BR112014012394B1 - desbobinador para desbobinar carretéis de material em lençol, e método para desbobinar os carretéis de material em lençol e executar uma emenda - Google Patents

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Abstract

DESBOBINADOR DE CARRETEL E MÉTODO DE DESBOBINAMENTO. Desbobinador compreendendo: uma primeira posição de desbobinamento (P2), na qual um primeiro carretel (Bl) está posicionado; uma segunda posição de desbobinamento (P3), para a qual o primeiro carretel é transferido quando este deve ser substituído por um segundo carretel (B2); uma posição de espera (Pl), na qual o segundo carretel (B2) é mantido em espera; um primeiro membro de desbobinamento (13) disposto e controlado para iniciar a rotação do segundo carretel (B2) quando o primeiro carretel (Bl) deve ser substituído pelo segundo carretel (B2). Mais ainda, o desbobinador compreende um segundo membro de desbobinamento (31) com pelo menos um elemento flexível sem fim (33). O elemento flexível sem fim se estende da primeira posição de desbobinamento (P2) para a segunda posição de desbobinamento (P2), e está disposto e controlado de tal modo que o primeiro carretel seja mantido em contato com o dito segundo membro de desbobinamento e em rotação por meio do segundo membro de desbobinamento (31) na primeira posição de desbobinamento (P2), na segunda posição de desbobinamento (P3) e enquanto este está sendo transferido da primeira posição de desbobinamento (P2) para a segunda posição de desbobinamento (P3).

Description

CAMPO DA TÉCNICA
[001] A presente invenção refere-se a máquinas para converter ou processar material em lençol enrolados em toras ou carretéis. Mais especificamente, a presente invenção refere-se a aperfeiçoamentos para métodos e dispositivos para desbobinar carretéis de material em lençol, especificamente, mas não exclusivamente, carretéis de material de celulose, tal como papel, papel de "seda" e similares, e para alimentar o dito material em lençol para uma ou mais estações de processamento a jusante do desbobinador.
ESTADO DA TÉCNICA
[002] No campo de fabricação de papel, por exemplo, para a fabricação de artigos feitos de papel de seda, tal como papel higiênico, papel toalha ou similares, é costumeiro produzir rolos de grande diâmetro por meio de bobinamento de uma ou mais camadas de material de celulose. Estes carretéis de grande diâmetro são subsequentemente desbobinados por meio de desbobinadores para alimentar o material em lençol para as estações de processamento e conversão, para a produção de toras de menor diâmetro ou outros produtos, especificamente produtos semiacabados destinados a um subsequente processamento para obter produtos acabados destinados para venda, tal como rolos de papel higiênico, rolos de papel toalha, guardanapos de papel e similares.
[003] Os desbobinadores devem ser projetados de tal modo a permitir uma rápida substituição de um carretel vazio por um novo carretel o qual é mantido em uma posição de espera. A US-B-7.350.740 e US-B-7.500.634 descrevem desbobinadores que executam a substitui- ção de um carretel vazio por um novo carretel automaticamente e sem parar a alimentação do material em lençol.
[004] A W02006/077609 descreve um desbobinador, no qual um carretel vazio é movido por meio de um par de guias de uma posição de desbobinamento para uma posição de descarregamento. Uma vez que o carretel foi transferido de uma para a outra das duas posições acima mencionadas, um novo carretel é abaixado de cima na direção da estação de desbobinamento até este entrar em contato com as correias de desbobinamento abaixo. O movimento do desbobinador é parado antes da etapa de substituição de carretel vazio. Uma vez que o novo carretel foi posicionado, o desbobinador é religado. Neste caso, para assegurar uma alimentação contínua do material em lençol a jusante é necessário prover uma "grinalda", isto é, um suprimento de material em lençol formado entre uma série de rolos de guia com uma distância entre centros que pode ser variada para permitir o fornecimento de material em lençol a jusante da grinalda quando não há alimentação de material em lençol a montante da dita grinalda.
[005] Um desbobinador similar está descrito na WO 2007/099570.
[006] A WO 2010/121252 descreve um desbobinador no qual está provida uma posição de desbobinamento de um carretel e uma posição de espera para um novo carretel. Quando o carretel que está sendo desbobinado está vazio, o material em lençol é cortado e a extremidade de cauda do material em lençol é enrolada sobre um rolo de sucção. O carretel vazio é removido da posição de desbobinamento e substituído por um novo carretel, o qual até aquele momento estava retido na posição de espera. O rolo sobre o qual a cauda do material em lençol cortado foi enrolado é movido na direção do novo carretel para prover a emenda do material em lençol enrolado sobre o novo carretel com o material em lençol enrolado sobre o rolo uma vez que a emenda dos dois materiais em lençol foi executada, a alimentação na direção das estações a jusante pode começar novamente. Também neste desbobinador da técnica anterior, um acumulador de grinalda pode estar provido para assegurar um fornecimento contínuo para a linha de produção a jusante do desbobinador. Isto é também necessário de modo a enrolar sobre o rolo de sucção um comprimento adequado do material em lençol que vem do primeiro carretel vazio.
[007] A EP-1444154 descreve um desbobinador no qual, para executar uma substituição automática de um carretel vazio por um novo carretel em espera, três membros de desbobinamento distintos estão providos. Um primeiro membro de desbobinamento principal compreende sistemas de desbobinamento centrais, isto é, sistemas os quais acoplam o carretel de material em lençol no seu eixo geométrico e o coloca em rotação. Este primeiro membro de desbobinamento executa a maior parte do ciclo de desbobinamento de cada carretel. Ao lado da posição de desbobinamento está provida uma posição de espera para um segundo carretel destinado a substituir o primeiro carretel, quando este último está vazio. Para executar a substituição do carretel que está sendo desbobinado por um carretel em espera, o membro de desbobinamento é transferido juntamente com o carretel que está sendo desbobinado da posição de desbobinamento principal na direção da posição de desbobinamento auxiliar abaixo. Aqui um segundo membro de desbobinamento está localizado o qual, entrando em contato com o carretel que está sendo desbobinado mantém o úl-timo em rotação e és responsável por executar a parte final do ciclo de desbobinamento. O primeiro membro de desbobinamento pode portanto ser retornado para a posição de desbobinamento principal para receber o carretel em espera, enquanto que o segundo membro de desbobinamento continua a manter o carretel em rotação para fornecer o material em lençol. O carretel em espera é colocado em rotação com um terceiro com um terceiro membro de desbobinamento. Começando o desbobinamento do carretel em espera, a extremidade dianteira deste último é depositada sobre a parte final do material em lençol ainda sendo desbobinado do primeiro carretel, o qual está temporariamente em uma posição mais baixa e é desbobinado pelo segundo membro de desbobinamento. Deste modo os dois materiais em lençol que vêm dos dois carretéis são sobrepostos e alimentados juntos para o meio de emenda posicionado a jusante. Uma vez que a extremidade dianteira do novo carretel atinge o meio de emenda, a emenda é executada entre o material em lençol desbobinado do primeiro carretel e o material em lençol desbobinado do segundo carretel, de modo que o carretel vazio possa ser removido cortando o material em lençol restante e o novo carretel anteriormente em espera começa o seu ciclo de desbobinamento real.
[008] Estes desbobinadores da técnica anterior têm alguns problemas. Em alguns casos estas máquinas são especificamente complexas, difíceis de gerenciar e têm altos custos de fabricação. Algumas destas são incapazes de executar a substituição dos carretéis sem parar a alimentação de material em lençol e, portanto requerem um acumulador de grinalda o qual aumenta o custo da máquina, sua susceptibilidade a quebras e também o espaço necessário para a instalação da máquina, com um aumento consequente nas áreas requeridas para a linha de conversão, da qual o desbobinador forma o primeiro bloco.
