BR112016028510B1 - Aparelho para liberar fluido de bolha e agente terapêutico para o espaço sub-retiniano - Google Patents

Aparelho para liberar fluido de bolha e agente terapêutico para o espaço sub-retiniano Download PDF

Info

Publication number
BR112016028510B1
BR112016028510B1 BR112016028510-7A BR112016028510A BR112016028510B1 BR 112016028510 B1 BR112016028510 B1 BR 112016028510B1 BR 112016028510 A BR112016028510 A BR 112016028510A BR 112016028510 B1 BR112016028510 B1 BR 112016028510B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
cannula
fluid
tubular element
lumen
eye
Prior art date
Application number
BR112016028510-7A
Other languages
English (en)
Other versions
BR112016028510A2 (pt
Inventor
Joseph H. Contiliano
Daniel J. Abbott
Michael F. Keane
Isaac J. Khan
Allen C. Ho
Thomas E. Meyer
Mark C. Tsai
Original Assignee
Janssen Biotech, Inc.
Gyroscope Therapeutics Limited
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Janssen Biotech, Inc., Gyroscope Therapeutics Limited filed Critical Janssen Biotech, Inc.
Publication of BR112016028510A2 publication Critical patent/BR112016028510A2/pt
Publication of BR112016028510B1 publication Critical patent/BR112016028510B1/pt

Links

Images

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61FFILTERS IMPLANTABLE INTO BLOOD VESSELS; PROSTHESES; DEVICES PROVIDING PATENCY TO, OR PREVENTING COLLAPSING OF, TUBULAR STRUCTURES OF THE BODY, e.g. STENTS; ORTHOPAEDIC, NURSING OR CONTRACEPTIVE DEVICES; FOMENTATION; TREATMENT OR PROTECTION OF EYES OR EARS; BANDAGES, DRESSINGS OR ABSORBENT PADS; FIRST-AID KITS
    • A61F9/00Methods or devices for treatment of the eyes; Devices for putting-in contact lenses; Devices to correct squinting; Apparatus to guide the blind; Protective devices for the eyes, carried on the body or in the hand
    • A61F9/0008Introducing ophthalmic products into the ocular cavity or retaining products therein
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61FFILTERS IMPLANTABLE INTO BLOOD VESSELS; PROSTHESES; DEVICES PROVIDING PATENCY TO, OR PREVENTING COLLAPSING OF, TUBULAR STRUCTURES OF THE BODY, e.g. STENTS; ORTHOPAEDIC, NURSING OR CONTRACEPTIVE DEVICES; FOMENTATION; TREATMENT OR PROTECTION OF EYES OR EARS; BANDAGES, DRESSINGS OR ABSORBENT PADS; FIRST-AID KITS
    • A61F9/00Methods or devices for treatment of the eyes; Devices for putting-in contact lenses; Devices to correct squinting; Apparatus to guide the blind; Protective devices for the eyes, carried on the body or in the hand
    • A61F9/0008Introducing ophthalmic products into the ocular cavity or retaining products therein
    • A61F9/0017Introducing ophthalmic products into the ocular cavity or retaining products therein implantable in, or in contact with, the eye, e.g. ocular inserts
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61MDEVICES FOR INTRODUCING MEDIA INTO, OR ONTO, THE BODY; DEVICES FOR TRANSDUCING BODY MEDIA OR FOR TAKING MEDIA FROM THE BODY; DEVICES FOR PRODUCING OR ENDING SLEEP OR STUPOR
    • A61M25/00Catheters; Hollow probes
    • A61M25/01Introducing, guiding, advancing, emplacing or holding catheters
    • A61M25/06Body-piercing guide needles or the like
    • A61M25/065Guide needles
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61MDEVICES FOR INTRODUCING MEDIA INTO, OR ONTO, THE BODY; DEVICES FOR TRANSDUCING BODY MEDIA OR FOR TAKING MEDIA FROM THE BODY; DEVICES FOR PRODUCING OR ENDING SLEEP OR STUPOR
    • A61M25/00Catheters; Hollow probes
    • A61M25/01Introducing, guiding, advancing, emplacing or holding catheters
    • A61M25/06Body-piercing guide needles or the like
    • A61M25/0662Guide tubes
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61FFILTERS IMPLANTABLE INTO BLOOD VESSELS; PROSTHESES; DEVICES PROVIDING PATENCY TO, OR PREVENTING COLLAPSING OF, TUBULAR STRUCTURES OF THE BODY, e.g. STENTS; ORTHOPAEDIC, NURSING OR CONTRACEPTIVE DEVICES; FOMENTATION; TREATMENT OR PROTECTION OF EYES OR EARS; BANDAGES, DRESSINGS OR ABSORBENT PADS; FIRST-AID KITS
    • A61F9/00Methods or devices for treatment of the eyes; Devices for putting-in contact lenses; Devices to correct squinting; Apparatus to guide the blind; Protective devices for the eyes, carried on the body or in the hand
    • A61F9/0008Introducing ophthalmic products into the ocular cavity or retaining products therein
    • A61F9/0026Ophthalmic product dispenser attachments to facilitate positioning near the eye
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61MDEVICES FOR INTRODUCING MEDIA INTO, OR ONTO, THE BODY; DEVICES FOR TRANSDUCING BODY MEDIA OR FOR TAKING MEDIA FROM THE BODY; DEVICES FOR PRODUCING OR ENDING SLEEP OR STUPOR
    • A61M25/00Catheters; Hollow probes
    • A61M25/01Introducing, guiding, advancing, emplacing or holding catheters
    • A61M25/06Body-piercing guide needles or the like
    • A61M25/0662Guide tubes
    • A61M2025/0681Systems with catheter and outer tubing, e.g. sheath, sleeve or guide tube

Abstract

DISPOSITIVO DE APLICAÇÃO DE AGENTE TERAPÊUTICO COM LÚMEN CONVERGENTE Trata-se de um aparelho que tem um primeiro conduto de fluido, um segundo conduto de fluido, um elemento de conector, um primeiro elemento tubular, um segundo elemento tubular e uma cânula interna. O elemento de conector tem uma primeira e segunda passa-gens nas quais os primeiro e segundo condutos de fluido são posicionados, respectivamente. Uma porção do segundo elemento tubular está posicionada dentro do lúmen do primeiro elemento tubular. Uma porção proximal da cânula interna é fixamente presa dentro do lúmen do primeiro elemento tubular. O lúmen da cânula interna está em comunicação fluida com o primeiro e o segundo condutos de fluido através do lúmen do primeiro elemento tubular e do lúmen do segundo elemento tubular. A cânula interna pode ser inserida no espaço sub-retiniano de um olho humano para fornecer uma bolha condutora de fluido e, então, liberar um agente terapêutico, sem a necessidade de se retirar a cânula interna do espaço sub-retiniano entre os atos de liberar a bolha condutora e o agente terapêutico.

