BR112014026928B1 - Implante iliosacral de conexão a um sistema de osteossíntese raquidiana - Google Patents

Implante iliosacral de conexão a um sistema de osteossíntese raquidiana Download PDF

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Abstract

implante iliosacral de conexão a um sistema de osteossíntese raquidiana. a invenção refere-se a um implante iliosacral (2) para sistema de osteossíntese raquidiana, que compreende um elemento de conexão (100) comportando: um colar (110) que apresenta um furo axial (111) atravessante que é destinado a ser atravessado por um elemento de ancoragem (10), e um furo transversal (112) atravessante que se abre no furo axial, um receptáculo (130) que é solidarizado ao colar e que apresenta um alojamento de recepção (131) de uma haste de ligação (3) do sistema de osteossíntese raquidiana, e um retentor (150) que é destinado a bloquear o elemento de ancoragem no furo axial do colar. de acordo com a invenção, o retentor comporta um corpo (151) que é montado móvel através do furo transversal do colar, e uma parte de manobra que é acessível pelo alojamento de recepção do receptáculo e que permite deslocar o corpo desde uma primeira posição na qual ele deixa o elemento de ancoragem livre para se movimentar através do furo axial do colar até uma segunda posição na qual ele bloqueia o elemento de ancoragem no furo axial do colar.

Description

Campo técnico da invenção
[0001] A presente invenção refere-se geralmente aos sistemas de osteossíntese raquidiana (ou “de conexão espinhal”) permitindo imobilizar pelo menos uma vértebra relativamente à bacia de um paciente.
[0002] Ela refere-se mais particularmente a um implante iliosacral para sistema de osteossíntese raquidiana, que compreende um elemento de conexão comportando:
[0003] - um colar que apresenta um furo axial atravessante que é destinado a ser atravessado por um elemento de ancoragem, e um furo transversal atravessante que se abre no furo axial,
[0004] - um receptáculo que é solidarizado ao colar e que apresenta um alojamento de recepção de uma haste de ligação do sistema de osteossíntese raquidiana, e
[0005] - um retentor que é destinado a bloquear o elemento de ancoragem no furo axial do colar.
Antecedentes Tecnológicos
[0006] Para corrigir desvios consideráveis da coluna vertebral, como as escolioses ou as cifoses, era conhecido de utilizar hastes de ligação rígidos que permitem imobilizar todas as vértebras da coluna vertebral em uma posição predeterminada. Para isto, as hastes de ligação eram encurvados seguindo uma curvatura adequada, depois eram fixadas paralelamente à coluna vertebral por meio de uma pluralidade de implantes aparafusados ou pendurados ao conjunto das vértebras da coluna vertebral.
[0007] Mais recentemente, uma nova técnica menos invasiva e mais leve para o paciente foi desenvolvida. Esta nova técnica consiste em utilizar um número reduzido de implantes, dos quais uma parte dos mesmos é instalada sobre uma ou várias das vértebras torácicas do paciente, e dos quais outra parte é aparafusada no osso ilíaco da bacia do paciente.
[0008] Fala-se, então, “de montagem suspensa” neste sentido que as vértebras torácicas são suspensas nas extremidades elevadas das hastes de ligação fixadas pelas suas extremidades baixas à bacia do paciente.
[0009] Para fixar cada haste de ligação à bacia do paciente, é então conhecido, a partir do documento US 8 0 52 726, utilizar um implante iliosacral do tipo citado a introdução, cujo elemento de ancoragem é um parafuso aparafusado na bacia do paciente.
[0010] De acordo com este documento, o elemento de conexão do implante é formado de uma única peça. O colar, que é enfiado sobre o parafuso, e o receptáculo, que recebe a haste de ligação, são então monoblocos.
[0011] O retentor, que permite bloquear o parafuso no colar é, ele mesmo, formado por um anel fendido encaixado em um sulco previsto no interior do furo axial do colar.
[0012] Por outro lado, está prevista uma janela no fundo do receptáculo, pela qual a face externa do anel fendido se abre no alojamento de recepção. Assim, quando a haste de ligação é adaptada no seu alojamento de recepção, ela vem se apoiar contra a face externa deste anel fendido, de modo que o anel fica apertado em torno do parafuso e bloqueie o mesmo no furo axial.
[0013] O inconveniente principal deste implante é, se ocorrer a saída do anel de seu sulco, quer quando da colocação do implante sobre a bacia do paciente, o que necessita a substituição do implante, quer depois durante a vida do paciente, será necessária uma nova operação cirúrgica para extrair o anel e o implante e substituir os mesmos.
