BR112015032283B1 - Processo e aparelho para recuperar metal de alumínio a partir de borra de alumínio - Google Patents

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Abstract

resumo “processamento de borra de alumínio” a presente invenção refere-se a um processo e aparelho para recuperação de metal de alumínio a partir de borra de alumínio, em que o processo compreende escumar a borra de alumínio de um forno que contém alumínio fundido para um receptáculo de processamento de borra, transportar e montar o receptáculo preenchido com borra em um dispositivo de oscilação, e oscilar o receptáculo até que alumínio seja derramado das saídas de descarga (12) no receptáculo em um recipiente (42 para a captura do alumínio fundido que é colocado embaixo do dispositivo de oscilação. 1/1

Description

(54) Título: PROCESSO E APARELHO PARA RECUPERAR METAL DE ALUMÍNIO A PARTIR DE
BORRA DE ALUMÍNIO (51) Int.CI.: C22B 7/04; C22B 21/00 (30) Prioridade Unionista: 26/06/2013 GB 1311344.4 (73) Titular(es): TAHA INTERNATIONAL SA (72) Inventor(es): FRANK POLLMANN
1/22 “PROCESSO E APARELHO PARA RECUPERAR METAL DE ALUMÍNIO A PARTIR DE BORRA DE ALUMÍNIO”
CAMPO DA TÉCNICA [001] A presente invenção refere-se a um aparelho e processo para processar borra de alumínio.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO [002] Todo produtor primário de alumínio, refundidor ou reciclador de alumínio se depara com o fato de que, em todos os processos que envolvem alumínio fundido em contato com ar, forma-se borra conforme o metal de alumínio fundido reage com a atmosfera do forno [1 ]. Por alumínio, nesse contexto, é incluído alumínio em liga com vários metais de liga. A borra, conforme usado no presente documento, refere-se à massa de impurezas sólidas que flutua na superfície do metal de alumínio fundido em um forno, que compreende óxido de alumínio e metal de alumínio aprisionado recuperável. A borra representa, em geral, de 1 a 10% em peso do material fundido e, dependendo do processo, pode conter, em média, entre 30 e 60% em peso de metal de alumínio livre disperso em uma camada de óxido, embora teores maiores e menores possam ocorrer [2][3]. A borra recém-removida do forno é, certamente, quente, mas a maioria dos métodos de processamento de borra é praticado em borra que se deixou resfriar, frequentemente sendo transportada por longas distâncias para o processamento.
[003] Tradicionalmente, a recuperação do metal de alumínio tem sido executada com o uso do processo de forno de sal giratório (RSF). No processo de RSF, um forno alimentado a óleo ou gás é carregado com a borra, e um fluxo de sal (até 50% do peso da borra) é adicionado. O sal protege o metal da atmosfera reativa e facilita a aglomeração e separação do metal, aumentando, assim, a recuperação de metal. O uso de sal produz desvantagens significativas, tais como custos aumentados, riscos ambientais e riscos à segurança. O subproduto não metálico, referido como torta de sal, é uma mistura de óxidos de alumínio e nitretos de alumínio, metal e sais. Mais do que 1 tonelada de torta de sal é produzida para cada tonelada de borra tratada e é uma preocupação ambiental em crescimento [4]. Regulamentos mais estritos,
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2/22 particularmente na Europa, resultaram na proibição da eliminação em aterro da torta de sal. Desse modo, atividades de pesquisa e desenvolvimento significativas foram conduzidas em diferentes localidades por todo o mundo com o objetivo de se desenvolver um processo isento de sal.
O PROCESSO DE TRATAMENTO DE BORRA POR ARCO DE PLASMA DE ALCAN [004] O documento no U.S. 4.960.460 revela o processo de tratamento de borra por arco de plasma de Alcan. Em vez de usar um queimador a gás ou combustível, como no caso do RSF, um maçarico de plasma é usado para fornecer o calor necessário para aquecer a carga em um forno giratório. O maçarico é montado na porta de carregamento do forno giratório, o que permite um controle próximo da composição atmosférica. O maçarico de plasma consiste em dois eletrodos internos resfriados por água separados por uma pequena lacuna através da qual o gás de processo, tal como ar ou nitrogênio, é continuamente injetado. A borra fria é carregada, a porta é fechada e a aplicação de alta tensão inicia um arco elétrico entre os eletrodos do maçarico. O arco aquece o gás a uma temperatura muito alta, e a carga é aquecida a 700 a 800 °C enquanto o forno é girado. Durante o aquecimento da borra pelo arco de plasma, que opera com ar ou nitrogênio como o gás de processo, óxidos e nitretos adicionais são formados conforme os gases de plasma reagem com alguns dos metais livres contidos na borra. A rotação do forno fornece agitação mecânica que rompe o filme de óxido, libertando o metal fundido e aprimorando a recuperação de metal. A porção de óxido da borra, chamada de produto não metálico (NMP), é um pó cinzento que contém principalmente alumina com quantidades variáveis de nitreto de alumínio e óxido de magnésio dependendo da composição da liga [5]. Esse processo exige manutenção elevada visto que o maçarico tem que ser removido periodicamente para manutenção de eletrodo.
O PROCESSO DE ARCO DE GRAFITE DE DROSCAR POR HYDRO-QUEBEC [005] O DROSCAR usa um arco elétrico de CC, estendido e mantido entre dois eletrodos de grafite, para aquecer a carga acima do ponto de fusão do alumínio. O mecanismo de transferência de energia é, principalmente, radiação do ar e condução entre os refratários aquecidos e a carga. O forno gira durante o aquecimento da borra
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3/22 para fornecer agitação mecânica. A rotação impede a formação de pontos quentes na carga ou nos refratários, e melhora a transferência de energia. Mediante o término de aquecimento, o metal corre a partir do forno através de um orifício de corrida lateral [6]. Visto que esse processo usa um arco de grafite, não há necessidade de água de resfriamento e a manutenção não é tão intensiva como no caso da tecnologia de arco de plasma.
