BR112014028047B1 - mistura de borracha reticulável com enxofre e pneumático para veículos automóveis - Google Patents
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Abstract
MISTURA DE BORRACHAS. A invenção refere-se a uma mistura de borrachas reticulável com enxofre, particularmente destinada a bandas de rodagem de pneumáticos para veículos automóveis, a qual compreende pelo menos duas borrachas de dieno e entre 0,1 e 20 ppc de pelo menos uma resina alifática modificada de hidrocarboneto C9 e 0,1 a 7 ppc de pelo menos um outro agente auxiliar de transformação. A mistura de borrachas apresenta uma melhor resistência ao desgaste e propriedades melhoradas na frenagem em molhado, se mantendo ao mesmo tempo a resistência à rodagem, a resistência em relação à perda de pedaços ("Chip & Chunk") e se mantendo as restantes propriedades do pneu ao mesmo nível.
Description
[001] A invenção refere-se a uma mistura de borrachas reticulável com enxofre para bandas de rodagem de pneumáticos para veículos automóveis.
[002] Os pneumáticos para veículos automóveis têm de responder às diversas exigências do tráfego rodoviário. Assim o desgaste, principalmente das bandas de rodagem, desempenha um papel importante na durabilidade do pneu, mas também na carga ambiental. Superfícies de estrada cortantes, buracos, pedras roladas e com pontas podem, especialmente em pneus de caminhões, entrando em contato com o terreno através de muitos rodados ou de rodados duplos, levar à desintegração parcial súbita e com isso a grandes perdas de material, a chamada "Chip & Chunk" (literalmente, perda de lascas e pedaços). Fissuras e furos na banda de rodagem se reproduzem em regra, devido às forças ambientais da condução, radialmente para o interior e podem então se expandir até à cintura do pneu. Isso tem como resultado que, por essa razão o aço do conjunto da cintura de um pneu de caminhão, é corroído e tornado instável. Esforços são feitos para obter pneus os mais resistentes possíveis por meio de uma construção adequada bem como de uma mistura de borrachas mais resistente relativamente ao desgaste e ao "Chip & Chunk" nas bandas de rodagem e com isso elevar a segurança final do tráfego rodoviário.
[003] Para a segurança no tráfego rodoviário é além disso particularmente importante o comportamento em molhado. Para isso o pneu e particularmente a mistura de borrachas da banda de rodagem devem absorver o mais depressa possível a energia de uma frenagem e, portanto, apresentar um amortecimento o mais elevado possível. Na condução não é, no entanto, desejado um elevado amortecimento, uma vez que tal eleva a resistência de rodagem e com isso o consumo do combustível, o que traz consigo desvantagens ecológicas e econômicas.
[004] É conhecido entre os especialistas que à melhoria de uma característica de um pneu corresponde a deterioração de uma outra. Um assim chamado conflito de objetivos referido é constituído conforme descrito, por exemplo, entre a frenagem em molhado e a resistência à rodagem. Um outro conflito de objetivos de uma mistura para banda de rodagem pode se situar entre a resistência ao atrito e a resistência à rodagem ou à resistência relativamente à "Chip & Chunk". Geralmente se escolhe uma elevada resistência ao desgaste de uma mistura de borrachas com uma elevada dureza Shore. Essa elevada dureza Shore se estabelece por intermédio de um teor mais elevado de material de enchimento, de modo que se eleva a resistência à rodagem. Ao se atingir uma elevada dureza Shore por meio de uma adaptação da reticulação para uma dureza Shore elevada, se reduz a resistência relativamente à produção de rachaduras e à reprodução de rachaduras, especialmente com cargas espontâneas devidas a choques, as quais, devido às elevadas forças exercidas sobre o pneu durante a condução, levam ao fenômeno de "Chip & Chunk" acima referido.
[005] A fim de se responder a essas exigências e se conseguir um bom desempenho e durabilidade do pneu, são, por exemplo, frequentemente introduzidas numa mistura para banda de rodagem, misturas de diversos tipos diferentes de borracha. Aqui se é confrontado com o desafio de muitos polímeros diferentes não se deixarem dissolver ou apenas se dissolverem de uma forma limitada uns com os outros. Isso leva, no caso de uma mistura de dois polímeros, a que um polímero constitua uma fase contínua, enquanto que o outro fique distribuído em pequenos domínios na fase contínua. Quando essas separações de fase locais não são finamente distribuídas de forma homogênea, as propriedades do pneu ficam geralmente num nível mais pobre.
