BR112013022322B1

BR112013022322B1 - sistema para fornecer a estabilização da coluna vertebral

Info

Publication number: BR112013022322B1
Application number: BR112013022322-7A
Authority: BR
Inventors: William D. Armstrong; Thomas A. Carls; John A. Cowan; James P. Duncan; Richard A. Hynes; Anthony J. Melkent; Jean-Pierre Mobasser; M.D. Hall Silcox Iii
Original assignee: Warsaw Orthopedic, Inc
Priority date: 2011-03-03
Filing date: 2012-03-01
Publication date: 2020-12-29
Also published as: EP2680794A4; JP6010560B2; US9526532B2; EP2680794A2; AU2012223306A1; US8454694B2; US8690948B2; JP2014514014A; US9925063B2; WO2012118941A3; EP2680794B1; US20160000475A1; WO2012118941A2; US20130231749A1; CA2828568A1; EP3173051B1; US20140156009A1; US9180019B2; US20160256294A1; EP3173051A1

Abstract

SISTEMA PARA FORNECER A ESTABILIZAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL Sistemas, métodos e dispositivos para fornecer a estabilização entre a primeira e a segunda vértebras são fornecidos. Mais particularmente, em uma forma, um sistema inclui um implante configurado para ser posicionado em um espaço de disco entre a primeira e segunda vértebras e uma placa independente para o encaixe com superfícies extradiscais da primeira e da segunda vértebras. O sistema também inclui um instrumento de inserção com uma parte de encaixe configurada para encaixar livremente com o implante e a placa de forma que o implante e a placa possam ser posicionados juntos em relação à primeira e à segunda vértebras. Em um aspecto, uma orientação angular do implante em relação à placa é ajustável quando o implante e a placa são encaixados pelo instrumento. Neste ou em outro aspecto, o implante e a placa são prendidos em um relacionamento contínuo quando encaixados pelo instrumento. No entanto, pedidos e formas diferentes também são previstos.

Description

FUNDAMENTOS

[001] A presente aplicação refere-se de forma geral à estabilização da coluna vertebral, envolvendo um dispositivo de implante intercorporal e uma placa de suporte relacionada, e a instrumentos e métodos para inserir e posicionar o dispositivo e a placa juntos em relação à coluna vertebral.

[002] Vários sistemas e técnicas foram desenvolvidos para corrigir e estabilizar a coluna vertebral e para facilitar a fusão em vários níveis da coluna vertebral. Alguns destes incluem o posicionamento de um ou mais implantes intercorporais em um espaço de disco da coluna vertebral entre as vértebras adjacentes. Quando um implante é colocado em um espaço de disco, o canal ou o caminho que o implante levou para entrar no espaço de disco fornece um caminho para o movimento retrógrado do implante do espaço de disco. Em algumas formas, uma placa pode ser usada para evitar o movimento retrógrado do implante e/ou para fornecer estabilidade adicional entre as vértebras adjacentes. Se usada, a placa é posicionada frequentemente em um encaixe com as vértebras adjacentes em uma etapa cirúrgica separada que segue a implantação do implante. O implante também pode ser colocado na placa antes da implantação, embora tal acessório possa limitar a ajustabilidade do implante e da placa em relação um ao outro para acomodar para vários aspectos da anatomia da coluna vertebral e/ou aumentar o tamanho e a complexidade do procedimento cirúrgico.

[003] Assim, ainda há uma necessidade de outras melhorias na estabilização da coluna vertebral, envolvendo um dispositivo de implante intercorporal e uma placa de suporte relacionada, e nos instrumentos e métodos para inserir e posicionar o mesmo.

SUMÁRIO

[004] São fornecidos implantes intercorporais e placas de apoio relacionadas à estabilização da coluna vertebral, bem como instrumentos e técnicas para inserir e posicionar um implante e uma placa juntos em relação à coluna vertebral. Mais particularmente, em uma forma, um sistema inclui um implante configurado para ser posicionado em um espaço de disco entre a primeira e segunda vértebras e uma placa independente para o encaixe com a primeira e a segunda vértebras. O sistema também inclui um instrumento de inserção com uma parte de encaixe configurada para encaixar livremente com o implante e a placa de forma que o implante e a placa possam ser posicionados juntos em relação à primeira e à segunda vértebras em uma única etapa cirúrgica. Em um aspecto, uma orientação angular do implante em relação à placa é ajustável quando o implante e a placa são encaixados pelo instrumento. Neste ou em um outro aspecto, o implante e a placa são presos em uma relação contínua quando encaixados pelo instrumento. No entanto, aplicações e formas diferentes também são previstas.

[005] Em uma modalidade, um sistema para fornecer estabilização espinhal inclui um implante com um corpo estendendo-se de uma extremidade dianteira até uma extremidade oposta traseira. O corpo também inclui uma superfície de encaixe do osso superior e uma superfície de encaixe oposta do osso inferior, com as superfícies de encaixe dos ossos superiores e inferiores encaixando as respectivas placas terminais das vértebras superiores e inferiores quando o implante é posicionado em um espaço do disco entre as vértebras superiores e inferiores. O sistema inclui também uma placa para o encaixe com as vértebras superiores e inferiores. A placa inclui um corpo que se estende entre uma extremidade superior e uma extremidade inferior oposta, e o corpo da placa inclui uma superfície superior e uma superfície de inferior oposta de frente para as vértebras superiores e inferiores, quando a placa está encaixada neste. Um instrumento de inserção inclui uma parte de encaixe configurada para encaixar livremente com o implante e a placa de forma que uma orientação angular do implante em relação à placa seja ajustável quando o implante e a placa forem encaixados pelo instrumento.

[006] Em uma outra modalidade, um sistema para fornecer estabilização espinhal inclui um implante com um corpo estendendo-se de uma extremidade dianteira até uma extremidade oposta traseira. O corpo também inclui uma superfície de encaixe do osso superior e uma superfície de encaixe oposta do osso inferior, com as superfícies de encaixe dos ossos superiores e inferiores encaixando as respectivas placas terminais das vértebras superiores e inferiores quando o implante é posicionado em um espaço do disco entre as vértebras superiores e inferiores. O sistema também inclui uma placa para o encaixe com as vértebras superiores e inferiores e incluindo um corpo estendendo-se entre uma extremidade superior e uma extremidade inferior oposta. O corpo da placa adicional inclui uma superfície proximal, uma superfície distal oposta, e uma distal de frente para a parte intermediária configurada para cooperar com a extremidade traseira do implante. Um instrumento de inserção inclui uma parte de encaixe configurada para encaixar livremente com o implante e a placa de forma que o implante e a placa estejam presos em uma relação contínua quando encaixados pelo instrumento e o implante seja deslocável da placa mediante desencaixe do instrumento.

[007] Em outra nova modalidade, um método para fornecer a estabilização da coluna vertebral entre a primeira e segunda vértebras inclui fornecer um implante, incluindo um corpo estendendo-se de uma extremidade dianteira a uma extremidade oposta traseira, com o corpo incluindo também uma superfície de encaixe do osso superior e uma superfície de encaixe do osso inferior. O método inclui também o fornecimento de uma placa para o encaixe com a primeira e a segunda vértebras. A placa inclui um corpo estendendo-se entre uma extremidade superior e uma extremidade inferior oposta. Novas etapas do método incluem encaixar um instrumento de inserção com o implante e a placa, que inclui reter o implante e a placa em um arranjo desacoplado contíguo, e inserir a extremidade dianteira do implante em um espaço de disco da coluna vertebral entre a primeira e segunda vértebra com o instrumento de inserção e avançando o implante no espaço de disco até uma superfície inferior das superfícies extradiscais de contato da placa da primeira e segunda vértebras. Um outro aspecto desta modalidade inclui a rotação do implante em relação à placa quando o instrumento de inserção está encaixado com o implante e a placa e o implante e a placa são retidos no arranjo contínuo, desacoplado. Ainda, outro aspecto desta modalidade inclui orientar pelo menos um elemento de fixação ao longo de um furo guia correspondente através do instrumento de inserção e da placa em encaixe com uma das vértebras.

