BR112014030847B1 - pilar protético definitivo dobrável e respectivo método de dobra - Google Patents
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Abstract
PILAR PROTÉTICO DOBRÁVEL E MÉTODO DE ADAPTAÇÃO ANGULAR. Refere-se a presente invenção a um pilar protético dobrável e respectivo método de adaptação angular, pertencente ao campo de implantodontia dental, sendo dito método definido particularmente por um processo de dobra personalizado, que auxilia o cirurgião-dentista e/ou técnico em prótese dental, a orientar a parte aérea do pilar para uma inclinação que seja favorável à instalação da futura coroa protética. Em uma forma construtiva particular, um modelo de pilar protético definitivo, compreende um primeiro segmento de guia e ancoragem (1), seguido de uma região de conexão (2) a um implante, compreendendo uma zona de sacrifício e ancoragem (3), seguida de uma região de estreitamento (4) na terça parte inferior para adaptação angular; e a partir desta, uma porção de assentamento e fixação (5) de uma prótese (não ilustrada). Em uma realização particular, a operação de dobra é realizada através de um método de adaptação angular de um modelo de pilar protético definitivo, envolvendo um dispositivo angulador (D); um pilar de referência (R) de material plástico de fácil dobramento, e de geometria similar a um pilar protético definitivo; uma capa protetiva (31 ou 32) a ser acoplada na porção de assentamento e fixação (5) da prótese (não ilustrada)(...).
Description
[01] Refere-se a presente invenção a um pilar profético definitivo dobrável e respectivo método de adaptação angular, particularmente formado por um processo de conformação mecânica personalizado, que auxilia o cirurgião-dentista e/ou técnico em prótese dental, a orientar a parte aérea do pilar para uma inclinação que seja favorável à instalação da futura coroa profética, obedecendo a critérios funcionais e estéticos, sem comprometer o dimensional e as propriedades mecânicas de um pilar protético definitivo dobrável, pertencente ao campo de implantodontia dental.
[02] Atualmente há diferentes maneiras de se repor dentes ausentes, consistindo em soluções proféticas removíveis ou fixas, conforme a possibilidade de cada caso. Dentes naturais podem ser repostos por meio de próteses totais ou parciais removíveis, próteses fixas unitárias ou múltiplas, apoiadas em dentes naturais ou ainda através de implantes dentais. O implante dental é um dispositivo que simula uma raiz dental e tem o objetivo de repor a coroa dental através de um pilar - também conhecido como pilar conector ou “abutment” - que é conectado ao implante dental osseointegrado, e suporta a coroa protética a qual assumirá a função estética de um dente.
[03] A conexão do pilar ao Implante, normalmente é feita por meio de aparafusamento, ou por meio de um sistema de encaixe do tipo cone morse, sendo que este último apresenta melhores resultados de vedação entre o implante e o pilar, além de propriedades de auto-fixação, uma vez que a força mastigatória contribui para o embricamento das partes. Uma forma de conexão por aparafusamento é realizada através de um furo passante disposto na porção central do pilar, o qual recebe um parafuso adequado que é rosqueado no interior do Implante. Este método de fixação ainda é muito utilizado, porém, apresenta problemas de fadiga da fixação, o que promove o desaperto do parafuso, necessitando de manutenção da prótese.
[04] Nas fases de instalação de implantes, são necessários tratamentos/manobras prévias no leito ósseo receptor. Primeiramente verifica-se a disponibilidade de espaço e qualidade do sítio receptor do implante e se necessário, pode-se lançar mão de enxertos ósseos para viabilizar a instalação do mesmo. Esta fase de instalação de implantes é idêntica para todos os tipos de próteses dentárias e a técnica bem como os processos, são bem conhecidos atualmente.
[05] O tecido ósseo recebe então furações, com brocas especiais especificamente calibradas para adaptação do implante escolhido, considerando sua altura e diâmetro. Ainda neste ato cirúrgico, o implante é rosqueado ao osso através de uma chave específica até atingir o nível de inserção adequado, quando então este é vedado através de uma tampa acoplada ou aparafusada e o tecido mole bucal (gengiva) é suturado, cobrindo completamente o implante. A partir deste momento, a inércia do conjunto promove o fenômeno de osseointegração, que consiste na formação de uma união estável e funcional entre o osso e a superfície do implante, fenômeno que geralmente ocorre em um período de 3 a 6 meses.
[06] Uma vez que o implante encontra-se osseointegrado, é dado o início da sequência protética propriamente dita. Faz-se um acesso cirúrgico ao implante por meio de incisão gengival, remove-se a tampa protetora do implante substituindo-a então por um pilar de cicatrização, o qual permanece no local por cerca de 2 (duas) semanas e tem o objetivo de conformar a gengiva para posterior adaptação de um pilar profético. Este pilar consiste no elo que liga a coroa dental ao implante, ou seja, é a comunicação entre o dente e a raiz artificial.
[07] Existe uma diversidade de pilares com indicações distintas que variam conforme o caso, respeitando fatores como o tipo de prótese (fixa ou removível) que se deseja, quantos implantes serão utilizados na prótese (isolados ou múltiplos), região do dente a ser reposto (anterior ou posterior), se o pilar terá de ser personalizável, caráter da prótese (provisória ou definitiva), morfologia da gengiva (espessa ou fina) e se é necessário compensar alguma inclinação do implante, etc.
[08] Dentre os problemas existentes encontrados na instalação de implantes, podemos citar a falta de osso em quantidade e qualidade no sítio ósseo que deveria receber o implante. Outra situação limitante é a própria morfologia do osso existente. Há algumas maneiras de se contornar estas características através de enxertia óssea, instalação de implantes mais curtos ou, mais comumente, através da instalação do mesmo em angulação diferenciada da desejada buscando implantá-lo em um sítio com osso disponível. Isso acarreta na necessidade de utilização de pilares angulados, ou seja, pilares que se conectam ao implante e apresentam-se angulados para compensar o desvio de inclinação dos implantes.
[09] A presença de deformidades ósseas, adquiridas ou congênitas, deve ser considerada nas cirurgias preparatórias a fim de restabelecer a anatomia e a morfologia do osso e, consequentemente do tecido gengival que o recobre, visando buscar o melhor resultado estético na adaptação da prótese.
[010] Normalmente, para possibilitar inúmeras adaptações de próteses de acordo com as necessidades biomecânicas de cada paciente, são utilizados pilares protéticos angulados, com ângulos pré definidos, variando de 0s até 25s ou 30s, os quais são moldados ou usinados.