Description

PRIORIDADE
[001] Este pedido reivindica a prioridade sobre o pedido de patenteprovisório US n° 62/008.745, intitulado "Convergent Lumen Delivery Device and Method of Using for Delivery of Bioactive Agents (Transvitreal)", depositado em 6 de junho de 2014, cuja revelação está aqui incorporada a título de referência.
DECLARAÇÃO DE PESQUISA CONJUNTA
[002] A matéria revelada neste pedido foi desenvolvida e ainvenção reivindicada foi concretizada por, ou em nome de, uma ou mais partes em um acordo de pesquisa conjunta que estava em vigor durante ou antes da data de depósito efetiva da invenção reivindicada. A invenção reivindicada foi concretizada como resultado de atividades realizadas dentro do escopo do acordo de pesquisa conjunta. As partes no acordo de pesquisa conjunta incluem Ethicon Endo-Surgery, Inc. e Janssen Research & Development, LLC.ANTECEDENTES
[003] O olho humano compreende várias camadas. A camadaexterna branca é a esclera, que circunda a camada de coroide. A retina é interna à camada de coroide. A esclera contém colágeno e fibra elástica, fornecendo proteção para a coroide e para a retina. A camada de coroide inclui vasculatura que fornece oxigênio e nutrição para a retina. A retina compreende tecido sensível à luz, incluindo bastões e cones. A mácula está situada no centro da retina na parte posterior do olho, geralmente centralizada em um eixo que atravessa os centros da lente e córnea do olho (isto é, o eixo óptico). A mácula fornece visão central, particularmente através de células de cone.
[004] A degeneração macular é uma condição médica que afeta a mácula, de modo que os indivíduos que sofrem de degeneração macular possam experimentar perda ou visão central degradada enquanto mantém algum grau de visão periférica. A degeneração macular pode ser ocasionada por vários fatores como idade (também conhecido como "AMD") e genética. A degeneração macular pode ocorrer em uma forma "seca"(não exsudativa), em que o detrito celular conhecido como drusas se acumula entre a retina e a coroide, resultando em uma área de atrofia geográfica. A degeneração macular pode também ocorrer em uma forma "úmida"(exsudativa), em que vasos sanguíneos crescem a partir da coroide através da retina. Mesmo que indivíduos que têm degeneração macular possam manter algum grau de visão periférica, a perda de visão central pode ter um impacto negativo significativo sobre a qualidade de vida. Ademais, a qualidade da visão periférica restante pode ser degradada e, em alguns casos, também pode desaparecer. Pode, portanto, ser desejável fornecer tratamento para degeneração macular a fim de prevenir ou reverter a perda de visão ocasionada por degeneração macular. Em alguns casos, pode ser desejável fornecer tal tratamento de forma altamente localizada, como mediante a liberação de uma substância terapêutica na camada sub-retiniana (sob a camada neurossensorial da retina e acima do epitélio pigmentar de retina) diretamente adjacente à área de atrofia geográfica, próximo à mácula. Entretanto, visto que a mácula se encontra na parte posterior do olho e abaixo da delicada camada da retina, pode ser difícil acessar a mácula de maneira prática.
[005] Embora uma variedade de métodos e instrumentoscirúrgicos tenham sido produzidos e usados para tratar um olho, acredita-se que ninguém antes dosinventores tenha produzido ou usado a invenção descrita nas reivindicações anexas.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[006] Embora o relatório descritivo conclua com reivindicações que especificamente indicam e distintamente reivindicam esta tecnologia, acredita-se que esta tecnologia será melhor compreendida a partir da descrição a seguir de certos exemplos, tomada em conjunto com os desenhos anexos, nos quais números de referência iguais identificam elementos iguais, e em que:
[007] Figura 1 representa uma vista em perspectiva de uminstrumento exemplificador para administração sub-retiniana de um agente terapêutico a partir de uma abordagem supracoroidal;
[008] Figura 2 representa uma vista em elevação lateral doinstrumento da Figura 1;
[009] Figura 3 representa outra vista em elevação lateral doinstrumento da Figura 1, com um membro de travamento removido;
[0010] Figura 4 representa outra vista em elevação lateral doinstrumento da Figura 1, com um membro de atuação avançadodistalmente para estender a agulha distalmente da cânula;
[0011] Figura 5 representa uma vista em perspectiva daextremidade distal de uma cânula exemplificadora que pode ser incorporada ao instrumento da Figura 1;
[0012] Figura 6 representa uma vista em seção transversal dacânula da Figura 5, com a seção transversal tomada ao longo da linha 6-6 da Figura 5;
[0013] Figura 7 representa uma vista em perspectiva de um modelode medição de sutura exemplificador para uso em um método exemplificador para a administração sub-retiniana de um agente terapêutico a partir de uma abordagem supracoroidal;
[0014] Figura 8A representa uma vista em planta superior de umolho de um paciente, com estruturas circundantes do olho imobilizadas e um lustre instalado;
[0015] Figura 8B representa uma vista em planta superior do olhoda Figura 8A, com o modelo da Figura 7 disposto no olho;
[0016] Figura 8C representa uma vista em planta superior do olhoda Figura 8A, com uma pluralidade de marcadores dispostos no olho;
[0017] Figura 8D representa uma vista em planta superior do olhoda Figura 8A, com um laço de sutura fixado ao olho;
[0018] Figura 8E representa uma vista em planta superior do olhoda Figura 8A, com uma esclerotomia sendo realizada;
[0019] Figura 8F representa uma vista em planta superior do olhoda Figura 8A, com o instrumento da Figura 1 sendo inserido através da abertura de esclerotomia e entre a esclera e a coroide do olho;
[0020] Figura 8G representa uma vista em planta superior do olhoda Figura 8A, com o instrumento da Figura 1 sob visualização direta na parte posterior do olho, entre a esclera e a coroide;
[0021] Figura 8H representa uma vista em planta superior do olhoda Figura 8A, com a agulha do instrumento da Figura 1 sendo avançada sob visualização direta na parte posterior do olho, pressionando contra a superfície externa da coroide, fazendo com que a coroide ‘incline’;
[0022] Figura 8I representa uma vista em planta superior do olho daFigura 8A, com a agulha dispensando uma bolha condutora sob visualização direta na parte posterior do olho, a agulha entre a esclera e a coroide e a bolha condutora no espaço sub-retiniano entre a coroide e uma retina;
[0023] Figura 8J representa uma vista em planta superior do olhoda Figura 8A, com a agulha dispensando um agente terapêutico no olho na parte posterior do olho, entre a esclera e a coroide;
[0024] Figura 9A representa uma vista em seção transversal do olhoda Figura 8A, com a seção transversal tomada ao longo da linha 9A-9A da Figura 8A;
[0025] Figura 9B representa uma vista em seção transversal do olhoda Figura 8A, com a seção transversal tomada ao longo da linha 9B-9B da Figura 8E;
[0026] Figura 9C representa uma vista em seção transversal doolho da Figura 8A, com a seção transversal tomada ao longo da linha 9C-9C da Figura 8F;
[0027] Figura 9D representa uma vista em seção transversal doolho da Figura 8A, com a seção transversal tomada ao longo da linha 9D-9D da Figura 8G;
[0028] Figura 9E representa uma vista em seção transversal do olhoda Figura 8A, com a seção transversal tomada ao longo da linha 9E-9E da Figura 8H;
[0029] Figura 9F representa uma vista em seção transversal do olhoda Figura 8A, com a seção transversal tomada ao longo da linha 9F-9F da Figura 8I;
[0030] Figura 9G representa uma vista em seção transversal doolho da Figura 8A, com a seção transversal tomada ao longo da linha 9G-9G da Figura 8J;
[0031] Figura 10A representa uma vista em seção transversaldetalhada do olho da Figura 8A representada no estado mostrado na Figura 9E;
[0032] Figura 10B representa uma vista em seção transversaldetalhada do olho da Figura 8A representada no estado mostrado na Figura 9F;
[0033] Figura 10C representa uma vista em seção transversaldetalhada do olho da Figura 8A representada no estado mostrado na Figura 9G;
[0034] Figura 11 representa uma vista em perspectiva de outroinstrumento exemplificador para administração sub-retiniana de um agente terapêutico a partir de uma abordagem supracoroidal;
[0035] Figura 12 representa uma vista em perspectiva explodida deum conjunto de válvula exemplificador do instrumento da Figura 11;
[0036] Figura 13 representa uma vista em seção transversal em perspectiva do conjunto de válvula da Figura 12 com recursos de comunicação fluida adicionais;
[0037] Figura 14 representa uma vista em perspectiva de uminstrumento exemplificador para administração sub-retiniana de um agente terapêutico;
[0038] Figura 15A representa uma vista em elevação lateral doinstrumento da Figura 14 com o elemento de penetração retinal em uma posição retraída;
[0039] Figura 15B representa uma vista em elevação lateral doinstrumento da Figura 14 com o elemento de penetração retinal em uma posição estendida;
[0040] Figura 16A representa uma vista em seção transversallateral do instrumento da Figura 14 com o elemento de penetração retinal em uma posição retraída, e com uma cânula externa omitida;
[0041] Figura 16B representa uma vista em seção transversallateral do instrumento da Figura 14 com o elemento de penetração retinal em uma posição estendida, e com uma cânula externa omitida;
[0042] Figura 17 representa uma vista em seção transversal emperspectiva de porções selecionadas do sistema de liberação de fluido do instrumento da Figura 14;
[0043] Figura 18 representa uma vista lateral em seção transversalde porções selecionadas do sistema de liberação de fluido do instrumento da Figura 14;
[0044] Figura 19 representa uma vista em seção transversal emperspectiva de porções selecionadas do sistema de liberação de fluido do instrumento da Figura 14;
[0045] Figura 20 representa uma vista lateral em seção transversalde porções selecionadas do sistema de liberação de fluido do instrumento da Figura 14;
[0046] Figura 21 representa uma vista em seção transversal em perspectiva da extremidade distal do instrumento da Figura 14;
[0047] Figura 22 representa uma vista lateral em seção transversalda extremidade distal do sistema de liberação de fluido do instrumento da Figura 14;
[0048] Figura 23 representa uma vista em planta superior de umolho de um paciente, com estruturas circundantes do olho imobilizadas e três portas instaladas;
[0049] Figura 24A representa uma vista em seção transversal doolho da Figura 23, a seção transversal tomada ao longo da linha 24A- 24A da Figura 23;
[0050] Figura 24B representa uma vista em seção transversal doolho da Figura 23, a seção transversal tomada ao longo da linha 24B- 24B da Figura 23;
[0051] Figura 24C representa uma vista em seção transversal doolho da Figura 23, a seção transversal tomada ao longo da linha 24B- 24B da Figura 23;
[0052] Figura 24D representa uma vista em seção transversal doolho da Figura 23, a seção transversal tomada ao longo da linha 24B- 24B da Figura 23;
[0053] Figura 24E representa uma vista em seção transversal doolho da Figura 23, a seção transversal tomada ao longo da linha 24B- 24B da Figura 23;
[0054] Figura 24F representa uma vista em seção transversal doolho da Figura 23, a seção transversal tomada ao longo da linha 24B- 24B da Figura 23;
[0055] Figura 24G representa uma vista em seção transversal doolho da Figura 23, a seção transversal tomada ao longo da linha 24B- 24B da Figura 23;
[0056] Figura 24H representa uma vista em seção transversal doolho da Figura 23, a seção transversal tomada ao longo da linha 24B- 24B da Figura 23;
[0057] Figura 24I representa uma vista em seção transversal doolho da Figura 23, a seção transversal tomada ao longo da linha 24B- 24B da Figura 23; e
[0058] Figura 24J representa uma vista em seção transversal doolho da Figura 23, a seção transversal tomada ao longo da linha 24B- 24B da Figura 23.
[0059] Os desenhos não pretendem ser limitadores de modo algume contempla-se que várias modalidades da tecnologia podem ser executadas em uma variedade de outras maneiras, incluindo aquelas não necessariamente representadas nos desenhos. Os desenhos incorporados em anexo e formando uma parte do relatório descritivo ilustram vários aspectos da presente tecnologia e, em conjunto com a descrição, servem para explicar os princípios da tecnologia; entende- se, entretanto, que esta tecnologia não se limita precisamente às disposições mostradas.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0060] A descrição a seguir de certos exemplos da tecnologia nãodeve ser usada para limitar o seu escopo. Outros exemplos, recursos, aspectos, modalidades e vantagens da tecnologia se tornarão evidentes aos versados na técnica com a descrição a seguir, que é por meio de ilustrações, um dos melhores modos contemplados para realização da tecnologia. Conforme será compreendido, a tecnologia aqui descrita é capaz de outros aspectos diferentes e óbvios, todos sem desconsiderar a invenção. Consequentemente, os desenhos e as descrições devem ser considerados como de natureza ilustrativa e não restritiva.
[0061] É entendido adicionalmente que qualquer um ou mais dentreos ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos etc. aqui descritos podem ser combinados com qualquer um ou mais dentre os outros ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos etc. que são descritos na presente invenção. Os ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos etc. descritos a seguir não devem ser vistos isoladamente um em relação ao outro. Várias maneiras adequadas, pelas quais os ensinamentos da presente invenção podem ser combinados, se tornarão prontamente evidentes aos versados na técnica tendo em vista dos ensinamentos da presente invenção. Essas modificações e variações são destinadas a serem incluídas no escopo das reivindicações anexas.
[0062] Para maior clareza de descrição, os termos "proximal" e"distal"são aqui definidos em relação a um cirurgião ou outro operador que segura um instrumento cirúrgico que tem um atuador de extremidade cirúrgico distal. O termo "proximal" refere-se à posição de um elemento mais próximo ao cirurgião ou a outro operador, e o termo "distal" refere-se à posição de um elemento mais próximo ao atuador de extremidade cirúrgico do instrumento cirúrgico e ainda mais distante do cirurgião e do outro operador.
I. Instrumento de aplicação de agente terapêutico exemplificador com um recurso de agulha atuação deslizante
[0063] As Figuras de 1 a 4 apresentam um instrumentoexemplificador 10 que é configurado para uso em um procedimento para a administração sub-retiniana de um agente terapêutico em um olho de um paciente a partir de uma abordagem supracoroidal. O instrumento 10 compreende uma cânula flexível 20, um corpo 40 e um conjunto de atuação deslizável 60. A cânula 20 se estende distalmente do corpo 40 e tem uma seção transversal geralmente retangular. A cânula 20 é geralmente configurada para suportar uma agulha 30 que é deslizável na cânula 20, conforme será descrito com mais detalhes abaixo.
[0064] No presente exemplo, a cânula 20 compreende um materialflexível como amido poliéter bloco (PEBA), que pode ser fabricado sob o nome comercial PEBAX. Obviamente, qualquer outro material adequado ou combinação de materiais pode ser usado. Além disso, no presente exemplo, cânula 20 tem uma dimensão de perfil em seção transversal de aproximadamente 2,0 mm por 0,8 mm, com um comprimento de aproximadamente 80 mm. Alternativamente, pode ser usada qualquer outra dimensão adequada.
[0065] Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, a cânula20 é flexível o suficiente para se conformar a estruturas e contornos específicos do olho do paciente, todavia, a cânula 20 tem resistência de coluna suficiente para permitir o avanço da cânula 20 entre a esclera e a coroide do olho de um paciente sem deformação. Vários fatores podem contribuir para a flexibilidade adequada da cânula 20. Por exemplo, o durômetro do material usado para construir a cânula 20 distingue ao menos parcialmente a flexibilidade da cânula 20. Somente a título de exemplo, o material que é usado para formar a cânula 20 pode ter uma dureza Shore de aproximadamente 27D, aproximadamente 33D, aproximadamente 42D, aproximadamente 46D, ou qualquer outra dureza Shore adequada. Deve-se compreender que a dureza Shore pode encontrar-se dentro da faixa de aproximadamente 27D a aproximadamente 46D; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 33D a aproximadamente 46D; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 40D a aproximadamente 45D. O formato em seção transversal da cânula 20 pode também distinguir ao menos parcialmente a flexibilidade da cânula 20. Adicionalmente, a dureza da agulha 30 disposta na cânula 20 pode distinguir ao menos parcialmente a flexibilidade da cânula 20.
[0066] No presente exemplo, a flexibilidade da cânula 20 pode serquantificada mediante o cálculo de uma rigidez à flexão para a cânula 20. A rigidez à flexão é calculada pelo produto do módulo elástico e do momento de inércia de área. Somente a título de exemplo, um material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode ter uma dureza Shore de D27, um módulo elástico E de 1,2x107 N/m2 e um momento de inércia de área (Ix) de 5,52x10-14 m4, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x a 0,7x10-6 Nm2. Outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode ter uma dureza Shore de D33, um módulo elástico E de 2,1x107 N/m2e um momento de inércia de área (Ix) de 5,52x10-14 m4, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x a 1,2x10-6 Nm2. Outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode ter uma dureza Shore de D42, um módulo elástico E de 7,7x107 N/m2e um momento de inércia de área (Ix) de 5,52x10-14 m4, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x a 4,3x10-6 Nm2. Outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode ter uma dureza Shore de D46, um módulo elástico E de 17,0x107 N/m2e um momento de inércia de área (Ix) de 5,52x10-14 m4, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x a 9,4x10-6 Nm2. Dessa forma, somente a título de exemplo, a rigidez à flexão da cânula 20 pode encontrar-se dentro da faixa de aproximadamente 0,7x10-6 Nm2 a aproximadamente 9,4x10-6 Nm2; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 1,2x10-6 Nm2 a aproximadamente 9,4x10-6 Nm2; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 2,0x10-6 Nm2 a aproximadamente 7,5x10-6 Nm2; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 2,0x10-6 Nm2 a aproximadamente 6,0x10-6 Nm2; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 3,0x10-6 Nm2 a aproximadamente 5,0x10-6 Nm2; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 4,0x10-6 Nm2 a aproximadamente 5,0x10-6 Nm2.
[0067] No presente exemplo, a flexibilidade da cânula 20 podetambém ser quantificada por meio da seguinte Fórmula:
Figure img0001
[0068] Na equação acima, a rigidez à flexão EI é calculada experimentalmente mediante a deflexão da cânula 20, que tem um alcance fixo L, uma distância ajustada para render uma quantidade predeterminada de deflexão δ. A quantidade de força F exigida para tal deflexão pode, então, ser registrada. Por exemplo, durante o uso de tal método, a cânula 20 pode ter um alcance de 0,06 m e pode ser defletida por uma dada distância. Somente a título de exemplo, um material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode exigir uma força de 0,0188 N para alcançar uma deflexão de 0,0155 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 5,5x10- 6 Nm2. Em outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode exigir uma força de 0,0205 N para alcançar uma deflexão de 0,0135 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 6,8x10-6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode exigir uma força de 0,0199 N para alcançar uma deflexão de 0,0099 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 9,1x10-6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode exigir uma força de 0,0241 N para alcançar uma deflexão de 0,0061 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 1,8x10-6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode exigir uma força de 0,0190 N para alcançar uma deflexão de 0,0081 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 1,0x10-6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode exigir uma força de 0,0215 N para alcançar uma deflexão de 0,0114 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 8,4x10- 6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode exigir uma força de 0,0193 N para alcançar uma deflexão de 0,0170 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 5,1x10-6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode exigir uma força de 0,0224 N para alcançar uma deflexão de 0,0152 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 6,6x10- 6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode exigir uma força de 0,0183 N para alcançar uma deflexão de 0,0119 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 6,9x10-6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode exigir uma força de 0,0233 N para alcançar uma deflexão de 0,0147 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 7,1x10- 6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode exigir uma força de 0,0192 N para alcançar uma deflexão de 0,0122, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 7,1x10-6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode exigir uma força de 0,0201 N para alcançar uma deflexão de 0,0201, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 4,5x10-6 Nm2. Dessa forma, somente a título de exemplo, a rigidez à flexão da cânula 20 pode encontrar-se dentro da faixa de aproximadamente 1,0x10-6 Nm2 a aproximadamente 9,1x10-6 Nm2. Deve-se compreender que, em outros exemplos, a rigidez à flexão de cânula pode encontrar-se dentro da faixa de aproximadamente 0,7x10-6 Nm2 a aproximadamente 11,1x10-6 Nm2; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 2,0x10-6 Nm2 a aproximadamente 6,0x10-6 Nm2.
