BR112013021193A2 - dispositivo e método para extrair fuso de enrolamento a partir de uma tora de material com trama - Google Patents

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  DISPOSITIVO E MÉTODO PARA EXTRAIR FUSO DE ENROLAMENTO A PARTIR DE UMA TORA DE MATERIAL COM TRAMA. A presente invenção refere-se ao dispositivo que compreende pelo menos um primeiro elemento de aperto (77) e um segundo elemento de aperto (79), dispostos e controlados de modo que eles extraem duas porções de fuso de enrolamento (M1, M2) a partir de extremidades opostas de uma tora em uma direção de extração longitudinal paralela em relação ao eixo da tora (R). O primeiro elemento de aperto (77) e o segundo elemento de aperto (79) são móveis ao longo de um caminho de avanço da tora (25) e extraem-se as duas porções do fuso de enrolamento (M1, M2), à medida que avançam ao longo do caminho de avanço da tora em conjunto com a tora (R) e as duas porções do fuso de enrolamento.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DISPOSITIVO
E MÉTODO PARA EXTRAIR FUSO DE ENROLAMENTO A PARTIR DE UMA TORA DE MATERIAL COM TRAMA".
DESCRIÇÃO Campo Técnico A presente invenção refere-se a melhoramentos em máquinas para a produção de toras de material com tramas enroladas e, mais particu- larmente, a dispositivos para remoção de fusos de enrolamento de toras concluídas. Antecedentes da Invenção Em vários campos industriais, é necessário enrolar de um mate- rial com tramas em torno de um fuso de enrolamento ou de núcleo, que é subsequentemente extraído a partir de tora concluída. Particularmente no campo da conversão de papel, por exemplo, na produção de toras de papel higiênico, papel de cozinha ou outros assim chamados produtos de papel "de seda", são usadas máquinas de rebobinagem que enrolam uma quanti- dade predefinida de material com tramas em torno de um núcleo de enrola- mento central. Em alguns casos, este núcleo de enrolamento central consis- te em um elemento tubular feito de papelão ou de plástico que permanece no interior da tora. Em outros casos, o fuso de enrolamento ou núcleo de enrolamento é extraído a partir da tora concluída de modo que a tora pode ser ainda mais processada, por exemplo, dividida em rolos de menor dimen- são axial, e embalado sem o núcleo de enrolamento ou dentro do fuso. Os fusos de enrolamento extraídos das toras são reciclados e retornados para o —rebobinador. US 6565033 descreve uma rebobinadora que utiliza um sistema de enrolamento sobre um fuso removível. Neste caso, o fuso removível é feito em duas porções coaxiais que são acopladas em conjunto para formar um fuso completo, em que a tora é enrolada. Uma vez que a tora tenha sido concluída, ela é descarregada a partir do rebobinador e o fuso é extraído, removendo as duas porções do fuso das duas extremidades opostas da tora acabada. Esta solução oferece uma série de vantagens, particularmente permitindo uma melhor distribuição do espaço necessário ao lado do rebobi- nador para completar o processo de extração do fuso, assim como a redu- ção para metade do tempo necessário para remover o fuso da tora, dada a mesma taxa de extração. Além disso, a extração das duas porções de fuso a partirde lados opostos da tora permite que as forças de atrito entre os semi- fusos e o material enrolado a ser equilibrado, reduzindo ou eliminando assim a força que de outra forma teria de ser exercida para manter a tora axialmen- te constante enquanto o fuso é removido. As etapas necessárias para extrair o fuso são concluídas, en- quanto o fuso é retido em uma estação de extração a jusante da área de enrolamento da tora. Essas etapas de extração do fuso tomam certa quanti- dade de tempo e ocupam uma parte da linha de processamento. Os fusos extraíveis são atualmente utilizados para enrolamento de toras de dimen- sões relativamente grandes, ou seja, contendo quantidades relativamente grandes de material com trama, que, consequentemente, levam uma quanti- dade considerável de tempo para enrolar (geralmente alguns segundos). Neste caso, o tempo necessário para completar o processo de enrolamento é compatível com o tempo que leva para extrair os fusos das toras sendo descarregadas do rebobinador.
Há também rolos de papel ou de outro material com trama no mercado, no entanto, em que apenas uma quantidade limitada de material é enrolada e que, consequentemente, levam muito pouco tempo para ser en- rolado (normalmente 1 a 2 segundos). Além disso, a tendência crescente para produzir rebobinadoras mais rápidas e mais rápidas conduz a uma di- minuição contínua no tempo levado para enrolar uma única tora.
Quando o tempo de enrolamento da tora torna-se tão curto (quer por causa da alta velocidade do enrolador ou por causa da quantidade limi- tada de material enrolado em cada tora), a utilização de fusos removíveis torna-se problemática devido à extração da haste tornar-se uma etapa com uma influência insignificante sobre o tempo total necessário para produzir uma tora.
A EP-A-135662 descreve uma rebobinadora na qual o processo de enrolamento tem lugar em torno de núcleos tubulares que engatam nas extremidades com contrapontas se movendo ao longo de um caminho fe- chado, que se estende a partir de uma posição para agarrar os núcleos tubu- lares de enrolamento a uma área de enrolamento entre as correias de enro- lamento,e a partir dali para a área de descarga.
As contrapontas são móveis de modo a que elas possam interagir com e libertar os núcleos de enrola- mento individuais.
Sumário da Invenção De acordo com um aspecto, a presente invenção propõe um dispositivo para a extração de fusos de enrolamento de toras de material com tramas enroladas que completamente ou pelo menos parcialmente, su- pera uma das desvantagens do estado conhecido da técnica.
Essencialmente, de acordo com uma modalidade, a invenção envolve um dispositivo para a extração de fusos de enrolamento de toras de material com trama enrolada em torno dos ditos fusos de enrolamento, que compreende pelo menos um primeiro elemento de aperto e um segundo e- lemento de aperto, dispostos e controlados de modo que eles extraem duas porções de fusos de enrolamento de extremidades opostas de uma tora, em que o primeiro elemento de aperto e o segundo elemento de aperto são mó- veisaolongo de um caminho de avanço da tora e extraem as duas porções do fuso de enrolamento à medida que avançam em conjunto com a tora e as duas porções do fuso de enrolamento ao longo do caminho de avanço da tora.
O movimento para a frente dos elementos de aperto durante a extração das porções do fuso permite uma redução da incidência do tempo que leva para extrair as porções do fuso sobre a taxa de produção da tora.
Em algu- mas modalidades, vários pares de porções do fuso, correspondendo a uma pluralidade de toras consecutivas, podem ser agarrados ao mesmo tempo, reduzindo assim ainda mais a incidência do tempo que leva para extrair os fusos das toras.
Em modalidades vantajosas, as porções de fuso de enrolamento são libertadas pelos elementos de aperto e levadas para a estação ou área de acoplamento, onde podem formar um novo fuso de enrolamento.
Um ca-
minho de recirculação permite que as porções do fuso, ou desacoplados ou já acoplados juntos novamente, sejam transferidas de uma área onde elas são liberadas pelos elementos de aperto para uma área onde elas são ali- mentadas de volta para o rebobinador. Em modalidades vantajosas, os ele- mentos de aperto se movem ao longo dos respectivos caminhos fechados, que são distintos do caminho para recirculação dos fusos ou porções do fu- so.
O primeiro elemento de aperto e o segundo elemento de aperto podem ser vantajosamente controlados de forma a que eles se movam ao longo de trajetórias divergentes ao longo do caminho de avanço da tora. Desta forma, um par de respectivos primeiro e segundo elementos de aperto avança de uma maneira coordenada com a respectiva tora, engatando com as duas extremidades das duas porções de fuso que se projetam a partir da tora. Cada elemento de aperto move-se com um movimento que tem um componente de velocidade paralelo à direção em que a tora avança, e um componente divergente, isto é, um componente que é substancialmente or- togonal à direção de avanço da tora. Os dois elementos de aperto tendem como um resultado para afastar-se um do outro e a partir das extremidades da tora que avançam com eles na direção de alimentação para a frente, por conseguinte deslizam as duas porções de fuso para fora das extremidades opostas da tora enquanto a tora avança.
