BR112017016781B1

BR112017016781B1 - Submetralhadora automática com um sistema de blowback

Info

Publication number: BR112017016781B1
Application number: BR112017016781-6A
Authority: BR
Inventors: Cudazzo Antonio
Original assignee: Far League S.R.L
Priority date: 2015-02-05
Filing date: 2015-02-05
Publication date: 2021-10-26
Also published as: RU2670666C1; BR112017016781A2; EP3254048A1; EP3254048B1; IL253616B; IL253616A0; US20180023912A1; US10429144B2; WO2016125196A1; ZA201705306B; RU2670666C9

Abstract

submetralhadora automática de operação por recuo composta de duas alavancas opostas para o martelo, uma associada com modo de disparo de tiro único e a outra com modo de disparo de rajada. a submetralhadora compreende uma coronha (2); um cano fixo (4); uma empunhadura (3) provida de uma coronha removível (20); um ferrolho (6) deslizante paralelamente ao eixo longitudinal do cano (4) dentro da coronha (2) para travar a culatra do cano (4); um dispositivo para recuperar o recuo da energia cinética do ferrolho (6); um martelo (22) oscilante em oposição e através da ação de um elemento de mola atuante (23) entre posição de disparo e não disparo; um gatilho conjunto para o martelo (22) que inclui um gatilho oscilante (21) articulado na coronha (2) e conectado operativamente a uma alavanca de descanso (26), uma alavanca oposta (28) ao martelo (22) para disparo de tiro único acionável pela alavanca de segurança (26), uma alavanca oposta (29) ao martelo (22) para tiro de rajada contínua acionável pela alavanca de segurança (29); um modo seletor de tiro automático (34) conectado a um eixo rotatório (35) tendo uma alavanca de manivela (36) interagindo com tal alavanca oposta ao martelo para disparo de tiro único (28) e com tal alavanca oposta ao martelo (22) para rajadas de tiro (29); um carregador extraível (8) para carregamento de cartucho de munição em uma câmara de cartucho (210) de um cano (4); um pino de disparo (37) para o cartucho acionável pelo martelo (22) e que desliza em paralelo ao eixo longitudinal do cano (4) numa base disposta no ferrolho (6); tal martelo (22) sendo configurado e disposto de forma a interagir com o ferrolho (6) para a realização da posição de engatilhada

Description

CAMPO DA INVENÇÃO

[01] A presente patente de invenção está relacionada a uma submetralhadora automática de operação por recuo.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

[02] Na área de armamentos, são conhecidos diversos tipos de submetralhadoras que podem ser utilizadas como uma pistola comum, segurada com uma ou duas mãos, ou então, utilizando a coronha removível na empunhadura, como uma carabina.

[03] Tais submetralhadoras podem ter diversas desvantagens ligadas à inconveniência de usá-las devido, por exemplo, à capacidade limitada de contenção do ricocheteio do cano e recuo percebido, peso excessivo e volume excessivo.

[04] Outras submetralhadoras conhecidas também apresentam problemas ligados à segurança de uso limitada e operação imprecisa que pode ser a causa, por exemplo, de tiro prematuro.

[05] A tarefa técnica da invenção é fornecer uma submetralhadora automática de operação por recuo que supere as desvantagens das tecnologias anteriores.

[06] No âmbito desta tarefa técnica, um objetivo da invenção é fornecer uma submetralhadora automática de operação por recuo que seja ergonômica, conveniente e simples de usar, duradoura, segura e precisa em seu funcionamento.

[07] Este e outros objetivos, de acordo com a invenção, são atingidos por uma submetralhadora automática de operação por recuo contendo: uma coronha; um cano fixo; uma empunhadura acompanhada de coronha removível; um ferrolho deslizante em uma direção paralela ao eixo do cano dentro da coronha para reter a culatra do cano; um dispositivo para recuperar a energia cinética do recuo do ferrolho; um martelo oscilando em oposição e através da ação de um elemento atuador de mola entre a posição engatilhada e não engatilhada; montagem do gatilho para o martelo, contendo um gatilho oscilante articulado na coronha e conectado operativamente a uma alavanca de segurança, uma alavanca oposta do martelo para tiro único ativável, pela alavanca de segurança e uma alavanca oposta do martelo para disparo de rajada contínuo ativável pela alavanca de segurança; um seletor de modo de disparo manual conectado a um eixo rotatório com uma alavanca de manivela para interagir com tal alavanca oposta do martelo para disparo de rajada; um carregador removível para carregar munição de cartucho na câmara de cartucho do cano; um pino de disparo para a munição ativável pelo martelo e deslizante em direção paralela ao eixo do cano em um encaixe fornecido pelo ferrolho; tal martelo configurado e disposto de maneira a interagir com o ferrolho de modo a absorver uma fração significativa da energia cinética do recuo do ferrolho para obtenção da posição engatilhada.

SUMÁRIO

[08] Em uma materialização ideal da patente de invenção, tal martelo possui um pino rotatório posicionado acima do eixo no cano.

[09] Em uma materialização ideal da patente de invenção, tal martelo possui um ponto de impacto com o pino de disparo situado abaixo de tal pino rotatório.

[010] Em uma materialização ideal da patente de invenção, tal martelo possui um ponto de impacto com o ferrolho situado abaixo de tal pino rotatório e acima de tal ponto de impacto com o pino de disparo.

[011] Em uma materialização ideal da patente de invenção, tal martelo possui um centro de massa posicionado abaixo do ponto de impacto com o ferrolho.

[012] Em uma materialização ideal da patente de invenção, na interação do martelo com o ferrolho, o comprimento do movimento do centro de massa do martelo é amplificado em comparação ao comprimento do movimento do ferrolho.

[013] Em uma materialização ideal da patente de invenção, a montagem do gatilho para o martelo contém uma alavanca oposta do martelo para prevenir disparo prematuro ativável pelo ferrolho na obtenção da posição travada.

[014] Em uma materialização ideal da patente de invenção, o seletor é firmemente acompanhado em rotação com tal eixo e é rotatório em uma primeira posição angular, na qual a alavanca de manivela bloqueia, no mínimo, uma das alavancas opostas do martelo para disparo de tiro único e disparo em rajada, uma segunda posição angular em que a alavanca de manivela não interfere com as alavancas opostas do martelo para disparo de tiro único e disparo em rajada, e uma terceira posição angular em que a alavanca de manivela desengata a alavanca oposta do martelo para disparo de tiro único do martelo.

[015] Em uma materialização ideal da patente de invenção, para disparo de tiro único, tal alavanca de segurança possui uma câmara acoplável pelo ferrolho de maneira a rotacionar a alavanca de trava a uma posição de desconexão da alavanca oposta do martelo para disparo de tiro único quando o gatilho é pressionado.

[016] Em uma materialização ideal da patente de invenção, o carregador, do tipo duas fileiras com exposição individual do cartucho, possui um posicionamento assimétrico de seus lábios de retenção para o primeiro cartucho, de modo a posicionar o primeiro cartucho em uma posição deslocada relativa ao eixo longitudinal mediano do carregador.

[017] Em uma materialização ideal da patente de invenção, a coronha possui uma inclinação para alimentação do cartucho na culatra do cano, a inclinação sendo lateralmente deslocada em relação ao eixo longitudinal do cano.

