BR112015006027B1

BR112015006027B1 - disposição em caldeira de recuperação de soda

Info

Publication number: BR112015006027B1
Application number: BR112015006027-7A
Authority: BR
Inventors: Piia Niemi; Markku Isoniemi; Tero Juutilainen; Kari Haaga
Original assignee: Valmet Technologies Oy
Priority date: 2012-09-19
Filing date: 2013-09-18
Publication date: 2021-06-08
Also published as: FI20125968A; WO2014044911A1; EP2898142B1; FI124946B; ES2716312T3; PL2898142T3; BR112015006027A2; US20150275427A1; EP2898142A1; US9920476B2; PT2898142T; EP2898142A4

Abstract

DISPOSIÇÃO E MÉTODO EM CALDEIRA DE RECUPERAÇÃO DE SODA. Trata-se de uma disposição e um método em uma caldeira de recuperação de soda em um forno (1), em cuja caldeira de recuperação estão dispostos tubos de cortina (7) e cuja caldeira de recuperação compreende um segundo acesso (9) em que está disposto pelo menos um superaquecedor (4'). O segundo acesso (9) está disposto para ser resfriado com o meio de resfriamento proveniente dos tubos de cortina (7).

Description

ANTECEDENTES

[0001] A invenção refere-se a uma disposição em uma caldeira de recuperação de soda em um forno, em cuja caldeira de recuperação estão dispostos tubos de cortina e cuja caldeira de recuperação compreende um segundo acesso em que está disposto pelo menos um superaquecedor.

[0002] Em um processo de produção de polpa, o licor negro é queimado em uma caldeira de recuperação de soda. As funções da caldeira de recuperação incluem recuperação de produtos químicos e recuperação de energia térmica gerada na combustão.

[0003] A caldeira de recuperação inclui um forno no qual o licor negro e ar necessário para combustão são alimentados. Na parte superior da caldeira existem superaquecedores e, depois da área de superaquecedor, um duto de gás de combustão. O duto de gás de combustão abrange uma bateria de caldeiras e economizadores. Através da energia térmica gerada na combustão produz-se vapor pressurizado superaquecido que pode ser usado na produção de eletricidade, entre outros.

[0004] Quando a temperatura do vapor superaquecido deve ser aumentada, alguns dos superaquecedores podem estar dispostos em um segundo acesso, isto é, em uma primeira parte de duto do duto de gás de combustão depois da caldeira. Como um resultado, a temperatura das superfícies no segundo acesso pode aumentar excessivamente.

BREVE DESCRIÇÃO

[0005] A disposição e o método em uma caldeira de recuperação de soda de acordo com a invenção são caracterizados pelo que é estabelecido nas partes caracterizantes das reivindicações independentes. Outras modalidades da invenção são caracterizadas pelo que é estabelecido nas outras reivindicações.

[0006] As modalidades inventivas também são reveladas no relatório descritivo e nos desenhos desse pedido de patente. O conteúdo inventivo do pedido de patente também pode ser definido de outros modos diferentesdaqueles definidos nas reivindicações a seguir. O conteúdo inventivo também pode ser formado por diversas invenções separadas, especificamente se a invenção for examinada à luz das subtarefas implícitas e expressas ou em vista de benefícios ou grupos de benefício obtidos. Em tal caso, algumas das definições contidas nas reivindicações a seguir podem ser desnecessárias em vista das ideias inventivas separadas. Os recursos das diferentes modalidades da invenção podem, dentro do escopo da ideia inventiva básica, ser aplicados às outras modalidades.

[0007] A disposição da invenção é caracterizada pelo fato de que o segundo acesso está disposto para ser resfriado com o meio de resfriamento proveniente dos tubos de cortina.

[0008] Uma vantagem consiste no fato de que o segundo acesso na área quente será resfriado de maneira eficiente. Uma vantagem adicional consiste no fato de que a circulação de resfriamento nos tubos de cortina será garantida.