[008] Outras modalidades incluem métodos exclusivos, técnicas, sistemas, dispositivos, kits, montagens, equipamentos e/ou aparelhos para uso em conexão com a estabilização e suporte da primeira e segunda vértebras. No entanto, em outras modalidades, aplicações e formas diferentes também são previstas.

[009] Outras modalidades, formas, características, aspectos, benefícios, objetos e vantagens da aplicação atual tornar-se-ão aparentes pela descrição detalhada e figuras aqui fornecidas.

BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS

[010] A FIG. 1 é uma vista de planta diagramática, com algumas características sendo mostradas na seção, olhando em direção ao plano axial de uma placa de terminal de um corpo vertebral de uma coluna vertebral com um implante intercorporal e uma placa posicionada relativa aos mesmos.

[011] A FIG. 2 é uma vista de elevação diagramática, olhando para o plano sagital a um nível vertebral da coluna vertebral, incluindo o corpo vertebral, implante Intercorporal e placa da FIG. 1.

[012] A FIG. 3 é uma vista de um plano superior do implante intercorporal ilustrado na FIG. 1.

[013] A FIG. 3 é uma vista de um plano lateral do implante intercorporal ilustrado na FIG. 1.

[014] As FIGS. 4A e 4B são as vistas de um plano lateral de implantes Intercorporais de uma modalidade alternativa.

[015] A FIG. 5 é uma vista em perspectiva do implante intercorporal ilustrado na FIG. 1.

[016] A FIG. 6 é uma vista do plano frontal da placa ilustrada na FIG. 1.

[017] As FIGS. 7 e 8 estão vistas laterais opostas da placa ilustrada na FIG. 1.

[018] A FIG. 9 é uma vista do plano de um instrumento de inserção da modalidade configurado para introduzir e posicionar o implante intercorporal e a placa da FIG. 1 em relação à coluna vertebral.

[019] A FIG. 10 é uma vista do plano do instrumento de inserção ilustrado na FIG. 9 girado noventa graus sobre seu eixo longitudinal.

[020] A FIG. 11 é uma vista do plano da extremidade distal do instrumento ilustrado na FIG. 9 girado cento e oitenta graus sobre seu eixo longitudinal.

[021] A FIG. 12 é a vista da seção da extremidade proximal do instrumento ilustrado na FIG. 9 tirada ao longo da linha 12-12 da vista.

[022] A FIG. 13 é uma vista do plano de um membro interno do instrumento ilustrado na FIG. 9.

[023] A FIG. 14 é uma vista da seção do membro interno ilustrado na FIG. 13 tirada ao longo da linha 14-14 da vista.

[024] A FIG. 15 é uma vista em perspectiva da extremidade distal do membro interno ilustrado na FIG. 13.

[025] A FIG. 16 é uma vista do plano de um membro externo do instrumento ilustrado na FIG. 9.

[026] A FIG. 17 é uma vista da seção do membro externo ilustrado na FIG. 16 tirada ao longo da linha 17-17 da vista.

[027] A FIG. 18 é uma vista do plano do instrumento ilustrado na FIG. 9 encaixado ao implante intercorporal e à placa da FIG. 1.

[028] A FIG. 19 é uma vista do plano de um instrumento de inserção de uma modalidade alternativa configurado para introduzir e posicionar o implante intercorporal e a placa da FIG. 1 em relação à coluna vertebral.

[029] A FIG. 20 é uma vista do plano do instrumento de inserção ilustrado na FIG. 19 girado noventa graus sobre seu eixo longitudinal e com algumas características que estão sendo mostradas na seção ao longo da linha 20-20 da vista.

DESCRIÇÃO DAS MODALIDADES ILUSTRADAS

[030] Com a finalidade de promover uma compreensão dos princípios da invenção, será feita agora referência às modalidades ilustradas nos desenhos e uma linguagem específica será usada para descrevê- los. No entanto, fica entendido que não há intenção de limitar o escopo da invenção. Quaisquer alterações e modificações adicionais nos dispositivos ilustrados e nos métodos descritos e quaisquer aplicações adicionais dos princípios da invenção como ilustrados neste são contempladas como ocorrências comuns a aqueles versados na técnica a que a invenção se relaciona.

[031] Métodos, técnicas, instrumentação, dispositivos e implantes são fornecidos para restaurar e/ou manter um colapso, parcialmente quebrado, danificado, doente ou, de outra forma, um espaço de disco da coluna vertebral debilitado em uma altura de espaço de disco e uma orientação da placa terminal adjacente desejadas. Os instrumentos e implantes podem ser utilizados em técnicas empregando tecnologia e instrumentos minimamente invasivos para acessar o espaço de disco, embora o acesso em procedimentos não minimamente invasivos também seja contemplado. O acesso ao espaço de disco quebrado pode ser uniportal, biportal, ou multiportal. Os instrumentos e implantes também podem ser empregados em uma abordagem anterior direta ao espaço de disco na coluna, embora outras abordagens também sejam contempladas, incluindo abordagens laterais, anterolaterais, póstero-laterais, oblíquas e posteriores. Também, os métodos cirúrgicos, técnicas, instrumentos e implantes podem encontrar aplicação em todos os segmentos vertebrais da coluna vertebral, incluindo as regiões da coluna vertebral lombar, torácica e cervical.

[032] Em um aspecto, são fornecidos implantes intercorporais e placas de apoio relacionados à estabilização da coluna vertebral, bem como instrumentos e técnicas para inserir e posicionar um implante e placa juntos em relação à coluna vertebral. Mais particularmente, em uma forma, um sistema inclui um implante configurado para ser posicionado em um espaço de disco entre a primeira e segunda vértebra e uma placa independente para o encaixe com a primeira e a segunda vértebra. O sistema também inclui um instrumento de inserção com uma parte de encaixe configurada para encaixar livremente com o implante e a placa de forma que o implante e a placa possam ser posicionados juntos em relação à primeira e à segunda vértebras em uma única etapa cirúrgica. Em um aspecto, uma orientação angular do implante em relação à placa é ajustável quando o implante e a placa são encaixados pelo instrumento. Neste ou em um outro aspecto, o implante e a placa são prendidos em um relacionamento contínuo quando encaixados pelo instrumento. No entanto, pedidos e formas diferentes também são previstos.

[033] Com referência geral à FIG. 1, esta ilustra uma vista de plano com algumas características que estão sendo mostradas na seção, olhando através da cauda para o plano axial de um corpo vertebral V1. Como ilustrado nas FIGS. 1 e 2, o implante intercorporal da coluna 10 é posicionado sobre a placa terminal vertebral E1 intradiscalmente entre os corpos vertebrais V1, V2 e uma placa 12 está segura, substancialmente, extradiscalmente, ou fora do espaço de disco, para corpos vertebrais V1, V2, com uma pluralidade de ossos encaixando elementos fixadores, dois dos quais são apresentados sob a forma de parafusos ósseos 14, 16. Na forma ilustrada, uma parte da placa 12 também se estende entre os corpos vertebrais V1, V2, embora formas na qual placa 12 é posicionada inteiramente extradiscalmente com nenhuma parte desta estendendo-se entre os corpos vertebrais V1, V2 também sejam contempladas. O corpo vertebral V1, juntamente com o corpo vertebral V2 e espaço de disco na coluna D compõem um nível do segmento da coluna vertebral SC na região cervical, embora a implantação do implante 10 e da placa 12 nas regiões torácica e lombar também seja possível e contemplado, conforme indicado acima. O implante 10 está posicionado no espaço de disco D entre os corpos vertebrais V1 e V2, para que, quando estiver em sua orientação implantada, entrar em contato com as placas terminais E1 e E2. Na forma ilustrada, a placa 12 está posicionada para encostar junto a superfícies opostas anteriores dos corpos vertebrais V1, V2, embora o posicionamento da placa 12 ao longo alternativamente de frente para as superfícies dos corpos vertebrais, V1, V2, dependendo da orientação do implante 10 dos corpos vertebrais, V1, V2 também seja contemplada. Da mesma forma, nos corpos vertebrais da forma ilustrada V1, V2 são acessados a partir de uma abordagem anterior, embora abordagens laterais, anterolaterais, póstero- laterais, oblíquas e posteriores também sejam possíveis. Além disso, como ilustrado, o implante 10 e a placa 12 geralmente são posicionados ao lado e em encaixe adjacente com o outro, embora se deva observar que o movimento do implante 10 longe da placa 12 é possível desde que o implante 10 e a placa 12 não sejam fisicamente anexados ou de outra forma acoplados um ao outro, como será discutido mais detalhadamente abaixo.

