BR202021003386U2 - Componente protético mini-pilar com interface protética deslocada para anterior em relação ao eixo longitudinal de interface do implante - Google Patents
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- A61—MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
- A61C—DENTISTRY; APPARATUS OR METHODS FOR ORAL OR DENTAL HYGIENE
- A61C8/00—Means to be fixed to the jaw-bone for consolidating natural teeth or for fixing dental prostheses thereon; Dental implants; Implanting tools
- A61C8/0048—Connecting the upper structure to the implant, e.g. bridging bars
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Abstract
O presente pedido de modelo de utilidade refere-se a área odontológica, especificamente a um dispositivo de interface para fixação de próteses dentárias sobre implantes dentários de forma que se diminua o volume da compensação das próteses dentogengivais. Dessa maneira o presente mini-pilar apresenta a disposição do seu eixo longitudinal da interface protética, isto é, a porção do mini-pilar que recebe a base do cilindro do mini-pilar, deslocada para anterior em relação ao eixo longitudinal de seu corpo e o seu respectivo implante o qual está acoplado. Isso faz com que a distância da emergência do parafuso protético fique mais próximo dos dentes, diminuindo o volume da prótese. É caracterizado por possuir uma porção posterior (PP), que se acopla a interface de um implante dentário; uma porção anterior (PA), o qual apresenta uma região conjugada de interface protética e transmucoso, cujo respectivo eixo longitudinal dessa região conjugada (ELA) está deslocado para anterior em relação ao eixo longitudinal do implante (EL); e apresenta uma região intermediária de junção (12), que faz a continuidade da porção anterior e com a porção posterior.
Description
[001] O presente pedido de patente de modelo de utilidade refere-se a área odontológica, especificamente a um dispositivo de interface para fixação de próteses dentárias sobre implantes dentários.
[002] O componente protético referido aqui como mini-pilar, também é conhecimento como abutment ou intermediário protético. É um dispositivo que faz a conexão entre a cabeça do implante dentário, o qual está fixado no osso, sobre a prótese dentária propriamente dita. É utilizado, tanto para próteses parciais como para reabilitações de arcada dentária total. Alternativamente, pode ser utilizado para coroas unitárias, onde apresenta algum indexador antirotacional, sendo que em tais situações, pode-se empregar a nomenclatura de pilar. No presente pedido, o termo mini-pilar será utilizado abrangendo todas as formas de mini-pilar e pilares protéticos.
[003] Esse tipo de componente é fixado sobre a cabeça do implante através de um parafuso de fixação. Existe também componentes sólidos nos quais o parafuso é integrado ao corpo do mini-pilar. A região da cabeça do implante, local onde se faz o acoplamento da base do mini-pilar sobre o implante, também é conhecido como plataforma protética do implante. No presente documento, será denominada de interface do implante.
[004] A geometria basal de cada mini-pilar varia de acordo com o tipo de conexão presenta na cabeça de cada implante, isto é, depende do tipo de interface do implante, devendo haver um encaixe preciso entre ambos. A interface do implante pode apresentar conexões com geometrias variadas, podendo ser hexagonal externa, hexagonal interna, octogonal, cônica, morse, triangular, ou qualquer outra forma geométrica, sendo que sempre, a base do mini-pilar apresenta a contraparte inversa acoplável a plataforma da cabeça do implante para permitir o devido acoplamento mecânico de forma mais hermética, resistente e biológica possível.
[005] Na parte extrema oposta a aquela que é acoplada ao implante, o componente mini-pilar apresenta uma área geralmente cônica, com uma rosca interna no topo, a qual receberá um segundo parafuso para a fixação da prótese dentária, cuja infraestrutura metálica usualmente possui um cilindro que fará o acoplamento na superfície cônica do mini-pilar.
[006] Esse cilindro é unido a prótese, criando um entidade unida, a qual podemos chamar de complexo prótese/cilindro. Existe um parafuso passante que faz a fixação do complexo prótese/cilindro sobre a superfície cônica do topo do mini-pilar. Esse parafuso é chamado parafuso do cilindro do mini-pilar.
