BR112016029159B1 - Sistema de fornecimento de aerossol, método de fabricação de uma parede de canal de ar, aparelho para fabricar uma parede de canal de ar - Google Patents

Sistema de fornecimento de aerossol, método de fabricação de uma parede de canal de ar, aparelho para fabricar uma parede de canal de ar Download PDF

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Abstract

sistema de fornecimento de aerossol, método de fabricação de uma parede de canal de ar, aparelho para fabricar uma parede de canal de ar. trata-se de um sistema de fornecimento de aerossol, tal como um cigarro elétrico, que compreende uma fonte de aerossol para gerar um aerossol a partir de um líquido-fonte que compreende uma formulação líquida, por exemplo, que contém nicotina. o sistema compreende um canal de ar disposto entre a fonte de aerossol e uma abertura de acesso bucal através da qual um usuário inala o aerossol durante o uso. o canal de ar é definido por uma parede e pelo menos uma porção de uma superfície interior da parede é dotada de um acabamento de superfície para aumentar a molhabilidade da superfície para a formulação líquida. por exemplo, uma parte da superfície interior da parede do canal de ar, ou toda ela, pode ser dotada de um acabamento texturizado. o acabamento texturizado pode ser fornecido durante um processo de modelagem para o componente (ou componentes) de canal de ar do sistema de fornecimento de aerossol durante a fabricação, por exemplo. aumentar a molhabilidade do canal de ar pode ajudar a reduzir a probabilidade de o aerossol condensar em gotículas da formulação líquida nas paredes do canal de ar e de ser atraído para a boca de um usuário a partir do mesmo.

Description

CAMPO
[0001] A presente revelação refere-se a sistemas defornecimento de aerossol, tais como sistemas de entrega de nicotina (por exemplo, cigarros eletrônicos).
ANTECEDENTES
[0002] Sistemas de fornecimento de aerossol, tais comocigarros eletrônicos, geralmente contêm um reservatório de um líquido-fonte que contém uma formulação, incluindo tipicamente nicotina, para a qual um aerossol é gerado, por exemplo, através de vaporização ou outros meios. Desse modo, uma fonte de aerossol para um sistema de fornecimento de aerossol pode compreender um aquecedor acoplado a uma porção do líquido-fonte do reservatório. Quando um usuário inala no dispositivo, o aquecedor é ativado para vaporizar uma pequena quantidade do líquido-fonte que é, desse modo, convertida para um aerossol para inalação pelo usuário. Mais particularmente, tais dispositivos são, normalmente, dotados de um ou mais orifícios de entrada de ar localizados longe de um acesso bucal do sistema. Quando um usuário suga o acesso bucal, o ar é atraído para dentro através dos orifícios de entrada e além da fonte de aerossol. Há uma trajetória de fluxo que se conecta entre a fonte de aerossol e uma abertura no acesso bucal de modo que o ar atraído para além da fonte de aerossol continue ao longo da trajetória de fluxo até a abertura de acesso bucal, transportando um pouco do aerossol da fonte de aerossol com o mesmo. O ar de transporte de aerossol sai do sistema de fornecimento de aerossol através da abertura de acesso bucal para inalação pelo usuário.
[0003] Um problema pode surgir em sistemas de fornecimento deaerossol do tipo discutido acima, em que uma porção do aerossol pode depositar (condensar) em uma parede interior da trajetória de fluxo que conecta a fonte de aerossol à abertura de acesso bucal. Isso pode levar a acúmulo de gotículas da formulação do líquido-fonte formando-se na parede da trajetória de fluxo. Essas gotículas podem, então, ser arrastadas no ar que flui através da trajetória de fluxo e atraído para a boca de um usuário. Isso pode depreciar a experiência do usuário, por exemplo, devido ao fato de que se pode sentir o gosto das gotículas. Esse problema pode, em alguns aspectos, ser denominado vazamento de boca.
[0004] Algumas questões referentes a condensação de aerossolem um inalador foram consideradas anteriormente no documento n° U.S. 2011/0226236 [1]. Em particular, o documento n° U.S.2011/0226236 [1] reconhece um desejo de evitar mudançasfrequentes de acesso bucal que resultam do acúmulo de condensado. Para solucionar essa questão, o documento n° U.S. 2011/0226236 [1] propõe o uso de um corpo absorvente em combinação com um resfriador para capturar e armazenar componentes do aerossol que podem, de outra forma, se condensar no acesso bucal. A abordagem do documento n° U.S. 2011/0226236 tem desvantagens em que o mesmo depende de uma solução de dois estágios relativamente complexa que ocupa espaço no inalador.
[0005] Consequentemente, permanece uma necessidade porsistemas de fornecimento de aerossol que busquem atenuar algumas das questões discutidas acima em relação à condensação de aerossol.
SUMÁRIO
[0006] De acordo com um aspecto de certas modalidades, é fornecido um sistema de fornecimento de aerossol que compreende uma fonte de aerossol para gerar um aerossol a partir de um líquido-fonte que compreende uma formulação líquida; e uma parede de canal de ar que define um canal de ar que se conecta entre a fonte de aerossol e uma abertura através da qual um usuário pode inalar o aerossol durante o uso; e em que pelo menos uma porção de uma superfície interior da parede de canal de ar é dotada de um acabamento de superfície para aumentar sua molhabilidade para a formulação líquida.
[0007] De acordo com um aspecto de certas modalidades, é fornecido um método de fabricação de um aerossol a partir de um líquido-fonte que compreende uma formulação líquida e uma parede de canal de ar que define um canal de ar que se conecta entre a fonte de aerossol e uma abertura através da qual um usuário pode inalar o aerossol durante o uso, em que o método compreende aplicar um acabamento de superfície a pelo menos uma porção da parede de canal de ar para aumentar sua molhabilidade para a formulação líquida.
[0008] De acordo com um aspecto de certas modalidades, é fornecido um aparelho para fabricar uma parede de canal de ar para um sistema de fornecimento de aerossol que compreende uma fonte de aerossol para gerar um aerossol a partir de um líquido- fonte que compreende uma formulação líquida e a parede de canal de ar que define um canal de ar que se conecta entre a fonte de aerossol e uma abertura através da qual um usuário pode inalar o aerossol durante o uso, em que o aparelho compreende um mecanismo para aplicar um acabamento de superfície a pelo menos uma porção da parede de canal de ar para aumentar sua molhabilidade para a formulação líquida.
