BR112015005236B1 - grampo e método para unir componentes estrututrais de madeira - Google Patents

Abstract

GRAMPO. Trata-se de um grampo que inclui um comprimento de fio de metal conformado para formar uma coroa e dois espigões. Cada espigão depende de uma respectiva extremidade da coroa e inclui um ombro em cada extremidade da coroa, uma porção de ponta afiada e um cotovelo disposto entre cada porção de ponta e o ombro, sendo que o cotovelo é compreendido de um braço proximal e um braço distal de modo que as porções de ponta dependam dos respectivos braços distais. Um ângulo incluído entre cada ombro e a coroa é entre cerca de 91° e 96°, um ângulo incluído entre cada braço proximal e a coroa é entre cerca de 60° e 85° e um ângulo incluído entre cada braço distal e a coroa é entre cerca de 95° e 130°.

Description

CAMPO

[001] São descritos no presente relatório descritivo várias modalidades exemplificativas de um grampo, um método para montar componentes estruturais e uma montagem estrutural.

SUMÁRIO

[002] Várias modalidades exemplificativas de um grampo compreendem: um comprimento de fio de metal conformado para formar: uma coroa; e dois espigões, sendo que cada espigão depende de uma extremidade respectiva da coroa e compreende um ombro em cada extremidade da coroa; uma porção de ponta afiada; e um cotovelo interposto entre cada porção de ponta e ombro, sendo que o cotovelo é compreendido por um braço proximal e um braço distal de modo que as porções de ponta dependam de braços distais respectivos, em que: um ângulo incluído entre cada ombro e a coroa é entre cerca de 91° e 96°, um ângulo incluído entre cada braço proximal e a coroa é entre cerca de 60° e 85° e um ângulo incluído entre cada braço distal e a coroa é entre cerca de 95° e 130°.

[003] Um ângulo incluído entre cada porção de ponta e a coroa pode ser aproximadamente 90°. Entretanto, outros ângulos entre cerca de 85° e 95° também podem ser apropriados.

[004] Deve-se observar, aqui, que as palavras "proximal" e "distal" são usadas com referência à coroa apenas por conveniência, e não se destinam a limitar o escopo dos parágrafos acima ou as reivindicações.

[005] O grampo encontra aplicação em particular para a conexão de elementos de madeira estruturais como vigas e treliças. Entretanto, o grampo pode ser usado em muitas outras aplicações nas quais é exigido unir componentes. Em tais aplicações, é comum que uma pistola de fixação seja usada para acionar o grampo na madeira. Foi concebido pelo(s) inventor(es) também um acessório para uma pistola de fixação adequado para o uso com esses grampos. Foi constatado pelo(s) inventor(es) que os ângulos definidos acima, quando aplicados a um comprimento de fio de dimensões de comprimento e espessura adequadas fornecem conexão eficaz quando acionados em elementos ou componentes de madeira com uma pistola de fixação.

[006] O fio pode ser de metais diferentes, contanto que tenham resistência à tensão suficiente. Por exemplo, o metal do fio pode ser selecionado de modo que tenha resistência à deformação de não menos do que 1.300 kPa. O metal do fio pode ser selecionado de modo que tenha resistência à deformação entre 1.300 kPa e 1.800 kPa. Será observado que uma espessura do fio precisa ser levada em consideração quando selecionar um metal adequado. Por exemplo, o fio pode ter um diâmetro entre 2 mm e 6,5 mm quando usar aço de alta resistência. Entretanto, deve ser necessário usar aço inoxidável, o diâmetro deve ser aumentado em cerca de 0,5 mm.

[007] Os comprimentos da coroa, dobras nos ombros, os braços proximais, os braços distais e as porções de ponta podem variar, dependendo da aplicação do grampo.

[008] Os ângulos relativos dos vários componentes do grampo são de modo que, enquanto o grampo é acionado na adjunção de peças de trabalho com uma pistola de fixação, os espigões são impulsionados em direções opostas. Como resultado, a coroa é arqueada nas peças de trabalho adjuntas. Isso estabelece uma pretensão no grampo e pressão entre faces encostadas das peças de trabalho adjuntas.

[009] Várias modalidades exemplificativas de um método para fixar componentes estruturais uns aos outros ou montar uma estrutura incluem a etapa de acionar um grampo conforme descrito acima em dois componentes estruturais de modo que cada espigão seja acionado em um componente respectivo e a coroa esteja, pelo menos parcialmente, embutida na madeira.

[010] Várias modalidades exemplificativas de um método para fixar componentes estruturais uns aos outros ou montar componentes estruturais fazem uso de um grampo que tem um comprimento de fio de metal conformado para formar uma coroa e dois espigões, sendo que cada espigão depende de uma extremidade respectiva da coroa e compreende um ombro em cada extremidade da coroa, uma porção de ponta afiada, um cotovelo interposto entre cada porção de ponta, e o ombro e o cotovelo compreendidos por um braço proximal e um braço distal de modo que as porções de ponta dependam de braços distais respectivos, sendo que o método compreende as etapas de: posicionar um membro de conexão sobre componentes estruturais adjacentes; e acionar os espigões de pelo menos um dos grampos em cada componente para que as coroas dos grampos estejam pelo menos parcialmente embutidas nos componentes com uma porção do membro de conexão interposta entre cada coroa e um dos componentes.

[011] Assim, os componentes são mantidos juntos pelos membros de conexão em ponte com os componentes.

[012] Os membros de conexão podem ser uma tira de metal. Por exemplo, os membros de conexão pode ser uma tira de aço galvanizado. A tira pode ser corrugada para que as coroas possam aninhar em calhas respectivas definidas pela tira. Assim, uma porção da calha também pode ser acionada no componente estrutural.

[013] Várias modalidades exemplificativas de uma montagem de treliça ou qualquer outra forma de montagem estrutural são fabricadas ou montadas com o uso dos métodos descritos no presente documento.

[014] Várias modalidades exemplificativas de um método para recondicionar uma junta que inclui um conector fixado aos componentes fazem uso de um grampo que tem um comprimento de fio de metal conformado para formar uma coroa e dois espigões, sendo que cada espigão depende de uma extremidade respectiva da coroa e compreende um ombro em cada extremidade da coroa, uma porção de ponta afiada, um cotovelo interposto entre cada porção de ponta, e ombro e o cotovelo compreendidos por um braço proximal e um braço distal de modo que as porções de ponta dependam de braços distais respectivos, sendo que o método compreende a etapa de acionar os espigões através do conector e nos componentes.

DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[015] A Figura 1 mostra uma modalidade exemplificativa de um grampo com indicadores angulares dimensionais.

[016] A Figura 2 mostra um corte transversal de um fio usado na fabricação do grampo.

[017] A Figura 3 mostra o grampo com indicadores dimensionais lineares.

[018] A Figura 4 mostra uma modalidade exemplificativa de dois grampos usados juntos para fixação.

[019] A Figura 5 mostra o grampo e ilustra um exemplo de uma extensão de deformação elástica do grampo conforme é acionado em uma ou duas peças de trabalho ou componentes.

[020] A Figura 6 mostra uma vista tridimensional do grampo.

[021] A Figura 7 mostra uma vista em corte esquemática de peças de trabalho conectadas umas às outras com o grampo.

[022] A Figura 8 mostra uma vista em corte esquemática de peças de trabalho conectadas umas às outras com o grampo, sendo que as peças são separadas sob carga.

[023] A Figura 9 mostra uma vista plana de duas peças de trabalho conectadas umas às outras com inúmeros grampos e uma tira de metal.

[024] A Figura 10 mostra uma vista em corte lateral obtida através de X-X na Figura 9.

[025] A Figura 11 mostra uma vista tridimensional das duas peças de trabalho conectadas umas às outras conforme mostrado na Figura 9.

[026] A Figura 12 mostra uma vista em corte transversal detalhada da parte A na Figura 10.

[027] A Figura 13 mostra uma vista em corte transversal detalhada da parte B na Figura 12.

[028] A Figura 14 mostra uma vista tridimensional de uma braçadeira conectada a um componente estrutural com o grampo.

[029] A Figura 15 mostra uma vista em corte, de acima, da braçadeira conectada ao componente estrutural.

[030] A Figura 16 mostra uma vista tridimensional de um retentor de conduto conectado a um componente estrutural com o grampo.

[031] A Figura 17 mostra uma vista tridimensional de um conector de metal alongado corrugado usado para conectar duas peças de trabalho umas às outras com o grampo.

[032] A Figura 18 mostra uma vista em corte da parte do conector da Figura 17 e o grampo.

[033] A Figura 19 mostra uma vista tridimensional de uma forma de conector de madeira usado para conectar duas peças de trabalho umas às outras com o grampo.

[034] A Figura 20 mostra uma vista em corte da parte do conector da Figura 19 e o grampo.