Em algumas modalidades, o primeiro elemento de aperto e o segundo elemento de aperto são parte de uma primeira série de elementos de aperto e uma segunda série de elementos de aperto, respectivamente, cada uma das séries compreendendo uma pluralidade de elementos de a- perto.
Os elementos de aperto nas duas séries de elementos de aperto podem, vantajosamente, ser deslocados ao longo de dois caminhos fecha- dos respectivos. Os dois caminhos fechados são de preferência simétricos umemrelação ao outro. Eles possuem vantajosamente duas porções ativas substancialmente simétricas em relação ao caminho de avanço da tora. O termo "porções ativas do caminho fechado" é usado aqui para significar duas porções do caminho ao longo do qual os elementos de aperto atuam sobre as porções do fuso, acoplando com eles e, subsequentemente, os extraindo da tora. As porções ativas de cada caminho fechado podem compreender vantajosamente uma porção paralela ou substancialmente paralela à direção na quala tora avança, e uma porção divergente em relação à direção ao longo da qual a tora avança. Ao longo da porção paralela à direção de avan- ço da tora, os elementos de aperto são controlados de modo que eles se- guem e interagem com as respectivas extremidades das porções do fuso. Ao longo das porções divergentes, os elementos de aperto são controlados de modo que avancem em sincronia com a tora, isto é, eles movem-se com um componente de velocidade que é paralelo e tem o mesmo módulo que a ve- locidade com que a tora avança. Ao mesmo tempo, os elementos de aperto têm um movimento de separação mútuo ao longo das porções divergentes, fazendo-os deslizar as porções de fuso para fora da tora.
Em algumas modalidades, os caminhos fechados são definidos por guias ao longo dos quais os elementos de aperto são movidos. Cada elemento de aperto pode estar equipado com o seu próprio acionador o fa- zendo avançar ao longo do seu caminho fechado. Por exemplo, cada ele- mento de aperto pode ter um motor elétrico que aciona um carreto que en- grenacom uma cremalheira que se estende ao longo do caminho fechado. Preferencialmente, em modalidades mais simples e econômicas, os elemen- tos de aperto em uma primeira série estão ligados por meio de um elemento flexível contínuo, tal como uma corrente e uma segunda série de elementos de aperto está ligada a um segundo elemento flexível.
Podem ser providos meios para acionar os elementos de aperto de modo que eles permaneçam paralelos uns aos outros ao longo de pelo menos uma parte do caminho fechado.
O primeiro caminho fechado ao longo do qual o primeiro elemen- to de aperto move-se, e o segundo caminho fechado ao longo do qual o se- gundo elemento de aperto move-se, ambos definem uma porção de engate ao longo da qual o primeiro caminho fechado e o segundo caminho fechado ficam paralelos um ao outro, e uma porção de extração ao longo da qual o primeiro caminho fechado e o segundo caminho fechado divergem. Para extrair as porções de fuso de uma tora, um primeiro elemento de aperto e um segundo elemento de aperto opostos são usados respectivamente, que se movem ao longo do primeiro caminho fechado e ao longo do segundo caminho fechado de modo que eles avançam ao longo da porção de engate para se acoplar com as extremidades opostas de um fuso de enrolamento se projetando a partir das extremidades da tora, e avançando ao longo da por- ção de extração para extrair as duas porções de fuso de enrolamento da tora.
Em algumas modalidades, o primeiro elemento de aperto e o segundo elemento de aperto que atuam em uma tora são controlados de modo que avançam: - ao longo da porção de engate do primeiro caminho fechado e do segundo caminho fechado, a uma velocidade substancialmente maior do que a velocidade a que a tora avança ao longo do dito caminho de avanço, em que a dita tora pode mesmo ser temporariamente parada nesta porção de engate; - e ao longo da referida porção de extração do primeiro caminho fechado e do segundo caminho fechado, a uma velocidade que tem uma componente paralela ao caminho de avanço da tora e um componente orto- gonal ao caminho de avanço da tora, o componente paralelo ao caminho de avanço da tora possuindo um módulo correspondente para o módulo da ve- locidade com que a tora avança.
Em algumas modalidades, um transportador é provido ao longo do caminho de avanço da tora que faz as toras avançar ao longo do referido caminho. Este transportador pode compreender uma correia, ou duas correi- as sobrepostas, ou dois sistemas de correias encontram-se paralelos um ao outro e definindo um grupo de correias paralelas superiores e um grupo de correias paralelas inferiores, o caminho de avanço da tora sendo definido entreosramos opostos dos dois grupos de correias.
Em outras modalidades, a tora pode ser transportada pelos transportadores que formam suportes ou armações, semelhantes às de um acumulador de corrente.
De um modo geral, as toras são preferivelmente alimentadas pa- ra a frente com um movimento de translação em uma direção substancial- mente ortogonal ao eixo das toras.
Em algumas modalidades, as toras de que as porções do fuso foram removidas podem ser enviadas diretamente para uma máquina para processamento posterior, por exemplo, para um cortador. Um empilhador de toras é de preferência utilizado, no entanto, localizado a jusante do caminho de avanço da tora, para receber as toras de que as porções do fuso de enro- lamento têm sido extraídas. As toras podem acumular-se no empilhador de modo a tornar a velocidade do sistema de extração do fuso independente da taxa de quaisquer velocidades ou a jusante da máquina de produção.
Após as porções de fuso terem sido removidas da tora, elas são de preferência recolhidas em um transportador ou acumulador. Em algumas modalidades, pode haver uma área de confinamento, composto por ou com- preendendo uma simples caixa para armazenar as porções do fuso, possi- velmente com os sistemas de extração das porções individuais de fuso, por exemplo, de modo a ligar as porções de fuso em pares para formar fusos de enrolamento para retornar à rebobinadora ou alimentar para outra máquina de processamento. As porções do fuso são preferencialmente acumuladas sobre um sistema de transporte que compreende um transportador em que as únicas porções de fuso são armazenadas individualmente. O transporta- dor das porções de fuso compreende vantajosamente dois semitransporta- dores, cada um dos quais pode ter um par de correntes ou outros elementos flexíveis que definem um caminho de manuseamento e de recirculação. Su- portes para suportar e manipular as porções de eixo são vantajosamente ligados às cadeias ou outros elementos flexíveis contínuos. As porções do fuso são assim tratadas separadamente e ligadas de novo emparelhadas quando forem reutilizadas ou antes de serem colocadas em outro acumula- dor ou transportador. Isto não exclui a possibilidade de reacoplar duas por- ções de fuso logo que são removidas de uma tora antes da sua manipulação (sob a forma de um fuso inteiro), por exemplo, antes de transferi-lo para um acumulador, um transportador ou uma área de alimentação para uma rebo- binadora a ser usada na formação de uma nova tora.
De acordo com outro aspecto, a invenção se refere a um dispo- sitivo de colagem para colar a extremidade da cauda das toras de material com trama enrolada em torno de fusos de enrolamento, caracterizado por um dispositivo tal como definido acima é incorporado. Em algumas modali- dades, o dispositivo de colagem compreende uma primeira estação de aber- tura da extremidade da cauda das toras e uma segunda estação de colagem e a referida porção de fuso removendo o dispositivo está localizada entre a referida primeira estação de abertura da extremidade da cauda e a referida segunda estação de colagem.
De acordo com outro aspecto, a invenção se refere a um método para a extração de um fuso de enrolamento de uma tora de material com trama enrolada em torno do referido fuso de enrolamento, o dito fuso de en- rolamento sendo feito em duas porções que são extraíveis de extremidades opostas da tora por meio de um primeiro e um segundo elemento de aperto. De acordo com a invenção, a tora é movida para a frente ao longo de um caminho de avanço da tora enquanto as duas porções do fuso de enrola- mento são gradualmente extraídas da tora, por meio do referido primeiro elemento de aperto e do referido segundo elemento de aperto, que avançam em conjunto com a tora ao longo do caminho de avanço da tora.
