BR112016026942B1

BR112016026942B1 - Método para gerar visualizações de direção curva por curva, sistema e meio legível por computador não transitório tangível

Info

Publication number: BR112016026942B1
Application number: BR112016026942-0A
Authority: BR
Inventors: Alan Sheridan; Daniel Joseph Filip; Jeremy Bryant Pack
Original assignee: Google Llc
Priority date: 2014-06-27
Filing date: 2015-06-25
Publication date: 2022-05-17
Also published as: US9841291B2; US9377320B2; WO2015200651A1; AU2015279837A1; DE202015009128U1; CN106461410B; EP3137851B1; JP6749363B2; US9002647B1; CN106461410A; EP3137851A1; AU2015279837B2; BR112016026942A8; EP3584538B1; JP2018119989A; US11067407B2; BR112016026942A2; EP3584538A1; US20190271555A1; US20160265931A1

Abstract

GERAÇÃO DE VISUALIZAÇÕES DE DIREÇÃO CURVA POR CURVA. Aspectos da presente revelação referem- se à geração de visualizações de direção curva por curva. Em um aspecto, um ou mais dispositivos de computação 110, 130, 140, 160, podem receber um pedido para uma visualização de direção curva por curva. Um ou mais dispositivos de computação podem gerar um conjunto de direções curva por curva 332, 334 com base em uma série de segmentos de estrada 1-4, 460, 462, 464, 466, 468 e 470 conectando uma primeira localização geográfica A, 702 e uma segunda localização geográfica B, 718. Cada direção no conjunto de direções curva por curva pode estar associada a um ponto de rota correspondente 410, 420, 430, 440, 450. Um ou mais dispositivos de computação identificam então um conjunto de imagens PI, 502, 504, 506, 518, 520, 522, 602, 604, 606, 608, 610, 612, 614, 616, 618, 620, 622 correspondendo à série de segmentos de estrada entre dois pontos de rota adjacentes do conjunto de direções curva por curva, e determinam um subconjunto do conjunto de imagens para incluir na visualização de direção curva por curva. Subsequentemente, um ou mais dispositivos de computação podem gerar a visualização de direção curva por curva com base, pelo menos em parte, no subconjunto determinado do conjunto de imagens.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADAS

[001] O presente pedido é uma continuação do Pedido de Patente US No. 14/317.706, depositado em 27 de junho de 2014, agora Patente US No. 9.002.647, e uma continuação do Pedido de Patente US No. 14/640.524, depositado em 6 de março de 2015, cujas divulgações são aqui incorporadas por referência.

ANTECEDENTES

[002] Dispositivos de navegação e interfaces de mapas baseadas na internet permitem aos usuários introduzir diferentes localizações geográficas e ver direções passo a passo ao longo de várias vias que conectam essas localizações. Além das direções curva por curva, alguns dispositivos e aplicativos baseados na internet podem permitir que os usuários visualizem imagens panorâmicas de nível de rua em ou perto de segmentos específicos das rotas. Uma imagem panorâmica de nível de rua pode ser uma imagem de nível de rua ou fotografia que contenha uma visão ampla de uma região particular que rodeia um observador. Por exemplo, as imagens panorâmicas de nível de rua podem incluir um ou mais edifícios, tais como edifícios comerciais ou residenciais, vários marcos, árvores, veículos, estradas adjacentes, etc.

BREVE SUMÁRIO

[003] Em um aspecto, um método para gerar visualizações de direção curva por curva compreende receber, utilizando um ou mais dispositivos de computação, um pedido para uma visualização de direção curva por curva, e gerar, utilizando um ou mais dispositivos de computação, um conjunto de direções curva por curva com base em uma série de segmentos de estrada conectando uma primeira localização geográfica e uma segunda localização geográfica, em que cada direção no conjunto de direções curva por curva é associada a um ponto de rota correspondente. Além disso, o método compreende identificar, utilizando um ou mais dispositivos de computação, um conjunto de imagens correspondendo à série de segmentos de estrada entre dois pontos de rota adjacentes do conjunto de direções curva por curva, e determinar, utilizando um ou mais dispositivos de computação, um subconjunto do conjunto de imagens para incluir na visualização de direção curva por curva. Além disso, o método compreende gerar, utilizando um ou mais dispositivos de computação, a visualização de direção curva por curva com base, pelo menos em parte, no subconjunto determinado do conjunto de imagens.

[004] Em outro aspecto, um sistema compreende uma memória e um ou mais dispositivos de computação, cada um ou mais dispositivos de computação tendo um ou mais processadores, um ou mais dispositivos de computação sendo acoplados à memória. Um ou mais dispositivos de computação são configurados para receber um pedido para uma visualização de direção curva por curva e gerar um conjunto de direções curva por curva com base em uma série de segmentos de estrada conectando uma primeira localização geográfica e uma segunda localização geográfica, em que cada direção curva por curva inclui um ponto de rota correspondente. Além disso, um ou mais dispositivos de computação são configurados para identificar um conjunto de imagens correspondendo à série de segmentos de estrada entre dois pontos de rota adjacentes do conjunto de direções curva por curva, determinar um subconjunto do conjunto de imagens para incluir na visualização de direção curva por curva e gerar a visualização de direção curva por curva com base, pelo menos em parte, no subconjunto determinado do conjunto de imagens.

[005] Ainda noutro aspecto, um meio legível por computador não transitório tangível no qual são armazenadas instruções, as instruções, quando executadas por um ou mais dispositivos de computação, executam um método, o método compreende receber um pedido para uma visualização de direção curva por curva, e gerar um conjunto de direções curva por curva com base em uma série de segmentos de rota conectando uma primeira localização geográfica e uma segunda localização geográfica, em que cada direção curva por curva inclui um ponto de rota correspondente. Além disso, o método compreende identificar um conjunto de imagens panorâmicas de nível de rua para cada segmento de estrada entre dois pontos de rota adjacentes do conjunto de direções curva por curva, e determinar se quaisquer imagens panorâmicas de nível de rua do conjunto de imagens panorâmicas de nível de rua estão fora de uma distância de limiar a partir de cada dos dois pontos de rota adjacentes. Com base na determinação, o método compreende filtrar o conjunto de imagens panorâmicas de nível de rua para remover as imagens panorâmicas de nível de rua que estão fora da distância de limiar e gerar a visualização de direção curva por curva com base pelo menos no conjunto filtrado de imagens panorâmicas de nível de rua.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[006] A Figura 1 é um diagrama funcional de um sistema de acordo com aspectos da divulgação.

[007] A Figura 2 é um diagrama pictórico de um sistema de exemplo de acordo com aspectos da divulgação.

[008] A Figura 3 é um exemplo de captura de tela de acordo com aspectos da divulgação.

[009] A Figura 4 é um diagrama de exemplo de direções curva por curva de acordo com aspectos da divulgação.

