BR112013011434B1 - dispositivo de geração e distribuição de meio de contraste, método de visualização sonográfica, e método de diagnosticar a patência de pelo menos uma trompa de falópio - Google Patents

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Abstract

DISPOSITIVO DE GERAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE MEIO DE CONTRASTE, E, MÉTODOS DE VISUALIZAÇÃO SONOGRÁFICA DE UMA ESTRUTURA CORPORAL E DE DIAGNOSTICAR A PATÊNCIA DE UMA TROMPA DE FALÓPIO A presente invenção compreende métodos e dispositivos para gerar e forne-cer meio de contraste para sonografia de estruturas, tal como dutos e cavi-dades. A invenção fornece a criação de um meio de contraste compreen-dendo variações acústicas detectáveis entre duas fases, por exemplo, um gás e um líquido. Sonografia é o principal meio de visualização de imagem, mas outros meios de detecção convencionais também podem ser empregados com a presente invenção.

Description

PEDIDOS RELACIONADOS
[0001] Este pedido reivindica a prioridade do Pedido de Patente US 13/219.667, depositado em 27 de agosto de 2011, e do Pedido de Patente Provisório US 61/411.856, depositado em 9 de novembro de 2010, cada um dos quais está incorporado ao presente documento em sua totalidade.
CAMPO TÉCNICO
[0002] A presente invenção se refere a métodos e dispositivos para visualização de imagem sonográfico de cavidades e condutos, como órgãos, dutos e outras cavidades. Em particular, os métodos e dispositivos da presente invenção usam variações acústicas detectáveis de padrões alternados de uma fase gasosa e uma fase líquida que percorrem uma passagem.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0003] Procedimentos de diagnóstico não cirúrgicos para exame de dutos e cavidades corporais, em particular o útero e as trompas de Falópio, são bem conhecidos. Um procedimento, conhecido como histerossalpingografia, emprega agentes de contraste e técnicas de diagnóstico por visualização de imagem fluoroscópica para visualização do útero e das trompas de Falópio. Um método mais seguro, mais barato e mais fácil é a histerossonossalpingografia ou Sono HSG, na qual o ultrassom é utilizado como a modalidade de visualização de imagem. A visualização de imagem por ultrassom também permite a avaliação da cavidade uterina com o uso de salina como um método preferencial, sem a avaliação da patência da trompa de Falópio. A patência tubária e a obstrução tubária podem ser avaliadas apenas em condições sonográficas ideais, limitando sua utilidade clínica.
[0004] Atualmente, nenhum agente de contraste indicado para aumento de contraste durante a avaliação de ultrassom da cavidade uterina e das trompas de Falópio está disponível nos Estados Unidos. Outros agentes de contraste de ultrassom estão disponíveis para uso geral, mas são limitados ao uso em aplicações cardíacas e vasculares. A maior parte dos agentes de contraste vascular atualmente disponíveis é estabilizada contra dissolução e coalescência pela presença de materiais adicionais, como um invólucro sólido elástico que aumenta a estabilidade, ou um tensoativo ou uma combinação de dois ou mais tensoativos.
[0005] Agentes de contraste podem melhorar a qualidade de imagem da sonografia tanto pela diminuição da refletividade das interfaces indesejadas quanto pelo aumento dos ecos retroespalhados das regiões desejadas. Na abordagem anterior, os agentes de contraste são tomados por via oral, e para esse efeito, o agente é introduzido vascularmente. Para passar pelos capilares pulmonares e entrar na circulação sistêmica, microbolhas dentro de um agente de contraste vascular devem ter menos de 10 mícrons de diâmetro (2 a 5 mícrons em média para a maior parte dos agentes mais recentes). Estabilidade e permanência tornam-se grandes problemas para microbolhas tão pequenas e bolhas de ar nessa faixa de tamanho permanecem na solução apenas por um curto período de tempo. Consequentemente, as bolhas de gás precisam ser estabilizadas para que o agente permaneça por tempo suficiente e resista a mudanças de pressão no coração para uso vascular sistêmico. Portanto, a disponibilidade de agentes de contraste, os desafios processuais, particularmente durante a preparação da paciente e dos materiais de contraste, e o custo são desvantagens associadas aos meios de contraste conhecidos usados sonograficamente.
[0006] Embora os agentes de contraste convencionais funcionem adequadamente, as desvantagens inerentes aos agentes convencionais criam uma necessidade de agentes de contraste melhores. Uma desvantagem em relação aos agentes de contraste atualmente usados é que estes são muito caros e de difícil obtenção para alguns médicos. Outra desvantagem é que os agentes de contraste convencionais precisam ser agitados antes da injeção, tanto para misturar os componentes quanto para gerar bolhas, tornando assim todo o procedimento de diagnóstico complicado e eventualmente um pouco subjetivo. Uma terceira desvantagem é que a composição do agente de contraste tem uma vida útil muito curta devido à sua natureza instável uma vez que é preparada para uso em uma paciente.
[0007] Microbolhas em líquidos já foram usadas como meios de contraste. Microbolhas podem ser geradas por tais métodos como movimentos de seringa para trás e para frente em combinações de ar e dispersantes, ou meios de cavitação ultrassônica. Sabe-se que tais microbolhas são estáveis apenas por um curto período de tempo. Micropartículas pré-formadas que usam filmes poliméricos temporários ou permanentes foram usados para solucionar o curto tempo de duração da estabilidade. Sistemas pressurizados foram usados para criar microbolhas em soluções. A técnica envolve um meio de geração de um jato de gás concentrado a fim de aerar os fluidos com microbolhas. Tais microbolhas podem coalescer se houver um período de latência entre a geração e a aplicação à estrutura a ser visualizada, portanto, esses métodos usaram um fluxo de líquido de alta velocidade. Assim, as limitações em relação a esse método são que as microbolhas introduzidas em um fluido podem coalescer em um número reduzido de bolhas grandes ou em um bolsão de ar grande, as microbolhas formadas devem ser estáveis por tempo suficiente para que a visualização ocorra, e devido à instabilidade das microbolhas, é difícil criar condições reproduzíveis para visualizações comparativas.
[0008] Consequentemente, dispositivos e métodos são necessários para criar agentes de contraste que resolvam os problemas encontrados atualmente. Particularmente, métodos e dispositivos são necessários para visualização da estrutura e função de órgãos, como visualização do útero e das trompas de Falópio.
SUMÁRIO
[0009] A presente invenção compreende métodos e dispositivos para produzir e usar agentes de contraste. Os métodos da presente invenção compreendem o uso de um dispositivo para gerar um agente de contraste que é usado para observar sonograficamente órgãos ou estruturas corporais, por exemplo, o útero e as trompas de Falópio. O dispositivo de agente de contraste pode compreender um conjunto de recipiente e, opcionalmente, um conjunto de cateter acoplado de maneira fluida ao conjunto de recipiente. Um conjunto de recipiente pode compreender um primeiro recipiente para fornecer uma solução de um líquido, como salina, e um segundo recipiente para fornecer um gás, como ar, e elementos para criar um padrão alternado de gás e fluido, que é distribuído diretamente para o órgão ou estrutura pelo conjunto de cateter. Um conjunto de recipiente pode compreender um ou mais recipientes. Um conjunto de recipiente pode compreender elementos para fornecer a substância contida em um recipiente ao cateter.
[0010] Os métodos da presente invenção compreendem observar sonograficamente um local de um corpo, como o útero e suas trompas de Falópio associadas, com o uso dos dispositivos revelados no presente documento. Um método compreende o posicionamento de uma extremidade de distribuição de cateter em estreita aproximação com a estrutura a ser observada, e o fornecimento da mistura de fluido/gás à estrutura. Por exemplo, em um método de visualização de uma trompa de Falópio, um dispositivo de distribuição que compreende pelo menos um cateter é posicionado dentro do útero, e o pelo menos um cateter é fornecido através do dispositivo de distribuição e é estendido até os cornos do útero e a extremidade de distribuição do cateter é mantida no devido lugar, por exemplo, por uma estrutura final como um balão. Uma vez que o(s) cateter(es) está(ão) no devido lugar, a mistura de líquido/gás, o meio de contraste, é fornecida do dispositivo de agente de contraste para o cateter e para a(s) trompa(s) de Falópio. A visualização sonográfica é iniciada, e uma ou ambas as trompas de Falópio é(são) examinada(s). Dependendo do dispositivo de distribuição usado para fornecer o agente de contraste, as trompas de Falópio podem ser examinadas simultânea ou sequencialmente. Se a visualização de todo o útero é desejada, por exemplo, após a visualização das trompas de Falópio, o(s) cateter(es) é(são) extraído(s) dos cornos, e retraído(s) até que a estrutura final de um único cateter esteja no devido lugar na entrada do útero. A estrutura final, como um balão, é dilatada para fornecer uma vedação de líquido do útero e o agente de contraste líquido/gasoso é introduzido no útero. A visualização sonográfica é iniciada e pode ser continuada até que uma quantidade suficiente do agente de contraste líquido/gasoso esteja dentro do útero.
[0011] Um método compreende fornecer um meio de contraste ao útero e às trompas de Falópio por meio do fornecimento de uma extremidade de distribuição de cateter dentro do útero e da distribuição de um meio de contraste para o útero. Por exemplo, em um método para avaliação do útero e de pelo menos uma trompa de Falópio, um dispositivo de agente de contraste compreende um cateter, em que a extremidade de distribuição de cateter é posicionada dentro do útero. O cateter pode compreender opcionalmente um elemento para impedir o fluxo retrógrado, ou o fluxo para fora do útero através do colo do útero, do fluido fornecido ao útero através do cateter. Por exemplo, um balão expansível é um elemento para impedir o fluxo retrógrado do útero para a vagina. Uma vez que o(s) cateter(es) está(ão) no devido lugar, o agente de contraste, como uma mistura de líquido/gás, é fornecido do dispositivo de agente de contraste, através do cateter, ao útero. A visualização sonográfica é iniciada, e opcionalmente, o útero é visualizado, e uma ou ambas as trompas de Falópio é(são) visualizada(s). As trompas de Falópio podem ser examinadas simultânea ou sequencialmente. O dispositivo de agente de contraste pode ser preenchido e novamente preenchido uma ou mais vezes para fornecer uma quantidade eficaz do agente de contraste ao útero e às trompas de Falópio, ou para fornecer uma ou mais visualizações do útero e/ou de uma primeira ou uma segunda trompa de Falópio. Estruturas corporais de seres humanos ou animais, ou objetos inanimados, podem ser facilmente observadas com os agentes de contraste da presente invenção. O fornecimento do agente de contraste diretamente à estrutura a ser observada com um conjunto de cateter auxilia a manutenção da estrutura dos segmentos de gás e líquido da mistura de líquido/gás. Os métodos da presente invenção auxiliam a reprodutibilidade dos métodos de visualização e seus resultados comparativos.
DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0012] A Figura 1 é um exemplificativa da presente invenção.
[0013] A Figura 2 é umexemplificativa da presente invenção.
[0014] A Figura 3 é umexemplificativa da presente invenção.
[0015] A Figura 4 é umexemplificativa da presente invenção.
[0016] A Figura 5 é um esquemático de um padrão de um material de contraste em uma trompa de Falópio.
[0017] A Figura 6 é um esquemático de um padrão de um meio de contraste visualizado dentro do útero e das trompas de Falópio fornecido por um dispositivo exemplificativo da presente invenção.
[0018] A Figura 7 é um desenho dos componentes interiores, conjunto de recipiente, de um dispositivo exemplificativo da presente invenção.
[0019] A Figura 8 é um desenho de um dispositivo exemplificativo da presente invenção.
[0020] A Figura 9 é um desenho de um dispositivo exemplificativo da presente invenção.
[0021] A Figura 10 é um desenho de um dispositivo exemplificativo da presente invenção.
[0022] A Figura 11 é um gráfico das leituras de pressão de experimentos com um dispositivo exemplificativo que compreende um mecanismo de alívio de pressão.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0023] A presente invenção compreende métodos e dispositivos para produzir e usar agentes de contraste para visualização por sonografia ou ultrassom de estruturas. Tais estruturas podem estar presentes nos corpos de seres humanos ou animais, ou podem ser estruturas inanimadas. Conforme discutido no presente documento, os métodos e dispositivos são usados para visualização por ultrassom de um útero e uma ou mais trompas de Falópio de um mamífero. Deve-se entender que os métodos e dispositivos não estão limitados a essa aplicação, e podem ser usados na visualização de dutos ou estruturas, seja em seres vivos ou estruturas inanimadas.
[0024] A presente invenção compreende dispositivos para produzir uma composição de meio de contraste. Conforme usado no presente documento, “agente de contraste” e “meio de contraste” representam uma composição que é visível ou visualizável por meio de métodos conhecidos por aqueles versados na técnica, incluindo, sem limitação, ultrassom, fluorografia, radiografia, ou outros métodos de detecção, e os termos podem ser usados indistintamente. Um método da presente invenção compreende o uso de um dispositivo de meio de contraste para gerar e distribuir um agente de contraste que é útil para observar sonograficamente órgãos ou estruturas corporais, por exemplo, o útero e as trompas de Falópio. Um método da presente invenção compreende o uso de um dispositivo de meio de contraste para gerar um agente de contraste que é útil para observar sonograficamente órgãos ouestruturas corporais, por exemplo, pelo menos uma trompa de Falópio.
[0025] Um dispositivo de meio de contraste compreende um conjunto de recipiente, e opcionalmente, um conjunto de cateter acoplado de maneira fluida ao conjunto de recipiente. Modalidades exemplificativas de um conjunto de recipiente da presente invenção são ilustradas nas Figuras 1 a 4 e nas Figuras 7 a 10. Um conjunto de recipiente pode ser dotado de um compartimento (não mostrado nas Figuras) para encerrar pelo menos uma porção do conjunto de recipiente. Por exemplo, um compartimento pode encerrar os componentes de um conjunto de recipiente, e opcionalmente, uma abertura de saída, um atuador e/ou ambas as extremidades de êmbolo podem se situar no exterior do compartimento.
[0026] Um dispositivo de meio de contraste compreende um conjunto de recipiente, e opcionalmente, um conjunto de cateter acoplado de maneira fluida ao conjunto de recipiente, e opcionalmente, elementos de controle de pressão. Um conjunto de recipiente pode compreender pelo menos um recipiente para um fluido. Um fluido pode ser um líquido ou um gás. Um conjunto de recipiente pode compreender um primeiro recipiente para um líquido, como salina, e um segundo recipiente para um gás, como ar, e elementos para criar um padrão alternado de gás e fluido. Um conjunto de recipiente pode compreender elementos de conexão, como tubos ou condutos de fluido, para fornecer o fluido contido em um recipiente a uma câmara de geração de padrão de contraste e ao conjunto de cateter, ou do exterior do conjunto de recipiente a uma câmara de geração de padrão de contraste e a um recipiente. Os elementos de conexão podem ser usados para fornecer fluidos do exterior do dispositivo aos recipientes. Um recipiente pode compreender uma ou mais saídas pelas quais o fluido, como gás ou líquido, deixa o recipiente, ou a saída pode ser usada para fornecer um fluido, tanto líquido quanto gasoso, ao recipiente. Um conjunto de recipiente pode compreender um componente de geração de força sobre o fluido contido no recipiente a fim de movê-lo até ou para fora do recipiente. Por exemplo, um recipiente pode ser um cilindro ou corpo de seringa, e o componente de geração de força sobre o fluido é um êmbolo de seringa. Um conjunto de recipiente pode compreender um componente de ativação do componente de geração de força. Por exemplo, o recipiente pode ser um cilindro ou corpo de seringa, o componente de geração de força sobre o fluido contido é um êmbolo de seringa, e o componente de ativação do êmbolo pode ser uma bomba, ou a mão de um operador. Um aspecto da invenção compreende uma modalidade em que o dispositivo de meio de contraste compreende dois recipientes, como dois corpos de seringa, e os êmbolos de seringa são movidos em conjunto uma vez que as duas extremidades de êmbolo são mantidas juntas por um componente, como um atuador, de modo que os êmbolos de seringa se movem pelo interior do cilindro das seringas na mesma taxa, velocidade e distância. Os êmbolos de seringa se movem na mesma taxa, velocidade e distância uma vez que as extremidades proximais de cada êmbolo são ligadas por um elemento, como um atuador.
[0027] O conjunto de recipiente pode compreender ainda conexões de fluido, que são elementos de conexão fluídica entre elementos que estão em conexão fluídica entre si, como os um ou mais recipientes e uma câmara de geração de padrão de contraste. Tais conexões de fluido incluem, sem limitação, condutos, tubos ou agulhas. O conjunto de recipiente pode compreender uma câmara de geração de padrão de contraste em que uma fase gasosa e uma fase líquida são misturadas por adição, e a composição que sai da câmara de geração de padrão de contraste, a composição de meio de contraste, é caracterizada pelas fases gasosa e líquida alternadas que formam o padrão da composição de meio de contraste. O conjunto de recipiente pode compreender conexões de fluido que fornecem a composição de meio de contraste a um conjunto de cateter ou diretamente a uma estrutura a ser visualizada.
[0028] Em uma modalidade, um dispositivo de meio de contraste pode compreender um recipiente que pode funcionar como uma câmara de geração de padrão de contraste, em que o meio de contraste é produzido dentro do recipiente, sem câmara de geração de padrão de contraste, e a composição de meio de contraste, por exemplo, que compreende as fases gasosa e líquida, é fornecida ao exterior do dispositivo de meio de contraste.