Outras características e modalidades vantajosas do dispositivo e do método de acordo com a invenção são definidas nas reivindicações em anexo e descritas em mais detalhes abaixo, com referência aos desenhos em anexo que mostram exemplos não limitativos das modalidades da inven- ção. Breve Descrição dos Desenhos A presente invenção é mais fácil de entender, seguindo a descri- ção e os desenhos anexos, que mostram uma modalidade prática não limita- tivadainvenção. Mais em particular, nos desenhos: A Figura 1 é uma vista lateral esquemática de uma porção de uma linha de enrolamento para a produção de toras de material com trama enrolada, na qual um dispositivo de acordo com a invenção é inserido; A Figura 2 é uma ampliação de uma porção da Figura 1; A Figura 3 é uma vista ao longo de III-Ill da Figura 1, mostrando uma porção da linha; A Figura 4 é um alargamento de um primeiro elemento flexível contínuo em que os elementos de aperto de uma primeira série de elemen- tos de aperto no dispositivo de extração do fuso estão ligados; A Figura 5 é uma vista em corte transversal ao longo de V - V da Figura 4; As Figuras 6A, 6B são vistas em cortes transversais ao longo da Vla-Vla e Vlg-Vlg da Figura 5; A Figura 7 é uma vista esquemática em corte longitudinal de um fuso com as suas duas porções, ou porções respectivamente acopladas e desacopladas; A Figura 8 é uma vista lateral esquemática de uma porção da |li- nha de enrolamento para produzir toras de material com trama em uma se- gunda modalidade; A Figura 9 é uma ampliação de uma porção da linha na Figura 8; A Figura 10 é uma vista lateral esquemática de uma porção de uma linha de enrolamento de material com trama para a produção de toras em uma terceira modalidade; A Figura 11 é um detalhe da área para carregamento das toras no acumulador ou uma unidade de armazenamento para a área onde as porções de fuso são extraídas, e A Figura 12 é uma vista de metade do sistema de extração ao longo dos fusos XII-XII da Figura 11.
Descrição Detalhada das Modalidades da Invenção A invenção é descrita abaixo na sua aplicação a uma linha de conversão para a produção de rolos de papel, e em particular para a produ- ção de rolos de papel de seda. Isto é no entendimento de que a invenção também pode ser utilizada em outros tipos de máquina, ou, em outras linhas de processamento, sistemas ou semelhantes para a produção de toras de material com trama enrolada em torno de fusos removíveis e envolvendo o uso de fusos de enrolamento extraíveis divididos cada um em duas porções que podem ser removidas a partir das extremidades opostas da tora.
Uma primeira modalidade da invenção é descrita abaixo com re- ferência às Figuras 1 a 7. O número 1 é usado para indicar globalmente uma parte de uma linha de conversão para produção de rolos, ou toras, de mate- rial com trama e, tipicamente, de papel, tais como papel de seda e afins.
À linha de conversão 1 compreende uma máquina de rebobinagem 3, na qual um material com trama N é enrolado nos fusos de enrolamento M que são liberados para a área de enrolamento por meio de um transportador 5. A á- rea de enrolamento compreende uma cabeça de enrolamento globalmente indicado pelo número 7. Em algumas modalidades, a cabeça de enrolamen- to compreende um primeiro rolo de enrolamento 9, um segundo rolo de enro- lamento 11, e um terceiro rolo de enrolamento 13, suportado por braços mó- veis15, que permitem afastar gradualmente o terceiro rolo de enrolamento 13, dos primeiro e segundo rolos de enrolamento 9, 11 para permitir que o tamanho da tora a ser formada aumente.
A estrutura da rebobinadora 3 está representada muito esquematicamente aqui porque a máquina pode ser concebida de qualquer maneira conhecida por um versado na técnica, e a estrutura da rebobinadora é irrelevante para a finalidade de descrever a pre- sente invenção.
Um exemplo de uma rebobinadora adequada para utilização em uma linha de processamento na qual a presente invenção pode ser in- corporada é descrito na US 5979818 ou US 6565033. A jusante da rebobinadora 3 existe um dispositivo de colagem 17 paracolara extremidade livre ou ponta da cauda do material com trama en- rolado em cada tora vinda da rebobinadora 3. A estrutura deste dispositivo de colagem é também, em si, conhecida.
Por exemplo, o dispositivo de cola- gem pode ser concebido como descrito na US 6143111, US 5242525, WO 2010100666, ou em outros documentos de patente referidos na referida pu- blicação.
A jusante do dispositivo de colagem 17 existe um dispositivo de extração dos fusos de enrolamento das toras produzidas pela rebobinadora
3 e coladas pelo o dispositivo de colagem 17. O dispositivo de extração é globalmente indicado pelo número 19. Em algumas modalidades, o dispositi- vo 19 compreende um primeiro transportador 21 e um segundo transporta- dor 23, um por cima do outro, que, juntos, definem um caminho de avanço datora25.Em algumas modalidades, o primeiro transportador 21 e o se- gundo transportador 23 podem compreendem cada um uma pluralidade de correias paralelas justapostas. Os transportadores 21 e 23 avançam na dire- ção das setas f>; e fa; para mover a tora R proveniente do dispositivo de co- lagem 17, de preferência de acordo com um deslocamento de translação simples. Para este efeito, a distância entre um ramo inferior 21A do transpor- tador superior 21 e o ramo superior 23A do transportador inferior 23, é tal que corresponde substancialmente ao diâmetro das toras R provenientes da rebobinadora 3 e do dispositivo de colagem 17; em alternativa, ela pode ser um pouco mais estreita do que o referido diâmetro, para permitir uma fixação mais eficiente das toras pelos estiramentos opostos dos elementos flexíveis que formam os transportadores 21 e 23. Em algumas modalidades, a referi- da distância pode ser ajustável para permitir que as toras de vários diâme- tros sejam transformadas de acordo com as necessidades de produção. Os estiramentos opostos 21A e 23A dos transportadores 21 e 23, vantajosa- mente avançam substancialmente à mesma velocidade de forma que as to- ras, previamente mantidas entre elas, avancem sem rotação, ou seja, elas com um simples movimento de translação. Isto não exclui a possibilidade de uma velocidade diferente sendo adotada para os referidos transportadores, por exemplo, para modificar a posição angular das únicas toras.
Na área inicial ou entrada do caminho 25, ao longo do qual as toras R avançam um distribuidor 27 é provido, o que garante que apenas uma tora R avance uma vez ao longo do caminho 25 retendo a tora subse- quente proveniente do dispositivo de colagem 17. Na modalidade ilustrada na Figura 1, o distribuidor 27 é posicionado a montante dos transportadores 21,23,de modo que uma tora R que é retida pelo distribuidor 27 não está ainda em contato com os transportadores 21, 23. Se o último se move conti- nuamente, esta solução evita qualquer deslize das toras dos transportado-
res. As toras R são movidas para a frente a partir da posição de espera, co- incidindo com o distribuidor 27, para a área onde estão em contato com os transportadores 21, 23 de uma maneira descrita mais tarde. Em algumas modalidades, a alimentação para a frente das toras até elas serem inseridas entreos transportadores 21, 23, pode também ser conseguida por meio de uma determinada moldagem do distribuidor 27, por exemplo, com um distri- buidor rotativo que transfere as únicas toras virando sempre no mesmo sen- tido, em vez de ter um movimento de rotação alternado, como no caso ilus- trado.
Isto não exclui a possibilidade, em uma modalidade menos van- tajosa da invenção, de estender os transportadores 21, 23 a montante da posição representada no desenho, de modo que a tora pode ser feita pelos transportadores 21, 23 já em um nível com o distribuidor 27.
A jusante do caminho de avanço da tora 25 há uma lâmina 29, aolongo da qual as toras R podem mover-se, de preferência, rolando sob o efeito da gravidade, em direção a um acumulador de um tipo conhecido, glo- balmente indicado pelo número 31. O acumulador pode, por exemplo, com- preender um par de correntes 33, cada uma delas encontrando-se de prefe- rência em um plano vertical. As duas correntes vantajosamente definem dois caminhos fechados substancialmente idênticos e que suportam uma plurali- dade de armações ou canais 34, para as cadeias articuladas 33, para segu- rar a única tora R a partir da qual os fusos de enrolamento foram extraídos por intermédio do dispositivo 19 na forma descrita mais adiante.
