BR112016014320B1 - Sistema de controle de temperatura em circuito fechado para uso em laminadores em tandem, e, método que usa o sistema - Google Patents

Sistema de controle de temperatura em circuito fechado para uso em laminadores em tandem, e, método que usa o sistema Download PDF

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Abstract

SISTEMA DE CONTROLE DE TEMPERATURA EM CIRCUITO FECHADO PARA USO EM LAMINADORES EM TANDEM, E, MÉTODO QUE USA O SISTEMA Trata-se de um sistema de controle de temperatura em circuito fechado para uso em laminadores em tandem (100). O sistema de controle de temperatura em circuito fechado usa informações dinâmicas sobre a temperatura do material (108) que se move através do laminador (100) para ajustar os cilindros laminadores (118, 120, 130, 132) para ajustar a quantidade de redução de espessura entre os suportes (102, 104) para controlar a temperatura do material 108 à medida que o mesmo se move através do laminador 100. Em uma modalidade, o sistema de controle é configurado para eliminar ou reduzir diferenças de temperatura ao longo do comprimento do material conforme o material se move através do estágio de aceleração, estado constante e desaceleração do processo de laminação.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDO RELACIONADO
[001] O presente pedido reivindica o benefício do Pedido de Patente Provisório no U.S. 61/919.048 depositado em 20 de dezembro de 2013, intitulado “DYNAMIC SHIFTING OF REDUCTION (DSR) TO CONTROL TEMPERATURE IN TANDEM ROLLING MILLS,” que está incorporado ao presente documento a título de referência em sua totalidade.
CAMPO DA TÉCNICA
[002] A presente revelação refere-se a laminadores em tandem de modo geral e mais especificamente ao fornecimento de um sistema de controle de temperatura em circuito fechado para uso com laminadores em tandem.
ANTECEDENTES
[003] A laminação é um processo de formação de metal no qual chapas ou tiras em pilha são passadas por pelo menos um par de cilindros. Os laminadores em tandem são configurados de modo que a laminação seja realizada em uma passagem por mais de um par de cilindros em vez de múltiplas passagens por um par de cilindros. Um laminador em tandem inclui pelo menos dois suportes, sendo que cada suporte tem pelo menos um par de cilindros laminadores que lamina o material para reduzir a espessura do material. Especificamente, o material é laminado entre o par de cilindros laminadores para que o mesmo se mova de um medidor mais espesso para um medidor mais delgado. A interação entre os cilindros laminadores e o material é, às vezes, referida como a mordida de laminação. Os suportes são colocados em sequência de modo que as reduções sejam feitas sucessivamente. Os laminadores em tandem podem ser tipos de laminador tanto a quente quanto a frio.
[004] Alguns laminadores em tandem incluem cilindros de apoio que fornecem sustentação rígida aos cilindros laminadores e, portanto, permitem que o diâmetro dos cilindros laminadores seja reduzido. Os laminadores em tandem têm uma variedade de configurações e podem ter duas alturas, três alturas, quatro alturas, seis alturas e assim por diante. Um laminador com duas alturas pode ter dois cilindros laminadores, cada um localizado em lados opostos de uma tira de metal. Um laminador de quatro alturas pode ter quatro cilindros, incluindo dois cilindros laminadores localizados em lados opostos de uma tira de metal, de dois cilindros de apoio, cada um localizado em lados opostos de um cilindro laminador a partir da tira de metal.
[005] Após as chapas ou tiras em pilha passarem pelo laminador em tandem, o produto final pode ser tanto uma bobina de metal quanto um eslabe de metal, dependendo do uso final do material. Após ser submetido ao processo de laminação, o material, de modo geral, tem uma temperatura que é maior que a temperatura ambiente devido ao calor gerado durante o processo de laminação, a não ser que o material seja exposto a um processo de resfriamento após a mordida de laminação. A temperatura de saída do material é uma variável que precisa ser monitorada e controlada cuidadosamente, já que a temperatura de saída do material afeta diretamente as propriedades mecânicas do material.
SUMÁRIO
[006] O termo modalidade e termos similares estão destinados a se referir amplamente a toda a matéria desta revelação e às reivindicações abaixo. As declarações que contêm esses termos devem ser entendidas como não limitantes da matéria descrita no presente documento ou limitantes do significado ou do escopo das reivindicações abaixo. As modalidades da presente revelação cobertas no presente documento são definidas pelas reivindicações abaixo, não nesse sumário. Este sumário é uma visão geral de alto nível de diversos aspectos da revelação e introduz alguns dos conceitos que são descritos adicionalmente na seção de Descrição Detalhada abaixo. Este sumário não está destinado a identificar recursos chave ou essenciais da matéria reivindicada, nem está destinado a ser usado em isolamento para determinar o escopo da matéria reivindicada. A matéria deve ser entendida por referência a porções apropriadas de todo o relatório descritivo desta revelação, qualquer e todos os desenhos e cada uma das reivindicações.
[007] Os aspectos da presente revelação se referem a um sistema de controle de temperatura em circuito fechado para uso em laminadores em tandem. O sistema de controle de temperatura em circuito fechado usa informações dinâmicas sobre a temperatura do material que se move através do laminador para ajustar os cilindros laminadores para ajustar a quantidade de redução de espessura entre os suportes de laminação para controlar a temperatura do material à medida que o mesmo se move através do laminador. Em uma modalidade, o sistema de controle é configurado para eliminar ou reduzir diferenças de temperatura ao longo do comprimento do material à medida que o material se move através do estágio de aceleração, estado constante e desaceleração do processo de laminação.
[008] Em algumas modalidades, o sistema de controle inclui um ou mais sensores que coletam dados continuamente a partir do material à medida que o mesmo é laminado através do laminador e que fornecem os dados a um ou mais controladores que contêm programas com lógica para comandar um ou mais atuadores que ajustam cada suporte para posicionar os cilindros laminadores para que os mesmos realizem a redução desejada na espessura do material.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[009] As modalidades ilustrativas da presente revelação são descritas em detalhes abaixo com referência às seguintes figuras de desenho:
[0010] A Figura 1 é uma vista lateral esquemática de um laminador em tandem com dois suportes e quatro alturas de acordo com certos aspectos da presente revelação.
[0011] A Figura 2 é uma vista lateral esquemática do laminador em tandem com dois suportes e quatro alturas da Figura 1 de acordo com certos aspectos da presente revelação.