[0029] O conjunto de recipiente pode estar em conexão fluídica com um conjunto de cateter. O conjunto de cateter pode compreender um cateter de lúmen único ou duplo. O cateter pode compreender estruturas finais, como um balão na extremidade de distribuição do cateter, em que a extremidade de distribuição é distal em relação ao dispositivo de meio de contraste e a extremidade de fixação é proximal em relação ao dispositivo de meio de contraste. A extremidade oposta do cateter, a extremidade de fixação, pode ter elementos de fixação para fixar o cateter, por exemplo, ao dispositivo de meio de contraste. Elementos de fixação, como uma trava do tipo luer lock, podem ser usados para fixar o cateter a um dispositivo de meio de contraste, e elementos de fixação são conhecidos. O cateter pode compreender outros componentes como um fio, sensores, elementos cortantes, elementos de recuperação como grampos ou pinças. Tais cateteres são conhecidos na técnica e uma pessoa versada na técnica pode selecionar um cateter apropriado para o procedimento desejado.
[0030] A presente invenção compreende dispositivos para distribuição de um meio de contraste para uma estrutura. Contempla-se em uma modalidade da presente invenção que o meio de contraste é fornecido pelo conjunto de cateter de maneira substancialmente direta a uma estrutura a ser visualizada. Em um aspecto da invenção, por exemplo, na distribuição direta para uma trompa de Falópio, a quantidade de meio de contraste usada por cada avaliação de trompa de Falópio pode ser pequena, como menos de 20 mL, menos de 15 mL, menos de 10 mL, menos de 8 mL, menos de 5 mL, menos de 4 mL, menos de 3 mL, menos de 2 mL, menos de 1 mL, menos de 0,5 mL. A quantidade de fluido de contraste usada pode ser qualquer quantidade que seja suficiente para fornecer uma visualização precisa da estrutura. O fluido de contraste pode preencher substancialmente a estrutura visualizada, ou pode estar presente apenas em locais particulares dentro da estrutura.
[0031] A presente invenção compreende dispositivos de meio de contraste para distribuição de um meio de contraste para uma ou mais estruturas, como múltiplas cavidades, órgãos ou condutos que estão em conexão fluídica entre si. Contempla-se em uma modalidade da presente invenção que o meio de contraste é fornecido por um conjunto de cateter a pelo menos uma estrutura a ser visualizada, e opcionalmente, ao fornecer o meio de contraste a uma estrutura, o meio de contraste também pode fluir para uma segunda, terceira ou outra estrutura a ser visualizada. Em um aspecto da invenção, por exemplo, a visualização de uma trompa de Falópio pode primeiramente envolver o fornecimento de uma quantidade suficiente de meio de contraste ao útero de modo que o fluido preencha o útero até certo ponto e, então, o fluido é movido para uma ou mais trompas de Falópio em conexão fluídica com o útero. O fluido também pode se mover para e através das trompas de Falópio para entrar na cavidade abdominal. A quantidade de meio de contraste usada em um procedimento para visualizar o útero e pelo menos uma trompa de Falópio pode ser de cerca de 5 mL a cerca de 100 mL, de cerca de 10 mL a cerca de 100 mL, de cerca de 15 mL a cerca de 90 mL, de cerca de 10 mL a cerca de 80 mL, de cerca de 20 mL a cerca de 70 mL, de cerca de 30 mL a cerca de 60 mL. A quantidade de meio de contraste gerada e distribuída para a paciente pode ser de cerca de 5 mL, cerca de 10 mL, cerca de 20 mL, cerca de 30 mL, cerca de 40 mL, cerca de 50 mL, cerca de 60 mL, cerca de 70 mL, cerca de 80 mL, cerca de 90 mL, ou cerca de 100 mL, ou mais de 100 mL, se necessário para visualização do útero e de uma trompa de Falópio, ou para múltiplas visualizações. Por exemplo, uma cavidade grande, ou uma cavidade conectada a vários condutos pode exigir mais de 100 mL para visualização de toda a cavidade e/ou dos condutos. A quantidade de fluido de contraste usada pode ser qualquer quantidade que seja suficiente para fornecer uma visualização precisa da estrutura a ser examinada. O fluido de contraste pode preencher substancialmente a estrutura visualizada, ou pode estar presente apenas em locais particulares dentro da estrutura.
[0032] Por exemplo, um dispositivo de meio de contraste tem capacidade para gerar uma composição de meio de contraste de cerca de 20 mL, com o uso de dois recipientes, corpos de seringa, de 10 mL cada, e transferir uma parte ou todo o meio de contraste para um sistema de cateter em que a extremidade de distribuição está posicionada dentro do útero. O meio de contraste pode entrar no útero e fluir diretamente para as trompas de Falópio, nas quais o meio de contraste é visualizado, por exemplo, por sonografia. Cinco a dez mL de meio de contraste podem ser usados para a visualização de ambas as trompas de Falópio. O fluxo de meio de contraste pode ser pausado ou interrompido nesse momento. Se uma segunda visualização for desejada, o fluxo de meio de contraste poderá ser retomado, e a visualização de estruturas corporais pela presença do meio de contraste poderá ser realizada.
[0033] Uma vantagem da presente invenção é que o fluxo de meio de contraste é controlado de modo que uma parte ou toda a composição de meio de contraste pode ser fornecida a uma estrutura corporal. O fluxo do meio de contraste para fora do dispositivo e/ou para fora de um cateter, e para uma estrutura corporal, pode ser controlado de modo que o fornecimento do meio de contraste pode se dar em um fluxo contínuo ou intermitente, como fornecimento de parte do meio de contraste, interrupção do fluxo, fornecimento do meio de contraste, interrupção do fluxo, e assim por diante. O(s) recipiente(s) de um dispositivo de meio de contraste pode(m) ser novamente preenchido(s) uma ou mais vezes durante um procedimento. O fluxo de meio de contraste para a estrutura pode ser controlado automaticamente ou por um operador. A taxa de distribuição de meio de contraste pode ser controlada. A taxa de distribuição pode estar em uma faixa de rápida a lenta, e é controlada principalmente pela taxa de força aplicada ao(s) componente(s) de geração de força sobre o fluido contido dentro do(s) recipiente(s). Em uma modalidade em que o dispositivo de meio de contraste compreende dois recipientes, como dois corpos de seringa, e o componente de geração de força sobre o fluido contido dentro de cada recipiente é um êmbolo, a taxa de força aplicada ao fluido em cada recipiente é idêntica quando os êmbolos são ativados simultaneamente com a mesma força aplicada, para fornecer a mesma taxa de distribuição de meio de contraste do dispositivo.
[0034] Uma modalidade da presente invenção compreende a visualização de pelo menos uma trompa de Falópio com o uso de um cateter posicionado em ou próximo do orifício da trompa de Falópio. Qualquer dispositivo que forneça um cateter à trompa de Falópio pode ser usado. Um cateter pode ser conectado ao dispositivo de meio de contraste que compreende um conjunto de recipiente descrito no presente documento. Um dispositivo particular para fornecimento de um cateter a uma estrutura corporal, como uma trompa de Falópio, e que pode ser útil em métodos de visualização de uma trompa de Falópio, é o dispositivo ensinado no Pedido de Patente US 11/065.886, no Pedido de Patente US 12/240.738, e no Pedido de Patente US 12/240.791, agora Patentes US , e , cada um dos quais é incorporado ao presente documento em sua totalidade. Em geral esses pedidos revelam um dispositivo que compreende um alojamento e uma haste introdutora que é usada para ser introduzida e atravessar o útero até que a ponta da haste se aproxime ou toque o fundo do útero. Uma vez que a ponta da haste introdutora está no fundo do útero, o dispositivo pode ser estabilizado. Um ou mais cateteres, como dois, são alimentados, através da haste introdutora, até a cavidade uterina. O posicionamento da haste introdutora permite o alinhamento tridimensional do(s) cateter(es) com os cornos do útero. O(s) cateter(es) é(são) impelido(s) até que a(s) extremidade(s) de distribuição do(s) cateter(es) esteja(m) no devido lugar dentro dos cornos. Uma estrutura final, como um balão, é inflada ou presa, para estabilizar o(s) cateter(es) no devido lugar, e a estrutura final pode impedir ou minimizar o refluxo de materiais que saem da extremidade de distribuição de cateter. Uma vez que a estrutura final é presa, o(s) cateter(es) está(ão) pronto(s) para distribuição de materiais ou outras atividades.
[0035] Em um método da presente invenção, o cateter posicionado pela haste introdutora compreende um conjunto de cateter. A extremidade do cateter oposta à extremidade de distribuição, denominada no presente documento de extremidade proximal ou extremidade de fixação, é fixada a um dispositivo de meio de contraste da presente invenção. O meio de contraste é gerado pelas ações do conjunto de recipiente, e o meio de contraste é fornecido, dentro e através do(s) cateter(es), aos cornos do útero e a uma ou ambas as trompas de Falópio. As técnicas de visualização são iniciadas à medida que o meio de contraste entra na(s) trompa(s) de Falópio e, se possível, flui através da(s) trompa(s) para a cavidade peritoneal. Se uma trompa estiver bloqueada, o meio não irá fluir na mesma, mas poderá fluir para uma segunda trompa, a trompa contralateral, se a mesma não estiver bloqueada. A pressão acumulada pelo bloqueio pode ou não ser removida de uma estrutura final no cateter, como um balão, na tentativa de liberar a pressão, mas se a estrutura final do cateter for movida, o fluxo poderá então ser direcionado para o útero ou a trompa não bloqueada.
[0036] Se o dispositivo que fornece o cateter usa apenas um cateter, então a visualização de uma trompa de Falópio ocorre, seguida do reajuste do dispositivo, como a rotação da haste introdutora, conforme ensinado nos pedidos de patente citados, e as etapas são repetidas para fornecer um meio de contraste à outra trompa de Falópio. O meio de contraste fornecido pode ser qualquer meio de contraste atualmente conhecido que possa ser fornecido através de um cateter a um local.
[0037] Uma modalidade da presente invenção compreende o uso de um dispositivo de meio de contraste e cateter para fornecer um meio de contraste ao útero para visualização de pelo menos uma trompa de Falópio, ou para visualização de pelo menos uma porção do útero e de pelo menos uma trompa de Falópio. Quando a estrutura a ser visualizada é pelo menos uma trompa de Falópio, ou um útero e/ou pelo menos uma trompa de Falópio, um dispositivo de meios de contraste da presente invenção, em combinação com um cateter, pode ser usado. Um cateter que tem elementos para impedir o fluxo retrógrado de fluido do útero pode ser conectado a um dispositivo de meio de contraste que compreende um conjunto de recipiente conforme descrito no presente documento. Cateteres com elemento(s) que impedem o fluxo retrógrado são conhecidos na técnica, e isso é conhecido por aqueles versados na técnica de seleção de um cateter a ser fixado a um dispositivo de meios de contraste da presente invenção para uso nos métodos ensinados no presente documento.
[0038] Em um método da presente invenção, um cateter, como um cateter de balão, é um conjunto de cateter. No método, a extremidade de distribuição de um cateter é posicionada no útero, e opcionalmente, a estrutura para impedir o fluxo retrógrado para o colo do útero é empregada, por exemplo, o balão de um cateter de balão é expandido. A extremidade do cateter oposta à extremidade de distribuição, denominada no presente documento de extremidade proximal ou extremidade de fixação, é fixada a um dispositivo de meio de contraste da presente invenção. O meio de contraste é gerado pelas ações do dispositivo e o meio de contraste é fornecido, dentro e através do(s) cateter(es), ao útero. A quantidade desejada de meio de contraste é fornecida e as técnicas de visualização são iniciadas, e podem ser usadas para visualizar o movimento do meio de contraste até o útero, para visualizar pelo menos uma porção da estrutura do útero, por exemplo, pelo fornecimento do meio de contraste, e/ou para visualizar a entrada, o trânsito e/ou a saída do meio de contraste em pelo menos uma trompa de Falópio. Se uma trompa de Falópio estiver bloqueada, o meio de contraste não irá fluir além do bloqueio, mas poderá fluir para a trompa contralateral se esta não estiver bloqueada. A pressão acumulada pelo bloqueio pode ou não ser detectada por um elemento do dispositivo de meio de contraste que é projetado para detectar a contrapressão de fluido criada pela ausência do fluxo contínuo do fluido através da estrutura e/ou dos condutos. Se a pressão desejada for alcançada, o fluxo de meio de contraste poderá ser suspenso, como por um profissional de saúde que durante o fornecimento de meio de contraste pode deixar de aplicar pressão sobre o dispositivo de meio de contraste e encerrar o fornecimento de fluido, através do cateter, ao útero. O meio de contraste fornecido pode ser qualquer meio de contraste atualmente conhecido que possa ser fornecido através de um cateter a um local, ou pode ser o meio de contraste líquido/ar revelado no presente documento.
[0039] Um dispositivo de meio de contraste da presente invenção pode ser dotado de recipientes preenchidos com fluido(s) ou pode ser dotado de recipientes vazios que precisam ser, em primeiro lugar, preenchidos com fluido(s) antes da geração e distribuição do meio de contraste. Se todo o fluido no dispositivo de meio de contraste for usado em um procedimento e uma quantidade maior de meio de contraste for desejada, o dispositivo de meio de contraste da presente invenção poderá ser novamente preenchido, uma vez que os recipientes do dispositivo são preenchidos com o(s) respectivo(s) fluido(s). Ao usar recipientes previamente preenchidos, os recipientes originais podem ser removidos e novos recipientes inseridos no dispositivo. Ao usar recipientes reutilizáveis, estes podem ser novamente preenchidos, sem a remoção da extremidade de distribuição do cateter da paciente. O dispositivo de meio de contraste pode ser desprendido da extremidade proximal do cateter e os recipientes novamente preenchidos com uma quantidade maior do mesmo tipo de fluido, ou de um fluido diferente, se desejado, como usado na primeira distribuição de meio de contraste.
[0040] Ao usar um dispositivo de meio de contraste da presente invenção, uma vez que uma quantidade de meio de contraste é fornecida e os recipientes estão sem meio de contraste, os recipientes podem ser novamente preenchidos uma ou múltiplas vezes a fim de fornecer uma quantidade eficaz de meio de contraste à estrutura e/ou aos condutos do corpo. Por exemplo, em uma modalidade o meio de contraste compreende segmentos de salina e ar em um padrão, que pode ser produzido por um dispositivo de meio de contraste da presente invenção que tem dois recipientes, em que um recipiente fornece salina e um segundo recipiente fornece ar. Por exemplo, os recipientes podem ser seringas de 10 mL, em que um primeiro recipiente contém 10 mL de salina e um segundo recipiente contém 10 mL de ar ou um gás. O meio de contraste é gerado ou produzido pelo movimento simultâneo da salina e do ar de cada recipiente, como pela aplicação de pressão a um êmbolo em cada recipiente, ou por uma bomba ou outro meio para mover um fluido a partir de uma seringa ou recipiente similar. O ar e a salina são movidos para uma câmara de geração de padrão de contraste. A câmara de geração de padrão de contraste pode compreender um misturador estático ou estrutura similar para misturar os fluidos ar e líquido, criando segmentos de salina e segmentos de ar intercalados, gerando assim um meio de contraste que compreende salina com bolhas de ar ou segmentos de ar contidos na mesma. O misturador estático pode compreender elementos, como elementos helicoidais, que produzem simultaneamente padrões de divisão de fluxo e mistura radial dos fluidos ar e salina. Misturadores estáticos são conhecidos na técnica e em geral compreendem elementos misturadores contidos em um tubo ou alojamento, por exemplo, um tubo cilíndrico. Os elementos misturadores estáticos podem compreender uma série de defletores que são feitos de metal ou uma variedade de plásticos. O misturador estático funciona pela mistura contínua de dois fluidos à medida que as correntes de fluidos se movem através do mesmo. Outros elementos misturadores podem ser usados na presente invenção, e tais elementos são conhecidos por aqueles versados na técnica. Alternativamente, uma câmara de geração de meio de contraste pode compreender apenas um conduto no qual um conduto de gás do recipiente de gás e um conduto de líquido do recipiente de líquido entram, e não compreende um misturador estático ou outro elemento misturador. À medida que o gás e o líquido são fornecidos simultaneamente ao conduto da câmara de geração de meio de contraste, segmentos de gás são criados no fluido para gerar uma composição de meio de contraste.
