BR112013025285B1

BR112013025285B1 - Chave de fenda de travamento

Info

Publication number: BR112013025285B1
Application number: BR112013025285-5A
Authority: BR
Inventors: Nicole Murray; Frank Wilson; Kyle HENNING; Sean Powell
Original assignee: Synthes Gmbh
Priority date: 2011-03-28
Filing date: 2012-01-31
Publication date: 2020-12-15
Also published as: KR20140022847A; KR101880424B1; CN103458814B; CN103458814A; EP2691040B1; BR112013025285A2; JP6117177B2; WO2012134628A1; JP2014517718A; US20120247284A1; EP2691040A1; WO2012134437A1

Abstract

chave de fenda de travamento. a presente invenção refere-se a um instrumento de acionamento de intertravamento configurado para ser travado de modo liberável a um prendedor, como uma âncora óssea. uma âncora óssea pode ser presa ao instrumento de acionamento de intertravamento por inserir uma extremidade distal expansível da haste do instrumento de acionamento de intertravamento na abertura de acionamento da âncora óssea e expandir a extremidade distal dentro da abertura de acionamento por transladar um elemento de expansão para a extremidade distal expansível. alternativamente, a âncora óssea pode ser presa ao instrumento de acionamento de intertravamento por inserir a extremidade distal da haste do instrumento de acionamento de intertravamento na abertura de acionamento da âncora óssea e transladar um elemento deslizante ao longo de uma superfície inclinada definida em um canal que se estende para a haste.

Description

REFERÊNCIA REMISSIVA A PEDIDOS RELACIONADOS

[0001] Este pedido de patente reivindica a prioridade do pedido depatente US número 13/073.294, depositado em 28 de março de 2011 e reivindica a prioridade do pedido de patente internacional número PCT/US2011/030170, depositado em 28 de março de 2011, cujas descrições estão aqui incorporadas, por referência como se apresentadas nas suas totalidades aqui.

ANTECEDENTES

[0002] Quando pequenas âncoras ósseas, e, em particular,pequenos parafusos ósseos, são inseridos ou removidos de um paciente, há tipicamente um risco de que os parafusos ósseos desengatem da ponta do instrumento de acionamento e se percam no paciente. Os instrumentos de acionamento aos quais pequenos parafusos ósseos podem ser presos, ou travados, têm tipicamente luvas de retenção ou outras estruturas montadas sobre as hastes dos instrumentos de acionamento. Estas estruturas podem fazer com que a haste de um instrumento de acionamento tenha um diâmetro grande demais para uma aplicação desejada, ou pode bloquear a vista do cirurgião do parafuso ósseo e/ou a inserção alvo ou local de remoção no paciente.

SUMÁRIO

[0003] De acordo com uma modalidade, uma chave de fenda detravamento configurada para direcionar uma âncora óssea para dentro do osso inclui uma haste que define uma extremidade proximal e uma extremidade distal que é espaçada em relação à extremidade proximal ao longo de uma primeira direção. A extremidade distal é configurada para ser recebida por uma abertura de acionamento da âncora óssea. A haste define um primeiro elemento de guia que se estende da extremidade distal em direção à extremidade proximal ao longo da primeira direção. A haste inclui uma pluralidade de declives dispostos na extremidade distal, cada declive definindo uma superfície inclinada que é angularmente deslocada em relação à primeira direção. A chave de fenda de travamento inclui, ainda, um elemento deslizante que inclui um segundo elemento de guia configurado para engatar o primeiro elemento de guia de modo a direcionar o elemento deslizante a se transladar ao longo da haste e sobre cada um da pluralidade de declives para uma posição travada de modo liberável. A chave de fenda de travamento é presa de modo liberável à âncora óssea quando o elemento deslizante e a extremidade distal da haste estão dispostos na abertura de acionamento e o elemento deslizante está na posição travada de modo liberável. A chave de fenda de travamento inclui, ainda, um atuador configurado para aplicar uma força que induz o elemento deslizante a se transladar ao longo da haste para a posição travada de modo liberável.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0004] O sumário supracitado, bem como a descrição detalhada aseguir das modalidades preferenciais do pedido, serão melhor compreendidos quando lidos em conjunto com os desenhos em anexo. Com a finalidade de ilustrar o instrumento de acionamento de instrumento de acionamento de intertravamento, modalidades preferenciais são mostradas nos desenhos. Deve-se compreender, no entanto, que o presente pedido não se limita aos arranjos precisos e/ou instrumentalidades ilustradas nos desenhos, nos quais:

[0005] a Figura 1A é uma vista explodida em perspectiva de uminstrumento de acionamento de intertravamento de acordo com uma modalidade;

[0006] a Figura 1B é uma vista em elevação seccional doinstrumento de acionamento de intertravamento ilustrado na Figura 1A em uma configuração montada;

[0007] a Figura 1C é uma vista em perspectiva do instrumento deacionamento de intertravamento ilustrado na Figura 1A em uma configuração montada;

[0008] a Figura 2 é uma vista em elevação seccional decomponentes selecionados do instrumento de acionamento de intertravamento ilustrado na Figura 1A configurado de acordo com uma modalidade alternativa;

[0009] a Figura 3A é uma vista em elevação seccional de umcomponente atuador do instrumento de acionamento de intertravamento ilustrado na Figura 1A;

[00010] a Figura 3B é uma vista em elevação seccional do atuador ilustrado na Figura 3A em uma configuração montada;

[00011] a Figura 4A é uma vista em elevação seccional do instrumento de acionamento de intertravamento ilustrado na Figura 1A inserido na cabeça de uma âncora óssea, com o instrumento de acionamento de intertravamento em uma configuração destravada;

[00012] a Figura 4B é uma vista em elevação seccional do instrumento de acionamento de intertravamento inserido na cabeça da âncora óssea ilustrada na Figura 4A, com o instrumento de acionamento de intertravamento em uma configuração travada de modo liberável;

[00013] a Figura 5A é uma vista explodida em perspectiva do instrumento de acionamento de intertravamento construído de acordo com uma modalidade alternativa;

[00014] a Figura 5B é uma vista em elevação seccional do instrumento de acionamento de intertravamento ilustrado na Figura 5A em uma configuração montada;

[00015] a Figura 5C é uma vista em perspectiva do instrumento de acionamento de intertravamento ilustrado na Figura 5A em umaconfiguração montada;

[00016] a Figura 6 é uma vista em elevação seccional de uma porção da haste do instrumento de acionamento de intertravamento ilustrado na Figura 5A;

[00017] a Figura 7 é uma vista em perspectiva das respectivas porções da haste e do elemento deslizante do instrumento de acionamento de intertravamento ilustrado na Figura 5A;

[00018] a Figura 8A é uma vista em elevação seccional de um componente atuador do instrumento de acionamento de intertravamento ilustrado na Figura 5A;

[00019] a Figura 8B é uma vista em elevação anterior do atuador do instrumento de acionamento de intertravamento ilustrado na Figura 5A;

[00020] a Figura 9A é uma vista em elevação seccional do instrumento de acionamento de intertravamento ilustrado na Figura 5A inserido na cabeça de uma âncora óssea, com o instrumento de acionamento de intertravamento em uma configuração destravada;

[00021] a Figura 9B é uma vista em elevação seccional do instrumento de acionamento de intertravamento ilustrado na Figura 9A inserido na cabeça do âncora óssea, com o instrumento de acionamento de intertravamento em uma configuração travada de modo liberável;

[00022] a Figura 10A é uma vista em perspectiva explodida do instrumento de acionamento de intertravamento construído de acordo com outra modalidade alternativa;

[00023] a Figura 10B é uma vista em perspectiva montada do instrumento de acionamento de intertravamento ilustrado na Figura 10A;

[00024] a Figura 10C é uma vista em perspectiva de uma porção de um componente de cabo do instrumento de acionamento de intertravamento ilustrado na Figura 10A;

[00025] a Figura 11A é uma vista em elevação superior de uma porção de um componente de haste do instrumento de acionamento de intertravamento ilustrado na Figura 10A;

[00026] a Figura 11B é uma seção transversal lateral da porção da haste ilustrada na Figura 11A;

[00027] a Figura 11C é uma vista em perspectiva da porção dahaste ilustrada na Figura 11A;

[00028] a Figura 11D é outra vista em perspectiva da porção dahaste ilustrada na Figura 11A;

[00029] a Figura 12A é uma vista em elevação lateral de umcomponente de elemento deslizante do instrumento de acionamento de intertravamento ilustrado na Figura 10A;

[00030] a Figura 12B é uma vista em elevação inferior do elemento deslizante ilustrado na Figura 12A;

[00031] a Figura 12C é uma vista em elevação anterior do elemento deslizante ilustrado na Figura 12A;

[00032] a Figura 12D é uma vista em elevação lateral de uma porção do elemento deslizante ilustrado na Figura 12A;

[00033] a Figura 12E é uma vista em perspectiva de uma porção do elemento deslizante ilustrado na Figura 12A;

[00034] a Figura 13 é uma seção transversal lateral do componente atuador e de porções da haste e componentes do elemento deslizante ilustrado na Figura 10A;

[00035] a Figura 14A é uma vista em perspectiva de um componente atuador do instrumento de acionamento de intertravamento ilustrado na Figura 10A;

[00036] a Figura 14B é uma vista em elevação lateral do atuadorilustrado na Figura 14A;

[00037] a Figura 14C é uma vista em seção anterior do atuadorilustrado na Figura 14A;

[00038] a Figura 15A é uma vista em perspectiva de uma porção do instrumento de acionamento de intertravamento montado ilustrado na Figura 10A, com o elemento deslizante operado em uma posição retraída;

[00039] a Figura 15B é uma seção transversal lateral da porção do instrumento de acionamento de intertravamento ilustrado na Figura 15A com o elemento deslizante operado em uma posição parcialmente retraída;

[00040] a Figura 15C é uma vista em perspectiva do instrumento de acionamento de intertravamento ilustrado na Figura 10A, com o elemento deslizante operado na posição travada de modo liberável;

[00041] a Figura 15D é uma seção transversal lateral da porção do instrumento de acionamento de intertravamento ilustrado nas Figuras 15A-C;

[00042] a Figura 16A é uma vista em corte parcial e elevação lateral de uma porção do instrumento de acionamento de intertravamento ilustrado na Figura 10A, com o instrumento inserido em uma abertura de acionamento em uma âncora óssea e o elemento deslizante operado em uma posição retraída em uma abertura de acionamento de uma âncora óssea;

[00043] a Figura 16B é uma vista em corte parcial e elevação lateral da porção do instrumento de acionamento de intertravamento ilustrado na Figura 16A, com o elemento deslizante operado em uma posição parcialmente retraída na abertura de acionamento da âncora óssea; e

[00044] a Figura 16C é uma vista em corte parcial em elevação lateral da porção do instrumento de acionamento de intertravamento ilustrado na Figura 16A, com o elemento deslizante operado na posição travada de modo liberável na abertura de acionamento da âncora óssea.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[00045] Para conveniência, elementos iguais ou equivalentes nas várias modalidades ilustradas nos desenhos foram identificados com os mesmos números de referência. Certa terminologia é usada na seguinte descrição para conveniência apenas e não é limitadora. As palavras "esquerda", "direita", "superior" e "inferior" designam direções nos desenhos às quais se faz referência. As palavras "para dentro", "internamente", "para fora", e "externamente" referem-se a direções em direção e na direção contrária do centro geométrico do dispositivo e/ou partes designadas do mesmo. A terminologia destinada a ser não-limitadora inclui as palavras mencionadas acima, derivados das mesmas e palavras com significado similar.

[00046] Com relação inicialmente às Figuras 1A-C, um instrumento de acionamento de intertravamento 100, que também pode ser chamado de uma chave de fenda de travamento ou uma chave de fenda de intertravamento, é configurado para ser travável de modo liberável a um prendedor, como uma âncora óssea e, em particular, a um parafuso ósseo. Por exemplo, quando pequenas âncoras ósseas como pequenos parafusos ósseos são inseridos ou removidos de um paciente, uma interface segura entre o instrumento de acionamento e a cabeça do parafuso ósseo é desejável, por exemplo, para evitar perda do parafuso ósseo dentro do paciente, se ele desengatar do instrumento de acionamento. Uma interface segura ou travada entre uma âncora óssea 50 e a chave de fenda de travamento 100 pode ser criada pela inserção de uma extremidade distal expansível da chave de fenda de travamento 100 na abertura de acionamento 54 na cabeça 52 da âncora óssea 50 e expansão da extremidade distal dentro da abertura de acionamento. A chave de fenda de travamento 100 compreende geralmente vários componentes, por exemplo, uma haste 10, um elemento de expansão 20, um atuador 30, e um cabo 40. Os vários componentes da chave de fenda de travamento 100 podem ser produzidos a partir de qualquer material adequado, por exemplo, titânio comercialmente puro, liga de titânio como TAN, aço inoxidável, linho fenólico reforçado, silício, Radel®, polietileno de peso molecular ultra alto (UHMW), e similares.

[00047] A haste 10 é alongada em uma direção longitudinal L, e define um estrutura de haste 12 que se estende na direção longitudinal L entre uma extremidade proximal 12a e uma extremidade distal oposta 12b, o estrutura de haste 12 tendo um formato geralmente cilíndrico. O corpo da haste 12 pode ser construído com uma ou mais seções com dimensões em seção transversal ou diâmetros diferentes. Por exemplo, o corpo da haste 12 da modalidade ilustrada é construído com uma seção de pega 12c que tem um primeiro diâmetro D1, uma seção intermediária 12d que tem um segundo diâmetro D2, e uma seção expansível 12e que inclui uma primeira subseção 12e’ que tem um terceiro diâmetro D3 e uma segunda subseção 12e” que tem um diâmetro afunilado que reduz em comprimento entre o diâmetro D3 e um quarto diâmetro D4. Na modalidade ilustrada, o comprimento do segundo diâmetro D2 é maior que os comprimentos do primeiro e terceiro diâmetros D1 e D3, e o comprimento do quarto diâmetro D4 é menor que os comprimentos do primeiro e terceiro diâmetros D1-D3. Deve ser entendido que os comprimentos dos diâmetros D1-D4 podem ser alternativamente proporcionais em relação aos outros. Deve ser ainda entendido que o corpo da haste 12 não se limita a um corpo com formato cilíndrico, e que o corpo da haste 12 pode ser construído com qualquer geometria de haste alternativa adequada. Além disso, deve ser ainda entendido que o corpo da haste 12 não se limita ao número ilustrado de seções tendo diâmetros diferentes, e que o corpo da haste 12 pode ser alternativamente construído com qualquer quantidade de seções tendo diâmetros uniformes ou diferentes.