[0012] A Figura 3 é um conjunto de gráficos que retratam diversas características de uma tira de metal que é laminada através de um laminador com dois suportes, como o laminador da Figura 1, de acordo com certos aspectos da presente revelação.
[0013] A Figura 4 é um método para laminar uma tira de acordo com certos aspectos da presente revelação.
[0014] A Figura 5 é um conjunto de gráficos que retratam a temperatura da tira de acordo com certos aspectos da presente revelação.
[0015] A Figura 6 é um retrato de uma interface de acordo com certos aspectos da presente revelação.
[0016] A Figura 7 é uma análise exemplificativa de dados obtidos a partir de uma bobina laminada com o uso de uma modalidade da presente revelação.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0017] Certos aspectos e recursos da presente revelação se referem a um sistema de controle de temperatura para uso em operações do laminador em tandem. O sistema de controle monitora a temperatura do material que se move através do laminador e prevê uma comutação dinâmica de redução (DSR) para controlar a temperatura do material. Em particular, o sistema usa a capacidade do processo de laminação para gerar mais ou menos calor na tira em cada suporte ajustando-se a quantidade de redução de espessura da tira. Comutando-se dinamicamente a quantidade de redução de espessura entre suportes de um laminador com múltiplos suportes, o calor gerado durante a mordida de laminação pode ser ajustado para controlar a temperatura do material à medida que o mesmo se move através do laminador. Em particular, a temperatura do material pode ser controlada ao longo de todos dentre os estágios de aceleração, estado constante e desaceleração para que a temperatura do material seja mais consistente ao longo do comprimento do material.
[0018] Em um exemplo, um método de uso do sistema de controle de temperatura revelado, a espessura intersuporte (a espessura do material entre suportes) é definido a um valor inicial com base na espessura de saída do material. O laminador é, então, ligado. Conforme o laminador aumenta a velocidade de zero à velocidade máxima, os motores se aquecem e, por sua vez, aquecem os cilindros laminadores e o material. Os um ou mais sensores do sistema de controle obtêm a temperatura do material (em algumas modalidades, a temperatura do material à medida que o mesmo sai do laminador) e envia essas informações a um ou mais controladores. Os um ou mais controladores processam esses dados e fazem uma determinação sobre a temperatura do material e de como essa temperatura se compara à temperatura de saída desejada. Se a temperatura do material for determinada como baixa, por exemplo, se os cilindros laminadores e o material continuarem a se aquecer durante o estágio de aceleração do processo, os um ou mais controladores podem aumentar o ponto de definição da espessura intersuporte, que requer uma redução mais alta no segundo suporte, para que mais calor seja gerado no segundo suporte e a temperatura de saída do material seja aumentada. Isso, por sua vez, gera mais calor e alcança a temperatura-alvo para o material mais rápido. A aceleração do laminador à sua velocidade máxima é referida como a transição de aceleração do material.
[0019] Após uma porção do material ter alcançado a temperatura- alvo, o material continua a se aquecer até que o mesmo alcance o limite máximo para a temperatura, que é predefinida. O sistema de controle pode, então, ser programado para ditar por quanto tempo o material permanecerá no limite máximo de temperatura (por exemplo, para agregar ainda mais calor a essa região que teve uma falta de temperatura devido à transição de aceleração no começo do processo). Após esse tempo ter passado, o sistema de controle diminui o ponto de definição da espessura intersuporte, que necessita de menos redução de espessura no segundo suporte, diminuindo, assim, a quantidade de calor gerada no segundo suporte e diminuindo a temperatura de saída do material até que o mesmo entre no limite de controle novamente. Quando o laminador alcança sua velocidade de operação máxima, o mesmo é referido como a região de estado constante do material.
[0020] Uma vez que o material entra nos limites de controle de temperatura, os um ou mais sensores continuam a enviar dados para os um ou mais controladores, que processam os dados e aumentam a redução de espessura no segundo suporte cada vez que os sensores detectam uma queda na temperatura de saída e diminuem a redução de espessura do segundo suporte cada vez que os sensores detectam um aumento na temperatura de saída do material. Desse modo, a temperatura de saída do material pode ser controlada para que permaneça uniforme.
[0021] Caso desejado, meios de resfriamento adicionais podem ser adicionados por um sistema de meios de extração de calor para ajudar a diminuir a temperatura do material. Os exemplos de meios de resfriamento podem incluir fluidos de resfriamento como ar, água, óleo ou outros fluidos adequados. Os exemplos de um sistema de meios de extração de calor podem incluir um sistema de bombeamento de fluido ou outro sistema adequado para entregar os meios de resfriamento. Quando o laminador começa a perder velocidade para terminar a produção de material, o resfriamento adicional pode ser desligado, o que aumenta a temperatura durante esse estágio de desaceleração para compensar pela troca de calor após a bobina ser liberada do mandril e ser submetida a resfriamento em temperatura ambiente. Isso é referido como a transição de desaceleração do material.
[0022] Um material produzido com o uso das técnicas descritas no presente documento podem ter uma força de produção mais consistente ao longo do comprimento do material (por exemplo, uma bobina de material).
[0023] Esses exemplos ilustrativos são oferecidos para introduzir o leitor à matéria geral discutida no presente documento e não são destinados a limitar o escopo dos conceitos revelados. As seções a seguir descrevem várias características e exemplos adicionais com referência aos desenhos nos quais números similares indicam elementos similares, e descrições direcionais são usadas para descrever as modalidades ilustrativas, mas, assim como as modalidades ilustrativas, não devem ser usadas para limitar a presente revelação. Os elementos incluídos nas ilustrações no presente documento podem não estar desenhados em escala.
[0024] A Figura 1 é uma vista lateral esquemática de um laminador em tandem com dois suportes e quatro alturas 100 de acordo com certos aspectos da presente revelação. O laminador 100 inclui um primeiro suporte 102 e um segundo suporte 104 separados por um espaço intersuporte 106. Uma tira 108 passa pelo primeiro suporte 102, pelo espaço intersuporte 106 e pelo segundo suporte 104 na direção 110. A tira 108 pode ser uma tira de metal, como uma tira de alumínio. À medida que a tira 108 passa pelo primeiro suporte 102, o primeiro suporte 102 lamina a tira 108 a uma espessura menor. À medida que a tira 108 passa pelo segundo suporte 104, o segundo suporte 104 lamina a tira 108 a uma espessura ainda menor. A porção de pré-laminação 112 é a porção da tira 108 que ainda não foi passada pelo primeiro suporte 102. A porção de interlaminação 114 é a porção da tira 108 que foi passada pelo primeiro suporte 102, mas ainda não foi passada pelo segundo suporte 104. A porção de pós-laminação 116 é a porção da tira 108 que foi passada tanto pelo primeiro suporte 102 quanto pelo segundo suporte 104. A porção de pré-laminação 112 é mais espessa que a porção de interlaminação 114, que é mais espessa que a porção de pós-laminação 116.
