BR112013025289B1 - processo para produzir um combustível baseado em querosene - Google Patents

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Abstract

resumo patente de invenção: "material base para querosene, método de produção e material base de produção de querosene". a presente invenção refere-se a um processo para produzir um combustível baseado em querosene de acordo com a presente invenção compreende remover as parafinas com número de carbono 7 ou menos a partir de uma primeira fração tendo um ponto de ebulição inicial de 85o a 140oc e ponto de ebulição final de 240o a 280oc, obtidas a partir de um óleo hidrotratado de um óleo sintético fisher-tropsch para obter uma segunda fração tendo um conteúdo de parafinas com número de carbono 7 ou menos de 0,1 a 0,7% em massa.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para PROCESSO PARA PRODUZIR UM COMBUSTÍVEL BASEADO EM QUEROSENE.
CAMPO TÉCNICO [001] A presente invenção relaciona-se a um processo para produzir combustíveis baseados em querosene, e combustíveis baseados em querosene.
TÉCNICA ANTECEDENTE [002] Como processo para produzir um combustível baseado em querosene a ser usado como matéria prima de produtos de combustível líquido, tal como querosene e diesel (gasóleo), um método usando reação de síntese Fischer Tropsch (daqui por diante, denominada reação de síntese FT) em que um gás sintético contendo gás monóxido de carbono (CO) e gás hidrogênio (H2) como componentes principais é usado como matéria prima, é conhecido.
[003] Por exemplo, a Literatura de Patente 1 descreve um processo para produzir combustível para obter uma fração de nafta, uma fração de querosene, uma fração de diesel, e cera não craqueada partir de um óleo hidrotratado, obtido pelo hidrotratamento ou hidrocraqueamento de um óleo sintético Fischer-Tropsch (daqui por diante denominado óleo sintético FT) obtido pela reação de síntese FT.
LISTA DE CITAÇÃO [Literatura de Patente 1] [004] Publicação Internacional No WO 2009/041478
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
PROBLEMA TÉCNICO [005] Na produção de combustíveis baseados em querosene, para adaptar ao padrão de querosene JIS No 1, a evacuação de um fracionador é realizada sem permitir que o ponto de fulgor de uma fração de querosene baixe de 40oC. No processo de produção descrito aci
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2/28 ma, a temperatura para separar frações de nafta e querosene, ou seja, o ponto de ebulição Inicial da fração de querosene é ajustado em torno de 150oC para prover uma fração de querosene contendo parafinas com número de carbono 10 a 14 como componente principal.
[006] Por outro lado, em razão de uma fração de nafta obtida do óleo hidrotratado derivado de óleo sintético FT ter um número baixo de octanas pelo fato de a parafina ser seu componente principal e ser inadequada para uso como combustível automotivo é desejável aumentar tanto quanto possível a fração obtida como combustível baseado em querosene, com maior valor de mercado.
[007] A presente invenção foi feita levando em conta tais circunstâncias, e um objetivo da presente invenção é prover um processo para produzir combustíveis baseados em querosene que permita a produção de uma quantidade maior de combustível baseado em querosene a partir de um óleo hidrotratado derivado de um óleo sintético FT; e um combustível baseado em querosene.
SOLUÇÃO DO PROBLEMA [008] Para resolver os problemas, a presente invenção provê um processo para produzir combustível baseado em querosene que compreende remover parafinas com número de carbono 7 ou menos de uma primeira fração com ponto de ebulição inicial de 95o a 140oC e ponto de ebulição final de 240o a 280oC obtidas de óleo hidrotratado de óleo sintético Fischer-Tropsch, para obter uma segunda fração tendo um conteúdo de parafinas com número de carbono 7 ou menos de 0,1% a 0,7% em massa.
[009] De acordo com o processo para produzir um combustível baseado em querosene da presente invenção, a primeira fração específica é obtida, e parafinas com número de carbono 7 ou menos são removidas da primeira fração , daí tornando possível obter a segunda fração específica como um combustível baseado em querosene com
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3/28 ponto de fulgor de 40°C ou mais. A primeira fração específica pode conter parafinas com número de carbono 9 ou menos, que são removidas nas frações convencionais de querosene, através do que mais frações podem ser obtidas de óleo hidrotratado do óleo sintético FT como combustível baseado em querosene. Deve ser notado que o efeito acima, de acordo com a presente invenção, se baseia no conhecimento dos inventores da invenção de que mesmo se todas as parafinas com número de carbono 9 ou menos não fossem reduzidas, o ponto de fulgor pode ser melhorado suficientemente deixando as parafinas com número de carbono 9, e ajustando as parafinas com número de carbono 7 ou menos, na faixa específica acima.
[0010] Deve ser notado que se conteúdo de parafinas com número de carbono 7 ou menos na segunda fração exceder 0,7% em massa, fica difícil satisfazer a condição de ponto de fulgor de 40°C ou mais, e se o conteúdo for menor que 0,1% em massa, os custos e problemas requeridos para remover as parafinas com número de carbono 7 ou menos seriam aumentados.
[0011] No processo para produzir combustível baseado em querosene de acordo com a presente invenção, o ponto de fulgor da segunda fração pode ser 40 C a 50oC.
[0012] A presente invenção também provê um combustível baseado em querosene que compreende 85% a 99,5% em massa de parafinas com número de carbono 9 a 14 e 0,1% a 0,7 % em massa de parafinas com número de carbono 7 ou menos, onde a razão de massa [C9/C7] é 20 ou mais onde C9 representa conteúdo em % em massa de parafinas com número de carbono 9, e C7 representa o conteúdo de % em massa de parafinas com número de carbono 7 ou menos.
[0013] De acordo com o combustível baseado em querosene da presente invenção, com a configuração acima, um querosene com ponto de fulgor de 40°C ou mais pode ser obtido.
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EFEITOS VANTAJOSOS DA INVENÇÃO [0014] De acordo com a presente invenção, é possível prover um processo para produzir um combustível baseado em querosene que permita a produção de grandes quantidades de um combustível baseado em querosene a partir de um óleo hidrotratado derivado de um óleo sintético FT; e um combustível baseado em querosene.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [0015] A Figura 1 é uma vista esquemática mostrando uma configuração de um sistema de produção de um óleo de hidrocarbonetos, no qual um processo para produzir um combustível baseado em querosene, de acordo com a presente invenção é realizado; e [0016] A Figura 2(a) é uma vista mostrando uma relação entre o conteúdo de parafina com número de carbono 9 e um combustível baseado em querosene e um ponto de fulgor do combustível baseado em querosene, e a Figura 2(b) é uma vista mostrando a relação entre o conteúdo de parafina com número de carbono 7 ou menos no combustível baseado em querosene e o ponto de fulgor do combustível baseado em querosene.
