BR112013011178B1 - dosador proporcional de um líquido auxiliar em um líquido principal - Google Patents
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Abstract
DOSADOR PROPORCIONAL DE UM LÍQUIDO AUXILIAR EM UM LÍQUIDO PRINCIPAL. A presente invenção refere-se a um dosador proporcional, compreendendo um corpo de dosador com uma entrada (2) de líquido principal e uma saída (3), um motor hidráulico (4) alojado no corpo, acionado pelo líquido principal, e ligado a um pistão imersor (5) que se desloca em uma primeira câmara (6), o pistão imersor assegurando uma aspiração quando de um curso de ida, uma válvula sendo prevista para permitir a passagem do líquido para o volume interno do corpo além de uma certa pressão na primeira câmara, quando do curso de retorno; dosador compreende uma segunda câmara (12) de volume variável limitada por uma membrana (M) submetida à pressão reinante na primeira câmara (6), a segunda câmara (12) comportando um orifício de aspiração (20) para o líquido auxiliar e um orifício de refluxo (23) do líquido auxiliar, esse orifício de refluxo sendo ligado por um conduto (26) à uma câmara de injeção (S) situada a jusante da saída do corpo de dosador.
Description
[001] A presente invenção refere-se a um dosador proporcional de um líquido auxiliar em um líquido principal, dosador do gênero da- queles que compreendem um corpo de dosador com uma entrada de líquido principal e uma saída, um motor hidráulico alojado no corpo, acionado pelo líquido principal, e ligado a um pistão imersor para acio- ná-lo em um movimento retilíneo alternado, o pistão imersor deslocan- do-se em uma primeira câmara aberta em uma primeira extremidade afastada do motor hidráulico e desembocando em uma segunda ex- tremidade no volume interno do corpo de dosador, contendo líquido principal, o pistão imersor assegurando uma aspiração, quando de um curso de ida que o afasta da primeira extremidade da câmara, o pistão imersor podendo sair da primeira câmara em fim de curso ida, uma válvula sendo prevista para permitir a passagem do líquido para o vo- lume interno do corpo, além de uma certa pressão na primeira câmara, quando do curso de retorno.
[002] Um dosador proporcional desse tipo é conhecido notada- mente a partir da patente EP 0 255 791 B1. Esse dosador proporcional funciona sem eletricidade, acionado somente pelo líquido principal e permite uma injeção de produto, constituindo o líquido auxiliar, no lí- quido principal que é geralmente a água sob uma pressão de entrada relativamente fraca.
[003] Numerosos dosadores proporcionais conhecidos assegu- ram a mistura do líquido principal e do líquido auxiliar no corpo do do- sador, de modo que o orifício de saída do corpo de dosador fornece a mistura. Em certos casos, notadamente quando o líquido auxiliar é agressivo face a face dos elementos situados no interior do corpo de dosador, ou para aplicações nas quais a reação entre o produto dosa- do e o produto motor leva a calcificações que podem desgastar prema- turamente o dosador, é desejável evitar qualquer introdução do líquido auxiliar no interior do corpo de dosador e assegurar a mistura a jusan- te do corpo de dosador.
[004] A patente EP 0 885 357 B1, da sociedade depositante, pro- põe uma solução para esse problema, fazendo intervir um fole exten- sível. Essa solução é eficaz, mas implica uma modificação importante da bomba dosadora.
[005] A invenção tem por finalidade, sobretudo, fornecer um do- sador proporcional que evite a entrada do líquido auxiliar no corpo do dosador e assegura a mistura dos dois líquidos na saída a jusante do dosador, graças a essas modificações simples de um dosador clássi- co, permitindo uma adaptação facilitada, com um interesse de modula- ridades. É desejável, além disso, que o dosador proporcional, assegu- rando a mistura na saída a jusante, permita uma regulagem da quanti- dade dosada.
[006] De acordo com a invenção, um dosador proporcional do gênero definido anteriormente é caracterizado pelo fato de compreen- der uma segunda câmara de volume variável limitada por uma mem- brana submetida à pressão reinante na primeira câmara, a segunda câmara comportando um orifício de aspiração para o líquido auxiliar e um orifício de refluxo do líquido auxiliar, esse orifício de refluxo sendo ligado por um conduto a uma câmara de injeção situada a jusante da saída do corpo de dosador para assegurar a mistura do líquido auxiliar que sai.