[0069] A agulha 30 pode ter uma rigidez à flexão que é diferente darigidez à flexão da cânula 20. Somente a título de exemplo, a agulha 30 pode ser formada de um material de nitinol que tem um módulo elástico E de 7,9x1010 N/m2 e um momento de inércia de área (Ix) de 2,12x10-17 m4, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x a 1,7x10-6 Nm2. Somente a título de exemplo, a rigidez à flexão de agulha 30 pode encontrar-se dentro da faixa de aproximadamente 0,5x10-6 Nm2 a aproximadamente 2,5x10-6 Nm2; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 0,75x10-6 Nm2 a aproximadamente 2,0x10-6 Nm2; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 1,25x10-6 Nm2 a aproximadamente 1,75x10-6 Nm2.
[0070] Conforme pode ser visto nas Figuras 5 e 6, a cânula 6compreende dois lúmens laterais 22 e um lúmen central único 24 estendendo-se longitudinalmente através da cânula 20 e terminando em uma extremidade distal atraumática e chanfrada 26. Uma abertura lateral chanfrada 28 está situada próxima à extremidade distal chanfrada 26. Os lúmens laterais 22 contribuem para a flexibilidade da cânula 20. Embora os lúmens (22, 24) sejam mostrados como estando abertos na extremidade distal chanfrada 26, deve-se compreender que, em alguns exemplos, os lúmens laterais 22 podem, opcionalmente, ser fechados na extremidade distal chanfrada 26. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o lúmen central 24 é configurado para receber a agulha 30 e um guia de agulha 80. Em algumas versões, uma fibra óptica (não mostrada) também está disposta no lúmen central 24 ao lado da agulha 30. Tal fibra óptica pode ser usada para fornecer iluminação e/ou retroinformação óptica.
[0071] A extremidade distal chanfrada 26 é geralmente chanfradapara fornecer uma separação entre as camadas de esclera e de coroide para permitir que a cânula 20 seja avançada entre tais camadas enquanto não inflige trauma às camadas de esclera ou de coroide. No presente exemplo, a extremidade distal chanfrada 26 é chanfrada em um ângulo de aproximadamente 15° em relação ao eixo longitudinal da cânula 20 no presente exemplo. Em outros exemplos, a extremidade distal chanfrada 26 pode ter um ângulo de chanfro dentro da faixa de aproximadamente 5° a aproximadamente 50°; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 5° a aproximadamente 40°; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 10° a aproximadamente 30°; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 10° a aproximadamente 20°.
[0072] Um guia de agulha 80 é disposto no lúmen 24 de tal modoque a extremidade distal do guia de agulha 80 está em contato com a abertura lateral chanfrada 28. O guia de agulha 80 é geralmente configurado para direcionar a agulha 30 para cima ao longo de um eixo de saída ES que está obliquamente orientado em relação ao eixo longitudinal EL da cânula 20 através da chanfrada 28 da cânula 20. O guia de agulha 80 pode ser formado a partir de plástico, aço inoxidável e/ou qualquer (quaisquer) outro(s) material(is) biocompatível(is) adequado(s). O formato do guia de agulha 80 é configurado para inserção no lúmen central 24. No presente exemplo, o guia de agulha 80 é preso ao lúmen central 24 por meio de um encaixe por pressão ou por interferência, embora em outros exemplos, adesivos e/ou mecanismos de travamento mecânico possam ser usados para prender o guia de agulha 80.
[0073] Conforme pode ser visto de melhor forma na Figura 6, o guiade agulha 80 define um lúmen interno 84 que é configurado para receber de modo deslizante a agulha 30. Em particular, lúmen interno 84 inclui a porção proximal geralmente reta 86 e uma porção distal curva 88. A porção proximal reta 86 corresponde ao eixo longitudinal EL da cânula 20, enquanto a porção distal curva 88 se curva para cima na direção contrária ao eixo longitudinal da cânula 20. A porção distal curva 88 do presente exemplo é curvada para direcionar a agulha 30 ao longo de um eixo de saída ES que se estende distalmente da cânula 20 em um ângulo de aproximadamente 7° a aproximadamente 9° em relação ao eixo longitudinal EL da cânula 20. Deve-se compreender que tal ângulo pode ser desejável defletir a agulha 30 em uma direção para assegurar a penetração de agulha na coroide 306 e para minimizar a possibilidade de a agulha 30 continuar abaixo da coroide 306 através do espaço supracoroidal (em oposição à penetração através da coroide 306) e a possibilidade de perfuração retinal. Somente a título de exemplo, a porção distal curva 88 pode impelir a agulha 30 a sair da cânula 20 ao longo de um eixo de saída ES que é orientado em um ângulo dentro da faixa de aproximadamente 5° a aproximadamente 30° em relação ao eixo longitudinal EL da cânula 20; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 5° a aproximadamente 20° em relação ao eixo longitudinal EL da cânula 20; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 5° a aproximadamente 10° em relação ao eixo longitudinal EL da cânula 20.
[0074] A agulha 30 está sob a forma de uma cânula interna que temuma extremidade distal aguda 32 e define um lúmen interno (34). A extremidade distal 32 do presente exemplo tem uma configuração em lanceta. Em algumas outras versões, a extremidade distal 32 tem uma configuração trichanfrada, ou qualquer outra configuração, conforme descrito no pedido de patente US n° 14/619.256, intitulado "Method and Apparatus for Suprachoroidal Administration of Therapeutic Agent", depositado em quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência. Ainda outras formas adequadas que a extremidade distal 32 pode assumir serão evidentes aos versados na técnica, em vista dos ensinamentos no presente documento. A agulha 30 do presente exemplo compreende uma agulha hipodérmica de nitinol que é dimensionada para liberar o agente terapêutico, enquanto é pequena o suficiente para criar ferimentos autocurantes conforme a agulha 30 penetra em estruturas de tecido do olho do paciente, conforme será descrito com mais detalhes abaixo. Somente a título de exemplo, a agulha 30 pode ter calibre 35 com um diâmetro interno de 100 μm, embora outros tamanhos adequados possam ser usados. Por exemplo, o diâmetro externo da agulha 30 pode encontrar- se dentro da faixa de calibre 27 a calibre 45; ou, mais particularmente, dentro da faixa de calibre 30 a calibre 42; ou, mais particularmente, dentro da faixa de calibre 32 a calibre 39. Como outro exemplo meramente ilustrativo, o diâmetro interno da agulha 30 pode encontrar- se dentro da faixa de aproximadamente 50 μm a aproximadamente 200 μm; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 50 μm a aproximadamente 150 μm; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 75 μm a aproximadamente 125 μm.
[0075] Novamente com referência às Figuras 1 e 2, o corpo 40 égeralmente conformado como um retângulo alongado com uma extremidade distal curva. O formato particular do corpo 40 que é mostrado é configurado para ser segurado por um operador. Alternativamente, o corpo 40 pode ser montado sobre um dispositivo de apoio ou braço robótico para facilitar o posicionamento do instrumento 10, conforme descrito no pedido de patente US n° 14/619.256, intitulado "Method and Apparatus for Suprachoroidal Administration of Therapeutic Agent", depositado em quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.
[0076] O conjunto de atuação 60 inclui um membro de atuação 62e um membro de travamento 66. O membro de travamento 66 é fixável de modo removível à porção de engate do corpo 50, entre o corpo 40 e o membro de atuação 62. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o membro de travamento 66 carrega um espaço entre o corpo 40 e o membro de atuação 62 para evitar que o membro de atuação 62 avance distalmente em relação ao corpo 40. Entretanto, o membro de travamento 66 pode ser removido para seletivamente permitir que o membro de atuação 62 seja avançado distalmente em relação ao corpo 40.
[0077] As Figuras de 2 a 4 mostram uma atuação exemplificadorado instrumento 10. Em particular, conforme pode ser visto na Figura 2, a agulha 30 é inicialmente retraída para a cânula 20 e o membro de travamento 66 é posicionado entre o corpo 40 e o membro de atuação 62, evitando, assim, o avanço do membro de atuação 62. Com o instrumento 10 nessa configuração, a cânula 20 pode ser posicionada em um olho de um paciente conforme será descrito com mais detalhes abaixo.
[0078] Uma vez que a cânula 20 é posicionada em um olho de umpaciente, um operador pode desejar avançar a agulha 30 em relação à cânula 20. Para avançar a agulha 30, um operador pode primeiramente remover o membro de travamento 66 puxando o membro de travamento 66 na direção contrária ao instrumento 10, conforme pode ser visto na Figura 3. Uma vez que o membro de travamento 66 é removido, o membro de atuação 62 pode ser movido ou transladado em relação ao corpo 40 para avançar a agulha 30 em relação à cânula 20, conforme descrito no pedido de patente US n° 14/619.256, intitulado "Method and Apparatus for Suprachoroidal Administration of Therapeutic Agent", depositado em quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência. O membro de atuação 62 do presente exemplo é apenas configurado para transladar a agulha 30 e não girar a agulha 30. Em outros exemplos, pode ser desejável girar a agulha 30. Consequentemente, exemplos alternativos podem incluir características no membro de atuação 62 para girar e transladar a agulha 30.
[0079] No presente exemplo, o avanço do membro de atuação 62em contato com o corpo 40 conforme mostrado na Figura 4 corresponde ao avanço da agulha 30 para uma posição em relação à cânula 20 em uma quantidade predeterminada de penetração em um olho de um paciente. Em outras palavras, o instrumento 10 é configurado de modo que um operador apenas tenha que avançar o membro de atuação 62 em contato com o corpo 40 para posicionar adequadamente a agulha 30 em um olho de um paciente. Em alguns exemplos, a quantidade predeterminada de avanço da agulha 30 em relação à cânula 20 está entre aproximadamente 0,25 mm a aproximadamente 10 mm; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 0,1 mm a aproximadamente 10 mm; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 2 mm a aproximadamente 6 mm; ou, mais particularmente, a aproximadamente 4 mm. Em outros exemplos, o contato entre o membro de atuação 62 e o corpo 40 pode não ter significância particular além do avanço máximo da agulha 30 em relação à cânula 20. Em vez disso, o instrumento 10 pode ser equipado com certas características de retroinformação tátil para indicar a um operador quando a agulha 30 foi avançada a certas distâncias predeterminadas em relação à cânula 20. Consequentemente, um operador pode determinar a profundidade desejada de penetração da agulha 30 no olho de um paciente com base na visualização direta de indícios no instrumento e/ou com retroinformação tátil do instrumento 10. Evidentemente, tais características de retroinformação tátil podem ser combinadas com o presente exemplo, conforme ficará evidente para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.
II. Modelo de medição de sutura exemplificador
[0080] A Figura 7 mostra um modelo de medição de suturaexemplificador 210 que pode ser usado em um procedimento que fornece administração sub-retiniana de um agente terapêutico, a partir de uma abordagem supracoroidal, conforme será descrito com mais detalhes abaixo. Em geral, o modelo 210 é configurado para ser pressionado contra um olho de um paciente para estampar um padrão particular de pigmento sobre o olho do paciente. Deve-se compreender que a referência no presente documento à compressão do modelo 210 contra um olho de um paciente pode incluir, mas não necessariamente limitado a, compressão do modelo 210 diretamente contra a superfície da esclera 304 (por exemplo, após a conjuntiva ter sido abaixada ou deslocada de outro modo). O modelo 210 compreende um corpo rígido 220 e uma haste rígida 240. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o corpo 220 é geralmente contornado para corresponder à curvatura do olho de um paciente de modo que o corpo 220 possa ser comprimido ou colocado sobre ao menos uma porção do olho do paciente. O corpo 220 compreende uma porção de guia superior 222 e uma pluralidade de protuberâncias 230 estendendo-se distalmente de uma face de olho 224 do corpo 220.
[0081] A porção de guia superior 222 tem formato geralmentesemicircular e é disposta no topo do corpo 220. O formato semicircular da porção de guia superior 222 tem um raio que corresponde à curvatura do limbo do olho de um paciente. Em outras palavras, a porção de guia superior 222 se curva proximalmente ao longo de um primeiro raio que corresponde a um raio de curvatura do globo ocular de um paciente; e para baixo (na direção do eixo longitudinal da haste 240) ao longo de um segundo raio que corresponde a um raio de curvatura do limbo do olho do paciente. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, a porção de guia superior 222 pode ser usada para posicionar apropriadamente o modelo 210 em relação ao limbo do olho do paciente. Consequentemente, qualquer pigmentação que pode ser depositada sobre um olho do paciente pelo modelo pode ser posicionada em relação ao limbo do olho do paciente.
[0082] As protuberâncias 230 são espaçadas uma distânciapredeterminada da porção de guia superior 222. Em particular, as protuberâncias 230 formam um padrão que pode corresponder a marcas relevantes para uso durante o método descrito abaixo. As protuberâncias 230 do presente exemplo compreendem quatro protuberâncias de laço de sutura 230a a 230h e duas protuberâncias de esclerotomia 230i, 230j. As protuberâncias de laço de sutura (230a a 320h) e as protuberâncias de esclerotomia 230i, 230j se estendem para fora do corpo 220 uma distância igual de modo que as protuberâncias 230 mantenham coletivamente a curvatura definida pelo corpo 220. Em outras palavras, as pontas das protuberâncias 230a a 230j estão todas ao longo de um plano curvo que é definido por um raio de curvatura que complementa o raio de curvatura do globo ocular do paciente. As pontas das protuberâncias 230a a 230j são arredondadas e atraumáticas de modo que as protuberâncias 230a a 230j possam ser pressionadas contra o olho sem danificar a esclera ou outras porções do olho do paciente.
[0083] A haste 240 se estende proximalmente do corpo 220. Ahaste 240 é configurada para permitir que um operador segure o modelo 210 e manipule o corpo 220. No presente exemplo, a haste 240 forma uma peça única com o corpo 220. Em outros exemplos, a haste 240 pode ser fixável de modo seletivo ao corpo por meio de fixação mecânica como um acoplamento rosqueado ou um encaixe mecânico por pressão, etc. Em algumas versões, pode ser apresentado a um operador um kit que compreende uma haste 240 e uma pluralidade de corpos 220. Os corpos 220 podem ter diferentes curvaturas para corresponder a diferentes globos oculares que têm diferentes raios de curvatura. O operador pode selecionar, dessa forma, um corpo adequado 220 do kit baseado na anatomia do paciente particular antes do operador; e o operador pode, então, prender o corpo selecionado 220 à haste 240. Embora não mostrado, deve-se compreender que a extremidade proximal da haste 240 pode incluir adicionalmente uma pega em T, um pegador ou outra característica de preensão para permitir que um operador segure mais prontamente a haste 240.
[0084] Em um uso exemplificador, as protuberâncias de laço desutura (232) e as protuberâncias de esclerotomia 234 correspondem, cada uma, a uma porção particular do método descrito abaixo. Em particular, antes de, ou durante o método descrito abaixo, um operador pode revestir as protuberâncias 230 com um pigmento ou tinta biocompatível mediante a compressão das protuberâncias 230 sobre uma almofada de pigmento ou tinta (250), mediante a escovação do pigmento ou tinta sobre a protuberâncias 230 ou por meio de outro tipo de aplicação do pigmento ou tinta às protuberâncias 230. Em algumas versões, as protuberâncias 230 podem ser pré-marcadas antes do modelo 210 ser embalado. Uma vez que as protuberâncias 230 tenham recebido o pigmento ou tinta, um operador pode marcar um olho de um paciente mediante a compressão das protuberâncias 230 de modelo 210 sobre o olho do paciente, conforme será descrito com mais detalhes abaixo. Uma vez que o modelo 210 é removido de um olho de um paciente, o pigmento de protuberâncias pode permanecer aderido ao olho para marcar pontos particulares de interesse, conforme será descrito com mais detalhes abaixo.
III. Método exemplificador para aplicação sub-retiniana de agente terapêutico a partir de uma abordagem supracoroidal
[0085] As Figuras de 8A a 10C mostram um procedimentoexemplificador para administração sub-retiniana de um agente terapêutico, a partir de uma abordagem supracoroidal utilizando o instrumento 10 descrito acima. Deve ser entendido, entretanto, que o instrumento 2010 das Figuras de 11 a 13 pode ser prontamente usado além do, ou no lugar do, instrumento 10 no procedimento descrito abaixo. Somente a título de exemplo, o método descrito aqui pode ser empregado para tratar degeneração macular e/ou outras afecções oculares. Embora o procedimento descrito aqui seja discutido no contexto do tratamento de degeneração macular relacionada à idade, deve-se compreender que não é prevista ou implicada nenhuma limitação. Por exemplo, em alguns procedimentos alternativos meramente exemplificadores, as mesmas técnicas descritas aqui podem ser usadas para tratar retinite pigmentosa, retinopatia diabética e/ou outras afecções oculares. Adicionalmente, deve-se compreender que o procedimento descrito aqui pode ser usado para tratar degeneração macular relacionada à idade seca ou úmida.
[0086] Conforme pode ser visto na Figura 8A, o procedimentocomeça com um operador imobilizando o tecido que circunda um olho do paciente 301 (por exemplo, as pálpebras) com o uso de um espéculo 312 e/ou qualquer outro instrumento adequado para imobilização. Embora a imobilização seja descrita aqui com referência ao tecido que circunda o 301, deve-se compreender que o próprio olho 301 pode permanecer livre para movimentar-se. Uma vez que o tecido que circunda o olho 301 foi imobilizado, uma porta de lustre de olho 314 é inserida no olho 301 para fornecer iluminação intraocular quando o interior do olho 301 é visto através da pupila. No presente exemplo, a porta de lustre de olho 314 é posicionada no quadrante mediano inferior de modo que uma esclerotomia de quadrante temporal superior possa ser realizada. Conforme pode ser visto na Figura 10A, a porta de lustre de olho 314 é posicionada para direcionar luz sobre a parte interna do olho 314 para iluminar ao menos uma porção da retina (por exemplo, incluindo ao menos uma porção da mácula). Conforme será compreendido, tal iluminação corresponde a uma área de olho 301 que é o alvo para a liberação de agente terapêutico. No presente exemplo, apenas a porta de lustre 314 é inserida nesse estágio, sem ainda inserir uma fibra óptica 315 na porta 314. Em algumas outras versões, uma fibra óptica 315 pode ser inserida na porta de lustre 314 nesse estágio. Em qualquer um dos casos, um microscópio pode, opcionalmente, ser utilizado para inspeção visual do olho para confirmar o posicionamento apropriado da porta de lustre de olho 314 em relação ao sítio alvo. Em alguns exemplos, a região alvo pode ser identificada por meio de uma carência relativa de pigmentação retinal. Embora a Figura 8A mostre um posicionamento particular da porta de lustre de olho 314, deve-se compreender que a porta de lustre de olho 314 pode ter qualquer outro posicionamento conforme ficará evidente para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.
