BR112014022836B1 - Conjunto de agulha de segurança passivamente ativado - Google Patents

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Abstract

conjuntos de agulhas de segurança passivamente ativados. a presente invenção refere-se a conjuntos de agulhas de segurança passivamente ativados e seus métodos de uso. os conjuntos compreendem um protetor externo oco alongado, um conector alongado engatado de forma deslizante dentro do protetor externo e impulsionado para se mover proximamente com relação ao protetor externo. um anel de travamento no conector tem um elemento de anel que coopera com um elemento de ativação no protetor externo e rotaciona o anel de travamento e desabilita o conjunto.

Description

CAMPO DA TÉCNICA
[001] A presente invenção refere-se geralmente a conjuntos de agulhas de segurança passivamente ativados e seus métodos de uso. Os conjuntos compreendem um protetor externo oco alongado, um conector alongado engatado de forma deslizante dentro do protetor externo e enviesado para se mover proximalmente com relação ao protetor externo.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
[002] As modalidades da invenção referem-se geralmente a conjuntos de agulhas de segurança passivamente ativados. Mais especificamente, as modalidades da invenção são direcionadas a conjuntos de agulhas de segurança passivamente ativados compreendendo um anel de travamento e protetor externo com estruturas cooperativas para desabilitar os conjuntos de agulhas de uma maneira segura para o usuário.
[003] Os dispositivos de agulha são usados por toda a indústria médica para a injeção de uma ampla variedade de fluidos e soluções no corpo humano e retirada dos mesmos do corpo humano. Por causa dos numerosos perigos potenciais associados com a manipulação de fluidos corporais, e particularmente sangue, há um número de recursos de segurança conhecidos que são frequentemente incorporados em vários tipos de dispositivos de agulha para proteger o profissional de exposição acidental à agulha.
[004] Os dispositivos de agulha de segurança anteriores tendo uma bainha retrátil exigem elementos de travamento e retração de múltiplos componentes e frequentemente não incorporam recursos de prevenção de reutilização. Então, o mecanismo de retração pode ser reconfigurado de modo que o tambor da seringa possa ser reutilizado. Acredita-se que a reutilização de conjuntos de seringa sem esterilização ou suficiente esterilização facilite a transferência de doenças contagiosas. Ademais, os recursos de retração de seringas convencionais também frequentemente exigem que o usuário ative o mecanismo de retração. Consequentemente, a chance de erro humano na falha em ativar ou ativar apropriadamente o mecanismo de retração pode levar à exposição continuadas de agulhas.
[005] Os dispositivos de agulha de segurança com bainha retrátil anteriores foram desenvolvidos para incluir um conjunto de tampa de único uso que obscurece a maioria substancial ou toda a agulha de injeção de visualização antes, durante e após um procedimento de injeção. Entretanto, muitos procedimentos de injeção exigem que o profissional veja a agulha e o sítio de injeção ou saiba precisamente a profundidade na qual a agulha é inserida no tecido do paciente para ter certeza de que a medicação é entregue em uma localização apropriada.
[006] Há uma necessidade na técnica por agulhas que ativam passivamente um mecanismo de segurança para impedir lesões ao profissional de saúde, ou outros, e fornecer visibilidade melhorada da agulha.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[007] Uma ou mais modalidades da invenção são direcionadas a conjuntos de agulhas de segurança passivamente ativados. Os conjuntos compreendem um protetor externo, um conector e um anel de travamento. O protetor externo é um protetor externo oco alongado tendo uma extremidade distal, uma extremidade proximal, uma superfície externa e uma superfície interna. O protetor externo inclui um elemento de ativação que se projeta para dentro a partir da superfície interna. O protetor externo também inclui ao menos um dedo enviesado radialmente para dentro. O conector é um conector alongado tendo uma extremidade distal e uma extremidade proximal. O conector é engatado de forma deslizante com o protetor externo e enviesado para se mover em uma direção proximal. O conector inclui uma ranhura longitudinal que guia o elemento de ativação durante o movimento de deslizamento relativo entre o conector e o protetor externo. O anel de travamento está no conector e tem um elemento de anel complementar ao elemento de ativação e ao menos uma superfície inclinada radialmente espaçada do elemento de anel. A superfície inclinada fornece uma borda proximal. O movimento distal do protetor externo com relação ao conector faz com que o elemento de ativação e o elemento de anel rotacionem o anel de travamento de modo que ao menos um dedo se alinhe com a superfície inclinada. O movimento proximal subsequente do protetor externo faz com que ao menos um dedo engate na borda proximal, impedindo movimento adicional relativo do protetor externo e do conector.
[008] Em algumas modalidades, o conector inclui um canal circunferencial e o anel de travamento é rotativamente assentado dentro do canal circunferencial.
[009] Em uma ou mais modalidades, o elemento de anel é uma cunha substancialmente triangular com uma extremidade proximal e uma extremidade distal, a extremidade proximal é mais estreita do que a extremidade distal. Em algumas modalidades, o elemento de ativação é uma cunha substancialmente triangular com uma extremidade proximal e uma extremidade distal, a extremidade proximal é mais larga do que a extremidade distal. Em uma ou mais modalidades, o elemento de ativação é uma cunha substancialmente triangular com uma extremidade proximal e uma extremidade distal mais estreita do que a extremidade proximal e o elemento de anel se uma cunha triangular complementar com uma extremidade proximal e uma extremidade distal mais larga do que a extremidade proximal.
[010] Em algumas modalidades, há dois elementos de ativação. Em uma ou mais modalidades, os elementos de ativação são posicionados em lados opostos do protetor externo.
[011] Em algumas modalidades, há dois elementos de anel. Em uma ou mais modalidades, os elementos de anel estão em lados opostos do anel de travamento.
[012] Em algumas modalidades, o anel de travamento compreende ainda uma projeção que se estende um ou mais dentre proximalmente e distalmente a partir do anel de travamento. Em uma ou mais modalidades, o conector alongado compreende ainda ao menos um rebaixo complementar que engata na projeção.
[013] Em algumas modalidades, o anel de travamento compreende ainda uma abertura longitudinal.
[014] Uma ou mais modalidades compreendem ainda um elemento de mola posicionado dentro do protetor externo oco alongado adjacente à extremidade proximal do conector alongado. Em algumas modalidades, o protetor externo oco alongado compreende ainda um orifício que permite que uma agulha se estenda através dele. Algumas modalidades compreendem ainda uma agulha que se estende a partir da extremidade proximal do conector alongado dentro do elemento de mola e o protetor externo de modo que o movimento proximal do conector com relação ao protetor externo comprima o elemento de mola e faça com que a agulha se projete através do orifício. Em algumas modalidades, o conector alongado compreende ainda um conector de Luer na extremidade distal.
[015] Uma ou mais modalidades compreendem ainda uma agulha posicionada dentro do conector de modo que o movimento do protetor externo com relação ao conector comprima o elemento de mola e faça com que a agulha se estenda a partir da extremidade distal do conector. Em algumas modalidades, o protetor externo compreende ainda um conector de Luer na extremidade proximal.