[011] Embora bastante úteis e muitas vezes imprescindíveis, os pilares angulados existentes apresentam algumas limitações, sendo a principal delas o fato de não haver a possibilidade de se conseguir inclinações intermediárias ou personalizáveis, e ainda, muitos deles existentes no mercado, oferecem poucas alternativas de angulação. Esta limitação dificulta ao profissional obter êxito total na compensação de angulações para todos os casos, uma vez que a compensação desejada pode não ser a compensação oferecida pelo mercado.
[012] Outro inconveniente desses pilares pré-angulados é com relação à necessidade de estoques no consultório para atender a diversidades de casos clínicos, pois do contrário o profissional estará sujeito a um prazo de entrega do componente especial.
[013] Dentre outros conceitos existentes para facilitar as angulações, tem-se os sistemas articulados de correção angular que podem compreender componentes encaixados, usinados e ainda moldados, tal como demonstrado nos documentos de patentes PI9604737-2 e W02010150188. Nestes casos quando da montagem dos componentes, fica óbvio que quanto mais componentes para o mesmo espaço físico, menor é o espaço disponível de paredes e alturas para dispor cada parte do conjunto, evidenciando as possíveis fragilidades estruturais desses sistemas.
[014] Podemos citar ainda o documento de patente US2011275030 que apresenta um pilar pré-angulado de corpo único e cone morse que resolve vários problemas em comparação aos anteriores do estado da técnica. Referido documento apresenta uma vista esquemática parcialmente em corte de uma região da mandíbula contendo pilares angulados (vide figura 6), onde se pode observar o método de posicionamento dos pilares para alinhamento estético.
[015] Apesar da evolução constante, nos casos acima citados, se percebe que o estado da técnica apresenta apenas pilares construídos com ângulos pré-concebidos, como no caso da patente US2011275030 em grupos tipicamente de 10, 15, 20 e 30 graus, e não de grau em grau, por exemplo, gerando inadequações além de forçar o profissional a adquirir um estoque de componentes a fim de se adequar a cada caso clínico, ou então aguardarprazos de encomenda elevados a cada componente específico utilizado a cada cliente, já que são produtos de alta precisão dimensional construtiva.
[016] Uma alternativa para determinação da angulação adequada, é divulgada no documento de patente US 4,758,161, o qual revela um inserto de material termoplástico, utilizado como cópia para formação de moldes de obtenção de pilares protéticos definitivos.
[017] Referido inserto de cópia compreende uma porção inferior que se encaixa dentro de uma abertura num implante osseointegrado; uma cabeça de encosto que se encaixa na superfície de topo do implante dentário; uma restrição dobrável para facilitar a dobra quando aquecida até à temperatura de amolecimento para determinação da angulação de acordo com as necessidades biomecânicas de cada paciente, sendo tal angulação determinada em boca, ou seja, no local do implante; e ainda uma área de assentamento sobre a restrição dobrável para receber e suportar uma prótese dentária artificial.
[018] Inicialmente o inserto é aquecido para sua conformação de modo a determinar a angulação adequada, posicionado em boca, e posteriormente removido de modo a servir de modelo provisório para formar um molde para obtenção de um pilar protético definitivo.
[019] Dessa forma, o profissional obtêm o pilar protético definitivo dentro de angulação ideal para cada paciente, sendo que tal pilar protético definitivo é moldado por algum material conveniente, tal como ouro.
[020] Outra alternativa, para orientação angular da prótese, é divulgada no documento de patente US 4,645,453, o qual revela um adaptador protético dobrável dotado de um meio de conexão a um implante disposto no tecido gengival; de uma estreita região intermédia rebaixada flexível; e na extremidade superior uma porção de assentamento e fixação de uma prótese. Desta forma a parte saliente do adaptador dobrável pode assumir diversas formas para maximizar as exigências estéticas do paciente.
[021] De maneira desvantajosa, este documento de patente apresenta umaregião intermédia rebaixada flexível, conforme figura 1, referência 26, composta de duas seções em ângulo convergindo em uma seção reta, o que pode provocar a formação de trincas nas regiões de convergência entre as seções em ângulo e retas comprimidas. Estas trincas podem provocar a quebra do componente por fadiga com poucos ciclos de carregamento.
[022] Além disto, ambas alternativas divulgadas que apresentam pilares protéticos, dotados de regiões estreitas para orientação angular, não definem um método de dobra personalizado de pilares protéticos definitivos, para auxiliar o cirurgião-dentista e/ou técnico em prótese dental, determinar uma angulação favorável à cada paciente, de forma individualizada e com precisão, sem comprometer o dimensional e propriedades mecânicas do pilar protético. Solução e Vantagens
[023] Apesar das alternativas existentes no estado da técnica, pertinente a sistemas de implante, particularmente, pilares protéticos dobráveis, a Requerente, através de pesquisas e ensaios técnicos, observou que poderia aprimorar o sistema de implante, considerando os inconvenientes das técnicas existentes, descritas anteriormente.
[024] Desta forma, foi possível desenvolver um novo conceito de implante, compreendendo um método de adaptação angular de um pilar protético definitivo dobrável compreendendo uma nova forma construtiva, projetado para ser conformado mecanicamente, por meio de um dispositivo de dobra envolvendo um componente de proteção da parte aérea do pilar, de assentamento da prótese, tal como uma capa, e um componente de determinação da angulação, tal como um gabarito de referência.
[025] Cabe salientar, que os pilares protéticos são peças que fazem a conexão entre o implante e a futura prótese dental, e são divididos em duas categorias de acordo com o tipo de prótese a ser instalada na etapa profética, podendo ser cimentáveis ou aparafusáveis. Tanto os pilares cimentáveis quanto os aparafusáveis, dispõem de diferentes alturas para acomodação na gengiva e estão segmentados em dobráveis e não-dobráveis. Este documento de patente irá considerar apenas as versões dobráveis, que permitem adaptação angular.
[026] O pilar protético dobrável cimentável, objetiva ancorar a prótese através do processo de cimentação na sua supraestrutura, exibindo características específicas, e poderá ser dobrado em uma região de estreitamento convenientemente posicionada.
[027] O pilar protético dobrável aparafusável, permite ancorar a futura coroa protética por meio de parafusos na porção coronal que apresenta diâmetro e altura diferenciada e ainda um furo roscado para conexão da prótese.
[028] Sabe-se que para prover adaptações que atendam as necessidades de correção de angulações oriundas de implantes instalados de forma inclinada, devido a limitações fisiológicas inerentes a maxilas e mandíbulas, é fundamental que os componentes protéticos ofereçam tecnicamente um perfil protético adequado a cada caso.
[029] Visando solucionar os problemas acima citados, a presente invenção propõe um pilar protético definitivo dobrável incluindo o método de adaptação angular personalizado para orientar a parte aérea do pilar para uma inclinação que seja favorável à instalação da futura coroa protética, obedecendo a critérios funcionais e estéticos, sem comprometer o dimensional e propriedades mecânicas do pilar protético dobrável.