[0014] Outro inconveniente deste implante é que, durante a operação cirúrgica, o elemento de conexão permanece móvel em relação ao parafuso até que a haste de ligação seja adaptada e fixada no receptáculo, o que pode provocar um desaparafusamento do parafuso antes da colocação desta haste de ligação.
[0015] Outro inconveniente é gerado pelo fato de que o sistema de bloqueio pelo anel não é completamente confiável de modo que, em certos casos, o parafuso pode desaparafusar-se espontaneamente com o passar do tempo e necessitar de uma nova intervenção para a sua troca.
Objeto da invenção
[0016] A fim de remediar os inconvenientes acima citados do estado da técnica, a presente invenção propõe um novo implante iliosacral, no qual o retentor é perfeitamente solidarizado ao elemento de conexão e pode ser acionado antes da colocação da haste de ligação.
[0017] Mais particularmente, propõe-se, de acordo com a invenção, um implante tal como foi definido na introdução, no qual o retentor comporta um corpo que é montado móvel através do furo transversal do colar, e uma parte de manobra que é acessível pelo alojamento de recepção do receptáculo e que permite deslocar o corpo desde uma primeira posição na qual ele deixa o elemento de ancoragem livre para se movimentar através do furo axial do colar até uma segunda posição na qual ele bloqueia o elemento de ancoragem no furo axial do colar.
[0018] Graças à posição de seu corpo no furo transversal do colar, o retentor não pode, portanto, dessolidarizar-se do elemento de conexão, de modo que o implante não pode se desmontar, nem durante a operação, nem depois.
[0019] Além disso, graças à acessibilidade de sua parte de manobra, o retentor pode ser manobrado independentemente da haste de ligação, o que permite bloquear o receptáculo do elemento de conexão em relação ao elemento de ancoragem antes da colocação da haste de ligação.
[0020] Preferivelmente, o receptáculo é solidarizado ao colar por meio de uma ligação por rótula.
[0021] Com efeito, outro inconveniente do estado da técnica deve-se ao fato de que a parte de conexão sendo monobloco, era necessário curvar a haste para permitir a sua introdução no receptáculo nos casos frequentes onde há uma lacuna entre os implantes.
[0022] Aqui, esta ligação confere uma maior liberdade para a colocação da haste de ligação no receptáculo, o que facilita a operação.
[0023] Outras características vantajosas e não limitativas do implante de acordo com a invenção são as seguintes:
[0024] - o furo transversal do colar é, pelo menos em parte, aberto com rosca interna e o referido corpo comporta uma haste rosqueada aparafusada no furo transversal do colar;
[0025] - a parte de manobra comporta uma cavidade em vazio, na qual uma ferramenta de aparafusar é adaptada para ser encaixada para aparafusar a haste rosqueada no furo transversal do colar;
[0026] - o alojamento de recepção do receptáculo é delimitado do lado do colar por um fundo que apresenta uma abertura na qual é encaixado o retentor;
[0027] - o retentor comporta uma cabeça pelo menos parcialmente esférica ou cônica, formando a parte macho da referida ligação por rótula;
[0028] - o fundo do receptáculo apresenta, em torno da referida abertura, uma face interna esférica ou cônica na qual se apoia a cabeça do retentor e que forma a parte fêmea da referida ligação por rótula;
[0029] - o elemento de conexão comporta um meio de retenção montado móvel no alojamento de recepção do receptáculo, entre uma posição de liberação na qual a ligação por rótula é livre e uma posição de retenção na qual a ligação por rótula é bloqueada para tornar o colar e o receptáculo fixos um em relação ao outro;
[0030] - o alojamento de recepção do receptáculo que se abre para o exterior por duas aberturas laterais em forma de berços e situadas defronte uma da outra, o referido elemento de retenção comporta um anel do qual uma face apoia-se, em posição de retenção, sobre a cabeça do retentor, e do qual uma parte estende-se, em posição de liberação, acima dos fundos dos berços formados pelas referidas duas aberturas laterais;
[0031] - o referido anel é fendido e é encaixado em um sulco periférico situado em vazio no receptáculo, no interior do alojamento de recepção;
[0032] - o referido alojamento de recepção se abrindo para o exterior no lado oposto do fundo por uma abertura de introdução com rosca interna, está previsto um ferrolho que é aparafusado na referida abertura de introdução para imobilizar a referida haste de ligação contra o anel e contra os fundos dos berços formados pelas referidas duas aberturas laterais;
[0033] - está previsto um elemento de ancoragem comportando uma haste alongada que é adaptada para se fixar ao osso ilíaco de um paciente e que é encaixada no furo axial do colar.
