BR112015008525B1 - Processo de trituração de material vegetal oleaginoso - Google Patents

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Abstract

processo aperfeiçoado de trituração de material oleaginoso. a presente invenção refere-se a um processo de trituração de material vegetal oleaginoso que inclui o pré-aquecimento e pré-secagem do material para gerar um material vegetal oleaginoso, quente, parcialmente seco. o material parcialmente seco pode, então, ser aquecido na superfície rapidamente, para gerar um material quente e seco tendo uma casca enfraquecida e não aderente. a casca pode, então, ser quebrada mecanicamente e, em seguida, removida para produzir um material vegetal oleaginoso descascado e casca. o material descascado pode ser convertido em flocos para produzir flocos. os flocos podem ser extraídos por solvente para gerar óleo carregado de solvente e uma farinha carregada de solvente. a farinha carregada de solvente produzida pode ser dessolvatada para gerar uma farinha quente, úmida. a farinha úmida produzida pode ser seca para gerar uma corrente de vapor quente. a corrente de vapor quente gerada por secagem a farinha é condensada em condensador. o meio líquido quente produzido no condensador pode ser utilizado para pré-aquecimento e/ou pré-secagem do material vegetal oleaginoso.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDO RELACIONADO
[001] O presente pedido reivindica o benefício de prioridade dePedido de Patente Provisório dos Estados Unidos N° de Série 61/714.945, depositado em 17 de outubro de 2012.
CAMPO DA INVENÇÃO
[002] A presente invenção refere-se a aparelho e a processorelacionado com a trituração de material vegetal oleaginoso. Em particular, um processo e aparelho minimizando a exigência de energia para triturar soja são divulgados.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[003] A trituração de material vegetal oleaginoso, tal como soja,sementes de colza ou sementes de girassol é um processo intensivo em energia visto que envolve diversas etapas requerendo energia mecânica e térmica. Essa energia é parcialmente mecânica, por exemplo, quebra, moagem, prensagem por rolo e pelotização, e parcialmente térmica, para degradar as paredes da célula, reduzir a viscosidade do óleo e ajustar o teor de umidade de qualquer produto inicial, intermediário ou final do processo. Antes da extração de óleo adequada, o material vegetal oleaginoso deve ser preparado: a energia deve ser usada para romper ou enfraquecer as paredes das células, contendo óleo. Para um material vegetal oleaginoso, por exemplo, soja, um descascamento também é recomendado. Nas indústrias do óleo e da gordura, os tratamentos impostos ao material vegetal oleaginoso antes da extração de óleo por si são chamados preparação.
[004] A preparação que precede a extração de óleo será descritaem mais detalhes para soja, que é, de longe, a principal semente oleaginosa do mundo, com uma produção mundial na faixa de 250 milhões de toneladas métricas por ano (2010, Soy Stats®, The American Soybean Association). Uma particularidade da soja é que suas frações de óleo e proteína são ambas de alto valor. Portanto, os processos de preparação e extração de óleo devem ser destinados a preservar, simultaneamente, as qualidades do óleo extraído e da farinha restante.
[005] O óleo de soja é produzido, predominantemente, porextração com solvente hexano. Contudo, extração eficiente com hexano requer uma preparação meticulosa da soja de tal maneira que, sob circunstâncias normais, a usina de extração com solvente pode remover o óleo de maneira eficiente e econômica. Uma etapa de preparação é o descascamento, consistindo na remoção da casca fibrosa que circunda a soja. A casca é rica em fibra e pobre em óleo e proteína. Em consequência, o descascamento tem duas vantagens: reduz a quantidade de material que terá que ser processado a jusante e aumenta o teor de proteína da farinha restante, deixada após a extração de óleo.
[006] Tradicionalmente, a casca foi removida por um processochamado agora ‘descascamento a frio’, mas esse processo envolve diversos condicionamentos térmicos e longa têmpera para ser trabalhado corretamente. Mais recentemente, o ‘descascamento a quente’ foi desenvolvido. No descascamento a quente, a soja é aquecida apenas uma vez e a têmpera é eliminada. Em consequência, o descascamento a quente demanda menos energia. A presente invenção está relacionada, especificamente, com o descascamento a quente.