[007] A região do mini-pilar a qual recebe a base do cilindro será referida no presente documento como região de interface protética.
[008] Existe uma área de transição entre a interface do implante e a interface protética do mini-pilar. Tal região é denominada região de transmucoso. A variação da altura dessa região de transmucoso é o que faz com que a área de união da base do cilindro com a interface protética do mini-pilar fique localizada de acordo com a margem gengival, supragengival ou subgengival. Como a altura e a espessura gengival varia de acordo com cada situação clínica, os mini-pilares devem estar disponíveis em várias alturas para a escolha adequada com cada caso. Essa variação tem importância para que se possa individualizar cada situação clínica de acordo com a altura gengival, necessidade estética e manutenção das distâncias biológicas.
[009] Conforme ilustrado na Figura 3a, os mini-pilares podem ser retos (4), onde tanto o eixo longitudinal (EL) do seu respectivo parafuso de fixação que o acopla na interface do implante quanto a rosca interna para fixação do cilindro na sua interface protética são coincidentes com o eixo longitudinal do implante.
[0010] Os mini-pilares também podem ser angulados, de acordo com a Figura 3b (8), onde podem apresentar um segundo eixo inclinado (EI) da interface protética em relação ao seu longo eixo e o eixo do respectivo implante (EL). Esse segundo eixo inclinado (EI) que comumente pode variar entre 10 a 45º, permite com que se possa estabelecer uma melhor resultante da emergência do parafuso do cilindro através da prótese final, seja em casos unitários, parciais ou para reabilitações totais, bem como corrigir eventuais posicionamentos angulares dos implantes.
[0011] Tantos os mini-pilares retos como angulados podem apresentar várias alturas em relação a distância do transmucoso .
[0012] Em certas situações clínicas, especialmente em casos de desdentados totais, existe uma grande diminuição óssea nos ossos dos maxilares, fenômeno conhecido como reabsorção óssea, o que pode tornar o maxilar atrófico, conforme elucidado na Figura 1 (1). Comumente, na maxila, essa reabsorção acontece em sua maior magnitude, de vestibular para palatal, gerando relações sagitais desfavoráveis entre a posição do osso residual em relação a posição ideal para a montagens dos dentes da reabilitação protética (2) dentro das padrões estéticos e funcionais.
[0013] Em tais situações, é prática comum a instalação dos implantes dentários nesse osso residual, podendo até mesmo as expiras da face palatina do implante permanecendo intencionalmente expostas, de acordo com a Figura 2 (3), isto é, permanecem em contato direto com a mucosa palatina, manobra conhecida como Approach Palatino. Com isso, o implante dentário fica disposto palatinizado em relação a posição ideal dos futuros dentes da prótese (7), do ponto de vista estético e funcional. Essa discrepância entre a posição da cabeça do implante instalado (3) no osso residual (1) com seu respectivo mini-pilar (4) e cilindro (5), em relação a posição ideal dos dentes (7), é compensada com material protético que mimetiza a gengiva do paciente (6). Isso faz com que a prótese seja denominada prótese dentogengival, a qual é preferencialmente confeccionada de resina acrílica e/ou cerâmica. Tais porções também são designadas de gengiva artificial (6).
[0014] A quantidade dessa discrepância é variável de acordo com cada caso e existem situações nas quais essa discrepância pode ser extrema, especialmente nos casos de retrusão maxilar, associada com reabsorção fisiológica proveniente das exodontias prévias, combinados com prognatismo mandibular.
[0015] O volume palatino dessas próteses dentogengivais necessário para compensar as discrepâncias algumas vezes geram insatisfações por parte dos pacientes no que tange a percepção tátil, função mastigatória e, principalmente, na fonação. A posição fisiológica de repouso da língua se dá na região anterior do palato, coincidindo com a região onde a prótese apresenta-se proeminente. Além disso, a pronúncias de certos fonemas também faz com que a língua toque precocemente a proeminência palatina da prótese/cilindro da prótese, gerando dificuldade de dicção.