[0010] A Figura 5 é um exemplo de uma técnica de filtragem de imagem de acordo com aspectos da divulgação.

[0011] A Figura 6 é outro exemplo de uma técnica de filtragem de imagem de acordo com aspectos da divulgação.

[0012] A Figura 7 é um exemplo de dados de mapa de acordo com aspectos da divulgação.

[0013] A Figura 8 é um fluxograma de exemplo de acordo com aspectos da divulgação.

[0014] A Figura 9 é outro fluxograma de exemplo de acordo com aspectos da divulgação.

DESCRIÇÃO DETALHADA VISÃO GERAL

[0015] A presente divulgação é dirigida para gerar visualizações a partir de direções curva por curva. Por exemplo, um usuário pode solicitar um conjunto de direções curva por curva entre localizações geográficas. O usuário também pode querer visualizar as direções curva por curva antes de tomar a rota. Em resposta, pode ser gerada uma visualização de direção curva por curva para a rota. Consequentemente, um usuário pode ser capaz de visualizar dinamicamente, por exemplo, imagens (incluindo imagens panorâmicas) de várias localizações e pontos de rota ao longo da rota. Tal como aqui utilizado, o termo ponto de rota abrange o seu significado simples e ordinário, incluindo, mas não se limitando a, um ponto ao longo de uma rota que ajuda a definir a rota ou direções ao longo da rota. Por exemplo, um ponto de rota pode ser um ponto ao longo de uma estrada incluída em direções; um marco, monumento ou estabelecimento comercial ao longo da rota; um local em ou perto de uma curva a ser feita em direções, etc.

[0016] Em resposta a um pedido de visualização de direção curva por curva entre ou dentre várias localizações, informação de mapa, tal como segmentos de estrada, pode ser utilizada para determinar um conjunto de direções curva por curva e uma rota. Cada segmento de rota pode estar associado a um ou mais identificadores únicos que descrevem a forma geral do segmento de rota, orientação, localização, limites de velocidade, marcos e/ou os estabelecimentos próximos do segmento de rota, etc. Em um exemplo, uma série destes segmentos de rota pode ser conectada para gerar o conjunto de direções curva por curva e uma rota entre duas localizações. Além disso, cada curva no conjunto de direções curva por curva pode ser considerada um ponto de rota. A este respeito, dois pontos de rota podem ser conectados por um ou mais segmentos de estrada.

[0017] Uma vez determinado um conjunto de direções curva por curva, pode ser gerada uma visualização de direção curva por curva da rota a partir das imagens associadas com a série de segmentos de estrada das direções curva por curva. Por exemplo, cada segmento de estrada pode estar associado a um conjunto de imagens (por exemplo, imagens panorâmicas de nível de rua) capturadas por uma câmera que se moveu previamente ao longo do segmento de estrada. O número de imagens panorâmicas em cada conjunto, por exemplo, pode ser zero ou mais.

[0018] O conjunto de imagens associadas a cada segmento de estrada da direção curva por curva pode ser encadeado em conjunto como um conjunto maior de imagens para uma visualização curva por curva. No entanto, este conjunto de imagens para a visualização curva por curva pode incluir um número particularmente grande de imagens e pode exigir filtragem para remover pelo menos algumas das imagens. Por exemplo, as imagens próximas aos pontos de rota da direção curva por curva podem ser usadas para gerar a visualização de direção curva por curva, enquanto imagens mais distantes podem ser excluídas. A este respeito, o processo de filtragem reduz o número de imagens para diminuir a probabilidade de perder o interesse de um usuário durante a visualização. A visualização também pode transitar uma imagem panorâmica para outra usando várias técnicas de transição, como desvanecimento cruzado ou salto de imagem.

[0019] O conjunto de imagens para a visualização de direção curva por curva pode ser filtrado com base em vários fatores, tais como irrelevância ou repetitividade. Por exemplo, imagens além de certa distância (por exemplo, 0,25 milhas (0,402 km)) a partir dos pontos de rota ao longo da rota podem ser excluídas da visualização de direção curva por curva. Em outro exemplo, apenas um número de limiar (por exemplo, 10) de imagens associadas a cada segmento de estrada podem ser incluídas no conjunto de imagens para a visualização curva por curva. Ainda em outro exemplo, apenas podem ser incluídas imagens em intervalos predeterminados ao longo de cada segmento de estrada (por exemplo, a cada 5 milhas (8,046 km)). Por exemplo, se a distância ao longo de um segmento de estrada for maior do que x milhas (por exemplo, 80 milhas (128,748 km)), apenas as imagens a cada y milhas (por exemplo, 8 milhas (12,875 km)) são incluídas no conjunto de imagens para a visualização curva por curva.

[0020] Ainda noutro exemplo, imagens correspondentes a pontos de distinção ao longo da rota podem ser incluídas no conjunto de imagens para uma visualização de direção curva por curva. Por exemplo, imagens que representam transições de estrada para ponte e vice-versa, bem como imagens de marcos podem ser incluídas. Tais marcos podem ser incluídos com base em dados de visitação (por exemplo, pontos de vista frequentemente visitados), popularidade, incluindo quantas vezes fotos foram tiradas de uma área ou objeto (por exemplo, muitas fotos são conhecidas de monumentos interessantes como torres de água que parecem ser outros objetos), e similares.

[0021] A visualização de direção curva por curva anteriormente descrita pode ser instantânea e dinamicamente gerada sem a necessidade de pré-compilar todas as imagens para uma determinada rota em um vídeo com antecedência. Além disso, ao filtrar uma ou mais imagens panorâmicas associadas a cada segmento de rota de uma rota, usuários podem ser capazes de visualizar imagens relevantes / úteis e não repetitivas. Além disso, a exclusão de certas imagens panorâmicas pode, em última instância, conservar recursos de sistema.

EXEMPLO DE SISTEMAS

[0022] As Figuras 1 e 2 ilustram um sistema possível 100 no qual os aspectos aqui revelados podem ser implementados. Na Figura 1, o sistema 100 pode incluir dispositivos de computação de cliente 110, 130 e 160. Como mostrado, um ou mais dispositivos de computação de cliente 110 podem conter um ou mais processadores 112, uma memória 114, uma tela 120 e outros componentes tipicamente presentes em dispositivos de computação de propósito geral. Embora a Figura 1 represente funcionalmente cada do processador 112 e a memória 114 como um único bloco dentro do um ou mais dispositivos de computação de cliente 110, os quais também são representados como um único bloco, o sistema pode incluir e os métodos aqui descritos podem envolver múltiplos processadores, memórias e dispositivos que podem ou não ser armazenados dentro da mesma caixa física. Por exemplo, vários exemplos e métodos descritos abaixo como envolvendo um único componente (por exemplo, um ou mais processadores 112) podem envolver uma pluralidade de componentes (por exemplo, múltiplos dispositivos de computação distribuídos através de uma rede de dispositivos de computação, computadores, racks, etc. como parte de uma implementação paralela ou distribuída, além disso, as várias funções executadas pelas modalidades podem ser executadas por diferentes dispositivos de computação em momentos diferentes à medida que a carga é deslocada entre dispositivos de computação). De modo semelhante, vários exemplos e métodos descritos abaixo como envolvendo componentes diferentes (por exemplo, dispositivos de computação clientes 110, 130 e 160) podem envolver um único componente (por exemplo, em vez do dispositivo de computação de cliente 130 executando uma determinação descrita abaixo, o dispositivo de computação de cliente 130 pode enviar os dados relevantes para um ou mais dispositivos de computação de cliente 110 para processar e receber os resultados da determinação para posterior processamento ou exibição).

