BR112015019894B1 - Dispositivo de concha protetora ergonômica de tipo órtese perineal - Google Patents
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Abstract
dispositivodeconchaprotetoraergonômicadetipoórteseperineal a presente invenção refere-se a um dispositivo (1) de concha protetora ergonómica de tipo órtese constituído por uma estrutura provida de uma extremidade dianteira (2) e de uma extremidade traseira (3), tendo dita estrutura uma forma alargada crescente da extremidade dianteira (2) para a extremidade traseira (3) e simétrica ao longo de um plano mediano vertical longitudinal, caracterizado por dita estrutura compreender pelo menos uma cavidade (7) que se estende de uma para a outra de ditas extremidades (2, 3) seguindo dita forma alargada, e que compreende um estreitamento ao nível da extremidade traseira (3) alargada, e por dita estrutura compreender áreas (8) rígidas de apoio previstas ao nível de dita extremidade traseira alargada (3) de ambos os lados de dito estreitamento. fig. 1.
Description
A presente invenção entra no domínio médico e paramédico para a prevenção da dor e melhoria do conforto de um paciente, preferivelmente de uma paciente.
A invenção encontra uma aplicação particular no contexto de um paciente, preferivelmente de uma paciente, que tem sido submetida a uma intervenção médica, em particular uma cirurgia, que sofre de dor nas entrepernas após tal intervenção ou devido a uma patologia.
Em particular, mas sem limitação, a invenção será usada em pacientes ao nível vaginal, perineal e anal em prevenção da dor induzida por suturas, cicatrizes e feridas, bem como qualquer outro tipo de dor, em particular induzida pela luxação ou fratura do cóccix.
Segundo modos de realização alternativos, a invenção será utilizada principalmente em pacientes, mas não limitativamente, ao nível anal num contexto semelhante de prevenção.
A invenção refere-se em particular a um dispositivo de concha protetora ergonômica de tipo órtese destinado a ser colocado ao nível das entrepernas de um paciente, preferivelmente de uma paciente.
Muitas circunstâncias podem causar dor nas entrepernas de um paciente ou de uma paciente. Como exemplo, devido a um parto, uma mulher pode ter recebido pontos após um rasgamento de tecidos ou uma episiotomia, mas ter arranhões vulvares ou anais. Em outros casos, uma paciente pode ter hemorróidas, feridas, bem como devido a uma deslocação do cóccix. Tal dor pode também resultar de tratamentos de condilomas perineais e vulvares, ou pode ser causada devido a uma intervenção no períneo por uma bartholinite, uma plastia vulvar ou curas de prolapso vaginal.
Embora essas dores sejam suportáveis em estatura em pé ou deitada, manifestam-se com tensão e pouco suportáveis em posição sentada, aplicando uma pressão ás áreas sensíveis. Em alguns casos, essas pressões são prejudiciais para a boa recuperação do paciente ou da paciente, em particular a eventual cicatrização dos tecidos, e podem mesmo causar complicações ou patologias conexas, tais como dor articular ao nível da região lombar e dos ombros, devido a um mau posicionamento sentado. Após um parto e durante a lactação, este mau posicionamento pode também causar fendas nos seios, má drenagem dos seios, ingurgitamentos dolorosos ou mastites.
Atualmente existe uma solução precária sob a forma de uma almofada inflável de forma anular que deixa um espaço central livre e oferece um apoio periférico no qual o paciente ou a paciente se senta. Essa almofada é normalmente inflada para o seu enchimento com ar, porém, no entanto não é inteiramente satisfatória, devido à sua falta de ergonomia, o que causa o seu movimento por deslizamento a partir da área a proteger. Além disso, uma tal almofada perde regularmente pressão e deve ser periodicamente ré-inflada. Finalmente, é volumosa e incomoda, muito pouco prática, uma vez colocada.
A presente invenção propõe uma alternativa que tem como objetivo eliminar os inconvenientes do estado da técnica ao propor um dispositivo de concha protetora ergonómico de tipo órtese.
Tal concha tem uma forma capaz de posicioná-la e mantê-la ao nível das entrepernas, enquanto permite apoios em áreas anatômicas distantes das áreas sensíveis objetos da potencial dor.