[016] Modalidades adicionais da invenção são direcionadas a conjuntos de agulhas de segurança passivamente ativados compreendendo um conector, um anel de travamento, um protetor externo, um elemento de mola e uma agulha. O conector tem um corpo cilíndrico alongado com uma superfície externa, uma superfície interna, uma extremidade distal e uma extremidade proximal definindo um comprimento, um orifício que se estende através do comprimento do conector, ao menos duas ranhuras longitudinais que se estendem ao menos parcialmente ao longo do comprimento do conector e um canal circunferencial. O anel de travamento tem um corpo cilíndrico posicionado de forma rotativa no canal circunferencial do conector e coaxial com o conector. O anel de travamento inclui ao menos um elemento de anel que se estende para fora a partir da superfície externa do anel de travamento. Ao menos um elemento de anel tem uma extremidade proximal, uma extremidade distal e uma face inclinada que se estende da extremidade proximal à extremidade distal. O anel de travamento tem ao menos uma aba de travamento em forma de rampa que se estende para fora a partir da superfície externa do anel. Ao menos uma aba de travamento tem uma face de travamento proximal que se estende a partir da superfície externa do corpo cilíndrico. O protetor externo é coaxial e deslizante em torno do conector e anel de travamento. O protetor externo inclui um corpo cilíndrico oco alongado com uma extremidade distal aberta e uma extremidade proximal fechada com um orifício para permitir que uma agulha se mova através dela. O protetor externo inclui ao menos um elemento de ativação que se projeta para dentro a partir de uma superfície interna do protetor externo que engata em ao menos um elemento de anel. Ao menos um elemento de ativação é dimensionado para se mover de forma deslizante dentro de uma ranhura longitudinal no conector e tem uma forma que interage cooperativamente com ao menos um elemento de anel no anel de travamento. O protetor externo também tem ao menos um dedo que se projeta para dentro e é dimensionado para se mover de forma deslizante dentro de uma ranhura longitudinal no conector. O elemento de mola é posicionado adjacente à extremidade proximal do conector dentro do protetor externo. A agulha se estende a partir da extremidade proximal do conector dentro do protetor externo e do elemento de mola. Quando a força proximalmente direcionada no conector causa a compressão do elemento de mola, estende uma ponta da agulha através do orifício no protetor externo e faz com que o elemento de ativação exerça força distalmente direcionada para o elemento de anel para rotacionar o anel de travamento de modo que ao menos um dedo no protetor externo se alinhe com ao menos uma superfície inclinada.
[017] Em algumas modalidades, a subsequente liberação da força proximalmente direcionada permite que o elemento de mola se expanda causando o movimento distal do conector com relação ao protetor externo de modo que ao menos um dedo deslize sobre ao menos uma superfície inclinada e que o movimento proximal adicional do conector seja impedido pela interação de ao menos um dedo com a face de travamento proximal.
DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[018] A Figura 1 é uma vista explodida de um dispositivo de agulha de segurança de acordo com uma ou mais modalidades da invenção.
[019] A Figura 2 é uma vista em perspectiva de um dispositivo de agulha de segurança com um protetor externo transparente de acordo com uma ou mais modalidades da invenção.
[020] A Figura 3 é uma vista em perspectiva de um dispositivo de agulha de segurança com um protetor externo opaco de acordo com uma ou mais modalidades da invenção.
[021] A Figura 4 é uma vista lateral de uma parte de conector de um dispositivo de agulha de segurança de acordo com uma ou mais modalidades da invenção.
[022] A Figura 5 é uma vista de extremidade de uma parte de conector de um dispositivo de agulha de segurança de acordo com uma ou mais modalidades da invenção.
[023] A Figura 6 é uma vista lateral de uma parte de conector de um dispositivo de segurança de acordo com uma ou mais modalidades da invenção.
[024] A Figura 7 é uma vista isométrica de um anel de travamento de acordo com uma ou mais modalidades da invenção.
[025] A Figura 8 é uma vista de cima do anel de travamento de um dispositivo de agulha de segurança da Figura 7 de acordo com uma ou mais modalidades da invenção.
[026] A Figura 9 é uma vista lateral de um anel de travamento de um dispositivo de agulha de segurança de acordo com uma ou mais modalidades da invenção.
[027] A Figura 10 é uma vista lateral de um anel de travamento de um dispositivo de agulha de segurança de acordo com uma ou mais modalidades da invenção.
[028] A Figura 11 é uma vista lateral de um anel de travamento de um dispositivo de agulha de segurança de acordo com uma ou mais modalidades da invenção.
[029] A Figura 12 é uma vista isométrica de uma parte do protetor externo opaco de um dispositivo de agulha de segurança de acordo com uma ou mais modalidades da invenção.
[030] A Figura 13 é uma vista transversal lateral de uma parte do protetor externo de um dispositivo de agulha de segurança de acordo com uma ou mais modalidades da invenção.
[031] A Figura 14 é uma vista transversal lateral de um protetor externo de um dispositivo de agulha de segurança de acordo com uma ou mais modalidades da invenção.
[032] A Figura 15 é uma vista em perspectiva de um dispositivo de agulha de segurança em um estado destravado de acordo com uma ou mais modalidades da invenção.
[033] A Figura 16 é uma vista em perspectiva do dispositivo de agulha desegurança da Figura 15 no processo de travamento de acordo com uma ou maismodalidades da invenção.
[034] A Figura 17 é uma vista em perspectiva do dispositivo de agulha desegurança da Figura 16 no processo de travamento de acordo com uma ou maismodalidades da invenção.
[035] A Figura 18 é uma vista em perspectiva do dispositivo de agulha desegurança da Figura 17 no estado travado de acordo com uma ou mais modalidadesda invenção.
[036] A Figura 19 mostra a coordenação de um anel de travamento econector de acordo com uma ou mais modalidades da invenção.
[037] A Figura 20 mostra a coordenação de um anel de travamento econector de acordo com uma ou mais modalidades da invenção.
[038] A Figura 21 mostra a coordenação de um anel de travamento econector de acordo com uma ou mais modalidades da invenção.
[039] A Figura 22 mostra a coordenação de um anel de travamento econector de acordo com uma ou mais modalidades da invenção.
[040] A Figura 23 mostra a coordenação de um anel de travamento econector de acordo com uma ou mais modalidades da invenção.
[041] A Figura 24 mostra a coordenação de um anel de travamento econector de acordo com uma ou mais modalidades da invenção.
[042] A Figura 25 mostra a coordenação de um anel de travamento econector de acordo com uma ou mais modalidades da invenção.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[043] Antes de descrever várias modalidades exemplificadas da invenção, entende-se que a invenção não está limitada aos detalhes de construção ou etapas de processo apresentados na seguinte descrição. A invenção é capaz de outras modalidades e de ser praticada ou ser executada de várias formas.
[044] As modalidades da invenção compreendem um projeto para uma agulha hipodérmica de segurança que permite que os profissionais de saúde ativem passivamente um mecanismo de segurança durante a administração de injeções hipodérmicas. À medida que o profissional de saúde administra uma injeção usando as agulhas descritas, um protetor em torno da agulha é permitido a viajar livremente contra o sítio de injeção. À medida que a agulha é retirada do paciente, o protetor retrairá sobre a agulha (suportada por um material contendo propriedades de material tipo mola) e travará no local, fornecendo proteção contra lesões por picada de agulha. Esse recurso de travamento também proíbe a reutilização do produto para segurança do paciente.
[045] As modalidades do dispositivo implementam um componente baseado em anel que passa ao longo de um conector de agulha para fornecer dois estados (isto é, travamento e não travamento) do dispositivo.