[0016] Na tentativa de minimizar tais volumes protéticos compensatórios, existem alternativas como a possibilidade de realizar enxertos ósseos previamente a instalação dos implantes dentários. Dessa forma, existe uma possibilidade de o implante ser posicionado mais próximo dos futuros dentes, diminuindo o volume compensatório da prótese dentogengival. Porém, o enxerto ósseo algumas vezes pode não propiciar volume ósseo suficiente para que se restabeleça a ideal relação sagital entre o osso maxilar (e o devido implante sequencialmente instalado nessa nova condição) e a posição final dos dentes da prótese (em relação a estética e aos dentes antagonistas). Sendo assim, mesmo após enxertias ósseas, pode ser necessário o uso de prótese dentogengival com certo volume. Além disso, existem situações nas quais os enxerto ósseas podem ser contraindicados ou até mesmo não aceitos pelos pacientes, por conta da necessidade de cirurgia adicional, custo financeiro ou aumento no tempo de tratamento.
[0017] Uma possível alternativa para se tentar diminuir o tamanho da discrepância e o volume da compensação protética é a utilização de mini-pilares angulados (8), conforme Figura 3b.
[0018] Tais manobras podem amenizar o problema, mas não o solucionam completamente pois a distância basal (DB) da prótese dentogengival, conforme diagramado na Figura 4 não sofre grandes mudanças. A distancia (DB) se estende da interface protética do mini-pilar angulado, que está assentada na cabeça de um implante que está palatinizado. Dessa forma o volume basal da prótese (DB) continua praticamente o mesmo ou variando muito pouco
[0019] Outro potencial efeito limitador dessa abordagem com o uso de mini-pilar angulado (8) é que, em certas situações, a angulação anterior da interface protética do mini-pilar pode fazer com que a resultante final do eixo de inserção da prótese em relação aos demais implantes posteriores podem impedir o assentamento uniforme e passivo dos cilindros da prótese.
[0020] As soluções descritas no estado da técnica, englobam diferentes tipos de minipilares retos ou angulados, conforme os documentos CN103118625B, US5030095A, EP2293737A1 e US6,663,388B1. Todos descrevem componentes protéticos do tipo mini-pilar com diferentes tipos de conexões e designs, porém, o eixo longitudinal do parafuso de fixação do componente é disposto de maneira coincidente com o eixo longitudinal do implante (mini-pilares retos), ou apresentam interface protética de com eixo longitudinal inclinado em relação ao longo eixo do implante (mini-pilares angulados).
[0021] Para minimizar o volume das discrepâncias entre os arcos dentários reabilitados com implantes dentários, o presente pedido de modelo de utilidade tem como objetivo apresentar, conforme simulação aproximada na Figura 5, uma forma de mini-pilar (9) no qual a disposição do seu eixo longitudinal da interface protética (ELA), isto é, a porção do mini-pilar que recebe a base do cilindro do mini-pilar, está deslocada para anterior em relação ao eixo longitudinal de seu corpo e o seu respectivo implante o qual está acoplado (EL).
[0022] A principal vantagem em relação ao mini-pilares descritos no estado de técnica é a promoção de uma emergência protética mais próxima da posição ideal em relação aos dentes da prótese (7), respectivos antagonistas (2) e demais parâmetros estéticos/funcionas. Dessa forma, o tamanho da compensação, isto é, o volume da prótese dentogengival (6) ficará mais tênue. Conforme explícito na simulação gráfica na Figura 7, as distâncias da base da prótese (DB) promovidas pelos mini-pilares retos (4) e angulados (8) podem ser reduzidas para DB’ com o uso do mini-pilar aqui reivindicado (9). A resultante dessa melhoria tem reflexo direto no resultado protético final, favorecendo a satisfação do paciente nos quesitos táteis e principalmente, fonatórios.