[007] Em consequência, o processo e o equipamento detrituração da soja que serão descritos abaixo envolvem uma preparação incluindo o descascamento a quente, suas outras etapas principais sendo: limpeza, preaquecimento e secagem, aquecimento rápido da superfície (descascamento a quente), conversão em flocos e, finalmente, extração com solvente hexano.
[008] Durante a etapa de limpeza, semente e/ou materialsobredimensionado e estranho são removidos da soja. Durante a etapa de preaquecimento e secagem, a soja é aquecida, tipicamente, a 70 a 75°C e a redução de umidade é de 2,5 a 3,0%. Essa etapa é referida, frequentemente, como "condicionamento" na indústria. Tipicamente, o teor de umidade da soja que entra no processo de preparação é cerca de 13% (em peso) para cair para 10,5 a 10,0% (em peso), quando deixando a etapa de condicionamento. Na indústria, o condicionamento é realizado, predominantemente, em secador de leito profundo de fluxo contínuo ("Aquecedor de feijão"), onde múltiplos tubos horizontal ovais, aquecidos por vapor, estão em contato com a soja. Durante esse condicionamento, uma porção da umidade da soja migra para a superfície do feijão, tornando a soja "suada". Essa umidade de superfície é, então, removida por ar quente, assim, reduzindo o teor de umidade da soja. Contudo, alguma umidade também migrará e permanecerá entre o kernel e a casca. Na etapa seguinte, a secagem rápida de superfície, a soja condicionada é submetida a rajadas de ar quente seco (150°C) em um aquecedor de leito fluido, resultando em um aquecimento rápido da periferia da soja e uma súbita evaporação da umidade acumulada entre a casca e o kernel. Durante essa súbita evaporação, a pressão do vapor entre o kernel e a casca tornará a casa frágil e também reduzirá sua adesão ao kernel, o que facilitará a remoção da casca. Simultaneamente, o aquecedor de leito fluido, além disso, removerá, tipicamente, 0,2 a 0,5% de umidade e aumentará a temperatura da soja para 80 a 85°C. Na etapa de descascamento a quente, os grãos de soja enfraquecidos e não aderentes às cascas são fraturados de modo mecânico, tipicamente, em dois a três pedaços por grão de soja. As cascas soltas são separadas por aspiração. OS grãos de soja descascados resultantes são convertidos em flocos, mecanicamente, para produzir flocos de cerca de 0,3 mm de espessura. Os referidos flocos são extraídos em extrator de hexano para produzir uma miscela completa, contendo cerca de 25% de óleo e uma farinha carregada de solvente. O hexano é evaporado da miscela completa para produzir óleo e farinha carregada de solvente é dessolventizada, tostada, seca e finalmente resfriada a fim de produzir um teor de proteína de, tipicamente, 48% (em peso).
[009] O consumo de vapor total para a preparação, incluindo odescascamento a quente, é cerca de 100 kg/MT. Isso se compara com o consumo de vapor total de cerca de 150 kg/MT de vapor para preparação incluindo o descascamento a frio, onde duas etapas de aquecimento distintas e têmpera longa são necessárias.
[0010] Contudo, mesmo se reduzido, o consumo de energia para apreparação, incluindo o descascamento a quente, permanecesignificativo e nesses dias onde o custo da energia é um fatorimportante, deve ser reduzido ainda mais. Em consequência, o mecanismo de recuperação de energia já em uso na preparação de material vegetal oleaginoso será investigado e aperfeiçoado ou adaptado para a preparação de soja. Nenhum processo objetivando reduzir ainda mais a demanda de energia durante a preparação de grãos de soja foi descrito até agora. Contudo, uma solução para a recuperação de energia é descrita, mas especificamente para a preparação de sementes de colza, que é outra semente oleaginosa importante.