[009] Em geral, os desbobinadores da técnica anterior podem desbobinar os carretéis somente em uma direção.
[0010] Mais ainda, muito desbobinadores da técnica anterior utilizam cola ou fita adesiva para executar a emenda das duas camadas que vêm do carretel quase vazio e do novo carretel. Isto envolve a necessidade de consumíveis e tempos de preparação relativamente longos. Mais ainda, o material adesivo utilizado na área de emenda, o qual é descartado e subsequentemente reciclado, polui o material de celulose, o qual deve, portanto, ser adequadamente tratado antes de ser reciclado.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0011] De acordo com um aspecto, a invenção provê um desbobinador de carretel, especificamente para carretéis de material de celulose, tal como carretéis pais ou carretéis de grande diâmetro que vêm de uma usina de papel, para alimentar as linhas de conversão de papel, tal como as linhas para fabricar toras, rolos, guardanapos ou similares, o qual completamente ou parcialmente supera os problemas das máquinas e dispositivos da técnica anterior.
[0012] Substancialmente, de acordo com uma modalidade um desbobinado para desbobinar carretéis de material em lençol está provido, que compreende: uma primeira posição de desbobinamento, na qual um primeiro carretel está posicionado durante pelo menos uma parte de um ciclo de desbobinamento; uma segunda posição de desbobinamento, para a qual o dito primeiro carretel é transferido quando este deve ser substituído por um segundo carretel; uma posição de espera, na qual o dito segundo carretel é mantido em espera; um pri-meiro membro de desbobinamento associado com a dita posição de espera, disposto e controlado para iniciar a rotação do dito segundo carretel quando o primeiro carretel deve ser substituído pelo segundo carretel. Mais ainda, o desbobinado compreende um segundo membro de desbobinamento o qual tem pelo menos um elemento flexível sem fim. Vantajosamente, o elemento flexível sem fim do segundo membro de desbobinamento estende da primeira posição de desbobinamento para a segunda posição de desbobinamento, e está disposto e controlado de modo que o primeiro carretel seja mantido em contato com o dito segundo membro de desbobinamento e em rotação por meio do dito segundo membro de desbobinamento na primeira posição de desbobinamento, na segunda posição de desbobinamento e enquanto es- te está sendo transferido da dita primeira posição de desbobinamento para a segunda posição de desbobinamento.
[0013] Como será aparente da descrição daqui em diante, deste modo o desbobinador pode executar a substituição de um carretel quase vazio por um novo carretel, previamente disposto em uma posição de espera, sem requerer parar a alimentação de material em lençol, e, portanto, sem nenhum acumulador de grinalda ou magazine ou similar. Alternativamente, acumuladores podem ser providos os quais têm uma dimensão menor do que aqueles requeridos em sistemas nos quais a substituição dos dois carretéis acontece parando o desbobinamento.
[0014] Um desbobinamento contínuo sem a necessidade de parar a rotação dos carretéis pode acontecer empregando somente dois membros de desbobinamento, com uma simplificação considerável com relação aos sistemas de desbobinamento da técnica anterior com emenda automática. Vantagens adicionais de modalidades da invenção será daqui em diante ilustradas e ficarão claras da descrição dos desenhos, os quais mostram uma modalidade não limitante da invenção.
[0015] Em modalidades vantajosas, a posição de espera está acima da primeira posição de desbobinamento, isto é, a posição de espera está a uma maior altura, mais ou menos na primeira posição de desbobinamento. A transferência de um carretel de uma para outra das ditas posições pode, portanto, acontecer com um dispositivo de transferência especificamente simples, por exemplo, formado por um braço de articulação ou um par de braços de articulação.
[0016] Em algumas modalidades, a primeira posição de desbobinamento está localizada entre a segunda posição de desbobinamento e uma saída do material em lençol do desbobinador. Um dispositivo de emenda pode estar disposto no material em lençol. Em algumas modalidades especificamente vantajosas, o dispositivo de emenda é um dispositivo mecânico, em que uma ou mais rodas de pressão atuam contra um ou mais contrarrolos. O material em lençol dos dois carretéis passa entre as rodas e os contrarrolos e os dois materiais são unidos pelo efeito de pressão localizada exercida sobre as fibras (efeito conhecido como "mesclagem").
[0017] Vantajosamente, o segundo membro de desbobinamento pode ser disposto e controlado para modificar o percurso do elemento flexível sem fim como uma função da posição do primeiro carretel com relação à primeira posição de desbobinamento e à segunda posição de desbobinamento. Tipicamente, pode ser provido que o elemento flexível sem fim seja guiado ao redor de uma pluralidade de rolos de guia, pelo menos um dos quais tem um eixo geométrico móvel para modificar o percurso do elemento flexível sem fim, e pelo menos um dos quais é motorizado. Se necessário, um rolo de guia adicional pode ser móvel para recuperar o afrouxamento do elemento flexível sem fim causado pela diminuição gradual no diâmetro do carretel que está sendo desbobinado.
[0018] O rolo com o eixo geométrico móvel provido para modificar o percurso do elemento flexível sem fim pode ser disposto e controlado de tal modo a mover de uma posição inferior para uma posição superior. Quando o rolo está localizado na posição superior, o elemento flexível sem fim está posicionado de modo a atuar sobre um carretel localizado na segunda posição de desbobinamento. Quando o rolo está localizado na posição inferior, a posição do elemento flexível sem fim é tal de modo a permitir a transferência do carretel vazio da segunda posição de desbobinamento na direção de uma posição de descarregamento, sem interferir com o segundo membro de desbobinamento. Mais ainda, quando o rolo móvel está localizado na posição inferior, o carretel que está localizado na segunda posição de desbobinamento para de ser colocado em rotação.
[0019] Em modalidades práticas o elemento flexível sem fim estende da primeira posição de desbobinamento para a segunda posição de desbobinamento e tem uma ramificação ativa que move da dita primeira posição de desbobinamento na direção da dita segunda posição de desbobinamento ou vice-versa de acordo com a direção de rotação do primeiro carretel.
[0020] Em algumas modalidades, o elemento flexível sem fim se estende entre a segunda posição de desbobinamento e o dispositivo de emenda para emendar o material em lençol desbobinado do primeiro carretel e o material em lençol desbobinado do segundo carretel, a primeira posição de desbobinamento estando localizada entre a segunda posição de desbobinamento e o dito dispositivo de emenda.
[0021] Em modalidades vantajosas, contrapontas podem ser providas na primeira posição de desbobinamento, as quais são controladas e dispostas para acoplar axialmente o primeiro carretel e liberar o primeiro carretel para permitir o seu movimento na direção da segunda posição de desbobinamento. Em outras modalidades, outros sistemas podem ser providos para reter o carretel na primeira posição de desbobinamento, por exemplo, rolos para acoplar as extremidades da haste de bobinamento.
[0022] O dispositivo de transferência que transfere os carretéis da posição de espera para a primeira posição de desbobinamento pode estar provido com braços de articulação com sedes formadas pelas porções móveis carregadas pelos ditos braços de articulação. As sedes podem estar providas com rodas loucas ou outros que membros que permitem a rotação do carretel ao redor de seu eixo geométrico sob a ação do primeiro membro de desbobinamento, enquanto o mesmo carretel está acoplado na sede acima mencionada.