[006] É conhecido que, com a adição de aditivos, pode ser atingida uma melhoria da homogeneidade das misturas de borracha com diferentes misturas de polímeros. Uma grande parte dos aditivos de processamento usados representa resinas de hidrocarbonetos.
[007] Na JP 3714750 B é descrita uma mistura de borrachas que compreende 100 phr (partes por cem) de uma borracha de dieno com uma temperatura de transição em vidro de -35 a 0 °C e uma resina de hidrocarboneto com frações C5- e C9 e uma temperatura de transição em vidro (Tg) de 5 a 100 °C. Essa mistura apresenta no pneu um desempenho de aderência (grip performance) melhorado e com isso melhores propriedades de aceleração e de frenagem.
[008] Da WO 2008084860 A1 é conhecida uma mistura de borrachas, que compreende uma resina à base de indeno como fração C9, com um teor de indeno de entre 30 e 80 em percentagem de massa e um ponto de amolecimento de entre 130 e 190 °C. Entre outras, é utilizada a resina, que pode ser obtida no mercado sob a designação comercial NOVARES® TN 170, com uma temperatura de transição em vidro de 120 °C.
[009] Na US 2011/190416 A1 é descrita uma mistura de borrachas com uma aderência melhorada em gelo e consequentemente com um comportamento melhorado de aceleração e frenagem em gelo. Essa mistura pode conter, entre outras, 3 a 60 phr de uma resina de hidrocarbonetos C9 com uma temperatura de transição em vidro superior a 20 °C. De preferência são introduzidas 10 phr de uma resina com uma Tg de 72 °C.
[0010] A US 2008/0009564 A1 descreve uma mistura de borrachas que, como sistema amaciante compreende 5 a 35 phr de MES (Mild Extraction Solvate - solvato de extração suave) ou de Óleo de TDAE (Treated Destillate Aromatic Extract - extrato aromático de destilado tratado) e 5 a 35 phr de uma resina de copolímero de uma fração C5- e uma fração vinila aromática. Esta última pode ser uma fração C9, sendo de preferência esterol (fração C7). A temperatura de transição em vidro (Tg) desta resina é superior a 20 °C. Com isso são melhorados a resistência à rodagem, a aderência em molhado e o desempenho de "Chip & Chunk" da mistura de borrachas.
[0011] Todos os documentos têm em comum o não conterem qualquer informação sobre o comportamento de cada uma das misturas de borrachas em relação ao desgaste.
[0012] A invenção tem, portanto, como objeto fundamental, a produção de uma mistura de borrachas, que permite uma melhoria das propriedades de resistência ao desgaste e da frenagem em molhado, mantendo simultaneamente a resistência à rodagem, mantendo a resistência em relação a "Chip & Chunk" e mantendo ao mesmo nível as outras propriedades do pneu. Ao mesmo tempo a mistura de borrachas deverá apresentar uma boa processabilidade.
[0013] O objeto da invenção é atingido pelo fato de a mistura de borrachas conter - pelo menos duas borrachas de dieno e - 0,1 a 20 phr de pelo menos uma resina alifática modificada de hidrocarbonetos C9 e - 0,1 a 7 phr de pelo menos um outro agente de processamento.
[0014] Neste documento a referência phr usada (partes em cem, partes de borracha em peso) é aqui aquela que é vulgarmente utilizada para indicar, na indústria da borracha, quantidades para receitas de misturas. A dosagem das partes em peso de cada uma das substâncias é para isso sempre indicada como partes percentuais da massa total de todas as borrachas presentes na mistura.
[0015] Surpreendentemente a mistura de borrachas de acordo com a invenção apresenta muito boas propriedades de resistência ao desgaste, sem que isso influencie negativamente as outras propriedades do vulcanizado. Em especial e complementarmente se verifica um comportamento otimizado em molhado.