[0011] Esse processo de recuperação de energia é descrito emEU-project LIFE04 env/d/000051. Nesse processo de recuperação de energia, a energia térmica contida nos vapores quentes que deixam a etapa de cozimento de flocos de sementes de colza é reciclada para pré-aquecer a semente de colza nas etapas de pré-aquecimento da semente. Esse processo de recuperação envolve esfregar os vapores quentes de exaustão que deixam a secagem de farinha para gerar água quente, que é, então, usada para pré-aquecer as sementes de colza que entram no processo através do uso de um condicionador feito de placas verticais de trocador de calor, As sementes de colza que estão circulando entre as placas através da gravidade e são pré- aquecidas por condutividade. Esse processo permite, na verdade, recuperar energia térmica contido nos vapores quentes que eixam a etapa de cozimento de flocos; contudo, o esfregar daqueles vapores quentes gera água quente contaminada por um material gorduroso e finos. Portanto, a limpeza e a manutenção do equipamento em contato com a água quente contaminada por um material gorduroso e finos são difíceis. Alternativamente, a(s) corrente(s) de valor poderia(m) ser(serem) limpa(s) por meio de filtro ou separação ciclônica, mas esses métodos são ineficientes, uma vez que eles levam à rápida obstrução dos meios de limpeza, devido à natureza pegajosa dos contaminantes criados pela proteína contida nos finos. No exemplo anterior, alguma energia é recuperada dos vapores quentes que deixam a etapa de cozimento de flocos de sementes de colza, mas vapor quente que deixa outra(s) etapa(s) do processo (como a etapa de secagem de farinha, por exemplo) também estaria contaminado por finos e/ou materiais gordurosos devido À natureza do material vegetal processado.
[0012] É, portanto, o objetivo da presente invenção descrever umprocesso de trituração de material oleaginoso e equipamento, para recuperar energia térmica contida em qual(ais)quer corrente(s) de vapor contaminada(s) por material gorduroso e/ou finos e/ou componentes odoríferos, esse processo e equipamento incorrendo em incrustação mínima de mecanismos de transferência de calor para sustentar alta eficiência contínua com limpeza ou manutenção mínimas.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0013] Surpreendentemente, foi verificado que recuperaçãosubstancial de energia pode ser obtida em um processo de trituração de material vegetal oleaginoso, incluindo as etapas de:a) pré-aquecimento e pré-secagem do material vegetal oleaginoso para gerar material vegetal oleaginoso quente (em torno de 70 a 75°C), parcialmente seco (cerca de 10,0 a 10,5% de umidade);b) aquecimento da superfície rapidamente, do material vegetal oleaginoso quente e parcialmente seco da etapa a) para gerar material vegetal oleaginoso quente (75 a 80°C) e seco (cerca de 10,0% de umidade) tendo uma casca enfraquecida e não aderente;c) fratura e remoção mecanicamente da casca do material vegetal oleaginoso produzido na etapa b) para produzir material vegetal oleaginoso descascado e casca;d) conversão em flocos de material vegetal oleaginoso descascado gerado pela etapa c) para produzir flocos;e) extração com solvente dos flocos produzidos pela etapa d) para gerar óleo carregado de solvente e farinha carregada de solvente;f) dessolventização da farinha carregada de solvente produzida pela etapa e) para gerar farinha quente, úmida;g) secagem da farinha quente, úmida, produzida pela etapa f) para gerar farinha e uma corrente de vapor quente;
[0014] em que pelo menos parte da energia térmica contida nacorrente de vapor quente gerada pela etapa g) é condensada em um condensador produzindo um condensado e um meio líquido quente, o referido meio líquido quente sendo usado na etapa a) para pré- aquecer e/ou pré-secar o material vegetal oleaginoso. Em algumas modalidades, uma ou mais das etapas a) a g) podem ser omitidas. O processo pode ainda incluir, em qualquer combinação, qualquer uma ou mais das etapas esboçadas na descrição detalhada a seguir da invenção e suas modalidades.
[0015] Surpreendentemente, foi verificado que o uso de umcondensador tubular, como o referido mecanismo de transferência de calor para condensar o vapor quente que deixa a etapa de secagem de farinha de um processo de trituração de material vegetal oleaginoso permite recuperação substancial da energia térmica das referidas correntes de vapor quente, sem gerar uma incrustação problemática do mecanismo de transferência de calor, quando o vapor quente contaminado com óleo e/ou finos e/ou componentes odoríferos é condensado no interior dos tubos do referido condensador tubular. Além disso, a limpeza do referido condensador tubular é simples e contínua. Outros benefícios e vantagens da invenção se tornarão evidentes na descrição detalhada da invenção.