[0087] Uma vez que a porta de lustre de olho 314 foi posicionada, aesclera 304 pode ser acessada mediante a dissecção da conjuntiva por meio de incisão de uma aba na conjuntiva e puxando a aba posteriormente. Após concluída tal dissecção, a superfície exposta 305 da esclera 304 pode, opcionalmente, ser branqueada com o uso de uma ferramenta de cauterização para minimizar o sangramento. Uma vez concluída a dissecção de conjuntiva, a superfície exposta 305 da esclera 304 pode, opcionalmente, ser seca com o uso de um WECK- CEL ou outro dispositivo absorvente adequado. O modelo 210, descrito acima, pode, então, ser usado para marcar o olho 301. Conforme pode ser visto na Figura 8B, o modelo 210 é posicionado para alinhar-se ao limbo do olho 301. Um operador pode aplicar uma força de luz ao modelo 210 para aplicar pigmento ao olho 301. O modelo 210 é, então, removido, deixando pigmento aderido à superfície exposta 305 da esclera 304 para fornecer um guia visual 320 para um operador, conforme pode ser visto na Figura 8C. Um operador pode, então, usar o guia visual 320 para fixar um conjunto de laço de sutura 330 e para realizar uma esclerotomia. O guia visual 320 compreende um conjunto de marcadores de laço de sutura 321, 322, 323, 324, 325, 326, 327 e um par de marcadores de esclerotomia 329.
[0088] A Figura 8D mostra um conjunto de laço de sutura completo330. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o conjunto de laço de sutura 330 é geralmente configurado para guiar a cânula 20 do instrumento 10 através de uma esclerotomia e para o olho 301. Um procedimento exemplificador que pode ser empregado para criar o conjunto de laço de sutura 330 que é mostrado na Figura 8D, é descrito no pedido de patente US n° 14/619.256, intitulado "Method and Apparatus for Suprachoroidal Administration of Therapeutic Agent", depositado em quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência. Uma vez que o conjunto de laço de sutura 330 foi fixado ao olho 301, uma esclerotomia pode ser realizada no olho 301. Conforme visto na Figura 8E, o olho 301 é cortado entre marcadores de esclerotomia 329 com o uso de um bisturi convencional 313 ou outro instrumento de corte adequado. Embora os marcadores de esclerotomia 329 sejam mostrados como compreendendo dois pontos distintos, deve-se compreender que, em outros exemplos, os marcadores 329 podem compreender qualquer outro tipo de marcações como uma linha sólida, pontilhada ou tracejada. O procedimento de esclerotomia forma uma pequena incisão 316 através da esclera 304 do olho 301. Conforme pode ser visto de melhor forma na Figura 9B, a esclerotomia é realizada com cuidado particular para evitar a penetração da coroide 306. Dessa forma, o procedimento de esclerotomia fornece acesso ao espaço entre a esclera 304 e a coroide 306. Uma vez que a incisão 316 é feita no olho 301, uma dissecção romba pode, opcionalmente, ser realizada para separar localmente a esclera 304 da coroide 306. Tal dissecção pode ser realizada com o uso de um pequeno instrumento alongado rombo, conforme ficará evidente para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.
[0089] Com o procedimento de esclerotomia realizado, um operadorpode inserir a cânula 20 do instrumento 10 através da incisão 316 e no espaço entre a esclera 304 e a coroide 306. Conforme pode ser visto na Figura 8F, a cânula 20 é direcionada através dos laços de guia 336 do conjunto de laço de sutura 330 e da incisão 316. Conforme descrito acima, os laços de guia 336 podem estabilizar a cânula 20. Adicionalmente, os laços de guia 336 mantêm a cânula 20 em uma orientação geralmente tangencial em relação à incisão 316. Tal orientação tangencial pode reduzir o trauma conforme a cânula 20 é guiada através da incisão 316 para estabilizar a cânula 20 e para evitar danos ao tecido circundante. Conforme a cânula 20 é inserida na incisão 316 através dos laços de guia 336, um operador pode usar um fórceps ou outros instrumentos para guiar adicionalmente a cânula 20 ao longo de uma trajetória atraumática. Evidentemente, o uso de fórceps ou outros instrumentos é meramente opcional, e pode ser omitido em alguns exemplos. Embora não mostrado, deve-se compreender que, em alguns exemplos, a cânula 20 pode incluir um ou mais marcadores sobre a superfície da cânula 20 para indicar várias profundidades de inserção. Embora meramente opcional, tais marcadores podem ser desejáveis para auxiliar um operador na identificação da propriedade apropriada de inserção conforme a cânula 20 é guiada ao longo de uma trajetória atraumática. Por exemplo, o operador pode visualmente observar a posição de tais marcadores em relação aos laços de guia 336 e/ou em relação à incisão 316 como uma indicação da profundidade na qual a cânula 20 é inserida no olho 301. Somente a título de exemplo, tal marcador pode corresponder a uma profundidade de aproximadamente 6 mm de inserção da cânula 20.
[0090] Uma vez que a cânula 20 é ao menos parcialmente inseridano olho 301, um operador pode inserir uma fibra óptica 315 na porta de lustre de olho 314 visto que a fibra 315 ainda não foi inserida nesse estágio. Com a porta de lustre de olho 314 no lugar e montada com a fibra óptica 315, um operador pode ativar a porta de lustre de olho 314 mediante o direcionamento de luz através da fibra óptica 315 para fornecer iluminação do olho 301 e, assim, visualizar o interior do olho 301. Ajustes adicionais ao posicionamento da cânula 20 podem, opcionalmente, ser realizados nesse ponto para assegurar o posicionamento apropriado em relação à área de atrofia geográfica da retina 308. Em alguns casos, o operador pode desejar girar o olho 301, como puxando as suturas 334, 339, para direcionar a pupila do olho 301 na direção do operador a fim de otimizar a visualização do interior do olho 301 através da pupila.
[0091] As Figuras 8G e 9C-9D mostram a cânula 20 conforme amesma é guiada entre a esclera 304 e a coroide 306 para o sítio de liberação do agente terapêutico. No presente exemplo, o sítio de liberação corresponde a uma região geralmente posterior do olho 301 adjacente a uma área de atrofia geográfica da retina 308. Em particular, o sítio de liberação do presente exemplo é superior à mácula, no espaço potencial entre a retina neurossensorial e a camada de epitélio pigmentar retiniano. A Figura 8G mostra o olho 301 sob visualização direta através de um microscópio direcionado através da pupila do olho 301, com a iluminação fornecida através da fibra 315 e da porta 314. Conforme pode ser visto, a cânula 20 é ao menos parcialmente visível através de uma retina 308 e da coroide 306 de olho 301. Dessa forma, um operador pode rastrear a cânula 20 conforme a mesma é avançada através do olho 301 da posição mostrada na Figura 9C para a posição mostrada na Figura 9D. Tal rastreamento pode ser melhorado em versões em que uma fibra óptica 34 é usada para emitir luz visível através da extremidade distal da cânula 20.
[0092] Uma vez que a cânula 20 foi avançada para o sítio deliberação conforme mostrado na Figura 9D, um operador pode avançar a agulha 30 do instrumento 10 conforme descrito acima em relação às Figuras de 3 a 4. Conforme pode ser visto nas Figuras 8H e 8I, 9E, e 10A, a agulha 30 é avançada em relação à cânula 20 de modo que a agulha 30 perfure através da coroide 306 sem penetrar a retina 308. Imediatamente antes da penetração da coroide 306, a agulha 30 pode aparecer sob visualização direta como "flexionando" a superfície da coroide 306, conforme pode ser visto na Figura 8H. Em outras palavras, a agulha 30 pode deformar a coroide 306 empurrando-se para baixo a coroide, fornecendo uma aparência similar a uma vara de barraca deformando o teto de uma barraca. Tal fenômeno visual pode ser usado por um operador para identificar se a coroide 306 está para ser perfurada e o local de qualquer eventual perfuração. A quantidade particular de avanço da agulha 30 suficiente para iniciar a "flexão"e a perfuração subsequente da coroide 306 pode ser qualquer quantidade adequada conforme pode ser determinado por inúmeros fatores como, sem limitação, anatomia geral de paciente, anatomia local de paciente, preferência de operador e/ou outros fatores. Conforme descrito acima, uma faixa meramente exemplificadora de avanço da agulha 30 pode ser entre aproximadamente 0,25 mm e aproximadamente 10 mm; ou, mais particularmente, entre aproximadamente 2 mm e aproximadamente 6 mm.
[0093] No presente exemplo, após o operador ter confirmado que aagulha 30 foi avançou apropriadamente por meio da visualização do efeito de flexão descrito acima, o operador infunde uma solução salina equilibrada BSS ou outra solução similar conforme a agulha 30 é avançada em relação à cânula 20. Tal solução BSS pode formar uma bolha condutora 340 à frente da agulha 30 conforme a agulha 30 é avançada através da coroide 306. A bolha condutora 340 pode ser desejável por duas razões. Primeiramente, conforme mostrado nas Figuras 8I, 9F e 10B, a bolha condutora 340 pode fornecer um indicador visual adicional para um operador para indicar quando a agulha 30 estiver apropriadamente posicionada no sítio de liberação. Em segundo lugar, a bolha condutora 340 pode fornecer uma barreira entre a agulha 30 e a retina 308 uma vez que a agulha 30 penetrou a coroide 306. Tal barreira pode empurrar a parede retinal para fora (conforme se pode observar melhor nas Figuras 9F e 10B), minimizando, assim, o risco de perfuração retinal conforme a agulha 30 é avançada no sítio de liberação. Em algumas versões, um pedal é atuado a fim de direcionar a bolha condutora 340 para fora da agulha 30. Alternativamente, outras características adequadas que podem ser usadas para direcionar a bolha condutora 340 para fora da agulha 30 ficarão evidentes para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.
[0094] Uma vez que o operador visualiza a bolha condutora 340, ooperador pode interromper a infusão de BSS, deixando um bolso de fluido conforme pode ser visto nas Figuras 8I, 9F, e 10B. Posteriormente, um agente terapêutico 341 pode ser infundido mediante a atuação de uma seringa ou outro dispositivo de liberação de fluido conforme descrito acima em relação ao instrumento 10. O agente terapêutico particular 341 liberado pode ser qualquer agente terapêutico adequado configurado para tratar uma afecção ocular. Alguns agentes terapêuticos adequados meramente exemplificadores podem incluir, mas não estão necessariamente limitados a, fármacos que têm moléculas menores ou maiores, solução celulares terapêuticas, certas soluções de terapia gênica e/ou qualquer outro agente terapêutico adequado conforme ficará evidente para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento. Somente a título de exemplo, o agente terapêutico 341 pode ser fornecido de acordo com ao menos alguns dos ensinamentos da patente US n° 7.413.734, intitulada "Treatment of Retinitis Pigmentosa with Human Umbilical Cord Cells", concedida em 19 de agosto de 2008, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.
[0095] No presente exemplo, a quantidade do agente terapêutico341 que é, por fim, liberado para o sítio de liberação é aproximadamente 50 μl, embora qualquer outra quantidade adequada possa ser liberada. Em algumas versões, um pedal é atuado a fim de direcionar o agente 341 para fora da agulha 30. Alternativamente, outras características adequadas que podem ser usadas para direcionar o agente 341 para fora da agulha 30 ficarão evidentes para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento. A liberação do agente terapêutico pode ser visualizada por uma expansão do bolso de fluido, conforme pode ser visto nas Figuras 8J, 9G, e 10C. Conforme mostrado, o agente terapêutico 341 essencialmente se mistura com o fluido da bolha condutora 340 conforme o agente terapêutico 341 é injetado no espaço surpracoroidal.
[0096] Uma vez que a liberação é concluída, a agulha 20 pode serretraída mediante o deslizamento do conjunto de atuação 60 proximalmente em relação ao corpo 40; e a cânula 30 pode, então, ser retirada do olho 301. Deve-se compreender que, devido ao tamanho da agulha 20, o sítio onde a agulha 20 penetrou através da coroide 306 é autocurante, de modo que não seja necessária nenhuma etapa adicional para vedar o sítio de liberação através da coroide 306. O conjunto de aço de sutura 330 e o lustre 314 podem ser removidos e a incisão 316 na esclera 304 pode ser fechada com o uso de qualquer técnica convencional adequada.
[0097] Conforme observado acima, o procedimento supracitadopode ser executado para tratar um paciente que tem degeneração macular. Em alguns desses casos, o agente terapêutico 341 que é liberado pela agulha 20 pode compreender células que são derivadas do umbigo pós-parto e pela placenta. Conforme observado acima e somente a título de exemplo, o agente terapêutico 341 pode ser fornecido de acordo com ao menos alguns dos ensinamentos da patente US n° 7.413.734, intitulada "Treatment of Retinitis Pigmentosa with Human Umbilical Cord Cells", concedida em 19 de agosto de 2008, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência. Alternativamente, a agulha 20 pode ser usada para liberar qualquer outra substância ou substâncias adequadas, além de ou no lugar daquelas descritas na patente US n° 7.413.734 e/ou em outro lugar no presente documento. Somente a título de exemplo, o agente terapêutico 341 pode compreender vários tipos de fármacos incluindo, sem limitação, a pequenas moléculas, grandes moléculas, células e/ou terapias gênicas. Deve-se entender também que a degeneração macular é apenas um exemplo meramente ilustrativo de uma afecção que pode ser tratada através do procedimento descrito aqui. Outras afecções biológicas que podem ser resolvidas com o uso dos instrumentos e procedimentos descritos aqui ficarão evidentes para os versados na técnica.
IV. Instrumento de aplicação de agente terapêutico exemplificador com um recurso de atuação de agulha giratória e conjunto de válvula
[0098] Em alguns exemplos, pode ser desejável variar certoscomponentes ou características dos instrumentos descritos aqui. Por exemplo, pode ser desejável utilizar instrumentos similares ao instrumento 10 com mecanismos alternativos para o acionamento da agulha 30 e/ou um conjunto de válvula para controlar seletivamente o fluxo da bolha condutora 340 e do agente terapêutico 341. A Figura 11 mostra um instrumento alternativo exemplificador 2010 que é semelhante ao instrumento 10 descrito acima, exceto pelo fato de que o instrumento 2010 deste exemplo inclui um conjunto alternativo 2100 para acionar a agulha 2030; e o instrumento 2010 inclui também um conjunto da válvula 2200.
[0099] Ao mesmo tempo em que determinadas características eoperações do instrumento 2010 são descritas abaixo, deve-se compreender que, em adição a ou no lugar dos seguintes, o instrumento 2010 pode ser configurado e/ou operado de acordo com qualquer um dos ensinamentos do pedido de patente US n° 14/619.256, intitulado "Method and Apparatus for Suprachoroidal Administration of Therapeutic Agent", depositado em quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência. Como com o instrumento 10, o instrumento 2010 do presente exemplo é geralmente utilizável no procedimento aqui descrito para administrar um agente terapêutico de modo sub-retiniano a partir de uma abordagem supracoroidal. Deve-se compreender, portanto, que o instrumento 2010 pode ser prontamente usado no lugar do instrumento 10 para realizar o procedimento médico descrito acima, com referência às Figuras de 8A a 10C. Como o instrumento 10, o instrumento 2010 desse exemplo compreende uma cânula 2020, um corpo 2040 e um conjunto de atuação 2100. A cânula 2020 inclui uma agulha de nitinol 2030 estendendo-se através da mesma. No presente exemplo, a cânula 2020 e a agulha 2030 são substancialmente idênticas à cânula 20 e a agulha 30 descritas acima.
[00100] Uma diferença entre o instrumento 10 e o instrumento 2010 é que o conjunto de atuação 2100 do instrumento 2010 é giratório em vez de ser deslizável. Adicionalmente, o instrumento 2010 inclui um conjunto de válvula 2200 que é operável para mudar o estado de fluido da agulha 2030. O conjunto de atuação 2100 é geralmente operável para transladar o conjunto de válvula 2200 longitudinalmente para trasladar, assim, a agulha 2030 longitudinalmente em relação à cânula 2020 através da rotação de um membro de pegador 2110.
[00101] Quando o conjunto de atuação 2100 estiver na posição proximal, um operador pode girar o membro de pegador 2110 em um sentido anti-horário ou sentido horário. Se o membro de pegador 2110 for girado no sentido anti-horário, o membro de rotação 2110 irá meramente girar livremente. Para iniciar o avanço do conjunto de atuação 2100, do conjunto de válvula 2200 e da agulha 2030, um operador pode girar o membro de pegador 2110 no sentido horário. A rotação no sentido horário do membro de pegador 2110 atuará para transladar o membro de pegador 2110 distalmente, e também irá agir para trasladar o conjunto da válvula 2200 e a agulha 2030 distalmente. O operador pode continuar a rotação em sentido horário do membro de pegador 2110 para direcionar a agulha 2030 para fora da extremidade distal da cânula 2020. Uma vez que a agulha 2030 foi avançada para sua posição mais distal em relação à extremidade distal da cânula 2020, rotação no sentido horário adicional do membro de pegador 2110 irá simplesmente resultar em rotação livre do membro de pegador 2110 devido ao deslize dos recursos de embreagem que são integrados ao conjunto de atuação 2100. Com a agulha 2030 na posição distal, o operador pode acionar o conjunto de válvula 2200 como descrito abaixo para habilitar a liberação da bolha condutora 430 e do agente terapêutico 341 através da agulha 2030, conforme descrito acima.
[00102] Após a bolha condutora 430 e o agente terapêutico 341 terem sido liberados, o operador pode então querer retrair a agulha 2030. Rotação no sentido anti-horário do membro de pegador 2110 irá causar translação proximal do conjunto de atuação 2100, do conjunto de válvula 2200, e da agulha 2030 em relação ao corpo 2040. Conforme o conjunto de atuação 2100 é girado para atuar o conjunto de válvula 2200 e a agulha 2030, o conjunto de válvula e a agulha 2030 permanecem substancialmente de modo giratório estacionários em relação ao corpo 2040. Deve-se compreender também que embora o membro de rotação 2110 do presente exemplo seja descrito como sendo girado manualmente, o elemento de rotação 2110 pode ser girado por meio de um motor e/ou de alguma outra fonte motriz. Portanto, deve-se compreender que a translação da agulha 2030 pode ser acionada mecanicamente/eletricamente através de um servomotor. Tal servocontrole pode ser operado manualmente. Adicional ou alternativamente, tal servocontrole pode ser operado através de um computador atuando na retroinformação do instrumento 2010 ou qualquer outro componente aqui descrito.
[00103] Conforme pode ser visto melhor nas Figuras de 12 a 13, o conjunto de válvula 2200 compreende um corpo de válvula 2210, um atuador de válvula 2230 e um acoplador de agulha 2240. Em particular, o corpo de válvula 2210 compreende um alojamento de válvula 2212, um membro de fixação cilíndrico 2218 estendendo-se proximalmente do alojamento de válvula 2212 e um elemento de inserção de acoplador 2220. O alojamento de válvula 2212 tem formato geralmente cilíndrico. Conforme pode ser visto melhor na Figura 13, o alojamento de válvula 2212 define uma câmara 2214 que é configurada para receber um par de tubos de suprimento 2090, 2091 e o atuador de válvula 2230. Cada lado do alojamento de válvula 2212 inclui um par de aberturas de atuador (2216), que são configuradas para receber de modo giratório o atuador de válvula 2230 através do alojamento de válvula 2212 e na câmara 2214. No presente exemplo, o primeiro tubo de suprimento 2090 é configurado para acoplar-se a uma fonte de fluido de bolha 340 (por exemplo, BSS); enquanto o segundo tubo de suprimento 2091 é configurado para acoplar-se a uma fonte de agente terapêutico 341. Deve-se compreender que cada tubo de suprimento de fluido 2090, 2091 pode incluir uma característica de Luer convencional e/ou outras estruturas que permitem que tubos de suprimento de fluido 2090, 2091 sejam acoplados às respectivas fontes de fluido.
[00104] A extremidade proximal do alojamento de válvula 2212 define uma abertura de tubo 2215 que se estende para a câmara 2214. Conforme pode ser visto, a abertura de tubo 2215 é configurada para receber um tubo 2092 que aloja tubos de suprimento 2090, 2091. O tubo 2092 circunda os tubos de suprimento 2090, 2091 para evitar a rotação inadvertida dos tubos de suprimento 2090, 2091 pelo conjunto de atuação 2100. No presente exemplo, a abertura de tubo 2215 é dimensionada de modo que o tubo 2092 seja preso ao alojamento de válvula 2212 por meio de um encaixe por compressão ou por interferência. Em outros exemplos, o tubo 2092 pode ser, alternativamente, preso à abertura de tubo 2215 por ligação adesiva, soldagem, fechos mecânicos e/ou com o uso de quaisquer outras estruturas ou técnicas adequadas.