O PROCESSO ALUREC [006] O processo ALUREC usa um forno do tipo conversor reclinável giratório que compreende um queimador de oxicombustível e uma porta de gás de escape localizada do mesmo lado do forno. Esse projeto produz uma alta eficiência de energia e permite um bom controle da atmosfera do forno [4]. O queimador de oxicombustível aquece a parede refratária do conversor em um tempo curto para cerca de 1.000 °C. Através da rotação do forno, o calor é transferido à carga por condução, e o calor é adicionalmente distribuído dentro da carga através de mistura. O calor também é transferido através de radiação direta da chama para a carga. O metal é coletado no fundo do conversor, e um NMP sólido flutua no topo. O metal corre separadamente do NMP e pode ser diretamente retornado aos fornos de fundição ou retenção ou moldado em porcas ou lingotes em t. O NMP é descarregado através da boca do conversor [6]. O gás de escape do queimador de combustível de oxigênio não contém nitrogênio e o volume de gás de escape é pequeno. O volume de gás de escape reduzido e a temperatura de chama aumentada resultam em um processo mais eficiente em energia.
O PROCESSO ECOCENT [007] No processo ECOCENT, a borra quente é alimentada sem nenhuma adição de sal fundente em um converter onde os parâmetros relevantes para a separação, tais como temperatura e viscosidade, podem ser ajustados [7]. Além disso, grandes massas informes de borra são esmagadas em pedaços menores a fim de melhorar a separação posterior do metal. Após homogeneizar e ajustar a temperatura, a borra quente é despeada o mais rápido possível em uma centrífuga. Na panela de fundição ou, alternativamente, no molde da centrífuga, as forças centrífugas são usadas para
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4/22 a separação do metal do óxido de alumínio, os principais constituintes da borra. Logo que a centrifugação é terminada, o alumínio líquido pode ser derramado de volta no forno ou pode ser usado para derramamento de lingote. Visto que esse processo utiliza a energia inerente da borra quente, nenhuma entrada de energia adicional é necessária, resultando em menos que 50~6 do consumo de energia em comparação a técnicas de processamento de borra mais convencionais.
O PROCESSO DROSRITE [008] O documento no WO 97/39155 revela o processo DROSRITE para processamento de borra de alumínio. A borra quente é carregada em um forno giratório com linha refratária preaquecido imediatamente após a escumação do forno de retenção de alumínio. O forno de DROSRITE é vedado e mantido sob uma atmosfera de argônio. O forno é girado, visto que é necessário revolver suavemente a carga. O orifício de corrida é aberto, e o metal é derramado no receptáculo ou na panela de fundição. Uma quantidade controlada de oxigênio é, então, injetada na cavidade do forno, queimando uma parte do metal de alumínio não recuperável contido no resíduo a fim de aumentar a temperatura para o valor alvo, tipicamente na faixa de 800 a 900 °C, em qual momento a injeção de oxigênio é interrompida. O processo não necessita de qualquer entrada de energia externa; a energia de processo é extraída a partir do resíduo sólido, armazenado na parede refratária do forno, e liberada para o próximo lote de borra fresca.
[009] Os processos de processamento de borra mencionados acima ou exigem a entrada de quantidades significativas de energia externa ou exigem aparelhos complexos e dispendiosos. Nos processos Ecocent e Drosrite, as exigências de energia são muito reduzidas, no entanto, os custos de capital inicial e custos de execução são altos. Portanto, há claramente uma necessidade de um processo de processamento de borra e aparelho eficientes em energia que não usam sais fundentes ou aparelhos dispendiosos e complexos.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO [010] A presente invenção fornece agora um processo de processamento de borra de alumínio que é eficiente em energia e não necessita de sais fundentes, e pode usar
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5/22 um aparelho de baixo custo e simples no dito processo.
[011] Em um primeiro aspecto, a presente invenção se refere a um processo para recuperação de metal de alumínio a partir de borra de alumínio através do processamento da dita borra de alumínio, sendo que o dito processo compreende: transportar borra quente de um forno que contém alumínio fundido que produz a dita borra, em que a dita borra quente compreende óxidos e um teor inicial de alumínio metálico e é contida em um receptáculo de processamento de borra e preenche parcialmente o mesmo; sendo que o dito receptáculo de processamento de borra compreende paredes de extremidade opostas em que cada uma tem pelo menos uma saída para derramar alumínio fundido a partir do receptáculo, em que as ditas saídas são posicionadas a uma altura parcialmente entre um piso do dito receptáculo e uma tampa removível que fecha o dito receptáculo; colocar o dito receptáculo de processamento de borra em um dispositivo de oscilação para oscilar o dito receptáculo para rebaixar de maneira alternada as ditas extremidades opostas do receptáculo; operar o dispositivo de oscilação para rebaixar de maneira alternada as ditas extremidades opostas do receptáculo para derramar o alumínio fundido para fora das ditas saídas; e continuar a dita oscilação e o dito derramamento até que pelo menos 70% em peso do teor inicial de alumínio metálico tenha sido derramado.
[012] Em uma modalidade preferencial da invenção, a dita borra quente preenche até 40% do volume interno total do dito receptáculo de processamento de borra, até 50% do volume interno total do dito receptáculo de processamento de borra, até 60% do volume interno total do dito receptáculo de processamento de borra ou até 70% do volume interno total do dito receptáculo de processamento de borra.
[013] Em outra modalidade preferencial da invenção, a temperatura da dita borra quente se encontra entre 600 °C e 860 °C, de preferência, entre 630 °C e 830 °C, mais preferencialmente, entre 650 °C e 810 °C e, com máxima preferência, entre 680 °C e 780 °C.
[014] A borra quente a uma temperatura acima de uma faixa de temperatura preferencial da invenção pode ser reduzida para uma temperatura dentro da dita faixa de temperatura adicionando-se e misturando-se borra pré-resfriada, em que a
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6/22 temperatura da dita borra pré-resfriada é menor que 680 °C. A dita borra pré-resfriada é preferencialmente do mesmo teor de liga metálica que a dita borra quente.
[015] A borra quente a uma temperatura abaixo de uma faixa de temperatura preferencial da invenção pode ser aumentada para uma temperatura dentro da dita faixa de temperatura soprando-se ar na dita borra quente.
[016] Em outra modalidade preferencial da invenção, o dito dispositivo de oscilação rebaixa uma dita extremidade oposta de modo que o piso do dito receptáculo esteja a um ângulo entre 65° e 85° e, de preferência, entre 70° e 80° a partir da posição horizontal.
[017] Em outra modalidade preferencial da invenção, a dita oscilação e o dito derramamento são continuados até que pelo menos 80% em peso e, de preferência, pelo menos 90% em peso do teor inicial de alumínio metálico tenha sido derramado. [018] Em outra modalidade preferencial da invenção, o dito dispositivo de oscilação está situado dentro de 500 m, de preferência 250 m, mais preferencialmente 100 m e, com máxima preferência, 50 m do forno a partir do qual a dita borra quente foi originada.