[034] Com referência geral às FIGS. 3-5, o implante 10 inclui um corpo 18 dimensionado para caber dentro do espaço de disco D entre corpos vertebrais adjacentes V1, V2. O corpo 18 se estende de uma extremidade dianteira 20 a uma extremidade traseira oposta 22. No formulário ilustrado, a extremidade dianteira 20 inclui geralmente uma superfície planar 24 posicionada entre as superfícies angulares 26, 28 que podem facilitar a inserção do implante 10 no espaço de disco D e/ou o distração dos corpos vertebrais V1, V2. Em outras formas não ilustradas, a extremidade dianteira 20 pode incluir uma ponta arredondada de forma convexa para facilitar a inserção no espaço de disco D e a distração dos corpos vertebrais V1, V2. Como ilustrado na FIG. 3, por exemplo, o corpo 18 inclui também um recipiente 23 em que um marcador radiográfico pode ser posicionado para facilitar a colocação guiada por imagem do implante 10 entre os corpos vertebrais V1, V2.

[035] O corpo 18 inclui também as superfícies 30, 32 do osso superior e inferior encaixando com as cristas 34, 36 (somente alguns dos quais são referenciados para preservar a clareza) para realçar o encaixe com as placas terminais vertebral E1, E2. Em outras formas, as superfícies 30, 32 do ossos superior e inferior podem ser fornecidas com roscas, ranhuras, dentes serrilha ou outra superfície rugosas, apenas para fornecer algumas possibilidades, para aumentar o encaixe com placas vertebrais terminais E1, E2. Na forma ilustrada, a superfície de encaixe de osso 30 inclui uma configuração geralmente convexa entre a extremidade dianteira 20 e a extremidade traseira 22, enquanto a superfície de encaixe de osso 32 inclui uma configuração geralmente planar ou reta entre a extremidade dianteira 20 e traseira 22. Em outras formas, deve-se notar que a superfície de encaixe do osso 30 também pode ser planar e que a superfície de encaixe do osso 32 também poderia ser curvada de forma convexa. Ainda, outras variações nas configurações de superfície de encaixe do osso 30, 32 entre a extremidade dianteira 20 e extremidade traseira 22 são possíveis. Além disso, as superfícies de encaixe do osso 30, 32 são geralmente configuradas de forma que o implante 10 seja recebido entre e em contato com pelo menos uma parte das placas terminais E1, E2 ao longo de pelo menos uma parte do corpo 18. O corpo 18 também inclui paredes opostas do lado 38, 40, estendendo-se desde a extremidade dianteira 20 até a extremidade traseira 22, e estendendo-se também da superfície de encaixe do osso 30 até a superfície de encaixe do osso 32. As paredes laterais 38, 40 podem ser paralelas uma à outra ou afuniladas uma em relação à outra para convergir ou divergir para a extremidade dianteira 20. As paredes laterais 38, 40 podem ser planas, côncavas ou convexas da extremidade dianteira 20 à extremidade traseira 22, côncavas ou convexas da superfície de encaixe do osso 30 à superfície de encaixe do osso 32, ou combinações disso.

[036] O corpo 18 também inclui uma cavidade 42 que se abre através da superfície de encaixe do osso 30, 32, para facilitar o crescimento do osso através do corpo 18, embora formas onde a cavidade 42 não está presente também são possíveis. Em outras formas não ilustradas, está previsto que corpo 18 também pode incluir uma ou mais aberturas, estendendo-se através de paredes laterais, 38, 40 e/ou extremidades dianteiras e traseiras 20, 22 e em comunicação com a cavidade 42. Além disso, enquanto não ilustrado, deve-se notar que um ou mais materiais biocompatíveis, que, por exemplo, fornecem um efeito terapêutico ou melhoram o crescimento do osso através de implante 10 podem ser posicionados na cavidade 42. Exemplos de tais materiais biocompatíveis podem incluir o fosfato de cálcio, fosfato tricálcico de hirdroxiapatita (HA-TCP) compostos, óculos bioativos, preenchimentos de vazios de sulfato de cálcio ósseo, colágeno, fibrina, albumina, queratina, seda, elastina, matriz óssea desmineralizada, partículas ósseas, células-tronco mesenquimais, hormônios, fatores de crescimento como fatores de transformação do crescimento beta (TGFb) proteínas, proteínas morfogênicas ósseas (incluindo BMP e BMP2) ou plaquetas derivadas de fatores de crescimento, apenas para fornecer algumas possibilidades. Em um aspecto, o(s) material(is) biocompatível(is) pode(m), quando incluído(s), se estender ligeiramente acima e abaixo do osso envolvendo as superfícies 30, 32, respectivamente, para facilitar a carga compressiva por corpos vertebrais adjacentes em e através do(s) material(is) biocompatível(is).

[037] Como ilustrado na FIG. 4, por exemplo, a extremidade dianteira 22 do implante 10 é geralmente curvada de forma convexa entre as superfícies de encaixe do osso 30, 32. Além disso, a extremidade dianteira 22 também inclui uma ranhura alongada 44 que está posicionada entre as superfícies de encaixe do osso 30, 32 e estende-se entre paredes laterais 38, 40, embora em outras formas deve-se notar que a extremidade dianteira 22 pode ser fornecida sem a ranhura alongada 44. O corpo 18 inclui também um primeiro recipiente 46 formado na parede lateral 38 e geralmente incluindo um arranjo circular configurado para receber uma parte configurada de forma correspondente de um instrumento de inserção, detalhes adicionais deste serão fornecidos abaixo. O corpo 18 inclui também uma fenda ou um sulco 47 formado na parede lateral 38. O sulco 47 inclui as superfícies superior e inferior 48, 50 e superfícies laterais de revestimentos 52, 54 e estende-as pela extremidade traseira 22 em uma comunicação com o primeiro recipiente 46. Na forma ilustrada, as superfícies superior e inferior 48, 50 geralmente são organizadas em uma orientação oblíqua uma em relação a outra, embora outras formas sejam contempladas. O corpo 18 inclui também um segundo recipiente 56 formado na parede lateral 40 e geralmente incluindo um arranjo circular configurado para receber uma parte configurada de forma correspondente de um instrumento de inserção, detalhes adicionais deste serão fornecidos abaixo. O corpo 18 inclui também uma fenda ou um sulco 57 formado na parede lateral 40. O sulco 57 inclui superfícies superior e inferior 58, 60 e superfícies laterais de revestimentos 62, 64 e estende-as pela extremidade traseira 22 em uma comunicação com o segundo recipiente 46. Na forma ilustrada, as superfícies superior e inferior 58, 60 geralmente são organizadas em uma orientação oblíqua uma em relação à outra, embora outras formas sejam contempladas.