[00105] O elemento de inserção de acoplador 2220 se estende distalmente a partir do alojamento de válvula 2212 e é geralmente configurado para inserção na extremidade proximal do acoplador de agulha 2240. O elemento de inserção de acoplador 2220 tem formato geralmente cilíndrico e compreende uma reentrância anular 2222 e uma ponta distal 2224. A reentrância anular 2222 recebe um anel de borracha 2223 ou outro dispositivo de vedação. A ponta distal 2224 inclui um par de aberturas de fluido 2226 e uma protuberância cônica 2228. A aberturas de fluido 2226 se abrem para um par de lúmens de tubo 2227, que se estendem através do elemento de inserção de acoplador 2220. Os lúmens de tubo 2227 são geralmente configurados para receber os tubos de suprimento 2090, 2091 de modo que fluido possa ser liberado ao acoplador de agulha 2240 através das aberturas de fluido 2226. A protuberância cônica 2228 é configurada para ser recebida pelo acoplador de agulha 2240 para direcionar fluido das aberturas de fluido 2226 e para a agulha 2030. Portanto, qualquer um dos tubos de suprimento 2090, 2091 está configurado para direcionar o fluido diretamente para a agulha 2030, sem haver necessidade de se remover a agulha 2030 do campo cirúrgico. Portanto, fluido de bolha 340 pode ser injetado no espaço sub-retiniano de um paciente e o agente terapêutico 341 pode ser injetado imediatamente em seguida, sem a necessidade de se remover a agulha 2030. O atuador de válvula 22302230é giratório em relação ao corpo de válvula 2210 para apertar e desapertar seletivamente os tubos de suprimento 2090, 2091, dessa forma impedindo ou permitindo seletivamente o fluxo de fluido de bolha 340 e de agente terapêutico 341 através dos tubos 2090, 2091 até atingir a agulha 2030.
V. Instrumento de aplicação exemplificador para aplicação de agente terapêutico a partir de uma abordagem transretinal
[00106] Em alguns casos, pode ser desejável aplicar fluido de bolha 340 e agente terapêutico 341 ao espaço sub-retiniano a partir de uma abordagem transvítrea e transretinal. Por exemplo, pode ser desejável aplicar fluido de bolha 340 e agente terapêutico 341 ao espaço sub- retiniano através de um procedimento pars plana transvítreo. Pode ser adicionalmente desejável aplicar ambos o fluido de bolha 340 e o agente terapêutico 341 ao espaço sub-retiniano a partir de uma abordagem transretinal usando-se apenas uma única ponta de apenas um único instrumento, de modo que o espaço sub-retiniano só precisa ser adentrado uma única vez. Fornecer essa capacidade pode exigir convergência de dois ou mais lúmens em um único lúmen na ponta única, com o fluido de bolha 340 sendo alimentado através de um lúmen 341, e o agente terapêutico sendo alimentado através do outro lúmen. Conforme observado acima, fornecer a bolha condutora 340 no espaço sub-retiniano poderia ser benéfico para se obter separação entre a retina e o coroide, para criar uma porta de entrada mais generosa ao agente terapêutico 341 para o espaço sub-retiniano.
[00107] As Figuras de 14 a 22 mostram um instrumento exemplificador 3010 que pode ser usado para distribuir fluido de bolha 340 e agente terapêutico 341 ao espaço sub-retiniano a partir de uma abordagem transvítrea transretinal, por meio de um único lúmen em uma única ponta. Conforme é melhor visto na Figura 14, o instrumento 3010 deste exemplo compreende um par de encaixes Luer 3095, 3096, um guia de suprimento de fluido 3092, tubos de suprimento 3090, 3091 em comunicação fluida com os encaixes Luer 3095, 3096,respectivamente, um corpo 3040, um elemento deslizante 3100, e um conjunto de distribuição de fluidos 3030. Os encaixes Luer 3095, 3096 podem ser conectados a duas fontes de fluido diferentes, como o fluido de bolha condutora 340 e o fluido terapêutico 341. Os encaixes Luer 3095, 3096 são conectados às linhas de tubulação 3093, 3094,respectivamente, que terminam no guia de suprimento de fluido 3092. Ao mesmo tempo em que encaixes Luer 3095, 3096 convencionais são usados no presente exemplo, qualquer outro tipo de encaixe adequado pode ser usado.
[00108] O guia de suprimento de fluido 3092 une as linhas detubulação 3093, 3094 em uma relação fixa e paralela. Os tubos de suprimento 3090, 3091 saem do guia de suprimento de fluido 3092 e entram no corpo 3040, conforme será descrito com mais detalhes abaixo. Deve-se compreender que o guia de suprimento de fluido 3092 fornece um percurso dedicado para comunicação fluida da linha de tubulação 3093 até o tubo de suprimento 3090; e da linha de tubulação 3094 até o tubo de suprimento 3091. O guia de suprimento de fluido mantém a trajetória associada à linha de tubulação 3093 e ao tubo de suprimento 3090 isolada da trajetória que está associado à linha de tubulação 3094 e ao tubo de suprimento 3091. As fontes de fluido que são acopladas aos encaixes Luer 3095, 3096 podem ser pressurizadas ou manualmente (por exemplo, como por uma seringa), ou automaticamente (por exemplo, com por uma bomba). O operador pode então escolher qual fonte de fluido ele deseja pressurizar para bombear seletivamente os fluidos 340, 341 até seus tubos de suprimentocorrespondentes 3090, 3091.
[00109] O conjunto de suprimento de fluido 3030 compreende uma cânula externa 3020 e uma cânula interna 3031. A cânula externa 3020 é fixa em relação ao corpo 3040. A cânula externa 3020 é dimensionada e configurada para passar através de uma porta de trocarte 318 que é inserida no olho 301 de um paciente. A cânula interna 3031 é longitudinalmente deslizante em relação à cânula externa 3020 e o corpo 3040. Em particular, a cânula interna 3031 é acionada longitudinalmente por um elemento deslizante 3100.
[00110] Conforme é melhor visto nas Figuras de 15A a 16B, o elemento deslizante 3100 é acoplado de forma deslizante ao corpo 3040. O elemento deslizante 3100 é capaz de mudar de uma posição proximal, conforme mostrado nas Figuras 15A e 16A, para uma posição distal, conforme mostrado nas Figuras 15B e 16B. A translação do elemento deslizante 3100 move a cânula interna 3031 em relação ao corpo 3040, e em relação à cânula externa 3020 (a qual é omitida nas Figuras 16A e 16B). Em algumas versões, o elemento deslizante 3100 é operável para deslizar a cânula interna 3031 ao longo de uma distância longitudinal de até aproximadamente 10 mm. Alternativamente, quaisquer outras distâncias adequadas podem ser fornecidas. A cânula interna 3031 está em comunicação fluida com ambos os tubos de suprimento 3090, 3091, conforme será descrito com mais detalhes abaixo.
[00111] Conforme se pode observar melhor nas Figuras 16A e 16B, o corpo (3040) aloja parcialmente o elemento deslizante 3100 e aloja completamente o elemento de conector 3200. Conforme se pode observar melhor nas Figuras 17 e de 19 a 20, o elemento deslizante 3100 compreende uma extremidade proximal anular 3110, uma vedação fluida 3115, e um canal 3120 distal à vedação fluida 3115. A extremidade proximal anular 3110 define uma câmara de fluido 3125. Conforme também se pode observar melhor nas Figuras 17 e de 19 a 20, o elemento de conector 3200 compreende uma câmara de fluido 3045, passagens de tubo 3215, 3220, e passagens de entrada de tubo 3215, 3210 nas extremidades proximais das respectivas passagens de tubo 3215, 3220.
[00112] Conforme se pode observar melhor nas Figuras de 17 a 20, os tubos de suprimento 3090, 3091 entram na abertura proximal 3046 do corpo 3040, passam através das passagens de tubo 3215, 3220 e passagens de entrada do tubo 3215, 3210, e terminam na câmara de fluido 3045 do elemento de conector 3200. As passagens de entrada do tubo 3205, 3210 têm um diâmetro interno maior que as passagens de tubo 3215, 3220 para facilitar a inserção dos tubos de suprimento 3090, 3091 durante a montagem do instrumento 3010. As passagens de tubo 3215, 3220 são dimensionadas para fornecer um encaixe porinterferência com os tubos de suprimento 3090, 3091, respectivamente, de modo que os tubos de suprimento 3090, 3091 são retidos firmemente nas passagens de tubo 3215, 3220. Naturalmente, as passagens de entrada do tubo 3205, 3210, as passagens de tubo 3215, 3220, e os tubos de suprimento 3090, 3091 podem ter quaisquer outras relações dimensionais adequadas. Além disso, os tubos de suprimento 3090, 3091 podem ser presos ao elemento de conector 3200 de qualquer outra maneira adequada.
[00113] A extremidade proximal anular 3110 do elemento deslizante 3100 é dimensionada para fornecer um encaixe por interferência à prova de fluidos com a extremidade distal de elemento de conector 3200. O elemento de conector 3200, portanto, se desloca longitudinalmente com o elemento deslizante 3100 em relação ao corpo 3040. Além disso, a extremidade proximal anular 3110 do elemento deslizante 3100 é dimensionada para deixar um vão na câmara de fluido 3045 do elemento de conector 3200. Dessa forma, a câmara de fluido 3125 do elemento deslizante 3100 está em comunicação fluida com a câmara de fluido 3045 do elemento de conector 3200. Conforme citado acima e conforme se pode observar melhor nas Figuras 17 e de 19 a 20, o tubo de suprimento 3091 termina na câmara de fluido 3045, de modo que o tubo de suprimento 3091 está em comunicação fluida com a câmara de fluido 3125.
[00114] Conforme se pode observar melhor nas Figuras de 17 a 18, a porção proximal de um elemento tubular 3080 está posicionada de forma coaxial dentro do tubo de suprimento 3090. A extremidade proximal 3085 do elemento tubular 3080 entra em contato com a parede lateral interna do tubo de suprimento 3090 para fornecer uma vedação fixa à prova de fluidos. Dessa forma, qualquer fluido transmitido ao tubo de suprimento 3090 será transmitido através do lúmen interno 3081 definido por elemento tubular 3080. No presente exemplo, o elemento tubular (3080) compreende um material de amida de bloco de poliéter, como PEBAX® (da Arkema de Colombes, França). Entretanto, deve-se compreender que quaisquer outro(s) material(is) adequado(s) podem ser usados (por exemplo, poli-imida, etc.). Também no presente exemplo, o elemento tubular (3080) tem um diâmetro interno de aproximadamente 0,16 milímetro (0,0064 polegada) e um diâmetro externo de aproximadamente 0,20 milímetro (0,0079 polegada). Novamente, quaisquer outras dimensões adequadas podem ser usadas.
[00115] Conforme se pode observar melhor nas Figuras 17 e de 19 a 20, o elemento tubular 3080 se estende além da extremidade distal do tubo de suprimento 3090 e para dentro câmara de fluido 3045, onde o elemento tubular 3080 é recebido coaxialmente em uma luva 3130. A luva 3130 se estende proximalmente a partir da vedação fluida 3115 de tal forma que a extremidade proximal da luva 3130 está posicionada dentro da câmara de fluido 3045 e da câmara de fluido 3125. A luva 3130 é firmemente disposta no canal 3120 do elemento deslizante 3100, de modo que a luva se desloca longitudinalmente com o elemento deslizante 3100 em relação ao corpo 3040. Naturalmente, a luva 3130 pode ser presa ao elemento deslizante 3100 de qualquer maneira adequada. Além disso, a vedação fluida 3115 evita que líquido passe para além do diâmetro externo da luva 3130 no canal 3120.
[00116] Conforme se pode observar melhor nas Figuras de 19 a 20, o elemento tubular 3080 tem um diâmetro externo que é suficientemente menor que o diâmetro interno da luva 3130, de tal modo que um vão 3135 é definido entre o diâmetro externo do elemento tubular 3080 e o diâmetro interno da luva 3130. Este vão 3135 é dimensionado para fornecer uma comunicação fluida através da luva 3130. Por exemplo, quando o fluido de bolha condutora 340 é comunicado através de tubo de suprimento 3091, este fluido de bolha condutora 340 irá entrar no vão 3135 através da câmara de fluido 3045 e ainda irá viajar adicionalmente através da luva 3130.
[00117] Deve-se compreender, a partir do anteriormente mencionado, que o tubo de suprimento 3091 está em comunicação fluida com o vão 3135, porém não tem comunicação fluida com o lúmen 3081. Usar o vão 3135 para comunicar a bolha condutora 340 pode ter uma vantagem de se economizar área de seção transversal, em comparação com conduzir um segundo elemento tubular 3080 no interior da luva 3130. Os versados na técnica reconhecerão que as dimensões do vão 3135 são ditadas pelo diâmetro externo do elemento tubular 3080 subtraído do diâmetro interno da luva 3130. Os versados na técnica reconhecerão que tais dimensões podem e devem ser ajustadas para fornecer fluxo ótimo, com base na viscosidade e resistência a cisalhamento desejados que os fluidos podem suportar.
[00118] Conforme se pode observar melhor na Figura 21, a cânula externa 3020 é fixada ao e se estende distalmente a partir do corpo 3040. A cânula externa 3020 fixa também aloja as extremidades distais dos elementos tubulares 3080 e da luva 3130, de tal maneira que o elemento tubular 3080 e a luva 3130 terminam no interior da cânula externa 3020. A cânula externa 3020 também aloja a extremidade proximal 3032 da cânula interna 3031, que é presa ao diâmetro interno da luva 3130. Dessa forma, quando o elemento deslizante 3100 é acionado para deslizar em relação ao corpo 3040, a luva 3130 também é acionada para deslizar em relação ao corpo 3040, devido ao fato de que a luva 3130 está afixada ao elemento deslizante 3100. Por sua vez, a cânula interna 3031 é acionada para deslizar em relação ao corpo 3040, devido ao fato de que a cânula interna 3031 é afixada à luva 3130. Portanto, a cânula interna 3031 é acionada para deslizar em relação ao corpo 3040 através do elemento deslizante 3100.
[00119] No presente exemplo, a cânula interna 3031 é oca, com uma dimensão de calibre 38 (por exemplo, um diâmetro interno de aproximadamente 0,1 mm (0,004 polegada) e um diâmetro externo de aproximadamente 0,13 mm (0,005 polegada)). Alternativamente, quaisquer outras dimensões adequadas podem ser usadas. Também no presente exemplo, a cânula interna 3031 é formada de material de poli-imida. Isso se deve ao fato de que um termofixo de poli-imida pode ser moldado/modelado em pequenas dimensões de tubo precisas, e o polímero é relativamente rígido em comparação com outros polímeros, para proporcional à ponta da cânula interna 3031 alguma resistência de coluna, conforme necessário para penetrar a retina 308 e entrar no espaço sub-retiniano. A cânula interna 3031 é adaptada para distribuir um fluido como bolha condutora 340 e agente terapêutico 341 ao espaço sub-retiniano, conforme descrito com mais detalhes abaixo.
[00120] Conforme se pode observar melhor nas Figuras de 21 a 22, o elemento tubular 3080 situa-se distalmente dentro de uma região intermediária da luva 3130, de maneira que a extremidade distal aberta do elemento tubular 3080 está alojada no interior da luva 3130. Em outras palavras, o lúmen 3081 e o vão 3135 se encontram na extremidade distal do elemento tubular (3080), para definir parcialmente a câmara de fluido mútua 3300. A câmara de fluido mútua 3300 é ligada por ambas a porção de luva 3130 estendendo-se distalmente em relação ao elemento tubular 3080 e a porção de luva 3130 estendendo- se de modo proximal em relação à extremidade proximal 3032 da cânula interna 3031. A câmara de fluido mútua 3300 será preenchida com qualquer um dentre fluido do vão 3135, fluido do lúmen 3081, ou fluido de ambos, dependendo de qual fonte de fluido é pressurizada.
[00121] A extremidade proximal 3032 da cânula interna 3031 está afixada à luva 3130 (por exemplo, por um adesivo) de modo a proporcionar uma vedação fluida contra o diâmetro interno da luva 3130. A cânula interna 3031 define um lúmen 3033 que está em comunicação fluida com a câmara de fluido mútua 3300. No presente exemplo, a extremidade distal da cânula interna 3031 é cortada rente, de modo que a borda distal da cânula interna se estende ao longo de um plano que é perpendicular ao eixo longitudinal da cânula interna 3031. Em outras palavras, a extremidade distal da cânula interna 3031 não é aguda no presente exemplo. No entanto, devido ao pequeno diâmetro da cânula interna 3031, a resistência de coluna do material que forma a cânula interna 3031, e a fragilidade da retina 308, a extremidade distal da cânula interna 3031 é capaz de penetrar a retina 308 conforme descrito abaixo, apesar da configuração arredondada da extremidade distal da cânula interna 3031. Em algumas outras versões, a extremidade distal da cânula interna 3031 é aguda ou tem alguma outra configuração.
[00122] A cânula interna 3031 é então capaz de passar através da retina 308 para fornecer fluido de qualquer um dos tubos de suprimento 3090, 3091 ao espaço sub-retiniano. Deve-se compreender que, com o uso da luva 3130 como um conduto de fluido para a cânula interna 3031, e tendo-se uma luva 3130 projetada distalmente em relação ao corpo 3040, o comprimento da cânula interna 3031 pode ser minimizado. Minimizar o comprimento da cânula interna 3031 pode permitir que a cânula interna 3031 comunique efetivamente o fluido de bolha condutora 340 e o agente terapêutico 341 através de um lúmen 3033 que tem um diâmetro interno muito pequeno (por exemplo, de aproximadamente 0,1 milímetro (0,004 polegada) com requisitos de pressão mínimos e efeitos de cisalhamento mínimos. Minimizar os efeitos de pressão e cisalhamento no fluido se deslocando através do lúmen 3033 pode evitar que componentes bioativos sensíveis do agente terapêutico 341 sejam danificados durante o transporte através do lúmen 3033.
[00123] Um método exemplificador de uso desse instrumento 3010 dessa forma é descrito com mais detalhes abaixo. Deve-se compreender também que uma variação do instrumento 3010 pode também ser usada no procedimento descrito acima, com referência às Figuras de 8A a 10C. Outras formas adequadas na qual o instrumento 3010 pode ser variado e usada ficarão evidentes aos versados na técnica, considerando os ensinamentos da presente invenção.
VI. Método exemplificador para aplicação de agente terapêutico a partir de uma abordagem transretinal
[00124] As Figuras de 23 a 24J mostram um método de uso do instrumento 3010 para fornecer uma administração ipsilaterial ou transvítrea de agente terapêutico 341 ao espaço sub-retiniano de um paciente. Embora o instrumento 3010 seja usado na versão representada do método, deve-se compreender que os instrumentos 10, 2010 podem ser modificados para realizar o método mostrado nas Figuras de 23 a 34J e descritas abaixo. Deve-se compreender também que os instrumentos 10, 2010 podem ser prontamente modificados para incluir pelo menos parte dos recursos de comunicação fluida descritos acima do instrumento 3010, mesmo se os instrumentos 10, 2010 são somente para serem usados em um procedimento para administração sub-retiniana de um agente terapêutico a partir de uma abordagem supracoroidal, conforme descrito acima com referência às Figuras de 8A a 10C. Por exemplo, a agulha 30, 2230 pode receber uma bolha condutora 340 a um agente terapêutico 341 através do mesmo tipo de estruturas através das quais a cânula interna 3031 recebe e bolha condutora 340 e o agente terapêutico 341. Outras formas adequadas através das quais os ensinamentos podem ser intercambiados e combinados serão evidentes aos versados na técnica.
[00125] Conforme pode ser visto na Figura 23, o procedimento começa com um operador imobilizando o tecido que circunda um olho do paciente 301 (por exemplo, as pálpebras) com o uso de um espéculo 312 e/ou qualquer outro instrumento adequado para imobilização. Embora a imobilização seja descrita aqui com referência ao tecido que circunda o 301, deve-se compreender que o próprio olho 301 pode permanecer livre para movimentar-se. Uma vez que o tecido que circunda o olho 301 foi imobilizado, uma porta de lustre de olho 314 é inserida no olho 301 para fornecer iluminação intraocular quando o interior do olho 301 é visto através da pupila. No presente exemplo, a porta de iluminação do olho 314 está posicionada no quadrante mediano inferior. Adicionalmente, uma porta de vitrectomia 317 é inserida no olho 301 para fornecer acesso para realização de uma vitrectomia posterior via pars plana de três portas padrão. No presente exemplo, uma porta de vitrectomia 317 é posicionada no quadrante temporal superior. Além disso, a terceira porta (318) é inserida no olho 301 para fornecer acesso para o dispositivo administrar o fluido terapêutico 341 ao espaço sub- retiniano do olho 301. No presente exemplo, a terceira porta 318 está posicionada no quadrante mediano superior. Várias formas adequadas que as portas 314, 317, 318 podem assumir serão evidentes aos versados na técnica com base nos ensinamentos de presente invenção.
[00126] Como pode ser visto na Figura 24A, a porta de iluminação de olho 314 é posicionada para direcionar luz sobre a parte interna do olho 314 para iluminar ao menos uma porção da retina 308 (por exemplo, incluindo ao menos uma porção da mácula). Conforme será compreendido, tal iluminação corresponde a uma área de olho 301 que é o alvo para a liberação de agente terapêutico 341. Uma fibra óptica 315 foi inserida na porta 314 para fornecer a iluminação. Um microscópio pode, opcionalmente, ser utilizado para inspeção visual do olho para confirmar o posicionamento apropriado da porta de lustre de olho 314 em relação ao sítio alvo. Embora a Figura 24A mostre um posicionamento particular da porta de lustre de olho 314, deve-se compreender que a porta de lustre de olho 314 pode ter qualquer outro posicionamento conforme ficará evidente para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento. Adicionalmente, um instrumento de vitrectomia convencional 400 é inserido através da porta de vitrectomia 317 para realizar um procedimento de vitrectomia posterior via pars plana de três portas convencional. Após o término de um procedimento de vitrectomia posterior via pars plana de três portas convencional, o instrumento de vitrectomia (400) é removido.