[019] Em outra modalidade preferencial da invenção, o dito alumínio metálico derramado pode ser retornado para o dito forno a partir do qual a dita borra quente foi originada, ou pode ser misturado com um lote de alumínio com substancialmente o mesmo teor de liga.
[020] Em outro aspecto, a presente invenção se refere a um aparelho para recuperar metal de alumínio a partir de borra de alumínio, sendo que o dito aparelho compreende: um receptáculo, em que o dito receptáculo compreende duas paredes de extremidade opostas, duas paredes laterais opostas, um piso e uma tampa removível, em que as ditas paredes de extremidade opostas compreendem, cada uma, pelo menos uma saída para derramar alumínio fundido a partir do dito receptáculo, sendo que as ditas saída ou saídas são posicionadas a uma altura parcialmente entre o dito piso do dito receptáculo e a dita tampa que fecha o dito receptáculo; um dispositivo de oscilação montado em uma estrutura de suporte, em que o dito dispositivo de oscilação compreende uma montagem e um mecanismo de
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7/22 oscilação para oscilar a dita montagem, sendo que a dita montagem é para montar o receptáculo no dito dispositivo de oscilação; e um recipiente para capturar alumínio fundido que é derramado das ditas saídas.
[021 ] Em uma modalidade preferencial da invenção, pelo menos porções das ditas paredes opostas adjacentes ao piso convergem na direção do piso. De preferência, as ditas paredes opostas são paralelas em uma porção superior e convergem na direção do piso em uma porção inferior de modo que a porção superior do dito receptáculo tenha um formato cuboide e a porção inferior do dito receptáculo tenha um formato frusto-piramidal.
[022] Ainda de preferência, as ditas saídas para derramar alumínio fundido a partir do dito receptáculo são posicionadas nas ditas paredes de extremidade opostas em uma junção formada entre a dita porção superior e a dita porção inferior do dito receptáculo.
[023] Em outra modalidade preferencial da invenção, a dita tampa removível é fixada ao dito receptáculo por um mecanismo de fixação.
[024] Em outra modalidade preferencial da invenção, o dito receptáculo compreende adicionalmente pelo menos um canal de montagem para receber uma projeção de montagem da dita montagem.
[025] De preferência, a dita montagem para montar o dito receptáculo no dito dispositivo de oscilação compreende pelo menos uma protuberância que se projeta horizontalmente para se engatar ao canal de montagem.
[026] Em outra modalidade preferencial da invenção, o dito receptáculo compreende adicionalmente aletas de resfriamento externas.
[027] Em outra modalidade preferencial da invenção, a dita tampa removível compreende adicionalmente uma barra de suporte central fixada à dita tampa através de braçadeiras de modo que a dita barra de suporte central seja livre para girar em torno de um eixo geométrico longitudinal, e em que pelo menos um dito canal de montagem é fixado ao lado superior da dita barra de suporte central.
[028] Em outra modalidade preferencial da invenção, o dito mecanismo de oscilação é um dispositivo hidráulico ou um motor elétrico.
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8/22 [029] Em outra modalidade preferencial da invenção, o receptáculo, a montagem e o recipiente do aparelho para recuperar metal de alumínio a partir de borra de alumínio são encerrados em um alojamento, em que o dito alojamento é uma caixa isolada, de preferência, uma caixa de aço isolado, e em que o dito alojamento compreende um sistema de ventilação.
FIGURAS [030] Figura 1. Modalidade preferencial do receptáculo de processamento de borra.
[031] Figura 2. Modalidade preferencial da tampa para o receptáculo de processamento de borra.
[032] Figura 3. Modalidade preferencial do dispositivo de oscilação.
[033] Figura 4. Vista na lateral da unidade de alojamento de borra de alumínio giratório semiautomatizado (SARAH).
[034] Figura 5. Vista lateral traseira da unidade de alojamento de borra de alumínio giratório semiautomatizado (SARAH). O painel de parede traseira 45 foi removido apenas por motivos de ilustração.
PROCESSO DE PROCESSAMENTO DE BORRA [035] Um processo para processamento de borra de alumínio, de acordo com a invenção, pode ser essencialmente executado como a seguir:
[036] Um receptáculo é colocado na frente do forno. A borra quente é escumada diretamente a partir do forno no dito receptáculo ante que o dito receptáculo esteja aproximadamente preenchido até a metade. O tempo decorrido para a escumação de borra (o tempo que leva para preencher até a metade o receptáculo) é, de preferência, menos que 8 minutos e, mais preferencialmente, menos que 5 minutos a fim de minimizar a reação da borra quente com oxigênio, que pode causar formação de térmita, resultando em uma perda por queima do alumínio disponível na borra, e para minimizar a quantidade de ar ambiente introduzido ao forno, e perda de calor do mesmo. Além disso, minimizar o tempo de escumação minimiza a perda de calor da borra quente escumada.
[037] A temperatura da borra escumada pode ser avaliada qualitativamente por
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9/22 observação visual por um operador. Para condições de processo ótimas, a borra quente é, de preferência, amarela/laranja em cor. Se a borra estiver abaixo da temperatura ótima preferencial para o processo (menos que 680 °C), então, a borra terá uma cor vermelha profunda, enquanto que se a borra estiver acima da temperatura ótima preferencial (mais que 780 °C) a borra brilhará em amarelo/branco luminoso. No caso em que a borra está muito fria, o metal de alumínio livre começa a solidificar, assim, ar é soprado no receptáculo para causar a formação de térmita de uma parte do metal de alumínio livre que aumenta a temperatura e mantém o metal de alumínio livre no estado fundido. No caso em que a borra está muito quente, o alumínio livre começa a formar térmita, borra pré-resfriada, de preferência do mesmo teor de liga, é adicionada ao receptáculo de processamento de borra e misturada com a borra quente para reduzir a temperatura e minimizar a perda por queima. Alternativamente, meios de medição de temperatura instrumentais podem ser usados. No entanto, o método de avaliação da temperatura de borra por observação visual evita a necessidade de medições de temperatura demoradas.
[038] Uma vez que a borra é considerada como estando na temperatura preferencial para o processo (amarela/laranja em cor, aproximadamente 680 a 780 °C), uma tampa é montada no receptáculo e, opcionalmente, presa com o uso de um mecanismo de fixação. O receptáculo de processamento de borra fechado é, então, montado em um dispositivo de oscilação. O tempo decorrido entre a escumação e a montagem do dispositivo de oscilação é, de preferência, menos que 8 minutos e, de maneira mais preferencial, menos que 5 minutos.