[035] A Figura 21 mostra uma vista tridimensional de uma outra forma de conector de madeira usada para conectar duas peças de trabalho umas às outras com o grampo.

[036] A Figura 22 mostra uma vista em corte da parte do conector da Figura 21 e o grampo da Figura 1.

[037] A Figura 23 mostra uma vista tridimensional de uma montagem de quadro de parede fabricada com o uso de tiras de metal alongadas e dos grampos.

[038] A Figura 24 mostra uma vista detalhada de uma parte da montagem de quadro de parede.

[039] A Figura 25 mostra uma vista detalhada de uma outra parte da montagem de quadro de parede.

[040] A Figura 26 mostra uma vista tridimensional de uma montagem de treliça de cobertura fabricada com o uso de tiras de metal alongadas e os grampos.

[041] A Figura 27 mostra uma junta em forma de cavalete da montagem de treliça de cobertura.

[042] A Figura 28 mostra um membro diagonal da montagem de treliça conectado a um barrote de cobertura da montagem de treliça.

[043] A Figura 29 mostra uma vista tridimensional do barrote de cobertura e do membro diagonal conectados entre si.

[044] A Figura 30 mostra um barrote de teto da montagem de treliça conectado a um barrote de cobertura da montagem de treliça.

[045] A Figura 31 mostra uma montagem de cordas paralelas fabricada ou recondicionada com o uso dos grampos e das tiras.

[046] A Figura 32 mostra uma junta da montagem de cordas paralelas.

[047] A Figura 33 mostra uma junta fabricada ou recondicionada com o uso dos grampos e de um conector de placa convencional.

DESCRIÇÃO DAS MODALIDADES

[048] Nos desenhos, o numeral de referência 10 geralmente indica uma modalidade exemplificativa de um grampo. O grampo 10 é configurado para ser acionado em uma ou duas peças de trabalho de madeira. As peças de trabalho de madeira podem ser componentes estruturais de uma montagem estrutural, como uma montagem de treliça, montagem de cordas paralelas, montagem de parede ou quaisquer outras montagens semelhantes usadas em construção de madeira.

[049] O grampo 10 é formado de um comprimento de fio de metal redondo, do qual um corte transversal é mostrado na Figura 2. Entretanto, o grampo 10 também pode ser formado de um comprimento de fio de metal com um formato de corte transversal diferente, como retangular ou oval. O metal em questão pode assumir inúmeras formas diferentes. Em um exemplo, o metal pode estar na forma de aço de alta resistência. Nesse caso, o aço é selecionado de modo que tenha uma resistência à deformação de pelo menos 1.300 kPa. Por exemplo, o aço é selecionado de modo que tenha uma resistência à deformação entre cerca de 1.300 kPa e 1.800 kPa. Nesse caso, conforme mostrado na Figura 2, o fio pode ser redondo e pode ter um diâmetro entre cerca de 2 mm e 7 mm, dependendo da aplicação exigida. Em alguns casos, pode ser necessário que o fio seja de aço inoxidável. Então, o diâmetro pode ser aumentado em cerca de 0,5 mm a 1 mm. Essas faixas devem ser interpretadas como completamente inclusivas de todos os valores entre os limites.

[050] O comprimento de fio de metal é conformado para definir uma coroa 12 e dois espigões 14 dependendo de extremidades respectivas da coroa 12. Cada espigão 14 inclui um ombro 16 em cada extremidade da coroa 12 e uma porção de ponta 18 afiada em 19. O ombro 16 inclui uma porção 17 que depende da coroa 12. Uma articulação, ou cotovelo, 20 é interposta entre cada porção de ponta 18 e cada porção dependente 17. Cada cotovelo 20 tem um braço proximal 22 que depende da porção 17 e um braço distal 24 que depende do braço proximal 22 de modo que a porção de ponta 18 dependa do braço distal 24.

[051] O comprimento de fio de metal é conformado para que quando os espigões 14 forem acionados na(s) peça(s) de trabalho, os espigões 14 serem impulsionados para longe um do outro fazendo com que a coroa 12 arqueie. Como resultado, uma tensão estática do momento de dobra é estabelecida na coroa 12. Em outras palavras, a coroa 12 é pré-tensionada. A importância disso é explicada abaixo.

[052] A funcionalidade do grampo 10 é fornecida primariamente pelos três ângulos mostrados na Figura 1. Um ângulo incluído α é definido por um eixo geométrico longitudinal da coroa 2 e um eixo geométrico longitudinal da porção 17. Um ângulo incluído β é definido por um eixo geométrico longitudinal da coroa 12 e um eixo geométrico longitudinal do braço proximal 22. Um ângulo incluído Y é definido por um eixo geométrico longitudinal da coroa 12 e um eixo geométrico longitudinal do braço distal 24. Um ângulo incluído w é definido entre o eixo geométrico longitudinal da coroa 12 e um eixo geométrico longitudinal da porção de ponta 18.

[053] De modo geral, α está entre cerca de 91° e 96°, β está entre cerca de 60° e 85°, y está entre cerca de 95° e 130° e w está entre cerca de 85° e 95°. É previsto pelo(s) inventor(es) que esses ângulos podem ser qualquer valor entre as faixas acima. Por exemplo, α é cerca de 93°, β é cerca de°, y é cerca de 117° e w é cerca de 90°.

[054] Foi constatado pelo(s) inventor(es) que esses ângulos têm utilidade particular quando o grampo 10 for acionado em componentes de peça de trabalho 26 (Figura 4) com uma pistola de fixação. A combinação dos ângulos e do material do fio resulta nos espigões 14 que são impulsionados em direções opostas conforme são acionados nos componentes de peça de trabalho 26. Isso faz com que a coroa 12 seja arqueada em direção, e normalmente parcialmente para dentro, dos componentes 26. Isso gera protensão ao grampo 10 e serve para gerar uma pressão de aperto entre faces encostadas 28 dos componentes 26. Além disso, os cotovelos 20 servem para impedir que o grampo seja removido a partir dos componentes 26.

[055] O grampo 10 é útil para conectar componentes de madeira, como aqueles usados para erguer construções. É desejável que algum grau de movimento esteja acomodado entre componentes conectados. O fato de que o grampo 10 resiste à retirada a partir dos componentes 26 possibilita separação repetitiva e temporária das faces encostadas 28 com dano mínimo aos componentes ou ao grampo 10. Dessa forma, o grampo 10 é particularmente útil para erguer estruturas em áreas de clima extremo. Será observado que um quadro estrutural montado com o uso do grampo 10 terá a capacidade de ser submetido à distorção estrutural repetida com uma quantidade mínima de danos permanentes.

[056] Os comprimentos das várias partes de componente do grampo 10 podem variar dependendo da aplicação. Por exemplo, o grampo 10 é útil para conectar os componentes de madeira 26 na forma de membros de treliça ou quaisquer outros membros ou componentes de madeira que são usados em uma grande escala para erguer construções. Tais componentes de madeira normalmente têm um tamanho padrão.

[057] Na Figura 3, várias dimensões lineares de uma modalidade do grampo 10 são mostradas. O uso dos termos "horizontal" e "vertical" deve ser entendido como usado somente por conveniência. Assim, o termo "horizontal" refere-se a um plano que é paralelo a um eixo geométrico longitudinal da coroa 12, enquanto o termo "vertical" refere-se a um plano que é ortogonal ao plano horizontal.

[058] Com referência às marcações usadas na Figura 3, a tabela a seguir expõe inúmeras dimensões exemplificativas indicadas pelas marcações.

[059] Deve-se observar que as dimensões acima são as de apenas um exemplo particular dessa modalidade da invenção. Além disso, é previsto pelo(s) inventor(es) que as dimensões acima podem variar sem perda de funcionalidade. Por exemplo, todas as dimensões expostas acima podem ser aumentadas para fio mais espesso ou diminuídas para fio mais fino com resistência à deformação mais alta.

[060] Além disso, a razão do comprimento da coroa para o comprimento dos espigões pode variar a partir de cerca de 1,5:1 a 4,5:1, por exemplo, a partir de cerca de 2:1 a 4:1. Foi constatado pelo(s) inventor(es) que, se a coroa for muito longa em relação aos espigões, a carga não será transportada de maneira uniforme por ambos os espigões. Também, foi constatado pelo(s) inventor(es) que se a coroa for curta no lado superior em relação aos espigões, a extensão do arqueamento ou flexão é insuficiente para acomodar a separação repetitiva e temporária das faces encostadas 28 com dano mínimo aos componentes ou ao grampo 10.

[061] Será observado que uma seleção de espessura de fio deve ser tal que o arqueamento, ou flexão, possa ocorrer. Por exemplo, quando aumentar, para elementos de madeira mais pesados, as dimensões relativas expostas acima serão afetadas pela espessura do fio.