[0016] A mistura de borrachas de acordo com a invenção compreende pelo menos duas borrachas de dieno misturadas. Entre as borrachas de dieno se contam todas as borrachas com uma cadeia de carbono não saturada, derivada pelo menos parcialmente de dienos conjugados. Borrachas de dieno utilizáveis são, por exemplo, poli- isopreno natural (NR), poli-isopreno sintético (IR), polibutadieno (BR), borracha de estireno butadieno (SBR), terpolímero de estireno isopreno butadieno, borracha de butila, borracha de halobutila, borracha de etileno propileno dieno (EPDM) ou borracha de dieno modificada. Por modificação pode tratar-se de uma efetuada com grupos hidroxila e/ou grupos etóxi e/ou grupos epóxi e/ou grupos siloxano e/ou grupos amino e/ou grupos aminossiloxano e/ou carboxila e/ou grupos ftalocianina. Podem, no entanto, responder por isso outras modificações, conhecidas dos técnicos do ramo e também chamadas de funcionalizações. Os componentes de tais funcionalizações podem ser átomos metálicos.
[0017] Quanto ao copolímero de estireno butadieno pode se tratar de copolímero de estireno, butadieno polimerizado por solução (S- SBR) com um teor de estireno, relativamente ao polímero, de cerca de 5 a 45 % em peso e um teor de vinila (teor em 1,2 butadieno ligado em relação ao polímero total) de 5 a 70 % em peso, o qual pode ser produzido por exemplo com a utilização de alquileno de lítio num solvente orgânico. Os S-SBR podem também ser acoplados e/ou modificados no grupo terminal e/ou modificados ao longo da cadeia de carbono (em inglês, backbone modified). Por modificação se pode tratar dos agrupamentos e funcionalizações acima descritos. Podem, no entanto, também ser usados copolímero de estireno butadieno polimerizado por emulsão (E-SBR) bem como misturas de E-SBR e S- SBR. O teor de estireno do E-SBR atinge cerca de 15 a 50 % em peso e podem ser usados os tipos conhecidos do estado da técnica, que são obtidos por meio de coplimerização de estireno e 1,3-butadieno em emulsão aquosa.
[0018] Como polibutadieno (=borracha de butadieno, BR) pode tratar-se de todos os tipos conhecidos dos técnicos. Sob essa designação caiem os chamados tipos cis-superior e cis-inferior, em que o polibutadieno é indicado por uma quota cis superior ou igual a 90% em peso como tipo cis-superior e polibutadieno com uma quota cis menor do que 90% em peso é indicada como tipo cis-inferior. Um polibutadieno cis-inferior é, por exemplo, Li-BR (borracha de butadieno catalisada com lítio) com uma quota cis de 20 a 50 % em peso. Um polibutadieno cis-superior é, por exemplo Nd-BR (borracha de butadieno catalisada com neodímio). Com o Nd-BR são alcançadas na mistura de borrachas propriedades particularmente boas de resistência ao desgaste. O polibutadieno utilizado pode ser modificado no grupo terminal. Quanto à modificação se pode tratar dos grupos e funcionalizações acima referidos.
[0019] De preferência são utilizadas na mistura borrachas de poli- isopreno e/ou de polibutadieno e/ou de estireno butadieno, naturais e/ou sintéticas. De acordo com um aperfeiçoamento preferido da invenção a mistura de borrachas contém 15 a 60 phr de uma borracha de poli-isopreno natural e/ou sintético, 5 a 50 phr de uma borracha de polibutadieno, bem como 5 a 50 phr de uma borracha de estireno butadieno. Uma tal mistura de borrachas apresenta propriedades de desgaste particularmente vantajosas nas bandas de rodagem de caminhões.
[0020] De acordo com a invenção a mistura de borrachas compreende pelo menos uma resina alifática modificada de hidrocarbonetos C9. Como resinas de hidrocarbonetos C9 são referidas resinas, que contêm, pelo menos parcialmente, blocos de monômeros com base em ligações de hidrocarbonetos com 9 átomos de carbono, também referidas como frações C9. Por meio de uma etapa complementar de modificação são inseridas na estrutura da resina cadeias laterais alifáticas (não aromáticas). De acordo com a invenção, na mistura de borrachas a quantidade de resina alifática modificada de hidrocarbonetos C9 atinge 0,1 a 20 phr. Com especial preferência a mistura de borrachas atinge 2 a 10 phr e ainda mais preferivelmente 2 a 5 phr da resina alifática modificada de hidrocarbonetos C9. No quadro desta invenção se pode considerar também que duas resinas alifáticas modificadas de hidrocarbonetos C9 diferentes sejam introduzidas na mistura.