[039] O receptáculo é lentamente oscilado pelo dispositivo de oscilação (controlado por um operador que opera um controlador, rebaixando uma extremidade do dito receptáculo de modo que o piso do dito receptáculo esteja a um ângulo de aproximadamente 70° a 80° a partir da posição horizontal) até que alumínio seja derramado das saídas de descarga no receptáculo em um recipiente para capturar o alumínio fundido que é colocado embaixo do dispositivo de oscilação. Quando o alumínio fundido para de fluir para o recipiente, o operador lentamente oscila o receptáculo na direção opostas para encorajar a aglomeração do alumínio fundido no
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10/22 receptáculo e para encorajar a continuação do fluxo de metal para o recipiente. Esse processo é repetido até que nenhum alumínio adicional flua do receptáculo; nesse estágio até 90% do alumínio recuperável na borra quente foi recuperado no recipiente. O tempo de processamento no dispositivo de oscilação varia dependendo da composição da liga e é de, tipicamente, entre 15 e 45 minutos.
[040] A oscilação do receptáculo de um ponto de extremidade rebaixada para o outro pode levar até 60 segundos. A taxa de rotação angular é, por exemplo, de 4 a 8 /segundo. As perturbações vigoraras excessivas da borra, como ocorre em alguns processos da técnica anterior, podem compactar a borra e prender o alumínio fundido que não mais é drenado de mais suficientemente livre para ser recuperado.
[041] O metal recuperado é permitido resfriar no recipiente. Uma vez solidificado, o alumínio é pesado e retornado ao forno do qual o mesmo foi originado; devido ao rápido tempo de ciclo, a composição do metal de alumínio é substancialmente a mesma que o metal dentro do forno do qual o mesmo se originou. Alternativamente, o dito metal recuperado pode ser misturado com um lote de alumínio de substancialmente o mesmo teor de liga ou pode ser usado para alterar a composição de um lote de composição diferente.
[042] Após o processamento da borra quente, o receptáculo de borra é removido do dispositivo de oscilação e a borra residual é transferido para uma seção de resfriamento, onde o mesmo é resfriado a força e pesado antes de ser transportado para a instalação de processamento de segundo estágio. O processamento de borra fria de segundo estágio processa a borra remanescente com o uso de métodos conhecidos na técnica: processamento mecânico (isto é trituração, esmagamento, separação por tamanho) e separação por corrente elétrica (separador de corrente xeddy).
[043] Alternativamente, o processo de processamento de borra pode ser automatizado. Tal processo automatizado pode ser executado como a seguir. Um receptáculo de processamento de borra (que inclui a tampa) pode ser transportado para a frente forno por meio de um sistema de trilho incorporado ao piso. Uma vez que o receptáculo está na frente do forno, a tampa pode ser elevada por um braço
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11/22 robótico, acionado a partida do processo de escumação. O sistema de trilho pode ser uma trilha em ciclo entre o forno, ponte de pesagem e a área de processamento de borra onde a instalação de rotador descrita anteriormente está localizada.
[044] Um sensor pode ser usado para medir o nível de preenchimento no receptáculo e enviar um sinal para o software de aplicação (sendo executado em um sistema operacional incorporado a um computador) quando o volume de borra desejado for alcançado. O sensor pode ser qualquer sensor de nível de preenchimento conhecido na técnica. A escumação pode ser interrompida enquanto o receptáculo é vedado com a tampa correspondente e, então, transportado para a ponte de pesagem. O próximo receptáculo vazio se move para a frente do forno por meio do sistema de trilho e o processo de escumação pode continuar.
[045] Os receptáculos preenchidos podem ser pesados automaticamente antes de serem movidos para a área de processamento de borra. Para cada operação de escumação, um operador pode selecionar um programa de processamento de borra (programado no software de aplicação) com base na composição da liga e no comportamento de temperatura previsto da borra. O programa pode incluir informações sensoriais sobre a temperatura de borra e o peso de preenchimento de receptáculo determinado anteriormente.
[046] O fluxo de saída do metal líquido através da saída receptáculo de borra pode ser monitorado, por exemplo, por uma barrega de luz ou um sensor de peso embaixo do recipiente para capturar o alumínio fundido. O dispositivo de monitoramento envia um sinal ao software de aplicação que instrui o equipamento giratório a resumir o movimento ou para interromper o movimento para permitir o derramamento do metal. [047] O receptáculo de processamento de borra pode ser equipado com um dispositivo de monitoramento de temperatura, de preferência, um termopar, para monitorar a temperatura da borra. Enquanto a borra estiver a uma temperatura dentro da faixa de temperatura preferencial de 630 °C a 860 °C, nenhuma intervenção ocorrerá.
[048] Se a temperatura exceder 860 °C, então o dispositivo de monitoramento de temperatura envia um sinal ao software de aplicação que resulta na liberação de gás
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12/22 de argônio no receptáculo de processamento de borra através de sua tampa a fim de interromper a formação de térmita da dita borra e, portanto, permitir o resfriamento para abaixo de 860 °C.
[049] Se a temperatura cair para abaixo de 630 °C, então, o dispositivo de monitoramento envia um sinal para o software de aplicação que resulta na liberação de oxigênio no receptáculo de processamento de borra para iniciar a queima de metal de alumínio livre (formação de térmita) para reaquecer a borra para dentro da faixa de temperatura preferencial.
[050] Se o dispositivo que monitora o fluxo de saída do metal do receptáculo falhar em registrar qualquer fluxo de metal por 3 ciclos de rotação, o aplicativo de software determinado que o processo seja terminado. O receptáculo de processamento de borra pode, então, ser removido do dispositivo de oscilação e transportado para a seção de resfriamento designada.
MODALIDADE PREFERENCIAL DO RECEPTÁCULO DE PROCESSAMENTO DE BORRA [051] A Figura 1 mostra uma modalidade preferencial de um receptáculo em que as paredes opostas 10, 11 do dito receptáculo são paralelas em uma porção superior e convergem na direção do piso e uma porção inferior, de modo que a porção superior do dito receptáculo tenha um formato cuboide e a porção inferior tenha um formato frusto-piramidal. O projeto geral reduz a queima do metal de alumínio (formação de térmita) enquanto que minimiza a perda de calor da borra quente.