[0023] Um membro de transferência pode estar provido para trans- ferir os carretéis da primeira posição de desbobinamento para a segunda posição de desbobinamento. O membro de transferência pode compreender um carro, ou um par de carros, móveis ao longo de respectivas guias que estendem entre as duas posições de desbobinamento. Em modalidades vantajosas o mesmo membro de transferência está também disposto e projetado para ser móvel da segunda posição de desbobinamento para uma posição de descarregamento na qual o carretel vazio é liberado.
[0024] Para cortar o material em lençol que vem do carretel quase vazio, um membro de corte pode estar provido, controlado e disposto para cortar o material em lençol do dito primeiro carretel no final do desbobinamento. Deste modo, é possível parar o desbobinamento, mesmo antes de todo o material em lençol ter sido desbobinado. Isto é especificamente útil para descartar as primeiras espiras, isto é, as espiras mais internas, de cada carretel, as quais são normalmente enrugadas ou danificadas e não podem ser utilizadas para produção. O membro de corte pode compreender uma lâmina mecânica lisa, ou de preferência serrilhada. Outros sistemas de corte, por exemplo, ferramentas de corte de laser, água, ar comprimido, ou similares, poderiam também ser utilizadas.
[0025] O membro de corte está de preferência associado à segunda posição de desbobinamento, apesar de outras configurações serem possíveis, por exemplo, na posição de carregamento, ou em uma posição intermediária, ou sobre o membro de transferência.
[0026] De preferência tanto o primeiro membro de desbobinamento quanto o segundo membro de desbobinamento são membros de desbobinamento periféricos. Também projetando o primeiro membro de desbobinamento como um membro de desbobinamento periférico, isto é, compreendendo uma ou mais correias, lençóis, mantas ou outros elementos sem fim, a transferência do carretel na primeira posição de desbobinamento e a passagem de controle do primeiro membro de desbobinamento para o segundo membro de desbobinamento e acoplamento do carretel pelas contrapontas loucas posicionadas na primeira posição de desbobinamento, são simplificadas.
[0027] Vantajosamente, um desbobinador de acordo com a invenção pode ser controlado para desbobinar o carretel em uma direção ou na direção oposta. Isto é especificamente útil e vantajoso considerando o seguinte. A camada de material de celulose que vem da máquina de formação contínua usualmente tem duas superfícies opostas as quais têm diferentes rugosidades uma em relação à outra. Especificamente, quando o material de celulose é tratado com um cilindro Yankee, a superfície da camada em contato com o cilindro Yankee é mais lisa do que a superfície oposta. Para obter um produto de múltiplas camadas de melhor qualidade, duas camadas são de preferência combinadas uma com a outra de tal modo que a superfície lisa de cada camada fique faceando para fora do produto acabado. Isto requer que os dois carretéis sejam desbobinados em direções opostas. A utilização de um desbobinador que permite o desbobinamento em uma direção ou na outra simplifica a disposição e o gerenciamento da fábrica.
[0028] Em algumas modalidades da invenção, o desbobinador utiliza um sistema para emendar as camadas por meio de ligação de camadas mecânica. Isto permite a ligação das camadas sem a utilização de cola ou fitas adesivas de dupla face, eliminando consumíveis e poluentes e simplificando as operações para a preparação do novo carretel em espera.
[0029] De acordo com um aspecto adicional, a invenção refere-se a um método para desbobinar os carretéis de material em lençol e executar uma emenda entre uma cauda de um primeiro material em lençol desbobinado de um primeiro carretel e uma cabeça de um se- gundo material em lençol desbobinado de um segundo carretel sem parar a alimentação de material em lençol, que compreende as etapas de: - posicionar o dito primeiro carretel em uma primeira posição de desbobinamento; - posicionar o segundo carretel em uma posição de espera, na qual um primeiro membro de desbobinamento está disposto; - desbobinar o primeiro material em lençol do dito primeiro carretel por meio de um segundo membro de desbobinamento; - antes do desbobinamento do primeiro carretel ter terminado, transferir o dito primeiro carretel da primeira posição de desbobinamento na direção de uma segunda posição de desbobinamento, mantendo o dito primeiro carretel em rotação por meio do dito segundo membro de desbobinamento e continuar a desbobinar o dito primeiro material em lençol; - colocar o segundo carretel em rotação e transferir segundo carretel da posição de espera na direção da primeira posição de desbobinamento enquanto o segundo material em lençol começa a desbobinar do segundo carretel; - emendar a cabeça do segundo material em lençol na cauda do primeiro material em lençol.
[0030] De acordo com modalidades vantajosas do método da presente invenção, a cabeça do segundo material em lençol é colocada sobre o primeiro material em lençol, enquanto que o dito primeiro material em lençol continua a desbobinar do primeiro carretel e o dito segundo material em lençol é desbobinado do segundo carretel. Mais ainda, a cabeça do segundo material em lençol avança apoiando sobre o primeiro material em lençol em direção a um dispositivo de emenda.
[0031] Características e modalidades vantajosas adicionais do desbobinador e do método de acordo com a presente invenção estão daqui em diante descritas em maiores detalhes e nas reivindicações anexas, as quais formam uma parte integral da presente descrição.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0032] A invenção será melhor compreendida seguindo a descrição e os desenhos acompanhantes, os quais mostram uma modalidade prática não limitante da unidade de acordo com a invenção. Mais especificamente, nos desenhos: Figs. 1 a 6 mostram uma sequência de operação de um desbobinador de acordo com a invenção, também compreendendo a etapa de substituir um carretel vazio por um carretel novo, em uma vista lateral e seção parcial de um desbobinador de acordo com uma possível modalidade; Fig. 1A mostra uma ampliação de um dos carros que formam o membro de transferência dos carretéis da primeira posição de desbobinamento para a segunda posição de desbobinamento e desta para a posição de descarregamento; Fig. 7 mostra uma vista plana de acordo com VII-VII da Fig. 1; θ Figs. 8 a 10 mostram uma sequência de substituição de um carretel vazio por um carretel novo em uma segunda modalidade do ciclo de desbobinamento.
DESCRIÇÃO DETALHADA DE UMA MODALIDADE
[0033] Com referência inicial às Figs. 1 e 7, serão primeiramente descritos os elementos principais de um desbobinador de acordo com a invenção em uma possível modalidade. O desbobinado, indicado como um todo com 1, compreende uma estrutura de suporte de carga 3, sobre a qual meios e dispositivos estão dispostos que definem: uma posição de espera para um carretel novo aguardando para substituir um carretel que está sendo desbobinado; uma primeira posição de desbobinamento, na qual um carretel que está sendo desbobinado está posicionado para uma parte do ciclo de desbobinamento; uma segunda posição de desbobinamento, na qual o carretel que está sendo desbobinado é transferido na etapa final de fornecimento do material em lençol bobinado ao redor deste; e uma posição de descarregamento, na qual a haste, mandril ou núcleo de bobinamento, sobre o qual o carretel foi bobinado, é transferido uma vez que o carretel está vazio ou quando este deve ser substituído por outras razões. De fato, deve ser compreendido que um carretel é normalmente utilizado até este estar vazio e é substituído quando vazio. Um carretel é normalmente considerado como vazio quando o material em lençol que resta ao redor do núcleo de bobinamento está muito enrugado e não pode mais ser utilizado. De fato, é conhecido que quando formando os carretéis de fábrica de papel a parte mais interna do carretel, isto é, as primeiras espiras bobinadas, têm defeitos de bobinamento. Esta parte do material em lençol não é utilizada, permanece bobinada ao redor do núcleo do carretel a ser substituído e se necessário pode ser reciclada. Deve também ser considerado que podem existir situações nas quais é necessário substituir o carretel antes deste estar vazio, por exemplo, antes de ter atingido a parte do material em lençol a ser descartada, como é conhecido daqueles versados na técnica. O ciclo de substituição é substancialmente o mesmo no dois casos e daqui em diante, para o bem da simplicidade, referência sempre será feita à substituição de um carretel vazio, sendo compreendido que "vazio" deve ser compreendido não somente como um carretel sobre o qual não existe mais uma quantidade adequada de material em lençol utilizável, mas mais amplamente também um carretel, para o qual o ciclo de desbobinamento foi definitivamente ou temporariamente completado.