DESCRIÇÃO DAS CONFIGURAÇÕES [0017] Com referência à Figura 1, a seguir é descrita a presente invenção. A Figura 1 é uma vista esquemática mostrando uma configuração de um sistema de produção para um óleo de hidrocarbonetos, sobre o qual é realizado o processo para produzir um combustível baseado em querosene, de acordo com a presente invenção,. Deve ser notado que o mesmo caractere de referência será designado ao mesmo elemento ou a um elemento equivalente.
[0018] Um sistema de produção 100 para óleo de hidrocarbonetos a ser usado na presente configuração é uma facilidade de planta para produzir matéria prima para um combustível líquido (óleo de hidrocarbonetos) tal como diesel, querosene, e nafta a partir de um óleo sinté
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5/28 tico Fischer-Tropsch (FT). O sistema de produção 100 para um óleo de hidrocarbonetos da presente configuração recebe uma alimentação de óleo sintético FT via linha L8 de um aparelho de reação de síntese FT (não mostrado) para sintetizar um óleo de hidrocarbonetos (óleo sintético FT) com uma reação de síntese a partir de um gás de síntese (gás misturado gás monóxido de carbono e gás hidrogênio) como matéria prima. Deve ser notado que o aparelho de reação de síntese FT é alimentado de gás de síntese a partir de um reator de reforma (não mostrado) para produzir o gás de síntese reformando gás natural. O sistema de produção 100 para um óleo de hidrocarbonetos, principalmente inclui um primeiro fracionador C4, um segundo fracionador C12, e aparelho para melhorar o ponto de fulgor C20. Ao primeiro fracionador C4, uma linha L8, à qual um óleo sintético FT é alimentado, é conectada. Ao segundo fracionador C12, uma linha L32, à qual são alimentados um óleo de hidrocarbonetos e óleo hidrotratado, obtidos no reator de hidrocraqueamento C6 e aparelho de hidrocraqueamento de destilado médio C8, são alimentados, é conectada. Ao aparelho para melhorar o ponto de fulgor C20, uma linha L42, à qual uma prédeterminada fração obtida no segundo fracionador C12 é alimentada, e linha L60 para evacuar o combustível baseado em querosene obtido a partir de uma pré-determinada fração, são conectadas. Deve ser notado que “Linha” se refere a um tubo para transferir fluído.
[0019] Primeiro, o processo para produzir matéria prima para combustível líquido (óleo de hidrocarbonetos), de acordo com a presente configuração, usando o sistema de produção 100, será descrito. O método, de acordo com a presente configuração, inclui etapas S1 a S6, como segue.
[0020] Na etapa S1, o óleo sintético FT é fracionado em óleo destilado e óleo de fundo no primeiro fracionador C4. Na presente configuração, o óleo sintético FT é separado em fração de nafta, destilado
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6/28 médio bruto, e fração de cera bruta, através deste fracionamento. Aqui, a fração de nafta bruta e o destilado médio bruto são óleos destilados evacuados separadamente da parte superior e da parte média do primeiro fracionador C4 depois de vaporizados uma vez, a partir do óleo sintético FT, e, então, condensados no primeiro fracionador C4, e a fração de cera bruta é o óleo de fundo evacuado no fundo, como líquido sem vaporizar, a partir do óleo sintético FT. Deve ser notado que a fração de nafta bruta, destilado médio bruto, e fração de cera bruta são frações, cada uma delas obtida a partir do óleo sintético FT por fracionamento, e referindo-se àqueles que não sofreram hidrocraqueamento ou hidrotratamento.
[0021] Na etapa S2, o hidrotratamento da fração de cera bruta separada na etapa S1 é realizado no reator de hidrocraqueamento C6.
[0022] Na etapa S3, o hidrotratamento do destilado médio bruto separado na etapa S1 é realizado no aparelho de hidrotratamento de destilado médio C8.
[0023] Na etapa S4, o hidrotratamento da fração de nafta bruta é realizado no aparelho de hidrotratamento de fração de nafta C10. Adicionalmente, a fração de nafta hidrotratada é fracionada em um estabilizador de nafta C14 para recuperar a nafta (nafta-GTL), que é o produto de um processo GTL.
[0024] Na etapa S5, uma mistura (um óleo hidrotratado) de um produto hidrocraqueado (um óleo hidrocraqueado) de uma fração de cera bruta e produto hidrotratado (óleo hidrotratado) do destilado médio bruto é fracionada no segundo fracionador C12. Através deste fracionamento, uma pré-determinada primeira fração, de acordo com a presente invenção, uma fração mais leve que a primeira fração , e uma fração mais pesada que a primeira fração , são obtidas. A fração mais leve que a primeira fração é fracionada junto com a fração de nafta obtida na etapa S4 no estabilizador de nafta C14 para ser recuperada
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7/28 como nafta (nafta GTL), que é um produto do processo GTL. A fração mais pesada que a primeira fração é recuperada como matéria prima para diesel (gasóleo) (diesel GTL), que é um produto do processo GTL.
[0025] Na etapa S6, as parafinas com número de carbono 7 ou menos são removidas da primeira fração obtida na etapa S5 no aparelho para melhorar ponto de fulgor C20 para obter uma segunda fração, na qual conteúdo de parafinas tendo número de carbono 7 é 0,1% a 0,7% em massa. A segunda fração é evacuada da linha L60 a ser recuperada como combustível baseado em querosene (querosene GTL), que é um produto do processo GTL.
[0026] A seguir, as etapas S1 a S6 serão descritas separadamente em mais detalhes.
(etapa S1) [0027] Na etapa S1, o óleo sintético FT alimentado através da linha L8 é fracionado no primeiro fracionador C4. Deve ser notado que o óleo sintético FT é alimentado ao primeiro fracionador C4 depois de aquecido no trocador de calor H2 provido na linha L8. Através deste fracionamento, o óleo sintético FT é separado em fração de nafta bruta substancialmente com C5 a C8 e ponto de ebulição mais baixo que cerca de 130°C a 360°C, um destilado médio bruto com substancialmente C9 a C21 com ponto de ebulição de cerca de 130°C a 360°C, e fração de cera bruta substancialmente com C22 ou mais, com ponto de ebulição maior que cerca de 360°C.
[0028] A fração de nafta bruta é evacuada através de uma linha
L20 conectada ao topo do primeiro fracionador C4. O destilado médio bruto é evacuado através de uma linha L18 conectada à porção central do primeiro fracionador C4. A fração de cera bruta é evacuada através da linha L12 conectada ao fundo do primeiro fracionador C4.