Descrição detalhada de um exemplo de realização
[0034] A descrição seguinte, com relação aos desenhos em anexos, dados a título de exemplos não limitativos, possibilitar a melhor compreensão da invenção e como ela pode ser realizada.
Nos desenhos em anexo:
[0035] - a figura 1 é uma vista em perspectiva da bacia de um paciente e de algumas de suas vértebras lombares, das quais uma dentre as mesmas é bloqueada em relação à bacia com a ajuda de uma haste de ligação, de um implante raquidiano e de um implante iliosacral de acordo com a invenção;
[0036] - a figura 2 é uma vista explodida do elemento de conexão do implante iliosacral da figura 1;
[0037] - a figura 3 é uma vista montada do elemento de conexão da figura 2;
[0038] - a figura 4 é uma vista explodida do implante iliosacral da figura 1, na qual aparece igualmente a haste de ligação da figura 1;
[0039] - a figura 5 é uma vista em corte axial do implante iliosacral da figura 1, na qual a ligação por rótula do elemento de conexão é deixada livre e na qual o elemento de ancoragem é deixado móvel em relação ao elemento de conexão;
[0040] - a figura 6 é uma vista em corte axial implante iliosacral da figura 1, na qual a ligação por rótula do elemento de conexão é deixada livre e na qual o elemento de ancoragem é bloqueado em relação ao elemento de conexão;
[0041] - a figura 7 é uma vista em corte axial do implante iliosacral da figura 1, na qual a ligação por rótula do elemento de conexão é bloqueada e sobre a qual o elemento de ancoragem é bloqueado em relação ao elemento de conexão.
[0042] A descrição seguinte refere-se a um sistema de conexão 1 permitindo a um cirurgião bloquear uma ou várias vértebras de uma coluna vertebral de um paciente em relação à bacia deste paciente. Ela permite notadamente endireitar a coluna vertebral do paciente quando esta apresenta uma escoliose ou uma cifose pronunciada.
[0043] Ela permite, em particular, bloquear as vértebras cervicais do paciente em relação à sua bacia, por meio de uma ou de duas hastes de ligação rígidas, previamente encurvadas de modo apropriado.
[0044] Ela permite, mais geralmente, bloquear qualquer vértebra do paciente em relação à sua bacia, e corrigir o balanço desta última nos três planos do espaço.
[0045] Na figura 1, para a clareza das figuras, representou-se uma montagem permitindo bloquear a última das vértebras lombares 210 do paciente (a vértebra L5) em relação do osso ilíaco 201 esquerdo e o sacro 202 do paciente.
[0046] O sistema de conexão 1 comporta, para esse efeito, aqui uma haste de ligação 3 conectada, por um lado, à vértebra lombar 210 por meio de um implante raquidiano 4, e, por outro lado, ao osso ilíaco 201 e ao sacro 202 do paciente por meio de um implante iliosacral 2.
[0047] A haste de ligação 3 é uma haste de titânio, de diâmetro de cerca de igual a 5 milímetros.
[0048] O implante raquidiano 4 é, ele mesmo, aqui, um parafuso pedicular, por exemplo, do tipo do descrita no documento US 6 254 60 2.
[0049] Esta haste de ligação 3 e este implante raquidiano 4 não fazendo propriamente o objeto da presente invenção, não serão descritos aqui em maiores detalhes.
[0050] A invenção refere-se, mais particularmente, ao implante iliosacral 2.
[0051] Como mostra efetivamente a figura 4, este implante iliosacral 2 é aqui composto por dois elementos, a saber, um elemento de ancoragem 10 a fixar à bacia do paciente, e um elemento de conexão 100 servindo como conector entre o elemento de ancoragem 10 e a haste de ligação 3.
[0052] O elemento de ancoragem, como se nota nas figuras 4 e 5, apresenta-se sob a forma de um parafuso 10, com uma cabeça 12 e uma haste rosqueada 11 alongada ao longo de um eixo longitudinal A1. Este parafuso apresenta aqui um diâmetro externo de cerca de 7 milímetros.
[0053] O perfil do filete de rosca da haste rosqueada 11 é concebido de modo que o parafuso 10 seja de auto-abertura de rosca interna e que possa perfeitamente penetrar e ancorar-se no osso ilíaco e no sacro do paciente.