[00048] A seção de pega 12c do corpo da haste 12 é configurada de modo a ter uma estrutura de preensão, como o cabo 40, disposta sobre a mesma. O cabo ilustrado 40 inclui um corpo do cabo 42 que se estende longitudinalmente entre a primeira e a segunda extremidades opostas 42a-b, respectivamente, e entre lados planos opostos 42c, o corpo do cabo 42 tendo um formato geralmente cilíndrico. Deve ser entendido que o cabo 40 pode ser construído com qualquer geometria de corpo do cabo alternativa. Um orifício longitudinal do cabo 44 se estende para dentro do corpo do cabo 42 a partir da primeira extremidade 42a. O orifício do cabo 44 é configurado para receber a extremidade proximal 12a do corpo da haste 12. O cabo 40 pode ser afixado à extremidade proximal 12a do corpo da haste 12 de modo que ele irá permanecer acoplado ao corpo da haste 12 durante o funcionamento da chave de fenda de travamento 100. Por exemplo, o cabo 40 pode ser afixado à extremidade proximal 12a do corpo da haste 12 por inserir a extremidade proximal 12a do corpo da haste 12 dentro do orifício do cabo 44 de modo que uma estrutura de engate, como uma crista arqueada definida na superfície interna do orifício do cabo 44, esteja disposta dentro do sulco de retenção do cabo complementar 13a definido na extremidade proximal 12a do corpo da haste 12.

[00049] A extremidade proximal 12a do corpo da haste 12 pode definir uma seção chaveada 13b, a seção chaveada 13b sendo configurada para ser recebida em uma seção chaveada complementar do orifício do cabo 44. O alinhamento da seção chaveada 13b do corpo da haste 12 dentro da seção chaveada complementar do orifício do cabo 44 orienta adequadamente o cabo 40 sobre a extremidade proximal 12a do corpo da haste 12. Deve ser entendido que o cabo 40, o sulco de retenção do cabo 13a, e a seção chaveada 13b da modalidade ilustrada não são limitadores.Por exemplo, o cabo 40 pode ser suplementado e/ou substituído por uma estrutura de preensão alternativa de qualquer tamanho e/ou formato adequado.Deve ser ainda entendido que o cabo 40 e/ou qualquer outra estrutura de preensão pode ser alternativamente afixada à extremidade proximal 12a do corpo da haste 12 usando quaisquer estruturas ou métodos de engate e/ou retenção adequados. Uma ou mais estruturas de separação, como o disco 11, pode se estender radialmente para fora a partir do corpo da haste 12 em um ou mais locais, por exemplo, no local na haste 10 onde a seção de pega 12c está em contiguidade com a seção intermediária 12d, conforme ilustrado.

[00050] As seções expansível e intermediária 12e e 12d, respectivamente, do corpo da haste 12 têm um orifício contínuo que se estende através da mesma na direção longitudinal L, o orifício definindo uma canulação, ou seção com cânula 14, a seção com cânula 14 sendo configurada para receber o elemento de expansão 20. O comprimento da seção com cânula 14 na direção longitudinal L é geralmente definido como sendo ligeiramente mais longo que o comprimento correspondente do elemento de expansão 20, de modo que o elemento de expansão 20 possa estar completamente disposto dentro da seção com cânula 14. A seção com cânula 14 tem um diâmetro uniforme D5, o diâmetro D5 tendo um comprimento ligeiramente mais longo que o diâmetro D6 do elemento de expansão 20, de modo que o elemento de expansão 20 seja transladável na direção longitudinal L dentro da seção com cânula 14 quando disposto nela.

[00051] A seção expansível 12e do corpo da haste 12 é configurada para ser expandida pela translação longitudinal do elemento de expansão 20 para dentro da extremidade distal 12b do corpo da haste 12. Quando a extremidade distal 12b do corpo da haste 12 está disposta na abertura de acionamento 54 de um âncora óssea 50, como um parafuso ósseo 51, a seção expansível 12e pode ser expandida para criar uma interface travada entre a chave de fenda de travamento 100 e o parafuso ósseo 51, conforme descrito em mais detalhes abaixo. Deve ser entendido que embora a extremidade distal 12b do corpo da haste 12 seja construída com estruturas de acionamento de chave em formato de estrela configuradas para inserção em um parafuso ósseo com uma abertura de acionamento de chave em formato de estrela complementar, a extremidade distal 12b pode ser alternativamente construída para uso com qualquer outro tipo de abertura de acionamento da âncora óssea.

[00052] Um par de fendas diametralmente opostas 16 são definidas na seção expansível 12e do corpo da haste 12, as fendas 16 estendendo-se para dentro da extremidade distal 12b do corpo da haste 12 entre as extremidades distais 16b e extremidades proximais opostas 16a, e estendendo-se através do corpo da haste 12 a partir da superfície externa 12f para a seção com cânula 14. As fendas 16 dividem a seção expansível 12e do corpo da haste 12 em segmentos de expansão resiliente opostos 18. Os segmentos de expansão 18 são defletíveis para fora um em relação ao outro em uma direção transversal T que é substancialmente perpendicular à direção longitudinal L, por exemplo, quando o elemento de expansão 20 é transladado longitudinalmente para dentro da extremidade distal 12b do corpo da haste 12, conforme descrito em mais detalhes abaixo. Um par de orifícios de expansão 17 pode ser definido no corpo da haste 12, os orifícios de expansão 17 estendendo-se através do corpo da haste 12 a partir da superfície externa 12f do corpo da haste 12 e para dentro da seção com cânula 14. Os orifícios de expansão 17 da modalidade ilustrada são definidos nas extremidades proximais 16a das fendas 16, e se estendem através do corpo da haste 12 em uma direção lateral A que é substancialmente perpendicular à direção longitudinal L e à direção transversal T. Os diâmetros dos orifícios 17 podem ser dimensionados para melhorar a flexibilidade dos segmentos de expansão 18, por exemplo, por reduzir a quantidade de força necessária para defletir os segmentos de expansão 18 para fora, um na direção contrária do outro. Deve ser entendido que as fendas 16 podem ser definidas em qualquer local em torno da circunferência do corpo da haste 12, de modo que elas sejam ou não diametralmente opostas uma em relação à outra. Deve ser entendido ainda que a uma ou mais, como uma pluralidade de fendas longitudinais 16 e/ou orifícios de expansão correspondentes 17, podem ser definidas na seção expansível 12e do corpo da haste 12, dividindo assim a seção expansível 12e do corpo da haste 12 em uma pluralidade correspondente de segmentos de expansão 18.

[00053] O elemento de expansão 20 da modalidade ilustrada compreende um elemento de expansão como uma haste de expansão 22 estendendo-se longitudinalmente entre a primeira e a segunda extremidades opostas 22a-b, respectivamente, a haste de expansão 22 tendo um formato geralmente cilíndrico. A haste de expansão 22 é configurada para estar disposta dentro da seção com cânula 14 do corpo da haste 12. A haste de expansão 22 tem um diâmetro uniforme D6, o diâmetro D6 tendo um comprimento ligeiramente mais curto que o diâmetro D5 da seção com cânula 14, de modo que o elemento de expansão 20 seja transladável na direção longitudinal L dentro da seção com cânula 14 quando disposto nela. A haste de expansão 22 compreende uma ponta de expansão 21 disposta na segunda extremidade 22b da haste de expansão 22, a ponta de expansão sendo configurada para defletir os segmentos de expansão 18 para fora na direção contrária uns dos outros, quando a haste de expansão 22 é transladada longitudinalmente na extremidade distal 12b do corpo da haste 12. Na modalidade ilustrada, a ponta de expansão 21 é construída como uma ponta de mandril 28. A ponta do mandril 28 define uma superfície inclinada 28a que é configurada para defletir os segmentos de expansão 18 radialmente para fora em direções opostas, enquanto a ponta de expansão 21 é transladada longitudinalmente para a extremidade distal 12b do corpo da haste 12, e desta forma, para a seção com cânula 14. A seção com cânula 14 do corpo da haste 12 pode ter uma superfície inclinada complementar 14a definida nela, por exemplo, próximo da extremidade distal 12b do corpo da haste 12, a superfície inclinada 14a sendo configurada para engatar com a superfície inclinada 28a da ponta do mandril 28 quando a ponta de expansão 21 se translada para a extremidade distal 12b do corpo da haste 12.

[00054] Agora com referência à figura 2, em uma modalidade alternativa, a ponta de expansão 21 pode ser configurada como uma ponta cônica 29 que tem uma superfície cônica 29a. A ponta cônica 29 é configurada para defletir os segmentos de expansão 18 radialmente para fora em direções opostas quando a ponta de expansão 21 é transladada longitudinalmente para a extremidade distal 12b do corpo da haste 12 de dentro da seção com cânula 14. Conforme ilustrado, a seção com cânula 14 pode ser configurada alternativamente de modo que a seção com cânula 14 tenha uma seção estreitada definindo uma superfície inclinada 14b próximo da extremidade distal 12b do corpo da haste 12. Em particular, o diâmetro da seção com cânula 14 pode ser afunilado na seção estreitada, por exemplo, do diâmetro D5 para um diâmetro D7 que tem um comprimento mais curto que o diâmetro D5, de modo que a superfície cônica 29a da ponta cônica 29 engate com a superfície inclinada 14b na seção estreitada da seção com cânula 14 quando a ponta de expansão 21 se translada para dentro da extremidade distal 12b do corpo da haste 12, fazendo assim com que os segmentos de expansão 18 se deformem radialmente para fora em direções opostas. Deve ser entendido que a ponta de expansão 21 pode ser definida integralmente na segunda extremidade 22b da haste de expansão 22, ou alternativamente, pode ser acoplada à segunda extremidade 22b da haste de expansão 22, de modo a ser removível e/ou substituível.

[00055] Com relação novamente às Figuras 1A-C, a primeira extremidade 22a da haste de expansão 22 é configurada para ser acoplada ao atuador 30. Na modalidade ilustrada, a haste de expansão 22 é acoplada ao atuador 30 através de um elemento de acoplamento sob a forma de um bloco de acoplamento 26. Especificamente, o bloco de acoplamento 26 define um estrutura 24 e um orifício longitudinal 25 que se estende através do estrutura 24 ao longo da direção longitudinal L. O orifício 25 é dimensionado para receber a haste de expansão 22, por exemplo, na primeira extremidade 22a da haste de expansão 22. Desta forma, o bloco de acoplamento 26 é configurado para receber a haste de expansão 22. A superfície interna do orifício 25 tem uma pluralidade de roscas 25a definidas nela, as roscas 25a sendo configuradas para engatar com roscas complementares 23 definidas ao longo da superfície externa da primeira extremidade 22a da haste de expansão 22, de modo que a haste de expansão 22 possa ser fixada ao bloco de acoplamento 26 por rosquear a primeira extremidade 22a no orifício 25. O bloco de acoplamento 26 compreende, adicionalmente, um orifício de pino 27 que se estende através do mesmo na direção lateral A, o orifício de pino 27 sendo configurado para receber um pino 36 que acopla o bloco de acoplamento 26 ao atuador 30. O corpo da haste 12 compreende, adicionalmente, um fenda de bloco 15 definida através do mesmo, a fenda de bloco 15 estendendo-se através do corpo da haste 12 na direção lateral A e sendo dimensionada para receber nela o bloco de acoplamento 26 de modo que o bloco de acoplamento 26 seja transladável na direção longitudinal L dentro da fenda de bloco 15. A fenda de bloco 15 é definida com um comprimento longitudinal suficiente para permitir que o bloco de acoplamento 26, e desta forma, a haste de expansão 22, transladem longitudinalmente dentro da fenda de bloco 15 quando a chave de fenda de travamento 100 é operada entre as configurações destravada e travada de modo liberável, conforme descrito em mais detalhes abaixo. Deve ser entendido que embora o bloco de acoplamento ilustrado 26 tenha um formato genericamente retangular, o bloco de acoplamento 26 pode ser alternativamente configurado com qualquer formato adequado. Deve ser ainda entendido que a chave de fenda de travamento 100 pode ser construída alternativamente com o bloco de acoplamento 26 omitido, de modo que o elemento de expansão 20, e, em particular, a haste de expansão 22, possam ser acopladas diretamente ao atuador 30.

[00056] Agora com referência às figuras 1A-C e 3A-B, o elemento de expansão 20 é acoplado de modo operacional ao atuador 30, e o atuador 30 é acoplado de modo operacional à haste 10, de modo que quando o atuador 30 é colocado em funcionamento, o elemento de expansão 20 é transladado longitudinalmente dentro da seção com cânula 14 do corpo da haste 12. Por exemplo, na modalidade ilustrada, o atuador 30 é fornecido como um pegador 32. O pegador 32 compreende um corpo do pegador 34 que se estende na direção longitudinal L entre a primeira e a segunda extremidades opostas 34a-b, respectivamente, o corpo do pegador 34 tendo um formato genericamente cilíndrico. O corpo do pegador 34 define uma superfície externa circunferencial 34c. A superfície externa 34c pode ter estruturas de preensão, como as cristas 31, definidas sobre ela, as cristas 31 estendendo-se radialmente para fora da superfície externa 34c.

[00057] O corpo do pegador 34 compreende um orifício de haste 33 definido no mesmo, o orifício de haste 33 estendendo-se a partir da primeira extremidade 34a através da segunda extremidade 34b do corpo do pegador 34 ao longo da direção longitudinal L. A superfície interna do orifício de haste 33 tem uma pluralidade de roscas 33a definidas nela, as roscas 33a sendo configuradas para engatar de modo giratório com roscas complementares 19 definidas na superfície externa 12f do corpo da haste 12. O diâmetro do orifício da haste 33 tem um comprimento que é ligeiramente mais longo que o comprimento do diâmetro D2 da seção intermediária 12d do corpo da haste 12, de modo que o atuador 30 possa estar disposto no corpo da haste 12 e as roscas 33a do atuador estejam engatadas com as roscas 19 do corpo da haste 12. Deve ser entendido que a localização ilustrada das roscas 19 no corpo da haste 12, e desta forma, a localização onde o atuador 30 se acopla com a haste 10, não se destina a ser limitadora, e que a interface entre a haste 10 e o atuador 30 pode estar situada em qualquer local ao longo da haste 10, conforme for adequado. Deve ser ainda compreendido que o atuador 30 não deve ser limitado ao pegador 32, e que alternativamente, qualquer atuador que translade a operação do atuador para a translação longitudinal do elemento de expansão 20 pode ser fornecido.