[052] O receptáculo compreende adicionalmente saídas de descarga 12 para permitir que o alumínio fundido saída do receptáculo, em que as ditas saídas são colocadas em uma junção formada entre a dita porção superior e a dita porção inferior do receptáculo. Durante o processo de processamento de borra, o receptáculo é oscilado em um ângulo de 70 a 80 graus. Nesse dito tempo, a dita junção se torna a parte mais inferior do receptáculo (isto é, a mesma é o ponto mais próximo do chão), portanto, a mesma é a posição ótima para as saídas visto que o alumínio fundido irá natural se unir na dita posição devido à gravidade que, consequentemente, maximiza a quantidade de metal de alumínio que pode ser descarregada do receptáculo.
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13/22 [053] O receptáculo de processamento de borra pode compreender adicionalmente um ou mais canais de montagem 14. Em uma modalidade preferencial, os ditos canais de montagem 14 são fixados ao lado inferior do dito piso no dito receptáculo.
[054] O receptáculo de processamento de borra pode compreender adicionalmente aletas de resfriamento 16 fixadas à superfície externa do receptáculo que dispersa o calor em excesso aumentando-se a área superficial do receptáculo. Adicionalmente, as aletas de resfriamento 16 reforçam o receptáculo de processamento de borra.
[055] O receptáculo de processamento de borra pode ser produzido a partir de quaisquer materiais conhecidos na técnica que sejam adequados para conter alumínio fundido. Tal material adequado pode ser, mas não se limita a, aço.
MODALIDADE PREFERENCIAL DA TAMPA REMOVÍVEL PARA O RECEPTÁCULO DE PROCESSAMENTO DE BORRA [056] A Figura 2 mostra uma modalidade preferencial da tampa removível, em que a dita tampa compreende uma chapa de base 18 à qual podem ser fixadas aletas de suporte de resfriamento 20 e elementos de suporte de resfriamento transversais 22, 22'. As ditas aletas de resfriamento e os ditos elementos de suporte de resfriamento podem resfriar a tampa aumentando-se a área superficial da tampa, fornecendo, assim, uma área maior através da qual o calor em excesso pode ser dissipado. Adicionalmente, as aletas de suporte de resfriamento 20 e os elementos de suporte de resfriamento 22, 22' podem auxiliar na redução da deformação induzida por calor da tampa.
[057] Uma barra de suporte central 24 pode ser fixada à chapa de base 18 por braçadeiras 26 de modo que a dita barra de suporte central bisseccione de maneira longitudinal a dita chapa de base. As braçadeiras e a barra de suporte central podem ser removidas e/ou substituídas durante a manutenção da tampa. Ao lado superior da barra de suporte central são fixados um ou mais canais de montagem 14 que permitem, por exemplo, que um operador que opera uma empilhadeira eleve a tampa e a coloque no topo do receptáculo. A barra de suporte central pode girar em torno de
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14/22 seu eixo geométrico longitudinal, o que facilita o processo através do qual a tampa é montada no receptáculo.
[058] Cada um dos componentes da tampa pode ser produzido a partir de quaisquer materiais conhecidos na técnica que sejam adequados para conter alumínio fundido. Tal material adequado pode ser, mas não se limita a, aço.
MECANISMO DE FIXAÇÃO PARA FIXAR A TAMPA À BORRA
RECEPTÁCULO DE PROCESSAMENTO [059] Conforme mencionado acima, a tampa pode ser fixada ao receptáculo com o uso de um mecanismo de fixação. Tal mecanismo de fixação pode ser qualquer mecanismo adequado conhecido na técnica que permita que dois objetos pesados sejam unidos de maneira reversível. O mecanismo de fixação compreende pelo menos dois fixadores, e tanto o receptáculo de processamento de borra quanto a tampa removível compreendem adicionalmente braçadeiras que permitem que os fixadores sejam fixados tanto ao receptáculo quanto à tampa, desse modo fixando a tampa ao receptáculo. Tias ditos fixadores pode ser, mas não se limitam a, fixadores rosqueados.
[060] Em uma modalidade preferencial, o receptáculo de processamento de borra compreende duas escoras de parafuso do tipo j 15 fixadas à face exterior de cada parede de extremidade 10, a tampa compreende duas braçadeiras de parafuso do tipo J 30 fixadas à cada extremidade da tampa, e a dita tampa é fixada ao dito receptáculo por quatro parafusos do tipo J, em que a seção em U de cada dito parafuso do tipo J é enganchada à dita escora 15, a seção reta de cada dito parafuso do tipo J é passada através da lacuna e cada dita braçadeira 30 e cada dito parafuso do tipo J é preso fixando-se uma porca rosqueada a uma seção de extremidade rosqueada da dita seção reta de cada dito parafuso do tipo J. Os mecanismos de fixação de parafuso do tipo J desse tipo são conhecidos na técnica.
MODALIDADE PREFERENCIAL DO DISPOSITIVO DE OSCILAÇÃO [061] A Figura 3 mostra uma modalidade preferencial do dispositivo de oscilação, em que o dito dispositivo de oscilação compreende uma montagem montada em uma estrutura de suporte de concreto 34 por suportes de concreto 36. A dita montagem
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15/22 compreende uma base giratória 32, à qual são fixados dois suportes de montagem 38, aos quais são fixadas duas protuberâncias que se projetam horizontalmente 40. As protuberâncias que se projetam horizontalmente são, de preferência, em formato de XL' de tal modo que as ditas protuberâncias possam ser fixadas com segurança aos ditos suportes de montagem.
[062] Em uma modalidade preferencial da presente invenção, o receptáculo compreende dois canais de montagem 14 fixados ao lado inferior do piso e o dispositivo de oscilação compreende duas protuberâncias que se projetam horizontalmente 40, em que os ditos canais 14 e as ditas protuberâncias 40 são, cada um, separados por uma distância d de modo que as ditas protuberâncias que se projetam horizontalmente possam ser inseridas em cada dito canal de montagem, permitindo, assim, que o dito receptáculo seja montado no dito dispositivo de oscilação.
[063] Um recipiente 42 é posicionado embaixo do dispositivo de oscilação de modo que o mesmo colete o metal de alumínio fundido que cai do receptáculo de processamento de borra durante o funcionamento. O dito recipiente pode ser qualquer recipiente que seja adequado para conter alumínio fundido.
[064] Em uma modalidade preferencial, o dito mecanismo de oscilação 44 é um sistema hidráulico, em que o dito sistema hidráulico gira a dita montagem. Um operador pode controlar manualmente a taxa de oscilação de um receptáculo de processamento de borra montado controlando-se o sistema hidráulico que gira a dita montagem.