(etapa S2)
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8/28 [0029] A fração de cera bruta transferida do primeiro fracionador
C4 na etapa S1, assim como gás hidrogênio alimentado através de uma linha de alimentação de gás hidrogênio (não mostrada), conectada à linha L12 são aquecidos a uma temperatura necessária para o hidrocraqueamento da fração de cera bruta por um trocador de calor H4 provido na linha L12, e, então, alimentado ao reator de hidrocraqueamento C6 para ser hidrocraqueado. Deve ser notado que a fração de cera bruta (doravante denominada fração de cera não craqueada, em alguns casos), não suficientemente hidrocraqueada no reator de hidrocraqueamento C6, é recuperada como óleo de fundo do segundo fracionador C12 na etapa S5, reciclada para a linha L12 por uma linha L38, e realimentada ao reator de hidrocraqueamento C6.
[0030] A forma do reator de hidrocraqueamento C6 não é particularmente limitada, e um reator de fluxo de leito fixo condicionado com um catalisador de hidrocraqueamento é preferivelmente usado. O reator pode ser quer um único reator ou uma pluralidade de reatores, dispostos em série ou em paralelo. Adicionalmente, como leito catalisador no reator, quer um único leito catalisador ou uma pluralidade de leitos catalisadores pode ser provida.
[0031] Um catalisador de hidrocraqueamento conhecido é usado como catalisador de hidrocraqueamento condicionado no reator de hidrocraqueamento C6, e um catalisador, no qual um metal tendo uma atividade de hidrogenação e pertencendo aos Grupos 8 a 10 da Tabela Periódica de elementos é suportado por um suporte de catalisador inorgânico com acidez sólida, é preferivelmente usado.
[0032] Exemplos do suporte de catalisador inorgânico preferível tendo acidez sólida, que constitui o catalisador hidrocraqueamento, incluem aqueles constituídos de zeólitos, tal como zeólito tipo Y ultraestável (USY de Ultra Stable Type Y), zeólitos tipo Y, mordenita, e zeólito β, e um ou mais compostos inorgânicos selecionados de óxidos
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9/28 metálicos de compostos amorfos tendo resistência ao calor, tal como sílica alumina, sílica zircônia, alumina, boria. Ademais, o suporte de catalisador é mais preferivelmente uma composição constituída contendo zeólito USY e um ou mais óxidos metálicos de compostos amorfos selecionados de sílica, alumina, alumina, boria, e sílica zircônia e sendo adicionalmente preferida uma composição constituída contendo zeólito USY e alumina boria e/ou sílica alumina.
[0033] Zeólito USY é aquele obtido ultra-estabilizando zeólito tipo
Y com um tratamento hidrotérmico e/ou tratamento ácido; em adição a uma estrutura de poros finos denominada micro-poro, que o zeólito tipo Y originalmente tem, e cujo tamanho de poro não é maior que 2 nm, novos poros tendo um tamanho de poro na faixa de 2 a 10 nm são formados. O tamanho de partícula médio do zeólito USY não é particularmente limitado, mas preferivelmente não deve ser maior que 1,0 pm, e mais preferivelmente não maior que 0,5 pm. Ademais, no zeólito USY é preferível que a razão molar de sílica/ alumina (razão molar de sílica em relação a alumina) esteja na faixa 10 a 200, e mais preferivelmente na faixa 15 e 100, e adicionalmente preferivelmente na faixa 20 a 60.
[0034] Ademais, é preferível que o suporte de catalisador contenha
0,1 a 80% em massa de um zeólito cristalino, e 0,1 a 60% em massa de um óxido metálico de composto amorfo tendo resistência ao calor.
[0035] O suporte catalisador pode ser produzido como segue: um suporte de catalisador contendo composto inorgânico tendo acidez sólida e aglutinante é moldado e calcinado. A proporção de composto inorgânico tendo acidez sólida a ser composta é preferivelmente 1 a 70% em massa, e mais preferivelmente 2 a 60% em massa, baseado em toda a massa do suporte de catalisador. Ademais, no caso em que o suporte de catalisador contém zeólito USY, a proporção de zeólito USY a ser composta é preferivelmente 0,1% a 10% em massa e mais
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10/28 preferivelmente 0,5% a 5% em massa, baseado em toda a massa do suporte de catalisador. Ademais, no caso onde o suporte de catalisador contém zeólito USY e alumina boria, é preferível que a proporção de zeólito USY em relação à alumina boria a ser composta (zeólito USY/ alumina boria) seja 0,03 a 1 na razão de massa. Ademais, no caso onde o suporte de catalisador contém zeólito USY e sílica alumina é preferível que a proporção de zeólito USY em relação à sílica alumina a ser composta (zeólito USY/ sílica alumina) seja 0,03 a 1 em razão de massa.
[0036] O aglutinante não é particularmente limitado, mas alumina, sílica, titânia, e magnésia são preferíveis, sendo ainda mais preferível a alumina. A quantidade de aglutinante a ser composta é preferivelmente 20% a 98% em massa, e mais preferivelmente 30 a 96% em massa, baseado em toda a massa do suporte de catalisador.
[0037] A temperatura de calcinação do suporte de catalisador preferivelmente se encontra na faixa de 400°C a 550°C, preferivelmente na faixa de 470°C a 530°C, e ainda mais preferivelmente na faixa de 490°C a 530° C. Calcinando em tais temperaturas, acidez sólida e resistência mecânica suficientes podem ser providas ao suporte de catalisador.
[0038] Exemplos do metal tendo atividade de hidrogenação e pertencendo aos Grupos 8 a 10 da Tabela Periódica que são suportados pelo suporte de catalisador, especificamente incluem Cobalto, Níquel, Ródio, Paládio, Irídio, E Platina. Dentre estes, os metais selecionados de Níquel, Paládio, E Platina são preferivelmente usados quer sozinhos ou em combinação de dois deles ou mais. Estes metais podem ser suportados pelo suporte de catalisador mencionado acima por um método padrão, tal como impregnação e troca de íons. A quantidade de metal a ser suportada não é particularmente limitada, mas é preferível que toda quantidade de metal seja 0,1% a 3,0% em massa em
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11/28 relação à massa do suporte de catalisador. Deve ser notado que a Tabela Periódica dos elementos se trata da Tabela Periódica de elementos em forma longa baseada na regulação da IUPAC (International Union of Pure and Applied Chemistry).