[0023] A memória 114 de um ou mais dispositivos de computação de cliente 110 pode armazenar informação acessível pelo um ou mais processadores 112, incluindo instruções 116 que podem ser executadas pelo (s) processador (es). A memória 114 pode também incluir dados 118 que podem ser recuperados, manipulados ou armazenados pelo um ou mais processadores 112. A memória 114 e as outras memórias aqui descritas podem ser qualquer tipo de armazenamento capaz de armazenar informação acessível pelo processador relevante, tal como uma unidade de disco rígido, uma unidade de estado sólido, um cartão de memória, RAM, ROM, DVD, memória capaz de escrita ou memórias somente de leitura. Além disso, a memória pode incluir um sistema de armazenamento distribuído onde dados, tais como os dados 118, são armazenados em uma pluralidade de dispositivos de armazenamento diferentes que podem estar fisicamente localizados na mesma ou em diferentes localizações geográficas.

[0024] As instruções 116 podem ser qualquer conjunto de instruções a serem executadas pelo um ou mais processadores 112 ou outros dispositivos de computação. A este respeito, os termos "instruções", "aplicativo", "passos" e "programas" podem ser utilizados indiferentemente neste documento. As instruções podem ser armazenadas em formato de código de objeto para processamento imediato por um processador ou em outra linguagem de dispositivo de computação incluindo scripts ou coleções de módulos de código fonte independentes, que são interpretados sob demanda ou compilados antecipadamente. As funções, métodos e rotinas das instruções são explicadas em mais detalhes abaixo. Um ou mais processadores 112 podem ser, cada, qualquer processador convencional, tal como uma unidade de processamento central ("CPU") comercialmente disponível ou uma unidade de processamento gráfico ("GPU"). Em alternativa, os processadores podem ser um componente dedicado tal como um circuito integrado de aplicação específica ("ASIC"), um conjunto de portas de campo programável ("FPGA") ou outro processador baseado em hardware.

[0025] Os dados 118 podem ser recuperados, armazenados ou modificados pelo um ou mais dispositivos de computação de cliente 110 de acordo com as instruções 116. Por exemplo, embora o assunto aqui descrito não esteja limitado por qualquer estrutura de dados particular, os dados podem ser armazenados em registradores de computador, em um banco de dados relacional como uma tabela com muitos campos e registradores diferentes ou documentos XML. Os dados podem também ser formatados em qualquer formato legível por dispositivo, tais como, mas não se limitando a, valores binários, ASCII ou Unicode. Além disso, os dados podem compreender qualquer informação suficiente para identificar a informação suficiente, tais como números, texto descritivo, códigos proprietários, ponteiros, referências a dados armazenados noutras memórias, tais como em outras localizações de rede, ou informação que é utilizada por uma função para calcular os dados relevantes. Conforme discutido em mais detalhe abaixo em relação às Figuras 3-6, os dados 118 podem compreender, por exemplo, pelo menos direções curva por curva, segmentos de estrada, pontos de rota, imagens panorâmicas associadas a vários segmentos de estrada, parâmetros de filtragem, etc.

[0026] Exibição 120 e outras exibições aqui descritas podem ser qualquer tipo de exibição, tal como um monitor tendo uma tela, uma tela sensível ao toque, um projetor ou uma televisão. A exibição 120 do um ou mais dispositivos de computação 110 pode exibir eletronicamente informação a um usuário através de uma interface gráfica de usuário ("GUI") ou outros tipos de interfaces de usuário. Por exemplo, como será discutido abaixo, a exibição 120 pode exibir eletronicamente um navegador de internet que inclui uma interface de mapa com direções curva por curva entre duas localizações geográficas, segmentos de estrada correspondentes e pontos de rota.

[0027] Além disso, os dispositivos de computação de cliente 110, 130 e 160 podem estar em um nó de uma rede 170 e capazes de comunicar direta e indiretamente com outros nós da rede 170, tais como um ou mais dispositivos de computação de servidor 140 e um dispositivo de armazenamento 150. Embora apenas alguns dispositivos de computação estejam representados na Figura 1, um sistema típico pode incluir um grande número de dispositivos de computação conectados, com cada dispositivo de computação diferente estando em um nó diferente da rede 170. A rede 170 e os nós intervenientes descritos podem ser interconectados utilizando vários protocolos e sistemas, de modo que a rede pode fazer parte da internet, “World Wide Web”, intranets específicas, redes de área ampla ou redes locais. A rede pode utilizar protocolos de comunicações padrão, tais como Ethernet, WiFi e HTTP, protocolos que são proprietários de uma ou mais empresas, e várias combinações dos mesmos. Embora certas vantagens sejam obtidas quando informação é transmitida ou recebida tal como notado acima, outros aspectos do assunto aqui descrito não estão limitados a qualquer modo particular de transmissão de informação.

[0028] Como um exemplo, um ou mais dispositivos de computação de servidor 140 podem ser um servidor internet que é capaz de comunicar com o um ou mais dispositivos de computação de cliente 110 através da rede 170. Conforme discutido em mais detalhe abaixo em relação à Figura 2, os dispositivos de computação de cliente 110, 130 e 160 podem ser dispositivos de computação de cliente ou outros dispositivos de usuário e o um ou mais dispositivos de computação de servidor 140 podem fornecer informação para exibição utilizando a rede 170 para transmitir e apresentar informação a um usuário dos dispositivos de computação de cliente 110, 130 e 160.

[0029] Como outro exemplo, o sistema de armazenamento 150 pode armazenar várias direções curva por curva, segmentos de estrada, pontos de rota, imagens para incluir em uma visualização de direção curva por curva, dados de imagem, características de imagem, filtros, etc., além dos armazenados nos dados 118. Os segmentos de estrada armazenados podem ser processados para determinar um conjunto de direções curva por curva e uma rota. Adicionalmente, o sistema de armazenamento 150 pode armazenar imagens e identificadores únicos associados com segmentos de estrada. Por exemplo, as imagens podem ser imagens panorâmicas de nível de rua, fotografias, imagens, etc. Os identificadores únicos podem descrever a forma geral, orientação, localização, limites de velocidade, marcos e/ou estabelecimentos segmento de estrada.

