BR112015009215B1

BR112015009215B1 - conjunto de eixo de roda de veõculo

Info

Publication number: BR112015009215B1
Application number: BR112015009215-2A
Authority: BR
Inventors: Konstantinos Tsiberidis
Original assignee: Gv Engineering Gmbh
Priority date: 2012-10-26
Filing date: 2013-09-20
Publication date: 2021-01-05
Also published as: US20150290986A1; US9604509B2; BR112015009215A2; EP2911895B1; WO2014063873A3; CA2888735C; EP2911895A2; AU2013336975A1; WO2014063873A2; CA2888735A1; AU2013336975B2

Abstract

CONJUNTO DE EIXO DE RODA DE VEÍCULO A invenção refere- se a um conjunto de eixo de roda de veículo (10), compreendendo um cubo (12) que é montado em um corpo do eixo de roda cilíndrico (14) de forma que ele possa rotar em torno de um eixo geométrico longitudinal central (A), e compreendendo um anel de vedação do eixo axial interno e um axial externo (36, 38) a fim de prover uma vedação indireta ou direta entre o corpo do eixo de roda (14) e o cubo (12). A fim de permitir um suprimento de meio de pressão autônomo em um pneumático de veículo, o conjunto de eixo de roda de veículo (10) é caracterizado por uma câmara anular (34) formada entre os dois anéis de vedação do eixo (36, 38), o corpo do eixo de roda (14) e o cubo (12), por uma primeira linha de meio de pressão (28) que se estende através do corpo do eixo de roda (14) ou através de um dos dois anéis de vedação do eixo (36, 38) e abre para a câmara anular (34), e por uma segunda linha de meio de pressão (40) que se estende para fora da câmara anular (34) através do cubo (12) e que é projetada para ser conectada em uma roda que é presa no cubo (...).

Description

[001] A presente invenção refere-se no geral ao campo de veículos com pneumáticos e, em particular, a um conjunto de eixo de roda de veículo compreendendo uma linha de meio de pressão integrada para alimentar um meio de pressão em um pneumático.

[002] A fim de encher um pneumático de veículo com um meio de pressão, normalmente ar comprimido, é conhecido prover na roda do veículo uma válvula, por meio da qual o meio de pressão pode ser introduzido no pneumático. Em carros, caminhões ou veículos comerciais, tais válvulas são convencionalmente dispostas na região de um aro da roda, no qual o pneumático é montado, de uma maneira a ser facilmente acessível a uma pessoa que queira encher o pneumático. Tipicamente, neste caso, em relação ao veículo, uma fonte de meio de pressão externa é conectada na válvula do pneumático, convencionalmente por meio de uma mangueira, a fim de, desta maneira, poder verificar e, se necessário, corrigir a pressão do pneumático.

[003] Este método de regulagem de pressão do pneumático fundamentalmente tem o inconveniente de que uma regulagem pode ser realizada somente em locais onde existe uma fonte de meio de pressão, por exemplo, em postos de combustível, uma vez que uma anexação a uma fonte de meio de pressão externa ao veículo é sempre necessária. Em princípio, seria desejável poder realizar uma regulagem de pressão do pneumático autonomamente, por exemplo, no caso de transporte em estrada a longa distância, a fim de adaptar a pressão do pneumático rapidamente às condições de carga alteradas, superfícies da estrada e temperaturas ambientes.

[004] O objetivo da invenção é, portanto, indicar uma solução, por meio da qual o meio de pressão pode ser alimentado e removido de um pneumático de veículo autonomamente e preferivelmente também durante deslocamento.

[005] Começando de um conjunto de eixo de roda de veículo compreendendo um cubo, que é montado em um corpo do eixo de roda cilíndrico de forma que ele possa rotar em torno de um eixo geométrico longitudinal central, e um anel de vedação do eixo axial interno e um axial externo para vedação indireta ou direta entre o corpo do eixo de roda e o cubo, este objetivo é alcançado de acordo com a invenção por meio de uma câmara anular que é formada entre os dois anéis de vedação do eixo, o corpo do eixo de roda e o cubo, por uma primeira linha de meio de pressão que se estende através do corpo do eixo de roda ou um dos dois anéis de vedação do eixo e abre para a câmara anular, e por uma segunda linha de meio de pressão que se estende para fora da câmara anular através do cubo e é projetada para ser conectada em uma roda que é presa no cubo.

[006] Um arranjo como este tem a vantagem de permitir uma alimentação de meio de pressão de uma parte fixa do veículo, a saber, o corpo do eixo de roda, no cubo, que rota em relação ao corpo do eixo de roda e, consequentemente, na roda que rota em torno do corpo do eixo de roda, sem ter que fornecer vedações adicionais para este propósito. Isto é conseguido provendo entre os dois anéis de vedação do eixo uma câmara anular que estabelece uma conexão entre o corpo do eixo de roda fixo e a roda rotativa que é adequada para transferir um meio de pressão.

[007] A fim de formar a câmara anular, de acordo com a invenção, é usado um espaço cilíndrico substancialmente oco, que é situado entre o corpo do eixo de roda e o cubo. Os anéis de vedação do eixo axial interno e axial externo são arranjados axialmente espaçados um do outro de uma maneira tal que a câmara anular é formada.

[008] A vedação entre o corpo do eixo de roda e o cubo por meio dos anéis de vedação do eixo pode neste caso ser obtida diretamente ou indiretamente. No caso de vedação direta, o anel de vedação do eixo fica diretamente em contato tanto com o corpo do eixo de roda quanto com o cubo, por meio disto obtendo uma vedação entre o corpo do eixo de roda e o cubo somente por meio do anel de vedação do eixo. No caso de vedação indireta, elementos adicionais são dispostos entre o anel de vedação do eixo e o corpo do eixo de roda e/ou o cubo de forma que o anel de vedação do eixo não fique diretamente em contato com o corpo do eixo de roda e/ou o cubo.

[009] A seguir, é feita referência primeiro a anéis de vedação do eixo que vedam diretamente. O caso de anéis de vedação do eixo que vedam indiretamente será descrito a seguir. No caso de anéis de vedação do eixo que vedam diretamente, a câmara anular é delimitada pela superfície lateral do corpo do eixo de roda cilíndrico, a superfície interna do cubo voltada para a superfície lateral do corpo do eixo de roda, e os dois anéis de vedação do eixo.

[0010] A primeira linha de meio de pressão é provida para transferir um meio de pressão, tal como, por exemplo, ar comprimido, de uma fonte de meio de pressão situada internamente no veículo para a câmara anular. A fonte de meio de pressão pode ser, por exemplo, um compressor ou um recipiente de meio de pressão, no qual, por exemplo, ar comprimido é armazenado. A primeira linha de meio de pressão é fixa em relação ao corpo do eixo de roda. Ela pode passar fora do corpo do eixo de roda e ser presa nele por meio de braçadeiras adequadas. Se a primeira linha de meio de pressão passar fora do corpo do eixo de roda, ela pode estender-se de preferência axialmente através de um dos dois anéis de vedação do eixo antes de abrir para a câmara anular. É igualmente possível passar a primeira linha de meio de pressão pelo menos em seções através do corpo do eixo de roda, por exemplo, através de um furo formado no corpo do eixo de roda. A primeira linha de meio de pressão pode então abrir diretamente na câmara anular, isto é, sem passar através de um dos anéis de vedação do eixo.

[0011] A segunda linha de meio de pressão é usada para transferir o meio de pressão para fora da câmara anular e, na sua extremidade remota da câmara, é projetada para ser conectada a uma roda que é presa no cubo. A segunda linha de meio de pressão estende-se para fora da câmara anular e pode, neste caso, passar pelo menos em seções através do cubo, por exemplo, através de um furo no cubo. Uma roda presa no cubo pode compreender um aro da roda e um pneumático, que é montado no aro da roda e tem uma válvula para anexação da segunda linha de meio de pressão. A segunda linha de meio de pressão pode, portanto, passar até a válvula do pneumático e ser anexada nela de forma que uma alimentação de meio de pressão no pneumático pode ser realizada. A válvula do pneumático pode vantajosamente ser configurada como uma conexão Y para permitir uma alimentação de meio de pressão seletivamente através da segunda linha de meio de pressão ou através de uma outra linha de alimentação, por exemplo, através de um acoplamento supramencionado em uma fonte de meio de pressão externa.

[0012] Os dois anéis de vedação do eixo podem ser fixos no cubo, por exemplo, por meio de encaixe por atrito, e, mediante uma rotação do cubo em torno do corpo do eixo de roda, podem deslizar ao longo da superfície lateral do corpo do eixo de roda. Igualmente, ambos os anéis de vedação do eixo podem ser fixos no corpo do eixo de roda e, mediante rotação do cubo em torno do corpo do eixo de roda, podem deslizar ao longo da superfície interna do cubo. Se a primeira linha de meio de pressão abrir para a câmara anular através de um dos dois anéis de vedação do eixo, então o anel de vedação do eixo em questão tem que ser fixo em relação ao corpo do eixo de roda. Se a primeira linha de meio de pressão abrir para a câmara anular através do corpo do eixo de roda, então os dois anéis de vedação do eixo podem ser cada qual individualmente fixos em relação ao corpo do eixo de roda ou em relação ao cubo.

[0013] O conjunto de eixo descrito é particularmente vantajoso em virtude de, em conjuntos de eixo convencionais, por exemplo, de caminhões, tipicamente existirem dois anéis de vedação do eixo mutuamente adjacentes já providos para garantir vedação de um mancal da roda entre o corpo do eixo de roda e o cubo. Os anéis de vedação do eixo são usados para impedir que lubrificante escape do mancal da roda, por um lado, e partículas de sujeira ou poeira entrem no mancal da roda, por outro lado. Na solução de acordo com a invenção, esses componentes já providos são simplesmente rearranjados, isto é, espaçados axialmente um do outro, a fim de formar entre os dois anéis de vedação do eixo um espaço de acoplamento para as duas linhas de meio de pressão na forma da câmara anular. Uma solução como esta é vantajosa também em virtude de, por exemplo, no caso de um caminhão ou veículo comercial, o veículo tipicamente já ter uma fonte de meio de pressão na forma de um compressor de ar para o sistema de freio, que pode ser usado para regulagem de pressão do pneumático.

[0014] Quando meio de pressão é alimentado através da primeira linha de meio de pressão, uma sobrepressão, isto é, uma pressão maior que a pressão atmosférica, surge na câmara anular e tenta pressionar os dois anéis de vedação do eixo axialmente um para fora do outro. A fim de contrabalançar a separação axial dos dois anéis de vedação do eixo, pelo menos um dos dois anéis de vedação do eixo, preferivelmente, entretanto, ambos, podem ser providos com um colar radial adjacente à câmara anular.

[0015] Se um anel de vedação do eixo for fixo no cubo, então um colar como este pode ser formado no anel de vedação do eixo radialmente interno. Se um anel de vedação do eixo for fixo no corpo do eixo de roda, então o colar pode ser formado no anel de vedação do eixo radialmente externo. Neste caso, o colar pode ser configurado de uma maneira tal que, já a pressão normal, isto é, aproximadamente na pressão atmosférica, ele fique em contato com a superfície lateral do corpo do eixo de roda. É igualmente concebível que o colar na pressão normal fique ainda espaçado da superfície lateral do corpo do eixo de roda e, somente mediante uma sobrepressão na câmara, deforme elasticamente de uma maneira tal que ele entra em contato com a superfície lateral do corpo do eixo de roda. Em ambos os casos, a força de atrito gerada pelo colar na superfície em contato leva a uma melhor fixação axial do respectivo anel de vedação do eixo. Além disso, no colar, um elemento de mola anular pode ser adicionalmente provido, cuja ação de mola intensificada ainda mais a força de atrito gerada na superfície em contato.

[0016] O colar pode além disso ter um rebordo de vedação, que, pelo menos no caso de uma sobrepressão na câmara, fica em contato com o corpo do eixo de roda e/ou o cubo. O rebordo de vedação pode ser provido predominantemente com o propósito de produzir, além do efeito de fixação do colar, uma vedação ainda mais melhorada da câmara anular.

[0017] A fim de combater ainda mais efetivamente uma possível separação dos dois anéis de vedação do eixo, pode ser provido na superfície lateral do corpo do eixo de roda oposta a um colar radialmente interno de um anel de vedação do eixo uma ranhura anular, em cujo interior o colar projeta- se radialmente. Analogamente, pode ser provido na superfície interna do cubo oposta um colar radialmente externo de um anel de vedação do eixo uma ranhura anular, em cujo interior o colar projeta-se radialmente. No caso de uma sobrepressão na câmara, o colar é então pressionado em direção à parede da ranhura, e suportado nela, de forma que o anel de vedação do eixo mantém sua posição axial.

[0018] Uma separação axial dos dois anéis de vedação do eixo pode também ser combatida provendo na superfície lateral do corpo do eixo de roda uma nervura, que se estende na direção periférica e na qual um colar radialmente interno de um anel de vedação do eixo é axialmente suportado pelo menos no caso de uma sobrepressão na câmara. Analogamente, pode ser provida na superfície interna do cubo uma nervura, que se estende na direção periférica e na qual um colar radialmente externo de um anel de vedação do eixo é axialmente suportado pelo menos no caso de uma sobrepressão na câmara.

[0019] Uma nervura como esta pode, neste caso, ser construída integralmente com o corpo do eixo de roda e/ou o cubo, mas pode alternativamente ser formada por um anel de retenção ou O-ring de material elastomérico que é inserido em uma ranhura. De acordo com uma modalidade, a nervura tem uma seção transversal substancialmente retangular.

[0020] Um colar radialmente interno pode, por sua vez, ter um rebordo de vedação, que, pelo menos no caso de uma sobrepressão na câmara, fica em contato com o corpo do eixo de roda ou a nervura. Analogamente, um colar radialmente externo pode ter um rebordo de vedação, que, pelo menos no caso de uma sobrepressão na câmara, fica em contato com o cubo ou a nervura. Um rebordo de vedação como esta pode, além da função de suporte conseguida pela interação do colar e a nervura, realizar uma vedação melhorada da câmara anular.

[0021] De acordo com uma outra configuração, entre os dois anéis de vedação do eixo na superfície lateral do corpo do eixo de roda, um flange anular compreendendo duas paredes laterais radiais flexíveis é montado. A primeira linha de meio de pressão pode então abrir para a câmara anular no flange anular entre as duas paredes laterais. Dado um arranjo como este, a vedação da câmara pode ser realizada em que as paredes laterais do flange anular no caso de uma sobrepressão na câmara são elasticamente deformadas, isto é, pressionadas para separar uma da outra e consequentemente pressionadas axialmente contra um dos respectivos anéis de vedação do eixo.