[018] Em uma materialização ideal da patente de invenção, a coronha desliza ao longo de um guia curvo entre uma posição recolhida e uma posição extraída que é mais baixa que a posição retraída.

[019] Em uma materialização ideal da patente de invenção, a submetralhadora contém um dispositivo para travar automaticamente o ferrolho na posição aberta após a última munição presente no carregador ter sido disparada, e um ferrolho manual para liberar a alavanca de acionamento.

[020] Em uma materialização ideal da patente de invenção, a submetralhadora possui, na parte frontal, uma manga removível envolvendo o cano e a parte frontal da coronha e da empunhadura, tal manga possui um dispositivo para engatilhar manualmente o martelo que contém uma manivela oscilante de engatilhamento articulada a um suporte transponível ao longo de um guia linear paralelo ao eixo longitudinal do cano.

[021] Em uma materialização ideal da patente de invenção, a cabeça do ferrolho possui no topo uma placa para desviar o estojo do cartucho.

[022] Em uma materialização ideal da patente de invenção, há, acoplado no ferrolho, um extrator de estojo de cartucho com trava para reter a cabeça do estojo de cartucho, posicionada em frente à cabeça do ferrolho. Tal trava é rotacionada entre uma posição de retenção e uma posição de liberar a cabeça do estojo do cartucho em oposição e através da ação de uma mola.

[023] Em uma materialização ideal da patente de invenção, a submetralhadora possui um dispositivo automático para travamento do gatilho contendo uma alavanca oscilante engatilhada com o gatilho e engajável com um bloqueio moldado na coronha.

[024] Em uma materialização ideal da patente de invenção, a submetralhadora contém um dispositivo para travar automaticamente o pino de disparo quando o gatilho não é pressionado, contendo um prendedor situado em um encaixe moldado no ferrolho, tal prendedor transversalmente transponível ao pino de disparo através da ação da alavanca oposta do martelo para disparo em rajada contínuo em oposição a uma mola entre a posição de interferência com o pino de disparo e a posição de não interferência com o pino de disparo.

[025] Em uma materialização ideal da patente de invenção, existe, parafusados no focinho do cano, onde estão presentes aberturas primárias passando pela espessura da parede do cano, ao menos um elemento cilíndrico extintor de chamas contendo aberturas secundárias passando pela espessura da parede do elemento cilíndrico e deslocadas das aberturas primárias.

[026] Em uma materialização ideal da patente de invenção, no cano citado, entre tal elemento cilíndrico extintor de chamas e uma carcaça de tal cano, há encaixado um suporte em formato de casquilho para mira com ao menos um elemento antirrotação adjacente, engajável em um encaixe correspondente moldado no cano e tal suporte para mira apoia um prendedor para evitar que o elemento cilíndrico extintor de chamas se solte. Tal prendedor desliza em oposição e por meio da ação de uma mola e estando configurado e descartado para ser inserido em um encaixe correspondente moldado no elemento cilíndrico extintor de chamas.

[027] A submetralhadora, de acordo com a patente de invenção, funciona então por operação por recuo, possui um sistema de reação fornecido pela massa do ferrolho, ao qual, graças a uma solução específica, é adicionada a massa do martelo. A operação é automática, ao mesmo tempo que pode haver repetição, alternativamente e por escolha do usuário, de modo semiautomático (disparo de tiro único) ou automático (disparo de rajada contínuo).

[028] O início do ciclo de disparo se dá com o ferrolho fechado. A montagem do gatilho é do tipo ação única.

[029] Após o último tiro contido no carregador ser atirado, o ferrolho se mantém automaticamente travado na posição aberta. Uma alavanca manual ambidestra determina, à escolha do usuário, o retorno imediato à posição fechada.

[030] Dada sua configuração, a arma pode ser empregada - à escolha do usuário - como uma pistola comum, segurada com uma ou duas mãos, ou ainda, utilizando uma coronha removível localizada na empunhadura, como uma carabina.

[031] Há também uma empunhadura frontal, preferencialmente fornecida para a chamada “mão fraca”, que pode ser usada à escolha do usuário. Se o usuário decidir utilizá-la, a empunhadura frontal deve ser simplesmente rotacionada para baixo em 90 graus. De outro modo, a empunhadura frontal permanece alojada na manga frontal do cano.

[032] A atenção particular dedicada, no estágio de projeto, à ergonomia - mais especificamente, a contenção de ricocheteio do cano e recuo percebido - facilita o uso da arma em todos os casos já mencionados.

[033] Deve ser considerado ainda, novamente para o objetivo de uso ergonômico, que todos os controles da arma são ambidestros ou reversíveis mão direita/mão esquerda, com a única exceção da manivela de engatilhamento.

BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS

[034] Características e vantagens adicionais da invenção serão mais aparentes na descrição de uma submetralhadora preferida, mas não exclusivamentematerializada, de acordo com a invenção, ilustrada por meio de ilustração e não por limitação nos desenhos anexados, nos quais:

[035] a figura 1 mostra uma vista submetralhadoracom a coronha fechada;

[036] a figura 2 mostra uma vista submetralhadoracom a coronha aberta;

[037] a figura 3 mostra uma vistaexplodida geral da submetralhadora;

[038] a figura 4 mostra uma ampliação da vistaexplodida da montagem A1 da figura 3;[038] a figura 4 mostra uma ampliação da vistaexplodida da montagem A1 da figura 3;

[039] a figura 5a mostra uma ampliação da vista explodida da montagem A2 da figura 3 e a figura 5b mostra o mecanismo de engatilhamento montado;

[040] as figuras 6a e 6b mostram uma ampliação da montagem A3 da figura 3 em vista montada e explodida, respectivamente;

[041] a figura 7 mostra uma ampliação da vista explodida da montagem A4 da figura 3;

[042] a figura 8 mostra uma ampliação da vista explodida da montagem A5 da figura 3;

[043] a figura 9 mostra uma ampliação da vista explodida da montagem A6 da figura 3;

[044] as figuras 10a e 10b mostram uma ampliação da vista explodida da montagem A3 da figura 3 e uma vista seccional do carregador montado, respectivamente;

[045] as figuras 11a e 11b mostram a montagem do gatilho com o seletor na posição de segurança e a figura 11c mostra uma vista seccional da montagem do gatilho ao longo da linha A-A da figura 11a;

[046] as figuras 12a e 12b mostram a montagem do gatilho com o seletor na posição de possibilitar disparo de tiro único e as figuras 12c e 12d mostram, respectivamente, uma vista seccional da montagem do gatilho ao longo da linha A-A da figura 12a e ao longo da linha B-B da figura 12a, respectivamente;

[047] as figuras 13a, 13b, 13c e 13d mostram a montagem do gatilho em uma vista seccional ao longo da linha B-B da figura 12a nas fases de desconexão da alavanca oposta do martelo para disparo de tiro único;

[048] as figuras 14a e 14b mostram a montagem do gatilho com o seletor na posição de possibilitar disparo de rajada e as figuras 14c e, respectivamente, 14d mostram uma vista seccional da montagem do gatilho ao longo da linha A-A da figura 14a e ao longo da linha B-B da figura 14a, respectivamente;