Na vizinhança da saída a partir dos transportadores 21 e 23, e- xistea extremidade inferior de um acumulador ou de um transportador 35 para receber as porções de fuso de enrolamento extraídas das toras R, por meio do dispositivo 19 e devolvendo-as em direção à entrada da rebobinado- ra3.
Conforme descrito em mais detalhes mais adiante, o transporta- dor35 compreende atualmente dois semitransportadores substancialmente simétricos para receber as respectivas porções de fuso de enrolamento ex- traídas das toras R, por meio do dispositivo 19.
A Figura 3 mostra o dispositivo 19 para extração de fusos em mais detalhes, em uma vista ao longo de III-lll da Figura 1. Esta Figura mos- tra o transportador superior 21, representado como uma série de correias paralelas, debaixo da qual as toras R avançam.
Em algumas modalidades, como mostrado no desenho, em am- bos os lados do caminho de avanço da tora 25 definido entre os transporta- dores 21 e 23, um primeiro elemento flexível 41 e um segundo elemento fle- xível 43, substancialmente simétricos um ao outro, são providos. Em algu- mas modalidades, os elementos flexíveis 41 e 43 podem compreender cor- rentes, correias ou outros elementos contínuos. O primeiro elemento flexível contínuo 41 define um primeiro caminho fechado e o segundo elemento fle- xível contínuo 43 define um segundo caminho fechado.
Em algumas modalidades, os dois caminhos fechados definidos pelos elementos flexíveis 41 e 43 são substancialmente simétricos. Na mo- dalidade ilustrada, os dois caminhos fechados definidos pelos elementos flexíveis 41 e 43 estão em um plano substancialmente horizontal.
Na modalidade ilustrada, o primeiro elemento flexível contínuo 41 é acionado em torno de rodas guia 45, 47, 49, 51 e 53, pelo menos uma das quais é motorizada, por meio de um motor que, vantajosamente, pode ser numericamente controlado por uma unidade de controle programável esquematicamente identificada pelo número 57 na Figura. Um motor 55 é representado esquematicamente no exemplo ilustrado, associado com a ro- da 45 para controlar o movimento do primeiro elemento flexível contínuo 41. Deve ser entendido que o motor 55 pode ser disposto de forma diferente e associado com qualquer uma das rodas 45 a 53.
A unidade de controle eletrônico programável pode vantajosa- mente também ser ligada a um segundo motor para acionar o segundo ele- mento flexível contínuo 43. Na modalidade ilustrada, o segundo elemento flexível contínuo 43 é acionado em torno de rodas guia 65, 67, 69, 71 e 73.
No exemplo ilustrado, a roda 65 é motorizada por meio de um motor 75, con- trolado pela unidade de controle central 57.
Associado com o primeiro elemento flexível contínuo existem os elementos de aperto 77, que definem uma primeira série de elementos de aperto para engatar com uma primeira porção de cada fuso de enrolamento M inserido nas toras R provenientes da rebobinadora 3 e avançando através do dispositivo 19 ao longo do caminho 25, O segundo elemento de aperto 79 de uma segunda série de e- lementos de aperto está ligados a um segundo elemento flexível contínuo 43 e destina-se a engatar com a segunda porção M2 de cada fuso de enrola- mento M dentro das toras R liberadas a partir da rebobinadora 3 e do dispo- sitivo de colagem 17 do dispositivo 19.
Os elementos de aperto 77 e 79 são substancialmente simétri- cos em relação ao outro. Tal como mostrado em particular na Figura 1, e no alargamento na Figura 2, cada elemento de aperto 77, 79 tem um garfo 80, com uma ranhura ou recesso 82 moldado de modo que ele pode engatar com um encaixe cônico C que se estende axialmente a partir de uma ou de outradas respectivas porções M1 e M2 de cada fuso de enrolamento M. Os encaixes cônicos C são moldados com uma cabeça de seção transversal mais larga e um gargalo de seção transversal estreita, de modo que quando o gargalo do encaixe cônico C engata na ranhura 82 a porção corresponden- te M1 ou M2 do fuso M permanece ligada ao garfo 80, como também mos- tradoem particular nas ampliações das Figuras 5 e 6.
Na modalidade ilustrada, como mostrado na Figura 3 em particu- lar, os caminhos fechados definidos pelo primeiro elemento flexível contínuo 41 e pelo segundo elemento flexível contínuo 43 compreendem uma primei- ra porção substancialmente paralela à direção de alimentação para a frente fr das toras que se deslocam ao longo do caminho de avanço da tora 25. Esta primeira porção é definida entre as rodas 47 e 49 para o elemento flexi- vel contínuo 41, e entre as rodas 67 e 69 para o elemento flexível contínuo
43. Esta primeira porção é uma porção de encaixe ao longo da qual os ele- mentos de aperto 77 e 79 de cada par de elementos de aperto se encaixam na extremidade de um respectivo fuso que tem de ser removido da tora R enrolada em torno dela, como se explica mais adiante.
Uma porção do elemento flexível que se estende entre a roda guia 49 e a roda guia 51 que define o caminho fechado do elemento flexível contínuo 41, diverge, isto é, move-se para longe do caminho de avanço da tora 25. A extensão entre as rodas 69 e 71 definindo o caminho fechado do segundo elemento flexível contínuo 43, uma porção simetricamente corres- pondente ao referido elemento flexível 43 diverge em uma imagem de espe- lho da porção do elemento flexível contínuo 41 divergindo do caminho ao longo do qual as toras R avançam.
As porções divergentes dos caminhos fechados definidos pelos elementos flexíveis contínuos 41, 43 são as por- ções de extração, ao longo do qual o movimento necessário para extrair as porções de fuso M1, M2 da tira ocorre.
O conjunto das duas porções (de en- gate e de extração) define uma porção ativa do caminho fechado ao longo do qual os elementos de aperto 77 e 79 se movem.
A velocidade a que os elementos flexíveis contínuos 41 e 43 a- vançam tem um módulo V, que é maior do que a velocidade de alimentação para a frente Vg das toras ao longo do caminho de avanço da tora 25. O módulo V, da velocidade de alimentação para a frente dos elementos flexi- veis contínuos 41 e 43, e um ângulo formado entre a direção de alimentação para a frente das toras ao longo do caminho de avanço da tora 25 e na dire- ção da respectiva extensão ou porção divergente entre as rodas 49 e 51 do elemento flexível contínuo 41, ou entre as rodas 69 e 71 do elemento flexível contínuo 43, é tal que o vetor da velocidade V, pode ser dividido em dois componentes, respectivamente V> (em paralelo com a velocidade VR das toras que se movem para a frente ao longo do caminho 25) e V3 (ortogonal à direção em que as toras se movem para a frente ao longo do caminho de avanço da tora 25), e o componente V, tem um módulo (correspondente a Vicosa) para igualar substancialmente o módulo da velocidade Vg em que as toras avançam, como representado esquematicamente no diagrama de vetores da Figura 3. Como consequência, os elementos de aperto 77 e 79 na direção do avanço fr (isto é, paralelo à alimentação para a frente das to- ras aolongo do caminho 25) ao longo das duas porções entre as rodas 47, 49 para o elemento de aperto 77, e entre as rodas 67, 69 para o elemento de aperto 79, a uma velocidade maior do que a velocidade que as toras R a-
vançam ao longo do caminho 25. Os elementos de aperto 77 e 79 estão dis- postos em pares opostos e estes pares são posicionados e deslocados em sincronismo com os fusos M inseridos nas toras R movendo ao longo do caminho de avanço da tora 25 de modo a que, ao longo da primeira porção do caminho de avanço, cada par dos elementos de aperto 77, 79 segue e, finalmente, atinge um fuso correspondente M inserido na tora R movendo ao longo do caminho de avanço da tora 25.