[030] Em uma configuração particular o pilar protético dobrável de corpo único, compreende um segmento de apoio e ancoragem, seguida de uma região de conexão a um implante osseointegrado (não ilustrado); uma zona de sacrifício e ancoragem de geometria externa minimamente maior que a geometria externa da região de conexão, seguida de uma região de estreitamento na terça parte inferior para adaptação angular; e a partir desta, uma porção de assentamento e fixação de uma prótese cimentada ou aparafusada.
[031] De maneira preferencial, a região de conexão é de formato cônico concordante com uma cavidade disposta no interior do implante de modo a promover a fixação por meio de um sistema friccionai do tipo cone morse.
[032] Considerando a possibilidade de diferentes alturas gengivais, ambos os modelos de pilar protético, cimentáveis ou aparafusáveis, podem compreender uma variação na altura para compensação, particularmente na região de estreitamento, a qual pode variar obedecendo a uma relação entre altura e diâmetro menor da região de estreitamento.
[033] Em uma variante construtiva, o modelo de pilar protético aparafusável pode compreender adicionalmente uma porção cônica a partir da região de estreitamento concordante e de geometria conveniente de modo a possibilitar a adaptação do tecido gengival quando de sua regeneração.
[034] O método de adaptação angular preferencial é formado por um processo de conformação mecânica personalizado, envolvendo um dispositivo angulador; um pilar de referência confeccionado de material plástico de fácil dobramento, e de geometria similar a um pilar protético definitivo; uma capa de proteção a ser acoplada na porção de assentamento da prótese, de um pilar definitivo; e uma zona de sacrifício e ancoragem associada ao pilar protético definitivo, sendo dita zona de sacrifício já mencionada anteriormente, a qual é utilizada para promover a ancoragem do pilar protético definitivo no dispositivo de dobra.
[035] Para melhor compreensão das formas de concretização da invenção, será compreendido que os modelos de pilares protéticos dobráveis, se referem a pilares protéticos definitivos, os quais serão convenientemente conectados a implantes de forma definitiva, visando se diferenciar do pilar de referência, confeccionado de material plástico de fácil dobramento, para determinação da angulação adequada para o referido pilar protético definitivo.
[036] Referido método de adaptação angular de um pilar protético definitivo consiste nas seguintes etapas: posicionamento e conexão de um pilar de referência de material plástico dobrável, em uma cavidade interna de um implante em boca; execução da dobra pelo profissional que determina angulação adequada flexionando a haste manualmente para entortamento na região de estreitamento, verificando as condições oclusais do paciente; remoção do pilar de referência da cavidade do implante; posicionamento e conexão do pilar de referência em uma cavidade do dispositivo angulador; conexão de um modelo de pilar protético definitivo em outra cavidade do dispositivo angulador, promovendo sua ancoragem por meio da zona de sacrifício, de forma alinhada com dito pilar de referência de modo a permitir a comparação entre a inclinação dos pilares; acoplamento de uma capa de proteção na porção de assentamento da prótese do pilar protético definitivo; execução da dobra por meio do avanço gradual de um atuador direcionado a capa acoplada na porção superior do pilar protético definitivo, de modo a promover o entortamento na região de estreitamento, até a obtenção da igualdade de ângulo entre o pilar de referência e o pilar protético definitivo; e recuo do atuador, remoção do pilar protético angulado e da respectiva capa protetiva.
[037] Em uma variante construtiva, um pilar protético cimentável, por exemplo, pode compreender ainda uma segunda região de estreitamento junto à porção de assentamento e fixação da prótese, de modo a possibilitar adaptações complementares se necessário, dependendo das exigências estéticas ou mecânicas do sistema de implante. Desta forma, outro dispositivo de dobra adequado pode ser utilizado para promover a dobra da porção coronal de assentamento da prótese, o qual pode compreender um instrumento adequado, de controle da angulação desejada.
[038] Através de estudos de morfologia e estrutura, foi descoberto que o entortamento provoca mudanças no dimensional das regiões próximas à região de estreitamento e dobra, acarretando em perda de circularidade, planicidade e trincas, dificultando ou mesmo impossibilitando o encaixe correto do pilar protético no implante, inviabilizando o uso do mesmo. Com o objetivo de evitar estes efeitos deletérios ao pilar protético, foi concebida a referida zona de sacrifício e ancoragem que age como uma proteção às partes que necessitam de precisão dimensional, mantendo o dimensional original.
[039] Outro detalhe interessante e vantajoso a ser citado, se refere à logística no dia-a-dia do profissional de implantodontia, já que através de um simples conjunto de ferramental de dobra, com técnicas popularmente conhecidas de flexão, o mesmo pode em seu laboratório, realizar todo o dimensionamento e ajuste do pilar por meio de pelo menos uma dobra para definição da angulação de acordo com o caso clinico de cada paciente, dispensando estoques ou encomendas e fazendo com que o tratamento seja simplificado, sem dependência momentânea de componentes externos ou de difícil execução rápida.
[040] A fim de melhor elucidar as formas de concretização da invenção, são apresentadas a seguir figuras esquemáticas de uma realização particular da invenção e suas variantes, cujas dimensões e proporções não são necessariamente as reais, pois as figuras têm apenas a finalidade de apresentar didaticamente seus diversos aspectos, cuja abrangência de proteção está determinada apenas pelo escopo das reivindicações anexas.
