BR112016012387B1 - Conduto tubular flexível com camada de retenção resistente - Google Patents

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Abstract

conduto tubular flexível com camada de retenção resistente. a invenção refere-se um processo de realização de um conduto tubular flexível (10), e um conduto assim obtido. o referido processo compreendendo as etapas seguintes: a) fornece-se uma estrutura tubular; b) enrola-se em hélice com passo longo em torno da referida estrutura tubular pelo menos uma pluralidade de fios de armação para formar, pelo menos, uma manta de fios de armação de tração (22, 24); c) enrola-se em hélice com passo curto uma tira de retenção (30) sobre o referido, pelo menos, uma manta de fios de armação de tração (24), para poder formar uma camada de retenção (32). entre a etapa b) e a etapa c), aplica-se ainda sobre o referido, pelo menos, uma manta de fios de armação de tração (24), uma camada de proteção contínua (28) de modo a isolar uma da outra, a referida camada de retenção (32) e o referido, pelo menos, uma manta de fios de armação de tração (24).

Description

CONDUTO TUBULAR FLEXÍVEL COM CAMADA DE RETENÇÃO RESISTENTE
[0001] A presente invenção refere-se a um conduto tubular flexível destinado ao transporte de hidrocarbonetos e a um processo de realização de tal conduto.
[0002] Um domínio de aplicação visado é notadamente, mas não exclusivamente, o do transporte de hidrocarbonetos ou injeção de água em ambiente marinho entre o leito do mar e uma superfície voltada para o mar.
[0003] Os condutos tubulares flexíveis ditos “não ligadas”, descritos nos documentos normativos API 17J, “Specification for Unbonded Flexible Pipe” e API RP 17B, “Recommended Practice for Flexible Pipe” publicados “pelo American Petroleum Institute”, compreende várias camadas metálicas e plásticas sobrepostas que conferem aos mesmos suas propriedades mecânicas e suas propriedades de estanqueidade com relação ao hidrocarboneto que eles transportam e do meio circundante.
[0004] Também, eles compreendem, geralmente, do interior para o exterior, uma carcaça metálica feita de uma folha em espiral fixada com grampos, um envoltório de pressão de material polímero, um enrolamento helicoidal com passo curto de um fio metálico formando uma abóbada de pressão, pelo menos uma manta de armações de tração enroladas com passo longo em torno da referida abóbada de pressão e um envoltório de proteção externa.
[0005] Quando estes condutos são destinados a ser instalados em águas profundas, quando de sua fabricação, enrola-se em hélice com passo curto uma tira de retenção sobre a manta de fios de armação de tração a mais externa. Estas tiras de retenção ou de reforço irão conter os fios de armação da última manta de fios de armação. Com efeito, quando os condutos são submetidos a fortes pressões hidrostáticas e, em particular, em águas profundas, dado que a pressão interna do conduto diminui muito fortemente, precisamente abaixo da pressão hidrostática, eles são submetidos ao “efeito de fundo inverso”. O conduto sofre então esforços de compressão axial que tendo a levar o mesmo a encurtar-se. Quando a isso se acrescenta, em um ambiente dinâmico e turbulento, tensões laterais sobre o conduto, os fios de armação da manta de armação de tensão tendem então a se romper e desorganizar localmente de modo irreversível o conduto. Estes fios de armação formam então localmente estruturas ditas “de gaiola de passarinho”.
[0006] A camada de tira de retenção é assim destinada a evitar o inchaço irreversível dos fios de armação de tração. No entanto, em profundidades muito grandes, as tiras de retenção são dispostas em sanduíche entre o envoltório de proteção externo, sobre o qual se exerce a pressão hidrostática, e as mantas de fios de armação de tração susceptíveis de inchar. Elas são, então, não apenas submetidas a fortes pressões de superfície, mas também a um ambiente ácido devido aos gases como o CO2 e H2S, e igualmente a temperaturas elevadas. Nestas condições, a degradação da camada de retenção é acelerada e, quando em excesso, o conduto flexível é acionado em movimentos, esta sendo degradada por fricção entre o envoltório de proteção externo e os fios de armação de tração.