[0025] O primeiro suporte 102 de um suporte com quatro alturas inclui cilindros laminadores 118, 120 opostos através dos quais a tira 108 passa. A força 126, 128 é aplicada aos respectivos cilindros laminadores 118, 120, na direção da tira 108, pelos cilindros de apoio 122, 124, respectivamente. A força 126, 128 pode ser controlada pelo controlador de medidor 142. A força 138, 140 é aplicada aos respectivos cilindros laminadores 130, 132, na direção da tira 108, pelos cilindros de apoio 134, 136, respectivamente. A força 138, 140 pode ser controlada pelo controlador de medidor 144. Os cilindros de apoio fornecem sustentação rígida aos cilindros laminadores. Em modalidades alternativas, a força é aplicada diretamente a um cilindro laminador, ao invés de através de um cilindro de apoio. Em modalidades alternativas, outras quantidades de cilindros, como cilindros laminadores e/ou cilindros de apoio, podem ser usadas.
[0026] Um aumento de uma força 126, 128 aplicada no primeiro suporte 102 resulta em uma diminuição adicional de espessura na porção de interlaminação 114 da tira 108, assim como um aumento de temperatura na porção de interlaminação 114 da tira 108. Um aumento de uma força 138, 140 aplicada no segundo suporte 104 resulta em uma diminuição adicional de espessura na porção de pós-laminação 116 da tira 108, assim como um aumento de temperatura na porção de pós- laminação 116 da tira 108.
[0027] Um sensor de temperatura 148 é posicionado para medir a temperatura da porção de pós-laminação 116 da tira 108. O sensor de temperatura 148 pode ser posicionado de modo adjacente à tira 108. O sensor de temperatura 148 pode ser um sensor que não seja de contato, como um sensor de temperatura infravermelho, ou qualquer outro tipo de sensor.
[0028] Os controladores de medidor 142, 144 podem ser controlados pelo controlador de comutação dinâmica de redução (DSR) 146. O controlador de DSR 146 é acoplado ao sensor de temperatura 148. O controlador de DSR 146 pode usar a temperatura detectada da porção de pós-laminação 116 da tira 108 para ajustar a quantidade de uma força 126, 128 aplicada no primeiro suporte 102 e/ou a quantidade de uma força 138, 140 aplicada no segundo suporte 104. O sensor de temperatura 148 pode coletar continuamente dados de temperatura provenientes da tira 108 à medida que a mesma é laminada através do laminador. Em uma modalidade, pelo menos um sensor de temperatura 148 mede a temperatura da tira 108 após a mesma sair do último suporte. O sensor de temperatura 148 comunica os dados de temperatura detectada a um ou mais controladores, como o controlador de DSR 146, que contêm a lógica de programa para comandar um ou mais atuadores (por exemplo, por meio de controles de medidor 142, 144). Os um ou mais controladores podem ser qualquer controlador adequado como, mas sem limitação, sistemas de controle com múltiplos processadores de TDC ou controladores de lógica programáveis oferecidos pela Siemens.
[0029] Em modalidades alternativas, mais de dois suportes podem ser usados. Em modalidades alternativas, qualquer quantidade de sensores pode ser usada, como múltiplos sensores adjacentes à porção de pós-laminação 116 ou sensores no espaço intersuporte 106 adjacente à porção de interlaminação 114.
[0030] A Figura 2 é uma vista lateral esquemática do laminador em tandem com dois suportes e quatro alturas 100 da Figura 1 de acordo com certos aspectos da presente revelação. Conforme descrito acima, o controlador de DSR 146 pode fornecer comandos a um ou mais atuadores 202, 204, como através dos controles de medidor 142, 144.
[0031] O sistema pode incluir um ou mais atuadores para cada suporte, em que cada um dos um ou mais atuadores é configurado para ajustar o posicionamento dos cilindros laminadores um em relação ao outro para gerar a quantidade adequada de carga de laminação para reduzir a espessura do material nesse suporte. Conforme ilustrado na modalidade da Figura 2, o primeiro suporte 102 pode incluir os atuadores 202 que aplicam uma força aos cilindros laminadores 118, 120. O segundo suporte 104 pode incluir os atuadores 204 que aplicam uma força aos cilindros laminadores 130, 132. Qualquer atuador adequado pode ser usado para ajustar os cilindros laminadores, incluindo, mas sem limitação, cilindros com folga hidráulicos, para que os cilindros laminadores realizem a redução desejada na espessura do material conforme direcionado pelos um ou mais controladores. Em uma modalidade, um sistema hidráulico de alta pressão alimenta os cilindros para posicionar os cilindros à lacuna correta para conseguir a espessura de saída desejada.
[0032] A temperatura do material laminado através de cada suporte no laminador depende de várias variáveis. Uma dessas variáveis é a redução de espessura do material. Em particular, a energia elétrica que alimenta o grupo motopropulsor que faze com que os cilindros laminadores girem a uma velocidade controlada é convertida em energia cinética no grupo motopropulsor em que o material passa pelos cilindros laminadores. A energia elétrica também é convertida em energia cinética nos acionamentos de motor que acionam as bombas hidráulicas que pressurizam os cilindros com folga hidráulicos para empurrar os cilindros contra o material para gerar a quantidade adequada de carga de laminação para reduzir a espessura do material (por exemplo, a tira 108) para o nível desejado. Uma parte da energia gasta para mudar a espessura dimensional do material é convertida em energia térmica devido ao processo de formação de metal, que, em alguns casos, dependendo da temperatura do material, aquece os cilindros e o material com energia térmica gerada durante o processo de laminação. Se o material for pré-aquecido antes da laminação, entretanto, o material pode resfriar se a energia térmica perdida pelo material exceder aquela ganha a partir da energia térmica gerada durante o processo de laminação. Portanto, a espessura e a energia térmica podem ser diferentes entre qualquer uma dentre a porção de pré-laminação 112, a porção de interlaminação 114 e a porção de pós- laminação 116.