[041] O pilar protético definitivo dobrável e respectivo método de dobra, serãodescritos a seguir com base nos desenhos em anexo, nos quais:
[042] A figura 1 ilustra uma vista em perspectiva de um modelo de pilar protético definitivo cimentável dobrável (A) em uma incorporação da invenção, compreendendo uma região de conexão cônica (2);
[043] A figura 2 ilustra uma vista lateral do pilar protético definitivo cimentável dobrável (A);
[044] A figura 2A ilustra uma vista lateral de um modelo de pilar protético definitivo cimentável dobrável (A) em uma variante construtiva, compreendendo um segmento de rosca (22);
[045] A figura 3 ilustra uma vista em perspectiva de outro modelo de pilar protético definitivo aparafusável dobrável (B) em uma incorporação da invenção, compreendendo uma região de conexão cônica (2);
[046] A figura 4 ilustra uma vista lateral do pilar protético definitivo aparafusável dobrável (B) apresentando uma possibilidade de variação de altura (h) da região de estreitamento (4) de compensação de diferentes alturas gengivais;
[047] A figura 5 ilustra uma vista lateral de um pilar protético definitivo cimentável dobrável (A) em uma variante construtiva, apresentando um exemplo de variação de altura (h) da região de estreitamento (4) de compensação de diferentes alturas gengivais;
[048] A figura 6 ilustra uma vista lateral de um pilar protético definitivo aparafusável dobrável (B’) em uma variante construtiva, apresentando adicionalmente uma porção cônica (7), de compensação de diferentes alturas gengivais;
[049] A figura 7 ilustra uma vista esquemática de um pilar protético definitivo aparafusável dobrado (B), apresentando um exemplo de adaptação angular, com a região de estreitamento (4) conformada;
[050] A figura 8 ilustra uma vista esquemática lateral de um pilar protético definitivo cimentável (C) em uma variante construtiva, apresentando uma região de estreitamento (4) na terça parte inferior dobrada, e outra região de estreitamento (11) opcionalmente dobrável, na porção superior (5) de assentamento da prótese;
[051] A figura 9 ilustra uma vista esquemática lateral de um pilar protético definitivo cimentável (C’) em uma variante construtiva, apresentando uma região de estreitamento (11) na porção superior (5) de assentamento da prótese dobrada, e outra região de estreitamento (9) na terça parte inferior dobrável;
[052] A figura 10 ilustra uma vista em perspectiva esquemática lateral de uma simulação de dobras de um pilar protético definitivo cimentável, da região de estreitamento (9) na terça parte inferior, em combinação com a conformação da região de estreitamento (11) na porção superior (5) de assentamento da prótese, possibilitando inúmeras adaptações de próteses;
[053] A figura 11 ilustra uma vista lateral de um pilar de referência (R), de geometria inferior similar aos modelos de pilares protéticos definitivos já apresentados, diferenciando-se basicamente por uma região superior, formada por uma haste (16) de referência;
[054] A figura 12 apresenta um modelo de capa protetiva (31) dos pilares protéticos definitivos cimentáveis (A e C);
[055] A figura 12A apresenta um modelo de capa protetiva (32) dos pilares protéticos definitivos aparafusáveis (B eB’);
[056] A figura 13 apresenta um modelo de dispositivo angulador (D) de conformação dos pilares protéticos definitivos;
[057] A figura 14 apresenta uma vista esquemática do pilar de referência (R) sendo conectado em uma cavidade (29’) do dispositivo angulador (D);
[058] A figura 15 apresenta uma vista esquemática de uma sequência de montagem, da capa protetiva (31) em um modelo de pilar protético definitivo (A) junto ao dispositivo angulador (D);
[059] A figura 16 apresenta uma perspectiva esquemática dos componentes convenientemente posicionados e conectados nas cavidades do dispositivo angulador (C);
[060] A figura 17 apresenta uma vista em corte esquemática parcial simulando o avanço de um atuador (26) associado ao do dispositivo angulador (D) para execução da dobra;
[061] A figura 17A apresenta uma vista em corte esquemática parcial ampliada, de um modelo de pilar protético definitivo (B) conectado em uma cavidade (29) do dispositivo angulador (D), compreendendo uma capa protetiva (32) conectada na porção de assentamento (5) da prótese;
[062] A figura 18 apresenta uma vista esquemática parcial simulando a remoção de um modelo de pilar protético definitivo (A) convenientemente angulado no dispositivo angulador (D);
[063] A figura 19 apresenta uma comparação entre um pilar definitivo (A) e um pilar de referência (R) com ângulos similares; e
[064] A figura 20 apresenta um exemplo de outro modelo de dispositivo angulador (E) em perspectiva esquemática.
[065] Conforme ilustrado nos desenhos em anexo, a presente invenção refere-se a um novo conceito de pilar protético definitivo dobrável, incluindo método de adaptação angular, em que:
[066] As figuras 1 e 2 ilustram um modelo de pilar protético definitivo cimentável dobrável (A), em uma forma de incorporação da invenção, o qual compreende um segmento de apoio e ancoragem (1), seguido de uma região de conexão (2) a um implante osseointegrado (não ilustrado); uma zona de sacrifício e ancoragem (3) de geometria externa minimamente maior que a geometria externa da região de conexão (2); uma região de estreitamento (4) na terça parte inferior para adaptação angular; e a partir desta, uma porção de assentamento e fixação da prótese cimentada ou aparafusada (5). Neste exemplo de incorporação da invenção, a prótese é ancorada na porção (5) através do processo de cimentação.
[067] De maneira preferencial, a região de conexão (2) é de formato cônico concordante com uma cavidade disposta no interior do implante (não ilustrado) de modo a promover a fixação por meio de um sistema friccionai do tipo cone morse.
[068] A figura 2A ilustra um modelo de pilar protético definitivo cimentável dobrável (A) em uma variante construtiva, compreendendo um segmento de rosca (22), como um exemplo de outra forma de conexão, projetada para ser convenientemente rosqueável em uma cavidade disposta no interior de um implante (não ilustrado), de modo a promover sua conexão e fixação.
[069] No entanto, a conexão entre o pilar e o implante pode ser realizada através de quaisquer meios adequados já conhecidos no estado da técnica.
[070] As figuras 3 e 4 ilustram outro modelo de pilar protético definitivo aparafusável dobrável (B), o qual compreende uma porção de assentamento (5) de área reduzida e dotada de um furo roscado (6) para fixação da prótese por meio de um parafuso (não ilustrado), mantendo as demais características do modelo de pilar protético definitivo (A).
[071] Sendo de conhecimento, que tecnicamente o processo de conformação mecânica, particularmente de metais, em uma operação de dobra pode provocar mudanças no dimensional das regiões próximas ao ponto de dobra, foi concebida a referida zona de sacrifício e ancoragem (3) que possui um volume maior de metal, em comparação com a região de conexão (2 ou 22) a um implante osseointegrado (não ilustrado), sendo que tal volume maior define um ressalto anelar de maior diâmetro, de modo a prover uma região para suportar todos os esforços oriundos da operação de dobra, sem comprometer às partes que necessitam de precisão dimensional, principalmente da região de conexão (2 ou 22).
[072] Qualquer deformação na região de conexão (2 ou 22) pode provocar perdas de circularidade, planicidade, ou diferença de conicidade podendo dificultar ou até impossibilitar o encaixe e a fixação do pilar protético definitivo no implante osseointegrado, para fixação por meio do sistema friccionai do tipo cone morse, rosqueável, ou similar.
[073] Tecnicamente, a zona de sacrifício e ancoragem (3) promove a ancoragem do pilar junto à cavidade (29 ou 29’) do dispositivo angular (D), para execução da dobra. Em função das forças geradas na operação de dobra, a zona de sacrifício (3) sofre uma deformação superficial intencional, tendo em vista, que a região de ancoragem nas cavidades (29 ou 29’) confere maior resistência mecânica.
[074] Vantajosamente, referida zona de sacrifício e ancoragem (3) restringe o contato, entre a região de conexão (2 ou 22) e a região interna da cavidade (29 ou 29’) do dispositivo angulador (D), o que evita quaisquer deformações no dimensional e nas propriedades mecânicas desta região, que necessita de precisão dimensional para promover a conexão adequada entre pilar e implante.