[0007] Também, foi pensado revestir a tira de retenção de um material polímero para depois aplicar a mesma contra a manta de armação de tração. O material polímero é então solidário da tira de retenção e só forma um único com ela. Pode-se fazer referência ao documento WO2008/135.663, que descreve tal tira de retenção. Contudo, a tira assim revestida não é preservada da degradação em qualquer circunstância de exploração.
[0008] Assim, um problema que se coloca e que a presente invenção visa resolver consiste em fornecer um processo que permita melhor preservar a tira de retenção quando o conduto é explorado em condições severas.
[0009] Neste objetivo, e de acordo com um primeiro objeto, a presente invenção propõe um processo de realização de um conduto tubular flexível destinado ao transporte de hidrocarbonetos, o referido processo sendo do tipo compreendendo na ordem as etapas seguintes: a) fornece-se uma estrutura tubular estanque apresentando uma superfície externa e uma superfície interna definindo uma zona de escoamento; depois, b) enrola-se em hélice com passo longo em torno da referida estrutura tubular pelo menos uma pluralidade de fios de armação para formar, pelo menos, uma manta de fios de armação de tração em apoio sobre a referida superfície externa da referida estrutura tubular; e, c) enrola-se em hélice com passo curto uma tira de retenção sobre o referido, pelo menos, uma manta de fios de armação de tração, para poder formar uma camada de retenção apta a reter radialmente os referidos fios de armação. Entre a etapa b) e a etapa c), aplica-se ainda sobre o referido, pelo menos, uma manta de fios de armação de tração, uma camada de proteção contínua de modo a isolar uma do outro, a referida camada de retenção e o referido, pelo menos, uma manta de fios de armação de tração, e após a etapa c), aplica-se ainda outra camada de proteção contínua sobre a referida camada de retenção.
[0010] Assim, uma característica da invenção reside, por um lado, na aplicação de uma camada de proteção contínua enrolada em torno do, pelo menos, uma manta de fios de armação de tração, preferivelmente em torno da manta a mais externa, e diretamente aplicada contra ela, de modo a poder depois enrolar a tira de retenção em guarnição sobre a camada de proteção e, por outro lado, na aplicação de outra camada de proteção contínua sobre a referida camada de retenção. Deste modo, isola-se uma do outro, a camada de retenção e a manta de fios de armação de tração e, portanto, a camada de retenção é preservada dos fenômenos de fricção e de desgaste com os fios de armação da manta de fios de armação de tração. Ainda mais, a camada de proteção constitui uma tela térmica com relação ao calor liberado pelo hidrocarboneto que escoa no interior do conduto e, portanto, a tira de retenção nota sua temperatura atenuada em relação a uma situação onde o conduto é desprovido de camada de proteção contínua. Assim, ela constitui também uma camada barreira com relação aos gases ácidos transportados pelo hidrocarboneto e, portanto, ela limita os riscos de deterioração da camada de retenção e minimiza o pH ácido do meio ambiente.
[0011] Também, a camada de retenção é disposta em sanduíche coaxialmente entre duas camadas de proteção, uma preservando a mesma do interior com relação aos fios de armação da camada de armação de tração, as temperaturas elevadas e os gases ácidos, a outra preservando a mesma do exterior com relação ao envoltório de estanqueidade externo. Deste modo, as duas camadas de proteção vêm preservar a camada de retenção com relação aos movimentos relativos da manta de fios de armação de tração e do envoltório de estanqueidade externo e, assim, dos fenômenos de desgaste.
[0012] A camada de proteção é solidária e distinta da camada de retenção contrariamente às tiras de retenção de acordo com a técnica anterior obtidas em duas partes antes de sua aplicação. Assim, a camada de proteção desempenha plenamente seu papel de escudo protetor com relação aos fios de armação da manta de armação de tração.
[0013] Por outro lado, de acordo com uma variante de realização da invenção particularmente vantajosa, enrola-se com passo curto sobre o referido, pelo menos, uma manta de fios de armação de tração, uma tira de um material polímero formando espiras em sobreposição para aplicar a referida camada de proteção contínua.