Além disso, o seu carácter ergonómico é particularmente adaptado à morfologia da pélvis, masculina ou feminina, podendo as suas dimensões ser adaptadas em função da corpulência, do sexo e do tamanho da pessoa.
Para tal efeito, tal dispositivo é constituído por uma estrutura provida de uma extremidade dianteira e de uma extremidade traseira, tendo dita estrutura uma forma alargada crescente da extremidade dianteira para a extremidade traseira e simétrica ao longo de um plano mediano vertical longitudinal. Além disso, é caracterizado por dita estrutura compreender pelo menos uma cavidade que se estende de uma para a outra de ditas extremidades seguindo dita forma alargada, e que compreende um estreitamento ao nível da extremidade traseira alargada, e por dita estrutura compreender áreas rígidas de apoio previstas ao nível de dita extremidade traseira alargada de ambos os lados de dito estreitamento.
Assim, um paciente que usa ou uma paciente provida duma órtese segundo a invenção pode sentar-se de maneira mais confortável, mas também a transição para a posição sentada é facilitada e tornada menos dolorosa.
Além disso, segundo outras características não limitativas, ditas zonas de apoio podem ser constituídas por uma espessura total do fundo de dita cavidade.
Segundo um modo de realização preferido, a cavidade pode ter um fundo arredondado.
De preferência, dita cavidade pode compreender em uma face inferior uma malha de reforço segundo bordas salientes para fora e secantes entre elas.
Em particular, dita cavidade pode compreender orifícios que passam através do fundo, distribuídos ao longo do seu comprimento.
Além disso, a forma globalmente côncava dessa órtese forma uma caixa de recuperação de eventuais fluidos corporais e outras secreções, tais como lóquios, que permite a sua evacuação, em particular através de orifícios, podendo estes últimos situar- se em frente da vagina na versão feminina de tal órtese.
Segundo um modo de realização, a estrutura pode compreender pelo menos uma banda periférica de contato que se estende horizontalmente saliente pelo menos em parte da periferia da superfície superior de dita estrutura.
Segundo outro modo de realização, dita estrutura pode ser constituída por um único elemento realizado de um material de silicone semi-rígido.
Segundo ainda outro modo de realização, previsto para homens, dita extremidade frontal pode compreender uma abertura.
Preferivelmente, nesta configuração masculina, a estrutura pode compreender, ao nível da extremidade frontal, meios de fixação que se apresentam na forma de pelo menos um par de fios que se estendem em frente um ao outro de ambos os lados de dita cavidade, tendo ditos fios, à sua extremidade livre (103), meios de conexão.
Portanto, a forma combinada com uma estrutura de material específico permite proporcionar uma zona de apoio mais rígida do que o resto da órtese, melhorando assim a sua aplicação ao contato com o corpo da paciente e adaptando-se perfeitamente à sua morfologia.
Outras características e vantagens da invenção apareceram evidentes da descrição pormenorizada que segue de modos de realização não limitativos da invenção, com referência às figuras anexas, nas quais:a figura 1 representa em perspectiva a partir de uma vista em plano posterior de cima de um modo de realização específico de um dispositivo de órtese segundo a invenção, sendo tal órtese para uma paciente;a figura 2 representa em perspectiva uma vista frontal de cima da figura 1;a figura 3 representa uma vista em plano de cima de um modo de realização específico;a figura 4 representa uma vista em plano segundo uma seção vertical longitudinal mediana da figura 3;a figura 5 representa uma vista em plano segundo uma seção vertical transversal da figura 3 ao longo de um eixo A-A';a figura 6 representa uma vista em plano segundo uma seção vertical transversal da figura 3 ao longo de um eixo B-B';a figura 7 representa em perspectiva uma vista de baixo do modo de realização preferido;a figura 8 representa em perspectiva uma vista de cima da figura 7;a figura 9 representa em perspectiva três quartos dianteiros de outro modo de realização da órtese para um paciente; ea figura 10 representa uma vista em plano de baixo da figura 9.
A presente invenção refere-se a um dispositivo de concha protetora ergonómico 1 de tipo órtese.
