BR112013007573B1

BR112013007573B1 - produto de carpete, método para produzir um produto de carpete e método de produção de uma composição adesiva termoplástica

Info

Publication number: BR112013007573B1
Application number: BR112013007573-2A
Authority: BR
Inventors: Robert Keith Salsman
Original assignee: Beaulieu Group, Llc
Priority date: 2010-10-01
Filing date: 2011-10-03
Publication date: 2020-10-13
Also published as: EP2622125B1; CN103180504B; US20180066167A1; MX2013003572A; US20120082820A1; CN103180504A; JP2013538659A; WO2012045068A1; KR101901879B1; ZA201302767B; CA2813052A1; NZ608905A; CA2813052C; KR20130140703A; RU2013116766A; AU2011308482B2; EP2622125A1; AU2011308482A1; BR112013007573A2

Abstract

PRODUTOS DE CARPETE DE PESO LEVE E MÉTODO DE PRODUÇÃO DOS MESMOS. Trata-se de um produto de carpete de peso leve que inclui um carpete não tingido que tem um reforço primário e fibras tufadas, sendo que um reforço secundário inclui um produto têxtil não tecido de fibras sintéticas, e de uma composição adesiva termoplástica aderida ao carpete não tingido e ao reforço secundário. A composição adesiva termoplástica inclui um tereftalato de polietileno (PET) modificado que tem uma cristalinidade menor do que o PET não modificado e um ponto de fusão de cerca de 90°C a cerca de 150°C e uma carga particulada. Os métodos de produção incluem o uso de uma composição adesiva termoplástica para aderir um carpete não tingido a um reforço secundário para formar um produto de carpete de peso leve.

Description

[0001] O presente pedido reivindica o benefício de Pedido Provisório n2 U.S. 61/389.099, depositado em 1 outubro de 2010. O pedido está incorporado ao presente documento por referência em sua totalidade.

ANTECEDENTES

[0002] A presente revelação refere-se, geralmente, a carpetes e ladrilhos de carpete e, mais particularmente, a ladrilhos de carpete de peso leve e métodos de produção.

[0003] A Patente n2 U.S. 8.021.506 de Doney et al, descreve o uso de laminação de adesivo de fusão a quente para formar um reforço de carpete e um carpete acabado ou ladrilho de carpete. O adesivo de fusão a quente pode compreender a polímero modificado de PET, tal como descrito na Publicação de Pedido de Patente n2 U.S. 2008/0236443 de Salsman, e um preenchimento de vidro, tal como descrito na Publicação de Pedido de Patente n2 U.S. 2006/0281851 de Salsman. Essas publicações estão incorporadas ao presente documento por referência.

[0004] É desejável em algumas ocorrências fornecer produtos de carpete tais como ladrilhos de carpete que têm um peso de base relativamente baixo. No entanto, alcançar isso pode ser difícil. Por exemplo, se o fabricante tenta reduzir a quantidade de adesivo de fusão a quente, então o produto de carpete acabado pode não se manter bem coeso e pode faltar durabilidade ou estabilidade dimensional. Alternativa ou adicionalmente, o fabricante pode tentar alterar a composição do adesivo de fusão a quente; no entanto, isso pode afetar negativamente as propriedades adesivas do adesivo (por exemplo, pode não penetrar no carpete não tingido), pode não funcionar com equipamento de processo existente, e/ou pode aumentar de forma indesejável os custos de produção.

[0005] Portanto seria desejável fornecer composições de adesivo de fusão a quente e métodos de produção aperfeiçoados para produzir produtos de carpete de peso relativamente leve que superam uma ou mais deficiências associadas aos materiais e processos convencionais.

SUMÁRIO

[0006] Em um aspecto, é fornecido um produto de carpete de peso leve. O produto de carpete inclui um carpete não tingido que tem um reforço primário e fibras tufadas, um reforço secundário que inclui um produto têxtil não tecido de fibras sintéticas e uma composição adesiva termoplástica aderida ao carpete não tingido e o reforço secundário. A composição adesiva termoplástica inclui um tereftalato de polietileno (PET) modificado que tem uma cristalinidade menor do que o PET não modificado e um ponto de fusão de cerca de 90°C a cerca de 150°C e uma carga particulada. Em determinadas modalidades, o produto de carpete tem um peso de base de cerca de 1.695 g/m2 (50 onças por jarda quadrada) a cerca de 2.034 g/m2 (60 onças por jarda quadrada).