[038] Enquanto não previamente discutidos, deve-se notar que o arranjo circular geral de recipientes 46, 56, que permite o recebimento de uma parte correspondentemente configurada do instrumento de inserção, permite uma orientação angular do implante 10 em relação à placa 12 a ser ajustado quando o implante 10 e a placa 12 estiverem encaixados no instrumento de inserção, detalhes adicionais deste serão fornecidos abaixo. No entanto, deve-se notar que outras configurações do implante 10 são possíveis para permitir a orientação angular do implante 10 em relação à placa 12 a ser ajustada quando implante 10 e placa 12 estiverem encaixados pelo instrumento de inserção. Por exemplo, com referência à FIG. 4A, a ranhura alongada 44 e os sulcos 47, 57 foram omitidos do implante da modalidade alternativa 10a. Além disso, recipiente 46a geralmente é configurado como uma ranhura alongada configurada para receber uma característica circular do instrumento de inserção para segurar o implante 10a com o instrumento, enquanto permite também o ajuste da orientação angular do implante 10a em relação à placa 12 e o instrumento de inserção quando o implante 10a e placa 12 estão encaixados pelo instrumento de inserção. Como um outro exemplo, a FIG. 4B ilustra um outro implante de modalidade alternativa 10b do qual a ranhura alongada 44 e os sulcos 47, 57 foram omitidos. Implante 10b inclui um recipiente 46b na forma de ranhura curvada configurada para receber uma característica circular do instrumento de inserção para segurar implante 10b com o instrumento, enquanto também permite o ajuste da orientação angular do implante 10b em relação à placa 12 e o instrumento de inserção quando o implante 10b e placa 12 estão encaixados pelo instrumento de inserção. Apesar de não mostrado nas FIGS. 4A e 4B, deve ser notado que os recipientes posicionados no oposto dos recipientes 46a, 46b são configurados da mesma forma que os recipientes 46a, 46b. Além disso, deve-se notar também que, com exceção das diferenças descritas acima, os implantes 10a, 10b serão configurados geralmente da mesma forma que o implante 10.

[039] Detalhes adicionais com relação à placa 12 são mostrados nas FIGS. 6-8. A placa 12 inclui um corpo 66 que se estende ao longo de um eixo central 68 que está orientado para estender geralmente ao longo do eixo central do SC da coluna vertebral e do corpo vertebral V1 ao corpo vertebral V2 quando a placa 12 for implantada. Na forma ilustrada, corpo 66 geralmente inclui uma configuração substancialmente quadrada, embora formas em que o corpo 66 é alongado ao longo do eixo central 68 e inclui uma forma retangular, oval ou elíptica, só para dar alguns exemplos também sejam contempladas. O corpo 66 inclui uma extremidade superior ou em direção à cabeça 70 e uma extremidade mais baixa ou caudal oposta 72, e superfícies laterais opostas 74, 76 que se estendem entre as extremidades 70, 72. O corpo 66 inclui também os furos superiores do parafuso ósseo, 78, 80 a extremidade superior adjacente 70 e os furos inferiores do parafuso 82, 84 a extremidade mais baixa adjacente 72. Os furos do parafuso ósseo 78, 80 e 82, 84 estendem-se por e abrem na superfície superior 86 e na superfície inferior 88 do corpo 66, e são arranjados geralmente para permitir que os parafusos ósseos estendam-se obliquamente por e longe do corpo 66. Mais particularmente, os furos dos parafusos ósseos, 78, 80 geralmente são arranjados para permitir que os parafusos ósseos que se estendem por este estendam-se obliquamente para a placa 12 em uma lateral, em direção à cabeça, enquanto furos dos parafusos ósseos 82, 84 geralmente são arranjados para permitir que os parafusos ósseos estendendo-se por este estendam-se obliquamente para a placa 12 em uma direção caudal lateral. Entre outras coisas, a orientação dos furos dos parafusos ósseos 78, 80 e 82, 84 neste arranjo permitem o uso de parafusos relativamente mais longos do osso, resultando em melhor encaixe e aquisição com os corpos vertebrais adjacentes. Além disso, neste arranjo, as trajetórias de furos dos parafusos ósseos 78, 80 e 82, 84 se estendem em direção a um local comum acima da placa 12 de forma que o espaço de operação necessário para inserir os parafusos através da placa 12 é reduzido, minimizando o impacto que envolve a anatomia do paciente. Em outras formas não ilustradas, deve-se notar que a placa 12 pode ser fornecida com um furo do parafuso ósseo ou mais de dois furos de parafusos ósseos adjacentes a cada extremidade superior 70 e de extremidade inferior 72.

[040] O corpo 66 inclui também um elemento de retenção 86 que pode ser fixado ao corpo 66 com um grampo, um eixo enroscado ou outra configuração que permite a retenção do elemento 86 para girar quando unida ao corpo 66. O elemento de retenção 86 inclui uma configuração de cruzada incluindo extremidades 86a-d e um recipiente de ferramenta de condução central 88. Por razões de clareza, deve-se notar que o elemento de retenção 86 foi omitido do corpo 66 nas FIGS. 7-8. O elemento de retenção 86 também inclui as partes da paredes laterais curvas de forma côncava 90a-b que pode ser simultaneamente alinhado com o furo do parafuso ósseo adjacente respectivo 78, 80, 82, 84, para permitir a inserção de um parafuso ósseo e sua cabeça proximal no furo do parafuso ósseo adjacente 78, 80, 82, 84. Quando as cabeças dos parafuso ósseos são assentadas nos furos dos parafusos ósseos 78, 80, 82, 84, o elemento de retenção 86 pode ser girado de modo que as extremidades 86a-d sobrepõem os furos dos parafusos ósseos respectivos 80, 82, 84 e o bloqueiam ou entram em contato com a cabeça do parafuso ósseo para impedir o deslocamento do parafuso ósseo para trás dos furos do parafuso ósseo 78, 80, 82, 84. Deve-se também notar que outras formas e designs do elemento de retenção 86 são possíveis para impedir o deslocamento do parafuso ósseo para trás dos furos do parafuso 78, 80, 82, 84. Por exemplo, de uma forma não ilustrada, o elemento de retenção 86 pode ser sob a forma de um elemento de fixação enroscado que está encaixado com a placa 12 depois que é anexado a corpos vertebrais V1, V2 de forma que pelo menos uma parte de uma cabeça de alargada do elemento de fixação enroscado estende-se pelos furos dos parafusos 78, 80, 82, 84.

[041] O corpo 66 da placa 12 também inclui sulcos 92, 94 que se estendem nas superfícies de laterais 74, 76 e da superfície superior 86 à superfície inferior 88. Como ilustrado na FIG. 7, o sulco 92 inclui um recipiente 96 que geralmente tem uma configuração com forma de circuito. Mais particularmente, o recipiente 96 inclui lados paralelos entre os quais se estendem partes de extremidades curvadas ou circulares. Como ilustrado na FIG. 8, o sulco 94 inclui um recipiente 98 que também geralmente tem uma configuração em forma de circuito. Em outras formas não ilustradas, deve-se notar que outras configurações, incluindo oval ou poligonal para fornecer algumas possibilidades, também são contempladas. Os recipientes 96, 98 são configurados para receber partes configuradas de forma correspondente de um instrumento de inserção, mais detalhes serão fornecidos abaixo.

[042] Além disso, o corpo 66 também inclui uma parte intermediária 100 que inclui uma superfície em forma côncava 102 afastando- se da superfície superior 86. A superfície 102 geralmente é configurada para cooperar com a extremidade dianteira 22 do implante 10 quando o implante 10 e a placa 12 são posicionados adjacentes um ao outro. A parte intermediária 100 estende-se longe da superfície superior 86 de forma que a superfície 102 é deslocada da superfície superior 86 em relação às partes superior e inferior 104, 106 da superfície de inferior 88. Da mesma forma, conforme ilustrado na FIG. 2, por exemplo, este arranjo resulta na superfície 102 e pelo menos uma parte da parte intermediária 100 que está sendo posicionada no espaço de disco D entre os corpos vertebrais V1, V2 quando as partes superiores e inferiores 104, 106 da superfície inferior entram em contato com os corpos vertebrais V1, V2 e a placa 12 está encaixada com corpos vertebral V1, V2. Em outras formas não ilustradas, entretanto, deve-se notar que a superfície 102 pode ser alinhada com as partes superiores e inferiores 104, 106 da superfície inferior 88 ou deslocada para a superfície superior 86 com relação a partes superior e inferior 104, 106 da superfície inferior 88 de forma que nenhuma parte da placa 12 estenda-se no espaço de disco D quando é encaixada com corpos vertebrais V1, V2. Em outras formas não ilustradas, a superfície 102 pode ser plana ou incluir uma forma convexa que está configurada para cooperar com o implante 10 tendo uma extremidade dianteira côncava 22.