[065] Em ainda uma modalidade preferencial adicional, o dito mecanismo de oscilação 44 é um motor elétrico, de preferência, que compreende uma caixa de engrenagem integrada, em que o dito motor elétrico gira a dita montagem. Um operador pode controlar manualmente a taxa de oscilação de um receptáculo de processamento de borra montado controlando-se o motor elétrico que gira a dita montagem. De preferência, o motor elétrico e o trem de transmissão do dispositivo de oscilação compreendem 3 partes: 1) um motor reversível de três fases; 2) uma unidade de engrenagem; e 3) a unidade de frenagem/embreagem que transmite
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16/22 potência do motor para a unidade de engrenagem. O motor reversível de três fases pode, de preferência, girar pelo menos 4,5 toneladas de peso, e a unidade de engrenagem é, de preferência, reversível (sem uma trava de reversão) para auxiliar na oscilação do aparelho de processamento de borra durante o processo de processamento de borra.
ALOJAMENTO DE BORRA DE ALUMÍNIO GIRATÓRIO SEMIAUTOMATIZADO (SARAH) [066] A Figura 4 mostra uma vista na lateral de uma modalidade preferencial adicional do aparelho de processamento de borra de alumínio para uso no processo de processamento de borra, ou seja, a unidade de alojamento de borra de alumínio giratório semiautomatizado (SARAH). A Figura 5 mostra uma vista lateral traseira da unidade de SARAH, com o painel de parede traseira 45 da unidade de SARAH removido apenas por motivos de ilustração.
[067] A unidade de SARAH compreende uma caixa isolada 46, de preferência, uma caixa de aço isolado, que compreende pelo menos uma, de preferência, duas portas que balançam para fora 48 articuladas em uma borda vertical externa, em que cada uma das ditas portas pode compreender uma janela (não mostrado) através da qual um operador pode observar o processo de processamento de borra que ocorre na mesma.
[068] Um sistema de TV de circuito fechado (CCTV) (não mostrado) pode ser instalado dentro ou fora da unidade de SARAH para monitorar o processo de processamento de borra. De preferência, o dito sistema de CCTV compreende duas câmeras, em que cada câmera é instalada na parede direita ou esquerda externa da caixa isolada da unidade de SARAH, respectivamente, em que as ditas câmeras são posicionadas de modo que as mesmas observem o processo de processamento de borra através de janelas instaladas separadamente (não mostrado), em que as ditas janelas estão localizadas nas paredes esquerda e direita da caixa isolada da unidade de SARAH, respectivamente. As câmeras podem ser conectadas a um monitor localizado na parte externa da unidade de SARAH de modo que um operador possa monitorar e controlar o fluxo de metal de alumínio a partir do receptáculo de
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17/22 processamento de borra.
[069] A unidade de SARAH pode incorporar o aparelho de processamento de borra, conforme descrito acima. Por exemplo, o dispositivo de oscilação (base giratória 32, estrutura de suporte de concreto 34, suportes de concreto 36, suportes de montagem 38, protuberâncias que se projetam horizontalmente 40 e recipiente 42) pode, opcionalmente, estar localizado dentro da caixa isolada da unidade de SARAH, com o mecanismo de oscilação 44 colocado fora da dita caixa isolada, conforme é mostrado esquematicamente pela caixa tracejada 43 (que representa a caixa isolada, consultar a vista lateral da Figura 3). Alternativamente, a unidade de SARAH pode, opcionalmente, compreender um ou mais dos seguintes componentes, tanto em combinação com ou como uma seleção alternativa a um ou mais dos componentes do aparelho de processamento de borra conforme descrito acima.
[070] O dispositivo de oscilação da unidade de SARAH pode compreender uma montagem na forma de uma chapa giratória 50, de preferência, uma chapa de aço giratória, localizada dentro da caixa isolada 46 da unidade de SARAH, mediante a qual é montada pelo menos uma, de preferência, duas protuberâncias que se projetam horizontalmente 40. No uso, a(s) protuberância(s) que se projeta(m) horizontalmente é inserida no(s) canal(is) de montagem (s)14 fixado ao lado inferior do piso do receptáculo de processamento de borra, permitindo, assim, que o dito receptáculo seja montado no dito dispositivo de oscilação, e o dito dispositivo de oscilação oscila o receptáculo de processamento de borra montado de modo que alumínio seja derramado das saídas de descarga 12 no receptáculo.
[071] Um recipiente 42 é posicionado embaixo do dispositivo de oscilação de modo que o mesmo colete o metal de alumínio fundido que cai das saídas de descarga 12 do receptáculo de processamento de borra durante o funcionamento. O dito recipiente 42 pode ser qualquer recipiente que seja adequado para conter alumínio fundido. [072] A chapa giratória se apoia, de preferência, em rodas guias 52, em que as ditas rodas guias auxiliam o dispositivo de oscilação sustentando-se uma porção do peso do receptáculo de processamento de borra durante o processo de processamento de borra, e auxiliando no controle da direção de rotação. A chapa
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18/22 giratória pode ser conectada a um eixo de acionamento 54 que, por sua vez, pode ser conectado, de preferência, por meio de acoplamento viscoso, a um mecanismo de oscilação 56, em que o dito mecanismo de oscilação é, de preferência, um motor elétrico, sendo que o dito motor elétrico compreende, de preferência, uma caixa de engrenagem integrada, e em que o dito mecanismo de oscilação está localizado fora da caixa isolada 46.
[073] O eixo de acionamento 54 é opcionalmente conectado ao mecanismo de oscilação por meio de acoplamento flexível 58, em que o dito acoplamento é facilmente substituído caso seja danificado. O acoplamento flexível fornece amortecimento contra choques durante a inicialização e a interrupção do processo de processamento de borra, prolongando, desse modo, o tempo de vida das partes mecânicas operacionais do aparelho.
[074] O eixo de acionamento pode ser suportado por um conjunto de alojamento de bloco de descanso 60 que pode suportar cargas pesadas, de preferência, suportar pelo menos 4,5 toneladas de peso. Os conjuntos de alojamento de bloco de descanso desse tipo são conhecidos na técnica, e podem ser produzidos a partir de qualquer material adequado, tal como ferro fundido.
[075] O mecanismo de oscilação e o conjunto de eixo de acionamento são, de preferência, montados em uma base ampla 62. O uso de uma base ampla distribui de maneira uniforme a carga de peso através da base. A base 62 é, de preferência, ancorada ao piso por meio de parafusos.