[0034] Na modalidade ilustrada a estrutura 3, compreende colunas 5 sobre as quais os braços de articulação 7 estão articulados ao redor de um eixo geométrico A-A, cujos braços podem executar um movimento de rotação alternante, isto é, um movimento de articulação, de acordo com a seta dupla f7. Nas Figs. 1 a 6 um único braço 7 está mostrado, mas deve ser compreendido que existem realmente dois braços dispostos simetricamente nos dois lados da máquina para acoplar, em extremidades opostas, uma haste com um novo carretel em espera. Em geral, a haste de bobinamento pode ser compreendida como o núcleo de bobinamento tubular (usualmente feito de papelão, plástico, alumínio ou outro material adequado) equipado com luvas de extremidade providas para pega do núcleo por contrapontas e outros membros do desbobinador, daqui em diante descritos.
[0035] O movimento de acordo com a seta dupla f7 é transmitido por um atuador, por exemplo, um atuador de pistão - cilindro 9, o cilindro 9A do qual está preso em 9B na estrutura de suporte de carga 3, e a haste 9C do qual está articulada em 9B no respectivo braço de articulação 7. Em algumas modalidades, dois atuadores de pistão - cilindro 9 distintos podem ser providos, um para cada braço 7 apesar de que seria também possível utilizar um único atuador e se necessário uma barra de torção para transmitir o movimento de um para o outro dos dois braços de articulação 7. Ao invés de atuadores de pistão - cilindro seria possível utilizar atuadores de outro tipo, por exemplo, motores elétricos, motores hidráulicos ou similares.
[0036] Cada braço de articulação 7 tem uma extremidade 7A que define uma sede 7B para alojar respectiva extremidade de um carretel em espera B2. Cada sede 7B tem rodas 7R sobre as quais as extremidades das hastes de bobinamento AS dos carretéis em espera apoiam, de modo a permitir a rotação do carretel suportado nas sedes 7B, para os propósitos que serão daqui em diante explicados.
[0037] A extremidade 7A de cada braço está vantajosamente articulada em 7C no respectivo braço de articulação 7. O movimento de articulação de acordo com a seta dupla f7A pode ser transmitido a cada extremidade 7A de cada braço de articulação 7 por um respectivo atuador, por exemplo, um atuador de pistão - cilindro 11, o cilindro 11A do qual está articulado em 11B no respectivo braço de articulação 7, enquanto que a haste 11C está articulada em 11D na extremidade correspondente 7A do respectivo braço 7.
[0038] Os braços de articulação 7 com as extremidades 7A e os atuadores relativos formam um dispositivo de transferência, para transferir os carretéis de uma posição de espera para uma primeira posição de desbobinamento, como será daqui em diante descrito.
[0039] Na posição levantada, mostrada na Fig. 1, os braços de articulação 7 com a extremidade 7A e as respectivas sedes 7B definem uma posição de espera para o carretel B2. Na modalidade ilustrada, os dois braços 7 estão conectados por uma barra de torção 7T. A barra de torção 7T garante um movimento síncrono dos dois braços de articulação 7. Mais ainda, no exemplo, ilustrado (ver Fig. 7) a barra de torção é também utilizada para suportar um primeiro membro de desbobinamento 13 disposto em uma posição intermediária entre os dois braços 7. Nesta modalidade o primeiro membro de desbobinamento 13 compreende um elemento flexível sem fim 15, por exemplo, formado por uma ou mais correias paralelas uma às outras e guiadas ao redor de um primeiro rolo motorizado 17 e ao redor de um segundo rolo louco 19. Cada rolo 17 e 19 podem realmente ser constituídos por diversos rolos ou polias coaxiais, por exemplo, um para cada correia que forma o membro de desbobinamento 13. Daqui em diante, para o bem da brevidade, referência sempre será feita a "rolos" 17, 19. O rolo 17 pode ser motorizado, por exemplo, por meio de um motor elétrico 18. O rolo 19 está montado sobre os braços de articulação 23 articulado ao redor de um eixo geométrico B-B de modo a articular de acordo com a seta dupla f13. Nas Figs. 1 a 6 somente um braço de articula- ção 23 está mostrado, mas deve ser compreendido que de preferência dois braços de articulação 23 estão providos, dispostos lado a lado. O eixo geométrico de articulação B-B dos braços 23 está suportados por extensões 7X torsionalmente constritas na barra de torção 7T e estendendo desta em uma posição intermediária entre os braços de articulação (ver Fig. 7), de tal modo que quando os braços 7 articulam de acordo com f7, o eixo geométrico de articulação B-B dos braços 23 acompanha o movimento de rotação ao redor do eixo geométrico A-A executado pelos braços de articulação 7, para os propósitos que serão daqui em diante aparentes.
[0040] O movimento de articulação de acordo com f13 é transmitido por meio de um atuador 25 ou um par de atuadores 25, um para cada braço 23. O atuador ou atuadores 25 podem, por exemplo, ser atuadores de pistão - cilindro. Alternativamente, pode ser provido um único atuador 25 com uma barra de torção que transmite o movimento de um para o outro dos dois braços 23.
[0041] Aproximadamente abaixo da posição de espera, indicado com P1 na Fig. 1, uma primeira posição de desbobinamento está definida e indicada como um todo com P2, na qual um primeiro carretel B1 que está sendo desbobinado (Fig. 1) está localizado. A primeira posição de desbobinamento P2 é definida por um par de contrapontas loucas 27, também mostradas na Fig. 7. As contrapontas 27 estão providas com um movimento axial para mover na direção e afastando uma da outra de acordo com f27 para acoplar as extremidades opostas de uma haste de bobinamento AS do carretel B1, o qual está localizado na posição de desbobinamento e liberar o dito carretel permitindo a sua transferência na direção de uma segunda posição de desbobinamento, indicada como um todo com P3. A segunda posição de desbobinamento P3 está localizada, com relação à primeira posição de desbobinamento P2, sobre o lado oposto à saída do material em lençol N1 do desbobinador 1 na direção da estação a jusante (não mostrada). Em outras palavras: a primeira posição de desbobinamento P2 está localizada entre a saída do material em lençol do desbobinador e a segunda posição de desbobinamento P3.