[0039] No reator de hidrocraqueamento C6, uma parte da fração de cera bruta e fração de cera não craqueada (hidrocarbonetos com aproximadamente C21 ou mais) é convertida em hidrocarbonetos com aproximadamente C21 ou menos, por hidrocraqueamento, mas parte desta é adicionalmente convertida em fração de nafta (com aproximadamente C5 a C8), mais leve que um destilado médio alvo (com aproximadamente C9 a C21) devido ao craqueamento excessivo, e adicionalmente convertida em hidrocarbonetos gasosos com C4 ou menos. Por outro lado, uma parte da fração de cera bruta e a fração de cera não craqueada não é hidrocraqueada suficientemente, e permanece como frações de cera não craqueadas com aproximadamente C22 ou mais. Uma composição do produto hidrocraqueado é determinada por um catalisador de hidrocraqueamento a ser usado e condições de reação de hidrocraqueamento. Deve ser notado que o termo “produto hidrocraqueado” aqui se refere a todos os produtos hidrocraqueados, incluindo a fração de cera não craqueada, a menos que expresso de modo diferente. Quando as condições da reação de hidrocraqueamento são providas mais severas que requeridas, o conteúdo de fração de cera não craqueada no produto hidrocraqueado diminui, que aumenta as frações leves que são mais leves que a fração de nafta, daí diminuindo a proporção de produção do destilado médio alvo. Por outro lado, quando as condições de hidrocraqueamento se apresentam mais moderadas que a requerida, a fração de cera não craqueada aumenta, daí diminuindo a proporção de produção do destilado médio. Quando a razão M2: M1 de uma massa M2 de produtos craqueados com ponto de ebulição de 25°C a 360oC para massa M1 de todos os produtos de
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12/28 craqueados com ponto de ebulição de 25°C ou mais, a mesma é referida como “taxa de craqueamento”, e as condições de reação são geralmente selecionadas, de modo que a taxa de craqueamento M2: M1 seja 30% a 90%, preferivelmente 40% a 85%, e mais preferivelmente 45% a 80%.
[0040] No reator de hidrocraqueamento C6, em paralelo com a reação de hidrocraqueamento, uma reação de hidro-isomeração da fração de cera bruta e fração de cera não craqueada ou parafinas normais, que constituem um produto hidrocraqueado do mesmo , avança para produzir isoparafinas. No caso onde o produto hidrocraqueado é usado como matéria prima de óleo combustível, as isoparafinas produzidas pela reação de hidro-isomeração são um componente que contribui para melhorar a propriedade de fluxo a frio (fluidez em baixa temperatura) e sendo preferível que a taxa de produção seja alta. Ademais, a remoção de compostos contendo oxigênio, tal como olefinas e alcoóis, que são subprodutos da reação de síntese FT, contidos na fração de cera bruta também avança. Ou seja, as olefinas são convertidas em hidrocarbonetos de parafina por hidrogenação, e compostos contendo oxigênio são convertidos em hidrocarbonetos de parafina e água por hidrogenação desoxidação.
[0041] As condições de reação no reator de hidrocraqueamento
C6 não são limitadas, mas as seguintes condições de reação podem ser selecionadas. Especificamente, exemplos de temperaturas de reação incluem 180°C a 400°C, mas 200°C a 370°C são preferidas, 250°C a 350° mais preferidas, e 280°C a 350°C particularmente preferidas. Se a temperatura de reação for mais alta que 400°C, não apenas o craqueamento para frações mais leves tende a avançar para diminuir a proporção de produção do destilado médio, mas o produto também tende a ser colorizado e ser restringido ao uso como matéria prima de óleo combustível. Por outro lado, se a temperatura da reação for mais
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13/28 baixa que 180°C, a reação de hidrocraqueamento não avança suficientemente, daí resultando que não apenas a proporção de produção de destilado médio tende a se reduzir, mas também produção de isoparafinas pela reação de hidro-isomerização tende a ser suprimida, e compostos contendo oxigênio, tais como alcoóis, tendem a não ser suficientemente removidos, e permanecem. Exemplos de pressão parcial de hidrogênio incluem 0,5 a 12 MPa, preferivelmente 1,0 a 5,0 MPa. Se a pressão parcial do hidrogênio for menor que 0,5 MPa, o hidrocraqueamento e hidro-isomerização tendem não avançar suficientemente, mas, de outro lado, se a pressão parcial do hidrogênio for maior que 12 MPa, se requer que o aparelho tenha resistência a alta pressão, o que tende a aumentar os custos da facilidade. Exemplos de Velocidade Espacial por Hora Líquida LHSV (LHSV de Liquid Hourly Space Velocity) da fração de cera bruta e fração de cera não craqueada incluem 0,1 a 10,0 h-1 e preferivelmente 0,3 a 3,5 h-1. Se o LHSV for mais baixo que 0,1 h-1, o hidrocraqueamento tende a avançar excessivamente, e a produtividade tende a ser reduzida, mas, de outro lado, se o LHSV for mais alto que 10,0 h-1, hidrocraqueamento, hidroisomerização, e similares tendem a não avançar suficientemente. Exemplos de razão de hidrogênio: óleo incluem 50 NL/L a 1000 NL/L, e preferivelmente 70 NL/L a 800 NL/L. Se a razão hidrogênio: óleo for mais baixa que 50 NL/L, hidrocraqueamento, hidro-isomerização, e similares tendem a não avançar suficientemente, mas, por outro lado, um aparelho de alimentação de hidrogênio de grande porte e similares tende a ser necessário.
[0042] Neste exemplo, um produto hidrocraqueado e gás de hidrogênio não reagido provindos do reator de hidrocraqueamento C6 são resfriados dois estágios abaixo em um separador de gás-líquido D8 e separador gás-líquido D10 para serem separados em gás e líquido, e, por conseguinte, hidrocarbonetos líquidos relativamente pesados con
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14/28 tendo a fração de cera não craqueada são obtidos a partir do separador gás-líquido D8, enquanto uma fração de gás, contendo principalmente hidrocarbonetos líquidos leves C4 ou menos, e hidrocarbonetos líquidos relativamente leves são obtidos a partir do separador gáslíquido D10. Através de tal resfriamento de dois estágios e separação gás-líquido, podem ser impedidas ocorrências de obstruções e similares nas linhas, acompanhadas por solidificação por resfriamento da fração de cera não craqueada contida no produto de hidrocraqueado. Os respectivos hidrocarbonetos líquidos obtidos no separador gáslíquido D8 e separador gás-líquido D10 fluem para a linha L32 através da linha L28 e linha L26, respectivamente. A fração de gás, que contém principalmente gás hidrogênio e hidrocarbonetos gasosos com C4 ou menos, separados em um separador gás-líquido D12, é alimentada ao aparelho de hidrotratamento de destilado médio C8 e aparelho de hidrotratamento de fração de nafta C10, através de uma linha (não mostrada), que conecta o separador gás-líquido D10 à linha L18 e linha L20, de modo a reutilizar o gás hidrogênio.
(Etapa S3) [0043] O destilado médio bruto evacuado do primeiro fracionador
C4 pela linha L18, assim como o gás hidrogênio, alimentado por uma linha de alimentação de gás hidrogênio (não mostrada) conectada à linha L18, são aquecidos a uma temperatura necessária para hidrotratar o destilado médio bruto por um trocador de calor H6 provido na linha L18, e, então, alimentado ao aparelho de hidrotratamento de destilado médio C8 para ser hidrotratado.