Um tal dispositivo 1 é constituído por uma estrutura prevista pelo menos parcialmente flexível e oca, de modo a ser aplicada contra a pele de um paciente ou de uma paciente, ao nível da sua zona pélvica, que se deforma para adaptar-se à sua anatomia, no entanto sem entrar em contato com e em apoio nas áreas dolorosas causadas pelas razões mencionadas acima. Em particular, a forma da estrutura tem um espaço central oco que, uma vez que a órtese é colocada, está em frente à zona anatómica referida que se estende, para homens, da parte traseira dos testículos para sob o ânus e, para mulheres, da abertura vaginal para o ânus e impede o contato e apoio a este nível.
Para tal efeito, em primeiro lugar, dita estrutura está provida de uma extremidade frontal 2 destinada a ser posicionada para frente, para os homens, por trás dos testículos e, para as mulheres, ao nível da vagina ou do abdómen da paciente, e de uma extremidade traseira 3 destinada a ser posicionada para trás ao nível do ânus ou do glúteo.
Além disso, dita estrutura tem uma face superior 4 e uma face inferior 5, sendo dita face superior 4 destinada a ser aplicada contra a pele durante a sua colocação.
Em primeiro lugar, para mulheres, como mostrado nas figuras 1 a 9, essa estrutura tem uma forma oblonga e geralmente alongada. Mais especificamente, essa forma é alargada e crescente da extremidade frontal 2 para a extremidade traseira 3. Em resumo, as paredes longitudinais que se estendem lateralmente se afastam da frente para trás, sendo a estrutura mais larga nesse último ponto.
Deve notar-se que esse alargamento pode ser linear ou substancialmente linear ao longo de uma porção dianteira da estrutura e curvo ou curvado, com uma inflexão ou um maior crescimento ao nível da outra porção situada na parte posterior. Além disso, ao nível dessa última e da extremidade traseira, a borda traseira da estrutura pode também ser arredondada em forma de um arco de círculo que liga duas extremidades laterais situadas no ponto mais largo do alargamento. Além disso, essa forma é simétrica em relação a um plano mediano vertical longitudinal.
Um exemplo de realização de uma tal forma é visível na figura 4.
Assim, dita estrutura tem então substancialmente e globalmente uma forma de selim de bicicleta, ou de T arredondado e invertido e que coincide com a morfologia humana ao nível de entrepernas e que permite ser posicionada nesse ponto.
Além disso, para homens, como mostrado nas figuras 10 e 11, a estrutura do dispositivo 1 de órtese é encurtada, não tem uma forma alongada, mas mais compacta. Em outras palavras, a extremidade dianteira 2 não é deslocada para a frente, mas retraída para trás, para coincidir com a anatomia genital masculina.
Portanto, a forma alargada da estrutura da órtese para homens cresce mais fortemente dessa extremidade anterior 2 para a extremidade traseira 3. Em resumo, as paredes longitudinais que se estendem lateralmente se afastam da frente para trás segundo um ângulo inicial mais grande, em particular superior a 45° em relação ao eixo mediano longitudinal.
Segundo os modos de realização mostrados nas figuras 1 a 6, bem como 10 e 11, a estrutura é apresentada horizontal. Segundo outro modo de realização, mostrada nas figuras 7 e 8, dita estrutura pode ter uma forma curva ou arqueada, então de forma côncava ao nível da sua face superior 4, de modo que se adapte a curvatura arredondada da anatomia.
Segundo uma característica essencial, dita estrutura é prevista oca, para não entrar em contato com as áreas anatómicas dolorosas.
Para este efeito, dita estrutura compreende pelo menos uma cavidade 7 que se estende de uma para a outra de ditas extremidades anterior 2 e posterior 3, seguindo dita forma alargada. Em suma, a estrutura tem, vista de cima, paredes côncavas que criam pelo menos uma cavidade.
Em particular, segundo o modo de realização preferido, particularmente visível nas figuras 1, 2 e 5, a estrutura tem ao nível da cavidade 7 uma única parede arredondada 70. Em suma, dita cavidade 7 tem um fundo arredondado. Além disso, este fundo tem uma seção em forma de arco circular, de corda mais ou menos longa em função do ponto onde é situado em relação ao alargamento, reciprocamente atrás ou à frente.
Além disso, no modo de realização masculino, dita extremidade frontal 2 pode ter uma abertura 100. A borda periférica deste último entrará então em contato com a face posterior do escroto, assegurando assim o encerramento da cavidade 7.