[049] a figura 15a mostra a montagem do gatilho e as figuras 15b e, respectivamente, 15c mostram uma vista seccional da montagem do gatilho ao longo da linha C-C da figura 15a com o ferrolho na posição aberta, na qual a alavanca oposta que evita disparo prematuro engatilha o martelo e, respectivamente, com o ferrolho na posição fechada, na qual a alavanca oposta que evita disparo prematuro liberou o martelo;

[050] as figuras 16a e 16b mostram o sistema de segurança para o pino de disparo com o pino de disparo travado, as figuras 16c e 16d mostram o sistema de segurança para o pino de disparo com o pino de disparo liberado;

[051] as figuras 17a e 17b mostram o ferrolho com o extrator na posição de liberação da base do estojo, a figura 17c mostra o ferrolho com o extrator na posição de reter a cabeça do estojo e a figura 17d mostra o extrator;

[052] a figura 18a mostra a montagem do gatilho e as figuras 18b e 18c mostram a montagem do gatilho em vista seccional ao longo da linha E-E da figura 18a em duas posições operacionais que mostram o crescimento inercial na massa do martelo;

[053] a figura 19a mostra uma primeira versão do elemento extintor de chamas e a figura 19b uma vista seccional do elemento extintor de chamas ao longo da linha A-A da figura 19a;

[054] a figura 20a mostra uma primeira versão do elemento extintor de chamas e a figura 20b uma vista seccional do elemento extintor de chamas ao longo da linha A-A da figura 20a.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

[055] Na descrição, os termos “direita, esquerda,frente e traseira” serão usados exatamente como são vistos pelo usuário da arma quando ele a segura.

[056] Com referência às figuras ilustradas, a submetralhadora (1) é composta de uma coronha (2), uma empunhadura (3) fornecida com uma coronha removível (20), um cano fixo (4), um martelo (22) oscilando em oposição e por meio da ação de um elemento atuador de mola (23) entre uma posição engatilhada e uma posição não engatilhada, uma montagemdo gatilho (5) para o martelo (22) contendo um gatilho (21) indicado para ativar uma cadeia cinemática para liberação domartelo (22), um ferrolho (6) deslizante em direção paralela ao eixo longitudinal do cano (4) dentro da coronha (2) para fechar a culatra do cano (4), um pino de disparo (37) para a munição ativável pelo martelo (22) e deslizante em direção paralela ao eixo longitudinal do cano (4) em um encaixe (38) fornecido no ferrolho (6), um carregador removível (8) para carregar a munição de cartucho em uma câmara de cartucho (210) do cano (4), um elemento cilíndrico extintor de chamas (9), uma manga frontal (10), uma mira (11) e um mecanismo de engatilhamento (12).

[057] A coronha (2) se estende de acordo com um eixo longitudinal e o cano (4) se estende da extremidade frontal e é direcionado com seu eixo longitudinal paralelo ao eixo longitudinal da coronha (2).

[058] A empunhadura (3) está posicionada abaixo da coronha (2) e possui uma primeira porção (3a) para acoplamento com a coronha (2) que se estende de acordo com um eixo longitudinal paralelo ao eixo longitudinal da coronha (2) e uma segunda porção (3b) definindo a empunhadura propriamente dita, que se estende de acordo com um eixo longitudinal transversal ao eixo longitudinal de extensão da primeira porção (3a).

[059] A segunda porção (3b) é caracterizada por sua inclinação acentuada, que possibilita ao usuário atirar com seu punho voltado para frente e, portanto, facilita oposição ao ricocheteio do cano da arma.

[060] Mais precisamente, o cano (4) é parafusado em um encaixe cilíndrico rosqueado interno (14) moldado em um apêndice frontal mais baixo (15) da coronha (2).

[061] A coronha (2), tendo mais ou menos o formato de um paralelepípedo, com uma seção transversal com formato de “U” invertido, contém dentro dela a montagem do gatilho (5), assim como o sistema (7) para recuperar a energia cinética do ferrolho (6).

[062] A fim de tornar o movimento do ferrolho (6) seguro e regular, um par de guias (não mostradas) para o deslize do ferrolho (6) é fornecido nas paredes laterais da coronha (2), do lado de dentro.

[063] A face superior da coronha (2) contém buracos rosqueados (17) para prender, por meio de parafusos, uma placa moldada (18) com função dupla como entalhe de mira (dotado de referências de fibra óptica nos lados de sua janela) e como base para prender todos os acessórios com montagens de trilho estilo Weaver ou de acordo com o padrão militar americano MIL- STD 1913 (comumente conhecido como trilho Picatinny).

[064] Na coronha (2), numa posição de retaguarda em relação ao encaixe cilíndrico (14), no qual o cano (4) está parafusado a uma inclinação (19) para alimentar o cartucho, situado ligeiramente deslocado lateralmente em relação ao eixo longitudinal do cano (4). Essa escolha, inteiramente incomum em comparação à tradição bem estabelecida de formar, em armas automáticas portáteis, uma rampa de alimentação que esteja perfeitamente em eixo com o cano, foi motivada pela necessidade de tornar possível a alimentação de cartuchos com o carregador particular que será descrito abaixo.

[065] O apêndice frontal mais baixo (15) da coronha (2) fornece ainda uma base para prender o gatilho (21) e o par de alavancas ambidestras (250) que controla a alavanca de trava (251) do ferrolho (6).

[066] A coronha (2) é acoplada à empunhadura (3) por meio de dois pinos atravessados (13a) e (13b). O primeiro pino(13a) é posicionado em um furo (13a’) na parte traseira superior da arma e também serve como ponto de fixação para umaalça de transporte; o usuário pode remover manualmente este pino (13a) do encaixe e desmontar a arma, superando um mecanismo de retenção operado por mola. Dada a presença da fixação para a alça, que tem formato de anel, este pino (13a) é assimétrico e o usuário pode decidir se quer inseri-lo na arma do lado direito ou esquerdo; provavelmente, um usuáriodestro irá inserir este pino (13a) com a fixação para a alçado lado esquerdo da arma e uma pessoa canhota fará o oposto.

[067] O segundo pino (13b) é posicionado um furo (13b’) e passa pela coronha (2) no anexo frontal mais baixo (15) citado.

[068] O par de alavancas ambidestras (250), que controla a alavanca de trava (251) do ferrolho (6), rotaciona em torno do segundo pino (13b). De acordo com uma sequêncialógica de desmontagem da arma, não é possível remover estesegundo pino (13b) sem remover primeiro a manga frontal (10) que envolve o cano (4), que será discutido abaixo.

[069] A montagem do gatilho (5) para o martelo (22) de um tipo removível está contida em sua própria estrutura (40), fixado dentro da coronha (2).

[070] O pino rotatório (39) do martelo (22) é fixado à estrutura (40).

[071] A montagem do gatilho (5) para o martelo (22) é composta do gatilho oscilante (21) articulado por meio do pino (24) à coronha (2) e por meio do pino (25) a uma alavanca de segurança (26), um pino (27) fixado à estrutura (40) e atuando como pino de suporte em rotação para uma primeira alavanca oposta do martelo (22) para disparo de tiro único (28), para uma segunda alavanca oposta do martelo (22) para disparo de rajada contínuo (29) e para uma terceira alavanca oposta (30) do martelo (22) para prevenir disparo prematuro.