[0042] Para manter o carretel B1 em rotação quando este está localizado na primeira posição de desbobinamento P2, um segundo membro de desbobinamento, indicado como um todo com 31, está provido. Na modalidade ilustrada, o segundo membro de desbobinamento 31 compreende pelo menos um elemento flexível sem fim 33, o qual forma um elemento de desbobinamento periférico, isto é, o qual transmite ao carretel B1 o movimento de rotação por meio de contato de atrito com a superfície cilíndrica lateral do carretel. Em algumas modalidades, o elemento flexível sem fim 33 pode ser formado por uma correia sem fim. De preferência, no entanto, o dito elemento flexível sem fim 33 está formado por uma pluralidade de correias paralelas todas guiadas ao redor do percurso idêntico definido por rolos de guia ou séries de polias de guia, pelo menos um dos quais está motorizado e os outros sendo de preferência loucos. Na modalidade ilustrada, o elemento flexível sem fim 33 estende da área de saída do material em lençol N1 para a segunda posição de desbobinamento P3. Em algumas modalidades, além do membro flexível sem fim 33 que estende por todo o comprimento acima mencionado, membros flexíveis sem fim auxiliares de menor extensão podem ser providos, por exemplo, os quais estendem somente na área da primeira posição de desbobinamento P2, e os quais movem na mesma velocidade que o membro flexível sem fim 33. Isto é porque, como será daqui em diante aparente, o carretel na posição P2 é maior (pelo menos na primeira etapa de desbobinamento) e requer um torque de arraste, o qual é maior do que o torque que é suficiente par manter em rotação o carretel quase vazio localizado na segunda posição de desbobinamento P3.
[0043] Na modalidade ilustrada, as correias sem fim que formam o elemento flexível sem fim 33 são guiadas ao redor de rolos 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41. Como para o membro de desbobinamento 23, também para o elemento flexível sem fim 33 os rolos de guia ou retorno pode cada um ser constituídos por uma pluralidade de rolos ou polias coaxiais. Daqui em diante, para o bem da brevidade, referência sempre será feita a rolos de guia ou de retorno. Pelo menos um dos rolos de guia é motorizado, por exemplo, o rolo de guia 40 pode ser motorizado. O motor do rolo 40 está esquematicamente indicado com 42 (ver especificamente a Fig. 7). Na modalidade ilustrada todos os rolos 35-41 es-tão suportados com eixos, os quais estão estacionários com relação à estrutura 3, com a exceção dos rolos 37 e 35.
[0044] De fato, o rolo 37 ou cada rolo 37 está suportado por um braço móvel 43, ou por um par de braços móveis 43 articulados ao redor de um eixo geométrico C-C a uma parte fixa da estrutura de suporte de carga 3. Um atuador 45, por exemplo, um atuador de pistão - cilindro, é utilizado para manter a tensão do elemento flexível sem fim aproximadamente constante, transmitindo um movimento de articulação controlado de acordo com a seta dupla f43 do braço de articulação 43.
[0045] Vice versa, o rolo de guia 35 está suportado por um braço de articulação 47 articulado a uma estrutura fixa ao redor de um eixo geométrico D-D. O elemento de articulação de acordo com a seta dupla f47 do braço 47 é transmitido por um atuador, por exemplo, um atuador de pistão - cilindro 49 de modo a modificar a posição do rolo de guia 35 como uma função da etapa do ciclo de desbobinamento, como será abaixo descrito com referência à sequência de Figs. 1 a 6.
[0046] Entre a primeira posição de desbobinamento P2 e a segunda posição de desbobinamento P3 um par de guias 51 estende, o qual é carregado pela estrutura 3 e ao longo do qual um membro de transferência é guiado para transferir os carretéis. No exemplo ilustrado o membro de transferência compreende um par de carros opostas 53, móvel ao longo dos dois membros de lado lateral do desbobinador (ver também a Fig. 7). O movimento dos carros 53 de acordo com a seta dupla f53 ao longo das guias 51 pode ser transmitido, por exemplo, por um motor elétrico (não mostrado) sobre cada carro 53, o qual coloca em rotação um pinhão que engrena com uma respectiva cremalheira (nenhum dos quais está mostrado no desenho, para o bem da simplicidade), que estende ao longo de uma, da outra ou de ambas as guias 51, ou em outro modo adequado. Em outras modalidades, um único motor fixo, conectado nos dois carros 53 por meio de correntes guiadas ao longo de um percurso que acompanha as guias 51, pode ser provido.
[0047] As guias 51 estendem além da segunda posição de desbobinamento P3 formando uma curva descendente e continuando a formar uma seção descendente 51 A, a qual termina em uma posição de descarregamento P4. Na posição de descarregamento P4 um par de transportadores 57 está provido, para receber e remover as hastes vazias dos carretéis que vêm da segunda posição de desbobinamento P3.
[0048] A estrutura dos carros 53 está mostrada em maiores detalhes na Fig. 1A, a qual ilustra uma ampliação de um dos dois carros, limitada a seus elementos principais.
[0049] Em algumas modalidades cada carro 53 tem um elemento de travamento 59 operado por um atuador 61, por exemplo, um atuador de pistão - cilindro, para travar sobre cada carro 53 a respectiva extremidade de uma haste do carretel B1 quase vazio para transferi-lo da primeira posição de desbobinamento P2 para a segunda posição de desbobinamento P3 e desta para a posição de descarregamento P4, como será daqui em diante descrito em maiores detalhes. Na prática, o elemento de travamento 59 é duplo, um sobre cada carro 53, para acoplar as duas extremidades opostas da haste AS do carretel. Cada membro de travamento 59 está provido com uma roda louca 59R. O respectivo carro 53 está por sua vez provido com duas rodas loucas 53R. As rodas 53R e 59R estão dispostas de tal modo que, quando a extremidade da haste de bobinamento AS está acoplada com o respectivo carro 53, está fica retida entre as rodas 53R, 53R, 59R e pode girar, para os propósitos aqui após descritos, ao redor de seu eixo geométrico.
[0050] Na modalidade ilustrada, com a segunda posição de desbobinamento P3 um membro de corte 65 está associado, que compreende, por exemplo, uma lâmina transversal 66 suportada por braços de articulação 67 os quais são operados para mover de acordo com a seta dupla f67 por um atuador, não mostrado, por exemplo, um atuador de pistão - cilindro ou similar.
[0051] O percurso do material em lençol N1 que está sendo desbobinado do carretel B1 localizado na primeira posição de desbobinamento P2 é definido, pelo elemento flexível sem fim 33 do membro de desbobinamento 31, assim como por um rolo de guia 71, localizado mais baixo do que o eixo geométrico de articulação A-A dos braços de articulação 7. O percurso do material em lençol N1 então estende do rolo 71 para baixo para um conjunto de três rolos de guia 72, 73 e 74, em substância definindo a saída do desbobinador. Um ou mais destes rolos podem estar montados de tal modo a transladar com relação aos outros para detectar flutuações na tensão do material em lençol N1 por meio de um codificador, enquanto o material em lençol é desbobinado de acordo com a seta fN na direção de uma estação de conversão a jusante do desbobinador 1, não mostrado, por exemplo, uma unidade de gravação, um rebobinador ou similar. Em outras modalidades uma célula de carga pode estar provida a qual detecta as forças de reação sobre os rolamentos de um rolo de guia do material em lençol N. Em geral, qualquer que seja o sistema para detectar uma flutuação da tensão do material em lençol N, um sinal gerado pelo sistema de detecção pode ser utilizado para controlar a velocidade de desbobinamento, de modo a manter a tensão de desbobinamento no valor requerido.
[0052] O rolo de guia 71 forma parte de um dispositivo de emenda 81, o qual compreende, além do acima mencionado rolo de guia 71, uma série de rodas de ligação de camadas 83. As últimas cooperam com a superfície do rolo de guia 71 quando a extremidade de cauda do material em lençol N1 que vem do carretel B1 que está sendo desbobinado deve ser emendada com a extremidade de cabeça do material em lençol N2 bobinado sobre o carretel B2 em espera.