[0054] A cabeça 12 do parafuso 10 apresenta uma primeira face, a conectada na haste rosqueada 11, que é levemente encurvada para a haste rosqueada 11, e uma segunda face, oposta à primeira, que é sensivelmente plana para reduzir ao máximo a irritação dos tecidos e da pele do paciente.
[0055] A segunda face apresenta em seu centro uma cavidade 13 em vazio, permitindo receber a extremidade de uma ferramenta de aparafusar. Aqui, esta cavidade 13 é hexagonal, de modo a poder receber a extremidade de uma chave hexagonal (allen).
[0056] Como bem mostrado na figura 5, o parafuso 10 é atravessado por um canal 14 cilíndrico de revolução em torno do eixo longitudinal A1. Como será exposto na sequência desta exposição, este canal 14 permite facilitar colocação do parafuso 10.
[0057] Como aparece na figura 4, o elemento de conexão 100, que faz a ligação entre o parafuso 10 e a haste de ligação 3, comporta ele mesmo:
[0058] - um colar 110 que apresenta um furo axial 111 pelo qual ele é enfiado sobre a haste rosqueada 11 do parafuso 10, e um furo transversal 112, que se abre lateralmente no furo axial 111,
[0059] - um receptáculo 130 que é conectado pelo seu fundo 131 ao colar 110, e que compreende um alojamento de recepção 131 no qual é encaixada transversalmente a haste de ligação 3,
[0060] - um ferrolho 190 que permite bloquear a haste de ligação 3 no receptáculo 130, e
[0061] - um retentor 150 que permite bloquear o parafuso 10 no colar 110.
[0062] De acordo com uma característica particularmente vantajosa da invenção, este retentor 150 comporta:
[0063] - um corpo 151 que é montado móvel através do furo transversal 112 para se abrir por uma primeira de suas extremidades no alojamento axial 111, e
[0064] - uma parte de manobra 153 que é acessível pelo alojamento de recepção 131 do receptáculo 130 e que permite deslocar o corpo 151 desde uma primeira posição (fixa ou não) na qual o parafuso 10 é livre para se deslocar em relação ao colar 110 até a uma segunda posição estável e fixa na qual o parafuso 10 é bloqueado no colar 110.
[0065] De acordo com outra característica vantajosa desta invenção, o receptáculo 130 é solidarizado ao colar 110 por meio de uma ligação por rótula.
[0066] Preferivelmente, então, o retentor 150 comporta, na segunda extremidade 155 do corpo 151, uma cabeça 152 pelo menos parcialmente esférica ou cônica, que forma a parte macho desta ligação por rótula e que para esse efeito é encaixada no alojamento de recepção 131 do receptáculo 130 através de uma abertura de acesso 133 praticada no fundo 132 deste receptáculo 130.
[0067] A parte fêmea da ligação por rótula é então formada, de um lado, pela face interna do fundo 132 do receptáculo 130 (em torno da abertura de acesso 133) e, do outro, por um anel 170 encaixado no alojamento de recepção 131 do receptáculo 130.
[0068] Os diferentes elementos do implante iliosacral 2, como são representados nas diferentes figuras, serão agora descritos em maiores detalhes.
[0069] Na sequência da descrição, os termos “dianteira” e “traseira” serão utilizados em relação à direção do olhar do cirurgião que pratica a operação em direção ao paciente. No exemplo representado nas figuras, a dianteira designará então o lado voltado para o paciente e a traseira designará o lado voltado ao oposto, para o cirurgião.
[0070] Como mostrado na figura 2, o colar 110 apresenta-se sob forma monolítica, com uma face traseira 113 plana, duas faces laterais de 114 opostas, planas e perpendiculares à face traseira 113, e uma face dianteira 115 abaulada. As faces laterais 114 apresentam formas globalmente triangulares, com uma base conectada à face traseira 113 e um topo arredondado. A face dianteira 115 é então abaulada em forma de U, de modo a bordejar as duas faces laterais 114, desde um lado até ao outro da face traseira 113.
[0071] A face traseira 115 do colar 110 apresenta aqui dois entalhes 116 opostos, situados na proximidade da face traseira 113, para facilitar a colocação do colar 110 sobre a bacia do paciente por meio de uma pinça ou de um instrumento adaptado.
[0072] O furo axial 111 praticado neste colar 110 estende-se então entre as duas faces laterais 114 e apresenta aqui uma forma cilíndrica de revolução em torno de um eixo longitudinal A1 ortogonal a estas duas faces laterais 114.