[062] Em uso, conforme as porções de ponta 18 são acionadas nos componentes 26, tendem a se afastar e, portanto, estabelecem uma tensão no fio que serve para impulsionar os componentes 26 entre si. Enquanto os cotovelos 20 penetram a madeira, a tensão é aumentada adicionalmente, e então, é a pressão entre as faces encostadas 28. Como resultado disso, o ângulo α é aumentado em até 5°, ou até mais, em alguns casos. Conforme mencionado acima, isso faz com que a coroa 2 arqueie. Enquanto o grampo 10 retorna à sua posição original, a coroa 12 pode ser parcialmente embutida na madeira e a dimensão E é aumentada para mais do que a largura total do grampo 10, antes da inserção. Nessa condição, há três regiões ou zonas de tensão estabelecidas no grampo 10. A primeira região está nas porções de ponta 18, ou em volta das mesmas; a segunda está nos cotovelos 20, ou em volta dos mesmos, e a terceira está nos ombros 16, ou em volta dos mesmos.

[063] Os ângulos descritos acima resultam em um grampo 10 que tem a capacidade de resistir à deformação plástica, ou por meio de amassamento, ou algum outro mecanismo, quando for inserido ou retornado à sua posição original com uma pistola de fixação. Além disso, os ângulos relativos são selecionados para que o deslocamento do espigão seja inibido ou evitado durante a inserção.

[064] Conforme mencionado acima, as dimensões do grampo 10 são selecionadas para corresponderem às dimensões dos componentes de madeira 26. Em particular, o comprimento dos espigões 4 é selecionado para que, quando o grampo 10 for acionado nos componentes 26, uma pressão através das faces encostadas seja consistente de modo geral, inibindo dessa forma a separação das faces encostadas em uma localização distal em relação à coroa 12.

[065] Uma modalidade do grampo tem uma coroa 30 que é flexionada em 32 para acomodar a coroa 12 do grampo 10 (Figura 4). Os espigões desse grampo são os mesmos que os espigões 14. Esse grampo pode ser acionado nos componentes de madeira 26 com a coroa 30, de modo a sobrepor a coroa 12, com a dobra 32 acomodando a coroa 12. Assim, quando necessário, uma junta entre os componentes 26 pode ser reforçada. Será observado que a coroa 12 e coroa 30 podem ser configuradas para que sejam conectadas de qualquer outra maneira, se necessário, para alcançar uma conexão semelhante.

[066] Uma modalidade do grampo 10 encontra uso no reforço de juntas existentes. Por exemplo, é prática comum o uso de conectores de chapas metálicas dentadas que são embutidos em peças de trabalho encostadas, por exemplo, componentes de madeira. Um conector de chapas metálicas dentadas é uma placa de aço com um conjunto de espigões ou pregos que se projetam a partir de uma face. Os espigões ou dentes são formados por fendas de punção em aço, mas deixando uma extremidade de um "tampão" resultante conectado à lâmina. Os dentes ou espigões são formados para se estenderem em ângulos retos de modo geral à lâmina ou placa. A matriz de punção forma os dentes para que sejam afiados e possam penetrar nos componentes de madeira. Os conectores são usados em pares, com um ou mais conectores prensados em cada lado respectivo de uma junta. Em uso, as placas são normalmente laminadas nos lados da junta.

[067] Os espigões ou dentes de tais conectores normalmente têm cerca de 10 mm de diâmetro. Constatou-se que as juntas formadas com tais conectores podem perder até 50 % de sua resistência se mais do que 0,5 mm dos espigões ou dentes for retirado a partir da madeira.

[068] Ao longo do tempo, esses conectores podem enferrujar e deteriorar. É possível acionar o grampo 10 através desses conectores para prender e reforçar a junta existente. O resultado disso será que os espigões ou pregos dos conectores estarão completamente retidos na madeira. Assim, não é necessário desperdiçar tempo com a remoção dos conectores. Visto que uma pistola é usada para retornar os grampos 10 à posição original, reforçar as juntas de madeira pode ocorrer mais rápido do que remover os conectores e substituir os mesmos. Assim, é fornecido um método para reforçar juntas de madeira através do acionamento dos espigões 14 através dos conectores para reforçar ou recondicionar juntas de madeira.

[069] Sabe-se também que, quando tal conector precisa ser substituído ou fixado novamente, é necessário que todos os componentes da montagem de madeira estejam corretamente alinhados antes de substituir ou fixar novamente o conector. Isso significa que os componentes de madeira precisam se encaixar entre si antes de substituir ou fixar novamente o(s) conector(es). O uso do grampo 10 resulta na tensão estabelecida no grampo 10, conforme descrito acima, que serve para puxar os componentes na direção uns dos outros. Assim, o grampo 10 pode ser usado para unir novamente os membros de madeira de uma junta defeituosa que tenha sido separada em até 2 mm.

[070] Além disso, o grampo 10 pode ser usado para reter os membros de madeira em uma posição apropriada entre si e uns contra os outros enquanto o conector é fixado à junta. Como resultado, o uso do grampo 10 pode resultar no recondicionamento ou estabelecimento de uma junta de madeira sem a necessidade de equipamento como gabaritos e um uma economia significativa de tempo em comparação com a readaptação ou recondicionamento sem os grampos 10.

[071] Além disso, em um método de fabricação, os grampos 10 podem ser usados para posicionar os membros de madeira corretamente entre si. Conforme foi exposto acima, o grampo 10 pode servir para impulsionar faces encostadas em engate por sustentação entre si. Assim, o grampo 10 pode reter os membros de madeira em uma condição pré-carregada ou protendida entre os mesmos. Então, os conectores convencionais, como placas de articulação ou placas metálicas dentadas, podem ser usados de um jeito convencional para adicionalmente prender os membros de madeira entre si. Para resistência adicional, os grampos 10 também podem ser acionados através de tais conectores convencionais e na madeira, para adicionalmente inibir a deterioração das juntas resultantes. Deve-se observar que esse método pode ser usado para a fabricação de inúmeros tipos diferentes de montagens estruturais.

[072] Em muitas jurisdições, uma força de separação de 8 kN é exigida entre os componentes de madeira. Foi constatado pelo(s) inventor(es) que quatro dos grampos podem ser usados para fornecer uma junta com um 10 kN de força de separação.

[073] O grampo pode ser resistente à corrosão. Por exemplo, o grampo pode ser galvanizado. Em particular, o grampo 10 pode ser galvanizado por imersão a quente. Também, conforme mencionado acima, o grampo 10 pode ser de aço inoxidável.

[074] Na Figura 8, é ilustrada a maneira na qual o grampo é deformado elasticamente quando as peças de trabalho 26 são separadas sob carga, e na Figura 7, é ilustrada a maneira na qual as peças de trabalho são relativamente posicionadas uma vez que a carga é removida. Conforme as peças de trabalho ou componentes de madeira 26 são separados, por exemplo, quando uma construção é situada sob estresse, a coroa 30 é flexionada ou dobrada nos componentes 26 ou em direção aos mesmos. Assim, um estresse ou carga de momento de dobra estabelecida no grampo 10 primariamente ocorre ou é acomodado na coroa 12. O mesmo é aplicado a uma carga de torção aplicada ao grampo 10 enquanto as peças de trabalho são torcidas entre si. Isso serve para inibir a dobra excessiva nos ombros 16. Assim, o endurecimento no grampo 10 é mantido em um mínimo.

[075] Foi constatado pelo(s) inventor(es) que, quando a junta definida pelos componentes 26 for submetida a eventos de estresse repetidos, as articulações ou cotovelos 20 tendem repousar mais firmemente na madeira, e então se tornam ainda mais difíceis de retirar.

[076] Foi constatado pelo(s) inventor(es) que a junta não perde resistência uma vez que é movida de volta à condição mostrada na Figura 4.

[077] O fato de que a junta não perde resistência e o fato de que a junta retorna a uma condição inicial, subsequente a um ciclo ruim, possibilita que a junta seja submetida a testes de carga apropriados ou padronizados. Um exemplo de tal teste de carga resultaria nas condições expostas nas Figuras 7 e 8, repetitivamente. Será prontamente entendido que não é possível conduzir tal teste de carga em uma junta com o uso de um conector convencional, como o conector de folha metálica dentada descrito acima. A razão é que o conector não facilitaria ou acomodaria tias ciclos de carga repetitivos.

[078] Além disso, o fato de que a junta pode ser submetida a tais testes de cargas possibilita que uma carga de projeto seja definida para a junta. Por exemplo, uma quantidade e posição de grampos podem ser usadas com uma junta particular. As características de carga da junta podem ser testadas para a obtenção de uma carga de projeto para aquela configuração de junta particular.