[075] A zona de sacrifício e ancoragem (3) compreende uma geometria externa minimamente maior que a geometria externa maior da região de conexão (2 ou 22), de modo a definir um ressalto anelar disposto entre a região de dobra (4) e região de conexão (2 ou 22), cujo objetivo do referido ressalto anelar é promover a ancoragem de um pilar protético definitivo em uma cavidade (29 ou 29’) de um dispositivo angulador (D), de modo a definir um afastamento mínimo, entre a região de conexão (2 ou 22) e cavidades de conexão (29 ou 29’) disposta em uma base (28) do dispositivo angulador adequado (D), que será detalhando posteriormente.
[076] De maneira preferencial, a zona de sacrifício e ancoragem (3) é substancialmente cônica, possuindo um ângulo de inclinação que pode variar de 1 a 30Q (graus) de modo a possibilitar ancoragem conveniente para resistir as forças provenientes da operação de dobra do pilar protético definitivo. Além disso, a referida zona de sacrifício e ancoragem (3) compreende geometria externa concordante com a geometria interna das cavidades (29 ou 29’), de modo a promover a conexão por meio do conceito cone morse, tal como ilustrado na figura 17A, que será detalhada posteriormente.
[077] Adicionalmente, qualquer uma das cavidades (29 ou 29’) compreende uma área de assentamento (12), disposta na porção inferior, de forma concêntrica e em baixo relevo, na qual o segmento de apoio e ancoragem (1) do pilar protético definitivo é conectado, de modo a promover o alinhamento, auxiliando na ancoragem do pilar protético para execução da dobra na região de estreitamento (4).
[078] Enquanto o segmento (1) promove o apoio e ancoragem adequada na área de assentamento (12), o ressalto anelar (3) promove a ancoragem do pilar protético na cavidade (29 ou 29’) do dispositivo angular (D), para operação de dobra.
[079] Em função das forças geradas na operação de dobra, e aplicadas na porção superior (5) próxima a região de estreitamento (4), o ressalto anelar (3) sofre uma deformação superficial intencional, haja vista também, que a região de ancoragem nas cavidades (29 ou 29’) confere maior resistência mecânica.
[080] De maneira preferencial, a região de estreitamento (4) compreende uma configuração hiperboloide circular, a qual define uma estrutura morfológica adequada para obtenção de uma angulação adequada, sem comprometer sua resistência mecânica necessária para resistir às forças oclusais, geradas durante o ato de mastigação.
[081] Para atingir este objetivo, a região de estreitamento (4) é dimensionada considerando uma relação que deve ser obedecida, descrita entre a razão da altura (h) pelo diâmetro menor (d) da região de estreitamento (4), devendo ser de pelo menos 0,37, podendo aumentar de acordo com o grau de inclinação desejado e o material utilizado na fabricação do componente.
[082] Os pilares definitivos podem ser fabricados com materiais compatíveis com a aplicação, ou seja, titânio comercialmente puro e suas ligas ou aço inox, podendo também apresentar diferentes condições metalúrgicas, como por exemplo, no estado recozido ou em diferentes graus de deformação a frio.
[083] Em um exemplo de adaptação angular, necessitando de uma inclinação de aproximadamente 20 graus, o diâmetro menor (d) adequando da região de estreitamento (4) é de aproximadamente 2,25mm, enquanto que a altura (h) é de aproximadamente 1,5mm, resultando em uma razão de aproximadamente 0,67, ou seja, superior a 0,37.
[084] Considerando a possibilidade de diferentes alturas gengivais, ambos os modelos de pilar protético definitivo (A e B) podem compreender uma variação de altura (h) da região de estreitamento (4) para compensação de diferentes alturas gengivais, tal como ilustrado na figura 5.
[085] A figura 4 ilustra um modelo de pilar protético definitivo aparafusável dobrável (B) apresentando uma possibilidade de variação de altura (h) da região de estreitamento (4), enquanto que a figura 5 ilustra em uma variante construtiva, um pilar protético difinitivo cimentável dobrável (A) apresentando uma variação na altura (h) da região de estreitamento (4) de compensação de diferentes alturas gengivais.
[086] A figura 6 ilustra um pilar protético definitivo aparafusável dobrável (B’) em uma variante construtiva, apresentando adicionalmente uma porção cônica (7), de compensação de diferentes alturas gengivais, a partir da região de estreitamento (4) de maneira concordante, e de geometria conveniente de modo a possibilitar a adaptação do tecido gengival quando de sua regeneração.
[087] A figura 7 ilustra uma vista esquemática de um pilar protético aparafusável dobrado (B), apresentando um exemplo de adaptação angular, com uma inclinação variando entre 0 e 35 graus.
[088] As figuras 8, 9 e 10, apresentam uma variante construtiva de um pilar protético cimentável (C e C’) que compreende um segmento de apoio e ancoragem (1); seguida de uma região de conexão (2) a um implante osseointegrado (não ilustrado); uma zona de sacrifício e ancoragem (3); uma região de estreitamento (4 e 9) na terça parte inferior para adaptação angular; e ainda de forma opcional, uma segunda região de estreitamento (11) junto à porção de assentamento e fixação da prótese (5), de modo a possibilitar adaptações complementares se necessário, dependendo das exigências estéticas ou mecânicas do sistema de implante. Desta forma, outro dispositivo de dobra adequado pode ser utilizado para promover a dobra da porção de assentamento e fixação (5) antes ancoragem da prótese (não ilustrada).
[089] Um exemplo de adaptação angular é apresentado na figura 8, onde o pilar protético (C) foi dobrado na região de estreitamento (4) da terça porção inferior, com uma inclinação variando entre 0 e 35 graus.
[090] A figura 9 apresenta outro exemplo de adaptação angular onde o pilar protético definitivo (C’) foi dobrado de forma alternativa, na região de estreitamento (11) da porção de assentamento e fixação (5) da prótese (não ilustrada), com uma inclinação variando entre 0 e 35 graus.
[091] A figura 10 apresenta de forma ilustrativa, um somatório de dobras para uma adaptação angular particular, que, com base no eixo (E1) de referência, pode ser observado uma dobra efetuada na região de estreitamento (9) na terça porção inferior, com uma inclinação adequada de 25 graus, representada pelo eixo (E2), e outra na região de estreitamento (11) da porção de assentamento e fixação (5) da prótese (não ilustrada), com uma inclinação complementar de 7 graus, representada pelo eixo (E3).