Breve descrição dos desenhos
A Figura 1 demonstra esquematicamente um exemplo de discrepância maxilomandibular por atresia maxilar em virtude de edentulismo total superior sob um plano sagital. (1) maxila atrófica; (2) dentes antagonistas.
A Figura 2 ilustra, sob um plano sagital, um implante dentário instalado em um maxilar atrófico com Approach Palatino, com instalação de mini-pilar reto descrito no estado no estado técnica e a compensação da prótese com gengiva artificial, isto é, prótese dentogengival. (1) maxila atrófica; (2) dentes antagonistas; (3) implante dentário; (4) minipilar reto; (5) cilindro do mini-pilar; (6) gengiva artificial e (7) dente da prótese dentogengival em posição estética e funcional.
A Figura 3 apresenta a variação conceitual dos mini-pilares do estado da técnica, onde temos na Figura 3(a) uma simulação de um mini-pilar reto (4) seu respectivo eixo longitudinal (EL) coincidente com o (EL) do implante; na Figura 3 (b) uma simulação de um mini-pilar angulado (8), onde existe um eixo inclinado (EI) na interface protética em relação ao eixo longitudinal (EL) do seu respectivo implante. (3) refere-se ao implante dentário de qualquer tipo ou modelo.
A Figura 4 apresenta uma ilustração comparativa entre um mini-pilar angulado (8) e um mini-pilar reto (4) em relação ao tamanho da distância basal (DB) da prótese dentogengival. (6) refere-se a gengiva artificial.
A Figura 5 descreve o diferencial do presente pedido de patente, onde o eixo longitudinal da interface protética está disposto de maneira anteriorizada (ELA) em relação ao eixo longitudinal do implante (EL). (9) refere-se ao mini-pilar reivindicado no presente documento e (3) refere-se ao implante dentário.
A figura 6 mostra a vista explodida do mini-pilar (9), de acordo a invenção, sobre um implante com conexão do tipo cone morse (3). (EL) Eixo longitudinal; (21) parafuso de fixação do mini-pilar; (ELA) eixo longitudinal anterior.
A Figura 7 mostra as distancias basais (DB) das próteses dentogengivais com mini-pilar reto (4) e angulado (8), comparativamente com a distância basal promovida de acordo com a invenção (9), no que tange a distancia basal (DB’).
A Figura 8 apresenta a porção posterior (PP) e a porção anterior (PA) do mini-pilar de acordo com a invenção.
A Figura 9 apresenta uma vista em perspectiva do mini-pilar de acordo com a invenção e seus respectivos detalhes, sendo (14) furo com rosca interna no topo da interface protética, o qual recebe o parafuso do cilindro; (15) borda preferencialmente convexa; (10) região de corpo cônico da interface protética; (16) base circular da interface protética; (11) região de transmucoso; (17) base inferior; (12) porção intermediária de junção da região anterior com a região posterior; (21) parafuso de fixação do mini-pilar; (19) orifício da passagem do parafuso; (20) região periférica ao orifício de passagem do parafuso de fixação, (13) região de contato com a área cônica interna do implante.
A Figura 10 demostra uma configuração alternativa da interface protética, onde o eixo longitudinal anterior pode ser inclinado (ELAI) em relação ao eixo longitudinal do implante (EL). (ELA) remete-se a eixo longitudinal anterior.
A Figura 11 mostra uma configuração alternativa sobre a referida invenção dotada de uma interface sobre implante hexagonal externa. (18) refere-se a conexão do tipo hexagonal externa.
A Figura 12 mostra uma possibilidade de variação vertical entre a base anterior do minipilar e a cabeça do implante. (N) refere-se a distância.
A Figura 13 salienta a possibilidade preferencial do mini-pilar ter um sistema de indexação para conexões do tipo morse. (20) refere-se a facetas de indexação.
A Figura 14 representa uma configuração alternativa na região de transmucoso e base inferior mais arredondada. Vista de perfil e perspectivas.
