BR112016025669B1 - Prótese para pé - Google Patents

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Abstract

prótese para pé. a presente invenção refere-se a uma prótese para pé com um núcleo (2), no qual um dispositivo de fixação proximal (3) é disposto para a fixação da prótese para pé (1) em um tubo de perna inferior ou um eixo para perna e que é envolvido por uma proteção de pé (4), que forma uma cavidade (41) na qual o núcleo (2) é inserido, sendo que em uma área do antepé (42) da proteção de pé (4) é formada uma reentrância (45) em forma de ranhura, na qual é conduzida uma lingueta (5) disposta no núcleo (2) é inserida e a área do antepé (42) apresenta uma rigidez variável em relação à proteção de pé (4) restante.

Description

[001] A presente invenção refere-se a uma prótese para pé com um núcleo, no qual é disposto um dispositivo de fixação proximal para a fixação da prótese para pé em um tubo para perna inferior ou um eixo para perna inferior e que é envolvido por uma proteção de pé, que forma uma cavidade na qual o núcleo é inserido.
[002] Próteses para pé são as terminações distais de dispositivos protéticos das extremidades inferiores e são fixados ou diretamente em um eixo para perna inferior ou, contudo, em um tubo para perna inferior que é fixado novamente em uma articulação proteica para joelho. Próteses para pé podem apresentar diferentes configurações e cumprir objetivos. Além de próteses para pé acionáveis de forma altamente complexa, que apresentam um tornozelo, há construções em mola de múltiplos componentes, que, nesse caso, devem auxiliar o usuário a permitir um andar o mais aproximado possível ao do comportamento do andar natural. Próteses para pé desenvolvidas de forma comparativamente simples são os denominados pés SACH, que apresenta um tornozelo fixo e um calcanhar acolchoado. Uma tal prótese para pé pode apresentar um centro de madeira que é envolvido por uma espuma envolvente de uma proteção de material alveolar. A prótese para pé imita a forma externa de um pé natural, sendo que há diferentes tamanhos de pés, nos quais podem ser inseridos diferentes tamanhos de núcleo.
[003] O documento US 8.128.709.82 refere-se a uma proteção funcional para pé, na qual é disponibilizada uma proteção de pé na qual é inserida uma prótese para pé. A prótese para pé apresenta uma mola de base e um elemento de tornozelo disposto de forma articulada no mesmo que pode ser fixado em um tubo para perna inferior. A proteção da prótese para pé apresenta zonas de diferentes elasticidades na área da sola a fim de, por um lado, atenuar o impacto do calcanhar em decorrência da prótese para pé e, por outro lado, retornar energia em uma passada pelo antepé, a fim de influenciar o comportamento do andar como desejado. As aplicações de material na proteção de pé podem ser dispostas ou moldadas tanto no lado externo quanto no lado interno. O comportamento da passada é determinado, em grande medida, pela mola de base da aplicação da prótese para pé.
[004] O objetivo da presente invenção é disponibilizar uma próte se para pé que é produzida de forma econômica e modular e pode ocorrer de forma econômica por um ajuste das características do pé.
[005] O documento US 2005/0071018 A1 refere-se a uma próte se para pé com um bloco de tornozelo, em cuja extremidade superior são fixados elementos de fixação para a colocação da prótese para pé em um tubo para perna inferior. Uma placa de sola é fixada a partir de um material flexível e estável no lado inferior do bloco de tornozelo. A placa de sola e o bloco de tornozelo são envolvidos por um tratamento para pé que é disposto em uma área anterior e posterior da placa de sola. Um elemento de reforço é disposto na área dos dedos.
[006] De acordo com a invenção, essa tarefa é solucionada por uma prótese para pé com as características da reivindicação independente. Nas reivindicações dependentes, no relatório descritivo e nas figuras são reveladas configurações e aperfeiçoamentos da invenção.
[007] A prótese para pé com um núcleo, na qual é fixada um dis positivo de fixação proximal para a fixação da prótese para pé em um tubo para perna inferior ou em um eixo para perna inferior e que é en-volvida por uma proteção de pé, que forma uma cavidade, na qual o núcleo é inserido, prevê que, em uma área do antepé da proteção de pé, seja formada uma seção de admissão separada com uma reentrância em forma de ranhura, na qual é inserida uma lingueta disposta no núcleo.