[079] As orientações relativas dos componentes do grampo 10 permitem que o grampo 10 seja acionado na(s) peça(s) de trabalho de tal maneira que as porções de ponta 18 entrem na peça de trabalho substancialmente a 90° a uma superfície da peça de trabalho. Além disso, as orientações relativas são de modo que o desvio das porções de ponta 8 entre si seja mantido em uma extensão para a qual tal desvio pode ser acomodado arqueando-se ou flexionando-se a coroa 12. Conforme mencionado acima, isso pode evitar o endurecimento de outras partes do grampo 10, como regiões nos ombros 16.

[080] O grampo 10 é útil para ser acionado em uma seção de poros superficiais de madeira. Deve-se observar que fixadores convencionais que são acionados em uma seção de poros superficiais podem frequentemente ser removidos de forma relativamente fácil devido à natureza dos poros superficiais. Foi constatado pelo(s) inventor(es) que, uma vez que os espigões 14 tenham sido acionados em seções de poros superficiais, resistem à retirada devido à configuração dos espigões 4, particularmente, a natureza dos cotovelos 20 e a protensão da junta resultante a partir do arqueamento ou flexão da coroa 12. Foi constatado pelo(s) inventor(es) que, quando cargas são aplicadas à junta, e o grampo 10 é flexionado, conforme descrito acima, os cotovelos 20 tendem a ser enterrados na madeira, resistindo adicionalmente à retirada. Isso é uma vantagem significativa sobre fixadores como placas terminais que são marteladas em seções de poros superficiais. Como resultado, o uso do grampo 10 inibe os problemas associados com falha de com poros superficiais.

[081] As características do grampo 10, descritas acima, possibilitam que os mesmos sejam úteis para montar produtos de madeira, como pellets que são frequentemente sujeitos a impacto e outros estresses.

[082] Conforme é conhecido, fibra de madeira consiste em uma parede primária envelopada em lignina para formar a lamela intermediária, e três paredes secundárias na forma de camadas S1, S2 e S3. As três paredes secundárias são concêntricas e compostas por microfibrilas celulósicas, embutidas em hemiceluloses e lignina. A parede secundária intermediária S2 é relevante para as propriedades físicas como resistência estrutural e módulo elástico devido ao fato de que contém a maior parte do material fibroso. As microfibrilas da camada S2 traçam uma espiral em torno do eixo geométrico da fibra para que as microfibrilas das paredes dianteira e traseira da camada S2 estejam cruzadas. O ângulo entre a direção fibrilar e o eixo geométrico da fibra é chamado de ângulo de fibrila ou ângulo de micela ou ângulo de microfibrila (MFA) da fibra.

[083] Sabe-se também que um alto MFA confere uma baixa rigidez à madeira, e então, tal madeira é menos adequada para madeira estrutural do que madeira com um baixo MFA.

[084] Será observado que, conforme um raio de curvatura de uma dobra 40 na interseção de cada espigão 14 e da coroa 12 aumenta, um estresse estabelecido na dobra 40, como resultado do fato de os espigões 14 serem acionados separadamente, é distribuído por uma área maior da coroa 12 e vice-versa. Assim, o aumento do raio de curvatura da dobra 40 aumenta a resistência ao arqueamento da coroa 12.

[085] Os inventores constataram que tal aumento na resistência ao arqueamento pode resultar em dano quando o grampo 10 for acionado em madeira na qual o MFA está abaixo de um determinado valor. Em outras palavras, determinadas madeiras se adequam a determinados raios de curvatura da dobra 40.

[086] Assim, é previsto pelo(s) inventor(es) que o grampo 10 pode ser configurado para se adequar a diferentes graus de madeira. Por exemplo o raio de curvatura pode variar a partir de cerca de 2 mm a 10 mm nas modalidades exemplificativas descritas no presente documento.

[087] Os testes executados pelo(s) inventor(es) indicam que a tabela a seguir fornece um guia para raios de curvatura adequados para fio com um diâmetro de cerca de 4 mm e resistência à deformação de cerca de 1.570 kPA.

[088] Conforme é conhecido, as madeiras de melhor qualidade tendem a ser cultivadas em climas mais frescos. É previsto pelo(s) inventor(es) que um raio de curvatura de cerca de 4 mm será usado com o mesmo fio em madeiras que se originam de regiões norte americanas.

[089] É previsto pelo(s) inventor(es) que outros raios poderiam ser usados também. Entretanto, tais raios serão limitados àqueles que não resultam em dano à estrutura de fibrila da madeira. Assim, os resultados dos testes acima não devem ser considerados de modo que limite o escopo das reivindicações anexas de maneira alguma. Em vez disso, se destinam a indicar ao leitor versado que o raio de curvatura deve ser selecionado com base no grau da madeira que deve ser usada com o grampo 10, em vez de arbitrariamente.

[090] Em particular, isso possibilita que o grampo 10 seja configurado para se adequar às espécies de madeira usadas em várias regiões geográficas.

[091] O(s) inventor(es) conduziram testes em juntas cujos componentes de madeira são conectados entre si na maneira descrita acima com seus respectivos poros em ângulos retos de modo geral entre si. Nesses testes, a junta geralmente tinha formato de T com poros superficiais de um primeiro componente encostado em uma segunda extremidade intermediária de componente do segundo componente. Foi constatado que os testes por falha resultaram na divisão do segundo componente ao longo do poro enquanto o primeiro componente permaneceu intacto com o espigão 14 associado ainda embutido naquele primeiro componente.

[092] É previsto pelo(s) inventor(es) que os grampos podem ser fabricados para se adequarem às madeiras de espécies e regiões particulares para otimizar resistência e flexibilidade. Geralmente, madeira é processada e comercializada com 15% a 19% de teor de umidade. Em serviço, o teor de umidade pode ser reduzido entre cerca de 6% e 12%, dependendo das condições climáticas. Assim, a madeira usada em construção quadro de madeira aumenta em resistência e elasticidade, enquanto os níveis de umidade residual diminuem com o envelhecimento natural in situ. A redução natural dos níveis de umidade residual também resulta em encolhimento da madeira, o que tende a fazer com que os componentes de madeira afrouxem conforme a madeira envelhece. A variação do raio das dobras 40 do grampo 10 para se adequar às propriedades da madeira que será unida pode permitir a maximização tanto da madeira inicial quanto da envelhecida. As juntas formadas com conectores de madeira rígida convencionais podem afrouxar com o encolhimento e expansão da madeira devido às variações nos níveis de teor de umidade. Em contraste, o grampo protendido 10 é configurado para se adaptar ao tal encolhimento e expansão de madeira devido à pressão estática aplicada à madeira pelos espigões 14.

[093] O grampo 10 pode ser usado com vários conectores alongados adequados para conectar componentes de madeira entre si. Um exemplo de tal conector é uma tira de comprimento de metal, como uma tira de aço galvanizado ou uma tira de folha de flandres, conforme indicado com o numeral de referência 42 nos desenhos. Tal uso do grampo 10 e da tira 42 é ilustrado nas Figuras 9 a 13. Nesses desenhos, os componentes de madeira 46, 48 representam quaisquer dois componentes de madeira que poderiam ser fixados entre si com o uso dos grampos 10. Por exemplo, os componentes de madeira 46, 48 poderiam representar qualquer um dos componentes de madeira descritos abaixo com referência às várias montagens. Assim, os componentes de madeira 46, 48 poderiam representar a conexão de uma treliça de cobertura a uma parede de perímetro de uma casa.

[094] O grampo 10 pode ser acionado através da tira 42 com os espigões 14 que penetram a tira 42. Alternativamente, a tira 42 pode ser dimensionada para que o grampo 10 possa ser acionado na madeira com a coroa 12 em transposição com a tira 42 de modo que os espigões 14 não perfurem a tira 42. Em ambos os casos, uma porção da tira 42 é ensanduichada entre a coroa 12 e a madeira. Conforme descrito acima, a coroa 12 é parcialmente embutida na madeira. Assim, uma porção ou região 44 da tira 42 é acionada na madeira junto com a coroa 12.

[095] Os inventores constataram que a coroa arqueada 12 embutida na madeira com a região 44 ensanduichada ou interposta entre a coroa 12 e a madeira fornece resistência ao movimento relativo da tira 42 e da coroa 2. Assim, a tira 42 pode ser posicionada para sobrepor dois ou mais componentes de madeira. Inúmeros grampos 10 podem ser usados para prender os componentes entre si através do acionamento dos grampos 10 na madeira em localizações apropriadas.

[096] Tal método de fixação pode encontrar aplicação inúmeras construções com armação de madeira. Por exemplo, o método pode ser usado em paredes em armação de madeira de contraventamento, estruturas de cobertura, treliças e outros elementos ou componentes de madeira usados em construção de quadro de madeira. O método também encontra aplicação para prender treliças de cobertura a trilhos superiores, prender vigas de teto ou conectar vários componentes em ângulos retos entre si ou em algum outro ângulo ditado pela estrutura em questão.