[0030] Um exemplo de uma imagem de nível de rua é uma imagem de objetos geográficos, pessoas e/ou objetos que foram capturadas por uma câmera em um ângulo geralmente perpendicular ao chão ou onde a câmera está posicionada no nível do solo ou perto dele. Assim, a imagem de nível de rua pode representar vários objetos geográficos, tais como edifícios, uma calçada, ruas, veículos, pessoas, sinais de tráfego, placas, propagandas, árvores, esculturas, corpos de água, vitrines, marcos etc.

[0031] As imagens tais como imagens panorâmicas podem também ser associadas à informação indicando a orientação da imagem. Por exemplo, se a imagem de nível de rua compreende uma fotografia típica, a orientação pode ser simplesmente o ângulo de câmera. Se as imagens de nível de rua são imagens panorâmicas, como panoramas de 360° centrados na localização geográfica associada à imagem, a orientação pode indicar aquela porção da imagem que corresponde ao olhar para norte a partir da posição da câmera em um ângulo diretamente paralelo ao chão. Além disso, as imagens acima descritas podem também incluir metadados, que podem incluir a localização da imagem (por exemplo, coordenadas de GPS), hora do dia ou época do ano, orientação do dispositivo (por exemplo, ângulo, passo, rolo e/ou ponto da bússola), informações de acelerômetro, precisão da localização de GPS, estatísticas de posição de GPS (por exemplo, urbano versus rural versus região selvagem), etc.

[0032] Tal como acontece com a memória 114, o sistema de armazenamento 150 pode ser de qualquer tipo de armazenamento computadorizado capaz de armazenar informação acessível pelo um ou mais dispositivos de computação de servidor 140, tais como disco rígido, cartão de memória, ROM, RAM, DVD, CD-ROM, memórias capazes de escrita e memórias somente de leitura. Além disso, o sistema de armazenamento 150 pode incluir um sistema de armazenamento distribuído em que os dados são armazenados em uma pluralidade de dispositivos de armazenamento diferentes que podem estar fisicamente localizados na mesma ou em diferentes localizações geográficas. O sistema de armazenamento 150 pode ser conectado aos dispositivos de computação de cliente através da rede 170 como mostrado na Figura 1 e/ou pode ser diretamente conectado ou incorporado a qualquer um dos dispositivos de computação de cliente, por exemplo, 110, 130 e 160 (não ilustrados). Nesse sentido, os dados 118 armazenados na memória 114 podem ser recuperados a partir do sistema de armazenamento 150.

[0033] Por exemplo, um ou mais dispositivos de computação de cliente 110 podem ser um dispositivo de computação pessoal 210, tal como um computador portátil, destinado a ser utilizado por um usuário 216 (ilustrado na Figura 2). O dispositivo de computação pessoal 210 pode ter todos os componentes normalmente utilizados em conexão com um dispositivo de computação pessoal tal como uma CPU ou GPU, memória armazenando dados e instruções, uma tela tal como a exibição 212 (por exemplo, um monitor tendo uma tela, uma tela de toque, um projetor, uma televisão, ou outro dispositivo que é operável para exibir informação), e dispositivo de entrada de usuário 214 (por exemplo, um mouse, teclado, tela de toque, microfone, etc.). Além disso, o dispositivo de computação pessoal 210 também pode incluir componentes (não mostrados) para determinar sua posição e orientação. Por exemplo, estes componentes podem incluir um receptor de GPS para determinar a latitude, longitude e/ou altitude do dispositivo, bem como um acelerômetro, um giroscópio ou outros dispositivos semelhantes.

[0034] Em outro exemplo, o dispositivo de computação de cliente 130 pode incluir um dispositivo de computação portátil, tal como um sistema de computação montado na cabeça destinado a ser utilizado por um usuário 232, ou uma pulseira de computação, um anel de computação, um relógio de computação, etc. Exemplo, o dispositivo de computação de cliente 160 pode incluir um dispositivo de computação móvel 260 destinado a ser utilizado por um usuário 262 e capaz de trocar dados sem fio com um servidor através de uma rede tal como a internet. Apenas a título de exemplo, o dispositivo de computação móvel 260 pode ser um telefone móvel ou um dispositivo tal como um PDA sem fio, um tablet PC ou um netbook que é capaz de obter informação através da internet.

[0035] O dispositivo pode ser configurado para operar com um sistema operacional. A este respeito, algumas das instruções executadas durante as operações aqui descritas podem ser fornecidas pelo sistema operacional, enquanto outras instruções podem ser fornecidas por um aplicativo instalado no dispositivo. Os dispositivos de computação de cliente 110, 130 e 160, mostrados nas Figuras 1 e 2, e outros dispositivos de computação de acordo com os sistemas e métodos aqui descritos, podem incluir outros dispositivos capazes de processar direções e transmitir dados de e para seres humanos e/ou outros computadores incluindo computadores de rede sem capacidade de armazenamento local e caixas de configuração de topo para televisores.

EXEMPLO DE MÉTODOS

[0036] Além das operações descritas acima e ilustradas nas figuras, serão agora descritas várias operações. As seguintes operações não precisam ser executadas na ordem precisa descrita abaixo. Em vez disso, vários passos podem ser tratados em uma ordem diferente ou simultaneamente, e passos podem também ser adicionados ou omitidos.

[0037] A Figura 3 é um exemplo de interface de mapa baseada na internet 300 de acordo com aspectos da divulgação. Por exemplo, um usuário pode querer adquirir e/ou visualizar direções de condução curva por curva entre a localização geográfica "A" e a localização geográfica "B." Neste exemplo, a localização A é um ponto de partida e a localização B é um ponto de destino. Inicialmente, o usuário pode abrir um navegador de internet no seu dispositivo de computação de cliente, tal como dispositivos de computação de cliente 110, 130 ou 160. Em seguida, o usuário pode introduzir um endereço de URL (por exemplo, www.a.com), como mostrado, para acessar uma interface de mapa baseada na internet para solicitar uma visualização de direções de condução curva por curva entre as localizações A e B.

[0038] Um usuário pode primeiro introduzir informação na interface de mapa baseada na internet 300. Por exemplo, a interface de mapa 300 pode incluir campos de entrada, tais como um campo de partida 310 e um campo de destino 320. Assim, o usuário pode introduzir a localização A no campo de partida 310 e introduzir a localização B no campo de destino 320. Apenas a título de exemplo, a localização A pode ser o endereço de um restaurante localizado em uma área metropolitana ocupada e a localização B pode ser o endereço de uma pastelaria vários blocos cruzando a cidade. Embora os endereços físicos de várias localizações possam ser introduzidos como pontos de partida e de destino, um usuário pode também introduzir outros tipos de informação que podem permitir que a interface de mapa 300 identifique uma localização. Por exemplo, um usuário pode inserir o nome da localização desejada (por exemplo, ABC Park, XYZ café) ou o tipo de localização (por exemplo, museu, biblioteca, estação de trem). Estas informações podem ser enviadas para um ou mais dispositivos de computação de servidor, tal como o dispositivo de computação de servidor 140, para determinar direções curva por curva para uma ou mais rotas e pode enviar as direções curva por curva para um cliente para exibição, como ilustrado, por exemplo, na Figura 3.