[0041] Quando os recipientes do dispositivo de meio de contraste estão vazios, por exemplo, antes da iniciação de um procedimento, ou quando substancialmente não há mais fluido nos recipientes, como durante um procedimento, em uma modalidade da presente invenção, os recipientes podem ser preenchidos ou novamente preenchidos simultaneamente, sem a desmontagem do dispositivo de meio de contraste ou a remoção dos recipientes do alojamento do dispositivo. Por exemplo, quando um dispositivo de meio de contraste compreende dois recipientes, em que um primeiro recipiente contém salina e um segundo recipiente contém ar, o primeiro e o segundo recipientes podem ser preenchidos ou novamente preenchidos com salina e ar, respectivamente, sem a desmontagem do dispositivo de meio de contraste ou a remoção dos recipientes. Se um cateter é fixado à abertura de saída do dispositivo de meio de contraste, este pode ser opcionalmente removido durante o preenchimento dos recipientes, e deixado no devido lugar no corpo da paciente. A extremidade da abertura de saída do dispositivo de meio de contraste, previamente fixada ao cateter ou antes de ser fixada ao cateter, pode ser imersa em uma solução salina. Se êmbolos estiverem presentes nos recipientes, como êmbolos de seringa ou vedações móveis de ação similar dentro do corpo do recipiente, estes serão puxados até o interior do cilindro de seringa em uma direção proximal e oposta à abertura de saída, criando uma pressão reduzida dentro do cilindro de seringa, o que faz com que a salina e o ar entrem nos respectivos recipientes (seringas). Tipicamente, os êmbolos são controlados simultaneamente de modo que ambos sejam puxados do interior do cilindro de seringa na mesma taxa para que ambas as seringas sejam novamente preenchidas simultaneamente com ar no cilindro de ar e salina no cilindro de salina. O cilindro de ar está em conexão fluídica com pelo menos uma válvula de retenção em linha fixada ao cilindro da seringa de ar, e opcionalmente, com um filtro de ar em linha, o que permite o preenchimento unidirecional do cilindro da seringa de ar.
[0042] A trajetória de ar ou gás durante o preenchimento de um recipiente posicionado dentro de um dispositivo de meio de contraste é como se segue. À medida que o cilindro da seringa de ar é puxado do interior da seringa em uma direção proximal e oposta à abertura de saída, enquanto a abertura de saída do dispositivo está imersa em uma solução salina, o ar flui através do filtro de ar opcional, por meio de conexões de fluido, para pelo menos uma válvula de retenção unidirecional, através da pelo menos uma válvula de retenção, por meio de conectores que se unem a pelo menos uma válvula de retenção e a saída da seringa (recipiente), e para o cilindro da seringa de ar. Quando o êmbolo alcança a extremidade proximal do cilindro de seringa e/ou é puxado até o ponto desejado, por exemplo, o comprimento completo do cilindro de seringa, a seringa é preenchida, por exemplo, com 10 mL de ar.
[0043] No mesmo tempo e taxa em que o êmbolo da seringa de ar é puxado através da seringa de ar, o êmbolo da seringa de fluido é puxado na mesma taxa e distância através do cilindro da seringa de fluido. À medida que a abertura de saída do dispositivo de meio de contraste é imersa em salina, o movimento do êmbolo da seringa de fluido em uma direção proximal, oposta à abertura de saída, faz com que a salina entre na abertura de saída do dispositivo e se mova através das conexões de fluido para o recipiente da seringa de fluido. Quando o êmbolo alcança a extremidade proximal do cilindro da seringa de fluido e/ou é puxado até o ponto desejado, por exemplo, o comprimento completo do cilindro de seringa, a seringa é preenchida com, por exemplo, 10 mL de fluido, por exemplo, salina. Quando os êmbolos deixam de se mover, por exemplo, quando cada um dos êmbolos está no local desejado dentro do cilindro de seringa, o recipiente de ar e o recipiente de fluido contêm substancialmente a mesma quantidade de ar e salina nos respectivos recipientes. O dispositivo de meio de contraste é então preenchido ou novamente preenchido. Em continuidade ao procedimento de visualização, o cateter pode ser unido novamente ao(s) elemento(s) de fixação da abertura de saída do dispositivo e, com ação oposta pelos êmbolos, ao mover o cilindro de seringa para baixo em direção à abertura de saída, o fluido (salina) e o ar são forçados para fora dos respectivos recipientes de fluido e ar. O meio de contraste é gerado na câmara de geração de meio de contraste, por exemplo, pelas correntes de fluido/ar que fluem através de um misturador, como um misturador estático, ou pelos fluidos em mistura em uma câmara de mistura sem um elemento misturador, e a composição de meio de contraste que compreende segmentos de ar e líquido deixa o dispositivo de meio de contraste, por exemplo, através do cateter fixado. O meio de contraste pode entrar na cavidade, como o útero, e pelo menos uma trompa de Falópio, em que a visualização do meio de contraste dentro da estrutura é conduzida, como por métodos sonográficos, e as estruturas corporais são examinadas.
[0044] A revelação do presente documento refere-se a fluidos, como ar ou salina, todavia contempla-se que a presente invenção não é limitada a ar e/ou salina, e uma pessoa versada na técnica poderá substituir ar e/ou salina por outros fluidos apropriados, como outros líquidos, outros gases ou composições de meio de contraste conhecidas. Os métodos da presente invenção compreendem produzir ou gerar um meio de contraste, e distribuir um meio de contraste para uma estrutura corporal. Um dispositivo de meio de contraste da presente invenção é usado para produzir um meio de contraste. Por exemplo, uma modalidade de um dispositivo de meio de contraste que compreende um recipiente para fluido pode compreender um recipiente que compreende um material poroso flexível contido no mesmo. Um exemplo em que o recipiente é um corpo de seringa é descrito, como mostrado na Figura 4. A presente invenção não é limitada a esse projeto, e contempla outros recipientes que funcionariam de maneira similar. A seringa é substancialmente preenchida com um material poroso flexível. O material poroso flexível inclui, sem limitação, tiras ou pedaços de material tecido ou não tecido, um material de células abertas, como uma esponja, ou fragmentos de uma esponja, ou qualquer material que contenha um gás e o libere mediante influência, como por forças de compressão. Por exemplo, o material poroso flexível é uma esponja de células abertas. A esponja é posicionada no recipiente e um líquido é adicionado, mas o líquido não desloca todo o ar na esponja. O êmbolo de seringa é aplicado à grande extremidade aberta da seringa e a outra extremidade da seringa está em conexão fluídica com o conjunto de cateter. À medida que o êmbolo é pressionado para dentro da seringa, a esponja é comprimida e o ar é forçado para dentro do líquido, criando bolhas ou segmentos de ar. As bolhas e o fluido, os segmentos de ar e fluido, entram no cateter e percorrem o mesmo até a estrutura. A visualização da estrutura é então possível. Consulte a Figura 5 para uma ilustração da visualização de uma trompa de Falópio.
[0045] A presente invenção compreende dispositivos de meio de contraste que compreendem mais de um recipiente. Por exemplo, o dispositivo de meio de contraste pode compreender dois recipientes, como mostrado na Figura 1 e nas Figuras 7 a 10, um exemplo em que os recipientes compreendem um corpo de seringa, também denominado no presente documento de cilindro de seringa ou recipiente de seringa. Opcionalmente, o interior do cilindro de seringa pode ser atravessado por um elemento de êmbolo. O elemento de êmbolo pode ser movido, como por um operador, pelo interior do recipiente de seringa, de um local proximal no cilindro, em que “proximal” refere-se à extremidade do dispositivo mais próxima do operador e oposta à abertura de saída do dispositivo, para um local distal, em que “distal” refere-se à extremidade do dispositivo mais próxima da paciente e mais próxima da abertura de saída, e de um local distal no cilindro para um local proximal no cilindro. Um elemento de êmbolo pode ser constituído por um pistão e uma vedação de fluido com duas superfícies, em que o pistão é fixado a uma superfície da vedação de fluido, a superfície proximal, e a outra superfície, a superfície distal, faceia e está em contato com o fluido distribuível. Um êmbolo de seringa padrão é um elemento de êmbolo. A vedação de fluido, que tem duas superfícies, forma uma vedação de fluido dentro do recipiente, de modo que um fluido distribuível é mantido ou contido na superfície distal da superfície do êmbolo (uma primeira superfície) e não há fluido distribuível na superfície proximal (uma segunda superfície). Um fluido distribuível é o fluido contido no recipiente e que é destinado a ser fornecido à estrutura a ser visualizada e/ou examinada. À medida que um êmbolo, que compreende um pistão e uma vedação de fluido, é movido através de uma seringa, pode haver ar ou um leve vácuo criado no lado proximal do êmbolo, mas não há intenção de fornecer o ar no lado proximal da vedação, portanto, esse ar não é um fluido distribuível. A presente invenção não é limitada a esse projeto, e contempla outros recipientes que funcionariam de maneira similar. Um dos recipientes, que pode ser uma seringa previamente preenchida, contém um líquido. O líquido pode ser qualquer um dentre aqueles revelados no presente documento, como salina ou água, ou agentes de contraste conhecidos. Um segundo recipiente, que pode ser uma seringa previamente preenchida, contém um gás. O gás pode ser qualquer um dentre aqueles revelados no presente documento, como ar, dióxido de carbono, oxigênio, nitrogênio ou gases compostos halogenados, outros gases, ou gases de agente de contraste conhecidos. Os êmbolos das duas seringas são pressionados simultaneamente, manual ou mecanicamente, e a mistura de gás e líquido forma um padrão alternado de fase gasosa e fase líquida, que é uma composição de meio de contraste. A composição de meio de contraste, então, penetra e percorre um cateter fixado até a estrutura, como a trompa de Falópio. A visualização da estrutura é possível por meio de técnicas de ultrassom.
[0046] Alternativamente, um dispositivo da presente invenção pode compreender dois recipientes, como duas seringas, que não são dotados de fluido. Ao usar tal dispositivo, cada êmbolo é pressionado até uma posição na extremidade distal de cada recipiente, como uma seringa, e a abertura de saída do dispositivo é posicionada na salina. À medida que cada êmbolo é movido simultaneamente para um local proximal desejado dentro do recipiente, o ar é extraído para um primeiro recipiente e o fluido é extraído para um segundo recipiente. O preenchimento substancialmente simultâneo de um dispositivo de dois recipientes é revelado no presente documento. Uma vez que os recipientes são preenchidos, os êmbolos podem ser pressionados, movendo a superfície da vedação de fluido para um local mais distal e dispensando os fluidos dos recipientes. Os fluidos são misturados, gás e líquido são misturados por adição para formar uma composição de meio de contraste que compreende segmentos de ar e líquido, e a composição de meio de contraste flui para a abertura de saída do dispositivo, e opcionalmente, para um cateter posicionado dentro da estrutura a ser examinada. Uma modalidade da presente invenção pode compreender o movimento de um êmbolo, e o fornecimento de um fluido a um recipiente ou o fornecimento de um fluido a partir de um recipiente.
[0047] As composições da presente invenção compreendem um meio de contraste produzido com o uso dos métodos ensinados no presente documento. Um meio de contraste da presente invenção compreende uma fase gasosa em um carreador líquido. A fase gasosa pode ser uma bolha ou uma área preenchida com gás e sem líquido adjacente a uma área de fase líquida, e a alternância entre a área preenchida com gás e a área líquida pode se repetir diversas vezes. Os tamanhos das áreas preenchidas com gás ou das áreas preenchidas com líquido podem ser uniformes ou não. A presente invenção contempla um aspecto no qual o fornecimento de um meio de contraste de volume reduzido é usado, em comparação com as quantidades atualmente usadas, que podem ser de 20 mL ou mais, assim como o fornecimento do meio de contraste substancialmente dentro ou bem próximo da estrutura a ser visualizada (isto é, uma trompa de Falópio).
[0048] A presente invenção contempla o fornecimento de uma quantidade de meio de contraste que é eficaz para visualizar uma estrutura. Por exemplo, uma quantidade eficaz de um meio de contraste pode compreender 5 mL a 200 mL, dependendo do volume da estrutura e do número de estruturas a serem examinadas. Por exemplo, se um dispositivo da presente invenção é usado para fornecer meio de contraste ao útero e às trompas de Falópio, uma quantidade eficaz de meio de contraste a ser fornecida àquelas estruturas pode ser maior que a quantidade usada para fornecer um meio de contraste diretamente às trompas de Falópio. A presente invenção controla a quantidade de gás e líquido usados em combinação para formar a composição mista de gás/líquido, que entra na estrutura. O padrão da composição de meio de contraste pode variar de predominantemente uma fase gasosa (ar ou outro gás) para predominantemente uma fase líquida (salina ou outro líquido) e pode ser fornecido em um padrão regular ou em um padrão irregular. As razões do gás para o líquido podem ser determinadas pelo tamanho da seringa respectiva. Quanto maior a seringa de ar, maior o segmento de ar no padrão da composição. O uso de uma estrutura porosa pode criar um padrão mais aleatório ou irregular. A quantidade de meio de contraste distribuída pode ser controlada pela quantidade de deslocamento do êmbolo de seringa ou pelo novo preenchimento dos recipientes uma ou mais vezes.
[0049] Um dispositivo de meio de contraste da presente invenção gera e distribui um padrão alternado de ar e fluido reproduzível e seguro que é visível por meio de métodos de detecção como sonografia. O padrão de ar/líquido produzido por uma composição gerada por um dispositivo da presente invenção é reproduzível na medida em que um padrão alternado de repetição substancialmente regular de ar e líquido gerado como uma composição de meio de contraste pelo dispositivo, é fornecido a uma estrutura corporal, e, por exemplo, é visível em uma trompa de Falópio. O padrão é produzido de maneira consistente por um dispositivo, como um dispositivo da presente invenção, que gera uma composição de meio de contraste, em que a distância entre as interfaces de ar/salina é curta o bastante, e se repete de maneira suficientemente regular de modo que o movimento da composição através de uma estrutura é visível, como por sonografia. O padrão consistente pode ser visualizado no útero e nas trompas de Falópio abertas, não bloqueadas, por meio de métodos de detecção, como sonografia. Contempla- se pela presente invenção que a distância entre as interfaces de um meio de contraste da presente invenção não é necessariamente idêntica para cada par de interfaces, mas as distâncias são suficientemente similares em tamanho para formar a percepção de um padrão de repetição de branco e preto por meios de detecção, como sonografia, e a estrutura de uma estrutura corporal, como uma trompa de Falópio, pode ser visualizada pelo movimento do padrão regular de branco e preto produzido pelas interfaces submetidas aos meios de detecção, como sonografia.
[0050] Por exemplo, para avaliar as trompas de Falópio quanto à patência, a fim de determinar se a trompa está aberta e sem obstruções ou bloqueios, deseja-se que a composição de salina e ar distribuída tenha interfaces de ar/salina que estejam em um padrão alternado, frequente e regular de intervalos variáveis. A salina isolada aparece na cor preta quando visualizada por sonografia uma vez que esta reflete menos ecos sonoros para a sonda, portanto, intervalos longos de salina podem apresentar um problema para o usuário ao visualizar uma estrutura corporal, como uma trompa de Falópio. O ar aparece na cor branca, como os ossos, uma vez que o ar reflete mais ecos sonoros para a sonda, portanto, intervalos longos de ar podem ser erroneamente interpretados e facilmente confundidos com outros tecidos corporais, causando incerteza sobre o diagnóstico da patência da trompa de Falópio. O movimento das interfaces de salina e ar em um padrão de repetição, conforme descrito pela presente invenção, que é frequente, regular e alternado, permite um efeito denominado de reverberação que é causado pelo som que interage com duas estruturas de propriedades reflexivas suficientemente diferentes. A invenção descrita também permite um efeito de cauda de cometa, um tipo de reverberação causado por uma série de pequenas interfaces altamente reflexivas, como bolhas de ar em um fluido. Se o padrão for muito instável, como visto na literatura de métodos históricos e usados anteriormente, um diagnóstico seguro e preciso da estrutura ou patência de uma trompa de Falópio não poderá ser avaliado, e certamente não é fácil nem seguro. Com um padrão instável e irregular, a complexidade do procedimento de histerossonografia aumenta drasticamente, tornando a segurança do procedimento questionável, e a curva de aprendizado para que um profissional de saúde aprenda e execute o procedimento, muito íngreme. Especificamente, padrões instáveis que consistem em frequências de pequeno padrão que criam um segmento longo de ar ou salina podem causar interpretações errôneas uma vez que não há movimento aparente do meio de contraste, e é a percepção do movimento do meio de contraste dentro e através de uma estrutura que é necessária para que o profissional de saúde realize uma avaliação das trompas de Falópio.
[0051] Adicionalmente, em procedimentos sonográficos que examinam o útero e as trompas de Falópio, pode ser desafiador obter a posição/localização ideal da sonda ecográfica no plano correto devido às diferentes posições anatômicas das pacientes em relação ao útero e às trompas de Falópio. Portanto, o movimento consistente de um padrão alternado, frequente e regular do meio de contraste, como aquele gerado por um dispositivo da presente invenção, irá aumentar a probabilidade de a(s) estrutura(s) corporal(is) ser(em) visualizada(s) pelo médico (profissional de saúde) para realizar a avaliação pretendida. Durante o procedimento, o médico pode ter dificuldade para visualizar uma das trompas de Falópio, como onde o fluxo é facilmente visualizado em uma trompa de Falópio e a outra trompa está bloqueada, difícil de localizar ou experimentando espasmo tubário. Em tais situações e em outras semelhantes, o usuário pode precisar distribuir mais salina e ar para a paciente a fim de descartar ou confirmar o bloqueio na trompa não visualizada, portanto, o aspecto da invenção que permite um novo preenchimento rápido e fácil do dispositivo com fluidos, como ar e salina, é vantajoso para a facilidade e conveniência do procedimento. O desconforto da paciente ou uma decisão de atrasar o procedimento em alguns minutos para permitir que as trompas relaxem em desafio a uma avaliação tubária dificultosa também pode exigir um atraso na distribuição da salina e do ar, prolongando o tempo total do procedimento. Assim, o fornecimento de uma composição de meio de contraste que fornece um padrão de repetição regular das interfaces dos segmentos de ar e segmentos de líquido, como após uma pausa no procedimento ou após um novo preenchimento dos recipientes do dispositivo, é uma vantagem da presente invenção em vista dos dispositivos anteriores.