[007] O dosador é vantajosamente ajustado, de tal modo que a pressão no volume interno do corpo de dosador é superior à soma da pressão na câmara de injeção e da perda de carga hidráulica na cone- xão entre a segunda câmara e a câmara de injeção.
[008] De preferência, um elemento de estreitamento é previsto a jusante da saída do dosador, e a montante da câmara de injeção para criar uma perda de carga, em particular, suficiente para empurrar a membrana enfim de aspiração, notadamente quando o pistão imersor sai da primeira câmara enfim de curso ida.
[009] No caso de uma configuração de bomba na qual o volume interno do corpo de dosador se comunica diretamente com a saída, a pressão seria sensivelmente a mesma no volume interno do corpo e à saída; a perda de carga criada pelo elemento de estreitamento permite ser assegurado de uma diferença de pressão suficiente entre o volume interno do corpo de dosador e a câmara de injeção.
[0010] No caso de uma configuração de bomba na qual o volume interno do corpo de dosador se comunica diretamente com a entrada do dosador, a perda de carga do motor entre o volume interno do cor- po de dosador e a saída, se ela for superior à perda de carga hidráuli- ca na conexão entre a segunda câmara e a câmara de injeção, pode bastar para empurrar a membrana.
[0011] A segunda câmara é munida de uma válvula de aspiração e de uma válvula de refluxo; as regulagens dessas válvulas, assim como aquela do elemento de estreitamento são efetuadas para assegurar um bom funcionamento do dosador.
[0012] Vantajosamente, a membrana delimita, do lado oposto à segunda câmara, um espaço que se comunica com a primeira extre- midade da primeira câmara.
[0013] De preferência, a segunda câmara fica situada em um vo- lume delimitado por concavidades diante de um primeiro disco e de um segundo disco ligados, a periferia da membrana sendo estreitada de maneira estanque entre os dois discos ligados, o primeiro sendo fixado no corpo de dosador em torno da primeira extremidade da primeira câmara, enquanto que o segundo disco é munido do orifício de aspira- ção e do orifício de refluxo. A segunda câmara é assim formada entre a membrana e a concavidade do segundo disco, a membrana poden- do se aplicar contra a concavidade do primeiro disco ou aquela do se- gundo disco.
[0014] Vantajosamente, a parte central da membrana é solidária a um disco rígido ele próprio solidário a uma haste axial virada do lado oposto à segunda câmara e podendo deslizar em uma perfuração de orientação do corpo de dosador, deixando uma passagem para o lí- quido. Essa orientação é apenas opcional.
[0015] De preferência, a posição axial de uma camisa que delimita a primeira câmara cilíndrica, na qual se desloca o pistão imersor, é re- gulável com o auxílio de um anel rotativo.
[0016] O elemento de estreitamento, situado a jusante da saída do corpo de dosador, pode ser constituído por um bujão munido de uma aba cilíndrica com pelo menos uma fenda, notadamente longitudinal, instalada sobre um orifício de entrada de uma luva conectada sobre a saída do corpo de dosador, e cuja posição axial é regulável.
[0017] A válvula prevista para permitir a passagem do líquido para o volume interno do corpo, além de certa pressão na primeira câmara, quando do curso de retorno, pode ser uma válvula regulada instalada em uma câmara prevista na extremidade do imersor.
[0018] Segundo uma variante, o volume interno do corpo de dosa- dor se comunica diretamente com a entrada do dosador, de modo que a perda de carga do motor entre o volume interno do corpo de dosador e a saída contribui para empurrar a membrana. A perda da carga do motor entre o volume interno do corpo de dosador e a saída, se ela for superior à perda da carga hidráulica na conexão entre a segunda câ- mara e a câmara de injeção, pode bastar para empurrar a membrana, caso no qual o elemento de estreitamento pode ser evitado.