Uma vez que ao longo das duas porções divergentes dos cami- nhos fechados definidos pelos elementos flexíveis contínuos 41 e 43 do componente de velocidade dos elementos de aperto 77 e 79 paralelos à di- reção de fg na qual as toras avançam ao longo do caminho 25 corresponde à velocidade de alimentação para frente Vr das toras em si, os elementos de aperto 77 e 79 ao avançam ao longo das referidas porções de forma síncro- na com a tora R e, consequentemente, também de forma síncrona com o fusoM ao qual eles estão ligados. A presença de uma componente de velo- cidade V;3 ortogonal à direção fr na qual as toras avançam ao longo do ca- minho de avanço da tora 25 significa que, durante este deslocamento para a frente, as duas porções do fuso M1 e M2, ligados ao primeiro elemento de aperto 77 e ao segundo elemento de aperto 79 de um par de elementos de aperto 77,79 são gradualmente removidas da tora R, como mostrado clara- mente na Figura 3.
A Figura 4 mostra uma vista de cima do elemento flexível 41 a- penas, com os correspondentes elementos de aperto 77, em que o funcio- namento do sistema para a extração de uma porção M1 do fuso M da tora R é claramente mostrado. Na ilustração esquemática na Figura 4, os elemen- tos de aperto 77 estão dispostos de uma maneira não necessariamente cor- respondente ao seu verdadeiro arranjo, mas com um passo variável para melhor ilustrar a forma como eles operam. Isto é entendido que os elemen- tos de aperto 77 (e do mesmo modo os elementos de aperto 79) estão nor- —malmente dispostos com um passo constante sobre os elementos flexíveis contínuos correspondentes 41, 43.
O elemento de aperto, indicado como 77X na Figura 4 acaba envolvido com o encaixe cônico C da porção M1 do fuso M contido dentro de uma tora R que está começando a se mover para a frente ao longo do cami- nho de avanço da tora 25.
O número 77Y indica um elemento de aperto que avançou apro- ximadamente dois terços do caminho ao longo da porção divergente, a qual está orientada segundo um ângulo a em relação à direção de alimentação para a frente definido pela seta fg das toras R ao longo do caminho de avan- ço da tora 25. Um pouco mais de metade do comprimento da porção do fuso M1 foi removida, ou seja, extraída axialmente da tora. Nesta fase, a porção de fusoM!I1 é ainda introduzida na tora R, bem como sendo ligada ao ele- mento de fixação correspondente 77.
O numeral 77Z indica um elemento de aperto que tenha se mo- vido para além da roda inativa 51 ao longo do caminho fechado definido pelo elemento flexível 41 e que está na porção do referido caminho fechado defi- nidoentre a roda 51 e a roda 53, orientado substancialmente a um ângulo de 90º de em relação à direção de alimentação para a frente das toras R ao longo do caminho de avanço da tora 25. Este elemento de aperto 77Z está prendendo uma porção do fuso M1, que foi completamente extraída da tora R correspondente. Conforme mostrado na Figura 3 e, em maiores detalhes também na Figura 2, em ambos os lados do caminho de avanço da tora 25 existem meios de apoio 81, 83, com um movimento de rotação ou basculan- te controlado por meio de acionadores 85, 87. Estes suportes de basculante 81, 83 servem a dupla finalidade de suportar as porções de fuso M1, M2 quando tiverem sido completamente removidas das respectivas toras R, e de transferir as ditas porções de fuso M1, M2 para os dois semitransportadores que formam o transportador 35 para transportar as porções do fuso. Os su- portes 81, 83 e os acionadores 85, 87 constituem assim, meios de transfe- rência que transportam as porções do fuso M1, M2 para os semitransporta- dores, indicado como 35A para as porções de fuso M1 e como 35B para as porções do fuso M?2 na Figura 3.
O posicionamento dos caminhos fechados definidos pelos ele- mentos flexíveis 41 e 43 em relação com os transportadores 21 e 23, pode vantajosamente ser concebido de modo que as duas porções de encaixe do caminho, definido entre os pares de rodas 47, 49 e 67, 69, estão localizadas a montante, pelo menos, parcialmente a partir dos transportadores 21 e 23, e sobrepondo-se à área onde as toras R são retidas pelo distribuidor 27. Deste modo, cada tora R avança a partir da posição de espera definida pelo distribuidor 27, para a área onde é recolhida pelos transportadores 21 e 23, graças à pressão exercida pelos elementos de aperto 77 e 79 ao longo da porção do caminho onde eles se movem para a frente em uma direção para- lela à direção de alimentação para a frente da tora. As porções divergentes, ou porções de extração, dos caminhos fechados dos elementos de aperto 77 e 79 podem ser posicionadas de modo que os elementos de aperto 77 e 79 começam o seu movimento divergente a partir do ponto em que as toras R entram em contato com os transportadores 21, 23. Desta forma, os elementos de aperto 77 e 79 avançam ao longo das respectivas porções de engate do primeiro caminho fechado e do se- gundo caminho fechado, a uma velocidade substancialmente maior do que a velocidade na qual a tora se move ao longo do referido caminho de avanço da tora. Na prática, a velocidade a que a tora avança pode ser nula, pelo menos durante certo período de tempo, durante o qual a tora é retida pelo distribuidor 27. Ao longo da porção de extração de um dos primeiro e segun- do caminhos fechados, o primeiro e segundo elementos de aperto avançam a uma velocidade que tem um componente paralelo ao caminho de avanço da tora e um componente ortogonal ao mesmo, o componente paralelo ao caminho de avanço da tora possuindo um módulo igualando ao módulo da velocidade de alimentação para a frente dos estiramentos opostos ao trans- portador 21, 23 e, consequentemente, das toras R.
A função do suporte basculante 81, 83 é melhor compreendida com referência à Figura 2. Na modalidade ilustrada, cada par de suportes basculante 81, 83 gira em torno de um eixo de rotação ou basculante B-B para passar de uma posição para receber a respectiva porção de fuso M1, M2, para uma posição de transferência da porção de fuso M1, M2 para o semitransportador 35A ou 35B.
Em algumas modalidades, o suporte de rotação ou basculante 81, 83 pode ser na forma de cotovelo ou em forma de V de modo a formar uma base em que as respectivas porções de fuso M1, M2 são descarrega- das. À medida que os suportes de rotação ou basculante 81, 83 voltam no sentido da seta fs, (Figura 2) em torno do eixo B-B, a porção do fuso M1, M2 deitada sobre respectivo par de suportes basculante 81, 83 é transferida pa- ra cima na linha com uma trajetória ao longo da qual os suportes ou arma- ções 36 que recebem as porções do fuso M1, M2 estão se movendo. Os suportes 36 estão ligados aos respectivos elementos flexíveis 38, por exem- plo, correntes ou correias, do semitransportador 35A ou 35B. Estes suportes são moldados de forma que o movimento combinado dos suportes 36 na direção f3g e do suporte basculante 81 e 83 na direção fa, permite que cada porção de fuso M1 ou M2 seja transferida dos suportes 81, 83 para os supor- tes 36.
Tal como mostrado em particular na Figura 1, os elementos fle- xíveis 36 de cada semitransportador 35A, 35B do transportador 35 esten- dem-se desde a tomada a partir dos transportadores 21, 23, onde os supor- tes 36 recebem as porções de fuso M1 e M2, para a área a montante da re- bobinadora 3, permitindo que as porções do fuso M1 e M2 sejam recircula- das.Existem meios para acoplar as porções M1 e M2, de uma forma conhe- cida ao longo do caminho de recirculação, ou a montante da rebobinadora 3. Os fusos M formados por reacoplamento das porções M1, M2, ou os pares das porções M1, M2, podem ser transferidos a partir dos suportes 36 do transportador 35 para as armações 36A de um transportador auxiliar 35C (Figura 1) que os transfere para um deslize 91, de onde são recolhidos pelo transportador 5.
As porções M1 e M2 de cada fuso M podem ser acopladas e de- sacopladas por meio de uma junta de macho - fêmea, como se mostra es- quematicamente na Figura 7, que mostra um fuso M consistindo em duas porçõesM1 e M2 acopladas em conjunto e um par de porções separadas M1, M2 nas respectivas seções longitudinais contendo o eixo do fuso.