[0073] Este furo axial 111 apresenta um diâmetro superior ao diâmetro exterior da haste rosqueada 11 do parafuso 10, que é, na prática, aqui quase igual (dentro da folga) ao mesmo.
[0074] O furo transversal 112 praticado neste colar 110 estende-se, ele mesmo, desde a face traseira 113 até o interior do furo axial 111. Ele apresenta aqui uma forma cilíndrica de revolução em torno de um eixo transversal A2 que é perpendicular ao eixo longitudinal A1 do furo axial 111 e à face traseira 113.
[0075] Este furo transversal 112 apresenta aqui um diâmetro inferior ao diâmetro do furo axial 111, de cerca de igual a 5 milímetros.
[0076] O colar 110 é formado aqui de uma única peça por moldagem, e eventualmente também perfuração e abertura de rosca interna, de titânio.
[0077] Como bem mostrado nas figuras 2 e 3, o receptáculo 130 apresenta uma forma alongada, globalmente cilíndrica em torno de um eixo representado nas figuras como estando confundido com o eixo transversal A2.
[0078] Este receptáculo 130 é vazio de modo a delimitar interiormente o alojamento de recepção 131.
[0079] O alojamento de recepção 131 apresenta uma forma globalmente cilíndrica, de diâmetro superior ao da haste de ligação 3, de tal modo que esta possa ser adaptada transversalmente no alojamento de recepção 131.
[0080] O alojamento de recepção 131 se abre na traseira do receptáculo 130 por uma abertura de introdução 137. Ele comporta, além disso, no lado oposto a esta abertura de introdução 137, um fundo 132 atravessado pela abertura de acesso 133.
[0081] A abertura de acesso 133 apresenta uma forma circular centrada sobre o eixo A2, de diâmetro inferior ao diâmetro do alojamento de recepção 131 e sensivelmente igual ao diâmetro do furo transversal 112 do colar 110.
[0082] O receptáculo 130 apresenta, além disso, dois entalhes laterais 135, situados em frente e opostos um do outro em relação ao eixo A2, que se estendem em comprimento a partir da traseira do receptáculo 130 até a proximidade do fundo 132 do receptáculo 130. Os fundos destes entalhes laterais 135 são arredondados e apresentam, assim, formas de berços. Estes dois entalhes laterais 135 permitem encaixar a haste de ligação 3 transversalmente no alojamento de recepção 131 do receptáculo 130.
[0083] O receptáculo 130 apresenta, aliás, duas cavidades 138 em vazio na sua face externa, situadas opostas uma da outra, para facilitar a manobra do receptáculo 130 por meio de uma pinça ou de um instrumento adaptado.
[0084] O receptáculo 130 é formado aqui de uma única peça por moldagem, e eventualmente perfuração e abertura de rosca interna, de titânio.
[0085] Como foi exposto acima, o retentor 150 apresenta várias funções dado que o seu corpo 151 permite bloquear o parafuso 10 no colar 110, enquanto que a sua cabeça 152 permite religar o colar 110 ao receptáculo 130 via uma ligação por rótula.
[0086] O corpo 151 do retentor 150, que é montado móvel através do furo transversal 112 praticado no colar 110, apresenta-se aqui sob a forma de um eixo rosqueado de eixo A2. Em correspondência, o furo transversal 112 do colar 110 tem uma abertura de rosca interna em todo o seu comprimento. O corpo 151 do retentor 150 é então preso por aparafusamento com o colar 110.
[0087] Este corpo 151 apresenta um comprimento superior ao comprimento do furo transversal 112 do colar 110, de tal modo que a sua primeira extremidade 154 possa se abrir no interior do furo axial 111 do colar 110. Deste modo, quando o parafuso 10 é encaixado no furo axial 111 do colar 110, é possível aparafusar o retentor 150 no furo transversal 112 de modo que a primeira extremidade 154 de seu corpo 151 bloqueie fixamente o parafuso 10 no furo axial 111.
[0088] A cabeça 152 do retentor 150 apresenta-se, ela mesma, aqui, sob a forma de uma esfera centrada no eixo A2, de diâmetro superior ao do corpo 151.
[0089] Esta cabeça 152 é conectada à segunda extremidade do corpo 151 por uma conexão 155, de seção reduzida em relação à seção transversal do corpo 151.