[0009] O método da invenção é caracterizado pelo fato de que a caldeira de recuperação de soda compreende um segundo acesso, tubos de cortina dispostos em um forno e pelo menos um superaquecedor disposto no segundo acesso, sendo que o método resfria o segundo acesso com o meio de resfriamento conduzido a partir dos tubos de cortina.

[0010] Uma vantagem consiste no fato de que a temperatura no segundo acesso será contida de uma maneira simples e eficiente.

[0011] A seguir, os recursos de algumas modalidades da invenção são listados em uma ordem aleatória:

[0012] A ideia de uma modalidade consiste no fato de que uma tremonha de cinza no segundo acesso compreende uma armação de anel que está disposta na parte inferior da tremonha de cinza e conectada a um cano de conexão aos tubos de cortina para receber o meio de resfriamento e para distribuir o meio de resfriamento para os canos de resfriamento de parede frontal e canos de resfriamento de parede traseira da tremonha de cinza. Uma vantagem consiste no fato de que o meio de resfriamento será distribuídoigualmente em diferentes canos de resfriamento.

[0013] A ideia de uma modalidade consiste no fato de que os canos de resfriamento na tremonha de cinza fornecem paredes traseiras e frontais estanque a gases da tremonha de cinza e que os canos de resfriamento estão dispostos mais elevados para fornecer tubos de grade para permitir que os gases de combustão passem através dos mesmos. Uma vantagem consiste no fato de que a tremonha de cinza será resfriada de maneira muito eficiente e que a energia térmica mais elevada nos gases de combustão será recuperada.

[0014] A ideia de uma modalidade consiste no fato de que os canos de resfriamento da parede traseira e/ou frontal formam um teto fechado para o segundo acesso e que os mesmos estão conectados ao segundo alimentador superior e através do mesmo a um tambor. Uma vantagem consiste no fato de que a energia térmica nos gases de combustão também será recuperada a partir do teto do segundo acesso.

[0015] A ideia de uma modalidade consiste no fato de que as paredes laterais do segundo acesso estão conectadas à circulação de vapor a fim de resfriar as paredes laterais. Uma vantagem consiste no fato de que as ditas paredes laterais podem ser empregadas como um superaquecedor.

[0016] A ideia de uma modalidade consiste no fato de que a circulação de resfriamento da caldeira de recuperação é implantada como a circulação natural e que os canos de resfriamento de parede frontal e os canos de resfriamento de parede traseira da tremonha de cinza no segundo acesso estão dispostos como um todo mais acima do que os tubos de cortina. Uma vantagem consiste no fato de que a circulação de resfriamento é simples de implantar e a mesma funciona de forma confiável.

[0017] A ideia de uma modalidade consiste no fato de que o meio de resfriamento dos tubos de cortina está disposto para ser conduzido a pelo menos uma parede lateral do segundo acesso. Uma vantagem consiste no fato de que a parede lateral será resfriada.

[0018] A ideia de uma modalidade consiste no fato de que pelo menosuma parede lateral no segundo acesso está conectada com um cano de descenso ao tambor para receber água de resfriamento. Uma vantagem consiste no fato de que o resfriamento do segundo acesso e a recuperação de energia térmica serão melhorados.

BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS

[0019] A matéria será descrita em maiores detalhes nos desenhos anexos, em que

[0020] A Figura 1 é uma vista lateral esquemática de uma caldeira de recuperação de soda, parcialmente aberta por corte,

[0021] A Figura 2a é uma vista lateral esquemática de tubos de cortina e uma segunda tremonha de cinza de acesso de uma caldeira de recuperação de soda, parcialmente aberta por corte,

[0022] A Figura 2b é uma vista superior dos tubos de cortina e a segunda tremonha de cinza de acesso da Figura 2a, parcialmente aberta por corte,

[0023] A Figura 3a é uma vista lateral esquemática de uma segunda tremonha de cinza de acesso, parcialmente aberta por corte,

[0024] A Figura 3b mostra os primeiros cortes transversais da tremonha de cinza da Figura 3a,