BREVE DESCRIÇÃO DO DESENHO
[0016] A figura 1 é uma representação de uma modalidade doprocesso de acordo com a presente invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0017] A invenção será descrita e é particularmente útil quandoaplicada à trituração de grãos de soja; contudo, a presente invenção não está limitada, estritamente, esse tipo particular de material vegetal oleaginoso. Qualquer material vegetal oleaginoso requerendo um condicionamento (pré-aquecimento e secagem) similar ao necessitado pelos grãos de soja se beneficiará da presente invenção. O processo de acordo com a invenção, de preferência, faz uso de um secador de leito profundo, de fluxo contínuo (também chamado condicionador) onde os grãos de soja são pré-aquecidos e secos, enquanto estão em contato com diversos grupos de placas ocas verticais aquecidas estaqueadas. Em secadores de leito profundo de fluxo contínuo desse tipo, um meio líquido quente (por exemplo, água quente) é usado em lugar de vapor para pré-aquecer os grãos de soja. O meio líquido quente circula em contracorrente em relação ao fluxo do produto através de um ou diversos grupos de placas de aço inoxidável, ocas, erguidas verticalmente (essas placas são comumente referidas como placas de almofada). Durante esse processo, o meio líquido quente que circula em um laço fechado é resfriado e precisa ser reaquecido subsequentemente. O fluxo de grãos de soja lentamente para baixo através da gravidade entre as placas, em fluxo de massa e são, assim, pré-aquecidos até uma temperatura uniforme. A seção de secagem está localizada abaixo da seção de pré-aquecimento. Essa seção de secagem é similar à seção de pré-aquecimento, mas, além disso, contém meios para soprar ar quente entre as placas, de preferência, co-correntemente ao deslocamento dos grãos de soja. No fundo desse secador de leito profundo de fluxo contínuo, um mecanismo de descarga controla a taxa de fluxo para baixo do material condicionado, nesse caso, os grãos de soja pré-aquecidos e secos através do condicionador. Os secadores de leito profundo de fluxo contínuo desse desenho são fabricados, por exemplo, por Solex Thermal Science Inc., (Calgary, Alberta, Canada). Contudo, a invenção não está limitada a esse fornecedor particular ou a esse tipo particular de secador de leito profundo de fluxo contínuo adaptado com placas ocas. Qualquer secador de leito profundo de fluxo contínuo usando meio líquido quente circulando em cavidades ocas de qualquer forma ou tamanho distribuídas na massa de oleaginosa poderia se beneficiar da presente invenção. Contudo, uma característica notável de um condicionador equipado com placas em lugar de tubos ou tubos ovais é que o contato de superfície por unidade volumétrica pode ser, surpreendentemente, muito maior do para placas finas do que para tubos. Por exemplo, para 1 M3 de um condicionador comercial típico (isto é, aquecedor de feijão) a superfície de troca de calor é cerca de 15 M2. Contudo, 1 M3 de um condicionador equipado com placas ocas finas pode desenvolver uma superfície de troca de calor de 45 M2. Em consequência, devido a essa superfície superior de troca de calor, meio líquido quente pode ser usado, em lugar de vapor. Os riscos de superaquecimento também são reduzidos. O meio líquido de aquecimento comumente é água, mas a presente invenção não está limitada a esse meio de armazenamento legível por computador particular.