[00058] O corpo do pegador 34 compreende, adicionalmente, um orifício de pino 35 definido no mesmo, o orifício de pino 35 estendendo-se através de lados diametralmente opostos do corpo 34 ao longo da direção lateral A. O orifício de pino 35 é configurado para receber o pino 36, o pino 36 configurado para acoplar com o elemento de expansão 20, e, em particular, o bloco de acoplamento 26, ao atuador 30. Conforme mostrado nas Figuras 3A-B, o corpo do pegador 34 compreende, adicionalmente, um sulco anular 37 que se estende radialmente para fora em direção ao orifício da haste 33, o sulco anular 37 sendo configurado para permitir a rotação do corpo do pegador 34 em relação ao pino 36 durante a operação rotacional do pegador 32. O orifício do pino 35 define uma seção estreitada 35a em um dos lados opostos do corpo 34, a seção estreitada 35a estendendo-se a partir da superfície de fundo do sulco anular 37 através da superfície externa 34c do corpo, a seção estreitada 35a sendo configurada com um diâmetro que é mais curto no comprimento que o diâmetro pino 36, de modo que quando o pino 36 é inserido no orifício do pino 35, o pino 36 está em contiguidade com a seção estreitada 35a de modo que o pino 36 está assentado no sulco anular 37, e desta forma, permanece estacionário com relação ao pegador 32 durante o operação rotacional do pegador 32. Especificamente, quando o bloco de acoplamento 26 está disposto na fenda de bloco 15 do corpo da haste 12 e é operacionalmente acoplado ao pegador 32 por inserir completamente o pino 36 nos orifícios de pino 27 e 35, o pino 36 e o bloco de acoplamento 26 podem permanecer estacionários com relação ao pegador 32 enquanto o pegador 32 é girado em relação ao corpo da haste 12.

[00059] Agora com referência às figuras 1A-C e 4A-B, em funcionamento, um âncora óssea 50, como o parafuso ósseo 51, pode ser travado na chave de fenda de travamento 100 para inserção e/ou remoção do parafuso ósseo 51, por exemplo, no osso subjacente de um paciente. Em particular, a extremidade distal 12b do corpo da haste 12 pode estar disposta na abertura de acionamento 54 na cabeça 52 do parafuso ósseo 51 e expandida, de modo que uma interface presa ou travada entre a extremidade distal 12b do corpo da haste 12 e a abertura de acionamento 54 do parafuso ósseo 51 seja criada. Conforme necessário, a chave de fenda de travamento 100 pode ser operada para a configuração não-expandida ou destravada representada na Figura 4A. Na configuração destravada, a ponta do mandril 28, e, em particular, a superfície inclinada 28a, da haste de expansão 22 está situada além da extremidade distal 12b do corpo da haste 12 de modo que os segmentos de expansão 18 da seção expansível 12e do corpo da haste 12 estejam em uma posição relaxada, não-expandida. A chave de fenda de travamento 100 pode ser operada para a configuração relaxada por girar o pegador 32 do atuador 30 em uma direção em relação à haste 10 que faz com que as roscas 33a do pegador 32 engatem as roscas complementares 19 da haste 10 de modo que o atuador 30 translade longitudinalmente no interior da seção com cânula 14 da haste 10 em uma direção voltada para a extremidade distal 12b do corpo da haste 12. Quando o atuador 30 se translada, o elemento de expansão 20 (incluindo o bloco de acoplamento 26 e a haste de expansão 22) é transladado em direção à extremidade distal 12b do corpo da haste 12 junto com o atuador 30. Desta forma, a ponta do mandril 28 da haste de expansão 22 pode ser transladada para um local longitudinal além da extremidade distal 12b do corpo da haste 12, conforme ilustrado na figura 4A.

[00060] Com a chave de fenda de travamento 100 na configuração destravada, a extremidade distal 12b do corpo da haste 12 é inserida na abertura de acionamento 54 na cabeça 52 do parafuso ósseo 51. Com a extremidade distal 12b do corpo da haste 12 inserida na abertura de acionamento 54 do parafuso ósseo 51, a chave de fenda de travamento 100 pode ser operada da configuração destravada para uma configuração expandida, ou travada de modo liberável, dentro da abertura de acionamento 54 do parafuso ósseo 51. A chave de fenda de travamento 100 pode ser operada para a configuração travada de modo liberável por girar o pegador 32 do atuador 30 em torno da haste 10 em uma direção que faz com que as roscas 33a do pegador 32 engatem as roscas complementares 19 da haste 10 de modo que o atuador 30 translade longitudinalmente dentro da seção com cânula 14 da haste 10 em na direção contrária da extremidade distal 12b do corpo da haste 12 (isto é, o pegador 32 é girado na direção oposta da direção de rotação utilizada para colocar a chave de fenda de travamento 100 na configuração destravada). Quando o atuador 30 se translada, o elemento de expansão 20 (incluindo o bloco de acoplamento 26 e a haste de expansão 22) é transladado na direção contrária da extremidade distal 12b do corpo da haste 12 junto com o atuador 30. Desta forma, a ponta do mandril 28 da haste de expansão 22 é transladada para a extremidade distal 12b do corpo da haste 12, conforme ilustrado na figura 4B.

[00061] Quando a ponta do mandril 28 da haste de expansão 22 se translada para a extremidade distal 12b do corpo da haste 12, a superfície inclinada 28a da ponta do mandril 28 passa ao longo das superfícies inclinadas complementares 14a da seção com cânula 14 do corpo da haste 12, fazendo assim com que os segmentos de expansão 18 deformem radialmente para fora um em relação ao outro. Quando a ponta do mandril 28 da haste de expansão 22 se translada ainda mais para a extremidade distal 12b do corpo da haste 12, as superfícies externas 12f dos segmentos de expansão 18 engatam com as paredes internas 54a da abertura de acionamento 54 do parafuso ósseo 51, conferindo forças direcionadas para fora a partir dos segmentos de expansão 18 do corpo da haste 12 para as paredes internas de acionamento 54a da abertura de acionamento 54, e conferindo forças direcionadas para dentro a partir das paredes internas 54a da abertura de acionamento 54 para os segmentos de expansão 18 do corpo da haste 12 de modo que a abertura de acionamento 54 fique travada no lugar nos segmentos de expansão 18. O parafuso ósseo 51 pode ser então levado para dentro ou retirado da estrutura subjacente. Quando o parafuso ósseo 51 tiver sido completamente conduzido ou removido, o atuador 30 pode ser operado para levar a chave de fenda de travamento 100 para a configuração destravada, em que a extremidade distal 12b do corpo da haste 12 pode ser removida da abertura de acionamento 54 do parafuso ósseo 51. Deve ser entendido que quando se opera a chave de fenda de travamento 100 para a configuração destravada, o atuador 30 pode ser avançado de modo que a ponta de expansão 21 da haste de expansão 22 esteja em contiguidade com o fundo 54b da abertura de acionamento 54 do parafuso ósseo 51, conferindo assim uma força a partir da haste de expansão 22 para a cabeça 52 do parafuso ósseo 51, a força fazendo com que o parafuso ósseo 51 seja ejetado da extremidade distal 12b do corpo da haste 12.

[00062] Agora com referência às figuras 5A-C, a chave de fenda de travamento 100 é ilustrada de acordo com uma modalidade alternativa. Uma interface presa, ou travada, entre uma âncora óssea 50 e a modalidade ilustrada da chave de fenda de travamento 100 pode ser criada por inserir a extremidade distal da chave de fenda de travamento 100 na abertura de acionamento 54 da âncora óssea 50 e operar a chave de fenda de travamento 100 para avançar longitudinalmente um elemento deslizante para a extremidade distal da chave de fenda de travamento 100, conforme descrito em mais detalhes abaixo. A modalidade ilustrada da chave de fenda de travamento 100 compreende geralmente vários componentes, como uma haste 110, um elemento deslizante 120, um atuador 130, e um cabo 40.

[00063] A haste 110 é alongada na direção longitudinal L, e define um corpo da haste 112 que se estende na direção longitudinal L entre uma extremidade proximal 112a e uma extremidade distal oposta 112b, o corpo da haste 112 tendo formato geralmente cilíndrico. O corpo da haste 112 pode ser construído com uma ou mais seções com dimensões em seção transversal ou diâmetros diferentes. Por exemplo, o corpo da haste 112 da modalidade ilustrada é construído com uma seção de pega 112c que tem um primeiro diâmetro D1', uma seção do atuador 112d que tem um segundo diâmetro D2', uma seção intermediária 112e que tem um terceiro diâmetro D3' e uma seção de ponta 112f que tem um diâmetro afunilado que reduz em comprimento entre o diâmetro D3’ e um quarto diâmetro D4’. Na modalidade ilustrada, o comprimento do primeiro diâmetro D1’ é maior que o comprimento do segundo diâmetro D2’, que é maior que o comprimento do terceiro diâmetro D3’, que é maior que o comprimento do quarto diâmetro D4’. Deve ser entendido que os comprimentos dos diâmetros D1'-D4' pode ser alternativamente proporcional um em relação ao outro. Deve ser ainda entendido que o corpo da haste 112 não se limita a um corpo com formato cilíndrico, e que o corpo da haste 112 pode ser construído com qualquer geometria de haste alternativa adequada. Além disso, deve ser ainda entendido que o corpo da haste 112 não se limita ao número ilustrado de seções tendo diâmetros diferentes, e que o corpo da haste 112 pode ser alternativamente construído com qualquer quantidade de seções tendo diâmetros uniformes ou diferentes.

[00064] A seção de pega 112c do corpo da haste 112 é configurada de modo a ter uma estrutura de preensão, como o cabo 40, disposta sobre a mesma. Deve ser entendido que o cabo 40 e/ou qualquer outra estrutura de preensão pode ser afixada à extremidade proximal 112a do corpo da haste 112 usando quaisquer estruturas ou métodos de engate e/ou retenção adequados.A extremidade distal 112b do corpo da haste 112 pode ser construída como uma ponta deacionamento 113. A ponta de acionamento 113 e a ponta deacionamento 123 do elemento deslizante 120 podem ser asrespectivas estruturas de acionamento definidas sobre ele, asestruturas de acionamento complementares ao tipo de parafuso ósseo com o qual a chave de fenda de travamento 100 deve ser usada. Por exemplo, conforme representado na figura 5C, as pontas de acionamento 113 e 123 têm estruturas de chave em formato de estrela definidas sobre elas para inserção em um parafuso ósseo com uma abertura de acionamento de chave em formato de estrela complementar. Deve ser entendido que as pontas de acionamento 113 e/ou 123 podem ser construídas alternativamente com quaisquer outras estruturas de acionamento para uso com os respectivos tipos alternativos de aberturas de acionamento de âncora óssea.

[00065] As seções de atuador, intermediária, e de ponta 112d, 112e, e 122f, respectivamente, do corpo da haste 112 têm um canal longitudinal contínuo 114 definido nelas, o canal 114 sendo configurado para receber o elemento de expansão 120. O comprimento longitudinal do canal 114 é geralmente definido para ser ligeiramente mais longo que o comprimento longitudinal do elemento deslizante 120, de modo que o elemento deslizante 120 possa ser completamente disposto dentro do canal 114. O canal 114 é configurado como um canal aberto de seção transversal retangular que tem uma superfície de fundo 114a e superfícies laterais opostas 114b que se estendem perpendicularmente na direção transversal T entre a superfície de fundo 114a e as respectivas bordas superiores 114c que são definidas ao longo da intersecção das superfícies laterais 114b com a superfície externa 112g do corpo da haste 112. O canal tem uma largura W1 na direção lateral A que é mais curta que o comprimento do diâmetro D3’. A geometria em seção transversal do canal 114 é configurada de modo que o elemento deslizante 120 seja transladável na direção longitudinal L dentro do canal 114 quando disposto ali. Deve ser entendido que o canal 114 é definido com uma seção transversal genericamente retangular de modo a se adaptar à seção transversal genericamente retangular do elemento deslizante 120, e que outras geometrias de canal adequadas podem ser alternativamente definidas, por exemplo, para se adaptar aos elementos deslizantes 120 que são construídos de acordo com uma modalidade alternativa. A superfície de fundo 114a do canal 114 tem uma superfície inclinada 115 definida entre a extremidade distal 112b do corpo da haste 112 e uma transição da superfície inclinada 115 na superfície de fundo 114a, a superfície inclinada 115 sendo configurada de modo que o elemento deslizante 120 deslize ao longo da superfície inclinada 115 quando o elemento deslizante 120 é transladado longitudinalmente para a extremidade distal 112b do corpo da haste 112. Deve ser entendido que a superfície inclinada 115 não se limita à superfície reta da modalidade ilustrada. Por exemplo, a superfície inclinada 115 pode ser curva entre a extremidade distal 112b e a transição para a superfície de fundo 114a, ou pode ser alternativamente definida usando qualquer outra geometria de superfície.

[00066] O corpo da haste 112 compreende, adicionalmente, elementos de retenção 116, os elementos de retenção 116 sendo configurados para reter o elemento deslizante 120 dentro do canal 114. Conforme representado na figura 6, os elementos de retenção 116 da modalidade ilustrada são definidos como um par de protuberâncias opostas em formato de arco ou arqueadas 117 que se estendem para dentro a partir das superfícies laterais 114b em lados opostos do canal 114. As protuberâncias 117 se estendem para dentro para as extremidades 117a. As extremidades 117a das protuberâncias 117 são separadas por um vão que tem uma largura W2 que tem comprimento mais curto que a largura W1 do canal 114. Deve ser entendido que os elementos de retenção 116 não se limitam às protuberâncias 117, e que um ou mais elementos de retenção 116 podem ser alternativamente definidos utilizando qualquer estrutura e/ou geometria adequada.

[00067] Com relação novamente às Figuras 5A-C, o elemento deslizante 120 da modalidade ilustrada inclui um corpo do elemento deslizante, ou corpo 122 que se estende longitudinalmente entre uma extremidade proximal ou primeira extremidade 122a e uma segunda extremidade oposta ou extremidade distal 122b que é espaçada em relação a primeira extremidade 122a na direção longitudinal L. O corpo 122 pode definir qualquer seção transversal, como desejado, e define uma seção transversal substancialmente retangular de acordo com a modalidade ilustrada. O corpo 122 define uma largura W3 na direção lateral A que tem comprimento ligeiramente mais curto que a largura W1 do canal 114 do corpo da haste 112, de modo que quando o elemento deslizante 120 está disposto no canal 114, o elemento deslizante 120 é deslizante, ou transladável, na direção longitudinal L dentro do canal 114. A geometria em seção transversal da superfície superior 122c do corpo 122 pode ser definida para se adaptar a geometria em seção transversal da superfície externa 112g do corpo da haste 112 quando o elemento deslizante 120 está disposto no canal 114. Por exemplo, na modalidade ilustrada, a superfície superior 122c do corpo 122 é curvo para se adaptar à curvatura da superfície superior 122c do corpo 122.