[0007] Em outro aspecto, é fornecido um método de produção de um produto de carpete de peso leve. O método inclui: (i) fornecer uma composição adesiva termoplástica que inclui PET modificado que tem uma cristalinidade inferior ao PET não modificado e um ponto de fusão de cerca de 90°C a cerca de 150°C e uma carga particulada; (ii) fornecer um carpete não tingido que tem um reforço primário e fibras tufadas; (iii) fornecer um reforço secundário que inclui um produto têxtil não tecido de fibras sintéticas; e (iv) utilizar uma composição adesiva termoplástica para aderir o carpete não tingido ao reforço secundário para formar um produto de carpete. Em determinadas modalidades, uma composição adesiva termoplástica é dispersa em uma superfície do reforço secundário para formar um reforço secundário carregado por adesivo e, então, o carpete não tingido entra em contato com o reforço secundário carregado de adesivo para aderir o carpete não tingido ao reforço secundário. Em determinadas modalidades, o método inclui ainda aplicar uma pressão na linha de contato ao produto de carpete com um rolete de prensa.

[0008] Em outro aspecto, é fornecido um método de produção de uma composição adesiva termoplástica. O método inclui transesterificar o PET bruto com uma mistura de monômero para produzir os produtos de reação de PET não modificado e o PET modificado e remover pelo menos uma porção dos produtos de reação de PET não modificado para produzir uma composição de PET modificado que tem uma cristalinidade inferior ao PET não modificado e um ponto de fusão de cerca de 90°C a cerca de 150°C.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0009] A Figura 1 é uma vista em corte transversal de um produto de carpete de peso leve, de acordo com uma ou mais modalidades descritas no presente documento.

[0010] A Figura 2 é um diagrama de processo que mostra um método para produzir um produto de carpete de peso leve, de acordo com uma ou mais modalidades descritas no presente documento.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[0011] Os produtos de carpete de peso leve aprimorados, tais como ladrilhos de carpete, foram desenvolvidos, junto com métodos de produção de produtos de carpete de peso leve. O problema de fornecer uma composição de adesivo que irá funcionar em quantidades relativamente reduzidas e ainda assim conferir durabilidade e estabilidade dimensional suficiente a um produto de carpete de peso leve foi resolvido fornecendo-se uma composição de PET modificado que tem uma cristalinidade inferior ao PET não modificado e um ponto de fusão de cerca de 90°C a cerca de 150°C com a quantidade relativamente reduzida de carga que tem um calor específico bastante alto, de modo que a composição de adesivo de baixa viscosidade não esfrie muito rapidamente após a aplicação ao reforço secundário e/ou carpete não tingido. Ademais, as presentes composições e processos superam as dificuldades com instabilidade dimensional que, de outra forma, ocorre quando tenta esquentar o reforço primário para alcançar uma penetração efetiva da composição de adesivo.

[0012] Esses produtos e métodos serão descritos mais completamente daqui por diante com referência às Figuras anexas, em que números iguais se referem a elementos iguais.

PRODUTOS DE CARPETE

[0013] Em um aspecto, são fornecidos os produtos de carpete de peso leve. Conforme mostrado na Figura 1, um produto de carpete de peso leve 100 inclui um carpete não tingido 120, um reforço secundário 130 e uma composição adesiva termoplástica 140 aderida ao carpete não tingido 120 e o reforço secundário 130.

[0014] Em determinadas modalidades, o carpete não tingido 120 inclui um reforço primário 122 e fibras tufadas 124. Por exemplo, as fibras tufadas 124 podem ser tecidas no reforço primário 122 para formar um carpete não tingido 120. O reforço primário pode ser composto por poliésteres não tecidos ou tecidos, polipropileno, tecidos de náilon, combinações dos mesmos, ou outros materiais apropriados conhecidos na técnica. As fibras tufadas podem ser compostas por náilon, poliéster, acrílico, raiom, algodão, combinações dos mesmos, ou outros materiais apropriados conhecidos na técnica.