Em algumas modalidades, como mostrado nas Figuras 3 e 4,
pelo menos ao longo da porção da sua trajetória, onde os elementos de a- perto 77 e 79 se envolvem com as porções de fuso M1 e M2, os elementos de aperto 77 e 79 movem-se com um movimento de translação, permane- cendo paralelos um ao outro. Isto pode ser conseguido, por exemplo, por meiodeum sistema de guia, como mostrado esquematicamente nas Figuras 5 e 6, que mostram um exemplo de um elemento de aperto 79 ligado a um segundo elemento flexível 43, partindo do princípio que, obviamente, um sistema simétrico é fornecido para os elementos de aperto 77. Nesta modalidade, cada elemento de aperto 79 tem um rolamen- to, indicado como 79A para o elemento de aperto 79 e mostrado nas Figuras 5 e 6, que está ligado ao garfo 80 e tem dois apêndices 79B e 79C. No e- xemplo ilustrado, os dois apêndices 79B, 79C são de diferentes comprimen- tos. Um pino 101 e um pino 103 são vantajosamente introduzidos respecti- vamente aos apêndices 79B, 79C. Em modalidades vantajosas, cada elemento de aperto 79 é uni- do à respectiva corrente ou outro elemento flexível 43 em linha com o pino
101. Como mostrado no desenho, o pino 101, vantajosamente forma uma junta articulada entre os elos adjacentes na corrente que forma o elemento flexível 43. O segundo pino 103 é, vantajosamente, aproximadamente para- leloao pino 101 e consequentemente aos eixos de articulação dos elos que formam a corrente 43.
Na modalidade ilustrada, os pinos 101 e 103 ociosamente supor- tam dois rolos, respectivamente, 102A, 102B para o pino 101 e 104A, 104B para o pino 103. Os pares de rolos 102A, 102B, 104A, 104B são suportados, por exemplo, por meio de rolamentos rotativos, que, vantajosamente, rolam em superfícies paralelas de dois guias respectivos 107 e 109, estendendo-se paralelamente um o outro e paralelos ao caminho definido pela o elemento flexível 41 ou 43, pelo menos ao longo da porção em que os elementos de aperto 77, 79 devem continuar a ser paralelos um ao outro.
As superfícies de rolamento dos guias 107 e 109 são indicadas como 107A e 107B para os rolos 102A e 102B, e como 109A e 109B para os rolos 104A e 104B. As superfícies de rolamento estão dispostas de modo que cada rolo pode rolar sobre a respectiva superfície de guia e o contato entre os diversos rolos e as superfícies de guia, conforme um todo mantem o rolamento 79A do elemento de aperto 79 paralelo ao mesmo quando ele é movido pelo elemento flexível 43 ao qual está ligado.
O funcionamento do dispositivo acima descrito já está claro a partir da descrição fornecida. Essencialmente, as toras R são produzidas pela rebobinadora 3 e entregues para o dispositivo de colagem 17, onde são coladas antes de serem entregues ao dispositivo 19, com o fuso M ainda inserido no seu interior e se projeta com os encaixes cônicos C das duas porçõesM!1,M?2 a partir das duas extremidades das toras. No interior do dis- positivo 19, as duas porções do fuso engatam com dois elementos de aperto opostos 77 e 79, que se seguem e prendem o encaixe cônico C das duas porções M1, M2. Ao longo da porção divergente do caminho definido pelos elementos contínuos flexíveis 41, 43, os elementos de aperto 77, 79 avan- cam longitudinalmente em paralelo e de forma síncrona com as toras, en- quanto, ao mesmo tempo divergem um do outro e, assim, progressivamente deslizam as porções M1, M2 do fuso M para fora da tora R. Finalmente, a tora R sem o fuso é descarregada sobre a lâmina 29, e transferida para um canal 34 do acumulador 31, ao passo que as duas porções M1, M2 do fuso M são descarregadas para os dois semitransportadores 35A, 35B, formando o transportador 35, que as devolve para a rebobinadora 3.
Pode haver várias toras de cada vez no dispositivo 19, por e- xemplo, duas ou três toras R. As operações para extrair ou remover o fuso M das toras coincidem com a transferência da tora a partir do dispositivo de colagem 17, para o empilhador 31. Isto significa que a remoção das porções M1, M2 do fuso não influencia negativamente a taxa de produção.
Tal como ilustrado, até agora, o dispositivo de extração 19 das porções M1, M2 do fuso M das toras R produzidas pela rebobinadora 3 está localizado a jusante do dispositivo de colagem 17, entre este último e o a- cumulador da tora 31. Isto permite que o dispositivo 19 seja construído de uma forma particularmente simples, porque é substancialmente independen- te da operação do dispositivo de colagem 17.
O dispositivo 19, aumenta o comprimento da linha global de en- rolamento, no entanto. Na modalidade mostrada nas Figuras 8 e 9, por outro lado, o dispositivo para extrair as porções M1, M2 do fuso das toras R é in- corporado no dispositivo de colagem 17. Nestas Figuras, os mesmos núme- rosindicamas mesmas porções ou correspondentes como os descritos com referência às Figuras 1 a 6. A rebobinadora 3 tem os mesmos componentes tal como ilustrado com referência à Figura 1.
O dispositivo de colagem, mais uma vez indicado globalmente pelo número 17, pode ser concebido tal como descrito na US 6143111, US 5242525 ou WO2010100666, por exemplo.
De uma maneira conhecida, o dispositivo de colagem 17 com- preende dois transportadores, por exemplo, que consistem em uma série de correias paralelas globalmente indicadas como 21 e 23. Nesta modalidade, os transportadores 21 e 23 do dispositivo de colagem 17 também servem ao mesmo tempo como transportadores para transportar as toras R ao longo do caminho de avanço da tora 25, que está integrado no dispositivo de cola- gem.
Em uma modalidade, há uma estação 121 para desenrolar a ex- tremidade da cauda das toras R na parte inicial do caminho de avanço da tora 25, enquanto há uma estação de colagem 123 na parte terminal do ca- minho de avanço da tora 25, no interior do dispositivo de colagem 17. Deta- lhes destas estações de colagem e de desenrolamento 123 e 121 não estão aqui providos porque eles já são conhecidos para aqueles versados na téc- nica. Mais detalhes podem ser obtidos a partir dos documentos de patentes acima mencionados.
Em algumas modalidades, as únicas toras R são colocadas no caminho de avanço da tora 25 por um distribuidor 127, disposto a jusante de uma corrediça 129 que liga o dispositivo de colagem 17 à rebobinadora 3.
Os caminhos fechados ao longo dos quais os elementos de a- perto77e79 avançam, definidos pelos elementos flexíveis contínuos 41 e 43, correm substancialmente ao longo do caminho de avanço da tora 25, entre os transportadores 21 e 23 do dispositivo de colagem 17. O movimento dos elementos flexíveis contínuos 41 e 43 é sincronizado com o movimento dos transportadores 21 e 23 e, consequentemente, com o funcionamento do dispositivo de colagem 17. A estrutura e operação dos elementos de aperto 77 e 79, e dos seus respectivos meios de acionamento, são substancialmente as mesmas que aquelas descritas com referência às Figuras 1 a 6.
A extremidade do transportador 35 que recebe as porções de fu- so M1 e M? é de preferência aproximadamente de acordo com a estação de colagem 123, ou diretamente a jusante delas. As porções do fuso M1 e M2 podem ser transferidas para o transportador 35 usando meios semelhantes aos meios de transferência 81, 83, 85, 87, descritos com referência à moda- lidade das Figuras 1 a 7, e não representados nas Figuras 8 e 9.
A modalidade ilustrada nas Figuras 8 e 9 constitui, consequen- temente, uma configuração substancialmente mais compacta da linha de enrolamento da tora como um todo porque as porções de fuso M1 e M2 são extraídas da tora R, tal como ela se move ao longo do caminho de avanço da tora no interior do dispositivo de colagem 17, e, portanto, sem aumentar a pegada longitudinal global da linha de processamento.