[00068] A primeira extremidade 122a do elemento deslizante 120 é configurado para ser acoplado ao atuador 130. Especificamente, o corpo 122 compreende um ou mais elementos de acoplamento, como as abas 126 definidas na primeira extremidade 122a do corpo 122. As abas 126 se estendem para cima na direção transversal T a partir da superfície superior 122c do corpo 122, as abas 126 sendo configuradas para serem recebidas nos respectivos sulcos anulares complementares 136 definidos no atuador 130, conforme descrito em mais detalhes abaixo. O corpo 122 compreende, adicionalmente, uma ponta de acionamento 123 definida na segunda extremidade 122b do corpo 122. Conforme descrito acima, a ponta de acionamento 123 pode ser construída com as estruturas de acionamento definidas nela, como as estruturas de acionamento de chave em forma de estrela ilustradas, que são complementares ao tipo de parafuso ósseo com o qual a chave de fenda de travamento 100 deve ser usada. A ponta de acionamento 123 é configurada para passar ao longo da superfície inclinada 115 do canal 114 de modo que a ponta de acionamento 123 seja defletida radialmente para cima dentro do canal 114 quando uma segunda extremidade 122b do elemento deslizante 120 é transladada longitudinalmente na extremidade distal 112b do corpo da haste 112, conforme descrito em mais detalhes abaixo. A ponta de acionamento 123 pode ter uma superfície inclinada complementar 123a definida na sua superfície de fundo, a superfície inclinada 123a sendo configurada para engatar com a superfície inclinada 115 do canal 114. Deve ser entendido que a superfície inclinada 123a não se limita a uma superfície reta. Por exemplo, a superfície inclinada 123a pode ser curva ou pode ser definida usando qualquer outra geometria de superfície.

[00069] Agora com referência à figura 7, o corpo 122 compreende, adicionalmente, uma seção estreitada 124, sendo que a seção estreitada 124 tem uma largura W4 na direção lateral A que é ligeiramente mais curta que a largura W2 do vão entre as protuberâncias 117, de modo que quando o elemento deslizante 120 está disposto dentro do canal 114, a seção estreitada 124 do corpo 122 pode se encaixar no vão entre as protuberâncias 117. O corpo 122 compreende, adicionalmente, um par de abas longitudinais 125 definidas no corpo 122, as abas 125 estendendo-se na direção longitudinal L entre a seção estreitada 124 e a segunda extremidade 122b do corpo 122. As abas 125 são configuradas para serem aninhadas em engate deslizante dentro das protuberâncias 117. Durante o funcionamento da chave de fenda de travamento 100 entre as configurações destravada e travada de modo liberável, descritas em mais detalhes abaixo, as superfícies externas das abas 125 engatam com as superfícies internas das protuberâncias 117, retendo assim o elemento deslizante 120 dentro do canal 114. As abas 125 são definidas com comprimentos longitudinais suficientes para manter o engate aninhado das abas 125 dentro das protuberâncias 117 quando a chave de fenda de travamento 100 é operada entre as configurações destravada e travada de modo liberável.

[00070] Agora com referência às figuras 5A-C e 8A-B, o elemento deslizante 120 é acoplado de modo operacional ao atuador 130, e o atuador 130 é acoplado de modo operacional à haste 110, de modo que quando o atuador 130 é operado, o elemento deslizante 120 é transladado longitudinalmente dentro do canal 114 do corpo da haste 112. Por exemplo, na modalidade ilustrada, o atuador 130 é fornecido como um pegador 132. O pegador 132 compreende um corpo do pegador 134 que se estende na direção longitudinal L entre a primeira e a segunda extremidades opostas 134a-b, respectivamente, o corpo do pegador 134 tendo um formato genericamente cilíndrico. O corpo do pegador 134 define uma superfície externa circunferencial 134c. A superfície externa 134c pode ter estruturas de preensão, como as cristas 131, definidas sobre ela, as cristas 131 estendendo-se radialmente para fora da superfície externa 134c.

[00071] O corpo do pegador 134 compreende um orifício de haste 133 definido no mesmo, o orifício de haste 133 estendendo-se a partir da primeira extremidade 134a através da segunda extremidade 134b do corpo na direção longitudinal L. A superfície interna do orifício 133 tem uma pluralidade de roscas 133a definidas nela, as roscas 133a sendo configuradas para engatar de modo giratório com roscas complementares 119 definidas na superfície externa 112g do corpo da haste 112. O diâmetro do orifício 133 tem um comprimento que é ligeiramente mais longo que o comprimento do diâmetro D2' da seção do atuador 112d do corpo da haste 112, de modo que o atuador 130 possa estar disposto no corpo da haste 112 e as roscas 133a do atuador estejam engatadas com as roscas 119 do corpo da haste 112. Deve ser entendido que a localização ilustrada das roscas 119 no corpo da haste 112, e desta forma, a localização onde o atuador 130 se acopla com a haste 110, não se destina a ser limitadora, e que a interface entre a haste 110 e o atuador 130 pode estar situada em qualquer local ao longo do comprimento da haste 110, conforme for adequado. Deve ser ainda compreendido que o atuador 130 não deve ser limitado ao pegador 132, e que alternativamente, qualquer atuador que translade a operação do atuador para a translação longitudinal do elemento deslizante 120 pode ser fornecido.

[00072] O corpo do pegador 134 compreende, adicionalmente, uma interface de acoplamento, a interface de acoplamento sendo configurada para acoplar o elemento deslizante 120 ao atuador 130 quando os elementos de acoplamento complementares, como as abas 126, são recebidas na interface de acoplamento. Na modalidade ilustrada, a interface de acoplamento compreende um par de sulcos anulares 136 que se estendem para dentro do corpo do pegador 134 a partir da primeira e segunda extremidades 134a-b, respectivamente. Os sulcos anulares 136 são configurados para permitir a rotação do corpo do pegador 134 em torno das abas 126 durante a operação rotacional do pegador 132. Especificamente, quando as abas 126 estão dispostas nos respectivos sulcos anulares 136, o elemento deslizante 120 pode permanecer estacionário com relação ao pegador 132 enquanto o pegador 132 é girado em relação ao corpo da haste 112.

[00073] Agora com referência às figuras 5A-C e 9A-B, em funcionamento, um âncora óssea 50, como o parafuso ósseo 51, pode ser travado na chave de fenda de travamento 100 para inserção e/ou remoção do parafuso ósseo 51, por exemplo, no osso subjacente de um paciente. O parafuso ósseo 51 pode ser travado sobre a chave de fenda de travamento 100 por inserir as pontas de acionamento 113 e 123 dentro da abertura de acionamento 54 do parafuso ósseo 51 e colocar a chave de fenda de travamento 100 na configuração travada de modo liberável.

[00074] É preferencial inserir as pontas de acionamento 113 e 123 dentro da abertura de acionamento 54 do parafuso ósseo 51 com a chave de fenda de travamento 100 na configuração completamente destravada. Na configuração completamente destravada, o elemento deslizante 120 é transladado longitudinalmente dentro do canal 114 para que o elemento deslizante 120 fique plano contra a superfície de fundo 114a do canal 114 e a superfície inclinada 123a da ponta de acionamento 123 fique no fundo da superfície inclinada 115 onde a superfície inclinada 115 muda para a superfície de fundo 114a do canal 114, conforme ilustrado na figura 9A. Deve ser entendido que as pontas de acionamento 113 e 123 podem ser ainda inseridas na abertura de acionamento 54 do parafuso ósseo 51 quando a chave de fenda de travamento 100 está em uma configuração parcialmente destravada, por exemplo, quando a superfície inclinada 123a da ponta de acionamento 123 tiver sido transladada longitudinalmente ao longo da superfície inclinada 115 uma curta distância.

[00075] Com a chave de fenda de travamento 100 na configuração parcialmente ou completamente destravada, as pontas de acionamento 113 e 123 são inseridas na abertura de acionamento 54 do parafuso ósseo 51. Com as pontas de acionamento 113 e 123 inseridas na abertura de acionamento 54, a chave de fenda de travamento 100 é então operada para a configuração travada de modo liberável. A chave de fenda de travamento 100 pode ser operada para a configuração travada de modo liberável por girar o pegador 132 do atuador 130 em torno da haste 110 em uma direção que faz com que as roscas 133a do pegador 132 engatem as roscas complementares 119 da haste 110 para que o atuador 130 translade longitudinalmente ao longo da haste 110 na direção da extremidade distal 112b do corpo da haste 112. Quando o atuador 130 se translada, um ou mais dos sulcos anulares 136 engatam com as respectivas abas 126 do elemento deslizante 120, fazendo com que o elemento deslizante 120 translade simultaneamente com o atuador 130.

[00076] Quando o elemento deslizante 120 se translada em direção à extremidade distal 112b do corpo da haste 112, a ponta de acionamento 123, e, em particular, a superfície inclinada 123a, desliza ao longo da superfície inclinada 115. Quando ela desliza ao longo da superfície inclinada 123a, a ponta de acionamento 123 é defletida radialmente para cima, fazendo com que a superfície superior 122c da ponta de acionamento 123 e a superfície externa 112g da ponta de acionamento 113 engatem com as respectivas paredes internas 54a da abertura de acionamento 54 do parafuso ósseo 51, conferindo forças direcionadas para fora a partir das pontas de acionamento 113 e 123 para as paredes internas 54a da abertura de acionamento 54, e conferindo forças direcionadas para dentro a partir das paredes internas 54a da abertura de acionamento 54 para as pontas de acionamento 113 e 123 de modo que a abertura de acionamento 54 fique travada no lugar nas pontas de acionamento 113 e 123. O parafuso ósseo 51 pode ser então levado para dentro ou retirado da estrutura subjacente. Quando o parafuso ósseo 51 tiver sido completamente conduzido ou removido, o atuador 130 pode ser operado para levar a chave de fenda de travamento 100 para a configuração destravada, em que as pontas de acionamento 113 e 123 podem ser removidas da abertura de acionamento 54 do parafuso ósseo 51.

[00077] Agora com referência às figuras 10A-C, uma chave de fenda de travamento 200 pode ser construída de acordo com outra modalidade alternativa. A chave de fenda de travamento pode ser configurada para conduzir uma âncora óssea 50, como parafuso ósseo 51, para dentro do osso. De acordo com a modalidade ilustrada, a chave de fenda de travamento 200 pode incluir inúmeros componentes, como uma haste 210 que define um primeiro elemento de guia, um elemento deslizante 220 que define um segundo elemento de guia configurado para engatar o primeiro elemento de guia de modo a direcionar o elemento deslizante 220 a transladar ao longo da haste 210, um atuador 230 acoplado de modo operacional à haste 210 e o elemento deslizante 220 e configurado para transladar o elemento deslizante 220 ao longo da haste 210, e um cabo 240 disposto sobre uma extremidade da haste 210. Os vários componentes da chave de fenda de travamento 200 podem ser produzidos a partir de qualquer material adequado, por exemplo, titânio comercialmente puro, liga de titânio como TAN, aço inoxidável, linho fenólico reforçado, silício, Radel®, polietileno de peso molecular ultra alto (UHMW), e similares.

[00078] De acordo com a modalidade ilustrada, a haste 210 inclui um corpo da haste 212 que define uma primeira extremidade que pode definir uma extremidade distal 212a e define ainda uma segunda extremidade oposta que pode definir uma extremidade proximal 212b que é espaçada em relação à extremidade distal 212a em uma primeira direção que pode ser, por exemplo, a direção longitudinal L. O corpo da haste 212 pode ter qualquer formato desejado, por exemplo, o corpo da haste com formato geralmente cilíndrico ilustrado que é alongado na primeira direção e define uma superfície externa circunferencial 212c. O corpo da haste 112 pode definir diferentes dimensões em seção transversal em locais particulares ao longo do comprimento da haste, conforme definido pela extremidade distal 212a e a extremidade proximal 212b. Por exemplo, o corpo da haste 212 pode ser construído com pelo menos um, como uma pluralidade de seções que se estendem longitudinalmente, cada seção tendo pelo menos uma dimensão em seção transversal, como um diâmetro, que é diferente das respectivas dimensões em seção transversal de outras seções do corpo da haste 212.

[00079] De acordo com a modalidade ilustrada, o corpo da haste 112 pode ter uma pluralidade de seções longitudinais, cada seção tendo pelo menos uma dimensão em seção transversal que é diferente de pelo menos uma dimensão em seção transversal de outras seções da pluralidade. O corpo da haste ilustrado 212 tem uma pluralidade de seções que incluem uma primeira seção ou seção de pega 212d, uma segunda seção ou seção de atuador 212e, uma terceira seção ou seção intermediária 212f, e uma quarta seção ou seção de ponta 212g. A seção de pega 212d se estende da extremidade proximal 212b do corpo da haste 212 em direção à extremidade distal 212a e tem uma primeira dimensão em seção transversal ou diâmetro D8. A seção do atuador 212e se estende de uma extremidade distal da seção de pega 212d em direção à extremidade distal 212a da haste 210 e tem uma segunda dimensão em seção transversal ou diâmetro D9 que é menor que o primeiro diâmetro D8. Pelo menos uma porção da superfície externa 212c do corpo da haste 212 na seção do atuador 212e pode ser configurada para engatar funcionalmente com o atuador 230, conforme descrito em mais detalhes abaixo. A seção intermediária 212f se estende de uma extremidade distal da seção do atuador 212e em direção à extremidade distal 212a da haste 210 e tem uma terceira dimensão em seção transversal ou diâmetro D10 que é menor que o primeiro diâmetro D8 e o segundo diâmetro D9.

[00080] A seção de ponta 212g se estende de uma extremidade distal da seção intermediária 212f para a extremidade distal 212a da haste 210 e tem uma dimensão em seção transversal que é afunilada entre o terceiro diâmetro D10 em uma extremidade proximal da seção da ponta 212g e uma quarta dimensão em seção transversal ou diâmetro D11 na extremidade distal 212a da haste 210 que é menor que cada um do primeiro diâmetro D8, segundo diâmetro D9, e terceiro diâmetro D10. Pelo menos uma porção da seção de ponta 212g, como a extremidade distal 212a da haste 210, pode ser configurada para ser recebida por uma abertura de acionamento 54 de uma âncora óssea complementar 50. Por exemplo, de acordo com a modalidade ilustrada, a extremidade distal 212a da haste pode ser configurada para que o diâmetro D11 seja menor que uma dimensão em seção transversal da abertura de acionamento 54 da âncora óssea 50 (vide Figura 16A). Deve ser entendido que a haste 210 não se limita às seções ilustradas ou às dimensões em seção transversal destas seções uma em relação a outra, e que a haste 210 pode ser alternativamente construída com qualquer outra quantidade adequada de seções tendo as respectivas dimensões em seção transversal que são iguais ou diferentes das respectivas dimensões em seção transversal das outras seções, como desejado.