A Figura 15 representa uma configuração alternativa com um desenho escavado na região anterior do transmucoso, potencialmente contribuindo para um melhor assentamento do tecido mole. Vista do componente de perfil e em perspectivas, já com o mini-pilar acoplado ao implante.
Breve descrição dos desenhos
A Figura 1 demonstra esquematicamente um exemplo de discrepância maxilomandibular por atresia maxilar em virtude de edentulismo total superior sob um plano sagital. (1) maxila atrófica; (2) dentes antagonistas.
A Figura 2 ilustra, sob um plano sagital, um implante dentário instalado em um maxilar atrófico com Approach Palatino, com instalação de mini-pilar reto descrito no estado no estado técnica e a compensação da prótese com gengiva artificial, isto é, prótese dentogengival. (1) maxila atrófica; (2) dentes antagonistas; (3) implante dentário; (4) minipilar reto; (5) cilindro do mini-pilar; (6) gengiva artificial e (7) dente da prótese dentogengival em posição estética e funcional.
A Figura 3 apresenta a variação conceitual dos mini-pilares do estado da técnica, onde temos na Figura 3(a) uma simulação de um mini-pilar reto (4) seu respectivo eixo longitudinal (EL) coincidente com o (EL) do implante; na Figura 3 (b) uma simulação de um mini-pilar angulado (8), onde existe um eixo inclinado (EI) na interface protética em relação ao eixo longitudinal (EL) do seu respectivo implante. (3) refere-se ao implante dentário de qualquer tipo ou modelo.
A Figura 4 apresenta uma ilustração comparativa entre um mini-pilar angulado (8) e um mini-pilar reto (4) em relação ao tamanho da distância basal (DB) da prótese dentogengival. (6) refere-se a gengiva artificial.
A Figura 5 descreve o diferencial do presente pedido de patente, onde o eixo longitudinal da interface protética está disposto de maneira anteriorizada (ELA) em relação ao eixo longitudinal do implante (EL). (9) refere-se ao mini-pilar reivindicado no presente documento e (3) refere-se ao implante dentário.
A figura 6 mostra a vista explodida do mini-pilar (9), de acordo a invenção, sobre um implante com conexão do tipo cone morse (3). (EL) Eixo longitudinal; (21) parafuso de fixação do mini-pilar; (ELA) eixo longitudinal anterior.
A Figura 7 mostra as distancias basais (DB) das próteses dentogengivais com mini-pilar reto (4) e angulado (8), comparativamente com a distância basal promovida de acordo com a invenção (9), no que tange a distancia basal (DB’).
A Figura 8 apresenta a porção posterior (PP) e a porção anterior (PA) do mini-pilar de acordo com a invenção.
A Figura 9 apresenta uma vista em perspectiva do mini-pilar de acordo com a invenção e seus respectivos detalhes, sendo (14) furo com rosca interna no topo da interface protética, o qual recebe o parafuso do cilindro; (15) borda preferencialmente convexa; (10) região de corpo cônico da interface protética; (16) base circular da interface protética; (11) região de transmucoso; (17) base inferior; (12) porção intermediária de junção da região anterior com a região posterior; (21) parafuso de fixação do mini-pilar; (19) orifício da passagem do parafuso; (20) região periférica ao orifício de passagem do parafuso de fixação, (13) região de contato com a área cônica interna do implante.
A Figura 10 demostra uma configuração alternativa da interface protética, onde o eixo longitudinal anterior pode ser inclinado (ELAI) em relação ao eixo longitudinal do implante (EL). (ELA) remete-se a eixo longitudinal anterior.
A Figura 11 mostra uma configuração alternativa sobre a referida invenção dotada de uma interface sobre implante hexagonal externa. (18) refere-se a conexão do tipo hexagonal externa.
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A Figura 13 salienta a possibilidade preferencial do mini-pilar ter um sistema de indexação para conexões do tipo morse. (20) refere-se a facetas de indexação.
A Figura 14 representa uma configuração alternativa na região de transmucoso e base inferior mais arredondada. Vista de perfil e perspectivas.