[0014] Assim, por meio de uma instalação equipada com um dispositivo de enrolar as tiras, geralmente empregado para obter condutos tubulares flexíveis, aplica-se uma tira do material polímero cuidando para ela sobrepor as espiras de modo a cobrir completamente a superfície definida pela manta de fios de armação de tração. Assim, a camada de proteção contínua preserva a camada de retenção de qualquer contato com a manta de fios de armação de tração. Observa-se que a tira do material polímero é aplicada com uma tensão bem inferior e de modo algum comparável à tensão transmitida à tira de retenção. Também, todas as qualidades da tira de material polímero destinada a formar a camada de proteção são conservadas e, isto, contrariamente ao revestimento das tiras de retenção obtidas de acordo com a técnica anterior.
[0015] De acordo com outra variante de realização da invenção, extruda-se coaxialmente um envoltório de um material polímero sobre o referido, pelo menos, uma manta de fios de armação de tração para aplicar a referida camada de proteção contínua. A solidarização da camada de proteção é então máxima todas as direções. Além disso, os cabeçotes de extrusão com mandril para formar envoltórios, são correntemente empregados para fabricar condutos tubulares flexíveis. Preferivelmente, o material polímero é poliamida ou ainda polipropileno.
[0016] Com vantagem, enrola-se com passo curto sobre a referida camada de retenção, uma tira de um material polímero formando espiras em sobreposição para aplicar a referida outra camada de proteção contínua. Quando a primeira camada de proteção situada entre a camada de retenção e a manta de fios de armação de tração, já foi obtida por meio de uma tira de um material polímero, se torna mais fácil prever a aplicação de uma segunda tira sobre a camada de retenção graças ao mesmo equipamento de enrolar a tira.
[0017] No entanto, em certas aplicações, qualquer que seja a modalidade da primeira camada de proteção, extruda-se coaxialmente, de modo vantajoso, um envoltório de um material polímero sobre a referida camada de retenção para aplicar a referida outra camada de proteção contínua.
[0018] Além disso, de acordo com outra característica particularmente vantajosa, forma-se um envoltório de estanqueidade externo em torno da referida camada de retenção. Graças a este envoltório de estanqueidade externo, as armações são preservadas com relação à água do ambiente marinho, o que permite retardar o processo de corrosão.
[0019] De acordo com outro objeto, a presente invenção refere-se a um conduto tubular flexível destinado ao transporte de hidrocarbonetos, o referido conduto tubular flexível compreendendo: uma estrutura tubular estanque apresentando uma superfície externa e uma superfície interna definindo uma zona de escoamento; pelo menos uma manta de fios de armação de tração em apoio sobre a referida superfície externa da referida estrutura tubular, o referido, pelo menos, uma manta de fios de armação de tração sendo formado pelo enrolamento em hélice com passo longo de, pelo menos, uma pluralidade de fios de armação em torno da referida estrutura tubular; e uma camada de retenção formada pelo enrolamento em hélice com passo curto de uma tira de retenção sobre o referido, pelo menos, uma manta de fios de armação de tração, para poder reter radialmente os referidos fios de armação. Além disso, o conduto compreende, por um lado, uma camada de proteção contínua situada entre a referida tira de retenção e o referido, pelo menos, uma manta de fios de armação de tração de modo a isolar a referida tira de retenção do referido, pelo menos, uma manta de fios de armação de tração e, por outro lado, outra camada de proteção contínua sobre a referida camada de retenção.
[0020] Tais camadas de proteção buscam todas as vantagens citadas acima. Preferivelmente, de acordo com uma variante de execução, a referida uma camada de proteção contínua é formada, sobre o referido, pelo menos, uma manta de fios de armação de tração, espiras em sobreposição de uma tira de um material polímero. De acordo com outra variante de execução, a referida uma camada de proteção contínua é formada, sobre o referido, pelo menos, uma manta de fios de armação de tração, por extrusão coaxial de um envoltório de um material polímero.
[0021] Além disso, a referida outra camada de proteção contínua é, preferivelmente, formada sobre a referida uma camada de retenção por extrusão coaxial de um envoltório de um material polímero.