[046] As modalidades da invenção descrita são um dispositivo de segurança baseado em agulha completamente passivo. Isto é, nenhuma ação extra é exigida pelo profissional de saúde para ativar o mecanismo de segurança. As agulhas de segurança não exigem uma seringa especial para ativar o mecanismo de segurança, permitindo que o dispositivo seja usado em qualquer padrão de seringa de Luer. Esse benefício permite taxas de adoção mais altas (à medida que pode ser aplicado em mais situações), menor custo (sem seringa especial), e maior acessibilidade econômica. A segurança passiva tem sido vista como um benefício com relação à prevenção de lesões por picada de agulha. Um benefício adicional do modelo de anel rotativo, as modalidades da invenção não exigem que o protetor rotacione para ativar o mecanismo de segurança (à medida que isso nem sempre é possível, e assim impede a ativação do mecanismo de segurança).
[047] Como descrito mais abaixo, algumas modalidades da invenção no estado “inativado” compreendem um conector de Luer padrão e conjunto de agulha, um protetor externo claro, um anel de encaixe e um elemento de mola. Modalidades alternativas da invenção incluem a reversão desses componentes; significando que o protetor externo pode conter a conexão de Luer enquanto o protetor interno pode servir como o sítio de injeção. Um dispositivo no estado “inativo” ou “bloqueado” pode ser observado pela posição do anel rotativo. O anel rotativo, em algumas modalidades, é um recurso de encaixe com uma abertura em uma extremidade. O anel pode ou ser de encaixe por atrito, impedindo o movimento, ou poderia conter um ou mais recursos de travamento para impedir o movimento prematuro do anel antes da ativação. Em adição, apesar de um modelo de anel rotativo de 4 canais ser mostrado em muitos dos desenhos, múltiplos anéis (ou um anel alternativo) podem também ser implementados para alcançar resultados similares.
[048] A função do mecanismo de segurança é descrita com relação às figuras abaixo. Em resumo, durante a administração de medicação, um elemento de ativação no protetor externo força mecanicamente o movimento de um elemento complementar no anel rotativo. Antes da ativação, os dedos de travamento são permitidos a prosseguir sem pausa na direção axial. Após a injeção estar completa, o elemento de mola força o movimento axial do protetor externo para sua posição original. O elemento de mola também contém energia suficiente para impulsionar o dedo de travamento sobre o recurso exclusivamente formado no anel de travamento, que serve para permitir que o anel de travamento passa sobre ele, mas impeça seu retorno. Nesse ponto, a injeção foi dada e o dispositivo é considerado no estado “travado”.
[049] As Figuras 1 a 3 mostram uma modalidade de um conjunto de agulha de segurança passivamente ativado 100 de acordo com alguns aspectos da invenção. O conjunto 100 compreende um conector 200, um anel de travamento 300 e um protetor externo 400. Um elemento de mola 400 e um elemento de agulha 500. A Figura 1 mostra uma vista explodida de uma modalidade das uma ou mais modalidades da invenção. A Figura 2 mostra uma vista do conjunto de agulha da Figura 1 em um estado montado com um protetor externo transparente 400. A Figura 3 mostra outra vista do conjunto de agulha da Figura 1 em um estado montado a partir de um ângulo inverso ao da Figura 2 com um protetor externo opaco 400. Para facilitar descrever os vários recursos, aspectos e modalidades, um sistema de numeração comum é usado por toda a descrição de modo que recursos similares tenham números similares entre as Figuras.
[050] Com relação às Figuras 4 e 5, o conector 200 de uma ou mais modalidades compreende um corpo alongado 202 com uma extremidade proximal 204 e uma extremidade distal 206 definindo um comprimento total. A Figura 4 mostra uma vista lateral do conector 200 e a Figura 5 mostra uma vista de extremidade do conector 200 olhando na extremidade distal 204. Como será descrito mais abaixo, o conector 200 é engatado de forma deslizante com o protetor externo 400 e o conector 200 é enviesado para se mover em uma direção proximal em relação ao protetor externo 400.
[051] O conector 200 de algumas modalidades inclui ao menos uma ranhura longitudinal 208 que pode ser usada para engatar e guiar um ou mais elementos no protetor externo 400 durante o movimento deslizante relativo entre o conector e o protetor externo, como será descrito posteriormente. Na Figura 4, uma ranhura longitudinal que é mostrada pode engatar e guiar um elemento a partir do protetor externo. A Figura 5 mostra uma vista de extremidade na qual há quatro ranhuras longitudinais 208 visíveis. Quaisquer ou todas essas ranhuras longitudinais 208 podem ser usadas para guiar elemento a partir do protetor externo 400. Enquanto os conectores com uma e quatro ranhuras longitudinais foram mostrados, os versados na técnica entendem que pode ser qualquer número adequado de ranhuras dependendo do número de elementos a partir do protetor externo, ou outros componentes, que precisam ser guiados. Como será entendido pelos versados na técnica, guiar um elemento significa que o elemento se move dentro da ranhura longitudinal e é substancialmente impedido de girar circunferencialmente em torno do conector 200.
[052] A forma do conector 200 pode ser variada dependendo da forma desejada, por exemplo, do protetor externo 400. Aqui, o conector 200 é mostrado tendo uma forma aproximadamente cilíndrica que pode ser útil para engatar em um protetor externo aproximadamente cilíndrico. Em algumas modalidades, o conector é um triângulo alongado (por exemplo, prisma triangular), tetraedro alongado, pentaedro alongado, hexaedro alongado, heptaedro alongado, octaedro alongado, nonaedro alongado, decaedro alongado, etc. A forma do protetor externo 400, em algumas modalidades, se adequa substancialmente à forma do conector 200. Por exemplo, se o conector 200 é geralmente um octaedro alongado, então o protetor externo 400 também seria um octaedro alongado aproximadamente concêntrico ao conector 200. Como usado nesta especificação e nas reivindicações em anexo, o termo “aproximadamente cilíndrico” significa que a forma é um cilindro com ranhuras ou canais como os mostrados na Figura 5.
[053] O conector 200 de algumas modalidades tem um canal circunferencial 212 que se estende em torno da circunferência do corpo alongado 202. O canal 212 pode ser posicionado em qualquer lugar ao longo do comprimento do corpo alongado 202. Como mostrado nas Figuras, o canal 212 é posicionado mais próximo da extremidade proximal 204 do que da extremidade distal 206. Essa é meramente uma configuração possível e não deveria ser tomada como limitante do escopo da invenção. Em algumas modalidades, o canal circunferencial 212 está mais próximo da extremidade distal 206 do que da extremidade proximal 204. Em algumas modalidades, o canal 212 é imediatamente adjacente a uma dentre a extremidade proximal 204 e a extremidade distal 206. Em modalidades como a mostrada na Figura 4, o canal circunferencial 212 tem uma extremidade proximal 214 e uma extremidade distal 216. A distância entre a extremidade proximal 214 e a extremidade distal 216, que pode ser chamada de o comprimento do canal circunferencial 212, pode ter qualquer tamanho como exigido. Em algumas modalidades, o canal circunferencial 212 tem aproximadamente o mesmo comprimento do anel de travamento 300 de modo que o anel de travamento é encaixado por atrito dentro do canal 212 como descrito mais abaixo.
[054] O conector 200 mostrado na Figura 4 tem um único canal circunferencial 212. Isso é meramente ilustrativo e não deveria ser tomado como limitante do escopo da invenção. Em algumas modalidades, como mostrado na Figura 6, o conector 200 inclui dois ou mais canais circunferenciais 212, 212b. Quaisquer ou todos os canais podem ser usados em conjunto com um ou mais anéis de travamento e cada um dos canais pode ter o mesmo comprimento ou comprimentos diferentes. O primeiro canal 212 está mais próximo da extremidade proximal 204 do corpo alongado 202 e tem uma extremidade proximal 214 e extremidade distal 216, a diferença entre elas define um primeiro comprimento de canal. O segundo canal 212b está mais próximo da extremidade distal 206 do corpo alongado 202 e tem uma extremidade proximal 214b e uma extremidade distal 216, a diferença entre elas define um segundo comprimento de canal. Na modalidade mostrada, o primeiro comprimento de canal e o segundo comprimento de canal são diferentes.