[00081] A seção de pega 212d do corpo da haste 212 pode ser configurada para ter um elemento de preensão, como o cabo 240, disposto sobre ela. Por exemplo, de acordo com a modalidade ilustrada, o cabo 240 inclui um corpo do cabo 242 que define uma extremidade proximal 242b, uma extremidade distal oposta 242a que é espaçada em relação à extremidade proximal 242b na primeira direção, e lados opostos 242c espaçados um em relação ao outro em uma segunda direção que se estende substancialmente perpendicular à primeira direção e pode ser, por exemplo, a direção lateral A. O corpo do cabo 242 pode definir um orifício 244 que se estende ao menos parcialmente para, tal como através do corpo do cabo 242 ao longo da primeira direção, o orifício 244 configurado para receber a seção de pega 212d do corpo da haste 212 quando o cabo 240 está disposto sobre a haste 210. Quando o cabo 240 está disposto sobre a haste 210, o cabo 240 pode ser afixado à haste 210 e/ou orientado em relação à haste 210, por exemplo, com o uso de um elemento de fixação 243, como um pino 245. De acordo com a modalidade ilustrada, a seção de pega 212d pode definir um orifício 211 que se estende ao menos parcialmente para, tal como através do corpo da haste 212 na segunda direção, o orifício 211 dimensionado para receber o pino 245 em engate de ajuste por pressão. O cabo pode definir um segundo orifício 246 que se estende ao menos parcialmente para, tal como através do corpo do cabo 242 na segunda direção, o orifício 246 dimensionado para receber o pino 245 em engate de ajuste de pressão. Quando o cabo 240 está disposto sobre e orientado adequadamente em relação à haste 210, o orifício 211 irá alinhar com o orifício 246, e o pino 245 pode ser inserido nos orifícios 211 e 246, prendendo assim o cabo 240 na posição orientado adequadamente em relação à haste 210.

[00082] Pelo menos uma porção do cabo pode ser configurada para aumentar a facilidade com a qual o cabo 240, e desta forma, a chave de fenda de travamento 200, pode ser presa e manipulada durante o uso. Por exemplo, pelo menos um, tal como cada um dos lados opostos 242c do corpo do cabo 242 pode definir uma respectiva porção texturizada 247. De acordo com a modalidade ilustrada, cada um dos lados opostos 242c do corpo do cabo 242 define uma respectiva porção texturizada 247 que compreende uma pluralidade de sulcos 248 definidos em posição adjacente um ao outro, os sulcos 248 estendendo-se ao longo de uma direção que é angularmente deslocada em relação à primeira direção. A direção ao longo da qual os sulcos 248 se estendem de um primeiro dos lados opostos 242c do cabo 240 pode ser igual ou diferente da direção ao longo da qual os sulcos 248 se estendem no outro dos lados opostos 242c. Deve ser entendido que a chave de fenda de travamento não se limita à geometria de cabo ou elemento de fixação ilustrado, e que a chave de fenda de travamento 200 pode ser alternativamente construída com uma geometria de corpo do cabo diferente e/ou afixada à haste 210 usando um elemento de fixação diferente. Por exemplo, seção de pega 212d da haste poderia ser configurada de maneira similar à seção de pega 12c descrita acima, de modo que o cabo 40 possa ser afixado à chave de fenda de travamento 200.

[00083] Agora com referência às figuras 10A-C e 11A-D, a haste 210 pode incluir pelo menos um elemento de guia configurado para engatar um elemento de guia complementar definido pelo elemento deslizante 220 de modo a direcionar o elemento deslizante 220 a transladar ao longo da haste 210. De acordo com a modalidade ilustrada, o corpo da haste 212 define um primeiro elemento de guia sob a forma de um canal 214 configurado para receber pelo menos uma porção do elemento deslizante 220, de modo que o elemento deslizante 220 possa transladar no canal 214 na primeira direção. O canal 214 pode se estender da extremidade distal 212a da haste 210 em direção à extremidade proximal 212b na primeira direção. Por exemplo, de acordo com a modalidade ilustrada, o canal 214 pode se estender entre uma extremidade distal 214a e uma extremidade proximal oposta 214b que está distanciada da extremidade distal 214a ao longo da primeira direção. Um canal ilustrado 214 se estende da extremidade distal 214a, disposta substancialmente na extremidade distal 212a da haste 210, através da seção de ponta 212g e a seção intermediária 212f do corpo da haste 212, e se estende ao menos parcialmente para dentro da seção do atuador 212e, até a extremidade proximal 214b. O canal ilustrado 114 se estende para baixo ou para dentro do corpo da haste 212 em uma terceira direção que se estende substancialmente perpendicular à primeira e à segunda direções e pode ser, por exemplo, a direção transversal T.

[00084] O canal 214 pode ser configurado tendo qualquer geometria adequada para permitir ao elemento deslizante 220 transladar no canal 214 na primeira direção. Por exemplo, de acordo com a modalidade ilustrada, o canal 214 é configurado como um canal aberto que tem uma seção transversal substancialmente retangular que define uma superfície de fundo 214c ao longo da qual o elemento deslizante 220 translada, e superfícies laterais opostas 214d que se estendem para cima a partir da superfície de fundo 214c ao longo da terceira direção para as respectivas bordas superiores 214e definidas na intersecção das respectivas superfícies laterais 214d e a superfície externa 212c do corpo da haste 212. O canal 214 ilustrado define uma largura W5 ao longo da segunda direção que é menor que os diâmetros D9 e D10 da seção do atuador 212e e a seção intermediária 212f do corpo da haste 212, respectivamente. Deve ser entendido que o canal 214 não se limita à geometria em seção transversal ilustrada e que o canal 214 pode definir alternativamente qualquer outra geometria em seção transversal adequada, como desejado, por exemplo, para permitir que um elemento deslizante construído alternativamente translade no canal na primeira direção.

[00085] A haste 210 pode incluir pelo menos um, como umapluralidade, por exemplo, um par, de declives 213 dispostos próximo da extremidade distal 212a da haste 210, os declives 213 configurados para fazer com que pelo menos uma porção do elemento deslizante 220 seja deslocada radialmente para fora dentro da abertura de acionamento 54 de uma âncora óssea 50, conforme descrito em mais detalhes abaixo. Por exemplo, de acordo com a modalidade ilustrada, a haste 210 pode incluir um par de declives 213 que se estendem para fora a partir da superfície de fundo 214c do canal 214 ao longo da terceira direção, os declives 213 distanciados uns dos outros ao longo da segunda direção de modo a definir um vão entre eles. De acordo com a modalidade ilustrada, os declives 213 podem ser integrais com o corpo da haste 212. Alternativamente, os declives 213 podem ser construídos separadamente do corpo da haste 212 e subsequentemente afixados a eles.

[00086] Cada declive 213 pode definir uma superfície inclinada 213a que é angularmente deslocada em relação à primeira direção, de modo que quando porções correspondentes do elemento deslizante 220 se deslocam ao longo das respectivas superfícies inclinadas 213a dos declives 213, conforme descrito em mais detalhes abaixo, pelo menos uma porção do elemento deslizante 220 é deslocada radialmente para fora em relação à superfície de fundo 214c do canal 214. As superfícies inclinadas 213a podem se alargar para fora ao longo da direção transversal T quando elas se estendem ao longo de uma direção que é definida a partir da extremidade proximal 212b até a extremidade distal 212a. Por exemplo, as superfícies inclinadas 213a podem definir qualquer ângulo com relação à direção longitudinal L, conforme desejado. De acordo com uma modalidade, as superfícies inclinadas 231 definem um ângulo dentro da faixa de 15 graus e 75 graus, tal como aproximadamente 45 graus. Cada declive 213 pode definir ainda um respectivo local de transição 213b onde a respectiva superfície inclinada 213a de cada declive 213 cruza com, ou encontra, o canal 214. Por exemplo, de acordo com a modalidade ilustrada, o local de transição 213b de cada declive 213 está espaçado em relação à extremidade distal 212a da haste 210 uma distância L1 que é mais curta que uma profundidade L2 da abertura de acionamento 54 da âncora óssea 50 (vide Figura 16A). Desta forma, pode-se dizer que o respectivo local de transição 213b de cada um da pluralidade de declives 213 é igualmente espaçada em relação à extremidade distal 212a da haste 210 ao longo da primeira direção. Adicionalmente, de acordo com a modalidade ilustrada, a superfície inclinada 213a de cada declive 213 é reta entre uma respectiva extremidade de topo 213c de cada declive e o local de transição correspondente 213b de cada declive 213.

[00087] Deve ser entendido que os declives 213 não se limitam às superfícies inclinadas ilustradas 213a, e que a superfície inclinada 213a de ao menos um, tal como cada um dos declives 213 pode ser alternativamente configurada usando qualquer outra geometria de superfície, conforme desejado. Por exemplo, a superfície inclinada 213a de ao menos um, como cada um dos declives 213, pode ser ao menos parcialmente curva entre a respectiva extremidade de topo 213c do declive 213 e o respectivo local de transição 213b do declive 213. Deve ser ainda entendido que o local de transição 213b de cada um da pluralidade de declives 213 não precisa ser igualmente espaçado em relação à extremidade distal 212a da haste 210. Por exemplo, o local de transição 213b de pelo menos uma primeira pluralidade de declives 213 pode ser espaçado adicionalmente ou mais próximo da extremidade distal 212a da haste 210 do que o local de transição 213b de uma segunda pluralidade de declives 213, de modo que o primeiro da pluralidade de declives 213 define uma superfície inclinada 213a que é angularmente deslocada em um ângulo que é superficial ou mais íngreme em relação à primeira direção que o ângulo no qual a superfície inclinada 213a do segundo da pluralidade de declives 213 é angularmente deslocado em relação à primeira direção.

[00088] A haste 110 pode incluir, ainda, pelo menos um, tal como uma pluralidade de elementos de retenção 215 configurados para reter o elemento deslizante 220 no canal 214. Por exemplo, a haste 210 pode incluir uma pluralidade de elementos de retenção 215 que se estendem para dentro em relação aos lados opostos 214d do canal 214, de modo a capturar pelo menos uma porção do elemento deslizante 220. Os elementos de retenção 215 podem ser configurados para reter o elemento deslizante 220 no canal 214 de modo que o elemento deslizante 220 não se projete além de um perfil da haste 210, por exemplo, um perfil definido pela superfície externa 212c do corpo da haste 212. De acordo com a modalidade ilustrada, a haste 210 inclui um par de elementos de retenção 215 que incluem projeções arqueadas lateralmente opostas 216, cada projeção arqueada 216 compreendendo pelo menos uma porção superior 216a que se estende para cima e para dentro a partir de uma respectiva borda superior 214e de um dos respectivos lados opostos 214d do canal 214. As porções superiores 216a das projeções arqueadas 216 são configuradas para capturar uma respectiva porção do elemento deslizante 220 no canal 214 e, assim, retém o elemento deslizante 220 no canal 114, conforme descrito em mais detalhes abaixo. De acordo com a modalidade ilustrada, as porções superiores 216a das projeções arqueadas 216 podem se estender para cima em relação às bordas superiores 214e do canal 214 e para dentro em relação aos lados opostos 214d do canal 214, entre as extremidades internas 216c dispostas substancialmente nas respectivas bordas superiores 214e do canal 214, e extremidades externas opostas 216b que são espaçadas para dentro ao longo da segunda direção a partir dos respectivos lados opostos 214d do canal 214. As respectivas extremidades externas 216b das porções superiores 216a das projeções arqueadas 216 podem ser distanciadas uma da outra de modo que um vão 216d seja definido entre as extremidades externas 216b, sendo que o vão 216d tem uma largura W6 ao longo da segunda direção que é mais curta que a largura W5 do canal 214.

[00089] Cada projeção arqueada 216 pode compreender adicionalmente uma porção inferior 216e que se estende para baixo em relação à extremidade externa 216b da porção superior 216a e para dentro em relação ao respectivo lado oposto 214d do canal 214. As porções superior e inferior 216a e 216e de cada projeção arqueada podem definir um respectivo sulco 217 que é espaçado para dentro a partir do respectivo lado oposto 214d do canal 214, o sulco 217 sendo configurado para receber de maneira deslizante e reter pelo menos uma porção do elemento deslizante 220, conforme descrito em mais detalhes abaixo. As protuberâncias arqueadas 216 em cada um dos lados opostos 214d do canal 214 podem ser construídas de modo substancialmente idêntico, de modo que as protuberâncias arqueadas 216 definam um par de sulcos lateralmente opostos 217 que estão voltados um para o outro na segunda direção. Deve ser entendido que a haste 210 não se limita aos elementos de retenção 215 ilustrados, e que a haste 210 pode ser alternativamente construída com quaisquer outros elementos de retenção adequados, conforme desejado. De acordo com a modalidade ilustrada, os elementos de retenção 215 podem ser integrais com o corpo da haste 212. Alternativamente, os elementos de retenção 215 podem ser construídos separadamente do corpo da haste 212 e subsequentemente afixados a eles.

[00090] Agora com referência às figuras 10A-B e 12A-E, de acordo com a modalidade ilustrada, o elemento deslizante 220 inclui um corpo do elemento deslizante, ou corpo deslizante 222 que se estende entre uma primeira extremidade 222a, que pode definir uma extremidade distal, e uma segunda oposta extremidade 222b, que pode definir uma extremidade proximal, que é espaçada em relação à primeira extremidade 222a ao longo da primeira direção, e lados opostos 222c que são espaçados um em relação ao outro ao longo da segunda direção. O elemento deslizante 220 pode incluir pelo menos um elemento de guia configurado para engatar um elemento de guia complementar definido pela haste 210 de modo a direcionar o elemento deslizante 220 a transladar ao longo da haste 210 e sobre pelo menos um, como cada um da pluralidade de declives 213. Por exemplo, o elemento deslizante 220 pode definir um segundo elemento de guia configurado para engatar com um primeiro elemento de guia da haste 210. De acordo com a modalidade ilustrada, o corpo da haste 222 define um elemento de guia sob a forma de uma superfície inferior ou deslizante 222d configurada para transladar ao longo da superfície de fundo 214c do canal 214 e uma superfície superior oposta ou externa 222e que é espaçada em relação à superfície deslizante 222d ao longo da terceira direção. O corpo deslizante 222 pode ter qualquer formato desejado, por exemplo, o corpo deslizante ilustrado 222 tendo um perfil em seção transversal com uma porção inferior genericamente retangular definida pelos lados opostos 222c e a superfície deslizante 222d, e uma porção superior curva definida pela superfície externa 222e que é configurada para encaixar substancialmente com o perfil da superfície externa 212c do corpo da haste 212 quando o elemento deslizante 220 está disposto no canal 214.