[0025] A Figura 3c mostra os segundos cortes transversais da tremonha de cinza da Figura 3a,

[0026] A Figura 4 é uma vista lateral esquemática de uma estrutura de parede lateral em um segundo acesso de uma caldeira de recuperação de soda, parcialmente aberta por corte,

[0027] A Figura 5 é uma vista lateral esquemática de uma segunda estrutura de um segundo acesso de uma caldeira de recuperação de soda, parcialmente aberta por corte,

[0028] A Figura 6 é uma vista lateral esquemática de uma terceira estrutura de um segundo acesso de uma caldeira de recuperação de soda, parcialmente aberta por corte, e

[0029] A Figura 7 é uma vista lateral esquemática de uma quartaestrutura de um segundo acesso de uma caldeira de recuperação de soda, parcialmente aberta por corte.

[0030] Nas figuras, a matéria é mostrada de modo simplificado por questões de clareza. As referências numéricas similares se referem a partes similares nas figuras.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[0031] A Figura 1 é uma vista lateral esquemática de uma caldeira de recuperação, parcialmente aberta por corte. A caldeira de recuperação inclui um forno 1, em que o licor negro é alimentado através de bocais 2 de modo a ser queimado. O ar de combustão é alimentado no forno 1 através dos bocais de ar 3.

[0032] Na parte superior do forno 1 da caldeira de recuperação estão dispostas superfícies aquecidas 4, que são superaquecedores. Os superaquecedores 4 são elementos consistem em uma pluralidade de tubos verticais adjacentes, um número plural desses elementos está lado a lado na direção transversal da caldeira de recuperação. O vapor flui nos superaquecedores, cujo vapor se torna quente à medida que os gases de combustão quentes aquecem os tubos do lado de fora.

[0033] A caldeira de recuperação compreende um nariz 6 que guia o fluxo dos gases de combustão. No nariz 6 e abaixo dos superaquecedores 4 existem tubos de cortina 7. Os tubos de cortina 7 estão dispostos com espaçamento relativamente amplo e nos tubos circula-se a água que vaporiza parcialmente através do efeito dos gases de combustão que desviam dos tubos de cortina. De modo correspondente, isso faz com que a temperatura dos gases de combustão caia antes que os mesmos cheguem aos superaquecedores 4. Além disso, os tubos de cortina 7 protegem os superaquecedores 4 contra a radiação direta do forno.

[0034] Os tubos de cortina 7 são, em geral, de uma superfície de vaporização e os mesmos operam através da circulação natural. Os tubos de cortina estão dispostos em um ângulo que desvia de um plano horizontal de talmodo que suas extremidades mais próximas ao nariz 6 sejam mais elevadas do que as extremidades mais distantes.

[0035] As paredes 5, os superaquecedores 4 e os tubos de cortina 7 da caldeira de recuperação são denominados superfícies aquecidas. As superfícies aquecidas indicadas pela referência numérica 4' podem ser, por exemplo, superaquecedores ou tubos de cortina. Essas superfícies aquecidas compreendem tanto canos que são separados um do outro quanto canos que formam paredes estanques a gases, paredes de caldeira similares 5, fornecidas por meio de soldagem. No interior dessas superfícies aquecidas flui água ou vapor ou uma mistura dos mesmos, que é aquecida pelo efeito da combustão externa ou gases quentes.

[0036] Os gases de combustão fluem depois da parte superior do forno 1 para superfícies aquecidas por convecção 8, que compreendem partes de duto sucessivas que se comunicam entre si através das extremidades das mesmas. A primeira dentre essas partes de duto é um segundo acesso 9.

[0037] No segundo acesso 9 estão dispostos superaquecedores 4'. Esses superaquecedores 4' permitem que a temperatura do vapor superaquecido seja aumentada em comparação com a solução, na qual os superaquecedores estão apenas na parte superior da caldeira de recuperação. Graças a isso, é possível produzir o vapor que tem uma temperatura de 515 °C, por exemplo.