[055] O conector 200 também inclui um orifício 210 que se estende através do comprimento do corpo alongado 202. O orifício 210 se estende ao longo do comprimento do corpo alongado a partir da extremidade distal à extremidade proximal de modo que um fluido, agulha, ou outro componente possa passar através do corpo alongado 202.
[056] As Figuras 7 e 8 mostram um anel de travamento 300 de acordo com uma ou mais modalidades da invenção. O anel de travamento 300 inclui um corpo cilíndrico oco 302 tendo uma extremidade proximal 303 com uma face proximal 304 e uma extremidade distal 305 com uma face distal 306 definindo um comprimento de anel de travamento se estendendo ao longo de um eixo. O corpo cilíndrico oco 302 tem uma superfície interna 307 e uma superfície externa 308.
[057] O anel de travamento 300 é geralmente dimensionado para encaixar dentro de ao menos um canal circunferencial 212 no conector 200 de modo que a face proximal 304 seja adjacente à extremidade proximal 214 do canal 212 e a face distal seja adjacente à extremidade distal 216 do canal 212 no conector 200. O anel de travamento 300 pode ser dimensionado para ser assentado de forma rotativa dentro do canal circunferencial 212 do conector. Como usado nesta especificação e nas reivindicações em anexo, o termo “assentado de forma rotativa” significa que o anel de travamento pode rotacionar dentro do canal de modo que o anel de travamento e o conector permaneçam substancialmente concêntricos.
[058] O anel de travamento 300 inclui ao menos um elemento de anel 310 que se estende para fora a partir da superfície externa 308 do corpo cilíndrico oco 302. Ao menos um elemento de anel 310 é usado, em conjunto com um elemento de ativação no protetor externo, para rotacionar o anel de travamento 300 dentro do canal circunferencial 212 do conector. A forma do elemento de anel 310 trabalha cooperativamente com a forma do elemento de ativação. Os versados na técnica entendem que as formas mostradas para o elemento de anel e o elemento de ativação são meramente exemplificadas e que outras formas podem também ser empregadas. As formas adequadas incluem aquelas nas quais uma força distalmente direcionada exerce uma força rotacional no anel de travamento.
[059] Nas modalidades mostradas nas Figuras 7 e 8, ao menos um elemento de anel 310 tem uma extremidade proximal 312 e uma extremidade distal 314. Uma face inclinada 316 se estende a partir da extremidade proximal 312 à extremidade distal 214 do elemento de anel 310. A face inclinada 316 de algumas modalidades tem um eixo que é deslocado do eixo do corpo cilíndrico oco 302. Em uma ou mais modalidades, a força distalmente direcionada na face inclinada 316 fornece uma força axialmente direcionada para rotacionar o anel de travamento dentro do canal circunferencial 212.
[060] O elemento de anel 310 mostrado nas Figuras 7 e 8 tem forma de cunha. Declarado de forma diferente, o elemento de anel 310 mostrado é substancialmente triangular com uma extremidade proximal 312 mais estreita do que a extremidade distal 314. A extremidade proximal 312 do elemento de anel 310 é aproximadamente regular com a face proximal 304 do corpo cilíndrico oco 302 e a extremidade distal 314 do elemento de anel 310 é aproximadamente regular com a face distal 306 do corpo cilíndrico oco 302. Os versados na técnica entendem que a extremidade proximal 312 do elemento de anel 310 não precisa ser regular com a face proximal 314 e que a extremidade distal 314 do elemento de anel 310 não precisa ser regular com a face distal 316 do elemento de anel 310.
[061] As Figuras 9 a 11 mostram modalidades adicionais do anel de travamento 300 com elementos de anel de diferentes formas 310. A Figura 9 mostra um elemento de anel 310 que tem forma de uma viga que tem um eixo deslocado do eixo do corpo cilíndrico oco 302 do anel de travamento 300. O elemento de anel 310 dessa modalidade tem uma extremidade proximal 312 que não é regular com a face proximal 304 do corpo cilíndrico oco 302 e uma extremidade distal 314 que não é regular com a face distal 306 do corpo cilíndrico oco 302. Pode-se ver a partir da forma do elemento de anel 310, que uma força distalmente direcionada exerceria uma força rotacional fazendo com que o anel de travamento 300 seja rotacionado em direção ao lado esquerdo da Figura.
[062] A Figura 10 mostra outra modalidade de um anel de travamento 300 no qual o elemento de anel 310 tem forma de bola de futebol. O elemento de anel 310 aqui tem uma extremidade proximal 312 regular com a face proximal 304 e uma extremidade distal 314 regular com a face distal 306 do corpo cilíndrico oco 302. Pode-se ver a partir da forma desse elemento de anel 10, que uma força distalmente direcionada exerceria uma força rotacional fazendo com que o anel de travamento 300 seja rotacionado em direção ao lado direito da Figura. Os versados na técnica entendem também que a magnitude da força rotacional transferida a partir da força distalmente direcionada variará dependendo de onde ao longo da superfície inclinada 316 a força é aplicada. A força distalmente direcionada em uma região mais inclinada da superfície inclinada 316 exerceria força mais rotacional do que a força direcionada para uma região inclinada mais rasa.
[063] A Figura 11 mostra outra modalidade de um anel de travamento 300 no qual o elemento de anel 310 tem forma de pino. Aqui, o elemento de anel 310 tem uma extremidade proximal 312 que é o ponto mais proximal do pino e uma extremidade distal 314 que é o ponto mais distal do pino. O elemento de anel em forma de pino 310 tem mais de uma superfície inclinada 316 que pode ser usada para transferir a força distalmente direcionada em força rotacional. Em modalidades desse tipo, a forma do elemento de ativação cooperante no campo externo impactará na direção de rotação do anel de travamento 300.
[064] O número de elementos de anel 310 pode variar dependendo, por exemplo, da forma do conector 200 e do protetor externo 400. Ao menos um elemento de anel 310 é incluído no anel de travamento 300. A modalidade mostrada nas Figuras 7 e 8 tem dois elementos de anel 310, mas os versados na técnica entendem que qualquer número de elementos de anel pode ser incorporado no anel de travamento. Por exemplo, se o conector 200 é um decaedro alongado com dez canais longitudinais 208, então o anel de travamento 300 pode ter até dez elementos de anel 310, com cada um dos elementos de anel 310 alinhado com uma ranhura longitudinal 208 no conector 200. O alinhamento dos elementos de anel 310 com as ranhuras longitudinais 208 será descrito em mais detalhes abaixo. Em algumas modalidades, o anel de travamento 300 inclui dois elementos de anel 310 posicionados em lados opostos do corpo cilíndrico oco 302. O espaçamento dos elementos de anel 310 em torno do corpo cilíndrico oco 302 pode ser distribuído de qualquer maneira adequada e em quaisquer graus adequados em torno do anel de travamento 300. Por exemplo, pode haver dois elementos de anel 310 separados 180°, ou separados na faixa de aproximadamente 10° a aproximadamente 170°. Em outro exemplo, há na faixa de dois elementos de anel a 10 elementos de anel separados na faixa de aproximadamente 5° a aproximadamente 175°.