[0021] É preferido que a resina alifática modificada de hidrocarbonetos C9 apresente um ponto de amolecimento entre 80 e 120 °C, de acordo com a ASTM D 3461, com especial preferência um ponto de amolecimento entre 85 e 115 °C, ainda mais preferentemente um ponto de amolecimento entre 90 e 110 °C. Uma tal resina com um ponto de amolecimento entre 95 e 105 °C pode ser obtida, por exemplo, da Rütgers Chemicals sob a designação comercial NOVARES® TP 100. A resina alifática modificada de hidrocarbonetos tem, de preferência, uma temperatura de transição em vidro, de acordo com a ISO11357-1 de entre -150 °C e +150 °C, de preferência entre -50 °C e +120 °C.
[0022] De acordo com a invenção a mistura de borrachas contém 0,1 a 7 phr de pelo menos um outro material auxiliar de processamento (em inglês, processing aid). Como outros materiais auxiliares de processamento estão previstos, no quadro da presente invenção, tais materiais auxiliares de processamento, que não sejam resinas alifáticas modificadas de hidrocarbonetos C9. Entre os outros materiais auxiliares de processamento se contam aqui ácidos graxos, sabões metálicos, ésteres de ácidos graxos, álcoois graxos, aminas graxas e suas misturas. De preferência o material auxiliar de processamento contém pelo menos um sabão metálico. É especialmente preferido, que o material auxiliar de processamento contenha pelo menos um sabão de zinco, com o que se podem atingir boas propriedades de vulcanização. Um material auxiliar de processamento preferido, que contém um sabão de zinco, pode ser por exemplo obtido sob a designação comercial Struktol® A 60. Numa forma de realização especialmente preferida a mistura de borrachas contém 2 a 4 phr, com particular preferência 2,5 a 3,5 phr de um outro material auxiliar de processamento.
[0023] A mistura de borrachas pode conter, como material de enchimento, fuligem ou sílica nas quantidades habituais. Ela pode, além disso, conter ainda outros materiais de enchimento, como por exemplo aluminossilicatos, giz, amido, óxido de magnésio, dióxido de titânio ou géis de borracha.
[0024] As fuligens utilizáveis apresentam, de preferência, as seguintes propriedades: número DBP (segundo a ASTM D 2414) 90 a 200 ml/100g, número CTAB (segundo a ASTM D 3765) 80 a 170 m2/g e número de adsorção de iodo (segundo a ASTM D 1510) 10 a 250g/Kg. Como fuligem pode ser usada, por exemplo, N121 (DBP = 132 ml/100g; número de iodo = 121g/Kg; CTAB = 121 m2/g). Com uma tal fuligem são atingidas propriedades de desgaste particularmente boas.
[0025] Quanto às sílicas, pode se tratar das sílicas conhecidas dos técnicos, que são adequadas como material de enchimento para misturas de borrachas para pneus. É no entanto sempre preferido que seja utilizada uma sílica precipitada finamente dividida, que apresente uma superfície de nitrogênio (superfície BET) (segundo a DIN ISO 9277 e a DIN 66132) de cerca de 35 a 350 m2/g, de preferência de 35 a 250 m2/g, com especial preferência de 139 a 200 m2/g e uma superfície CTAB (segundo a ASTM D 3765) de 30 a 350 m2/g, de preferência de 30 a 245 m2/g, com especial preferência de 125 a 195 m2/g. Este tipo de sílicas leva, por exemplo em misturas de borrachas para bandas de rodagem, a boas propriedades físicas do vulcanizado. Além disso se podem retirar delas vantagens no processamento da mistura por meio de uma redução do tempo de mistura com conservação das propriedades do produto, que levam a uma melhoria da produtividade. Como sílicas podem ser assim introduzidas, por exemplo, tanto qualquer um dos tipos Ultrasil® VN3 (denominação comercial) da firma Evonik, como também sílicas dispersáveis, as chamadas sílicas HD (por exemplo, Zeosil® 1165 MP da Firma Rhodia).