[0038] O segundo acesso 9 compreende uma tremonha de cinza 14, cuja finalidade é coletar a cinza e através da qual a cinza será removida do segundo acesso 9.

[0039] A tremonha de cinza 14 compreende uma parede frontal resfriada 15 e uma parede traseira resfriada 16, por meio das quais a temperatura das superfícies na tremonha de cinza 15 será reduzida. A estrutura e a operação das paredes traseiras e frontais resfriadas 5, 16 serão discutidas em maiores detalhes mais adiante no texto. Com as paredes traseiras e frontais resfriadas, a temperatura nas superfícies de tremonha de cinza pode ser reduzida para queseja possível reduzir o risco de as mesmas serem danificadas.

[0040] As superfícies aquecidas por convecção 8 depois do segundo acesso 9 compreendem tipicamente superfícies mais aquecidas, por exemplo, baterias de caldeiras 10 e economizadores 1 conhecidos por si.

[0041] A caldeira de recuperação compreende adicionalmente um sistema de vapor e água. O mesmo inclui um tambor 12 no qual a água aquecida é conduzida, entre outros, nos tubos de cortina 7 através de um tubo de descenso 3. A Figura mostra apenas um tubo de descenso 13, mas, naturalmente, seu número também pode ser maior.

[0042] Os tubos de cortina 7 são conectados com um ou mais canos de conexão 17 aos canos de resfriamento de parede frontal 15 a os canos de resfriamento de parede traseira 16 da tremonha de cinza 14 do segundo acesso. Em outras palavras, os canos de resfriamento 15, 16 da tremonha de cinza 14 do segundo acesso são conectados para receber o meio de resfriamento a partir dos tubos de cortina 7. O meio de resfriamento a ser recebido é tipicamente uma mistura de água e vapor.

[0043] Os canos de resfriamento 15, 16 da tremonha de cinza 14 são conectados através dos tubos de grade de parede frontal 18 e dos tubos de grade de parede traseira 19 a um tubo de circulação 20 e adicionalmente ao tambor 12. Os tubos de grade 19, 20 compreendem tubos dispostos pelo menos de maneira substancialmente vertical e com um espaçamento mútuo, entre os quais o gás de combustão tem capacidade para fluir para frente. A Figura mostra apenas um tubo de circulação 20, mas, naturalmente, seu número também pode ser maior. O meio de resfriamento, que foi aquecido nos tubos de cortina 7, nos canos de resfriamento 15, 16 e nos tubos de grade 18 e que é vapor ou uma mistura de água e vapor, desse modo, é conduzido de volta para o tambor 12 ou para uma próxima etapa de superaquecedor.

[0044] Se a circulação de resfriamento da caldeira de recuperação for implantada, conforme denominada circulação natural, os canos de resfriamento de parede frontal 15 e os canos de resfriamento de parede traseira 16 datremonha de cinza 14 do segundo acesso estão preferencialmente dispostos, como um todo, mais elevados do que os tubos de cortina 7, através disso o cano de conexão 7 eleva-se na direção de fluxo do meio de resfriamento e a circulação natural é realizada de uma maneira eficiente.

[0045] Deve-se notar que, para facilidade de ilustração, as figuras anexas não mostram todos os canos do sistema de vapor e água que se comunicam com as superfícies aquecidas. Na prática, no entanto, diversos tubos de descenso podem avançar até as superfícies aquecidas e diversos tubos de circulação podem avançar a partir da superfície aquecida até o tambor.

[0046] A Figura 2a mostra esquematicamente os tubos de cortina de uma caldeira de recuperação e uma tremonha de cinza de um segundo acesso conectada ao mesmo, em vista lateral e parcialmente aberta por corte e a Figura 2b mostra os mesmos em vista superior e parcialmente aberta por corte.