[072] As alavancas opostas (28, 29 e 30) do martelo(22) têm uma extremidade (57, 58 e 59), respectivamente,engajável contra uma protuberância (55) moldada no martelo (22) em uma porção cilíndrica (56) do martelo (22) em que o encaixe do pino rotatório (39) do martelo (22) é fornecido. A alavanca oposta do martelo (22) para disparo de tiro único (28) é ativável pela alavanca de segurança (26), a segunda alavanca oposta do martelo (22) para disparo de rajada contínuo (29) também é ativável pela alavanca de segurança (26), enquanto a terceira alavanca oposta (30) do martelo (22) para prevenir disparo prematuro é ativável pelo ferrolho (6) quando atinge a posição fechada.

[073] Cada alavanca oposta (28, 29 e 30) é ativável em oposição e por meio da ação de uma mola correspondente (31, 32, 33).

[074] Os pinos rotatórios (24 e 25), o pino (27) e o pino articulado (39) do martelo (22) são paralelos um ao outro e perpendiculares ao plano em que a arma essencialmente se encontra, formado pelos eixos longitudinais da primeira e da segunda porções (3a e 3b) da empunhadura (3).

[075] A alavanca de segurança (26) tem sua extremidade traseira acoplada, por meio de dois apêndices (45 e 46) moldados, a formatos especiais (47 e 48) moldados nas alavancas opostas ao martelo (22) para disparo de tiro único (28) e disparo de rajada contínuo (29), respectivamente.

[076] Uma mola helicoidal (49) localizada em um encaixe cilíndrico (76) posicionado na parte frontal da coronha (2) é fornecida para o retorno do gatilho (21) para posição de descanso.

[077] Um seletor manual de modo de disparo (34) é conectado a um eixo rotatório (35) com uma alavanca de manivela (36) interagindo com a alavanca oposta do martelo (22) para disparo de tiro único (28) e com a alavanca oposta do martelo (22) para disparo de rajada (29).

[078] O eixo (35) é apoiado pela estrutura rotatória (40) em torno de seu próprio eixo e é, da mesma maneira, direcionado paralelamente aos pinos rotatórios (24 e 25), ao pino (27) e ao pino articulado (39) do martelo (22).

[079] O pino (27) também apoia, em rotação, uma alavanca antiextração manual (300) para impedir extração do eixo (35) da estrutura (40).

[080] A alavanca antiextração (300) é móvel em oposição e por meio da ação de uma mola (301), de modo a trazer um dente (308) de uma posição engatilhada para desengatilhada de uma ranhura (302) do eixo (35).

[081] A estrutura (40) possui uma porção de suporte lateral (303) para as molas (31, 32, 33, 301) removíveisposicionadas no encaixe de retenção (304) para uma placa (305) contendo furos atravessados para guiar as molas (31, 32, 33 e301).

[082] A porção lateral (303) é fornecida com um sistema de mola (306) para travar e liberar sua posição no encaixe (304).

[083] Remoção da porção lateral (303) é necessária a fim de montar as molas (31, 32, 33, 301).

[084] O seletor manual (34) é alternável entre uma posição de segurança, uma posição de possibilitar disparo de tiro único e uma posição de possibilitar disparo de rajada.

[085] O seletor manual (34) é fornecido com um sistema de trinco (307) para travar na posição de operação.

[086] O sistema de trinco (307) é composto de um pino (309) que rotaciona integralmente com o seletor manual (34) e é móvel em oposição e por meio da ação de uma mola (310)ao longo de uma parede (311) fixada internamente à estrutura (40) e fornecida com furos de pressão (312) para o pino (309).

[087] A título de exemplo, quando o seletor manual (34) está em posição horizontal, a arma está em uma condição de segurança; se for rotacionado para baixo em 45°, a arma está configurada para disparo de tiro único, enquanto que, se for rotacionada para baixo completamente em 90°, a arma está configurada para disparo de rajada contínuo.

[088] Na posição do seletor manual (34), na qual a arma está na condição de segurança, a alavanca de manivela (36) bloqueia a alavanca oposta do martelo (22) para disparo em rajada (29), impedindo, dessa forma, que se puxe o gatilho (21).

[089] Na posição do seletor manual (34), na qual a arma está na condição de disparo de tiro único, a alavanca de manivela (36) não interfere com a rotação das alavancas opostas do martelo (22) para disparo de tiro único (28) e para disparo em rajada (29), possibilitando, dessa forma, que se puxe o gatilho (21). A arma contém um sistema para desconectar a montagem do gatilho (5) para disparo de tiro único. Na alavanca de segurança (26), próximo à metade do comprimento na parte debaixo, há uma câmara (50). Durante o movimento retrógrado causado pelo tiro, parte do ferrolho (6) entra em contato coma dita câmara (50), fazendo com que a alavanca de segurança (26) rotacione levemente para cima: isso causa o desprendimento do apêndice (45) da formação (47) e, portanto, o desprendimento da extremidade traseira da alavanca de segurança (26) da alavanca oposta do martelo (22) para disparo de tiro único (28). A alavanca de segurança (26) sobe em oposição a uma mola (77) que, quando o usuário libera o gatilho (21), abaixa a alavanca de segurança (26) novamente por meio de um empurrador (390), e a alavanca de segurança (26) se liga novamente à alavanca oposta do martelo (22) para disparo de tiro único (28).

[090] Na posição do seletor manual (34), na qual a arma está na condição de disparo em rajada, a alavanca de manivela (36) move a alavanca oposta do martelo (22) para disparo de tiro único (28), desprendendo do martelo (22).

[091] O gatilho (21) contém um mecanismo de segurança automático concebido para evitar disparos acidentais devido à pressão, provavelmente de forma involuntária, nos lados do próprio gatilho (o caso típico é fricção contra o gatilho quando a arma é colocada no coldre). A alavanca (51), articulada com um pino (53) ao gatilho (21), é fornecida no centro do gatilho (21). Durante a ação de tiro comum do usuário, a alavanca (51) é pressionada; isso possibilita que o gatilho (21) complete sua rotação completa e, portanto, comece a cadeia cinemática de liberação até o disparo. Em contraste, caso a pressão do gatilho (21) não seja acompanhada por pressão simultânea de tal alavanca (51), a extremidade superior (52) da alavanca (51) irá impactar contra a coronha (2) e impedir o gatilho (21) de rotacionar; a ação de disparo indevido é, dessa forma, impedida.

[092] Uma das características marcantes da arma consiste no fato de que, ao contrário do convencional, o pino rotatório (39) do martelo (22) é posicionado na parte superior e, novamente contrário ao que é normalmente encontrado em outras armas de fogo portáteis, atinge a parte traseira do pino de disparo (37) com um movimento rotacional que vai de alto a baixo.

[093] O impulso cinético do martelo (22) é ocasionado pelo elemento acionador de mola (23), contendo, por exemplo, uma mola helicoidal (313) localizada em seu próprio estojo cilíndrico (314) articulado com um pino (43) à estrutura (40) e que transmite a força acumulada por meio de um eixo (41), cuja extremidade cilíndrica trabalha em um encaixe específico (42) moldado na parte traseira do martelo (22).

[094] O martelo (22) possui o pino rotatório (39) posicionado acima do eixo longitudinal do cano (4), um ponto de impacto (200) com o pino de disparo (37) situado abaixo do pino rotatório (39) na extensão do eixo do cano (4), e um ponto de impacto (201) com o ferrolho (6) situado abaixo de seu pino rotatório (39) e acima do ponto de impacto (200) com o pino de disparo (37), a uma distância D1 do eixo longitudinal do cano (4).