[0015] Em determinadas modalidades, o reforço secundário 130 é composto por um produto têxtil não tecido de fibras sintéticas. Em uma modalidade, as fibras sintéticas são fibras de poliéster. Por exemplo, o reforço secundário pode ser composto por um produto têxtil não tecido submetido à deposição direta de fibras de poliéster. Outras fibras sintéticas apropriadas podem incluir polipropileno, fibras de poliéster revestidas de náilon ou combinações dos mesmos. O reforço secundário pode incluir materiais de camada única ou de múltiplas camadas.

[0016] Em determinadas modalidades, o reforço secundário inclui um produto têxtil de poliéster não tecido que tem uma porosidade relativamente baixa, de modo que uma composição adesiva termoplástica não irá penetrar substancialmente no reforço secundário durante a produção. A porosidade do reforço secundário pode ser determinada medindo-se a penetração de uma composição adesiva termoplástica, medindo-se a penetração de fluxo de outro fluido tal como ar, ou medindo-se um efeito da difusão de luz do material. Um material de reforço secundário de poliéster não tecido de baixa porosidade exemplificative é o LUTRADUR FSI 200 (disponível comercialmente junto à Freudenberg Nonwovens, Weinheim, Alemanha).

[0017] Em determinadas modalidades, o reforço secundário tem um peso de base menor do que 203 g/m2 (6 onças por jarda quadrada). Por exemplo, o reforço secundário pode ter um peso de base de cerca de 85 g/m2 (2,5 onças por jarda quadrada) a cerca de 203 g/m2 (6 onças por jarda quadrada). Em uma modalidade, o reforço secundário pode ter um peso de base de 102 a 186 g/m2 (5,5 onças por jarda quadrada).

[0018] Adicionalmente, o material de reforço secundário pode ser resistente à distorção dimensional em temperaturas relativamente altas. Por exemplo, o material de reforço secundário pode exibir estabilidade térmica e dimensional em temperaturas até 176,7°C (350°F). Conforme utilizado no presente documento, a estabilidade térmica e dimensional se refere ao material de reforço secundário que contrai menos do que cerca de 5% em ambas as direções de urdidura e trama em uma dada temperatura.

[0019] A composição adesiva termoplástica 140 penetra no carpete não tingido e adere tanto ao carpete não tingido quanto ao reforço secundário, que confere estabilidade dimensional e durabilidade ao produto de carpete final 100. Em determinadas modalidades, uma composição adesiva termoplástica é composta por um tereftalato de polietileno (PET) modificado que tem uma cristalinidade menor do que o PET não modificado e um ponto de fusão de cerca de 90°C a cerca de 150°C e uma carga particulada.

[0020] Geralmente, o PET não modificado tem uma cristalinidade relativamente alta que faz com que se torne impraticável como um adesivo em um produto de carpete. Por exemplo, a cristalinidade alta faz com que o PET não modificado se tome rígido rapidamente e, assim, não permite que o PET penetre no carpete não tingido ou adira ao carpete não tingido e ao reforço secundário. Adicionalmente, o PET não modificado não fornece a flexibilidade necessária para um produto de carpete. Portanto, é desejável um PET modificado que tenha uma cristalinidade inferior ao PET não modificado.

[0021] Em determinadas modalidades, o PET modificado tem uma cristalinidade que é uma fração daquela do PET não modificado. Por exemplo, o PET modificado pode ter uma cristalinidade que é pelo menos cerca de 10% menor do que a cristalinidade do PET não modificado, pelo menos cerca de 20% menor, pelo menos cerca de 30% menor, ou pelo menos cerca de 50% menor do que a cristalinidade do PET não modificado. A cristalinidade pode ser medida com o uso de técnicas conhecidas na técnica, tais como calorimetria diferencial de varredura (DSC). Em uma modalidade, o PET modificado tem uma cristalinidade que está entre 40% e 70% da cristalinidade do PET não modificado.