[092] O método de adaptação angular preferencial é formado por um processo de conformação mecânica personalizado, envolvendo preferencialmente, um dispositivo angulador adequando (D); um pilar de referência (R), de geometria similar aos modelos de pilares proféticos dobráveis (A, A’, B, B’ ou C), confeccionado de material plástico de fácil dobramento; uma capa de proteção (31 ou 32) a ser convenientemente acoplada na porção de assentamento (5) da prótese (não ilustrada) de um pilar protético definitivo (A, A’, B, B’ ou C); e referida zona de sacrifício e ancoragem (3) associada aos modelos de pilar protético definitivo já descrita anteriormente.
[093] A figura 11 ilustra um pilar de referência (R), confeccionado de material plástico de fácil dobramento, que também compreende um segmento de apoio e ancoragem (10); seguido de uma região de conexão (20) a um implante em boca; uma zona de ancoragem (30) de geometria externa minimamente maior quea região de conexão (20); uma região de estreitamento (40) na terça parte inferior para adaptação angular; e a partir desta, uma haste (50) de determinação da angulação adequada.
[094] De maneira preferencial, a zona de ancoragem (30) pilar de referência (R) também é substancialmente cônica, e de geometria externa concordante com a geometria interna das cavidades (29 ou 29’) do dispositivo angulador (D) e da cavidade interna (não ilustrada) de um implante em boca (não ilustrado), de modo a promover sua conexão para determinação da angulação pelo profissional em boca, e para servir de referência na operação de dobra de um pilar protético definitivo dobrável (A, A’, B, B’ ou C).
[095] Referido pilar de referência (R) pode ser definido como um corpo de prova, o qual permite a determinação de uma inclinação adequada pelo profissional, que simplesmente posiciona-o em boca, na cavidade cônica do implante (não ilustrada), promovendo sua conexão por meio da zona de ancoragem (3), e sua conformação à frio para obtenção da angulação desejada, verificando as condições oclusais do paciente.
[096] A figura 12 apresenta um modelo de capa protetiva (31) de um pilar protético definitivo cimentável (A, A’, ou C), sendo dita capa (31) dotada de uma região de acoplamento (31 A) substancialmente cônica, e de geometria interna concordante com a geometria externa da porção coronal (5), de modo a promover o acoplamento na dita porção coronal (5) de um pilar protético definitivo cimentável; e ainda de um furo passante (31B) em sua porção superior para facilitar a desmontagem após o processo de entortamento.
[097] A figura 12A apresenta outro modelo de capa protetiva (32) da porção superior de assentamento e fixação da prótese (5) de um pilar protético definitivo aparafusável (B), sendo dita capa (32) dotada de uma região de acoplamento (32A) substancialmente cônica, e de geometria interna concordante com a geometria externa da porção coronal (5), de modo a promover o acoplamento na porção coronal (5) de um pilar protético definitivo aparafusável.
[098] Tecnicamente, a capa protetiva (31 ou 32) além de proteger a porção superior (5), contra deformações superficiais, possibilita à distribuição das cargas nas regiões próxima a região de estreitamento (4), oriundas da operação de dobra, que quando acoplada, permite uma orientação angular uniforme, evitando quaisquer deformações no dimensional e nas propriedades mecânicas da porção superior (5) de assentamento e fixação de uma prótese.
[099] A figura 13 apresenta um modelo de dispositivo angulador apropriado (D), compreendendo uma base (28), que abriga uma cavidade (29’) de assentamento de um pilar de referência (R) previamente dobrado, de acordo com a morfologia ideal da boca do paciente, e outra cavidade (29) de assentamento de um pilar protético definitivo (A, A’, B, B’ ou C), a ser dobrado. Referido dispositivo angulador (D) compreende ainda um suporte (27) associado a um atuador (26), que irá exercer a força de entortamento através de um deslocamento por fuso, em contato com a capa protetiva (31 ou 32) conectada com um pilar definitivo, a fim de promover a flexão do mesmo, para adaptação angular.
[0100] A Figura 14 apresenta uma simulação de uma etapa de posicionamento do pilar de referência (R) na cavidade (29’) disposta na base (28) do dispositivo angulador (D), sendo que nesta etapa o pilar de referência (R) compreende a inclinação adequada determinada pelo profissional em boca.
[0101] A Figura 15 apresenta uma sequência de montagem, a partir do pilar de referência (R) já ancorado, e com a inclinação adequada determinada pelo profissional, que na 1- etapa, posiciona e promove a ancoragem de um modelo de pilar protético definitivo dobrável (A) na cavidade (29) disposta na base (28) do dispositivo angular (D), e posteriormente faz a introdução e ancoragem da dita capa protetiva (31) na porção de assentamento da futura prótese (5).
[0102] A Figura 16 apresenta uma sequência de preparação finalizada para operação de dobra, onde através do movimento giratório do atuador (26), se inicia a flexão de um pilar protético definitivo.
[0103] A Figura 17 apresenta uma simulação de entortamento, onde o atuador em avanço gradual (26) promove a inclinação desejada, até que se obtenha igualdade de ângulo entre o pilar de referência (R) e um pilar protético definitivo.
[0104] A figura 17A ilustra um modelo de pilar protético definitivo (B), convenientemente ancorado em uma cavidade (29) por meio da zona de sacrifício (3), e conectado de forma concêntrica a área de assentamento (12) por meio do segmento de apoio e ancoragem (1) disposto na extremidade inferior de um pilar protético definitivo.
[0105] O segmento de apoio e ancoragem (1) do pilar protético definitivo (A, A’, B, B’ ou C) e do pilar de referência (R), compreende uma geometria externa concordante com a geometria interna da área de assentamento (12) disposta no interior das cavidades (29 e 29’) de forma concêntrica e em baixo relevo, de modo a promover a conexão de forma alinhada dos pilares, definitivos e de referência, sendo que em processo de dobra, de um pilar protético definitivo, dita área de assentamento (12), auxilia na ancoragem para adaptação angular.
[0106] A Figura 18 apresenta a remoção do pilar protético definitivo (A) da cavidade (29) do dispositivo angulador (C) e posteriormente a capa protetiva (31).
[0107] A Figura 19 apresenta uma comparação, entre um modelo de pilar protético definitivo (A) e um pilar de referência (R), dobrados com ângulos iguais.