[095] O centro de massa G do martelo (22) é, por sua vez, situado abaixo do ponto de impacto (201) com o ferrolho (6).

[096] Preferencialmente, a posição do centro de massa G do martelo (22) está substancialmente na extensão do eixo do cano (4).

[097] O martelo (22) é caracterizado em especial por seu tamanho e massa consideráveis.

[098] Uma vez que a arma opera com ação blowback, o tiro é oposto pela inércia da massa do ferrolho (6), ao qual devemos adicionar a massa do martelo (22) multiplicada por um fator de aumento inercial.

[099] Tal fator de aumento inercial surge do fato de que o martelo (22) se move juntamente com o ferrolho (6), empurrado pelo próprio ferrolho (6); o impulso e, portanto, a força, está próximo ao centro de rotação e longe do centro de massa (baricentro) do mesmo, aumentando assim a velocidade angular.

[0100] Com referência à figura 18c, o fator “Fii” de aumento inercial da massa do martelo (22), maior do que um, é dado pela razão entre o comprimento N do arco de circunferência percorrido pelo centro de massa G como resultado do movimento retrógrado do comprimento Q do ferrolho (6), e o comprimento Q em si.

[0101] Essa solução simples permite uma redução considerável na massa do ferrolho (6), que é necessária para garantir a operação segura da arma e revetorização de parte da energia (contida no martelo (22)) que, com seu movimento angular, dispara para cima, contribuindo para a estabilização da arma durante o disparo.

[0102] A parte restante da energia do ferrolho é “retornada”, como ocorre normalmente, mas com uma redução evidente no estresse linear comparado a armas operadas por blowback convencional. A própria redução no peso do ferrolho assim obtida, contribui mais para a estabilização, dada a redução nas massas em movimento (massas oscilantes).

[0103] Além disso, a grande massa do martelo (22) torna possível, simplesmente substituindo o elemento acionador de mola (23), ajustar a taxa de disparo em rajada dentro de certa faixa, embora garantindo sempre a percussão adequada.

[0104] O ferrolho (6) é apoiado de forma deslizante dentro da coronha (2), juntamente com um par de guias de deslizamento que são interrompidas por uma porção aproximadamente na metade do comprimento do ferrolho (6) para possibilitar a inserção correta dentro da coronha (2).

[0105] Com a forma vaga de um paralelepípedo, o ferrolho (6) possui, na parte traseira, em direção às laterais, dois encaixes longitudinais cilíndricos (61) contendo, dentro deles, um igual número de molas helicoidais (62) que formam o sistema de recuperação de energia cinética (7) do ferrolho (6).

[0106] A duas molas (62) são gêmeas e limitadas em sua extremidade traseira por uma placa retangular (92).

[0107] A placa (92) retém firmemente e guia as molas (62); no entanto, ela não impede que as molas (62) em si se curvem em uma direção longitudinal: isso possibilita que sejam facilmente inseridas nos seus encaixes cilíndricos (61).

[0108] A placa (92) está em contato com uma segunda placa (93) feita de um material elástico deformável contra o qual o ferrolho (6) se choca no fim de seu movimento retrógrado.

[0109] A placa (93) tem a função de amortecer o golpe do ferrolho (6).

[0110] O sistema de recuperação de energia cinética (7) do ferrolho (6) fica localizado em parte do ferrolho (6) (isso é, as molas (62)), enquanto a placa (92) é encaixada por pressão na parte traseira da coronha (2), por meio de dois prendedores cilíndricos (94) que são inseridos em um igual número de furos correspondentes moldados na coronha (2).

[0111] É irrelevante notar que, para propósitos de desmontagem comuns, o sistema de recuperação de energia cinética (7) do ferrolho (6), apesar de ser formado de várias partes, forma uma única peça.

[0112] Na parte traseira do ferrolho (6), no centro, há também uma abertura vertical (63), na qual o martelo (22) entra na fase final de sua rotação, quando transmite o impulso cinético para a traseira do pino de disparo (37). No centro de tal abertura (63), na parte inferior, um encaixe (38) é fornecido para o pino de disparo (37): um furo atravessado que se estende em diferentes níveis. Analogamente, o pino de disparo (37) tem um formato cilíndrico que se estende em três níveis; sua mola oposta helicoidal (69) é encaixada sobre ele. O pino de disparo (37) é mantido em seu encaixe por uma placa deslizante (70) em uma direção vertical dentro de um receptáculo moldado na abertura traseira (63) do ferrolho (6).

[0113] A alavanca de segurança (26) desliza dentro do ferrolho (6), em uma ranhura (71) em uma posição protegida.

[0114] A arma é fornecida com um mecanismo para travar automaticamente o pino de disparo (37) quando o gatilho (21) não for pressionado, contendo um prendedor (72) que desliza transversalmente para a direção de movimento do pino de disparo (37) em um encaixe (73) moldado no ferrolho (6).

[0115] O prendedor (72) desliza por meio da ação da alavanca oposta do martelo (22) para disparo em rajada (29) e em oposição a uma mola (74) entre uma posição de interferência com o pino de disparo (37) e a posição de não interferência com o pino de disparo (37).

[0116] Especialmente, com o gatilho (21) em uma posição de descanso, a alavanca oposta do martelo (22) para disparo em rajada (29) (que é sempre solidamente acompanhado com o gatilho (21)) é desprendido do prendedor (72), que é empurrado para cima pela mola (74) localizada na parte inferior do encaixe (73). Quando se encontra nessa posição mais alta, o prendedor (72) é inserido em um encaixe por pressão (75) moldado no pino de disparo (37), o que impede o deslizamento do eixo do próprio pino de disparo (37). Por outro lado, quando o prendedor (72) estiver na posição mais baixa, ele não se prende de nenhuma maneira ao pino de disparo (37), que fica, portanto, livre para deslizar; tal condição ocorre quando o gatilho (21) é mantido pressionado: quando o gatilho (21) é puxado, inclusive, a alavanca de segurança (26) é ativada e, por sua vez, rotaciona a alavanca oposta (29) até engatar com o prendedor (72) que, ao ser empurrado para uma posição mais baixa, é liberado do encaixe de pressão (75).

[0117] Um extrator (81) para extrair o estojo de cartucho (320) da câmara de cartucho do cano (4) é acoplado ao ferrolho (6).

[0118] O extrator (81) contém uma trava (80) para manter a cabeça do estojo do cartucho posicionada em frente à cabeça do ferrolho (6).

[0119] A trava (80) é indicada para se ligar à ranhura do perímetro normalmente fornecida no estojo. A trava (80) é móvel entre uma posição de retenção e uma posição de liberação da cabeça do estojo do cartucho em oposição e por meio da ação de uma mola (não mostrada).