[0009] A abordagem descrita no presente documento não é restrita a modalidades específicas tais como as definidas abaixo, porém, inclui e contempla quaisquer combinações apropriadas de recursos apresentados no presente documento. Por exemplo, um sistema de fornecimento de aerossol eletrônico pode ser fornecido de acordo com a abordagem descrita no presente documento que incluir qualquer um ou mais dentre os vários recursos descritos abaixo como apropriado.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[00010] Várias modalidades serão agora descritas em detalhes a título de exemplo com referência apenas aos desenhos a seguir:
[00011] A Figura 1 é um diagrama esquemático (explodido) de um sistema de fornecimento de aerossol tal como um cigarro eletrônico de acordo com algumas modalidades;
[00012] A Figura 2 é um diagrama esquemático de uma porção de corpo principal do cigarro eletrônico da Figura 1 de acordo com algumas modalidades;
[00013] A Figura 3 é um diagrama esquemático de uma de fonte de aerossol do cigarro eletrônico da Figura 1 de acordo com algumas modalidades;
[00014] A Figura 4 é um diagrama esquemático que mostra certos aspectos de uma extremidade da porção de corpo principal do cigarro eletrônico da Figura 1 de acordo com algumas modalidades;
[00015] As Figuras 5A a 5C são diagramas esquemáticos de componentes de um sistema de fornecimento de aerossol de acordo com algumas outras modalidades;
[00016] A Figura 6 é um diagrama de fluxo que representa esquematicamente as etapas em um método de fabricação de um sistema de fornecimento de aerossol de acordo com algumas modalidades; e
[00017] A Figura 7 é um diagrama esquemático de um aparelho para fabricar um sistema de fornecimento de aerossol de acordo com algumas modalidades.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[00018] Aspectos e recursos de certos exemplos e modalidades são discutidos/descritos no presente documento. Alguns aspectos e recursos de certos exemplos e modalidades podem ser implantados convencionalmente e os mesmos não são discutidos/descritos em detalhes no interesse de brevidade. Será, desse modo, verificado que aspectos e recursos do aparelho e métodos discutidos no presente documento que não são descritos em detalhe podem ser implantados de acordo com quaisquer técnicas convencionais para implantar tais aspectos e recursos.
[00019] Conforme descrito acima, a presente revelação se refere a um sistema de fornecimento de aerossol, tal como um cigarro eletrônico. Ao longo da descrição a seguir, o termo “cigarro eletrônico” é usado algumas vezes; entretanto, esse termo pode ser usado intercambiavelmente com sistema de fornecimento de aerossol (vapor).
[00020] A Figura 1 é um diagrama esquemático de um sistema de fornecimento de aerossol/vapor, tal como um cigarro eletrônico 10, de acordo com algumas modalidades (não em escala). O cigarro eletrônico tem um formato geralmente cilíndrico, que se estende ao longo de um eixo geométrico longitudinal indicado pela linha tracejada LA e compreende dois componentes principais, nomeadamente um corpo 20 e um cartomizador 30. O cartomizador inclui uma câmara interna que contém um reservatório de um líquido-fonte que compreende uma formulação líquida da qual um aerossol deve ser gerado, por exemplo, que contém nicotina e um gerador de aerossol. O líquido-fonte e o gerador de aerossol podem ser denominados coletivamente como uma fonte de aerossol. O cartomizador 30 inclui, ainda, um acesso bucal 35 que tem uma abertura através da qual um usuário pode inalar o aerossol gerado pela fonte de aerossol. O líquido-fonte pode ser de um tipo convencional usado nos cigarros, por exemplo, que compreende cerca de 3% de nicotina e 50% de glicerol, sendo que o restante compreende medidas aproximadamente iguais de água e propilenoglicol e possivelmente outros componentes, tais como flavorizantes. O reservatório para o líquido-fonte pode compreender uma matriz de espuma ou qualquer outra estrutura dentro de um alojamento para reter o líquido-fonte até o momento em que é necessário que o mesmo seja entregue ao gerador/vaporizador de aerossol. O gerador de aerossol inclui um aquecedor para vaporizar o líquido-fonte para formar o aerossol da formulação líquida. O gerador de aerossol pode incluir, ainda, um pavio ou aparato similar para transportar uma pequena quantidade do líquido-fonte do reservatório até um local de aquecimento em ou adjacente ao aquecedor.
[00021] O corpo 20 inclui uma célula ou bateria recarregável para fornecer potência ao cigarro eletrônico 10 e uma placa de circuito para controlar geralmente o cigarro eletrônico. Em uso, quando o aquecedor recebe potência da bateria, conforme controlado pela placa de circuito, o aquecedor vaporiza o líquido-fonte no local de aquecimento para gerar o aerossol, e o mesmo é, então, inalado por um usuário através da abertura no acesso bucal. O aerossol é transportado da fonte de aerossol para o acesso bucal ao longo de um canal de ar que conecta a fonte de aerossol à abertura de acesso bucal à medida em que um usuário inala no acesso bucal.
[00022] Nesse exemplo particular, o corpo 20 e o cartomizador 30 são destacáveis um do outro separando-se, em uma direção paralela ao eixo geométrico longitudinal LA, conforme mostrado na Figura 1, porém, são ligados um ao outro quando o dispositivo 10 está em uso por uma conexão, indicada esquematicamente na Figura 1 como 25A e 25B, para fornecer conectividade mecânica e elétrica entre o corpo 20 e o cartomizador 30. O conector elétrico no corpo 20 que é usado para conectar o cartomizador também serve como um soquete para conectar um dispositivo de carregamento (não mostrado) quando o corpo é destacado do cartomizador 30. A outra extremidade do dispositivo de carregamento pode ser plugada na fonte de alimentação externa, por exemplo, um soquete de USB, para carregar ou recarregar a célula/bateria no corpo do cigarro eletrônico. Em outras implantações, um cabo pode ser fornecido para conexão direta entre o conector elétrico no corpo e a fonte de alimentação externa.
[00023] O cigarro eletrônico 10 é dotado de um ou mais orifícios (não mostrado na Figura 1) para entrada de ar. Esses orifícios se conectam a uma passagem de percurso de ar através do cigarro eletrônico 10 até o acesso bucal 35. A passagem de ar inclui uma região ao redor da fonte de aerossol e uma seção que compreende um canal de ar que se conecta da fonte de aerossol à abertura no acesso bucal.
[00024] Quando um usuário inala através do acesso bucal 35, o ar é atraído para essa passagem de ar através dos um ou mais orifícios de entrada de ar que estão localizados adequadamente fora do cigarro eletrônico. Esse fluxo de ar (ou a mudança resultante em pressão) é detectado por um sensor de pressão que, por sua vez, ativa o aquecedor para vaporizar uma porção da fonte de líquido para gerar o aerossol. O fluxo de ar atravessa a passagem de ar e se combina com o aerossol na região ao redor da fonte de aerossol, e a combinação resultante de fluxo de ar e aerossol, então, percorre ao longo do canal de ar que conecta da fonte de aerossol ao acesso bucal 35 para ser inalado por um usuário. O cartomizador 30 pode ser destacado do corpo 20 e descartado quando o fornecimento de líquido-fonte é esgotado (e substituído com outro cartomizador, se assim desejado). Alternativamente, os clientes são, talvez, recarregáveis.