[0108] Conforme mencionado anteriormente, em uma realização preferencial, a invenção inclui um método de adaptação angular, compreendido nas etapas a seguir: a) posicionamento e conexão do pilar de referência (R) na cavidade cônica do implante em boca (não ilustrada), de modo a promover sua ancoragem através da zona de ancoragem (30); b) execução da dobra pelo profissional que determina angulação adequada, flexionando a haste (50) do pilar de referência (R) manualmente para promover o entortamento da região de estreitamento (4), verificando as condições oclusais do paciente; c) remoção do pilar de referência (R) da cavidade do implante (não ilustrada); d) posicionamento e conexão do pilar de referência (R) na cavidade (29’) disposta na base (28) do dispositivo angulador (D), promovendo sua ancoragem por meio da zona de ancoragem (3) e alinhamento por meio do segmento de apoio e ancoragem (1) encaixado na área de assentamento (12) disposta no interior da dita cavidade (29’) de forma concêntrica e em baixo relevo; e) posicionamento e conexão de um pilar protético dobrável definitivo (A, A’, B, B’ ou C) em outra cavidade (29) do dispositivo angulador (D), promovendo sua ancoragem por meio da zona de sacrifício (3) e alinhamento por meio do segmento de apoio e ancoragem (1) encaixado na área de assentamento (12), disposta no interior da dita cavidade (29) de forma concêntrica e em baixo relevo; f) acoplamento da capa protetiva (31 ou 32) na porção de assentamento da prótese (5); g) execução da dobra por meio do avanço gradual de um atuador (26) direcionado a porção superior (5) de um modelo pilar protético definitivo (A, A’, B, B’ ou C) revestido por um capa protetiva (31 ou 32), de modo a promover o entortamento da região de estreitamento (4), até a obtenção da igualdade de ângulo, entre o pilar de referência (R) e o pilar protético definitivo (A); e h) recuo do atuador (26) e remoção do pilar protético definitivo angulado da cavidade (29) do dispositivo angulador (D), da respectiva capa protetiva (31 ou 32), e do pilar de referência (R), de determinação da angulação.
[0109] De maneira opcional, o pilar protético de referência (R) pode ser substituído por um dispositivo de determinação da angulação em boca, tal como um goniómetro intra-oral, o qual pode ser utilizado em boca para determinar o ângulo adequado conforme a necessidade clínica de cada paciente. Tal goniómetro pode ser acoplado sobre o implante, já dentro da boca, que permitirá registrar por intermédio de um ponteiro o ângulo que melhor corresponde ao alinhamento dos elementos dentais na arcada, considerando a angulação em que o implante foi implantado.
[0110] Nesta condição, outro instrumento de medição (não ilustrado) adequando, associado ao dispositivo de dobra poderá ser utilizado para controle da angulação mensurada em boca pelo profissional. O goniómetro é um instrumento conhecido do estado da técnica, utilizado para verificação de medidas angulares.
[0111] A figura 20 apresenta como exemplo, outro modelo de dispositivo angulador (E) em perspectiva esquemática, apresentando os pilares convenientemente conectados e angulados, o qual poderá ser utilizado em substituição ao dispositivo angulador (D), descrito como exemplo de concretização da invenção, envolvendo um método adequado para adaptação angular. Desta forma, outros modelos podem ser utilizados para atingir o mesmo objetivo.
[0112] O dispositivo angulador (E) também compreende uma base (28), que abriga uma cavidade (29’) de assentamento de um pilar de referência (R) previamente dobrado, de acordo com a morfologia ideal da boca do paciente, e outra cavidade (29) de assentamento de um pilar protético definitivo (A, A’, B, B’ ou C), a ser dobrado. Referido dispositivo angulador (E) também compreende um suporte (27) associado a um atuador (26), que irá exercer a força de entortamento através de um movimento articulado, tal como uma alavanca, que, em contato com a capa protetiva (31 ou 32) de um pilar definitivo, promove a flexão do mesmo, para adaptação angular.
[0113] O homem da técnica prontamente perceberá, a partir da descrição e dos desenhos representados, várias maneiras de realizar a invenção sem fugir do escopo das reivindicações anexas.
Claims (18)
1. “PILAR PROTÉTICO DEFINITIVO DOBRÁVEL”, dotado de um corpo único compreendendo um segmento de apoio e ancoragem (1), sendo a extremidade inferior do dito corpo único seguido de uma região de conexão (2 ou 22) a um implante disposto no tecido gengival para receber um modelo de pilar protético; uma região de estreitamento (4) intermediária de orientação angular; e na extremidade superior do dito corpo único, uma porção de assentamento e fixação (5) de uma prótese, caracterizado por compreender uma zona de sacrifício e ancoragem (3) de geometria externa maior que a geometria externa maior da região de conexão (2 ou 22) de modo a definir um ressalto protuberante anelar disposto entre a região de estreitamento (4) e dita região de conexão (2 ou 22) a um implante.
2. “PILAR PROTÉTICO DEFINITIVO DOBRÁVEL”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da zona de sacrifício e ancoragem (3) ser cônica e de geometria externa concordante com a geometria interna de uma cavidade (29) posicionada na base (28) de um dispositivo angulador (D), de modo a promover a ancoragem de um modelo de pilar protético definitivo (A, A’, B, B’ ou C), para operação de dobra.
3. “PILAR PROTÉTICO DEFINITIVO DOBRÁVEL”, de acordo com as reivindicações 1 e 2, caracterizado pelo fato da zona de sacrifício e ancoragem (3) possuir ângulo de inclinação variando de 1 a 30° (graus).
4. “PILAR PROTÉTICO DEFINITIVO DOBRÁVEL”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da região de estreitamento (4) ser dimensionada considerando a razão da altura (h) pelo diâmetro menor (d) da região de estreitamento (4), devendo a dita razão ser de pelo menos 0,37, variando de acordo com o grau de inclinação desejado e o material utilizado na fabricação do componente.
5. “PILAR PROTÉTICO DEFINITIVO DOBRÁVEL”, de acordo com as reivindicações 1 e 4, caracterizado pelo fato da região de estreitamento (4) compreender uma variação de altura (h) de compensação de diferentes alturas gengivais.
6. “PILAR PROTÉTICO DEFINITIVO DOBRÁVEL”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender uma porção cônica (7) de compensação de diferentes alturas gengivais, projetada a partir da região de adaptação angular (4) de maneira concordante, de modo a possibilitar a adaptação do tecido gengival quando de sua regeneração.
7. “PILAR PROTÉTICO DEFINITIVO DOBRÁVEL”, de acordo com a reivindicação 1 caracterizado poro segmento de apoio e ancoragem (1),ser de geometria externa concordante com a geometria interna de uma área de assentamento (12) disposta no interior da cavidade (29) de forma concêntrica e em baixo relevo, de modo a promover o alinhamento e a ancoragem de um pilar protético definitivo (A, A’, B, B’ ou C) para operação de dobra.
8. “PILAR PROTÉTICO DEFINITIVO DOBRÁVEL”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender uma segunda região de estreitamento (11) junto à porção superior (5) de assentamento e fixação da prótese.