[0044] A forma do aparelho de hidrotratamento de destilado médio
C8 não é particularmente limitada, e um reator de fluxo de leito fixo condicionado com um catalisador de hidrotratamento é preferivelmente usado. O reator pode ser um reator único ou uma pluralidade de reatores providos em série ou em paralelo. Adicionalmente, como leito de
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15/28 catalisador no reator, um único leito de catalisador ou uma pluralidade de leitos de catalisador podem ser providos.
[0045] Como catalisador de hidrotratamento usado no aparelho de hidrotratamento de destilado médio C8, catalisadores usualmente usados para hidrotratamento e/ou hidro-isomerização no refino de petróleo ou similares, especificamente, catalisadores nos quais pode ser usado um metal, tendo atividade de hidrogenação, suportado por um catalisador inorgânico.
[0046] Como metal tendo atividade de hidrogenação, que constitui um catalisador de hidrogenação, um ou mais metais selecionados do grupo consistindo de metais nos Grupos 6, 8, 9, 10 na Tabela Periódica de elementos são usados. Exemplos específicos destes metais incluem metais nobres, como Platina, Paládio, Rutênio, Irídio, Ósmio, ou Cobalto, Níquel, Molibdênio, e Tungstênio, preferivelmente Platina e Paládio. Ademais, uma pluralidade de destes metais preferivelmente são usados em combinação. Exemplos de combinações preferidas incluem Platina-Paládio, Cobalto-Molibdênio, Níquel-Molibdênio, NíquelCobalto-Molibdênio, e Níquel-Tungstênio.
[0047] Exemplos de suporte de catalisador inorgânico, que constitui catalisador de hidrotratamento, incluem óxidos metálicos, tal como Alumina, Sílica, Titânia, Zircônia, Boria. Estes óxidos metálicos podem ser usados individualmente ou em mistura de dois ou mais deles, ou óxidos de metal compostos, tais como Sílica-Alumina, Sílica-Zircônia, Alumina-Zircônia e Alumina-Boria. A partir de um ponto de vista de prover um avanço eficiente da hidro-isomerização de parafinas normais simultaneamente com o hidrotratamento, é preferível que o suporte catalisador inorgânico seja um óxido metálico composto tendo acidez sólida, tal como Sílica-Alumina, Sílica-Zircônia, AluminaZircônia, e Alumina-Boria. Ademais, uma pequena quantidade de zeólito pode ser contida no suporte de catalisador inorgânico. Ademais,
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16/28 para aumentar moldabilidade e resistência mecânica do suporte de catalisador, um aglutinante pode ser composto no suporte catalisador inorgânico. Exemplos de um aglutinante preferível incluem Alumina, Sílica, e Magnésia.
[0048] No caso onde o metal é o metal nobre acima descrito, é preferível que o conteúdo de metal tendo atividade de hidrogenação no catalisador de hidrotratamento seja aproximadamente 0,1% a 3% em massa como átomo metálico baseado na massa do suporte de catalisador. Ademais, no caso onde o metal é um metal diferente do metal nobre acima descrito, é preferível que o conteúdo seja aproximadamente 2% a 50% em massa como óxido metálico baseado na massa do suporte de catalisador. No caso onde o conteúdo do metal tendo atividade de hidrogenação é menor que o valor limite inferior, o hidrotratamento e hidro-isomerização tendem a não avançar suficientemente. Por outro lado, no caso onde o conteúdo do metal com atividade de hidrogenação maior que o valor limite superior, a dispersão do metal tendo hidrogenação tende a ser diminuído para diminuir a atividade do catalisador, aumentando o custo do catalisador.
[0049] No aparelho de hidrotratamento de destilado médio C8, o destilado médio bruto (que contém parafinas normais com aproximadamente C9 a C21, como componente principal) é hidrotratado. Neste hidrotratamento, as olefinas, que são subproduto da reação de síntese FT, contidas no destilado médio bruto, são hidrogenadas para ser convertidas em hidrocarbonetos de parafina. Ademais, compostos contendo oxigênio, tais como alcoóis, são convertidos em hidrocarbonetos de parafina e água por hidrogenação desidrogenação. Ademais, em paralelo com o hidrotratamento, uma reação de hidro-isomerização de parafinas normais, que constituem o destilado médio bruto, avança para produzir isoparafinas. No caso onde o destilado médio é usado como matéria prima para óleo combustível, as isoparafinas produzidas pela
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17/28 reação de hidro-isomerização constituem um componente que contribui para melhorar a propriedade de fluxo a frio, e sendo preferível que sua taxa de produção seja alta.
[0050] A condição de reação no aparelho de refino de hidrogênio de destilado médio C8 não é limitada, mas a seguinte condição de reação pode ser selecionada. Especificamente, exemplos da temperatura de reação incluem 180°C a 400°C, preferivelmente 200°C a 370°C, preferivelmente 200°C a 370°C, mais preferivelmente 250°C a 350°C, e particularmente preferivelmente 280°C a 350° C. Se a temperatura de reação for mais alta que 400°C, não apenas o craqueamento para uma fração mais leve tende a avançar para diminuir a proporção de produção de destilado médio, mas também o produto tende a ser colorizado e ser restringido ao uso como matéria prima para óleo combustível. Por outro lado, se a temperatura de reação for mais baixa que 180°C, compostos contendo oxigênio, tais como alcoóis, tendem a não ser suficientemente removidos e permanecer, e a produção de isoparafinas pela reação de hidro-isomerização tende a ser suprimida. Exemplos de pressão parcial de hidrogênio incluem 0,5 MPa a 12 MPa e preferivelmente 1,0 MPa a 5,0 MPa. Se a pressão parcial de hidrogênio for mais baixa que 0,5 MPa, o hidrotratamento e hidroisomerização tendem a não avançar suficientemente, mas, por outro lado, se a pressão parcial de hidrogênio for mais alta que 12 MPa, se requer que o aparelho tenha resistência a alta pressão, o que tende a aumentar os custos de facilidade. Exemplos de velocidade espacial horária líquida (LHSV) do destilado médio bruto incluem 0,1 a 10,0 h-1 e preferivelmente 0,3 a 3,5 h-1. Se a LHSV for mais baixa que 0,1 h-1, o craqueamento para uma fração leve tende avançar para diminuir a proporção de produção de destilado médio e a produtividade tende a diminuir, mas, por outro lado, se o LHSV for mais alto que 10,0 h-1, a hidrotratamento e hidro-isomerização tendem a não avançar suficienPetição 870190048215, de 23/05/2019, pág. 23/40
18/28 temente. Exemplos de razão de hidrogênio/ óleo incluem 50 a 1000 NL/L e preferivelmente 70 a 800 NL/L. Se a razão hidrogênio: óleo for mais baixa que 50 NL/L, hidrotratamento e hidro-isomerização tendem a não avançar suficientemente, mas, por outro lado, se a razão hidrogênio : óleo for mais alta que 1000 NL/L, um aparelho de alimentação de hidrogênio de grande porte e similares tendem a ser necessários. [0051] A partir de um óleo efluente do aparelho de hidrotratamento de destilado médio C8, uma fração de gás, que contém principalmente gás hidrogênio não reagido, é separada no separador gás-líquido D12, ao qual a linha L30 é conectada, e, então, o óleo efluente é transferido através da linha L32 para fluir com um produto hidrocraqueado da fração de cera líquida transferida pela linha L26. Uma fração de gás, que contenha principalmente gás hidrogênio separado no separador gáslíquido D12, é alimentada ao reator de hidrocraqueamento C6 para reutilização.