[008] Pela fixação do núcleo em união positiva pela seção de admissão separada com a lingueta inserida na mesma, na área do an- tepé, é possível influenciar a função do pé como desejado. Para a função de pé contam, essencialmente, o comportamento do calcanhar, o comportamento de tombamento (Roll-Over behaviour) e o comportamento do antepé. O comportamento do calcanhar e o comportamento de tombamento até a fase média de permanecer em pé são determinados pelo comportamento de deformação do núcleo, na medida em que esse é deformável, assim como por uma mola de calcanhar eventualmente disponível ou por um comportamento elástico da proteção de pé. O comportamento do antepé e o comportamento de tombamen- to até a fase média de permanecer em pé são novamente definidos pelo núcleo e as propriedades elásticas da proteção de pé na área do antepé. Pela junção em união positiva da parte anterior do núcleo, que é formado em formato de uma lingueta, apresenta um ressalto em forma de lingueta ou é fixado em uma lingueta, é possível influenciar, por uma variação ou da proteção de pé, do núcleo, da seção de admissão ou da lingueta, as características, particularmente, o compri-mento efetivo do pé. O comprimento efetivo do pé, nesse caso, é a distância do ponto de tomada de força pela passada, enquanto a prótese para pé se encontra tanto com o calcanhar quanto com o antepé sobre o solo. O comprimento efetivo do pé é modificado pela rigidez na área do antepé. Caso a área do antepé for macia, a prótese para pé se comporta como uma prótese mais curta para pé com uma área rígida do antepé, caso seja ajustada uma área mais dura ou rígida do ante- pé, amplia-se o comprimento efetivo do pé, a prótese para pé se comporta, então, como uma prótese para pé comparativamente mais longa. A lingueta é conduzida na ranhura na seção de admissão de modo que a área do antepé possa apresentar uma rigidez variável em comparação à proteção de pé convencional, na qual a lingueta ou a seção de admissão não é conduzida.
[009] A seção de admissão permite uma dureza regulável do an- tepé sem que seja necessária uma modificação de toda a forma de proteção de pé ou da composição do material da proteção de pé. A configuração da seção de admissão como elemento separado provoca uma separação material da proteção de pé e núcleo, de modo que as tensões podem ser reduzidas na área da planta do pé. A proteção de pé e a seção de admissão podem ser formadas a partir de um material alveolar. Pela separação de ambos os materiais alveolares, que são acoplados entre si, particularmente, em união positiva, o esforço mecânico se reduz e a vida útil da proteção de pé e da seção de admissão é prolongada. Além disso, é possível diferentes tamanhos de pé com apenas um modelo de pé ou núcleo e diferentes proteções para pé, nas quais a seção de admissão é modificada e é ajustada na respectiva medida do pé.
[0010] A disposição separada da proteção de pé e seção de ad missão permite que possam ser ajustadas diferentes durezas do ante- pé, nas quais podem ser utilizados diferentes materiais. A partir disso se obtém uma redução de peso, visto que a proteção de pé e a seção de admissão podem ser produzidas separadas uma da outra e ser se-lecionadas ajustadas à função. A proteção de pé geralmente precisa apresentar uma estabilidade mecânica maior contra fricção ou desgaste do que a seção de admissão, a seção de admissão, por sua vez, precisa ser levemente ajustável em relação à dureza ou a capacidade de deformação desejada. Os materiais ideais para as respectivas exigências são, geralmente diversos e podem ser selecionados de forma ideal em relação a sua espessura, de modo que se obtenha uma redução de peso em comparação à proteção de pé ou a um núcleo de uma só peça.
[0011] A seção de admissão amplia a superfície de contato do nú- cleo dentro da proteção de pé, de modo que, através disso, reduz os picos de tensão e a durabilidade da proteção de pé é ampliada.
[0012] Correias ou materiais resistentes como placas de plástico ou de metal podem ser dispostas na proteção de pé ou na seção de admissão, particularmente, espumadas, a fim de permitir um prolongamento desejado do antepé durante o impacto.