[0019] A invenção consiste, colocadas à parte as disposições ex- postas acima, em um certo número de outras disposições das quais será mais explicitamente questão a seguir a propósito de exemplos de realização descritos com referência aos desenhos anexados, mas que não são de modo nenhum limitativos. Nesses desenhos: - a Fig. 1 representa um corte vertical axial, com partes no exterior de um dosador proporcional, de acordo com a invenção, em fase montante de aspiração do líquido auxiliar; - a Fig. 2 mostra, de modo semelhante à Fig. 1, o dosador em fase descendente de injeção do líquido auxiliar; - a Fig. 3 representa uma vista externa, em perspectiva, em menor escala do dosador, de acordo com a invenção; - a Fig. 4 representa um corte vertical axial, com partes no exterior, de uma variante de dosador, de acordo com a invenção, em fase descendente; - a Fig. 5 representa um detalhe em escala ampliada da zo- na V da Fig. 4; e - a Fig. 6 representa um corte vertical axial, com partes no exterior de uma outra variante de dosador, segundo a qual a entrada da água se comunica diretamente com o corpo de dosador.
[0020] E, reportando-se aos desenhos, notadamente à Fig. 1 pode ser um dosador proporcional D de um líquido auxiliar em um líquido principal que compreende um corpo de dosador 1, geralmente consti- tuído de duas partes, a saber: uma base 1a e uma tampa 1b parafusa- da sobre essa base, comportando uma entrada 2 de líquido principal e uma saída 3. Um motor hidráulico 4, do qual só uma parte inferior é visível no desenho, é alojado no corpo 1. O eixo geométrico desse corpo 1 é disposto em geral verticalmente e o motor 4 é situado es- sencialmente na tampa 1b. O motor 4 é acionado pelo líquido principal e compreende geralmente um pistão diferencial com meios de comu- tação hidráulicos, em fim de cursos de ida e volta para inverter o senti- do do movimento. Motores desse tipo são comercializados pela socie- dade depositante. Um exemplo desses motores é descrito nessa pa- tente EP 1 971 774 B1, em nome da sociedade depositante.
[0021] O motor hidráulico 4 é ligado a um pistão imersor 5, vertical, segundo a disposição da figura 1, para acioná-lo em um movimento retilíneo alternativo. O pistão imersor 5 se desloca em uma primeira câmara cilíndrica 6, delimitada por uma camisa 6a, aberta em uma primeira extremidade 7 afastada do motor hidráulico 4. A câmara 6 de- semboca em uma segunda extremidade 8 em um volume interno 9 do corpo de dosador, contendo líquido principal.
[0022] O pistão imersor 5 é equipado, em direção à sua extremi- dade inferior, de uma junta 10 que forma válvula, envolvendo o pistão imersor e alojado em uma calha 11. Essa válvula 11 permite um reba- timento da junta 10, quando do curso de refluxo (descida) do pistão 5, para autorizar a passagem do líquido da câmara 6 para o espaço 9 além de uma certa pressão.
[0023] O pistão emissor 5, quando efetua um curso de ida que o afasta da primeira extremidade 7 da câmara, cria uma aspiração e, quando ele efetua um curso de retorno em direção a essa primeira ex- tremidade 7, o pistão 5 provoca um aumento de pressão na câmara 6.
[0024] De acordo com a invenção, o dosador D compreende uma segunda câmara 12, de volume variável, limitada por uma membrana M submetida à pressão de líquido reinante na primeira câmara 6. A membrana M é flexível, deformável. A segunda câmara 12 é, vantajo- samente, situada em um volume delimitado pelas concavidades diante de dois discos ocos 13, 14 ligados de maneira desmontável. O disco 13, superior na representação da Fig. 1, é fixado na extremidade infe- rior de uma coluna 15 do corpo de dosador na qual se acha a camisa 6a e a câmara 6. A membrana M é fixada, em sua parte central, em um disco rígido 16 solidário de uma haste axial 17, ortogonal ao disco, voltada para a câmara 6. A haste 17 é encaixada, com uma folga radi- al para a passagem do líquido, em uma perfuração 18 de uma ponteira 19 prevista na parte inferior da coluna 15. A haste 17 apresenta um comprimento suficiente para assegurar a orientação do disco 16 e da membrana quando dos deslocamentos desta. A borda periférica da membrana é estreitada, de maneira estanque, entre os dois discos 13, 14 e pode comportar um friso favorável à realização da estanqueidade.
[0025] A segunda câmara 12 é munida de um orifício 20 de aspi- ração, previsto no disco 14, inferior, segundo a representação da Fig. 1. O líquido auxiliar pode ser proveniente de um reservatório (não re- presentado) ligado por uma tubulação a uma conexão 21 que equipa o orifício 20. Uma válvula de aspiração 22 é, além disso, prevista no ní- vel desse orifício 20, que permite a aspiração de líquido auxiliar na câmara 12, e impede seu refluxo.