[0018] De acordo com uma modalidade da presente invenção, omeio líquido de aquecimento de cerca de 60 a 85°C é produzido em pelo menos um condensador tubular, condensando vapor quente produzido durante o processo de secagem de farinha. De preferência, o vapor quente se condensa no interior dos tubos do condensador e o meio líquido de aquecimento circula no invólucro do condensador onde o referido meio líquido de aquecimento é aquecido e conduzido para o secador de leito profundo de fluxo contínuo em um laço fechado. De preferência, uma parte do condensado que se acumula no interior dos tubos, no fundo do condensador tubular é reciclada no topo dos tubos via bomba e tubulação adequadas. O condensado reciclado leva a corrente de vapor de entrada para o seu ponto de condensação a partir da entrada para maximizar a transferência de calor e a água escorre ao longo da superfície interna dos tubos. Tem sido observado, também que o condensado reciclado tem um efeito de limpeza inesperado através da remoção, continuamente, de óleo arrastado e/ou finos. A porção do condensado não reciclada de volta para o topo dos tubos é drenada e descartada. Tipicamente, cerca de 10 a 400 do condensado são reciclados para o topo dos tubos, como o condensado restante sendo drenado, porém, a invenção não está limitada a essa faixa percentual particular de reciclagem. A taxa de reciclagem deve ser alta o bastante para assegurar que o topo dos tubos não está seco a fim de evitar incrustação no interior dos tubos do condensador tubular. Contudo, taxa de reciclagem excessiva do condenado deve ser impedida para evitar resfriamento inaceitável do meio líquido de aquecimento que sai do condensador tubular Para uma grande instalação de trituração de oleaginosas, que processa 2000 toneladas de grãos de soja por dia, um condensador tubular, equipado com cerca de 500 a 1000 tubos verticais, de um comprimento de cerca de 5000 a 11000 mm e com diâmetro de cerca de 20 a 50 mm é adequado operar o processo de acordo com a invenção. De preferência, os tubos são feitos de aço inoxidável. O invólucro do condensador tubular, de preferência, é equipado com placas defletoras para aumentar a velocidade do meio líquido de aquecimento e aperfeiçoar o coeficiente de troca de calor entre os tubos e o invólucro. De preferência, vapores quentes são introduzidos no topo do condensador tubular por um ventilador ou outro meio capaz de proporcionar velocidade suficiente aos vapores quentes para induzir um efeito adicional de autolimpeza por meio da inibição do acúmulo de óleo e/ou finos incrustados no interior dos tubos. De preferência, a velocidade do vapor quente é cerca de 10 a 30 m/seg, quando entrando nos tubos.
[0019] De acordo com uma modalidade da presente invenção, osvapores quentes produzidos durante qualquer uma das etapas envolvidas no processo de trituração de grãos de soja podem ser condensados em um condensador tubular similar para produzir meio líquido de aquecimento de cerca de 60 a 85°C. De preferência, é mais eficiente dedicar um condensador tubular para cada etapa particular, produzindo uma corrente de vapor quente. Na verdade, a temperatura do vapor quente particular, a concentração e o tipo de contaminação podem demandar uma condensador tubular moldado adaptado às características precisas da corrente de vapor quente a ser condensada. Não obstante, em algumas circunstâncias, correntes de vapore quente separadas poderiam ser combinadas e condensadas em um único condensador tubular.
[0020] Opcionalmente, a(s) corrente(s) de ar quente pode(m) sercombinada(s) em corrente(s) de vapor quente, produzidas durante qualquer uma das etapas envolvidas no processo de extração de óleo de grãos de soja. Por exemplo, pelo menos parte da corrente de ar quente que deixa o aquecimento de eito fluido pode ser combinada com o vapor quente produzido durante a etapa de secagem de farinha. O ar quente que deixa o aquecimento de leito fluido tem uma temperatura de, tipicamente, 150°C e contém uma umidade condensável.
[0021] De preferência, os vapores quentes concentrados nocondensador tubular são produzidos durante a etapa de secagem de farinha. Mesmo mais preferivelmente, o secador de farinha é do tipo giratório. Nesse secador de farinha do tipo giratório, a circulação do ar que seca a farinha é realizada em um modo de contrafluxo (com relação ao fluxo de farinha) resultando em uma corrente de vapor muito quente, altamente saturada com umidade. Em consequência, os vapores quentes que saem desse secador do tipo giratório são densos em energia térmica.
[0022] Opcionalmente, os grãos de soja que se movem na seçãoinferior do secador de leito profundo de fluxo contínuo, adicionalmente podem ser aquecidos pela água quente e/ou vapor circulando na cremalheira de placas distintas. A circulação de água quente e/ou vapor em cremalheira de placas distintas é produzida, de preferência, por uma caldeira convencional e isso em adição à água aquecida produzida pelo condensador tubular, que é usada, de preferência, na seção superior do secador de leito profundo de fluxo contínuo. Essa opção é especialmente útil durante o inverno, quando os grãos de soja que entram estão frios.
[0023] Opcionalmente, o meio líquido de aquecimento que deixa ocondensador tubular é ainda aquecido pela circulação em um ou mais trocadores de calor, processando quaisquer fluidos quentes produzidos em qualquer etapa do processo de trituração. Por exemplo, esse fluido quente pode ser óleo quente. Tipicamente, o um ou mais trocadores de calor são encaixados em linha na tubulação que conduz o meio líquido de aquecimento, produzido pelo condensador tubular para o condicionador.