[0013] A reentrância para a admissão da lingueta é formada na seção de admissão, que pode ser formada novamente preenchendo a área do antepé da proteção de pé. A seção de admissão e, com isso, a área do antepé da proteção de pé são preenchidas, desse modo, com material integral, no qual uma ranhura é inserida ou formada. Pela seção de admissão é obtida uma estabilidade mecânica suficiente da proteção de pé, de modo que forças podem ser transmitidas da lingue- ta pela seção de admissão para a proteção de pé, sendo que a proteção de pé forma o fechamento externo da prótese para pé e apresenta uma forma aproximada ao pé natural. A proteção de pé é formada, de forma vantajosa, a partir de um material plástico elástico, particularmente, de um material alveolar, que apresenta uma estabilidade sufi-ciente para a absorção e transmissão das forças, uma resistência ao desgaste assim como as propriedades ópticas e elásticas desejadas. A área do antepé da proteção de pé é formada, com isso, de modo compacto e admite a lingueta do núcleo.
[0014] A área do antepé e/ou a seção de admissão pode consistir ou no mesmo material, a partir do qual consiste a proteção de pé con-vencional, do mesmo modo é possível que a área do antepé e/ou a seção de admissão apresente uma rigidez que varia da proteção de pé convencional, pelo que é possível obter um ajuste da rigidez do antepé e do comportamento elástico da proteção de pé no paciente ou as características desejadas da prótese para pé. Através disso é possível que proteções para pé de mesma medida sejam implementadas com núcleos de mesma montagem e apresentem diferentes comportamentos de passada, no qual, por exemplo, as seções de admissão podem ser equipadas com rigidez diferente. A seção de admissão pode ser inserida na proteção de pé e pode ser mantida na mesma por forças de adesão, forças aderentes ou elementos de união positiva. De forma preferida, a seção de admissão é intercambiável ou pode ser formada de forma removível da proteção de pé, a fim de poder realizar uma leve capacidade de ajuste às respectivas exigências. Do mesmo é possível que a seção de admissão seja fundida ou moldada na proteção de pé, por exemplo, no contexto do processo de formação, na fusão ou moldagem por injeção da proteção de pé. De forma complementar ou alternativa ao uso, é possível que a seção de admissão seja colada na proteção de pé. A seção de admissão é produzida, primeiramente, a partir de um material com as propriedades elásticas e mecânicas desejadas e, posteriormente, a proteção restante para pé é moldada com a cavidade para a admissão do núcleo no mesmo ou, de forma inversa, a seção de admissão é injetada na cavidade.
[0015] De forma vantajosa, o núcleo é inserido de forma intercam- biável na proteção de pé e formada de modo removível. De forma preferida, o núcleo é mantido puramente em união positiva na proteção de pé e/ou na seção de admissão, sustentado por forças de adesão, que surgem devido às propriedades do material da proteção de pé ou da seção de admissão. Particularmente na área do calcanhar são previstos, para isso, elementos em união positiva no núcleo e elementos em união positiva correspondentes na proteção de pé, por exemplo, na forma de ranhuras ou ressaltos ou cortes posteriores, nos quais elementos em união positiva correspondentes engatam nos respectivos componentes, de modo que possa ocorrer de forma simples uma fixação intercambiável e em união positiva da proteção de pé no núcleo. O mesmo pode ser formado para a seção de admissão na proteção de pé e na lingueta na seção de admissão.
[0016] O núcleo pode apresentar uma mola de lâmina, cuja extre midade anterior forma a lingueta. Do mesmo modo, é possível que a lingueta seja fixada no núcleo, sendo que a lingueta se projeta pela extremidade anterior do núcleo. Assim, a lingueta é fixada no núcleo como componente separado. Também é possível que a mola de lâmina forme o núcleo, de modo que a lingueta possa ser fixada como componente separado na mola de lâmina, como núcleo. Pela configuração do núcleo como mola de lâmina ou pelo equipamento do núcleo com uma mola de lâmina é possível diferenciar ainda mais o comportamento da passada e disponibilizar uma elasticidade adicional que excede a elasticidade da proteção de pé. Através disso, pode ser obtido um ajuste aprimorado ao comportamento natural da passada.