[097] Conforme pode ser visto nas Figuras 9 a 13, a tira 42 é posicionada para sobrepor o componente 46 que, em si, é posicionado sobre o componente 48. Inicialmente, um grampo 10 é acionado no componente 46 para que a tira 42 seja presa ao componente 46. Além disso, o grampo 10 é acionado no componente 46 para que a tira 42 seja transposta pela coroa 2 e a tira 42 não seja perfurada pelos espigões 14.

[098] Os detalhes da maneira na qual a tira 42 é presa ao componente 46 são mostrados no corte transversal das Figuras 12 e 13. Conforme pode ser visto, a coroa 12 é arqueada em direção ao componente 46, servido para gerar uma endentação em 50 na madeira que acomoda a região 44 da tira 42 interposta entre a coroa 12 e o componente 46. Os desenhos de corte transversal indicam como os ombros 16 estão posicionados de modo levemente ressaltado a partir do restante da coroa 12 como um resultado da dobra da coroa 12.

[099] O fato de que a coroa 12 gera a endentação 50 serve para prensar a região 44 em engate com a madeira e, então, inibe o movimento da região 44 em relação à madeira. [100] Pode-se observar que a extensão ou o tamanho da endentação irá depender de tais fatores e da dureza da madeira e da potência da pistola de fixação usada. Uma espessura da tira é selecionada para que a endentação seja formada. Por exemplo, uma espessura pode ser selecionada para alcançar, em média, uma endentação entre cerca de 0,5 mm e 1,5 mm para um raio de fio de 2 mm. [101] Um grampo intermediário 10 é acionado nos componentes de madeira 48 em um ângulo de cerca de 45° em relação à tira 42 em cada lado do componente 46. Isso fornece uma orientação para a largura da tira 42. [102] O grampo intermediário 10 engata a tira 42 e o componente 48 da mesma maneira que o grampo 10 engata a tira 42 e o componente 46, separado da orientação relativa da tira 42 e do grampo intermediário 10. Isso deve ser esperado uma vez que os grampos 10, usualmente, serão disparados de uma pistola de grampo. Deve-se compreender, no entanto, que as características da madeira também podem determinar a extensão ou o tamanho da endentação 50. [103] Um grampo de extremidade ou de ancoragem 10 é acionado no componente de madeira 46 com os espigões 14 que perfuram a tira 42 em cada lado do componente 46, fora dos grampos intermediários 10. Os grampos de ancoragem 10 são acionados no componente de madeira 46 muito próximo dos grampos intermediários 10. Isso serve para intensificar a resistência ao rasgo da tira 42 quando a junta é submetida a eventos de estresse. Como pode ser visto, os grampos de ancoragem 10 são angulados com relação aos grampos intermediários 10. [104] O fato de que a tira 42 é embutida ligeiramente na madeira pode ser usado para gerar um nível de tensão na tira 42 durante a montagem. Assim, a tira 42 pode ser pré-tensionada, se necessário. [105] O método de montagem descrito acima pode ser usado em quaisquer das montagens descritas abaixo. [106] O(s) inventor(es) concluiu(concluíram) que a maneira de conexão descrita com referência às Figuras 9 a 13 fornece uma junta em que algum grau de movimento relativo dos componentes 46, 48 é permitido enquanto a junta permanece estruturalmente intacta. O(s) inventor(es) concluiu(concluíram) que tal movimento relativo não é possível com convencional conectores de placa, como chapas metálicas dentadas (gang-pregos) sem os espigões ou pregos que são parcialmente retraídos da madeira resultando em uma perda significativa de integridade estrutural da junta. Quando se usam a tira 42 e os grampos 10, da maneira descrita acima, algum grau de movimento relativo pode ser acomodado quando a estrutura associada for submetida a estresses resultantes, por exemplo, de condições climáticas severas, sem danos à própria junta, ou através de extração parcial dos grampos 10 ou de danos à tira 42. [107] Na aplicação acima, o(s) inventor(es) contempla(m) que a tira 42 pode ser enrolada ao redor das extremidades do componente 48 e os grampos adicionais 10 usados para prender a tira 42 a um lado inferior do componente 48. Também será prontamente observado que uma tira adicional 42 e grampos adicionais 10 podem ser usados para reforçar a junta, quando necessário. [108] As Figuras 14 e 15 ilustram uma aplicação do grampo 10. Nesse exemplo, o grampo 10 é usado para fixar um encaixe, tal que um encaixe de comutação elétrica 52 a um componente estrutural. O encaixe de comutação 52 pode ser de qualquer material adequado, como uma lâmina de metal, por exemplo, aço galvanizado. O encaixe 52 é retangular e inclui uma porção de âncora 54 e uma porção transportadora 56. [109] A porção de âncora 54 é presa a um componente estrutural na forma de uma haste vertical 58, por exemplo, de uma montagem de parede com um ou mais dentre os grampos 10. Conforme pode ser visto nos desenhos, a porção de âncora 54 é presa à haste 58 para que a porção transportadora 56 se estenda geralmente em ângulos retos a partir da haste 58 e geralmente coplanar com uma superfície 60 da haste 58 à qual a porção de tornozelo 54 é presa. Assim, uma vez que o revestimento é preso à haste 58, um interruptor de luz ou outro componente elétrico pode ser preso à porção transportadora 56. [110] A porção transportadora 56 define uma abertura 60 e um par de orifícios 62 para acomodar o componente elétrico. [111] Conforme pode ser visto na Figura 13, o arqueamento da coroa 12 e a força exercida pela coroa 12 devido à pistola de grampo resultam na porção de âncora 54 que prensa em 64 e gera uma endentação 66 na haste 58. Conforme com a tira 42, conforme descrito acima, isso serve para prender a porção de âncora 54 em relação à haste 58. [112] Convencionalmente, tais encaixes são aparafusados nos prisioneiros da montagem de parede. Será observado que isso é, significativamente, mais demorado do que simplesmente disparar o grampo 10 na haste 58. [113] A Figura 16 ilustra outra aplicação do grampo 10. Nesse exemplo, o grampo 10 é usado para fixar um encaixe, como um retentor de conduto 68 à haste 58. [114] O retentor 68 inclui uma base 70. A base 70 pode ser do mesmo material adequado como uma lâmina de metal, por exemplo, aço galvanizado. A base 70 inclui uma porção de âncora 72 e uma porção transportadora 74. [115] A porção de âncora 72 é fixada à haste 58 com um ou mais grampos 10 da mesma maneira que a porção de âncora 54 é fixada à haste 58. [116] Inúmeros clipes de conduto 76 são fixados à porção transportadora 74 para sustentar condutos 78, conforme mostrado na Figura 14. [117] As Figuras 17 e 18 ilustram uma maneira de conectar dois componentes 80, 82 juntos com o uso dos grampos 10 e uma tira corrugada de metal 84. [118] Nessa aplicação, os grampos 10 são acionados nos componentes 80, 82 para que as respectivas coroas 12 trasponham a tira 84 e sejam localizadas em calhas associadas 86. [119] A Figura 18 mostra como uma das calhas 86 é parcialmente embutida na madeira. Isso cria uma endentação 88 em que a calha 86 que transporta a coroa 12 é assentada. Como resultado, a extração da tira 84 de debaixo da coroa 12 é impedida. [120] Será observado que a tira corrugada 84 pode substituir, prontamente, a tira 42, caso desejado ou exigido. [121] As Figuras 19 e 20 ilustram uma maneira adicional de conectar dois componentes 90, 92 juntos com o uso dos grampos 10 e uma placa de prego de articulação 94. [122] As placas de prego de articulação são, usualmente, conectoras de aço galvanizado com pregos de “articulação” integrais 96. Essas são usadas para uma grande quantidade de aplicações de proteção e de junção de madeira estruturais e não estruturais. A placa 94 pode ser assentada plana na madeira a se juntada. Os pregos 96 ou são martelados ou pressionados na madeira para fixar a placa de pregos 94 aos componentes de madeira 90, 92. [123] Nessa aplicação, os grampos 10 são acionados nos componentes 90, 92 para que a coroa 2 transponha a placa 94 entre fileiras consecutivas de pregos 96. Uma vez que a placa 94 está localizada conforme mostrado nas Figuras 19 e 20, os pregos 96 podem ser martelados adicionalmente nos componentes de madeira 90, 92. [124] Assim, os componentes 90, 92 são presos juntos tanto pelos pregos 96 quanto pelos grampos 10. Os grampos 10 podem, então, ser usados para prender ou localizar, apropriadamente, a placa 94 antes de martelar os pregos 96 na madeira. [125] As Figuras 21 e 22 ilustram como os grampos 10 são usados junto com um conector de chapa metálica dentada 98 para fixar dois componentes 100, 102 juntos. Nessa aplicação, os grampos 10 podem ser acionados nos componentes de madeira 100, 102 para que as coroas 12 transponham o conector 98. [126] Os grampos 10 podem ser acionados nos componentes de madeira 100, 102 como uma maneira de recondicionar a junta definida pelos componentes. Alternativamente, os grampos 10 podem ser acionados nos componentes de madeira 100, 102 direto depois de o conector 98 ter pressionado a madeira. Esso pode ser um modo de fortalecer a junta onde a montagem de madeira associada deve ser usada em uma área ou região de alta tensão, por exemplo, uma região que é submetida a eventos climáticos, terremoto severos ou outros eventos naturais que podem danificar as construções. [127] Os grampos 10 e comprimentos da tira 42 podem ser usados para fabricar inúmeras formas diferentes de montagens de madeira estruturais. [128] Nas Figuras 23 a 25, é mostrada uma montagem de parede 104. A montagem de parede 104 inclui uma série de prisioneiros de madeira verticais 108 que se estendem entre um membro de quadro superior 106 e um trilho inferior 110. O membro de quadro superior 106 é anexado a um trilho superior ou de topo 112. [129] Duas tiras 42 são usadas. Cada tira 42 se estende na diagonal a partir de um canto superior 114 até um canto inferior oposto 116. Assim, as tiras 42 se sobrepõem em uma área central da montagem de parede 104, conforme mostrado em mais detalhes na Figura 24. Os grampos 10 são acionados nos prisioneiros 108 ao longo de cada uma das tiras 42 com as coroas 12 em uma orientação vertical. Na Figura 23, um grampo 10 por tira 42 é usado para cada prisioneiro 108. No entanto, deve-se observar que, dependendo da aplicação, dois dentro os grampos 10 podem ser usados por tira 42 para cada prisioneiro 108. [130] Conforme pode ser visto na Figura 25, dois grampos 10 são usados em proximidade entre si em cada um dos cantos 114, 116. Nos cantos 114, um grampo interior 10 é acionado em qualquer um ou ambos dentre o