A Figura 15 representa uma configuração alternativa com um desenho escavado na região anterior do transmucoso, potencialmente contribuindo para um melhor assentamento do tecido mole. Vista do componente de perfil e em perspectivas, já com o mini-pilar acoplado ao implante.
[0023] A presente invenção será descrita com base nas figuras previamente apresentadas, porém sem se limitar às mesmas.
[0024] O mini-pilar apresenta configuração preferencial de um corpo único e um parafuso de fixação (21).
[0025] Apresenta uma poção posterior (PP), a qual se faz o acoplamento com a plataforma do implante pelo parafuso de fixação; e uma porção anterior (PA), na qual encontra-se a interface protética, região onde se faz o acoplamento do cilindro do minipilar. A região de interface protética pode ser preferencialmente rotacional, mas não se limitando a esta geometria.
[0026] O corpo é compreendido por:
a. Uma base com interface protética (10), (14), (15), (16), passível de
acoplamento de um cilindro
b. Uma região de transmucoso (11)
c. Uma base de suporte de transição (12), (20)
d. Uma região de interface com o implante (13)
e. Um parafuso passante (21)
a. Uma base com interface protética (10), (14), (15), (16), passível de
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b. Uma região de transmucoso (11)
c. Uma base de suporte de transição (12), (20)
d. Uma região de interface com o implante (13)
e. Um parafuso passante (21)
[0027] A parte posterior do mini-pilar apresenta seu eixo de inserção longitudinal coincidente com o eixo longitudinal do implante (EL). Da mesma forma, o parafuso de fixação apresenta-se também com eixo longitudinal coincidente com o eixo longitudinal do implante e da região posterior do mini-pilar (EL).
[0028] A região da interface protética compreende preferencialmente, em sua porção superior, um formato cônico com um furo com rosca interna no topo (14) sendo este furo disposto ao longo eixo do cone; adjacentemente, preferencialmente existe uma borda convexa (15); a conicidade desse corpo diverge em sentido inferior até chegar à base da interface protética, caracterizada por uma base circular (16). O furo com rosca interna no topo da conicidade (14) é preferencialmente disposto no sentido vertical e preferencialmente coincide com o centro da base circular (16).
[0029] A parte da interface protética acoplável ao cilindro da prótese, isto é, a região compreendendo aos itens (14), (15), (10) e (16), preferencialmente podem obedecer e variar de acordo com tipo de cilindro e dimensões dos sistemas de implante comercialmente disponíveis, tornando o mini-pilar compatível com tais sistemas. Alternativamente, pode ter desenho e dimensões exclusivas.
[0030] O eixo longitudinal da região da interface protética da porção anterior do mini-pilar (ELA), pode apresentar-se paralelo e anterior em relação ao eixo da parte posterior do mini-pilar (EL); ou pode apresentar-se com uma inclinação anterior (ELAI) em relação ao eixo longitudinal da parte posterior (EL), englobando qualquer valor entre 0º e 60º, conforme sugerido na Figura 10.
[0031] A distância entre eixo longitudinal da porção posterior (EL) em relação a ao eixo longitudinal da região anterior (ELA) ou (ELAI) pode apresentar uma variação compreendendo qualquer número entre 1 e 12mm, sendo que o design se modifica para a integração de tais proporções.
[0032] A região transmucoso (11) compreende, de maneira geral, uma projeção vertical inferior e longitudinal em relação a base circular da interface protética (16). Essa porção logo abaixo da base circular, preferencialmente pode ter um raio de transição côncavo, seguida até sua porção inferior onde faz uma transição com uma segunda base preferencialmente circular, a qual define o limite inferior da porção anterior (17). O comprimento desse corpo inferior que define a altura transmucoso, pode ter dimensões verticais, considerando a borda inferior (17) até a face superior da base circular (16), qualquer número compreendido entre 1 e 10mm.
[0033] Os raios de transição na região do transmucoso (11) definem curvaturas suaves ao longo do corpo do mini-pilar, de modo a não conformar arestas, pontas ou cantos vivos.