(etapa S4) [0052] A fração de nafta bruta evacuada do primeiro fracionador
C4 através da linha L20 e o gás hidrogênio, alimentado através da linha de alimentação de gás hidrogênio (não mostrada) conectada à linha L20, são aquecidos a uma temperatura necessária para hidrotratar a fração de nafta bruta em um trocador de calor H8 provido na linha L20 e alimentada ao aparelho de hidrotratamento de fração de nafta C10 para ser hidrotratada.
[0053] A forma do aparelho de hidrotratamento de fração de nafta
C10 não é particularmente limitada, e um reator de fluxo de leito fixo condicionado com catalisador de hidrotratamento é preferivelmente usado. O reator pode ser quer um reator único ou uma pluralidade de reatores providos em série ou em paralelo. Ademais, como leito catalisador no reator, um único leito de catalisador ou uma pluralidade de leitos de catalisador pode ser provida.
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19/28 [0054] O catalisador de hidrotratamento para uso no aparelho de hidrotratamento de fração de nafta C10 não é particularmente limitado, e pode ser um catalisador de hidrotratamento similar àquele usado para hidrotratamento do destilado médio bruto.
[0055] No aparelho de hidrotratamento de fração de nafta C10, hidrocarbonetos não saturados contidos na fração de nafta bruta (que contém parafinas normais substancialmente com C5 a C8 como componente principal) são convertidos em hidrocarbonetos de parafina por hidrogenação. Ademais, compostos contendo oxigênio, tal como alcoóis contidos na fração de nafta bruta, são convertidos em hidrocarbonetos de parafina e água, por desoxidação hidrogenação. Deve ser notado que, em razão de a fração de nafta ter poucos carbonos, sua reação de hidro-isomerização não avança muito.
[0056] As condições de reação no aparelho de hidrotratamento de fração de nafta C10 não são limitadas, mas condições de reação similares às condições de reação no aparelho de hidrotratamento de destilado médio C8, como acima mencionado, podem ser selecionadas.
[0057] Um óleo efluente do aparelho de hidrotratamento de fração de nafta C10 é alimentado ao separador gás-líquido D14 através de uma linha L34, e separado em fração de gás contendo gás hidrogênio como componente principal e hidrocarbonetos líquidos no separador gás-líquido D14. A fração de gás separada é alimentada ao reator de hidrocraqueamento C6, e reutilizado o hidrogênio contido na mesma. Por outro lado, os hidrocarbonetos líquidos separados são transferidos para o estabilizador de nafta C14 através da linha L36. Ademais, uma parte dos hidrocarbonetos líquidos é reciclada através de uma linha L48 para linha L20 a montante do no aparelho de hidrotratamento de fração de nafta C10. Em razão de o valor específico no hidrotratamento de fração de nafta bruta (hidrogenação de olefinas e desoxidação de hidrogenação de alcoóis e similares) ser grande, uma parte dos
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20/28 hidrocarbonetos líquidos é reciclada para o aparelho de hidrotratamento C10 para diluir na fração de nafta bruta, daí suprimindo o aumento de temperatura no aparelho de hidrotratamento de fração de nafta C10.
[0058] No estabilizador de nafta C14, os hidrocarbonetos líquidos alimentados a partir do aparelho de hidrotratamento de fração de nafta C10 e segundo fracionador C12 são fracionados, para obter uma nafta purificada com número de carbono C5 a C8, como subproduto. A nafta purificada é transferida para um tanque de nafta T6, através da linha L46, a partir do fundo do estabilizador de nafta C14, para se acumular no mesmo. Por outro lado, a partir de uma linha L50 conectada ao topo do estabilizador de nafta C14, são descarregados hidrocarbonetos contendo gás de hidrocarbonetos com um pré-determinado número de carbono (C4 ou menos). Este gás de hidrocarbono, por não ser o produto alvo, é conduzido para as facilidades de combustão externa (não mostradas) e liberado para a atmosfera, depois de queimado.
(Etapa S5) [0059] Um óleo misturado (um óleo hidrotratado) constituído de hidrocarbonetos líquidos (óleo hidrocraqueado), obtido de um óleo efluente a partir do reator de hidrocraqueamento C6, e hidrocarbonetos líquidos (óleo hidrotratado) obtidos do óleo efluente a partir do aparelho de hidrotratamento de destilado médio C8, é aquecido em um trocador de calor H10, provido na linha L32, alimentado ao segundo fracionador C12, e fracionado em hidrocarbonetos com aproximadamente C8 ou menos, em uma primeira fração para obter um combustível baseado em querosene, em uma fração de diesel (gasóleo), e em uma fração de cera não craqueada. Na presente configuração, assume-se que o ponto de ebulição inicial da primeira fração seja 95°C a 140°C, e o ponto de ebulição final 240°C a 280°C, para realizar o fracionamento, de modo que o máximo de parafinas possível com número
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21/28 de carbono 9 fique contido na primeira fração.
[0060] Os hidrocarbonetos com aproximadamente C8 ou menos têm um ponto de ebulição menor que cerca de 130°C e são evacuados a partir do topo do segundo fracionador C12 através de uma linha L44. Isto permite obter uma composição de nafta tendo um conteúdo de parafina de 99% em massa ou mais, conteúdo de parafina com número de carbono 9 ou mais de 5% em massa ou menos, e razão de massa iP/ nP de conteúdo iP de parafinas em relação ao conteúdo Np de parafinas normais dentro da faixa de 0,1 a 0,6. Tal composição de nafta pode ser usada como matéria prima de um craqueador de nafta (craqueador de vapor).