[0090] Quando da montagem do elemento de conexão 100 do implante iliosacral 2, o retentor 150 é encaixado pela primeira extremidade 154 de seu corpo 151 no alojamento de recepção 131 do receptáculo 130, através da abertura de introdução 137, de tal modo que o seu corpo 151 atravesse inteiramente a abertura de acesso 133 situada no fundo 132 do receptáculo 130 e que a sua cabeça 152 esteja apoiada sobre a face interna 134 do fundo 132 do receptáculo 130.
[0091] A face interna 134 do fundo 132 do receptáculo 130 apresenta, para esta finalidade, em torno da abertura de acesso 133, um formato tal que a cabeça 152 do retentor 150 possa pivotar livremente seguindo 3 graus de liberdade.
[0092] Aqui, a face interna 134 do fundo 132 do receptáculo 130 apresenta um formato de segmento de esfera de diâmetro igual, dentro da folga, ao diâmetro da cabeça 152 do retentor 150. Em variante, ela poderia, por exemplo, apresentar uma forma cônica.
[0093] Graças ao encolhimento de seção formada pela conexão 155 do retentor 150, a cabeça 152 do retentor 150 pode livremente pivotar no fundo 132 do receptáculo 130 sem que o corpo 151 do retentor 150 venha imediatamente colidir contra a borda da abertura de acesso 133 do receptáculo 130.
[0094] A parte de manobra do retentor 150 que permite aparafusar o corpo 151 do retentor 150 no furo transversal 112 do colar 110 é formada por uma cavidade 153 em vazio na cabeça 152, situada no lado oposto do corpo 151. Esta cavidade 153 assim está prevista para receber a extremidade de uma ferramenta de aparafusar encaixada através do alojamento de recepção 131 do receptáculo 130. Aqui, esta cavidade 153 é hexagonal, de modo a poder receber a extremidade de uma chave hexagonal tipo allen.
[0095] Assim, esta cavidade 153 está situada de modo que o cirurgião pode ter acesso e intervir sobre a mesma independentemente da haste de ligação 3. O cirurgião pode assim bloquear o parafuso 10 no colar 110 quando ele assim o desejar, antes de adaptar a haste de ligação 3 no alojamento de recepção 131 previsto no receptáculo 130.
[0096] No modo de realização representado, o retentor 150 é formada de uma única peça de titânio, por moldagem.
[0097] O anel 170, que está previsto na traseira da cabeça 152 do retentor 150, no interior do alojamento de recepção 131 do receptáculo 130, apresenta várias funções. Ele permite, em primeiro lugar, reter a cabeça 152 do retentor 150 contra o fundo 132 do receptáculo 130, embora ele forme uma parte da ligação por rótula. Ele permite igualmente bloquear esta ligação por rótula.
[0098] Este anel 170 é montado, para esta finalidade, móvel no alojamento de recepção 131 do receptáculo 130, entre uma posição de liberação na qual a ligação por rótula é deixada livre e uma posição de retenção, na qual a ligação por rótula é bloqueada para tornar o colar 110 e o receptáculo 130 fixos um em relação ao outro.
[0099] Aqui, o anel 170 apresenta uma forma globalmente anular em torno do eixo A2. Ele apresenta uma face traseira 172 plana e ortogonal ao eixo A2, das faces laterais externa e interna, globalmente cilíndricas de revolução em torno do eixo A2, e uma face traseira globalmente cônica de revolução em torno do eixo A2 para se aplicar contra a cabeça 152 do retentor 150.
[00100] Para a sua montagem móvel no alojamento de recepção 131 do receptáculo 130, o anel 170 porta, sobre a sua face externa, uma nervura periférica 173 de altura reduzida, que se estende ao longo de sua aresta dianteira e que está encaixada em um sulco periférico 136, prevista em vazio na face interna do receptáculo 130, na proximidade do fundo 132.
[00101] O anel 170 é aqui fendido para apresentar uma elasticidade necessária à sua montagem neste sulco periférico 136.
[00102] O sulco periférico 136 apresenta uma altura levemente superior à altura da nervura periférica 173 do anel 170, o que confere a este último a mobilidade necessária para liberar ou bloquear a ligação por rótula.
[00103] O anel 170 é concebido de tal modo que, qualquer que seja a posição da sua nervura periférica 173 no sulco periférico 136, a sua face superior 172 estende- se acima ou no nivelamento dos fundos dos berços formados pelos dois entalhes laterais 135 do receptáculo 130. Ele é concebido mais precisamente de modo que quando a sua face dianteira 171 apóia-se sobre a cabeça do retentor 150 e bloqueia a ligação por rótula, a sua face traseira 172 estende-se no nivelamento dos fundos dos berços formados pelos dois entalhes laterais 135 do receptáculo 130.