[0047] Os tubos de cortina 7 compreendem um conjunto de canos de superfície aquecida 21 que são agrupados nos elementos de cano 26. Na modalidade da Figura, cada elemento de cano 26 compreende cinco canos de superfície aquecida 21; no entanto, está claro que o dito número, bem como, o número de elementos de cano 26 também pode ser diferente daquele.

[0048] Os tubos de cortina 7 compreendem um alimentador de suprimento 23 que distribui o meio de resfriamento entrante para os alimentadores de suprimento de elemento 22. A partir do alimentador de suprimento de elemento 22, o meio de resfriamento é distribuído para os canos de superfície aquecida 21. O meio de resfriamento que sai dos canos de superfície aquecida 21 é conduzido através de um alimentador de coleta de elemento 24 para o cano de conexão 17.

[0049] O sistema de resfriamento da tremonha de cinza 14 do segundo acesso compreende um alimentador de suprimento de tremonha de cinza, por exemplo, uma armação de anel 25, a qual cada elemento de cano 26 é conectado a um cano de conexão específico 17. De acordo com outra ideia, dois ou mais elementos de cano 26 são conectados a um cano de conexão comum

[0050] A armação de anel 25 está disposta na parte inferior da tremonha de cinza 14 e a mesma distribui o meio de resfriamento proveniente dos tubos de cortina 7 para os canos de resfriamento de parede frontal 15 e a canos de resfriamento de parede traseira 16. De acordo com outra ideia, a disposição não inclui um alimentador de suprimento da tremonha de cinza, mas os canos de conexão 17 são conectados aos canos de resfriamento 15, 16, por exemplo, através de câmaras separadas.

[0051] A tremonha de cinza 14 é, então, resfriada com o meio de resfriamento, a temperatura do qual é relativamente baixa. Portanto, a tremonha de cinza 14 é submetida ao efeito de resfriamento eficiente.

[0052] O meio de resfriamento flui, após a tremonha de cinza 4, a partir dos canos de resfriamento de parede frontal 15 da tremonha de cinza nos tubos de grade de parede frontal 18, e de modo correspondente, a partir dos canos de resfriamento de parede traseira 16 da tremonha de cinza nos tubos de grade de parede traseira 19.

[0053] A Figura 3a mostra esquematicamente uma tremonha de cinza do segundo acesso, na vista lateral e parcialmente aberta por corte, a Figura 3b mostra os primeiros cortes transversais A-A da tremonha de cinza e a Figura 3c os segundos cortes transversais B-B.

[0054] Os canos de resfriamento 5, 16 interconectados com aletas 38 fornecem as paredes traseiras e frontais impermeáveis da tremonha de cinza 14, conforme mostrado na Figura 3b. A estrutura desse tipo pode ser fabricada por meio de soldagem, por exemplo. Naturalmente, uma estrutura estanque a gases também pode ser fornecida de uma maneira diferente daquela, por exemplo, conectando-se diretamente os canos de resfriamento adjacentes 30 entre si. Os lados da tremonha de cinza 14 são delimitados pelas paredes laterais do segundo acesso 8.

[0055] Acima da tremonha de cinza 14, os canos de resfriamento são agrupados em uma forma de grade para fornecer tubos de grade de paredefrontal 18 e tubos de grade de parede traseira 19. Um corte transversal de uma forma de grade é mostrado na Figura 3c. Naturalmente, a forma de grade também pode ser diferente daquela, com a condição de que os canos de resfriamento 30 estejam dispostos de uma maneira espaçada, de modo que isso permita que os gases de combustão fluam através dos mesmos.

[0056] Os canos de resfriamento 15, 16 da tremonha de cinza podem estar conectados através dos tubos de grade de parede frontal 18 e os tubos de grade de parede traseira 19 a um ou mais alimentadores de coleta 28, 29 e adicionalmente ao tubo de circulação 20 e ao tambor 12.

[0057] Os tubos de grade de parede traseira e/ou frontal 18, 19 podem formar um teto estanque a gases 27 do segundo acesso, o corte transversal do teto que segue o princípio mostrado na Figura 3b. Nesse caso, o teto 27 também serve como uma superfície aquecida. A Figura 3a mostra uma modalidade na qual os tubos de grade de parede traseira 19 formam um teto estanque a gases 27 do segundo acesso.