[0061] Na presente configuração, hidrocarbonetos com aproximadamente C8 ou menos evacuados a partir do topo do segundo fracionador C12 são alimentados a um estabilizador de nafta através das linhas L44 e L36 para ser fracionadas com hidrocarbonetos líquidos alimentados a partir do aparelho de hidrotratamento de fração de nafta C10, mas eles podem ser evacuados a partir da linha L44 para obter a composição de nafta.
[0062] A primeira fração tem um ponto de ebulição inicial de 195°C a 140°C e ponto de ebulição final de 240°C a 280°C, mas a partir do ponto de vista de aumentar o conteúdo de componente de baixo ponto de ebulição em um combustível baseado em querosene alvo, é preferível uma fração com ponto de ebulição de 95°C a 275°C e mais preferivelmente a fração com ponto de ebulição de 95°C a 270°C. Ademais, é preferível a característica de destilação da primeira fração, de modo que a temperatura de destilação de 5% (T5) seja 138°C a 139°C.
[0063] Ademais é preferível um conteúdo C9 na primeira fração de
5% em massa ou mais, mas, com vista ao aumento de conteúdo C9 no combustível baseado em querosene alvo, o conteúdo C9 é preferivelmente 10% em massa ou mais e ainda mais preferivelmente 15% em
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22/28 massa ou mais.
[0064] A primeira fração é evacuada a partir da porção central do segundo fracionador C12 através da linha L42, e transferida para o aparelho para melhorar o ponto de fulgor C20 no estágio seguinte.
[0065] A fração de diesel (gasóleo (gas oil)) tem um ponto de ebulição de cerca de 250°C a 360°C e é evacuada a partir da porção inferior do segundo fracionador C12 através da linha L40 para se acumular no tanque T2. A fração de cera não craqueada tem um ponto de ebulição mais alta que cerca de 360°C e é evacuada do fundo do segundo fracionador C12, para ser reciclada através da linha L38 para a linha L12, a montante do reator de hidrocraqueamento C6.
(Etapa S6) [0066] A partir da primeira fração obtida no segundo fracionador
C12, parafinas com número de carbono 7 ou menos são removidas pelo aparelho para melhorar ponto de fulgor C20 para obter uma segunda fração. A remoção das parafinas com número de carbono 7 ou menos é realizada de modo que o conteúdo de parafinas com número de carbono 7 ou menos na segunda fração seja 0,1% a 0,7% em massa. A segunda fração é transferida para o tanque T4 através da linha L60 para acumular no mesmo. A segunda fração pode ser diretamente usada como combustível baseado em querosene (querosene GTL), que é um produto do processo GTL.
[0067] Exemplos do aparelho para melhorar ponto de fulgor incluem um cilindro pulverizador (flash drum), ejetor, estabilizador, e similares.
[0068] Na presente configuração, é preferível que a remoção de parafinas com número de carbono 7 ou menos a partir da primeira fração seja realizada de modo que o conteúdo de parafinas com número de carbono 7 ou menos na segunda fração seja preferivelmente 0,1% a 0,7%, e mais preferivelmente 0,1% a 0,5% em massa.
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23/28 [0069] Ademais é preferível que a remoção de parafinas com número de carbono 7 ou menos a partir da primeira fração seja realizada, de modo que a razão de massa [C9/C7] seja preferivelmente 5 ou mais, mais preferivelmente 10 ou mais, e ainda mais preferivelmente 20 ou mais, e particularmente preferivelmente 30 ou mais, onde C9 representa o conteúdo em % em massa de parafinas com número de carbono 9 na segunda fração, e C7 representa o conteúdo em % em massa de parafinas com número de carbono 7 ou menos. Ou seja, em tal condição é preferível que parafinas com número de carbono 7 ou menos possam ser removidas, deixando parafinas com número de carbono 9. Deve ser notado que, como para parafinas com número de carbono 8, é preferível 0,1% a 1,5% em massa.
[0070] O ponto de fulgor da segunda fração é preferivelmente 40°C a 50°C mais preferivelmente 40°C a 47°C, e ainda mais preferível 40°C a 45°C. Deve ser notado que ponto de fulgor está prescrito na JIS K2265 como a temperatura na qual uma amostra queima instantaneamente com clarão, quando uma fonte de ignição é aproximada do vapor de amostra nas condições de regulação e temperatura mínima da amostra na qual a chama que se inflama sobre o nível de líquido é normalizada a uma pressão atmosférica de 101,3 kPa, e pode ser medida por um testador de ponto de fulgor de copo fechado ou similar. [0071] De acordo com o método da presente configuração, um combustível baseado em querosene, como mostrado abaixo, pode ser preferivelmente obtido. Na presente configuração, é preferível que no ponto de ebulição inicial, ponto de ebulição final da primeira fração na etapa S5, a remoção das parafinas com número de carbono 7 ou menos na etapa S6 seja realizada de modo a obter o seguinte combustível baseado em querosene.
[0072] Com vista a aumentar a proporção de produção do combustível baseado em querosene, mantendo o ponto de fulgor em 40°C ou
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24/28 mais, é preferível que o combustível baseado em querosene da presente configuração contenha 85% a 99,5% em massa de parafinas com número de carbono 9 a 14, contenha 0,1% a 0,7% em massa de parafinas com número de carbono 7 ou menos, e razão de massa de parafinas com número de carbono 7 ou menos, e tenha razão de massa [C9/CF7] de 20 ou mais, onde C9 representa o conteúdo em % em massa de parafinas com número de carbono 9 e C7 o conteúdo em % em massa de parafinas com número de carbono 7 ou menos.
[0073] É mais preferível que combustíveis baseados em querosene tenham razão de massa [C9/C7] de 30 ou mais.
[0074] Adicionalmente, com vista a aumentar a proporção de produção de um combustível baseado em querosene, o combustível baseado em querosene tem um conteúdo de parafinas com número de carbono 9, de preferivelmente 2,5 a 30%, em massa mais preferivelmente 5% a 30% em massa, e ainda mais preferivelmente 10 a 30% em massa, e particularmente preferivelmente 15 a 30% em massa.
[0075] Combustíveis baseados em querosene são preferivelmente providos, de modo que a razão iP/ nP entre o conteúdo iP de parafinas e conteúdo Np de parafinas normais fique na faixa de 0,5 a 1,5.
[0076] Combustíveis baseados em querosene têm um ponto de fulgor preferivelmente de 40°C a 50°C, mais preferivelmente de 40°C a 47°C, e ainda mais preferivelmente de 40°C a 45° C.
[0077] Combustíveis baseados em querosene obtidos de acordo com a presente invenção são preferivelmente usados para produzir combustíveis de jato e querosene JIS No 1.
EXEMPLOS [0078] Daqui por diante, uma descrição mais detalhada da presente invenção será provida através de exemplos, mas a presente invenção não se limita a estes exemplos.