[0022] Outras particularidades e vantagens da invenção irão aparecer na leitura da descrição feita a seguir de modalidades específicas da invenção, dadas a título indicativo, mas não limitativo, com referência aos desenhos em anexo, em que:
  • • a Figura 1 é uma vista esquemática em corte em perspectiva ilustrando um conduto tubular flexível obtido de acordo com a invenção conforme uma primeira variante de realização; e,
  • • a Figura 2 é uma vista esquemática em corte em perspectiva ilustrando um conduto tubular flexível obtido de acordo com a invenção conforme uma segunda variante de realização.
[0023] O objeto da invenção, de acordo com um primeiro aspecto, é um processo de fabricação de um conduto tubular flexível destinado ao transporte de hidrocarbonetos em ambiente marinho. Em primeiro lugar é feita referência à figura 1 representando parcialmente em corte um conduto tubular flexível 10, a fim de descrever as etapas sucessivas da fabricação do conduto. Esta figura ilustra as diferentes camadas sobrepostas que formam o conduto e estas são sucessivamente formadas umas sobre as outras, do interior 12 do conduto para o exterior 14. O interior 12 forma um espaço de escoamento interno do hidrocarboneto.
[0024] De acordo com a invenção, fornece-se em primeiro lugar um envoltório de pressão 16 obtido de um material polímero por extrusão a quente e definindo uma superfície interna 17. O material polímero empregado é, com vantagem, um material termoplástico semi-cristalino. Este envoltório de pressão 16 é estanque e suficientemente espesso para poder resistir ao escoamento de um hidrocarboneto quente.
[0025] Em seguida, o envoltório de pressão 16 é recoberto com uma abóbada de pressão 18 feita de um fio metálico de seção sensivelmente retangular, enrolado em espiral com passo curto formando espiras 20 contíguas. As espiras 20 vêm ser aplicadas radialmente sobre a superfície externa do envoltório de pressão 16. A abóbada de pressão 18 permite retomar os esforços externos exercidos radialmente pela pressão hidrostática sobre o conduto tubular flexível em ambiente marinho, bem como os esforços internos radiais exercidos pela circulação do fluido de hidrocarbonetos no espaço de escoamento interno. Assim, o envoltório de pressão 16 é preservado.
[0026] A abóbada de pressão 18 define uma superfície externa 21, a qual é recoberta depois por duas mantas 22, 24 de uma pluralidade de fios de armações enrolados com passo longo e em dois sentidos opostos um do outro. As armações destas mantas 22, 24 são ditas armações de tração, porque permitem retomar os esforços de tração exercidos sobre o conduto tanto quando de sua instalação no local, como durante a exploração. A manta de fios de armação o mais externo 24 define uma superfície de apoio cilíndrico 25.
[0027] De acordo com uma primeira variante de realização, enrola-se com passo curto uma primeira faixa 26 de um material polímero em torno da manta de fios de armação o mais externo 24 para aplicar o mesmo contra a superfície de apoio cilíndrico 25. O material polímero empregado é preferivelmente resistente aos fenómenos de hidrólise. Ele é escolhido, por exemplo, entre a família das poliolefinas, ou dos polímeros do fluoreto de vinilideno, ou ainda na família das poliamidas. A primeira tira 26 obtida em um destes materiais é enrolada em hélice com passos curtos por meio de dispositivo de enrolar as tiras contra a manta de fios de armação 24 de modo a levar a se sobrepor as bordas das espiras. Assim, obtémse uma primeira camada de proteção contínua 28 recobrindo integralmente a superfície de apoio cilíndrico 25 definida pela manta de fios de armação 24. A primeira tira 26 é aplicada de modo relativamente estendido para formar a primeira camada de proteção 28 relativamente solidária. Sua largura está, por exemplo, compreendida entre 20 mm e 120 mm, por exemplo, 75 mm enquanto que a sua espessura está, por exemplo, compreendida entre 0,5 mm e 5 mm.