[043] Com referência geral às FIGS. 9-17, serão fornecidos mais detalhes a respeito de um instrumento de inserção 120 configurado para encaixar com implante 10 e uma placa 12 e posicionar o implante 10 e a placa 12 com relação aos corpos vertebral V1, V2. O instrumento 120 estende-se ao longo do eixo longitudinal L da extremidade proximal 122 à extremidade distal 124 e inclui um membro interno 126, um membro externo 128 e um membro direcionador 130. O membro interno 126 estende-se entre uma parte proximal enroscada 132 e uma parte de encaixamento distal 134. A parte de encaixamento distal 134 é bifurcada nas partes 148, 150 que cercam um interior oco 160 e de onde os dentes 136, 138 estendem-se. As partes 148, 150 incluem também as superfícies afuniladas 162, 164 adjacentes às extremidades proximais dos dentes 136, 138, e são rotativas sobre a passagem 158 de forma que os dentes 136, 138 possam ser movidos um em relação ao outro para facilitar o encaixe e o desencaixe do instrumento 120 com o implante 10 e a placa 12. Quando não ilustrado, deve- se observar que uma mola ou o outro material elástico com elasticidade, tal como um tampão de borracha, pode ser posicionado na passagem 158, de forma que os dentes 136, 138 são normalmente inclinados longe um do outro. O dente 136 inclui uma projeção distal geralmente em forma circular 140 configurada para ser posicionada no recipiente 46 do implante 10. O dente 136 também inclui uma projeção geralmente em forma de circuito 142 proximalmente espaçado da projeção 140 e configurado para ser posicionado no recipiente 96 da placa 12. O dente 136 é então configurado para ser posicionado no sulco 47 do implante 10 e no sulco 92 da placa 12 quando instrumento 120 está encaixado com o implante 10 e a placa 12. O dente 138 inclui uma projeção distal geralmente em forma circular 144 configurada para ser posicionada no recipiente 56 do implante 10. O dente 138 também inclui uma projeção geralmente em forma de circuito 142 proximalmente espaçado da projeção 144 e configurado para ser posicionado no recipiente 98 da placa 12. O dente 138 é então configurado para ser posicionado no sulco 57 do implante 10 e no sulco 94 da placa 12 quando instrumento 120 está encaixado com o implante 10 e a placa 12. O membro interno 126 também inclui uma abertura 152 que se estende obliquamente ao eixo longitudinal L e em comunicação com o interior oco 160. Um outro conjunto de aberturas 154, 156 é posicionado em frente à abertura 152 e estende-se obliquamente ao eixo longitudinal L e em comunicação com interior oco 160.

[044] O membro exterior 128 estende-se entre a extremidade proximal 170 e a extremidade distal 172 e inclui um interior oco 174 que recebe o membro interno 126. O membro externo 128 também inclui uma abertura 176 que se estende obliquamente ao eixo longitudinal L e em comunicação com o interior oco 174. Uma crista 177 estende-se ao longo de uma parte de abertura 176 e define partes opostas 176a, 176b da abertura 176. Um outro conjunto de aberturas 178, 180 (FIG. 11) é posicionado em frente à abertura 176 e estende-se obliquamente ao eixo longitudinal L e em comunicação com o interior oco 174. Quando o membro interno 126 está posicionado no membro externo 128 e o instrumento 120 encaixa com o implante 10 e a placa 12, a abertura 176 do membro externo 128 alinha geralmente com a abertura 152 do membro interno 126 e as aberturas 178, 180 do membro externo 128 alinham geralmente com as aberturas 154, 156 do membro interno 126. Da mesma forma, no presente arranjo, a cooperação das aberturas 152, 176 permite a colocação de parafusos ósseos através do instrumento 120 em e através de furos dos parafusos ósseos 82, 84 da placa 12. Mais particularmente, a parte 176a da abertura 176 e da abertura de 152 estão dispostas de forma que a crista 177 guie um parafuso ósseo à abertura de parafuso ósseo 82 da placa 12, enquanto a parte 176b da abertura 176 e da abertura 152 estão dispostas de forma que a crista 177 guie um parafuso ósseo à abertura de parafuso ósseo 84 da placa 12. Além disso, a cooperação das aberturas 154, 156 e as aberturas 178, 180 permite a colocação de parafusos ósseos através do instrumento 120 em e através de furos dos parafusos ósseos 82, 84 da placa 12. Mais particularmente, as aberturas 154 e 178 estão arranjadas geralmente com relação ao instrumento 120 para guiar um parafuso ósseo à abertura do parafuso ósseo 80 da placa 12, enquanto as aberturas 156 e 180 são arranjadas geralmente com relação ao instrumento 120 para guiar um parafuso ósseo à abertura do parafuso ósseo 78 da placa 12. Além disso, enquanto não discutido previamente, deve-se observar que a cooperação das aberturas 152, 176 também pode facilitar o encaixe do recipiente 88 do elemento de retenção 86 para facilitar a rotação do elemento de retenção 86 após a colocação dos parafusos ósseos, apesar de o encaixe do elemento de retenção 86 através da inserção de um instrumento ao longo do comprimento do instrumento 120 através do interior oco 160 também ser contemplado. Além disso, enquanto não discutido anteriormente, também deve-se observar que a cooperação das aberturas 152, 176, das aberturas 154, 178 e das aberturas 156, 180 também pode facilitar o acesso aos corpos vertebrais V1, V2 com um ou mais instrumentos como furadores, brocas ou torneiras, apenas para fornecer algumas possibilidades, para preparar os corpos vertebrais V1, V2 para os parafusos ósseos.

[045] A extremidade proximal 170 do membro externo 128 também inclui um sulco anular 182 dentro do qual está posicionado um anel de retenção 184 para encaixar o membro externo 128 com membro direcionador 30 de forma que o membro direcionador 130 seja independentemente giratório em relação ao membro externo 128. O membro direcionador 130 inclui um rosqueamento interno configurado para encaixar com parte proximal enroscada 132 do membro interno 126. Da mesma forma, a rotação do membro direcionador 130 resulta em deslocamento axial do membro interno 126 ao longo do eixo longitudinal L em relação ao membro externo 128. Um pino 186 estende-se do membro externo 128 em uma ranhura 190 no membro interno 126 para prevenir a rotação do membro interno 126 em relação ao membro externo 128. Além disso, um membro de bloqueio 188 estende-se pelo membro direcionador 130 e é seletivamente encaixável com membro interno 126 para prevenir a rotação de membro direcionador 130 em relação ao membro interno 126 uma vez que uma relação desejada entre membro interno 126 e o membro externo 128 foi obtida. Enquanto não discutido anteriormente, deve-se observar que o movimento axial do membro interno 126 ao longo do eixo longitudinal L no sentido proximal em relação ao membro externo 128 resulta em encaixe da extremidade distal 172 do membro externo 128 com superfícies afuniladas 162, 164 da parte de encaixe distal 134 do membro interno 126. Como a extremidade distal 172 se encaixa com superfícies afuniladas 162, 164, as partes 148, 150 e os dentes 136, 138 são forçados um em direção ao outro. Além disso, o movimento axial do membro interno 126 ao longo do eixo longitudinal L em uma direção distal com relação ao membro exterior 128 desencaixa a extremidade distal 172 do membro exterior 128 das superfícies afuniladas 162, 164 para permitir que as partes 148, 150 e os dentes 136, 138 sejam movidos para longe um do outro.

[046] Como indicado acima, o implante 10 e a placa 12 não são acoplados ou de outra forma anexados um ao outro. Entretanto, o implante 10 e a placa 12 podem ser posicionados adjacentes um ao outro com a extremidade traseira 22 do implante 10 cooperando com superfície a 102 da placa 12. Quando o implante 10 e a placa 12 são posicionados neste arranjo, eles podem ser encaixados pelo instrumento 120 como ilustrado na FIG. 18, por exemplo. Mais particularmente, o dente 136 pode ser posicionado no sulco 94 da placa 12 e no sulco 57 do implante 10 com a projeção 140 posicionada no recipiente 56 do implante 10 e a projeção 142 posicionada no recipiente 98 da placa 10. Da mesma forma, o dente 138 pode ser posicionado no sulco 92 da placa 12 e no sulco 47 do implante 10 com projeção 144 posicionada no recipiente 46 do implante 10 e a projeção 146 posicionada no recipiente 96 da chapa 10. Uma vez que os dentes 136, 183 estão encaixados com o implante 10 e a placa 12, membro interno 126 pode ser movido proximalmente em relação ao membro externo 128 para fixar o implante 10 e a placa 12 entre dentes 136, 138. O encaixe do implante 10 e da placa 12 com o instrumento 120 geralmente detém o implante 10 e a chapa 12 em um relacionamento contínuo. Mais particularmente, o encaixe das projeções 140, 144 com os recipientes 46, 56 do implante 10 e o encaixe das projeções, 142, 146 com os recipientes 96, 98 da placa 10 previne o deslocamento do implante 10 da placa 12. Entretanto, uma vez desencaixado pelo instrumento 120, o implante 10 pode ser deslocado da placa 12.