[0022] Em uma modalidade preferida, o PET modificado tem um ponto de fusão relativamente baixo. Em determinadas modalidades, o PET modificado tem um ponto de fusão de cerca de 90°C a cerca de 150°C. Em modalidades, a composição de PET modificado tem um ponto de fusão de cerca de 100°C a cerca de 135°C, por exemplo, cerca de 105 °C a cerca de 125°C. Por exemplo, o PET modificado pode ter um ponto de fusão de cerca de 100°C a cerca de 115°C. Em uma modalidade, o PET modificado tem um ponto de fusão relativamente baixo e uma cristalinidade que está entre 40% e 80% da cristalinidade do PET não modificado.

[0023] A composição adesiva termoplástica pode também incluir uma carga particulada. Em determinadas modalidades, a carga particulada é composta por vidro, cerâmica, barita, carbonato de cálcio, magnetita, rocha, ou uma combinação dos mesmos. Em determinadas modalidades, a carga particulada tem um tamanho de partícula menor que 250 pm (60 mesh). Por exemplo, a carga particulada pode ter um tamanho de partícula de cerca de 177 pm (80 mesh) a cerca de 250 pm (60 mesh). Em uma modalidade preferida, a carga particulada compreende partículas de vidro, sendo que tal vidro moído tem um tamanho de partícula de cerca de 177 pm (80 mesh) a cerca de 250 pm (60 mesh).

[0024] Em uma modalidade preferida, a carga particulada tem um calor específico relativamente alto que permite que a carga retenha calor suficiente durante a produção do produto de carpete e, desse modo, mantenha uma composição adesiva termoplástica fundida, de modo que possa penetrar no carpete não tingido. Em determinadas modalidades, isso é conseguido com uma carga particulada que tem um calor específico de cerca de 0,15 kcal/kg°C a cerca de 0,25 kcal/kg°C.

[0025] A composição adesiva termoplástica pode conter uma quantidade relativamente baixa de carga para diminuir o peso de uma composição e permitir que uma quantidade aumentada de PET penetre no carpete não tingido. Foi descoberto que após comprimir um reforço secundário carregado com uma composição adesiva termoplástica que contém uma baixa quantidade de carga e um carpete não tingido, uma película rica em polímero penetra no carpete não tingido enquanto uma grande quantidade da carga permanece na camada de adesivo entre a camada de carpete não tingido e o reforço secundário. Portanto, uma quantidade diminuída de carga particulada possa ser utilizada enquanto se mantém a estabilidade dimensional conferida pela carga.

[0026] Em determinadas modalidades, a carga particulada está presente em uma quantidade menor do que 43 por cento em peso de uma composição adesiva termoplástica. Por exemplo, a carga particulada pode estar presente em uma quantidade de cerca de 37 a cerca de 41 por cento em peso de uma composição adesiva termoplástica.

[0027] A composição adesiva termoplástica resultante pode ter uma viscosidade relativamente baixa que permite que uma composição penetre mais completamente no carpete não tingido. Em determinadas modalidades, uma composição adesiva termoplástica tem uma viscosidade de cerca de 5.000 mPa.s (5.000 centipoise) em 162,8°C (325°F) a cerca de 10.000 mPa.s (10.000 centipoise) em 162,8°C (325°F). Por exemplo, uma composição adesiva termoplástica pode ter uma viscosidade de cerca de 6.000 mPa.s (6.000 centipoise) em 162,8°C (325°F) a cerca de 8.500 mPa.s (8.500 centipoise) em 162,8°C (325°F).

[0028] A composição adesiva termoplástica pode também incluir um ou mais aditivos para conferir qualidades benéficas adicionais ao carpete finalizado. Por exemplo, corantes, retardantes de fogo, cargas, ponderadores, estabilizadores de oxidação, agentes bactericidas, agentes microbicidas, agentes fungicidas, estabilizadores de UV ou combinações dos mesmos podem, opcionalmente, ser adicionados a uma composição adesiva termoplástica.

[0029] O produto de carpete resultante 100 pode ser de peso leve como comparado aos produtos de carpete tradicionais. Especificamente, as composições adesivas termoplásticas descritas no presente documento podem exibir viscosidade e cristalinidade, de modo que uma quantidade menor da composição adesiva termoplástica é suficiente para conferir a estabilidade dimensional e durabilidade desejadas para o produto de carpete final.