[0017] O núcleo pode apresentar um acolchoado para calcanhar que pode consistir em um material alveolar que também disponibiliza, além de propriedades elásticas, também um amortecimento. Também é possível que seja disponibilizada uma mola de calcanhar cujo comportamento de amortecimento geralmente é diverso do comportamento de amortecimento de um corpo alveolar.
[0018] A lingueta pode ser formada como correia ou mola de lâmi na, sendo que um tecido altamente resistente com uma rigidez suficiente pode ser previsto como um material de correia. Há a possibilidade de moldar a lingueta na seção de admissão e posteriormente fixá-la no núcleo, caso esse seja inserido na cavidade. Do mesmo modo, é possível posicionar a lingueta, juntamente com a seção de admissão formada separada na inserção juntamente com o núcleo, na proteção de pé e fixá-la nesse local.
[0019] Uma correia ou uma mola de lâmina pode ser integrada na seção de admissão e/ou na proteção de pé, a fim de disponibilizar uma possibilidade complementar de ajuste do ponto de vista da rigidez da proteção de pé ou tratamento para pé.
[0020] A lingueta é fixada, de forma vantajosa, no lado inferior do núcleo, ou seja, no lado voltado à sola ou ao solo. A fim de atingir uma máxima influência do comportamento da passada, é previsto, de forma vantajosa, que a lingueta se projete até a área dos dedos, sendo que pode ser previsto que a lingueta apresente uma largura modificável pelo comprimento a fim de atingir um ajuste à forma do pé e às condições geométricas. Caso a lingueta se projete, por exemplo, apenas até a área dos dedos maiores, é necessário reduzir a largura. Basicamente, também é possível formar a lingueta em várias partes ou deixá-la se espalhar de tal modo que uma parte da lingueta se estenda na área dos dedos maiores e uma outra parte se estenda na área dos dedos restantes.
[0021] A proteção de pé ou tratamento para pé pode apresentar um enrijecimento também adicional à lingueta, na área do metatarso, que se estende na área do antepé, para poder ajustar a respectiva rigidez desejada da proteção de pé e, com isso, também toda a prótese para pé, conforme desejado.
[0022] Uma variação da invenção prevê que, na área do antepé, por exemplo, na proteção de pé ou, contudo, em uma seção de admissão, seja disposto um elemento de inserção separado, que apresente uma rigidez que desvia da proteção de pé ou da seção de admissão, a fim de poder formar a proteção de pé componente funcional. Pelo elemento de inserção é possível ajustar a proteção de pé mesmo na rigidez, por exemplo, na qual o elemento de inserção pode ser fixado de forma intercambiável dentro da proteção de pé ou da seção de admissão. O elemento de admissão pode ser inserido, colado na seção de admissão ou na proteção ou, para uma permanência durável na proteção de pé, na seção de admissão, em todo caso, contudo, pode ser inserido, colado ou moldado na área do antepé.
[0023] O enrijecimento é formado, de maneira vantajosa, de tal forma que durante a fase terminal de permanecer em pé no processo da passada, o ponto de condução da força se desloca para frente, a fim de ampliar o comprimento efetivo do pé.
[0024] Além de uma configuração da prótese para pé com uma seção de admissão separada, a área do antepé da proteção de pé pode apresentar uma reentrância em forma de ranhura, na qual é conduzida uma lingueta disposta no núcleo, sendo que a área do antepé apresenta uma rigidez variável em relação à proteção de pé. A área do antepé pode ser formada maciça.
[0025] A seguir são esclarecidos exemplos da modalidade da in venção com base nas Figuras anexas. Mostra-se:
[0026] Figura 1 - uma seção transversal esquemática de uma pró tese para pé;
[0027] Figura 2 - uma variação com uma seção de admissão modi ficada;
[0028] Figura 3 - uma variação com uma lingueta separada;
[0029] Figura 4 - uma variação de acordo com a Figura 2 com uma lingueta separada;
[0030] Figura 5 - uma variação da Figura 1 com um elemento de inserção separado; assim como
[0031] Figura 6 - uma variação da Figura 5.