[0022] Em um desenvolvimento da configuração previamente descrita, na superfície interna do cubo oposta ao flange anular, um anel com uma seção transversal em forma de U é preso, cujas paredes laterais são direcionadas radialmente para dentro e encaixam as paredes laterais flexíveis do flange anular. A segunda linha de meio de pressão pode então estender-se através do anel entre as suas paredes laterais ao interior do cubo. A vedação da câmara anular pode neste caso ser realizada em que, no caso de uma sobrepressão na câmara, as paredes laterais do flange anular deformam elasticamente e, neste caso, são pressionadas axialmente contra uma respectiva das paredes laterais do anel em forma de U.

[0023] A modalidade supradescrita, compreendendo um flange anular com duas paredes laterais flexíveis na superfície lateral do corpo do eixo de roda, bem como um anel com uma seção transversal em forma de U presa na superfície interna do cubo, ou ao contrário (anel em forma de U no corpo do eixo de roda e flange anular no cubo), pode também ser usado sem os dois anéis de vedação do eixo, uma vez que a câmara anular neste caso já é definida pela interação do flange anular com o anel com a seção transversal em forma de U.

[0024] Uma separação axial dos dois anéis de vedação do eixo pode também ser impedida em que os dois anéis de vedação do eixo são acoplados axialmente de forma rígida um no outro. Um acoplamento rígido como este pode ser conseguido, por exemplo, montando um ou mais elementos de conexão rígidos entre os dois anéis de vedação do eixo. Os dois anéis de vedação do eixo podem também ser fabricados, por exemplo, fundidos, como uma unidade, em que, ao mesmo tempo, uma folga entre ambos anéis de vedação do eixo que é exigida para alimentar e/ou remover ar de enchimento do pneumático, junto com os furos passantes radiais necessários, pode ser facilmente provida estruturalmente.

[0025] De uma maneira similar, uma separação dos dois anéis de vedação do eixo pode ser combatida acoplando os dois anéis de vedação do eixo de uma maneira axialmente flexível um no outro. Um acoplamento flexível pode ser realizado, por exemplo, montando um ou mais elementos de mola entre os dois anéis de vedação do eixo. O elemento de mola ou elementos de mola neste caso podem ser configurados de uma maneira tal que eles exerçam uma força de tração que combate uma separação dos anéis de vedação do eixo somente quando uma sobrepressão prevalece na câmara anular. Uma combinação de acoplamento rígido e flexível dos dois anéis de vedação do eixo é também possível, por exemplo, a fim de permitir uma deformação definida de uma região específica dos anéis de vedação do eixo na direção axial.

[0026] De acordo com uma modalidade adicional, pelo menos um dos dois anéis de vedação do eixo pode ser integrado em um mancal de esferas, que é disposto entre o corpo do eixo de roda e o cubo. Neste caso, a vedação entre o corpo do eixo de roda e o cubo é conseguida, não diretamente por meio do anel de vedação do eixo, mas somente indiretamente. Um anel de vedação do eixo como este é preferivelmente disposto entre a pista radialmente interna e a pista radialmente externa do mancal de esferas de uma maneira tal que ele forme na região entre as pistas uma camada externa de vedação para o mancal de esferas que impede que partículas de sujeira ou poeira penetrem no mancal de esferas e que lubrificantes escapem do mancal de esferas. A pista radialmente interna do mancal de esferas neste caso fica plana contra a superfície lateral do corpo do eixo de roda e é fixa em relação ao corpo do eixo de roda. A pista radialmente externa do mancal de esferas fica plana contra a superfície interna do cubo e é fixa em relação ao cubo. Neste arranjo, a câmara anular no seu lado voltado para o mancal de esferas é dessa maneira delimitada pelo anel de vedação do eixo integrado e pelas faces laterais das duas pistas voltadas para a câmara anular.

[0027] Um deslocamento axial de um anel de vedação do eixo como este no caso de uma sobrepressão na câmara é impedido normalmente pela fixação do mancal de esferas em relação ao corpo do eixo de roda e o cubo. Além do mais, é, entretanto, perfeitamente viável de uma maneira análoga à previamente descrita anéis de vedação do eixo também prover uma estrutura de suporte para tais anéis de vedação do eixo integrados, por exemplo, na forma de uma ranhura ou nervura em uma das pistas, contra o qual um respectivo colar pode ser suportado pelo menos no caso de uma sobrepressão na câmara anular.

[0028] Basicamente, para formar a câmara anular, qualquer combinação desejada de anéis de vedação do eixo que veda indiretamente e que veda diretamente é concebível. Assim, de acordo com uma modalidade, a câmara anular pode ser definida entre um anel de vedação de vedação direta axialmente interno do eixo e um anel de vedação de vedação indireta axial externo do eixo. Um arranjo contrário é também viável, isto é, uma delimitação da câmara por meio de um anel de vedação de vedação indireta axialmente interno do eixo e um anel de vedação de vedação direta axial externo do eixo. Se, em um conjunto de eixo de roda de veículo, existirem dois mancais de esferas mutuamente espaçados com anéis de vedação do eixo integrados, então, de acordo com uma modalidade adicional, é possível formar a câmara anular entre os dois mancais de esferas, isto é, entre dois anéis de vedação do eixo que vedam indiretamente.

[0029] Finalmente, uma válvula para alívio de pressão da câmara anular pode também ser provida. Depois que uma alimentação do meio de pressão tiver sido realizada, uma sobrepressão na câmara anular pode ser reduzida por meio disto a fim de impedir que tanto as duas linhas de meio de pressão quanto a câmara anular fiquem permanentemente sob alta pressão.

[0030] Modalidades adicionalmente vantajosas do conjunto de eixo de roda de veículo descrito resultam de configurações especiais dos anéis de vedação do eixo que são descritas a seguir.

[0031] De acordo com uma modalidade, pelo menos um dos anéis de vedação do eixo, particularmente na região do colar, pode ter um núcleo feito de um material que enrijece o anel de vedação do eixo. O núcleo é feito mais estável do que do material do anel de vedação do eixo residual e pode ser concebido, por exemplo, por meio de um anel de reforço de metal que é embutido no material do anel de vedação do eixo. No caso de uma sobrepressão na câmara, o anel de vedação do eixo e/ou o colar é estabilizado por meio do núcleo e é, portanto, mais capaz de suportar a pressão na câmara.

[0032] Além disso, quando o núcleo é disposto não somente no colar, pode ser que uma porção do núcleo que fica disposta na região do colar é pivotável em relação ao resto do núcleo e/ou é arranjado de uma maneira articulada em relação ao resto do núcleo. Isto pode ser conseguido em que o núcleo tem um enfraquecimento de material, por exemplo, em decorrência de material mais fino ou recortes na região da transição da porção na região do colar para o resto do núcleo. É também concebível que o núcleo seja de uma construção multipartes de forma que a porção do núcleo disposta na região do colar é separada do resto do núcleo. Em virtude de um arranjo como este, garante-se que, no caso de uma sobrepressão na câmara, a despeito do reforço provido pelo núcleo, o colar pode deformar suficientemente para ficar vedado em contato com a superfície lateral do corpo do eixo de roda e/ou a superfície interna do cubo.

[0033] Em todas as modalidades do conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com a invenção, pelo menos um anel de vedação do eixo é usado, que veda o espaço entre o corpo do eixo de roda e o cubo. Tais anéis de vedação do eixo convencionalmente têm um espaço vazio entre sua superfície de vedação radialmente externa e sua superfície de vedação radialmente interna. De acordo com uma modalidade vantajosa da invenção, o dito espaço vazio pode ser preenchido com lubrificante, que pode gradualmente passar através de saídas adequadas do anel de vedação do eixo para a superfície de vedação dinamicamente carregada, isto é, na superfície de vedação na qual, em decorrência da rotação do cubo em torno do corpo do eixo de roda, surge um movimento relativo entre o anel de vedação do eixo e a superfície do componente oposta. Desta maneira neste ponto ocorre uma lubrificação permanente, que reduz notadamente a carga de atrito da vedação e consequentemente aumenta acentuadamente a sua vida útil. Em anéis de vedação do eixo conhecidos, o dito espaço vazio é aberto na direção axial. Dependendo da situação da instalação, o anel de vedação do eixo, portanto, tem que ser modificado para fazer com que esta abertura axial do espaço vazio seja fechada a fim de impedir que o lubrificante de enchimento escape através desta abertura.

[0034] Em modalidades vantajosas do conjunto de eixo de acordo com a invenção, pelo menos um dos anéis de vedação do eixo tem pelo menos um canal, que se estende de um espaço vazio interno do anel de vedação do eixo em uma direção substancialmente radial até uma superfície periférica do anel de vedação do eixo que fica em uma região entre o colar e um rebordo de vedação principal do anel de vedação do eixo. Através de um canal como este, lubrificante situado no espaço vazio pode passar até o colar e o rebordo de vedação principal e, aí, fornecer lubrificação e resfriamento permanente das superfícies de vedação do anel de vedação do eixo no corpo do eixo de roda e/ou o cubo.

[0035] Com o propósito de um suprimento permanente de lubrificante, o espaço vazio no lado do anel de vedação do eixo remoto da câmara anular pode ser provido com uma tampa. Uma tampa anular pode ser presa, por exemplo, entre os membros que se estendem de forma substancialmente axial do anel de vedação do eixo que encerram o espaço vazio e consequentemente podem vedar o espaço vazio em uma direção para fora. O espaço vazio pode neste caso estender-se continuamente na direção periférica do anel de vedação do eixo ou somente ao longo de parte da direção periférica do anel de vedação do eixo. Em modalidades, nas quais a primeira linha de meio de pressão estende-se através do anel de vedação do eixo, a primeira linha de pressão pode passar também através da tampa.

[0036] O espaço vazio vedado pode ser preenchido com um lubrificante e servir como um depósito de lubrificante, que gradualmente libera lubrificante para lubrificar e resfriar as superfícies de vedação do anel de vedação do eixo através de pelo menos um canal. Anéis de vedação do eixo com um depósito de lubrificante pré-carregado podem ser pré-fabricados e adaptados como anéis de vedação do eixo “cwVqnwdrifíecpVgu” em um conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com a invenção.

[0037] De acordo com um desenvolvimento, no espaço vazio pode ter um material de espuma tipo esponja, que enche pelo menos parte do espaço vazio e sobrepõe pelo menos um canal. Aqui, entende-se por “tipo esponja” em particular uma capacidade absortiva específica e/ou a capacidade geral de absorver líquido e assim é evidente que, em vez de material de espuma, outros materiais com propriedades equiparáveis podem ser empregados. O arranjo de um material de espuma tipo esponja diretamente em frente e/ou acima de um canal tem o efeito que lubrificante situado no espaço vazio do anel de vedação do eixo não pode escoar para fora imediatamente através do canal, mas é inicialmente absorvido e armazenado pelo material de espuma antes de então ser liberado gradualmente no canal. Um espaço intermediário ao colar e o rebordo de vedação principal pode também ser cheio pelo menos parcialmente com um material de espuma tipo esponja. Lubrificante que passa para fora do espaço vazio do anel de vedação através de pelo menos um canal para este espaço intermediário pode então ser absorvido pelo material de espuma e então distribuído por meio disto uniformemente nas superfícies de vedação na superfície lateral do corpo do eixo de roda e/ou na superfície interna do cubo. Preferivelmente, o material de espuma enche todo o espaço vazio formado entre o colar, o rebordo de vedação principal e o corpo do eixo de roda e/ou o cubo e fica em contato em particular com o colar, o rebordo de vedação principal e o corpo do eixo de roda e/ou o cubo a fim de prover uma lubrificação e resfriamento apropriados das superfícies de vedação do anel de vedação do eixo.

[0038] Além disso, um espaço vazio interno do anel de vedação do eixo axial externo e um espaço vazio interno do anel de vedação do eixo axial interno podem ser conectados um no outro por pelo menos uma linha. Uma linha como esta permite que lubrificante passe de um espaço vazio para o outro, em decorrência do que lubrificante situado em um espaço vazio pode ser distribuído em ambos os espaços ocos. No caso de anéis de vedação do eixo que são rigidamente acoplados um no outro, a linha pode ser corrida através de elementos de conexão dispostos entre os anéis de vedação do eixo. Se os dois anéis de vedação do eixo forem fabricados como uma unidade, a linha pode ser passada através de porções que conectam os dois anéis de vedação do eixo um no outro.

[0039] A linha pode estender-se na direção axial. A fim de conseguir um melhor transporte de lubrificante em particular de um espaço vazio para o espaço vazio do outro anel de vedação do eixo - que pode ser necessário se somente um dos dois espaços ocos armazenar lubrificante e este lubrificante tiver que ser usado também para lubrificar o outro anel de vedação do eixo -, a linha pode também ascender radialmente e/ou estender obliquamente conta a direção de rotação principal do cubo de um anel de vedação do eixo na direção do outro anel de vedação do eixo. Desta maneira, no caso de anéis de vedação do eixo com um colar radialmente interno, isto é, anéis de vedação do eixo, que, mediante uma rotação do cubo cerca do corpo do eixo de roda, corrotam com o cubo, as forças centrífugas que agem nos anéis de vedação do eixo são utilizadas. Uma vez que o lubrificante mediante um movimento rotacional dos anéis de vedação do eixo é pressionado radialmente para fora em virtude da força centrífuga, ele pode escoar de forma relativamente fácil através de uma linha radialmente ascendente. Similarmente, o lubrificante, por causa de sua inércia, é movimentado mais lentamente do que os anéis de vedação do eixo, de forma que ele pode também escoar de forma relativamente fácil através de uma linha que se estende contra a direção de rotação principal dos anéis de vedação do eixo. No caso de anéis de vedação do eixo com um colar axial externo que são travados para não rotar em relação ao corpo do eixo de roda, tais forças centrífugas não surgem. No entanto, aqui também um curso da linha que ascende radialmente de um anel de vedação do eixo na direção do outro anel de vedação do eixo pode garantir um melhor transporte de lubrificante, em virtude de aqui o lubrificante, em decorrência da gravidade, ter uma tendência de ser coletado na parte do espaço vazio de um anel de vedação do eixo que fica próximo da base. O lubrificante pode então escoar facilmente através de uma linha radialmente ascendente (que, na região dos anéis de vedação do eixo que fica próxima da base, tem um curso descendente de um anel de vedação do eixo até o outro anel de vedação do eixo) do espaço vazio de um anel de vedação do eixo até o espaço vazio do outro anel de vedação do eixo.

