na espessura da banda, esses níveis sendo conectados entre si pelas partes intermediárias.
[0053] Cada parte intermediária 23 pode ser assimilada a um canal que penetra de maneira oblíqua na espessura da banda para ligar uma parte aberta 21 a uma parte escondida 22.
[0054] Na figura 3, é distinguido que o fundo 220 da parte escondida que está mais no interior compreende em sua superfície um indicador de desgaste constituído por uma plataforma 3 de matéria idêntica àquela da banda, essa plataforma sendo destinada a indicar o nível limite de desgaste legal para a banda de rodagem em rodagem. Essa plataforma em relevo tem uma altura medida em relação ao fundo 220 da parte escondida 22 e um comprimento D medido entre suas duas extremidades na direção principal da parte escondida 22. A altura do indicador é escolhida para ser igual à profundidade de ranhura mínima imposta pelas regulamentações nacionais a fim de conservar uma boa posição de estrada em todas as condições usuais de utilização. Essa plataforma 3 se estende a partir de uma extremidade 221 do fundo da parte escondida 22 de maneira a poder ser vista do exterior graças à inclinação apropriada da parte intermediária 231.
[0055] Para que se tenha efetivamente um escoamento dentro da ranhura ondulante 2, é judicioso que a parte intermediária 23 seja ela própria inclinada em relação à direção perpendicular à superfície de rodagem, quer dizer que ela forme um ângulo maior que zero grau. É isso que está aparente nessa figura 3 na qual a parte intermediária 232 que não permite ver o indicador 3 é inclinada em média de um ângulo C superior a 45 graus.
[0056] O volume da parte intermediária 231 que se abre em um lado no indicador 3 tem um volume medido entre suas extremidades que é maior do que o volume da parte intermediária 232 situada do outro lado da parte escondida 22.
[0057] Para permitir que o usuário veja de modo fácil esse indicador de nível limite de desgaste no estado novo e se assegurar que o desgaste limite não foi atingido em utilização, a invenção ensina que o maior ângulo de visão da totalidade do indicador em seu comprimento D a partir do exterior deve ser no máximo igual a 45 graus, esse ângulo de visão sendo medido em relação a uma direção perpendicular à superfície de rodagem no estado novo.
[0058] Vantajosamente esse ângulo é no máximo igual a 30° e é superior a 0°.
[0059] Na figura 3, é notado que o ângulo de visão, anotado B, da extremidade 31 do indicador 3 que está mais próxima da parte intermediária é inferior ao ângulo de visão A da outra extremidade 32 do indicador 3. Esse ângulo A é no caso presente igual a 30 graus. Nesse exemplo a totalidade do indicador está bem visível no estado novo de acordo com ângulos de visão no máximo iguais a 30 graus.
[0060] Graças a essa disposição, e levando em consideração as espessuras médias das bandas de rodagem para veículo pesado, é relativamente fácil para o usuário se assegurar da presença desses indicadores. É também fácil para ele fazer medições nesse indicador notadamente utilizando para isso notadamente uma haste de medição previamente dimensionada ou qualquer outro meio de medição.
[0061] A fim de satisfazer as regulamentações nacionais e de limitar a perturbação ligada à presença de indicadores na circunferência de roda, é preferível prever uma distribuição homogênea dos indicadores ao longo de cada ranhura ondulante.
[0062] A figura 4 mostra uma vista em corte de uma segunda variante de acordo com a invenção. Nessa segunda variante que retoma a disposição geral da ranhura ondulante da figura 1, é por outro lado previsto um poço radial 16 que permite atingir, graças a um meio de medição apropriado, o fundo da parte escondida da ranhura ondulante provida de um indicador de desgaste e assim pode medir a espessura de matéria que resta a gastar. Esse poço de medição é utilizado em combinação com a plataforma 3 moldada no fundo da parte escondida 22, essa plataforma 3 sendo visível do exterior na parte intermediária 23 entre uma parte aberta 21 e uma parte escondida 22. Nessa variante a parte intermediária 231 próxima da plataforma 3 tem uma seção que vai se alargando indo-se na direção da superfície de rodagem a fim de gerar um maior volume do que para a parte intermediária 232 situada na outra extremidade da parte escondida.