[0033] Conforme discutido acima, o sistema de controle revelado controla a temperatura ao longo do comprimento do material ajustando- se a redução da espessura do material (por exemplo, aplicando-se mais ou menos força através dos atuadores 202, 204). Também conforme discutido, a espessura do material após o material ter se movido através do sistema é uma variável de saída importante que deve ser controlada de perto. A espessura do material após cada passagem de um suporte pode ser controlada pelo sistema de controle em circuito fechado revelado no presente documento para alcançar, por fim, a espessura- alvo de saída do material. Os sensores de espessura 206, 208, 210 podem ser colocados de modo adjacente à porção de pré-laminação 112, à porção de interlaminação 114 ou à porção de pós-laminação 116, respectivamente, da tira 108. Os sensores de espessura 206, 208, 210 podem ser acoplados ao controlador de DSR 146.
[0034] Em uma modalidade, os pontos definidos para a espessura de material após uma passagem de cada suporte no laminador em tandem podem ser definidos, e as reduções de espessura iniciais para cada suporte podem ser determinadas com base nos pontos definidos para a espessura de material. O ponto de definição da espessura intersuporte se refere à espessura-alvo do material entre dois suportes (por exemplo, a espessura da porção de interlaminação 114 da tira 108 após ter passado por um primeiro suporte 102 mas antes de o mesmo passar pelo segundo suporte 104). O controlador de DSR 146 pode definir um deslocamento para todos os pontos de definição de espessura intersuporte. Alterando-se o ponto-alvo de definição para a espessura intersuporte, a redução de material a ser realizada no primeiro suporte 102 também é mudada, o que gera mais calor se a redução for elevada ou menos calor se a redução for reduzida. Desse modo, é possível controlar a temperatura de saída do material variando- se a redução de espessura ao longo dos suportes. Controlando-se a temperatura de saída do material, o material terá propriedades mecânicas mais consistentes ao longo de seu comprimento.
[0035] Em algumas modalidades, um sistema de meios de extração de calor 212 está presente. O sistema de meios de extração de calor 212 pode estar localizado entre o primeiro suporte 102 e o segundo suporte 104 para extrair calor da tira 108, ou pode estar localizado em outro lugar. O sistema de meios de extração de calor 212 pode estar acoplado ao controlador de DSR 146 e pode ser controlado pelo controlador de DSR 146. O sistema de meios de extração de calor 212 pode entregar meios de resfriamento à tira 108, como a entrega de um fluido de resfriamento como ar, água ou óleo à tira 108 para extrair calor da tira 108. Em algumas modalidades, o sistema de meios de extração de calor 212 pode incluir uma faca de ar, uma faca física, ou qualquer outro dispositivo adequado para remover os meios de resfriamento da tira 108 antes de a tira 108 entrar no segundo suporte 104.
[0036] A Figura 3 é um conjunto de gráficos que retratam diversas características de uma tira de metal que é laminada através de um laminador com dois suportes, como o laminador 100 da Figura 1, de acordo com certos aspectos da presente revelação. Conforme explicado acima, o laminador 100 pode incluir três medidores de espessura (por exemplo, os sensores 206, 208, 210), para medir a espessura do material (por exemplo, a tira 108). O laminador 100 também inclui um sistema de controle (por exemplo, o controlador de DSR 146) que tem um sensor de temperatura 148 e um sistema de meios de extração de calor 212 opcional localizado entre o primeiro suporte 102 e o segundo suporte 104. Os gráficos retratam as características da tira de metal que é laminada durante uma transição de aceleração 330, uma fase de estado constante 332 e uma transição de desaceleração 334.
[0037] Em um gráfico de “Velocidade de Tira de Saída”, a velocidade 302 da tira 108 que sai do segundo suporte 104 é mostrada. A velocidade 302 pode aumentar a uma velocidade definida (por exemplo, velocidade-alvo) e continuar a uma velocidade relativamente constante. A velocidade 302 pode aumentar durante a transição de aceleração 330 e diminuir durante a transição de desaceleração 334.
[0038] Em um gráfico de “Espessura de Entrada”, a espessura 304 da porção de pré-laminação 112 da tira 108 é mostrada. A espessura 304 pode ser medida pelo sensor 206. A espessura-alvo 306 é a espessura esperada da tira de metal, enquanto a espessura 304 é a espessura medida real da tira de metal.
[0039] Em um gráfico de “Espessura Intersuporte”, a espessura 310 da porção de interlaminação 114 da tira 108 é mostrada. A espessura 310 da porção de interlaminação 114 é a espessura da tira 108 após a mesma ter sido laminada pelo primeiro suporte 102. A espessura 310 mostra vários exemplos nos quais o primeiro suporte 102 foi ajustado para mudar o quanto o primeiro suporte 102 reduz a espessura da tira 108. A espessura-alvo intersuporte 308 pode ser uma espessura-alvo (por exemplo, um ponto de definição) para a espessura intersuporte 310. A espessura intersuporte 310 pode ser usada para determinar o quanto o segundo suporte 104 deve laminar a tira 108 para conseguir a espessura final desejada da tira 108. Por exemplo, mais redução alcançada com o primeiro suporte resultará em uma espessura intersuporte menor 310, o que exigiria menos redução do segundo suporte. A espessura intersuporte 310 pode ser medida pelo sensor 208. A espessura-alvo intersuporte 308 pode ser definida a um novo ponto de definição com base em qualquer variável, como a temperatura da tira 322.
[0040] Em um gráfico de “Espessura de Saída”, a espessura 312 da porção de pós-laminação 116 da tira 108 é mostrada. A espessura 312 da porção de pós-laminação 116 é a espessura da tira 108 após a mesma ter sido laminada tanto pelo primeiro suporte 102 quanto pelo segundo suporte 104. A espessura 312 mostra uma espessura relativamente constante. A espessura-alvo 314 pode ser um ponto de definição para a espessura de saída 312. A espessura-alvo de saída 314 pode ser a espessura final desejada da tira 108. A espessura de saída 312 pode levar um pouco de tempo para alcançar a espessura- alvo 314 durante a transição de aceleração 330. A espessura de saída 312 pode desviar da espessura-alvo 314 durante a transição de desaceleração 334. A espessura de saída 312 pode ser medida pelo sensor 210.