[0058] De acordo com uma ideia, os canos de resfriamento do teto 27 são conectados através do alimentador de coleta 28, 29 e do tubo de circulação 20 ao tambor 12.

[0059] No entanto, deve-se notar que a solução de teto descrita acima e/ou o alimentador de coleta 28, 29 podem ser omitidos da disposição.

[0060] A Figura 4 é uma vista lateral esquemática de uma estrutura de parede lateral de um segundo acesso em uma caldeira de recuperação, parcialmente aberta por corte.

[0061] De acordo com uma ideia, as paredes laterais do segundo acesso 9 são conectadas à circulação de vapor a fim de resfriar as paredes laterais e para servir, ao mesmo tempo, como superaquecedores.

[0062] Na solução mostrada na Figura 4, o vapor é alimentado a partir de um tambor através de um cano de alimentação de vapor 31 e descarregado através de um cano de escape de vapor 32 para os superaquecedores.

[0063] O vapor, a direção de fluxo do qual é indicada pelas setas S, fluipara baixo a partir de um primeiro alimentador superior 33 disposto na parte superior do segundo acesso 9 em um alimentador inferior 34 disposto na parte inferior do segundo acesso 9 e a partir do mesmo mais para cima em um segundo alimentador superior 35 disposto na parte superior do segundo acesso 9.

[0064] Entre o primeiro alimentador superior e o alimentador inferior 33, 34 está disposto um primeiro superaquecedor de parede lateral 36a e entre o alimentador inferior e o segundo alimentador superior 34, 35, um segundo superaquecedor de parede lateral 36b.

[0065] De acordo com uma ideia, o corte transversal do superaquecedor de parede lateral 36a, 36b está conforme mostrado na Figura 3b.

[0066] Deve-se notar que, no entanto, de acordo com uma segunda ideia, as paredes laterais do segundo acesso 9 são resfriadas circulando-se o meio de resfriamento em um princípio de circulação natural em canos dispostos nas paredes laterais.

[0067] A Figura 5 é uma vista lateral esquemática de uma estrutura de um segundo acesso em uma caldeira de recuperação, parcialmente aberta por corte.

[0068] O cano de conexão 17 conduz o meio de resfriamento dos tubos de cortina, não mostrado na Figura, para as paredes traseiras e frontais 15, 16 da tremonha de cinza 14 do segundo acesso, a partir do qual o mesmo se eleva nos tubos de grade de parede frontal 8 e nos tubos de grade de parede traseira 19, e assim por diante, de acordo com os princípios apresentados anteriormente nessa descrição.

[0069] Pelo menos uma dentre as paredes laterais 37a, 37b do segundo acesso compreende canos de resfriamento, por meio dos quais o segundo acesso será resfriado. Deve-se notar que a Figura 5 mostra apenas a primeira das paredes laterais 37a do segundo acesso: a segunda parede lateral 37b é localizada no lado oposto à mesma no segundo acesso.

[0070] Os canos de resfriamento da parede lateral 37a, 37b sãoconectados através de pelo menos um tubo de descenso de parede lateral 39 ao tambor 12. O tubo de descenso de parede lateral 39 conduz o meio de resfriamento que, nesse caso, é a água, nos canos de resfriamento da parede lateral 37a, 37b.

[0071] Mediante o resfriamento da parede lateral 37a, 37b, o resfriamento do segundo acesso e a recuperação da energia térmica serão aumentados.

[0072] A Figura 6 é uma vista lateral esquemática de uma terceira estrutura de um segundo acesso em uma caldeira de recuperação, parcialmente aberta por corte.