[00104] Deste modo, quando a haste de ligação 3 é adaptada no alojamento de recepção 131 do receptáculo 130 e apoiada contra os fundos dos berços formados pelos dois entalhes laterais 135 do receptáculo 130, ela se apóia igualmente sobre o anel 170 e bloqueia assim a ligação por rótula.
[00105] No modo de realização representado nas figuras, o anel 170 é formado de uma única peça por moldagem de titânio.
[00106] Como mostrado nas figuras 4 e 5, o ferrolho 190 então está previsto para bloquear a haste de ligação 3 no alojamento de recepção 131, contra os fundos dos berços formados pelos dois entalhes laterais 135 do receptáculo 130.
[00107] Este ferrolho 190 apresenta-se aqui sob a forma de um parafuso de travamento globalmente cilíndrico de revolução em torno do eixo A2, rosqueado sobre a sua face externa para poder aparafusar-se em uma abertura de rosca interna prevista em correspondência na abertura de introdução 137 do receptáculo 130.
[00108] Para aparafusar o ferrolho 190 no receptáculo 130, está previsto, através deste ferrolho 190, um furo atravessante de eixo A2 e de seção transversal hexagonal, adaptado para receber a extremidade de uma chave hexagonal tipo allen.
[00109] O ferrolho 190 é aqui formado de uma única peça por moldagem de titânio.
[00110] A colocação do implante iliosacral 2 sobre a bacia do paciente é realizada pelo cirurgião do modo seguinte.
[00111] Após ter desprendido os arcos posteriores da ráquis lombar-sacral, o cirurgião perfura uma pequena cavidade sob a cortical posterior do sacro 202, no espaço situado entre o pé do articular L5S1 e o primeiro furo sacral. Esta cavidade, uma vez desprendida, permitirá acolher o colar 110.
[00112] Com a ajuda de uma ponta quadrada, o cirurgião realiza em seguida um furo de passagem para o parafuso 10, a partir da crista do osso ilíaco 201 até no corpo da vértebra S1 do sacro 202, verificando que este furo de passagem atravesse a cavidade previamente desprendida.
[00113] O cirurgião retira em seguida esta ponta, coloca o colar 110 do elemento de conexão 100 na cavidade, depois encaixa uma haste pontuda fina de guia no furo de passagem tomando cuidado de verificar que esta atravesse o furo axial 111 do colar 110.
[00114] O parafuso 10 é depois encaixado sobre esta haste pontuda fina de guia e aparafusado firmemente na bacia do paciente, através do osso ilíaco 201, do furo axial 111 do colar 110, e do sacro 202.
[00115] Uma vez o parafuso 10 perfeitamente ancorado na bacia do paciente, o cirurgião substitui, se necessário, o colar 110 sobre o parafuso 10, depois aparafusa o retentor 150 no furo transversal 112 do colar 110 de modo a bloquear fixamente o colar 110 sobre o parafuso 10.
[00116] O cirurgião coloca então o receptáculo 130 na posição desejada, aproveitando os graus de liberdade oferecidos pela ligação por rótula. Uma vez esta posição atingida, o cirurgião encaixa a haste de ligação 3 no alojamento de recepção 131 do receptáculo 130. Em seguida, ele aparafusa o ferrolho 190 na abertura de introdução 137 com abertura de rosca interna de modo a bloquear rigidamente a haste de ligação 3 contra o anel 170 e contra os fundos dos entalhes laterais 135 do receptáculo 130, o que permite bloquear a ligação por rótula.
[00117] A haste de ligação 3 é assim bloqueada perfeitamente sobre a bacia do paciente.
[00118] A presente invenção não é, de modo algum, limitada ao modo de realização descrito e representado, mas o versado na técnica saberá introduzir outra variante de acordo com o seu conhecimento.
[00119] Pode-se notadamente prever substituir o rosqueamento do corpo do retentor por dentes de encliquetagem adaptados a para se pendurar em garras previstas em correspondência no furo transversal do colar. Nesta variante, o implante iliosacral seria então distribuído com o retentor posicionado em uma posição traseira, na qual ele não bloquearia a passagem do parafuso no colar. Durante a operação, este retentor seria então adaptado para ser inserido pelo cirurgião até uma posição encliquetada sobre as garras do colar em que ele bloquearia o parafuso no colar.
[00120] De acordo com outra variante, pode-se prever um implante iliosacral do qual o elemento de conexão seria desprovido de ligação por rótula, de modo que o colar e o receptáculo formariam uma única peça monobloco, ou formariam duas peças distintos conectadas uma à outra por uma simples ligação pivô de eixo A2.