[047] Enquanto não discutido anteriormente, deve-se observar que a configuração circular dos recipientes 46, 56 e projeções 140, 144, bem como a forma convexa da extremidade dianteira 22 do implante 10 e a forma côncava correspondente da superfície 102 da placa 12, permitem que o implante 10 gire em relação ao instrumento 120 e à placa 12 quando está encaixado pelo instrumento 120. Além disso, a configuração em forma de circuito das ranhuras 96, 98 e das projeções 142, 146 impede a rotação da placa 12 em relação ao instrumento 120 quando este encaixa a placa 12. Na forma ilustrada, a rotação do implante 10 em relação à placa 12 e ao instrumento 120 será limitada em uma primeira direção pelo contato do dente 136 com a superfície superior 58 do sulco 57 e do dente 138 com a superfície superior 48 do sulco 47, e em uma segunda direção pelo contato do dente 136 com a superfície inferior 60 do sulco 57 e do dente 138 com a superfície inferior 50 do sulco 47. Similarmente, deve-se notar que a orientação das superfícies superior e inferior 48, 50 relativa uma a outra e das superfícies superiores e inferiores 58, 60 relativa uma a outra pode ser modificada para facilitar graus divergentes de rotação do implante 10 em relação à placa 12 quando são encaixados pelo instrumento 120. Em outras formas, no entanto, é contemplado que o implante 10 pode ser configurado de modo que sua rotação em relação à placa 12 não seja limitada.

[048] Quando encaixado pelo instrumento 120, o implante 10 e a placa 12 podem ser posicionados com relação aos corpos vertebrais V1, V2 junto em uma única etapa cirúrgica. Mais particularmente, a extremidade dianteira 20 do implante 12 pode ser posicionada no espaço de disco D entre os corpos vertebrais V1, V2 e avançada no espaço de disco D até que a superfície inferior 88 da placa 12 entre em contato com os corpos vertebrais V1, V2. Enquanto o implante 10 é introduzido e avançado no espaço de disco D, ele pode girar com relação à placa 12 como necessário para acomodar para a orientação dos corpos vertebrais V1, V2 com relação ao espaço de disco D. Por exemplo, quando o implante 10 e a placa 12 são usados em uma parte curvada ou lordótica da coluna vertebral, o implante 10 pode estender-se obliquamente como ilustrado na FIG. 18, ao invés de ortogonalmente, até a placa 12 uma vez está inserido no disco espaço D. Uma vez que o implante 10 está posicionado adequadamente no espaço de disco D e placa 12 está posicionada contra os corpos vertebrais V1, V2, parafusos ósseos podem ser inseridos através de instrumento 120 para anexar a placa 12 aos corpos vertebrais V1, V2, e elemento de retenção 86 pode ser girado para posicionar as extremidades 86a-d sobre os parafusos ósseos para evitar o deslocamento do parafuso para trás. Enquanto apenas dois parafusos ósseos têm o osso ilustrado na FIG. 18, deve-se observar que a placa 12 pode ser unida aos corpos vertebrais V1, V2 com um par superior de parafusos e um par inferior de parafusos. Depois que os parafusos foram introduzidos e cobertos retendo o elemento 86, o instrumento 120 pode ser desencaixado do implante 10 e da placa 12 e removido do local cirúrgico.

[049] Um instrumento de inserção de uma modalidade alternativa 200 configurado para encaixar com o implante 10 e a placa 12 e posicionar o implante 10 e a placa 12 em relação ao corpos vertebrais V1, V2 é ilustrado nas FIGS. 19-20. O instrumento 200 estende-se ao longo do eixo longitudinal LL da extremidade proximal 202 à extremidade distal 204 e inclui um membro interno 208, um membro externo 208 e um membro direcionador 210. O membro interno 206 estende-se entre uma parte proximal enroscada 212 e uma parte distal encaixada 214. A parte de encaixe distal 214 é bifurcada nas partes 216, 218 que formam os dentes 220, 222. As partes 148, 150 incluem também as superfícies afuniladas posicionadas próximas aos dentes 220, 222 e são deslocadas lateralmente uma em relação a outra de forma que os dentes 220, 222 possam ser movidos para facilitar o encaixe e o desencaixe do instrumento 200 com o implante 10 e a placa 12. O dente 220 inclui uma projeção distal geralmente em forma circular 224 configurada para ser posicionada no recipiente 46 do implante 10. O dente 220 também inclui uma projeção geralmente em forma de circuito 226 proximalmente espaçado da projeção 224 e configurado para ser posicionado no recipiente 96 da placa 12. O dente 220 é então configurado para ser posicionado no sulco 47 do implante 10 e no sulco 92 da placa 12 quando instrumento 200 está encaixado com o implante 10 e a placa 12. O dente 222 inclui uma projeção distal geralmente em forma circular 228 configurada para ser posicionada no recipiente 56 do implante 10. O dente 222 também inclui uma projeção geralmente em forma de circuito 230 proximalmente espaçado da projeção 228 e configurado para ser posicionado no recipiente 98 da placa 12. O dente 222 é então configurado para ser posicionado no sulco 57 do implante 10 e no sulco 94 da placa 12 quando instrumento 200 está encaixado com o implante 10 e a placa 12.

[050] O membro exterior 208 estende-se entre a extremidade proximal 232 e a extremidade distal 234 e inclui um interior oco que recebe o membro interno 206. A extremidade distal 234 inclui também os dentes em oposição 236, 238 que são configurados para estender longitudinalmente e encaixar com as superfícies laterais dos dentes 220, 222. O membro exterior 208 inclui também as superfícies afuniladas posicionadas próximas aos dentes 236, 238 e configuradas para encaixar com as superfícies afuniladas do membro interno 206. A extremidade proximal 232 do membro externo 208 também inclui um sulco anular dentro do qual está posicionado um anel de retenção 240 para encaixar o membro externo 208 com membro direcionador 210 de forma que o membro direcionador 210 seja independentemente giratório em relação ao membro externo 208. O membro direcionador 210 inclui um rosqueamento interno configurado para encaixar com parte proximal enroscada 212 do membro interno 206. Da mesma forma, a rotação do membro direcionador 210 resulta em deslocamento axial do membro interno 206 ao longo do eixo longitudinal L em relação ao membro externo 208. Um pino 242 estende-se do membro externo 208 em uma ranhura no membro interno 206 para prevenir a rotação do membro interno 206 em relação ao membro externo 208. Além disso, um membro de bloqueio 244 estende-se pelo membro direcionador 210 e é seletivamente encaixável com membro interno 206 para prevenir a rotação de membro direcionador 210 em relação ao membro interno 206 uma vez que uma relação desejada entre membro interno 206 e o membro externo 208 foi obtida. Enquanto não discutido anteriormente, deve-se observar que o movimento axial do membro interno 206 ao longo do eixo longitudinal L no sentido proximal em relação ao membro externo 208 resulta em encaixe das superfícies afuniladas do membro externo 208 com as superfícies afuniladas do membro interno 206 que força os dentes 220, 222 em um direção ao outro. Além disso, o movimento axial do membro interno 206 ao longo do eixo longitudinal L em uma direção distal com relação ao membro exterior 208 desencaixa as superfícies afuniladas dos membros interior e exterior 206, 208 para permitir que as partes 216, 218 e os dentes 220, 222 sejam movidos para longe um do outro.