[076] Fumaças e poeira da borra quente são, de preferência, ventilados de dentro da unidade de SARAH por meio de um conduto de ventilação 64 localizado na superfície superior da caixa isolada, em que o dito conduto de ventilação é, de preferência, uma cobertura com clarabóia, que é, de preferência, conectada (por meio de sistema de dutos) a uma unidade de desempoeiramento compacta, de preferência, uma unidade de desempoeiramento Ringler certificada por CE, que é instalada adjacente à unidade de SARAH. O sistema de ventilação de SARAH pode ser um sistema vedado de modo que gases e material particulado liberados durante o processo de processamento de borra sejam contidos, coletados e/ou processados,
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19/22 evitando, assim, o vazamento de gases e particulados prejudiciais a partir da unidade de SARAH.
[077] Visto que a unidade de SARAH é um sistema encerrado, a regulação do ambiente dentro do mesmo é facilitada, minimizando, assim, a perda de alumínio recuperável através de perda por queima indesejada por meio da formação de térmita excessiva incontrolável de metal de alumínio na borra. A regulação do ambiente pode ser alcançada através do controle do nível de oxigênio na atmosfera dentro da unidade de SARAH. Por exemplo, isso pode ser alcançado fornecendo-se um gás de entrada à unidade de SARAH, em que o dito gás de entrada compreende uma razão entre oxigênio e gás inerte (tal como, mas não se limitando a, nitrogênio ou argônio) pré-selecionada, no entanto, qualquer método adequado conhecido na técnica para controle de ambiente de um sistema encerrado pode ser utilizado. VANTAGENS SOBRE A TÉCNICA ATUAL [078] Combinando-se o método de processamento da borra quente descrito no presente documento com os métodos de processamento de borra fria conhecidos na técnica para o processamento da borra com alumínio esgotado, uma recuperação máxima do metal de alumínio recuperável a partir da borra é possível e toda a borra de alumínio remanescente é reciclada, portanto, não há a necessidade de eliminação em aterros e nenhuma torta de sal prejudicial é produzida. Além disso, o processo é de muito baixo custo: é altamente eficiente em energia visto que o processo de processamento da borra quente não necessita de nenhuma entrada externa de energia, não há custos de eliminação de resíduos e os custos de manutenção de equipamento/aparelho são baixos.
[079] Adicionalmente, devido à simplicidade do aparelho, é possível executar o processo de processamento da borra quente continuamente. Por exemplo, se 3 receptáculos de processamento de borra, conforme descrito no presente documento, são usados em rotação e um e/ou dois estiverem fora de uso para propósitos de limpeza/ manutenção/descontaminação, então, ainda haverá um disponível para processamento de borra. Isso é um aprimoramento significativo sobre a técnica atual visto que há uma necessidade pequena, se houver, de tempo ocioso de aparelho
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20/22 devido a limpeza/ manutenção/descontaminação.
[080] Além disso, a unidade de SARAH pode reduzir as preocupações com segurança visto que o processamento de borra pode ocorrer em um ambiente contido, minimizando, portanto, a exposição do operador e do ambiente a gases e substancias particuladas potencialmente nocivos.
EXEMPLO DO PROCESSO DE PROCESSAMENTO DE BORRA [081 ] Escumação: 834 kg de borra [082] Liga: série 3105 [083] Alumínio recuperável na borra: 378 kg [084] Alumínio recuperado: 337 kg [085] Rendimento: 89% [086] A quantidade de alumínio recuperável na borra foi determinada por métodos conhecidos na técnica, tal como aqueles descrito nos documentos no WO 2010/027267 e WO 01/20300.
[087] A borra de alumínio foi escumada para o receptáculo de processamento de borra especificamente projetado com o uso de uma empilhadeira operada por operador equipada com uma ferramenta de escumação até que o receptáculo estivesse aproximadamente preenchido pela metade. O receptáculo de processamento de borra preenchido pela metade foi transportado para a área de processamento de borra designada por uma empilhadeira operada por operador. [088] Um operador examinou qualitativamente a temperatura da borra através de observação visual e alterou a temperatura até que a borra brilhasse amarelo/laranja em cor.
[089] Uma vez que a faixa de temperatura de processamento preferencial foi alcançada, a tampa foi montada no receptáculo por um operador com o uso de uma empilhadeira e fixada de maneira manual no local com o uso de 4 parafusos do tipo J.
[090] O receptáculo de processamento de borra vedado foi, então, montado no dispositivo de oscilação por uma empilhadeira operada por operador. O operador oscilou, então, o receptáculo de processamento de borra, de modo que o piso do dito
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21/22 receptáculo estava em um ângulo entre 70 e 80 graus a partir da horizontal, até que o metal de alumínio fundido começasse a ser derramado das saídas de descarga para o recipiente posicionado embaixo do rotador. Quando o fluxo de metal de alumínio parou de ser derramado para fora das saídas de descarga, o receptáculo foi inclinado na direção oposta, novamente para um ângulo entre 70 e 80 graus, até que o metal de alumínio fundido começasse novamente a ser derramado das saídas de descarga na parede de extremidade oposta.
[091 ] Uma vez que o processo foi terminado, o alumínio no recipiente foi permitido resfriar naturalmente e, então, transportado para uma balança calibrada. O operador registrou o peso bruto do metal e do recipiente (937 kg). O recipiente vazia foi predeterminado (600 kg) e o peso líquido de metal peso foi determinado pela diferença de peso (337 kg). O óxido de alumínio residual dentro do receptáculo de processamento de borra foi transportado para uma balança calibrada e um operador registrou o peso bruto do receptáculo (1.978 kg). O receptáculo de processamento de borra de alumínio receptáculo vazio tinha sido predeterminado (1.481 kg) e o peso líquido de borra foi determinado pela diferença de peso (497 kg).
[092] Escumação de forno = alumínio recuperado líquido 337 kg + peso de borra líquido 497 kg = 834 kg % recuperação de alumínio = (alumínio recuperado kg / alumínio recuperável na borra kg)* 100 = (337 /378)* 100 = 89% [093] A borra residual de alumínio dentro do receptáculo foi transportada para uma construção de processamento secundário onde a mesma foi resfriada a força sendo difundida em um piso isolado. Uma vez resfriado, o metal de alumínio remanescente na borra foi recuperado com o uso de sistema de separação mecânica e separação por corrente elétrica.