[0028] Uma alternativa à esta primeira variante de realização compreende o enrolamento simultâneo com passo curto de duas primeiras tiras 26 por meio do equipamento de enrolar a tira, de modo que as bordas das espiras de cada uma das mesmas sobrepõem-se.
[0029] A primeira camada de proteção 28 define assim uma superfície externa contínua cilíndrica sobre a qual vem se enrolar, igualmente em hélice com passo curto, uma tira de reforço ou de retenção 30. A tira de retenção 30 é enrolada com uma forte tensão em torno da primeira camada de proteção 28 formando espiras preferivelmente contíguas, de modo a obter uma camada de retenção 32. Ela é realizada, por exemplo, à base de elementos fibrosos de aramida. A sua largura está, por exemplo, compreendida entre 20 mm e 60 mm e sua espessura entre 1 mm e 5 mm.
[0030] Em seguida, enrola-se com passo curto, sobre a camada de retenção 32, uma segunda tira 34, obtida do mesmo material polímero que a primeira tira 26, e de acordo com o mesmo processo de modo a obter uma segunda camada de proteção 36.
[0031] De acordo com uma variante, a segunda tira 34 é obtida em um material polímero diferente do utilizado para realizar a primeira tira 26. Escolhe-se o mesmo em função do material da primeira tira 26 e da temperatura gerada pelo hidrocarboneto circulando no espaço de escoamento interno.
[0032] Seguidamente, extruda-se um envoltório de estanqueidade externo 38 em um material polímero termoplástico, sobre a segunda camada de proteção 36, por meio de um cabeçote de extrusão anular. Assim, a camada de retenção 32 é disposta em sanduíche entre a manta de fios de armação o mais externo 24 e o envoltório de estanqueidade externo 38, mas ela é preservada do lado interno e do lado externo, respectivamente, pela primeira camada de proteção 28 e pela segunda camada proteção 36. Assim, quando a manta de fios de armação 24 tende a inchar, sob o duplo efeito do diferencial de pressão entre o exterior e o interior do conduto, e dos movimentos do conduto e que, no lado oposto, o envoltório de estanqueidade externo 38 é submetido aos esforços radiais centrípetos devidos à pressão hidrostática, a tira de retenção 30 é preservada da abrasão e do desgaste, devido ao movimento relativo da manta de fios de armação de tração e do envoltório de estanqueidade externo 38. Estes movimentos relativos são traduzidos localmente pelos movimentos das porções de superfície, que seguem os planos tangentes destas porções de superfície.
[0033] Além disso, a primeira camada de proteção 28 constitui uma tela térmica para a camada de retenção 32 com relação à energia térmica liberada pelo hidrocarboneto circulante no espaço de escoamento interno, e que se propaga radialmente por condução na espessura do conduto 10. Ainda, ela constitui também uma camada de barreira com relação aos gases ácidos transportados pelo hidrocarboneto e, portanto, ela limita riscos de deterioração da camada de retenção e minimiza o pH do meio ambiente ácido.
[0034] Deste modo, o envelhecimento da camada de retenção 32 é retardado e, portanto, a duração de exploração do conduto 10 é aumentada.
[0035] Observa-se que a aplicação da única primeira camada de proteção 28 já permite preservar a camada de retenção 32, tanto da abrasão da manta de fios de armação 24, como do calor e dos gases ácidos. Também, é visado realizar um conduto tubular flexível comportando a única primeira camada de proteção 28, quando as condições de exploração forem sensivelmente menos severas.
[0036] Em uma variante de realização da invenção, prefere-se fornecer, em primeiro lugar, uma carcaça metálica 8 obtida a partir de uma folha em espiral fixada com grampos, sobre a qual o envoltório de pressão 16 é em seguida extrudado.
[0037] Agora é feita referência à figura 2, ilustrando um conduto tubular flexível 10' obtida] o de acordo com a invenção conforme uma segunda variante de realização. Os elementos que apresentam aqui a mesma função irão receber a mesma referência com um sinal: «'».
[0038] O conduto tubular flexível 10' apresenta do mesmo modo e de acordo com uma disposição idêntica, um envoltório de pressão 16', uma abóbada de pressão 18, e duas mantas 22', 24' de uma pluralidade de fios de armação cada uma.