[0026] Para a melhoria da capacidade de processamento e para a ligação da sílica e outros materiais polares eventualmente aplicados, à borracha de dieno, podem ser introduzidos nas misturas de borrachas agentes de acoplamento de silano. Como agentes de acoplamento de silano podem aqui ser usados todos os agentes de acoplamento de silano conhecidos dos técnicos para a ligação nas misturas de borrachas. Aqueles podem, por exemplo, ser 3,3’bis(trietoxissililpropil)polissulfeto com 2 a 8 átomos de enxofre, como por exemplo B.3,3’-bis(trietiloxissililpropil)tetrassulfeto (TESPT), o respetivo dissulfeto (TESPD) ou também misturas dos sulfetos com 1 a 8 átomos de enxofre com diferentes teores dos diferentes sulfetos. O TESPT pode aqui ser adicionado como mistura com fuligem industrial (denominação comercial X50S da Firma Degussa).
[0027] A mistura de borrachas pode ainda conter emolientes. A estes pertencem todos os emolientes de óleo mineral conhecidos dos técnicos, como sejam os aromáticos, naftênicos, ou parafínicos, óleos de borracha para líquido (Rubber-to-Liquid Oil - RTL), óleos de biomassa para líquido (Biomass-to-Liquid Oil - BTL), MES (Mild Extraction Solvate - solvatos de extração suave) ou TDAE (Treated Distillate Aromatic Extract - extrato aromático de destilado tratado), resinas emolientes ou polímeros líquidos (por exemplo polibutadieno líquido). A quantidade desses emolientes atinge 0 a 5 phr, de preferência 0 a 3 phr, mas no entanto pelo menos 0,1 phr. Se verificam também bons resultados de desgaste quando a mistura de borrachas não contém emolientes, tendo portanto 0 phr de emolientes.
[0028] Além disso a mistura de borrachas de acordo com a invenção pode conter materiais complementares vulgares em partes de peso habituais. Entre esses materiais complementares se contam, por exemplo, a) agentes antienvelhecimento, como por exemplo N- fenil-N’-(1,3-dimetilbutil)-p-fenilenodiamina (6PPD), N,N’-difenil-p- fenilenodiamina (DPPD), N,N’-ditolil-p-fenilenodiamina (DTPD), N- isopropil-N’-fenil-p-fenilenodiamina (IPPD), 2,2,4-trimetil-1,2-di- hidroquinolina (TMQ), b) ativadores como, por exemplo, ácido esteárico, c) óxido de zinco, d) ceras e e) meios auxiliares de mastigação, como por exemplo, 2,2’-dibenzamidodifenildissulfeto (DBD).
[0029] A vulcanização é executada em presença de enxofre ou dadores de enxofre, em que alguns dadores de enxofre podem também atuar como aceleradores de vulcanização. O enxofre ou os dadores de enxofre, bem como o acelerador, são introduzidos nas últimas etapas de mistura e nas referidas quantidades, na mistura de borrachas.
[0030] O acelerador é de preferência escolhido do grupo constituído pelos aceleradores de tiazol e/ou dos aceleradores mercapto e/ou dos aceleradores de sulfenamidas e/ou dos aceleradores de tiocarbamato e/ou dos aceleradores de tiocarbamoíla e/ou dos aceleradores de tiofosfato e/ou dos aceleradores de tioureia e/ou dos aceleradores de xantogenato e/ou dos aceleradores de guanidina. Particularmente preferida é a utilização de um acelerador de sulfenamidas, que seja escolhido do grupo constituído por N-ciclo- hexil-2-benzotiazolsulfenamida (CBS) e/ou N,N-diciclo- hexilbenzotiazol-2-sulfenamida (DCBS) e/ou benzotiazol-2- sulfenmorfolida (MBS) e/ou N-ter.butil-2-benzotiazilsulfenamida (TBBS).
[0031] Além desses, podem ser adicionados à mistura de borrachas retardantes de vulcanização.
[0032] A invenção tem ainda por objetivo fundamental proporcionar um pneumático para veículos automóveis, no qual pelo menos um componente contém a mistura de borrachas de acordo com a invenção. De preferência se trata de um componente destinado a uma banda de rodagem, preferivelmente de um caminhão.