Segundo um modo de realização masculino alternativo, não representado, a abertura 100 da extremidade frontal 2 pode ser fechada por uma parede. Essa última pode ser prevista flexível e curva, ter uma forma ergonómica para entrar em contato com os testículos, ao nível da superfície posterior do escroto.
Além disso, no modo de realização masculino, a estrutura do dispositivo 1 compreende meios de fixação 101 destinados a fixar a órtese e uni-la com a anatomia do homem. De preferência, estes meios 101 permitem fixar o dispositivo 1 ao nível da base do pénis.
Segundo o modo de realização preferido, os meios de fixação 101 se situam ao nível da extremidade frontal 2. Em particular, podem ser constituídos por pelo menos um par de fios 102 que se estendem um em frente ao outro, de ambos os lados da cavidade 7, ao nível de dita abertura 100. Tais fios 102 podem ter uma seção redonda ou achatada, formando, neste último caso, bandas. Estes fios 102 têm na sua extremidade livre 103 meios de conexão 104. Estes últimos permitem fixar ditas extremidades 103 uma à outra, formando então um anel fechado.
Além disso, os meios de conexão 104 podem ser previstos ajustáveis, para ajustar o diâmetro deste anel, em particular para aumentar ou diminuir o tamanho de dito anel, em função da anatomia do pénis do paciente.
Segundo o modo de realização preferido, mostrado nas figuras 10 e 11, ditos meios de conexão 104 podem ser formados na extremidade 103 de um primeiro fio 102 por uma seção de menor diâmetro, que forma uma parte macho destinada a cooperar por encaixe num orifício, que forma uma parte fêmea de forma e dimensões complementares, da qual é provida a extremidade 103 de um segundo fio 102.
Além disso, dita seção de menor diâmetro pode ser provida de rebaixes, em particular de forma anular, uniformemente distribuídos ao longo do comprimento da extremidade 103 do primeiro fio 102. Estes anéis permitem indexar posições introduzindo-os à força no dito orifício da parte fêmea do segundo fio oposto 102, formando assim 10/14 limitadores.
É de notar que os fios 102 podem formar um rebordo 105 ao nível e ao longo da borda da abertura 100, melhorando assim o contato contra o escroto.
Além disso, ditos fios 102 podem ser previstos preferivelmente flexíveis. Podem ser realizados do mesmo material que o resto do dispositivo 1.
Segundo uma característica adicional, para qualquer dispositivo 1 de órtese para homens ou para mulheres, como mostrado na figura 2, dita cavidade 7 pode compreender na face inferior uma malha de reforço segundo arestas 71 salientes para o exterior e secantes entre elas. Em particular, uma aresta central pode estender-se ao longo do eixo mediano de simetria, enquanto outras arestas juntam essa última cruzando a sua respetiva direção. Outra aresta transversal pode estender-se passando pelas extremidades laterais 6.
Além disso, essa malha permite endurecer a estrutura do dispositivo 1, ao mesmo tempo que permite a sua deformação.
Neste contexto, dita estrutura é preferivelmente constituída por um único elemento realizado de um material de silicone semi-rígido. Em suma, este material assegura à órtese flexibilidade, elasticidade e memória de forma, permitindo a sua deformação para ser aplicada contra e adaptar-se à anatomia, em seguida, retornar à posição original, como mostrado nas figuras 1 e 2, em particular para a sua limpeza e armazenagem.
De preferência, dito material pode ser um silicone biocompatível e microporoso. De preferência, dito silicone pode ser um silicone médico antibacteriano.
Portanto, dita malha assegura a manutenção da forma da estrutura em relação com a flexibilidade do material que a constitui, em particular no caso do silicone, que é um material muito flexível. Assim, mesmo quando é deformada e posicionada ao nível das entrepernas, a estrutura mantém o oco da cavidade 7.
Neste contexto, a cavidade permite recuperar eventuais fluxos de fluidos corporais, tais como lóquios. Para evitar que estes fluidos estagnem na cavidade 7, a cavidade 7 prevê canalizar ditos fluidos para o exterior. Para tal efeito, por um lado, a forma arredondada da cavidade 7 permite guiar o fluxo para a sua parte inferior. Por outro lado, dita cavidade 7 pode compreender orifícios 72 que passam através do seu fundo, distribuídos ao longo do seu comprimento, preferivelmente de cada lado do plano mediano de simetria.