[0030] Em determinadas modalidades, um produto de carpete de peso leve tem um peso de base menor do que cerca de 2.034 g/m2 (60 onças por jarda quadrada). Por exemplo, um produto de carpete pode ter um peso de base de cerca de 1.695 g/m2 (50 onças por jarda quadrada) a cerca de 2.034 g/m2 (60 onças por jarda quadrada). Em uma modalidade, o peso de base do produto de carpete é de 1.763 a 1.967 g/m2 (58 onças por jarda quadrada), como cerca de 1.865 g/m2 (55 onças por jarda quadrada).

[0031] Os produtos de carpete descritos no presente documento podem exibir a estabilidade dimensional necessária sem qualquer reforço estrutural. Por exemplo, os produtos de carpete podem não requerer uma esteira ou malha de fibra de vidro. Em vez disso, uma composição adesiva termoplástica e reforço secundário pode fornecer estabilidade dimensional suficiente para o produto de carpete.

[0032] Em determinadas modalidades, o produto de carpete exibe um valor de MT4 menor do que cerca de 0,125 e um valor CT4 menor do que cerca de 0,1, conforme medido de acordo com o teste AACHEN, que é padronizado como ISO 2551.

[0033] Em determinadas modalidades, o produto de carpete de peso leve é um ladrilho de carpete. Em uma modalidade, um ladrilho de carpete que tem um peso de base de cerca de 1.695 g/m2 (50 onças por jarda quadrada) a cerca de 2.034 g/m2 (60 onças por jarda quadrada) inclui um carpete não tingido, um reforço secundário não tecido submetido à deposição direta de poliéster e uma composição adesiva termoplástica que inclui um PET modificado que tem uma cristalinidade inferior ao PET não modificado e um ponto de fusão de cerca de 90°C a cerca de 150°C e a carga particulada de vidro em uma quantidade de cerca de 37 a cerca de 41 por cento em peso de uma composição adesiva termoplástica, aderida ao carpete não tingido e o reforço secundário.

MÉTODOS

[0034] Em outro aspecto, são fornecidos métodos de produzir produtos de carpete de peso leve, tais como ladrilhos de carpete. Os métodos incluem fornecer um carpete não tingido que tem um reforço primário e fibras tufadas, fornecer um reforço secundário composto por um produto têxtil não tecido de fibras sintéticas, fornecer uma composição adesiva termoplástica que inclui um PET modificado que tem uma cristalinidade inferior ao PET não modificado e um ponto de fusão de cerca de 90°C a cerca de 150°C e uma carga particulada, e usar a composição adesiva termoplástica para aderir o carpete não tingido ao reforço secundário para formar um produto de carpete.

[0035] Os métodos para produzir produtos de carpete de peso leve podem incluir ainda um processo para usar uma composição adesiva termoplástica para aderir o carpete não tingido ao material de reforço secundário, tal como descrito na patente n2 U.S. 8.021.506 de Doney et al. Em determinadas modalidades, uma composição adesiva termoplástica é dispersa em uma superfície de um reforço secundário para formar um reforço secundário carregado por adesivo e, então, um carpete não tingido é posto em contato com o reforço secundário carregado por adesivo para aderir o carpete não tingido ao reforço secundário. Conforme mostrado na Figura 2, por exemplo, uma composição adesiva termoplástica 210 pode ser dispersa em uma superfície de um reforço secundário 220 para formar um reforço secundário carregado por adesivo 222, o reforço secundário carregado por adesivo 222 pode então ser passado sob uma barra dosadora aquecida 230 e um carpete não tingido 240 pode então entrar em contato com o reforço secundário carregado de adesivo 222 para formar um produto de carpete 250. Em determinadas modalidades, uma composição adesiva termoplástica pode formar um acúmulo 212 na superfície do reforço secundário 220.

[0036] Em determinadas modalidades, a pressão na linha de contato pode ser aplicada ao produto de carpete final com um rolete de prensa 260. O rolete de prensa pode ser separado do produto de carpete em uma distância de vão suficiente para aplicar uma pressão leve ao produto de carpete. Descobriu-se que aplicar pressão leve ao produto de carpete de peso leve aumenta a penetração da composição adesiva termoplástica no carpete não tingido sem danificar as fibras tufadas. Em uma modalidade, um vão entre o produto de carpete e o rolete de prensa é de cerca de 185 mm a cerca de 285 mm.