[0053] Como pode ser observado no desenho, a primeira posição de desbobinamento P2 está localizada entre o dispositivo de emenda 81 e a segunda posição de desbobinamento P3 e o elemento flexível sem fim 33 do segundo membro de desbobinamento 31 se estende do dispositivo de emenda 81 até a segunda posição de desbobinamento P3.
[0054] A operação do desbobinador 1 descrito acima está clara da estrutura como acima ilustrada. As Figs. 1 a 6 mostram em detalhes uma sequência de operação, incluindo a etapa de troca de um carretel vazio B1 por um novo carretel em espera B2.
[0055] Mais especificamente, na Fig. 1 o carretel B1 em uma etapa intermediária do seu ciclo de desbobinamento, está girando de acordo com a seta fB1 (na direção anti-horária no desenho) para fornecer o material em lençol N1 de acordo com a seta fN para a estação a jusante, não mostrada. O carretel B2 está na posição de espera P1. Vantajosamente, este foi disposto com a extremidade de cabeça livre NL2 parcialmente desbobinada em uma posição predeterminada.
[0056] Nesta etapa o carretel B1 é mantido em rotação (seta fB1) pelo segundo membro de desbobinamento 31 e mais especificamente pelo elemento flexível sem fim 33 o qual move de acordo com a seta f33 por meio do sistema de acionamento associado com o rolo de guia 40, por exemplo. O rolo de guia com o eixo geométrico móvel 37 pode ser movido gradualmente para manter o elemento flexível sem fim 33 em tensão conforme o diâmetro do carretel B1 diminui como um resultado do desbobinamento do material em lençol N1.
[0057] Na Fig. 2 o carretel B1 localizado na primeira posição de desbobinamento P2 está quase vazio e deve ser substituído pelo carretel novo B2 localizado na posição de espera P1. Na Fig. 2 pode também ser visto que o primeiro membro desbobinamento 13 já foi movido contra o segundo carretel B2 antes de começar o movimento de abaixamento dos braços de articulação 7. Deste modo, apesar do primeiro membro desbobinamento 13 ser estacionário, este atua como um freio.
[0058] Para transferir o carretel B1 da primeira posição de desbobinamento P2 para a segunda posição desbobinamento P3 os carros 53 são movidos ao longo das guias 51, até que estes fiquem contra a haste de bobinamento do carretel B1 na primeira posição de desbobinamento P2. Por meio do membro de travamento 59 provido sobre cada carro 53 as extremidades da haste bobinamento AS do carretel B1, que projeta do carretel B1, são acopladas com os carros 53.
[0059] Mais ainda, o rola de guia 35 é levantado por meio de uma articulação ascendente do par de braços 47 por meio dos atuadores de pistão - cilindro 49, até que o rolo de guia 35 seja levado para uma posição mais alta do que as guias 51, sobre as quais os carros 53 movem. Isto modifica o percurso do elemento flexível sem fim 33, a ramificação superior do qual move para cima. Na realidade, o movimento de levantamento do rolo de guia 53 pode ser gradual e utilizado, se necessário, em combinação com o movimento gradual acima mencionado do rolo de guia 37, para compensar a diminuição em diâmetro do carretel B1 durante o desbobinamento do material em lençol N1.
[0060] A Fig. 3 mostra a etapa subsequente, na qual os carros 53 que formam o membro de transferência transferiram o carretel B1 da primeira posição de desbobinamento P2 para a segunda posição de desbobinamento P3. Para executar este movimento, as contrapontas 27 são primeiro, liberadas (seta f27, Fig. 7) da haste bobinamento AS do carretel B1, após a dita haste ter sido acoplada com os carros 53 que formam o membro de transferência do carretel entre as posições P2, P3 e P4. Devido às rodas loucas 53R, 59R dos dois carros 53, o carretel B1 pode continuar a girar ao redor do seu eixo geométrico para desbobinar o material em lençol N.
[0061] Devido ao levantamento do rolo de guia 35 na posição da Fig. 3, o elemento flexível sem fim 33 do segundo membro de desbobinamento 31 permanece em contato com o carretel B1 e estende por um certo ângulo ao redor deste também quando o dito carretel B1 está localizado na segunda posição de desbobinamento P3.
[0062] Deste modo, o primeiro carretel B1 é mantido em rotação constante enquanto este está na primeira de desbobinamento P2, durante a transferência da primeira posição de desbobinamento P2 para a segunda posição de desbobinamento P3, e também quando este está localizado na segunda posição de desbobinamento P3. A velocidade de rotação e consequentemente a velocidade de desbobinamento do material em lençol N1 pode ser diminuída antes de começar a transferência ou durante a transferência para a segunda posição de desbobinamento P3, ou quando o primeiro carretel B1 está localizado na segunda posição de desbobinamento P3.
[0063] Uma vez que o carretel B1 foi movido afastando da primeira posição de desbobinamento P2 o movimento de abaixamento do segundo carretel B2 da posição de espera P1 (Fig. 1) na direção da primeira posição de desbobinamento P2 pode começar. Este movimento é obtido articulando os braços 7 por meio dos atuadores 9 como mostrado na Fig. 3. A rotação ou eixo geométrico de articulação B-B dos braços 23 do primeiro membro de desbobinamento 13 acompanha o movimento de articulação dos braços de articulação 7.
[0064] Quando o ciclo para substituir o primeiro carretel B1 pelo segundo carretel B2 deve ser iniciado, o primeiro membro de desbobinamento 13 é colocado em rotação e gradualmente acelerado, para iniciar a rotação do segundo carretel B2 na direção de desbobinamento. O elemento flexível sem fim 15 do primeiro membro de desbobinamento 13 acompanha o movimento de abaixamento do carretel B2 sendo constrito com o seu eixo geométrico B-B nos braços de articulação 7 por meio das extensões 7X e a barra de torção 7T. Portanto o elemento flexível sem fim 15 do primeiro membro de desbobinamento 13 permanece em contato com o segundo carretel B2 enquanto o último é abaixado na direção da primeira posição de desbobinamento P2. A aceleração do movimento rotativo do segundo carretel B2 é executada em um modo sincronizado com o movimento de abaixamento do carretel B2.
[0065] Nesta etapa, devido ao início de rotação (na direção anti- horária na figura) de acordo com a seta fB2 do segundo carretel B2 causado pelo primeiro membro de desbobinamento 13, a porção de cabeça ou fim NL2 do material em lençol N2 começa a ser desbobina- da e apoia sobre o primeiro material em lençol N1, o qual continua a ser alimentado de acordo com a seta fN como um resultado de rotação do carretel B1, o qual está localizado na segunda posição de desbobinamento P3 e é mantido em rotação pelo segundo membro de desbo-binamento 31.
[0066] Como pode observado na Fig. 3, nesta etapa a porção de cabeça do material em lençol N2 que está sendo desbobinado do car- retel B2 avança suportada pelo primeiro material em lençol N1 juntamente com o último na direção do dispositivo de emenda 81.
[0067] A Fig. 4 mostra a etapa subsequente, na qual o segundo carretel B2, continuando a ser abaixado sendo mantido em rotação pelo primeiro membro de desbobinamento 13, entra em contato com o material em lençol N1 e começa a pressionar contra o membro de desbobinamento 31 e mais precisamente contra a ramificação superior do elemento flexível sem fim 33. A cabeça do material em lençol N2 que está sendo desbobinado do carretel B2 é emendado pelo dispositivo de emenda 81 na parte final do material em lençol N1, o qual continua a avançar como um resultado do movimento do elemento flexível sem fim 33. O membro de corte 65 cortou o material em lençol N1 que vem do carretel B1, gerando a cauda C1 do material em lençol N1 e assim permitindo que o carretel B1 seja movido afastando na direção da posição de descarregamento P4. O rolo 35 é abaixado para mover o elemento flexível sem fim 33 afastando do carretel vazio B1 e assim parar o efeito de rotação do carretel vazio B1, de modo que o material em lençol bobinado sobre este não seja mais fornecido. Mais ainda, o abaixamento do carretel 35 permite que o percurso seja liberado para mover o carretel B1 afastando da segunda posição de desbobinamento P3 na direção da posição de descarregamento P4.