[00025] Será verificado que o cigarro eletrônico 10 mostrado na Figura 1 é apresentado a título de exemplo, e várias outras implantações podem ser adotadas. Por exemplo, em algumas modalidades, o cartomizador 30 é fornecido como dois componentes separados, nomeadamente, um cartucho que compreende o reservatório de líquido-fonte e o acesso bucal (que pode ser substituído quando o líquido-fonte do reservatório é esgotado) e um vaporizador/gerador de aerossol que compreende um aquecedor (que é geralmente retido). Como outro exemplo, o aparato de carregamento pode se conectar a uma fonte de alimentação adicional ou alternativa, tal como um soquete de acendedor de cigarro de carro.
[00026] A Figura 2 é um diagrama esquemático (simplificado) do corpo 20 do cigarro eletrônico da Figura 1. A Figura 2 pode, geralmente, ser considerada um corte transversal em um plano através do eixo geométrico longitudinal LA do cigarro eletrônico. Observe que vários componentes de detalhes do corpo, por exemplo, tal como fiação e moldagem mais complexa, foram omitidos da Figura 2 por motivos de clareza.
[00027] Conforme mostrado na Figura 2, o corpo 20 inclui uma bateria ou célula 210 para alimentar o cigarro eletrônico 10, assim como um chip, tal como um circuito integrado para aplicação específica (ASIC) ou microcontrolador para controlar o cigarro eletrônico 10. O ASIC pode ser posicionado ao lado ou em uma extremidade da bateria 210. O ASIC é fixado a uma unidade de sensor 215 para detectar uma inalação no acesso bucal 35 (ou alternativamente a unidade de sensor 215 pode ser fornecida no próprio ASIC). Em resposta a tal detecção, o ASIC fornece potência da bateria ou célula 210 para o aquecedor no cartomizador para vaporizar líquido-fonte e introduzir um aerossol no fluxo de ar que é inalado por um usuário.
[00028] O corpo inclui, ainda, uma tampa 225 para vedar e proteger a extremidade distante (distal) do cigarro eletrônico. Há um orifício de entrada de ar fornecido em ou adjacente à tampa 225 para permitir que ar entre no corpo e flua além da unidade de sensor 215 quando um usuário inala no acesso bucal 35. Esse fluxo de ar permite, portanto, que a unidade de sensor 215 detecte a inalação do usuário e, assim, ative o elemento gerador de aerossol do cigarro eletrônico.
[00029] Na extremidade oposta do corpo 20 da tampa 225 está o conector 25B para ligar o corpo 20 ao cartomizador 30. O conector 25B fornece conectividade mecânica e elétrica entre o corpo 20 e o cartomizador 30. O conector 25B inclui um conector de corpo 240 que é metálico (banhado a prata em algumas modalidades) para servir como um terminal para conexão elétrica (positiva ou negativa) ao cartomizador 30. O conector 25B incluir, ainda, um contato elétrico 250 para fornecer um segundo terminal para conexão elétrica ao cartomizador 30 de polaridade oposta ao primeiro terminal, nomeadamente o conector de corpo 240. O contato elétrico 250 é montado em uma mola helicoidal 255. Quando o corpo 20 é fixado ao cartomizador 30, o conector 25A no cartomizador é empurrado contra o contato elétrico 250 de tal maneira para comprimir a mola helicoidal em uma direção axial, isto é, em uma direção paralela (coalinhada com) ao eixo geométrico longitudinal LA. Em vista da natureza resiliente da mola 255, essa compressão inclina a mola 255 para se expandir, o que tem o efeito de empurrar o contato elétrico 250 firmemente contra o conector 25A, ajudando, assim a garantir uma conectividade elétrica satisfatória entre o corpo 20 e o cartomizador 30. O conector de corpo 240 e o contato elétrico 250 são separados por um cavalete 260 que é feito de um não condutor (tal como plástico) para fornecer isolamento satisfatório entre os dois terminais elétricos. O cavalete 260 é moldado para auxiliar no engate mecânico dos conectores 25A e 25B.
[00030] A Figura 3 é um diagrama esquemático do cartomizador 30 do cigarro eletrônico da Figura 1 de acordo com algumas modalidades. A Figura 3 pode, geralmente, ser considerada um corte transversal em um plano através do eixo geométrico longitudinal LA do cigarro eletrônico. Observe que vários componentes de detalhes do corpo, por exemplo, tal como fiação e moldagem mais complexa, foram omitidos da Figura 3 por motivos de clareza.
[00031] O cartomizador 30 inclui uma passagem de ar 355 que se estende ao longo do eixo geométrico central (longitudinal) do cartomizador 30 do acesso bucal 35 até o conector 25A para ligar o cartomizador ao corpo 20.
[00032] Um reservatório de líquido-fonte 360 é fornecido ao redor da passagem de ar 335. Esse reservatório 360 pode ser implantado, por exemplo, fornecendo-se algodão ou espuma encharcada em líquido-fonte. O cartomizador também inclui um aquecedor 365 para aquecer o líquido-fonte do reservatório 360 para que gere um aerossol para fluir através da passagem de ar 355 e para fora através de uma abertura 369 no acesso bucal 35 em resposta à inalação de um usuário no cigarro eletrônico 10. O aquecedor é alimentado através das linhas 366 e 367, que são, por sua vez, conectadas a polaridades opostas (positiva e negativa, ou vice-versa) da bateria 210 por meio do conector 25A (os detalhes da fiação entre as linhas de alimentação 366 e 367 e o conector 25A são omitidos da Figura 3).
[00033] Uma seção da passagem de ar 355 entre o aquecedor 365 e a abertura de acesso bucal 369 fornece um canal de ar ao longo do qual o ar carregado com aerossol passa durante o uso do cigarro eletrônico. Esse canal de ar é definido por uma parede de canal de ar que, neste exemplo, compreende uma primeira porção 368 e uma segunda porção 370. A primeira porção 368 da parede de canal de ar compreende uma parede interior do reservatório de líquido-fonte 360 que circunda o canal de ar e a segunda porção 368 compreende uma superfície interior do acesso bucal 35 que circunda o canal de ar. Conforme discutido adicionalmente abaixo, um aspecto significativo do cigarro eletrônico de acordo com certas modalidades é que pelo menos uma porção da superfície da parede interior 368; 370 que define o canal de ar que conecta entre a fonte de aerossol 360; 365 e a abertura de acesso bucal é dotada de um acabamento de superfície para aumentar sua molhabilidade para a formulação líquida da qual o aerossol é gerado.