De modo vantajoso, o dispositivo 1 prevê criar zonas de apoio destinadas a ser posicionadas em frente a duas áreas anatómicas situadas de cada lado do períneo, entre o orifício anal e a abertura vaginal, para mulheres, ou entre a parte posterior do escroto, para homens, ao nível do períneo posterior e perto das tuberosidades isquiáticas.
Para tal efeito, dita cavidade compreende um estreitamento ao nível da extremidade traseira alargada 3. Em suma, no ponto traseiro mais largo da estrutura, a largura da cavidade 7 é presente uma diminuição, como mostrado na figura 6.
Em particular, esta diminuição pode ser obtida através de recessos 73. Estes últimos podem ter uma forma arredondada, convexa, tal como mostrado na figura 3.
Este estreitamento permite então criar de ambos os lados do recesso 7 duas porções mais espessas para receber em apoio as áreas anatómicas acima mencionados, sem causar pressão ao nível das áreas sensíveis e dolorosas do períneo e do ânus.
Assim, dita estrutura compreende áreas de apoio rígidas 8 formadas ao nível de dita extremidade traseira 3 alargada de ambos os lados de dito estreitamento.
Além disso, ditas zonas de apoio 8 podem ser formadas por uma espessura total do fundo de dita cavidade 7. Em resumo, sob as zonas 8, a cavidade 7 está cheia. Este enchimento pode ser realizado com o mesmo material que aquele que constitui todo o dispositivo 1, mas também de um material diferente, por exemplo um gel, que oferece resistência, mas também flexibilidade. Neste último caso, o material diferente é colocado numa bolsa prevista entre as paredes laterais da cavidade 7 ao nível de cada recesso 73, da parede superior e da parede inferior da estrutura.
Segundo outro modo de realização, ditas zonas de apoio 8 podem ser previstas parcialmente ocas, em particular alveolares. Estes alvéolos podem ser, em particular, sob a forma de um ninho de abelhas. Em suma, o interior destas zonas 8 é oco e com paredes que asseguram a rigidez desejada. Esta ventilação interior permite também reduzir de pelo menos 20 a 25% o peso do dispositivo 1.
Segundo o modo de realização mostrado na figura 8, a espessura do resto da estrutura ao nível da sua parte traseira é também prevista alveolar, formando ditos alvéolos 11 uma malha de reforço que limita a deformação do dispositivo 1 quando é colocada, em particular em apoio, quando o paciente entra em uma posição sentada. Ditos alvéolos 11 podem ser distribuídos em torno das zonas de apoio 8 e da concavidade 7.
Note-se que estes alvéolos 11 podem ser previstos de modo que terminem na face inferior 5 de dito dispositivo 1.
Segundo uma característica adicional, para melhorar a estrutura do dispositivo 1 e conferir-lhe a flexibilidade e a manutenção de flexibilidade, sem deformar-se indevidamente em configurações não desejadas, dita estrutura pode compreender ao nível da sua parte traseira pelo menos uma ranhura 10. Esta última pode estender-se pelo menos parcialmente em torno da parte traseira da estrutura, de ambos os lados das regiões de apoio 8. Além disso, dita ranhura 10 é prevista na face inferior 5, sob forma de pelo menos um recesso globalmente em forma de V invertido. Assim, o fundo desta ranhura 10, forma uma aresta no interior de dita estrutura, aumentando assim a sua rigidez.
Segundo o modo de realização mostrado na figura 2, a ranhura 10 compreende duas extremidades situadas ao nível do alargamento da parte traseira da estrutura. A partir destas extremidades, a ranhura 10 diverge para trás, ou seja, a largura da sua abertura aumenta, em seguida, se reduz para juntar-se de novo aos níveis de cada extremidade lateral 6. Além disso, uma porção da ranhura 10 continua ao nível da extremidade posterior 3 da estrutura, formando um arco orientado substancialmente ortogonal ao eixo mediano longitudinal do dispositivo 1. Por fim, esta porção de ranhura se afasta das extremidades 6 para o centro ao nível de dito eixo.