[0041] Em um gráfico de “% de Redução de Espessura da Tira”, uma porcentagem total de redução de espessura 316 pode ser mostrada, junto com uma porcentagem de redução de espessura 318 a partir do primeiro suporte 102 e uma porcentagem de redução de espessura 320 a partir do segundo suporte 104. À medida que o primeiro suporte 102 reduz mais a tira 108, o segundo suporte 104 reduz menos a tira 108. Conforme visto na Figura 3, o primeiro suporte 102 continua a reduzir mais a tira 108 (por exemplo, a espessura intersuporte 310 reduz) ao longo do tempo, conforme visto pela porcentagem aumentada de redução de espessura 318 a partir do primeiro suporte 102.
[0042] Em outras palavras, em cada um dos momentos 336, 338, 340 e 342, a porcentagem de redução muda do segundo suporte para o primeiro suporte, o que resulta em menos redução de espessura no segundo suporte. Essa mudança pode ser vista pela porcentagem de redução de espessura 318 do primeiro suporte que aumenta em cada um dos momentos 336, 338, 340, 342 e pela porcentagem de redução de espessura 320 do segundo suporte que diminui em cada um dos momentos 336, 338, 340, 342.
[0043] Em um gráfico de “Temperatura da Tira”, a temperatura 322 da tira é mostrada. A temperatura da tira 322 pode ser vista como estando dentro de uma faixa de uma temperatura máxima 324 e uma temperatura mínima 326. A temperatura da tira 322 também pode ser definida por uma temperatura-alvo 328. A temperatura da tira 322 pode se elevar lentamente durante a transição de aceleração 330 e diminuir durante a transição de desaceleração 334. A temperatura da tira 322 pode ser medida pelo sensor de temperatura 148.
[0044] Devido ao controle de DSR, a temperatura da tira 322 pode alcançar rapidamente a temperatura-alvo 328 durante a transição de aceleração 330 (por exemplo, comutando-se mais redução de espessura ao segundo suporte). Em cada um dos momentos 336, 338, 340, 342, o controlador de DSR pode comutar a redução de espessura do segundo suporte para o primeiro suporte em resposta à temperatura da tira 322 alcançar a temperatura máxima 324 imediatamente antes de cada um dos momentos 336, 338, 340, 342.
[0045] Conforme visto na Figura 3, cada vez que a temperatura da tira 322 esteve próxima de exceder a temperatura máxima 324, o controlador de DSR 146 ajustou os controles de medidor 142, 144 a fim de ajustar as porcentagens de redução de espessura 318, 320 do primeiro suporte 102 e do segundo suporte 104, respectivamente, o que fez com que a temperatura da tira 322 se aproximasse da temperatura- alvo 328.
[0046] Na maioria das aplicações, a espessura de saída 312 do material (por exemplo, a espessura do material após passar pelo último suporte) é definida por um cliente ou terceiros e, portanto, é uma variável fixa que não muda durante o processo de laminação. De modo similar, a espessura de entrada 304 do material (por exemplo, a espessura do material à medida que o mesmo entra no primeiro suporte 102) já está determinada e não muda.
[0047] A Figura 4 é um método 400 para laminar uma tira 108 de acordo com certos aspectos da presente revelação. A tira é laminada no primeiro suporte no bloco 402 e, então, laminada no segundo suporte no bloco 404. No bloco 406, a temperatura é detectada. Se a temperatura que é detectada for baixa demais, o controlador de DSR aumenta a redução no bloco 408. A redução pode ser aumentada no bloco 408 aumentando-se a redução do primeiro suporte ou do segundo suporte ou ambos. Em um exemplo, a redução pode ser aumentada no bloco 408 aumentando-se a redução do segundo suporte durante a laminação no bloco 404. Se a temperatura que é detectada for alta demais, o controlador de DSR diminui a redução no bloco 410. A redução pode ser diminuída no bloco 410 diminuindo-se a redução do primeiro suporte ou do segundo suporte ou ambos. Em um exemplo, a redução pode ser diminuída no bloco 410 diminuindo-se a redução do segundo suporte durante a laminação no bloco 404. Qualquer mudança na redução para o segundo suporte pode ser acomodada mudando-se a redução no primeiro suporte por uma quantidade aproximada oposta. Por exemplo, se a redução no segundo suporte tiver que ser reduzida, a redução no primeiro suporte pode ser aumentada.
[0048] A Figura 5 é um conjunto de gráficos que retratam a temperatura da tira de acordo com certos aspectos da presente revelação. Um gráfico de “Temperatura da Tira Sem DSR” retrata uma temperatura da tira 502 comparada a uma temperatura-alvo 504 quando o controlador de DSR não controla a redução do primeiro suporte e do segundo suporte. O gráfico de “Temperatura da Tira Com DSR” retrata a temperatura da tira 506 comparada à temperatura-alvo 504 quando o controlador de DSR controla a redução do primeiro suporte, do segundo suporte ou de ambos.
[0049] Conforme visto na Figura 5, sem o controle de DSR, a temperatura da tira 502 pode demorar mais para alcançar a temperatura-alvo 504 desejada e pode exceder a temperatura-alvo 504. Em contrapartida, quando o controle de DSR for usado, a temperatura da tira 502 pode alcançar a temperatura-alvo 504 mais rápido e pode manter uma temperatura-alvo aproximada 504.
[0050] A Figura 6 é um retrato de uma interface 600 de acordo com certos aspectos da presente revelação. A interface 600 pode ser usada para controlar um controlador de DSR, como o controlador de DSR 146 do laminador 100 da Figura 1. A interface 600 ilustra a temperatura de circuito de controle, a velocidade redução, o fluxo de resfriamento da tira e DSR, mostrando a faixa de mudança de redução mínima e máxima.
[0051] Uma temperatura real 602 pode ser medida por um sensor (por exemplo, o sensor 148) e exibida na interface 600. Uma temperatura máxima 604 e uma temperatura mínima 606 podem ser definidas. Uma temperatura-alvo 608 pode ser definida ou calculada, como com base na temperatura máxima 604 e na temperatura mínima 606. Alternativamente, uma temperatura máxima 604 e uma temperatura mínima 606 podem ser calculadas com base na temperatura-alvo 608.