[00034] O conector 25A inclui um eletrodo interior 375 que pode ser banhado a prata ou feito de algum outro metal adequado. Quando o cartomizador 30 é conectado ao corpo 20, o eletrodo interior 375 faz contato com o contato elétrico 250 do corpo 20 para fornecer uma primeira trajetória elétrica entre o cartomizador e o corpo. Em particular, à medida em que os conectores 25A e 25B são engatados, o eletrodo interior 375 é empurrado contra o contato elétrico 250 de modo a comprimir a mola helicoidal 255, ajudando, assim, a garantir um contato elétrico satisfatório entre o eletrodo interior 375 e o contato elétrico 250.
[00035] O eletrodo interior 375 é circundado por um anel de isolamento 372 que pode ser feito de plástico, borracha, silicone ou qualquer outro material adequado. O anel de isolamento é circundado pelo conector de cartomizador 370 que pode ser banhado a prata ou feito de algum outro metal ou material condutor adequado. Quando o cartomizador 30 é conectado ao corpo 20, o conector de cartomizador 370 faz contato com o conector de corpo 240 do corpo 20 para fornecer uma segunda trajetória elétrica entre o cartomizador e o corpo. Em outras palavras, o eletrodo interior 375 e o conector de cartomizador 370 servem como terminais positivo e negativo (ou vice-versa) para fornecer potência da bateria 210 no corpo para o aquecedor 365 no cartomizador por meio de linhas de alimentação 366 e 367, conforme apropriado.
[00036] O conector de cartomizador 370 é dotado de duas alças ou abas 380A, 380B que se estendem em direções opostas longe do eixo geométrico longitudinal do cigarro eletrônico. Essas abas são usadas para fornecer um encaixe de baioneta em combinação com o conector de corpo 240 para conectar o cartomizador 30 ao corpo 20. Esse encaixe de baioneta fornece uma conexão segura e robusta entre o cartomizador 30 e o corpo 20, de modo que o cartomizador e o corpo sejam mantidos em uma posição fixa em relação um ao outro, sem oscilação ou flexão e a probabilidade de qualquer desconexão acidental é bastante pequena. Ao mesmo tempo, o encaixe de baioneta fornece conexão e desconexão simples e rápida através de uma inserção seguida por uma rotação para conexão e uma rotação (na direção inversa) seguida por extração para desconexão. Será verificado que outras modalidades podem usar uma forma diferente de conexão entre o corpo 20 e o cartomizador 30, tal como um encaixe por pressão ou uma conexão de rosca.
[00037] A Figura 4 é um diagrama esquemático de certos detalhes do conector 25B na extremidade do corpo 20 de acordo com algumas modalidades (porém, omitindo, por uma questão de clareza, a maior parte da estrutura interna do conector conforme mostrado na Figura 2, tal como cavalete 260). Em particular, a Figura 4 mostra o alojamento externo 201 do corpo 20 que, geralmente, tem a forma de um tubo cilíndrico. Esse alojamento externo 201 podecompreender, por exemplo, um tubo interior de metal com uma cobertura exterior de papel ou similar.
[00038] O conector de corpo 240 se estende a partir desse alojamento externo 201 do corpo 20. O conector de corpo conformemostrado na Figura 4 compreende duas porções principais, uma porção de haste 241 no formato de um tubo cilíndrico oco que édimensionado para encaixar dentro do alojamento externo 201 docorpo 20 e uma porção de rebordo 242 que é inserida em uma direção radialmente para fora, longe do eixo geométrico longitudinal (LA) principal do cigarro eletrônico. Ao redor da porção de haste 241 do conector de corpo 240, em que a porção de haste não se sobrepõe com o alojamento externo 201, está uma gola ou luva 290 que tem, novamente, um formato de um tubo cilíndrico. A gola 290 é retida entre a porção de rebordo 242 doconector de corpo 240 e o alojamento externo 201 do corpo que,juntos, impedem o movimento da gola 290 em uma direção axial (isto é, paralela ao eixo geométrico LA). Entretanto, a gola 290 é livre para girar ao redor da porção de haste 241 (e,consequentemente, também o eixo geométrico LA).
[00039] Conforme mencionado acima, a tampa 225 é dotada de um orifício de entrada de ar para permitir que ar flua além do sensor 215 quando um usuário inala no acesso bucal 35. Entretanto, a maioria do ar que entra no dispositivo quando um usuário inala flui através da gola 290 e do conector de corpo 240 conforme indicado pelas duas setas na Figura 4.
[00040] Conforme discutido acima, uma porção do aerossol que passa pelo canal de ar 355 pode condensar na superfície interior da parede 368, 370 que define o canal de ar durante o uso do cigarro eletrônico. Em um cigarro eletrônico convencional essa condensação de aerossol pode agregar na parede da câmara de ar para formar gotículas que o inventor reconheceu, pode ser carregada no fluxo de ar que atravessa o canal de ar e sai da abertura de acesso bucal 369 para a boca de um usuário, depreciando, assim a experiência do usuário.
[00041] Para buscar a atenuação dessa questão, pelo menos uma porção da superfície da parede interior 368; 370 que define o canal de ar que se conecta entre a fonte de aerossol 360; 365 e a abertura de acesso bucal 369 é dotada de um acabamento de superfície para aumentar sua molhabilidade para a formulação líquida a partir da qual o aerossol é gerado. Desse modo, de acordo com certas modalidades exemplificativas, um sistema de fornecimento de aerossol (cigarro eletrônico) pode ser convencional separadamente do fornecimento de um acabamento de superfície aplicado à parede (ou paredes) de um canal de ar que se conecta da fonte do aerossol até o acesso bucal para aumentar a molhabilidade dessas paredes para a formulação líquida que compreende o aerossol.
[00042] Aumentando-se a molhabilidade das paredes do canal dear, a formulação líquida que condensa para fora do aerossol para as paredes do canal de ar é encorajada a espalhar e formar umfilme (isto é, adotar um ângulo de contato relativamente baixo) em vez de microesferas em gotículas (isto é, adotar um ângulo de contato relativamente alto). Isso pode ajudar a diminuir a probabilidade de a formulação líquida depositada na parede de canal de ar ser carregada no (isto é, coletada por) ar extraído através do canal de ar à medida em que um usuário inala no sistema de fornecimento de aerossol durante o uso normal. Isto é, a molhabilidade maior das paredes reduz o ângulo de contato da formulação líquida que condensa nas paredes do canal de ar do aerossol, fazendo, assim, com que seja menos provável que a formulação líquida se destaque da parede e entre no fluxo de ar no canal de ar do que seria, de outra forma, o caso (isto é, sem um tratamento de superfície para aumentar a molhabilidade de pelo menos uma porção da superfície interior que define o canal de ar).