[0034] Na face posterior e inferior do transmucoso, existe uma projeção posterior em direção a plataforma de interface com o implante (12). A altura dessa projeção, de acordo a resistência do material e processos de fabricação utilizados para componentes com essa finalidade ou vindouros futuros, pode variar entre 0,1 a 7mm. A abrangência da projeção posterior (12) em relação a junção com a base inferior (17) e transmucoso (11) pode ser aquém, coincidente, parcial, total, ou até mesmo extrapolar os limites do raio da base circular da interface protética (16).
[0035] A projeção posterior, em direção a plataforma de interface com o implante (12), é o que determina a distancia entre o eixo longitudinal do parafuso de fixação (EL) que acopla o mini-pilar sobre o implante e o eixo longitudinal da porção da interface protética (ELA) ou (ELAI), o qual receberá o cilindro e seu respectivo parafuso.
[0036] A distancia compreendida entre a parte mais superior da interface do implante com a base inferior do transmucoso, referenciado aqui como distância N (N) pode ser qualquer número entre 0 a 10mm.
[0037] A região de interface com o implante (13) pode ser de qualquer formato que acople a um implante dentário disponível comercialmente. No presente documento patentário é apresentado um dos tipos de interface possíveis, uma conexão interna cônica ou morse. Porém, qualquer tipo de conexão é passível de ser utilizada (conexão hexagonal interna, hexagonal externa, triangular octogonal, conexões morse com diversas angulações de conicidade, entre outras). De acordo com a plataforma de escolha, o presente design do mini-pilar é customizado para que se integre anatomicamente com a porção anterior (PA). Preferencialmente podem obedecer e variar de acordo com tipo de conexões dos sistemas de implante comercialmente disponíveis, tornando o mini-pilar compatível com tais sistemas. Alternativamente, pode ter desenho e dimensões exclusivas.
[0038] A título de exemplo, temos o design de um mini-pilar aqui requerido sobre uma plataforma de implante hexagonal externa (18).
[0039] Em se tratando de plataforma do implante cônica interna ou morse, na porção posterior do mini-pilar (PP) existe uma abertura circular (19) a qual permite a passagem do parafuso de fixação o qual irá fixar o mini-pilar no implante (21).
[0040] O diâmetro deste orifício (19) que permite a instalação do parafuso de fixação do mini-pilar, partindo da face superior em direção inferior, apresenta diâmetro compatível ou ligeiramente maior do que a cabeça do parafuso. A certo nível, o diâmetro se estreita para que o orifício fique menor que a cabeça do parafuso, permitindo a passagem do corpo do parafuso e suas respectivas roscas, porém gerando um degrau para que a cabeça do parafuso fixe e permita a união do componente mini-pilar sobre o implante.
[0041] A extensão da região periférica ao orifício de passagem do parafuso de fixação (20) pode ser maior, menor ou igual a circunferência do maior diâmetro da cabeça ou corpo do implante.
[0042] O parafuso de fixação do mini-pilar (21) pode ter um corpo cilíndrico, roscas na sua porção terminal e cabeça com diâmetro maior do que o corpo. No topo da cabeça desse parafuso, pode haver um rebaixo hexagonal que permita a inserção de uma chave de instalação de parafusos protéticos, ou qualquer outra forma de chaves de instalação disponível comercialmente ou criado como geometria exclusiva.
[0043] Eventualmente, a porção inferior do segmento cônico acoplável no interior do implante com conexão do tipo cônica interna ou morse, pode haver uma região de indexação (20) a qual pode compreender elementos de indexação como, por exemplo, um elemento poligonal de faces paralelas ao eixo vertical da região posterior do minipilar de modo a indexar posições por meio de ângulos de giro específicos dependentes do número de faces do elemento de indexação poligonal. Reitera-se que outras formas de indexação podem ser utilizadas, sem que isso descaracterize o escopo do presente pedido patentário
[0044] O modelo aqui descrito, tanto por meio escrito como ilustrativo, tem caráter demonstrativo e não restritivo. Sua concepção pode variar quanto as medidas, proporções e formas, podendo também, como forma de aperfeiçoamento biológico, mecânico ou de qualquer outra melhoria, sofrer diversificações quanto as suas dimensões, formas, materiais e métodos de manufatura, sem fugir do escopo reivindicatório neste presente pedido patentário.