[0052] O controle 610 pode ser usado para habilitar ou desabilitar a compensação de temperatura ajustando-se a velocidade da tira. A mudança na velocidade por mudança na temperatura 612 pode ser definida, incluindo uma definição de aumento de velocidade 614 e uma definição de diminuição de velocidade 616. A definição de aumento de velocidade 614 pode incluir uma quantidade máxima e mínima em que a velocidade pode ser aumentada. A definição de diminuição de velocidade 616 pode incluir uma quantidade máxima e mínima em que a velocidade pode ser diminuída. Os controles de subida de velocidade 618, 620 podem ser usados para definir o quão rapidamente a mudança na velocidade da tira é efetivada (por exemplo, a quantidade de aceleração) quando a velocidade da tira for mudada. O valor de mudança da velocidade 622 pode ser mostrado.
[0053] O controle 624 pode ser usado para habilitar ou desabilitar a compensação de temperatura aplicando-se meios de resfriamento (por exemplo, através de válvulas de resfriamento de um aspersor de fluido). O controle 626 exibe o uso das válvulas de resfriamento (por exemplo, uma grande quantidade pode produzir mais resfriamento).
[0054] O controle 628 pode ser usado para habilitar ou desabilitar a compensação de temperatura ajustando-se a quantidade de redução à qual a tira é submetida. As definições de redução positivas 630 e as definições de redução negativas 632 podem ser definidas. As definições de redução positivas 630 podem incluir uma quantidade mínima e máxima de redução na direção positiva (por exemplo, mais redução) e as definições de redução negativas 632 podem incluir uma quantidade mínima e máxima de redução na direção negativa (por exemplo, menos redução). O controle 634 exibe a porcentagem real de redução que é a definida pelo sistema.
[0055] A interface 600 pode incluir indicadores 636 para fornecer retroalimentação a um usuário. Por exemplo, um indicador de “L2 Solicitada” pode significar que outro sistema de laminação solicita que o sistema de DSR seja usado. Por exemplo adicional, um indicador de “Habilitar Controle” pode significar que o sistema de controle de temperatura foi habilitado (por exemplo, está pronto para fazer ajustes) e um indicador de “Controle Ativo” pode significar que o sistema de controle de temperatura está ativo (por exemplo, fazendo ajustes no momento). Outros indicadores podem ser usados.
[0056] A última temperatura da tira 638 e a última temperatura de bobina 640 podem ser exibidas. A última temperatura de bobina 640 pode ser a temperatura da bobina resultante que é enrolada a partir da tira 108 após ter sido laminada. Um fator de correção 642 pode ser exibido. O fator de correção 642 pode ser um fator que pode ser aplicado à temperatura da tira 638, à temperatura de bobina 640, ou a ambas para corrigir variações.
[0057] Os controles 644 podem ser usados para habilitar ou desabilitar o controle de temperatura.
[0058] A Figura 7 ilustra uma análise 700 de dados que mostram os principais sinais de DSR e a aceleração e desaceleração transitórias, a condição de estado constante, e a estratégia de controle geral de acordo com uma modalidade.
[0059] Reduzindo-se ou eliminando-se as diferenças de temperatura ao longo do comprimento do material durante o processo de laminação, a eficácia de processos a jusante é aumentada, o que reduz custos. Além disso, o sistema prevê o controle robusto de temperatura para qualquer condição instável de laminador (por exemplo, quando a velocidade de linha precisar cair devido à vibração ou defeitos de superfície). Além disso, o uso do sistema de controle revelado prevê tratamento térmico local de certos produtos, o que elimina custos adicionais para alimentar uma fornalha e meios para a atmosfera inerte dentro da fornalha como nitrogênio.
[0060] Mediante o uso de um circuito de controle conforme revelado, o material pode alcançar a temperatura desejada mais rápido durante o estágio de aceleração e a temperatura pode ser controlada durante os estágios de estado constante e desaceleração, o que entrega um produto com capacidade para desempenho superior. Em particular, um material laminado cuja temperatura é mantida substancialmente ao longo do processo de laminação tem propriedades mecânicas consistentes ao longo do comprimento do material acabado. Em contrapartida, um material laminado cuja temperatura flutuou ao longo de seu comprimento durante a laminação frequentemente tem uma primeira extremidade e uma segunda extremidade que têm propriedades mecânicas diferentes da região entre as duas extremidades. As propriedades mecânicas de um material no qual o controlador de DSR revelado é usado podem resultar em um material que é mais robusto e que tem propriedades mecânicas mais uniformes sobre todo seu comprimento em comparação a um material em que um controlador de DSR não foi usado.
[0061] O sistema de controle revelado pode ser usado em um laminador em tandem de qualquer configuração adequada, incluindo laminadores tanto a quente quanto a frio.
[0062] Diferentes disposições dos componentes retratados nos desenhos ou descritos acima, assim como componentes e etapas não mostradas ou descritas, são possíveis. De modo similar, alguns recursos e subcombinações são úteis e podem ser empregados sem referência a outros recursos e subcombinações. As modalidades da invenção foram descritas para propósitos ilustrativos e não restritivos, e modalidades alternativas se tornarão aparentes a leitores desta patente. Consequentemente, a presente invenção não está limitada às modalidades descritas acima ou retratadas nos desenhos, e as diversas modalidades e modificações podem ser feitas sem se desviar do escopo das reivindicações abaixo.
[0063] Conforme usado abaixo, qualquer referência a uma série de exemplos deve ser entendida como uma referência a cada um desses exemplos de modo disjuntivo (por exemplo, “Exemplos 1 a 4” deve ser entendido como “Exemplos 1, 2, 3 ou 4”).
[0064] O Exemplo 1 é um sistema que compreende um primeiro suporte que compreende um primeiro par de cilindros laminadores para reduzir uma espessura de um material a um primeiro ponto de definição; um segundo suporte que compreende um segundo par de cilindros laminadores para reduzir a espessura do material a um segundo ponto de definição; e um controlador acoplado a um sensor de temperatura, ao primeiro suporte e ao segundo suporte para ajustar pelo menos um dentre o primeiro ponto de definição e o segundo ponto de definição com base em uma temperatura do material à medida que o mesmo sai do segundo suporte.
[0065] O Exemplo 2 é o sistema do exemplo 1 que compreende adicionalmente um sensor posicionado para medir a temperatura do material à medida que o mesmo sai do segundo suporte.