[0026] O disco 14 comporta, além disso, um orifício de refluxo 23, comunicando-se com a câmara 12, equipado com uma válvula de re- fluxo 24 e uma ligação 25 sobre a qual é conectado um conduto flexí- vel 26. A conexão de refluxo 24 se abre, quando da elevação em pres- são na câmara 12, para permitir a passagem do líquido para o conduto 26. Essa válvula de refluxo 24 se fecha, quando da aspiração do líqui- do auxiliar.
[0027] O conduto flexível 26 é ligado, por uma conexão 27, a uma luva 28 que delimita uma câmara de injeção S a jusante da saída 3. A luva 28, em T, comporta um orifício lateral sobre o qual é montada a conexão 27, um orifício axial 29 do lado da saída 3, e um outro orifício axial 30 lado oposto. O orifício 29 é munido de uma conexão 31 à saí- da 3 do dosador.
[0028] A luva 28 assim como a conexão 27 e a chegada de líquido auxiliar ficam situadas a jusante da saída 3 do dosador, e o líquido au- xiliar não penetra no volume interno 9 do dosador. A mistura do líquido auxiliar com o líquido principal é feita a jusante da saída 3, e é evacu- ado pelo orifício 30 conforme indicado pela seta F.
[0029] A membrana M delimita, do lado oposto à segunda câmara 12, um espaço E (vide figura 2) que se comunica com a primeira câ- mara 6 pela perfuração 18. Esse espaço é também delimitado pelo fundo da concavidade do disco 13.
[0030] Um elemento de estreitamento 32 é previsto na saída do corpo do dosador, a montante da conexão 27 e da injeção de líquido auxiliar. Esse elemento de estreitamento 32 é previsto para criar uma perda de carga suficiente entre a jusante e o volume interno 9 situado a montante. A diferença de pressão assim criada entre o volume 9 e a câmara de injeção S é regulada a um valor superior à perda de carga hidráulica da linha de refluxo compreendendo o conduto 26 e as válvu- las 25, 27 (perda de carga na conexão entre a segunda câmara e a câmara de injeção) para permitir empurrar a membrana M em fim de aspiração. Essa diferença de pressão entre o volume 9 e a câmara S é vantajosamente de pelo menos 20 KPa (0,2 bar). O elemento de es- treitamento 32 é geralmente constituído por uma válvula de retenção regulada que evita o retorno de produto em direção ao corpo de dosa- dor.
[0031] O elemento de estreitamento 32 pode ser constituído por um bujão com aba cilíndrica 33 que comporta pelo menos uma fenda 34, notadamente longitudinal, conferindo-lhe uma certa elasticidade. A posição longitudinal do elemento 32 no orifício 29 é regulável para permitir ajustar a perda de carga. O elemento 32 comporta, em cada uma de suas extremidades, rebordos que asseguram sua manutenção no orifício 29. Uma mola pode ser prevista para comandar o elemento 32 em direção à posição de estreitamento desejada.
[0032] O funcionamento do dosador é o seguinte.
[0033] A fase de aspiração corresponde ao curso ascendente, se- gundo a Fig. 1, ou curso de ida, do motor hidráulico 4 e do pistão imer- sor 5 que cria uma depressão na primeira câmara 6. Essa depressão provoca um movimento da membrana M para cima ao qual correspon- de um aumento do volume da câmara 12. A membrana M cria ela mesma uma depressão na câmara 1, o que provoca o levantamento da válvula de aspiração 22 e uma entrada de líquido auxiliar na câma- ra 12, enquanto que o válvula de refluxo 24 continua fechada.
[0034] Quando o pistão imersor 5 sai da câmara 6, enfim de curso de ida, a diferença de pressão que existe entre o volume interno 9 do corpo de dosador e a câmara de injeção S permite empurrar a mem- brana M e assegurar um início de refluxo por abertura da válvula 24 e injeção na tubulação 26 e na câmara S.
[0035] De preferência, a posição longitudinal da câmara 6 é regu- lável, notadamente com o auxílio de um anel B que, por rotação, per- mite regular a posição axial da camisa 6a, cuja parede pode deslizar no interior do corpo. Meios, tais como aqueles mostrados por FR 2 681 646, podem ser previstos para permitir essa regulagem.