[0120] A concepção do extrator (81) é totalmente original; a parte visível do mesmo tem o vago formato de “L”, cuja parte menor, posicionada abaixo quando o extrator (81) émontado no ferrolho (6), forma a trava (80). Durante a fase dealimentação do cartucho na câmara do cartucho (210) do cano (4), a trava (80) do extrator (81) permite que a cabeça do estojo do cartucho se erga até estar completamente assentadona cabeça (100) do ferrolho (6); neste ponto, a trava (80) doextrator (81) segura o cartucho no lugar ao agir na ranhura do perímetro normalmente presente em seu envoltório. Para possibilitar o movimento da trava (80) do extrator (81) —primeiro a receber o estojo e então segurá-lo - a parte mais longa do extrator, situado na ponta em uma posição aproximadamente vertical, pode rotacionar em um ângulo estreito (mas suficiente para desempenhar as funções previamente descritas) em virtude do fato de que, solidamente ligado à sua ponta superior, há um eixo (85) agindo como pino de rotação dentro de uma base cilíndrica (86) moldada na parte frontal do ferrolho (6). A mola está envolta ao redor do eixo (85) e sua ponta frontal está enganchada no extrator (81). A ação da mola opera a trava (80) do extrator (81).

[0121] O extrator (81) também tem uma protuberância (88) acoplada a uma base moldada ao ferrolho (6) para prevenir o eixo (85) de escorregar para fora de seu encaixe cilíndrico (86).

[0122] As vantagens decorrentes da construção do extrator (81) são sua grande simplicidade, posto que o extrator é feito em peça única, e a possibilidade de substituí-lo é rápida, sem a necessidade de quaisquer ferramentas.

[0123] A cabeça (100) do ferrolho (6) é levemente recuada na face frontal do ferrolho (6), de forma a envolver o estojo do cartucho presente no compartimento do cartucho no cano (4). No centro da cabeça (100) do ferrolho (6) está a ponta do encaixe (38) do qual sai o pino de disparo (37).

[0124] Lateralmente à cabeça (100), o ferrolho (6) tem uma endentação (82) necessária à operação de um ejetor (84) do estojo do cartucho extraído do compartimento do cartucho (210) do cano (4). Em particular, a endentação (82) permite que o ferrolho (6) deslize livremente sem qualquer prejuízo ao ejetor (84).

[0125] Na parte superior do ferrolho (6), finalmente, há um apêndice de extensão longitudinal (89), um tipo de “corcova”, cuja parte frontal age como suporte para o eixo (90) que se estende longitudinalmente em paralelo ao eixo do cano (4), e uma placa (91) em formato retangular.

[0126] O eixo (90) é parte do mecanismo de disparo do ferrolho, que será discutido abaixo, enquanto a placa (91), que está localizada acima da cabeça do ferrolho (9), age como defletor para os estojos descartados: ela os desvia para baixo de forma a prevenir que atinjam alguém que possa estar perto da arma.

[0127] A empunhadura (3) da arma desempenha várias funções: além de agir como fechamento para a parte baixa dacoronha (2) e uma empunhadura estritamente falando, fornece um encaixe (109) para o carregador (8), uma base justa para um sistema de liberação do carregador (8), uma ponte protetora (101) para o gatilho (21), uma base para ajustar o ejetor (84)e um guia de suporte deslizante para a coronha (20).

[0128] Moldado dentro da segunda porção (3b) da empunhadura (3) há uma base (109) para o carregador (8) que, como acontece normalmente, deve ser inserido no mesmo e extraído através da abertura (103), presente na parte inferior do encaixe (109).

[0129] Localizado na segunda porção (3b) da empunhadura (3), na parte traseira do anexo da ponte (101) do gatilho (21), há o mecanismo de liberação do carregador (8), composto por um dente (104), empurrado por uma mola (105), queé inserida em um encaixe específico (106) moldado num estojo (107) do mesmo carregador (8). Para soltar tal dente (104), eentão possibilitar a extração do carregador (8), o usuáriodeve agir numa alavanca de controle específica (108), enquantomantém sua arma empunhada.

[0130] A guia de extração da coronha (20) tem configuração curva, particularmente arqueada, para assegurar o movimento da coronha (20) entre uma posição na qual é retraída para dentro da empunhadura (3) e uma posição na qual é extraída da empunhadura (3) e mais baixa que a posição retraída.

[0131] Especialmente, a coronha (20) tem uma vaga estrutura em forma de “U” composta por dois pinos curvados (113) que deslizam para dentro da empunhadura. Tal arquitetura é especificamente importante para finalidade ergonômica da arma, pois quando a coronha (20) é alojada na empunhadura (3), não cria volume adicional e não causa distúrbio ao usuário e, pelo contrário, quando a coronha (20) está na posição estendida, tem uso igual ao de um fundo convencional.

[0132] Um mecanismo de retenção para a coronha (20), bem como uma placa de fundo (114), é aplicado a parte da estrutura da coronha (20) que se liga às duas hastes (113). O mecanismo de retenção mencionado acima para a coronha (20) automaticamente o tranca em encaixe na empunhadura (3); para extrair a coronha (20), é necessário agir numa alavanca específica (115) situada na parte inferior da arma. Analogicamente, também quando a coronha (20) está em posição completamente estendida, o usuário deve pressionar tal alavanca (115) para que a mesma volte para seu encaixe.

[0133] A arma é alimentada por um carregador prismático extraível (8), do tipo de duas fileiras, com exposição individual do cartucho, o qual difere de todo design anterior devido à disposição assimétrica das abas (118 e 119). O primeiro cartucho (117) é compensado em relação ao eixo médio longitudinal (120) do carregador (8); isso significa que as abas da ponte (118, 119), que têm a função de segurar o cartucho dentro delas e de guiá-los em direção à culatra do cano (4) durante a alimentação, estão em diferentes alturas. Esta arquitetura específica é motivada pelo desejo de resolver o tão conhecido problema que enfrentam os carregadores convencionais do tipo que carregam cartuchos individualmente: de fato, uma leve deformação de suas abas é suficiente para evitar que funcionem corretamente. De fato, pode ocorrer que a capacidade de as abas reterem o primeiro cartucho seja enfraquecida ao ponto de se tornar insuficiente e causar o bloqueio da arma.

[0134] O carregador (8), por outro lado, explora a geometria das abas (118 e 119) para obter uma retenção mais confiável da munição contida no mesmo, comparável àquela fornecida pelos carregadores de duas fileiras com apresentação alternada dos cartuchos, mas com dimensões mais compactas. A geometria específica do carregador (8), de fato, possibilita um arranjo diferente das forças dentro dele, com menos desgaste nas abas (118 e 119), que podem desempenhar corretamente suas funções mesmo de caso de eventuais deformações substanciais.

[0135] O carregador (8) tem placa de encaixe (124) para levantar o cartucho e uma mola helicoidal (121) que age na mesma ao empurrá-las para cima; ambas estão contidas no estojo prismático (122) que tem a coronha fechada por uma base (123) fixa ao estojo (122).

[0136] A arma tem um dispositivo de trava automática para o ferrolho (6) na posição aberta após a última munição presente no carregador (8) ter sido dispensada, e uma alavanca de ação manual (122) para soltar o ferrolho (6).

[0137] O dispositivo (123) para trava automática do ferrolho (6) compõe uma alavanca de trava articulada (251), com pino (125) numa cavidade (252) no acessório frontal inferior (15) da coronha (2).

[0138] A alavanca de trava (251) tem um primeiro acessório (253) para retirada do movimento da placa base de elevação (124) e ao lado oposto ao primeiro acessório (253) relativo ao pino (125), e segundo acessório (254) para retirada do movimento da alavanca de liberação (250), e especificamente de um dente (255) moldado à alavanca de liberação (250).