[0066] O Exemplo 3 é o sistema dos exemplos 1 ou 2 que compreende adicionalmente pelo menos um primeiro atuador acoplado ao primeiro par de cilindros laminadores para ajustar o posicionamento do primeiro par de cilindros laminadores; e pelo menos um segundo atuador acoplado ao segundo par de cilindros laminadores para ajustar o posicionamento do segundo par de cilindros laminadores, em que o controlador está acoplado ao primeiro atuador e ao segundo atuador para controlar o posicionamento do primeiro par de cilindros laminadores e o posicionamento do segundo par de cilindros laminadores com base na temperatura do material à medida que o mesmo sai do segundo suporte.
[0067] O Exemplo 4 é o sistema dos exemplos 1 a 3, em que o controlador é configurado para aumentar o segundo ponto de definição para elevar a temperatura do material à medida que o mesmo sai do segundo suporte e diminuir o segundo ponto de definição para baixar a temperatura do material à medida que o mesmo sai do segundo suporte.
[0068] O Exemplo 5 é o sistema dos exemplos 1 a 4, em que o controlador é configurado para manter a temperatura do material à medida que o mesmo sai do segundo suporte substancialmente constante ao longo de um comprimento do material.
[0069] O Exemplo 6 é o sistema dos exemplos 1 a 5 que compreende adicionalmente um sistema de meios de extração de calor posicionado entre o primeiro suporte e o segundo suporte para fornecer meios de resfriamento ao material.
[0070] O Exemplo 7 é o sistema dos exemplos 1 a 6, em que o primeiro ponto de definição e o segundo ponto de definição estão deslocados um do outro, e em que o circuito de controle ajusta o primeiro ponto de definição e o deslocamento.
[0071] O Exemplo 8 é o sistema dos exemplos 1 a 7 que compreende adicionalmente pelo menos um medidor de espessura para medir a espessura do material entre o primeiro suporte e o segundo suporte.
[0072] O Exemplo 9 é um método que compreende: laminar um material a uma espessura intersuporte por um primeiro suporte; laminar o material a uma segunda espessura por um segundo suporte; medir uma temperatura de saída da material à medida que o mesmo sai do segundo suporte; e controlar a temperatura de saída com base na temperatura de saída medida e uma temperatura-alvo, em que controlar a temperatura de saída inclui ajustar o primeiro suporte ou o segundo suporte.
[0073] O Exemplo 10 é o método do exemplo 9, em que controlar a temperatura de saída inclui aumentar a espessura intersuporte quando a temperatura de saída medida estiver abaixo da temperatura-alvo; e diminuir a espessura intersuporte quando a temperatura de saída medida estiver acima da temperatura-alvo.
[0074] O Exemplo 11 é o método dos exemplos 9 ou 10, em que controlar a temperatura de saída inclui realizar pelo menos um dentre um ajuste de um primeiro atuador do primeiro suporte em uma primeira quantidade com base na temperatura de saída medida; e ajustar um segundo atuador do segundo suporte com base na primeira quantidade, em que o segundo atuador aplica mais força ao material quando a temperatura de saída medida estiver abaixo da temperatura-alvo, e em que o segundo atuador aplica menos força ao material quando a temperatura de saída medida estiver acima da temperatura-alvo.
[0075] O Exemplo 12 é o método dos exemplos 9 a 11 que compreende adicionalmente fornecer meios de resfriamento ao material por um sistema de meios de extração de calor posicionado entre o primeiro suporte e o segundo suporte.
[0076] O Exemplo 13 é o método dos exemplos 9 a 12 que compreende adicionalmente aumentar a espessura intersuporte quando o laminador estiver em uma transição de aceleração.
[0077] O Exemplo 14 é o método dos exemplos 9 a 13, em que controlar a temperatura de saída mantém a temperatura do material substancialmente constante ao longo de um comprimento do material.
[0078] O Exemplo 15 é um sistema que compreende um primeiro atuador para aplicar uma primeira força a um primeiro conjunto de cilindros laminadores de um primeiro suporte, em que a primeira força proveniente do primeiro atuador é utilizável para reduzir a espessura de um material que passa pelo primeiro suporte em uma primeira quantidade; um segundo atuador para aplicar uma segunda força a um segundo conjunto de cilindros laminadores de um segundo suporte, em que a segunda força proveniente do segundo atuador é utilizável para reduzir a espessura do material que passa pelo segundo suporte em uma segunda quantidade; pelo menos um sensor para medir uma temperatura de saída do material à medida que o material sai do segundo suporte; e um controlador acoplado ao pelo menos um sensor para receber uma temperatura medida, em que o controlador está acoplado ao primeiro atuador e ao segundo atuador para ajustar a primeira força aplicada pelo primeiro atuador e a segunda força aplicada pelo segundo atuador com base na temperatura medida para controlar a temperatura medida.
[0079] O Exemplo 16 é o sistema do exemplo 15, em que o controlador inclui uma memória para armazenar uma temperatura-alvo, em que o controlador ajusta a primeira força aplicada pelo primeiro atuador e a segunda força aplicada pelo segundo atuador para manter a temperatura medida próximo da temperatura-alvo.
[0080] O Exemplo 17 é o sistema dos exemplos 15 ou 16, em que o controlador inclui uma memória para armazenar uma temperatura máxima e uma temperatura mínima, em que o controlador ajusta a primeira força aplicada pelo primeiro atuador e a segunda força aplicada pelo segundo atuador para manter a temperatura medida acima da temperatura mínima e abaixo da temperatura máxima.
[0081] O Exemplo 18 é o sistema dos exemplos 15 a 17, em que o controlador é configurado para ajustar a primeira força aplicada pelo primeiro atuador para mudar uma espessura intersuporte do material, e para ajustar a segunda força aplicada pelo segundo atuador para manter uma espessura de pós-suporte do material.
[0082] O Exemplo 19 é o sistema dos exemplos 15 a 18, em que o controlador é configurado para diminuir a temperatura de saída aumentando-se a primeira força aplicada pelo primeiro atuador e diminuindo-se a segunda força aplicada pelo segundo atuador.
[0083] O Exemplo 20 é o sistema dos exemplos 15 a 19, em que o controlador é configurado para aumentar a temperatura de saída diminuindo-se a primeira força aplicada pelo primeiro atuador e aumentando-se a segunda força aplicada pelo segundo atuador.