[0032] Na Figura 1 é representada, em uma representação em corte, uma prótese para pé 1 com um núcleo 2, um dispositivo de fixação proximal 3 é fixado com uma haste de aparafusamento 31 e um adaptador de fixação 32 é fixado por aparafusamento 33. O adaptador de fixação 32 é fixado de forma intercambiável no núcleo 2 a fim de permitir uma adaptabilidade aos diferentes usuários, alturas de salto, formas de calçado ou similares. O núcleo 2 apresenta uma mola de lâmina 25 em cujo lado superior é fixo o dispositivo de fixação 3. No lado inferior da mola de lâmina 25, ou seja, naquele lado direcionado à sola ou ao solo, é disposto um acolchoado de calcanhar 7 de um material alveolar. O acolchoado para calcanhar 7 é colado, no exemplo de modalidade, com a mola de lâmina que consiste em um material plástico reforçado por fibra de vidro, por exemplo, um material plástico reforçado por fibra de carbono. O lado superior do acolchoado para calcanhar 7 é colado integralmente ao lado inferior da mola de lamina 25, são previstas cavidades para o aparafusamento 33 ou os aparafusa- mentos 33 para a fixação do adaptador de fixação 32. Na área do calcanhar 21 da prótese para pé 1, no acolchoado para calcanhar 7, é formada uma ranhura 71 na qual engata um ressalto 47, que é formado no lado interno da proteção de pé 4 e determina a área do calcanhar da proteção de pé 4 em união positiva na área do calcanhar 21 do núcleo 2.
[0033] A proteção de pé 4, que é formada a partir de um material alveolar, forma uma cavidade 41, na qual é conduzido o núcleo 2, que, no exemplo de modalidade representado, consiste em uma mola de lâmina 25 e no acolchoado para calcanhar 7. Na área do antepé 42 da proteção de pé 4 há uma seção de admissão 6 na qual é formada uma reentrância em forma de ranhura 45. A extremidade anterior da mola de lâmina 25, que é formada como lingueta 5, engata nessa reentrância em forma de ranhura 45 e se projeta pela extremidade anterior do acolchoado para calcanhar 5. A lingueta se estende da área da articulação metatarsofalângica até a área média dos dedos 43 e mantém o núcleo 2 em união positiva na área do antepé 42 da proteção de pé 4. A seção de admissão 6 é completamente preenchida com o material da proteção de pé 4 restante e disponibiliza uma estabilidade mecânica suficiente, em um esforço do antepé, para transmitir forças do usuário da prótese para pé para o solo. Pela configuração intercambiável e em união positiva da fixação do núcleo 2 dentro da proteção de pé 4 pela lingueta 5 e pela reentrância em forma de ranhura 45, em uma deformação da proteção elástica para pé 4 e da mola de lâmina 25 durante o processo da passada, é possível admitir um movimento relativo, de modo que seja produzido um esforço de cisalhamento apenas muito leve dentro da proteção de pé 4.
[0034] A Figura 2 mostra uma variação da invenção de acordo com a Figura 1 na qual, em vez de uma configuração em uma só peça da proteção de pé 4 com a seção de admissão 6, é disposta uma seção de admissão 6 separada dentro da proteção de pé 4. A seção de admissão 6 pode ser moldada, colada ou fixada em união positiva na proteção restante para pé 4. A seção de admissão 6 apresenta uma rigidez e uma comportamento de elasticidade que se diferencia da proteção restante para pé 4, de modo que, pela seção de admissão separada 6 ou pela seção de admissão 6 formada ou moldada a partir de um outro material, seja possível se obter uma modificação do comportamento elástico da prótese para pé 1. A seção de admissão 6 se estende até a área anterior dos dedos 43 de modo que o comprimento total da prótese para pé 1 seja utilizado para influenciar o comportamento do andar. Quanto mais rígida for formada a seção de admissão 6 maior é o comprimento efetivo do pé, quanto mais macia for formada a seção de admissão 6 mais curto é o comprimento efetivo do pé. A seção de admissão separada 6 pode ser conduzida em conjunto com o núcleo 2 na cavidade 41 da proteção de pé 4 na montagem final da prótese para pé 1. Do mesmo modo, é possível que a seção de admissão 6 separada seja primeiramente conduzida na proteção de pé 4 e seja fixada em união positiva, união não-positiva ou junção por material. Posteriormente, a lingueta 5 é conduzida como parte anterior da mola de lâmina 25 na reentrância 45, a fim de causar um travamento mecânico da lingueta 5 e, com isso, do núcleo 2 na cavidade 41 da proteção de pé 1, em conjunto com a conexão em união positiva na área do calcanhar 21, pela ranhura 71 e pelo ressalto 47.