[094] Nesse relatório descritivo, a menos que seja de outra maneira explicitamente indicado, a palavra ou é usado no sentido de um operador que retorna um valor verdadeira quando uma ou ambas as condições citadas são cumpridas, ao contrário do operador ou exclusivo que exige que apenas uma das condições seja cumprida. A palavra que compreende é usado no sentido de que inclui em vez de significar
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22/22 que consiste em. Todos os ensinamentos anteriores reconhecidos acima estão aqui incorporados a título de referência. Nenhum reconhecimento de qualquer documento anterior publicado no presente documento deve ser tomado como uma admissão ou representação de que o ensinamento do mesmo constituía um conhecimento geral comum na Austrália ou em outro lugar na data do mesmo.
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[2] Ruff WS. From waste to valuable raw material refinement of aluminium dross. Aluminium 1998; 74: 1 a 2.
[3] Gripenberg H, Mullerthann M, Jager N. Salt-free dross processing with Alurec — two years experience. Light Metals 1997: 1.171 a 1.175.
[4] Gripenberg H, Grab H, Flesch G, Mullerthann M. Alurec — a new salt-free process. Em: Quenean PB, Peterson RD (editors). Third International Symposium on Recycling of Metals and Engineered Materials, 12 a 15 de novembro de 1995, Point Clear, Alabama. The Mineral, Metals and Materials Society; 1995. Páginas 819 a 828.
[5] Lavoie S, Dube G. A salt-free treatment of aluminium dross using plasma heating. J Metals 1991; 2: 54 a 55.
[6] Drouet MG, Meunier J, Laflamme CB, Handheld MD, Biscaro A, Lemire C. A rotary arc furnace for aluminium dross processing. Em: Quenean PB, Peterson RD (editors). Third International Symposium on Recycling of Metals and Engineered Materials, 12 a 15 de novembro de 1995, Point Clear, Alabama. The Mineral, Metals and Materials Society; 1995. Páginas 803 a 812.
[7] Kos B. A new concept for direct dross treatment by centrifuging of hot dross in compact type ecocent machines. Light Metals 1997:1167 a 9.
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Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Processo para recuperação de metal de alumínio a partir de borra de alumínio através do processamento da dita borra de alumínio, sendo que o processo é caracterizado pelo fato de que compreende:
    transportar borra quente de um forno que contém alumínio fundido que produz a dita borra, em que a dita borra quente compreende óxidos em um teor inicial de alumínio metálico e é contida em um receptáculo de processamento de borra e preenche parcialmente o mesmo; sendo que o dito receptáculo de processamento de borra compreende paredes de extremidade opostas (10, 11) em que cada uma tem pelo menos uma saída (12) para derramar alumínio fundido a partir do receptáculo, sendo que as ditas saídas são posicionadas a uma altura parcialmente entre um piso do dito receptáculo e uma tampa removível que fecha o dito receptáculo;
    colocar o dito receptáculo de processamento de borra sobre um dispositivo de oscilação para oscilar o dito receptáculo para rebaixar de maneira alternada as ditas extremidades opostas do receptáculo;
    operar o dispositivo de oscilação para rebaixar de maneira alternada as ditas extremidades opostas do receptáculo para derramar o alumínio fundido para fora das ditas saídas (12); e continuar a dita oscilação e o dito derramamento até que pelo menos 70% em peso do teor inicial de alumínio metálico tenha sido derramado.
  2. 2. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita borra quente preenche até 40% do volume interno total do dito receptáculo de processamento de borra.
  3. 3. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a temperatura da dita borra quente se encontra entre 600 °C e 860 °C.
  4. 4. Processo, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a dita borra quente a uma temperatura acima da dita faixa de temperatura é reduzida para uma temperatura dentro da dita faixa de temperatura adicionando-se e misturandose borra pré-resfriada, em que a temperatura da dita borra pré-resfriada é menor que 680 °C.
  5. 5. Processo, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a dita
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    2/3 borra quente a uma temperatura abaixo da dita faixa de temperatura é aumentada para uma temperatura dentro da dita faixa de temperatura soprando-se ar na dita borra quente.
  6. 6. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito dispositivo de oscilação rebaixa uma dita extremidade oposta de modo que o piso do dito receptáculo esteja em um ângulo entre 65° e 85° a partir da posição horizontal.
  7. 7. Aparelho para recuperar metal de alumínio a partir de borra de alumínio, sendo que o aparelho é caracterizado pelo fato de que compreende:
    um receptáculo, em que o dito receptáculo compreende duas paredes de extremidade opostas (10), duas paredes laterais opostas (11), um piso e uma tampa removível, sendo que as ditas paredes de extremidade opostas (10) compreendem, cada uma, pelo menos uma saída (12) para derramar alumínio fundido a partir do dito receptáculo, em que as ditas saída ou saídas (12) são posicionadas a uma altura parcialmente entre o dito piso do dito receptáculo e a dita tampa que fecha o dito receptáculo;
    um dispositivo de oscilação montado em uma estrutura de suporte (34), em que o dito dispositivo de oscilação compreende uma montagem e um mecanismo de oscilação (44) para oscilar a dita montagem, sendo que a dita montagem é para montar o receptáculo no dito dispositivo de oscilação; e um recipiente (42) para capturar o alumínio fundido que é derramado das ditas saídas (12).
  8. 8. Aparelho, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que pelo menos porções das ditas paredes opostas (10, 11) adjacentes ao piso convergem na direção do piso.
  9. 9. Aparelho, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que as ditas paredes opostas (10, 11) são paralelas em uma porção superior e convergem na direção do piso em uma porção inferior de modo que a porção superior do dito receptáculo tenha um formato cuboide e a porção inferior do dito receptáculo tenha um formato frusto-piramidal.
  10. 10. Aparelho, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que as ditas saídas (12) para derramar alumínio fundido a partir do dito receptáculo são
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    3/3 posicionadas nas ditas paredes de extremidade opostas (10, 11) em uma junção formada entre a dita porção superior e a dita porção inferior do dito receptáculo.
  11. 11. Aparelho, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a dita tampa removível é fixada ao dito receptáculo por um mecanismo de fixação.
  12. 12. Aparelho, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o dito receptáculo compreende adicionalmente pelo menos um canal de montagem (14) para receber uma projeção de montagem da dita montagem.
  13. 13. Aparelho, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que dita montagem para montar o dito receptáculo no dito dispositivo de oscilação compreende pelo menos uma protuberância (40) que se projeta horizontalmente para se engatar ao canal de montagem (14).
  14. 14. Aparelho, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o dito mecanismo de oscilação (44) é um dispositivo hidráulico ou um motor elétrico.
  15. 15. Aparelho, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o receptáculo, a montagem e o recipiente são encerrados em um alojamento.
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