[0052] Uma composição da presente invenção pode compreender um líquido e um gás, e opcionalmente, tensoativos, emulsificantes, ou outros agentes estabilizantes. O líquido, que pode ser visto como um carreador da fase gasosa, pode ser qualquer líquido que seja substancialmente livre de sólidos e flua em temperaturas normais ou corporais. Por exemplo, o líquido pode ser água ou soluções aquosas fisiologicamente aceitáveis, incluindo, sem limitação, soluções eletrolíticas fisiológicas, soluções salinas fisiológicas, solução de Ringer ou soluções aquosas de cloreto de sódio, cloreto de cálcio, bicarbonato de sódio, citrato de sódio, acetato de sódio, ou tartarato de sódio, soluções de glicose, ou soluções de álcool mono ou poli-hídrico, por exemplo, etanol, n-butanol, etilenoglicol, polivinilpirrolidona, ou misturas ou combinações dos mesmos. Além disso, o carreador líquido pode compreender soluções não aquosas fisiologicamente aceitáveis, incluindo, sem limitação, líquidos carreadores anidros ou substancialmente anidros, álcoois, glicóis, poliglicóis, hidrocarbonetos perfluorados sintéticos, ou em misturas ou combinação com outros líquidos não aquosos ou aquosos.
[0053] As composições dos meios de contraste da presente invenção podem compreender tensoativos ou compostos que estabilizam a interface gás-líquido. Os tensoativos podem ser fornecidos na fase líquida do meio de contraste. Por exemplo, se uma composição de meio de contraste compreende ar e um líquido, como salina, um ou mais tensoativos podem ser adicionados à salina. As composições de tensoativo podem ser úteis quando o meio de contraste é fornecido a uma estrutura que é maior que o tamanho de cateter usado para transmitir o meio de contraste. Os tensoativos incluem tensoativos, como lecitinas; ésteres e éteres de ácidos graxos e álcoois graxos com polioxietileno e polióis polioxietilados como sorbitol, glicóis e glicerol, colesterol; e polímeros de polioxietileno e polioxipropileno, compostos que aumentam a viscosidade e estabilizantes, mono e polissacarídeos (glicose, lactose, sacarose, dextrano, sorbitol); polióis, por exemplo, glicerol, poliglicóis; e polipeptídeos como proteínas, gelatina, oxipoligelatina, proteína plasmática, compostos anfipáticos com capacidade para formar filmes estáveis na presença de água e gases, como as lecitinas (fosfatidil-colina) e outros fosfolipídios, entre outros, ácido fosfatídico (PA), fosfatidilinositol, fosfatidiletanolamina (PE), fosfatidilserina (PS), fosfatidilglicerol (PG), cardiolipina (CL), esfingomielinas, os plasmógenos, os cerebrosídeos, lecitinas naturais, como lecitina de ovo ou lecitina de soja, ou lecitinas sintéticas, como lecitinas sintéticas saturadas, por exemplo, dimiristoilfosfatidilcolina, dipalmitoilfosfatidilcolina ou distearoilfosfatidilcolina ou lecitinas sintéticas insaturadas, como dioleilfosfatidilcolina ou dilinoleilfosfatidilcolina, ácidos graxos livres, ésteres de ácidos graxos com compostos de polioxialquileno, como polioxipropilenoglicol e polioxialquilenoglicol; éteres de álcoois graxos com polioxialquilenoglicóis; ésteres de ácidos graxos com sorbitano polioxialquilado; sabões; estearato de glicerol-polialquileno; ricinoleato de glicerol-polioxietileno; homo e copolímeros de polialquilenoglicóis; óleo de rícino e óleo de soja polietoxilados, bem como derivados hidrogenados; éteres e ésteres de sacarose ou outros carboidratos com ácidos graxos, álcoois graxos, sendo que estes são opcionalmente polioxialquilados; mono, di e triglicerídeos de ácidos graxos saturados ou insaturados; glicerídeos de óleo de soja e sacarose, copolímeros em bloco de polioxipropileno e polioxietileno (poloxâmeros) de polioxietilenosorbitanos, sorbitol, estearato de glicerol- polialquileno, ricinoleato de glicerol-polioxietileno, homo e copolímeros de polialquilenoglicóis, óleo de soja, bem como derivados hidrogenados, éteres e ésteres de sacarose ou outros carboidratos com ácidos graxos, álcoois graxos, glicerídeos de óleo de soja, dextrano, sacarose e carboidratos. Os tensoativos podem ser formadores de filme e não formadores de filme e podem incluir compostos anfifílicos polimerizáveis do tipo linoleil-lecitinas ou dodecanoato de polietileno, ácido fosfatídico, fosfatidilcolina, fosfatidiletanolamina, fosfatidilserina, fosfatidilglicerol, fosfatidilinositol, cardiolipina, esfingomielina e compostos biocompatíveis e anfipáticos com capacidade para formar filmes estáveis na presença de uma fase aquosa e um gás, fosfolipídios, incluindo fosfatidilcolina (PC) com lipídios saturados e insaturados; incluindo fosfatidilcolina, como dioleilfosfatidilcolina; dimiristoilfosfatidilcolina (DMPC), dipentadecanoilfosfatidilcolina, dilauroilfosfatidilcolina (DLPC), dipalmitoilfosfatidilcolina (DPPC); disteraoilfosfatidilcolina (DSPC); e diaraquidonilfosfatidilcolina (DAPC); fosfatidiletanolaminas (PE), como dioleilfosfatidiletanolamina, dipaimitoilfosfatidiletanolamina (DPPE) e distearoilfosfatidiletanolamina (DSPE); fosfatidilserina (PS), como dipalmitoilfosfatidilserina (DPPS), disteraoilfosfatidilserina (DSPS); fosfatidilgliceróis (PG), como dipalmitoilfosfatidilglicerol (DPPG), distearoilfosfatidilglicerol (DSPG); e fosfatidilinositol. Tensoativos, emulsificantes, ou outros agentes estabilizantes podem ser aspergidos na fase gasosa.
[0054] As composições de meio de contraste podem compreender gases, e qualquer gás fisiologicamente aceitável pode estar presente nas composições da presente invenção. O termo “gás”, conforme usado no presente documento, inclui quaisquer substâncias (incluindo misturas) substancialmente na forma gasosa à temperatura normal do corpo humano (37oC). Aproximadamente 200 gases diferentes foram identificados como potencialmente úteis para produzir agentes de contraste de ultrassom, e incluem oxigênio, ar, nitrogênio, dióxido de carbono ou misturas dos mesmos, hélio, argônio, xenônio, criptônio, CHClF2 ou óxido nitroso, hexafluoreto de enxofre, tetrafluormetano, clorotrifluormetano, diclorodifluormetano, bromotrifluormetano, bromoclorodifluormetano, dibromodifluormetano, diclorotetrafluoretano, cloropentafluoretano, hexafluoretano, hexafluorpropileno, octafluorpropano, hexafluorbutadieno, octafluor-2- buteno, octafluorciclobutano, decafluorbutano, perfluorciclopentano, dodecafluorpentano, gases fluorados, incluindo materiais que contêm pelo menos um átomo de flúor, como SF6, fréons (compostos orgânicos que contêm um ou mais átomos de carbono e flúor, isto é, CF4, C2F6, C3F8, C4F8, C4F10, CBrF3, CCl2F2, C2ClF5 e CBrClF2 e perfluorcarbonos. O termo perfluorcarbono refere-se a compostos que contêm apenas átomos de carbono e flúor e inclui perfluorcarbonos saturados, não saturados e cíclicos, como perfluoralcanos, como perfluormetano, perfluoretano, perfluorpropanos, perfluorbutanos (por exemplo, perfluor-n-butano, opcionalmente em mistura por adição com outros isômeros, como perfluor-isobutano), perfluorpentanos, perfluorhexanos e perfluorheptanos; perfluoralquenos, como perfluorpropeno, perfluorbutenos (por exemplo, perfluorbut-2-eno) e perfluorbutadieno; perfluoralcinos, como perfluorbut-2-ino, e perfluorcicloalcanos, como perfluorciclobutano, perfluormetilciclobutano, perfluordimetilciclobutanos, perfluortrimetilciclobutanos, perfluorciclopentano, perfluormetilciclopentano, perfluordimetilciclopentanos, perfluorciclohexano, perfluormetilciclohexano e perfluorcicloheptano). Os perfluorcarbonos saturados, que são geralmente preferenciais, têm a fórmula CnFn+2, em que n está entre 1 e 12, preferencialmente entre 2 e 10, com maior preferência entre 3 e 8, e com a máxima preferência entre 3 e 6. Os perfluorcarbonos adequados incluem, por exemplo, CF4, C2F6, C3F8, C4F8, C4F10, C5F12, C6F12, C7F14, C8F18 e C9F20.
[0055] A presente invenção compreende modalidades de sistemas e dispositivos de meio de contraste. Um sistema da presente invenção pode compreender componentes separáveis; um dispositivo de meio de contraste que compreende um conjunto de recipiente, e um conjunto de cateter que fornece a composição de meio de contraste, a saída de fluido do dispositivo, dentro, próximo ou para a cavidade ou duto alvo. Alternativamente, um sistema da presente invenção pode ser uma construção simples de peça única com um dispositivo de meio de contraste que compreende um conjunto de recipiente unido a um conjunto de cateter. Um dispositivo de meio de contraste pode compreender um conjunto de recipiente que fornece um meio de contraste que compreende uma fase gasosa e uma fase líquida. Um dispositivo de meio de contraste pode compreender um conjunto de recipiente que compreende uma bomba de múltiplas seringas convencional modificada, um dispositivo portátil mecânico ou manual com capacidade para aceitar seringas de várias dimensões. As saídas de seringa são direcionadas para um conduto ou câmara de mistura em que a sequência de gás (isto é, ar) e líquido (isto é, salina) criada de maneira apropriada é então conduzida até a entrada de um conjunto de cateter. Por exemplo, a distribuição direcionada do meio de contraste próximo ou dentro do duto (isto é, uma trompa de Falópio) irá permitir a sonografia da estrutura. Uma composição de meio de contraste pode ser fornecida diretamente à trompa de Falópio, o que significa que a composição de meio de contraste é distribuída apenas para a trompa de Falópio, ou apenas para a trompa de Falópio em primeiro lugar, e não o preenchimento do útero com um fluido e o extravasamento do mesmo para as trompas de Falópio. Uma composição de meio de contraste pode ser fornecida diretamente ao útero, o que pode permitir a visualização do útero, e ao fornecer uma quantidade suficiente de meio de contraste, este pode fluir para uma ou mais trompas de Falópio. O meio de contraste pode ou não entrar e fluir através da trompa de Falópio, dependendo da patência da trompa de Falópio. Fornecer uma composição diretamente a uma estrutura no presente documento significa que a composição é fornecida em ou próximo de um orifício da estrutura a ser avaliada, de modo que a composição entre na estrutura e não flua para a estrutura a partir de um local remoto de distribuição de uma composição.
[0056] Um aspecto da invenção compreende o uso de um dispositivo da presente invenção com procedimentos de histerossalpingografia conhecidos. Por exemplo, tais procedimentos podem ser realizados antes ou após o uso de um dispositivo da presente invenção. Um procedimento pode compreender o fornecimento de salina apenas à cavidade uterina para preencher pelo menos em parte o útero ou distendê-lo. O útero pode ser visualizado por meio de métodos de detecção, como sonografia. A salina é então liberada do útero, como por meio da liberação de um balão usado para vedar o útero fechado a partir do colo do útero, ou por meio da extração do cateter que forneceu a salina ao útero. Alternativamente, a salina pode fluir para fora das trompas de Falópio. Após esse procedimento de pré-tratamento, um dispositivo de meio de contraste da presente invenção pode ser usado por meio da fixação do dispositivo a um cateter que tem sua extremidade de distribuição dentro do útero, da geração de uma composição de meio de contraste e do fornecimento da composição de meio de contraste ao útero e a pelo menos uma trompa de Falópio. Pós-tratamentos também podem ser fornecidos ao útero ou às trompas de Falópio após o fornecimento da composição de meio de contraste. Por exemplo, uma composição terapêutica ou uma composição embrionária pode então ser fornecida ao útero ou à trompa de Falópio.
[0057] Embora não haja vínculo com qualquer teoria em particular, teoriza-se que o fornecimento de uma composição de meio de contraste da presente invenção, com o uso de um dispositivo da presente invenção, auxilia a fertilidade de uma paciente que foi submetida aos métodos descritos no presente documento. Acredita-se que haja uma maior incidência de gestações encontrada em mulheres que foram submetidas a um procedimento que compreende o uso de um dispositivo de meio de contraste e composição de meio de contraste de ar/salina da presente invenção. A presente invenção compreende um método para aumentar a possibilidade de gestação em uma mulher, auxiliar ou obter uma condição de gestante em uma mulher, ou aumentar a fertilidade de uma mulher, que compreende fornecer um dispositivo de geração e distribuição de meio de contraste que compreende um conjunto de recipiente que compreende pelo menos um recipiente para conter um fluido, um componente para mover um fluido a partir do recipiente, e conexões para a conexão fluídica de pelo menos um recipiente a uma câmara de geração de meio de contraste, como um dispositivo revelado no presente documento, para preencher pelo menos um recipiente com um fluido; mover o fluido de pelo menos um recipiente para um recipiente de geração de meio de contraste a fim de gerar uma composição de meio de contraste; e distribuir a composição de meio de contraste para uma estrutura corporal da mulher. A visualização por meio de métodos de detecção como sonografia pode ou não ser realizada.
[0058] Nos métodos da presente invenção, uma ou ambas as trompas de Falópio pode(m) ser visualizada(s) simultânea, sequencialmente ou em procedimentos separados. Em alguns casos, pode não ser possível visualizar ambas as trompas de Falópio no mesmo plano de visualização de imagem sonográfico. Uma ou ambas as trompas de Falópio pode(m) ser preenchida(s) simultaneamente, por exemplo, se um espasmo contrair o orifício ou uma porção de uma trompa de Falópio.
[0059] Um aspecto da presente invenção compreende um dispositivo de meio de contraste que compreende um conjunto de recipiente que compreende uma câmara de geração de padrão de contraste que tem um diâmetro em uma faixa de razão de 0,3 a 1,8 para o diâmetro da estrutura a ser visualizada. O diâmetro da câmara de geração de padrão de contraste pode estar em uma razão de 0,1 a 100 para o diâmetro da estrutura a ser visualizada. A câmara de geração de padrão de contraste pode ter uma razão de diâmetro de 0,5 a 1 para a estrutura a ser visualizada, uma razão de diâmetro de 1 a 1 para a estrutura a ser visualizada, uma razão de diâmetro de 1 a 1,5 para a estrutura a ser visualizada, uma razão de diâmetro de 1 a 2 para a estrutura a ser visualizada. Um aspecto de um dispositivo de meio de contraste compreende um conjunto de recipiente que compreende uma câmara de geração de padrão de contraste que tem um diâmetro substancialmente igual ao diâmetro da estrutura a ser visualizada, em que a razão dos diâmetros é 1.
[0060] Um aspecto da presente invenção compreende um dispositivo de meio de contraste que compreende um conjunto de recipiente que compreende uma câmara de geração de padrão de contraste que compreende um misturador estático usado para misturar dois ou mais fluidos fornecidos a partir do(s) recipiente(s). À medida que dois ou mais fluidos entram no misturador estático, posicionado em linha e em conexão fluídica com dois ou mais recipientes e antes da abertura de saída, o misturador estático mistura os dois ou mais fluidos. Por exemplo, em uma modalidade de um dispositivo de meio de contraste da presente invenção, o fluido de um recipiente é salina e o fluido de um segundo recipiente é ar. À medida que a salina e o ar são movidos dos respectivos recipientes para o misturador estático, bolhas de ar na salina ou segmentos de ar e salina são criados pelo misturador estático. Após deixar o misturador estático e sair do dispositivo de meio de contraste através da abertura de saída, opcionalmente para um cateter, a mistura de ar e salina, visualizada essencialmente como bolhas de ar na salina em um espaço aberto como o útero ou uma sequência padronizada de segmentos de ar e salina quando dentro de uma trompa, é um meio de contraste que pode ser usado para visualizar uma estrutura.
[0061] As interfaces das fases gasosa e líquida alternadas precisam estar presentes em um número suficiente se um duto, trompa ou estrutura precisa ser visualizado(a) por esse meio de contraste, e ambas as fases precisam estar presentes na região de visualização durante o período de visualização. É a presença de ambas as fases que atravessam a região de visualização que fornece o contraste de visualização. Por exemplo, se apenas uma fase (tanto líquida quanto gasosa) estiver visível na região de visualização em um determinado momento, a avaliação irá se tornar difícil ou impossível. A criação de múltiplas interfaces entre as duas fases no meio de contraste possibilita a observação da estrutura pelo fato de o fluxo do meio de contraste compreender as interfaces das fases.