Claims (19)

1. Sistema de controle de temperatura em circuito fechado para uso em laminadores em tandem, que compreende: um primeiro suporte (102) que compreende um primeiro par de cilindros laminadores (118, 120) para reduzir uma espessura de um material a um primeiro ponto de definição; um segundo suporte (104) que compreende um segundo par de cilindros laminadores (130, 132) para reduzir a espessura do material a um segundo ponto de definição; um sensor de temperatura (148) posicionado para medir a temperatura do material à medida que o mesmo sai do segundo suporte (104), caracterizado pelo fato de que um controlador (146) acoplado ao sensor de temperatura (148), ao primeiro suporte (102) e ao segundo suporte (104) para ajustar pelo menos um dentre o primeiro ponto de definição e o segundo ponto de definição com base na temperatura medida pelo sensor de temperatura (148) do material à medida que o mesmo sai do segundo suporte (104).
2. Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: pelo menos um primeiro atuador (202) acoplado ao primeiro par de cilindros laminadores (118, 120) para ajustar o posicionamento do primeiro par de cilindros laminadores (118, 120); e pelo menos um segundo atuador (204) acoplado ao segundo par de cilindros laminadores (130, 132) para ajustar o posicionamento do segundo par de cilindros laminadores (130, 132), em que o controlador (146) é acoplado ao primeiro atuador (202) e ao segundo atuador (204) para controlar o posicionamento do primeiro par de cilindros laminadores (118, 120) e o posicionamento do segundo par de cilindros laminadores (130, 132) com base na temperatura do material à medida que o mesmo sai do segundo suporte (104).
3. Sistema de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o controlador (146) é configurado para aumentar o segundo ponto de definição para elevar a temperatura do material à medida que o mesmo sai do segundo suporte (104) e diminuir o segundo ponto de definição para baixar a temperatura do material à medida que o mesmo sai do segundo suporte (104).
4. Sistema de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o controlador (146) é configurado para manter a temperatura do material à medida que o mesmo sai do segundo suporte (104) constante ao longo de um comprimento do material.
5. Sistema de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um sistema de meios de extração de calor posicionado entre o primeiro suporte (102) e o segundo suporte (104) para fornecer meio de resfriamento ao material.
6. Sistema de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o primeiro ponto de definição e o segundo ponto de definição estão deslocados um do outro, e em que um circuito de controle ajusta o primeiro ponto de definição e o deslocamento.
7. Sistema de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente pelo menos um medidor de espessura para medir a espessura do material entre o primeiro suporte (102) e o segundo suporte (104).
8. Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: um primeiro atuador (202) para aplicar uma primeira força ao primeiro par de cilindros laminadores do primeiro suporte (102), em que a primeira força proveniente do primeiro atuador (202) é utilizável para reduzir a espessura do material que passa pelo primeiro suporte (102) em uma primeira quantidade; um segundo atuador (204) para aplicar uma segunda força ao segundo par de cilindros laminadores do segundo suporte (104), em que a segunda força proveniente do segundo atuador (204) é utilizável para reduzir a espessura do material que passa pelo segundo suporte (104) em uma segunda quantidade; em que o controlador (146) está acoplado ao primeiro atuador (202) e ao segundo atuador (204) para ajustar a primeira força aplicada pelo primeiro atuador (202) e a segunda força aplicada pelo segundo atuador (204) com base na temperatura medida para controlar a temperatura medida.
9. Sistema de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o controlador (146) inclui uma memória para armazenar uma temperatura-alvo, em que o controlador (146) ajusta a primeira força aplicada pelo primeiro atuador (202) e a segunda força aplicada pelo segundo atuador (204) para manter a temperatura medida próximo da temperatura-alvo.
10. Sistema de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o controlador (146) inclui uma memória para armazenar uma temperatura máxima e uma temperatura mínima, em que o controlador (146) ajusta a primeira força aplicada pelo primeiro atuador (202) e a segunda força aplicada pelo segundo atuador (204) para manter a temperatura medida acima da temperatura mínima e abaixo da temperatura máxima.
11. Sistema de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o controlador (146) é configurado para ajustar a primeira força aplicada pelo primeiro atuador (202) para mudar uma espessura intersuporte do material, e para ajustar a segunda força aplicada pelo segundo atuador (204) para manter uma espessura de pós-suporte do material.
12. Sistema de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o controlador (146) é configurado para diminuir a temperatura de saída aumentando-se a primeira força aplicada pelo primeiro atuador (202) e diminuindo-se a segunda força aplicada pelo segundo atuador (204).
13. Sistema de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o controlador (146) é configurado para aumentar a temperatura de saída diminuindo-se a primeira força aplicada pelo primeiro atuador (202) e aumentando-se a segunda força aplicada pelo segundo atuador (204).
14. Método que usa o sistema de controle de temperatura em circuito fechado para uso em laminadores em tandem como definido na reivindicação 1, que compreende: laminar (402) o material a uma espessura intersuporte pelo primeiro suporte (102); laminar (404) o material a uma segunda espessura pelo segundo suporte (104); e medir (406) a temperatura do material; caracterizado pelo fato de controlar a temperatura com base na temperatura medida e em uma temperatura-alvo, em que controlar a temperatura inclui ajustar o primeiro suporte (102) ou o segundo suporte (104), em que a temperatura do material é medida a medida que o mesmo sai do segundo suporte (104).
15. Método de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que controlar a temperatura de saída inclui: aumentar a espessura intersuporte quando a temperatura de saída medida estiver abaixo da temperatura-alvo; e diminuir a espessura intersuporte quando a temperatura de saída medida estiver acima da temperatura-alvo.
16. Método de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que controlar a temperatura de saída inclui: realizar pelo menos um dentre: ajustar um primeiro atuador (202) do primeiro suporte (102) em uma primeira quantidade com base na temperatura de saída medida; e ajustar um segundo atuador (204) do segundo suporte (104) com base na primeira quantidade, em que o segundo atuador (204) aplica mais força ao material quando a temperatura de saída medida estiver abaixo da temperatura-alvo, e em que o segundo atuador (204) aplica menos força ao material quando a temperatura de saída medida estiver acima da temperatura-alvo.
17. Método de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente fornecer o meio de resfriamento ao material por um sistema de meios de extração de calor posicionado entre o primeiro suporte (102) e o segundo suporte (104).
18. Método de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente aumentar a espessura intersuporte quando o laminador estiver em uma transição de aceleração.
19. Método de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que controlar a temperatura de saída mantém a temperatura do material constante ao longo de um comprimento do material.
BR112016014320-5A 2013-12-20 2014-12-19 Sistema de controle de temperatura em circuito fechado para uso em laminadores em tandem, e, método que usa o sistema BR112016014320B1 (pt)

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