[0040] Se existir um material de espuma tipo esponja nos espaços ocos dos dois anéis de vedação do eixo, o material de espuma preenche os espaços ocos preferivelmente de uma maneira tal que as aberturas da linha não ficam cobertas pelo material de espuma, de forma que lubrificante pode escoar desimpedido através da linha. Em uma modalidade concreta, o material de espuma pode ter, por exemplo, uma superfície de fechamento que se estende na direção axial e fica no lado distante de uma abertura de entrada e/ou saída da linha. Na superfície de fechamento, além disso, uma partição que se estende axialmente provida com aberturas passantes pode ser provida no anel de vedação do eixo e subdividir espaço vazio em uma parte, que é cheia com material de espuma, e uma parte, que é livre de material de espuma e serve como um depósito de lubrificante. O material de espuma fica em comunicação com o depósito de lubrificante por meio das aberturas passantes.

[0041] De acordo com um aspecto adicional, o objetivo mencionado na introdução é alcançado por meio de um conjunto de eixo de roda de veículo compreendendo um cubo, que é montado em um corpo do eixo de roda cilíndrico de forma que ele possa rotacional em torno de um eixo geométrico longitudinal central. Disposto em uma superfície interna do cubo fica um perfil anular com uma seção transversal em forma de U, cujas paredes laterais estendem-se axialmente ou radialmente. Disposto entre as paredes laterais fica um anel de vedação, que é travado para não rotar em relação ao corpo do eixo de roda e o perfil anular delimita uma câmara anular. Uma primeira linha de meio de pressão estende-se através do anel de vedação e abre para a câmara anular. Uma segunda linha de meio de pressão, que se estende para fora da câmara anular através do perfil anular e do cubo, é projetada para ser conectada em uma roda que é presa no cubo.

[0042] Esta modalidade do conjunto de eixo de roda de veículo permite a formação de uma câmara anular sem os dois anéis de vedação do eixo. Em vez disso, a câmara anular é delimitada somente pelo perfil anular, que é conectado na superfície interna do cubo, e o anel de vedação, que é disposto entre as paredes laterais do perfil anular.

[0043] O perfil anular conectado na superfície interna do cubo pode ser configurado como uma parte separada, que é presa na superfície interna do cubo, mas pode também ser formada integralmente com o cubo, por exemplo, fundida junta com o corpo do cubo, se o cubo for uma parte fundida.

[0044] Como no caso do conjunto de eixo de roda de veículo primeiramente descrito, uma alimentação de meio de pressão leva a câmara anular a uma sobrepressão que, aqui, tenta pressionar o anel de vedação axialmente para fora do perfil anular.

[0045] A fim de contrabalançar uma pressão como esta do anel de vedação, uma braçadeira pode ser provida, que, no caso de paredes laterais que se estendem axialmente do perfil anular, fixa a posição axial do anel de vedação e, no caso de paredes laterais que se estendem radialmente do perfil anular, fixa a posição radial do anel de vedação. Uma braçadeira como esta pode ser realizada, por exemplo, na forma de um batente na primeira linha de meio de pressão próxima de onde esta linha abre na câmara anular, contra a qual o batente do anel de vedação é suportado axialmente no caso de paredes laterais que se estendem axialmente do perfil anular e radialmente no caso de paredes laterais que se estendem radialmente do perfil anular. Um suporte pode também ser provido no perfil anular, por exemplo, na forma de uma nervura periférica que é formada no interior de uma parede lateral ou ambas as paredes laterais do perfil anular. Além disso, o anel de vedação adjacente à câmara anular pode ser provido, no caso de paredes laterais que se estendem axialmente do perfil anular, radialmente dentro e radialmente fora e/ou, no caso de paredes laterais que se estendem radialmente do perfil anular, axialmente dentro e axialmente fora com um colar, que, pelo menos no caso de uma sobrepressão na câmara, é pressionado contra as paredes laterais do perfil anular e, em decorrência da força de atrito que assim surge, contribui, no caso de paredes laterais que se estendem axialmente, para uma fixação axial do anel de vedação e/ou, no caso de paredes laterais que se estendem radialmente, para uma fixação radial do anel de vedação. No caso de paredes laterais que se estendem axialmente do perfil anular, os colares radialmente interno e radialmente externo podem também ser axialmente suportados positivamente na câmara anular e, no caso de paredes laterais que se estendem radialmente do perfil anular, os colares axialmente interno e axial externo podem ser radialmente suportados positivamente na câmara anular, por exemplo, em uma estrutura de suporte que é disposta no interior das paredes laterais do perfil anular. Uma estrutura de suporte como esta pode ser configurada analogamente ao conjunto de eixo de roda de veículo primeiramente descrito, por exemplo, na forma de uma ranhura ou nervura, no qual o respectivo colar pode ser suportado pelo menos no caso de uma sobrepressão na câmara anular.

[0046] Como no caso do conjunto de eixo de roda de veículo primeiramente descrito, modalidades adicionais vantajosas surgem em decorrência de configurações especiais do anel de vedação. Assim, aqui também o anel de vedação provido, particularmente na região de pelo menos um dos dois colares, pode ter um núcleo feito de um material que enrijece o anel de vedação, e uma porção do núcleo disposta na região de um colar pode ser pivotável e/ou disposta de uma maneira articulada em relação ao resto do núcleo. Além disso, o anel de vedação pode ter pelo menos um canal, que se estende para fora de um espaço vazio interno do anel de vedação, no caso de um perfil anular com paredes laterais que se estendem axialmente, na direção substancialmente radial e/ou, no caso de um perfil anular com paredes laterais que se estendem radialmente, em uma direção substancialmente axial até uma porção periférica do anel de vedação que fica em uma região entre um colar e um rebordo de vedação principal do anel de vedação. Além disso, o espaço vazio no lado do anel de vedação remoto da câmara anular pode ser provido com uma tampa e espaço vazio o assim vedado pode ser cheio com um lubrificante que pode ser gradualmente liberado para lubrificar as superfícies de vedação do anel de vedação. Pode além disso ser disposto no espaço vazio um material de espuma tipo esponja, que enche pelo menos parte do espaço vazio e sobrepõe pelo menos um canal. Um espaço intermediário entre o colar e o rebordo de vedação principal pode similarmente ser cheio pelo menos parcialmente com um material de espuma tipo esponja.

[0047] Com todas as modalidades previamente descritas, uma regulagem de pressão do pneumático autônoma pode ser representada. Aqui, entende-se por “regulagem de pressão do pneumático”, por um lado, uma regulagem de pressão do pneumático que assegura a observância de uma pressão do pneumático desejada mediante solicitação ou também automaticamente, e, por outro lado, uma mudança desejada de pressão do pneumático a fim de adaptar a pressão do pneumático, por exemplo, a condições alteradas (carga, temperatura etc.), ou também uma combinação de ambas. A fim de realizar uma regulagem de pressão do pneumático automática, pode-se fazer uso de sinais de sensores ou detectores que, de qualquer maneira, já existem em muitos veículos com o propósito, por exemplo, de variar a divisão da força de frenagem entre um eixo de roda dianteiro e um eixo de roda traseiro de um veículo em função da carga. O que pode ser avaliado com este propósito são, por exemplo, sinais de um aparelho que indicam a extensão da deflexão elástica dependendo da carga de um eixo de roda traseiro de um veículo, ou sinais que indicam a pressão em elementos de mola pneumáticos de um eixo de roda, ou um sinal de um conector elétrico de um acoplamento de reboque que comunica que um reboque está anexado no veículo, etc.

[0048] Segue-se agora uma descrição detalhada de diversas modalidades de um conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com a invenção com referência aos desenhos esquemáticos anexos. Esses mostram: figura 1: uma vista seccional longitudinal de uma modalidade de um conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com a invenção em uma vista geral; figura 2: parte da vista seccional longitudinal do conjunto de eixo de roda de veículo da figura 1 em uma escala ampliada e com uma modificação para alimentar um meio de vedação de pneumático; figuras 3a e 3b: uma vista detalhada de uma modalidade compreendendo dois anéis de vedação do eixo, que têm ambos um colar radialmente interno; figuras 4a e 4b: uma vista detalhada de uma modalidade compreendendo dois anéis de vedação do eixo, que têm ambos um colar radialmente interno com um elemento de mola; figuras 5a e 5b: uma vista detalhada de uma modalidade compreendendo dois anéis de vedação do eixo com um colar radialmente interno e com ranhuras anulares formados no corpo do eixo de roda; figuras 6a e 6b: uma vista detalhada de uma modalidade compreendendo dois anéis de vedação do eixo com um colar radialmente interno e com nervuras formadas no corpo do eixo de roda; figuras 7a e 7b: uma vista detalhada de uma modalidade compreendendo um anel de vedação do eixo com um colar radialmente interno e um anel de vedação do eixo com um colar radialmente externo; figuras 8a e 8b: uma vista detalhada de uma modalidade compreendendo um anel de vedação do eixo com um colar radialmente interno, um anel de vedação do eixo com um colar radialmente externo, e ranhuras anulares associados formados no corpo do eixo de roda e cubo; figuras 9a e 9b: uma vista detalhada de uma modalidade compreendendo um anel de vedação do eixo com um colar radialmente interno, um anel de vedação do eixo com um colar radialmente externo, e nervuras associadas formadas no corpo do eixo de roda e cubo; figuras 10a e 10b: uma vista detalhada de uma modalidade compreendendo um flange anular disposto entre dois anéis de vedação do eixo no corpo do eixo de roda; figuras 11a e 11b: uma vista detalhada de uma modalidade compreendendo um flange anular disposto entre dois anéis de vedação do eixo no corpo do eixo de roda e compreendendo um anel em forma de U disposto no cubo; figuras 12a e 12b: uma vista detalhada de uma modalidade compreendendo dois anéis de vedação do eixo rigidamente acoplados, que têm cada qual um colar radialmente interno; figuras 13a e 13b: uma vista detalhada de uma modalidade compreendendo dois anéis de vedação do eixo flexivelmente acoplados, que têm cada qual um colar radialmente interno; figuras 14a e 14b: uma vista detalhada de uma modalidade compreendendo dois anéis de vedação do eixo rigidamente acoplados com um colar radialmente interno e compreendendo nervuras associadas formadas no corpo do eixo de roda; figuras 15a e 15b: uma vista detalhada de uma modalidade compreendendo dois anéis de vedação do eixo flexivelmente acoplados com um colar radialmente interno e compreendendo nervuras associadas formadas no corpo do eixo de roda; figuras 16a e 16b: uma vista detalhada de uma modalidade compreendendo dois anéis de vedação do eixo flexivelmente acoplados com um colar radialmente interno e compreendendo nervuras planas formadas no corpo do eixo de roda; figuras 17a e 17b: uma vista detalhada de uma modalidade compreendendo dois anéis de vedação do eixo rigidamente acoplados e flexivelmente acoplados, colares radialmente internos bem como nervuras planas formadas no corpo do eixo de roda; figura 18: uma vista seccional longitudinal de uma modalidade de um conjunto de eixo compreendendo um mancal de esferas, em que o anel de vedação do eixo axial externo é integrado no mancal de esferas; figura 19: uma vista seccional longitudinal de uma modalidade de um conjunto de eixo compreendendo dois mancais de esferas, em que o anel de vedação do eixo axial externo é integrado no mancal axialmente interno dos dois mancais de esferas; figura 20: uma vista seccional longitudinal de uma modalidade de um conjunto de eixo compreendendo dois mancais de esferas, em que ambos os anéis de vedação do eixo são integrados em cada caso em um dos dois mancais de esferas; figuras 21a e 21b: uma vista detalhada de uma modalidade compreendendo um perfil anular em forma de U com paredes laterais que se estendem axialmente e compreendendo um anel de vedação disposto nele; figuras 22a e 22b: uma vista detalhada de uma modalidade compreendendo um perfil anular em forma de U com paredes laterais que se estendem axialmente, um anel de vedação disposto nele, e nervuras formadas nas paredes laterais; figuras 23a e 23b: uma vista detalhada de uma modalidade compreendendo um perfil anular em forma de U com paredes laterais que se estendem axialmente, um anel de vedação disposto nele, e nervuras planas formadas nas paredes laterais; figuras 24a e 24b: uma vista detalhada de uma modalidade compreendendo um perfil anular em forma de U com paredes laterais que se estendem radialmente e um anel de vedação disposto nele; figuras 25a e 25b: uma vista detalhada de uma modalidade compreendendo um perfil anular em forma de U com paredes laterais que se estendem radialmente, um anel de vedação disposto nele, e nervuras formadas nas paredes laterais; figuras 26a e 26b: uma vista detalhada de uma modalidade compreendendo um perfil anular em forma de U com paredes laterais que se estendem radialmente, um anel de vedação disposto nele, e nervuras planas formadas nas paredes laterais; figuras 27a e 27b: uma vista detalhada de uma modalidade compreendendo dois anéis de vedação do eixo adicionalmente enrijecidos, que têm ambos um colar radialmente interno e cujos espaços ocos cheios com lubrificante são conectados um no outro pelas linhas; figuras 28a e 28b: uma vista detalhada de uma modalidade compreendendo dois anéis de vedação do eixo adicionalmente enrijecidos, que têm ambos um colar radialmente externo e cujos espaços ocos são conectados um no outro pelas linhas; figuras 29a e 29b: uma vista detalhada de uma modalidade compreendendo dois anéis de vedação do eixo adicionalmente enrijecidos, que são fabricados como uma unidade, têm colares radialmente externos, são providos com material de espuma tipo esponja e cujos espaços ocos são conectados um no outro por uma linha; figuras 30a e 30b: uma vista detalhada de uma modalidade compreendendo um perfil anular em forma de U com paredes laterais que se estendem axialmente e um anel de vedação enrijecido, que é disposto nele e tem um espaço vazio cheio com lubrificante; figuras 31a e 31b: uma vista detalhada de uma modalidade compreendendo um perfil anular em forma de U com paredes laterais que se estendem axialmente e um anel de vedação enrijecido, que é disposto nele e tem um espaço vazio cheio com lubrificante e cuja rebordo de vedação principal radialmente interna fica em contato com o corpo do eixo de roda; e figuras 32a e 32b: uma vista detalhada de uma modalidade compreendendo um perfil anular em forma de U com paredes laterais que se estendem axialmente e um anel de vedação enrijecido, que é disposto nelas, é provido com um material de espuma tipo esponja e cuja rebordo de vedação principal radialmente interna fica em contato com o corpo do eixo de roda.

[0049] Na descrição seguinte de modalidades, caracteres de referência idênticos são usados para denotar elementos que são idênticos ou têm um efeito idêntico.