[0068] A Fig. 5 mostra a etapa subsequente, na qual os carros 53 transferiram o primeiro carretel vazio B1 para a posição de descarregamento P4 enquanto o carretel B2 novo foi liberado na primeira posição de desbobinamento P2. O segundo carretel B2 é liberado na primeira posição de desbobinamento P2 como segue. O eixo geométrico da haste de bobinamento AS do carretel B2 é alinhada as contrapontas 27 por meio do movimento dos braços de articulação 7. Uma vez que esta posição foi alcançada, as contrapontas 27 são movidas uma na direção da outra (seta f27) e acoplam dentro das extremidades ocas da haste bobinamento AS. Para facilitar esta operação de pega, as contrapontas e as cavidades correspondentes da haste enrolamento AS de preferência têm uma porção em forma de cone truncado. Uma vez que o segundo carretel B2 foi acoplado com as contrapontas 27, as extremidades 7A dos braços de articulação 7 são girados por meio dos atuadores 11 para liberar a haste AS e o carretel B2 e permitir que os braços 7 sejam levantados novamente na direção da posição de espera P1. Antes de transferir o carretel B2 para as contrapontas 27, o carretel B2 pode em qualquer caso girar e, portanto fornecer o material em lençol N2, devido às rodas 7R providas dentro das sedes 7B formadas pelos braços 7.
[0069] O primeiro membro de desbobinamento 13 desacoplou do segundo carretel B2 o qual continua a girar como um resultado do movimento do elemento flexível sem fim 33 do segundo membro de desbobinamento 31 de modo a manter a alimentação contínua do material em lençol N2, o qual substitui o material em lençol N1.
[0070] Após finalmente alcançar a segunda posição de desbobinamento P2 e ser acoplado pelas contrapontas 27, o carretel B2 pode ser acelerado para passar de uma velocidade de rotação reduzida, na qual a etapa de substituição dos carretéis B1 e B2 foi executada, para a velocidade de operação normal. Se a velocidade de operação normal for especificamente baixa, pode também ser possível operar na velocidade de operação normal, também durante a etapa de troca ou substituição de carretéis.
[0071] Em qualquer caso, mesmo se a velocidade na qual a substituição dos carretéis é executada é mais baixa do que a velocidade de operação normal, é ainda possível alimentar a linha a jusante do desbobinador 1 continuamente, se necessário diminuindo temporariamente a velocidade da linha.
[0072] Alternativamente, um acumulador, por exemplo, um acumu- lador de grinalda, pode estar provido entre o desbobinador 1 e a linha a jusante. Com relação a máquinas que requerem uma parada completa do desbobinador durante a substituição do carretel vazio pelo carretel novo, uma vantagem é em qualquer caso obtida, já que qualquer acumulador requerido pode ser de menores dimensões. A presença de um acumulador poderia também ser utilizada de modo a executar a troca do carretel B1 pelo carretel B2 em uma velocidade reduzida, enquanto mantendo a velocidade de alimentação do material em lençol a jusante do acumulador a uma velocidade mais alta, igual à velocidade de operação normal, ou uma velocidade intermediária entre a velocidade de operação normal e a velocidade de desbobinamento dos carretéis B1, B2 durante a etapa de troca.
[0073] A Fig. 6 mostra a etapa subsequente, na qual o carretel vazio B1 foi movido afastando da posição de descarregamento P4 e os carros 53 que formam o membro de transferência retornaram para a sua posição ao longo da seção aproximadamente horizontal das guias 51. Os braços 7 foram retornados para a posição para receber, de um guindastes que se desloca suspenso, não mostrado, um novo carretel para ser mantido na posição de espera P1, enquanto o carretel B2, o qual é mantido em rotação e desbobinado pelo segundo membro de desbobinamento 31, está localizado na primeira posição de desbobinamento P2.
[0074] As Figs. 8, 9 e 10 mostram etapas equivalentes àquelas das Figs. 2, 3, e 4 acima descritas no caso no qual os carretéis B1 e B2 devem ser desbobinados com uma rotação em uma direção oposta com relação àquela mostrada na sequência das Figs. 1 a 6, girando os membros de desbobinamento 13 e 31 em direções opostas. A estrutura do desbobinador é idêntica. As etapas de desbobinamento são substancialmente as mesmas, com adaptações apropriadas, incluindo o fato que o contato entre o carretel B2 e o elemento flexível sem fim 33 acontece após a cauda do material em lençol N1 ter passado a jusante do ponto de contato do carretel B2 com o dito elemento flexível sem fim 33.
[0075] As Figs. 8, 9 e 10 mostram que o dispositivo de desbobinamento é também capaz de manipular estes carretéis com uma sequência substancialmente equivalente àquela anteriormente descrita. Portanto, o desbobinador 1 tem a vantagem adicional, com relação aos desbobinadores da técnica anterior, de ser capaz de desbobinar os carretéis sem distinção em uma direção ou na outra, simplesmente invertendo o movimento de rotação dos membros de desbobinamento 13e31.
[0076] É compreendido que o desenho mostra apenas um exemplo, provido meramente como uma demonstração prática da invenção, a qual pode variar em suas formas e disposições, sem no entanto afastar do escopo do conceito subjacente à invenção. Quaisquer números de referência nas reivindicações anexas estão providos para facilitar a leitura das reivindicações com referência à descrição e aos desenhos, e não limitam o escopo de proteção representado pelas reivindicações.

Claims (24)

1. Desbobinador para desbobinar carretéis (B1, B2) de material em lençol (N1, N2) que compreende: uma primeira posição de desbobinamento (P2), na qual um primeiro carretel (B1) está posicionado durante pelo menos uma parte de um ciclo de desbobinamento; uma segunda posição de desbobinamento (P3), para a qual o dito primeiro carretel é transferido quando este deve ser substituído por um segundo carretel (B2); uma posição de espera (P1), na qual o dito segundo carretel (B2) é mantido em espera; um primeiro membro de desbobinamento (13) associado à dita posição de espera (P1), disposto e controlado para iniciar a rotação do dito segundo carretel (B2) quando o primeiro carretel (B1) deve ser substituído pelo segundo carretel (B2); caracterizado pelo fato que um segundo membro de desbobinamento (31) que compreende pelo menos um elemento flexível sem fim (33), se estende da primeira posição de desbobinamento (P2) para a segunda posição de desbobinamento (P3), e está disposto e controlado de modo que o primeiro carretel seja mantido em contato com o dito segundo membro de desbobinamento e em rotação por meio do dito segundo membro de desbobinamento (31) na dita primeira posição de desbobinamento (P2), na dita segunda posição de desbobina-mento (P3) e enquanto este está sendo transferido da dita primeira posição de desbobinamento (P2) para a dita segunda posição de desbobinamento (P3).
2. Desbobinador, de acordo com a reivindicação 1, caracte-rizado pelo fato de que a dita posição de espera (P1) está acima da dita primeira posição de desbobinamento (P2).