[0024] Opcionalmente, o meio líquido de aquecimento que deixa ocondensador tubular é ainda aquecido pela circulação em dispositivo de aquecimento convencional, tal como, por exemplo, uma caldeira.
[0025] O condensador tubular, conforme descrito na presenteinvenção não requer paradas frequentes na produção para limpeza e, se essa limpeza for requerido, ela pode ser reduzida em tempo devido ao grande diâmetro dos tubos, que podem ser limpos por equipamento de limpeza de alta pressão convencional. A frequência da limpeza depende de vários fatores, tais como a origem das oleaginosas e a possível contaminação por material estranho. A redução da frequência de limpeza é uma vantagem importante do processo de acordo com a presente invenção, uma vez que essa limpeza envolve a paralisação da produção.
[0026] Contudo, a presente invenção não está limitada,estritamente, ao condensador tubular do tipo previamente descrito com os vapores quentes condensados no interior dos tubos. Qualquer condensador que objetiva a recuperação da energia térmica contida na(s) corrente (s) de vapor quente, gerada(s) por qualquer etapa da trituração de material vegetal oleaginoso e conduzida para um secador de leito profundo de fluxo contínuo envolverá o escopo da presente invenção. Por exemplo, os tubos do condensador poderiam ser substituídos por placas ou por condutos de seção quadrada. Opcionalmente, os vapores quentes poderiam ser condensados no interior do invólucro do condensador tubular, em lugar de no interior dos tubos. Nesta última opção, o invólucro do condensador tubular é, de preferência, desprovido de qualquer placa defletora.
[0027] A economia do processo de acordo com a presenteinvenção é substancial, apesar do custo significativo daquele requerido para um condensador tubular adequado. Como um exemplo, para uma instalação processando 2000 toneladas por dia de grãos de soja, a energia recuperada em um condensador tubular, condensando a corrente de vapor quente evita o consumo de 20 a 30 kg de vapor por tonelada de grãos de soja processados. Com o valor atual do óleo de aquecimento, essa redução de vapor se traduz em economia de US$300.000 a $450.000 por ano.
[0028] Um outro benefício é que uma patê dos componentesodoríferos usualmente presentes na(s) corrente(s) de vapor quente, originando-se do secador de farinha, são condensados no processo de acordo com a presente invenção e, portanto, não são liberados na atmosfera, o que pode levar a uma redução do odor emitido pelas instalações de trituração de oleaginosas. Contudo,. Como o limite de detecção daqueles componentes odoríferos é muito baixo, a redução do odor percebido é algumas vezes muito menos importante do que a redução real da quantidade de componentes odoríferos liberados para a atmosfera.
[0029] A figura 1 é um diagrama do processo de acordo commodalidades preferidas da presente invenção. Os grãos de soja armazenados em temperatura ambiente, por exemplo, em silos de armazenagem (não mostrados), são introduzidos na seção de topo do secador de leito profundo de fluxo contínuo (1). Os grãos de soja são pré-aquecidos na seção de topo do secador de leito profundo de fluxo contínuo (2) pela movimentação, lentamente, entre uma primeira cremalheira de placas verticais ocas aquecidas por um meio líquido de aquecimento, por exemplo, água quente. Durante esse pré- aquecimento, os grãos de soja ficam suados. Os grãos de soja pré- aquecidos se movem na(s) seção(ões) de fundo do secador de leito profundo de fluxo contínuo 3 onde os grãos de soja pré-aquecidos são aquecidos e secos pela movimentação, lentamente, entre cremalheira(s) adicional(ais) de placas verticais ocas, aquecidas por um meio líquido de aquecimento e, além disso, contados com ar quente 4 resultando em secagem substancial dos grãos de soja, enquanto o ar carregado de umidade é evacuado por exaustores 4’. Os grãos de soja substancialmente aquecidos e secos saem 5 do secador de leito profundo de fluxo contínuo para serem ainda processados (aquecimento rápido de superfície, descascamento a quente, extração com solvente, dessolventização da farinha, secagem da farinha). Pelo menos uma parte do meio líquido de aquecimento, circulando nas placas verticais, é produzida no condensador tubular 6 pela condensação do vapor quente 7 que se origina do secador de farinha 18 ou de outro equipamento que gera vapor quente. Pelo menos parte do condensado produzido pelo condensador tubular é reciclado no interior dos tubos 13 do referido condensador tubular via tubulação adequada 14 e bomba de circulação 15. A fração não reciclada é drenada e ainda processada 16. O meio líquido de aquecimento é conduzido para as placas verticais do pré-aquecedor por tubulação adequada 8, incluindo equipamento adequado, tal como vaso de expansão 9 e bomba de circulação 12. O meio líquido de aquecimento, produzido pelo condensador tubular 6, é, opcionalmente, ainda aquecidos por circulação no(s) trocador(es) de calor 10, processando fluidos quentes produzidos em outra(s) etapa(s) do processo de trituração de oleaginosas, como óleo quente, por exemplo. O meio líquido de aquecimento, produzido pelo condensador tubular 6, opcionalmente, é ainda aquecido por dispositivo de aquecimento convencional 11. Opcionalmente, vapor ou água quente 17, produzida por meios convencionais 19 pode servir como meio de aquecimento adicional para uma ou mais cremalheiras de cremalheira de placas verticais, por exemplo, na seção de fundo 3 do secador de leito profundo de fluxo contínuo. Essa última opção pode ser preferida, por exemplo, no inverno.