[0050] A figura 1 mostra em seção longitudinal um conjunto de eixo de roda de veículo 10 compreendendo um cubo 12, que é montado em um corpo do eixo de roda oco cilíndrico 14 de forma que ele pode rotar em torno de um eixo geométrico longitudinal central A. Na modalidade ilustrada, montagem do cubo 12 é realizada por meio de dois mancais de esferas 16 e 18, que são espaçados um do outro ao longo do eixo A. O cubo 12 é preso por meio de parafusos 19 em um eixo de acionamento 20, que se estende através do corpo do eixo de roda 14 e transmite a potência de acionamento gerada por um motor não ilustrado para o cubo 12 a fim de rotar este em torno do corpo do eixo de roda 14. Dispostos no cubo 12 estão pernos 22, nos quais uma roda (não mostrada aqui) pode ser colocada por meio de um aro no cubo e presa. Adicionalmente presa no cubo da roda 12 é um disco de freio 24, que rota com o cubo da roda 12 em torno do corpo do eixo de roda 14 a fim de que, de uma maneira conhecida pelos versados na técnica, possa frear uma roda do veículo montada no cubo 12 por meio de um freio 26 que é fixo no veículo.

[0051] Uma primeira linha de meio de pressão 28 é conectada em uma fonte de meio de pressão 30 (representada somente esquematicamente aqui), que é disposta no veículo e pode ser, por exemplo, um compressor para gerar ar comprimido ou um recipiente de meio de enchimento de pneumático pressurizado. Na modalidade ilustrada, a primeira linha de meio de pressão 28 estende-se da fonte de meio de pressão 30 inicialmente para fora do corpo do eixo de roda 14 e então inclina-se para uma porção 32, que é formada dentro do corpo do eixo de roda 14 e abre-se para uma câmara anular 34 formada entre o corpo do eixo de roda 14 e o cubo 12. A porção 32 que se estende dentro corpo do eixo de roda 14 pode ser concebida, como ilustrado, por um furo no corpo do eixo de roda 14.

[0052] A câmara anular 34 é delimitada radialmente por fora pela superfície interna do cubo 12, radialmente por dentro pela superfície lateral do corpo do eixo de roda 14 e, em qualquer lado, por um anel de vedação do eixo axial interno 36 e um anel de vedação do eixo axial externo 38 e consequentemente fornece um espaço vazio, que é vedado diretamente pelos anéis de vedação do eixo 36 e 38 e estende-se em torno do corpo do eixo de roda 14. Estendendo para fora da câmara anular 34 fica uma segunda linha de meio de pressão 40, que, na sua extremidade remota da câmara, é projetada para ser conectada em uma roda que é presa no cubo 12. A segunda linha de meio de pressão 40 estende-se em seções através do cubo 12, por exemplo, através de um furo no cubo 12, e adicionalmente ao longo pode ser passada, por exemplo, através de um aro (não representado com detalhes aqui) até uma válvula de um pneumático montado no aro. Por exemplo, a válvula do pneumático pode ser configurada como uma conexão Y a fim de poder alimentar um meio de pressão seletivamente através da segunda linha de meio de pressão 40 ou através de uma outra linha de alimentação, por exemplo, de uma fonte de meio de pressão externa, no pneumático.

[0053] A fim de entender melhor a descrição seguinte, é dada atenção em particular ao fato de que, dos componentes até então descritos, somente o corpo do eixo de roda 14 bem como a primeira linha de meio de pressão 28 e a fonte de meio de pressão 30 são fixos. Os componentes que são conectados diretamente ou indiretamente no cubo 12, entretanto, rotam com o cubo 12 em torno do corpo do eixo de roda 14 tão logo o cubo 12 é acionado pelo eixo de acionamento 20. E assim em particular a segunda linha de meio de pressão 40 rota e no curso de rotação é acoplado pela câmara anular 34 e/ou o espaço vazio vedado formado por meio disto sempre de uma maneira com transferência de fluido para a primeira linha de meio de pressão 28. Como este acoplamento é independente da respectiva posição rotada do cubo 12, uma alimentação e/ou remoção de meio de pressão pode ocorrer não somente no estado estacionário, mas também durante deslocamento enquanto o cubo 12 está rotando. Com o arranjo descrito, portanto, uma regulagem de pressão do pneumático pode ser facilmente automatizada.

[0054] De acordo com um desenvolvimento, o arranjo descrito do conjunto de eixo 10 pode ser usado não somente para alimentar um meio de pressão gasoso, tal como, por exemplo, ar comprimido, mas também alimentar um meio de pressão líquido, por exemplo, um meio de vedação de pneumático. Isto pode ser vantajoso particularmente no caso de um pneumático que roda vazio. Uma modalidade como esta exige somente ligeiras modificações na região da primeira linha de meio de pressão 28 do conjunto de eixo 10 mostrado na figura 1. Isto está representado por meio do exemplo na figura 2, onde a primeira linha de meio de pressão 28 divide em uma forquilha 42 e a ramificação então passa dentro um reservatório 44 contendo um meio de vedação de pneumático. Do reservatório 44 uma linha de conexão 45 transfere o meio de vedação de pneumático se necessário para a linha de meio de pressão 28, na qual a linha de conexão 45 abre em uma junção 46. Na modalidade ilustrada, na forquilha 42 um mecanismo de comutação 48 é provido, que libera em cada caso somente um dos dois caminhos da linha, isto é, tanto a linha principal 28 quanto a derivação que leva ao reservatório 44. Se o mecanismo de comutação 48 for montado na derivação, o meio de vedação de pneumático situado no reservatório 44 é introduzido na primeira linha de meio de pressão 28 e transferido daí por meio da câmara anular 34 para a segunda linha de meio de pressão 40 e então para o pneumático. É evidente que este arranjo para introduzir um meio de vedação de pneumático é meramente exemplar. Em princípio, outros arranjos são concebíveis, por meio dos quais um meio de vedação de pneumático pode ser introduzido na linha de meio de pressão 28, por exemplo, por meio de uma manobra de atracamento manual.

[0055] Em uma modalidade adicional do conjunto de eixo 10, é provido um dispositivo de alívio de pressão. Uma vez que, durante uma alimentação de meio de pressão, uma sobrepressão de até 10 ou mesmo 15 bar é gerada tanto na primeira quanto na segunda linha de meio de pressão 28 e 40, bem como na câmara anular 34, é significativo ao término da regulagem de pressão realizar uma operação de alívio de pressão para impedir que as linhas de meio de pressão 28 e 40 e a câmara 34 fiquem constantemente sob pressão. O dispositivo de alívio de pressão pode ser uma válvula de escape, por exemplo, uma válvula mecânica ou uma controlada eletronicamente, que é disposta em um ponto adequado na primeira linha de meio de pressão 28, na segunda linha de meio de pressão 40 ou na região da câmara anular 34 e pode realizar um alívio de pressão controlado.

[0056] Com relação à configuração detalhada da câmara anular 34 e dos anéis de vedação do eixo 36 e 38 que a delimitam axialmente de forma lateral, é feita agora referência às figuras 3 a 17, que ilustram em cada caso, por meio de uma vista detalhada em seção longitudinal, diferentes modalidades da região da câmara anular 34. Em cada caso, a figura enumerada com a letra minúscula “a” mostra o estado do arranjo a pressão normal e a figura enumerada com a letra minúscula “d” mostra o estado do mesmo arranjo no caso de uma sobrepressão na câmara 34. Elementos que são idênticos ou que têm um efeito idêntico são além disso denotados pelos mesmos caracteres de referência que nas figuras anteriores, os caracteres de referência para cada das modalidades seguintes, entretanto sendo suplementados por letras minúsculas individuais. Em cada caso, a menos que posto de outra forma, para a descrição de elementos que levam caracteres de referência numérica idêntica, é feita referência às descrições anteriores.

[0057] Na modalidade mostrada nas figuras 3a e 3b, um anel de vedação do eixo axial interno 36a e um anel de vedação do eixo axial externo 38a são dispostos entre o corpo do eixo de roda 14a e o cubo 12a. Como anéis de vedação do eixo, anéis de vedação do eixo comercialmente disponíveis, por exemplo, os assim chamados anéis Simmer® podem ser usados. Ambos os anéis de vedação do eixo 36a e 38a aderem em cada caso radialmente fora por meio de encaixe por atrito no cubo 12a e são providos em cada caso radialmente dentro com um rebordo de vedação principal 50a e/ou 52a, que é pressionada por uma força de aplicação gerada por uma mola tubular 54a e/ou 56a contra o corpo do eixo de roda 14a e, consequentemente, realiza uma vedação direta entre o corpo do eixo de roda 14a e o cubo 12a. Mediante uma rotação do cubo 12a em torno do corpo do eixo de roda 14a, os dois anéis de vedação do eixo 36a e 38a em decorrência do dito encaixe por atrito, corrotam com o cubo 12a, de forma que os rebordos de vedação principais 50a e 52a deslizam sobre a superfície lateral 58a do corpo do eixo de roda 14a.

[0058] Ambos os anéis de vedação do eixo 36a e 38a são além disso providos radialmente dentro e adjacentes à câmara anular 34a, em cada caso, com um colar 60a e/ou 62a. Ambos os colares 60a e 62a têm um rebordo de vedação 64a e/ou 66a, que, pelo menos no caso de uma sobrepressão na câmara 34a, representada na figura 3b, ficam ambos em contato com a superfície lateral 58a do corpo do eixo de roda 14a e, além dos rebordos de vedação principais 50a e/ou 52a, produzem um efeito de vedação. Na modalidade mostrada na figura 3a, os rebordos de vedação 64a e 66a a pressão normal não ficam em contato com o corpo do eixo de roda 14a, mas são pressionadas contra a superfície lateral 58a do corpo do eixo de roda 14a somente no caso de uma sobrepressão na câmara 34a. É, entretanto, evidente que os colares 60a e 62a com os rebordos de vedação 64a e 66a já podem estar em contato com o corpo do eixo de roda 14a a pressão normal.

[0059] A força de aplicação que é gerada no caso de uma sobrepressão na câmara 34a e pressiona os colares 60a e 62a com os rebordos de vedação 64a e 66a na superfície lateral 58a do corpo do eixo de roda 14a permite que os dois anéis de vedação do eixo 36a e 38a grudem mais fortemente na superfície lateral 58a do corpo do eixo de roda 14a, em decorrência do que os anéis de vedação do eixo 36a e 38a são capazes de manter sua posição axial por mais tempo. Uma força, que, no caso de uma sobrepressão na câmara 34a, pode fazer com que os dois anéis de vedação do eixo 36a e 38a se separem, é contrabalançada pela pressão dos colares 60a e 62a contra a superfície lateral 58a do corpo do eixo de roda 14a, por meio disto tornando notadamente mais difícil para os dois anéis do eixo 36a e 38a separar um do outro.

[0060] As figuras 4a e 4b mostram um desenvolvimento desta modalidade. Aqui, em uma variação da modalidade anterior, os colares 60b e 62b são adicionalmente providos com um elemento de mola anular 68b e/ou 70b, cuja ação de mola intensifica ainda mais a força de aplicação previamente descrita que pressiona os colares 60b e 62b com os rebordos de vedação 64b e 66b na superfície lateral 58b do corpo do eixo de roda 14b. Os elementos de mola 68b e 70b com este propósito podem ser configurados, por exemplo, como molas tubulares. Diferente da modalidade anterior, colares 60b e 62b e/ou os rebordos de vedação 64b e 66b, em virtude da força de aplicação gerada pelos elementos de mola 68b e 70b, a pressão normal na câmara 34b, já não estão em contato com a superfície lateral 58b do corpo do eixo de roda 14b. É entretanto também concebível prover na superfície lateral 58b do corpo do eixo de roda 14b oposta aos colares 60b e 62b e/ou os rebordos de vedação 64b e 66b um recorte que se estende na direção periférica, de forma que a ação de mola gerada pelos elementos de mola 68b e 70b não é bastante suficiente para pressionar os colares 60b e 62b e/ou os rebordos de vedação 64b e 66b a pressão normal na região do recorte contra o corpo do eixo de roda 14b. Nesta situação, os colares 60b e 62b e/ou os rebordos de vedação 64b e 66b entrariam em contato com o corpo do eixo de roda 14b na região do recorte somente no caso de uma sobrepressão na câmara 34b.

[0061] Um dispositivo por meio do qual uma separação axial dos dois anéis de vedação do eixo 36 e 38 pode ser combatida ainda mais efetivamente está mostrado na modalidade de acordo com as Figuras 5a e 5b. Esta modalidade difere do exemplo mostrado na figuras 3a e 3b em que os colares radialmente internos 60c e 62c dos anéis de vedação do eixo 36c e 38c são projetados maiores em uma direção radialmente para dentro, de forma que eles projetam radialmente ao interior das ranhuras anulares 72c e/ou 74c providos na superfície lateral 58c do corpo do eixo de roda 14c. No caso de uma sobrepressão na câmara 34c, os colares 60c e 62c são pressionados contra as paredes laterais das ranhuras anulares 72c e 74c, como está representado na figura 5b. Uma separação axial dos dois anéis do eixo 36c e 38c é efetivamente impedida por meio deste suporte. Além disso, o contato dos colares 60c e 62c com as paredes das ranhuras anulares 72c e 74c dá origem a uma vedação adicional da câmara anular 34c.

[0062] As Figuras 6a e 6b mostram um exemplo adicional de como uma separação axial dos dois anéis de vedação do eixo 36 e 38 pode ser combatida. A modalidade mostrada aqui difere do exemplo mostrado nas figuras 3a e 3b em que, na superfície lateral 58d do corpo do eixo de roda 14d, existem nervuras 76d e 78d, que se estendem na direção periférica e nas quais os colares 60d e 62d são axialmente suportados pelo menos no caso de uma sobrepressão na câmara 34d. Na modalidade mostrada na figura 6a, os colares 60d e 62d a pressão normal são ainda espaçados das nervuras 76d e 78d e entram em contato com as nervuras 76d e 78d somente no caso de uma sobrepressão. É, entretanto, evidente que a pressão normal já pode haver um contato entre os colares 60d e/ou 62d e as nervuras 76d e/ou 78d.

[0063] Uma outra modalidade está mostrada nas figuras 7a e 7b. Esta modalidade difere do exemplo de acordo com Figuras 3a e 3b em que o anel de vedação do eixo interno 36e é mantido por meio de encaixe por atrito no corpo do eixo de roda 14e e é, portanto, travado para não rotar em relação ao corpo do eixo de roda 14e. O anel de vedação do eixo 36e é provido com um rebordo de vedação principal 50e, que é pressionada contra o cubo 12e por meio de uma força de aplicação gerada por uma mola tubular 54e e, consequentemente, realiza uma vedação entre o corpo do eixo de roda 14e e o cubo 12e. Mediante rotação do cubo 12e em torno do corpo do eixo de roda 14e, o anel de vedação do eixo 36e fica estacionário em relação ao corpo do eixo de roda 14e, enquanto o rebordo de vedação principal 50e que está em contato com o cubo 12e desliza ao longo da superfície interna 80e do cubo 12e.