(Exemplo 1)
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25/28 [0079] Um óleo hidrotratado (com ponto de ebulição inicial de
137oC, ponto de ebulição final de 358oC, e iP/ nP igual a 0,8), que corresponde ao destilado médio derivado de óleo sintético FT, foi destilado para obter uma primeira fração com ponto de ebulição inicial de 138oC e ponto de ebulição final de 252oC. O ponto de fulgor desta primeira fração foi 35,5oC. Deve ser notado que o ponto de fulgor foi medido de acordo com JIS K2265.
[0080] Uma parte do conteúdo de parafina foi removida da primeira fração usando um cilindro de fulgor em uma condição de temperatura de corte de 127oC para obter uma segunda fração tendo um conteúdo de parafina com número de carbono 9 de 9,2% em massa, e conteúdo de parafinas com número de carbono 7 ou menos de 0,1% em massa. O ponto de fulgor desta segunda fração foi 45,5oC. Adicionalmente, a proporção de produção da segunda fração para o óleo hidrotratado que corresponde ao destilado médio foi 52% em massa.
(Exemplo 2) [0081] Um óleo hidrotratado (com um ponto de ebulição inicial de
147oC e ponto de ebulição final de 358oC, iP/ nP igual a 1,0) derivado de óleo sintético FT foi destilado para obter uma primeira fração com ponto de ebulição de 130°C e ponto de ebulição final de 248°C. O ponto de fulgor da primeira fração foi 33,5oC).
[0082] Uma parte do conteúdo de parafina foi removida da primeira fração com cilindro de fulgor em uma condição de temperatura de corte de 122oC, para obter uma segunda fração tendo um conteúdo de parafina com número de carbono 9 de 18,7% em massa, e conteúdo de parafinas com número de carbono 7 ou menos de 0,2% em massa. Um ponto de fulgor desta segunda fração foi 43,3oC. Adicionalmente, a proporção de produção da segunda fração para o óleo hidrotratado que corresponde ao destilado médio foi 55% em massa.
(Exemplo Comparativo 1)
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26/28 [0083] Um óleo hidrotratado (com ponto de ebulição inicial de
147oC, ponto de ebulição final de 358oC, e iP/nP igual a 0,9) derivado de óleo sintético FT, foi destilado para obter uma fração de querosene com ponto de ebulição inicial de 145oC e ponto de ebulição final de 248oC. O ponto de fulgor desta fração de querosene foi 41,0oC. A proporção de produção da segunda fração em relação ao óleo hidrotratado, que corresponde ao destilado médio foi 50% em massa. Deve ser notado que na fração de querosene, o conteúdo de parafina com número de carbono 9 foi 4,8% em massa e o conteúdo de parafina com número de carbono 7 ou menos foi 0,3 % em massa.
(Exemplo Comparativo 2) [0084] Um óleo hidrotratado (com ponto de ebulição inicial de
131oC, ponto de ebulição final de 358oC e iP/ nP igual a 1,3) derivado de óleo sintético FT, foi destilado para obter uma fração de querosene com ponto de ebulição inicial de 128oC e ponto de ebulição final de 255oC. O ponto de fulgor desta fração de querosene foi 38,0oC. <Medição do ponto de fulgor de matéria prima para querosene GTL> [0085] Um óleo hidrotratado (com ponto de ebulição inicial de
140oC, ponto de ebulição final de 361oC e iP/ nP igual a 1,4) derivado de óleo sintético FT, foi destilado para obter uma matéria prima de querosene GTL com ponto de ebulição inicial de 138oC e ponto de ebulição final de 261oC (com conteúdo de parafina com número de carbono 9 de 4,4% em massa, conteúdo de parafina com número de carbono 7 ou menos de 0,37% em massa, e iP/ nP igual a 0,91), e mudanças no ponto de fulgor foram examinadas, enquanto as parafinas com número de carbono 9 foram adicionadas (em 0, 5, 10, e 15% em massa). A Figura 2(a) mostra uma relação entre o conteúdo de parafinas com número de carbono 9 no combustível baseado em querosene e o ponto de fulgor do combustível baseado em querosene. Os respectivos pontos de fulgor nas adições de 0, 5%, 10%, 15% em
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27/28 massa foram 46,0oC, 45,5 oC, 44,0oC, e 43,0oC.
[0086] A partir de uma primeira fração com ponto de ebulição inicial de 133°C e ponto de ebulição final de 250oC obtida destilando um óleo hidrotratado (com ponto de ebulição inicial de 131°C, ponto de ebulição final de 358°C e iP/ nP igual a 1,3) derivado de óleo sintético FT, a remoção de uma parte de conteúdo de parafina foi realizada por um ejetor, para obter diversos tipos de segundas frações com diferentes conteúdos de parafina com número de carbono 7 ou menos. Deve ser notado que as segundas frações com diferentes conteúdos de parafinas com número de carbono 7 ou menos foram obtidas aqui mudando as condições de pressão no ejetor.
[0087] Os respectivos pontos de fulgor das segundas frações, obtidos como indicado acima, foram medidos para determinar a relação entre o conteúdo de parafina com número de carbono 7 ou menos na segunda fração e ponto de fulgor. A Figura 2(b) mostra a relação entre o conteúdo de parafina com número de carbono 7 ou menos no combustível baseado em querosene (segunda fração) e o ponto de fulgor do combustível baseado em querosene (segunda fração).
APLICAÇÃO INDUSTRIAL [0088] De acordo com a presente invenção é possível prover: um método para produzir um combustível baseado em querosene, que permita a produção de grandes quantidades de um combustível baseado em querosene, a partir de um óleo hidrotratado derivado de um óleo sintético FT; e um combustível baseado em querosene.
LISTA DE SÍMBOLOS DE REFERÊNCIA
C4 primeiro Fracionador
C6 Reator de hidrocraqueamento
C8 Aparelho de hidrotratamento de destilado médio
C10 Aparelho de hidrotratamento de fração de nafta
C12 segundo Fracionador
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28/28
C20 Aparelho para melhorar ponto de fulgor
100 Sistema de produção de óleo de hidrocarbonetos.

Claims (2)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Processo para produzir um combustível baseado em querosene, caracterizado pelo fato de que compreende remover parafinas com número de carbono 7 ou menos a partir de uma primeira fração, tendo um ponto de ebulição inicial de 95°C a 140oC e ponto de ebulição final de 240°C a 280°C, obtido a partir de um óleo hidrotratado de óleo sintético Fisher-Tropsch para obter uma segunda fração tendo um conteúdo de parafina com número de carbono 7 ou menos de 0,1% a 0,7% em massa.
  2. 2. Processo para produzir um combustível baseado em querosene, de acordo com reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o ponto de fulgor da segunda fração é 40°C a 50oC.
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