[065] Com relação novamente às Figuras 7 e 8, o anel de travamento 300 também inclui ao menos uma aba de travamento 320 se estendendo para fora a partir da superfície externa 308 do corpo cilíndrico oco 302. A aba de travamento 320 inclui uma face de travamento proximal 322 se estendendo a uma primeira distância a partir da superfície externa 308 do corpo cilíndrico oco 302. A aba de travamento 320 também inclui uma borda distal 324 que se estende a uma segunda distância a partir da superfície externa 308 do corpo cilíndrico oco 302. A segunda distância é menor do que a primeira distância de modo que uma face inclinada 326 se estende ao longo do comprimento do corpo cilíndrico oco 302 a partir da face de travamento proximal à borda distal.
[066] A primeira distância em que a face de travamento proximal 322 se estende a partir da superfície externa 308 do corpo cilíndrico oco 302 pode ser qualquer distância adequada. Em algumas modalidades, a face de travamento proximal 322 se estende na faixa de aproximadamente 0,1 mm a aproximadamente 10 mm a partir da superfície externa 308. A face de travamento proximal 322 pode ser regular a face proximal 304 do anel de travamento 300 ou uma distância para baixo da superfície externa 308 a partir da face proximal 304 de modo que a face de travamento proximal 322 não é regular com a face proximal 304.
[067] A segunda distância que a borda distal 324 da aba de travamento 320 se estende a partir da superfície externa 308 do corpo cilíndrico oco 302 pode variar dependendo da forma desejada da aba de travamento 320. A segunda distância está na faixa de aproximadamente 0 mm a aproximadamente 9,9 mm e é menor do que a primeira distância. Em algumas modalidades, a segunda distância é substancialmente zero. Como usado nesta especificação e nas reivindicações em anexo, o termo “substancialmente zero” significa que a borda distal 324 está próxima de ser regular com a superfície externa 308 do anel de travamento 300 e pode estar, por exemplo, dentro da faixa de aproximadamente 0,1 mm abaixo da superfície externa 308 e aproximadamente 0,1 mm acima da superfície externa 308 do anel de travamento 300. A borda distal 324 da aba de travamento 320 pode ser regular com a face distal 306 do anel de travamento 300 ou uma distância proximalmente da face distal 306 do anel de travamento 300.
[068] A curvatura externa da face inclinada 326 de ao menos uma aba de travamento 320 pode variar. A face inclinada 326 pode ser uma superfície plana, uma superfície curva ou uma superfície de qualquer outra forma. Em algumas modalidades, a face inclinada 326 de ao menos uma aba de travamento 320 é curva para ser concêntrica com o corpo cilíndrico oco 302 do anel de travamento 300.
[069] O número de abas de travamento 320 pode variar dependendo, por exemplo, da forma do conector 200 e do protetor externo 400. Ao menos uma aba de travamento 320 é incluída no anel de travamento 300. A modalidade mostrada nas Figuras 7 e 8 tem duas abas de travamento 320, mas os versados na técnica entendem que qualquer número de abas de travamento 320 pode ser incorporado no anel de travamento 300. Por exemplo, se o conector 200 é um decaedro alongado com dez canais longitudinais 208, então o anel de travamento 300 pode ter até dez abas de travamento 320, com cada uma das abas de travamento 320 alinhada com uma ranhura longitudinal 208 no conector 200. Em algumas modalidades, o anel de travamento 300 inclui duas abas de travamento 320 posicionadas em lados opostos do corpo cilíndrico oco 302. O espaçamento das abas de travamento 320 em torno do corpo cilíndrico oco 302 pode ser distribuído de qualquer maneira adequada e em quaisquer graus adequados em torno do anel de travamento 300. Por exemplo, pode haver duas abas de travamento 320 separadas 180°, ou separadas na faixa de aproximadamente 10° a aproximadamente 170°. Em outro exemplo, há na faixa de duas abas de travamento 320 a dez abas de travamento 320 separadas na faixa de aproximadamente 5° a aproximadamente 175°.
[070] Em algumas modalidades, o anel de travamento 300 inclui dois elementos de anel 310 em lados opostos do corpo cilíndrico oco 300 e duas abas de travamento 320 em lados opostos do corpo cilíndrico oco 300 alternando com os elementos de anel 310.
[071] Com relação às Figuras 12 a 14, o conjunto inclui um protetor externo 400 compreendendo um corpo oco alongado 401 tendo uma extremidade proximal fechada 404, uma extremidade distal aberta 406, uma superfície externa 402 e uma superfície interna 403. A Figura 12 mostra uma vista isométrica de um protetor externo opaco 400. As Figuras 13 e 14 mostram vistas transversais do protetor externo 400 mostrado na Figura 12 com os recursos internos visíveis.
[072] O protetor externo 400 inclui ao menos um elemento de ativação 410 se projetando para dentro a partir da superfície interna 403. Ao menos um elemento de ativação 410 trabalha cooperativamente com ao menos um elemento de anel 310 no anel de travamento 300. A interação cooperativa entre o elemento de ativação 410 e o elemento de anel 310 causa a rotação do anel de travamento 300 dentro do canal circunferencial 212 do conector.
[073] Ao menos um elemento de ativação 410 pode ter qualquer forma adequada para interagir com o elemento de anel 310. Em algumas modalidades, o elemento de ativação 410 é uma cunha substancialmente triangular com uma extremidade proximal 414 e uma extremidade distal 416. A extremidade proximal 414 é mais larga do que a extremidade distal 416. Uma superfície inclinada 418 se estende a partir da extremidade proximal 414 à extremidade distal 416.
[074] O número de elementos de ativação 410 pode variar dependendo, por exemplo, da forma do protetor externo 400 e do conector 200. Ao menos um elemento de ativação 410 é incluído no protetor externo 400. A modalidade mostrada nas Figuras 13 e 14 tem dois elementos de ativação 410, mas os versados na técnica entendem que qualquer número de elementos de ativação 410 pode ser incorporado no protetor externo 400. Por exemplo, se o protetor externo 400 e o conector 200 são decaedros alongados com dez canais longitudinais 208, então o protetor externo 400 pode ter até dez elementos de ativação 410, com cada um dos elementos de ativação 410 alinhados com uma ranhura longitudinal 208 no conector 200. Em algumas modalidades, o protetor externo 400 inclui dois elementos de ativação 410 posicionados em lados opostos do protetor externo 400. O espaçamento dos elementos de ativação 410 pode ser distribuído de qualquer maneira adequada e em quaisquer graus adequados em torno do protetor externo 400. Por exemplo, pode haver dois elementos de ativação 410 separados 180°, ou separados na faixa de aproximadamente 10° a aproximadamente 170°. Em outro exemplo, há na faixa de dois elementos de ativação 410 a dez elementos de ativação 410 separados na faixa de aproximadamente 5° a aproximadamente 175°.
[075] O protetor externo também inclui ao menos um dedo 420 enviesado radialmente para dentro do corpo 401. Nas modalidades mostradas nas Figuras 12 a 14, há dois dedos 420 posicionados dentro de uma abertura 422. A abertura 422 é um componente opcional e pode fornecer flexão aumentada do movimento distal do dedo 420 que desabilita o conjunto, como descrito mais abaixo. Os dedos 420 podem ter qualquer forma adequada e não estão limitados aos mostrados nas Figuras.