[0064] O anel de vedação do eixo 36e é além disso provido radialmente do lado de fora com um colar 60e adjacente à câmara anular 34e. O colar 60e tem um rebordo de vedação 64e, que, pelo menos no caso de sobrepressão na câmara anular 34e, representada na figura 7b, fica em contato com a superfície interna 80e do cubo 12e e, além do rebordo de vedação 50e, produz um efeito de vedação. Na modalidade mostrada na figura 7a, o rebordo de vedação 64e a pressão normal ainda não está em contato com o cubo 12e, mas está pressionada contra a superfície interna 80e do cubo 12e somente no caso de uma sobrepressão na câmara 34e. É, entretanto, evidente que o colar 60e com o rebordo de vedação 64e pode já estar em contato com o cubo 12e a pressão normal na câmara 34e.

[0065] Esta modalidade adicionalmente difere do exemplo de acordo com as Figuras 3a e 3b em que aqui a primeira linha de meio de pressão 28e passa não através de um furo no corpo do eixo de roda 14e que se estende paralelo ao eixo A, mas no espaço vazio entre o cubo 12e e o corpo do eixo de roda 14e e estende-se através do anel de vedação do eixo interno 36e antes de abrir na câmara anular 34e. Neste caso, uma braçadeira adequada 82e é provida, que fixa a primeira linha de meio de pressão 28e no corpo do eixo de roda 14e.

[0066] De uma maneira análoga, as modalidades mostradas nas figuras 8a e 8b e/ou 9a e 9b também diferem das modalidades de acordo com as Figuras 5a e 5b e/ou 6a e 6b.

[0067] Uma modalidade adicional está representada nas figuras 10a e 10b. Esta modalidade difere do exemplo de acordo com as Figuras 3a e 3b em que, entre os dois anéis de vedação do eixo 36h e 38h, um flange anular 84h com duas paredes laterais radiais flexíveis 86h e 88h é montado na superfície lateral 58h do corpo do eixo de roda 14h, em que a primeira linha de meio de pressão 28h abre para a câmara anular 34h no flange anular 84h entre as duas paredes laterais 86h e 88h. Com este arranjo, a vedação da câmara 34h é realizada em que, pelo menos no caso de uma sobrepressão na câmara 34h, as paredes laterais 86h e 88h do flange anular 84h deformam elasticamente, e assim procedendo são pressionadas para separar uma da outra e são pressionadas axialmente, em cada caso, contra um dos anéis de vedação do eixo 36h e 38h. Esta situação está mostrada na figura 10b.

[0068] Uma modificação desta modalidade é representada nas figuras 11a e 11b. Além do exemplo anterior, aqui na superfície interna 80i do cubo 12i oposta ao flange anular 84i, um anel 90i com uma seção transversal em forma de U é preso, cujas paredes laterais 92i e 94i são direcionadas radialmente para dentro e sobrepõem as paredes laterais flexíveis 86i e 88i do flange anular 84i. A segunda linha de meio de pressão 40i estende-se entre as paredes laterais 92i e 94i através do anel 90i ao interior do cubo 12i. Neste exemplo, as paredes laterais flexíveis 86i e 88i do flange anular 84i no caso de uma sobrepressão na câmara 34i são pressionadas, não contra os anéis de vedação do eixo 36i e 38i, mas contra as paredes laterais 92i e 94i do anel 90i. Esta situação está representada na figura 11b. Uma vedação da câmara anular 34i, portanto, ocorre aqui entre as paredes laterais 86i e 88i do flange anular 84i e as paredes laterais 92i e 94i do anel 90i. É evidente que, neste caso, os anéis de vedação do eixo 36i e 38i são dispensáveis, com relação à vedação da câmara anular 34i, uma vez que a câmara anular 34i já é definida pela interação do flange anular 84i com o anel 90i com a seção transversal em forma de U.

[0069] As Figuras 12a e 12b mostram um desenvolvimento da modalidade de acordo com as Figuras 3a e 3b, no qual os dois anéis de vedação do eixo 36j e 38j são acoplados axialmente rigidamente um no outro. Na modalidade ilustrada, preso entre os dois anéis de vedação do eixo 36j e 38j tem um elemento de conexão 96j, que se estende na direção periférica e mantém os dois anéis de vedação do eixo 36j e 38j espaçados axialmente rigidamente um do outro. Se o elemento de conexão 96j estender-se continuamente na direção periférica, ele tem que ter pelo menos uma abertura para permitir que um meio de pressão passe através da câmara 34j da primeira linha de meio de pressão 28j para a segunda linha de meio de pressão 40j. Vantajosamente, em vez de um elemento de conexão contínuo com uma ou mais aberturas, uma pluralidade de elementos de conexão individuais mutuamente espaçados pode ser presa entre os anéis de vedação do eixo 36j e 38j, por exemplo, inúmeras membranas ou pinos individuais. É evidente que, dada uma configuração como esta, uma separação axial dos dois anéis de vedação do eixo 36j e 38j não é mais possível.

[0070] Em vez de um acoplamento rígido, um acoplamento flexível dos anéis de vedação do eixo pode alternativamente ser provido. Isto está mostrado na modalidade das figuras 13a e 13b, que difere da modalidade anterior somente em que, em vez do elemento de conexão rígido 96j, um elemento de mola 98k é preso entre os dois anéis de vedação do eixo 36k e 38k. O elemento de mola 98k pode, por exemplo, ser formado, como ilustrado, por uma mola de tensão helicoidal, cuja força de tração contrabalança a força que surge no caso de uma sobrepressão na câmara 34k e que pressionaria os dois anéis de vedação do eixo 36k e 38k axialmente um para fora do outro. Uma separação axial dos dois anéis de vedação do eixo 36k e 38k é localizadamente restringida ou impedida desta maneira e, mediante um alívio de pressão na câmara 34k, os dois anéis de vedação do eixo 36k e 38k ocupam sua posição original novamente. É evidente que uma pluralidade de elementos de mola pode alternativamente ser presa entre os dois anéis de vedação do eixo 36k e 38k. É também evidente que outros tipos de mola além de uma mola de tensão helicoidal podem ser usados.

[0071] Modalidades adicionais surgem em decorrência de qualquer combinação desejada dos recursos das modalidades previamente descritas. As Figuras 14a e 14b, bem como as figuras 15a e 15b, mostram, a título de exemplo, duas tais combinações. Nas figuras 14a e 14b, os recursos das modalidades de acordo com as Figuras 6a e 6b, bem como as figuras 12a e 12b, são combinados. Nas figuras 15a e 15b, os recursos das modalidades de acordo com as Figuras 6a e 6b, bem como as figuras 13a e 13b, são combinados.

[0072] As Figuras 16a e 16b mostram a título de exemplo uma variação da modalidade das figuras 15a e 15b. A diferença aqui baseia-se no fato de que as nervuras 100n e 102n providas na superfície lateral 58n do corpo do eixo de roda 14n são configuradas como nervuras planas. Nesta modalidade, no caso de uma sobrepressão na câmara 34n, os colares 60n e 62n não são suportados na direção axial nas nervuras planas 100n e 102n, mas são impelidos para cima na direção axial nas nervuras planas 100n e 102n de forma que os colares 60n e 62n e/ou seus rebordos de vedação 64n e 66n são pressionados radialmente nas nervuras planas 100n e 102n. Mediante um alívio de pressão, os dois anéis de vedação do eixo 36n e 38n são puxados pelo elemento de mola 98n axialmente de volta para fora das nervuras planas 100n e 102n. Esta modalidade é vantajosa acima de tudo quando uma regulagem de pressão é realizada enquanto o veículo está deslocando. As forças de atrito que surgem no caso de uma sobrepressão na câmara 34n entre os rebordos de vedação 64n e 66n e as nervuras planas 100n e 102n são, portanto, notadamente menores do que entre os colares 60m e 62m e as nervuras 76m e 78m de acordo com a modalidade de acordo com as Figuras 15a e 15b.

[0073] Uma possível combinação e/ou variação adicional das modalidades anteriores é apresentada pelas Figuras 17a e 17b. Aqui, os anéis de vedação do eixo 36o e 38o são mantidos espaçados de uma maneira axialmente fixa um do outro por um elemento de conexão rígido 96o. Além do mais, é provido um elemento de mola 98o, que é disposto somente na região entre os colares 60o e 62o. Este arranjo no caso de uma sobrepressão na câmara 34o mantém os dois anéis de vedação do eixo 36o e 38o espaçados um do outro basicamente de uma maneira fixa, enquanto os colares 60o e 62o, por causa de sua flexibilidade, podem mover axialmente ligeiramente para fora um do outro. Uma deformação é, portanto, permitida somente em um região específica dos anéis de vedação do eixo 36o e 38o. Nas modalidades ilustradas, colares 60o e 62o são empurrados na direção axial para as nervuras planas 100o e 102o, de forma que os colares 60o e 62o e/ou seus rebordos de vedação 64o e 66o são pressionados radialmente nas nervuras planas 100o e 102o. Mediante um alívio de pressão, os dois colares 60o e 62o são puxados pelo elemento de mola 98o axialmente para trás para fora das nervuras planas 100o e 102o.

[0074] As Figuras 18 a 20 agora representam esquematicamente modalidades adicionais, nas quais anéis de vedação do eixo que vedam indiretamente são usados para formar a câmara anular 34.

[0075] Na modalidade mostrada na figura 18, um mancal de esferas 104p é disposto entre o corpo do eixo de roda 14p e o cubo 12p. O mancal de esferas 104p compreende uma pista radialmente externa cilíndrica 106p, que fica plana contra a superfície interna 80p do cubo 12p e é fixa em relação ao cubo 12p. O mancal de esferas 104p compreende adicionalmente uma pista radialmente interna cilíndrica 108p, que fica plana contra o corpo do eixo de roda 14p e é fixa em relação ao corpo do eixo de roda 14p. Dispostos entre as duas pistas 106p e 108p são rolos cônicos 110p, que permitem uma rotação controlada da pista radialmente externa 106p em torno da pista radialmente interna 108p. Dispostos axialmente do lado de fora entre as duas pistas 106p e 108p estão anéis de vedação do eixo 112p e 114p, uma função é similar aos anéis de vedação do eixo 36 e 38 supradescritos, exceto que os anéis de vedação do eixo 112p e 114p radialmente no lado de fora, em vez de em contato com o cubo 12p, ficam em contato com a pista radialmente externa 106p e radialmente no lado de dentro, em vez de em contato com o corpo do eixo de roda 14p, ficam em contato com a pista radialmente interna 108p. Os dois anéis de vedação do eixo 112p e 114p, portanto, realizam somente indiretamente a vedação entre o corpo do eixo de roda 14p e o cubo 12p.

[0076] Em princípio, para formar uma câmara anular 34, qualquer combinação desejada de anéis de vedação do eixo que vedam indiretamente e diretamente é concebível. Na modalidade mostrada na figura 18, a câmara anular 34p é definida, por exemplo, pelo anel de vedação do eixo que veda axialmente interno que veda diretamente 36p e o anel de vedação do eixo axial externo que veda indiretamente 108p. Mais precisamente, a câmara anular 34p é, portanto, delimitada pela superfície lateral 58p do corpo do eixo de roda 14p, a superfície interna 80p do cubo 12p, o anel de vedação do eixo axial interno 36p, o anel de vedação do eixo axial externo 112p e pelas superfícies - voltadas para a câmara anular 34p - das duas pistas 106p e 108p do mancal de esferas 104p.

[0077] A Figura 19 mostra uma modalidade adicional, que difere do exemplo anterior em que o conjunto de eixo mostrado aqui compreende um segundo mancal de esferas 116q com anéis de vedação do eixo correspondentes 118q e 120q, que é disposto entre o corpo do eixo de roda 14q e o cubo 12q. No exemplo ilustrado, o mancal de esferas 116q é montado axialmente adicionalmente para fora do mancal de esferas 104q. Em uma configuração com dois mancais de esferas 104q e 116q, é certamente concebível dispor a câmara anular 34q em uma posição diferente da mostrada na figura 19. Em virtude do posicionamento adequado do anel de vedação do eixo que veda diretamente 36q, é facilmente possível formar a câmara anular 34q por meio da interação do anel de vedação do eixo 36q, em cada caso, com qualquer um dos anéis de vedação do eixo 112q, 114q, 118q e 120q desejado.

[0078] A Figura 20 mostra uma modalidade adicional, que difere do exemplo de acordo com a Figura 19 em que aqui a câmara anular 34r é formada entre os dois anéis de vedação do eixo que vedam indiretamente 114r e 118r dos mancais de esferas mutuamente espaçados adjacentes 104r e 116r. Aqui, um anel de vedação do eixo que veda diretamente foi totalmente dispensado.

[0079] As Figuras 21 a 26, uma descrição da qual é apresentada agora, além disso mostram modalidades de um conjunto de eixo de roda de veículo que, ao contrário das modalidades supradescritas, não exige o anel de vedação do eixo axial interno e axial externo.

[0080] Como as Figuras 21a e 21b mostram, em um conjunto de eixo como este, a câmara anular 34s é delimitada por um perfil anular 122s com uma seção transversal em forma de U, que é conectada na superfície interna 80s do cubo 12s e cujas paredes laterais 124s e 126s estendem-se axialmente, e por um anel de vedação 128s, que é disposto entre as paredes laterais 124s e 126s. O anel de vedação 128s neste caso é travado para não rotar em relação ao corpo do eixo de roda 14s. A primeira linha de meio de pressão 28s é similarmente fixa em relação ao corpo do eixo de roda 14s e estende-se através do anel de vedação 128s antes de abrir na câmara anular 34s. A segunda linha de meio de pressão 40s estende-se para fora da câmara anular 34s inicialmente através do perfil anular 122s e então através do cubo 12s. O anel de vedação 128s pode ser realizado, por exemplo, por um anel Simmer® de ação dos dois lados comercialmente disponível.