membro de quadro superior 106 e o trilho de topo 2. Um grampo externo ou exterior 10 é acionado em qualquer um ou para ambos dentre o membro de quadro 106 e trilho de topo 112 para formar um grampo de âncora da maneira descrita com referência às Figuras 9 a 13. [131] Nos cantos 116, um grampo interior 10 é acionado em qualquer um ou para ambos de um dentre os prisioneiros 108 e o trilho inferior 110. Um grampo externo ou exterior 10 é acionado no trilho inferior 10, novamente, para formar um grampo de âncora 10 no método descrito com referência às Figuras 9 a 13. Os grampos de âncora 10 são, geralmente, ortogonais com relação aos grampos interiores 10 e acionados nos respectivos componentes para que os espigões 14 perfurem a tira. [132] A maneira na qual os grampos 10 engatam as tiras 42 é descrita com referência às Figuras 9 a 13, acima. Assim, as coroas 12 podem manter as tiras 42 em tensão, impedindo o deslize das tiras 42 em relação às coroas 12. [133] Contempla-se que as tiras 42 possam se estender direto sobre o trilho de topo 112 e ser fixadas ao outro lado da montagem de parede da mesma maneira. Ademais, outras tiras 42 podem ser fixadas aos componentes da montagem de parede, quando necessário, para reforço. [134] Além disso, esse método pode ser usado para atar o trilho ou placa de topo 112 de um quadro de perímetro até a placa inferior de uma parede de uma maneira que seja significativamente mais rápida e mais eficaz do que os métodos convencionais. Em vez da disposição diagonal mostrada nos desenhos, as tiras 42 podem ser dispostas verticalmente para se estender a partir de um lado de um trilho inferior, sobre a placa de topo e para baixo até o outro lado do trilho inferior e presa com os grampos 10. [135] Nessa aplicação, não é necessário que o fabricante faça quaisquer orifícios na madeira, que podem ser exigidos para parafusos ou fixadores semelhantes. Como um resultado, uma economia significativa em tempo pode ocorrer quando comparado com a fabricação de quadros de parede com o uso de métodos convencionais. Ademais, o "contraventamento" fornecido pelas tiras 42 pode ser usado para contraventamento contra a ação do vento em vez de escoramento de madeira compensada em painéis de canto. Tal contraventamento é significativamente mais barato e menos demorado para fixar do que os produtos do contraventamento convencional. [136] Onde essa aplicação é aplicada às construções como residências, o(s) inventor(es) contempla(m) que a tira 42 pode ter uma largura entre cerca de 45 mm e 50 mm. [137] Nas Figuras 26 a 29, a referência numérica 120 geralmente indica uma montagem de treliça de cobertura que é fabricada com o uso dos grampos 10 e inúmeras das tiras 42. [138] Mais particularmente e conforme mostrado em detalhes na Figura 27, uma junta em forma de cavalete 122 da montagem de treliça de cobertura 120 é montada com o uso dos grampos 10 e inúmeras tiras 42. Um par de barrotes de cobertura 124 e um membro vertical 129 são conectados juntos com o uso de inúmeros grampos 10 para definir um pico de cobertura 126. A maneira na qual os barrotes 124 são conectados juntos é descrita com referência às Figuras 1 a 13 que fornecem uma ampla descrição da maneira na qual os componentes de madeira são fixados juntos com o uso de um ou mais dos grampos 10. Também, o método descrito com referência às Figuras 9 a 13 é usado junto com a tira 42 para fixar os vários componentes juntos. [139] Conforme pode ser visto nos desenhos, inúmeros grampos 10 são acionados diretamente na madeira separada da tira 42. Os grampos 10 podem ser usados fora do local ou no local para fornecer uma montagem inicial dos componentes da montagem de treliça de cobertura. Os benefícios disso foram descritos acima. [140] Subsequentemente, as tiras 42 podem ser presas aos vários componentes para finalizar a montagem de treliça de cobertura. [141] Na junta em forma de cavalete 122, uma tira 42 atravessa cada lado da junta em forma de cavalete 122 e é orientada geralmente na horizontal. Três grampos 10 são acionados em cada respectivo barrote de cobertura 124 para que as coroas 12 de dois dos grampos 10 transponham a tira 42 e uma coroa 12 de grampos externos ou exteriores 10 estão entre bordas da tira 42 com seus espigões 14 que perfuram a tira 42 para fornecer grampos de âncora 10, sendo que a finalidade é descrita com referência às Figuras 9 a 13. As coroas 12 dos grampos de transposição 10 podem ser geralmente ortogonais com relação à tira 42 enquanto as coroas 12 dos grampos externos ou exteriores 10 podem ser geralmente paralelas à tira 42. [142] O(s) inventor(es) contempla(m) que a tira corrugada 84 pode substituir a tira 42, nessa aplicação, para ajudar na resistência à torção de junta e prevenção contra deslizamento lateral da junta. [143] A Figura 27 também deve ser compreendida como indicando uma maneira na qual tal junta em forma de cavalete pode ser remodelada ou montada, in situ. Será prontamente observado que a disposição dos grampos 10 e da tira 42, conforme mostrada, pode ser alcançada sem a necessidade de qualquer operação fora de local. [144] O(s) inventor(es) acredita(m) que se usando os grampos 10 em uma junta vertical, conforme mostrado, e a tira 42 fixada através da junta abaixo da junta vertical, fornece uma junta em forma de cavalete que tem a capacidade de absorver os impactos de carga de vento constantemente alterados e o que seria considerado como eventos de alta tensão. Mais particularmente, os grampos 10 ao longo da junta vertical que é sem a tira 42, podem servir para absorver os impactos de carga de vento enquanto a tira 42 conforme fixada na posição com os grampos 10 pode gerenciar os eventos de alta tensão. [145] A Figura 28 mostra os detalhes de uma rede 128 conectada a um dos barrotes de cobertura 124. Uma tira 42 é posicionada para se estender de um lado da rede 128, sobre o barrote de cobertura 124 e para baixo no outro lado da rede 128. Isso também é mostrado na Figura 29. [146] Um grampo 10 é usado para fixar uma porção central da tira 42 a uma borda superior 130 do barrote de cobertura 24. O grampo 10 é acionado na borda superior 30 para que a coroa 12 transponha a tira 42. Um grampo de transposição adicional 10 é acionado em cada respectivo lado do barrote 124 para que a coroa 12 do grampo 10 transponha a tira 42. Um grampo de transposição adicional 10 é acionado na rede 128 em cada lado da rede 128 para que a coroa 12 do grampo transponha a tira 42. Um grampo de ancoramento 10 é acionado na rede 128 entre cada extremidade livre da tira 42 e o dito grampo adicional 10. [147] A Figura 30 mostra detalhes de um dos barrotes de cobertura 124 conectado a um barrote de teto 132. [148] A tira 42 é posicionada para se estender de um lado do barrote de teto 132, sobre o barrote de cobertura 24, até o outro lado do barrote de teto 132. [149] Um grampo 10 é acionado na borda superior 130 do barrote de teto 132 para que a coroa 12 transponha a tira 42 e é, geralmente, alinhado com o barrote 132. Um grampo 10 é acionado em cada lado do barrote de cobertura 124 com a coroa 12 que transpõe a tira 42. Um grampo 10 também é acionado em cada lado do barrote de teto 132 com a coroa 12 transpondo a tira 42. Um grampo de âncora 10 é acionado em cada lado do barrote de teto 132 com os espigões 14 perfurando a tira 42 entre o grampo de transposição 10 e uma extremidade da tira 42. [150] A tira 42 também pode ser enrolada ao redor de um lado inferior do barrote de teto 132 e presa àquele lado com um grampo 10 que transpõe a tira 42. [151] Na Figura 31, a referência numérica 140 indica geralmente uma modalidade exemplificativa de uma montagem de treliça de corda paralela fabricada ou remodelada com o uso dos grampos 10 e das tiras 42. Como com as modalidades anteriores, a tira 42 pode ser substituída pela tira corrugada 84. A maneira na qual as tiras 42 são fixadas aos vários componentes da montagem de treliça 140 é descrita acima com referência às Figuras 9 a 13. [152] A montagem de treliça 140 tem uma corda superior 142, uma corda inferior 144, uma série de cordas verticais 146 que interconectam as cordas superior e inferior 142, 144 e uma série de cordas diagonais 148 que se estendem entre os cantos internos definidos pelas cordas verticais 146 e pelas cordas superior e inferior 142, 144. [153] Nessa modalidade, as cordas 142 a 148 são conectadas juntas com os grampos 10 acionados através das cordas em posições apropriadas indicadas na Figura 31. [154] Os detalhes de uma junta 152 definida por uma corda vertical 146 ou pelas cordas superior e inferior 142, 144 e duas cordas diagonais 148 são mostrados na Figura 30. [155] Uma tira 42 é posicionada sobre cada lado da corda vertical 146. Um grampo 10 é acionado em uma borda de topo ou inferior da corda 142, 144 para transpor a tira 42 da maneira descrita acima. Um par de grampos 10 é acionado em cada lado da corda 142, 144 para transpor a tira 42. Um grampo adicional 10 é acionado em cada lado da corda vertical 146. Um grampo de ancoramento 10 é acionado em cada lado da corda vertical 146 com os espigões 14 perfurando a tira 42. [156] As tiras 42 são posicionadas ao redor de cada corda diagonal 148 para se estender sobre a corda 142, 144. Cada tira 42 é presa à corda 142, 144 com um grampo 10 acionado em uma borda da corda 142, 144 para que a coroa 12 transponha a tira 42. Cada tira 42 é presa aos respectivos lados da corda 142, 144 e das cordas diagonais 148. Conforme antes, um grampo de ancoramento 10 é acionado nos respectivos lados das cordas diagonais 148 com os espigões 14 perfurando a tira 42. [157] As cordas verticais 146 são conectadas às cordas 142, 144 opostas às juntas 152 para formar juntas em T 154. [158] Uma tira 42 é posicionada sobre a corda 142, 144 para se estender sobre os respectivos lados da corda 142 e da corda vertical 146. Cada tira 42 é presa à corda 142, 144 com um grampo acionado em uma borda da corda 142, 144 para que a coroa 12 transponha a tira 42. Cada tira 42 é presa aos respectivos lados da corda 142, 144 e da corda vertical 146. Conforme antes, um grampo de ancoramento 10 é acionado nos respectivos lados da corda vertical 146. Os grampos de ancoragem 10 são posicionados entre as respectivas extremidades da tira 42 e o grampo 10 que é acionado nos respectivos lados da corda vertical para transpor a tira 42. [159] As treliças de corda paralela podem ser difíceis de fabricar no local porque, usualmente, é necessário rolar os conectores de