[0063] Em uma outra variante que compreende poços de medição 6, esses poços podem estar localizados em uma extremidade da parte escondida como o mostra a figura 5. Nessa variante, o indicador de desgaste 3 está ligeiramente decalado na direção do interior da parte escondida 22 e a parte intermediária é apropriada em geometria para satisfazer a condição exigida pela invenção sobre o ângulo sob o qual é possível ver pelo menos parcialmente o indicador. O ângulo A sob o qual é visto o indicador na parte intermediária com uma direção perpendicular à superfície de rodagem é inferior a 45 graus.
[0064] A condição de visibilidade do indicador 3 está bem satisfeita e a posição do poço de medição 6 permite fazer uma medição de distância entre a superfície de rodagem e o fundo da parte escondida 22 entre o indicador e a parte intermediária.
[0065] A invenção - aqui descrita com três variantes - não poderia estar limitada a esses exemplos e diversas modificação ou combinação podem ser trazidas a ela sem sair do âmbito definido pelas reivindicações.
[0066] Notadamente é possível prover o fundo de pelo menos uma parte escondida com uma plataforma ou nervura de pequeno comprimento e contínua de uma borda à outra da parte escondida, essa nervura tendo precisamente uma altura que corresponde ao limite legal em desgaste. Essa nervura é combinada com partes intermediárias inclinadas de acordo com um ângulo no máximo igual a 45 graus e mesmo no máximo igual a 30 graus a fim de permitir que o usuário veja esse indicador de desgaste. Em todas as variantes aqui apresentadas, a largura das plataformas nos fundos das partes escondidas é inferior à largura máxima das partes escondidas de maneira a conservar um volume disponível para drenar a água presente sobre a pavimentação e isso mesmo quando a banda atingiu ou quase atingiu seu limite de desgaste.

Claims (6)

1. Pneu que compreende uma banda de rodagem (1) que tem uma espessura máxima de matéria a gastar da qual uma superfície - dita superfície de rodagem (10) - é destinada a entrar em contato com uma pavimentação por ocasião de uma rodagem, essa banda de rodagem sendo provida de um desenho de escultura que compreende pelo menos uma ranhura ondulante (2) na espessura da banda, essa ranhura ondulante (2) sendo formada por uma pluralidade de partes visíveis (21) e abertas na superfície de rodagem (10) no estado novo e por uma pluralidade de partes escondidas (22) destinadas a só se abrirem no exterior depois de um desgaste parcial predeterminado da banda, as partes escondidas (22) tendo um fundo (220) situado a uma profundidade H2 igual à espessura máxima de matéria a gastar, - cada parte escondida (22) e cada parte aberta (21) compreendendo duas extremidades, - as partes escondidas (22) e as partes abertas (21) sendo dispostas em alternância, - cada parte escondida (22) sendo ligada a duas partes abertas (21) por partes intermediárias (231, 232) que asseguram a continuidade entre as ditas partes, esse pneu sendo tal que no fundo (220) de pelo menos uma parte escondida (22) e na proximidade de uma parte intermediária (231), é moldada pelo menos uma plataforma (3) para servir de indicador de limite de desgaste, essa plataforma (3) tendo uma altura P e um comprimento L medido entre duas extremidades (31, 32), o comprimento L sendo no máximo igual à metade do comprimento da parte escondida e a parte intermediária (231) mais próxima do indicador do limite de desgaste tem uma geometria apropriada para permitir, do exterior e no estado novo, uma visão pelo menos parcial da plataforma (3) de acordo com um ângulo de visão no máximo igual a 45 graus, esse ângulo sendo medido em relação a uma direção perpendicular à superfície de rodagem (10) no estado novo, esse pneu sendo caracterizadopelo fato de que o volume da parte intermediária (231) na proximidade de um indicador de limite de desgaste moldado na parte escondida é diferente do volume da outra parte intermediária (232) ligada à mesma parte escondida.
2. Pneu de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o volume da parte intermediária (231) na proximidade de um indicador de limite de desgaste moldado em uma parte escondida é maior do que o volume da outra parte intermediária (232) ligada à mesma parte escondida.
3. Pneu de acordo com a reivindicação 1 ou a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a diferença de volumes entre as partes intermediárias é pelo menos igual a 5 % e no máximo a 30 % do maior volume.
4. Pneu de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o ângulo de visão da plataforma é no máximo igual a 30 graus.
5. Pneu de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o ângulo de visão da totalidade do indicador do limite de desgaste é no máximo igual a 5 graus.
6. Pneu de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que é, por outro lado, formado um poço de medição (3) que permite medir a distância entre a superfície de rodagem (10) no estado novo e o nível de desgaste máximo.
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