[0039] Uma vez que um usuário insere um ponto de partida e um ponto de destino, um ou mais dispositivos de computação de servidor podem apresentar um mapa virtual que inclui um ou mais conjuntos de direções curva por curva conectando as duas localizações. Por exemplo, como mostrado na Figura 3, um mapa 330 pode exibir apenas a área geográfica relevante que mede as localizações A e B. Se desejado, o usuário pode aumentar ou reduzir a área geográfica através do ícone de mais / menos que pode estar localizado no canto inferior direito do mapa 330. Adicionalmente, o mapa 330 pode também incluir um conjunto de direções curva por curva, os segmentos de estrada ao longo das direções curva por curva, pontos de rota associados, um marcador para indicar a distância total, e outros recursos associados a interfaces de mapa com base na internet.

[0040] Em alguns exemplos, uma interface de mapa pode apresentar mais do que um conjunto de direções curva por curva entre duas localizações geográficas. Conforme ilustrado na Figura 3, o mapa 330 pode incluir dois conjuntos diferentes de direções curva por curva conectando as localizações A e B. Em um exemplo, um primeiro conjunto de direções curva por curva 332 é representado por linhas contínuas. Em outro exemplo, um segundo conjunto de direções curva por curva 334 é representado por linhas tracejadas.

[0041] A interface de mapa 300 também pode incluir vários marcadores de informação no mapa 330, tais como marcadores de distância 336 e 338, para informar ainda o usuário sobre as direções curva por curva. Por exemplo, o marcador de distância 336 indica que o primeiro conjunto de direções curva por curva 332 tem uma distância global de 0,88 milhas (1,416 km). Em outro exemplo, o marcador de distância 338 indica que o segundo conjunto de direções curva por curva 334 tem uma distância global de 1,00 milha (1,609 km). Além disso, a interface de mapa pode também incluir marcadores de tempo (não mostrados) para indicar durante quanto tempo o usuário deverá percorrer uma rota, ou pode também incluir marcadores de tráfego (não mostrados) para indicar a concentração de fluxo de tráfego ao longo de uma rota particular.

[0042] Como mencionado acima, um conjunto de direções curva por curva pode incluir um ou mais pontos de rota e um ou mais segmentos de estrada entre dois pontos de rota adjacentes. Um ponto de rota pode ser considerado um ponto em que uma mudança de direção é necessária. Apenas a título de exemplo, o primeiro conjunto de direções curva por curva 332 pode incluir cinco pontos de rota diferentes. Por outras palavras, um veículo, por exemplo, teria que virar cinco vezes diferentes ao viajar no primeiro conjunto de direções curva por curva 332. Como mostrado, a sequência de curvas pode ser uma: (1) curva à direita, (2) curva à esquerda, (3) curva à direita, (4) curva à esquerda e depois (5) curva à direita. Além disso, o primeiro conjunto de direções curva por curva 332 pode também incluir dezenove segmentos de rota conectando entre o ponto de partida A e o ponto de destino B. Um segmento de rota pode ser descrito pela sua forma, orientação geográfica, localização geográfica, limites de velocidade ao longo do segmento de rota, imagens associadas, etc.

[0043] Em um exemplo, podem existir quatro segmentos de estrada entre dois pontos de rota. Como mostrado, o segmento de estrada 1 é formado entre um ponto de rota e um marcador de estrada 340. O segmento de estrada 2 é formado entre o marcador de estrada 340 e outro marcador de estrada 342. Do mesmo modo, o segmento de estrada 3 é formado entre o marcador de estrada 342 e um terceiro marcador de estrada 344. Além disso, o segmento de estrada 4 é formado entre o marcador de estrada 344 e outro ponto de rota. Um marcador de estrada, por exemplo, pode representar um evento de tráfego (por exemplo, sinal de parada, semáforo, passagem de pedestres, etc.) ou um marco particular (por exemplo, restaurante, museu, correios, etc.).

[0044] Em outro exemplo, o segundo conjunto de direções curva por curva 334 também inclui cinco pontos de rota diferentes. A sequência de curvas para o segundo conjunto de direções curva por curva 336 pode ser uma: (1) curva à esquerda, (2) curva à direita, (3) curva à esquerda, (4) curva à direita e depois (5) curva à esquerda. Semelhante ao primeiro conjunto de direções curva por curva 332, o segundo conjunto de direções curva por curva 334 pode incluir uma pluralidade de segmentos de estrada entre os pontos de rota adjacentes (não ilustrados). Uma vantagem de exemplo de exibir mais de um conjunto de direções curva por curva no mapa 330 é que pode dar ao usuário a opção de selecionar um determinado conjunto de direções com base em eventos em tempo real, tais como tráfego, construção, acidentes, etc.

[0045] Embora o mapa 330 da Figura 3 represente uma área metropolitana relativamente pequena, a interface de mapa 300 também pode exibir um mapa de uma grande área geográfica, tal como um mapa que abrange uma costa de um país até uma costa oposta. Além disso, enquanto os exemplos acima descritos envolvem direções de condução, as direções curva por curva não podem ser limitadas a apenas direções de condução para veículos, mas também direções a pé, direções de bicicleta, etc.

[0046] A Figura 4 inclui um diagrama de direções curva por curva 332 ilustradas no mapa 330. Conforme mencionado acima, existem cinco pontos de rota diferentes 410, 420, 430, 440 e 450 entre o ponto de partida A e o ponto de destino B em direção curva por curva 332. Como mostrado, segmentos de estrada 460 conectam o ponto de partida A e o ponto de rota 410. Os segmentos de estrada 462 conectam os pontos de rota 410 e 420. Além disso, os segmentos de estrada 464 conectam os pontos de rota 420 e 430. Os segmentos de estrada 466 conectam os pontos de rota 430 e 440. Da mesma forma, os segmentos de estrada 468 conectam os pontos de rota 440 e 450. E segmentos de estrada 470 conectam o ponto de rota 450 e o ponto de destino B. Conforme referido acima, os segmentos de estrada do conjunto de direção curva por curva podem estar associados a conjuntos de imagens. Por exemplo, os segmentos de estrada 460, 462, 464, 466, 468 e 470 podem estar associados a uma ou mais imagens. Essas imagens podem incluir imagens panorâmicas de nível de rua, como indicado por "PI", como mostrado. A este respeito uma ou mais das imagens panorâmicas podem ser selecionadas, filtradas e/ou encadeadas em conjunto para gerar uma visualização de direção curva por curva.