[076] O número de dedos 420 pode variar dependendo, por exemplo, da forma do protetor externo 400 e do conector 200. Ao menos um dedo 420 é incluído no protetor externo 400. A modalidade mostrada nas Figuras 13 e 14 tem dois dedos 420, mas os versados na técnica entendem que qualquer número de dedos 420 pode ser incorporado no protetor externo 400. Por exemplo, se o protetor externo 400 e o conector 200 são decaedros alongados com dez canais longitudinais 208, então o protetor externo 400 pode ter até dez dedos 420, com cada um dos dedos 420 alinhado com uma ranhura longitudinal 208 no conector 200. Em algumas modalidades, o protetor externo 400 inclui dois dedos 420 posicionados em lados opostos do protetor externo 400. O espaçamento dos dedos 420 pode ser distribuído de qualquer maneira adequada e em quaisquer graus adequados em torno do protetor externo 400. Por exemplo, pode haver dois dedos 420 separados 180°, ou separados na faixa de aproximadamente 10° a aproximadamente 170°. Em outro exemplo, há na faixa de dois dedos 420 a dez dedos 420 separados na faixa de aproximadamente 5° a aproximadamente 175°.
[077] Algumas modalidades do protetor externo compreendem ainda um orifício 430 na extremidade proximal fechada 404. O orifício 430 pode permitir que uma agulha ou outro dispositivo se estenda através dela.
[078] Com relação às Figuras 1 e 2, algumas modalidades do conjunto incluem um elemento de mola 500 que faz com que o protetor externo 400 deslize proximalmente com relação ao conector 200. Um elemento de mola 500 não está limitado a molas, mas é qualquer componente com uma constante de mola capaz de causar o movimento relativo desejado. Em algumas modalidades, o elemento de mola 500 é uma mola que contata a extremidade proximal 204 do conector 200 e o interior da extremidade proximal fechada 404 do protetor externo 400. O elemento de mola 500 comprime com força manual para permitir que a extremidade proximal 204 do conector 200 viaje de forma deslizante no protetor externo 400 em direção à extremidade proximal fechada 404 do protetor externo. Os elementos de mola adequados incluem, mas não estão limitados a molas, espumas, plástico, e componentes de borracha com uma constante de mola adequada. O elemento de mola 500 pode ter qualquer forma adequada incluindo, mas não limitado a elementos de forma helicoidal ou de folha. As molas em qualquer forma ou material podem ser usadas em adição a corpos sólidos compressíveis (isto é, espumas) para alcançar movimento axial proximal do protetor externo em relação ao conector.
[079] O conjunto ainda compreende uma agulha 600. A agulha pode ser posicionada para se estender a partir da extremidade proximal 404 do protetor externo 400 ou a partir da extremidade distal 206 do conector 200 mediante a compressão do elemento de mola 500. Em algumas modalidades, a agulha 600 se estende a partir da extremidade proximal 204 do conector 200 dentro do elemento de mola 500 e do protetor externo 400 de modo que o movimento proximal do conector 200 com relação ao protetor externo 400 comprime o elemento de mola 500 e faz com que a agulha 600 se projete através do orifício 430 no protetor externo 400. A agulha 600 pode ser conectada à extremidade proximal 204 do conector de modo que o movimento relativo do protetor externo 400 com relação ao conector faz com que a ponta 602 da agulha se estenda através do orifício 430. A agulha 600 é oca para permitir a passagem de um substrato através da agulha e pode estar em comunicação de fluido com o orifício 210 no conector 200 para permitir a passagem de um fluido através do conector e da agulha. Em uma ou mais modalidades, o conector compreende ainda um conector de Luer na extremidade distal 206. O conector de Luer pode ser um conector “Luer Slip” ou “Luer Lock”.
[080] Em algumas modalidades, a agulha 600 é posicionada dentro do conector 200 de modo que o movimento distal do protetor externo 400 com relação ao conector 200 comprima o elemento de mola 500 e faça com que a agulha 600 se estenda a partir da extremidade distal 206 do conector 200. Em modalidade desse tipo, a agulha 500 pode ser conectada ao protetor externo 400 de modo que a ponta da agulha 602 permaneça a uma distância fixa do ponto de conexão ao protetor externo. A agulha 600 pode ter qualquer comprimento adequado para injeções hipodérmicas. A agulha 600 é oca para permitir a passagem de um fluido através da agulha. Em uma ou mais modalidades, o protetor externo 400 compreende ainda um conector de Luer na extremidade proximal 404 do protetor externo 400.
[081] Com relação às Figuras 15 a 18, o uso do conjunto de algumas modalidades é descrito. Essas figuras mostram vistas expandidas da extremidade proximal 204 do conector 200, da extremidade distal 406 do protetor externo 400 e do anel de travamento 300. A Figura 15 mostra o conjunto no estado destravado onde o movimento distal do protetor externo 400 com relação ao conector 200 é possível. Pode-se ver a partir da Figura 15 que neste estado inicial, o elemento de anel 310 é alinhado com uma ranhura longitudinal 208 no conector. O elemento de ativação 410 no protetor externo 400 é também alinhado dentro da ranhura longitudinal 208. O dedo 420 é alinhado dentro de uma segunda ranhura longitudinal 208 e a aba de travamento 320 não está alinhada com a ranhura longitudinal 208. Esse alinhamento permite que o dedo 420 passe a aba de travamento 320 sem interferência.
[082] A partir dessa posição, o protetor externo 400 é movido distalmente para o ponto mostrado na Figura 16. Aqui, o elemento de ativação 410 tem feito contato com o elemento de anel 310 e a extremidade do dedo 420 passou distalmente o anel de travamento 300. O elemento de mola 500 começou a se tornar comprimido e a ponta da agulha está viajando, relativamente, em direção ou à extremidade proximal do protetor externo 400 ou à extremidade distal do conector 200.
[083] O movimento distal adicional do protetor externo 400 com relação ao conector 200 faz com que o elemento de ativação 410 aplique força de rotação e distalmente direcionada ao elemento de anel 310. Essa força rotacional faz com que o anel de travamento 300 rotacione até que o elemento de ativação 410 tenha passado completamente o elemento de anel 310. Isso pode ser visto na Figura 17 onde o elemento de ativação 410 está agora localizado distalmente do anel de travamento. A rotação do anel de travamento 300 resulta na aba de travamento 320 sendo rotacionada fora de alinhamento com o dedo 420 e a ranhura longitudinal 208, para ser alinhada com o dedo 420 e a ranhura longitudinal 208 de modo que a superfície inclinada 326 esteja no caminho de retorno do dedo 420.
[084] A cessação da força distalmente direcionada no protetor externo 400, ou o movimento proximal do protetor externo 400 com relação ao conector 200 (por exemplo, após injeção) resulta em um conjunto travado. A Figura 18 mostra o estado travado final do conjunto. O movimento proximal do protetor externo 400 faz com que ao menos um dedo 420 suba a superfície inclinada 326 e engate na borda de face proximal 326 impedindo movimento adicional relativo do protetor externo 400 e do conector 200. Pode-se ver a partir da Figura 18 que o movimento adicional relativo do protetor externo 400 proximalmente é impedido pela interação do elemento de ativação 410 com a extremidade da ranhura longitudinal 208. Entretanto, isso pode também ser executado pelo dedo 420 se tornando capturado entre a borda de face proximal 326 e uma extremidade da ranhura longitudinal 208.
[085] Em algumas modalidades, o anel de travamento 300 inclui ao menos uma projeção 340 a partir de uma ou mais dentre a face proximal 304 e a face distal 306. Ao menos uma projeção 340 pode interagir cooperativamente com ao menos um rebaixo complementar 220 no conector 200. Em uma ou mais modalidades, a projeção 340 se estende proximalmente a partir da face proximal 304 do corpo cilíndrico oco 302. Em algumas modalidades, a projeção 340 se estende distalmente a partir da face distal 306 do corpo cilíndrico oco 302. O número de projeções 340 pode variar dependendo de uma variedade de fatores.