[0062] Um aspecto da presente invenção compreende dispositivos de meio de contraste que compreendem câmaras de geração de padrão de contraste que têm diâmetros similares à estrutura a ser observada. Por exemplo, se a fase gasosa criada for menor que o diâmetro da estrutura a ser observada, o gás irá subir até a porção superior do duto e coalescer com outra fase gasosa, preenchendo o diâmetro da estrutura. Um aspecto da presente invenção compreende dispositivos de meio de contraste que compreendem câmaras de geração de padrão de contraste que têm diâmetros que são maiores ou menores que a estrutura a ser observada. Por exemplo, se fases gasosas muito pequenas forem criadas na câmara de geração de padrão de contraste, as fases gasosas pequenas poderão ser mantidas em uma estrutura de diâmetro maior com o uso de agentes dispersantes, tensoativos, ou outros componentes ativos similares na fase líquida ou gasosa. Essas fases gasosas pequenas podem ser alcançadas pela manipulação vibratória do conjunto de recipiente. Quanto maior a frequência das oscilações, menores as bolhas de fase gasosa liberadas.
[0063] Um aspecto da presente invenção compreende dispositivos de meio de contraste que compreendem câmaras de geração de padrão de contraste que compreendem estruturas que podem misturar dois ou mais fluidos. Por exemplo, uma câmara de geração de padrão de contraste pode compreender um misturador estático. Misturadores estáticos e elementos similares que podem misturar dois ou mais fluidos são conhecidos por aqueles versados na técnica, e a presente invenção não é limitada às ilustrações usadas no presente documento. O termo “misturar” significa que dois ou mais fluidos são misturados, mas as interfaces entre os dois ou mais fluidos é mantida na composição mista. São as interfaces entre os fluidos que fornecem o contraste para a visualização da estrutura. As interfaces podem ser mantidas pelo uso de agentes dispersantes, tensoativos, ou outros agentes ativos similares na fase líquida ou gasosa. Um meio de contraste da presente invenção compreende interfaces entre ar e um fluido, como salina, em que as interfaces são fornecidas por bolhas de ar em salina ou segmentos de ar e salina, e as interfaces são mantidas por um tempo suficiente para determinar aspectos físicos de estruturas como o útero e/ou pelo menos uma trompa de Falópio, ou duas trompas de Falópio. Por exemplo, os aspectos físicos podem compreender o formato de uma cavidade, pólipos dentro de uma cavidade, a patência de condutos e/ou o bloqueio de condutos. As cavidades no presente documento podem compreender qualquer cavidade do corpo, por exemplo, o útero. Os condutos no presente documento podem compreender qualquer conduto do corpo, por exemplo, uma trompa de Falópio.
[0064] Um meio manual de criação de um meio de contraste pode ser alcançado pelo uso de um dispositivo de meio de contraste que compreende um conjunto de recipiente que compreende uma única seringa e uma substância porosa, como espumas de células abertas, esponjas, ou panos tecidos ou não tecidos ou fibras ou combinações dos mesmos. A seringa é carregada com uma ou mais dessas substâncias de uma maneira frouxamente encaixada e o êmbolo é então substituído na posição totalmente retraída. O meio de contraste é então injetado ou de outra forma alimentado ou extraído para a câmara de seringa que contém a(s) substância(s) porosa(s). Ao pressionar de maneira controlada o êmbolo de seringa, o fluido e o ar ou outro gás são expulsos de maneira similar ao sistema de duas seringas descrito acima. O conjunto de cateter distribui o meio de contraste para a estrutura a ser avaliada.
[0065] Um uso dos dispositivos revelados no presente documento é distribuir composições de meio de contraste para uma estrutura a ser visualizada. Tratamentos diagnósticos ou terapêuticos podem ser fornecidos a seres humanos ou animais por meio da distribuição de composições, como composições de meio de contraste ou composições que compreendem agentes terapêuticos, para uma estrutura com o uso do dispositivo de meio de contraste e um conjunto de cateter, conforme descrito no presente documento. Por exemplo, os agentes terapêuticos podem ser fornecidos a uma trompa de Falópio em combinação com interfaces de fase alternada fornecidas pela introdução de um gás em uma composição que compreende agentes terapêuticos, e para o tratamento da trompa de Falópio, esses agentes incluem, sem limitação, metotrexato, hormônios, compostos que melhoram a fertilidade, compostos que interferem na fertilidade, compostos que melhoram a motilidade, compostos que interferem na motilidade, compostos que afetam o ciclo de cílios/deciliação, compostos que melhoram ou interferem no crescimento de cílios, compostos de tratamento de folículo ovariano, compostos antibacterianos, antimicrobianos, antifúngicos, antivirais, antimicoplasmáticos ou antiparasitários, compostos que reduzem inflamação ou formação de tecido cicatricial, composições que compreendem um ou mais antibióticos, agentes antimicoplasmáticos, ou compostos antivirais; composições que compreendem mucoproteínas, eletrólitos ou enzimas para melhorar ou inibir a fertilidade, progesterona, estrogênio, compostos ativos adrenérgicos, compostos ativos noradrenérgicos, fármacos anti-inflamatórios não esteroides, prostaglandinas, outros compostos que podem tratar ou prevenir afecções relacionadas à trompa de Falópio, útero, ovários, ou outros órgãos ou revestimentos atingidos por uma composição que flui dos cornos ou óstios de uma trompa de Falópio, ou combinações dos mesmos. As composições terapêuticas compreendem hormônios para fertilidade, compostos que melhoram a fertilidade, gametas, espermatozoides, óvulos, combinações de espermatozoides e óvulos, um ou mais zigotos, ou um ou mais embriões, ou combinações dos mesmos. Nos métodos em que a distribuição de tais composições de agentes diagnósticos ou terapêuticos é oferecida por meio do fornecimento direto dessas composições a estruturas, as composições podem compreender ainda a intercalação de um gás entre as composições que compreendem agentes diagnósticos ou terapêuticos, e a distribuição das composições pode ser monitorada por técnicas como ultrassom. Uma composição que compreende agentes terapêuticos combinados com as interfaces criadas pela combinação de um gás com a composição terapêutica por meio do uso de um dispositivo de meio de contraste da presente invenção pode fornecer tanto o tratamento quanto o diagnóstico da afecção de uma estrutura em uma etapa de distribuição da composição. Alternativamente, uma composição de agentes terapêuticos combinados com interfaces de fases gasosa/líquida pode ser empregada para limitar ou situar o medicamento na estrutura pretendida com o apoio do visualização de imagem sonográfico, permitindo a ocorrência do diagnóstico e do tratamento simultaneamente ou em sequência.
[0066] A Figura 1 apresenta um diagrama esquemático de uma modalidade do dispositivo de meio de contraste 100 que compreende o conjunto de recipiente 101, e mostra uma porção de um conjunto de cateter 102 em conexão fluídica com o conjunto de recipiente 101, para criar interfaces alternadas e repetitivas de fases gasosa e líquida. O conjunto de recipiente 100 pode ser acoplado a um conjunto de cateter que compreende um cateter 1. As dimensões de uma câmara de geração de padrão de contraste 3 e/ou um cateter podem incluir diâmetros para manter as fases gasosa/líquida distintas e minimizar assim a coalescência de fases similares. Em algumas modalidades, os diâmetros da câmara de geração de contraste e do cateter podem variar entre cerca de 0,5 mm e cerca de 5,0 mm. Uma válvula de alívio de pressão 2 pode minimizar o acúmulo de pressão indevido em uma estrutura, como em uma trompa de Falópio, se a estrutura estiver bloqueada, ou seja, se uma trompa de Falópio não estiver patente. Tais válvulas podem ser usadas em linha em outros locais no dispositivo (não mostrado) ou as modalidades podem não ter válvulas. Estas também podem funcionar como um alívio secundário para uma estrutura final em um cateter, como um balão, quando o mesmo está posicionado na entrada da trompa de Falópio, os cornos, e a estrutura final age para manter o cateter no devido lugar.
[0067] A câmara de geração de padrão de contraste 3 cria as fases com interfaces entre a fase líquida (por exemplo, salina) 14 e a fase gasosa (por exemplo, ar) 13. A formação de interfaces entre as fases gasosa e líquida ocorre à medida que os dois meios entram na câmara de geração de padrão de contraste após serem impelidos pela bomba de duas seringas 7. Um septo de borracha 4 permite que uma agulha 9 seja inserida na câmara de geração de padrão de contraste 3 com vedação hermética. Uma fase líquida é introduzida na câmara de geração de padrão de contraste 3 através de uma conexão 10, que pode ser uma tubulação. O gás ou o líquido pode ser fornecido a partir de qualquer recipiente. Válvulas podem ser adicionadas em linha, como para impedir um possível fluxo ao longo da trajetória de menor resistência, e uma válvula de retenção unidirecional 12 pode ser posicionada posterior à agulha 9. Anterior à válvula de retenção está um dispositivo de filtração asséptica em linha 5 de cerca de 0,2 mícron de porosidade, e tais filtros podem ser usados em linha para um ou ambos os meios. As modalidades da presente invenção podem compreender dispositivos que não incluem tais válvulas ou filtros. A seringa 11a, bem como a seringa 11b, pode ser pré-carregada com seu respectivo meio, tanto líquido quanto gás, e posicionada e travada na bomba de duas seringas 7. O bloco de acionamento de bomba de seringa 8 extrai os respectivos êmbolos das seringas de gás e líquido 6a e 6b de maneira simultânea. Uma junção 15 é formada entre a câmara de geração de contraste e um cateter. Um vibrador 16 é um elemento opcional que é usado para criar vibrações através da agulha 9 a fim de criar fases menores, como bolhas, da agulha de saída de fase 9, tanto gasosas quanto líquidas.
[0068] Uma modalidade alternativa compreende uma bomba dupla em que o bloco de acionamento compreende dois acionadores separados para as duas seringas individuais. Isso permite a modificação do padrão de interface, ou das fases gasosa/líquida, para fornecer uma fase em segmentos menores ou maiores um em relação ao outro. Isso pode ser realizado por uma taxa de distribuição mais lenta (ou mais rápida) por um êmbolo em relação ao outro.
[0069] O diâmetro da agulha 9 pode ser relativamente menor ou ligeiramente menor que o diâmetro da câmara de geração de padrão de contraste para permitir que a fase distribuída através da agulha 9 seja afetada pela outra fase na câmara de geração de padrão de contraste 3, de modo que a fase distribuída pela agulha 9 seja dispersa em quantidades discretas. Por exemplo, a tensão de superfície de um líquido, distribuído através da agulha 9, pode fazer com que uma quantidade definida de líquido seja retirada da extremidade da agulha e forme uma fase líquida no gás na câmara de geração de padrão de contraste. Por exemplo, o calibre da agulha pode variar entre cerca 10 e 30.
[0070] A Figura 2 é similar à Figura 1, exceto pelo fato de que o dispositivo de meio de contraste 200 tem uma câmara de geração de padrão de contraste que tem um diâmetro maior que o de um cateter de distribuição. A Figura 2 é numerada de maneira similar à Figura 1, que mostra o conjunto de recipiente 201 em conexão fluídica com o conjunto de cateter 202.
[0071] A Figura 3 é similar à Figura 1, exceto pelo fato de que o dispositivo de meio de contraste 300 tem uma câmara de geração de padrão de contraste que tem um diâmetro maior que o de um cateter de distribuição, e não há agulha 9. A Figura 3 é numerada de maneira similar à Figura 1, que mostra o conjunto de recipiente 301 em conexão fluídica com o conjunto de cateter 302.
[0072] A Figura 4 é um diagrama esquemático de uma modalidade de um conjunto de recipiente 200 usado para criar e distribuir um meio de contraste gasoso/líquido alternado para um conjunto de cateter ou dispositivo similar. A seringa 10 é embalada com uma substância porosa 20. A substância porosa 20 é parcialmente saturada com um líquido 30. Isso pode ser alcançado pela extração do êmbolo 40, pela submersão da seringa em um líquido, e pela injeção do líquido através do orifício de seringa 50 ou outro meio de posicionamento adequado do líquido nos interstícios da substância porosa 20. Por exemplo, a substância porosa pode ser fornecida em um estado umedecido, com o líquido já associado à substância porosa, antes do posicionamento no recipiente. O orifício de seringa 50 é acoplado de maneira apropriada, com ou sem um componente de filtração asséptica, a um conjunto de cateter ou componente de distribuição similar para transferir o meio de contraste para o local desejado. O êmbolo 40 é gradativamente puxado de modo que as fases líquida e gasosa saiam alternativamente do orifício de seringa 50 para o conjunto de cateter e sejam distribuídas para o local pretendido a ser vizualizado.
[0073] A Figura 5 é um diagrama esquemático de visualização de uma trompa de Falópio com o uso de uma composição de meio de contraste da presente invenção e um dispositivo de distribuição, conforme definido nos Pedidos de Patente US 12/240.738 e 12/240.791. A haste introdutora 60 é mostrada posicionada no útero 120. O conjunto de cateter 70 se estende a partir da haste introdutora 60 e a extremidade de distribuição do cateter 80 está no devido lugar nos cornos do útero. O meio de contraste 130 está presente na trompa de Falópio 90 e compreende o meio de contraste 130 com uma fase fluida 100 e uma fase gasosa 110.
[0074] A Figura 6 ilustra a distribuição de uma composição de meio de contraste de ar/salina produzida por um dispositivo da presente invenção em que a composição de ar/salina é distribuída diretamente para o útero de um mamífero do sexo feminino. A extremidade de distribuição de um cateter 1 com um elemento de balão para bloquear o fluxo retrógrado é posicionada dentro do útero 2 de um mamífero. Um meio de contraste gasoso/líquido 3 é gerado e distribuído, através do cateter 1, para o útero. O meio de contraste flui, através do útero, para as trompas de Falópio 4 que são visíveis devido ao padrão alternado criado pelos segmentos de gás/líquido do meio de contraste.
[0075] A Figura 7 ilustra o conjunto de recipiente de um dispositivo de meio de contraste 20 que compreende uma modalidade de dois recipientes da presente invenção. Nas figuras não é mostrado um compartimento que pode encerrar os componentes mostrados nas figuras, mas, opcionalmente, pode não encerrar a abertura de saída de ar 6 e/ou as extremidades do êmbolo. A partir da extremidade proximal da figura, os elementos do dispositivo são descritos. As extremidades de êmbolo 7a e 7b são fixadas a êmbolos de seringa (não mostrado) mantidos dentro dos corpos de seringa 4a e 4b. Não é mostrado um elemento que conecta as duas extremidades de êmbolo de modo que as extremidades de êmbolo 7a e 7b possam ser acionadas simultaneamente. Consulte a Figura 8 quanto ao atuador 35, como um exemplo de um elemento que conecta as duas extremidades de êmbolo. Também não é mostrado o comprimento completo de cada êmbolo, em que cada extremidade de êmbolo pode ser conectada a um pistão e a uma vedação de fluido deslocada dentro do corpo de seringa. O corpo de seringa (recipiente) 4b é oco e pode conter um líquido, como salina, e está em conexão fluídica com um conduto para fluido, a conexão 3b. A conexão 3b se conecta à câmara de geração de meio de contraste 8, que compreende um conduto em conexão fluídica, respectivamente, com cada recipiente (conexões 11a e 11b) e uma câmara de mistura 1, e o misturador estático 12. O corpo de seringa (recipiente) 4a é oco e pode conter um gás, e está em linha e em conexão de gás com uma válvula de retenção 2a que está em linha com a conexão 10 na trajetória de ar do orifício de abertura de ar 5. A conexão 10 está em linha e em conexão fluídica com um filtro de ar 9 que está em linha e em conexão fluídica com um orifício de abertura de ar 5. Para preencher o recipiente 4a, o ar pode ser extraído para dentro através do orifício de abertura de ar 5, e através do filtro 9, através da conexão 10, através da válvula de retenção 2a, através da conexão 3a, através da abertura de saída do recipiente 14a, para o recipiente 4a. Para fornecer ar à câmara de geração de meio de contraste 8, o ar é movido do recipiente 4a, através da abertura de saída do recipiente 14a, para a conexão 3a por meio da aplicação de pressão à extremidade de êmbolo 7a, que move o pistão e a vedação de fluido através do corpo interno do recipiente 4a. A válvula de retenção 2b está em comunicação de fluido (gás) com a câmara de geração de contraste 8 de modo que o gás do recipiente 4a seja movido do recipiente 4a, através da abertura de saída do recipiente 14a, através da conexão 3a, através da válvula de retenção 2b, para a extremidade proximal da câmara de geração de meio de contraste 8 na conexão 11a, dentro da câmara de geração de contraste 8, para a câmara de mistura 1, que pode compreender um misturador estático 12. A câmara de geração de meio de contraste 8 está em conexão fluídica com a abertura de saída 6. Um conector, o conector 7, é mostrado, e pode ser usado para conectar um cateter a um dispositivo de meio de contraste, conforme mostrado. Elementos de conexão, como o conector 22, travas do tipo luer lock ou outros conectores de condutos ou tubos, podem ser usados para fixar elementos separados do dispositivo.
[0076] Ao fornecer salina ou qualquer outro fluido à câmara de geração de meio de contraste 8, a salina (ou outro fluido) é movida do recipiente 4b, através da abertura de saída do recipiente 14b, para a conexão 3b por meio da aplicação de pressão à extremidade de êmbolo 7b, que move o pistão e a vedação de fluido através do corpo interno do recipiente 4b. Na conexão 3b, a salina entra na extremidade proximal da câmara de geração de meio de contraste 8, que compreende a conexão 11b, que está em linha e em conexão fluídica com a câmara de mistura 1. A extremidade distal da câmara de geração de meio de contraste 8 está em conexão fluídica com o misturador estático 12 e a abertura de saída 6.