As Figuras 10 a 12 mostram uma terceira modalidade da inven- ção,emque o dispositivo 19 para extrair as porções do fuso M1 e M2 ainda está posicionado entre o dispositivo de colagem 17 e o empilhador de tora
31. Neste caso, contudo, o dispositivo 19 estende-se em uma direção verti- cal, para reduzir o consumo global da linha de processamento na qual o dis- positivo 19 está inserido.
A estrutura e operação do dispositivo 19 são fáceis de entender a partir da ilustração esquemática nas Figuras 10 a 12, e a partir da descri- ção acima com referência às Figuras 1 a 7.
Nesta terceira modalidade, as toras que contêm os eixos de en- rolamento M são apresentadas ao longo de uma corrediça 151 entre a saída do dispositivo de colagem 17 e um transportador de elevador 153, o qual tem uma série de canais 155 conduzidos, por meio de correntes 157 ou ou- tros elementos flexíveis adequados unidos aos referidos canais, ao longo de um caminho fechado definido entre duas polias ou rodas de corrente 159 e
161. O transportador de elevador 153 levanta as toras R a partir do nível on- de são descarregadas a jusante a partir da corrediça 151, até ao nível de outra corrediça 163, ao longo da qual as toras são transferidas pelo rolamen- tosobo efeito da gravidade a partir do transportador de elevador 151 para o acumulador 31, o que pode ser feito de uma maneira semelhante ao ilustra- do com referência à Figura 1.
O dispositivo para extrair as porções M1 e M2 do eixo M está posicionado ao longo da extensão para cima do transportador de elevador 153, ao longo do qual os canais 155 são movidos para cima, na direção da seta f153.
Aqui, novamente nesta modalidade, o dispositivo 19 pode ter uma primeira série de elementos de aperto 77 e uma segunda série de ele- mentos de aperto 79, feitas substancialmente tal como descrito com referên- ciaàs Figuras anteriores e transportadas por elementos flexíveis contínuos 41 e 43, que, nesta modalidade, definem os caminhos fechados deitados sobre um plano vertical, em vez de em um plano horizontal, tal como repre- sentado esquematicamente na Figura 12.
O movimento dos elementos flexíveis 41 e 43 é controlado de modo que, ao longo de uma primeira porção, substancialmente vertical do caminho ao longo do qual os elementos de aperto 77, 79 se movem, o último avanço numa direção substancialmente vertical, a uma velocidade mais rá- pida do que a velocidade a que as toras R são levantadas ao longo do esti- ramento de subida do transportador de elevador 153. Como resultado, os elementos de aperto 77, e 79, finalmente seguem e se envolvem com o en- caixe cônico C das porções M1, M2 do eixo M da mesma forma como descri- to com referência à primeira modalidade. Nas seções subsequentes diver- gentes dos dois caminhos fechados definidos pelos elementos contínuos flexíveis 41, 43, os elementos de aperto 77, 79 se movem a uma velocidade que tem um componente vertical (que está, consequentemente, paralela- mente ao movimento no qual a tora avança ao longo do aumento do estira- mento do transportador de elevador 153) igualando a velocidade à qual as toras são levantadas, e também um componente horizontal. A orientação divergente dos elementos flexíveis contínuos 41, 43 ao longo desta porção do caminho assegura que as porções de fuso M1, M2 mantidas pelos ele- mentos de aperto 77, 79 de cada par de elementos de aperto estão gradu- almente extraídas das toras R até serem removidas completamente a partir da referida tora, permanecendo nos suportes 36 transportados pelas corren- tes ou outros elementos flexíveis 38 do transportador 35, que é basicamente o mesmo que o transportador 35 descrito com referência à Figura 1, espe- ram que ele tenha uma porção de lado a lado e paralelamente ao estiramen- to ascendente do elevador 153, a fim de ser capaz de receber as porções M1, M2 do fuso à medida que são removidas das toras R.
Todas as modalidades ilustradas acima oferecem a seguinte vantagem: as porções M1, M2 do fuso de enrolamento M são gradualmente extraídas das toras produzidas pela rebobinadora 3 sem a necessidade de pararas toras à medida que avançam no caminho ao longo do qual elas via- jam através a linha sinuosa. Na primeira e na terceira modalidades, as por- ções M1, M2 do fuso M são extraídas ao longo de uma porção do caminho que a tora viaja a partir do dispositivo de colagem 17, para o empilhador 31. Na segunda modalidade (Figuras 8 e 9), por outro lado, elas são extraídas no caminho ao longo do qual a tora cursa no interior do dispositivo de cola- gem 17. Em todos esses casos, o tempo necessário para extrair as porções M1, M2 do fuso de enrolamento M não aumenta o tempo de processamento necessário para enrolar as toras e executar outras ações relacionadas, por- que os fusos são extraídos, enquanto outros processamentos de tora ou e- tapas de transferência são cursados (etapas que são necessárias de qual- quer maneira, mesmo se os fusos não forem extraíveis, mas pretendidos permanecer no interior das toras).
Esta solução permite que fusos de enrolamento extraíveis e reu- tilizáveis sejam utilizados mesmo quando for inviável aumentar o tempo de processamento de cada tora, sem penalizar a produtividade global da linha de processamento.
Outra vantagem da modalidade ilustrada encontra-se em as por-
ções M1, M2 do fuso de enrolamento M são extraídas simultaneamente a partir de mais de uma tora, por exemplo, a partir de três toras de cada vez, e isto reduz ainda mais o tempo necessário para completar a remoção dos fusos, consequentemente, facilitando a inclusão desta etapa, enquanto ou- tras ações estão sendo realizadas nas toras.
Na segunda modalidade aqui descrita, o sistema de extração é incorporado em uma estação existente na linha de enrolamento, isto é, no dispositivo de colagem, e isto tem a vantagem adicional de deixar a superfí- cie geral da linha de processamento afetada e reduzi o número total de componentes necessários porque alguns dos componentes do dispositivo de colagem podem também formar parte dos componentes necessários para extrair os fusos das toras.
Os desenhos em anexo no entendimento de que eles fornecem apenas uma demonstração prática da invenção, que pode variar na forma e disposição sem sair do âmbito da invenção. Quaisquer números de referên- cia nas reivindicações anexas são utilizados apenas para facilitar a leitura das ditas reivindicações com referência à descrição e aos desenhos e não devem ser interpretados para limitar o âmbito da invenção como descrito nas reivindicações de qualquer forma.

Claims (26)

REIVINDICAÇÕES
1. Dispositivo para a extração de um fuso de enrolamento (M) a partir de uma tora (R) de material com trama enrolada em torno do referido fuso de enrolamento, compreendendo pelo menos um primeiro elemento de aperto (77) e um segundo elemento de aperto (79) dispostos e controlados de modo a extrair as duas porções do fuso de enrolamento (M1, M2) de ex- tremidades opostas de uma tora, que se deslocam em uma direção de ex- tração longitudinal paralelo ao eixo da tora (R), caracterizado pelo fato de que o referido primeiro elemento de aperto (77) e o referido segundo ele- mento de aperto (79) são móveis ao longo de um caminho de avanço da tora (25) e extrai as ditas duas porções de fuso de enrolamento à medida que avançam em conjunto com a tora e com as duas porções de fuso de enrola- mento ao longo do dito caminho de avanço da tora.
2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o referido primeiro elemento de aperto (77) e o referido se- gundo elemento de aperto (79) são controlados de modo que eles se movem ao longo de trajetórias divergentes ao longo do caminho de avanço da tora (R) (25).
3. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracteri- zado pelo fato de que o referido primeiro elemento de aperto (77) e o referi- do segundo elemento de aperto (79), respectivamente, formam parte de uma primeira série de elementos de aperto (77) e uma segunda série de elemen- tos de aperto (79), cada um dos quais compreende uma pluralidade de ele- mentos de aperto.
4. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que os elementos de aperto da referida primeira série de ele- mentos de aperto (77) são movidos ao longo de um primeiro caminho fecha- do e os elementos de aperto da referida segunda série de elementos de a- perto (79) são movidos ao longo de um segundo caminho fechado, e em que odito primeiro caminho fechado e o dito segundo caminho fechado compre- endem duas porções ativas substancialmente simétricas ao dito caminho de avanço da tora (25).
5. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que as referidas duas porções ativas divergem uma da outra.
6. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracteri- zado pelo fato de que a referida primeira série de elementos de aperto (77) e a referida segunda série de elementos de aperto (79) são, respectivamente, ligados a um primeiro elemento flexível contínuo (41) e um segundo compo- nente flexível contínuo (43), que definem o referido primeiro caminho fecha- do e o dito segundo caminho fechado ao longo do qual os elementos de a- perto na primeira série de elementos de aperto (77) e os elementos de aper- tona segunda série de elementos de aperto (79) são movidos respectiva- mente.
7. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracteri- zado pelo fato de que o dito primeiro caminho fechado e o dito segundo ca- minho fechado definem uma porção de engate, ao longo da qual o primeiro caminho fechado e o segundo caminho fechado se encontram substancial- mente em paralelo um ao outro e para a direção de alimentação para a fren- te das toras ao longo do dito caminho que avança da tora (25), e uma porção de extração, ao longo da qual o primeiro caminho fechado e o segundo ca- minho fechado se divergem; o dito primeiro elemento de aperto (77) e o dito segundo elemento de aperto (79) sendo opostos um ao outro e se movendo, respectivamente ao longo do primeiro caminho fechado e ao longo do se- gundo caminho fechado, avançando ao longo da porção de engate para en- gatar com as extremidades opostas de um fuso de enrolamento que se es- tende a partir das extremidades de uma tora, e, em seguida, avançando ao longo da porção de extração para extrair as referidas duas porções de fuso do enrolamento (M1, M2) a partir da tora.
8. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o referido primeiro elemento de aperto e o referido segundo elemento de aperto são controlados de modo que eles avançam: a. ao longo da referida parte de engate de um dos primeiro e se- gundo caminhos fechados, a uma velocidade substancialmente mais rápida do que a da tora,
b. e, em seguida, ao longo da referida porção de extração de um dos primeiro e segundo caminhos fechados, a uma velocidade que tem uma componente paralela ao caminho de avanço da tora e um componente orto- gonal ao caminho de avanço da tora, o componente paralelo ao caminho de avanço da tora possuindo um módulo equiparando ao módulo da velocidade de alimentação direta da tora.
9. Dispositivo, de acordo com uma ou mais das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que pelo menos um transportador (21, 23) é provido ao longo do referido caminho de avanço da tora (R) (25), o que faz com que a tora avance ao longo de pelo menos uma parte do dito cami- nho de avanço.
10. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o referido transportador (21, 23) é disposto e concebido de modo a tornar o avanço da tora com um movimento de translação em uma direção substancialmente ortogonal ao eixo da tora.
11. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o referido transportador (21, 23) compreende pelo menos um par de correias contínuas que definem dois ramos sobrepostos e subs- tancialmente paralelos, entre os quais as referidas toras estão envolvidas e feitaspara avançar.
12. Dispositivo, de acordo com uma ou mais das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que um acumulador da tora (31) está localizado a jusante do caminho de avanço da tora (R) para receber as toras de que as ditas porções de enrolamento do fuso foram extraídas.
13. Dispositivo, de acordo com uma ou mais das reivindicações anteriores, caracterizado por um transportador (35) para transportar as por- ções do eixo de enrolamento (M1, M2) extraídas a partir das toras (R).
14. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 13, quando de- pendendo, pelo menos, da reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o referido transportador (35) compreende um primeiro semitransportador (35A) e um segundo semitransportador (35B) associados com o referido primeiro caminho fechado e o dito segundo caminho fechado para receber as respec-
tivas porções de fuso de enrolamento (M1, M2).
15. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o referido primeiro semitransportador (35A) e o referido se- gundo semitransportador (35B), respectivamente, definem um primeiro transportador de recirculação e um segundo transportador de recirculação para levar as porções do fuso de enrolamento (M1, M2) para um espaço pa- ra o acoplamento das porções de fuso de enrolamento.
16. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 13, 14 ou 15, ca- racterizado pelo fato de que pelos meios (81, 85, 83, 87) para transferir as porções do eixo de enrolamento (M1, M2) dos componentes de aperto para o referido transportador.
17. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que os ditos meios de transferência compreendem apoios osci- lantes (81, 83) que recebem e suportam as porções de fuso de enrolamento (M1,M2),eos transfere para o referido transportador (35).
18. Dispositivo, de acordo com as reivindicações 14 e 16, ou 14 e 17, caracterizado pelo fato de que para cada um dos referidos primeiro e segundo caminhos fechados, o referido transportador compreende, pelo me- nos, um respectivo apoio oscilante (81, 83) que transfere as respectivas por- ções do fuso de enrolamento (M1, M2) para o respectivo primeiro semitrans- portador (35A) e segundo semitransportador (35B).
19. Dispositivo, de acordo com, pelo menos, a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que os elementos de aperto da referida primeira série de elementos de aperto (77) e os elementos de aperto da referida se- gunda série de elementos de aperto (79) são, respectivamente, ligados a um primeiro elemento transportador (41) e um segundo elemento transportador (43), e o referido primeiro elemento transportador (41) e o dito segundo ele- mento transportador (43) são configurados de modo a fazer os referidos e- lementos de aperto (77, 79) avançar ao longo das referidas porções ativas do primeiro e segundo caminhos fechados com um movimento de transla- ção, mantendo cada elemento de aperto paralelo a si mesmo.
20. Dispositivo de colagem, para colar a extremidade da cauda das toras de material com trança enrolados em torno dos fusos de enrola- mento (H), caracterizado pelo fato de que compreende um dispositivo, como definido em uma ou mais das reivindicações anteriores.
21. Dispositivo de colagem, de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que compreende uma primeira estação (121), on- de a extremidade da cauda da tora é aberta e uma segunda estação de co- lagem (123), e em que o dito dispositivo está disposto entre a referida pri- meira extremidade da cauda da estação de abertura (121) e a referida se- gunda estação de colagem (123).
22. Dispositivo de colagem, de acordo com a reivindicação 20 ou 21, caracterizado pelo fato de que um par de transportadores sobrepostos flexíveis (21, 23) que definem um caminho de avanço da tora (R) (25), em que os referidos elementos de aperto (77, 79) estão dispostos e controlados de modo que eles se envolvem com e extraem as duas porções de fuso de enrolamento (M1, M2) a partir das toras (R), enquanto as ditas toras avan- çam entre os ditos dois transportadores flexíveis.
23. Dispositivo de colagem, de acordo com as reivindicações 21 e 22, caracterizado pelo fato de que os referidos transportadores flexíveis (21, 23) se estendem, pelo menos parcialmente, entre a referida primeira estação de abertura da extremidade da cauda da tora (121) e a dita segunda estação de colagem (123).
24. Método para a extração de um fuso de enrolamento (M) a partir de uma tora (R) de material com trama enrolado em torno de um fuso de enrolamento (M), o referido fuso de enrolamento sendo feito em duas porções (M1, M2) extraíveis a partir das extremidades opostas da tora (R) por meio de um primeiro elemento de aperto (77) e um segundo elemento de aperto (79), caracterizado pelo fato de que a referida tora (R) avança ao lon- go de um caminho de avanço (25), enquanto as referidas duas porções do fuso de enrolamento são progressivamente extraídas da tora através do re- ferido primeiro elemento de aperto (77) e o referido segundo elemento de aperto (79), que avançam juntamente com a tora ao longo do caminho de avanço.
25. Método, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pe- lo fato de que a tora é feita avançar ao longo do caminho que avança com um movimento de translação em uma direção substancialmente ortogonal ao eixo da tora.
26. Método, de acordo com a reivindicação 20 ou 21, caracteri- zado pelo fato de que uma pluralidade de pares dos ditos primeiros elemen- tos de aperto (77) e os referidos segundos elementos de aperto (79) se en- volvem em simultâneo com uma pluralidade de fusos de enrolamento (M) inseridos em uma pluralidade de toras (R).
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