[086] As Figuras 19 a 25 mostram algumas modalidades de projeções 340 e rebaixos 220 que podem ser empregados. Cada uma das figuras mostra uma parte de um conector 200 com um anel de travamento 300. Para esclarecimento, somente um elemento de anel 310 é mostrado no anel de travamento 300 e nenhuma aba de travamento 320 é mostrada. Adicionalmente, para esclarecimento, uma única ranhura longitudinal 208 é mostrada para cada um dos conectores 200. A modalidade mostrada na Figura 12 mostra um anel de travamento 300 com uma projeção de forma quadrada 340 que é engatada com um rebaixo de forma quadrada no conector 200. O elemento de anel 310 não está alinhado com a ranhura longitudinal 208, indicando que o anel de travamento 300 está na posição travada. A projeção 340 se estende a partir da face proximal 304 do anel de travamento 300 e é engatada com um rebaixo 220 localizado na extremidade proximal 214 do canal circunferencial 212.
[087] A Figura 20 mostra uma modalidade na qual há duas projeções em forma de arco 220 no anel de travamento 300. Uma primeira projeção 340 se estende proximalmente a partir da face proximal 304 do anel de travamento 300 e é engatada com um primeiro rebaixo 220 localizado na extremidade proximal 214 do canal circunferencial 212. Uma segunda projeção 340 se estende distalmente a partir da face distal 306 do anel de travamento 300 e é engatada com um segundo rebaixo 220 localizado na extremidade distal 216 do canal circunferencial 212. O elemento de anel 310 é mostrado não alinhado com a ranhura longitudinal 208 indicando que o anel de travamento 300 está na posição travada. Na posição destravada, as projeções 340 são encaixadas por atrito dentro do canal circunferencial 212, mas não são engatadas com os rebaixos 220. A rotação do anel de travamento 300 para a posição travada move o elemento de anel 310 fora de alinhamento com a ranhura longitudinal 208 e as projeções 340 engatam nos rebaixos 220 para impedir, ou ajudar a impedir, rotação adicional do anel de travamento 300 dentro do rebaixo.
[088] A Figura 21 mostra outra modalidade do anel de travamento 300 e do conector 200 nos quais há duas projeções 340 e dois rebaixos 220. Somente uma das projeções 340 engata em um rebaixo 220 na posição destravada e somente uma projeção 340 engata em um rebaixo 220 quando o anel de travamento 300 está na posição travada. A Figura 21 mostra o anel de travamento 300 na posição destravada porque o elemento de anel 310 é alinhado com a ranhura longitudinal 208. As modalidades desse tipo ajudam a impedir o anel de travamento 300 de rotação espontânea porque há uma interação de projeção/rebaixo tanto na posição destravada quanto na posição travada.
[089] A forma da projeção 340 e do rebaixo 220 pode ser qualquer forma adequada incluindo, mas não limitada à quadrada, retangular, trapezoidal, triangular, em forma de arco e de dedo. A modalidade mostrada na Figura 19 tem uma projeção retangular 340 e um rebaixo retangular correspondente 220. A modalidade mostrada nas Figuras 20 e 21 têm projeções em forma de arco 340 e rebaixos em forma de arco 220. Entende-se que a forma da projeção 340 não precisa ser a mesma da forma do rebaixo 220 contanto que as projeções 340 e o rebaixo 220 possam agir cooperativamente para suavizar a chance de rotação espontânea do anel de travamento 300.
[090] A Figura 22 mostra outra modalidade do anel de travamento 300 e do conector 200 na qual há uma projeção 340 na face proximal 304 do anel de travamento 300 em uma forma triangular com um rebaixo correspondente 220 na extremidade proximal 214 do canal circunferencial 212. Essa modalidade mostra uma combinação de projeção e rebaixo alternativa. Uma projeção 222 na extremidade dista 216 do canal circunferencial 212 coopera com um rebaixo 342 no anel de travamento 300.
[091] A Figura 23 mostra uma modalidade do anel de travamento 300 e conector 200 na qual há uma projeção 340 na face distal do anel de travamento 300 e dois rebaixos 220 na extremidade distal 216 do canal circunferencial 212. A Figura mostra o anel de travamento 300 na posição travada com o elemento de anel 310 não alinhado com a ranhura longitudinal 208.
[092] As Figuras 24 e 25 mostram uma única modalidade nas posições destravada e travada. Na Figura 24, o anel de travamento 300 está na posição destravada com o elemento de anel 340 em alinhamento com a ranhura longitudinal 208. O anel de travamento 300 e a projeção 340 são encaixados por atrito dentro do canal circunferencial 300 de modo que haja uma possibilidade reduzida de rotação espontânea. Mediante a ativação do elemento de anel 310, o anel rotaciona em direção à esquerda de modo que o elemento de anel 310 não esteja mais alinhado com a ranhura longitudinal 208 e a projeção 340 engata no rebaixo 220 para alcançar a posição travada com a projeção 340 no rebaixo 220 como mostrado na Figura 25.
[093] Com relação novamente às Figuras 7 e 8, algumas modalidades do anel de travamento 300 incluem uma abertura 350 que se estende a partir da face proximal 304 à face distal 306 e através da espessura do corpo cilíndrico oco 302. Em uma ou mais modalidades, a abertura 350 é mais larga na superfície externa 308 do que na superfície interna 307. Em algumas modalidades, ao menos uma projeção 340 é posicionada para se estender uma ou mais proximalmente a partir da face proximal 304 ou distalmente a partir da face distal 306 adjacente à abertura 350. Em uma ou mais modalidades, há um rebaixo no anel de travamento 300 adjacente à abertura 350.
[094] Cada componente do conjunto pode ser feito de quaisquer materiais adequados. Por exemplo, os componentes podem ser plástico, vidro, metal e borracha. A agulha pode ser qualquer dispositivo adequado e não está estritamente limitada a agulhas. As agulhas adequadas incluem, mas não estão limitadas a agulhas de aço inoxidável, agulhas metálicas, agulhas de plástico e agulhas de vidro. O elemento de mola pode ser feito de quaisquer materiais adequados e não está limitado a molas. O elemento de mola pode também ser qualquer forma adequada incluindo, mas não limitado a formas helicoidais, espirais e de folha. Algumas modalidades, um ou mais dentre o conector 200, o anel de travamento 300, o protetor externo 400, o elemento de mola 500 e a agulha 600 são feitos de materiais transparentes, translúcidos ou opacos. Em algumas modalidades, o protetor externo 400 é feito de um material transparente de modo que a agulha pode ser observada por todo o uso.
[095] Referência por toda esta especificação a “uma modalidade”, “certas modalidades”, “uma ou mais modalidades” ou “uma modalidade” significa que um recurso particular, estrutura, material ou característica descrito em conjunto com a modalidade é incluído em ao menos uma modalidade da invenção. Assim, os aparecimentos das frases tais como “em uma ou mais modalidades”, “em certas modalidades”, “em uma modalidade” ou “em uma modalidade” em vários locais por toda esta especificação não estão necessariamente se referindo à mesma modalidade da invenção. Ademais, os recursos particulares, estruturas, materiais ou características podem ser combinados de qualquer maneira adequada em uma ou mais modalidades.
[096] Embora a invenção tenha sido descrita com relação a modalidades particulares, entende-se que estas modalidades são meramente ilustrativas dos princípios e aplicações da presente invenção. Estará claro para os versados na técnica que várias modificações e variações podem ser feitas ao método e aparelho da presente invenção sem abandonar o espirito e escopo da invenção. Assim, pretende-se que a presente invenção inclua modificações e variações que estão dentro do escopo das reivindicações em anexo e seus equivalentes.