[0037] Em determinadas modalidades, o reforço secundário inclui um produto têxtil não tecido submetido à deposição direta de fibras de poliéster. Em determinadas modalidades, o reforço secundário tem um peso de base de cerca de 85 g/m2 (2,5 onças por jarda quadrada) a cerca de 203 g/m2 (6 onças por jarda quadrada) e tem uma porosidade, de modo que uma composição adesiva termoplástica não irá penetrar substancialmente no reforço secundário.

[0038] Em determinadas modalidades, a carga particulada está presente em uma quantidade de cerca de 37 a cerca de 41 por cento em peso de uma composição adesiva termoplástica.

[0039] Em determinadas modalidades, o produto de carpete final tem um peso de base menor do que 2.034 g/m2 (60 onças por jarda quadrada). Por exemplo, o produto de carpete pode ter um peso de base de cerca de 1.695 g/m2 (50 onças por jarda quadrada) a cerca de 2.034 g/m2 (60 onças por jarda quadrada). Em determinadas modalidades, o produto de carpete é cortado para formar uma pluralidade de ladrilhos de carpete.

[0040] Em outro aspecto, é fornecido um método de produção de uma composição adesiva termoplástica. O método inclui transesterificar o PET bruto com uma mistura de monômero para produzir produtos de reação de PET não modificado e PET modificado e remover pelo menos uma porção dos produtos de reação de PET não modificado para produzir uma composição de PET modificado que tem uma cristalinidade inferior ao PET não modificado e um ponto de fusão de cerca de 90°C a cerca de 150°C.

[0041] A transesterificação de PET com uma mistura de monômero pode ser realizada de acordo com a Patente n^ U.S. 7.157.139 de Salsman et al. e/ou com a Publicação de Pedido de Patente n^ U.S. 2008/0236443 de Salsman. Em determinadas modalidades, a transesterificação pode ser realizada em uma temperatura de cerca de 200°C a cerca de 270°C. Em determinadas modalidades, a mistura de monômero compreende um glicol.

[0042] A remoção de produtos de reação de PET não modificado pode ser realizada, por exemplo, sob vácuo. Em determinadas modalidades, a porção dos produtos de reação do PET não modificado removida é eficaz para proporcionar à composição de PET modificado uma viscosidade de cerca de 1.150 mPa.s (1.150 centipoise) a cerca de 1.200 mPa.s (1.200 centipoise). Em operação, viscosidades relativamente baixas podem ser alcançadas pela redução do tempo de ciclo da reação de transesterificação, por exemplo.

[0043] As publicações citadas no presente documento e os materiais para as quais foram citados estão, especificamente, incorporados por referência. As modificações e variações dos métodos e dispositivos descritos no presente documento serão óbvias para aqueles versados na técnica a partir da descrição detalhada antecedente. Tais modificações e variações se destinam a estar dentro do escopo das reivindicações anexas.

Claims

1. Produto de carpete compreendendo: um carpete não tingido que compreende um reforço primário e fibras tufadas; um reforço secundário que compreende um produto têxtil não tecido de fibras sintéticas; e uma composição de adesivo de fusão a quente termoplástica aderida ao carpete não tingido e ao reforço secundário, caracterizado pelo fato de que a composição adesiva termoplástica tem uma viscosidade de 5.000 mPa.s (5.000 centipoise) a 162,8°C (325°F) a 10.000 mPa.s (10.000 centipoise) a 162,8°C (325°F) e compreende: um tereftalato de polietileno (PET) modificado que tem uma cristalinidade inferior ao PET não modificado e um ponto de fusão de 90°C a 150°C; e uma carga particulada em uma quantidade de 37 a 41 por cento em peso da composição de adesivo de fusão a quente termoplástica; em que o produto de carpete tem um peso de base de menos de 2.034,34 g/m2 (60 onças por jarda quadrada).