Claims (10)

1. Processo de trituração de material vegetal oleaginoso, que inclui as etapas de:a) pré-aquecimento e pré-secagem do material vegetal oleaginoso para gerar material vegetal oleaginoso quente, material vegetal oleaginoso parcialmente seco, sendo que o referido material vegetal oleaginoso parcialmente seco tem uma temperatura de 70 a 75 °C e o teor de umidade de 10,0 a 10,5% de umidade;b) aquecimento da superfície rapidamente, do material vegetal oleaginoso quente e parcialmente seco da etapa a) para gerar material vegetal oleaginoso quente e seco tendo uma casca enfraquecida, não aderente e uma temperatura de 75 a 80 °C e um teor de umidade de 10% de umidade;c) fratura e remoção mecanicamente da casca do material vegetal oleaginoso produzido na etapa b) para produzir material vegetal oleaginoso descascado e casca;d) conversão em flocos de material vegetal oleaginoso descascado gerado pela etapa c) para produzir flocos;e) extração com solvente dos flocos produzidos pela etapa d) para gerar óleo carregado de solvente e farinha carregada de solvente;f) dessolventização da farinha carregada de solvente produzida pela etapa e) para gerar farinha quente, úmida;g) secagem da farinha quente, úmida, produzida pela etapa f) para gerar farinha e uma corrente de vapor quente;caracterizado pelo fato de pelo menos parte da energia térmica contida na corrente de vapor quente gerada pela etapa g) ser condensada em tubos em um condensador de casca produzindo um condensado e um meio líquido quente tendo uma temperatura de 60 a 85 °C, o referido meio líquido quente sendo usado na etapa a) para pré-aquecer e/ou pré-secar o material vegetal oleaginoso em que o referido líquido quente é água quente; eh) reciclagem do referido meio de líquido quente a partir da referida etapa (a) para o referido condensador e passando o referido meio de líquido quente através dos tubos dos referidos tubos em um condensador de casca para remover óleos e refinados arrastados.
2. Processo, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de o referido material vegetal oleaginoso sersoja.
3. Processo, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de a referida corrente de vapor quente sercondensada no interior dos tubos do condensador.
4. Processo, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de a referida corrente de vapor quente serintroduzida nos tubos do condensador.
5. Processo, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de a corrente de vapor quente que entra nostubos do referido condensador ter uma velocidade de pelo menos 10 m/seg.
6. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de pelo menos uma fração do referido condensado ser reciclado no interior dos tubos do referido condensador.
7. Processo, de acordo com a reivindicação 6,caracterizado pelo fato de o referido condensado reciclado serintroduzido nos tubos do referido condensador.
8. Processo, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de água quente ou vapor suplementar produzido por dispositivo de aquecimento convencional ser usado para pré-aquecer e/ou pré-secar o material vegetal oleaginoso da etapa (a).
9. Processo, de acordo a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o referido meio líquido quente ser ainda aquecido por um ou mais trocadores de calor e/ou por dispositivo(s) de aquecimento convencional(ais).
10. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a secagem da farinha úmida quente na etapa (g) ocorrer em um secador giratório.
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