[0036] A válvula de aspiração 22, a válvula de refluxo 24, a junta 10 do pistão imersor e o elemento de estreitamento 32 são dimensio- nados e regulados para assegurar o bom funcionamento do dosador.
[0037] Na fase de refluxo, correspondente à Fig. 2, o pistão 5 des- ce na câmara 6, criando uma ligeira sobrepressão no corpo do dosa- dor B, por conseguinte da perda de carga na junta 10 formando a vál- vula. A descida do pistão 5 não é suficiente para o refluxo na câmara de injeção S. O refluxo é assegurado devido ao fato de a pressão no volume interno 9 ser superior à perda de carga hidráulica na linha de conexão 25, 26, 27. Obtém-se assim o deslocamento completo da membrana M e a manutenção da abertura da válvula 24.
[0038] A membrana M é impulsionada para baixo, a válvula de as- piração 22 é fechada, enquanto que a válvula de refluxo 24 se abre para a injeção do líquido auxiliar na câmara S. A membrana M vem se aplicar contra a parede da concavidade do disco 14.
[0039] A junta 10 móvel do imersor 5 exerce um papel de válvula de segurança para evitar uma elevação em pressão muito importante nas câmaras 6 e 12.
[0040] As Fig. 4 e 5 ilustram uma variante de realização com corpo de dosador 1.1, segundo a qual o imersor 5.1 é equipado com uma junta 10.1 fixa, estanque em subida e descida, e de uma válvula regu- lada 35 de segurança. Os elementos idênticos ou similares a elemen- tos já descritos, a propósito das figuras precedentes são designados pelas mesmas referências, sem que sua descrição seja retomada.
[0041] A válvula 35, vantajosamente do tipo com esfera e mola, é instalada em uma câmara 36 prevista na extremidade do imersor 5.1 e desembocando em sua extremidade. A câmara 36 se comunica por dois canais 37 com o espaço situado além da junta 10.1, do lado do volume 9 do corpo de dosador. A válvula 35 pode se abrir na descida do imersor 5.1, quando a pressão na parte inferior da câmara 6 se tor- na superior a um limite determinado pela regulagem da válvula. Quan- do da subida do imersor 5.1, a válvula 35 permanece fechada.
[0042] O funcionamento da variante das Fig. 4 e 5 é semelhante àquele do dosador das Fig. 1-3. Todavia, a função válvula 35 permite regular a pressão de abertura, de modo que a membrana seja refluída.
[0043] O interesse da variante das Fig. 4 e 5 é de poder instaurar uma pressão de abertura determinada pela válvula regulada 35. Uma realização clássica por junta flutuante é acompanhada, ao contrário, de uma perda de carga hidráulica singular baixa, caso se esteja com fluxo baixo.
[0044] As Fig. 1-3 correspondem a uma configuração de bomba, segundo a qual o volume interno 9 do corpo de dosador se comunica diretamente com a saída 3; a pressão é sensivelmente a mesma no volume interno do corpo e a saída; a perda de carga criada pelo ele- mento de estreitamento 32 permite assegurar uma diferença de pres- são suficiente entre o volume interno 9 do corpo de dosador e a câma- ra de injeção S.
[0045] A Fig. 6 ilustra uma variante de configuração de bomba, segundo a qual o volume interno 9.2 do corpo de dosador se comunica diretamente com a entrada 2.2 do dosador. A perda de carga do motor entre o volume interno 9.2 do corpo de dosador e a saída 3.2, se ela for superior à perda de carga hidráulica na conexão entre a segunda câmara 12.2 e a câmara de injeção S.2, pode bastar para empurrar a membrana, caso no qual o elemento de estreitamento 32 pode ser evi- tado.
[0046] O dosador proporcional, de acordo com a invenção, permi- te, de maneira econômica e eficaz, evitar qualquer entrada de líquido auxiliar no corpo de dosador, utilizando um corpo do dosador e um motor hidráulico clássicos, substituindo a válvula de aspiração padrão por um kit simples de instalar.
[0047] O comando da membrana M é realizado com o líquido prin- cipal geralmente da água motriz, e um pistão imersor 5 de dosagem. A construção do conjunto se acha assim facilitada. O comando direto com o pistão imersor 5 permite não ter sistema de equilíbrio de pres- são que seria necessário sobre uma bomba elétrica de comando hi- dráulico e fluido intercalar. Em caso de bujonamento da canalização 26 a jusante da válvula de refluxo 24, a junta 10 do pistão imersor 5 exerce seu papel de válvula de segurança.