3. Desbobinador, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, ca-racterizado pelo fato de que a dita primeira posição de desbobinamento (P2) está localizada entre a segunda posição de desbobinamento (P3) e uma saída do material em lençol do desbobinador.
4. Desbobinador, de acordo com a reivindicação 1 ou 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que dito segundo membro de desbobinamento (31) está disposto e controlado para modificar o percurso do elemento flexível sem fim (33) como uma função da posição do primeiro carretel (B1) com relação à primeira posição de desbobinamento (P2) e à segunda posição de desbobinamento (P3).
5. Desbobinador, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o dito elemento flexível sem fim (33) é guiado ao redor de uma pluralidade de rolos de guia (35-41), pelo menos um (35) dos quais tem um eixo geométrico móvel, para modificar o percurso do elemento flexível sem fim (33), e pelo menos um dos quais (40) é motorizado.
6. Desbobinador, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que pelo menos dois dos ditos rolos de guia (35-41) têm um eixo geométrico móvel, para modificar o percurso do elemento flexível sem fim (33).
7. Desbobinador, de acordo com a reivindicação 5 ou 6, ca-racterizado pelo fato de que o dito pelo menos um rolo (35) com o eixo geométrico móvel está disposto e controlado de modo a mover de uma posição inferior para uma posição superior na dita segunda posição de desbobinamento.
8. Desbobinador, de acordo com uma ou mais das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o dito elemento flexível sem fim (33) se estende a partir da dita primeira posição de desbobinamento (P2) para a dita segunda posição de desbobinamento (P3) e tem uma ramificação ativa a qual move da dita primeira posição de desbobinamento na direção da dita segunda posição de desbobinamento ou vice versa de acordo com a direção de rotação do primeiro carretel (B1).
9. Desbobinador, de acordo com uma ou mais das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o dito elemento flexível sem fim (33) se estende entre a segunda posição de desbobinamento (P3) e um dispositivo de emenda (81) para emendar o material em lençol (N1) desbobinado do primeiro carretel (B1) no material em lençol (N2) desbobinado do segundo carretel (B2), a primeira posição de desbobinamento (P2) estando localizada entre a segunda posição de desbobinamento (P3) e o dito dispositivo de emenda (81).
10. Desbobinador, de acordo com uma ou mais das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que na dita primeira posição de desbobinamento (P2) estão providas contrapontas (27) controladas e dispostas para acoplar axialmente o dito primeiro carretel e liberar o primeiro carretel para permitir o seu movimento na direção da segunda posição de desbobinamento (P3).
11. Desbobinador, de acordo com uma ou mais das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que este compreende um membro de transferência (53) móvel entre a primeira posição de desbobinamento (P2) e a segunda posição de desbobinamento (P3), para transferir o primeiro carretel (B1) da primeira posição de desbobinamento (P2) para a segunda posição de desbobinamento (P3).
12. Desbobinador, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o dito membro de transferência (53) se move da segunda posição de desbobinamento (P3) para uma posição de descarregamento (P4) para liberar o primeiro carretel (B3) e a a extremidade de desbobinamento do mesmo.
13. Desbobinador, de acordo com as reivindicações 7 e 12, caracterizado pelo fato de que o dito pelo menos um rolo de guia com eixo geométrico móvel (35) é controlado e disposto para ser abaixado da posição superior para a posição inferior no final do desbobinamento no dito primeiro carretel, permitindo a passagem do membro de transferência (53) da segunda posição de desbobinamento (P3) para a po- sição de descarregamento (P4).
14. Desbobinador, de acordo com uma ou mais das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que associado à dita segunda posição de desbobinamento (P3) está um membro de corte (65) controlado e disposto para cortar o material em lençol do dito primeiro carretel (B1) no final do desbobinamento.
15. Desbobinador, de acordo com uma ou mais das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o dito primeiro membro de desbobinamento (13) é um membro de desbobinamento periférico.
16. Desbobinador, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o dito primeiro membro de desbobinamento (13) compreende um elemento flexível sem fim (15) guiado ao redor de pelo menos dois rolos (17, 19), pelo menos um dos quais é motorizado.
17. Desbobinador, de acordo com a reivindicação 15 ou 16, caracterizado pelo fato de que o dito primeiro membro de desbobinamento (13) está suportado móvel para acompanhar o segundo carretel (B2) quando o dito segundo carretel (B2) é transferido da posição de espera (P1) na direção da dita primeira posição de desbobinamento (P2).
18. Desbobinador, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o dito primeiro membro de desbobinamento (13) está suportado por braços (23) que articulam ao redor de um eixo geométrico substancialmente paralelo ao eixo geométrico do segundo carretel (B2) e do primeiro carretel (B1).
19. Desbobinador, de acordo com uma ou mais das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que este compreende um dispositivo de transferência (7, 7A, 9) disposto e controlado para transferir o segundo carretel (B2) a partir da posição de espera (P1) para a primeira posição de desbobinamento (P2).
20. Desbobinador, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que o dito dispositivo de transferência (7, 7A, 9) compreende braços (7) que articulam ao redor de um eixo geométrico substancialmente paralelo ao segundo carretel (B2) na dita posição de espera (P1).
21. Desbobinador, de acordo com a reivindicação 19 ou 20, caracterizado pelo fato de que o dito primeiro membro de desbobinamento (13) está constrito ao dito dispositivo de transferência (7, 7A, 9) para acompanhar o movimento do segundo carretel (B2) a partir da posição de espera (P1) para a primeira posição de desbobinamento (P2).
22. Método para desbobinar os carretéis de material em lençol e executar uma emenda entre uma cauda de um primeiro material em lençol (N1) desbobinado de um primeiro carretel (B1) e uma cabeça (NL2) de um segundo material em lençol (N2) desbobinado de um segundo carretel (B2) sem parar a alimentação de material em lençol, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: posicionar o dito primeiro carretel (B1) em uma primeira posição de desbobinamento (P2); posicionar o segundo carretel (B2) em uma posição de espera (P1), na qual um primeiro membro de desbobinamento (13) está disposto; desbobinar o primeiro material em lençol (N1) do dito primeiro carretel por meio de um segundo membro de desbobinamento (33); antes de terminar o desbobinamento do primeiro carretel (B1), transferir o dito primeiro carretel a partir da primeira posição de desbobinamento (P2) em direção a uma segunda posição de desbobinamento (P2), mantendo o dito primeiro carretel (B1) em rotação por meio do dito segundo membro de desbobinamento (31) e continuar a desbobinar o dito primeiro material em lençol (N1); colocar o segundo carretel (B2) em rotação e transferir o segundo carretel (B2) da posição de espera (P1) em direção à primeira posição de desbobinamento (P2) enquanto o segundo material em lençol (N2) começa a desbobinar do segundo carretel (B2); emendar a cabeça do segundo material em lençol (N2) na cauda do primeiro material em lençol (N1).
23. Método, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que a cabeça do segundo material em lençol (N2) é colocada sobre o primeiro material em lençol (N1), enquanto que o dito primeiro material em lençol (N1) continua a desbobinar do primeiro carretel (B1) e o dito segundo material em lençol (N2) é desbobinado do segundo carretel (B2), e em que a dita cabeça do segundo material em lençol (N2) avança apoiando sobre o primeiro material em lençol (N1) em direção a um dispositivo de emenda (81).
24. Método, de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que o dito primeiro material em lençol (N1) é cortado quando a cabeça do segundo material em lençol (N2) foi inserida no dito dispositivo de emenda (81) juntamente com o primeiro material em lençol (N1).
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