9. MÉTODO DE DOBRA DO PILAR PROTÉTICO DEFINITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de ser formado por um processo de conformação mecânica, envolvendo, um dispositivo angulador (D);um pilar de referência (R), de geometria similar aos modelos de pilares protéticos dobráveis (A, A’, B, B’ e C); uma capa de proteção (31 ou 32) a ser acoplada, na porção de assentamento (5) da prótese de um pilar protético definitivo(A, A’, B, B’ ou C).
10. MÉTODO DE DOBRA DO PILAR PROTÉTICO DEFINITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de ser formado por um processo de conformação mecânica, envolvendo, um dispositivo angulador (D); um instrumento de medição apropriado para determinação da angulação desejada, a ser mensurada em boca pelo profissional, tal como um goniómetro intra-oral; uma capa de proteção (31 ou 32) a ser acoplada na porção de assentamento (5) da prótese de um pilar protético definitivo(A, A’, B, B’ ou C); e um instrumento de medição associado ao dispositivo angulador (D), tal como um goniómetro de angulação.
11. MÉTODO DE DOBRA DO PILAR PROTÉTICO DEFINITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de ser formado por um processo de conformação mecânica, envolvendo, um dispositivo angulador (D); e um pilar de referência (R), de geometria similar aos modelos de pilares protéticos dobráveis (A, A’, B, B’ e C).
12. MÉTODO DE DOBRA DO PILAR PROTÉTICO DEFINITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de ser formado por um processo de conformação mecânica, envolvendo, um dispositivo angulador (D); um instrumento de medição apropriado para determinação da angulação desejada, a ser mensurada em boca pelo profissional, tal como um goniómetro intra-oral; e um instrumento de medição associado ao dispositivo angulador (D), tal como um goniómetro de angulação.
13. MÉTODO DE DOBRA DO PILAR PROTÉTICO DEFINITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 e 10, caracterizado pelo fato do dispositivo angulador (D) compreender uma base (28) que abriga pelo menos uma cavidade (29) de conexão de um pilar protético definitivo (A, A’, B, B’ ou C); e um suporte (27) associado a um atuador (26) que promove a inclinação da porção coronal (5) de um pilar definitivo para adaptação angular.
14. MÉTODO DE DOBRA DO PILAR PROTÉTICO DEFINITIVO, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato do pilar de referência (R) compreender um segmento de apoio e ancoragem (10); seguido de uma região de conexão (20) a um implante em boca; uma zona de ancoragem (30) de geometria externa minimamente maior da região de conexão (20); uma região de estreitamento projetada para ser conformada com angulação de acordo com a conveniência; e a partir desta, uma haste (50) de referência angular adequada de um pilar protético definitivo (A, A’, B, B’ ou C) em um processo de cópia.
15. MÉTODO DE DOBRA DO PILAR PROTÉTICO DEFINITIVO, de acordo com as reivindicações 9 e 11, caracterizado pelo fato do segmento de apoio e ancoragem (10) do pilar de referência (R) ser de geometria externa concordante com a geometria interna de uma área de assentamento (12) disposta no interior da cavidade (29’) no dispositivo angulador (10) de forma concêntrica e em baixo relevo, de modo a promover seu alinhamento em combinação com um modelo de pilar protetivo definitivo (A, A’, B, B’ ou C) a ser angulado.
16. MÉTODO DE DOBRA DO PILAR PROTÉTICO DEFINITIVO, de acordo com as reivindicações 9 e 10, caracterizado pelo fato da capa protetiva (31 ou 32) compreender uma região de acoplamento (31A ou 32A) substancialmente cônica, e de geometria interna concordante com a geometria externa da porção superior (5) de assentamento e fixação da prótese, de modo a promover sua ancoragem para operação de dobra.
17. MÉTODO DE DOBRA DO PILAR PROTÉTICO DEFINITIVO, de acordo comas reivindicações 1 a 7, 10, 13, e 16, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas a seguir: a) determinação da angulação desejada, mensurada em boca pelo profissional, por meio de um goniómetro intra-oral; b) posicionamento e conexão de um pilar protético dobrável definitivo (A, A’, B, B’ ou C) em uma cavidade (29) do dispositivo angulador (D), promovendo sua ancoragem por meio da zona de sacrifício (3) e alinhamento por meio do segmento de apoio e ancoragem (1) conectado na área de assentamento (12), disposta no interior da dita cavidade (29) de forma concêntrica e em baixo relevo; c) acoplamento da capa protetiva (31 ou 32) na porção superior de assentamento da prótese (5); d) execução da dobra por meio do avanço gradual de um atuador (26) direcionado a porção superior (5) de um modelo de pilar protético definitivo (A, A’, B, B’ ou C), de modo a promover o entortamento da região de estreitamento (4), até obtenção da angulação adequada, determinada através de um instrumento de medição associado ao dispositivo angulador (D), tal como um goniómetro adequado a aplicação; e e) recuo do atuador (26) e remoção do pilar protético definitivo angulado da cavidade (29) do dispositivo angulador (D), e da respectiva capa protetiva (31 ou 32).
18. MÉTODO DE DOBRA DO PILAR PROTÉTICO DEFINITIVO, de acordo com as reivindicações 1 a 7, 11, e 13 a 15, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas a seguir: a) posicionamento e conexão do pilar de referência (R) na cavidade cônica do implante em boca, de modo a promover sua ancoragem através da zona de ancoragem (30); b) execução da dobra pelo profissional que determina angulação adequada, flexionando a haste (50) do pilar de referência (R) de modo a promover o entortamento da região de estreitamento (4), verificando as condições oclusais do paciente; c) remoção do pilar de referência (R) da cavidade do implante; d) posicionamento e conexão do pilar de referência (R) na cavidade (29’) disposta na base (28) do dispositivo angulador (D), promovendo sua ancoragem por meio da zona de ancoragem (30) e alinhamento por meio do segmento de apoio (1) acoplado na área de assentamento (12) disposta no interior da dita cavidade (29’) de forma concêntrica e em baixo relevo; e) posicionamento e conexão de um modelo pilar protético dobrável definitivo (A, A’, B, B’ ou C) em outra cavidade (29) do dispositivo angulador (D), promovendo sua ancoragem por meio da zona de sacrifício (3) e alinhamento por meio do segmento de apoio e ancoragem (1) acoplado na área de assentamento (12), disposta no interior da dita cavidade (29) de forma concêntrica e em baixo relevo; f) execução da dobra por meio do avanço gradual de um atuador (26) direcionado a porção superior (5) de um modelo pilar protético definitivo (A, A’, B, B’ ou C), de modo a promover o entortamento da região de estreitamento (4), até a obtenção da igualdade de ângulo, entre o pilar de referência (R) e o pilar protético definitivo (A); e g) recuo do atuador (26) e remoção do pilar protético definitivo angulado da cavidade (29) do dispositivo angulador (D), e do pilar de referência (R), de determinação da angulação.
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