Claims (11)
1. Dosador proporcional de um líquido auxiliar em um líqui- do principal, compreendendo um corpo de dosador com uma entrada (2, 2.2) de líquido principal e uma saída (3, 3.2), um motor hidráulico (4) alojado no corpo, acionado pelo líquido principal, e ligado a um pis- tão imersor (5, 5.1) para acioná-lo em um movimento retilíneo alterna- do, o pistão imersor deslocando-se em uma primeira câmara (6) aberta em uma primeira extremidade (7) afastada do motor hidráulico e de- sembocando em uma segunda extremidade (8) no volume interno (9, 9.2) do corpo de dosador, contendo líquido principal, o pistão imersor assegurando uma aspiração quando de um curso de ida que o afasta da primeira extremidade (7) da câmara, o pistão imersor podendo sair da primeira câmara em fim de curso ida, uma válvula sendo prevista para permitir a passagem do líquido para o volume interno do corpo além de uma certa pressão na primeira câmara, quando do curso de retorno, caracterizado pelo fato de compreender uma segunda câmara (12) de volume variável limitada por uma membrana (M) submetida à pressão reinante na primeira câmara (6), a segunda câmara (12) com- portando um orifício de aspiração (20) para o líquido auxiliar e um ori- fício de refluxo (23) do líquido auxiliar, esse orifício de refluxo sendo ligado por um conduto (26) à uma câmara de injeção (S) situada a ju- sante da saída do corpo de dosador para assegurar a mistura do líqui- do auxiliar com o líquido principal que sai.
2. Dosador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de ser ajustado de modo que a pressão no volume interno (9, 9.2) do corpo de dosador é superior à soma da pressão na câmara de injeção (S) e da perda de carga hidráulica na conexão entre a segunda câmara (12) e a câmara de injeção (S).
3. Dosador, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracte- rizado pelo fato de um elemento de estreitamento (32) ser previsto a jusante da saída (3) do dosador, e a montante da câmara de injeção (S) para criar uma perda de carga.
4. Dosador, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de a segunda câmara (12) ser munida de uma válvula de aspiração (20) e de uma válvula de re- fluxo (23).
5. Dosador, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de a membrana (M) delimi- tar, do lado oposto à segunda câmara (12), um espaço (E) que se co- munica com a primeira extremidade (7) da primeira câmara (6).
6. Dosador, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de a segunda câmara (12) ficar situada em um volume delimitado por concavidades diante de um primeiro disco (13) e de um segundo disco (14) ligados, a periferia da membrana (M) sendo estreitada, de maneira estanque, entre os dois discos ligados, o primeiro disco (13) sendo fixado no corpo (1) de do- sador em torno da primeira extremidade (7) da primeira câmara, en- quanto que o segundo disco é munido do orifício de aspiração (20) e de orifício de refluxo (23).
7. Dosador, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de a parte centra da membrana (M) é solidária a um disco rígido (16) ele próprio solidário a uma haste axial (17) virada do lado oposto à segunda câmara (12) e podendo deslizar em uma perfuração de orientação (18) do corpo de dosador, deixando uma passagem para o líquido.
8. Dosador, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de a posição axial de uma camisa (6a) que delimita a primeira câmara cilíndrica (6) na qual se desloca o pistão imersor ser regulável com o auxílio de um anel rotati- vo.
9. Dosador, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de o elemento de estreita- mento (32), situado a jusante da saída (3) do corpo de dosador, ser constituído por um bujão, munido de uma aba cilíndrica (33) com pelo menos uma fenda (34) instalado sobre o orifício de entrada de uma luva (28) conectada sobre a saída do corpo de dosador.
10. Dosador, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de a válvula prevista para permitir a passagem do líquido, em direção ao volume interno (9) do corpo, além de uma certa pressão na primeira câmara (6), quando do curso de retorno, ser uma válvula regulada (35) instalada em uma câ- mara (36) prevista na extremidade do imersor (5.1).
11. Dosador, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 3, caracterizado pelo fato de o volume interno (9.2) do corpo de dosador se comunicar diretamente com a entrada (2.2) do dosador, de modo que a perda de carga de motor entre o volume interno (9.2) do corpo de dosador e a saída (3.2) contribui para empurrar a mem- brana.
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