[00127] Após ou antes do procedimento de vitrectomia posterior via pars plana de três portas convencional ser completado, o instrumento 3010 pode ser preparado para a administração sub-retiniana de fluido terapêutico 341. Somente a título de exemplo, a preparação do instrumento 3010 pode incluir o acoplamento do encaixe Luer 3095 auma fonte de fluido terapêutico 341, e acoplamento do encaixe Luer 3096 a uma fonte de fluido de bolha condutora 340. Em seguida, asfontes de fluido podem ser pressurizadas para preparar oscomponentes de comunicação fluida que levam até o e incluem o lúmen 3033 da cânula interna 3031, até que uma gota de fluido de bolha condutora 340 ou fluido terapêutico 341 sai da extremidade distal da cânula interna 3031. Em algumas instâncias, a fonte de fluido terapêutico 341 é pressurizada primeiro, seguido de pressurização da fonte de fluido de bolha condutora 340. Em algumas outras instâncias, a fonte de fluido de bolha condutora 340 é pressurizada primeiro, seguido de pressurização da fonte de fluido terapêutico 341. Em algumas outras instâncias, ambas as fontes de fluido são pressurizadas substancialmente ao mesmo tempo. Deve-se compreender também que, em algumas instâncias, um vão de ar pode ser fornecido entre a bolha condutora 340 e o fluido terapêutico 341, para evitar que o fluido terapêutico 341 se misture com a bolha condutora (340). Várias maneiras adequadas nas quais um instrumento 3010 pode ser preparado com fluido de bolha condutora (340, fluido terapêutico 341 e/ou um vão de ar intencional serão evidentes aos versados na técnica, em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[00128] Após o instrumento 3010 ter sido preparado, a cânula externa (3020) é inserida na terceira porta 318, conforme mostrado na Figura 24B. Quando a cânula externa 3020 é inserida na terceira porta 318, o elemento deslizante 3100 está em uma posição proximal, conforme mostrado nas figuras 15A e 16A, assegurando deste modo que a extremidade distal da cânula interna 3031 está posicionada no interior da cânula externa 3020. A cânula externa 3020 é inserida até o ponto em que a extremidade distal da cânula externa 3020 está posicionada adjacente ao interior da retina 308.
[00129] Uma vez que a extremidade distal da cânula externa 3020 está posicionada adjacente ao interior da retina 308, o elemento deslizante 3100 é deslizado distalmente, de modo que a extremidade distal da cânula interna 3031 é exposta a partir da extremidade distal da cânula externa 3020 fixa. A cânula interna 3031 então perfura a retina 308 para definir um ponto de entrada sub-retiniano 339, conforme mostrado na Figura 24C.
[00130] Uma vez que a extremidade distal da cânula interna 3031 está posicionada em uma primeira localização no espaço sub-retiniano através do ponto de entrada sub-retiniano 339, a fonte de fluido de fluido de bolha condutora 430 é pressurizada. Esta pressurização aciona o fluido através do lúmen 3033 da cânula interna 3031 para formar a bolha condutora 340 dentro do espaço sub-retiniano, entre a retina 308 e a coroide 306, conforme mostrado na Figura 24D.
[00131] Uma vez que a bolha condutora 340 é formada no primeiro local no espaço sub-retiniano, a cânula interna 3031 é avançada ainda mais distalmente através da atuação do elemento deslizante 3100, de modo que a cânula interna 3031 é avançada em uma direção inferior ao longo do plano coronal, e em uma direção posterior ao longo do plano sagital, como mostrado na Figuras de 24E a 24F. Em particular, a cânula interna 3031 primeiro passa entre a bolha condutora 340 e a coroide 306 (Figura 24E) e, então, passa além da bolha condutora 340 para dentro do espaço entre a retina 308 e a coroide 306 (Figura 24F). Este avanço da cânula interna 3031, portanto, define uma rota 342 entre a retina 308 e a coroide 306.
[00132] Uma vez que a cânula interna 3031 alcança um segundo local no espaço sub-retiniano no final da rota 342, o agente terapêutico 341 é injetado na área sub-retiniana por meio de pressurização da fonte de fluido de agente terapêutico 341 para guiar o agente terapêutico 341 distalmente para fora através do lúmen 3033 da cânula interna 3031, conforme mostrado na Figura 24F.
[00133] Uma vez que a quantidade apropriada de fluido terapêutico 341 foi aplicada ao segundo local, o elemento deslizante 3100 é retraído de maneira proximal, retraindo assim a cânula interna 3031 de volta para a primeira localização, conforme mostrado na Figura 24G. Enquanto a cânula interna 3031 está sendo retraída da rota (342, o fluido de bolha condutora 340 pode ser novamente pressurizado para liberar fluido de bolha condutora 340 dentro da rota 342, para ajudar a vedar o fluido terapêutico 341 no segundo local.
[00134] Uma vez que a cânula interna 3031 foi retraída da rota 342, conforme mostrado na Figura 24G, pressão negativa pode ser induzida através de qualquer um dos tubos de suprimento 3090, 3091 na cânula interna 3031 para aspirar a bolha condutora 340, conforme mostrado na Figura 24H. Opcionalmente, uma pressão negativa pode ser induzida para aspirar a bolha condutora 340 através de outros meios conhecidos na técnica, tais como através de um elemento inserível de ponta flexível separado (MedOne). O elemento inserível de ponta flexível separado ou outro instrumento convencional pode ser inserido após a remoção do instrumento 3010 do olho 301. Em adição a, ou no lugar da aspiração da bolha condutora (340), ar ou outro fluido pode ser usado para tamponar efetivamente a bolha 340 no espaço sub-retiniano.
[00135] Depois que a bolha condutora 340 foi aspirada ou tamponada, o instrumento 3010 é removido da terceira porta 318, como mostrado na Figura 24I. Posteriormente, conforme mostrado na Figura 24J, uma ferramenta de retinopexia a laser (500) é então inserida na terceira porta 318 e é usada para selar o ponto de entrada sub-retiniano 339. Alternativamente, quaisquer outros instrumentos ou técnicas adequados podem ser usados para vedar o ponto de entrada sub- retiniano 339.
[00136] Deve-se compreender, a partir do que foi anteriormente mencionado, que o instrumento 3010 pode ser usado para aplicar dois tipos diferentes de fluidos (por exemplo, um fluido de bolha condutora 340 e agente terapêutico 341) ao espaço sub-retiniano, sem que seja necessário retirar a cânula interna 3031 do espaço sub-retiniano entre o ato de fornecer o primeiro fluido (por exemplo, o fluido de bolha condutora 340) e o segundo fluido (por exemplo, o agente terapêutico, 341).
VII. Combinações exemplificadoras
[00137] Os exemplos a seguir se referem a várias formas não exaustivas nas quais os ensinamentos da presente invenção podem ser combinados ou aplicados. Deve-se compreender que os exemplos a seguir não se destinam a restringir a cobertura de quaisquer reivindicações que possam ser apresentadas a qualquer momento neste pedido ou em depósitos subsequentes a este pedido. Não se pretende fazer nenhuma renúncia de direitos. Os exemplos a seguir são fornecidos apenas para propósitos meramente ilustrativos. Contempla- se que os vários ensinamentos da presente invenção podem ser dispostos e aplicados de várias outras formas. Contempla-se também que algumas variações podem omitir certos recursos referidos nos exemplos abaixo. Portanto, nenhum dos aspectos ou recursos referidos abaixo deve ser considerado crítico, salvo indicação explícita em contrário em uma data posterior feita pelos inventores ou por um sucessor de interesse dos inventores. Se quaisquer reivindicações forem apresentadas no presente pedido ou em depósitos subsequentes relacionados a este pedido que incluam recursos adicionais além dos referidos abaixo, não se presume que esses recursos adicionais tenham sido adicionados por qualquer motivo relacionado à patenteabilidade.
Exemplo 1
[00138] Aparelho, caracterizado pelo fato de que compreende: (a) um primeiro conduto de fluido; (b) um segundo conduto de fluido; (c) um elemento de conector, sendo que o elemento de conector compreende: (i) uma primeira passagem, sendo que uma porção do primeiro conduto de fluido está posicionada na primeira passagem, e (ii) uma segunda passagem, sendo que uma porção do segundo conduto está posicionada na segunda passagem; (d) um primeiro elemento tubular, sendo que o primeiro elemento tubular define um lúmen do primeiro elemento tubular; (e) um segundo elemento tubular, sendo que pelo menos uma porção do segundo elemento tubular está posicionada dentro do lúmen do primeiro elemento tubular, sendo que o segundo elemento tubular define um lúmen do segundo elemento tubular; e (f) uma cânula interna, sendo que uma porção proximal da cânula interna é fixamente presa no interior do lúmen do primeiro elemento tubular, sendo que a cânula interna define um lúmen da cânula interna, sendo que o lúmen da cânula interna está em comunicação fluida com o primeiro e o segundo condutos de fluido através do lúmen do primeiro elemento tubular e do lúmen do segundo elemento tubular.
Exemplo 2
[00139] O aparelho do exemplo 1, que compreende adicionalmente um corpo, sendo que o primeiro e o segundo condutos de fluido se estendem de maneira proximal a partir do corpo, sendo que a cânula interna se estende distalmente em relação ao corpo.
Exemplo 3
[00140] O aparelho do exemplo 2, em que a cânula interna é operável para transladar longitudinalmente em relação ao corpo.
Exemplo 4
[00141] O aparelho do exemplo 3, em que o primeiro elemento tubular e o segundo elemento tubular são presos de modo fixo em relação à cânula interna, de tal modo que o primeiro elemento tubular e o segundo elemento tubular são operáveis para transladar com a cânula interna em relação ao corpo.
Exemplo 5
[00142] O aparelho do exemplo 3 ou do exemplo 4, que compreende adicionalmente um elemento deslizante acoplado à cânula interna, sendo que o elemento deslizante é deslizável em relação ao corpo para, assim, transladar a cânula interna longitudinalmente em relação ao corpo.
Exemplo 6
[00143] O aparelho, de acordo com qualquer um dos exemplos de 2 a 5, que compreende adicionalmente uma cânula externa, sendo que a cânula externa é presa de maneira fixa ao corpo, sendo que a cânula externa se estende distalmente a partir do corpo, sendo que uma porção da cânula externa está posicionada próxima a uma porção do primeiro elemento tubular.
Exemplo 7
[00144] O aparelho, de acordo com qualquer um dos exemplos anteriores, em que uma porção proximal do segundo elemento tubular está posicionada dentro de uma porção distal do primeiro conduto de fluido, de modo que o lúmen do segundo elemento tubular está em comunicação fluida com o primeiro conduto de fluido.
Exemplo 8
[00145] O aparelho do exemplo 7, em que a porção proximal do segundo elemento tubular é fixamente presa ao primeiro conduto de fluido.
Exemplo 9
[00146] O aparelho do exemplo 8, em que uma porção distal do segundo elemento tubular termina em uma região intermediária do primeiro elemento tubular.
Exemplo 10
[00147] O aparelho, de acordo com qualquer um dos exemplos anteriores, em que o segundo elemento tubular e o primeiro elemento tubular são dimensionados para definir um vão entre um diâmetro externo do segundo elemento tubular, e um diâmetro interno do primeiro elemento tubular, sendo que o vão está em comunicação fluida com o segundo conduto de fluido.
Exemplo 11
[00148] O aparelho do exemplo 10, em que uma porção distal do segundo elemento tubular termina em uma região intermediária do primeiro elemento tubular, de modo que o lúmen do primeiro elemento tubular na região intermediária está configurado para receber ambos: (i) fluido do primeiro conduto de fluido através do lúmen do segundo elemento tubular, e (ii) fluido do segundo conduto de fluido através do vão.
Exemplo 12
[00149] O aparelho, de acordo com qualquer um dos exemplos anteriores, em que o segundo elemento tubular tem uma extremidade distal posicionada em uma região intermediária do primeiro elemento tubular, sendo que a cânula interna tem uma extremidade proximal posicionada na região intermediária do primeiro elemento tubular, sendo que a extremidade proximal da cânula interna é espaçada distalmente da extremidade distal do segundo elemento tubular.
Exemplo 13
[00150] O aparelho, de acordo com qualquer um dos exemplos anteriores, em que o primeiro elemento tubular, o segundo elemento tubular, e a cânula interna são todos alinhados coaxialmente um com o outro.
Exemplo 14
[00151] O aparelho, de acordo com qualquer um dos exemplos anteriores, em que a cânula interna é flexível.
Exemplo 15
[00152] O aparelho, de acordo com qualquer um dos exemplos anteriores, em que a cânula interna compreende amida de bloco de poliéter ou poli-imida.
Exemplo 16
[00153] Aparelho, caracterizado pelo fato de que compreende: (a) um primeiro conduto de fluido que se estende ao longo de um primeiro eixo; (b) um segundo conduto de fluido que se estende ao longo de um segundo eixo, sendo que o segundo eixo é deslocado em relação ao primeiro eixo; (c) um primeiro elemento alongado que se estende ao longo do primeiro eixo, sendo que o elemento alongado do primeiro fluido tem uma extremidade distal, uma extremidade proximal, e uma superfície externa, sendo que o primeiro elemento alongado define um primeiro lúmen, sendo que a extremidade proximal do primeiro elemento alongado está posicionada no primeiro conduto de fluido, de modo que o primeiro lúmen está em comunicação fluida com o primeiro conduto de fluido; (d) um segundo elemento alongado que se estende ao longo do primeiro eixo, sendo que o segundo elemento alongado define um segundo lúmen delimitado por uma superfície interna, sendo que a extremidade distal do primeiro elemento alongado está posicionada dentro do segundo lúmen, sendo que a superfície externa do primeiro elemento alongado e a superfície interna do segundo elemento alongado definem juntas um vão em comunicação fluida com o segundo conduto de fluido; e (e) um terceiro elemento alongado que se estende ao longo do primeiro eixo, sendo que o terceiro elemento alongado tem uma extremidade proximal posicionada dentro do segundo elemento alongado, sendo que o terceiro elemento alongado define um terceiro lúmen, sendo que a extremidade proximal do terceiro elemento alongado está posicionada no segundo lúmen em um local distal à extremidade distal do segundo elemento alongado, sendo que o terceiro lúmen está em comunicação fluida com o primeiro e o segundo condutos de fluido através do primeiro lúmen e através do vão, respectivamente.
Exemplo 17
[00154] Um método para liberar um agente terapêutico em um olho de um paciente, em que o olho tem um corpo vítreo, uma retina, uma região sub-retiniana, o método compreendendo as etapas de: (a) inserir uma porta no olho; (b) inserir uma porção de um instrumento através da porta e para dentro do corpo vítreo do olho; (c) avançar uma cânula interna do instrumento através da retina do olho para posicionar uma ponta distal do elemento de cânula interna em um primeiro local na região sub-retiniana do olho; (d) comunicar um primeiro fluido até o primeiro local na região sub-retiniana do olho através do elemento de cânula interna; (e) avançar o elemento de cânula interna mais distalmente ainda para posicionar a ponta distal em um segundo local na região sub-retiniana do olho; e (f) comunicar um segundo fluido até o segundo local na região sub-retiniana do olho através do elemento de cânula interna; sendo que o ato de comunicar o primeiro fluido ao primeiro local na região sub-retiniana do olho e o ato de comunicar o segundo fluido ao segundo local na região sub-retiniana do olho são realizados sem se remover a cânula interna da região sub-retiniana, entre o ato de comunicar o primeiro fluido ao primeiro local na região sub-retiniana do olho e o ato de comunicar o segundo fluido ao segundo local na região sub-retiniana.
Exemplo 18
[00155] O método do exemplo 17, em que o primeiro fluido compreende um fluido de bolha biologicamente inerte.
Exemplo 19
[00156] O método do exemplo 18, em que o segundo fluido compreende um agente terapêutico biologicamente ativo.
Exemplo 20
[00157] O método do exemplo 17, 18, ou 19, que compreendeadicionalmente aspirar pelo menos uma porção do primeiro fluido do primeiro local na região sub-retiniana após comunicar o segundo fluido ao segundo local na região sub-retiniana.
VIII. Diversos
[00158] Deve-se compreender que qualquer uma das versões dos instrumentos aqui descritos pode incluir várias outras características em adição a ou em vez das descritas acima. Somente a título de exemplo, qualquer dos dispositivos do presente documento pode também incluir um ou mais dos vários recursos apresentados em qualquer das várias referências que estão aqui incorporadas a título de referência na presente invenção.
[00159] Deve-se compreender que qualquer um ou mais dos ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos, etc. aqui descritos podem ser combinados com qualquer um ou mais dos outros ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos, etc. que são descritos na presente invenção. Os ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos, etc. descritos acima não devem, portanto, ser vistos isolados uns dos outros. Várias maneiras adequadas, pelas quais os ensinamentos da presente invenção podem ser combinados, se tornarão prontamente evidentes aos versados na técnica tendo em vista dos ensinamentos da presente invenção. Essas modificações e variações são destinadas a serem incluídas no escopo das reivindicações anexas.
[00160] Deve-se compreender que qualquer patente, publicação, ou outro material de revelação tidos como incorporados à presente invenção a título de referência, total ou parcialmente, estão incorporados à presente invenção somente na medida em que o material incorporado não entrar em conflito com as definições, declarações ou outro material revelado apresentados nesta revelação. Desse modo, e na medida em que for necessário, a revelação como explicitamente aqui apresentada substitui qualquer material conflitante incorporado à presente invenção a título de referência. Qualquer material, ou porção do mesmo, tido como aqui incorporado a título de referência, mas que entre em conflito com as definições, declarações, ou outros materiais de revelação existentes aqui apresentados estará aqui incorporado apenas na medida em que não haja conflito entre o material incorporado e o material de revelação existente.
[00161] As versões descritas acima podem ser projetadas para serem descartadas após um único uso ou podem ser projetadas para serem usadas múltiplas vezes. As versões podem, em qualquer um ou em ambos os casos, ser recondicionadas para reutilização após ao menos uma utilização. O recondicionamento pode incluir qualquer combinação das etapas de desmontagem do dispositivo, seguida de limpeza ou substituição de peças específicas e a subsequente remontagem. Especificamente, algumas versões do dispositivo podem ser desmontadas em qualquer número de peças particulares ou partes do dispositivo podem ser seletivamente substituídas ou removidas em qualquer combinação. Com a limpeza e/ou substituição de partes específicas, algumas versões do dispositivo podem ser remontadas para uso subsequente em uma instalação de recondicionamento ou por um operador imediatamente antes de um procedimento cirúrgico. Os versados na técnica compreenderão que o recondicionamento de um dispositivo pode usar uma variedade de técnicas de desmontagem, limpeza/substituição e remontagem. O uso de tais técnicas e o dispositivo recondicionado resultante estão dentro do escopo do presente pedido.
[00162] Apenas a título de exemplo, as versões aqui descritas podem ser esterilizadas antes e/ou depois de um procedimento. Em uma técnica de esterilização, o dispositivo é colocado em um recipiente fechado e vedado, como um saco plástico ou de TYVEK. O recipiente e o dispositivo podem então ser colocados em um campo de radiação, como radiação gama, raios X ou elétrons de alta energia, que pode penetrar no recipiente. A radiação pode exterminar bactérias no dispositivo e no recipiente. O dispositivo esterilizado pode, então, ser guardado em um recipiente estéril para uso posterior. O dispositivo pode também ser esterilizado com o uso de qualquer outra técnica conhecida, incluindo, mas não se limitando a, radiação beta ou gama, óxido de etileno ou vapor d'água.
[00163] Tendo mostrado e descrito várias modalidades da presente invenção, outras adaptações dos métodos e sistemas descritos na presente invenção podem ser realizadas por meio de modificações adequadas por uma pessoa versada na técnica sem se afastar do escopo da presente invenção. Várias dessas possíveis modificações foram mencionadas, e outras se tornarão evidentes àqueles versados na técnica. Por exemplo, os exemplos, modalidades, geometria, materiais, dimensões, proporções, etapas e similares discutidos acima são ilustrativos e não são obrigatórios. Consequentemente, o escopo da presente invenção deve ser considerado de acordo com os termos das reivindicações a seguir e entende-se que o mesmo não está limitado aos detalhes da estrutura e operação mostrados e descritos no relatório descritivo e nos desenhos.