[00091] Deve ser entendido que a chave de fenda de travamento 200 não se limita aos elementos de guia ilustrados, como o primeiro elemento de guia sob a forma do canal 214 e o segundo elemento de guia sob a forma da superfície deslizante 212d, e que a chave de fenda de travamento 200 pode incluir alternativamente quaisquer outros elementos de guia adequados, conforme desejado. Por exemplo, de acordo com uma modalidade alternativa, a haste 210 pode incluir um primeiro elemento de guia que se estende para fora a partir da superfície externa 212c do corpo da haste 212, o primeiro elemento de guia configurado para ser recebido em um segundo elemento de guia complementar que se estende para dentro da superfície externa 222e do corpo deslizante 222.

[00092] Pelo menos uma porção do elemento deslizante 220, como a primeira extremidade 222a, pode ser configurada para ser recebida por uma abertura de acionamento 54 de um âncora óssea 50 complementar. Além disso, a primeira extremidade 222a do elemento deslizante 220 pode ser configurada para estar disposta na abertura de acionamento 54 de uma âncora óssea 50 ao mesmo tempo que a extremidade distal 212a da haste 210, conforme descrito em mais detalhes abaixo.

[00093] O corpo deslizante 222 pode ter uma largura W7 ao longo da segunda direção, por exemplo, definida pelos lados opostos 222c, a largura W7 aproximadamente igual a, mas mais curta que a largura W5 do canal 214, de modo que quando o elemento deslizante 220 está disposto no canal 214, o elemento deslizante 220 pode se mover livremente, ou transladar ao longo da primeira direção no interior do canal 214. O elemento deslizante 220 pode ser construído de modo que os lados opostos 222c do corpo deslizante 222 não sejam espaçados em relação a outro ainda mais do que a largura W7. O elemento deslizante 220 pode ter um comprimento ao longo da primeira direção, por exemplo, conforme definido pela primeira e segunda extremidades 222a e 222b do corpo deslizante 222, respectivamente, que é mais curto que um comprimento do canal 214 na primeira direção, por exemplo, conforme definido pelas extremidades distal e proximal 214a e 214b do canal 214, respectivamente. Por exemplo, de acordo com a modalidade ilustrada, o elemento deslizante 220 pode ser construído para que quando o elemento deslizante 220 estiver disposto no canal 214 com a segunda extremidade 222b do elemento deslizante 220 disposta substancialmente na extremidade proximal 214b do canal 214, a primeira extremidade 222a do elemento deslizante 220 estará disposta proximalmente a partir da extremidade distal 212a da haste 210 e, mais particularmente, disposta proximalmente em relação aos respectivos locais de transição 213b de ao menos um, tal como todos da pluralidade de declives 213.

[00094] A chave de fenda de travamento 200 pode ser operada entre uma configuração retraída na qual a extremidade distal 212a da haste 210 e a primeira extremidade 222a do elemento deslizante 220 podem ser inseridas livremente ou removidas da abertura de acionamento 54 de uma âncora óssea 50, e uma configuração travada de modo liberável na qual a extremidade distal 212a da haste 210 e a primeira extremidade 222a do elemento deslizante 220 são travados de modo liberável dentro da abertura de acionamento 54 da âncora óssea 50. Operar a chave de fenda de travamento 200 da configuração retraída para a configuração travada de modo liberável pode fazer com que o elemento deslizante 220 seja operado de uma primeira posição, ou retraída, em relação à haste 210 para uma segunda posição, ou posição travada de modo liberável, dentro da abertura de acionamento 54 de uma âncora óssea 50.

[00095] O elemento deslizante 220 pode ser operado da posição retraída para a posição travada de modo liberável por acionar o atuador 230. Quando o atuador 230 é acionado, o atuador 230 pode aplicar uma força ao elemento deslizante 220 que induz o elemento deslizante 220 a transladar ao longo da haste 210 para frente em direção à extremidade distal 212a da haste 210 que pode ser, por exemplo, a direção longitudinal L, para a posição travada de modo liberável. A primeira extremidade 222a do elemento deslizante 220 pode ser configurada para deslizar ao longo dos declives 213 quando o elemento deslizante 220 se translada da posição retraída para a posição travada de modo liberável, fazendo assim com que pelo menos a primeira extremidade 222a do elemento deslizante 220 seja deslocada radialmente para fora dentro da abertura de acionamento 54 da âncora óssea 50, travando de modo liberável a extremidade distal 212a da haste 210 e a primeira extremidade 222a do elemento deslizante 220 dentro da abertura de acionamento 54 da âncora óssea 50. Em outras palavras, a chave de fenda de travamento 200 é travada de modo liberável à âncora óssea 50 quando o elemento deslizante 220 e a extremidade distal 212a da haste 210 estão dispostos na abertura de acionamento 54 e o elemento deslizante 220 está na posição travada de modo liberável.

[00096] A primeira extremidade 222a do elemento deslizante 220 pode definir pelo menos um, tal como uma pluralidade de superfícies de passagem 223, cada superfície de passagem sendo configurada para deslizar ao longo de um respectivo declive da pluralidade de declives 213, por exemplo, quando a chave de fenda de travamento 200 é operada da configuração retraída para a configuração travada de modo liberável. De acordo com a modalidade ilustrada, a primeira extremidade 222a do elemento deslizante 220 define um par de superfícies de passagem 223 espaçadas uma em relação à outra ao longo da segunda direção. As superfícies de passagem 223 são deslocadas angularmente em relação à primeira direção.As superfícies de passagem ilustradas 223 são angularmente deslocadas em relação à primeira direção através de um ângulo que é substancialmente igual ao ângulo no qual as superfícies inclinadas 213a dos declives são angularmente deslocadas em relação à primeira direção. Entretanto, deve ser entendido que pelo menos uma, tal como cada uma da pluralidade de superfícies de passagem 223 pode ser angularmente deslocada em relação à primeira direção nos respectivos ângulos que são mais superficiais ou mais íngremes do que o ângulo no qual as superfícies inclinadas 213a correspondentes dos declives são angularmente deslocadas em relação à primeira direção.

[00097] O elemento deslizante 220 pode incluir pelo menos um, tal como uma pluralidade de membros estruturais configurados para melhorar uma ou mais características estruturais do elemento deslizante 220. Por exemplo, o pelo menos um elemento estrutural pode agir para aumentar a quantidade de força rotacional que pode ser conferida de modo seguro ao elemento deslizante 220. De acordo com a modalidade ilustrada, o elemento deslizante 220 pode incluir pelo menos um elemento estrutural, por exemplo, uma projeção 224 apoiada pelo elemento deslizante 220 que se estende para fora a partir da superfície deslizante 222d do corpo deslizante 222. A projeção 224 pode se estender entre uma primeira extremidade ou distal 224a, uma segunda extremidade oposta, ou proximal 224b que é espaçada da extremidade distal 224a ao longo da primeira direção, e lados opostos 224c que são distanciados um do outro ao longo da segunda direção. A projeção ilustrada 224 pode se estender da primeira extremidade 222a do elemento deslizante 220 em direção à segunda extremidade 222b ao longo da primeira direção. Por exemplo, de acordo com a modalidade ilustrada, a projeção 224 pode se estender ao longo de uma linha central C2 do elemento deslizante 220 que se estende de modo substancialmente paralelo em relação à primeira direção, e de modo equidistante entre os lados opostos 222c do corpo deslizante 222. Além disso, a projeção ilustrada 224 se estende para fora, ou para baixo, a partir da superfície deslizante 222d ao longo da terceira direção. De acordo com a modalidade ilustrada, o corpo deslizante 222 define um par de superfícies de passagem 223, cada superfície de passagem 223 disposta em posição adjacente a um respectivo dos lados opostos 224c da projeção 224.

[00098] Agora com referência às figuras 11A-D e 12A-E, a haste 210 pode definir um sulco 218 dimensionado para receber a projeção 224. De acordo com a modalidade ilustrada, o sulco 218 pode se estender para dentro da superfície de fundo 214c do canal 214 ao longo da terceira direção. O sulco 218 pode se estender entre uma primeira extremidade, ou distal 218a, uma segunda extremidade oposta, ou proximal 218b que é espaçada em relação à extremidade distal 218a ao longo da primeira direção, e pode definir lados opostos 218c que são distanciados um do outro na segunda direção. O sulco ilustrado 218 se estende da extremidade distal 212a da haste 210 em direção à extremidade proximal 212b ao longo de uma linha central C1 da haste 210 que se estende de modo substancialmente paralelo em relação à primeira direção. Além disso, o sulco ilustrado 218 se estende para dentro do corpo da haste 212 ao longo da terceira direção. De acordo com a modalidade ilustrada, a pluralidade de declives 213 compreende um par de declives 213, cada declive 213 do par de declives 213 disposto em posição adjacente a um dos respectivos lados opostos 218c do sulco 218.

[00099] A projeção 224 pode ser configurada para ser recebida no sulco 218 de modo que a projeção 224 possa transladar dentro do sulco 218 quando o elemento deslizante 220 é operado da posição retraída para a posição travada de modo liberável. Por exemplo, de acordo com a modalidade ilustrada, o sulco 218 pode definir um comprimento ao longo da primeira direção, por exemplo, conforme definido pelas extremidades distais e proximais 218a e 218b, que é mais longa que o comprimento da projeção 224 ao longo da primeira direção, por exemplo, conforme definido pelas extremidades distais e proximais 224a e 224b. O sulco 218 e/ou a projeção 224 podem ser ainda configurados para que a projeção 224 não faça contato com o sulco 218 quando o elemento deslizante 220 é transladado ao longo da primeira direção em relação à haste 210. Por exemplo, de acordo com a modalidade ilustrada, o sulco 218 define uma superfície inclinada 218d que é angularmente deslocada em relação à primeira direção e a projeção 224 define uma superfície inclinada 224d que é angularmente deslocada em relação à primeira direção. Durante a operação da chave de fenda de travamento 200 da posição retraída para a posição travada de modo liberável, a projeção 224 irá transladar distalmente no sulco 218 de modo que a superfície inclinada 224d da projeção 224 não faça contato com a superfície inclinada 218d do sulco 218.

[000100] Deve ser entendido que a chave de fenda de travamento 200 não se limita à projeção 224 e sulco 218 ilustrados, e que a chave de fenda de travamento 200 pode ser alternativamente construída com qualquer outra configuração adequada de projeções 224 e sulcos 218. Por exemplo, de acordo com uma modalidade alternativa a chave de fenda de travamento 200 pode ser alternativamente construída com uma pluralidade de projeções 224 e uma pluralidade correspondente de sulcos 218. De acordo com outra modalidade alternativa, a projeção 224 pode se estender para fora da superfície deslizante 222d do corpo deslizante 222 ao longo de uma direção que é angularmente deslocada em relação à terceira direção. Logicamente, o sulco 218 pode ser configurado alternativamente para acomodar a translação da projeção 224 no sulco. De acordo com mais uma outra modalidade alternativa, a projeção 224 pode se estender ao longo de uma direção que é substancialmente paralela à primeira direção, mas deslocada lateralmente em relação à linha central C2 do corpo deslizante 222. Logicamente, de maneira similar, o sulco 218 pode ser lateralmente deslocado em relação à linha central C1 do corpo da haste 212 de modo a acomodar a translação da projeção 224 no sulco 218. Deve ser ainda entendido que a projeção 224 e/ou o sulco 218 do elemento deslizante 220 e a haste 210, respectivamente, podem ser alternativamente construídos utilizando qualquer combinação das modalidades alternativas descritas acima, conforme desejado.

[000101] Ainda com referência às Figuras 11A-D e 12A-E, pelo menos uma porção do elemento deslizante 220 pode ser configurada para cooperar com os elementos de retenção 215 da haste 210, e, em particular, as protuberâncias arqueadas 216. Por exemplo, o corpo deslizante 222 pode definir uma seção de retenção 225 que tem uma largura W8 ao longo da segunda direção que é aproximadamente igual a, mas mais curta, que a largura W6 do vão 216d entre as extremidades externas 216b das projeções arqueadas 216, de modo que pelo menos uma porção da seção de retenção 225 pode estar disposta através do vão 216d entre as projeções arqueadas 216 e no canal 214. De acordo com a modalidade ilustrada, a seção de retenção 225 se estende entre uma primeira extremidade, ou distal 225a localizada proximalmente em relação à primeira extremidade 222a do elemento deslizante 220, uma segunda extremidade, ou proximal 225b que é espaçada proximalmente a partir da extremidade distal 225a ao longo da primeira direção, e lados opostos 225c que são espaçados ao longo da segunda direção, para dentro dos lados opostos 222c.

[000102] O elemento deslizante 220 pode incluir pelo menos um, tal como uma pluralidade de elementos de retenção 215 configurados para reter o elemento deslizante 220 no canal 214. Os elementos de retenção 215 do elemento deslizante 220 podem ser configurados para cooperar com os elementos de retenção 215 da haste 210. Por exemplo, de acordo com a modalidade ilustrada, o elemento deslizante 220 inclui uma pluralidade de elementos de retenção 215 sob a forma de um par de abas de retenção 226 definidas na seção de retenção 225 do corpo deslizante 222. Cada aba de retenção 226 pode se estender entre uma primeira extremidade, ou distal 226a que pode estar disposta substancialmente na extremidade distal 225a da seção de retenção 225 e uma segunda extremidade oposta, ou proximal 226b que é espaçada proximalmente da extremidade distal 226a ao longo da primeira direção, e pode se estender para fora a partir de um dos respectivos lados opostos 225c, ao longo da segunda direção, para um lado externo 226c. De acordo com a modalidade ilustrada, o lado externo 226c de cada uma das abas de retenção 226 pode ser substancialmente coincidente com um lado oposto correspondente 222c do corpo deslizante 222.

[000103] A extremidade proximal 226b de cada aba de retenção 226 pode estar situada a uma distância da extremidade distal 225a da seção de retenção 225 de modo que um comprimento L3 ao longo da primeira direção, definido pela extremidade proximal 226b de cada aba de retenção 226 e a extremidade proximal 225b da seção de retenção 225, é aproximadamente igual a, mas mais longo que um comprimento L4 ao longo da primeira direção de cada uma das projeções arqueadas 216, de modo que pelo menos a porção da seção de retenção 225 que se estende da extremidade proximal 226b de cada aba de retenção 226 até a extremidade proximal 225b possa estar disposta após as projeções arqueadas 216 e dentro do canal 214. Cada aba de retenção 226 pode ser configurada de modo que quando o elemento deslizante 220 está disposto dentro do canal 214, a aba de retenção 226 pode ser recebida ao menos parcialmente em engate aninhável por uma das projeções arqueadas 216 correspondentes e, em particular, o sulco 217 definido por uma das projeções arqueadas 216 correspondentes. Por exemplo, de acordo com a modalidade ilustrada, o perfil em seção transversal de cada aba de retenção 226 pode ser configurado para que cada aba de retenção 226 possa ser recebida por um dos sulcos 217 correspondentes definidos pelas projeções arqueadas 216. Durante o funcionamento da chave de fenda de travamento 200 entre as configurações retraída e travada de modo liberável, conforme descrito em mais detalhes abaixo, as abas de retenção 226 podem engatar dentro dos sulcos 217, de modo que o engate entre o par de abas de retenção 226 e o par de projeções arqueadas 216 prenda o elemento deslizante 220 no canal 214. Cada aba de retenção 226 pode ter um comprimento ao longo da primeira direção, por exemplo, conforme definido pelas extremidades distais e proximais 226a e 226b, suficiente para manter o engate aninhado de cada aba de retenção 226 dentro de um sulco correspondente 217 definido por uma das respectivas projeções arqueadas 216 quando a chave de fenda de travamento 200 é operada entre as configurações retraída e travada de modo liberável.