Claims (20)

1. Conjunto de agulha de segurança passivamente ativado (100) compreendendo:um protetor externo oco alongado (400) tendo uma extremidade distal (406), uma extremidade proximal (404), uma superfície externa (402) e uma superfície interna (403);um conector alongado (200) tendo uma extremidade distal (206) e uma extremidade proximal (204), o conector (200) engatado de forma deslizante com o protetor externo (400) e enviesado para se mover em direção proximal;um elemento de mola (500) posicionado no interior do protetor externo oco alongado (400) adjacente à extremidade proximal (204) do conector alongado (200);CARACTERIZADO pelo fato de queo protetor externo oco alongado (400) compreende um elemento de ativação (410) se projetando para dentro a partir da superfície interna (403), e pelo menos um dedo (420) enviesado radialmente para dentro;o conector (200) inclui uma ranhura longitudinal (208) que guia o elemento de ativação (410) durante movimento deslizante relativo entre o conector (200) e o protetor externo (400); eum anel de travamento (300) no conector (200) tendo um elemento de anel (310) complementar ao elemento de ativação (410) e pelo menos uma superfície inclinada (316) radialmente espaçada do elemento de anel (310) e fornecendo uma borda de face proximal (314), em que movimento distal do protetor externo (400) com relação ao conector (200) faz com que o elemento de ativação (410) e o elemento de anel (310) rotacionem o anel de travamento (300) de modo que o pelo menos um dedo (420) se alinhe com a superfície inclinada (316) e subsequente movimento proximal do protetor externo (400) faz com que o pelo menos um dedo (420) engate na borda de face proximal (314), impedindo movimento relativo adicional do protetor externo (400) e do conector (200).
2. Conjunto (100), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o conector (200) inclui um canal circunferencial (212) e o anel de travamento (300) é assentado de forma rotativa dentro do canal circunferencial (212).
3. Conjunto (100), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de anel (310) é uma cunha substancialmente triangular com uma extremidade proximal (312) e uma extremidade distal (314), a extremidade proximal (312) sendo mais estreita do que a extremidade distal (314).
4. Conjunto (100), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de ativação (410) é uma cunha substancialmente triangular com uma extremidade proximal (414) e uma extremidade distal (416), a extremidade proximal (414) sendo mais larga do que a extremidade distal (416).
5. Conjunto (100), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de ativação (410) é uma cunha substancialmente triangular com uma extremidade proximal (414) e extremidade distal (416) mais estreita do que a extremidade proximal (414) e o elemento de anel (310) é uma cunha triangular complementar com uma extremidade proximal (312) e uma extremidade distal (314) mais larga do que a extremidade proximal (312).
6. Conjunto (100), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que há dois elementos de ativação (410).
7. Conjunto (100), de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADO pelo fato de que os elementos de ativação (410) são posicionados em lados opostos do protetor externo (400).
8. Conjunto (100), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que há dois elementos de anel (310).
9. Conjunto (100), de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que os elementos de anel (310) estão em lados opostos do anel de travamento (300).
10. Conjunto (100), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o anel de travamento (300) compreende adicionalmente uma projeção (340) se estendendo um ou mais dentre proximalmente e distalmente a partir do anel de travamento (300).
11. Conjunto (100), de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que o conector alongado (200) compreende adicionalmente pelo menos um rebaixo complementar (220) que engata na projeção (340).
12. Conjunto (100), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o anel de travamento (300) compreende adicionalmente uma abertura longitudinal (350).
13. Conjunto, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o protetor externo oco alongado (400) compreende adicionalmente um orifício (430) que permite que uma agulha se estenda através dele.
14. Conjunto, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente uma agulha (600) se estendendo a partir da extremidade proximal (204) do conector alongado (200) dentro do elemento de mola (500) e o protetor externo (400) de modo que movimento proximal do conector (200) com relação ao protetor externo (400) comprime o elemento de mola (500) e faz com que a agulha (600) se projete através do orifício (430).
15. Conjunto, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que a agulha (600) é conectada ao conector alongado (200) utilizando um conector de Luer na extremidade proximal (204) do conector alongado (200).
16. Conjunto, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente uma agulha (600) posicionada dentro do conector (200) de modo que movimento distal do protetor externo (400) com relação ao conector (200) comprime o elemento de mola (500) e faz com que a agulha (600) se estenda a partir da extremidade distal do conector (200).
17. Conjunto, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente:o conector (200) tendo um corpo cilíndrico alongado com uma superfície externa, uma extremidade distal e uma extremidade proximal definindo um comprimento, um orifício se estendendo através do comprimento do conector (200), pelo menos duas ranhuras longitudinais se estendendo pelo menos parcialmente ao longo do comprimento do conector (200), e um canal circunferencial;o anel de travamento (300) tendo um corpo cilíndrico posicionado de forma rotativa no canal circunferencial e coaxial com o conector (200), o elemento de anel se estendendo para fora a partir de uma superfície externa do anel de travamento (300), o pelo menos um elemento de anel tendo uma extremidade proximal, uma extremidade distal e a face inclinada se estendendo da extremidade proximal à extremidade distal, e pelo menos uma aba de travamento em forma de rampa se estendendo para fora a partir da superfície externa do anel de travamento (300), a pelo menos uma aba de travamento tendo uma face de travamento proximal se estendendo a partir da superfície externa do corpo cilíndrico;o protetor externo (400) coaxial e deslizante em torno do conector (200) e anel de travamento (300), o protetor externo (400) possuindo um corpo cilíndrico oco alongado com uma extremidade distal aberta e uma extremidade proximal fechada com um orifício para permitir que uma agulha se mova através dele, o pelo menos um elemento de ativação se projetando para dentro a partir de uma superfície interna do protetor externo (400) que engata o elemento de anel,uma agulha (600) se estendendo a partir da extremidade proximal do conector (200) dentro do protetor externo (400) e do elemento de mola (500),o pelo menos um elemento de ativação sendo dimensionado para se mover de forma deslizante dentro de uma ranhura longitudinal no conector (200) e tendo uma forma que interage cooperativamente com o pelo menos um elemento de anel no anel de travamento (300), e o pelo menos um dedo se projetando para dentro a partir do protetor externo (400) e dimensionado para se mover de forma deslizante dentro de uma ranhura longitudinal no conector (200);em que força proximalmente direcionada no conector (200) causa compressão do elemento de mola (500), estende uma ponta da agulha (600) através do orifício no protetor externo (400), e faz com que o elemento de ativação exerça força distalmente direcionada para o elemento de anel para rotacionar o anel de travamento (300) de modo que o pelo menos um dedo no protetor externo (400) se alinhe com a pelo menos uma superfície inclinada.
18. Conjunto, de acordo com a reivindicação 17, CARACTERIZADO pelo fato de que a subsequente liberação da força proximalmente direcionada permite que o elemento de mola (500) se expanda causando movimento distal do conector (200) com relação ao protetor externo (400) de modo que o pelo menos um dedo deslize sobre a pelo menos uma superfície inclinada e que movimento proximal adicional do conector (200) seja impedido pela interação do pelo menos um dedo com a face de travamento proximal.
19. Conjunto, de acordo com a reivindicação 17, CARACTERIZADO pelo fato de que há dois elementos de ativação (410).
20. Conjunto, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o anel de travamento (300) compreende adicionalmente uma abertura se estendendo através de uma espessura do corpo cilíndrico.
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