Claims (15)

1. Aparelho (3010) para liberar fluido de bolha (340) e agente terapêutico (341) para o espaço sub-retiniano a partir de uma abordagem transvítrea e transretinal, caracterizado pelo fato de que compreende:(a) um primeiro conduto de fluido (3090);(b) um segundo conduto de fluido (3091), sendo que um dos condutos de fluido é para fornecer fluido de bolha (340) e o outro é para fornecer agente terapêutico (341);(c) um elemento de conector (3200), sendo que o elemento de conector (3200) compreende:(i) uma primeira passagem (3215), sendo que uma porção do primeiro conduto de fluido (3090) está posicionada na primeira passagem (3215), e(ii) uma segunda passagem (3220), sendo que uma porção do segundo conduto (3091) está posicionada na segunda passagem (3220);(d) um primeiro elemento tubular (3130), sendo que o primeiro elemento tubular define um lúmen do primeiro elemento tubular;(e) um segundo elemento tubular (3080), sendo que pelo menos uma porção do segundo elemento tubular (3080) está posicionada dentro do lúmen do primeiro elemento tubular (3130), sendo que o segundo elemento tubular (3080) define um lúmen do segundo elemento tubular (3081); e(f) uma cânula interna (3031), sendo que uma porção proximal (3032) da cânula interna (3031) é fixamente presa no interior do lúmen do primeiro elemento tubular, sendo que a cânula interna (3031) define um lúmen da cânula interna (3033), sendo que o lúmen da cânula interna (3033) está em comunicação fluida com o primeiro e o segundo condutos de fluido (3090, 3091) através do lúmen do primeiro elemento tubular e do lúmen do segundo elemento tubular (3081), e sendo que a ponta distal da cânula interna (3031) é adaptada para perfurar a retina (308) e entrar no espaço sub-retiniano .
2. Aparelho (3010), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um corpo (3040), sendo que o primeiro e o segundo condutos de fluido (3090, 3091) se estendem de maneira proximal a partir do corpo (3040), sendo que a cânula interna (3031) se estende distalmente em relação ao corpo (3040).
3. Aparelho (3010), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a cânula interna (3031) é operável para transladar longitudinalmente em relação ao corpo (3040).
4. Aparelho (3010), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o primeiro elemento tubular (3130) e o segundo elemento tubular (3080) são ligados de modo fixo em relação à cânula interna (3031), de tal modo que o primeiro elemento tubular (3130) e o segundo elemento tubular (3080) são operáveis para transladar com a cânula interna (3031) em relação ao corpo (3040).
5. Aparelho (3010), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um elemento deslizante (3100) acoplado à cânula interna (3031), sendo que o elemento deslizante (3100) é deslizável em relação ao corpo (3040) para, assim, transladar a cânula interna (3031) longitudinalmente em relação ao corpo (3040).
6. Aparelho (3010), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente uma cânula externa (3020), sendo que a cânula externa (3020) é presa de maneira fixa ao corpo (3040), sendo que a cânula externa (3020) se estende distalmente a partir do corpo (3040), sendo que uma porção da cânula externa (3020) está posicionada próxima a uma porção do primeiro elemento tubular (3130).
7. Aparelho (3010), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que uma porção proximal do segundo elemento tubular (3080) está posicionada dentro de uma porção distal do primeiro conduto de fluido (3090), de modo que o lúmen do segundo elemento tubular (3081) está em comunicação fluida com o primeiro conduto de fluido (3090).
8. Aparelho (3010), de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a porção proximal do segundo elemento tubular (3080) é fixamente presa ao primeiro conduto de fluido (3090).
9. Aparelho (3010), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que uma porção distal do segundo elemento tubular (3080) termina em uma região intermediária (3300) do primeiro elemento tubular (3130).
10. Aparelho (3010), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o segundo elemento tubular (3080) e o primeiro elemento tubular (3130) são dimensionados para definir um vão (3135) entre um diâmetro externo do segundo elemento tubular (3080), e um diâmetro interno do primeiro elemento tubular (3130), sendo que o vão (3135) está em comunicação fluida com o segundo conduto de fluido (3091).
11. Aparelho (3010), de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que uma porção distal do segundo elemento tubular (3080) termina em uma região intermediária (3300) do primeiro elemento tubular (3130), de modo que o lúmen do primeiro elemento tubular na região intermediária (3300) está configurado para receber tanto:(i) fluido do primeiro conduto de fluido (3090) através do lúmen do segundo elemento tubular (3081), quanto (ii) fluido do segundo conduto de fluido (3091) através do vão (3135).
12. Aparelho (3010), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o segundo elemento tubular (3080) tem uma extremidade distal posicionada em uma região intermediária (3300) do primeiro elemento tubular, sendo que a cânula interna (3031) tem uma extremidade proximal posicionada na região intermediária (3300) do primeiro elemento tubular (3130), sendo que a extremidade proximal da cânula interna (3031) é espaçada distalmente da extremidade distal do segundo elemento tubular (3080).
13. Aparelho (3010), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o primeiro elemento tubular (3130), o segundo elemento tubular (3080) e a cânula interna (3031) são todos alinhados coaxialmente um com o outro.
14. Aparelho (3010), de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que a cânula interna (3031) é flexível.
15. Aparelho (3010), de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que a cânula interna (3031) compreende amida de bloco de poliéter ou poli-imida.
BR112016028510-7A 2014-06-06 2015-06-02 Aparelho para liberar fluido de bolha e agente terapêutico para o espaço sub-retiniano BR112016028510B1 (pt)