[0139] Após a explosão do último cartucho (117) contido no carregador (8), a placa base de elevação (124), ao alcançar a posição mais alta possível como resultado do lançamento da mola (121), entra em contato com o acessório (253) moldado na alavanca de trava (251) do ferrolho (6) e o empurra para cima. A alavanca de trava (251), quando rotaciona por meio da ação da placa base de elevação (124), vem a travar o ferrolho (6) em posição para trás.

[0140] Quando o usuário age na alavanca de liberação (250), a rotação da mesma como resultado do acoplamento do dente (255) ao acessório (254) provoca uma rotação contrária à anterior, graças ao qual o ferrolho (6) é solto da alavanca de trava (251) e, como resultado da expansão das duas molas de recuperação (62), volta imediatamente à posição fechada.

[0141] O cano (4) é caracterizado por seu perfil de cilindro externo. Conforme visto, na porção de disparo do cano (4), há uma rosca usada para ajustá-lo à coronha (2) da arma.

[0142] Um pino de trava transverso evita o desatarraxamento acidental do cano (4).

[0143] Atarraxado à boca do cano (4), onde as primeiras ranhuras (131), passando pela espessura da parede do cano (4), estão presentes, há pelo menos um elemento cilíndrico de extinção de chama (132) compreendendo duas ranhuras (133) passando pela espessura da parede do elemento cilíndrico (132) deslocado das primeiras ranhuras (131).

[0144] Em particular, o cano (4) tem três ranhuras longitudinais (131), espaçadas em 120°, enquanto o elemento cilíndrico (132) tem três ranhuras longitudinais secundárias (133), espaçadas em 120° e compensadas por 60° relativos às primeiras ranhuras (131).

[0145] O cano/elemento de extinção de chama então formado atenua todas as fagulhas produzidas pela combustão da carga propulsora da munição.

[0146] Um segundo tipo de elemento cilíndrico de extinção de chama, de dimensões levemente maiores e capaz de também atenuar qualquer luz indireta que poderia ser criada dentro dele, é também previsto. A diferença consiste em que as segundas ranhuras são cobertas com mais áreas da parede cilíndrica (260), apropriadamente espaçadas, que possibilita que os gases se expandam radialmente.

[0147] No cano (4), entre o elemento cilíndrico de extinção de chama (132) até um encostamento externo (134) do cano (4), há encaixado um suporte (135) em forma de bucha para mira (136).

[0148] O suporte (135) tem ao menos um elemento antirrotacional adjacente (180) acoplável à base correspondente (137) moldada ao cano (4). Preferencialmente, dois elementos adjacentes antirrotacional (180) são fornecidos, em uma posição diametralmente oposta, no suporte (135).

[0149] O suporte (135) apoia um prendedor (138) para evitar que o elemento cilíndrico de extinção de chama (132) se desatarraxe.

[0150] O prendedor (138) desliza em oposição, e através, da ação da mola (139), numa guia em forma de bucha (140), tendo um eixo longitudinal paralelo ao eixo do cano (4).

[0151] A guia (140) está interposta entre a mira (136) e o suporte (135).

[0152] A guia (140), a mira (136) e o suporte (135) são feitos em peça única.

[0153] O prendedor (138) está configurado e disposto de forma a ser inserido numa base (141) correspondente no elemento cilíndrico de extinção de chama (132).

[0154] Em particular, para habilitar o elemento cilíndrico de extinção de chama (132) a ser atarraxado para o comprimento necessário, o elemento cilíndrico de extinção de chama (132) tem bases de número de perímetro (141) seletivamente acopláveis ao prendedor (138).

[0155] Como, por meio da ação da mola (139), o prendedor (138) está inserido numa base (141) correspondente, a rotação do elemento cilíndrico de extinção de chama (132) é inibida. Para desatarraxar o elemento cilíndrico de extinção de chama (132), é necessário recuar o prendedor (138), mesmo que com o dedo, até desengatá-lo da base (141) na qual está inserido.

[0156] Na mira (136) propriamente falando, uma fibra óptica está montada. Para alinhar corretamente a arma, o usuário explora o perfil da mira (136), mais visível e mais fácil de ser adquirida graças à presença da fibra óptica.

[0157] A arma, conforme dito, tem uma manga removível na frente que circula o cano (4), a parte frontal da coronha (2) e da empunhadura (3).

[0158] A manga (10) aloja dentro de si um dispositivo de disparo manual do martelo (22) compreendendo uma manivela de disparo móvel (143) articulada com um pino (144) num suporte (145) transladável por uma guia linear (146) paralela ao eixo longitudinal do cano (4).

[0159] A guia linear (146) consiste, especificamente, de um membro em cruz fixo à parte frontal da coronha (2).

[0160] A alça (143) está configurada e disposta de modo que se encaixe no ferrolho (6), e em particular à cabeça do eixo (90), fixada no ferrolho (6), num ponto radialmente distante do pino (144).

[0161] Durante o tiro, a manivela de disparo (143) permanece estacionada dentro de seu compartimento; para usá- la, é necessário rotacioná-la de modo que ela saia do lado da arma.

[0162] A rotação inicial da manivela de disparo (143) explora um braço de alavanca que possibilita uma maior resistência inicial feita pelo martelo (22) para ser facilmente vencida (obviamente, quando este último está na posição de não disparo). Portanto, o movimento retrógrado da manivela de disparo (143), como resultado da puxada exercida na mesma pelo usuário, é transformada num movimento linear que acompanha o ferrolho (6) em sua posição mais recuada.

[0163] A manga frontal (142) também desempenha outras funções.

[0164] Com a finalidade de aumentar a versatilidade de uso da arma ao máximo, uma empunhadura frontal suplementar (147) é providenciada para a assim chamada “mão fraca” (a mão esquerda no caso de destros, e a direita no caso dos usuários canhotos). Tal empunhadura suplementar (147) pode ser usada tanto pela coronha (20) em posição fechada - isto é, quando a arma está segurada como uma pistola normal - como pela coronha(20) na posição estendida, isto é, quando a arma está segurada como uma carabina normal. De forma a usar a empunhadura frontalsuplementar (147), é necessário virá-la para baixo e para frente em torno de 90°, até alcançar a posição de trava automática. Um mecanismo de trava operado por mola (não exibida), moldada no pino (148) sobre o qual a empunhadura rotaciona serve, de fato para travá-la firmemente na posição aberta. Para trazer a empunhadura frontal suplementar (147) devolta à posição fechada, é necessário pressionar o mesmo pino(148) de um lado da arma, de forma a desativar o mecanismo detrava automática operado por mola. Na posição fechada, o perfilexterno da empunhadura é harmonizada com a silhueta da arma; quando fechada, a empunhadura frontal suplementar (147) pode ser usada para pegar a arma como o eixo normal de uma carabina.

[0165] Nos lados da manga frontal (10) há concavidades para ajuste, por meio de parafusos, de um mesmo número de placas moldadas (149 e 150) com a função de base para ajuste de todos os acessórios com a montagem do trilho estilo Weaver ou conforme o padrão militar americano MIL-STD 1913 (comumente conhecido como trilhos Picatinny).

[0166] A manga frontal (10) deve ser removida de modo que seja possível acessar e extrair o pino atravessado que comprime a coronha (2) e a empunhadura (3), um contra o outro.