[051] Quando o implante 10 e a placa 12 são posicionados adjacentes um ao outro como discutido acima, eles podem ser encaixados pelo instrumento 200. Mais particularmente, o dente 220 pode ser posicionado no sulco 94 da placa 12 e no sulco 57 do implante 10 com a projeção 224 posicionada no recipiente 56 do implante 10 e a projeção 226 posicionada no recipiente 98 da placa 10. Da mesma forma, o dente 222 pode ser posicionado no sulco 92 da placa 12 e no sulco 47 do implante 10 com projeção 288 posicionada no recipiente 46 do implante 10 e a projeção 230 posicionada no recipiente 96 da chapa 10. Uma vez que os dentes 200, 222 estão encaixados com o implante 10 e a placa 12, membro interno 206 pode ser movido proximalmente em relação ao membro externo 208 para fixar o implante 10 e a placa 12 entre dentes 220, 222. O encaixe do implante 10 e da placa 12 com o instrumento 2000 geralmente detém o implante 10 e a chapa 12 em um relacionamento contínuo. Mais particularmente, o encaixe das projeções 224, 228 com os recipientes 46, 56 do implante 10 e o encaixe das projeções, 226, 230 com os recipientes 96, 98 da placa 10 previne o deslocamento do implante 10 da placa 12. No entanto, uma vez desencaixado pelo instrumento 200, o implante 10 é livremente deslocável da placa de 12.

[052] Enquanto não discutido anteriormente, deve-se observar que a configuração circular dos recipientes 46, 56 e projeções 224, 228, bem como a forma convexa da extremidade dianteira 22 do implante 10 e a forma côncava correspondente da superfície 102 da placa 12, permitem que o implante 10 gire em relação ao instrumento 200 e à placa 12 quando está encaixado pelo instrumento 200. Além disso, a configuração em forma de circuito das ranhuras 96, 98 e das projeções 226, 230 impede a rotação da placa 12 em relação ao instrumento 200 quando este encaixa a placa 12. Na forma ilustrada, a rotação do implante 10 em relação à placa 12 e ao instrumento 200 será limitada em uma primeira direção pelo contato do dente 220 com a superfície superior 58 do sulco 57 e do dente 222 com a superfície superior 48 do sulco 47, e em uma segunda direção pelo contato do dente 220 com a superfície inferior 60 do sulco 57 e do dente 222 com a superfície inferior 50 do sulco 47. Similarmente, deve-se notar que a orientação das superfícies superior e inferior 48, 50 relativa uma a outra e das superfícies superiores e inferiores 58, 60 relativa uma a outra pode ser modificada para facilitar graus divergentes de rotação do implante 10 relativo à placa 12 quando são encaixadas pelo instrumento 200. Em outras formas, no entanto, é contemplado que o implante 10 pode ser configurado de modo que sua rotação em relação à placa 12 não seja limitada. Quando encaixado pelo instrumento 200, o implante 10 e a placa 12 podem ser posicionados com relação aos corpos vertebrais V1, V2 junto em uma única etapa cirúrgica, como discutido acima com relação ao instrumento 120. Uma vez que o implante 10 e a placa 12 são posicionados com relação aos corpos vertebrais V1, V2, um ou mais instrumentos para preparar os corpos vertebrais V1, V2 para receber os parafusos ósseos podem ser posicionados entre os dentes 220, 222 e através dos furos dos parafusos ósseos 78, 80, 82, 84 da placa 12, seguido pela inserção dos parafusos ósseos através da placa 12 entre dos dentes 220, 222.

[053] Como discutido acima, os instrumentos 120, 200 podem ser usado encaixar e introduzir o implante 10 e a placa 12 que é livre do implante 10; isto é, a placa 12 não é unida mecanicamente ou de outra forma acoplada ao implante 10. Nesta forma, o implante 10 e placa 12 são mantidos adjacentes um ao outro em uma relação contínua pelos instrumentos 120, 200, mas caso contrário são livremente deslocáveis um ao outro quando não encaixados com instrumentos 120, 200. Além disso, o encaixe do implante 10 e da placa 12 com instrumentos 120, 200 permite que o implante 10 seja girado em relação à placa 12, que é mantida estacionária pelos instrumentos 120, 200 e aos instrumentos 120, 200 para que a orientação do implante 10 em relação à placa 12 possa ser ajustada durante a implantação do implante 10 e da placa 12. Em outras formas não ilustradas, deve-se observar que as configurações do implante 10 e da placa 12 podem ser revertidas de forma que a placa 12 possa ser girada em relação ao implante 10, que é mantido estacionário pelos instrumentos 120, 200, e aos instrumentos 120, 200 para que a orientação da placa 12 em relação ao implante 10 possa ser ajustada durante a implantação do implante 10 e da placa 12. Em outras formas, também contempla-se que instrumentos 120, 200 podem ser usados para encaixar e inserir um implante que é acoplado a uma placa. Além disso, quando os designs específicos do implante 10 e da placa 12 forem ilustrados e descritos, deve-se apreciar que outros projetos do implante 10 e da placa 12 também entram do escopo desta divulgação.

[054] Além disso, enquanto não discutidos anteriormente, deve-se observar que o implante 10 é geralmente centrada na placa 12 quando o implante 10 e a placa 12 estão encaixados pelos instrumentos 120, 200. Da mesma forma, no presente arranjo, a placa 12 geralmente será centralizada em relação ao implante 10 e o espaço de disco correspondente no qual implante 10 é inserido seguido do posicionamento do implante 10 e da placa 12 com os instrumentos 120, 200 sem qualquer outra manipulação ou ajuste da placa 12. Entre outras coisas, a centralização da placa 12 em relação ao implante 10 por estes resultados do arranjo nos furos dos parafusos ósseos 78, 80 e 82, 84 sendo adequadamente posicionados em relação às placas terminais das vértebras posicionadas em lados opostos ao espaço de disco para facilitar a inserção dos parafusos ósseos através de e no encaixe com as vértebras. Da mesma forma, em certos aspectos, dada a colocação adequada dos furos dos parafusos ósseos 78, 80 e 82, 84 em relação às vértebras adjacentes devido ao efeito de centralização da placa 12 em relação ao implante 10 fornecidas pelos instrumentos 120, 200, a placa 12 pode ser fornecida com um comprimento relativamente menor. No entanto, em outros aspectos, está previsto que o comprimento da placa 12 não seja ajustado devido a este arranjo.

[055] Em uma modalidade, um sistema para fornecer a estabilização da primeira e da segunda vértebras inclui um implante configurado para ser posicionado entre as vértebras e uma placa configurada para ser posicionado contra e encaixada com uma superfície exterior de cada vértebra. O implante e a placa podem cada um ser envolvidos por um único instrumento cirúrgico em um arranjo que facilita o ajuste da orientação do implante e placa em uma relação ao outro durante a implantação do implante e da placa. Além disso, o encaixe do implante e da placa pelo instrumento facilita a implantação do implante e da placa juntos em uma única etapa cirúrgica sem eliminar a ajustabilidade do implante em relação à placa. Em um aspecto, o implante e a placa são livres um em relação ao outro (isto é, o implante e a placa não são acoplados um ao outro) e o instrumento detém o implante e a placa em uma relação contínua quando ela está encaixada nele.

[056] Enquanto não discutido anteriormente, deve-se observar que, a menos que descrito de outra forma, os implantes, dispositivos e instrumentos descritos neste documento podem ser feitos a partir de qualquer material biocompatível apropriado, incluindo, entre outros, titânio, liga de titânio, aço inoxidável, ligas metálicas, poliariletercetona (PAEK), poli-éter-éter-cetona (PEEK), PEEK reforçado com fibra de carbono, poli- éter-cetona-cetona (PEKK), polisulfona, polieterimida, poliamida, polietileno de ultra alto peso molecular (UHMWPE) e plásticos, apenas para citar algumas possibilidades. Os implantes e as placas podem ser feitos do mesmo material ou de material diferente. Naturalmente, compreende-se que o tamanho relativo dos componentes pode ser modificado para vértebra(s) específica(s) a ser(em) instrumentada(s) e para a posição ou a estrutura específica da(s) vértebra(s) em relação à(s) qual(is) o implante e a placa serão posicionados.