Applications Claiming Priority (5)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US201462008745P 2014-06-06 2014-06-06
US62/008,745 2014-06-06
US14/726,786 US9949874B2 (en) 2014-06-06 2015-06-01 Therapeutic agent delivery device with convergent lumen
US14/726,786 2015-06-01
PCT/US2015/033657 WO2015187611A1 (en) 2014-06-06 2015-06-02 Therapeutic agent delivery device with convergent lumen

Publications (2)

Publication Number Publication Date
BR112016028510A2 BR112016028510A2 (pt) 2017-08-22
BR112016028510B1 true BR112016028510B1 (pt) 2021-11-30

Family

ID=53490244

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR112016028510-7A BR112016028510B1 (pt) 2014-06-06 2015-06-02 Aparelho para liberar fluido de bolha e agente terapêutico para o espaço sub-retiniano

Country Status (8)

Country Link
US (4) US9949874B2 (pt)
EP (1) EP3151794B1 (pt)
JP (1) JP6563427B2 (pt)
CN (1) CN109121390B (pt)
BR (1) BR112016028510B1 (pt)
MX (1) MX2016016069A (pt)
RU (1) RU2016150561A (pt)
WO (1) WO2015187611A1 (pt)

Families Citing this family (20)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
JP2015532884A (ja) * 2012-10-25 2015-11-16 ザ レゲンツ オブ ザ ユニバーシティ オブ コロラド, ア ボディ コーポレート 手術用の調整可能なループファイバーオプティック照明装置
US10226379B2 (en) 2014-02-12 2019-03-12 Orbit Biomedical Limited Method and apparatus for subretinal administration of therapeutic agent
US9949874B2 (en) 2014-06-06 2018-04-24 Janssen Biotech, Inc. Therapeutic agent delivery device with convergent lumen
US10258502B2 (en) * 2014-09-18 2019-04-16 Orbit Biomedical Limited Therapeutic agent delivery device
US11096822B2 (en) 2014-09-19 2021-08-24 Oxular Limited Ophthalmic delivery device
JP6920002B2 (ja) 2015-09-17 2021-08-18 オクラー リミテッド 眼科用注射装置
TW201722377A (zh) 2015-12-16 2017-07-01 諾華公司 用於插管遞送式治療材料施加裝置之裝置及方法
US10478553B2 (en) 2016-03-09 2019-11-19 Orbit Biomedical Limited Apparatus for subretinal administration of therapeutic agent via a curved needle
WO2017158365A2 (en) 2016-03-16 2017-09-21 Oxular Limited Ophthalmic delivery device and ophthalmic active agent containing compositions
US11000410B2 (en) 2016-06-17 2021-05-11 Gyroscope Therapeutics Limited Guide apparatus for tangential entry into suprachoroidal space
US10646374B2 (en) 2016-06-17 2020-05-12 Orbit Biomedical Limited Apparatus and method to form entry bleb for subretinal delivery of therapeutic agent
US10806629B2 (en) 2016-06-17 2020-10-20 Gyroscope Therapeutics Limited Injection device for subretinal delivery of therapeutic agent
US11273072B2 (en) 2017-01-13 2022-03-15 Gyroscope Therapeutics Limited Suprachoroidal injection device
US11076984B2 (en) * 2017-03-13 2021-08-03 Gyroscope Therapeutics Limited Method of performing subretinal drainage and agent delivery
US11033427B2 (en) 2017-04-13 2021-06-15 Alcon Inc. Vitreoretinal instruments for fluid aspiration
EP3781042A1 (en) * 2018-04-18 2021-02-24 C. R. Bard, Inc. Dual lumen coaxial introducer having integrated tissue marker delivery
US11759355B1 (en) 2019-02-26 2023-09-19 Gyroscope Therapeutics Limited Method of delivering leading blebs and agent to subretinal space
WO2021069968A1 (en) 2019-10-11 2021-04-15 Gyroscope Therapeutics Limited Dose clip assembly for syringe
WO2024013559A1 (en) 2022-07-11 2024-01-18 Gyroscope Therapeutics Limited Transvitreal subretinal injector
WO2024052733A1 (en) 2022-09-06 2024-03-14 Gyroscope Therapeutics Limited Apparatus for subretinal administration of therapeutic agent via dual-curved needle

Family Cites Families (46)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US5421819A (en) * 1992-08-12 1995-06-06 Vidamed, Inc. Medical probe device
US4585446A (en) * 1984-03-16 1986-04-29 Joseph Kempf Dialysis needle
US4585435A (en) * 1984-05-31 1986-04-29 The Telescope Folding Furniture Co., Inc. Extension set for drug delivery
US5314411A (en) * 1989-07-24 1994-05-24 Steven F. Bierman, M.D. Catheterization system with universal retention device and method of use
US5273530A (en) 1990-11-14 1993-12-28 The University Of Rochester Intraretinal delivery and withdrawal instruments
US5242449A (en) * 1991-04-23 1993-09-07 Allergan, Inc. Ophthalmic instrument
US5346464A (en) * 1992-03-10 1994-09-13 Camras Carl B Method and apparatus for reducing intraocular pressure
DE4408108A1 (de) 1994-03-10 1995-09-14 Bavaria Med Tech Katheter zur Injektion eines Fluid bzw. eines Arneimittelns
US5464395A (en) 1994-04-05 1995-11-07 Faxon; David P. Catheter for delivering therapeutic and/or diagnostic agents to the tissue surrounding a bodily passageway
DE19741487C2 (de) 1997-09-19 2000-08-31 Univ Eberhard Karls Vorrichtung für einen Zugang in den Subretinalraum eines Auges
US6368315B1 (en) 1999-06-23 2002-04-09 Durect Corporation Composite drug delivery catheter
CN2409938Y (zh) * 2000-03-01 2000-12-13 李根林 视网膜移植头
US7077848B1 (en) * 2000-03-11 2006-07-18 John Hopkins University Sutureless occular surgical methods and instruments for use in such methods
CN1262248C (zh) * 2000-05-22 2006-07-05 Itos(眼外科创新技术)有限公司 白内障手术装置
US7485113B2 (en) * 2001-06-22 2009-02-03 Johns Hopkins University Method for drug delivery through the vitreous humor
WO2003068053A2 (en) 2002-02-14 2003-08-21 Photogenesis, Inc. Subretinal implantation device and surgical cannulas for use therewith
CA2689424A1 (en) 2002-09-29 2004-04-08 Surmodics, Inc. Methods for treatment and/or prevention of retinal disease
WO2004066871A2 (en) 2003-01-24 2004-08-12 Doheny Retina Institute Reservoirs with subretinal cannula for subretinal drug delivery
WO2005001079A2 (en) 2003-06-27 2005-01-06 Ethicon, Incorporated Soft tissue repair and regeneration using postpartum-derived cells
ES2424797T3 (es) 2004-01-23 2013-10-08 Iscience Interventional Corporation Microcánula oftálmica compuesta
US7803103B2 (en) * 2005-02-11 2010-09-28 Neovista Inc. Methods and apparatus for intraocular brachytherapy
US20080058704A1 (en) 2004-04-29 2008-03-06 Michael Hee Apparatus and Method for Ocular Treatment
US8821859B2 (en) * 2004-05-19 2014-09-02 Agency For Science, Technology And Research Methods and articles for the delivery of therapeutic agents
US20060110428A1 (en) * 2004-07-02 2006-05-25 Eugene Dejuan Methods and devices for the treatment of ocular conditions
US7731692B2 (en) * 2005-07-11 2010-06-08 Covidien Ag Device for shielding a sharp tip of a cannula and method of using the same
US20070202186A1 (en) 2006-02-22 2007-08-30 Iscience Interventional Corporation Apparatus and formulations for suprachoroidal drug delivery
US8197435B2 (en) 2006-05-02 2012-06-12 Emory University Methods and devices for drug delivery to ocular tissue using microneedle
US20080281292A1 (en) 2006-10-16 2008-11-13 Hickingbotham Dyson W Retractable Injection Port
US20100305514A1 (en) 2008-01-10 2010-12-02 Bausch & Lomb Incorporated Intravitreal injection system having coaxial cannulae and use thereof
TWI531362B (zh) * 2008-07-21 2016-05-01 艾爾康股份有限公司 具有治療劑遞送能力之眼科裝置
US8425473B2 (en) 2009-01-23 2013-04-23 Iscience Interventional Corporation Subretinal access device
EP2398394B1 (en) * 2009-02-20 2021-08-04 Omrix Biopharmaceuticals Ltd. Device for administering an at least two-component substance
CN102448383B (zh) * 2009-04-01 2015-03-04 森特莱哈尔特公司 组织结扎装置及其控制器
US20120191064A1 (en) 2009-05-15 2012-07-26 Iscience Interventional Corporation Methods and apparatus for sub-retinal catheterization
EP2552349A4 (en) * 2010-03-31 2017-12-06 Ocuject, LLC Device and method for intraocular drug delivery
CA3010932C (en) * 2010-08-24 2020-04-28 Steven R. Anderson Protective cap for an insertion device and other insertion device features
EP3520749A1 (en) 2010-10-15 2019-08-07 Clearside Biomedical, Inc. Device for ocular access
US8888802B2 (en) * 2010-12-21 2014-11-18 Alcon Research, Ltd. Vitrectomy probe with adjustable cutter port size
EP2500002A1 (en) 2011-03-17 2012-09-19 Sanofi-Aventis Deutschland GmbH Apparatus for intraocular injection
CA2882184C (en) 2012-08-27 2021-09-07 Clearside Biomedical, Inc. Apparatus and methods for drug delivery using microneedles
BR112015010566A2 (pt) 2012-11-08 2017-07-11 Clearside Biomedical Inc métodos e dispositivos para o tratamento de doenças oculares em indivíduos humanos
US10226379B2 (en) 2014-02-12 2019-03-12 Orbit Biomedical Limited Method and apparatus for subretinal administration of therapeutic agent
US9949874B2 (en) 2014-06-06 2018-04-24 Janssen Biotech, Inc. Therapeutic agent delivery device with convergent lumen
EP3157463A4 (en) 2014-06-17 2018-02-21 Clearside Biomedical, Inc. Methods and devices for treating posterior ocular disorders
RU2710491C2 (ru) 2014-06-20 2019-12-26 Клиасайд Байомедикал, Инк. Устройство для инъекции лекарственного средства в глазную ткань и способ инъекции лекарственного средства в глазную ткань
GB201516066D0 (en) 2015-09-10 2015-10-28 Young & Co Llp D Treatment of retinitis pigmentosa

Also Published As

Publication number Publication date
JP2017516599A (ja) 2017-06-22
US20150351958A1 (en) 2015-12-10
EP3151794A1 (en) 2017-04-12
US11672696B2 (en) 2023-06-13
CN109121390B (zh) 2020-12-11
WO2015187611A1 (en) 2015-12-10
MX2016016069A (es) 2017-07-11
US9949874B2 (en) 2018-04-24
RU2016150561A (ru) 2018-07-10
US20180289540A1 (en) 2018-10-11
EP3151794B1 (en) 2020-02-19
US10639193B2 (en) 2020-05-05
CN109121390A (zh) 2019-01-01
US20230355429A1 (en) 2023-11-09
JP6563427B2 (ja) 2019-08-21
US20200222232A1 (en) 2020-07-16
RU2016150561A3 (pt) 2019-07-17
BR112016028510A2 (pt) 2017-08-22

Similar Documents

Publication Publication Date Title
US11672696B2 (en) Therapeutic agent delivery device with convergent lumen
US11723798B2 (en) Sub-retinal tangential needle catheter guide and introducer
KR102268213B1 (ko) 전진가능한 캐뉼러 및 니들을 갖는 치료제 전달 장치
BR112017005332B1 (pt) Dispositivo para aplicação de agente terapêutico
BR112017004828B1 (pt) Injeção supracoroidal motorizada de agente terapêutico
KR102608333B1 (ko) 곡침을 통해 치료제를 망막하 투여하기 위한 장치
BR112017004822B1 (pt) Método e aparelho para detecção de posição entre as camadas de um olho
BR112016018570B1 (pt) Aparelho para a liberação de agente terapêutico em um olho
JP7455962B2 (ja) シリンジのための投薬クリップ組立体

Legal Events

Date Code Title Description
B25A Requested transfer of rights approved

Owner name: JANSSEN RESEARCH AND DEVELOPMENT, LLC (US) ; ETHICON LLC (US)

Owner name: JANSSEN RESEARCH AND DEVELOPMENT, LLC (US) ; ETHIC

B25A Requested transfer of rights approved

Owner name: JANSSEN BIOTECH, INC. (US)

B06U Preliminary requirement: requests with searches performed by other patent offices: procedure suspended [chapter 6.21 patent gazette]
B25A Requested transfer of rights approved

Owner name: JANSSEN BIOTECH, INC. (US) ; ORBIT BIOMEDICAL LIMITED (GB)

B25G Requested change of headquarter approved

Owner name: JANSSEN BIOTECH, INC. (US) ; ORBIT BIOMEDICAL LIMITED (GB)

B25A Requested transfer of rights approved

Owner name: JANSSEN BIOTECH, INC. (US) ; GYROSCOPE THERAPEUTICS LIMITED (GB)

B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 02/06/2015, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS.

B25G Requested change of headquarter approved

Owner name: JANSSEN BIOTECH, INC. (US) ; GYROSCOPE THERAPEUTICS LIMITED (GB)

B25K Entry of change of name and/or headquarter and transfer of application, patent and certificate of addition of invention: republication

Owner name: GYROSCOPE THERAPEUTICS LIMITED (GB)

Free format text: RETIFICACAO DO DESPACHO (25.7) ? ALTERACAO DE SEDE PUBLICADO NA RPI NO 2640, DE 10/08/2021, QUANTO AO ITEM (71) - DEPOSITANTE.ONDE SE LE: JANSSEN BIOTECH, INC. (US); ORBIT BIOMEDICAL LIMITED (GB)LEIA-SE: ORBIT BIOMEDICAL LIMITED (GB)

B25K Entry of change of name and/or headquarter and transfer of application, patent and certificate of addition of invention: republication

Owner name: GYROSCOPE THERAPEUTICS LIMITED (GB)

Free format text: RETIFICACAO DO DESPACHO (25.1) ? TRANSFERENCIA DE TITULAR PUBLICADO NA RPI NO 2643, DE 31/08/2021, QUANTO AO ITEM (71) - DEPOSITANTE.ONDE SE LE: JANSSEN BIOTECH, INC. (US) ; GYROSCOPE THERAPEUTICS LIMITED (GB)LEIA-SE: GYROSCOPE THERAPEUTICS LIMITED (GB)

B25K Entry of change of name and/or headquarter and transfer of application, patent and certificate of addition of invention: republication

Owner name: GYROSCOPE THERAPEUTICS LIMITED (GB)

Free format text: RETIFICACAO DO DESPACHO (25.7) ? ALTERACAO DE SEDE PUBLICADO NA RPI NO 2666, DE 08/02/2022, QUANTO AO ITEM (71) - DEPOSITANTE.ONDE SE LE: JANSSEN BIOTECH, INC. (US) ; GYROSCOPE THERAPEUTICS LIMITED (GB)LEIA-SE: GYROSCOPE THERAPEUTICS LIMITED (GB)