[0081] O anel de vedação 128s é provido tanto radialmente do lado de dentro quanto radialmente do lado de fora com um rebordo de vedação principal 130s e/ou 132s, cada uma das quais é pressionada por uma força de aplicação gerada por uma mola tubular 134s e/ou 136s contra a parede lateral 124s e/ou 126s e consequentemente realizar uma vedação entre as duas paredes laterais 124s e/ou 126s. Mediante rotação do cubo 12s em torno do corpo do eixo de roda 14s, o anel de vedação 128s é fixo em relação ao corpo do eixo de roda 14s, enquanto os rebordos de vedação principais 130s e/ou 132s que estão em contato com as paredes laterais 124s e/ou 126s deslizam sobre as superfícies internas das paredes laterais 124s e/ou 126s. O anel de vedação 128s é além disso provido, adjacente à câmara anular 34s, tanto radialmente dentro quanto radialmente fora com um colar 138s e/ou 140s. Os colares 138s e 140s têm cada qual um rebordo de vedação 142s e/ou 144s, que, pelo menos no caso de sobrepressão na câmara anular 34s, como está representado na figura 21b, ficam em contato com as superfícies internas das paredes laterais 124s e/ou 126s e além do mais com os rebordos de vedação principais 130s e 132s produzem um efeito de vedação. Na modalidade ilustrada na figura 21a, os rebordos de vedação 142s e 144s a pressão normal não ficam em contato com as paredes laterais 124s e 126s e são pressionadas contra as superfícies internas das paredes laterais 124s e 126s somente no caso de uma sobrepressão na câmara 34s. É certamente evidente que os colares 138s e 140s com os rebordos de vedação 142s e 144s podem alternativamente já estar em contato com as paredes laterais 124s e 126s a uma pressão normal (pressão atmosférica) na câmara 34s.

[0082] No caso de uma sobrepressão na câmara 34s, a fim de contrabalançar a pressão do anel de vedação 128s para fora das paredes laterais 124s e/ou 126s do perfil anular 122s, é provida uma braçadeira, que é concebida na forma de um batente 146s na primeira linha de meio de pressão 28s próxima de onde esta abre para a câmara 34s. O anel de vedação 128s pode ser suportado axialmente no batente 146s. Além do mais, na região das extremidades abertas das paredes laterais 124s e/ou 126s do perfil anular 122s nas superfícies internas das paredes laterais 124s e/ou 126s existem nervuras de retenção 148s e/ou 150s, que se estendem na direção periférica e impedem movimento axial do anel de vedação 128s para fora do perfil anular 122s tão logo os rebordos de vedação principais 130s e/ou 132s apoiam nas nervuras de retenção 148s e/ou 150s. É evidente que é possível também dispensar as nervuras de retenção 148s e/ou 150s.

[0083] As Figuras 22a e 22b adicionalmente mostram como uma pressão axial do anel de vedação 128t para fora das paredes laterais 124t e/ou 126t do perfil anular 122t pode além disso ser combatida. A modalidade mostrada aqui difere do exemplo mostrado nas figuras 21a e 21b em que, nas superfícies internas das paredes laterais 124t e/ou 126t existem nervuras 152t e/ou 154t, que se estendem na direção periférica e nas quais os colares 138t e/ou 140t são positivamente axialmente suportados pelo menos no caso de uma sobrepressão na câmara 34t. Como está mostrado na figura 22a, os colares 138t e/ou 140t a pressão normal são ainda espaçados das nervuras 152t e/ou 154t e entram em contato com as nervuras 152t e/ou 154t somente no caso de uma sobrepressão. É evidente que também a pressão normal um contato entre os colares 138t e/ou 140t e as nervuras 152t e/ou 154t já pode existir.

[0084] As Figuras 23a e 23b mostram uma variação da modalidade de acordo com as Figuras 22a e 22b. A diferença aqui é que as nervuras 156u e/ou 158u providas nas superfícies internas das paredes laterais 124u e/ou 126u tomam a forma de nervuras planas. Nesta modalidade, no caso de uma sobrepressão na câmara 34u, os colares 138u e/ou 140u não são suportados na direção axial nas nervuras planas 156u e/ou 158u, mas são empurrados na direção axial nas nervuras planas 156u e/ou 158u, de forma que os colares 138u e 140u e/ou seus rebordos de vedação 142u e 144u são pressionados radialmente nas nervuras planas 156u e/ou 158u. Esta modalidade é vantajosa acima de tudo quando uma regulagem de pressão tem que ser realizada enquanto o veículo está deslocando. Assim, as forças de atritos que surgem no caso de uma sobrepressão na câmara 34u entre os rebordos de vedação 142u e/ou 144u e as nervuras planas 156u e/ou 158u são notadamente menores que entre os colares 138t e/ou 140t e as nervuras 152t e/ou 154t de acordo com a modalidade das figuras 22a e 22b.

[0085] Modalidades adicionais são apresentadas nas figuras 24 a 26. Essas modalidades são fundamentalmente idênticas às das figuras 21 a 23. Uma diferença é, entretanto, que as paredes laterais 124v, 124w, 124x e/ou 126v, 126w, 126x dos perfis anulares 122v, 122w, 122x estendem-se não axialmente, mas radialmente. As descrições apresentadas com relação às figuras 21 a 23, portanto, aplicam analogamente às figuras 24 a 26, com a exceção de que os elementos e/ou recursos que foram aqui descritos com um alinhamento axial devem ser agora denotados com um alinhamento radial, e os elementos e/ou recursos que foram aqui descritos com um alinhamento radial devem ser agora denotados com um alinhamento axial.

[0086] É evidente que variações adicionais dessas modalidades são concebíveis. Em particular, é possível combinar recursos adicionais que são conhecidos das modalidades previamente descritas de acordo com as Figuras 3 a 17 com as modalidades das figuras 21 a 26. É, portanto, viável, por exemplo, fazer os colares do anel de vedação maiores de forma que os colares se projetem ao interior das ranhuras anulares providos nas superfícies internas das paredes laterais do perfil anular. No caso de uma sobrepressão na câmara anular, esses colares são então pressionados contra as paredes das ranhuras anulares.

[0087] Modalidades vantajosas adicionais dos conjuntos de eixo de veículo descritos resultam de configurações especiais dos anéis de vedação do eixo e/ou anéis de vedação que são usados.

[0088] A este respeito, as Figuras 27a e 27b novamente tomam o exemplo do primeiro conjunto de eixo de roda de veículo descrito de acordo com as Figuras 3a e 3b. A modalidade mostrada nas figuras 27a e 27b difere do exemplo das figuras 3a e 3b em que os dois anéis de vedação do eixo 36y e 38y têm cada qual um núcleo 160y e/ou 162y feito de um material que enrijece os anéis de vedação do eixo 36y e 38y. Os núcleos 160y e 162y levam a um reforço e estabilização dos anéis de vedação do eixo 36y e 38y, incluindo os seus colares 60y e 62y, de forma que eles podem suportar melhor uma sobrepressão na câmara 34y e sem dobrar.

[0089] Os núcleos 160y e 162y podem ser configurados, por exemplo, como anéis de chapa metálica que são embutidos no material dos anéis de vedação do eixo 36y e 38y. No exemplo ilustrado, os núcleos 160y e 162y têm uma seção transversal aproximadamente em forma de L, em que, em cada caso, um membro L estende-se axialmente ao interior do elemento do anel de vedação do eixo 36y e/ou 38y que adere radialmente no lado de fora por meio de encaixe por atrito no cubo 12y. Em cada caso, o outro membro L estende- se na direção substancialmente radial dentro do lado do anel de vedação do eixo 36y e/ou 38y voltado para a câmara anular 34y. As porções 164y e/ou 166y os núcleos 160y e 162y na região dos colares 60y e 62y seguem a forma dos colares 60y e 62y e estendem-se na direção do corpo do eixo de roda 14y ligeiramente obliquamente em direção à câmara anular 34y.

[0090] Os núcleos 160y e 162y ilustrados a título de exemplo aqui são de uma construção integral, de forma que existe somente uma mobilidade restrita das porções 164y e 166y em relação às demais porções dos núcleos 160y e 162y. É, entretanto, perfeitamente possível prover um enfraquecimento de material, por exemplo, por meio de material mais fino ou recortes na região da transição das porções 164y e 166y para as porções vizinhas dos núcleos 160y e 162y. Os núcleos 160y e 162y podem também ser de uma construção em duas partes, de forma que as porções 164y e 166y são separadas das porções vizinhas dos núcleos 160y e 162y. Desta maneira, a articulação das porções 164y e 166y em relação às porções vizinhas dos núcleos 160y e 162y pode ser realizada, que, no caso de uma sobrepressão na câmara 34y, permite que os colares 60y e 62y, a despeito do reforço conseguido, deformem mais facilmente a fim de entrar em contato de vedação com a superfície lateral 58y do corpo do eixo de roda 14y.

[0091] Além disso, a modalidade das figuras 27a e 27b difere do exemplo das figuras 3a e 3b em que os espaços ocos 168y e 170y, que são delimitados pelos membros que se estendem de forma substancialmente axial dos anéis de vedação do eixo 36y e 38y, são usados como depósitos de lubrificante. Com este propósito, os lados dos anéis de vedação do eixo 36y e 38y remotos da câmara anular 34y são providos com tampas 172y e/ou 174y. As tampas 172y e 174y podem ser concebidas, por exemplo, na forma de chapas de aço mola anulares, que são presas entre os membros que se estendem axialmente dos anéis de vedação do eixo 36y e 38y e, consequentemente, próximos dos espaços ocos 168y e 170y em uma direção para fora.

[0092] As serpentinas pontilhadas na ilustração das figuras 27a e 27b indicam que os espaços ocos 168y e 170y são cheios com um lubrificante. A fim de permitir que lubrificante que é situado nos espaços ocos 168y e 170y cheguem nas superfícies de vedação dos anéis de vedação do eixo 36y e 38y na superfície lateral 58y do corpo do eixo de roda 14y, são providos canais 176y e/ou 178y que se estendem para fora dos espaços ocos 168y e 170y na direção substancialmente radial através dos membros dos anéis de vedação do eixo 36y e 38y que conectam os colares 60y e 62y e os rebordos de vedação principais 50y e 52y dos anéis de vedação do eixo 36y e 38y um no outro. Os espaços ocos 168y e 170y, portanto, servem como depósitos de lubrificante, que gradualmente liberam lubrificante para lubrificar e resfriar as superfícies de vedação dos anéis de vedação do eixo 36y e 38y.

[0093] Finalmente, na modalidade ilustrada, ao contrário do exemplo das figuras 3a e 3b, duas linhas 180y e 182y são adicionalmente providas, que conectam o espaço vazio 168y do anel de vedação do eixo axial interno 36y e o espaço vazio 170y do anel de vedação do eixo axial externo 38y um no outro. Como fica aparente, as linhas 180y e 182y passam através de elementos de conexão que acoplam os dois anéis de vedação do eixo 36y e 38y rigidamente um no outro. As linhas 180y e 182y permitem um transporte de lubrificante de um dos dois espaços ocos 168y e 170y para o outro respectivo, de forma que o lubrificante pode ser distribuído em ambos os espaços ocos 168y e 170y. Se, por exemplo, for desejado que lubrificante seja transportado predominantemente somente do anel de vedação do eixo 38y para o anel de vedação do eixo 36y, por exemplo, em virtude de somente o espaço vazio 170y ter sido previamente cheio com um lubrificante, então, se a direção principal de rotação dos anéis de vedação do eixo 36y e 38y, vistos na profundidade dos desenhos das figuras 27a e 27b, estende-se para fora do observador, as linhas 180y e 182y podem estender-se obliquamente contra a direção principal de rotação, isto é, visto na profundidade dos desenhos das figuras 27a e 27b pode vir do anel de vedação do eixo 38y até o anel de vedação do eixo 36y gradualmente em direção ao observador.

[0094] O uso das tampas 172y e 174y, particularmente na forma de uma concepção por meio de chapas de aço mola anulares, oferece a vantagem adicional de tornar possível dispensar as molas tubulares 54y e 56y dos anéis de vedação do eixo 36y e 38y em virtude de a força de aplicação, que é gerada pelas molas tubulares 54y e 56y e pressiona os rebordos de vedação principais 50y e 52y contra a superfície lateral 58y do corpo do eixo de roda 14y, poder alternativamente ser aplicada pelas tampas 172y e 174y.

[0095] Uma modalidade particularmente vantajosa é ilustrada nas figuras 28a e 28b. A modalidade mostrada nela difere do exemplo das figuras 27a e 27b substancialmente em que os dois anéis de vedação do eixo 36z e 38z têm, comparado com os anéis de vedação do eixo 36y e 38y, uma seção transversal especular invertida e são travados para não rotar em relação ao corpo do eixo de roda 14z. Também, a primeira linha de meio de pressão 28z estende-se através do anel de vedação do eixo interno 36z antes de abrir para a câmara anular 34z. Como uma configuração do anel de vedação do eixo interno 36z como esta já está descrita no exemplo das figuras 7a e 7b, referência pode ser feita às descrições nela. A configuração do anel de vedação do eixo interno 36z descrito nela deve ser além disso traduzida analogamente para o anel de vedação do eixo axial externo 38z. A primeira linha de meio de pressão 28z no presente caso estende-se através da tampa 172z.

[0096] Os recursos descritos com referência às figuras 27a e 27b devem ser substancialmente encontrados novamente na modalidade das figuras 28a e 28b, apenas em cada caso em uma forma especular invertida. Até este ponto, é feita referência às descrições apresentadas pertinentes às figuras 27a e 27b, com a exceção de que os elementos e/ou recursos que foram descritos anteriormente com um alinhamento radialmente externo agora têm um alinhamento radialmente interno, e os elementos e/ou recursos que foram aqui descritos com um alinhamento radialmente interno agora têm um alinhamento radialmente externo. É igualmente evidente que o palavreado que se refere ao corpo do eixo de roda 14y e/ou a superfície lateral 58y do corpo do eixo de roda 14y refere-se aqui ao cubo 12z e/ou a superfície interna 80z do cubo 12z.

[0097] Uma diferença fundamental em relação à modalidade de acordo com as Figuras 27a e 27b é que o anel de vedação do eixo externo 38z no exemplo ilustrado aqui não tem tampa, de forma que o espaço vazio 170z na direção axial é aberto em uma direção para fora. Um arranjo como este permite que lubrificante, que é situado no espaço de um mancal de esferas 184z disposto adjacente ao anel de vedação do eixo externo 38z, passe para o espaço vazio 170z e, daí, através do canal 178z, para as superfícies de vedação do anel de vedação do eixo 38z na superfície interna 80z do cubo 12z. Igualmente, o lubrificante pode passar para fora do mancal de esferas 184z através das linhas 180z e 182z até o espaço vazio 168z do anel de vedação do eixo interno 36z e, daí, através de o canal 176z, para as superfícies de vedação do anel de vedação do eixo 36z na superfície interna 80z do cubo 12z.