[0047] Em um exemplo, uma ou mais tabelas podem ser utilizadas para representar um conjunto de direções curva por curva e informação associada. Apenas a título de exemplo, uma tabela 480 pode incluir seis colunas separadas. A primeira coluna pode incluir segmentos de rota 460, 462, 464, 466, 468 e 470 de um conjunto selecionado pelo usuário de direções curva por curva. A segunda coluna pode incluir descrições para cada um dos segmentos de estrada na primeira coluna, tais como os pontos de extremidade a extremidade ao longo das direções. Por exemplo, uma descrição para segmentos de estrada 462 pode incluir que os segmentos de estrada se conectam a partir de pontos de rota 410 a 420. A terceira coluna pode conter a distância total a partir de cada dos segmentos de estrada conectados. A quarta coluna pode incluir o número de segmentos de rota que estão conectados ao longo dos respectivos segmentos de rota. A quinta coluna pode incluir o número de imagens que estão associadas com os segmentos de estrada. A sexta coluna pode conter um ou mais identificadores únicos associados com qualquer uma das colunas acima mencionadas. Em um caso, os identificadores únicos podem descrever a forma, a orientação, a localização, os limites de velocidade, os eventos de tráfego, etc. de um segmento de estrada particular. Os identificadores únicos podem também incluir metadados das imagens acima descritas associadas a um segmento de estrada particular, tais como horodatas, localização, ângulo da imagem, etc.

[0048] Além de descrever direções curva por curva, uma tabela pode também organizar a informação associada com as direções curva por curva. Por exemplo, a última linha da tabela 480 pode mostrar que segmentos de estrada 470 conectam ponto de rota 450 e ponto de destino B, que cobre uma distância total de 0,25 milhas (0,402 km) ao longo de seis segmentos de estrada diferentes e tem 37 imagens associadas. A tabela 480 pode ainda mostrar que os seis segmentos de estrada de segmentos de estrada 470 correspondem aos identificadores únicos "a", "b", "c", "l", "m" e "p". Por exemplo, "a" pode indicar que todos os segmentos de estrada são orientados de norte a sul. Em outro exemplo, "b" pode especificar que o limite de velocidade ao longo de todos os segmentos de estrada é de 25 milhas (40,233 km) por hora. Em ainda outro exemplo, "p" pode indicar que os segmentos de estrada são relativamente retos. Enquanto os identificadores únicos a, b, c, l, m e p são baseados em descrições que podem ser compartilhadas em comum entre todos os segmentos de estrada, os identificadores únicos também podem ser associados individualmente com um segmento de estrada particular ou uma imagem particular. A este respeito, informação associada com o conjunto de direções curva por curva pode ser facilmente acessível, por exemplo, por um ou mais dispositivos de computação ao gerar uma visualização de direção curva por curva.

[0049] Uma vez que um conjunto de direções curva por curva, segmentos de estrada associados e imagens são identificados, uma visualização de direção curva por curva da rota pode ser gerada. Como será discutido abaixo, as imagens identificadas associadas a um segmento de estrada particular ou uma série de segmentos de estrada pode ser filtrada antes de gerar a visualização de direção curva por curva. Em seguida, as imagens filtradas associadas aos segmentos de estrada podem ser combinadas em um conjunto maior de imagens para a visualização de direção curva por curva.

[0050] Uma vez que um grande número de imagens pode estar associadas com cada segmento de estrada, um ou mais dispositivos de computação podem aplicar técnicas de filtragem para remover pelo menos algumas das imagens, por várias razões. Essas razões podem incluir maximizar a resolução da imagem, velocidades de processamento, ou pular imagens repetitivas e/ou irrelevantes.

[0051] Em um exemplo, as imagens dentro de uma distância de limiar dos pontos de rota de uma determinada direção podem ser usadas para gerar a visualização de direção curva por curva, enquanto as imagens fora da distância de limiar podem ser excluídas da visualização. A Figura 5 ilustra uma técnica de filtragem de imagem de exemplo 500 utilizando uma distância de limiar. A título de exemplo apenas, as imagens fora de uma determinada distância de limiar a partir de pontos de rota 1 e 2 podem ser descartadas. Colchete 530 pode representar uma distância de limiar. A magnitude da distância de limiar pode variar de acordo com o ponto de rota. Por exemplo, se o ponto de rota é uma saída da rodovia, a distância de limiar pode ser relativamente grande, tal como uma milha (1,609 km), ou mais ou menos. No entanto, se o ponto de rota é uma curva em um cruzamento de bairro, a distância de limiar pode ser relativamente pequena, como meia milha (0,804 km), ou mais ou menos. No exemplo da Figura 5, uma ou mais das primeiras oito imagens adjacentes ao ponto de rota 1 podem ser incluídas na visualização de direção curva por curva uma vez que estão dentro do colchete 530. Da mesma forma, uma ou mais das últimas oito imagens adjacentes ao ponto de rota 2 podem ser incluídas na visualização uma vez que estão dentro de um colchete 540, o que também pode representar uma distância de limiar. A este respeito, outras imagens podem não ser incluídas ou podem ser filtradas a partir do conjunto de imagens da visualização de direção curva por curva.

[0052] Uma outra técnica de filtragem pode basear-se em um número de limiar de imagens. Por exemplo, apenas um número de limiar de imagens entre pontos de rota adjacentes podem ser incluídas em uma visualização de direção curva por curva, enquanto as imagens fora do número de limiar podem ser excluídas da visualização. O número de limiar pode variar em função da distância total de segmentos de estrada. Se a distância entre os segmentos de estrada é relativamente longa, tal como 80 milhas (128,748 km) (mais ou menos), em seguida, o número de limiar pode ser elevado. Se a distância é relativamente curta, tal como 0,5 milha (0,804 km) (mais ou menos), em seguida, o número de limiar pode ser baixo. Referindo de novo ao exemplo da Figura 5, as primeiras oito imagens adjacentes ao ponto de destino 1 e as últimas oito imagens adjacentes ao ponto de rota 2 podem ser ainda filtradas com base em um número de limiar, tal como seis. A este respeito, as imagens 502, 504 e 506 próximas ao ponto de rota 1, bem como imagens 518, 520 e 522 próximas ao ponto de rota 2 podem ser incluídas na visualização de direção curva por curva. As outras dez imagens dentro de colchetes 530 e 540 podem ser excluídas da visualização. A seleção das imagens pode ser com base em vários fatores, tais como incluir as imagens em intervalos predeterminados ao longo de uma distância de, ou incluir imagens de referência particulares.