[0073] No presente documento, pelo menos uma dentre as paredes laterais 37a, 37b do segundo acesso compreende canos de resfriamento que são conectados com pelo menos um cano de conexão de parede lateral 41 aos tubos de cortina. Dessa maneira, o meio de resfriamento dos tubos de cortina será conduzido não apenas às paredes traseiras e frontais 15, 16 da tremonha de cinza 14 através do cano de conexão 17, mas, também, a pelo menos uma dentre as paredes laterais 37a, 37b do segundo acesso.

[0074] Uma vantagem da solução é a capacidade aumentada de os canos de resfriamento do segundo acesso receberem o meio de resfriamento a partir dos tubos de cortina. Portanto, o fluxo de volume do meio de resfriamento através dos tubos de cortina pode ser aumentado.

[0075] A Figura 7 é uma vista lateral esquemática de uma quarta estrutura de um segundo acesso em uma caldeira de recuperação, parcialmente aberta por corte.

[0076] Similar à solução da Figura 6, também, no presente documento, pelo menos uma dentre as paredes laterais 37a, 37b do segundo acesso compreende canos de resfriamento que são conectados com pelo menos um cano de conexão de parede lateral 41 aos tubos de cortina. Os tubos de cortina são adicionalmente conectados com o cano de conexão 17 aos canos de resfriamento da parede traseira 16 da tremonha de cinza 14, mas não aos canos de resfriamento da parede frontal 15. Os canos de resfriamento da parede frontal15 são, ao invés disso, conectados com pelo menos um tubo de descenso 42 da tremonha de cinza ao tambor 12. Em outras palavras, a parede frontal 15 da tremonha de cinza é resfriada com o meio de resfriamento, por exemplo, água, proveniente do tambor 12 e a parede traseira 6 da tremonha de cinza é resfriada com o meio de resfriamento, que é tipicamente água ou uma mistura de água e vapor, proveniente dos tubos de cortina.

[0077] Uma vantagem da solução consiste no fato de que a capacidade de resfriamento do segundo acesso será adicionalmente aumentada.

[0078] Nessa conexão, deve-se notar que, de acordo com uma ideia, o tambor 12 é apenas conectado através do tubo de descenso de tremonha de cinza 42 aos canos de resfriamento da parede traseira 16 da tremonha de cinza. Nesse caso, os canos de resfriamento da parede frontal 15 podem ser resfriados com o meio de resfriamento dos tubos de cortina.

[0079] De acordo com uma segunda ideia, o tambor 12 é conectado através do tubo de descenso de tremonha de cinza 42 tanto aos canos de resfriamento da parede frontal 15 quanto aos canos de resfriamento da parede traseira 16. Nesse caso, pelo menos uma dentre as paredes laterais 37a, 37b do segundo acesso compreende canos de resfriamento que são conectadas com pelo menos um cano de conexão de parede lateral 41 para receber o meio de resfriamento dos tubos de cortina.

[0080] De acordo com uma terceira ideia, a parede frontal 15 ou a parede traseira 16 da tremonha de cinza é implantada sem resfriamento e o resfriamento do segundo acesso é implantado mediante o resfriamento da parede oposta 15, 16 da tremonha de cinza e/ou pelo menos uma dentre as paredes laterais 37a, 37b do segundo acesso com meio de resfriamento dos tubos de cortina 7.

[0081] Em alguns casos, os recursos revelados neste pedido podem ser usados como tal, independentemente de outros recursos. Por outro lado, quando necessário, os recursos revelados neste pedido podem ser combinados a fim de fornecer várias combinações.