Claims (12)

1. Implante iliosacral (2) para sistema de osteossíntese raquidiana (1), que compreende um elemento de conexão (100) comportando: - um colar (110) que apresenta um furo axial (111) atravessante que é destinado a ser atravessado por um elemento de ancoragem (10), e um furo transversal (112) atravessante que se abre no furo axial (111), - um receptáculo (130) que é solidarizado ao colar (110) e que apresenta um alojamento de recepção (131) de uma haste de ligação (3) do sistema de osteossíntese raquidiana (1), e - um retentor (150) que é destinado a bloquear o elemento de ancoragem (10) no furo axial (111) do colar (110), caracterizado pelo fato de que o retentor (150) comporta: - um corpo (151) que é montado móvel através do furo transversal (112) do colar (110), e - uma parte de manobra (153) que é acessível pelo alojamento de recepção (131) do receptáculo (130) e que permite deslocar o corpo (151) desde uma primeira posição na qual ele deixa o elemento de ancoragem (10) livre para se movimentar através do furo axial (111) do colar (110) até uma segunda posição na qual ele bloqueia o elemento de ancoragem (10) no furo axial (111) do colar (110).
2. Implante iliosacral (2) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o furo transversal (112) do colar (110) tem, pelo menos em parte, uma abertura de rosca interna e no qual o referido corpo comporta uma haste rosqueada (151) aparafusada no furo transversal (112) do colar (110).
3. Implante iliosacral (2) de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a parte de manobra comporta uma cavidade (153) em vazio, em que uma ferramenta de aparafusar é adaptada para ser encaixada para aparafusar a haste rosqueada (151) no furo transversal (112) do colar (110).
4. Implante iliosacral (2) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o alojamento de recepção (131) do receptáculo (130) é delimitado do lado do colar (110) por um fundo (132) que apresenta uma abertura (133) em que é encaixado o retentor (150).
5. Implante iliosacral (2) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o receptáculo (130) é solidarizado ao colar (110) por meio de uma ligação por rótula.
6. Implante iliosacral (2) de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o retentor (150) comporta uma cabeça (152) pelo menos parcialmente esférica ou cônica, formando a parte macho da referida ligação por rótula.
7. Implante iliosacral (2) de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 e 6, caracterizado pelo fato de que o fundo (132) do receptáculo (130) apresenta, em torno da referida abertura (133), uma face interna (134) esférica ou cônica na qual se apóia a cabeça (152) do retentor (150) e que forma a parte fêmea da referida ligação por rótula.
8. Implante iliosacral (2) de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 7, caracterizado pelo fato de que o elemento de conexão (100) comporta um meio de retenção (170) montado móvel no alojamento de recepção (131) do receptáculo (130), entre uma posição de liberação na qual ligação por rótula é livre e uma posição de retenção na qual a ligação por rótula é bloqueada para tornar o colar (110) e o receptáculo (130) fixados um em relação ao outro.
9. Implante iliosacral (2) de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 e 8, caracterizado pelo fato de que o alojamento de recepção (131) do receptáculo (130) que se abre para o exterior por duas aberturas laterais (135) na forma de berços e situadas defronte uma da outra, o referido elemento de retenção comporta um anel (170) do qual uma face (171) apoia-se, em posição de retenção, sobre a cabeça (152) do retentor (150), e do qual uma parte (172) estende-se, em posição de liberação, acima dos fundos dos berços formados pelas referidas duas aberturas laterais (135).
10. Implante iliosacral (2) de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o referido anel (170) é fendido e é encaixado em um sulco periférico (136) situado em vazio no receptáculo (130), dentro do alojamento de recepção (131).
11. Implante iliosacral (2) de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 e 10, caracterizado pelo fato de que o referido alojamento de recepção (131) se abre para o exterior ao oposto do fundo (132) por uma abertura de introdução (137) com abertura de rosca interna, e no qual o referido elemento de conexão (100) comporta um ferrolho (190) que é aparafusado na referida abertura de introdução (137) para imobilizar a referida haste de ligação (3) contra o anel (170) e contra os fundos dos berços formados pelas referidas duas aberturas laterais (135).
12. Implante iliosacral (2) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que está previsto um elemento de ancoragem (10) comportando uma haste alongada (11) que é adaptada para se fixar ao osso ilíaco (201) de um paciente e que é encaixada no furo axial (111) do colar (110).
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