[0077] Ao preencher o dispositivo da Figura 7 com um líquido, como salina, a abertura de saída 6 é imersa no fluido, como salina, que se encontra em um recipiente como uma bacia ou outro recipiente de fluido. As extremidades de pistão e vedação de fluido do êmbolo 7b estão localizadas em uma posição mais distal dentro do recipiente 4b, e uma força é aplicada para mover a extremidade de êmbolo, e o pistão e a vedação de fluido, na direção oposta à abertura de saída 6 e na direção da extremidade proximal do recipiente 4b. À medida que a vedação de fluido se move através do recipiente em uma direção proximal, a salina é extraída para e através da abertura de saída 6, através da câmara de geração de meio de contraste 8 e das conexões 11a e 11b, em que a salina não pode fluir além da conexão 11a pela válvula de retenção 2b (uma válvula unidirecional), e a salina continua a fluir através da conexão 3b e da saída do recipiente 14b, até o recipiente 4b.
[0078] A Figura 8 ilustra uma modalidade alternativa de um dispositivo de meio de contraste em que o misturador estático 12 (mostrado na Figura 7) é encurtado ou não está presente, e a abertura de saída 6 é conectada à câmara de mistura 1 da câmara de geração de meio de contraste 8. Os outros elementos são similares à Figura 7.
[0079] A Figura 9 é uma ilustração dos componentes internos (conjunto de recipiente) de um dispositivo de meio de contraste da presente invenção com elementos de gerenciamento de pressão. As estruturas são numeradas como na Figura 7. A extremidade distal do conector 7 está em linha e em conexão fluídica com um canal 21a do mecanismo de alívio de pressão, que compreende pelo menos os elementos 21a, 21b, 22, 16 e 17. O canal 21a do mecanismo de alívio de pressão está em conexão fluídica com a conexão 19 e compreende opcionalmente uma válvula de torneira, que pode estar em uma posição aberta ou fechada pelo usuário do manípulo da torneira 15, e em linha e em conexão fluídica com o conector 18 e a abertura de saída 20. A válvula de alívio 21b do mecanismo de alívio de pressão está em uma posição fechada e é aberta quando a pressão de fluido na válvula excede a pressão permitida. Quando a pressão permitida é excedida, a válvula de alívio 21b se abre, e o fluido flui do canal 21a (ou da conexão 19 para o canal 21a), através da válvula de alívio 21b, para e através do conector 16, que é conectado à válvula de alívio 21b por meio da conexão de tubulação 22. O conector 16 é um elemento de fixação para ligar um recipiente, bolsa ou dispositivo de coleta (não mostrado) ao fluido que flui através da abertura de saída 17. Se a válvula de alívio 21b se abrir, a torneira 15 poderá ser girada para fechar a conexão 19 de modo que o fluido deixe de fluir para a válvula de alívio 21b.
[0080] A Figura 10 é uma ilustração dos elementos internos de um dispositivo da presente invenção, e mostra o atuador 35, o qual, quando movido em direção ou na direção oposta da abertura de saída 20, move ambas as extremidades de êmbolo 7a e 7b (parcialmente ocultadas no desenho pelo atuador 35), simultaneamente. O atuador pode ser externo a um compartimento que encerra os elementos internos do dispositivo.
[0081] Os métodos da presente invenção compreendem o uso de um meio de contraste para observar estruturas por meio de técnicas de ultrassom. A presente invenção compreende produzir um meio de contraste que compreende fases líquida e gasosa em um padrão com o uso de um dispositivo de meio de contraste, conforme descrito no presente documento. O meio de contraste é distribuído diretamente para ou dentro da estrutura a ser visualizada por sonografia. Por exemplo, se as trompas de Falópio precisam ser examinadas, o meio de contraste pode ser distribuído para os cornos uterinos ou no orifício da trompa de Falópio por um cateter. Alternativamente, uma quantidade suficiente de meio de contraste pode ser fornecida ao útero e às trompas de Falópio de modo que todo o sistema orgânico, útero e trompas de Falópio, possa ser avaliado por técnicas de visualização. A divisão completa da cavidade uterina pode não ser necessária para avaliar uma ou ambas as trompas de Falópio. Em contrapartida, outros sistemas conhecidos exigem o preenchimento de todo o útero com um líquido, como salina, e em seguida a adição da composição mista de gás/líquido ao útero preenchido com salina e a espera até que a mistura de gás/líquido alcance as trompas de Falópio. Existem limitações processuais em relação a tal método na medida em que este exige o carregamento do útero com salina suficiente para a distensão antes da introdução do ar e da salina a fim de visualizar as trompas uterinas, sendo que o ar presente no útero ou nas trompas pode criar bolsões de ar que alteram o fluxo de fluido, e a paciente pode precisar ser movimentada para posições incomuns para que o gás flua em uma direção útil. O médico precisa realizar múltiplas etapas de troca de natureza complexa. A presente invenção pode compreender um processo de etapa única que usa um dispositivo de meio de contraste automatizado simples ou um dispositivo de meio de contraste portátil.
[0082] Um método da presente invenção compreende fornecer um dispositivo de meio de contraste que compreende um primeiro e um segundo recipientes, por exemplo, cada um com capacidade para conter 10 mL de fluido e cada um equipado com um êmbolo, em que os recipientes estão em conexão fluídica com uma abertura de saída e o segundo recipiente está conectado através de pelo menos uma válvula de retenção a uma abertura de ar; preencher os dois recipientes simultaneamente por meio do posicionamento da abertura de saída dentro de um recipiente de salina e da extração dos dois êmbolos através dos dois recipientes e na direção oposta à abertura de saída. Um recipiente é preenchido com salina, ao passo que o segundo recipiente é preenchido com ar. Quando os êmbolos são puxados até um local determinado, o primeiro recipiente contém salina e o segundo recipiente contém ar. Ao pressionar os êmbolos simultaneamente, de modo que cada êmbolo se mova através de seu recipiente em direção à abertura de saída, a salina e o ar são movidos do respectivo recipiente para e através de conexões de fluido separadas para uma câmara de geração de meio de contraste que compreende uma câmara de mistura que compreende um misturador estático, ou alternativamente, para uma câmara de geração de meio de contraste que compreende uma câmara de mistura que está em conexão fluídica com as duas conexões separadas de cada recipiente, e funciona como um espaço de recipiente, um conduto, em que as duas conexões separadas dos recipientes são unidas (uma câmara de mistura com conduto), e não há um misturador estático. Uma composição de meio de contraste é gerada e se move a partir da câmara de geração de meio de contraste para entrar em um cateter e em uma estrutura corporal. Em um misturador estático, o ar e a salina são misturados para formar uma composição de meio de contraste que compreende interfaces de ar/salina. Alternativamente, em uma modalidade em que a câmara de geração de meio de contraste não compreende um misturador estático, mas compreende uma câmara de mistura com conduto, o ar e a salina deixam seus respectivos canais e se intercalam e se misturam para formar segmentos de ar (bolhas) no fluido mediante a mistura por adição das correntes de fluido, transportadas pelas conexões separadas dentro da câmara de mistura. Tais interfaces de ar/salina podem ser o resultado de bolhas de ar circundadas por/dentro da salina ou de segmentos de ar e salina. A composição de meio de contraste que deixa o misturador estático ou a câmara de mistura com conduto flui, opcionalmente, através de um conduto de saída, para uma abertura de saída. Um cateter pode ser conectado ao conduto e a composição de meio de contraste flui para o cateter. Após a dispersão dos fluidos dos recipientes, estes podem ser novamente preenchidos uma ou mais vezes de modo que uma quantidade suficiente de meio de contraste seja produzida e distribuída. Alternativamente, os recipientes podem ser fornecidos, previamente preenchidos com fluidos, como ar e salina, para fornecer inicialmente meio de contraste, e os primeiros recipientes previamente preenchidos são substituídos por novos recipientes previamente preenchidos que contêm fluidos, como ar e salina, ou, agora vazios, podem ser novamente preenchidos por meio das etapas descritas acima.
[0083] Com a presente invenção, a distribuição do meio de contraste que compreende um padrão de interface de gás/líquido do dispositivo de meio de contraste para as trompas de Falópio pode confirmar a patência das trompas pelo fluxo sem obstruções durante a visualização e pode não resultar em um acúmulo desnecessário de material na via sem saída. O volume de distribuição pode ser limitado ao volume potencial da trompa de Falópio, aproximadamente cerca de 2 mililitros, para uma única avaliação e pode compreender uma quantidade maior para confirmar as observações iniciais. O visualização de imagem da uma trompa de Falópio pode compreender o uso de uma composição com combinação de fase fluida/gasosa de cerca de 0,5 mL a cerca de 20 mL, de cerca de 1 mL a cerca de 15 mL, de cerca de 1 mL cerca de 5 mL, de cerca de 1 mL cerca de 10 mL, de cerca de 10 mL cerca de 20 mL, de cerca de 1 mL cerca de 3 mL, de cerca de 15 mL cerca de 20 mL. O visualização de imagem de um útero e de pelo menos uma trompa de Falópio pode compreender o uso de uma composição de meio de contraste com combinação de fase fluida/gasosa de cerca de 10 mL a cerca de 150 mL, de cerca de 10 mL a cerca de 100 mL, de cerca de 10 mL a cerca de 50 mL, de cerca de 20 mL a cerca de 100 mL, de cerca de 10 mL a cerca de 80 mL, de cerca de 10 mL a cerca de 90 mL, de cerca de 20 mL a cerca de 90 mL. A obstrução tubária pode ser evidente pela ausência da mobilidade do meio de contraste ao longo da trompa de Falópio para a cavidade peritoneal. O alívio de pressão resultante pode ser fornecido por uma válvula de alívio no dispositivo ou pelo movimento de uma estrutura final no cateter de distribuição a partir de sua posição nos cornos. Um dispositivo da presente invenção pode ser automatizado, uma vez que as seringas são inseridas em um sistema de bombeamento, ou ativado por distribuição manual, uma vez que as seringas são inseridas ou fixadas a um dispositivo portátil.
[0084] Uma modalidade da presente invenção contempla um dispositivo de distribuição de meio de contraste que não requer sistemas complementares, como um reservatório(s) de líquido ou controle de válvula do fluxo de fluido de tal (is) reservatório(s) de líquido fixados ao dispositivo. Dispositivos e métodos simplificados, como aqueles da presente invenção que compreendem recipientes reutilizáveis, oferecem uma probabilidade maior de um resultado e um procedimento bem sucedidos. Além disso, o presente dispositivo tem capacidade para manter o padrão de fases alternadas por períodos de tempo que são úteis para a sonografia. Isso confere ao usuário liberdade para localizar de maneira apropriada estruturas e reposicionar a paciente ou a estrutura, ou o cateter durante o procedimento. Em geral, não há coalescência de fases individuais. O padrão de fases gasosa/líquida ou interfaces criadas pelo dispositivo de meio de contraste é visualmente observado no início e cada segmento de meios e taxa de distribuição pode ser controlado(a) para satisfazer as necessidades do usuário.
[0085] A mistura dos fluidos (ar e salina) produz a consistência do padrão alternado das interfaces de ar/líquido, e deseja-se visualizar de maneira ideal o percurso do agente de visualização de imagem nas trompas de Falópio. Devido ao tamanho das trompas, a consistência do padrão alternado é necessária para permitir a visualização do fluxo por ultrassom. Outros dispositivos que tentaram distribuir salina e ar o fizeram de maneira inconsistente e o procedimento foi considerado muito dificultoso ao realizar uma avaliação das trompas de Falópio e/ou do útero pela equipe médica. Com os dispositivos anteriores, os procedimentos exigiam muita prática e desenvolvimento de habilidades para usá-los e obter uma visualização que fosse suficiente para o diagnóstico, ao passo que com o padrão alternado consistente gerado pela presente invenção, muitos médicos podem se tornar proficientes no dispositivo e adquirir uma quantidade suficiente de dados satisfatórios regularmente, depois de apenas alguns usos e pacientes. Um exemplo de uma câmara de geração de contraste pode ser adquirido comercialmente junto a Micromedics (peça: conector de mistura com misturadores estáticos) e é um exemplo de um componente que pode misturar o líquido e o gás de maneira consistente para criar um padrão alternado que seja facilmente visualizado. A peça da Micromedics tem um misturador estático produzido a partir de Keptal F30 que está em uma configuração que provoca a turbulência do líquido e do gás. Outros materiais, como espuma ou qualquer material poroso, teriam um propósito semelhante para criar turbulência e misturar o líquido e o gás. Alternativamente, quando a câmara de geração de meio de contraste compreende uma câmara de mistura sem um misturador estático, como aquela em que a câmara de mistura é um espaço contido na junção de duas conexões individuais (um recipiente de mistura com conduto), o padrão alternado pode ou não ser tão consistente quanto o de uma câmara de geração de meio de contraste com um misturador estático. O diâmetro das conexões separadas, da câmara de geração de meio de contraste, da câmara de mistura e da abertura de saída que conduz até um cateter influencia o intervalo de salina e ar criado e pode ser otimizado para garantir um padrão alternado consistente. O líquido aparece na cor preta quando visualizado por ultrassom, ao passo que o gás aparece na cor branca. O padrão alternado de preto e branco, que se move através da cavidade ou dos condutos, permite a avaliação de uma trompa de diâmetro pequeno, como a trompa de Falópio ou um duto. Em algumas passagens de estruturas em que os volumes e diâmetros são maiores, as duas fases de fluidos podem ser mantidas por aditivos ou tensoativos, como aqueles revelados no presente documento. O dispositivo de meio de contraste pode compreender recipientes maiores que as seringas mostradas no presente documento. Por exemplo, um recipiente pode ser usado, e o recipiente pode conter um líquido que seja espumado. A espuma pode ser criada por vibração, pela adição de agentes espumantes, por sonicação ou agitação. A espuma pode ser transferida para a cavidade a ser vizualizada por meio do transporte da mesma, do conjunto de recipiente, através de um conjunto de cateter, para a estrutura a ser avaliada. É evidente que outros métodos de criação da dispersão são possíveis e podem incluir meios mecanizados para tal. A fase criada por esses métodos permite que uma pessoa regule os tamanhos da espuma resultante por meio do controle de vibração ou agitação, bem como dos tipos e concentrações dos dispersantes.
[0086] Os métodos da presente invenção permitem a avaliação de passagens, como as trompas de Falópio e a cavidade uterina, por ultrassom, e fornecem um método ambulatório simples, seguro e barato. Os métodos da presente invenção compreendem observar sonograficamente um local do corpo, como o útero e suas trompas de Falópio associadas, com o uso dos dispositivos e composições revelados no presente documento.
[0087] Em geral, a presente invenção compreende métodos e dispositivos para visualizar estruturas, por meio do fornecimento de composições de meio de contraste à estrutura e de técnicas de visualização, como ultrassom. A visualização do meio de contraste dentro ou em torno da estrutura fornece informações ao observador, e tais métodos e dispositivos podem ser usados para diagnosticar e tratar afecções relacionadas à estrutura visualizada. Os métodos e dispositivos da presente invenção são úteis para diagnosticar e tratar afecções relacionadas ao útero e/ou às trompas de Falópio de seres humanos e animais.
[0088] Um dispositivo de meio de contraste da presente invenção compreende um conjunto de recipiente que compreende pelo menos um recipiente para conter um fluido, um componente para mover um fluido a partir do recipiente, componentes para conectar o pelo menos um recipiente ao conjunto de recipiente, e opcionalmente, compreende um conjunto de cateter em conexão fluídica com o conjunto de recipiente. Nas modalidades da invenção, o recipiente é uma seringa e o componente para mover um fluido a partir do recipiente é um êmbolo de seringa. As modalidades podem compreender ainda um componente de ativação do êmbolo de seringa, e o componente é uma bomba mecânica ou de acionamento manual. Os dispositivos podem compreender ainda elementos de conexão para conectar de maneira fluida peças dos dispositivos, válvulas, agulhas, filtros, vibradores, bombas e outros componentes.
[0089] As modalidades compreendem dispositivos em que pelo menos um recipiente compreende ainda uma substância porosa e um gás. Uma substância porosa pode ser qualquer substância que possa conter gás e líquido e liberar o gás e o líquido facilmente mediante compressão ou força física sobre a substância porosa. Por exemplo, uma substância porosa pode ser uma esponja, como uma esponja de poliuretano de células abertas, que pode ser compressível. Por exemplo, uma substância porosa pode ser um material rígido que contenha um gás e um líquido, mas que se retraia mediante compressão, para liberar o gás e o líquido. Uma substância porosa pode ser fornecida a um recipiente em um estado seco, em que a substância porosa contém gás, e um líquido pode ser adicionado ao recipiente de modo que a substância porosa contenha tanto um gás quanto um líquido. Alternativamente, a substância porosa pode ser úmida, e conter tanto líquido quanto gás, e assim ser fornecida a um recipiente. Uma quantidade maior de líquido pode ou não ser adicionada ao recipiente após a inserção da substância porosa umedecida. Teoriza-se que a substância porosa compreende um gás em seus poros e um líquido associado aos mesmos. O líquido e o gás podem ser encontrados nos poros ou associados ao material poroso de uma maneira facilmente liberável, como por tensão de superfície, ligações de hidrogênio ou outras associações de ligação fraca.