Segundo uma característica adicional, o modo de realização preferido, mostrado nas figuras, prevê que a estrutura pode compreender pelo menos uma banda de contato 9 periférica que se estende horizontalmente, saliente pelo menos em uma porção da periferia da face superior de dita estrutura. Tal banda assegura, por um lado, um contato com a pele e a manutenção da estrutura, em particular por adição de um adesivo diretamente sobre a pele, e, por outro lado, a vedação do dispositivo 1, evitando assim que os fluxos saiam da cavidade 7.
Além disso, essa banda pode ter uma largura diferente em diferentes níveis da periferia da estrutura, mais alongada para a frente, substancialmente equivalente ao longo de toda a periferia da parte traseira alargada, mas menos larga, até inexistente ao nível da porção mediana ou central. Com efeito, essa última é destinada a ser alojada ao nível do interior das coxas, onde o espaço é mais limitado.
Assim, o dispositivo 1 segundo a invenção permite, devido à forma e à constituição da sua estrutura, um apoio localizado longe das áreas anatómicas sensíveis e dolorosas, evitando o contato com essas últimas dispostas em frente à cavidade 7, oferecendo uma órtese que melhora o conforto e protege ditas áreas contra qualquer pressão.
Claims (10)
1. Dispositivo de concha protetora ergonômica (1) do tipo órtese perineal a ser posicionado no nível da virilha de um paciente, o dispositivo (1) sendo constituído por uma estrutura provida de uma extremidade dianteira (2) a ser posicionada em direção à frente da virilha, e por uma extremidade traseira (3) a ser posicionada em direção à traseira da virilha, em um nível do ânus ou das nádegas, a estrutura tendo uma forma simétrica em um plano mediano vertical longitudinal e tendo uma forma alargada crescente a partir da extremidade dianteira (2) para a extremidade traseira (3), o dispositivo caracterizado por compreender pelo menos uma cavidade (7) que se estende de uma para a outra das ditas extremidades dianteira (2) e traseira (3), em que a cavidade (7) se estende de uma para a outra das ditas extremidades seguindo dita forma alargada, e que compreende um estreitamento ao nível da extremidade traseira (3) alargada, e por dita estrutura compreender áreas rígidas de apoio (8) previstas ao nível de dita extremidade traseira alargada (3) de ambos os lados de dito estreitamento.
2. Dispositivo de concha (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato das áreas de apoio (8) serem constituídas por uma espessura total do fundo da cavidade (7).
3. Dispositivo de concha (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores 1 ou 2, caracterizado pelo fato da cavidade (7) ter um fundo arredondado.
4. Dispositivo de concha (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores 1, 2 ou 3, caracterizado cavidade (7) compreender na face inferior uma malha de reforço segundo arestas (71) salientes para fora e secantes entre elas.
5. Dispositivo de concha (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores 1, 2, 3 ou 4, caracterizado, pelo fato da cavidade (7) compreender orifícios (72) que passam através do seu fundo, distribuídos ao longo do seu comprimento.
6. Dispositivo de concha (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores 1, 2, 3, 4 ou 5, caracterizado pelo fato da estrutura compreender pelo menos uma banda periférica de contato (9) que se estende horizontalmente saliente pelo menos em parte a partir da periferia na face dianteira de dita estrutura.
7. Dispositivo de concha (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores 1, 2, 3, 4, 5 ou 6, caracterizado pelo fato da estrutura ser constituída por um único elemento feito de um material de silicone semi-rígido.
8. Dispositivo de concha (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores 1, 2, 3, 4, 5, 6, ou 7, caracterizado pelo fato da estrutura ter uma forma curva ou arqueada na face superior (4).
9. Dispositivo de concha (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8, caracterizado pelo fato da extremidade dianteira (2) compreender uma abertura (100).
10. Dispositivo de concha (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 ou 9, caracterizado pelo fato da estrutura compreender, ao nível da extremidade dianteira (2), meios de fixação (101) que são em forma de pelo menos um par de fios (102) que se estendem em frente um do outro, de ambos os lados de dita cavidade (7), os fios (102) incluindo meios de conexão (104) nas suas extremidades livres (103).
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