[0053] Em outro exemplo, apenas imagens em intervalos predeterminados ao longo de cada segmento de estrada entre dois pontos de rota adjacentes podem ser incluídas em uma visualização de direção curva por curva. Por exemplo, no exemplo de técnica de filtragem de imagem 600 da Figura 6, um intervalo predeterminado pode ser a cada oito milhas (12,874 km) ao longo de um trecho de 80 milhas (128,748 km) de segmentos de estrada conectados entre pontos de rota 1 e 2. Como mostrado, a imagem 602 corresponde com a marca de 0 milhas (por exemplo, zero pontos centrais a partir de ponto de rota 1 ao longo dos segmentos de estrada entre pontos de rota 1 e 2), imagem 604 corresponde com a marca de oito milhas (12,874 km), imagem 606 com a marca de 16 milhas (25,749 km), imagem 608 com a marca de 24 milhas (38,624 km), imagem 610 com a marca de 32 milhas (51,499 km), imagem 612 com a marca de 40 milhas (64,373 km), imagem 614 com a marca de 48 milhas (77,248 km), imagem 616 com a marca de 56 milhas (90,123 km), imagem 618 com a marca de 64 milhas (102,998 km), imagem 620 com a marca de 72 milhas (115,873 km) e imagem 622 com a marca de 80 milhas (128,748 km). Assim, apenas 11 imagens das inúmeras imagens abrangendo o longo trecho de estrada entre pontos de rota 1 e 2 podem ser incluídas no conjunto de imagens da visualização de direção curva por curva. A este respeito, as outras imagens podem ser excluídas ou filtradas.

[0054] Em ainda outro exemplo, uma técnica de filtragem pode basear-se na seleção de pontos de distinção ao longo de um ou mais segmentos de estrada e incluir imagens correspondentes a esses pontos na visualização. Por exemplo, a transição de uma estrada a uma ponte, estrada para um túnel, ou a partir de uma estrada local para uma rodovia importante podem ser considerados um ponto de distinção. Assim, imagens que descrevem essas transições podem ser incluídas na visualização de direção curva por curva. Vários marcos ao longo de uma rota também podem ser considerados como pontos de distinção. Um marco pode incluir restaurantes, museus, estações de correios, atrações turísticas, corpos de água, parques, etc. Além disso, marcos podem ser baseados em dados de visitação ou metadados associados com as imagens (por exemplo, pontos de vista frequentemente visitados) ou popularidade, incluindo quantas vezes fotos foram tiradas de uma área ou objeto. Por exemplo, fotos de uma torre de água ao longo de um segmento de estrada que se assemelha a uma bola de golfe podem ser tiradas mais do que uma torre de água regular. A este respeito, a torre de água que se assemelha a uma bola de golfe pode ser considerada um marco.

[0055] Em outro exemplo, uma técnica de filtragem pode basear-se em uma ou mais características de imagem correspondentes entre várias imagens. Apenas a título de exemplo, uma ou mais características de imagem podem corresponder a seções distinguíveis de imagens que correspondem entre diferentes seções de panoramas. Por exemplo, a seção distinguível pode incluir um objeto particular, um marco, etc., indicando que o objeto, marco, etc. estão na mesma localização / local de várias imagens. Deste modo, a técnica de filtragem pode basear-se em um número específico de características de imagem, que podem variar de baixo a alto, para incluir no conjunto de imagens da visualização de direção curva por curva. A este respeito, não só as imagens repetitivas são excluídas da visualização de direção curva por curva, mas as transições visuais entre as imagens incluídas na visualização de direção curva por curva pode ser melhorada uma vez que as imagens compartilham características comuns.

[0056] Enquanto a Figura 5 mostra uma combinação de duas técnicas de filtragem diferentes, podem ser aplicadas mais técnicas de filtragem. Por exemplo, as imagens dentro de uma distância de limiar de um ponto de rota em determinados intervalos de distância e apenas aquelas associadas com pontos de distinção podem ser incluídas na visualização de direção curva por curva. Além disso, como mostrado na Figura 6, podem também ser aplicadas técnicas de filtração individuais.

[0057] Para evitar um sentido de desconexão onde há grandes distâncias físicas entre imagens, uma visualização de direção curva por curva pode incluir diferentes tipos de transições entre essas imagens. No exemplo da Figura 5, uma transição 550 a partir da imagem 502 para a imagem 504 pode ser um salto a partir de uma vista de nível de rua para uma vista aérea (por exemplo, ápice de transição 550) e depois de volta para uma vista de nível de rua. Uma transição semelhante pode ser implementada entre a imagem 504 e a imagem 506. Em uma transição abrangendo uma grande distância física, por exemplo, a partir da imagem 506 para a imagem 518, transição 560 pode ser um salto a partir de uma vista de nível de rua da imagem 506 para uma vista aérea superior outra que a vista aérea associada à transição 550 e depois de volta para uma vista de nível de rua da imagem 518. No exemplo da Figura 6, as transições a partir de uma imagem para outra podem ser relativamente semelhantes. Semelhante às transições ilustradas na Figura 5, a transição 630 da imagem 602 para a imagem 604 pode ser um salto de uma vista de nível de rua para uma vista aérea, depois de volta para a vista de nível de rua da imagem 604.

[0058] Quando imagens abrangem grandes regiões geográficas, tais como um país inteiro, as transições de uma imagem para outra podem incluir uma exibição de mapa do país. Por exemplo, a Figura 7 é um exemplo de mapa 700 de direções curva por curva a partir de uma costa de um país para uma costa oposta. Por exemplo, um usuário pode solicitar uma visualização de direção curva por curva a partir de um ponto de partida 702 localizado na costa oeste dos Estados Unidos (por exemplo, Santa Clara, Califórnia) até um ponto de destino 718 na costa leste (por exemplo, Boston, Massachusetts). A este respeito, um ou mais dispositivos de computação podem designar várias cidades entre os pontos de partida e de destino (por exemplo, as duas costas) como os pontos de rota principais 704, 706, 708, 710, 712, 714 e 716 do conjunto gerado de direções curva por curva. Aqui, por exemplo, os principais pontos de rota 704, 706, 708, 710, 712, 714 e 716 podem ser Las Vegas, Denver, Dallas, St. Louis, Chicago, Washington DC e New York City, respectivamente. Assim, a visualização de direção curva por curva pode não ter de exibir todas as imagens associadas aos segmentos de estrada entre os principais pontos de rota. Em vez disso, a visualização pode fazer a transição de uma imagem de um ponto de rota principal para uma imagem noutro ponto de rota principal por exibir um mapa, como ilustrado na Figura 7, e incluir linhas tracejadas conectando os dois pontos de rota principais.