[0082] Os desenhos e a descrição relacionada se destinam apenas ailustrar a ideia da invenção. É evidente para uma pessoa versada na técnica que a invenção não é restrita às modalidades descritas acima, nas quais a invenção é descrita por meio de alguns exemplos, e muitas modificações de diferentes modalidades da invenção são possivelmente abrangidas pelo escopo da ideia inventiva definida nas reivindicações a seguir.REFERÊNCIAS NUMÉRICAS:1 Forno2 Bocal de licor negro3 Bocal de ar4 , 4' Superfície aquecida5 Parede6 Nariz7 Tubos de cortina8 Superfície aquecida por convecção9 Segundo acesso10 Bateria de caldeiras11 Economizador12 Tambor13 Tubo de descenso14 Tremonha de cinza do segundo acesso15 Parede frontal da tremonha de cinza16 Parede traseira da tremonha de cinza17 Cano de conexão18 Tubos de grade de parede frontal19 Tubos de grade de parede traseira20 Tubo de circulação21 Cano de superfície aquecida22 Alimentador de suprimento de elemento23 Alimentador de suprimento24 Alimentador de coleta de elemento25 Armação de anel26 Elemento de cano27 Teto do segundo acesso28 Primeiro alimentador de coleta5 29 Segundo alimentador de coleta30 Cano de resfriamento31 Cano de alimentação de vapor32 Cano de escape de vapor33 Primeiro alimentador superior10 34 Alimentador inferior35 Segundo alimentador superior36a, b Superaquecedor de parede lateral37a, b Parede lateral do segundo acesso38 Aleta15 39 Tubo de descenso de parede lateral40 Cano de descarga de meio de resfriamento41 Cano de conexão de parede lateral42 Tubo de descenso de tremonha de cinzaS Passagem de vapor

Claims

1. Disposição em uma caldeira de recuperação de soda em um forno (1), em cuja caldeira de recuperação estão dispostos tubos de cortina (7) e cuja caldeira de recuperação compreende um segundo acesso (9),no qual o segundo acesso (9) está disposto em pelo menos um superaquecedor (4'), em queo segundo acesso (9) está disposto para ser resfriado com o meio de resfriamento proveniente dos tubos de cortina (7), CARACTERIZADA pelo fato de que compreendeuma segunda tremonha de cinza de acesso (14) que compreende canos de resfriamento de parede frontal (15) e/ou canos de resfriamento de parede traseira (16) e que os ditoscanos de resfriamento (15, 16) são conectados para receber o meio de resfriamento a partir dos tubos de cortina (7).

2. Disposição, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a segunda tremonha de cinza de acesso (14) compreende um alimentador de suprimento de tremonha de cinza que está disposto na parte inferior da tremonha de cinza (14) e conectado com um cano de conexão (17) aos tubos de cortina (7) para receber o meio de resfriamento e distribuir o meio de resfriamento nos ditos canos de resfriamento de parede frontal (15) e/ou canos de resfriamento de parede traseira (16).

3. Disposição, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADA pelo fato de que os canos de resfriamento (15, 16) da tremonha de cinza (8) formam uma parede traseira e/ou frontal estanque a gases da tremonha de cinza (8) e pelo fato de que mais acima, os mesmos estão dispostos para fornecer tubos de grade (18, 19) de modo a permitir que os gases de combustão passem através dos mesmos.

4. Disposição, de acordo com a reivindicação 3,CARACTERIZADA pelo fato de que os canos de resfriamento (15, 16) formam um teto estanque a gases (27) para o segundo acesso (9) e que os mesmos são conectados através de um alimentador de coleta (28, 29) a um tambor (12).

5. Disposição, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADA pelo fato de que o meio de resfriamento dos tubos de cortina (7) é disposto para ser conduzido a pelo menos uma parede lateral (37a, 37b) do segundo acesso (9).

6. Disposição, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADA pelo fato de que pelo menos uma parede lateral (37a, 37b) do segundo acesso (9) é conectada com um tubo de descenso (39) ao tambor (12) para receber água de resfriamento.

7. Disposição, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADA pelo fato de que pelo menos uma parede lateral (37a, 37b) do segundo acesso (9) é conectada à circulação de vapor de modo a resfriar as paredes laterais.

8. Disposição, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADA pelo fato de que os tubos de cortina (7) compreendem os elementos de cano (26) que incluem canos de superfície aquecida sobrepostos (21), sendo que cada um dos elementos de cano (26) é conectado com um cano de conexão específico (17) ao segundo acesso (9).Petição 870190137902, de 20/12/2019, pág. 25/61