[000104] Agora com referência às figuras 10A-B e 12A-E, a segunda extremidade 222b do elemento deslizante 220 pode ser configurada para ser acoplada de modo operacional ao atuador 230, de modo que a operação do atuador 230 irá fazer o elemento deslizante transladar entre as posições retraída e travada de modo liberável. Por exemplo, o elemento deslizante 220 pode incluir pelo menos um, tal como uma pluralidade de elementos de acoplamento 228, os elementos de acoplamento 228 sendo configurados para serem recebidos pelo atuador 230. De acordo com a modalidade ilustrada, o elemento deslizante 220 inclui um par de elementos de acoplamento 228 sob a forma de abas 229 que se estendem para fora do elemento deslizante 220 próximo da segunda extremidade 222b do elemento deslizante 220 ao longo da terceira direção. Em particular, cada aba do par de abas 229 pode se estender para cima transversalmente a partir da superfície externa 222e do corpo deslizante 222 ao longo da terceira direção. Uma primeira aba 229a do par de abas 229 pode estar disposta substancialmente na segunda extremidade 222b do elemento deslizante 220. Uma segunda aba 229b do par de abas 229 pode estar disposta distalmente em relação à primeira aba 229a, de modo que a primeira e a segunda abas 229a e 229b do par de abas 229 estejam espaçadas uma em relação à outra ao longo da primeira direção.

[000105] Agora com referência às figuras 13 e 14A-C, o elemento deslizante 220 pode ser acoplado de modo operacional ao atuador 230, e o atuador 230 pode ser acoplado de modo operacional à haste 210, de modo que quando o atuador 230 é operado, o elemento deslizante 220 é transladado dentro do canal 214 ao longo da primeira direção. Por exemplo, de acordo com a modalidade ilustrada, o elemento deslizante 220 pode ser acoplado de forma cativa ao atuador 230 e o atuador 230 pode estar em engate rosqueado com a haste 210.

[000106] O atuador 230 pode ser fornecido como um pegador rosqueado 232. De acordo com a modalidade ilustrada, o pegador 232 inclui um corpo do pegador 234 que define uma primeira extremidade, ou distal 234a, uma segunda extremidade oposta, ou proximal 234b que é espaçada em relação à extremidade distal 234a ao longo da primeira direção, e uma superfície externa circunferencial 234c. O corpo do pegador 234 pode ter qualquer formato desejado, por exemplo, o corpo do pegador com formato geralmente anular 234 ilustrado. O pegador 232 pode incluir pelo menos um, tal como uma pluralidade de elementos de preensão 235. Por exemplo, de acordo com a modalidade ilustrada, o pegador 232 inclui um par de elementos de preensão sob a forma de um par de abas 236 que se estende para fora da superfície externa 234c do corpo do pegador 234. As abas 236 ilustradas se estendem para fora de lados lateralmente opostos do corpo do pegador 234 na segunda direção.

[000107] O corpo do pegador 234 pode definir um orifício 233 que se estende através do corpo do pegador 234 ao longo de um eixo central CA que se estende de modo substancialmente paralelo à primeira direção. O orifício 233 pode definir uma superfície interna 233a configurada para engatar operacionalmente com a haste 210. Por exemplo, de acordo com a modalidade ilustrada, uma primeira pluralidade de roscas helicoidais 237 pode ser definida ao longo da superfície interna 233a. Uma segunda pluralidade complementar de roscas 219 pode ser definida ao longo de pelo menos uma porção da superfície externa 212c da haste 210, a segunda pluralidade de roscas 219 configurada para engatar a primeira pluralidade de roscas 237 quando o atuador 230 é operado. De acordo com a modalidade ilustrada, a segunda pluralidade de roscas 219 pode se estender para fora da superfície externa 212c do corpo da haste 212 ao longo de pelo menos uma porção da seção do atuador 212e. Deve ser entendido que a chave de fenda de travamento 200 e, em particular, a haste 210, não se limitam ao local ilustrado da segunda pluralidade de roscas 219, e desta forma, não se limitam ao local ilustrado ao longo da haste 210 quando o atuador é acoplado operacionalmente à haste 210. Por exemplo, a haste 210 pode ser construída alternativamente com a segunda pluralidade de roscas 219 localizadas em qualquer outro local adequado ao longo da superfície externa 212c do corpo da haste 212, e desta forma, o local onde o atuador 230 pode ser operacionalmente acoplado à haste 210 pode estar situado em qualquer outro local adequado ao longo da haste 210.

[000108] O atuador 230 pode definir pelo menos um, tal como uma pluralidade de interfaces de acoplamento 238, cada interface de acoplamento 238 sendo configurada para receber um da pluralidade de elementos de acoplamento 228, assim, acoplando operacionalmente o elemento deslizante 220 ao atuador 230 e à haste 210. Cada interface de acoplamento 238 pode ser configurada para engatar pelo menos um elemento de acoplamento 228, de modo que o engate entre a interface de acoplamento 238 e o respectivo pelo menos um elemento de acoplamento 228 faz com que o elemento deslizante 220 translade no canal 214. Por exemplo, de acordo com a modalidade ilustrada, o corpo do pegador 234 define uma pluralidade de interfaces de acoplamento 238 sob a forma de um par de sulcos anulares 239 que se estendem em extremidades opostas do corpo do pegador 234 na primeira direção. Em particular, um primeiro sulco anular 239a se estende para dentro da extremidade proximal 234b do corpo do pegador 234, e um segundo sulco anular 239b se estende para dentro extremidade distal 234a do corpo do pegador 234.

[000109] O primeiro sulco anular 239a pode ser configurado para receber e reter de forma cativa a primeira aba 229a, e o segundo sulco anular 239b pode ser configurado para receber e reter de forma cativa a segunda aba 229b. Em outras palavras, cada sulco anular 239 pode ser configurado para receber uma das respectivas abas do par de abas 229. O primeiro e o segundo sulcos anulares 239a e 239b podem ser configurados para permitir rotação livre do corpo do pegador 234 em torno da primeira e segunda abas 229a e 229b durante o funcionamento do pegador rosqueado 232. Em outras palavras, quando o elemento deslizante 220 está disposto no canal 214 e a primeira e a segunda abas 229a e 229b estão dispostas no primeiro e segundo sulcos anulares 239a e 239b, respectivamente, se o corpo do pegador 234 for girado em torno do eixo central CA, a primeira e a segunda abas 229a e 229b não irão girar ao mesmo tempo que o corpo do pegador 234.

[000110] De acordo com a modalidade ilustrada, o pegador rosqueado 232 pode ser operado por aplicar uma força rotacional ao corpo do pegador 234 em torno do eixo central CA, por exemplo, por aplicar uma força rotacional a pelo menos um, tal como ambas as abas 236. Se uma força rotacional for aplicada ao atuador 230 em uma primeira direção de rotação em torno do eixo central CA, a primeira e a segunda pluralidades de roscas 237 e 219 irão engatar uma com a outra, e o pegador rosqueado 232 irá avançar distalmente para frente ao longo da haste 210. Quando o pegador rosqueado 232 avança distalmente ao longo da haste 210, o segundo sulco anular 239b irá engatar com a segunda aba 229b e irá aplicar uma força à segunda aba 229b que induz o elemento deslizante 220 a transladar no canal 214 em uma direção de avanço em direção à extremidade distal 212a da haste 210.

[000111] Em contrapartida, se uma força rotacional for aplicada ao pegador rosqueado 232 em uma segunda direção de rotação em torno do eixo central CA que é substancialmente oposta à primeira direção de rotação em torno do eixo central CA, a primeira e a segunda pluralidades de roscas 237 e 219 irão engatar uma com a outra e o pegador rosqueado 232 irá avançar proximalmente ao longo da haste 210 em uma direção de retaguarda que pode ser, por exemplo, a direção longitudinal L, de modo que a direção de retaguarda é substancialmente oposta à direção de avanço. Quando o pegador rosqueado 232 avança proximalmente ao longo da haste 210, o primeiro sulco anular 239a irá engatar com a primeira aba 229a e aplicar uma força à primeira aba 229a que induz o elemento deslizante 220 a transladar no canal 214 na direção de retaguarda em direção à extremidade proximal 212b da haste 210. Deve ser ainda entendido que a chave de fenda de travamento 200 não se limita ao atuador ilustrado, e, em particular, ao pegador rosqueado 232, e que a chave de fenda de travamento pode ser alternativamente construída com qualquer outro atuador adequado que faz com que o elemento deslizante 220 translade no canal 214. Por exemplo, o atuador 130, e, em particular, o pegador rosqueado 132, pode ser utilizado com a chave de fenda de travamento 200.

[000112] Agora com referência às figuras 15A-D e 16A-C, uma porção da haste 210 e/ou do elemento deslizante 220 pode incluir pelo menos uma, tal como uma pluralidade de elementos de acionamento 250, configurada para engatar com elementos de acionamento complementares definidos na abertura de acionamento 54 de uma âncora óssea complementar 50. Por exemplo, de acordo com a modalidade ilustrada, a extremidade distal 212a da haste 210 define uma primeira pluralidade 250a de elementos de acionamento 250 sob a forma de um par de elementos de acionamento em forma de estrela 251 que se estendem para fora da superfície externa 212c do corpo da haste 212. Ainda de acordo com a modalidade ilustrada, a primeira extremidade 222a do elemento deslizante 220 define uma segunda pluralidade 250b de elementos de acionamento 250 sob a forma de elementos de acionamento em formato de quatro estrelas 251 que se estendem para fora da superfície externa 222e do corpo deslizante 222.

[000113] A primeira e a segunda pluralidades 250a e 250b de elementos de acionamento 250 podem ser dispostas radialmente em torno das respectivas superfícies externas 212c e 222e do corpo da haste 212 e o corpo deslizante 222 em uma configuração que é substancialmente equivalente a um instrumento de acionamento em formato de estrela de uma peça típico. Consequentemente, quando a extremidade distal 212a da haste 210 e a primeira extremidade 222a do elemento deslizante 220 são travadas na abertura de acionamento 54 de uma âncora óssea 50 que é configurada para uso com um instrumento de acionamento em formato de estrela e uma força rotacional é aplicada à chave de fenda de travamento 200 em torno do eixo central CA, a primeira e a segunda pluralidades 250a e 250b de elementos de acionamento 250 irão engatar com elementos de acionamento em formato de estrela complementares na abertura de acionamento 54 da âncora óssea, transmitindo assim o torque à âncora óssea 50. Deve ser entendido que a chave de fenda de travamento, e, em particular, a haste 210 e o elemento deslizante 220, não se limitam a primeira e segunda pluralidades 250a e 250b ilustradas de elementos de acionamento em formato de estrela, e que haste 210 e/ou o elemento deslizante 220 podem ser alternativamente configurados com quaisquer outros elementos de acionamento adequados, conforme desejado.

[000114] De acordo com um método de operação da chave de fenda de travamento 200, uma âncora óssea 50, como um parafuso ósseo 51, pode ser travada de modo liberável sobre uma chave de fenda de travamento 200 na preparação para inserção ou remoção do parafuso ósseo 51 de uma estrutura subjacente, como um osso subjacente de um paciente. De acordo com a modalidade ilustrada, o parafuso ósseo 51 pode ser travado de modo liberável sobre a chave de fenda de travamento 200 por inserir a extremidade distal 212a da haste 210 e a primeira extremidade 222a do elemento deslizante 220 dentro da abertura de acionamento 54 do parafuso ósseo 51 e colocar a chave de fenda de travamento 200 na configuração travada de modo liberável.

[000115] É preferencial inserir a extremidade distal 212a da haste 210 e a primeira extremidade 222a do elemento deslizante 220 na abertura de acionamento 54 do parafuso ósseo 51 com a chave de fenda de travamento 200 colocada completamente na configuração retraída. Quando a chave de fenda de travamento 200 é colocada completamente na configuração retraída, o elemento deslizante 220 está na posição retraída dentro do canal 214 para que a superfície deslizante 222d do corpo deslizante 222 esteja em contiguidade com a superfície de fundo 214c do canal 214, a segunda extremidade 222b do elemento deslizante 220 esteja disposta substancialmente na extremidade proximal 214b do canal 214, e a primeira extremidade222a do elemento deslizante 220 esteja disposta proximalmente em relação à extremidade distal 212a da haste 210 e, maisparticularmente, disposta proximalmente em relação aos respectivos locais de transição 213b de ao menos um, como todos de umapluralidade de declives 213 (vide Figuras 15A e 16A). Além disso, quando a chave de fenda de travamento 200 é colocada completamente na configuração retraída, a projeção 224 está disposta no sulco 218 (vide Figura 15D). Deve ser entendido que a extremidade distal 212a da haste 210 e a primeira extremidade 222a do elemento deslizante 220 podem ser inseridas na abertura de acionamento 54 do parafuso ósseo 51 quando a chave de fenda de travamento 200 é operada em uma configuração intermediária, ou parcialmente retraída, sendo que o elemento deslizante 220 é operado em uma posição parcialmente retraída em relação à haste 210. Por exemplo, o atuador 230 pode ser operado por uma distância em torno do eixo central CA suficiente para fazer com que o elemento deslizante 220 translade uma curta distância na direção de avanço no canal 214, de modo que a chave de fenda de travamento 200 seja operada em uma configuração parcialmente retraída.

[000116] Com a chave de fenda de travamento 200 operada para uma configuração parcialmente retraída ou operada completamente na configuração retraída, a extremidade distal 212a da haste 210 e a primeira extremidade 222a do elemento deslizante 220 podem ser inseridos na abertura de acionamento 54 do parafuso ósseo 51. Com a extremidade distal 212a da haste 210 e a primeira extremidade 222a do elemento deslizante 220 inseridos na abertura de acionamento 54 do parafuso ósseo 51, a chave de fenda de travamento pode ser operada da configuração parcialmente retraída ou da configuração retraída para a configuração travada de modo liberável, travando assim, de modo liberável, a extremidade distal 212a da haste 210 e a primeira extremidade 222a do elemento deslizante 220 dentro da abertura de acionamento 54 do parafuso ósseo 51. A chave de fenda de travamento 200 pode ser operada para a configuração travada de modo liberável por operar o atuador 230, por exemplo, por aplicar uma força rotacional a pelo menos uma, tal como ambas as abas 236 do pegador rosqueado 232. A aplicação de uma força rotacional ao atuador 230 em uma primeira direção de rotação em torno do eixo central CA faz com que a primeira e a segunda pluralidades de roscas 237 e 219 engatem uma com a outra e faz com que o pegador rosqueado 232 avance em posição distal na direção de avanço ao longo da haste 210. Quando o pegador rosqueado 232 avança em posição distal ao longo da haste 210, o segundo sulco anular 239b engata com a segunda aba 229b, fazendo assim com que o elemento deslizante 220 translade na direção de avanço no canal 214 em direção à pluralidade de declives 213 (vide Figuras 15B e 16B).