[00043] Há um número de acabamentos de superfície diferentes que podem ser aplicados (pelo menos uma porção de) à parede interior do canal de ar para aumentar sua molhabilidade em relação à formulação líquida. Por exemplo, o acabamento de superfície pode compreender um tratamento de revestimento de plasma fornecido de acordo com técnicas convencionais para aumentar a molhabilidade. Em outro exemplo, a parede de canal de ar pode compreender um substrato que é estruturalmente bem adequado para formar o canal de ar, por exemplo, em termos de custos de fabricação e simplicidade, porém, que tem molhabilidade relativamente baixa (ângulo de contato high/adesão baixa) para a formulação líquida. O acabamento de superfície para aumentar molhabilidade pode, desse modo, compreender um revestimento aplicado ao substrato, em que o revestimento tem uma molhabilidade mais alta (ângulo de contato mais baixo/adesão mais alta) para a formulação líquida do que o substrato. Por exemplo, o revestimento pode compreender um material que tem uma superfície de energia livre de superfície sólida relativamente alta em comparação com o substrato.
[00044] Entretanto, no exemplo do cigarro eletrônico representado nas Figuras 1 a 4, o acabamento de superfície fornecido para aumentar a molhabilidade de pelo menos uma porção da superfície interior do canal de ar que conecta entre a fonte do aerossol e o acesso bucal compreende texturização de superfície. A natureza da texturização de superfície, por exemplo, em termos da escala física do modelo de textura, pode ser selecionada para fornecer as características de molhabilidade maiores de acordo com os princípios estabelecidos em relação a como texturização de superfície afeta a molhabilidade. A texturização de superfície pode ser fornecida em um número de formas diferentes. Por exemplo, em algumas implantações, a textura de superfície pode ser aplicada por encrespamento abrasivo da superfície da parede de canal de ar relevante, por exemplo, esfregando com um elemento abrasivo. Entretanto, uma abordagem que provavelmente é mais simples para fabricação de grande escala é para a textura de superfície ser modelada em partes relevantes do sistema de fornecimento de aerossol (isto é, as partes que definem a parede de canal de ar) durante a fabricação. As partes relevantes do sistema de fornecimento de aerossol que fornecem a parede de canal de ar serão, tipicamente, fabricadas através de um processo de modelagem de plástico e, portanto, a textura de superfície pode ser prontamente aplicada com o uso de um molde que tem uma superfície texturizada adequadamente. Uma vantagem dessa abordagem é que necessita de relativamente poucas mudanças a um aparelho e métodos de fabricação existentes para os componentes relevantes de sistemas de fornecimento de aerossol. Adicionalmente, uma vez que a mudança foi feita (isto é, uma vezque as partes relevantes do aparelho de modelagem são dotadascom a texturização de superfície desejada), o número de etapas de fabricação associadas a cada sistema de fornecimento de aerossol individual e a maneira em que os componentes dos sistemas de fornecimento de aerossol são manuseados durante a fabricação, permanecem iguais como para sistemas de fornecimento de aerossol convencionais.
[00045] As características de uma textura de superfície particular, por exemplo, em termos de escala espacial característica para as estruturas que compreendem a texturização, podem, em alguns casos, ser determinadas empiricamente. Por exemplo, a molhabilidade de diferentes amostras do material que compreende a parte relevante da parede de canal de ar pode ser medida para a formulação líquida por uma faixa de características de textura de superfície diferentes. Uma característica de textura de superfície pode, então, ser selecionada dentre as amostras de teste que têm relação com suas características de molhabilidade observadas para a formulação líquida. A título de um exemplo específico, em algumas modalidades, uma aspereza de superfície por volta de, ou pelo menos, uma aspereza de superfície que corresponde a N10, N11 ou N12 (de acordo com a definição de ISO1312) pode ser usada. Entretanto, outros graus de aspereza/textura de superfície, por exemplo, por volta de, ou pelo menos, N1, N2 ou N3, poderiam ser usados em outras modalidades.
[00046] Uma abordagem empírica similar para estabelecer características de acabamento de superfície apropriadas pode ser adotada, similarmente, quando outras técnicas são usadas para aumentar a molhabilidade da superfície, por exemplo, para implantações que usam um acabamento de revestimento de superfície.
[00047] Uma abordagem de aplicação de um acabamento de superfície para modificar a molhabilidade para um canal de ar de um sistema de fornecimento de aerossol para buscar a redução de vazamento da boca foi descrita acima no contexto de um cigarro eletrônico relativamente esquemático. Será, entretanto, verificado que esses princípios podem ser aplicados para vários tipos diferentes de sistema de fornecimento de aerossol/cigarro eletrônico independentemente da tecnologia subjacente (por exemplo, em termos da técnica de geração de aerossol) e outros aspectos de design (por exemplo, em termos de tamanho e formato gerais) subjacentes ao sistema de fornecimento de aerossol.
[00048] As Figuras 5A a 5C representam esquematicamente na vista em perspectiva alguns aspectos de parte de um sistema de fornecimento de aerossol 500 de acordo com algumas outras modalidades. Em particular, a Figura 5A representa esquematicamente um primeiro componente que compreende uma fonte de aerossol 502, e a Figura 5B representa esquematicamente um segundo componente 510 que compreende parte de um alojamento para o sistema de fornecimento de aerossol 500. Esses dois componentes do sistema de fornecimento de aerossol 500 são mostrados separadamente nas Figuras 5A e 5B para facilidade de representação, enquanto que, em uso normal, esses dois componentes são montados um no outro conforme representados esquematicamente na Figura 5C. No estado montado para esse design específico do sistema de fornecimento de aerossol, o componente de fonte de aerossol 502 é encaixado dentro do componente de alojamento 510. Será verificado que o sistema de fornecimento de aerossol 500 compreenderá, em geral, vários outros recursos, por exemplo, uma fonte de alimentação, que não são mostrados nas Figuras 5A a 5C por uma questão de simplicidade. Tais outros recursos do sistema de fornecimento de aerossol podem ser fornecidos de acordo com técnicas convencionais. Mais geralmente, será verificado que aspectos e recursos de sistemas de fornecimento de aerossol descritos no presente documento podem ser implantados de acordo com quaisquer técnicas estabelecidas, com exceção de onde modificaram de acordo com as modalidades descritas no presente documento.
[00049] A componente de fonte de aerossol 502 compreende um corpo de reservatório 506, que contém um líquido-fonte que compreende uma formulação líquida a partir da qual um aerossol deve ser gerado, e um gerador de aerossol 504, por exemplo, com base em um aquecedor. O líquido-fonte e o gerador de aerossol 504 podem ser convencionais. O corpo de reservatório 506 geralmente tem a forma de um cilindro circular com uma face plana 508 que percorre longitudinalmente ao longo de um lado. O corpo de reservatório 506 pode ser formado de acordo com técnicas convencionais, por exemplo, que compreendem um material de plástico modelado.