[0033] A fabricação da mistura de borrachas de acordo com a invenção se executa da maneira habitual, em que geralmente, é primeiramente produzida uma mistura básica, que contém um conjunto de componentes com exceção do sistema de vulcanização (enxofre, dadores de enxofre e materiais influenciando a vulcanização), em uma ou em várias etapas de mistura e na sequência disso a mistura completa é obtida por meio da adição do sistema de vulcanização. Seguidamente a mistura é processada, por exemplo através de um processo de extrusão e levada para a forma correspondente. De preferência a mistura é trazida ao formato de uma banda de rodagem. Uma base de banda de rodagem para veículos automóveis assim produzida é aplicada na fabricação de pneus, particularmente de modelos de pneus para veículos automóveis, como é conhecido. A banda de rodagem pode também, no entanto, conter já todas as partes do pneu até a banda de rodagem ser adicionada sob a forma de uma faixa estreita de mistura de borrachas nela dissolvida.
[0034] A mistura de borrachas é adequada para a fabricação de produtos técnicos de borracha como sejam, por exemplo, cintas transportadoras, correias, cinturas, mangueiras, coberturas, molas de ar ou elementos de amortecimento.
[0035] A invenção será agora descrita em mais pormenor por meio de exemplos comparativos e de execução, os quais estão reunidos na Tabela 1.
[0036] As misturas de comparação são indicadas por V, as misturas de acordo com a invenção são indicadas por E.
[0037] A fabricação da mistura se deu sob condições normais, em três etapas, num misturador tangencial de laboratório. Da amostra da mistura foram produzidos espécimes por meio de vulcanização ótima sob pressão, a 160 °C e com esses espécimes foram determinadas propriedades materiais típicas para a indústria da borracha, com as etapas de processamento de teste a seguir indicadas. • Viscosidade de Mooney segundo a ASTM D1646 • Dureza shore A, à temperatura ambiente segundo a DIN ISO 7619-1 • Resiliência com TA e 70° C segundo a DIN 53 512 • Resistência à tração, extensão até à rotura e valor de tensão com 300% de dilatação estática à temperatura ambiente segundo a DIN 53 504 • Máxima velocidade de dilatação até à rotura como energia de rasgamento por volume conformado, à temperatura ambiente, de acordo com o Teste de Energia de Rasgamento a Alta Velocidade (HSTE - High Speed Tear Energy Teste) segundo a DIN EN 10 045 • Desgaste segundo Grosch, conforme Grosch, K.A., the 131th ACS Rubber Div.Meeting, No. 97(1987) e Grosch, K.A. e outros, Kautschuk Gummi Kunsstoffe, 50, 841(1997). Tabela 1 a'NR: SMR10CE b) Nd-BR; Europrcne NeoCis BR 40, Fa. Polimeri Europa GmbH S-SBR; Nipol NS 112R, Fa. Nippon Zeon Harz; NO VARES® TP 100. Fa. Rutgers Chemicals e) Struktol® A 60, Fa. Stniktol
[0038] Como se pode ver pela Tabela 1, o desempenho de desgaste das misturas de acordo com a invenção E1 e E2 melhora nitidamente em relação a qualquer uma das misturas de comparação V1 e V2, sem que as outras propriedades sejam prejudicadas. As resiliências mais reduzidas à temperatura ambiente das misturas E1 e E2 são indicadores de que o comportamento de frenagem em molhado dessas misturas é melhorado em relação às V1 e V2. Os elevados valores de HSTE das misturas E1 e E2 são indicadores de que a resistência em relação a "Chip & Chunk" melhora relativamente à de V1 ou V2.
Claims (6)
1. Mistura de borracha reticulável com enxofre, caracterizada pelo fato de que contém, - pelo menos duas borrachas de dieno e - 0,1 a 20 phr de pelo menos uma resina alifática modificada de hidrocarbonetos C9 e - 0,1 a 7 phr de pelo menos um outro agente de processamento, sendo que as borrachas de dieno são escolhidas do grupo constituído por borrachas de poli-isopreno e/ou polibutadieno e/ou estireno butadieno naturais e/ou sintéticas.
2. Mistura de borrachas de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a resina alifática modificada de hidrocarbonetos C9 ter um ponto de amolecimento entre 80 °C e 120 °C.
3. Mistura de borrachas de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada por a quantidade de resina alifática modificada de hidrocarbonetos C9 ser de 2 a 10 phr.
4. Mistura de borrachas de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada por o outro agente de processamento conter pelo menos um sabão de zinco.
5. Pneumático para veículos automóveis, caracterizado por compreender, pelo menos em um componente, pelo menos uma mistura de borrachas, como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 4.
6. Pneumático para veículos automóveis de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o componente ser uma banda de rodagem.
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