[0098] É evidente que, nesta modalidade também, o anel de vedação do eixo 38z pode ser equipado com uma tampa que fecha o espaço vazio 170z a fim de formar um depósito de lubrificante no espaço vazio 170z. É também concebível montar uma tampa como esta, mas provê-la com uma ou mais aberturas passantes que permitem que o lubrificante do mancal de esferas 184z entre adicionalmente no espaço vazio 170z.

[0099] Uma situação como esta está representada no exemplo das figuras 29a e 29b. A tampa 174za mostrada aqui é provida com uma abertura passante, através da qual lubrificante situado no mancal de esferas 184za pode entrar no espaço vazio 170za. A tampa 174za, portanto, tem substancialmente o propósito de projeto de tornar a mola tubular 56za do anel de vedação do eixo 38za dispensável, em virtude de a força de aplicação que pressiona o rebordo de vedação principal 52za contra a superfície interna 80za do cubo 12za poder ser aplicada pela tampa 174za. É, portanto, possível dispensar a mola tubular 56za.

[00100] Fora este aspecto, a modalidade das figuras 29a e 29b difere do exemplo das figuras 28a e 28b também em que os dois anéis de vedação do eixo 36za e 38za são fundidos como uma unidade e os dois espaços ocos 168za e 170za são conectados um no outro somente por uma única linha 180za. A linha 180za aqui passa através da porção que conecta os dois anéis de vedação do eixo 36za e 38za um no outro.

[00101] O exemplo das figuras 29a e 29b além disso difere do exemplo das figuras 28a e 28b substancialmente em que, nos espaços ocos 168za e 170za, existem materiais de espuma tipo esponja 179za e/ou 181za, que enchem parte dos espaços ocos 168za e 170za e cobrem as aberturas de entrada dos canais 176za e 178za. Os materiais de espuma 179za e/ou 181za têm superfícies de fechamento, que se estendem na direção axial e que são situadas radialmente acima das aberturas de entrada e/ou saída da linha 180za. Lubrificante situado nas partes sem material de espuma dos espaços ocos 168za e 170za pode, portanto, escoar de forma desimpedida através da linha 180za. Os materiais de espuma 179za e/ou 181za asseguram que lubrificante situado nos espaços ocos 168za e 170za não escoa para fora diretamente através dos canais 176za e 178za, mas é primeiro absorvido pelos materiais de espuma 179za e/ou 181za e armazenado antes de ser então liberado gradualmente nos canais 176za e 178za. No exemplo ilustrado, os canais 176za e 178za são também cheios com materiais de espuma tipo esponja, isto entretanto não sendo absolutamente necessário. Materiais de espuma tipo esponja 183za e/ou 185za são além disso dispostos nos espaços intermediários aos colares 60za e 62za e/ou seus rebordos de vedação 64za e 66za, os rebordos de vedação principais 50za e 52za e o cubo 12za. Lubrificante que passa para fora dos espaços ocos 168za e 170za através dos canais 176za e 178za para esses espaços intermediários é absorvido pelos materiais de espuma 183za e/ou 185za e então distribuído por meio disto uniformemente nas superfícies de vedação dos anéis de vedação do eixo 36za e 38za na superfície interna 80za do cubo 12za.

[00102] Fica claro para os versados na técnica que os recursos descritos com referência às figuras 27 a 29 podem ser combinados de qualquer maneira desejada uns com os outros e são igualmente também aplicáveis a outras modalidades do conjunto de eixo de roda de veículo descrito. É, portanto, viável, por exemplo, nas modalidades descritas com referência às figuras 3 a 20 também prover reforços correspondentes nos anéis de vedação do eixo ou equipar os anéis de vedação do eixo com depósitos de lubrificante e/ou materiais de espuma tipo esponja nos seus espaços ocos.

[00103] As modalidades mostradas nas figuras 28 e 29 são particularmente vantajosas em situações onde, por questão espacial, limites de projeto são impostos no conjunto de eixo de roda de veículo. Por exemplo, pode ser que a espessura do material do corpo do eixo de roda não seja suficiente para passar na primeira linha de meio de pressão. As modalidades ilustradas evitam este problema em que elas permitem que a primeira linha de meio de pressão 28z e/ou 28za passe através do anel de vedação do eixo 36z e/ou 36za ao interior da câmara anular 34z e/ou 34za. Como os colares 60z e 62z e/ou 60za e 62za de ambos os anéis de vedação do eixo 36z e 38z e/ou 36za e 38za são dispostos radialmente do lado de fora, esses arranjos lidam com uma mínima exigência espacial axial. Quando pressão é alimentada através da primeira linha de meio de pressão 28z e/ou 28za, os colares 60z e 62z e/ou 60za e 62za são a saber pressionados para fora um do outro em virtude de a admissão do meio de pressão ser feita pelo interior da câmara anular 34z e/ou 34za. Os dois anéis de vedação do eixo 36z e 38z e/ou 36za e 38za podem, portanto, facilmente ser dispostos bem intimamente adjacentes um ao outro que seus colares 60z e 62z e/ou 60za e 62za ficam em contato mútuo quando pressão normal prevalece na câmara 34z e/ou 34za.

[00104] As figuras 30 a 32, cuja descrição se segue agora, ocupam novamente o conjunto de eixo de roda de veículo que é bastante com apenas anel de vedação e estende as modalidades das figuras 21 a 26 no sentido dos recursos supradescritos com referência às figuras 27 e 29.

[00105] As Figuras 30a e 30b estendem a modalidade das figuras 21a e 21b. Este exemplo difere do exemplo das figuras 21a e 21b em que o anel de vedação 128zb tem um núcleo 186zb feito de um material que enrijece o anel de vedação 128zb. O núcleo 186zb enrijece e estabiliza o anel de vedação 128zb, incluindo os seus colares 138zb e 140zb, de forma que eles podem suportar melhor uma sobrepressão na câmara 34zb.

[00106] O núcleo 186zb pode ser concebido, por exemplo, por meio de um anel de chapa metálica que é embutia no material do anel de vedação 128zb. No exemplo ilustrado, o núcleo 186zb estende-se substancialmente paralelo ao lado do anel de vedação 128zb voltado para a câmara anular 34zb. As porções 188zb e/ou 190zb do núcleo 186zb na região dos colares 138zb e 140zb seguem a forma dos colares 138zb e 140zb e estendem na direção das paredes laterais 124zb e 126zb do perfil anular 122zb de forma ligeiramente oblíqua em direção à câmara anular 34zb.

[00107] O núcleo 186zb mostrado aqui a título de exemplo é de uma construção integral, de forma que existe somente uma mobilidade restrita das porções 188zb e 190zb em relação às porções vizinhas do núcleo 186zb. É, entretanto, perfeitamente possível prover em cada caso um enfraquecimento de material, por exemplo, usando material mais fino ou provendo recortes, na região da transição das porções 188zb e 190zb para as porções vizinhas do núcleo 186zb. O núcleo 186zb pode também ser de uma construção em três partes, de forma que as porções 188zb e 190zb são separadas das porções vizinhas do núcleo 186zb. Desta maneira, uma articulação das porções 188zb e 190zb em relação às porções vizinhas do núcleo 186zb pode ser concebida, em cujo caso uma sobrepressão na câmara 34zb permite que os colares 138zb e 140zb, a despeito do reforço, deformem mais facilmente a fim de entrar em contato de vedação com as paredes laterais 124zb e 126zb do perfil anular 122zb.

[00108] A modalidade das figuras 30a e 30b além disso difere daquela das figuras 21a e 21b em que o espaço vazio 192zb que é formado pelos membros que se estendem de forma substancialmente axial do anel de vedação 128zb é usado como um depósito de lubrificante. Com este propósito, os lados do anel de vedação 128zb remotos da câmara anular 34zb são providos com uma tampa 194zb. A tampa 194zb pode ser concebida, por exemplo, na forma de uma chapa de aço mola anular, que é presa entre os membros que se estendem axialmente do anel de vedação 128zb e consequentemente fecha o espaço vazio 192zb em uma direção para fora. A primeira linha de meio de pressão 28zb então estende-se através da tampa 194zb. É evidente que, dado um arranjo como este, é também possível dispensar as molas tubulares 134zb e 136zb do anel de vedação 128zb, em virtude de a força de aplicação, que é gerada pelas molas tubulares 134zb e 136zb e pressiona os rebordos de vedação principais 130zb e 132zb contra as paredes laterais 124zb e 126zb do perfil anular 122zb, poder alternativamente ser aplicada pela tampa 194zb.

[00109] As serpentinas pontilhadas na representação das figuras 30a e 30b indicam que o espaço vazio 192zb é cheio com um lubrificante. A fim de que lubrificante situado disposto no espaço vazio 192zb possa chegar nas superfícies de vedação do anel de vedação 128zb nas paredes laterais 124zb e 126zb do perfil anular 122zb, são providos canais 196zb e/ou 198zb que se estendem para fora do espaço vazio 192zb na direção substancialmente radial através dos membros do anel de vedação 128zb que conectam os colares 138zb e 140zb e os rebordos de vedação principais 130zb e 132zb do anel de vedação 128zb um no outro. O espaço vazio 192zb, portanto, serve como um depósito de lubrificante, que gradualmente libera lubrificante para lubrificar e resfriar as superfícies de vedação do anel de vedação 128zb através dos canais 196zb e 198zb.

[00110] O que as modalidades das figuras 21 a 26 e 30 têm em comum é que a câmara anular é formada em cada caso dentro das paredes laterais do perfil anular que é conectado no cubo. É evidente pelas figuras que uma vedação entre o corpo do eixo de roda e o cubo não é garantida pelo perfil anular sozinho. A fim de impedir que partículas de sujeira ou poeira penetrem em um mancal de esferas disposto adjacente ao perfil anular e impedir que lubrificante escape do mancal de esferas, anéis de vedação do eixo adicionais podem ser dispostos axialmente dentro ou axialmente fora do perfil anular.

[00111] Uma possível modalidade, na qual a montagem de anéis de vedação do eixo adicionais pode ser evitada, está representada nas figuras 31a e 31b. O exemplo mostrado é similar à modalidade das figuras 30a e 30b e difere somente em que a parede lateral radialmente interno 126zc do perfil anular 122zc é menor que a parede lateral radialmente externa 124zc, de forma que o rebordo de vedação principal radialmente interna 132zc do anel de vedação 128zc fica em contato com o corpo do eixo de roda 14zc. O rebordo de vedação principal 132zc é pressionada contra o corpo do eixo de roda 14zc pela força de aplicação gerada pela mola tubular 136zc e/ou pela tampa 194zc e, portanto, realiza uma vedação entre o corpo do eixo de roda 14zc e o cubo 12zc. Mediante rotação do cubo 12zc em torno do corpo do eixo de roda 14zc, o rebordo de vedação principal 132zc desliza sobre a superfície lateral 58zc do corpo do eixo de roda 14zc. É evidente que o espaço vazio 192zc formado pelo anel de vedação 128zc neste caso não precisa ser preenchido com lubrificante, em virtude de lubrificante que fica situado no espaço de um mancal de esferas 200zc disposto adjacente ao perfil anular 122zc poder passar para o espaço vazio 192zc antes de ser então distribuído daí para as superfícies de vedação do anel de vedação 128zc.

[00112] As Figuras 32a e 32b finalmente mostram um desenvolvimento da modalidade das figuras 31a e 31b. Este exemplo difere do exemplo anterior em que, no espaço vazio 192zd existe um material de espuma tipo esponja 202zd, que preenche parte do espaço vazio 192zd e sobrepõe os canais 196zd e 198zd. O material de espuma 202zd tem uma superfície de fechamento que se estende radialmente e basicamente assegura que lubrificante situado na parte do espaço vazio sem material de espuma 192zd não pode escoar para fora de maneira desimpedida através dos canais 196zd e 198zd, mas é primeiro absorvido pelo material de espuma 202zd e armazenado antes de ser então gradualmente liberado nos canais 196zd e 198zd. Na modalidade ilustrada, os canais 196zd e 198zd são também preenchidos com material de espuma tipo esponja, isto entretanto não sendo absolutamente necessário. Materiais de espuma tipo esponja 204zd e 206zd são além disso dispostos nos espaços intermediários entre os colares 138zd e/ou 140zd, os rebordos de vedação principais 130zd e/ou 132zd e as paredes laterais 124zd e 126zd do perfil anular 122zd. Lubrificante que passa para fora do espaço vazio 192zd através dos canais 196zd e 198zd para esses espaços intermediários é absorvido pelos materiais de espuma 204zd e 206zd e então uniformemente distribuído por meio destes nas superfícies de vedação do anel de vedação 128zd nas paredes laterais 124zd e 126zd do perfil anular 122zd.

[00113] Fica claro para os versados na técnica que os recursos descritos com referência às figuras 30 a 32 são igualmente aplicáveis a outras modalidades do conjunto de eixo de roda de veículo descrito. Para as modalidades das figuras 22 e 23, também, é, portanto, possível prover reforços nos anéis de vedação ou equipar os anéis de vedação com depósitos de lubrificante e material tipo esponja nos espaços ocos dos mesmos. O mesmo se aplica às modalidades das figuras 24 a 26, com a exceção de que os elementos e/ou recursos que foram aqui descritos com um alinhamento axial devem ser agora denotados com um alinhamento radial, e os elementos e/ou recursos que foram aqui descritos com um alinhamento radial e são agora denotados com um alinhamento axial.

Claims

1. Conjunto de eixo de roda de veículo (10) compreendendo um cubo (12; 12a - 12r; 12y; 12z; 12za), que é montado em um corpo do eixo de roda cilíndrico (14; 14a - 14r; 14y; 14z; 14za) de forma que ele pode rotar em torno de um eixo geométrico longitudinal central (A), e um anel de vedação do eixo axial interno (36; 36a - 36q; 114r; 36y; 36z; 36za) e um anel de vedação do eixo axial externo (38; 38a - 38o; 112p; 112q; 118r; 38y; 38z; 38za) para vedação indireta ou direta entre o corpo do eixo de roda (14; 14a - 14r; 14y; 14z; 14za) e o cubo (12’ 12a - 12r; 12y; 12z; 12za) compreendendo - uma câmara anular (34; 34a - 34r; 34y; 34z; 34za) que é formada entre os dois anéis de vedação do eixo, o corpo do eixo de roda (14; 14a - 14r; 14y; 14z; 14za) e o cubo (12; 12a - 12r; 12y; 12z; 12za); - uma primeira linha de meio de pressão (28; 28a - 28r; 28y; 28z; 28za) que se estende através do corpo do eixo de roda (14; 14a - 14r; 14y; 14z; 14za) ou um dos dois anéis de vedação do eixo e abre para a câmara anular (34; 34a - 34r; 34y; 34z; 34za); e - uma segunda linha de meio de pressão (40; 40a - 40r; 40y; 40z; 40za) que se estende para fora da câmara anular (34; 34a - 34r; 34y; 34z; 34za) através do cubo (12; 12a - 12r; 12y; 12z; 12za) e é projetada para ser conectada em uma roda que é presa no cubo (12; 12a - 12r; 12y; 12z; 12za), em que pelo menos um dos anéis de vedação do eixo adjacente à câmara anular (34; 34a - 34r; 34y; 34z; 34za) é provido radialmente dentro ou radialmente fora com um colar (60a - 60g; 60l - 60o; 60y; 60z; 60za, 62a - 62d; 62l - 62o; 62y; 62z; 62za), caracterizado pelo fato de que pelo menos um dos anéis de vedação do eixo (36y; 36z; 36za, 38y; 38z; 38za) tem pelo menos um canal (176y; 176z; 176za, 178y; 178z; 178za), que se estende para fora de um espaço vazio interno (168y; 168z; 168za, 170y; 170z; 170za) do anel de vedação do eixo (36y; 36z; 36za, 38y; 38z; 38za) na direção radial até uma porção lateral do anel de vedação do eixo (36y; 36z; 36za, 38y; 38z; 38za) que é situada em uma região entre o colar (60y; 60z; 60za, 62y; 62z; 62za) e um rebordo de vedação principal (50y; 50z; 50za, 52y; 52z; 52za) do anel de vedação do eixo (36y; 36z; 36za, 38y; 38z; 38za).

2. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o colar (60a; 60b; 60e; 60n; 60o; 60y; 60z; 60za, 62a; 62b; 62n; 62o; 62y; 62z; 62za) tem um rebordo de vedação (64a; 64b; 64e; 64n; 64o; 64y; 64z; 64za, 66a; 66b; 66n; 66o; 66y; 66z; 66za), que pelo menos no caso de uma sobrepressão na câmara (34a; 34b; 34e; 34n; 34o; 34y; 34z; 34za) fica em contato com o corpo do eixo de roda (14a; 14b; 14e; 14n; 14o; 14y; 14z; 14za) e/ou o cubo (12a; 12b; 12e; 12n; 12o; 12y; 12z; 12za).

3. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, na superfície lateral (58c) do corpo do eixo de roda (14c) oposta a um colar radialmente interno (60c, 62c) existe uma ranhura anular (72c, 74c), em cujo interior o colar (60c, 62c) projeta-se radialmente.

4. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 3, caracterizado pelo fato de que, em uma superfície interna (80f) do cubo (12f) oposta a um colar radialmente externo (60f) existe uma ranhura anular (72f), em cujo interior o colar (60f) projeta-se radialmente.

5. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, na superfície lateral (58d; 58l; 58m) do corpo do eixo de roda (14d; 14l; 14m) existe uma nervura (76d; 76l; 76m, 78d; 78l; 78m), que se estende na direção periférica e na qual um colar radialmente interno (60d; 60l; 60m, 62d; 62l; 62m) é axialmente suportado pelo menos no caso de uma sobrepressão na câmara (34d; 34l; 34m).

6. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 5, caracterizado pelo fato de que, em uma superfície interna (80g) do cubo (12g) existe uma nervura (76g), que se estende na direção periférica e na qual um colar radialmente externo (60g) é axialmente suportado pelo menos no caso de uma sobrepressão na câmara (34g).

7. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 ou 6, caracterizado pelo fato de que a nervura (76d; 76g; 76l; 76m, 78d; 78g; 78l; 78m) é formada integralmente com o corpo do eixo de roda (14d; 14l; 14m) ou o cubo (12g).

8. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 ou 6, caracterizado pelo fato de que a nervura (76d; 76g; 76l; 76m, 78d; 78g; 78l; 78m) é formada por um anel de retenção ou O-RING que é inserido em uma ranhura.

9. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 8, caracterizado pelo fato de que a nervura tem uma seção transversal retangular.

10. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 9, caracterizado pelo fato de que um colar radialmente interno (60d; 60l; 60m, 62d; 62l; 62m) tem um rebordo de vedação, que, pelo menos no caso de uma sobrepressão na câmara (34d; 34l; 34m), fica em contato com o corpo do eixo de roda (14d; 14l; 14m) ou a nervura (76d; 76l; 76m, 78d; 78l; 78m), e/ou um colar radialmente externo (60g) tem um rebordo de vedação, que, pelo menos no caso de uma sobrepressão na câmara (34g), fica em contato com o cubo (12g) ou a nervura (76g).

11. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que, entre os dois anéis de vedação do eixo (36h; 36i, 38h; 38i) na superfície lateral (58h; 58i) do corpo do eixo de roda (14h; 14i), um flange anular (84h; 84i) com duas paredes laterais radiais flexíveis (86h; 86i, 88h; 88i) é montado, em que a primeira linha de meio de pressão (28h; 28i) abre-se no flange anular (84h; 84i) entre as duas paredes laterais (86h; 86i, 88h; 88i) ao interior da câmara anular (34h; 34i).

12. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que, em uma superfície interna (80i) do cubo (12i) oposta ao flange anular (84i), um anel (90i) com uma seção transversal em forma de U é preso, cujas paredes laterais (92i, 94i) são direcionadas radialmente para dentro, e a segunda linha de meio de pressão (40i) estende-se através do anel (90i) entre as suas paredes laterais (92i, 94i) ao interior do cubo (12i).

13. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que os dois anéis de vedação do eixo (36j; 36l; 36o; 36y; 36z; 36za, 38j, 38l; 38o; 38y; 38z; 38za) são acoplados axialmente rigidamente um no outro.

14. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que os dois anéis de vedação do eixo (36k; 36m; 36n; 36o, 38k; 38m; 38n; 38o) são acoplados axialmente flexivelmente um no outro.

15. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que pelo menos um dos dois anéis de vedação do eixo (114r, 112p; 112q; 118r) é integrado em um mancal de esferas (104p; 104q; 104r, 116r), que é disposto entre o corpo do eixo de roda (14p; 14q; 14r) e o cubo (12p; 12q; 12r).

16. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de que uma válvula é provida para alívio de pressão da câmara anular (34; 34a - 34r; 34y; 34z; 34za).

17. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de que pelo menos um dos anéis de vedação do eixo (36y; 36z; 36za, 38y; 38z; 38za), particularmente na região do colar (60y; 60z; 60za, 62y; 62z; 62za), tem um núcleo (160y; 160z, 162y; 162z) feito de um material que enrijece o anel de vedação do eixo (36y; 36z; 36za, 38y; 38z; 38za).

18. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que uma porção (164y; 164z, 166y; 166z) do núcleo (160y; 160z, 162y; 162z) que é disposta na região do colar (60y; 60z; 60za, 62y; 62z; 62za) é pivotável em relação ao resto do núcleo (160y; 160z, 162y; 162z).

19. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o espaço vazio (168y; 168z; 168za, 170y; 170z; 170za) no lado do anel de vedação do eixo (36y; 36z; 36za, 38y; 38z; 38za) remoto da câmara anular (34y; 34z; 34za) é provido com uma tampa (172y; 172z; 174y; 174za).

20. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que o espaço vazio (168y; 168z; 168za, 170y; 170z; 170za) é cheio com um lubrificante.

21. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 20, caracterizado pelo fato de que no espaço vazio (168za, 170za) existe um material de espuma tipo esponja (179za, 181za), que enche pelo menos parte do espaço vazio (168za, 170za) e sobrepõe uma abertura de entrada do pelo menos um canal (176za, 178za).

22. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 21, caracterizado pelo fato de que um espaço intermediário entre o colar (60za, 62za) e o rebordo de vedação principal (50za, 52za) é cheio pelo menos parcialmente com um material de espuma tipo esponja (183za, 185za).

23. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 22, caracterizado pelo fato de que um espaço vazio interno (168y; 168z; 168za) do anel de vedação do eixo axial interno (36y; 36z; 36za) e um espaço vazio interno (170y; 170z; 170za) do anel de vedação do eixo axial externo (38y; 38z; 38za) são conectados um no outro por pelo menos uma linha (180y; 180z; 180za, 182y; 182z).

24. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que a linha (180y; 180z; 180za, 182y; 182z) ascende radialmente de um anel de vedação do eixo (36y; 36z; 36za, 38y; 38z; 38za) na direção do outro anel de vedação do eixo (36y; 36z; 36za, 38y; 38z; 38za) e/ou estende-se obliquamente contra uma direção principal de rotação do cubo (12y; 12z; 12za).

25. Conjunto de eixo de roda de veículo (10) compreendendo um cubo (12s - 12x; 12zb - 12zd), que é montado em um corpo do eixo de roda cilíndrico (14s - 14x; 14zb - 14zd) de forma que ele possa rotar em torno de um eixo geométrico longitudinal central (A), compreendendo:

26. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de que o perfil anular (122s - 122x; 122zb - 122zd) é formado integralmente, em particular fundido, com o cubo (12s - 12x; 12zb - 12zd).um perfil anular (122s - 122x; 122zb - 122zd) com uma seção transversal em forma de U, que é conectado em uma superfície interna (80s - 80x; 80zb - 80zd) do cubo (12s - 12x; 12zb - 12zd) e cujas paredes laterais (124s - 124x; 124zb - 124zd, 126s - 126x; 126zb - 126zd) estendem- se axialmente ou radialmente;

27. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com qualquer uma das reivindicações 25 ou 26, caracterizado pelo fato de que uma braçadeira (146s; 146v, 148s; 148v, 150s; 150v) é provida, que, no caso de um perfil anular (122s - 122u) com paredes laterais que se estendem axialmente (124s - 124u, 126s - 126u), fixa a posição axial do anel de vedação (128s - 128u) e, no caso de um perfil anular (122v - 122x) com paredes laterais que se estendem radialmente (124v - 124x, 126v - 126x), fixa a posição radial do anel de vedação (128v - 128x).um anel de vedação (128s - 128x; 128zb - 128zd), que é disposto entre as paredes laterais (124s - 124x; 124zb - 124zd, 126s - 126x; 126zb - 126zd), é travado para não rotar em relação ao corpo do eixo de roda (14s - 14x; 14zb - 14zd) e, no perfil anular (122s - 122x; 122zb - 122zd), delimita uma câmara anular (34s - 34x; 34zb - 34zd);

28. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com qualquer uma das reivindicações 25 a 27, caracterizado pelo fato de que, no caso de um perfil anular (122s - 122u; 122zb - 122zd) com paredes laterais que se estendem axialmente (124s - 124u; 124zb - 124zd, 126s - 126u; 126zb - 126zd), o anel de vedação (128s - 128u; 128zb - 128zd) adjacente à câmara anular (34s - 34u; 34zb - 34zd) é provido radialmente dentro e radialmente fora com um colar (138s - 138u; 138zb - 138zd, 140s - 140u; 140zb - 140zd), e que, no caso de um perfil anular (122v - 122x) com paredes laterais que se estendem radialmente (124v - 124x, 126v - 126x), o anel de vedação (128v - 128x) adjacente à câmara anular (34v - 34x) é provido axialmente dentro e axialmente fora com um colar (138v - 138x, 140v - 140x).uma primeira linha de meio de pressão (28s - 28x; 28zb - 28zd), que se estende através do anel de vedação (128s - 128x; 128zb - 128zd) e abre para a câmara anular (34s - 34x; 34zb - 34zd); e

29. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo fato de que, no caso de um perfil anular (122t) com paredes laterais que se estendem axialmente (124t, 126t), existe nas paredes laterais (124t, 126t) do perfil anular (122t) uma estrutura de suporte (152t, 154t), na qual o colar radialmente interno e o radialmente externo (138t, 140t) são axialmente suportados pelo menos no caso de uma sobrepressão na câmara (34t), e que, no caso de um perfil anular (122w) com paredes laterais que se estendem radialmente (124w, 126w), existe nas paredes laterais (124w, 126w) do perfil anular (122w) uma estrutura de suporte (152w, 154w), na qual os colares axialmente interno e axial externo (138w, 140w) são radialmente suportados pelo menos no caso de uma sobrepressão na câmara (34w).uma segunda linha de meio de pressão (40s - 40x; 40zb - 40zd), que se estende para fora da câmara anular (34s - 34x; 34zb - 34zd) através do perfil anular (122s - 122x; 122zb - 122zd) e o cubo (12s - 12x; 12zb - 12zd) e é projetada para ser conectada em uma roda que é presa no cubo (12s - 12x; 12zb - 12zd), caracterizado pelo fato de que o anel de vedação (128zb - 128zd) tem pelo menos um canal (196zb; 196zd, 198zb; 198zd), que se estende para fora de um espaço vazio interno (192zb - 192zd) do anel de vedação (128zb - 128zd), no caso de um perfil anular (122zb - 122zd) com paredes laterais que se estendem axialmente (124zb - 124zd, 126zb - 126zd) na direção radial e, no caso de um perfil anular com paredes laterais que se estendem radialmente na direção axial até uma porção lateral do anel de vedação (128zb - 128zd) que é situado em uma região entre um colar (138zb; 138zd, 140zb; 140zd) e um rebordo de vedação principal (130zb; 130zd, 132zb - 132zd) do anel de vedação (128zb - 128zd).

30. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com qualquer uma das reivindicações 28 ou 29, caracterizado pelo fato de que o anel de vedação (128zb - 128zd), particularmente na região de pelo menos um dos dois colares (138zb; 138zd, 140zb; 140zd) tem um núcleo (186zb) feito de um material que enrijece o anel de vedação (128zb - 128zd).

31. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelo fato de que uma porção (188zb, 190zb) do núcleo (186zb) que é disposta na região de um colar (138zb; 138zd, 140zb; 140zd) é pivotável em relação ao resto do núcleo (186zb).

32. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de que o espaço vazio (192zb - 192zd) no lado do anel de vedação (128zb - 128zd) remoto da câmara anular (34zb - 34zd) é provido com uma tampa (194zb; 194zc).

33. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com a reivindicação 32, caracterizado pelo fato de que o espaço vazio (192zb - 192zd) é cheia com um lubrificante.

34. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com qualquer uma das reivindicações 25 a 33, caracterizado pelo fato de que no espaço vazio (192zd) existe um material de espuma tipo esponja (202zd), que enche pelo menos parte do espaço vazio (192zd) e sobrepõe uma abertura de entrada de pelo menos um canal (196zd, 198zd).

35. Conjunto de eixo de roda de veículo de acordo com qualquer uma das reivindicações 25 a 34, caracterizado pelo fato de que um espaço intermediário entre o colar (138zd, 140zd) e o rebordo de vedação principal (130zd, 132zd) é cheio pelo menos parcialmente com um material de espuma tipo esponja (204zd, 206zd).