[00050] O componente de alojamento 510 é geralmente tubular e circularmente simétrico. O componente de alojamento 510 compreende um componente de alojamento principal 512 e um componente de acesso bucal 514. Esses podem ser formados separada ou integralmente. O componente de alojamento principal 512 e o componente de acesso bucal 514 podem ser formados de acordo com técnicas convencionais, por exemplo, que compreendem alumínio extrudado ou plástico modelado. O componente de alojamento principal 512 compreende um tubo geralmente cilíndrico que tem uma dimensão interior que se conforma à dimensão exterior do componente de fonte de aerossol 502. Desse modo, o componente de fonte de aerossol 502 pode ser recebido dentro do componente de alojamento 510 em uma disposição apertada, conforme representado esquematicamente na Figura 5C. Será verificado que o componente de alojamento 510 irá, em geral, se estender além do que o representado na Figura 5C, de modo a envolver geralmente o gerador de aerossol 504. O componente de acesso bucal 514 do componente de alojamento 510 é contornado para fornecer uma transição do formato do componente de alojamento principal para um formato que é ergonomicamente adequado para ser recebido pelos lábios de um usuário durante o uso. O componente de acesso bucal 514 inclui uma abertura 516 na extremidade através da qual um usuário pode inalar o aerossol gerado pela fonte de aerossol.
[00051] Conforme pode ser visto a partir da representação esquemática na Figura 5C, quando o componente de fonte de aerossol 502 é inserido no componente de alojamento 510, o fornecimento da superfície plana 508 cria um espaçamento entre a parede de fora do corpo de reservatório 506 e a parede de dentro do componente de alojamento 510. Essa região onde o primeiro componente 502 e o segundo componente 510 do sistema de fornecimento de aerossol 500 são espaçados define, assim, parte de um canal de ar 520 que conecta das proximidades do gerador de aerossol 504 até a abertura 516. Outras partes do canal de ar são definidas pelo interior do alojamento 510 que não circunda o componente de fonte de aerossol 502 adjacente ao acesso bucal 514 e a superfície interior do acesso bucal 514. Em geral, podem haver elementos estruturais adicionais do sistema de fornecimento de aerossol nessas regiões para definir o canal de ar 520. Por exemplo, restritores e/ou defletores e/ou alternações de fluxo podem ser fornecidos para governar o fluxo de ar de acordo com técnicas convencionais.
[00052] Os princípios de operação gerais do sistema de fornecimento de aerossol 500 representados esquematicamente nas Figuras 5A a 5C podem ser similares àqueles descritos acima para o sistema de fornecimento de aerossol representado nas Figuras 1 a 4. Desse modo, em uso, um usuário suga o acesso bucal 514 que leva ao ar ser atraído para o interior do sistema de fornecimento de aerossol 500 através de aberturas de entrada em uma extremidade distal do sistema de fornecimento de aerossol (não mostrado nas figuras). Um controlador do sistema de fornecimento de aerossol é configurado para detectar a entrada de ar, por exemplo, com base em uma mudança em pressão e ativar o gerador de aerossol 504 em resposta à mesma. Desse modo, um aerossol da formulação líquida que compreende o líquido-fonte no corpo de reservatório 506 é gerado na região do gerador de aerossol 504. À medida em que ar é atraído através do sistema de fornecimento de aerossol, o mesmo passa a região do gerador de aerossol 504 e carrega parte do aerossol através do canal de ar 520 para a abertura 516 no acesso bucal 514.
[00053] De uma maneira similar àquela descrita acima, pelo menos uma porção da parede interior do canal de ar 520 é dotada de um acabamento de superfície para aumentar a molhabilidade da superfície do canal de ar para a formulação líquida. Em particular, nessa implantação exemplificativa, a superfície plana 508 do primeiro componente 502 e uma parte da superfície interior do componente de alojamento 510 que definem o canal de ar 520 em combinação com a superfície plana 508 são dotadas de um acabamento texturizado para aumentar a molhabilidade dessas superfícies para a formulação líquida de acordo com os princípios descritos acima (a textura é representada esquematicamente na superfície plana 508 nas Figuras 5A e 5C). O efeito disso, conforme descrito acima, é uma probabilidade reduzida de que a formulação líquida que se condensou na superfície do canal de ar 520 seja carregada no ar atraído através do canal de ar e para fora através da abertura 516 para a boca de um usuário. Será verificado que um acabamento de superfície para aumentar a molhabilidade pode, em vez disso, ou também, ser aplicado a outras paredes interiores do canal de ar, por exemplo, aquelas dentro do acesso bucal 514.
[00054] Em certa implantação exemplificativa, o acabamento de superfície para aumentar a molhabilidade pode ser aplicado de modo relativamente consistente através das superfícies. Entretanto, de acordo com algumas modalidades, o acabamento de superfície pode ser variado através da parede de canal de ar para fornecer áreas de molhabilidade diferente para a formulação líquida. Por exemplo, uma textura de superfície (ou outro acabamento de superfície) pode ser aplicada em uma primeira área que fornece uma molhabilidade mais alta do que uma textura de superfície (ou outro acabamento de superfície) aplicada em uma segunda área que é adjacente à primeira área de modo que a formulação líquida possa fluir a partir de entre as duas áreas. A molhabilidade mais alta da primeira área significa que a formulação líquida que foi condensada na segunda área terá uma tendência a ser atraída para a primeira área. Desse modo, se a segunda área for disposta mais próximo a uma abertura através da qual um usuário inala o aerossol do que a primeira área, essa abordagem pode ajudar a incitar a formulação líquida condensada a se mover na direção oposta à extremidade do sistema de fornecimento de aerossol através do qual o usuário inala. Isso pode reduzir, ainda, a probabilidade de que a formulação líquida que se condensou na parede do canal de ar seja carregada no fluxo de ar e, subsequentemente, atraída para a boca de um usuário.
[00055] Em algumas implantações exemplificativas, a formulação líquida que condensou na parede interior do canal de ar pode ser encorajada a fluir para fora do canal de ar. Por exemplo, o sistema de fornecimento de aerossol pode ser dotado do que é, efetivamente, uma superfície de armazenamento (retenção) que está em comunicação fluida com o canal de ar, porém, que está fora do canal de ar. Por exemplo, a superfície de armazenamento pode compreender uma superfície de um vão fino fornecida em uma parede do canal de ar e que se estende na direção oposta à mesma. Desse modo, a formulação líquida que condensa na parede do canal de ar pode ser atraída para o vão e, consequentemente, fora do canal de ar, sob ação capilar.