placa convencionais para o engate com as cordas. Alternativamente, as cordas são presentemente presas por cavilhas juntas. [160] O uso dos grampos 10 e das tiras 42, conforme descrito acima, permite que a treliça de corda paralela seja fabricada no local para se adequar a uma aplicação em particular. Será prontamente observado que o uso das tiras 42 e dos grampos 10 pode resultar em um processo de fabricação que seja mais rápido e mais conveniente do que se usando conectores de placa convencionais e/ou porca e montagens de cavilha. [161] Ademais, o método descrito acima com referência à treliça de corda paralela permite que as treliças de transposição longas sejam feitas com componentes de madeira mais longos do que o normal, uma vez que qualquer quantidade de tiras 42 pode ser usada para as juntas. [162] Nos exemplos acima, pode-se ver que o grampo de ancoramento está muito próximo do grampo de transposição anterior. Isso impede o rasgo da tira durante eventos de estresse significativos. [163] Em um exemplo, os grampos 10 podem ser usados para reter os membros ou componentes de madeira na posição correta antes de os conectores de chapa metálica dentada ou conectores de placa local ou semelhantes serem presos em presos em posição. Assim, os grampos 10 podem ser usados para inibir qualquer movimento do componente que define cada uma das juntas enquanto os conectores são presos para formar as juntas. Conforme é conhecido, até mesmo o movimento leve do componente de junta pode fornecer uma falha de junta quase imediata quando se usam tais conectores. [164] Assim, os grampos 10 podem ser usados para reter os componentes das juntas de madeira em uma condição pré-estressada. Os conectores podem ser presos juntos com o uso de grampos adicionais 10, da maneira descrita acima. Como um resultado, uma junta é fornecida na qual os fixadores são presos aos respectivos componentes da junta de uma maneira em que a retirada é significativamente inibida. Será observado por uma pessoa versada no campo que tal disposição fornecer um meio por meio do qual várias montagens de madeira, como aquelas descritas acima, podem ser construídas no local. O(s) inventor(es) sugere(m) que tal construção em local é mais conveniente do que ter a treliça fabricada em uma fábrica que é remota da estrutura em questão. Ademais, o(s) inventor(es) sugere(m) que a montagem ou construção em local é significativamente mais fácil do que a montagem ou construção em local que usa os métodos presentemente conhecidos. [165] A Figura 33 mostra um exemplo de uma junta 156 que é remodelada com o uso de inúmeros grampos 10. Nesse exemplo, a junta 156 é formada usando-se um conector de chapa metálica dentada 158. No entanto, será observado que a junta 156 pode ser formada com ouso de um conector de placa de articulação, conforme descrito acima. Ademais, o desenho também poderia indicar uma junta 56 que é fabricada com o uso tanto de um conector quanto de inúmeros grampos 10. [166] No caso de remodelamento, os grampos 10 podem, simplesmente, ser acionado em engate com os respectivos componentes 160, 162 tal que os espigões 14 perfuram o conector 158 e são acionados na madeira para prender o conector 158 em posição. Isso pode ocorrer quando se conclui que o conector 158 estragou ou foi danificado. O(s) inventor(es) concluiu(concluíram) que as características dos grampos 10, conforme descrito acima, podem servir, de fato, para arrastar os componentes para o apoio entre si para corrigir a separação dos componentes. [167] Neste relatório descritivo, o uso da palavra "madeira" deve ser compreendido como se referindo a um produto de maneira serrada. Por exemplo, nos Reinos Unidos e outros países da comunidade britânica como Austrália e Nova Zelândia, "madeira" é um termo usado para produtos de madeira serrada. O termo equivalente nos Estados Unidos e Canadá é "madeira cortada". Assim, por questão de conveniência, "madeira" tem um significado equivalente a "madeira cortada" no que o uso se refere a produtos de madeira serrada. [168] Deve-se observar que os componentes de madeira podem ser substituídos por componentes de outros materiais estruturais como compósitos, material plástico e outros que tenham a capacidade de ter fixadores ou conectores afiados acionados nos ou através dos mesmos para se conectar, uns aos outros, ou para ter outros componentes conectados aos mesmos. [169] Por todo o relatório descritivo, inclusive nas reivindicações, onde o contexto permitir, o termo "que compreende" e variantes do mesmo como "compreendem" ou "compreende" devem ser interpretados como incluindo o número inteiro ou inteiros estabelecidos sem, necessariamente, excluir quaisquer outros inteiros. [170] Deve-se compreender que a terminologia empregada acima é para fins de descrição e não devem ser referidos como limitantes. As modalidades descritas são destinadas a serem ilustrativas da invenção, sem limitar o escopo da mesma. A invenção tem a capacidade de ser praticada com várias modificações e adições conforme ocorrerá, prontamente, para aqueles versados na técnica. [171] Várias modalidades exemplificativas substancial e especificamente práticas úteis da matéria reivindicada, são descritas no presente documento, textual e/ou graficamente, que incluem o melhor modo, caso se aplique, conhecido aos inventores para realizar a matéria reivindicada. As variações (por exemplo, modificações e/ou aprimoramentos) de uma ou mais modalidades descritas no presente documento podem se tornar evidentes para aqueles de habilidade comum na técnica na leitura deste pedido. Os inventores esperam que os elementos versados empreguem tais variações, conforme apropriado, e os inventores pretendem que a matéria reivindicada seja praticada além de conforme especificamente descrita acima. Dessa maneira, conforme permitido por lei, a matéria reivindicada inclui e cobre todos os equivalentes da matéria reivindicada e todos os aperfeiçoamentos da matéria reivindicada. Além do mais, toda combinação dos elementos, atividades e todas as possíveis variações dos mesmos descritos acima são abrangidos pela matéria reivindicada, a menos que seja claramente indicado o contrário no presente documento, clara e especificamente negada ou, de outro modo, claramente contradito por contexto. [172] O uso de palavras que indiquem a orientação ou direção de percurso não deve ser considerado limitante. Assim, as palavras como "frontal", "posterior", "traseiro", "lateral", "cima", “baixo", "superior", "inferior", "topo", "fundo", "dianteiro", "para trás", "no sentido de", "distal", "proximal", "dentro", "fora" e sinônimos, antônimos e derivados dos mesmos foram selecionados por conveniência, apenas, a menos que o contexto indique o contrário. O inventor contempla que várias modalidades exemplificativas da matéria reivindicada podem ser fornecidas em qualquer orientação em particular e a matéria reivindicada é destinada a incluir tais orientações. [173] O uso de quaisquer e todos os exemplos ou linguagem exemplificativa (por exemplo, "como") fornecidos no presente documento, é destinado a ilustrar, meramente, melhor uma ou mais modalidades e não oferece uma limitação no escopo de qualquer matéria reivindicada a menos que seja estabelecido de modo contrário. Nenhuma linguagem no relatório descritivo deve ser interpretada como indicando qualquer matéria não reivindicada, conforme essencial para a prática da matéria reivindicada. [174] Assim, independente do conteúdo de qualquer porção (por exemplo, título, campo, antecedentes, sumário, descrição, resumo, Figura dos desenhos, etc.) deste pedido, a menos que seja claramente especificado o contrário, como por meio de definição, afirmação ou argumento explícito ou claramente contradito por contexto, com relação a qualquer reivindicação, se deste pedido e/ou de qualquer reivindicação de qualquer pedido reivindica prioridade ao presente documento e se é originalmente apresentado ou de outro modo: a. não há exigências para a inclusão de qualquer característica, função, atividade ou elemento descrito ou ilustrado em particular, qualquer sequência de atividades em particular ou qualquer inter-relação de elementos em particular; b. nenhuma característica, função, atividade ou elemento é "essencial"; c. quaisquer elementos podem ser integrados, segregados e/ou duplicados; d. qualquer atividade pode ser repetida, qualquer atividade pode ser realizada por diversas entidades e/ou qualquer atividade pode ser realizada em diversas jurisdições; e e. qualquer atividade ou elemento pode ser especificamente excluído, a sequência de atividades pode variar e/ou a inter-relação de elementos pode variar. [175] O uso dos termos "um", "uma", "dito", "o" e/ou referentes semelhantes no contexto de descrição de várias modalidades (especificamente no contexto das reivindicações a seguir) devem ser interpretados para cobrir tanto o singular quanto o plural, a menos que seja indicado o contrário no presente documento ou claramente contradito por contexto. Os termos "que compreende", "que tem", "que inclui" e "que contém" devem ser interpretados como termos irrestritos (isto é, que significam "que inclui, mas sem limitação") a menos que seja notado o contrário. [176] Além disso, quando qualquer quantidade ou faixa for descrita no presente documento, a menos que seja claramente definido o contrário, essa quantidade ou faixa é aproximada. A recitação de faixas de valores no presente documento é meramente destinada a servir como um método rápido de se referir individualmente a cada valor separado que é abrangido pela faixa, a menos que seja indicado o contrário no presente documento, e cada valor separado e cada subfaixa separada definida por tais valores separados é incorporado no relatório descritivo como se fossem individualmente recitados no presente documento. Por exemplo, se uma faixa de 1 a 10 for descrita, essa faixa inclui todos os valores entre os mesmos, como, por exemplo, 1,1, 2,5, 3,335, 5, 6,179, 8,9999, etc., e incluo todas as subfaixas entre os mesmos, como, por exemplo, 1 a 3,65, 2,8 a 8,14, 1,93 a 9, etc. [177] Em conformidade, toda parte (por exemplo, título, campo, antecedentes, sumário, descrição, resumo, Figura dos desenhos, etc.) desse pedido, além das próprias reivindicações, deve ser entendida como sendo de natureza ilustrativa e não restritiva, e o escopo da matéria protegida por qualquer patente que é emitida com base neste pedido é definido apenas pelas reivindicações dessa patente.