[0090] Os líquidos fornecidos aos recipientes ou as substâncias porosas podem compreender ainda um tensoativo, emulsificante, outros agentes estabilizantes, ou outros agentes dispersantes. Os líquidos fornecidos aos recipientes ou as substâncias porosas podem compreender ainda líquidos que sejam espumados. Os líquidos podem ser espumados por meio de métodos conhecidos na técnica.
[0091] As modalidades da presente invenção compreendem dispositivos de meio de contraste que compreendem um conjunto de recipiente que compreende dois recipientes e uma câmara de geração de padrão de contraste em conexão fluídica com os recipientes. Por exemplo, os recipientes podem ser seringas, sendo que cada uma compreende um componente para mover um fluido a partir do recipiente que é um êmbolo de seringa. Tais modalidades podem compreender ainda um componente de ativação dos êmbolos de seringa e o componente é uma bomba mecânica ou de acionamento manual. Nos dispositivos de dois recipientes, um recipiente contém um gás e o outro recipiente contém um líquido. Por exemplo, quando os recipientes são seringas, uma contém um gás e a outra contém um líquido. Na presente invenção, quando dois ou mais recipientes são usados em um dispositivo, os recipientes podem ter ou não o mesmo tamanho, volume, diâmetro, comprimento, ou podem ser feitos ou não a partir dos mesmos materiais.
[0092] Um método da presente invenção compreende visualizar estruturas com o uso de técnicas de ultrassom conhecidas por aqueles versados na técnica. Um método de visualização sonográfica de uma estrutura compreende criar um meio de contraste que compreende fases alternadas de um gás e um líquido em um dispositivo de meio de contraste que compreende pelo menos um recipiente; fornecer o meio de contraste a um conjunto de cateter, em que o conjunto de cateter compreende uma extremidade de distribuição de cateter posicionada em ou próximo da estrutura a ser visualizada; distribuir o meio de contraste diretamente para a estrutura a ser visualizada; e visualizar o meio de contraste na estrutura por ultrassom. Um método de visualização sonográfica de uma estrutura compreende observar uma estrutura que tem um meio de contraste da presente invenção contido na mesma, ou que flui através da mesma. Os métodos da presente invenção compreendem produzir um meio de contraste que compreende misturar por adição um gás e um líquido em um dispositivo de meio de contraste de modo que as fases alternadas de gás e líquido, com interfaces visíveis entre as fases que formam um padrão visível por ultrassom, sejam criadas para formar uma composição de meio de contraste.
[0093] A presente invenção compreende ultrassom para visualizar o meio de contraste dentro de uma estrutura. Os procedimentos realizados com ultrassom geralmente usam uma sonda transvaginal em que a mesma pode ser posicionada mais próxima das trompas de Falópio. O posicionamento da sonda para obter uma vista sagital permite a visualização do agente de visualização de imagem sonográfico na cavidade uterina com o cateter no devido lugar, verificando que o fluxo direto para a cavidade uterina não apresenta fluxo retrógrado de volta para a vagina. O posicionamento da sonda para obter uma vista transversal permite a visualização do agente de visualização de imagem sonográfico da cavidade uterina para as trompas de Falópio, o que pode resultar na visualização de ambas as trompas ou de cada trompa em um certo plano.
[0094] Qualquer estrutura que seja visualizável com o uso de ultrassom pode ser visualizada com o uso das composições de meio de contraste da presente invenção, e das composições de meio de contraste produzidas pelos dispositivos de meio de contraste ensinados no presente documento. Por exemplo, uma estrutura a ser visualizada é pelo menos uma trompa de Falópio de um ser humano ou animal.
[0095] As composições de meio de contraste da presente invenção podem ser produzidas com um líquido que é dispersível e forma uma fase líquida discreta quando em contato com um gás. O meio de contraste líquido pode ou não compreender líquidos visualizáveis. A composição de meio de contraste pode compreender ainda uma composição terapêutica. As composições terapêuticas compreendem agentes terapêuticos, incluindo, sem limitação, metotrexato, hormônios, compostos que melhoram a fertilidade, compostos que interferem na fertilidade, compostos que melhoram a motilidade, compostos que interferem na motilidade, compostos que afetam o ciclo de cílios/deciliação, compostos que melhoram ou interferem no crescimento de cílios, compostos de tratamento de folículo ovariano, compostos antibacterianos, antimicrobianos, antifúngicos, antivirais, antimicoplasmáticos ou antiparasitários, compostos que reduzem inflamação ou formação de tecido cicatricial, composições que compreendem um ou mais antibióticos, agentes antimicoplasmáticos, ou compostos antivirais; composições que compreendem mucoproteínas, eletrólitos ou enzimas para melhorar ou inibir a fertilidade, progesterona, estrogênio, compostos ativos adrenérgicos, compostos ativos noradrenérgicos, fármacos anti-inflamatórios não esteroides, prostaglandinas, outros compostos que podem tratar ou prevenir afecções relacionadas à trompa de Falópio, útero, ovários, ou outros órgãos ou revestimentos atingidos por uma composição que flui dos cornos ou óstios de uma trompa de Falópio, ou combinações dos mesmos. As composições de tratamento compreendem hormônios para fertilidade, compostos que melhoram a fertilidade, gametas, espermatozoides, óvulos, combinações de espermatozoides e óvulos, um ou mais zigotos, ou um ou mais embriões, ou combinações dos mesmos.
[0096] Os métodos de visualização de estruturas podem compreender o uso de composições produzidas por um dispositivo de meio de contraste da presente invenção. Nas modalidades, o dispositivo de meio de contraste compreende um recipiente que contém uma substância porosa e um fluido. A substância porosa compreende ainda um gás, e o líquido pode compreender um tensoativo, emulsificante, outros agentes estabilizantes, ou outros agentes dispersantes. O líquido pode ser espumado.
[0097] Os métodos da presente invenção compreendem a distribuição de uma composição de meio de contraste da presente invenção diretamente para a estrutura. Por exemplo, uma composição de meio de contraste pode ser distribuída diretamente para uma trompa de Falópio. A composição pode ser distribuída por um cateter e o cateter pode ser fornecido ao local por dispositivos conhecidos na técnica e por aqueles ensinados no presente documento. Por exemplo, o cateter pode ser fornecido para que a extremidade de distribuição do mesmo seja posicionada nos cornos de um útero. A composição de meio de contraste é fornecida, através do cateter, ao orifício da trompa de Falópio, e a composição flui através da trompa de Falópio, se possível. A composição de meio de contraste é visível por ultrassom e a afecção da trompa de Falópio pode ser determinada por visualização, diagnósticos podem ser fornecidos ou o tratamento da trompa de Falópio ou de outras estruturas pode ser fornecido. Por exemplo, a patência ou oclusão de pelo menos uma trompa de Falópio é determinada ao visualizar a pelo menos uma trompa de Falópio por ultrassom. Os métodos da presente invenção compreendem o uso de pequenas quantidades de composição de meio de contraste para avaliar ou tratar estruturas, como uma trompa de Falópio, e a quantidade de meio de contraste a ser fornecida à estrutura é menor que 20 mL para uma única avaliação.
[0098] Um dispositivo de geração e distribuição de meio de contraste da presente invenção compreende um conjunto de recipiente que compreende pelo menos um recipiente para conter um fluido, um componente para mover um fluido a partir do recipiente, e conexões para a conexão fluídica de pelo menos um recipiente a uma câmara de geração de meio de contraste. Um dispositivo de geração e distribuição de meio de contraste da presente invenção pode compreender dois recipientes, cada um com um componente para mover um fluido a partir de um recipiente. Em um aspecto, cada recipiente é uma seringa e o componente para mover um fluido a partir do recipiente é um êmbolo de seringa. Um dispositivo de geração e distribuição de meio de contraste da presente invenção pode compreender ainda um componente para acionar ambos os êmbolos de seringa simultaneamente, denominado no presente documento de atuador. Um atuador une as extremidades dos êmbolos de seringa de modo que o atuador mova os êmbolos simultaneamente na mesma direção, taxa e distância. Um dispositivo de geração e distribuição de meio de contraste da presente invenção pode compreender uma câmara de geração de meio de contraste que compreende um misturador estático. Um dispositivo de geração e distribuição de meio de contraste da presente invenção pode compreender uma câmara de geração de meio de contraste que compreende uma câmara de mistura com conduto. Um dispositivo de geração e distribuição de meio de contraste da presente invenção pode compreender um recipiente em conexão fluídica com uma abertura de ar para a atmosfera ou outra fonte de gás. Um dispositivo de geração e distribuição de meio de contraste da presente invenção pode compreender pelo menos uma válvula de retenção que está em conexão fluídica com o recipiente em conexão fluídica com a abertura de ar. Um dispositivo de geração e distribuição de meio de contraste da presente invenção pode compreender pelo menos duas válvulas de retenção que estão em conexão fluídica com o recipiente em conexão fluídica com a abertura de ar. Um dispositivo de geração e distribuição de meio de contraste da presente invenção pode compreender um mecanismo de alívio de pressão. Um mecanismo de alívio de pressão pode compreender uma válvula de liberação de pressão. Um dispositivo de geração e distribuição de meio de contraste da presente invenção pode compreender uma câmara de geração de meio de contraste que compreende uma câmara de mistura e não inclui um misturador estático. Um dispositivo de geração e distribuição de meio de contraste da presente invenção pode compreender uma abertura de saída em conexão fluídica com a câmara de geração de meio de contraste. Um dispositivo de geração e distribuição de meio de contraste da presente invenção pode compreender um cateter fixado à abertura de saída.
[0099] Um método da presente invenção compreende um método de visualização sonográfica de uma estrutura corporal, que compreende fornecer um dispositivo de geração e distribuição de meio de contraste que compreende um conjunto de recipiente que compreende pelo menos um recipiente para conter um fluido, um componente para mover um fluido a partir do recipiente, e conexões para a conexão fluídica de pelo menos um recipiente a uma câmara de geração de meio de contraste; preencher pelo menos um recipiente com um fluido; mover o fluido de pelo menos um recipiente para um recipiente de geração de meio de contraste a fim de gerar uma composição de meio de contraste; fornecer a composição de meio de contraste a uma estrutura corporal através de um cateter que compreende uma extremidade de distribuição de cateter posicionada na mesma ou em uma estrutura corporal diferente; visualizar a composição de meio de contraste em uma ou mais estruturas corporais por ultrassom. Um método da presente invenção pode compreender pelo menos um recipiente previamente preenchido com fluido. Um método da presente invenção pode compreender um dispositivo de meio de contraste que compreende dois recipientes, em que um primeiro recipiente é preenchido com ar e um segundo recipiente é preenchido com salina. Um método da presente invenção pode compreender o fornecimento de salina e ar a uma câmara de geração de meio de contraste em que a salina e o ar são misturados para formar uma composição de meio de contraste que compreende segmentos de ar e segmentos de salina em um padrão de frequência regular. Um método da presente invenção pode compreender o fornecimento de uma composição de meio de contraste ao útero e às trompas de Falópio, que pode ser visualizada com o uso de sonografia.
[00100] Um método da presente invenção compreende diagnosticar a patência de uma trompa de Falópio, que compreende fornecer um dispositivo de geração e distribuição de meio de contraste que compreende um conjunto de recipiente que compreende pelo menos um recipiente para conter um fluido, um componente para mover um fluido a partir do recipiente, e conexões para a conexão fluídica de pelo menos um recipiente a uma câmara de geração de meio de contraste; preencher pelo menos um recipiente com um fluido; mover o fluido de pelo menos um recipiente para um recipiente de geração de meio de contraste a fim de gerar uma composição de meio de contraste; fornecer a composição de meio de contraste a uma estrutura corporal através de cateter que compreende uma extremidade de distribuição de cateter posicionada na mesma ou em uma estrutura corporal diferente; e visualizar a composição de meio de contraste em uma ou mais estruturas corporais por ultrassom. Um método da presente invenção pode compreender o dispositivo de geração e distribuição de meio de contraste que compreende dois recipientes, em que os recipientes são conjugados para efetuar ação simultânea, sendo que um primeiro recipiente é preenchido com ar e um segundo recipiente é preenchido com salina, e fornecer salina e ar a uma câmara de geração de meio de contraste em que a salina e o ar são misturados para formar uma composição de meio de contraste que compreende segmentos de ar e segmentos de salina em um padrão de frequência regular. Um método da presente invenção pode compreender o fornecimento de uma composição de meio de contraste ao útero e a pelo menos uma trompa de Falópio, em que o útero e/ou a pelo menos uma trompa de Falópio é visualizado(a) com o uso de sonografia.
[00101] Deve-se observar que, conforme usado neste relatório descritivo e nas reivindicações anexas, as formas singulares “um”, “uma”, “o” e “a” incluem referentes plurais, a menos que o contexto indique claramente o contrário.
[00102] Todas as patentes, pedidos de patente e referências incluídos no presente documento estão especificamente incorporados a título dereferência em sua totalidade.
[00103] Deve-se entender, naturalmente, que o exposto acima se refere apenas às modalidades preferenciais da presente invenção e que inúmeras modificações ou alterações podem ser feitas no presente documento sem que se desvie do espírito e do escopo da invenção, conforme estabelecido nesta revelação.
[00104] A presente invenção é ilustrada em maiores detalhes pelos exemplos a seguir, que não devem ser interpretados de forma alguma como uma imposição de limitações sobre o escopo da mesma. Ao contrário, deve-se entender claramente que pode ser necessário recorrer a várias outras modalidades, modificações e equivalentes da mesma, as quais, após a leitura da descrição no presente documento, podem surgir naturalmente para aqueles versados na técnica sem que se desvie do espírito da presente invenção e/ou do escopo das reivindicações anexas.
EXEMPLOS EXEMPLO 1 Preparação de meio de contraste com bomba de duas seringas
[00105] Um conjunto de recipiente que compreende uma bomba dupla foi produzido, conforme representado de forma genérica na Figura 1, com duas seringas, uma de 6 cm3 e a outra de 20 cm3 de volume. A seringa de 6 cm3 foi completamente preenchida com salina e a de 20 cm3 foi preenchida com ar. Filtros esterilizados de 0,2 μm (Sartorius Minisart ou Whatman Syrfil-MF) foram fixados às seringas, uma vez que a técnica de esterilização era desejada. Uma agulha espinhal de calibre 27 e comprimento de 88,9 mm (3,5 pol) foi usada para injetar uma fase gasosa em uma fase fluida na câmara de geração de padrão de contraste a fim de criar as interfaces de fases de ar e líquido alternadas. Uma extensão de abertura em T para cateter PICC-Nate e dois comprimentos de tubos de extensão foram utilizados na instalação.
[00106] Variações de configurações de diâmetro interno de seringa, volume de bomba, taxa de bombeamento e atraso de bombeamento foram avaliadas e produziram um meio de contraste aceitável, como visualizado em um conjunto de cateter à frente do conjunto de recipiente. O meio de contraste foi distribuído em tubos de PVC transparentes que simulavam as dimensões de uma trompa de Falópio. O usuário podia alterar o padrão criado com as fases gasosa e líquida, permitindo volumes maiores de gás ou líquido, e a velocidade na qual o meio de contraste era distribuído por meio do ajuste das configurações na bomba. Um padrão razoavelmente regular de interfaces de fase gasosa/líquida foi criado pelo dispositivo de meio de contraste.
EXEMPLO 2 Preparação de meio de contraste com duas seringas portáteis
[00107] O conjunto do Exemplo 1 observado com o uso de um alojamento para apoiar as duas seringas. Um bloco foi posicionado atrás do êmbolo da seringa de 6 cm3 que continha salina para ser alinhado com a distância do êmbolo da seringa de 20 cm3 que continha ar. A criação do meio de contraste e sua distribuição para um cateter foram controladas e manipuladas por meio de força manual sobre os êmbolos das duas seringas, conforme necessário, para distribuir o meio de contraste para o cateter. Quando os dois êmbolos das seringas foram impulsionados simultaneamente, o padrão do meio de contraste foi uniforme, com quantidades substancialmente iguais de fases de ar e salina, alternando-se no cateter. Quando um êmbolo foi impulsionado, seguido pela impulsão do êmbolo da outra seringa, o padrão foi ora regular, ora irregular, dependendo da ativação dos êmbolos individuais. Embora os tamanhos dos segmentos individuais das fases de ar e salina não fossem uniformes, as fases de líquido/ar foram repetidas de maneira suficiente para a fácil visualização. O meio de contraste foi distribuído para tubos de PVC transparentes que simulavam as dimensões da trompa de Falópio.
EXEMPLO 3
[00108] Preparação de meio de contraste com seringa contendo substância porosa
[00109] Uma esponja de assepsia esterilizada Optipore foi cortada no sentido longitudinal em duas partes iguais. O êmbolo de uma seringa de 60 cm3 foi removido e as metades da esponja foram inseridas, uma atrás da outra. O êmbolo foi reinserido na seringa e pressionado até a marca de 15 cm3. A ponta da seringa foi submersa em um recipiente esterilizado de salina e o êmbolo foi puxado até a marca de 30 cm3. O conjunto de recipiente foi então montado e carregado. O conjunto de recipiente foi fixado a um conjunto de cateter e o êmbolo foi pressionado para criar uma composição de ar e salina, uma composição de meio de contraste, para visualização sonográfica. O meio de contraste foi distribuído para tubos de PVC transparentes que simulavam as dimensões da trompa de Falópio. Um padrão irregular ou padrão aleatório foi visualizado à medida que o usuário controlava a distribuição do meio de contraste. Embora os tamanhos dos segmentos individuais das fases de ar e salina não fossem uniformes, as fases de líquido/ar foram repetidas de maneira suficiente para a fácil visualização.