[0167] De forma geral, o uso da arma se dá de acordo com os métodos comumente conhecidos entre os usuários de tais ferramentas, não obstante os diferentes processos decorrentes das apresentações específicas da arma em si. Intrinsecamente, a arma oferece o máximo de garantias de segurança (mecanismo automático que evita a descarga prematura quando o ferrolho não está completamente fechado, mecanismo automático que trava automaticamente o pino de disparo quando o gatilho não é pressionado e mecanismo automático que evita o gatilho de ser puxado de volta involuntariamente).

[0168] Também quando a arma é manuseada pelo usuário, um grau máximo de segurança sempre é oferecido, graças a sua particular concepção De fato, o controle manual de segurança foi concebido de tal forma que evita o martelo de ser disparado (e então evita o uso da arma) quando a alavanca de controle está numa posição horizontal (segurança). Para carregar a arma corretamente em condições seguras, o usuário - após assegurar que a arma esteja descarregada de acordo com os procedimentos padrão de segurança universalmente conhecidos e aplicados deve:

[0169] posicionar o modo de seleção de tiro (34) na posição de disparo único;

[0170] puxar a manivela de disparo (143) completamente para trás;

[0171] posicionar o modo de seleção de tiro (34) na posição de disparo único;

[0172] inserir o carregador 8 com munição na base fornecida até estar encaixado.

[0173] Neste ponto, com o modo seletor de tiro (34) na posição de segurança, é possível puxar a manivela de disparo (143) toda para trás e soltá-la, de forma a inserir o cartucho(117) no compartimento de cartucho do cano (4). Deve-se, então, notar que a operação efetiva de carregar a arma se dá com o modo seletor de tiro na posição de segurança. Para atirar, ousuário precisa apenas abaixar o modo seletor de tiro (34) até a posição preferida (disparo único ou rajada de tiro) e apertaro gatilho (21).

[0174] Após completar o disparo, é suficiente mover o modo seletor de tiro (34) para trás, até a posição de segurança (horizontal).

[0175] O descarregamento da arma também se dá em condições de segurança, pois com um único disparo presente no compartimento do cartucho do cano (4) e no carregador (8) contendo os cartuchos (117), é suficiente:

[0176] mover o modo de seleção de tiro (34) para a posição de disparo único;

[0177] extrair o carregador (8) com a munição de sua base após ativado o controle de liberação; e puxar a manivela de disparo (143) toda para trás para ejetar o cartucho presente no compartimento de cartucho do cano (4).

[0178] A arma então concebida é suscetível de inúmeras modificações e variantes, todas compreendidas pelo escopo do conceito inventivo; além disso, todos os detalhes podem ser substituídos por elementos técnicos equivalentes.

[0179] Os materiais usados, bem como as dimensões, podem, na prática, ser de qualquer tipo conforme as exigências e o estado do artefato.

Claims

1. SUBMETRALHADORA AUTOMÁTICA COM UM SISTEMA DE BLOWBACK, caracterizada por compreender:uma coronha (2); um cano fixo (4); uma empunhadura (3) provida de uma coronha removível (20); um ferrolho (6) deslizante paralelamente ao eixo longitudinal do cano (4) dentro da coronha (2) para travar a culatra do cano (4); um dispositivo para recuperar o recuo da energia cinética do ferrolho (6); um martelo (22) oscilante em oposição e atravésda ação de um elemento de mola atuante (23) entre posição de disparo e não disparo; o martelo (22) tendo um pino rotatório(39); um gatilho conjunto para o martelo (22) que inclui um gatilho oscilante (21) articulado na coronha (2) e conectado operativamente a uma alavanca de descanso (26), uma alavanca oposta (28) ao martelo (22) para disparo de tiro único acionável pela alavanca de segurança (26), e uma alavanca oposta (29) ao martelo (22) para tiro de rajada contínua acionável pela alavanca de segurança (26); um modo seletor de tiro automático (34) conectado a um eixo rotatório (35) tendo uma alavanca de manivela (36) interagindo com tal alavanca oposta ao martelo para disparo de tiro único (28) e com tal alavanca oposta ao martelo (22) para rajadas de tiro (29); um carregador extraível (8) para carregamento de cartucho de munição em uma câmara de cartucho (210) de um cano (4); um pino de disparo (37) para o cartucho acionável pelo martelo (22) e que desliza em paralelo em direção do eixo longitudinaldo cano (4) numa base disposta no ferrolho (6); o dito martelo(22) sendo configurado e disposto de forma a interagir com o ferrolho (6) para a realização da posição engatilhada, um conjunto de gatilho para o martelo (22), de um tipo extraível, contido em sua própria estrutura (40), fixado dentro da coronha (2), o referido conjunto de gatilho compreendendo por sua vez um gatilho oscilante (21) articulado na coronha (2) e operativamente conectada a uma alavanca de segurança (26), uma primeira alavanca oposta (28) do martelo (22) para tiro de tiro único acionável pela alavanca de segurança (26) e uma segunda alavanca oposta (29) do martelo (22) para tiro de rajada contínua acionável pela alavanca de segurança (26);um seletor manual de modo de disparo (34) conectado a um eixo rotativo (35) tendo uma alavanca de manivela (36) interagindo com a referida alavanca oposta do martelo para tiro único (28) e com a referida alavanca oposta do martelo para disparo de rajada (29);um carregador extraível (8) para carregar munição de cartucho em uma câmara de cartucho (210) do cano (4);um pino de disparo (37) para o cartucho acionável pelo martelo (22) e deslizando em uma direção paralela ao eixo longitudinal do cano (4) em um assento fornecido no ferrolho (6), o referido martelo (22) sendo configurado e disposto de modo a interagir com o ferrolho (6) para atingir a posição armada, em que o movimento retrógrado do referido ferrolho (6) durante um tiro é oposto pela combinação da inércia do referido ferrolho (6) e a inércia do referido martelo (22), o referido martelo (22) sendo empurrado pelo referido ferrolho (6) em um ponto de impacto (201) cuja localização em relação ao referido pino de disparo (37) é tal que um fator de aumento inercial (Fij) dado pela razão entre o comprimento (N) do arco de circunferência percorrido pelo centro de massa (G) do referido martelo (22) como resultado de um deslocamento retrógrado do comprimento (Q) do referido ferrolho (6), e o comprimento (Q) do referido deslocamento retrógrado do referido ferrolho (6) em si, é maior do que um.

2. SUBMETRALHADORA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo martelo (22) apresentar um pino rotacional (39) posicionado acima do eixo do cano (4).

3. SUBMETRALHADORA, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo martelo (22) apresentar um ponto de impacto (200) com o pino de disparo (37) situado abaixo de tal pino de rotação (39).

4. SUBMETRALHADORA, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo martelo (22) apresentar ponto de impacto (201) com o ferrolho (6) situado abaixo de tal pino de rotação (39) e acima de tal ponto de impacto (200) com o pino de disparo (37).

5. SUBMETRALHADORA, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo martelo (22) ter centro de massa (G) posicionado abaixo do ponto de impacto (201) com o ferrolho (6).

6. SUBMETRALHADORA, de acordo com qualquer uma das reivindicação 1 a 5, caracterizado por, na interação do martelo (22) com o ferrolho (6), o comprimento do movimento do centro de massa (G) do martelo (22) ser amplificado em relação ao comprimento do movimento do ferrolho (6).