[00056] A título de exemplo, a interface entre o corpo de reservatório 506 e o interior do alojamento 510 representada esquematicamente na Figura 5C que está em uma região adjacente ao canal de ar 520 (isto é, nas proximidades da superfície curvada do corpo de reservatório 506 que é adjacente à superfície plana 508) pode fornecer essa função. Isto é, a formulação líquida que condensa no canal de ar 520 na superfície plana 508, ou na superfície interior do outro alojamento 510 voltado para a superfície plana 508, pode ser atraída para o vão entre a superfície curvada do corpo de reservatório 506 e o componente de alojamento 510 sob ação capilar, conforme representado esquematicamente pela série de setas direcionadas na direção oposta ao canal de ar na Figura 5C. Para melhorar ainda mais esse efeito, regiões de uma ou outra ou ambas as superfícies que definem o vão adjacente ao canal de ar podem ser dotadas de um acabamento de superfície, por exemplo, texturização de superfície, para facilitar o fluxo de formulação líquida da parede do canal de ar para a interface sob ação capilar. Por exemplo, em referência à implantação das Figuras 5A a 5C, regiões da superfície exterior do componente de reservatório 506 e a superfície interior do componente de alojamento 510 que estão fora do canal de ar 520 podem ser dotadas de um acabamento de superfície, por exemplo, texturização de superfície, que é igual ou similar àquela fornecida para regiões dessas superfícies que definem o canal de ar 520. E mais, o acabamento de superfície aplicado no vão adjacente ao canal de ar pode fornecer molhabilidade maior com uma distância crescente do canal de ar de modo a facilitar a atração da formulação líquida adicionalmente para o vão, deixando, assim, espaço para que mais formação líquida seja atraída para o vão.
[00057] Desse modo, foram descritos exemplos de sistemas de fornecimento de aerossol que podem ajudar a atenuar as questões discutidas acima em relação a vazamento de boca fornecendo-se molhabilidade maior em uma superfície de canal de ar do sistema de fornecimento de aerossol. Em relação a isso, de acordo com outras modalidades, métodos e aparelho são fornecidos para fabricar tais sistemas de fornecimento de aerossol.
[00058] A Figura 6 representa esquematicamente algumas etapas de um método de fabricação de um sistema de fornecimento de aerossol de acordo com certas modalidades. O processamento começa na etapa S1. Na etapa S2, um componente (ou componentes) de parede de canal de ar é formado. O componente (ou componentes) de parede de canal de ar pode ser formado com base, geralmente, de acordo com técnicas convencionais, por exemplo, modelagem ouextrusão, que têm relação com o design específico do sistema defornecimento de aerossol que é fabricado. Desse modo, em relação ao sistema de fornecimento de aerossol exemplificativo representado na Figura 5A a 5C, a etapa S2 pode compreender o processo de formação da parte de corpo de reservatório 506 do componente de fonte de aerossol 502 e/ou o componente de alojamento 510 e/ou outras partes do sistema de fornecimento deaerossol usadas para definir o canal de ar ao qual o acabamentode superfície é aplicado. Na etapa S3, o acabamento de superfície relevante é aplicado à parede do componente (ou componentes) decanal de ar formado na etapa S2. Será verificado que, embora asetapas S2 e S3 sejam representadas esquematicamente como etapasseparadas com os propósitos de explicação, as mesmas podem, em geral, ser realizadas simultaneamente. Por exemplo, isso pode ser o caso se o acabamento de superfície compreender uma superfície texturizada que é introduzida durante a modelagem do componente (ou componentes) relevante do sistema de fornecimento de aerossol que define o canal de ar quando montado. Entretanto,as duas etapas também poderiam ser realizadas separadamente, porexemplo, se o acabamento de superfície compreender o fornecimento de uma textura de serviço através de encrespamento abrasivo ou de aplicação de outros acabamentos de superfície tais como os discutidos acima.
[00059] A Figura 7 representa esquematicamente um aparelho 700 para fabricar um sistema de fornecimento de aerossol de acordo com certas modalidades. O aparelho 700 pode ser baseado em técnicas geralmente convencionais para fabricar componentes de sistemas de fornecimento de aerossol, porém, é modificado para compreender um mecanismo 702 para aplicar um acabamento de superfície a pelo menos uma porção de um componente que defineuma parede de canal de ar para aumentar a molhabilidade para aformulação líquida a ser usada no sistema de fornecimento de aerossol. Em alguns exemplos, o mecanismo 702 pode compreender uma versão modificada de um elemento convencional de um aparelho para fabricar um sistema de fornecimento de aerossol. Por exemplo, o mecanismo 702 pode, efetivamente, compreender um molde para um componente de um sistema de fornecimento de aerossol que é modificado para fornecer uma textura de superfície conforme discutido acima, porém, é, de outra forma, convencional. Em outros exemplos, o mecanismo 702 pode compreender um componente recém-introduzido de um aparelho deoutra forma convencional, por exemplo, um mecanismo para aplicar encrespamento abrasivo ou outro acabamento de superfície paracomponentes relevantes do sistema de fornecimento de aerossol(isto, é componentes que definem o canal de ar ao qual o acabamento de superfície é aplicado).
[00060] Desse modo, foi descrito um sistema de fornecimento deaerossol, tal como um cigarro elétrico, que compreende uma fonte de aerossol para gerar um aerossol a partir de um líquido-fonte que compreende uma formulação líquida, por exemplo, que contém nicotina. O sistema compreende, ainda, um canal de ar disposto entre a fonte de aerossol e uma abertura de acesso bucal através da qual um usuário inala o aerossol durante o uso. O canal de ar é definido por uma parede e pelo menos uma porção de uma superfície interior da parede é dotada de um acabamento de superfície para aumentar a molhabilidade da superfície para a formulação líquida. Por exemplo, uma parte da superfície interior da parede do canal de ar, ou toda ela, pode ser dotada de um acabamento texturizado. O acabamento texturizado pode ser fornecido durante um processo de modelagem para o componente (ou componentes) de canal de ar do sistema de fornecimento de aerossol durante a fabricação, por exemplo. Aumentar a molhabilidade do canal de ar pode ajudar a reduzir a probabilidade de o aerossol condensar em gotículas da formulação líquida nas paredes do canal de ar e de ser atraído para a boca de um usuário a partir do mesmo.
[00061] Embora as modalidades descritas acima tenham, em alguns aspectos, focado em alguns sistemas de fornecimento de aerossol exemplificativos específicos, será verificado que os mesmos princípios podem ser aplicados para sistemas de fornecimento de aerossol com o uso de outras tecnologias. Isto é, a maneira específica em que a fonte de aerossol opera não é significativa para os princípios subjacentes a certas modalidades e configurações de fonte de aerossol, tal como o revelado no documento n° U.S. 2011/0226236 [1], podem ser usadas em outras implantações.