[0035] Uma outra variação da invenção é representada na Figura 3 na qual a montagem basicamente corresponde à da Figura 1 de modo que seja incorporado integralmente por referência. No lado inferior da mola de lâmina 25, uma lingueta separada 5 é disposta na área do antepé 42, que se projeta até a área anterior dos dedos 43 da proteção de pé 4. A lingueta separada 5 pode ser formada como mola de lâmina com rigidez de mola desviante em relação à mola de lâmina 25 do núcleo 2, do mesmo modo é possível que a lingueta 5 seja formada como correia, tira ou outra peça de inserção que é disposta no lado inferior da mola de lâmina 25 é fixada na mesma. A fixação pode ocorrer, por exemplo, por colagem, soldagem ou por meios de fixação mecânicos, como aparafusamentos, rebites, clipes ou similares. A formação com uma lingueta separada tem configuração de que a variabilidade em uma configuração e juste da prótese para pé pode ser ampli-ada de forma simples e econômica.
[0036] A Figura 4 mostra uma variação de acordo com a Figura 2 com uma lingueta separada 5. A conexão que transmite força entre as linguetas separadas 5 e o respectivo núcleo 2 ou a mola de lâmina 25 permite um ajuste efetivo do comprimento do pé. O prolongamento do comprimento do pé efetivo pode ocorrer, nesse caso, na área anterior dos dedos, de modo que possa ser atingido um comprimento efetivo do pé.
[0037] Nos exemplos de modalidade o núcleo 2 é formado como elemento de mola 25 de um componente composto de fibra de carbono com um acolchoado para calcanhar 7. O acolchoado para calcanhar 7 influencia em grande medida as propriedades da prótese para pé 1 de um calcanhar até a fase de permanecer em pé. O acolchoado para calcanhar 7 se estende em até cerca de 2/3 do comprimento total do pé do calcanhar em direção ao antepé. O comprimento do acolcho- ado para calcanhar 7 corresponde aproximadamente 75% do comprimento da mola de lâmina 25. O dispositivo de fixação 3 e o núcleo 2 da mola de lâmina 25 e acolchoado para calcanhar 7 resultam em um módulo de pé, que, por sua vez, é conduzido em uma cavidade 41 formada correspondente a uma proteção de pé e é mantida na mesma pelos elementos em união positiva 71, 47, 45, 5. A conexão entre a proteção de pé 4 e o módulo de pé não é permanente, pelo contrário, a proteção de pé 4 é fixada de forma removível no módulo de pé. A proteção de pé 4 pode consistir em um material alveolar ou também apresentar diferentes materiais alveolares. Os materiais alveolares podem apresentar diferentes espessuras ou durezas, do mesmo modo, é possível que, em determinadas áreas, diferentes materiais alveolares ou os mesmos materiais alveolares apresentem diferentes durezas ou espessuras.
[0038] O comprimento efetivo do pé pode ser influenciado pelo controle da dureza da proteção de pé 4 ou da seção de admissão 6 na área do antepé.
[0039] Na Figura 5 é representada uma representação de uma va riação da Figura 1 na qual um elemento de inserção separado 51, que se estende até a área dos dedos 43, é inserido na área do antepé 42. O elemento de inserção 51 pode ser formado como mola de lamina, correia ou elemento de material alveolar com uma rigidez que se diferencia da rigidez do material na área do antepé 42, particularmente, na área anterior preenchida do antepé 42, para poder influenciar, desse modo, em atuação conjunta com a mola de lâmina 25, o comprimento efetivo do pé. No exemplo de modalidade representado, o elemento de inserção 51 é espumado, de forma alternativa o mesmo pode ser colado ou inserido de forma fixa, de forma intercambiável.