[0039] A manta de fios de armação o mais externo 24' é, então, recoberto com uma camada de proteção contínua 28' obtida por extrusão de um material polímero. Para isto, o elemento tubular, constituído pelo envoltório de pressão 16', pela abóbada de pressão 18' e pelas duas mantas de armação 22', 24', é então carregado através de um cabeçote de extrusão anular permitindo formar e aplicar a primeira camada de proteção contínua 28' e cilíndrico, precisamente sobre a manta de fios de armação o mais externo 24'. Tal camada de proteção 28' é, por construção, perfeitamente contínua e estanque ao longo de seu comprimento corrente. Também, ela pode constituir uma proteção suplementar permitindo preservar, pelo menos parcialmente, os fios das mantas de armação 22', 24', com relação à água do ambiente marinho que poderia infiltrar-se a partir do exterior. Esta camada de proteção 28' permite igualmente conter os gases do hidrocarboneto difundindo na espessura do envoltório de pressão 16'.
[0040] Com vantagem, o material polímero para realizar a primeira camada de proteção 28' é escolhido entre os materiais com forte coeficiente de isolamento térmico. Ele pode ser o propileno, o polietileno, polifluoretos de vinilideno, ou ainda as poliamidas e os elastômeros termoplásticos. Assim, a primeira camada de proteção 28' constitui uma tela térmica para o calor fornecido pelo hidrocarboneto circulando no interior do conduto 10' e, mais precisamente, no interior do envoltório de pressão 16'.
[0041] Uma tira de retenção 30’ é, em seguida, enrolada, do mesmo modo que para a variante de realização precedente, com uma forte tensão em torno da primeira camada de proteção 28' formando espiras, preferivelmente contíguas, de modo a obter uma camada de retenção 32'. Ela pode ser, igualmente, realizada à base de elementos fibrosos de aramida. Sua largura está, por exemplo, compreendida entre 20 mm e 60 mm e sua espessura, entre 1 mm e 5 mm.
[0042] Depois, transporta-se de novo o conjunto através do cabeçote de extrusão anular para aplicar, sobre a camada de retenção 32', a segunda camada de proteção contínua 36' de material polímero. O material utilizado é, por exemplo, idêntico ao utilizado para a primeira camada proteção 28'. Preferivelmente, escolhe-se o material polímero entre polímeros estáveis quimicamente, como polipropileno, polietileno, ou elastômeros termoplásticos. Assim, a utilização de poliamidas é igualmente possível.
[0043] Por fim, o envoltório de estanqueidade externa 38' é extrudado coaxialmente sobre a segunda camada de proteção 36'.
[0044] De acordo com estas variantes de realização, o risco de fluência das tiras de retenção 30' através dos pontos de conexão das mantas de armação de tração 24' é muito baixo. Também, o risco de contato das tiras de retenção 30' com os gases do hidrocarboneto é quase nulo.
[0045] Por outro, do mesmo modo que na variante de realização precedente, a camada de retenção 32' é preservada do lado interior e do lado exterior, respectivamente, pela primeira camada de proteção 28' e pela segunda camada de proteção 36'. Portanto, quando a manta de fios de armação 24' incha, sob o duplo efeito do diferencial de pressão e dos movimentos do conduto e que, em oposição, o envoltório de estanqueidade externo 38 é submetido a esforços radiais centrípetos devido à pressão hidrostática, a tira de retenção 30' é preservada da abrasão e do desgaste, devido ao movimento relativo da manta de fios de armação de tração e do envoltório de estanqueidade externo 38 '.
[0046] Preferivelmente, em uma variante de realização da invenção, fornece-se, logo a princípio, uma carcaça metálica 8' feita de uma folha em espiral fixada com grampos sobre a qual se extruda, em seguida, o envoltório de pressão 16.
[0047] De acordo com um outro objeto, a presente invenção refere-se igualmente a um conduto tubular flexível, 10, 10', obtido conforme uma ou o outro das variantes de realização do processo descrito acima.