EXEMPLO 4
[00110] Estudo de meio de contraste criado por bomba de duas seringas em modelo simulado
[00111] Um dispositivo de meio de contraste da Figura 1 e do Exemplo 1 foi usado para distribuir o meio de contraste criado pelo dispositivo, feito com salina como a fase líquida e ar como a fase gasosa, para um canal dimensionado para simular as trompas de Falópio humanas em um modelo de ultrassom simulado (adquirido junto a Blue Phantom, uma divisão da Advanced Medical Technologies, LLC, Kirkland, Washington, EUA). A extremidade de distribuição de um conjunto de cateter foi posicionada na trompa de Falópio simulada. A bomba do dispositivo de meio de contraste foi ativada, criando o meio de contraste, e o meio de contraste foi distribuído para o modelo de trompa de Falópio e se assemelhou ao padrão mostrado na Figura 5. Uma máquina de ultrassom (fabricada pela GE Medical Systems, modelo: Voluson 730Pro) foi usada para visualizar o meio de contraste criado, que percorreu em tempo real o canal ou a trompa de Falópio simulada, e o contraste de fase gasosa/líquida foi visualizado com a sonda de ultrassom.
EXEMPLO 5
[00112] Estudo de meio de contraste criado por bomba de duas seringas em indivíduos humanos do sexo feminino
[00113] Um dispositivo de meio de contraste da Figura 1 e do Exemplo 1 foi usado para distribuir o meio de contraste para as trompas de Falópio de indivíduos humanos do sexo feminino. A composição de meio de contraste foi criada pelo dispositivo com o uso de salina como a fase líquida e ar como a fase gasosa, sendo que cada um passava por um filtro asséptico de aproximadamente 0,2 mícron de tamanho para garantir a esterilidade. O conjunto de cateter foi fornecido às pacientes humanas com o uso de um sistema de distribuição, descrito no Pedido de Patente US 11/065.886, posicionado nos cornos de cada indivíduo. O meio de contraste foi distribuído através do cateter do sistema de distribuição e foi visualizado com o uso de um instrumento de ultrassom (fabricante: GE Medical Systems, modelo: Logic 500). A patência tubária foi evidenciada pela travessia do meio de contraste pelas trompas de Falópio e pela saída do mesmo até a cavidade peritoneal. Essa avaliação foi conduzida em tempo real com a estimativa do fluxo de meio de contraste evidente mediante o posicionamento apropriado do sistema de distribuição.
EXEMPLO 6
[00114] Estudo de meio de contraste criado por seringa contendo substância porosa em modelo simulado
[00115] Um dispositivo de meio de contraste, conforme mostrado na Figura 4 e no Exemplo 3, foi usado para distribuir o meio de contraste criado pelo dispositivo, em que a salina era a fase líquida e o ar era a fase gasosa, para um canal dimensionado para simular as trompas de Falópio humanas em um modelo de ultrassom simulado (adquirido junto à Blue Phantom, uma divisão da Advanced Medical Technologies, LLC, Kirkland, Washington, EUA). A substância porosa usada foi uma espuma de poliuretano de células abertas de alta porosidade projetada para materiais de embalagem de proteção. Uma extremidade de distribuição de um conjunto de cateter foi posicionada na trompa de Falópio simulada e o dispositivo de meio de contraste foi ativado manualmente, criando um meio de contraste que apresentou um padrão mais irregular do que aquele mostrado na Figura 5. Uma máquina de ultrassom (fabricada pela GE Medical Systems, modelo: Voluson 730Pro) foi usada para visualizar o meio de contraste criado, que percorreu em tempo real o canal ou a trompa de Falópio simulada, e a composição de meio de contraste de fase gasosa/líquida foi visualizada com a sonda de ultrassom.
EXEMPLO 7
[00116] Estudo de meio de contraste criado por seringa contendo substância porosa em indivíduos humanos do sexo feminino
[00117] Um dispositivo de meio de contraste, conforme mostrado na Figura 4 e no Exemplo 3, foi usado para distribuir o meio de contraste criado pelo dispositivo, em que a salina era a fase líquida e o ar era a fase gasosa, para as trompas de Falópio de indivíduos humanos do sexo feminino por meio de um conjunto de cateter incorporado a um sistema de distribuição, conforme descrito no Pedido de Patente US 11/065.886. O dispositivo de distribuição foi posicionado no útero de um indivíduo humano do sexo feminino e a extremidade de distribuição de um ou ambos os cateteres estava no devido lugar nos cornos do útero. Uma seringa esterilizada de 60 cm3 foi embalada com uma esponja de assepsia de ferimentos esterilizada Optipore de 76,2X50,8 mm (3X2 pol) (fabricada pela ConvaTec, divisão da E.R. Squibb & Sons, LLC, Princeton, NJ, EUA). A esponja foi feita de poliuretano e tinha uma natureza altamente porosa. A salina foi puxada para dentro da seringa a fim de preenchê-la, mas sem remover o ar aprisionado na esponja. A seringa foi fixada à extremidade de fixação de um ou ambos os cateteres do dispositivo de distribuição. Quando o êmbolo da seringa foi pressionado, o meio de contraste foi formado e distribuído, através do conjunto de cateter, para a(s) trompa(s) de Falópio. O meio de contraste foi visível por ultrassom (fabricante: Philips, modelo: HD3). Essa avaliação foi conduzida em tempo real com a estimativa do fluxo de meio de contraste evidente mediante o posicionamento apropriado do sistema de distribuição.
EXEMPLO 8
[00118] Estudo de meio de contraste criado por quatro configurações de canal em modelo de bancada
[00119] Um dispositivo de meio de contraste, conforme mostrado na Figura 7, foi alterado para produzir as quatro configurações a seguir a fim de avaliar os intervalos dos meios de contraste: a) Dispositivo de meio de contraste, conforme representado na Figura 7, (com misturador estático), sendo que cada canal de fluido tem um diâmetro interno de 0,559mm (0,022 pol) que muda para o diâmetro interno de 2,54mm (0,100 pol) no misturador estático. b) Dispositivo de meio de contraste, conforme representado na Figura 8, (sem misturador estático), sendo que cada canal de fluido tem um diâmetro interno de 0,559mm (0,022 pol). c) Dispositivo de meio de contraste, conforme representado na Figura 8, sendo que cada canal de fluido tem um diâmetro interno de 1,143mm (0,045 pol). d) Dispositivo de meio de contraste, conforme representado na Figura 8, sendo que cada canal de fluido tem um diâmetro interno de 0,432mm (0,017 pol).
[00120] Todos os dispositivos de meio de contraste foram conectados a um tubo de 2,2 mm, que simulava o diâmetro da trompa de Falópio para avaliar o intervalo de fluidos criado. Constatou-se que com esses diâmetros internos de canal de fluido e com ou sem misturador estático, o comprimento do intervalo de salina versus o comprimento do intervalo de ar criados foram substancialmente idênticos, com um comprimento médio de cerca de 5 mm.
EXEMPLO 9
[00121] Salina e ar analisados quanto a diferenças de frequência de padrão e comprimento de segmento com várias taxas de distribuição
[00122] Um sistema para simulação do sistema reprodutor feminino, incluindo o colo do útero, a cavidade uterina e as trompas de Falópio, foi criado para permitir a análise de várias taxas de distribuição do dispositivo descrito na Figura 7 e dos possíveis efeitos da frequência do padrão de ar e salina e dos comprimentos dos respectivos segmentos. O comprimento dos segmentos de ar e a taxa de distribuição de vários experimentos são mostrados na Tabela 1.
[00123] O aparelho de teste consistiu em um material de elastômero macio transparente intercalado entre duas placas de acrílico transparentes. A placa de fundo tinha uma depressão de tamanho similar que representava a cavidade uterina sobre a qual o elastômero foi posicionado. As placas de acrílico foram aparafusadas, criando uma vedação à prova d’água. A placa de topo consistiu no seguinte: a) uma entrada equipada com uma tubulação de elastômero com furo de 2 mm e de comprimento reduzido para simular o interior do colo uterino de modo que fosse suficiente para acomodar um cateter de balão intrauterino padrão e b) duas saídas equipadas com duas tubulações de elastômero com furo de 2 mm para simular o diâmetro interno de cada trompa de Falópio. O comprimento de cada trompa foi de aproximadamente 400 mm para permitir múltiplas leituras de dados. O aparelho de teste foi fixado a uma máquina de teste de tração em mesa padrão(Instron). Um suporte foi fabricado para reter o dispositivo à máquina Instron, mas permitia a remoção, conforme necessário, para o preenchimento de salina e ar. O dispositivo foi conectado ao aparelho de teste que continha o cateter intrauterino padrão. A cruzeta da máquina Instron foi posicionada contra o êmbolo do dispositivo completamente preenchido e avançada em uma taxa definida, simulando a distribuição.TABELA 1
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EXEMPLO 10
[00124] Salina e ar distribuídos por um dispositivo que incorpora um mecanismo de alívio de pressão
[00125] O dispositivo descrito na Figura 9 incluiu uma válvula de alívio de pressão de 3,0 PSI (155 mmHg). Um aparelho de teste constituído pelo dispositivo conectado a um transdutor de pressão descartável (Utah Medical P/N DPT-100), que foi então conectado a um monitor de pressão (PendoTech PressureMat 3Plus), que foi então conectado a um computador digital padrão, foi usado para medir a pressão atingida ao distribuir salina e ar. Uma bolsa de contenção de fluido foi fixada à abertura de alívio da válvula de alívio de pressão para capturar o excesso de fluido expelido pela válvula de alívio de pressão quando ativada.
[00126] O dispositivo desse exemplo foi projetado para limitar a pressão da injeção de salina e ar instilada em um sistema fechado a um valor menor ou igual a 200 mmHg. Quando a pressão em linha atingiu ou excedeu a pressão nominal de 3,0 PSI (155 mmHg), a válvula se abriu, e o fluido foi expelido da abertura de alívio da válvula de alívio de pressão.
[00127] As medições de pressão de injeção de fluido do dispositivo foram capturadas em um sistema fechado simulado, que foi alcançado pelo posicionamento de uma tampa sobre a abertura na extremidade oposta do transdutor. O transdutor foi preparado com a salina, e verificou-se visualmente que não havia bolhas de ar próximo da porção de detecção do transdutor antes da obtenção das medições de pressão, para garantir leituras de pressão de fluido precisas. O teste foi repetido 6 vezes, e os resultados estão representados no gráfico mostrado na Figura 11.

Claims (15)

1. Dispositivo de geração e distribuição de meio de contraste, caracterizado pelo fato de que compreende uma primeira e segunda seringa, a primeira seringa configurada para conter líquido e a segunda seringa, configurada para conter ar ou gás, em conexão fluida com uma abertura de ar; uma câmara geradora de meio de contraste; uma primeira conexão para conexão de fluido entre a primeira seringa e a câmara geradora de meio de contraste; e uma segunda conexão para conexão de fluido entre a segunda seringa e a câmara geradora de meio de contraste através de pelo menos uma válvula de retenção de sentido único; uma abertura de ar posicionada entre a segunda seringa e a câmara geradora de meio de contraste que estão em conexão de fluido uma com a outra através da válvula de retenção unidirecional; e uma terceira conexão para conexão de fluido entre a câmara geradora de meio de contraste e uma abertura de saída que é fornecida distal à câmara geradora de meio de contraste; primeiro e segundo êmbolos de seringa, dispostos respectivamente dentro da primeira e segunda seringas e configurados para mover simultaneamente líquido e ar ou gás para as respectivas seringas, em que as conexões de fluido para a primeira seringa para líquido são configuradas de modo que o líquido entre na primeira seringa por movimento transversal dos êmbolos; e as conexões de fluido da segunda seringa para ar ou gás são configuradas de modo que o ar ou gás entre através da abertura de ar na segunda seringa e para mover simultaneamente o líquido e o ar ou gás contidos da respectiva seringa para a câmara geradora de meio de contraste para formar um meio de contraste que sai pela abertura de saída.
2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda uma câmara de geração de meio de contraste compreendendo um misturador estático.
3. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma válvula de retenção está em conexão fluídica com o recipiente em conexão fluídica com a abertura de ar.
4. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos duas válvulas de retenção estão em conexão fluídica com o recipiente em conexão fluídica com a abertura de ar.
5. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a válvula de liberação de pressão está em conexão fluida e localizada entre a câmara geradora do meio de contraste e a abertura de saída.
6. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um cateter opcionalmente fixado à abertura de saída.
7. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda uma torneira posicionada entre a câmara geradora de meio de contraste e a abertura de saída.
8. Dispositivo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um cateter, opcionalmente conectado à abertura de saída.
9. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações1 a 8, caracterizado pelo fato de que o líquido compreende agentes operacionais.
10. Método de visualização sonográfica de um útero ou pelo menos uma trompa de Falópio, ou ambos, um útero e pelo menos uma trompa de Falópio, caracterizado pelo fato de que compreende: a) preencher simultaneamente uma primeira e segunda seringa de um dispositivo de geração e distribuição de meio de contraste, compreendendo um conjunto de recipientes compreendendo uma primeira e uma segunda seringa, em que a primeira seringa é configurada para conter líquido e a segunda seringa é configurada para conter ar ou gás e está em conexão fluida com uma abertura de ar; uma câmara geradora de meio de contraste; uma primeira conexão para conexão de fluido entre a primeira seringa e a câmara geradora de meio de contraste; e uma segunda conexão para conexão de fluido entre a segunda seringa e a câmara geradora de meio de contraste através de pelo menos uma válvula de retenção de sentido único; uma abertura de ar posicionada entre a segunda seringa e a câmara geradora de meio de contraste que estão em conexão de fluido uma com a outra através da válvula de retenção unidirecional; e uma terceira conexão para conexão de fluido entre a câmara geradora de meio de contraste e uma abertura de saída que é fornecida distal à câmara geradora de meio de contraste; primeiro e segundo êmbolos de seringa, dispostos respectivamente dentro da primeira e segunda seringas e configurados para mover simultaneamente líquido e ar ou gás para as respectivas seringas, em que as conexões de fluido para a primeira seringa para líquido são configuradas de modo que o líquido entre na primeira seringa por movimento transversal dos êmbolos; e as conexões de fluido para a segunda seringa para ar ou gás são configuradas para que o ar ou gás entre através da abertura de ar na segunda seringa, b) simultaneamente, em um movimento reverso para a), mover o primeiro e o segundo êmbolos da seringa para mover o líquido e o ar ou gás contidos da respectiva seringa para a câmara geradora do meio de contraste para formar um meio de contraste; c) fornecer a composição do meio de contraste a um útero ou pelo menos uma trompa de Falópio, ou ambos, um útero e pelo menos uma trompa de Falópio através de um cateter; e d) visualizar a composição do meio de contraste em um útero ou pelo menos uma trompa de Falópio, ou ambos, um útero e pelo menos uma trompa de Falópio por ultrassom.
11. Método de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o líquido compreende agentes operacionais.
12. Método de diagnosticar a patência de pelo menos uma trompa de Falópio, caracterizado pelo fato de que compreende: a) preencher, simultaneamente, uma primeira e segunda seringa de um dispositivo de geração e distribuição de meio de contraste, compreendendo um conjunto de recipientes compreendendo uma primeira e segunda seringa em que a primeira seringa está configurada para conter líquido e a segunda seringa é configurada para conter ar ou gás, e está em conexão fluida com uma abertura de ar; uma câmara geradora de meio de contraste; uma primeira conexão para conexão de fluido entre a primeira seringa e a câmara geradora de meio de contraste; e uma segunda conexão para conexão de fluido entre a segunda seringa e a câmara geradora de meio de contraste através de pelo menos uma válvula de retenção de sentido único; uma abertura de ar posicionada entre a segunda seringa e a câmara geradora de meio de contraste que estão em conexão de fluido uma com a outra através da válvula de retenção unidirecional; e uma terceira conexão para conexão de fluido entre a câmara geradora do meio de contraste e uma abertura de saída que é fornecida distal à câmara geradora do meio de contraste; primeiro e segundo êmbolos de seringa, dispostos respectivamente dentro da primeira e segunda seringas e configurados para mover simultaneamente líquido e ar ou gás para as respectivas seringas, em que as conexões de fluido para a primeira seringa para líquido são configuradas de modo que o líquido entre na primeira seringa por movimento transversal dos êmbolos; e as conexões de fluido para a segunda seringa para ar ou gás são configuradas para que o ar ou gás entre através da abertura de ar na segunda seringa, b) simultaneamente, em um movimento reverso para a), mover o primeiro e o segundo êmbolos da seringa para mover o líquido e o ar ou o gás contidos da respectiva seringa para a câmara geradora do meio de contraste para formar um meio de contraste; c) fornecer a composição do meio de contraste a um útero ou pelo menos uma trompa de Falópio ou um útero e pelo menos uma trompa de Falópio através de um cateter; e d) visualizar a composição do meio de contraste em um útero ou pelo menos uma trompa de Falópio, ou ambos, útero e pelo menos uma trompa de Falópio, por ultrassom e determinar a patência de pelo menos uma trompa de Falópio.
13. Método de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o líquido compreende agentes operacionais.
14. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de ser para uso na visualização sonográfica de uma estrutura corporal.
15. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de ser para uso no diagnóstico da patência de pelo menos uma trompa de Falópio.
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