[0040] Uma outra variação é mostrada na Figura 6, sendo que o elemento de inserção separado 51 é disposto no lado inferior da seção de admissão 6. O elemento de inserção 51 pode ser inserido ou colado de forma intercambiável em uma reentrância dentro da seção de admissão 6 e, posteriormente, pode ser coberto pela proteção de pé e ser mantido firme na seção de admissão 6. Do mesmo modo é possível que o elemento de inserção 51 seja moldada ou formado, sendo que os materiais e, com isso também a rigidez do elemento de inserção 51 ajam em conformidade, pelas quais sejam obtidas propriedades elásticas na área do antepé 42 e pelas quais o comprimento efetivo do pé deva ser ajustado pelo elemento de inserção 51. O elemento de inserção 51 se projeta pela ponta anterior da lingueta 5 e, com isso, também pela ponta anterior da mola de lâmina 25. Também é possível que o elemento de inserção separado 51 seja utilizado em conexão com a lingueta separada 5, como mostrado nas Figuras 3 e 4

Claims (14)

1. Prótese para pé com um núcleo (2), no qual é fixado um dispositivo de fixação proximal (3) para a fixação da prótese para pé (1) em um tubo para perna inferior ou em um eixo para perna inferior e que é envolvida por uma proteção de pé (4), que forma uma cavidade (41), na qual o núcleo (2) é inserido, sendo que em uma área do ante- pé (42) da proteção de pé (4), é formada uma seção de admissão separada (6) com uma reentrância em forma de ranhura (45), na qual é inserida uma lingueta (5) disposta no núcleo (2), sendo que o núcleo (2) apresenta uma mola de lâmina (25) ou é formado como mola de lâmina e sua extremidade anterior forma a lingueta (5) e/ou a lingueta (5) é fixada no núcleo (2) e se projeta pela extremidade anterior do núcleo (2), caracterizado pelo fato de que a seção de admissão (6) é formada como uma seção de admissão separada.
2. Prótese para pé, de acordo com a reivindicação 1, carac-terizada pelo fato de que a seção de admissão (6) preenche a área do antepé (42).
3. Prótese para pé, de acordo com a reivindicação 2, carac-terizada pelo fato de que a área do antepé (42) e/ou a seção de admissão (6) apresenta uma rigidez que varia da proteção de pé (4) restante.
4. Prótese para pé, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que a seção de admissão (6) é inserida na proteção de pé (4) e/ou colada ou moldada.
5. Prótese para pé, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o núcleo (2) é fixado em uma área do calcanhar (21) em união positiva na proteção de pé (4).
6. Prótese para pé, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o núcleo (2) apresenta um acolchoado para calcanhar (7).
7. Prótese para pé, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a lingueta (5) é formada como correia ou mola de lamina.
8. Prótese para pé, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que uma faixa ou uma mola de lâmina está integrada na seção de admissão (6) e/ou na proteção de pé (4).
9. Prótese para pé, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a lingueta (5) é fixada no lado inferior do núcleo (2).
10. Prótese para pé, de acordo com qualquer uma das reivin-dicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a lingueta (5) se projeta até o interior de uma área dos dedos (43) da prótese para pé (1).
11. Prótese para pé, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que um elemento de inserção separado (51) é disposto na área do antepé (42) com uma rigidez que difere da proteção de pé (4) ou da seção de admissão (6).
12. Prótese para pé, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que, por um enrije- cimento na área do antepé (42), o ponto de condução de força é deslocado para frente durante a fase terminal de permanecer em pé.
13. Prótese para pé, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a proteção de pé (4) apresenta um enrijecimento na área do metatarso que se estende até a área do antepé (42).
14. Prótese para pé, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a seção de admissão (6) e/ou o núcleo (2) é formado de modo intercambiável ou removível da proteção de pé (4).
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