[0045] Algumas configurações alternativas são possíveis para otimização da biomecânica ou estabilidade biológica.
[0046] A região do transmucoso, alternativamente, pode ter um desenho mais arredondado na sua face frontal (referindo-se aqui a face vestibular), abaixo da base circular da interface protética, conforme demonstrado na Figura 14. Tal desenho, também pode se estender para as faces laterais.
[0047] Alternativamente, a porção do transmucoso logo abaixo da base circular da interface protética, pode ter uma área ainda mais fina de contato com a junção da área que faz a ligação com a interface protética, conforme sugerido na Figura 15, podendo deixar uma nicho para a acomodação gengival.
[0048] Alternativamente, a região onde encontra-se a interface protética pode ter um desenho antirotacional para permitir a utilização deste tipo de componente protético em de elementos protéticos em casos de elementos dentários unitários sobre implante.
Claims (12)
- Componente protético mini-pilar para interface entre implante dentário e prótese dentária, caracterizado por possuir uma porção posterior (PP), que se acopla a interface de um implante dentário; uma porção anterior (PA), o qual apresenta uma região conjugada de interface protética e transmucoso, cujo respectivo eixo longitudinal dessa região conjugada (ELA) está deslocado para anterior em relação ao eixo longitudinal do implante (EL); e apresenta uma região intermediária de junção (12), que faz a continuidade da porção anterior e com a porção posterior
- Mini-pilar, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ter em sua porção posterior (PP) uma interface de implante compatível com algum sistema de implante dentário comercialmente disponível.
- Mini-pilar, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ter em sua porção posterior (PP) de uma interface de implante com configuração hexagonal externa, hexagonal externa, cônica, morse, triangular ou octogonal.
- Mini-pilar, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ter, em sua porção posterior (PP), um parafuso passante para a fixação do mesmo sobre o implante.
- Mini-pilar, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ter em sua porção anterior (PA) uma interface protética passível de acoplamento de um cilindro com características de compatibilidade com algum sistema de implante dentário comercialmente disponível.
- Mini-pilar, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ter em sua porção anterior (PA) uma interface protética passível de acoplamento com um cilindro com característica de base circular.
- Mini-pilar, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por apresentar uma distância entre eixo longitudinal da porção posterior (EL) em relação ao eixo longitudinal da região anterior (ELA) ou (ELAI) compreendendo qualquer número entre 1 e 12mm.
- Mini-pilar, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por apresentar-se com uma inclinação anterior (ELAI) em relação ao eixo longitudinal da parte posterior (EL), compreendendo qualquer valor entre -10º a 60º.
- Mini-pilar, de acordo com a reinvindicação 1, caracterizado por ter na face posterior e inferior do transmucoso uma projeção posterior em direção a plataforma de interface com o implante (12) cujo a altura dessa projeção pode variar entre 0,1 a 7mm.
- Mini-pilar, de acordo com a reinvindicação 1, caracterizado por possuir uma distancia entre a parte mais superior da interface do implante em relação a base inferior do transmucoso, tendo uma distância (N) que contempla qualquer número entre 0 a 10mm.
- Mini-pilar, de acordo com a reinvindicação 1, caracterizado por ter a extensão da região periférica ao orifício de passagem do parafuso de fixação (20) o qual pode ser maior, menor ou igual a circunferência do maior diâmetro da cabeça ou corpo do implante.
- Mini-pilar, de acordo com a reinvindicação 1, caracterizado por ter na porção posterior algum elemento de indexação (20) de acordo com a interface do implante.
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- 2021-02-23 BR BR202021003386-5U patent/BR202021003386U2/pt not_active Application Discontinuation
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