2. Produto de carpete, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela composição adesiva termoplástica ter uma viscosidade de 6.000 mPa.s (6.000 centipoise) a 162,8°C (325°F) a 8.500 mPa.s (8.500 centipoise) a 162,8°C (325°F).

3. Produto de carpete, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo PET modificado ter um ponto de fusão de 100°C até 115°C

4. Produto de carpete, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela carga particulada ter um calor específico de 0,15 kcal/kg°C a 0,25 kcal/kg°C.

5. Produto de carpete, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela carga particulada compreender vidro, cerâmica, barita, carbonato de cálcio, magnetita, rocha ou uma combinação dos mesmos.

6. Produto de carpete, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela carga particulada ter um tamanho de partícula menor do que 250 pm (60 mesh).

7. Produto de carpete, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo reforço secundário ter um peso de base menor do que 203 g/m2 (6 onças por jarda quadrada).

8. Produto de carpete, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo reforço secundário ter uma porosidade tal que a composição de adesivo de fusão a quente termoplástica não penetra substancialmente no reforço secundário.

9. Produto de carpete, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo produto de o carpete ser um ladrilho de carpete.

10. Método para produzir um produto de carpete caracterizado por compreender: fornecer uma composição de adesivo de fusão a quente termoplástica que tem uma viscosidade de 5.000 mPa.s (5.000 centipoise) a 162,8°C (325°F) a 10.000 mPa.s (10.000 centipoise) a 162,8°C (325°F) e que compreende PET modificado que tem uma cristalinidade inferior a do PET não modificado e um ponto de fusão de 90°C a 150°C e uma carga particulada em uma quantidade de 37 a 41 por cento em peso da composição de adesivo de fusão a quente termoplástica; fornecer um carpete não tingido que compreende um reforço primário e fibras tufadas; fornecer um reforço secundário que compreende um produto têxtil não tecido de fibras sintéticas; e usar a composição de adesivo de fusão a quente termoplástica para aderir o carpete não tingido ao reforço secundário para formar um produto de carpete que tem um peso de base de menos que 2.034 g/m2 (60 onças por jarda quadrada).

11. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por compreender adicionalmente a aplicação de uma pressão na linha de contato ao produto de carpete com um rolete de prensa, em que um vão entre o produto de carpete e o rolete de prensa é de 185 mm a 285 mm.

12. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo carpete não tingido ser aderido ao reforço secundário por um processo que compreende: dispersar a composição de adesivo de fusão a quente termoplástica em uma superfície do reforço secundário para formar um reforço secundário carregado por adesivo; passar o reforço secundário carregado por adesivo sob uma barra dosadora aquecida; e,então, colocar o carpete não tingido em contato com o reforço secundário carregado por adesivo para formar o produto de carpete.

13. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por compreender adicionalmente o corte do produto de carpete para formar uma pluralidade de ladrilhos de carpete.

14. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo reforço secundário compreender um produto têxtil não tecido submetido à deposição direta de fibras de poliéster.

15. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo reforço secundário ter um peso de base de 85 g/m2 (2,5 onças por jarda quadrada) a 203 g/m2 (6 onças por jarda quadrada) e ter uma porosidade tal que a composição de adesivo de fusão a quente termoplástica não penetre substancialmente o reforço secundário.

16. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 15, caracterizado pelo produto de carpete ter um peso de base de 1.695 g/m2 (50 onças por jarda quadrada) a 2.034 g/m2 (60 onças por jarda quadrada).

17. Método de produção de uma composição adesiva termoplástica caracterizado por compreender: transesterificar o PET bruto com uma mistura de monômero em uma temperatura de 200°C a 270°C para produzir produtos de reação de PET modificado e de PET não modificado; e remover pelo menos uma porção dos produtos de reação de PET não modificado para produzir uma composição de PET modificado, em que a composição de PET modificado tem uma cristalinidade menor do que o PET não modificado e um ponto de fusão de 90°C a 150°C, em que a porção de produtos de reação de PET não modificado removidos é efetiva para dar à composição de PET modificado uma viscosidade de 1,15 Pa.s (11,5 poise) a 1,2 Pa.s (12 poise).

18. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelos produtos de reação de PET não modificado serem removidos sob vácuo.