Claims (13)

1. Grampo (10) que compreende um comprimento de fio de metal moldado para formar: uma coroa (12); dois espigões (14), cada espigão (14) dependendo de uma extremidade da coroa (12) e compreendendo: um ombro (16) em cada extremidade da coroa (12), uma porção de ponta afiada (18); e um cotovelo (20) interposto entre cada porção da ponta (18) e o ombro (16), tendo o cotovelo (20) um braço proximal (22) que depende da porção dependente (17) e um braço distal (24) que depende do braço proximal (22), de modo que a porção da ponta dependa do braço distal; o ombro (12) inclui uma porção dependente (17) que depende da coroa (12); caracterizado por compreender um primeiro ângulo (α) incluído entre um eixo longitudinal da coroa (12) e um eixo longitudinal (17) da porção dependente estar entre 91° e 96°; um segundo ângulo (β) incluído entre um eixo longitudinal do braço proximal (22) e o eixo longitudinal da coroa (12) está entre 66° e 85°; e um terceiro ângulo (w) incluído entre um eixo longitudinal de cada braço distal (24) e o eixo longitudinal da coroa (12) está entre 95° e 130°; e de modo que o comprimento do fio de metal é modelado quando os espigões (14) são inseridos nas peças de trabalho; os espigões (14) são afastados um do outro, fazendo a coroa (12) se curvar; e o ombro (16) possui um aro interno com um raio de curvatura interno superior a 2 mm.

2. Grampo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o metal do fio tem uma resistência à deformação de no mínimo 1300 M Pa.

3. Grampo, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o metal do fio tem uma resistência à deformação entre 1300 MPa e 1800 MPa.

4. Grampo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que um ângulo incluído entre cada porção de ponta e a coroa é de 90°.

5. Grampo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o primeiro ângulo incluído é inferior a 95°.

6. Método para unir componentes estruturais da madeira, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: formar um grampo conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 5; selecionar o grampo cujo raio de curvatura interno é predeterminado com base nas características da madeira para diminuir a resistência do grampo ao encurvamento da coroa quando os componentes de madeira estão sendo presos juntos; posicionar um comprimento de material de conexão flexível em pelo menos dois dos componentes estruturais da madeira; conduzir o grampo nos componentes estruturais da madeira, de modo que cada espigão seja acionado em um componente estrutural; e pressionar os espigões para longe um do outro enquanto inclina a coroa para baixo contra o material de conexão flexível e os componentes estruturais.

7. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a etapa de curvar a coroa compreende uma porção do material de conexão que é interposto entre a coroa e os componentes estruturais é pelo menos parcialmente incorporado na madeira.

8. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o comprimento do material de conexão tem uma largura menor que o comprimento da coroa e o grampo é introduzido nos componentes estruturais, de modo que os espigões sejam inseridos diretamente na madeira sem penetrar o comprimento do material de conexão e a coroa transponha o comprimento do material de conexão.

9. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o comprimento do material de conexão flexível é uma tira de metal.

10. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a tira de metal é corrugada e o método inclui a etapa de acionar o grampo para o componente estrutural, de modo que a coroa se aninhe em uma calha definida pela tira de metal.

11. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o conector tem uma largura inferior a um comprimento da coroa e o grampo é introduzido nos componentes estruturais, de modo que os espigões sejam inseridos diretamente na madeira sem penetrar no conector e a coroa atravessa o conector.

12. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o conector está na forma de um prendedor de metal usado para prender componentes de madeira juntos.

13. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o conector é uma tira de metal corrugado, e o método inclui a etapa de introduzir o grampo no componente estrutural, de modo que a coroa aninhe em uma calha definida pelo conector.

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