[00062] Para solucionar várias questões e avançar a técnica, essa revelação mostra, a título de ilustração, várias modalidades em que a invenção (ou invenções) reivindicada pode ser praticada. As vantagens e recursos da revelação são de uma amostra representativa de modalidades apenas e não são minuciosas e/ou exclusivas. As mesmas são apresentadas apenas para auxiliar no entendimento e para ensinar a invenção (ou invenções) reivindicadas. Deve ser entendido que vantagens, modalidades, exemplos, funções, recursos, estruturas e/ou outros aspectos da revelação não devem ser considerados limitações na revelação conforme definido pelas reivindicações ou limitações em equivalentes às reivindicações, e que outras modalidades podem ser utilizadas e modificações podem ser feitas sem sair do escopo das reivindicações. Várias modalidades podem compreender adequadamente, consistir em, ou consistir essencialmente em várias combinações dos elementos, componentes, recursos, partes, etapas, meios, etc., revelados, que não aqueles descritos especificamente no presente documento e será, desse modo, verificado que recursos das reivindicações dependentes podem ser combinados com recursos das reivindicações independentes em combinações que não aquelas definidas explicitamente nas reivindicações. A revelação pode incluir outras invenções que não são reivindicadas no presente momento, porém, que podem ser reivindicadas no futuro.
REFERÊNCIAS
[00063] [1] WO 2011/0226236

Claims (20)

1. Sistema de fornecimento de aerossol (500) caracterizado pelo fato de que compreende:uma fonte de aerossol (504) para gerar um aerossol a partir de um líquido-fonte (360) que compreende uma formulação líquida; euma parede de canal de ar (520) que define um canal de ar que se conecta entre a fonte de aerossol e uma abertura (516) através da qual um usuário pode inalar o aerossol durante o uso; eem que pelo menos uma porção (508) de uma superfície interior da parede de canal de ar é dotada de um acabamento de superfície para aumentar sua molhabilidade para a formulação líquida.
2. Sistema de fornecimento de aerossol (500), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o acabamento de superfície compreende uma textura de superfície.
3. Sistema de fornecimento de aerossol (500), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a textura de superfície é modelada na parede de canal de ar.
4. Sistema de fornecimento de aerossol, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que a textura de superfície é fornecida através de encrespamento abrasivo da parede de canal de ar.
5. Sistema de fornecimento de aerossol (500), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a parede de canal de ar compreende um substrato e o acabamento de superfície compreende um revestimento aplicado ao substrato, em que o revestimento tem uma molhabilidade mais alta para a formulação líquida do que o substrato.
6. Sistema de fornecimento de aerossol (500), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o acabamento de superfície compreende um tratamento de revestimento de plasma.
7. Sistema de fornecimento de aerossol (500), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o acabamento de superfície é variado ao longo da parede de canal de ar para fornecer áreas de molhabilidade diferente para a formulação líquida.
8. Sistema de fornecimento de aerossol (500), de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que as áreas de molhabilidade diferente para a formulação líquida compreendem uma primeira área adjacente a uma segunda área, em que a primeira área está mais próximo à abertura através da qual um usuário pode inalar o aerossol do que a segunda área e em que a segunda área tem uma molhabilidade mais alta para a formulação líquida do que a primeira área.
9. Sistema de fornecimento de aerossol (500), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 8, caracterizado pelo fato de que compreende, ainda, uma superfície de armazenamento que está fora do canal de ar, porém, em comunicação fluida com o canal de ar, em que a superfície de armazenamento também é dotada de um acabamento de superfície para aumentar sua molhabilidade para a formulação líquida.
10. Sistema de fornecimento de aerossol (500), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o canal de ar é definido por um espaçamento entre um primeiro componente (506) do sistema de fornecimento de aerossol e um segundo componente (512) do sistema de fornecimento de aerossol.
11. Sistema de fornecimento de aerossol (500), de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma porção de uma superfície do primeiro e/ou do segundo componentes do sistema de fornecimento de aerossol em uma interface entre os mesmos e adjacente ao canal de ar é dotada de um acabamento de superfície texturizada para facilitar o fluxo de formulação líquida da parede do canal de ar para a interface sob ação capilar.
12. Sistema de fornecimento de aerossol (500), de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizado pelo fato de que o primeiro componente compreende um reservatório para o líquido-fonte que compreende a formulação líquida e o segundo componente compreende um alojamento para o sistema de fornecimento de aerossol.
13. Sistema de fornecimento de aerossol (500), de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 12, caracterizado pelo fato de que uma superfície externa do primeiro componente se conforma a uma superfície interior do segundo componente longe do espaçamento entre as mesmas.
14. Sistema de fornecimento de aerossol (500), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 13, caracterizado pelo fato de que a fonte de aerossol compreende um aquecedor em contato com o líquido-fonte e em que o sistema de fornecimento de aerossol compreende, ainda, uma célula ou bateria para fornecer potência elétrica ao aquecedor para aquecer o líquido- fonte para gerar um aerossol a partir da formulação líquida.
15. Sistema de fornecimento de aerossol (500), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 14, caracterizado pelo fato de que a formulação líquida compreende nicotina.
16. Método de fabricação de uma parede de canal de ar para um sistema de fornecimento de aerossol (500) caracterizado pelo fato de que compreende uma fonte de aerossol (504) para gerar um aerossol a partir de um líquido-fonte (360) que compreende uma formulação líquida e a parede de canal de ar que define um canal de ar (520) que se conecta entre a fonte de aerossol e uma abertura (516) através da qual um usuário pode inalar o aerossol durante o uso, sendo que o método compreende aplicar um acabamento de superfície a pelo menos uma porção (508) da parede de canal de ar para aumentar sua molhabilidade para a formulação líquida.
17. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que aplicar um acabamento de superfície compreende aplicar uma textura de superfície.
18. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que a textura de superfície é aplicada modelando-se pelo menos uma porção da parede de canal de ar (520) com o uso de um molde texturizado.
19. Método, de acordo com a reivindicação 17 ou 18, caracterizado pelo fato de que a textura de superfície é aplicada por encrespamento abrasivo de pelo menos uma porção da parede de canal de ar.
20. Aparelho para fabricar uma parede de canal de ar para um sistema de fornecimento de aerossol (500) caracterizado pelo fato de que compreende uma fonte de aerossol para gerar um aerossol a partir de um líquido-fonte que compreende uma formulação líquida, em que a parede de canal de ar que define um canal de ar que se conecta entre a fonte de aerossol e uma abertura através da qual um usuário pode inalar o aerossol durante o uso, sendo que o aparelho compreende um mecanismo para aplicar um acabamento de superfície a pelo menos uma porção da parede de canal de ar para aumentar sua molhabilidade para a formulação líquida.
BR112016029159-0A 2014-06-13 2015-06-11 Sistema de fornecimento de aerossol, método de fabricação de uma parede de canal de ar, aparelho para fabricar uma parede de canal de ar BR112016029159B1 (pt)

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