[0059] A Figura 8 é um fluxograma 800 de um exemplo de método de geração de uma visualização de direção curva por curva. No bloco 810, um ou mais dispositivos de computação podem receber um pedido de um usuário para uma visualização de direção curva por curva. No bloco 820, um ou mais dispositivos de computação podem gerar um conjunto de direções curva por curva com base em uma série de segmentos de rota conectando uma primeira localização geográfica e uma segunda localização geográfica, em que cada direção curva por curva inclui um correspondente ponto de rota. Neste exemplo, a primeira localização geográfica pode ser o ponto de partida que o usuário insere na interface de mapa e a segunda localização geográfica pode ser o ponto de destino.

[0060] No bloco 830, um ou mais dispositivos de computação podem identificar um conjunto de imagens correspondendo à série de segmentos de estrada entre dois pontos de rota adjacentes do conjunto de direção curva por curva. Como discutido acima, um exemplo de método de identificação de informação associado com segmentos de estrada, ou semelhante, é a utilização de uma tabela organizando a informação, tal como a tabela 480 mostrada na Figura 4. Subsequentemente, um ou mais dispositivos de computação podem determinar um subconjunto do conjunto de imagens para incluir na visualização de direção curva por curva, em bloco 840. No bloco 850, um ou mais dispositivos de computação geram a visualização de direção curva por curva com base, pelo menos em parte, no subconjunto determinado do conjunto de imagens.

[0061] A Figura 9 é um fluxograma 900 de outro exemplo de método de geração de uma visualização de direção curva por curva. Semelhante ao método de exemplo do fluxograma 800, um ou mais dispositivos de computação podem receber um pedido para uma visualização de direção curva por curva no bloco 910. No bloco 920, um ou mais dispositivos de computação podem gerar um conjunto de direções curva por curva com base em uma série de segmentos de rota conectando uma primeira localização geográfica e uma segunda localização geográfica, em que cada direção curva por curva inclui um ponto de rota correspondente. Depois, no bloco 930, um conjunto de imagens panorâmicas de nível de rua para cada segmento de estrada entre dois pontos de rota adjacentes do conjunto de direções curva por curva pode ser identificado.

[0062] No bloco 940, um ou mais dispositivos de computação podem determinar se quaisquer imagens panorâmicas de nível de rua do conjunto de imagens panorâmicas de nível de rua estão é fora de certa distância de limiar a partir de cada dos dois pontos de rota adjacentes. Esta determinação pode basear-se na técnica de filtragem acima discutida relativamente às Figuras 5 e 6. Com base nesta determinação, o conjunto de imagens panorâmicas pode ser filtrado para remover as imagens panorâmicas de nível de rua que estão fora da distância de limiar, no bloco 950. Posteriormente, um ou mais dispositivos de computação podem gerar a visualização de direção curva por curva com base pelo menos no conjunto filtrado de imagens panorâmicas de nível de rua para o usuário, no bloco 960.

[0063] Salvo indicação em contrário, os exemplos alternativos anteriores não são mutuamente únicos, mas podem ser implementados em várias combinações para obter vantagens únicas. Uma vez que estas e outras variações e combinações das características discutidas acima podem ser utilizadas sem se afastar do assunto definido pelas reivindicações, a descrição anterior das modalidades deve ser tomada por meio de ilustração em vez de por meio de limitação do assunto definido pelas reivindicações. Além disso, a provisão dos exemplos aqui descritos, bem como as cláusulas expressas como "tal como", "incluindo" e semelhantes, não devem ser interpretadas como limitando o objeto das reivindicações aos exemplos específicos; em vez disso, os exemplos pretendem ilustrar apenas uma de muitas modalidades possíveis. Além disso, os mesmos números de referência em desenhos diferentes podem identificar os mesmos elementos ou elementos semelhantes.

APLICABILIDADE INDUSTRIAL

[0064] A presente invenção possui ampla aplicabilidade industrial incluindo, mas não se limitando a, gerar visualizações a partir de direções curva por curva.

Claims

1. Método para gerar visualizações de direção curva por curva, caracterizado pelo fato de que compreende: receber, utilizando um ou mais dispositivos de computação (110), um pedido para uma visualização de direção curva por curva; gerar, utilizando os um ou mais dispositivos de computação (110), um conjunto de direções curva por curva com base em uma série de segmentos de rota conectando uma primeira localização geográfica e uma segunda localização geográfica, em que cada direção no conjunto de direções curva por curva é associada a um ponto de rota correspondente; identificar, utilizando os um ou mais dispositivos de computação (110), um conjunto de imagens correspondendo à série de segmentos de estrada entre dois pontos de rota adjacentes do conjunto de direções curva por curva; determinar, utilizando os um ou mais dispositivos de computação (110), um subconjunto do conjunto de imagens para incluir na visualização de direção curva por curva, filtrando, utilizando os um ou mais dispositivos de computação, o conjunto de imagens para incluir apenas as imagens dentro de uma distância limiar a partir do ponto de rota correspondendo a cada direção curva por curva; e gerar, utilizando os um ou mais dispositivos de computação (110), a visualização de direção curva por curva incluindo o subconjunto determinado do conjunto de imagens.

2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o conjunto de imagens inclui uma ou mais imagens panorâmicas de nível de rua.

3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que compreende ainda fornecer para exibição, utilizando os um ou mais dispositivos de computação (110), a visualização de direção curva por curva em um dispositivo de computação de cliente.

4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que compreende ainda filtrar, utilizando os um ou mais dispositivos de computação (110), o conjunto de imagens para remover qualquer imagem que exceda uma quantidade predeterminada de imagens designadas para cada um dos segmentos de rota para determinar o subconjunto.

5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que compreende ainda filtrar, utilizando os um ou mais dispositivos de computação (110), o conjunto de imagens para incluir apenas as imagens em intervalos de distância predeterminados ao longo de cada dos segmentos de rota para determinar o subconjunto.

6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que compreende ainda filtrar, utilizando os um ou mais dispositivos de computação (110), o conjunto de imagens para incluir apenas as imagens de um ou mais marcos ao longo de cada dos segmentos de rota para determinar o subconjunto.

7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a visualização de direção curva por curva inclui saltar de uma primeira imagem para uma segunda imagem.

8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que compreende ainda: identificar, utilizando os um ou mais dispositivos de computação (110), conjuntos adicionais de imagens correspondendo à série de segmentos de rota entre pontos de rota adjacentes adicionais do conjunto de direções curva por curva; e determinar, utilizando os um ou mais dispositivos de computação (110), subconjuntos adicionais dos conjuntos adicionais de imagens para incluir na visualização de direção curva por curva.

9. Sistema (100), caracterizado pelo fato de que compreende: uma memória (114); um ou mais dispositivos de computação (110), cada dos um ou mais dispositivos de computação tendo um ou mais processadores (112), os um ou mais dispositivos de computação (110) sendo acoplados à memória; em que os um ou mais dispositivos de computação (110) são configurados para executar o método como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 8.

10. Meio legível por computador não transitório tangível, caracterizado pelo fato de compreender instruções que, quando executadas por um ou mais dispositivos de computação (110), executam o método como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 8.