[000117] Quando o elemento deslizante 220 se translada em posição distal em direção à extremidade distal 212a da haste 210, cada uma das superfícies de passagem 223 irá subir ao longo de uma superfície inclinada correspondente 213a de um respectivo declive da pluralidade de declives 213, fazendo com que pelo menos uma porção do elemento deslizante 220, como a primeira extremidade 222a, seja deslocada radialmente para fora dentro da abertura de acionamento 54 do parafuso ósseo 51. Quando a primeira extremidade 222a do elemento deslizante 220 é deslocada ainda mais para fora, a chave de fenda de travamento 200 será operada para a configuração travada de modo liberável, em que as respectivas superfícies externas 212c e 222e do corpo da haste 212 e do corpo deslizante 222 são engatadas com as respectivas paredes internas 54a da abertura de acionamento 54 do parafuso ósseo 51 (vide Figuras 15C e 16C). Quando as superfícies externas 212c e 222e do corpo da haste 212 e do corpo deslizante 222 são engatadas com as respectivas paredes internas 54a da abertura de acionamento 54, forças direcionadas para fora são conferidas às paredes internas 54a da abertura de acionamento 54 a partir das superfícies externas 212c e 222e. De maneira similar, forças direcionadas para dentro são conferidas às superfícies externas 212c e 222e a partir das paredes internas 54a da abertura de acionamento 54. As forças direcionadas para fora e para dentro podem criar uma trava de interferência entre as respectivas superfícies externas 212c e 222e do corpo da haste 212 e do corpo deslizante 222 e as respectivas paredes internas 54a da abertura de acionamento 54 do parafuso ósseo 51, de modo que a abertura de acionamento 54 seja travada de modo liberável no lugar na extremidade distal 212a da haste e na primeira extremidade 222a do elemento deslizante 220.

[000118] De acordo com a modalidade ilustrada, quando o parafuso ósseo 51 é travado de modo liberável no lugar na extremidade distal 212a da haste e na primeira extremidade 222a do elemento deslizante 220, a primeira e a segunda pluralidades 250a e 250b de elementos de acionamento 250 são engatadas com elementos de acionamento complementares definidos nas paredes internas 54a da abertura de acionamento 54. Com a extremidade distal 212a da haste 210 e a primeira extremidade 222a do elemento deslizante 220 travados de modo liberável na abertura de acionamento 54 do parafuso ósseo 51, uma força rotacional pode ser aplicada à chave de fenda de travamento 200 de modo a fazer com que o parafuso ósseo 51 seja conduzido para ou removido da estrutura subjacente.

[000119] Quando o parafuso ósseo 51 tiver sido completamente conduzido para ou removido da estrutura subjacente, a chave de fenda de travamento 200 pode ser operada da configuração travada de modo liberável para a configuração retraída. De acordo com a modalidade ilustrada, uma força rotacional pode ser aplicada ao atuador 230 em uma segunda direção de rotação que é oposta à primeira direção de rotação em torno do eixo central CA, fazendo assim com que a primeira e a segunda pluralidades de roscas 237 e 219 engatem uma com a outra, e fazendo com que o pegador rosqueado 232 avance proximalmente na direção de retaguarda ao longo da haste 210. Quando o pegador rosqueado 232 avança proximalmente ao longo da haste 210, o primeiro sulco anular 239a irá engatar com a primeira aba 229a, fazendo assim com que o elemento deslizante 220 translade direção de retaguarda no canal 214, na direção contrária da extremidade distal 212a da haste 210. Quando o elemento deslizante 220 se translada proximalmente no canal 214, as superfícies de passagem 223 irão descer ao longo das superfícies inclinadas correspondentes 213a da pluralidade de declives 213, fazendo com que a primeira extremidade 222a do elemento deslizante 220 seja deslocada radialmente para dentro da abertura de acionamento 54 e a primeira e a segunda pluralidades 250a e 250b de elementos de acionamento 250 desengatem dos elementos de acionamento complementares definidos nas paredes internas 54a da abertura de acionamento 54 e a trava de interferência seja liberada. A extremidade distal 212a da haste 210 e a primeira extremidade 222a do elemento deslizante 220 podem ser então removidos da abertura de acionamento 54 do parafuso ósseo 51.

[000120] Deve ser então entendido que um método para travar de modo liberável a chave de fenda de travamento 200 a uma âncora óssea 50 pode incluir a etapa de inserir a extremidade distal 212a da haste 210 em uma abertura de acionamento 54 da âncora óssea 50. O método pode ainda incluir fazer com que o elemento deslizante 220 translade ao longo da haste 210 na direção de avanço e sobre os declives 213, por exemplo, por operar o atuador 230, deslocando assim o elemento deslizante 220 em uma direção substancialmente perpendicular à direção de avanço de modo a definir uma trava de interferência entre o elemento deslizante 220 e uma superfície interna 54a da âncora óssea 50, prendendo assim de modo liberável o elemento deslizante 220 à âncora óssea 50. O método pode ainda incluir fazer com que o elemento deslizante 220 translade em uma direção de retaguarda que é substancialmente oposta à direção de avanço e pelo menos parcialmente afastada dos declives 213, por exemplo, por operar o atuador 230 em reverso, soltando assim o elemento deslizante 220 da âncora óssea 50.

[000121] Embora os componentes do instrumento de acionamento de intertravamento tenham sido aqui descritos com referência a uma ou ambas as modalidades preferenciais e métodos preferenciais, deve-se compreender que as palavras que foram usadas aqui são palavras de descrição e ilustração e não de limitação, e que o instrumento de acionamento de intertravamento, portanto, não se limita às modalidades apresentadas. Além disso, a estrutura e os elementos de cada uma das modalidades descritas acima podem ser aplicados a outras modalidades aqui descritas, exceto onde indicado em contrário. Adicionalmente, deve ser entendido que embora o instrumento de acionamento de intertravamento tenha sido aqui descrito com referência a uma ou mais estruturas, métodos, e modalidades específicas, o escopo da presente descrição não se limita a estas particularidades, mas se estende a todas as estruturas, métodos, e usos do instrumento de acionamento de intertravamento. Aqueles versados na técnica relevante, tendo o benefício dos ensinamentos deste relatório descritivo, podem fazer inúmeras modificações ao instrumento de acionamento de intertravamento, conforme descrito aqui, e alterações podem ser feitas sem que se desvie do escopo e espírito da presente descrição, por exemplo, de acordo com as reivindicações em anexo.

Claims

1. Chave de fenda de travamento (200) configurada para conduzir uma âncora óssea (50) para dentro de um osso, a chave de fenda de travamento (200) compreende: uma haste (210) que define uma extremidade proximal (212b) e uma extremidade distal (212a) que é espaçada em relação à extremidade proximal (212b) ao longo de uma primeira direção (L), a extremidade distal (212a) configurada para ser recebida por uma abertura de acionamento (54) da âncora óssea (50), a haste (210) definindo um primeiro elemento de guia (214) que se estende da extremidade distal (212a) em direção à extremidade proximal (212b) ao longo da primeira direção (L), a haste (210) incluindo pelo menos um declive (213) disposto na extremidade distal (212a), cada declive (213) definindo uma superfície inclinada (213a) que é angularmente deslocada em relação à primeira direção (L), em que as superfícies inclinadas (213a) se alargam para fora ao longo de uma terceira direção (T) que se estende perpendicular às primeira e segunda direções (L, A) à medida que se estendem ao longo da primeira direção (L); um elemento deslizante (220) que inclui um segundo elemento de guia (224) configurado para engatar o primeiro elemento de guia (214) de modo a direcionar o elemento deslizante (220) a transladar ao longo da haste (210) e em cada uma das pelo menos um declive (213) para uma posição travável de modo liberável, em que a chave de fenda de travamento (200) é travada de modo removível na âncora óssea (50) quando o elemento deslizante (220) e a extremidade distal (212a) da haste (210) está disposto na abertura de acionamento (54) e o elemento deslizante (220) está na posição travada de modo liberável, em que pelo menos um declive (213) é configurada para causar pelo menos uma porção do elemento deslizante (220) a ser deslocada radialmente para fora dentro daabertura de acionamento (54); e um atuador (230) configurado para aplicar uma força que induz o elemento deslizante (220) a se transladar ao longo da haste (210) para a posição travada de modo liberável, caracterizado pelo fato de que pelo menos um declive (213) inclui um par de declives (213) que são espaçados um do outro ao longo de uma segunda direção (A) que se estende perpendicular à primeira direção (L), eem que o elemento deslizante (220) inclui uma projeção (224) suportada pelo elemento deslizante (220) que se estende para fora do elemento deslizante (220), em que a haste (210) define um sulco (218) dimensionado para receber a projeção (224), em que a projeção (224) está configurada para ser recebida no sulco (218) de modo que a projeção (224) possa transladar dentro do sulco (218) ao longo da primeira direção (L) quando o elemento deslizante (220) é operado na posição travada de modo liberável, em que cada declive (213) do par de declives (213) é disposto adjacente a um respectivo lado oposto do sulco (218).

2. Chave de fenda de travamento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o primeiro elemento de guia compreende um canal (214) que se estende da extremidade distal (212a) em direção à extremidade proximal (212b) ao longo da primeira direção (L), o canal (214) definindo uma superfície de fundo (214c) ao longo da qual o elemento deslizante (220) se translada, ao menos um dentre a pluralidade de declives (213) estendendo-se para fora a partir da superfície de fundo (214c).

3. Chave de fenda de travamento, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o segundo elemento de guia compreende uma superfície deslizante (222d) configurada para se transladar ao longo da superfície de fundo (214c) do canal (214), em que a projeção (224) se estende para fora da superfície deslizante (222d) e o sulco (218) se estende para a superfície inferior (214c) da extremidade distal (212a) da haste (210) em direção à extremidade proximal (212b) ao longo da primeira direção (L), a projeção (224) configurada para ser recebida no sulco (218) e transladar no sulco (218) ao longo da primeira direção (L).

4. Chave de fenda de travamento, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a projeção (224) se estende do elemento deslizante (220) ao longo de uma linha central do elemento deslizante (220) que se estende de modo substancialmente paralelo à primeira direção (L).

5. Chave de fenda de travamento, de acordo com a reivindicação 3 ou reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a projeção (224) se estende da superfície deslizante (222d) ao longo de uma terceira direção (T).

6. Chave de fenda de travamento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 5, caracterizado pelo fato de que a projeção (224) se estende da primeira extremidade (222a) do elemento deslizante (220) em direção à segunda extremidade (222b) ao longo da primeira direção (L).

7. Chave de fenda de travamento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 6, caracterizado pelo fato de que a primeira extremidade (222a) do elemento deslizante (220) define um par de superfícies de passagem (223) disposto ao longo de lados opostos da projeção (224), cada superfície de passagem (223) sendo configurada para passar ao longo de uma respectiva superfície inclinada (213c) de um respectivo declive de um par de declives (213).

8. Chave de fenda de travamento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 7, caracterizado pelo fato de que o sulco (218) é configurado para que a projeção (224) não faça contato com o sulco (218) quando o elemento deslizante (220) é transladado em relação à haste (210).

9. Chave de fenda de travamento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 8, caracterizado pelo fato de que cada um da pluralidade de declives (213) define um respectivo local de transição (213b) onde a respectiva superfície inclinada (213c) de cada declive (213) cruza o canal (214), o local de transição (213b) de cada declive (213) sendo espaçado em relação à extremidade distal (212a) da haste (210) uma distância (L1) que é mais curta que uma profundidade (L2) da abertura de acionamento (54) da âncora óssea (50).

10. Chave de fenda de travamento, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que os respectivos locais de transição (213b) de cada par de declives (213) são igualmente espaçados em relação à extremidade distal (212a) da haste (210).

11. Chave de fenda de travamento, de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que a superfície inclinada de (213c) cada declive (213) é reta entre uma respectiva extremidade de topo de cada declive (213) e o respectivo local de transição (213b) de cada declive (213).

12. Chave de fenda de travamento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 11, caracterizado pelo fato de que a haste (210) inclui pelo menos um elemento de retenção (215) configurado para reter o elemento deslizante (220) no canal (214), em que preferencialmente o pelo menos um elemento de retenção (215) compreende um par de elementos de retenção, cada elemento de retenção (215) se estendendo para dentro a partir de um respectivo lado oposto (214d) do canal (214), em que ainda de preferência cada elemento de retenção (215) compreende uma projeção arqueada (216) que se estende a partir de uma respectiva borda superior (214e) de um dos respectivos lados opostos (214d) do canal (214).

13. Chave de fenda de travamento, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o elemento deslizante (220) inclui uma seção de retenção (225) configurada para estar disposta entre as projeções arqueadas (216).

14. Chave de fenda de travamento, de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado pelo fato de que o elemento deslizante (220) ainda compreende um par de abas de retenção (226), cada aba de retenção (226) sendo configurada para ser recebida por uma das projeções arqueadas (216) correspondentes, de modo que o engate entre o par de abas de retenção (226) e o par de projeções arqueadas (216) prenda o elemento deslizante (220) no canal (214).

15. Chave de fenda de travamento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que o elemento deslizante (220) inclui pelo menos um elemento de acoplamento (228), o atuador (230) define pelo menos uma interface de acoplamento (238) configurada para receber o pelo menos um elemento de acoplamento (228), e o atuador (230) define um orifício rosqueado (233) configurado para engatar roscas complementares (219) definidas ao longo de pelo menos uma porção de uma superfície externa (212c) da haste (210), em que de preferência o pelo menos um elemento de acoplamento (228) compreende um par de abas (229a, 229b) que se estende para fora do elemento deslizante (220) próximo à segunda extremidade (222b) do elemento deslizante (220), as abas (229a , 229b) estando espaçadas uma em relação à outra ao longo da primeira direção (L), o atuador (230) compreende um pegador (232), e a pelo menos uma interface de acoplamento (238) compreende um par de sulcos anulares (239a, 239b) que se estendem para as extremidades opostas do pegador (232), cada sulco anular (239a, 239b) configurado para receber uma respectiva aba do par de abas (229a, 229b).