Claims (9)

  1. Processo de fabricação de um conduto tubular flexível (10) destinado ao transporte de hidrocarbonetos, o referido processo sendo do tipo compreendendo, na ordem, as etapas seguintes:
    • a) fornece-se uma estrutura tubular estanque apresentando uma superfície externa (21) e uma superfície interna (17) definindo uma zona de escoamento;
    • b) enrola-se em hélice com passo longo em torno da referida estrutura tubular pelo menos uma pluralidade de fios de armação para formar, pelo menos, uma manta de fios de armação de tração (22, 24) em apoio sobre a referida superfície externa (21) da referida estrutura tubular;
    • c) enrola-se em hélice com passo curto uma camada de retenção (30) sobre a referida, pelo menos, uma manta de fios de armação de tração (24), para poder formar uma camada de retenção (32) apta a reter radialmente os referidos fios de armação;
    caracterizado pelo fato de que entre a etapa b) e a etapa c), aplica-se ainda sobre a referida, pelo menos, uma manta de fios de armação de tração (24), uma camada de proteção contínua (28) de modo a isolar uma da outra, a referida camada de retenção (32) e a referida, pelo menos, uma manta de fios de armação de tração (24), e
    em que após a etapa c) aplica-se ainda uma outra camada de proteção contínua (36) sobre a referida camada de retenção (32), e se forma um envoltório de estanqueidade externo (38) na outra camada de proteção contínua (36).
  2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que se enrola com passo curto sobre a referida, pelo menos, uma manta de fios de armação de tração (24), uma tira (26) de um material polimérico, para aplicar a referida camada de proteção contínua (28).
  3. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que se extruda coaxialmente um envoltório de um material polimérico sobre a referida manta de fios de armação de tração para aplicar a referida camada de proteção contínua (28').
  4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que se enrola com passo curto sobre a referida camada de retenção (32), uma tira (34) de um material polimérico, formando espiras em sobreposição para aplicar a referida outra camada de proteção contínua (36).
  5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que se extruda coaxialmente um envoltório de um material polimérico sobre a referida camada de retenção (32) para aplicar a referida outra camada de proteção contínua (36).
  6. Conduto tubular flexível (10) destinado ao transporte de hidrocarbonetos, o referido conduto tubular flexível compreendendo:
    • - uma estrutura tubular estanque apresentando uma superfície externa (21) e uma superfície interna (17) definindo uma zona de escoamento;
    • - pelo menos uma manta de fios de armação de tração (22, 24) em apoio sobre a referida superfície externa (21) da referida estrutura tubular, a referida, pelo menos, uma manta de fios de armação de tração (22, 24) sendo formada do enrolamento em hélice com passo longo de, pelo menos, uma pluralidade de fios de armação em torno da referida estrutura tubular;
    • - uma camada de retenção (32) formada pelo enrolamento em hélice com passo curto de uma camada de retenção (30) sobre a referida, pelo menos, uma manta de fios de armação de tração (24), para poder reter radialmente os referidos fios de armação;
    caracterizado pelo fato de que compreende ainda, por um lado, uma camada de proteção contínua (28) situada entre a referida camada de retenção (32) e a referida, pelo menos, uma manta de fios de armação de tração (24) de modo a isolar a referida camada de retenção (32) da referida, pelo menos, uma manta de fios de armação de tração (24) e, por outro lado, uma outra camada de proteção contínua (36') sobre a referida camada de retenção (32'), e um envoltório de estanqueidade externo (38’) na outra camada de proteção contínua (36’).
  7. Conduto tubular flexível de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a referida camada de proteção contínua (28) é formada, sobre a referida manta de fios de armação de tração (24), com espiras em sobreposição de uma tira (26) de um material polimérico.
  8. Conduto tubular flexível de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a referida camada de proteção contínua (28') é formada, sobre a referida manta de fios de armação de tração (24'), por extrusão coaxial de um envoltório de um material polimérico.
  9. Conduto tubular flexível de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 8, caracterizado pelo fato de que a referida outra camada de proteção contínua (36') é formada sobre a referida uma camada de retenção (32') por extrusão coaxial de um envoltório de um material polimérico.
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