[057] Ainda, também deve ser observado que os implantes, instrumentos, dispositivos, sistemas, técnicas e métodos aqui descritos também podem ser utilizados em procedimentos cirúrgicos que envolvam animais ou em demonstrações para treinamento, educação, marketing, vendas e/ou fins publicitários. Além disso, os implantes, instrumentos, dispositivos, sistemas, técnicas e métodos aqui descritos podem também ser usados em ou em relação a um objeto não vivo, como um cadáver, modelo ou auxílio à formação ou em relação a testes de sistemas cirúrgicos, procedimentos cirúrgicos, dispositivos ortopédicos e/ou instrumentos.

[058] Qualquer teoria, o mecanismo de operação, a prova ou descoberta aqui destina-se a aumentar ainda mais a compreensão do presente pedido e não é destinado tornar o presente pedido de alguma forma dependente de tal teoria, mecanismo de operação, prova ou descoberta. Deve- se compreender que enquanto o uso da palavra preferível, preferivelmente ou preferido na descrição acima indica que a característica assim descrita pode ser mais desejável, ela pode, contudo, não ser necessária e as modalidades que não possuem a característica podem ser contempladas como dentro do escopo do pedido, escopo este que está sendo definido pelas reivindicações que seguem. Na leitura as reivindicações, pretende-se que quando palavras/frases tais como “um”, “pelo menos um”, ou “pelo menos uma parte” são utilizadas, não há nenhuma intenção de limitar a alegação a apenas um item a menos que especificamente indicado em contrário no pedido. Ainda, quando as expressões “pelo menos uma parte” e/ou “uma parte” são usadas, o item pode incluir uma parte e/ou o item inteiro a menos que indicado especificamente do contrário.

[059] Enquanto o pedido foi ilustrado e descrito em detalhes nos desenhos e descrição anteriores, este é considerado em caráter ilustrativo e não restritivo, ficando entendido que apenas as modalidades selecionadas foram mostradas e descritas e que todas as alterações, modificações e equivalentes que vêm dentro do espírito do pedido, conforme aqui definido ou por qualquer uma das reivindicações seguintes são têm a intenção de serem protegidas.

Claims

1. Sistema para fornecer a estabilização da coluna vertebral, compreendendo: um implante (10) incluindo um corpo (18) estendendo-se de uma extremidade dianteira (20) a uma extremidade traseira oposta (22), tal corpo (18) incluindo uma superfície de encaixe do osso superior (30) e uma superfície de encaixe oposta do osso inferior (32), com as referidas superfícies de encaixe dos ossos superiores e inferiores (30, 32) encaixando as respectivas placas terminais das vértebras superiores e inferiores (V1, V2) quando o referido implante (10) é posicionado em um espaço de disco entre as vértebras superiores e inferiores (V1, V2); uma placa (12) para encaixe com as vértebras superior e inferior (V1, V2), a referida placa (12) incluindo um corpo de placa (66) que estende-se entre uma extremidade superior (70) e uma extremidade inferior oposta (72), o referido corpo de placa (66) incluindo uma superfície superior (86) e uma superfície de inferior oposta (88) de frente para as vértebras superiores e inferiores (V1, V2), quando a referida placa (12) está encaixada neste; e um instrumento de inserção (120; 200) incluindo uma parte de encaixe (134; 214) configurada para encaixar livremente com o referido implante (10) e a referida placa (12), em que uma orientação angular do referido implante (10) em relação à referida placa (12) seja ajustável quando o referido implante (10) e a referida placa (12) forem encaixados pelo referido instrumento (120; 200), caracterizadopelo fato de que a rotação da referida placa (12) com relação ao referido instrumento (120; 200) é limitada quando o referido implante (10) e a referida placa (12) forem encaixados pelo referido instrumento da inserção e em que o encaixe do referido implante (10) e da referida placa (12) com o referido instrumento (120; 200) previne o deslocamento do referido implante (10) com relação à referida placa (12) e no desencaixe do referido implante e da referida placa do referido instrumento (120; 200), o referido implante (10) é deslocável livremente com relação à referida placa (12).

2. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o referido implante (10) inclui um primeiro par de recipientes (46, 56) posicionados em lados opostos do referido implante entre as referidas superfícies de encaixe do ossos superior e inferior (30, 32) e a referida placa (12) inclui um segundo par de recipientes (96, 98) posicionados em lados opostos da referida placa entre as referidas superfícies superior e inferior (86, 88).

3. Sistema, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a referida parte de encaixe (134, 214) do referido instrumento (120, 200) inclui um par de dentes opostos posicionados (136, 138; 220, 222), os referidos dentes incluindo, cada um, uma primeira projeção (140, 144; 224, 228) configurada para ser posicionada em um respectivo referido primeiro par de recipientes (46, 56) e uma segunda projeção (142, 146; 226, 230) configurada para ser posicionada em um respectivo referido segundo par de recipientes (96, 98).

4. Sistema, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a referida placa (12) inclui o primeiro e o segundo sulcos (92, 94) formados nos referidos lados opostos e estendendo-se entre as referidas superfícies superior e inferior (86, 88), e um respectivo referido segundo par de recipientes (96, 98) é posicionado em cada um dos primeiro e segundo sulcos referidos.

5. Sistema, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o referido implante (10) inclui um primeiro entalhe (47) que se estende de um primeiro do referido primeiro par de recipientes (46, 56) e que se abre através da referida extremidade traseira (22) do referido implante (10) e um segundo entalhe (57) que se estende de um segundo do referido primeiro par de recipientes e que se abre através da referida extremidade traseira do referido implante.

6. Sistema, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que os referidos dentes (136, 138; 220, 222) estão posicionados nos respectivos do primeiro referido entalhe (47) e no primeiro referido sulco (92) e o segundo referido sulco (94) quando o referido implante (10) e a referida placa (12) estão encaixados pelo referido instrumento (120;200).

7. Sistema, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que as primeiras referidas projeções (140, 144; 224, 228) dos referidos dentes (136, 138; 220, 222) incluem uma configuração de maneira geral de forma cilíndrica e as segundas referidas projeções (142, 146; 226, 230) dos referidos dentes incluem uma configuração em forma de circuito geralmente.

8. Sistema, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que as primeiras referidas projeções (140, 144; 224, 228) dos referidos dentes (136, 138; 220, 222) são posicionadas em uma extremidade distal do referido instrumento e as segundas referidas projeções (142, 146; 226, 230) dos referidos dentes são espaçadas próximas das primeiras referidas projeções.

9. Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o referido corpo da placa (66) inclui um par de furos (78, 80) adjacente à referida extremidade superior (70) que estende-se através das referidas superfícies superior e inferior (86, 88) e um segundo par de furos (82, 84) adjacente à referida extremidade inferior (72) que estende-se através das referidas superfícies superior e inferior, e ainda compreendendo um primeiro par de elementos de fixação de encaixe ósseo (14) estendendo-se através do primeiro par de furos para encaixe com a vértebra superior (V1) e um segundo par de elementos de fixação de encaixe ósseo (16) estendendo-se através do segundo par de furos para encaixe com a vértebra inferior (V2).

10. Sistema, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a placa dita inclui (12) um elemento de retenção rotativo em relação à referida placa entre uma primeira posição onde os referidos elementos de fixação de encaixe ósseo (14, 16) são posicionáveis através dos referidos furos (78, 80 82, 84) e uma segunda posição onde uma parte do referido elemento de retenção cobre a parte de cada um dos referidos elementos de fixação de encaixe ósseo para prevenir o deslocamento para trás dos referidos elementos de fixação de encaixe ósseo dos referidos furos.

11.Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o referido instrumento de inserção (120; 200) inclui uma pluralidade de furos guia configurados para facilitar a inserção de um ou mais elementos de fixação de encaixe ósseo (14, 16) através do referido instrumento de inserção e da referida placa (12) no encaixe com as referidas vértebras (V1, V2).